teste 12º ano

7/17/2019 Teste 12º Ano

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PORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE

DIAGNÓSTICO

NOME_____________________________________________ DATA________________

GRUPO I

A

Ao longo dos vários anos de escolaridade contactou com diferentes génerosliterários. Avalie o conhecimento que detém sobre as marcas especícas dosgéneros trabalhados, selecionando a alternativa que completaadequadamente cada armação.

1. O diário é um teto que, estruturalmente, se integra no géneroA. dramático.B. poético.C. narrativo.D. épico.

2. O discurso pessoal, introspetivo e emotivo é característico do tetoA. lírico.B. argumentativo.C. epositivo.D. dialogal!conversacional.

3. O teto dramáticoA. apresenta didascálias ou indicadores cénicos.B. integra dois tipos de teto" o principal e secundário.

C. destina!se prioritariamente # representação.D. possui todas as características atrás enunciadas.

4. O teto narrativo apresentaA. personagens, ação, locali$ação no tempo e no espaço.B. um su%eito poético que epressa as suas emoç&es.C. um narrador que participa na ação narrada.D. vários acontecimentos em altern'ncia.

5. O teto líricoA. é sempre escrito em prosa.B. reveste!se de conotaç&es.

C. apresenta ob%etividade e rigor.D. despre$a os recursos epressivos.

B

(eia o seguinte teto.

)

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DIAGNÓSTICO

*

)+

)*

ra uma tarde do m de novembro, %á sem nenhum outono.A cidade erguia as suas paredes de pedras escuras. O céu estava alto,

desolado, cor de frio. Os homens caminhavam empurrando!se uns aosoutros nos passeios. Os carros passavam depressa.

-eviam ser quatro horas da tarde de um dia sem sol nem chuva.

avia muita gente na rua naquele dia. u caminhava no passeio,depressa. A certa altura encontrei!me atrás de um homem muitopobremente vestido que levava ao colo uma criança loira, uma daquelascrianças cu%a bele$a quase não se pode descrever. /01 2nstintivamente omeu olhar cou um momento preso na cara da criança. 3as o homemcaminhava muito devagar e eu, levada pelo movimento da cidade, passei# sua frente. 3as ao passar voltei a cabeça para trás para ver mais umave$ a criança.

4oi então que vi o homem. 2mediatamente parei. ra um homemetraordinariamente belo, que devia ter trinta anos e em cu%o rosto

estavam inscritos a miséria, o abandono, a solidão. /01 streitamenteesculpida pela pobre$a, a cara mostrava o belo desenho dos ossos. 3asmais belos do que tudo eram os olhos, os olhos claros, luminosos desolidão e de doçura. 5o pr6prio instante em que eu o vi, o homemlevantou a cabeça para o céu.

7ophia de 3ello 8re9ner Andresen, Contos Exemplares, :O omem;. <orto, 4igueirinhas,)=>?.

1. 7elecione a opção correta.1.1. A ação decorre numa tarde de m de novembro

(A) luminosa e fria.(B) fria e triste.(C) luminosa, mas triste.(D) triste, mas amena.

1.2. O narrador parou ao aperceber!se(A) da deterioração do vestuário do homem que se encontrava #

sua frente.(B) de que a multidão empurrava o homem.(C) do aspeto do homem que caminhara # sua frente.(D) da bele$a da criança ao colo do homem que caminhara # sua

frente.

1.3. ntre o movimento do homem e o movimento da cidadeestabelece!se uma relação(A) de contraste.(B) de semelhança.(C) de consequ@ncia.(D) de causalidade.

1.4. O rosto deste homem é descrito como(A) etremamente magro e ecessivamente belo.(B) banal de um homem de trinta anos.(C) belo, mas evidenciando todos os sacrifícios do passado.(D) muito belo, mas evidenciando desamparo e infortnio.

B

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DIAGNÓSTICO

1.5. 5o segmento tetual compreendido entre :ra um homem; Cl.)BD e :ossos; Cl. )*D vericam!se as seguintes marcas da descrição"(A) ad%etivação, enumeração, metáfora, formas verbais no

pretérito imperfeito e frases relativas.(B) ad%etivação, enumeração, metáfora, formas verbais nopretérito perfeito e frases relativas.

(C) ad%etivação, enumeração, metáfora, formas verbais nopretérito imperfeito e frases causais.

(D) formas verbais no pretérito perfeito e frases causais.

GRUPO II(eia o teto e nas respostas de escolha mltipla, selecione a opção correta.

5ada nos condiciona mais do que o medo. le é a grande arma usada

desde sempre por quem nos dese%a controlar, quer se%amos n6s pr6prios,quer se%am os que nos estão pr6imos, quer se%am os que det@m o poderpolítico, religioso, social e econ6mico.

Eer medo é natural. 7alva!nos a vida, em algumas situaç&es. F uminstinto de preservação das espécies e tem o seu lugar na vida de cada umde n6s. 5o entanto, a utili$ação desse medo que todos sentimos e a suamanipulação para através dele conseguir tirar dividendos pr6prios é o maiore o mais prevalente perigo que se coloca agora e sempre.

A criação do medo é uma arte Cou uma ci@ncia, melhor pensandoD, fácilde dominar, principalmente quando se tem um ascendente sobre a pessoa

ou pessoas que se quer amedrontar. O poder é importante na equação domedo. <ode ser de vários tipos e revelar!se sob as mais variadas ameaças,veladas ou não. <ara isso, é importante pensar!se quais as relaç&es depoder dominantes na nossa sociedade ao longo dos tempos.

O poder que um pai eerce sobre um lho, nas suas escolhas, deamigos, de curso, de brinquedos, de conduta. O poder que uma igre%aeerce sobre os seus crentes, igualmente na sua conduta e nas suasescolhas. O poder que um chefe eerce sobre os trabalhadores que lidera. Opoder que um político eerce sobre a população. O poder que um membrode um casal eerce sobre o outro membro.

A inGu@ncia pelo eemplo e respeito e a inGu@ncia pelo receio e medomuitas ve$es confundem!se aos olhos dos mais distraídos, mas nãosobrevive o engano a um olhar mais atento. aquilo que separa umarealidade da outra é um equilíbrio muitas ve$es difícil de manter, não s6porque é mais difícil manter uma conduta que d@ o eemplo do que imporpremissas diferentes das nossas ao outro, mas também porque é necessárioque quem detenha maior poder numa relação tenha a formação ética eHoumoral para não abusar do mesmo em seu proveito. /01

Ana 8acalhau, Notícias Magazine, B? de %ulho de B+)*, p. )>.

1. O teto começa por fa$er refer@ncia ao medo,

A. mas depois centra!se eclusivamente nos tipos de medo.B. porém, num segundo momento, fala!se do poder.

I

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)+

)*

B+

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DIAGNÓSTICO

C. e prossegue com as vantagens de se ter medo.D. contudo, acaba por sobrevalori$ar esse sentimento.

2. <rovocar o medo é visto pela cronista comoA. uma forma de impor a vontade e a força dos mais fortes.B. um meio de convencer as crianças a fa$erem a vontade dos pais.

C. uma arma usada contra os mais fracos por quem dese%a controlar.D. uma maneira sub!reptícia de impor a lei do mais forte.

3. 5a perspetiva do autora do teto,A. o medo e o poder podem estar relacionados.B. o medo depende do tipo de poder eercido.C. o medo é determinante para imposição do poder.D. o poder contraria qualquer manifestação de medo.

4. 5o ltimo parágrafo defende!se o princípio de queA. quem detém o poder deve saber impor o medo.B. o detentor do poder deve saber dar o eemplo.C. o detentor do poder tem de impor as suas premissas.D. quem tiver poder tem de ter valores morais e éticos.

5. Os constituintes sublinhados em :5ada nos condiciona mais do que omedo; Cl. )D desempenham, respetivamente, a função sintática de

A. su%eito e complemento indireto.B. modicador e complemento indireto.C. su%eito e complemento direto.D. modicador e complemento direto.

6. O conector :5o entanto; Cl. *D, no conteto em que surge, apresenta um

valor l6gico deA. tempo.B. adição.C. altern'ncia.D. oposição.

7. 5o segundo parágrafo evidencia!se um mecanismo de coesão leical porA. antonímia.B. sinonímia.C. repetição.D. holonímia!meronímia.

Jesponda aos itens seguintes.

8. 2dentique o referente de :le; Cl. )D.

. 2ndique a função sintática do pronome :que; em :que todos sentimos;Cl. ?D.

1!. Klassique a oração :que d@ oeemplo; Cl. B)D.

L

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DIAGNÓSTICO

GRUPO III

O medo é uma reação natural que tanto nos pode salvar a vida como levar!nos a perd@!la, se não o soubermos ultrapassar.

5um teto bem estruturado, de )B+ a )*+ palavras, defenda um ponto devista pessoal sobre o tema apresentado.

<lanique previamente o seu teto e fundamente o seu ponto de vistarecorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelomenos, um eemplo signicativo.

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