testes do capm - bjs e fama-french

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0.1 Teste do CAPM CAPM diz: E(r i )= r f + i [E(r m ) r f ] Assim: i) E(r i ) Ø relacionado linearmente a (risco de mercado); ii) Qualquer outra variÆvel nªo deve ser signicativa para explicar E(r i ). CAPM assume que o risco de mercado nªo pode ser diversicado via lei dos Grandes Nœmeros. O risco Brasil, risco de juros e risco de taxa de cmbio sªo riscos de mercado. A empresa que opera no Brasil sofre destes riscos. O risco de mercado aumenta o retorno exigido na aªo. O prŒmio de risco Ø dado pelo i [E(r m ) r f ]: CAPM assume que ao colocar mais aıes numa carteira, elimina-se o risco idiossincrÆtio ou especco das rmas, na medida em que sejam incorporadas aıes com correlaıes negativas com o retorno da carteira. 1

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Resumo Testes do CAPM

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  • 0.1 Teste do CAPM

    CAPM diz:

    E(ri) = rf + i[E(rm) rf ]

    Assim: i) E(ri) relacionado linearmente a (risco de mercado); ii)

    Qualquer outra varivel no deve ser signicativa para explicar E(ri).

    CAPM assume que o risco de mercado no pode ser diversicado via lei

    dos Grandes Nmeros. O risco Brasil, risco de juros e risco de taxa de cmbio

    so riscos de mercado.

    A empresa que opera no Brasil sofre destes riscos.

    O risco de mercado aumenta o retorno exigido na ao. O prmio de risco

    dado pelo i[E(rm) rf ]:

    CAPM assume que ao colocar mais aes numa carteira, elimina-se o risco

    idiossincrtio ou especco das rmas, na medida em que sejam incorporadas

    aes com correlaes negativas com o retorno da carteira.

    1

  • varincia do retorno dacarteira

    Figura 1. CAPM e Riscos

    Problemas com testes do CAPM

    (1) Temos dados apenas ex-post para e E(ri);

    (2) O portfolio de mercado no observado. O IBOVESPA ou NYSE no

    portfolio de mercado - apenas uma pequena parte. Crtica de Roll (1977)

    (3) A expectativa condicional na frmula de apreamento de Lucas.

    2

  • O teste do CAPMusa expectativa no condicional. Assume log-normalidade

    do retorno.

    A gura abaixo mostra a primeira signicante falha do CAPM. As rmas

    pequenas tem retorno extraordinrio, mesmo depois de corrigir o seu retorno

    pelo seu - risco de mercado (Banz - 1981). Linha do SML horizontal

    demais.

    3

  • 02

    4

    6

    8

    10

    12

    0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40

    Premio de Mercado (usando modelo CAPM)Mdias e Betas (dados observados)

    Firmaspequenas

    T-bill e bonds

    Excesso deretorno (%)

    Beta

    Figura 2. CAPM. Retorno Mdio Vs. Beta. US: 1947-1996

    0.1.1 I. Teste de John Lintner. JF (1965). Tc-

    nica de 2 passos

    Primeiro passo- Estima i para cada ao (i) usando o modelo de ex-

    cesso de retorno usando dados na amostra t=1,2,..T. Dados de 5 anos

    4

  • com periodicidade mensal.

    Ri;t rf = i + i(Rm;t rf ) + "i;t

    "i;t~iid N(0; 2i ); t=1,...T (perodos); i=1,...N (nmero de aes)

    Isto d N estimativas de i(^1; :::::

    ^N); i(

    ^

    1; :::::^

    N) e

    2i (^1; :::::

    ^N)

    Ademais, computa tambm o excesso de retorno mdio em cada ao e

    proxy do retorno de mercado

    ^

    E [Ri] rf = 1T

    TXt=1

    (Ri;t rf ); i = 1; :::N

    ^

    E [Rm] rf = 1T

    TXt=1

    (Rm;t rf ); i = 1; :::N

    Segundo passo - Estima o SML (Security Market Line), usando re-

    gresso cross-section

    5

  • ^E [Ri] rf = 0 + 1^

    i + i

    i=1,....N

    onde^

    E [Ri] rf e^

    iforam computados no primeiro passo para N aes.

    Lintner testa os seguintes parametros na regresso abaixo

    ^

    E [Ri] rf = 0 + 1^

    i + 2

    ^

    2i + i

    se CAPM for vlido 0 = 0; 1 = E [Rm] rf ; 2 = 0^

    E [Ri] rf = 0:0127(0:006)

    + 0:042(0:006)

    ^

    i + 0:31(0:026)

    ^

    2i

    onde termos em parenteses abaixo de cada coeciente o erro padro

    Os dados mostram que o prmio de risco do mercado 1 =^

    E [Rm] rf =

    0:165

    t0 =0:01270=0

    0:006= 21:16

    t1=0:165 =0:0420:165

    0:006= 20:5

    t2 =0:3100:026

    = 11:9

    Assim, temos que 0 e 2 so estatiscamente diferentes de zero e 1 esti-

    mado muito menor que o prmio de risco de mercado, apesar de ser positivo

    6

  • E[Rm] rf = 0:165:

    Estes resultados no corroboram o CAPM.

    Problema do mtodo est no segundo passo para esti-

    mar o SML pois usa como proxies para os verdadeiros.

    Assim, SML pode sofrer de erro de medida.

    Assim, primeiro teste como CAPMno foi bem-sucedido. Se plota retorno

    mdio vs. ; temos grande disperso. Tangente da SML plana.

    Evitar o erro de medida na estimao do (varivel explicativa no SML)

    diminuem os valores do coeciente da regresso! tangente plana em vez de

    inclinada.

    (Fischer Black, Michael Jensen, Myron Scholes-1972) e Fama-MacBeth

    (1973) minimizaram o problema de rro de medida ao agrupar as aes em

    carteiras de aes similares.

    Assim, o p de carteiras so melhores medidos pois tem menor varincia

    do resduo, mais estvel no tempo e mais fcil de se medir. i da ao (i)

    varia no tempo quando muda o tamanho da rma, avalavancagem e risco do

    negcio.

    Segundo motivo para formar portfolios para medir

    Aes individuais so to volteis que no podemos rejeitar a hiptese

    7

  • que todos os retornos mdios so os mesmos.

    Ao agrupar as aes em portfolios baseados em algumas caractersiticas

    relacionadas aos retornos mdios ! reduz a varincia do portfolio e ca

    possvel ver as diferenas nos portfolios.

    Fama-MacBeth e BJS formam portfolios baseados no :

    Outros critrios: tamanho, book/market value, indstria etc.

    Passos para testar modelos de Asset Pricing

    1. Denir um critrio associado com os retornos.

    Ordenar as aes em portfolios baseados em caracterstica e vericar se

    os retornos so bem distintos.

    Tomar cuidado com rro de medida, survival bias, selection bias e outras

    distores.

    2. Computar s dos portfolios e vercar se o spread nos retornos pode

    ser explicado pelo spread nos s:

    3. Se no, ocorre uma anomalia. Considerar mltiplos s:

    8

  • 0.1.2 I. Teste de BJS (Fischer Black, Michael Jensen,

    Myron Scholes-1972). B_S foi publicado no JPE

    (1973).

    Idia: estimar no primeiro passo usando portfolios diversicados em vez de

    ativos individuais.

    Portfolio diversicado pode eliminar o risco especco

    de portfolio ser mais prximo do verdadeiro.

    Precisa construir portfolios com a mxima disperso de : Problema: Ao

    formar portfolios reduz o nmero de observaes na cross-section para estimar

    o SML(secutiry market line).

    BJS usou apenas 10 portfolios no SML (segundo passo).

    Passos para Estimar iPasso 1: Estima o i de cada ao (i) usando o modelo

    Ri;t rf = i + i(Rm;t rf ) + "i;t

    "i;t~iid N(0; 2i ); t=1,...T1 (perodos); i=1,...N=500 (nmero de aes)

    Obtm 500 i(^

    1; :::::^

    500)

    Depois, ordena as aes conforme do maior para o menor.

    9

  • Forma portfolios com pesos iguais com 50 aes cada, resultando em 10

    portfolios.

    Primeiro Portfolio tem aes com os maiores s estimados.

    Dcimo Portfolio tem aes com os menores s estimados.

    Passo 2: Regresso para cada portfolio. Estima para cada um dos 10

    portfolios, usando modelo abaixo

    (rp;t rf;t) = ^p +^

    p(rm;t rf;t) + "p;t

    "p;t~iid N(0; 2p); t=T1+1; :::::T2 (perodos) perodo fora do anterior quando

    foi calculado i de cada ao; p=1,...10 (nmero de carteiras)

    Obtm p de cada carteira: (^

    1; :::::^

    10)

    Erro de medida em p (carteira) muito menor do que em i(ao

    individual);

    Resultado de BJS

    i rf = 0:0036(0:006)

    + 0:0108(0:00052)

    i

    m rf = 0:0142

    t0=0 =0:003600:006

    = 6

    10

  • t1=0:0142 =0:01080:0142

    0:006= 6:54

    Assim, o intercept pode ser zero. O SML no tem quase inclinao.

    Obtm CAPM razovel.

    0.1.3 II. Abordagem de 2 estgios cross-section - Fama

    e MacBeth (1973). Ref. Cochrane (2001) p. 228

    Passo 1: Estima de cada ao;

    Passo 2: Ordena as aes (i) em grupo de 20 aes com base nos s

    ranquedos. Agrupa em portfolios pois i (de cada ao) so instveis (rro

    de medida);

    Passo 3: Faz regresso painel (cross-section e no tempo) para os betas de

    portfolios (i=20).

    (ri;t rf;t) = ^0 +^

    1i;t

    ^

    1 = prmio de risco do Beta

    Testa se^

    0 = 0

    ____^

    1 =

    ____________

    (rm;t rf;t)

    t____

    ^

    1

    =

    ____^

    1

    sd

    0@____^ 11A

    pT

    ; T: # meses

    11

  • brrm

    rf

    Perodo: 1935-1968

    Fama e MacBeth (1973). CAPM considera o risco sistemtico (); 2 e

    2(ei):

    Outras variveis explicativas do prmio de risco:

    Basu (1977) - efeito Preo/Retorno da ao

    Banz (1981) - efeito tamanho da rma (small rm eect)

    Rozefgf e Kinney (1976) - Efeito janeiro. Efeito data de declarao do

    imposto pessoa jurdica ao IRS

    12

  • 0.1.4 Modelo Fama-French (1992 - Journal of Finance).

    As aes so ordenadas por tamanho, e depois por :

    Motivo: minimizar erro de medida na estimao i individual.

    Resultados:

    Retorno da ao aumenta quando o tamanho da empresa diminui -

    small rm eect de Banz (1981)

    Dentro do grupo por tamanho da empresa, (risco sistemtico) no

    explicado pelo tamanho da empresa

    Tabela 3 - Testes de Fama-McBeth

    Resultados:

    est morto;

    Tamanho e book/market value explicam melhor os retornos das aes

    na cross-section.

    Como interpretar tamanho e efeito Book/market value?

    Tamanho da rma (small cap) pode ser controvrso pois no considera

    liquidez, risco, impostos etc.

    13

  • Book/market value.

    Conforme Cochrane (2001) Se uma empresa investe na sua planta, au-

    menta o seu valor contbil, mas o valor de mercado s reage depois que

    a empresa obter resultados positivos em funo do resultado positivo

    deste investimento.

    0.1.5 Modelo Fama-French - Modelo de 3 Fa-

    tores JFE (1993). Ref. Cochrane (2001),

    pag. 392

    Portfolios ordenados pelo valor contbil/mercado mostra uma grande vari-

    ao nos retornos mdios que no so relacionados aos seus de mercado.

    O modelo Fama-French de 3 fatores explica com sucesso os retorno m-

    dios de portfolios com 25 aes ordenados conforme tamanho e valor cont-

    bil/mercado.

    E(ri) = rf + i[E(rm) rf ] + siE(SMB) + hiE(HML)

    Assim, os trs fatores so:

    14

  • 1) [E(rm) rf ] : excesso de retorno do portfolio de mercado.

    2) E(SMB) : spread= retornos nas aes de rmas pequenas menos re-

    tornos das aes da rmas grandes.

    3) E(HML) : book to market value (B/M). Retorno da ao da empresa

    com alto (B/M) - retorno da ao com baixo (B/M).

    Cada fator tem valor mdio positivo nos ltimos 62 anos.

    O modelo Fama - French um dos mais populares.

    Fama e French (1993) apresenta o modelo.

    Fama e French (1996) apresenta os resultados

    Principais aspectos do modelo:

    (1) Testes das sries temporais mostram que muitas anomalias desapare-

    cem no contexto do modelo de 3 fatores;

    (2) Interpretar sensitividades (factor loadings) como exposio ao risco.

    Denies de tipos de aes:

    Value stocks tem valor de mercado menor que o seu valor contbil (reg-

    istra investimentos passados). Esta categoria de aes tem grandes retornos

    depois que o investimento matura, d resultado e distribui dividendos de

    modo a depois reetir no seu preo de mercado. Tem uma defasagem entre

    investimento por meio de registro contbil e resultado positivo via efeito no

    15

  • preo de mercado.

    Growt stocks so opostos.

    Indicadores como: baixos preos/dividendos, rentabilidades ou valor con-

    tbil podem sinalizar ganhos futuros.

    Aes de rmas pequenas e value stocks ( alto book/market value)mostram

    retornos abnormais posteriores mesmo depois de descontar seus riscos de mer-

    cado s.

    Por outro lado, as growth stocks tm desempenho pior do que sugere o

    modelo CAPM.

    Figura 45 mostra este enigma acerca do valor e tamanho.

    Como podemos notar, os portfolios mais no alto da gura tem excesso de

    retorno 3 vezes mais que os mais baixos portfolios da gura. Este excesso de

    retorno no tem nada a ver com seus s.

    16

  • Figuras 46 e 47 mostram mais detalhes, ao conectar portfolios que tem

    diferentes tamanhos dentro da mesma categoria de valor contbil/valor de

    mercado.

    Pode-se notar que variao no tamanho da rma produz uma variao nos

    retornos mdios que positivamente relacionado a variao no conforme

    a gura 45. Variao na razo valor contbil/valor de mercado produz uma

    variao no retorno mdio que negativamente relacionada com o . Por

    causa deste efeito, o CAPM um desastre quando isto ocorre. Devido ao

    17

  • efeito do tamanho da rma ter desaparecido em 1980, mais provvel que a

    histria pode ser contada pelo valor contbil/mercado.

    18

  • Para explicar estes padres, Fama e French advogam um modelo com 3

    fatores.

    Eles mostram que as variaes nos retornos mdios de 25 portfolios or-

    denados por tamanho e valor contbil/mercado podem ser explicados pelos

    trs fatores.

    Figuras 48 e 49 ilustram os resultados de Fama e French. O eixo vertical

    ainda o retorno mdio de 25 portfolios ordenados conforme tamanho e valor

    contbil/mercado. Agora, o eixo horizontal o valor previsto pelo modelo

    19

  • Fama-French de 3 fatores.

    Os pontos devem car na linha de 45 graus se o modelo correto. Os

    pontos so mais perto do que nas guras 46 e 47.

    O pior caso para as growth stocks (linha de baixo, esquerda do painel),

    para as quais ocorre pouca variao no retorno mdio apesar da grande vari-

    ao no tamanho do quando movemos de rmas pequenas para as grandes.

    20

  • O que so os demais 2 fatores (tamanho e valor)?

    Que riscos reais, macroeconomicos, agregados e no-diversicveis podem

    ser representados pelos 2 fatores do modelo de Fama-French: HML (value less

    growth stock) e SMB (small-cap less large-cap)?

    Porque o investidor investe em aes com desempenho ruim em termos

    de HML e SML, mesmo quando o mercado no cai?

    Fama e French (1995) notam que a valuerm tem um preo diminudo

    21

  • pela m notcia, e ca em stress nanceiro.

    Aes de empresas em concordata podem ser recuperar de repente e gerar

    retornos extraordinrios. Compra na baixa e ganha na alta.

    Se ocorrer um desastre temporrio idiossincrtico como crise de liquidez,

    fuga para a qualidade etc. Tais stress pode ser especco e pode ser diver-

    sicado. A teoria diz que somente eventos agregados (risco sistemtico) que

    importa em termos de prmio de risco.

    No aspecto empricos, isto no verdade.

    Outros fatores especcos (idiossincrticos) podem afetar o prmio de

    risco como HMLe SML.

    Heaton e Lucas (1997) dizem que o acionista tpico propietrio de um

    pequeno negcio. A renda de tal investidor sensvel a eventos nanceiros

    que causam stress nos seus negcios. Tal investidor exigiria um alto prmio

    para investidor em value stocks, e investiria em growth stock apesar do seu

    baixo prmio de risco.

    Letaau e Ludnigson (2000) documenta que aes HML tem mudando

    no tempo com o retorno de mercado e consumo. Eles documentam que HML

    so sensveis s notcias ruins em tempos de crise.

    Liew e Vassalou (1999) tenta conectar retornos das value e small rms a

    22

  • eventos macroeconomicos.

    GDPt!t+1 = a+ 0:065MKTt1!t + 0:058HMLt1!t + et+1

    GDPt!t+1 : crescimento do PIB; MKTt1!t e HMLt1!t so retornos

    passados no indce de mercado e portfolio HML.

    0.1.6 Modelos Multifatoriais

    Um modelo fatorial decompoes os retornos de um ativo em fatores espec-

    cos. Os fatores tentam capturar componentes de riscos. Modelos fatoriais

    so usados para prever retornos, gerar estimativas de retornos abnormais,

    identicar sensitividades ao risco; estimar a variabilidade e covariabilidade

    dos retornos. A forma geral do modelo multifatorial

    rj =KXk=1

    bjkfk + uj

    Onde rj = excesso de retorno da ao (j) sobre o juro risk-free (prmio

    de risco)

    bjk : exposio ao risco do ativo j ao fator k

    fk : retorno no fator K.

    A amostra da Barra envolve 1400 aes de vrios pases. Estima varincias

    23

  • e covarincias dos retornos.

    Barra E2 Modelo Multi-fatorial

    O modelo CAPM comea com o fator mercado e estima o com relao a

    este fator (o risco de mercado).

    O modelo da Barra comea com vrios indicadores da exposio ao risco

    da rma (e.g., indicadores economico-nanceiro com base nos balanos) e

    deriva estimativas dos correspondentes fatores de risco.

    Os retornos dos fatores do modelo da Barra reete as diferenas nos re-

    tornos mensais com maior e menor exposio para cada fator de risco. Tem

    13 fatores de risco (variabilidade, razo earnings/price passados, desempenho

    passado, tamanho da rma, rendimento, alavancagem etc.) e 55 grupos de

    indstrias (cada rma pode participar em at 6 grupos).

    Outros Modelos com fatores macroeconomicos

    Outras variveis como renda do trabalho, produo industrial, novas var-

    iveis e modelos de apreamento condicional (usa variveis instrumentais)

    tem tambm sucesso como modelos multifatoriais.

    Lettau e Ludvigson (2000) especica um modelo macroeconomico que

    24

  • tem desempenho parecido como o modelo de Fama-French. O modelo deles

    tem averso relativa ao risco mudando no tempo

    mt+1 = a+ b(cawt)ct+1

    cawt : medida de consumo/riqueza; mt+1 : fator de desconto estocstico;

    ct+1 : crescimento do consumo.

    Momentum e Reverso Ordenando aes com base no

    desempenho passado, pode encontrar que um portfolio que compra perde-

    dores de longo-prazo e vende vencedores de longo-prazo pode ter melhor

    desempenho que a estatgia oposta.

    Aes individuais pode reverter mdia no longo prazo.

    Este efeito de reverso faz sentido pois pode ser justicado pelo modelo

    Fama-French de 3 fatores.

    Por outro lado, um portfolio que compra vencedores no curto-prazo e

    vende perdedores no curto prazo, tambm faz sucesso - momento de curto-

    prazo. Este efeito um enigma. Reverso no longo prazo.

    25