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Page 1: TEXTO 1 e 2 Natalaia

Lorena Santos Novaes- Resumo para Prova

TEXTO 1: O Modelo tradicional de ensino acreditava a escola era sinônimo de transmissão de conhecimentos do mestre para os discípulos; estes, por sua vez, deveriam absorver os conteúdos e reproduzi-los nas provas, geralmente priorizando apenas as inteligências, lógico matemática e linguístico-verbal. Na atualidade a escola necessita de um profissional capaz criar um ambiente favorável ao desenvolvimento das múltiplas inteligências e de despertar potencialidades. É nesse contexto que se faz necessário trabalhos de conteúdos de forma interdisciplinar e a utilização de métodos lúdicos. As brincadeiras fazem parte da natureza infantil e a escola não deve negligenciar esse direito da criança.

Citando Sandes (2012 p. 210) apud Cruz e Porto (2004. p. 223)

Afirmam que existem basicamente três posicionamentos sobre a prática lúdica em sala da aula: um tradicional, que nem estimula e nem admite brincadeiras; outro que defende o brinquedo como recurso didático e, finalmente, um terceiro, que defende que a ludicidade deve estar presente na educação das crianças. Na sociedade contemporânea, as crianças começam a frequentar ambientes de educação formal muito cedo, especialmente por conta do cotidiano agitado dos responsáveis que encontram na escola um lugar de apoio para educar seus filhos.

Antigamente isso não correria com tanta frequência, pois a mulher (mãe) não se fazia atuante no mercado de trabalho. Só trabalhavam as que não tinham condições financeiras favoráveis. Dessa forma, além das potencialidades intelectuais, a escola utilizando atividades lúdicas o também estará desenvolvendo e cuidando para manter a saúde física e menta; Por meio de atividades prazerosas de recreação, aprendendo com a experiência e no contato direto com os colegas de classe, a criança aprende muito. O contato com o mundo interior das crianças pode ser uma via de acesso à compreensão de seu comportamento e reações no cotidiano.

TEXTO 2: Muitos profissionais que atuam na Ed.Infantil não possuem a formação adequada para exercer tal função. Mesmo com a evolução das Leis (LDB 9394/96). As instituições de ensino voltadas para primeira infância tinham como principal chave duas funções : assistencialista (cuidar) e pedagógica-educacional (ensinar). A mais antiga delas sem dúvida é a assistencialista, eu se caracteriza em cuidar e das proteção as crianças pobres e órfãs. Outra concepção assistencialista da educação infantil surge com a Industrialização brasileira, é possível perceber que o “patrão rico” dá a creche para o “operário pobre” não se rebelar contra a elite dominante. Também existia o assistencialismo religioso (Exemplo Lar São João Bosco). Todos os enfoques assistencialistas deixam claro que a criança era educação para se submeter a uma classe dominante, já que o ensino infantil só era oferecido para crianças pobres, cabendo ao adulto que atuava junto a criança que só se ensinasse transmissão de regras de conduta, conceitos morais e disciplinares e sem dúvida grandes castigos físicos. A partir da LDB e a inserção da Ed. Infantil na Educação B[asica surge o tripé : euducar-cuidar-brincar.Sendo assim o cuidado é tão importante quanto a educação, deixando a visão do favor e da caridade. Hoje se reconhece a função das instituições de ensino que atendem crianças na faixa etária de 0 a 5 anos como aquela que promovo desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças. A educação infantil é a primeira etapa da Educação básica e tem finalidade de promover o desenvolvimento integral da criança, complementando a ação da família e da comunidade, conforme determina a LDB.

Segundo Assis (2009 p. 49)

Destaca-se, portanto que a construção da profissionalização do professor de educação infantil se dá pelo reconhecimento social da função educativa das instituições; pela implantação de políticas públicas que prevejam a destinação de recursos para a educação de crianças de 0 a 5 anos; pelo desenvolvimento de estudos e pesquisas que busquem discutir as especificidades dessa etapa da educação; pela conscientização de que a criança é um sujeito de direitos e oferecimento de formação inicial e continuada consiste aos profissionais que atuam nas instituições de educação infantil; pela superação da ideia de que magistério é vocação e não profissão; pela valorização e reconhecimento dos professores por meio de remuneração digna e adequadas condições de trabalho, entre outros aspectos que poderão ser analisados.