mutações - biologia 12º

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MU TA ÇÕ ES Realizado por: Daniela Sousa nº 14 Marta Pires nº21 Vanessa Costa nº27 Xavier Silva nº 28 Escola Secundária de Santa Maria da Feira Disciplina de Biologia – 12ºB

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  • 1. Escola Secundria de Santa Maria da Feira Disciplina de Biologia 12B MUTAES Realizado por: Daniela Sousa n 14 Marta Pires n21 Vanessa Costa n27 Xavier Silva n 28
  • 2. Mutaes o que so? Mutao (do latim mutar = mudar) variao, mudana, transformao. O genoma dos indivduos, em circunstncias diversas, sofre alteraes chamadas mutaes. As mutaes ocorrem frequentemente de forma espontnea, como resultado da ao de agentes mutagnicos internos ou externos ao organismo.
  • 3. Caritipo Corresponde ao cromossmico conjunto ou constante cromossmica diplide (2n) de uma determinada Representa o cromossomas somtica. espcie. nmero de uma total de clula Pode ser representado atravs de um cariograma (imagem dos cromossomas) ou atravs de um idiograma cromossomas). (esquema dos
  • 4. Efeitos das mutaes Diferentes mutaes conseguem diferentes efeitos. Apesar de uma mutao estar, geralmente, associada a efeitos negativos, existem casos onde a mutao se torna uma mais valia para a vida do mutante. Quando, devido a uma mutao, surge uma caracterstica vantajosa no mutante diz-se que a mutao benfica. Nesta situao, o mutante est mais apto para sobreviver no ambiente que o rodeia, tal como no caso da anemia falciforme, onde os mutantes ganham vantagem quando esto em ambientes mais quentes (como em frica).
  • 5. Geralmente a mutao impede o indivduo de ter uma vida saudvel, conduzindo a uma fraca qualidade de vida, o que acaba por matar o mutante. Estes tornam-se dependentes dos outros e incapazes de viver sozinhos e de ter uma vida normal, como o caso da sndrome de Patau ou de Down. Outras vezes a mutao origina um efeito neutro, no alterando praticamente a qualidade de vida do mutante.
  • 6. Mutaes e descendncia Mutaes em clulas somticas A mutao pode originar um clone de clulas mutantes, com possveis efeitos na vida do indivduo, mas no afeta a sua descendncia por no ser transmitida sexualmente. Mutaes em clulas gamticas A mutao pode ser transmitida aos descendentes estando presente em todas as suas clulas.
  • 7. Mutaes Gnicas * Substituio * Deleo * Insero Cromossmicas Estruturais * Deleo * Duplicao *Inverso *Translocao Numricas *Poliploidia * Aneuploidia
  • 8. Mutaes Gnicas Uma mutao definida como qualquer alterao permanente do DNA. Pode ocorrer em qualquer clula, tanto em clulas da linhagem germinativa como em clulas somticas.
  • 9. Anemia Falciforme Autossmica recessiva A anemia falciforme uma doena hereditria caracterizada pela alterao dos glbulos vermelhos do sangue, deixando-os com uma forma semelhante de uma foice. Os portadores possuem glbulos vermelhos com uma membrana alterada, que se rompe com maior facilidade, causando anemia, e que tm a capacidade de endurecer, o que dificulta a passagem do sangue. O oxignio transportado pela hemoglobina do tipo S, o que faz com que as hemcias tenham a sua cor definida, e este processo responsvel pela sade de todo o corpo humano. Geralmente os indivduos de raa negra so mais afectados pela doena.
  • 10. Sintomas Os sintomas desta doena podem manifestar-se de forma e quantidade diferentes em cada indivduo, sendo que nenhum deles obrigatrio. Cada ser humano reage de forma diferente doena. Os sintomas mais comuns so: Crise de dor devido obstruo dos vasos sanguneos de menor porte pelos glbulos vermelhos. Geralmente ocorre nos ossos e nas articulaes. So mais comuns no tempo frio, na presena de infeces ou problemas emocionais, perodo pr-menstrual, gravidez e desidratao; Olhos e pele amarelados sintoma mais frequente da doena. Pode ser confundido com hepatite. Aquando do rompimento da membrana da hemcia, um pigmento amarelo aparece no sangue, o que leva cor adquirida pela pele e pelos olhos;
  • 11. Infees os portadores da doena esto mais vulnerveis a infees, principalmente as crianas. A vacinao importante para a preveno e controlo de determinados problemas. Quando estas pessoas possuem febre devem imediatamente ser vistas por um mdico; lceras nas pernas as pessoas com anemia falciforme possuem, muitas vezes, feridas nas pernas, especialmente junto aos tornozelos. O tempo necessrio para a cicatrizao varia (chegando a levar anos para cicatrizar); Reteno do sangue no bao como o bao o rgo responsvel pela filtrao do sangue. Os portadores da doena podem ter baos que aumentam excessivamente devido a uma reteno do sangue. Isto pode levar morte do indivduo, uma vez que os rgos no conseguem ser irrigados pelo sangue. Esta situao necessita de tratamento urgente!
  • 12. Diagnstico Atravs do teste do pezinho a doena pode ser detetada nascena. Este teste gratuito e pode detetar outras doenas para alm da anemia falciforme. Tratamento Os doentes devem ser acompanhados por especialistas como mdicos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas, psiclogos, etc. desde a nascena. O crescimento com crianas saudveis benfico a nvel social para a criana anmica.
  • 13. Fenilcetonria (PKU) A Fenilcetonria (PKU) uma doena hereditria do metabolismo e de transmisso autossmica recessiva. a aminoacidopatia mais comum na populao caucasiana.
  • 14. Em que consiste?
  • 15. Mutaes Cromossmicas Uma mutao cromossmica corresponde a qualquer alterao que afete o nmero ou a estrutura dos cromossomas de uma clula. Estas podem ser subclassificadas em dois grupos numricas e estruturais. diferentes:
  • 16. Mutaes Cromossmicas Estruturais Nas mutaes estruturais no h modificao na quantidade de cromossomas das clulas, mas na estrutura de um ou de alguns.
  • 17. Inverso: ocorre uma inverso quando um segmento cromossmico experimenta uma rotao de 180 em relao posio normal, sem alterar a sua localizao no cromossoma.
  • 18. Translocao: A transferncia de uma poro de um cromossoma, ou mesmo de um cromossoma inteiro, para outro designa-se por translocao simples. As transferncias mais comuns so as translocaes recprocas, havendo troca de segmentos entre cromossomas no homlogos. As translocaes podem alterar drasticamente o tamanho dos cromossomas.
  • 19. Deleo: representa uma perda no material cromossmico. As delees visveis de cromossomas humanos esto sempre associadas a grandes incapacidades.
  • 20. Duplicao: caracteriza-se pela repetio de uma poro de cromossoma. So alteraes cromossmicas muito importantes sob o ponto de vista da evoluo porque fornecem informao gentica complementar, potencialmente capaz de assumir novas funes.
  • 21. Mio do gato A semelhana do choro da criana com o mio agudo de um gato levou conduziu ao nome da doena. A mutao ocorre no cromossoma 5, e provm de uma deleo parcial do brao curto do cromossoma. O caritipo do portador 46, XX, 5p- ou 46, XY, 5p-. Estima-se que 1 em cada 50000 crianas mutao. nascidas seja portadora da
  • 22. Caractersticas Assimetria facial; M formao da laringe (da o choro penoso); Aumento da distncia entre os olhos; Canto interno dos olhos maior que o externo; Dedos longos; Cabea pequena; Caminhar desajeitado; Atraso mental e neuromotor; Orelhas mal formadas e de implantao baixa;
  • 23. Com educao especial e cuidada, algumas destas crianas conseguem atingir um nvel de desenvolvimento psicomotor semelhante ao de uma criana de seis anos! Algumas conseguem inclusive aprender a escrever. Geralmente os portadores so hiperativos e possuem uma grande dificuldade em controlar os seus movimentos. Obsesses por objectos estranhos ou fascnios por cabelo so comuns. A terapia ocupacional, terapia da fala e terapias alternativas ajudam as crianas portadoras da doena.
  • 24. Leucemia mieloide crnica O que ? uma doena mieloproliferative de clulas do sangue que mantm a sua capacidade de diferenciao e amadurecimento da linhagem mielide, resultando num grande acmulo de granulcitos no sangue perifrico. Afeta essncialmente adutos, especialmente adultos, pelo que o diagnstico feito em mdia aos 53 anos. Esta doena corresponde a 15-0 % de todas as leucemias.
  • 25. A mutao que causa esta patologia corresponde a uma mutao cromossmica estrutural por translocao recproca entre os cromossomas 9 e 22, na qual o cromossoma 22 fica mais curto. Sintomas: Suores noturnos; Dor ssea; Anorexia; Hemorragias; Palidez; Cansao intenso; Cegueira ou surdez; Mal estar abdominal;
  • 26. Mutaes Cromossmicas Numricas Este tipo de mutaes cromossmicas provoca alteraes no caritipo, ou seja, no nmero tpico de cromossomas da espcie. As mutaes cromossmicas numricas podem ser: Aneuploidias: existncia de cromossomas a mais ou a menos em relao ao nmero normal. Trissomia(2n+1) Monossomia (2n-1) Nulissomia (2n-2) Euploidia: Poliploidias: todo genoma multiplicado/triplicado.. Haploidia: apresenta metade do material gentico
  • 27. Sndrome de Edwards Trissomia 18 Foi observada pela primeira vez e, 1960, por John E. Edwards, e o segundo sndrome revelado no Homem (depois da trissomia 21), consiste numa trissomia do cromossoma 18. 1 em cada 8000 gravidezes , teoricamente, portadora da mutao, sendo que apenas 5% consegue sobreviver gestao. O sexo feminino mais propcio a esta situao. A esperana de vida dos portadores baixa, sendo que, regra geral, no ultrapassa o incio da adolescncia. Esperana de vida 2/3 meses para os meninos e 10 meses para as meninas. Raros so os casos onde as crianas sobrevivem mais de dois anos.
  • 28. Sintomas Atraso fsico; Choro fraco; Reduo da resposta a estmulos sonoros; Atraso mental; Crnio desformado; Face triangular; Maxilares recuados; Orelhas baixas e mal formadas; Fenda palatina; Pescoo curto e com pelos em excesso; Mamilos pequenos; Hrnia inguinal ou umbilical; Rugas nas palmas da mo e dos ps; Ausncia dos testculos (geralmente) e atrofio do clitris.
  • 29. Sndrome de Down Trissomia 21 Alterao cromossmica no par 21 que, neste caso, se encontra com um terceiro cromossoma. frequncia de 1/700 - 1/1000 nascidos vivos.
  • 30. Causa: no disjuno dos cromossomas homlogos
  • 31. Idade materna e o risco para a Sndrome de Down
  • 32. Caractersticas fsicas, psicolgicas e sintomas QI mdio de 24 (o normal ser 100); Dificuldade na comunicao; Raramente choram; Quase todos a partir dos 40 anos manifestam Alzheimer; Gostam de msica; Cardiopatia congnita; Baixa estatura; Boca geralmente aberta; Orelhas pequenas; Rosco pequeno oval; Pescoo curto; Olhos com forma de amndoa; Mos pequenas com dedos curtos;
  • 33. Sndrome de Patau Esta mutao ocorre graas a uma trissomia do cromossoma 13. Foi observada pela primeira vez em 1960 por Klaus Patau. A anomalia inicia-se no vulo e mais tarde, por uma anafase 1 deficiente da meiose, o gameta vai apresentar um par de cromossomas 13. Assim, na fecundao, o par vai juntarse com o cromossoma 13 do espermatozide, originado um indivduo com trissomia. Frequncia: 1 em cada 7000 nascimentos vivos. Existem casos onde as crianas chegam aos 10 anos, no entanto, a grande maioria morre no primeiro ms.
  • 34. Sintomas Defeitos na formao dos olhos ou ausncia dos mesmos; Malformaes do sistema nervoso central; Baixo peso ao nascimento; Problemas auditivos; Deficiente controlo respiratrio; Fenda palatina; Rins policisticos; Malformao das mos; Defeitos cardacos;
  • 35. Sndrome de Turner
  • 36. Sndrome de Klinefelter
  • 37. Sndrome de Jacob (XYY)
  • 38. Doena de Fabry A doena de Fabry (tambm denominada como doena de Anderson-Fabry) uma doena de depsito lisossmico, ligada ao cromossoma X, em que as pessoas apresentam deficincia ou ausncia da enzima lisossmica - galactosidase A. A reduo ou ausncia da actividade desta enzima leva acumulao progressiva de glicoesfingolipdeos (componentes da membrana das clulas) no plasma e em partes das clulas de vrios rgos (principalmente na pele, rins, corao, olhos e sistema nervoso), com o consequente aparecimento da doena. O depsito de glicoesfingolipdeos nas clulas que compe os vasos sanguneos vai criar salincias no interior dos vasos que causam estreitamentos e dilataes. Assim, como o sangue ter maior resistncia ao circular, poder haver a morte desses vasos. A acumulao de glicoesfingolipdeos nas clulas de vrios rgos leva, por sua vez, ao aumento do tamanho dessas clulas, provocando um mau funcionamento desses rgos (podendo mesmo conduzir morte).
  • 39. Sintomas Hipertenso arterial; Isquemia do miocrdio; Insuficincia renal; AVC; Dificuldades auditivas, sensoriais e vestibulares; Alteraes na retina; Diarreia; Nuseas e vmitos; Dor aps ingerir alimentos; Inchao das papilas fungiformes; Depresso;
  • 40. Ehlers-Danlos A sndrome de Ehlers-Danlos ou Cutis elastica um grupo de doenas hereditrias do tecido conjuntivo, causada por um defeito na sntese de colgeno (tipo I, III ou V). O colgeno no tecido conjuntivo ajuda a resistir deformao dos tecidos e um importante contribuinte para a fora fsica da pele, articulaes, msculos, ligamentos, vasos sanguneos e rgos viscerais. A presena de um colgeno anormal torna estas estruturas mais elsticas. No h cura, e o tratamento inclui a monitorizao cuidadosa do aparelho digestivo, excretor e, particularmente, o sistema cardiovascular. Terapia ocupacional e cirurgia corretiva pode ajudar com as frequentes leses e dores, que tendem a se desenvolver em certos tipos desta doena.
  • 41. Mutaes espontneas e induzidas Mutaes espontneas Mutaes induzidas Alteraes nas bases nucleotdicas Alteraes das bases nucleotdicas por agentes qumicos Erros na replicao do DNA Adio de grupos qumicos s bases por agentes qumicos Erros na meiose Danificao do material gentico devido a radiaes
  • 42. Mutaes induzidas A exposio a agentes mutagnicos pode ser: Natural e inevitvel - Raios Solares - Raios Csmicos - Radioatividade de Minerais Atingem os indivduos com uma intensidade reduzida. Provocam baixo nmero de mutaes. Deliberada - Para fins cientficos: raio X ao servio da Medicina - Com objetivos de destruio: gs mostarda Atingem os indivduos com uma grande intensidade. Provocam elevado nmero de mutaes.
  • 43. Gs Mostarda
  • 44. Armas Nucleares
  • 45. Passado?
  • 46. Mutaes e o cancro A ligao entre as causas de cancro e as mutaes gnicas, tm se tornado mais claras. Cancergenos (agentes que causam cancro) tambm tendem a ser poderosos mutagnicos (agentes que produzem mutaes). A descoberta de "oncogenes" e "genes supressores de tumor" tem demonstrado como essa relao funciona. Basicamente, esses genes esto envolvidos com a regulao do ciclo celular. Os oncogenes foram a reproduo da clula para adiante, enquanto que os genes supressores de tumor a detm. Ambos so necessrios para o funcionamento adequado e o crescimento da clula, mas os danos causados por mutaes aos componentes de ambos os sistemas podem produzir um crescimento descontrolado das clulas, ou seja, cancro.
  • 47. Em suma... Pensvamos que o futuro estava nas estrelas, hoje sabemos que est nos nossos genes. James Watson