resumo funcionamento da língua 12º ano

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funcionamento da língua (vários conteúdos)

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Portugus 12 ano - Funcionamento da Lngua

DeixisA deixis designa o conjunto de palavras ou expresses (expresses deticas) que tm como funo apontar para o contexto situacional. Assim, assinalam o sujeito que enuncia (locutor), o sujeito a quem se dirige (interlocutor), o tempo e o espao da enunciao. Em funo da sua natureza detica, possvel apresentar a seguinte classificao:

Detico pessoal indica as pessoas do discurso (locutor e interlocutor). Integram este grupo os pronomes pessoais (ex: tu, me, ns, etc.), determinantes e pronomes possessivos (ex: o meu, o vosso, teu, etc.), sufixos flexionais de pessoa-nmero (ex: falas, falamos, etc.), bem como vocativos. Ex: Aceita que eu exista como os sonhos.; Quando eu disser no ouas.

Detico espacial assinala os elementos espaciais, evidenciando a relao de maior ou menor proximidade relativamente ao lugar ocupado pelo locutor. Integram este grupo os advrbios ou locues adverbiais de lugar (ex: aqui, c, alm, l de cima, etc.), os determinantes e pronomes demonstrativos (ex: este, essa, aquilo, etc.), bem como alguns verbos que indicam movimento (ex: ir, partir, chegar, aproximar-se, afastar-se, entrar, sair, subir, descer, etc.). Ex: Vamos at ali.

Detico temporal localiza factos no tempo. Integram este grupo os advrbios, locues adverbiais ou expresses de tempo (ex: amanh, ontem, na semana passada, no dia seguinte, etc.) e sufixos flexionais de tempo-modo-aspeto (ex: falarei, falveis, etc.). Ex: Depois de amanh serei outro.

Atos de FalaSempre que algum fala, realiza em simultneo trs aes:

Ato locutrio - enunciao de palavras ou frases que veiculam uma determinada mensagem;

Ato ilocutrio - ao proferir um enunciado, o locutor realiza uma ao (ex: prometer, ordenar, pedir, etc.);

Ato perlocutrio - resultado ou efeito provocado no interlocutor por um determinado ato ilocutrio (ex: convencer, persuadir, assustar, etc.).

Considere-se o seguinte exemplo, enunciado por um professor na sala de aula:- Est a ficar escuro!

Este enunciado um atolocutrio, na medida em que o professor pronuncia uma frase que obedece s regras gramaticais e contextualmente correta.

tambm um atoilocutrio pois trata-se da ao de afirmar ou de ordenar (indiretamente) que levar a uma determinada ao por parte do interlocutor.

A ao realizada pelo interlocutor constitui o ato perlocutrio. Neste caso, a enunciao pode levar um aluno a acender a luz ou a abrir os estores.

Atos Ilocutrios- classificao TipoObjetivo ilocutrio

Atos ilocutrios assertivosDescrever um determinado estado de coisas e exprimir a crena na verdade do seu enunciado

Ex.: No percebo esta matria

Atos ilocutrios diretivosLevar o interlocutor* a praticar uma ao futura, que pode ser de natureza verbal [ato ilocutrio diretivo de resposta verbal: perguntas (Ex.: O que pensas deste filme? ) ou no verbal [ato ilocutrio diretivo de resposta no verbal : Ex.: Conduz mais devagar! )

Atos ilocutrios compromissivosComprometer o locutor relativamente prtica de uma ao futura. Ex.:Prometo que estarei l hora marcada.

Atos ilocutrios expressivosExprimir o estado psicolgico do locutor relativamente ao contedo do seu enunciado, sendo necessrio que este seja sincero naquilo que exprime. Podem ser realizados utilizando verbos como agradecer (Ex.: Obrigada pela folha.) ou lamentar (Ex.: Lamento o atraso. ), frases e expresses exclamativas com adjetivos valorativos (Ex.:Boa noite!) ou, ainda, frases exclamativas com verbos de valor afetivo como adorar (Ex.: Adoro viajar!), gostar, odiar, etc.

Atos ilocutrios declarativosCiar uma nova realidade, capacidade que lhe advm do seu estatuto institucional:

Ex.: Declaro-vos marido e mulher.

Atos ilocutrios indiretosTransmitir no enunciado do locutor mais do que aquilo que realmente diz, ou transmitir algo diferente:

Ex.: Sabe onde fica o Centro de Congressos? (o que o locutor quis de fato transmitir foi diga-me onde fica o Centro de Congressos.)

*1 a quem a frase se dirige *2 quem anuncia a fraseReproduo do discurso no discursoQuando relata um discurso anteriormente proferido, o locutor reproduz, no seu prprio discurso, o discurso de outro locutor expresso noutra situao de enunciao. H cinco grandes modalidades de reproduo do discurso no discurso: Discurso Direto

o modo de enunciao que reproduz o discurso de locutores ocorrido em situao enunciativas anteriores, tal como foi dito ou pensado. Quando se trata de um texto ficcional, o narrador coloca as prprias personagens a apresentar diretamente as suas palavras. Geralmente introduzido por verbos de tipo declarativo (ex.: dizer, afirmar, etc.) que podem surgir no incio, no meio ou no fim do relato, carateriza-se pela utilizao de alguns sinais auxiliares que permitem identificar um novo enunciado de um locutor: travesses, por exemplo.

E foi j ao caf que uns gachos fizeram o favor de servir mesa, [], que Joel se inclinou um pouco para Carmos Vermelho e ciciou:

Precisava de falar contigo Discurso Direto Livre um modo de relato de discurso frequente na literatura atual, permitindo criar novos efeitos estticos pelas possibilidades de maior liberdade narrativa que oferece. As falas ou os pensamentos das personagens aparecem imersos no discurso do narrador e desaparecem as marcas formais que assinalam a mediao do narrador (mudana de pargrafo, aspas, uso de travesses, etc.).

Ex.: J no via as pessoas. Passava o tempo a falar com elas mas tinha deixado de as ver. As pessoas comeavam logo de manh a falar. A primeira era a voz do canalizador que tinha ficado de ir s oito e meia mas no tinha podido aparecer e por isso pede muita desculpa mas agora s daqui a dois meses e trs e dois minutos que volta a ter tempo para ocupar-se daquele assunto da banheira bem vistas as coisas no assim to urgente ele at tinha um problema semelhante na casa do engenheiro nunes no sei se conhece o senhor engenheiro aquele que trabalha na cmara e por isso isto da banheira arruma-se de vez l para julho em todo o caso ainda antes das frias porque depois metem-se as frias e o diabo.

Discurso IndiretoO discurso indireto implica uma enunciao indireta, na medida em que um locutor ou narrador se apropria de um discurso proferido anteriormente para o reproduzir sua maneira. Este tipo de discurso geralmente introduzido por verbos declarativos (dizer, afirmar, responder, etc.).

Eva quis saber mais sobre este Dalai-Lama de que tanto se falava. Maria das Dores disse que a perita era a irm, que tinha melhores olhos e conseguia ler a letra pequenina.

Discurso Indireto LivreNeste modo de relato de discurso, a enunciao do locutor-relator funde-se com a enunciao do primeiro locutor, sendo difcil fazer a sua identificao, ao contrrio do que se verifica no discurso direto e no discurso indireto. CitaoA citao um texto ou excerto reproduzido noutro discurso, fazendo-se referncia ao autor e/ou obra a que pertence. Assinala-se graficamente com aspas ou com um tipo de letra diferente e so uma das manifestaes da intertextualidade.

A principal mudana de natureza fonolgica que marca o portugus do sc. XVI a simplificao do sistema de sibilantes []. A este respeito, Teyssier afirma categoricamente que o portugus clssico ainda encontra um sistema de quatro sibilantes:

A existncia de quatro unidades distintivas no portugus do incio do sculo XVI no sofre dvida. (Teyssier 1982: 50)Frase simples e Frase complexaFrase simples - frase em que existe um nico verbo principal ou copulativo.

Frase complexa - frase em que existe mais do que um verbo principal ou copulativo, que contm mais do que uma orao. Numa frase complexa, podemos ter oraes coordenadas e/ou subordinantes e subordinadas.CoordenaoA coordenao a relao sinttica estabelecida entre elementos que pertencem mesma categoria gramatical e que desempenham a mesma funo sinttica.

As oraes coordenadas podem-se classificar em:

Copulativa estabelece uma relao de adio com a(s) orao(es) com que se combina.

Ex: Estou cansado e vou descansar.

Adversativa transmite uma ideia de contraste, de oposio, relativamente ideia expressa na frase ou orao com que se combina.

Ex.: Estou cansado, mas vou continuar.

Disjuntiva exprime um valor de alternativa face ao que expresso pela orao com que se combina.

Ex.: Ou descanso ou no posso continuar.

Conclusiva transmite uma ideia de concluso decorrente da ideia expressa na frase ou orao com que se combina.

Ex.: Estou cansado, logo no posso continuar.

Explicativa apresenta uma justificao ou explicao relativa frase ou orao com que se combina.

Ex.: Estou cansado porque andei muito.

Conjunes CoordenativasLocues Coordenativas

CopulativasE, nem, tambmNo smas tambm/como tambm, Tantocomo, nem...nem

AdversativasMas, porm, todavia, contudoApesar disso , no entanto, ainda assim, no obstante, de outra sorte

DisjuntivasOuOuou, jj, oraora, querquer, sejaseja, sejaou

ConclusivasLogo, pois, portanto, assimPor conseguinte, por consequncia, por isso

ExplicativasPois

SubordinaoA subordinao a relao sinttica estabelecida entre oraes em que uma (subordinada) est sintaticamente dependente de outra (subordinante).As oraes subordinadas podem-se classificar em:

Substantiva desempenha a funo sinttica de sujeito ou de complemento de um verbo, nome ou adjetivo, podendo ser facilmente substituda por um pronome como isso e subdividindo-se em:

Completiva, que completa a ideia da orao anterior e pode ser introduzida pelas conjunes subordinativas que, se e para.

Ex.: Eu bem sei que tu no voltas. Relativa, que introduzida por quantificadores e pronomes relativos sem antecedente, como quem, o que, onde, quanto, que, o qual, os quais, a qual, as quais ( pode desempenhar a funo de sujeito).

Ex.: Quem espera sempre alcana.

Adjetivas exerce a mesma funo que um adjetivo e subdivide-se em:

Relativa restritiva, que tem como funo restringir a informao dada sobre o antecedente; a sua omisso acarreta uma alterao do sentido da orao subordinante, pois apresenta informao relevante para a definio do antecedente ( desempenha a funo sinttica de modificador resritivo do nome) .

Ex.: O poeta portugus que escreveu Os Lusadas foi grandioso. Relativa explicativa, que apresenta informao adicional sobre o antecedente; a sua omisso no altera o sentido da orao subordinante, uma vez que o antecedente j se encontra suficientemente definido ( desempenha a funo sinttica de modificador apositivo do nome).Ex.: A literatura, que imortal, encanta os leitores. Adverbiais desempenha a funo sinttica de modificador da frase ou do grupo verbal e, modificando o sentido de outras oraes, subdivide-se em:

Causal, que indica a causa ou o motivo daquilo que expresso na subordinante.

Ex.: No compro este carro porque consome muito. Final, que enuncia o objetivo da realizao da situao descrita na subordinante.

Ex.: Leva dinheiro para pagares as compras. Temporal, que estabelece a referncia temporal em relao qual a subordinante interpretada.

Ex.: Estavas ao telefone, quando entrei. Concessiva, que admite algo contrrio ao que apresentado na subordinante mas incapaz de impedi-lo.

Ex.: Iremos piscina, embora no seja do meu agrado. Condicional, que indica uma hiptese ou condio em relao ao que expresso na subordinante.

Ex.: Se ele fosse rico, teria muitos criados. Comparativa, que contm o segundo elemento de uma comparao que estabelece em relao a uma situao apresentada na subordinante.

Ex.: Ele trata-me como se eu fosse sua inimiga. Consecutiva, que apresenta uma consequncia da situao expressa na subordinante.

Ex.: Comi tanto que fiquei indisposta.

Conjunes subordinativas

CompletivasQue, se, para

Conjunes subordinativas adverbiaisLocues subordinativas adverbiais

TemporaisQuando, enquanto, apenas, mal, que (= desde que)At que, medida que, antes que, logo que, sempre que, assim que, desde que,

FinaisQue (= para que)Para que, a fim de que,

CausaisPorque, pois, porquanto, como, que (= porque)Pois que, j que, visto que, por isso que, por isso mesmo que,

ComparativasComo, conforme, consoante, segundo, queAssim como, bem como, que nem, maisdo que, tocomo, tal qual,

ConsecutivasQue (antecedido de tal, tanto, de tal maneira, de tal modo, to)De maneira que, de sorte que, de modo que,

ConcessivasEmbora, conquanto, queApesar de que, ainda que, posto que, se bem que, mesmo que, por mais que,

CondicionaisSe, caso (= se)A menos que, contanto que, desde que, no caso de que, salvo se, excepto se, sem que,

Oraes no finitas:.Infinitivas(o verbo encontra-se no infinitivo)

.Gerundivas (o verbo encontra-se no gerndio)

.Participiais (o verbo encontra-se no particpio passado)

Funes SintticasFunes sintticas ao nvel da frase: Sujeito elemento que controla a concordncia, em pessoa e em nmero, relativamente ao ncleo. Pode ser:

Simples constitudo apenas por um grupo nominal ou por uma frase.

Composto constitudo por duas ou mais expresses nominais ou por duas ou mais frases.

Nulo no est realizado lexicalmente, sendo possvel classific-lo em:

Subentendido quando possvel identificar no contexto o referente para o qual remete o sufixo flexional. Ex.: [Tu] Querias crescer depressa, a tens.

Indeterminado quando o verbo se encontra na 3 pessoa do plural ou do singular, acompanhado, neste ltimo caso, do pronome pessoal se com valor impessoal, no sendo possvel identificar o referente do sujeito nulo indeterminado, uma vez que no definido nem especfico.Ex.: Disseram-me que ia chover.; Via-se bem que alguns deles faziam logo as contas.

Expletivo ocorre apenas com verbos impessoais (que indicam estados da natureza e com o verbo haver).Ex.: Havia j algumas pessoas sombra dos toldos ou estendidos ao sol.

Predicado funo sinttica desempenhada pelo grupo verbal. Modificador da frase grupo preposicional (Ex.: O carrinho partiu, com Lourival, por entre a azinhaga.) ou adverbial (Ex.: O conselheiro enrolava vagarosamente o seu leno de seda da ndia. ) que, ao contrrio dos complementos, no sendo selecionados pelo verbo, modificam-no, acrescentando informao suplementar. Caracterizam-se essencialmente pela sua grande mobilidade, podendo ocorrer em vrias posies da frase.

Vocativo constituinte (no obrigatrio) que identifica o interlocutor, ocorrendo em frases imperativas (Ex.: Fecha a porta, Pedro. ) , exclamativas (Ex.: Di-me muito o peito, me!) e interrogativas (Ex.: Quando tenho alta, senhor doutor?).

Funes sintticas internas ao grupo verbal: Complementos constituintes da frase selecionados pelo verbo:

Complemento direto grupo nominal (Ex.: Dois homens seguravam o porco. Dois homens seguravam-no) ou orao substantiva completiva (Ex.: Ho de jurar que no me conhecem. Ho de jur-lo.) que pode ser substitudo respetivamente pelo pronome pessoal de 3 pessoa (o/a, os/as) e pelo pronome demonstrativo tono o.

Complemento indireto grupo preposicional (geralmente introduzido pela preposio a) que pode ser substitudo por um pronome pessoal de 3 pessoa (lhe/lhes).

Ex.: Perguntem a ao Gouveia. Perguntem-lhe a.

Complemento oblquo grupo adverbial (Ex.: Faz bem alma. Faz-lhe alma.) ou preposicional (Ex.: Tambm me lembro do sopro do maarico. Tambm me lembro-lhe.) que, ao contrrio do complemento indireto, no pode ser substitudo por um pronome pessoal (lhe/lhes).

Exemplos de verbos que pedem complemento oblquo: ir a, vir de, estar em, partir de (nome ou pronome precedido de preposio; advrbio);

comunicar com, concordar com, discordar de, precisar de, necessitar de, troar de, casar-se com, divorciar-se de, dispor-se a, arrepender-se de, interessar-se por (nome ou pronome precedido de preposio).

Complemento agente da passiva grupo preposicional (geralmente introduzido pela preposio por) que, na frase ativa correspondente, passa a grupo nominal com funo de sujeito.

Ex.: Uma Cmara no eleita pelo povo, nomeada pelo Governo. O povo no elege uma Cmara, o Governo nomeia-a.

Predicativos: Predicativo do sujeito grupo nominal (Ex.: A me era uma criatura desagradvel e azeda.), adjetival (Ex.: Garcia ficou aturdido.), adverbial (Ex.: Olhe que isto preciso que todos fiquem bem.) ou proposicional (Ex.: Caeiro era de estatura mdia.) ou orao (Ex.: Pensar estar doente dos olhos.) selecionado por um verbo copulativo (ser, estar, ficar, continuar, parecer, permanecer, revelar-se, tornar-se) que atribui uma propriedade ou uma localizao (espacial ou temporal) ao sujeito.

Predicativo do complemento direto grupo nominal (Ex.: [] se o ministro fizer esse ladro recebedor de comarca.), adjetival (Ex.: Todos a achavam simptica.) ou preposicional (Ex.: Todos o tinham por tolo.), selecionado por um verbo transitivo predicativo (achar, chamar, considerar, eleger, julgar, nomear, tratar,) que atribui uma propriedade ou uma localizao (espacial ou temporal) ao complemento direto.

Modificador do grupo verbal grupo preposicional (Ex.: O carrinho partiu, com Lourival, por entre a azinhaga.), adverbial (Ex.: O conselheiro enrolava vagarosamente o seu leno de seda da ndia.) ou orao subordinada (Ex.: No te posso dar minha filha, porque j no tenho filha.) que, ao contrrio dos complementos, no sendo selecionados pelo verbo, modificam-no, acrescentando informao suplementar. Caracterizam-se essencialmente pela sua grande mobilidade, podendo ocorrer em vrias posies da frase.

Funes sintticas internas ao grupo nominal: Complemento do nome grupo preposicional [oracional (Ex.: Tem curiosidade de saber como esta pobre mquina por dentro [].) ou no oracional (Ex.: Ter pena dele seria como ter pena dum pltano [].)] ou, menos frequentemente, adjetival (Ex.: A procura turstica tem aumentado.) que integra o grupo nominal, ocorrendo sempre direita do nome que completa e sendo sempre de preenchimento opcional. Modificador do nome funo sinttica que integra o grupo nominal, modificando-o atravs de informaes suplementares. Restritivo grupo preposicional (Ex.: Fechou a porta da cela atrs de si [].), grupo adjetival (Ex.: De repente, a rapariga loira viu uma criana sair a correr.) ou orao relativa restritiva (Ex.: H palavras que fazem bater mais depressa o corao [].) que modifica o nome, restringindo a sua referncia. Apositivo grupo nominal (Ex.: Alguma vez a sua Lol, magra e frentica criatura de olhos verdes, brincara nos jardins dos palacetes []?), adjetival (Ex.: Que doena estranha, lenta mas tenaz, matava o Rei?) ou preposicional (Ex.: A velha tinha-se dado preparatoriamente um choro, de grande efeito em coraes de viajante.) ou orao relativa explicativa (Ex.: O rapaz, que chegou pelo lado de trs, abriu a cancela de madeira.) que, ao modificarem o nome, no limitam a sua referncia. Na escrita, est sempre separado por vrgulas do nome que modifica e ocorre normalmente direita do mesmo.

Funes sintticas internas ao grupo adjetival Complemento do adjetivo grupo preposicional [no oracional (Ex.: E ser o pai feliz com o meu sacrifcio?) ou oracional (Ex.: Sou fcil de definir.)] que integra o grupo adjetival, ocorrendo sempre sua direita. No de preenchimento obrigatrio.

Modificador do adjetivo grupo adverbial que integra o grupo adjetival, correspondendo a um advrbio colocado esquerda do adjetivo.

Ex.: Vero como o elefante se enfrenta com os mais furiosos ventos contrrios.

Testes prticos para identificar os complementos do verbo e o modificador do grupo verbal

Complemento direto: pode ser substitudo pelo pronome pessoal o, a, os, as. Se for uma orao, pode substituir-se pelo pronome demonstrativo isso. Surge na resposta questo: O sujeito + verbo + o qu? ou + quem?

Complemento indireto: pode ser substitudo pelo pronome pessoal lhe, lhes. Surge na resposta questo: O sujeito + verbo (+ complemento direto) + a quem?

Complemento agente da passiva: na frase ativa, desempenharia a funo de sujeito.

Complemento oblquo: no pode ser substitudo pelos pronomes pessoais o e lhe.

Classes de Palavras Nome: Comum no se aplica a uma entidade nica, podendo designar objetos, seres, fatos e conceitos de forma no individualizada.

Ex.: Quero aquele po. Contvel designa entidades ou seres singulares, passveis de serem divididos em partes distintas e enumerados. Ex.: caderno, cadeira, lpis, etc.

No-contvel designa algo que concebido como um todo contnuo, no podendo ser dividido em partes singulares nem contado. Ex.: farinha, acar, gua, etc. Coletivo designa um conjunto de seres e/ou objetos. Ex.: matilha, alcateia. Prprio designa uma nica entidade num determinado contexto comunicativo.Ex.: Baslio tomou-lhe as mos.

Adjetivo: Qualificativo modifica um grupo nominal, atribuindo-lhe uma qualidade.

Numeral modifica o nome, atribuindo-lhe uma determinada ordem dentro de uma srie. Corresponde a uma palavra tradicionalmente classificada como numeral ordinal.

Ex.: primeiro, segundo, vigsimo lugar, etc.

Relacional palavra que se distingue dos restantes adjetivos por apresentar caractersticas prprias: completa, geralmente, o sentido do nome, atribuindo-lhe informaes de natureza classificatria, deriva de nomes [comrcio comercial], no admite variao em grau [uma manifestao operria uma manifestao muito operria], ocorre sempre em posio ps-nominal e no tem antnimo. Variao em gnero: Biforme possui uma forma para o feminino e para o masculino.

Uniforme possui apenas uma forma para ambos os gneros.Variao em grau:

O valor do adjetivoEla canta,pobreceifeira. (Adj.) (nome)

Infeliz

Triste

Inocente

Desgraada

Sofredora

eSozinha

O adjectivo tem um valor NO RESTRITIVO(vrios significados)Ela uma ceifeirapobre. (nome) (Adj)

O adjetivo tem um valor RESTRITIVO(um s significado)

Pronome- os pronomes so palavras variveis que se utilizam em vez dos nomes, para evitar repeties. Pessoal

Demonstrativo

Possessivo

Indefinido

Relativo

Interrogativo

Determinante os determinantes so uma classe de palavras varivel que se flexiona em gnero e nmero. Caraterizam-se por especificarem os nomes e com eles concordarem em gnero e nmero. Os determinantes antecedem o nome, pelo que , esto sempre sua esquerda. Artigo definido

Artigo indefinido

Demonstrativo Possessivo Indefinido ( tm a mesma forma dos pronomes) Relativo

Interrogativo

Quantificador - so palavras que especificam os nomes que acompanham, fornecendo informaes sobre o nmero, a quantidade (total) ou a parte das entidades designadas. Tal como os determinantes, colocam-se antes dos nomes e concordam com eles em gnero e nmero. Formam uma classe fechada de palavras, pois o seu nmero limitado.

Verbo Verbos defetivos no se encontram em todas as formas verbais; so de conjugao incompleta (banis, demolir, florir, florescer).

Verbosimpessoais encontram-se apenas no infinitivo e na 3 pessoa do singular (chover, trovejar, etc).

Verbosunipessoais encontram-se apenas na 3 pessoa do singular e do plural. (miar, ganir).

Verbosprincipais (podem ser intransitivos; Transitivos directo, indirecto, directo e indirecto, Transitivo predicativo).

Verbosauxiliares auxiliam os verbos principais

Verboscopulativos ser, estar, parecer, ficar, continuar, permanecer,tornar-se e revelar-se pedem o predicativo do sujeito.

Modos Indicativo Exprime factos, certezas, e verdades intemporais

Imperativo- Exprime uma ordem, um pedido ou um conselho.

Conjuntivo Exprime eventualidade, hiptese, possibilidades, duvida, ordem (com sentido de imperativo), vontade, desejo.

Condicional Exprime possibilidade perante uma condio.

Infinitivo Representao vaga.

Advrbio - o advrbio uma palavra invarivel que funciona frequentemente como modificador do grupo verbal ou de frase. Desempenha a funo sinttica de complemento oblquo ou de predicativo do sujeito (pedido com o verbo copulativo ser, estar, parecer, ficar, continuar, permanecer, tornar-se e revelar-se).

Subclasses do advrbio de predicado Lugar (locativo) a baixo, a cima, a, ali, aqui, c, dentro, fora, longe, perto, atrs

Tempo (temporal) ainda, hoje, ontem, amanha, cedo, tarde, nunca, jamais, logo

Modo bem, mal, depressa, devagar, melhor, pior, amavelmente, e muitos outros terminados em -mente

de frase Modo certamente, efectivamente, (in)felizmente, francamente, possivelmente, provavelmente, talvez

Conectivo - Assim, contrariamente, consequentemente, contudo, depois, finalmente, nomeadamente, primeiramente, primeiro, segundo

Modificadores de constituintes

Negao - No

de afirmao - Sim

de quantidade e grau - Assaz, bastante, bem, demais, demasiado, demasiadamente, mais, menos, muito, pouco, quanto, tanto, to

de incluso - At, mesmo, tambm, inclusivamente

de excluso - Apenas, exclusivamente, salvo, seno, simplesmente, unicamente, s, somente interrogao - Onde? Quando? Como? Porque?

Relativo - Onde

Locues Adverbiais - Tm a mesma funo do advrbio mas so constitudas por mais do que uma palavra.

A custo

direita

distncia

esquerda

noite

pressa

A ss

tarde

vontade

Ao acaso

Ao contrrio

Ao ladoAo largo

As avessas

As escuras

Com certeza

Com efeito

De bom grado

De cima

De dia

De forma alguma

De longe

De manh

De modo nenhumDe p

De perto

De repente

De tarde

De tempos a tempos

De vez em quando

Em breve

Em cima

Em geral

Em vo

Frente a frente

Na verdadePela manh

Por acaso

Por ali

Por aqui

Por certo

Por norma

Por cima

Por demais

Por dentro

Por forra

As vezes

Sem dvida

Preposio/locuo prepositiva

Interjeio - asinterjeiesso palavras geralmente invariveis que servem para expressar sentimentos e emoes de uma forma espontnea.

O valor das interjeies depende do contexto e da entoao. Geralmente, so acompanhadas de ponto de exclamao, na escrita, e de mmica e gestos, na oralidade.

Locues Interjetivas - aslocuesinterjetivasso grupos de palavras que tm a mesma funo emotiva que as interjeies

Por exemplo :Quem me dera! Virgem Maria!

Meu Deus!

de casa!Ai de mim!

Valha-me Deus!

Graas a Deus!

Alto l!

Muito bem!

Ora bolas!Que pena!

Quem me dera!

Caluda!

Uau!

Processos Morfolgicos de Formao Regular de Palavras

Derivao - o processo morfolgico que permite a formao de novas palavras a partir de uma forma de base, podendo envolver a juno de um afixo.

Afixao - o processo morfolgico que associa um afixo a uma base, permitindo formar novas palavras. Uma palavra formada por afixao resulta da juno de umafixo a uma base. [etern: eternizar ; fala : falador; clara: claramente]. Fazem parte da afixao os processo de:

Derivao por sufixao- processo de formao de palavras que consiste na juno de um afixo (sufixo) direita da base. [(estudant)e - estudantil; (activ)o - activista; (gag)o - gaguejar]

Derivao por prefixao- processo de formao de palavras que consiste na juno de um afixo (prefixo) esquerda da base. [gordura - anti-gordura; legal - ilegal; (lig)ar - desligar]

Derivao parassinttica- processo de formao de palavras que consiste na juno simultnea de um prefixo e de um sufixo a uma base. [tronar - des(tron)ar; patriar ex(patri)ar; lisar - a(lis)ar]

Derivao no-afixal - permite formar nomes a partir de verbos, mas, ao invs de se juntar um afixo, retira-se um segmento base. [atacar - ataque; chorar - choro]

Converso um processo de formao de palavras que no implica qualquer alterao formal, na medida em que apenas se procede alterao da classe de palavra. [O comer e o coar vo do comear.]

Composio - designa o processo morfolgico de formao de palavras que associa duas ou mais formas de base.

Composio morfolgica - resulta da associao de dois ou mais radicais, ligados entre si por meio de uma vogal de ligao (i ou o), podendo ocorrer um hfen entre os radicais. forma composta atribui-se o nome de composto morfolgico. [lus(o)-(descendente); fot(o)grafia, queim()dromo]

Composio morfossinttica - designa o processo de composio que associas duas ou mais palavras. [ator-encenador; governo-sombra; surdo-mudo; guarda-roupa]

Processos irregulares de formao de palavrasO lxico de uma lngua pode ser alargado atravs do recurso a processos irregulares de formao de palavras, permitindo assim a criao de neologismos novos conceitos ou realidades, podendo ser de natureza formal (amlgama, sigla, acronmia, onomatopeia e truncao) ou semntica (extenso semntica e emprstimo). Extenso Semntica - processo que ocorre quando so atribudos novos sentidos a uma unidade lexical j existente. [No embarco nessas ideias! o verbo embarcar comeou por significar entrar numa embarcao, mas, por extenso semntica, tambm passou a ter o sentido de aderir, aceitar]

Emprstimo - processo que resulta da apropriao de uma unidade lexical de outra lngua. [gabardina (do francs); piza (do italiano)]

Amlgama - processo de criao de palavras que resulta da juno de partes de duas ou mais unidades lexicais. [informtica (informao+automtica)]

Sigla - unidade resultante da juno das iniciais de um grupo de palavras, que so pronunciadas individualmente. [PSP (Polcia de Segurana Pblica)]

Acrnimo - unidade lexical resultante da juno das letras ou slabas iniciais de um conjunto de palavras, sendo pronunciada como uma palavra. [sida, nato, onu]

Onomatopeia - unidade lexical resultante da imitao de um som natural. [fru-fru, tique-taque]

Truncao - processo de criao lexical que resulta da supresso de uma parte da palavra. [disco (discoteca), Alex (Alexandre)]

Significao lexicalO significado de uma unidade lexical sempre que refere entidades do mundo, podendo ser denotativo ou conotativo.

Denotao - parte objetiva do significado lexical, podendo ser analisada fora do discurso, uma vez que literal e estvel.

Ex.:A chave da porta desapareceu. - o sentido denotativo de chave : instrumento metlico destinado a abrir portas. Conotao - parte subjetiva, instvel do significado lexical que se atualiza em sentidos secundrios ancorados ao sentido denotativo da unidade lexical.

Ex.: Precisas de te concentrar para encontrares a chave do teu problema. - um dos sentidos conotativos de chave : soluo

Monossemia - caraterstica semntica de unidades lexicais que apenas possuem um nico significado em todos os contextos. frequente nos termos de linguagens especializadas [telefone; estetoscpio].

Polissemia - Caraterstica semntica da maior parte das unidades lexicais que possuem vrios significados, relacionados entre si [borracho - pombo novo; bonito; bbado].

Relaes Semnticas entre PalavrasAtendendo ao seu significado, as palavras podem estabelecer entre si diferentes tipos de relaes. Estas relaes assumem particular relevncia na construo da coeso textual, j que representam um contributo indispensvel para a unidade semntica do conjunto (enunciado/texto) a que pertencem.

Relaes de Semelhana SinonmiaExiste sinonmia quando a substituio de um item lexical por outro no altera o significado do enunciado:

Sinonmia total- quando as unidades lexicais tm o mesmo significado em todos os contextos lingusticos no mesmo registo.

Sinonmia parcial- quando as unidades lexicais tm o mesmo significado em muitos contextos, mas no em todos, no sendo, portanto, substituveis entre si em todos os enunciados.

Ex.: Morrer e falecer no podem ser usados em todos os contextos: Morrer de susto - Falecer de susto [X]

O doente faleceu - A planta faleceu [X]

Relaes de Oposio AntonmiaA antonmia a relao de oposio que se estabelece entre o significado de duas ou mais unidades lexicais. [gordo magro]

Relaes de HierarquiaSo estabelecidas atravs de hipernimos e hipnimos.

Hiperonmia- relao hierrquica de incluso de significado entre duas unidades lexicais, em que o significado do hipernimo (por ser mais geral) inclui o dos hipnimos;

Hiponmia- relao hierrquica de incluso de significado entre duas unidades lexicais, em que o significado do hipnimo (por ser mais especfico) includo no do hipernimo.

Ex.: Flor (hipernimo): cravo, rosa, lrio, jarro, malmequer, etc. (hipnimos)

Relaes de Parte-TodoSo estabelecidas atravs do recurso a holnimos e mernimos.

Holonmia- relao de incluso semntica entre duas unidades lexicais, em que o significado de uma (o holnimo) considerado um todo cujas partes constituintes so os mernimos.

Meronmia- relao de hierarquia semntica entre duas unidades lexicais, em que o significado de um (o mernimo) corresponde a uma parte constituinte da outra (holnimo).

Ex.: Computador (holnimo): teclado, monitor, rato, etc. (mernimos)]

As relaes de hiperonmia hiponmia distinguem-se das de holonmia meronmia, na medida em que as primeiras equivalem a uma relao de ser, enquanto as segundas se definem como uma relao de ter.

Ex.: Baleia (hipnimo) um mamfero (hipernimo).

Barco (holnimo) tem vela, leme, convs (mernimos).

Estrutura Lexical Campo Lexical- conjunto de unidades lexicais que se referem ao mesmo domnio conceptual.

Ex.: Calas, saia, camisola, camisa, vestido, etc. pertencem ao mesmo campo lexical: vesturio. Campo semntico- conjunto de sentidos que uma unidade lingustica pode atualizar nos diferentes contextos em que pode ocorrer.

Ex.:Campos semnticos de bola e neve: bola de futebol, bola de neve, vela do barco, vela do carro, etc.Tipos e formas de frase

Modalidade

ModalidadeValoresExemplos

1. Modalidade epistmica:o falante expressa a sua atitude sobre a verdade ou falsidade do contedo proposicional do seu enunciado.Epistmico =relativo ao conhecimento e crena.Frequentemente, o verbo auxiliar poder transmite o valor epistmico de possibilidade. No entanto, noutros contextos, pode ter um valor de certeza, significandocapacidade de:O Joopodejogar contra vrios xadrezistas ao mesmo tempo.1. Valor de certeza: o locutor compromete-se com a verdade ou falsidade do contedo do seu enunciado..O Benfica venceu o jogo..O Beira-Mar perdeu o jogo..O Daniel perdeu a aposta..Eu ganhei a aposta.

2. Valor de possibilidade / dvida: o locutor no se compromete com a verdade ou falsidade do contedo do seu enunciado, por no possuir conhecimentos prvios que lhe permitam faz-lo..Talvezos alunos faam este exerccio..Podeser que o Benfica seja campeo.

3. Valor de probabilidade: o locutor assume uma perspetiva favorvel aceitao da verdade do seu enunciado.Apesar de no ter visto chover, o locutor constatou que o cho estava molhado e concluiu (inferiu) que choveu..Os alunosdevem terfeito o trabalho..O burropode tercomido a palha..Provavelmentevai chover.. Achoque o Benfica vai ser campeo.. Deveter chovido.

2. Modalidade dentica:o locutor procura agir sobre o seu interlocutor, proibindo ou autorizando a situao referida no seu enunciado.O verbodeverpode transmitir o valor epistmico de probabilidade (a) e o valor dentico de obrigao (b):a)Ele deve estar a chegar.(= possvel que ele esteja a chegar.)b)Deves estudar.(= necessrio que estudes.)1. Valor de obrigao / proibio: o locutor impe ou probe aquilo que expressa no seu enunciado.. Calem-se!.Deveisestar calados..No podeisfalar to alto.. proibidofumar.

2. Valor de permisso: o locutor autoriza a situao por si expressa.. Podessentar-te a.. Tensautorizao para falar..Se j fizeste o TPC,podessair..Amanh,podesverA Casa.

3. Modalidade apreciativa:o locutor exprime um juzo de valor (positivo ou negativo) acerca do que enuncia.Note-se que o locutor parte de um enunciado com valor de certeza: Roubaram o teu relgio. sobre esse contedo (de assero / certeza) que expressa o seu juzo de valor apreciativo:Lamento.. Quebelo dia!. Discordodas escolhas do Jesus.. Felizmenteo Benfica ganhou.. Comochoveu ontem.. Lamentoque te tivessem roubado o relgio.

Existem diversosprocessosde expressar a modalidade: Temposemodos verbais. Verbos modais:poder, dever, ter de. Outros verbos de sentido modal: saber, crer(verbos dosabere dacrena);

permitir, obrigar, precisar de, necessitar de, etc. (verbos que exprimem obrigao, necessidade ou permisso). Advrbiosoulocues adverbiais de frase:possivelmente, provavelmente, talvez, necessariamente, com toda a probabilidade, etc. Adjetivos com sentido modal:possvel, provvel, capaz( possvel que, provvel que, capaz de). Expresses modais:se no me engano, de facto, na minha opinio, creio eu, etc. Construes exclamativas e interrogativas(na escrita) e aentoao(na oralidade) (traduzem uma apreciao):Ex.: A verdade que eu conto, nua e crua Vence toda a grandloqua escritura!(Cames,Os Lusadas, V, 89) Nomes avaliativos(podem contribuir para a construo da modalidade apreciativa):charlato, heri, carrasco, verdugo, etc. Sufixos derivacionais:louvvel, admirvel, consumvel, perecvel, etc. Assero(de polaridade afirmativa ou negativa) expressa a modalidade epistmica com valor de certeza, visto que o falante assume validar ou no o contedo do seu enunciado.

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