tópicos de metodologia científica baseada na história dos filósofos

8/19/2019 Tópicos de metodologia científica baseada na história dos filósofos

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“Enquanto a história relaciona antervenção de fadas, referindo-se aos gêniosutelares, aos palácios ocultos e às maravilhasa floresta desconhecida, as crianças escutam

tentas, estampando alegria e interesse noemblante feli! "odavia, quando o narradomodifica a palavra, fi#ando-a nas realidadeducativas, retrai-se a mente infantiontrafeita, cansada! $ão compreende aromessa da vida futura, com seus trabalhos eesponsabilidades!

%s coraç&es, ainda tenros, amam oonho, aguardam hero'smo fácil, estimam o

menor esforço, não entendem, de pronto, oabor divino da perfeição eterna e, por issofastam-se do ensinamento real, admiradosspantadiços!

( vida, por)m, espera-os com suas leis

mutáveis e revela-lhes a verdaderadativamente, sem ru'dos espetacularesom serenidade de mãe!“



METODOLOGIA CIENTÍFICA*omem+ ser e#istencial

nterpretação de si mesmo e domundo - atribuição de significados

onhecimento+ criação intelectua

epresentativa da realidade

.ormas de conhecimento+ m'tico

rdinário /senso comum0, art'sticoilosófico e cient'fico

iência e tecnologia

1esultados práticos

%nde não há ciência o homem cria

mitos



METODOLOGIA CIENTÍFICA

% sábio deve organiar2 faemos ciênciaom fatos assim como constru'mos uma

asa com pedras, mas uma acumulação de

atos não ) ciência assim como não ) umaasa um monte de pedras3 /4ules *enr

oincar) 6 789: a 7;7<0




Histórico geral das idéias que firara o

étodo cie!t"fico atua

ntrodução

5r)-socráticos+ cosmos /harmonia0

.orças da naturea e princ'pios 6 leis fi#as

ausas naturais conhecidas e previstas

Especulação mental

nteligência e sentidos




Histórico geral das idéias que firara o étod

cie!t"fico atua

( filosofia natural 6 despertar 4=nicos+ monistas

"ales de >ileto /in'cio do s)culo ? a!!0 6 cissão com

mito@ pai da ciência

osmologia da mat)ria 6 água origem de tudo

5rinc'pios podem ser generaliados

*istória da produção de óleo de oliva

“"odas as coisas estão cheias de deuses3





cie!t"fico atua

( filosofia natural 6 despertar4=nicos+

"ales de >ileto /in'cio do s)culo ? a!!0 6 cissão com mito

osmologia da mat)ria

*istória da produção de óleo de oliva

5itagóricos+ 5itágoras de Aamos /98< a!!0 filosofia d

forma

4unção da filosofia com a matemática



METODOLOGIA CIENTÍFICAHistórico geral da

idéias que firara o


ntelectualistas+

5armênides de El)ia /?

a!!0

"rabalho mental acima

da percepção sensorial

5luralistas+ Bemócrito

de (bdera /:CD-:DD

a!!0Especulação menta

pura





cie!t"fico atua

*ipócrates de ós /:D-FC9 a!!0+

“( vida ) breve, a arte ) longa, a oportunidad

) fuga, a e#periência ) traiçoeira, e

Gulgamento dif'cil3

Aócrates de Htica /:;-F;; a!!0 e 5latão+ (cademia “$ão entre aqui ningu)m que ignore

matemática3






! "eleologismo de (ristóteles de Estagira

F8:-F<< a!!0+ Iiceu

Aistematiação da lógica, consagração dom)todo dedutivo e validação da verdade

( virtude real consiste na moderação






! .) sem raão+ Aanto (gostinho /F9:-:FD0

“5ara ser virtuoso ) necessário controlar a vontad

do corpo pela vontade da alma3

“% homem não estava licenciado para buscar

verdade, mas só para aceitá-la3



>as, se algu)m tem falta de

sabedoria, peça a Beus, e ele a

dará porque ) generoso e dácom bondade3 /"g! 7+90




Histórico geral das idéias que

firara o étodo cie!t"fico atua

:! .) com raão+ Escolástica 6 Aanto"omás de (quino /7<<9-7<C:0

1enascimento de (ristóteles




Histórico geral das idéias que firara o étodo cie!t"fic

atua

9! E#perimentalismo 6 .ranciscanos /7<7D0 e (lquimia

“Aenhor, dai-me forças para mudar o que for poss've

mudar, dai-me resignação para aceitar o inevitável, mas dai

me sobretudo sabedoria para distinguir uma coisa da outra

/Aanto .rancisco0

“(s conclus&es para serem válidas devem passar pelo criv

da e#periência3 /1oger Jacon 6 monge franciscano0

5ode-se dier que a ciência foi fundada a partir d

rgumentos teológicos e teleológicos3




Histórico geral das idéias que firara o étodo cie!t"fic

atua

! 1enascença+a partir do s)culo K?

.oi na renascença que o >)todo ient'fico baseado n

bservação, e#perimentação, prova, contra-prova e e#pressã

atemática começou a traer de volta a racionalidade

ultura3

op)rnico /7:CF-79:F0 6 a "erra gira sobre si mesma e em

orno do sol

Liordano Jruno /79C:-7DD0

“Aó os esp'ritos fracos ) que pensam com a multidão po

ser ela multidão! ( verdade não ) modificada pelas opini&e

do vulgo nem pela confirmação da maioria3



METODOLOGIA CIENTÍFICAHistórico geral das idéias que firara o étodo cie!t"fic

atua

! 1acionalismo de 1en) Bescartes /79;-79D0

“( análise mostra o verdadeiro caminho pelo qual uma cois

oi metodicamente inventada e revela como os efeito

ependem das causas3

onsideraç&es sobre o Biscurso do >)todo /5ara Jem

onduir ( 5rópria 1aão E 5rocurar ( ?erdade $as iências0

/7M parte0+ “!!!a diversidade de nossas opini&es não prov)m

do fato de serem uns mais racionais que outros, mas soment

de conduirmos nossos pensamentos por vias diversas e nã

considerarmos as mesmas coisas! 5ois não ) suficiente ter

esp'rito bom, o principal ) aplicá-lo bem!3

“Nuanto a mim, Gamais presumi que meu esp'rito fosse em

nada mais perfeito do que os do comum2 amiOde deseGe

mesmo ter o pensamento tão rápido, ou a imaginação tã

n'tida e distinta, ou memória tão ampla ou tão presente

quanto alguns outros!3



METODOLOGIA CIENTÍFICAHistórico geral das idéias que firara o étod

cie!t"fico atua

! 1acionalismo de 1en) Bescartes /79;-79D0

“!!!embora no Gu'o que faço de mim próprio eu procur

ender mais para o lado da desconfiança do que para

ado da presunção!!!3“5ois me havia enleado em tantas dOvidas e erros, qu

me parecia não haver obtido outro proveito, procurand

nstruir-me, senão de ter cada ve mais a minh

gnorPncia3 /em Ia .leche 0

“ompraia-me sobretudo com as >atemáticas, po

ausa da certea e da evidência de suas ra&es3

/<M parte0 “>as, como um homem que caminha só e na

revas, resolvi ir tão lentamente, e usar de tant

ircunspeção em todas as coisas, que, mesmo s

vançasse muito pouco, evitaria pelo menos cair3



METODOLOGIA CIENTÍFICAHistórico geral das idéias que firara o

étodo cie!t"fico atuaC! 1acionalismo de 1en) Bescartes /79;

9D0

>)todo para conhecer o mundo 6 as ciências!4amais acolher alguma coisa como verdadeira

!!0 evitar cuidadosamente a precipitação e a

revenção!Bividir as dificuldades em quantas parcelas

or poss'vel para melhor resolvê-las

!onduir os pensamentos do mais simplesara o mais comple#o

!.aer enumeraç&es completas e gerais e

ada omitir



METODOLOGIA CIENTÍFICAHistórico geral das idéias que firara


! (bordagem da ciência >oderna

! .rancis Jacon /797-7<0+ indução

empirismo /verdade semPntica0

>)todo de interpretação da naturea

5assos do m)todo indutivo e#perimental+

E#perimentação

! .ormulação de hipóteses

i! 1epetição por outros cientistas

v! 1epetição para testar a hipótese

! .ormulação e generaliação das leis

“$a constituição de a#iomas por meio dess

indução, ) necessário que se proceda a um

e#ame ou prova3



METODOLOGIA CIENTÍFICAHistórico geral das idéias que firara o

étodo cie!t"fico atua! (bordagem da ciência >oderna

!Lalileu Lalilei /79:-7:<0+ e#perimentação

revolução cient'fica /verdade sintática05rinc'pios do m)todo de Lalileu+

%bservação dos fen=menos sem preconceitos

!E#perimentação 6 uso de aparelhos

i!1egularidade matemática

“!!!o livro da naturea está escrito em

aracteres matemáticos3




cie!t"fico atua

! (bordagem da ciência >oderna

! $eQton /7:<-7C<C0+ indução positivista

“>at)ria atrai mat)ria na raão direta da

massas e inversa da distPncia ao quadrado, ma

não imagino nenhuma hipótese para e#plicar ta

fato3

>)todo cient'fico indutivo-confirmável%bservação dos elementos que comp&em

fen=meno

! (nálise quantitativai! ndução de hipóteses quantitativas

v! "este e#perimental das hipóteses

! Leneraliação dos resultados



METODOLOGIA CIENTÍFICAEstudo de um problema+

!1esolução e elaboração da hipótese!Biscussão da validade universal da hipótese

eia atentamente e responda a questão abaixo:

m cientista, procurando identifcar que sentido

ão usados por piranhas para reconhecer e atacar aresas, montou um experimento em que pegou trêquários com esses peixes, nas seguintes condições

O aquário I oi mantido i!uminado e ne!e sntrodu"iram presas #i#as$

O aquário II fcou em tota! escuridão e recebeuresas #i#as$

O aquário III, i!uminado, recebeu presas #i#as en#o!tas num recipiente impermeá#e!, transparenteinco!or%

&% 'e a #isão or o (nico sentido que a" a piranhaeconhecer a presa, o que será obser#ado nos )quários*

&% O que será obser#ado caso a piranha uti!i"epenas o o!ato para reconhecer a presa*

&% +ere uma exp!icação para o ato de as piranha

ão atacarem as presas no aquário III%




cie!t"fico atua

! % m)todo cient'fico atual - contemporPneo

incertea e rompimento com o cientificismo

“>uitos cientistas modernos adotaram, quaseem se aperceber disso, uma certa metaf'sica

e caráter materialista e mecanicista e a

onsideraram como a própria e#pressão da

erdade cient'fica! Rm dos grandes serviços

restados ao pensamento contemporPneo pela

ecente evolução f'sica ) o de ter arruinado

sta metaf'sica simplista3 /Iouis Be Jroglie

;<:0




cie!t"fico atua



>a# 5lancS /7;DD0 teoria dos quanta(lbert Einstein /7;D90 teoria da relatividade

estrita

$ão me agrada absolutamente a tendêncipositivista, ora em moda, de apego ao observáve

onsidero trivial dier que, no Pmbito da

magnitudes at=micas, são imposs'veis prediç&es com

qualquer grau de precisão, e penso que a teoria nãpode ser fabricada a partir de resultados d

observação, mas há de ser inventada3 /7;F90




cie!t"fico atua



$iels Johr /7;7F0*eisemberg /7;<C0 6 principio da incertea

% modelo cient'fico hipot)tico-dedutivo

Contexto da descoberta

a. Conhecimento prévio:

referencial teórico +

imaginação criativa

b. Observação de fatos e

fenômenos

c. Problema: dúvida

d. ipóteses

Contexto de justificação

e. !este das hipóteses:

e"perimentação

f. #nterpretação e avaliação

dos testes da hipótese

g. $e%eição o& não re%eição

da hipótese

h. 'ova teoria o& rein(cio do

processo



METODOLOGIA CIENTÍFICAOs co!#ecie!tos ordi!$rios atuai

! % senso comum Aoluç&es imediatas e espontPneas

aráter utilitário

AubGetividade e bai#o poder de cr'tica Iinguagem vaga

Iimites de validade



METODOLOGIA CIENTÍFICAOs co!#ecie!tos ordi!$rios atuai

! % conhecimento cient'fico 5rinc'pios e#plicativos e unitário da

realidade

BOvida, investigação e conhecimento ( verdade sintática 6 racionalidade

5rinc'pio da não-contradição

?erdade semPntica 6 obGetividade "este por provas2 avaliação cr'tica

?erdade pragmática 6 confronto entre

teoria e dados emp'ricos Iinguagem espec'fica e alto poder de

cr'tica

aráter hipot)tico




Método qua!titati%o e&'erie!tal

“Ae você puder medir aquilo que está

alando, e puder e#pressá-lo por um

Omero, então você saberá algo sobreesse assunto!!!3/Iorde Telvin-789:0



METODOLOGIA CIENTÍFICA)ó a ci*!cia 'ura é dig!a de u es'"rito)ó a ci*!cia 'ura é dig!a de u es'"ritou'erior+u'erior+ Arquiedes de )iracusa ,-./0-1- a2C23Arquiedes de )iracusa ,-./0-1- a2C23

Os gra!des es'"ritos se're sofreraOs gra!des es'"ritos se're sofreraiole!ta o'osi45o 'or 'arte das e!teiole!ta o'osi45o 'or 'arte das e!te

ed"ocres2 Essas e!tes !5o co!segueed"ocres2 Essas e!tes !5o co!segueo'ree!der qua!do u #oe usa suao'ree!der qua!do u #oe usa sua!telig*!cia co #o!estidade e corage6 se!telig*!cia co #o!estidade e corage6 see su7eter i'e!sadae!te a 'reco!ceitoe su7eter i'e!sadae!te a 'reco!ceitos

#eredit$rios+eredit$rios+ Al7ert Ei!stei! ,1./8018993Al7ert Ei!stei! ,1./8018993

:;ouco co!#ecie!to fa< co que as 'essoae si!ta orgul#osas2 Muito co!#ecie!toque se si!ta #uildes2 = assi que ases'igas se gr5os ergue desde!#osae!tea ca7e4a 'ara o Céu6 e!qua!to que a

c#eias as 7ai&a 'ara a terra6 sua 5e2eo!ardo da >i!ci ,1?9-019183



METODOLOGIA CIENTÍFICA! Erro de uma medida

Erro absoluto+ E@0% B

E 6 erro absoluto2 K 6 valor real2 Kv

alor medidoErro relativo+ Er@E% 1

Er 6 erro relativo

>)dia+ @ ,1 - H222!3 !

Besvio+ d@0



METODOLOGIA CIENTÍFICAMétodo qua!titati%o e&'erie!tal

! E#atidão e precisão

&atid5o 6 pro#imidade do valor medido com o valo

eal, está associado ao erro absoluto

recis5o 6 concordPncia das medidas entre si

?alor verdadeiro 6 Kv

v



METODOLOGIA CIENTÍFICAMétodo qua!titati%o e&'erie!tal

! "ipos de erros

2 Erros deteri!ados ou siste$ticosI

Erros de m)todos

! Erros operacionais - manipulaç&es

i! Erros pessoais

v! Erros de instrumentos e reagentes

2 Erros i!deteri!ados

Aeguem a lei de distribuição normal de Lauss aracter'sticas da curva normal+

A. O valor mais provável

a média aritmética d

todos os valoresB. Desvios positivos

negativos sã

igualmente prováveis

C. Desvios pequenos sã

mais prováveis qu

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