programa de língua portuguesa 2003/04 – 10º ano 2004/05 – 11º ano 2005/06 – 12º ano...

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Programa de Língua Portuguesa 2003/04 – 10º ano 2004/05 – 11º ano 2005/06 – 12º ano 2004/05 – 10º ano 2005/06 – 11º ano 2006/07 – 12º Disciplina curricular Português B 90’+45’+45’ para o 10º* (circular de Novembro 03) Disciplina curricular Língua Portuguesa 90’+90’ * de 3 em 3 semanas 10 12 03 T E R E S A S O A R E S C O R R E I A

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Page 1: Programa de Língua Portuguesa 2003/04 – 10º ano 2004/05 – 11º ano 2005/06 – 12º ano 2004/05 – 10º ano 2005/06 – 11º ano 2006/07 – 12º ano Disciplina curricular

Programa de Língua Portuguesa

2003/04 – 10º ano

2004/05 – 11º ano

2005/06 – 12º ano

2004/05 – 10º ano

2005/06 – 11º ano

2006/07 – 12º ano

Disciplina curricular

Português B

90’+45’+45’ para o 10º*

(circular de Novembro 03)

Disciplina curricular

Língua Portuguesa

90’+90’

* de 3 em 3 semanas

10 1203

TERESA SOARES CORREIA

Page 2: Programa de Língua Portuguesa 2003/04 – 10º ano 2004/05 – 11º ano 2005/06 – 12º ano 2004/05 – 10º ano 2005/06 – 11º ano 2006/07 – 12º ano Disciplina curricular

novo paradigma

módulo inicial

novos instrumentos de trabalho

aprendizagem responsável

competências

5 sequências de ensino-

aprendizagem

AlunoAluno

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Programa de Língua Portuguesa

2003 / 2004

Conteúdos declarativos&&

Tipologias de textos

10º ano 11º ano 12º ano

Competências a trabalhar e a avaliar com igual peso, ao longo do ciclo:

Português BPortuguês B

•Compreensão / Expressão oral

• Expressão Escrita •Leitura•Funcionamento

da Língua

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- Documentários- Debate

- Publicidade- Debate

- Discurso político

- Entrevista- Crónica

Compreensão1

12º ano11º ano10º ano

Compreensão / Expressão Oral

Expressão2

- Relato de vivências / experiências

- Descrição / Retrato- Reconto

- Entrevista

- Apreciação crítica- Debate (participação)

- Publicitários- Exposição

- Exposição - Debate (organização

e participação)

1 Escuta activa: a) Antes b) Durantec) Após

2 Produção do oral reflectido: a) Planificação com um plano-guiab) Execução segundo uma matriz discursivac) Avaliação

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- Curriculum vitae

-Textos de reflexão

- Dissertação

- Textos expressivos e criativos

-Comunicado

- Reclamação / Protesto

- Resumo de textos expositivo-argumentativos

- Síntese de textos expositivo-argumentativos

- Textos de apreciação crítica

-Textos expositivo-argumentativos

-Textos expressivos e criativos

- Declaração

- Requerimento

- Relatório

- Carta

- Relato de vivências / experiências

- Resumo de textos informativo-expositivos

- Síntese de textos informativo-expositivos

- Reconto

- Descrição / Retrato

12º ano11º ano10º ano

Escrita1

1 Por fases: a) Planificaçãob) Textualizaçãoc) Revisão

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- A imagem fixa e em movimento

•Funções argumentativa e crítica

- A imagem na publicidade, no desenho

humorístico e na ilustração

•Funções argumentativa e crítica

- A imagem fixa e em movimento

•Funções informativa e explicativa

- O verbal e o visual*:

12º ano11º ano10º ano

Leitura

* numa “interacção profícua com os outros textos enunciados”

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- Artigos científicos e técnicos

- Artigos científicos e técnicos

- Comunicado

- Reclamação1

- Protesto1

- Artigos científicos e técnicos

- Verbetes de dicionários e enciclopédias

- Declaração1

- Requerimento1

- Relatório1

- Contrato

- Regulamento

- Textos informativos diversos e dos domínios transaccional e educativo*:

12º ano11º ano10º ano

Leitura

* numa “interacção profícua com os outros textos enunciados”

1 A trabalhar também na Escrita

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-Textos líricos: Fernando Pessoa –

ortónimo e heterónimos

- Textos de carácter autobiográfico:

•Memórias

•Diários

•Cartas

•Autobiografias:

― textos literários de carácter lírico

― Camões lírico*

(redondilhas e sonetos)

12º ano11º ano10º ano

Leitura

* O estudo de Camões é aprofundado no Programa de Literatura Portuguesa do 10º ano.

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-Textos dos media: Artigos científicos e

técnicos Artigos de apreciação

crítica

(sociedade, economia, política, cultura) Publicidade

cf. Verbal e visual

- Textos dos media: Artigos científicos e

técnicos Artigos de apreciação

crítica

(exposições, espectáculos, televisão, livros, filmes)

Crónicas literárias

- Textos épicos e

épico-líricos:

Os Lusíadas

e Mensagem

- Textos expressivos e criativos:

Poetas do século XX (breve antologia)

12º ano11º ano10º ano

Leitura

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-Textos líricos: Poesia de Cesário Verde

- Textos narrativos e descritivos:

Um romance de Eça

-Textos de teatro: Frei Luís de Sousa

- Textos narrativos / descritivos

Memorial do Convento

-Textos argumentativos / expositivo-argumentativos:

Discurso político Sermão de Sto. António aos

Peixes (excertos)

-Textos narrativos e descritivos:

leitura literária de contos / novelas de autores

do século XX Literatura portuguesa

e Literatura universal

(um texto de cada)

12º ano11º ano10º ano

Leitura

Textos de teatro Felizmente há luar!

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a) Pré-leitura

b) Leitura

c) Pós-leitura

a) Planificação

b) Textualização

c) Revisão – gestão pedagógica do erro

Escuta activa:

a) Antes

b) Durante

c) Após

Produção do oral reflectido:

a) Planificação com um plano-guia

b) Execução segundo uma matriz discursiva

c) Avaliação

LeituraEscritaOral

Competências planificadas

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- Lexicografia

- Pragmática e linguística textual

- Semântica frásica

- Semântica lexical

- Fonologia

- Língua, comunidade linguística, variação, mudança

12º ano11º ano10º ano

Funcionamento da língua*

* “Embora a componente Funcionamento da Língua apareça como conteúdo autónomo, ela subjaz a todas as outras componentes e nelas se inscreve, visando o desenvolvimento da capacidade discursiva dos alunos.”

A trabalhar de acordo com os problemas morfológicos, sintácticos, lexicais e ortográficos detectados nas produções dos alunos.

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Sugestões de actividades

Contrato de Leitura

Oficina de EscritaA desenvolver no 10º ano

A desenvolver ao longo

do ciclo ou do ano

Diário da Turma

Livro da Turma

Fichas biobibliográficas de autores

Construção de uma base de dados de autores

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2

0

0

3

/

0

4

Diagnose no início do 10º ano Respostas a um Inquérito

Hábitos de Leitura

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Escrita Seguindo modelos, obtêm-se melhores

resultados.

Pouca adequação à situação

de comunicação;

Linguagem oralizante;

Frases longas e mal

estruturadas sintacticamente;

Linguagem codificada dos

telemóveis e chats.

Leitura Os hábitos de Leitura variam, havendo muitos alunos que

lêem frequentemente.

Relativa dificuldade em ler

oralmente;

Dificuldades de

compreensão do texto

escrito;

Dificuldades de

interpretação de questões.

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Compreensão / Expressão Oral

Relativa facilidade em fixar e compreender pequenos textos orais;

Certo à-vontade na apresentação de Temas, apesar de

revelarem falta de originalidade. Aprofundam pouco as

temáticas que têm de expor;

Além do uso de linguagem popular, esquecendo a situação de

sala de aula, expressões como “É assim…” e “Prontos…” são

correntes.

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Funcionamento da Língua

Desconhecimento generalizado das funções dos acentos e dos

sinais de pontuação;

Dificuldades em termos de articulação do discurso;

Fraca capacidade lexical;

Vários alunos revelam problemas na identificação das classes

gramaticais.

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Como é que os alunos

lêem?

fazem para

perceber um texto?

estudam?

percebem os erros?

corrigem os erros?

Tomar consciência de várias

estratégias para atingir os

objectivos

Construir com os alunos

esquemas / maneiras de

abordar a leitura, ou outros

domínios do Programa

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Estratégias de abordagem de um texto

1ª Título - Normalmente, apresenta a ideia principal do texto (pode ser a palavra-

chave);

2ª Procurar as palavras do Título no corpo do texto;

3ª Descobrir o tipo de texto

4ª Autor e data;

5ª Ideias principais;

6ª Não ficar aflito por não perceber algumas palavras ou

expressões;

7ª Tentar descobrir, através da associação de ideias, aquilo que

não percebemos;

8ª Consultar o Dicionário.

Calça Literária

Nacionalidade / Século / Ano

Narrativo ou Poético; Com ou Sem diálogo; Personagens;

Tempos / Espaço

“É muito importante, stôra! Ainda ontem lá fui!”

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PATRÍCIAEu tinha a idade indefinida de Huckleberry Finn, uma idade desmesurada que não cabia no

tamanho do meu corpo, transbordando para lugares febris e perfeitos, habitados por heróis ou para portos de papel onde se acotovelavam aventureiros, prostitutas, carregadores e pedintes, carregadores e a gritaria dos mercadores e i fumo toldavam o céu.

Tudo o que sabia sabia-o por Stevenson, Salgari, Jack London, Júlio Verne, Mark Twain, Wells; e por Selma Lagerlof, que me levara às costas da pata Akka, voando sobre a Suécia, ao longo de infindáveis noites sobressaltadas, com uma toalha sobre o candeeiro da mesinha-de-cabeceira para que os meus pais não se apercebessem de que permanecia acordado; eu era Nils Holgersson, Sandozan, Marco Polo, o Capitão Nemo, Flash Gordon, Mandrake, Cisco Kid, Tintin; andava pelos gelos dos pólos, por África, pelas Américas, ia e vinha à Lua e aos confins de todas as galáxias; convivia com corsários, viajantes, cavaleiros, justiceiros; atravessava todas as noites mares, desertos, reinos, continentes; lutava contra monstros e contra demónios; combatia em Tróia com Aquiles e Agaménon, descia aos infernos com Ulisses, e iludia Circe, e vencia os pretendentes; e apaixonava-me loucamente por mulheres misteriosas de olhar melancólico e por belíssimas princesas salvas no último momento das garras de vilões e de tiranos; tudo fechado no quarto e às escondidas dos meus pais! Como poderíamos, eu e a minha breve e insegura idade, caber dentro do meu corpo?

Agora que estão aí de novo, um pouco por todo o País, as Feiras do Livro, regresso aos incertos dias da infância e corro outra vez para o largo da Câmara, onde, às quartas-feiras, estacionava a Biblioteca Itinerante da Gulbenkian, ou, aos sábados ao fim da tarde, espero ansiosamente (teriam os tuaregs conseguido entrar no forte? Teria a Rainha de Copas cortado a cabeça a Alice?) a chegada da camioneta de carreira que trazia o Cavaleiro Andante. E sinto uma pena imensa da pequena Patrícia, que tem agora idade que eu então tinha, e que nunca leu um livro!

Conheci-a um destes dias numa escola dos arredores do Porto, no fim de uma conversa sobre livros. A maior parte dos colegas trazia-me livros meus para assinar, ela estendeu-me o pedaço rasgado de uma folha de papel quadriculado. A professora tentou afastá-la; “Autógrafos só em livros...” Rabisquei o meu nome no papel e fiquei a falar com ela. Livros só “os da escola”. Guardara o programa de uma peça de teatro minha que tinha ido ver com o resto da turma, mas esquecera-se dele em casa. “Se quiseres ler, podes ler os livros da biblioteca”, lembrou-lhe a professora. Mas Patrícia não tem tempo, porque, depois das aulas, tem que ajudar a mãe em casa e tomar conta dos irmãos... Como é possível ser criança sem livros? Sem partir, sem ter o coração cheio de nomes e de países? E, porque ser criança é próprio do homem, como é possível, também, ser adulto e ser homem sem o mistério e a desproporção dos livros?

As Feiras do Livro e as bibliotecas não bastam. É preciso mais qualquer coisa, embora eu não saiba o quê. Talvez amor, talvez apenas a vivida convicção disso mesmo, de que é preciso mais qualquer coisa. Para devolver a Patrícia a sua infância.

Manuel António Pina – in Visão, pág. 100, 23 de Maio de 2002

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Explica o excerto: “Como é possível ser criança sem livros? Sem partir,

sem ter o coração cheio de nomes e de países?” (linhas 33 / 34)

O autor com esta frase interroga-se como é que será uma

criança que nunca tenha lido um livro, que nunca tenha tido

oportunidade de deixar-se levar pela imaginação, porque ser

criança é isso mesmo, é deixar-se levar pela imaginação e ir

além da realidade, o autor pergunta-se como será uma criança

que nunca leu um livro. Certamente diferente.

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Explica o excerto: “Como é possível ser criança sem livros? Sem partir,

sem ter o coração cheio de nomes e de países?” (linhas 33 / 34)

No caso de uma criança não lê, não houve histórias as crianças

não têm cultura, não sabem nada, conhecem pouco ou nada sobre

países.O Senhor, que neste caso è o escritor português Manuel António,

questionou-se como era possível uma criança não ter os seus

sonhos, as suas fantasias. A Infância está cheia de alegrias, amigos

invisíveis que as crianças criam, por vezes através do que lêem nos

livros, e como é possível esta criança, não viver nada do que a

infância pode dar, lhe permite ter. São estas algumas das questões

que o autor Faz, e tenta chegar à sua devida conclusão.

Associação à letra

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Põe em relevo o interesse desta crónica.

O interesse desta crónica, na minha opinião acho que é o facto

de o autor dar muita importância leitura, acho que

fundamentalmente o autor tentanos mostrar como é bonito ler

e imaginar aquilo que se lê, acho interessante esse ponto de

vista porque certamente nos retira um pouco dakilo que

estamos habituado . É importante ler e sentir o que se lê. Acho

muito interessante a maneira como o autor fala de si.

Esta crónica é muito interessante porque ao le-la exerce sobre

nós a necessidade de pensar sobre ela e de perceber o quanto

os livros são importântes em toda a nossa vivência.

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Põe em relevo o interesse desta crónica.

Esta crónica é interessante porque que decerteza que

Patrícia não é a única que nunca leu um livro.

Por, isso penso que seja interessante que dá-nos a conhecer

Muitos problemas existentes na infância e também para que

possamos incentivar, de hoje em diante as crianças a ler. Para

assim poderem partir na imaginação, que tenham sempre o

coração cheio de nomes, paises e Muitas fantasias.

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Relato de vivências

Num texto com quatro parágrafos, indica três razões que te

levaram a gostar do livro que apresentaste na aula de Português.

Cada parágrafo deve começar assim:

Na semana passada,

Desejava que

Porém, continuei a ler e

Na minha opinião,

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Na semana Passada, eu e mais alguns colegas meus apresentamos alguns livros, ou

seja, cada aluno escolhia um livro, retirou o que achava mais relevante e fez uma

apresentação oral desse mesmo livro em que tinha que relatar várias coisas, tais como o

porquê daquele livro, em que é que insentivam a ler esse livro, enfim dizer em que consistia

o livro e o seu conteúdo. No geral correu bem a todos os meus colegas.

Desejo que os meus colegas dessem uma leitura ou então que tivessem algum

interesse no livro que eu apresentei porque achei-o muito interessante na maneira como ele

me relata aspectos fundamentais da existência de algumas coisas na nossa cidade, Aveiro, a

levessa como os Autores retratam os assuntos e os encaixam no livro, é muito interessante,

fala-nos também como Aveiro surgiu para o mar, Achei interessante ler o livro e decidi então

apresentá-lo a todos os meus colegas e professora também.

Porém, continuarei a ler e encontrei em mim gosto pela leitura, coisa que já não

acontecia há alguns anos para cá, apresentar este livro foi um desafio a mim próprio, porque

não sei até que ponto os meus colegas me iam entender e de que forma o fariam, foi um dos

motivos que me levou a ler um livro sobre a cidade.

Na minha opinião, apartir de agora começo a dar mais valor aquelas pessoas que

gostam muito de ler, porque a minha volta tenho muitas pessoas que adoram ler e eu

perguntava-me o porque de gostarem de ler. Depois deste livro encontrei respostas para essa

pergunta a mim mesmo. Entramos num mundo diferente, no qual podemos ir além da

realidade. Sei agora que é bom ler, vou continuar a ler e insentivo as pessoas a ler.

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Portugueses querem mais cultura no interior

Sondagem RTP/PÚBLICO – secção Cultura – 08-12-2003Por Joana Gorjão Henriques

Quase metade dos inquiridos não foi a nenhuma actividade cultural desde as férias, a

maioria não comprou nem leu nenhum livro. E 22 por cento dos licenciados não lêem um

livro há três meses.

Levar a cultura ao interior do país deve ser a prioridade da política cultural, considera a

maioria dos portugueses inquiridos para uma sondagem realizada pelo Centro de Estudos e

Sondagens de Opinião da Universidade Católica para a RTP e para o PÚBLICO.

De sete respostas possíveis a um inquérito telefónico, esta foi a prioridade eleita por 23

por cento dos portugueses (com 18 anos ou mais), independentemente de viverem numa

cidade, vila ou aldeia, de não terem a instrução primária ou de serem licenciados. Recuperar

e salvaguardar o património foi a prioridade escolhida em segundo lugar (19 por cento),

seguida do aumento da programação cultural da RTP (12 por cento).

Apesar de defenderem a extensão da cultura ao interior, os portugueses não consideram

prioritário o aumento da rede de bibliotecas e museus em Portugal.

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A sondagem revela hábitos culturais dos portugueses desanimadores: quase metade (45

por cento) dos inquiridos não foi a nenhuma actividade cultural desde as férias ou foi apenas

a uma ou duas.

Mais de metade não comprou nem leu nenhum livro (56 e 53 por cento respectivamente)

— quando o fizeram preferiram a literatura portuguesa: 61 por cento diz ter lido um livro de

um autor português. Surpreendente é o facto de quase um quarto dos licenciados não ler

qualquer livro desde as férias: 22 por cento.

O número de universitários que não leu nenhum livro é superior ao dos licenciados em

apenas quatro por cento. As percentagens destes dois grupos aproximam-se quando se

compara os que leram um ou dois livros (33 por cento para os licenciados e 31 para os

universitários) e distanciam-se significativamente quando se trata de aquisição de mais de

cinco livros (14 por cento dos universitários, 35 por cento dos licenciados).

De acordo com os dados fornecidos por este estudo, a leitura é mais intensa quanto mais

urbanizado é o habitat. Porém, é significativa a percentagem de habitantes da cidade que

não leu nenhum livro desde as férias: 45 por cento (nas vilas foi de 53 por cento e nas aldeias

de 66 por cento).

http://www.apel.pt/livro/habitos_leitura/pdf/habitos_leitura.pdf

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Contrato de LeituraCARACTERIZAÇÃO

Espaço curricular

onde são estabelecidas, por

professor e aluno, as regras

fundamentais para a gestão

da leitura individual.

Deve incidir, preferen-

cialmente, em autores da

Literatura Contemporâ-

nea, de reconhecido mérito

literário.

VANTAGENS

Fomenta o prazer de ler, ao definir

um espaço de leitura recreativa

assente nos gostos e preferências

individuais.

Transforma o aluno em leitor mais

assíduo, quer ao longo do percurso

escolar, quer ao longo da vida.

Desenvolve o espírito de autono-

mia do aluno, responsável pela

gestão deste espaço de leitura com

regras bem definidas.

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Contrato de Leitura

OPERACIONALIZAÇÃO

Cabe ao grupo disciplinar estabelecer o número de contratos de leitura a efectuar

com os alunos em cada ano lectivo.

Compete ao professor encontrar as estratégias mais adequadas para levar os

alunos a ler, tais como: proporcionando o contacto directo com livros, revistas,

jornais, criando expectativas de leitura, partilhando com os alunos experiências

pessoais de leitura…

O contrato de leitura pode ser definido

anualmente,

num só período escolar,

ou no decurso de uma sequência de ensino-aprendizagem,

desde que se limite o tempo previsto para o seu cumprimento.

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Contrato de Leitura

OPERACIONALIZAÇÃO

Não tem, necessariamente, de contemplar a leitura integral de uma obra. Pode

jogar-se, em alternativa, com antologias de autores, diferentes tipologias

textuais, desde que sejam respeitadas as preferências dos alunos. O trabalho em

regime individual não é, também, obrigatório podendo constituir-se pequenos

grupos ou mesmo pares.

Deve verificar-se com alguma regularidade o cumprimento do contrato, o que

pode ser feito através de tarefas concretas solicitadas aos leitores. Como por

exemplo • o reconto oral do texto seleccionado,

• a leitura de um excerto particularmente sugestivo,

• a elaboração de fichas de leitura ou fichas biobibliográficas de autores,

• a constituição de bases de dados de personagens

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Contrato de Leituraduas propostas

Ida à Biblioteca para levantamento de Antologias de Contos - 5ª seq.;

Pesquisa sobre poetas

Base de dados com as informações recolhidas

Selecção de um texto curto e sua leitura

Reconto oral ou Comentário do mesmo ou Leitura expressiva

O trabalho é objecto de

avaliação, tendo os

alunos conhecimento

prévio dos itens a

observar.

Selecção de um conto por aluno ou grupo de alunos;

Contrato de leitura – no final da sequência de ensino-aprendizagem dedicada ao

texto narrativo e descritivo, o aluno / grupo fará oralmente o reconto do texto escolhido

numa das últimas aulas desta sequência.

Poetas do século XX – 3ª seq. (em coordenação com as TIC)

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Oficina de EscritaCARACTERIZAÇÃO

Espaço curricular de natureza

laboratorial, que privilegia a aprendizagem e

a sistematização de conhecimentos sobre a

língua e os seus usos.

Podem trabalhar-se diferentes

conteúdos, não apenas do domínio do

funcionamento da língua mas também

conteúdos declarativos.

Assenta no conceito de metacognição:

o aluno deve reflectir para aprender, tem de

consciencializar-se dos seus erros para poder

superá-los.

Aponta para uma progressão

diferenciada dos alunos, respeitando o ritmo

de cada um.

VANTAGENS

Implica um papel activo de

alunos e professores, envol-

vendo aqueles na detecção e

resolução dos seus problemas

de escrita.

Permite um acompanha-

mento individualizado aos

alunos, respeitando os ritmos

individuais de aprendizagem.

Possibilita a interacção e a

interajuda.

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Oficina de Escrita

OPERACIONALIZAÇÃO

Tratando-se de um espaço autónomo de reflexão sobre a língua, deve o grupo disciplinar definir

o tempo previsto para a concretização desta actividade. Aconselha-se a preferência por

sessões de 90 minutos, a realizar, no mínimo, com frequência mensal.

Ainda que definidas de acordo com as necessidades individuais, as tarefas a realizar nesta

oficina poderão promover a constituição de pequenos grupos ou o trabalho a pares,

fomentando a interajuda entre colegas.

Como forma de exercitar o domínio da escrita em consonância com diferentes tipologias

textuais, pode o professor implementar actividades de escrita segundo modelo, com

instruções práticas e concretas para o desenvolvimento do enunciado a produzir.

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Oficina de Escrita

OPERACIONALIZAÇÃO

Se possível, deve o professor corrigir as versões anteriores ao texto

produzido pelo aluno (rascunhos, esquemas), privilegiando-se a correcção

imediata em detrimento da deferida.

Deve explicitar-se a importância da gestão pedagógica do erro, mostrando ao

aluno a necessidade de reflectir na natureza das falhas detectadas. Poderá assim

adquirir o conhecimento metalinguístico imprescindível ao domínio das regras

e à selecção dos processos linguísticos e discursivos mais adequados à situação

de comunicação.

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Oficina de Escritaduas propostas

• Audição de um excerto de um conto com ficha de registo para avaliação

• Trabalho de pares a recolher pelo professor:

Planificação com guião para a conclusão da história: número de parágrafos;

espaço/tempo; novas personagens; utilização de novas palavras...

Esta actividade será o ponto de partida para a Oficina de Escrita:

• Correcção dos desenlaces criados:

a) Cada grupo copia para um acetato o desfecho;

b) Correcção colectiva de cada texto:

c) Cada grupo reescreve o seu texto corrigido;

• Sistematização de vários aspectos: disposição lógica do texto; correcção

linguística: da ortografia; da pontuação; da acentuação; da sintaxe; da selecção

vocabular.

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Oficina de Escrita(cont.)

• Selecção de uma notícia de jornal;

• Transformação da notícia em conto:

a) Cada aluno (ou par de alunos) desenvolve, num máximo de 10 linhas, de acordo

com uma grelha, um item da notícia;

b) No final, lêem-se todos os trabalhos pela ordem previamente estabelecida e fazem-

se as correcções necessárias.

Entre Margens, Porto Editora, pág. 287

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Avaliação*

PRESSUPOSTOS

O novo conceito de avaliação aparece associado aos seguintes pressupostos:

a) adequação das técnicas e instrumentos a usar aos objectivos e conteúdos e ao processo de ensino-aprendizagem:

b) definição clara e inequívoca do objecto de avaliação, dos critérios e estratégias a implementar;

c) planificação de situações de auto e co-avaliação;d) utilização de uma prática pedagógica diferenciada;e) reorientação das práticas pedagógicas de acordo com o percurso

individual observado.

* * “Deve ser sistemática e cuidadosa para ser objectiva e rigorosa. (...) Pressupõe uma atitude formativa criteriosa que acompanhe e contribua para o desenvolvimento das competências do aluno ao longo do ano escolar e / ou ciclo de estudos"

in Programa de Língua Portuguesa 10º/ 11º/ 12º Anos

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Avaliação

MODALIDADES

a)a) Diagnóstica b)b) Formativa c)c) Sumativa

Trata-se de uma avaliação formal, descritiva e sistemática, não assente nas intervenções espontâneas do aluno. Este deve ser informado dos momentos em que o seu trabalho é alvo de avaliação, sem descurar aqueles em que são testadas competências do domínio da oralidade. Também no domínio da produção escrita, por exemplo, é possível e aconselhável a utilização de instrumentos de observação entregues ao aluno antecipadamente. Assim, o professor deixará de ser juiz único do trabalho dos alunos, partilhando com eles essa tarefa.

Trata-se de os responsabilizar mais pelo seu próprio desenvolvimento, envolvendo-os na identificação e superação das suas dificuldades. Ao mesmo tempo contribui para exercitar as suas capacidades metacognitivas ao obrigá-los a rever crítica e sistematicamente o seu trabalho, reformulando-o as vezes necessárias.

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Avaliação

CRITÉRIOS e INSTRUMENTOS**

Os critérios de avaliação organizam-se em torno das competências

nucleares, atribuindo peso equitativo a todas elas. Devem reflectir a

importância atribuída à escrita e à oralidade por este Programa Curricular, e

ser definidas de acordo com os objectivos nele enunciados.

**"Dada a natureza da disciplina, os instrumentos de avaliação a usar em Língua Portuguesa serão obrigatoriamente diversificados. A compreensão e expressão oral e escrita exigem, necessariamente, técnicas e instrumentos adequados em momentos formais e informais de avaliação."

in Programa de Língua Portuguesa 10º/ 11º/ 12º Anos

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Avaliação

INSTRUMENTOS

a) questionários;

b) textos orais e escritos;

c) listas de verificação (especialmente adequadas à auto e co-avaliação);

d) escalas de verificação (para testar o desempenho oral e escrito e

especialmente adequadas à auto e co-avaliação), onde constem os critérios de

desempenho tais como a competência linguística, a discursiva e a

sociolinguística: escalas numéricas, de frequência e descritivas;

e) grelhas de observação que identifiquem os vários parâmetros a avaliar e o

critérios de desempenho implícitos para cada um deles;

f) portefólio de avaliação (opcional, a decidir por cada escola).

testes objectivos (para avaliar a compreensão oral e escrita): de escolha múltipla, de associação, de alternativa (V/ F) ou de completamento;

testes não objectivos (mais adequados à interpretação e produção de texto), tais como a resposta curta ou a dissertação.

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Avaliação

PortefólioCARACTERIZAÇÃO

Colectânea organizada de

trabalhos produzidos pelo aluno ao

longo de um dado período de tempo,

devidamente datados e comentados,

proporcionando uma visão o mais

possível alargada e pormenorizada das

diferentes componentes do seu

desenvolvimento. Resulta de uma responsabilidade

partilhada entre aluno e professor no

que respeita à sua elaboração,

decidindo o que incluir no Portefólio,

com que objectivos e qual o processo

de avaliação a implementar.

VANTAGENS

Reflecte as diferentes

oportunidades de aprendizagem

proporcionadas aos alunos. Envolve o aluno na selecção e

avaliação do seu próprio

trabalho, responsabilizando-o. Possibilita um registo

permanente e a longo prazo do

progresso de cada aluno. Favorece o carácter positivo

da avaliação, oferecendo ao

aluno uma melhor auto-imagem.

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Portefólio

OPERACIONALIZAÇÃO

Implica uma planificação e organização rigorosas, uma revisão sistemática e regular dos trabalhos dos alunos, que serão alvo de uma avaliação descritiva pelo professor.

Pode ser planificado para um ciclo de ensino,

um ano lectivo ou apenas uma sequência de ensino-aprendizagem.

Pode revestir diferentes modalidades, consoante as tipologias de texto ou as competências a trabalhar, e deve conter entre 5 a 7 dos melhores trabalhos realizados pelo aluno. O trabalho de grupo pode, também, estar aí reflectido, mas nunca em mais de 2 documentos.

A selecção dos melhores trabalhos deve ser feita pelo aluno, em colaboração com o professor, cabendo ao autor do Portefólio preparar uma introdução que inclua um índice e a justificação da selecção feita.

Obedecendo à transversalidade do currículo, um bom Portefólio deve integrar trabalhos onde sejam visíveis conexões com outras disciplinas e com aplicação à vida real e o recurso às T.I.C.

O aspecto da cidadania pode, também, ser alvo de reflexão.