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Prefeitura do Município de CatanduvaEstado de São Paulo
Praça Conde Francisco Matarazzo, 01 – CEP 15800-031 - CatanduvaCNPJ 45.122.603/0001-02
E-mail: [email protected]
TERMO DE REFERÊNCIA
ELABORAÇÃO DO PLANO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO
DE CATANDUVA/SP1 - INTRODUÇÃO
O presente Termo de Referência estabelece as diretrizes para elaboração
do Plano Integrado de Saneamento Básico do Município de Catanduva (PISB-PMC).
Estas diretrizes estão em consonância com a Lei Nacional de Saneamento Básico nº
11.445/07, Decreto Regulador Nº 7.217 de 21 de junho de 2010 que estabelece as
diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento
básico, e Lei nº. 12.305, de 02 de agosto de 2010, Decreto Regulador nº 7.404, de 23
de dezembro de 2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo
sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à
gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às
responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos
aplicáveis, bem como outras legislações correlatas.
Ao final dos trabalhos, os documentos produzidos deverão apresentar os
princípios, as diretrizes municipais, os programas e ações a serem implementadas, o
equacionamento econômico-financeiro para as ações necessárias, além de mecanismos
de avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas, com a criação
de indicadores: sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos.
1 - ÁREA DE INTERVENÇÃO
A abrangência da intervenção será a área total do município de
CATANDUVA.
O Plano deverá ser compatível com os planos das bacias hidrográficas em
que o município estiver inserido e deve ser elaborado com horizonte de 20 (vinte) anos,
avaliado anualmente e revisado a cada 4 (quatro) anos, preferencialmente em períodos
coincidente com os de vigência dos planos plurianuais.
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Para o Plano deverá ser realizado um diagnóstico abrangente, de acordo
com os principais itens listados a seguir e outros descritos na seqüência deste Termo de
Referência:
Localização e limites, municipais e regionais;
Demografia, incluindo população histórica e atual, e sua caracterização;
Topografia;
Geologia;
Clima;
Hidrologia (Bacias de drenagem, corpos d’água, chuvas intensas, etc.);
Vegetação;
Uso e ocupação do solo, vetores de crescimento, projeção populacional e
densidades atuais e futuras;
Legislação pertinente;
Sistema de abastecimento de água, incluindo a proximidade da tomada de água;
Sistema de esgotamento sanitário; incluindo ganhos e perdas ambientais com a
implantação do sistema;
Sistema de drenagem;
Sistema de coleta e disposição de resíduos sólidos.
Este diagnóstico deverá estar em conformidade com os estudos do Plano
Diretor Participativo, aprovado ou em desenvolvimento pela Prefeitura.
3 - OBJETIVOS
O objetivo principal do Plano Integrado de Saneamento Básico do
Município de Catanduva é tornar-se um dos instrumentos do desenvolvimento municipal
sustentável, voltado para o aumento das condições de salubridade de sua população e,
conseqüentemente, da qualidade de vida de seus habitantes.
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O Plano deverá contemplar, em uma perspectiva integrada, a definição dos
princípios, das diretrizes, dos programas, dos projetos e das ações de saneamento, e
que contemplem a integração dos sistemas de abastecimento de água, de esgotamento
sanitário, de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, do sistema de drenagem e
manejo das águas pluviais urbanas, e da revitalização dos corpos d’água do município.
Para tanto, deverá produzir proposições, especializadas sempre que
possível, que considerem:
I- contribuir para o desenvolvimento nacional, a redução das desigualdades regionais, a
geração de emprego e de renda e a inclusão social;
II - priorizar planos, programas e projetos que visem à implantação e ampliação dos
serviços e ações de saneamento básico nas áreas ocupadas por populações de baixa
renda;
III - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental aos povos indígenas e
outras populações tradicionais, com soluções compatíveis com suas características
socioculturais;
IV - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental às populações rurais e
de pequenos núcleos urbanos isolados;
V - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público
dê-se segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de maximização da
relação benefício-custo e de maior retorno social;
VI - incentivar a adoção de mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização da
prestação dos serviços de saneamento básico;
VII - promover alternativas de gestão que viabilizem a auto-sustentação econômica e
financeira dos serviços de saneamento básico, com ênfase na cooperação federativa;
VIII - promover o desenvolvimento institucional do saneamento básico, estabelecendo
meios para a unidade e articulação das ações dos diferentes agentes, bem como do
desenvolvimento de sua organização, capacidade técnica, gerencial, financeira e de
recursos humanos contemplados as especificidades locais;
IX - fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico, a adoção de tecnologias
apropriadas e a difusão dos conhecimentos gerados de interesse para o saneamento
básico;
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X - minimizar os impactos ambientais relacionados à implantação e desenvolvimento das
ações, obras e serviços de saneamento básico e assegurar que sejam executadas de
acordo com as normas relativas à proteção do meio ambiente, ao uso e ocupação do
solo e à saúde.
XI - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;
XII - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos,
bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
XIII - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e
serviços;
XIV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de
minimizar impactos ambientais;
XV - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
XVI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-
primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados;
XVII - gestão integrada de resíduos sólidos;
XVIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor
empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de
resíduos sólidos;
XIX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;
XX - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de
mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos
serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e
financeira, observada a Lei Federal nº 11.445, de 2007;
XXI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:
a) produtos reciclados e recicláveis;
b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de
consumo social e ambientalmente sustentáveis;
XXII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que
envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
XXIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto;
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XXIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial
voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos
sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético;
XXV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
O conteúdo básico do PISB deve incorporar, entre outros: o uso de
tecnologia apropriada e economicamente viável, de modo compatível com os
respectivos planos plurianuais, os aspectos técnicos de engenharia, e os aspectos
sociais e ambientais desejáveis.
O desenvolvimento do plano deverá estar embasado em um desenho
realista, levando sempre em conta as especificidades da realidade local. Deverá
atender aos seguintes princípios básicos:
Simplicidade nas soluções a serem adotadas;
Desenho urbano compatível com a realidade local;
Uso de tecnologias adequadas;
Minimização de relocações e reassentamentos.
Ainda, a Contratada deverá elaborar metodologia que norteará a realização
dos serviços, considerando-se os seguintes aspectos:
Articulação do planejamento municipal, com o planejamento e ações de órgãos
regionais, estaduais e setoriais.
Deverão ser enfatizadas nas proposições as alternativas para garantir a
sustentabilidade da infra-estrutura implantada e dos serviços criados. Entendendo-se por
alternativas para sustentabilidade, propostas para gestão e recuperação de custos de
operação e manutenção dos serviços e intervenções, de forma a compatibilizar objetivos
econômicos, sociais e ambientais;
A metodologia deve especificar as etapas do trabalho a ser desenvolvido, as
respectivas atividades, os prazos de implementação, as técnicas e instrumentos de
intervenção;
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A complexidade da questão urbana e ambiental deverá ser tratada considerando a
multiplicidade de agentes envolvidos em ações que visem promover o desenvolvimento
integrado, e a exigência de equipes multidisciplinares, soluções inovadoras e visão
integradora no trato das ações e intervenções propostas.
4 - ETAPAS DO TRABALHO
4.1 - LEVANTAMENTO DE DADOS E DIAGNÓSTICO
Nesta etapa serão levantados os dados e efetuados os diagnósticos da área de
intervenção.
4.1.1 - Levantamentos De Campo E Base Cartográfica
Para a elaboração dos levantamentos de campo, será fornecido pela
prefeitura de CATANDUVA o aparato cartográfico necessário.
4.1.2 - Levantamento De Dados
Caberá à contratada a delimitação da área de intervenção do PISB,
apresentando descrição do uso do solo. Deverão ser produzidos os seguintes mapas e
relatórios, conforme o caso:
Localização do município: no estado, na região administrativa, nas
bacias dos rios principais;
Situação geográfica, topográfica e geológica;
Identificação e caracterização das bacias, sub-bacias e microbacias
hidrográficas na área de intervenção;
Abastecimento de Água: redes (abrangência, características técnicas e
de manutenção), captações, reservatórios, estações elevatórias, consumo por região
homogênea, índices de deficiência no abastecimento, problemas com fraudes,
medições, contas, tarifação, etc.
Sistema de Esgotamento Sanitário: redes (abrangência, características
técnicas e de manutenção), estações de tratamento, estações elevatórias, pontos de
lançamento nos corpos d’água, etc.
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Drenagem: redes (abrangência, características técnicas e de manutenção), bacias de
contribuição, pontos de lançamento, pontos e áreas críticas (sem drenagem ou com
dificuldade de implantação ou áreas inundáveis), nível de comprometimento (lixo,
construções sobre redes, outros), classificação dos corpos d’água;
Geologia e Geotecnia: com a identificação de áreas de risco
associadas a problemas de drenagem, mapa de declividades;
Coleta de Lixo: percursos, periodicidade e tipo de coleta, impedimentos
físicos para coleta direta ou indireta, pontos e áreas críticas de coleta e disposição,
Aterros sanitários (localização, situação técnica e legal);
Descrição de planos, Projetos e Programas existentes em andamento.
4.1.3 - Leitura Comunitária
Levantamento de dados junto à população, conforme metodologia pré-estabelecida e
aplicada nos territórios regulamentados pelo Plano Diretor Participativo.
4.1.4 - Diagnóstico
O Diagnóstico servirá de base para o trabalho de planejamento
propriamente dito e será baseado:
No levantamento de dados, executado na etapa anterior;
Em reuniões técnicas com os órgãos municipais relacionados ao
saneamento ambiental;
Nas leituras comunitárias;
Em reuniões com a promotoria do meio-ambiente;
Em consultas públicas às entidades da sociedade civil, tais como
Associação de Engenheiros e arquitetos, associação comercial, associação de
produtores rurais, etc.
O diagnóstico deverá apresentar os seguintes tópicos:
a) Diagnóstico Jurídico-Legal:
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Legislação incidente na área, com apresentação da Lei de Zoneamento, lei de uso e
ocupação do solo, lançamento das faixas de domínio; incidência de legislação ambiental
municipal, estadual e federal e as desconformidades legais da área.
b) Diagnóstico Físico-Ambiental:
b.1 Localização, Delimitação e Caracterização Física da Área de
intervenção: delimitação e caracterização físico-territorial da área de intervenção através
da indicação em planta com os limites geográficos do PISB. Descrição dos aspectos
físicos como limites e barreiras naturais, relevo, vegetação e as bacias de drenagem.
Análise de fotos aéreas (aerofotogrametria) ou outras plantas disponíveis na Prefeitura e
de visitas ao local, e a transcrição das informações para as bases cartográficas.
b.2 Caracterização da Infraestrutura Urbana:
Abastecimento de Água: deverão ser apresentadas e avaliadas as atuais formas de
abastecimento adotadas pela população e a atuação da SAEC na área, devendo ser
apresentados dados operacionais do sistema (domicílios atendidos, micromedidores,
consumos e tarifas); sistema existente no local, indicando a localização das principais
redes de distribuição, reservatórios, recalques, seu estado de conservação; delimitação
das áreas abastecidas;
Esgotamento Sanitário: deverá ser apresentado e avaliado o sistema que atende a área
de intervenção, indicando na planta a localização das redes existentes e o seu estado de
conservação, o destino final, além da delimitação da área a ser esgotada;
Drenagem: Bacia hidrográfica e sistema de drenagem existente no local, indicando na
planta as redes existentes, seu estado e pontos de lançamento;
Resíduos sólidos: Identificação dos pontos de coleta e despejo e destino final dos
resíduos; atendimento de coleta; levantamento estimativo da quantidade de lixo e
entulho produzido por dia, visando embasar o dimensionamento e a quantidade de
pontos estacionários de despejo.
Meio Ambiente:
Deverão ser analisados: cobertura vegetal existente, áreas de desmatamento e
reflorestamento, problemas ambientais existentes (poluição, erosão, áreas degradadas 8
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etc.), verificação da adequação às normas ambientais vigentes. Deverá ser elaborado o
mapeamento necessário para a ilustração destes itens.
Áreas de Risco:
Identificação das áreas de risco geológico-geotécnico, associado a inundações e a
invasão de faixas de proteção de corpos d’água e às questões relativas ao saneamento
(água, esgoto e resíduos sólidos). Elaboração de textos e plantas qualificando as áreas
de risco existentes.
c) Diagnóstico Demográfico: População residente histórica e atual, projeção
populacional para o horizonte do plano, e caracterização sócio-econômica da população
alvo.
d) Diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema
de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando
as causas das deficiências detectadas.
O cenário deve examinar os componentes relacionados dos serviços de
águas urbanas tendo condições de limites o Planejamento urbano e a infraestrutura
como drivers do desenvolvimento urbano e os impactos inter-relacionados com a
qualidade dos serviços, que são as conseqüências da eficiência dos mesmos.
4.1.3.1 Planejamento urbano e infraestrutura
Avaliar a tendência de desenvolvimento urbano, rural e da infraestrutura
planejada para a cidade e as conseqüências sobre o planejamento dos serviços de
águas urbanas da cidade quanto ao seguinte:
o comprometimento do abastecimento de água distribuído na cidade e os
riscos sobre os mananciais urbanos dentro do cenário de planejamento de
curto, médio e longo prazo;
sustentabilidade do desenvolvimento sócio-econômico, urbano e rural sobre
os corpos d`água quanto aos esgotos nos cenários de planejamento,
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impactos potenciais de inundação e ambientais na drenagem urbana pelo
desenvolvimento dos cenários urbanos previstos;
comprometimento ambiental e sobre os serviços de drenagem em função
dos serviços de resíduos sólidos em face do desenvolvimento urbano
previsto nos cenários
4.1.3.2 Abastecimento de água
O diagnóstico sobre os serviços de abastecimento de água envolve:
avaliação critica do Plano de Abastecimento de Água existente para a cidade;
avaliação da capacidade dos mananciais em atender a demanda dentro dos
cenários de planejamento e identificar os riscos relacionados e os estudos necessários
mitigar os riscos e garantir a disponibilidade hídrica em qualidade e quantidade para a
cidade;
avaliar o sistema de abastecimento de água quanto aos reservatórios, Tratamento
de água e distribuição, identificando os riscos associados aos serviços no atendimento a
população em padrões adequados e com eficiência técnica, econômica e social. Esta
avaliação deve contemplar os cenários de planejamento integrado dos serviços.
avaliação econômica dos serviços de água: prestação dos serviços, rentabilidade
e investimentos.
4.1.3.3 Esgoto sanitários
O diagnóstico sobre os serviços de esgoto devem examinar no mínimo o
seguinte:
avaliação critica do Plano Diretor de Esgoto e os investimentos previstos ao longo
do tempo para a cidade para atingir as metas;
cobertura de coleta e aspectos deficientes relacionados com este serviço e a
expansão do mesmo em face dos cenários futuros;
avaliar a conexão entre as redes de esgoto domestico e da drenagem, práticas
atuais de implementação para novos desenvolvimentos;
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avaliar o acréscimo de vazão na rede de esgoto nos períodos chuvosos;
avaliar se o sistema de tratamento de esgoto è adequado ambientalmente para o
corpo receptor. Atualmente a meta de enquadramento para o trecho do rio São
Domingos estabelecido no enquadramento não è adequado dentro de padrões
recuperação ambiental do rio e deve ser avaliado;
caso o projeto preveja o extravasamento do esgoto em períodos chuvoso, avaliar
o impacto ambiental dos mesmos.
avaliar o monitoramento do corpo receptor com vistas ao atendimento das metas
de qualidade da água;
avaliação econômica dos serviços de esgoto: prestação dos serviços,
rentabilidade e investimentos.
4.1.3.4 Drenagem e manejo de águas pluviais
O diagnóstico sobre os serviços de drenagem urbana devem examinar no
mínimo o seguinte:
avaliar os estudos realizados anteriormente para a cidade relacionada com
drenagem urbana;
mapear os locais de inundação da cidade com base em informações da prefeitura
e da população utilizando-se de um sistema de entrevistas;
escolher um modelo de simulação de transformação de chuva em vazão para
representar os hidrogramas de cheia para a cidade. O modelo e a metodologia devem
ser compatíveis com a rede de pluviais e o uso de reservatórios;
ajustar o modelo para representar os locais de inundação identificados acima na
cidade;
avaliar o impacto sobre a quantidade e qualidade da água pluvial da macro-
drenagem da cidade dos cenários de desenvolvimento atual e infraestrutura para os
riscos de 5, 10, 25 e 50 anos;
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mapear os locais de inundação para os riscos acima, considerando a topografia
da cidade;
avaliação da produção de sedimentos e erosão urbana além das áreas
degradadas na cidade como resultado a urbanização. O resultado deve ser um mapa de
áreas degradadas com um relatório das principais fontes dos problemas;
avaliar a qualidade da água de estiagem da rede pluvial. Identificando os trechos
onde ainda existe esgoto na rede de pluviais. Esta avaliação deve ser realizada com
base em amostras de qualidade da água obtida em dias com pelo menos 36 horas sem
chuva;
avaliação da qualidade da água dos pluviais com base em algumas amostras de
qualidade da água dos dias de chuvas e representação com modelo desta qualidade;
análise integrada das principais fontes de impactos sobre o escoamento pluvial;
eficiência dos serviços, custos envolvidos dentro da administração pública e
tercerização.
4.1.3.5 Limpeza Urbana e manejo de Resíduos Sólidos
O diagnóstico sobre os serviços de drenagem urbana devem examinar no mínimo o
seguinte:
avaliar todos os estudos disponíveis sobre resíduos sólidos existentes na cidade;
avaliar os serviços prestados sobre resíduos domiciliar, limpeza urbana, material
de construção, resíduos de saúde e de risco. Esta avaliação deve envolver a coleta,
transporte e disposição incluindo os passivos existentes;
avaliar por amostragem (tipo, volume e peso) após os dias de chuva a quantidade
de resíduos na macro-drenagem como indicativo da eficiência dos serviços;
avaliação econômica dos serviços: prestação dos serviços, rentabilidade e
investimentos.
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Diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo território,
contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as formas de destinação
e disposição final adotadas;
4.1.3.6 Institucional
O diagnóstico institucional trata do seguinte:
avaliar as legislações disponíveis para atendimento atingir os objetivos e metas
considerando os serviços de águas urbanas;
avaliar a gestão existente na cidade para atender a regulação e os serviços de
águas urbanas na cidade;
identificar a eficiência e necessidade dos planos, programas, projetos em
andamento e propostos para a cidade considerando os serviços de saneamento básico;
avaliar a sustentabilidade institucional, social e econômica dos serviços de
saneamento dentro da cidade ao longo do tempo;
avaliar a efetiva participação pública no processo de gestão do saneamento
básico na cidade;
avaliar a relação entre titular e prestador de serviço, considerando a fiscalização
do atendimento dos serviços;
avaliar os indicadores utilizados para atendimento dos serviços por parte dos
prestadores de serviços
4.1.3.7 Ambiental
O estudo de avaliação ambiental deve contemplar uma avaliação sobre os principais
aspectos ambientais relacionados com os serviços de saneamento que envolve
principalmente os ecossistemas: terrestre e aquático. A avaliação ambiental deve
consistir no mínimo do seguinte:
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caracterização do meio ambiente urbano e suas condições de fragmentação;
áreas de preservação e conservação;
áreas degradadas na cidade, caracterizando as suas causas;
fontes de contaminação difusas e pontuais sobre o sistema de drenagem;
qualidade da água pluvial e cargas de esgotos sobre o sistema de macro-
drenagem;
qualidade da água do rio São Domingos e do sistema de macro-drenagem da
cidade;
avaliar os indicadores de saúde e principalmente das doenças relacionadas com
água, verificando se estão relacionadas com serviços prestados;
outras condições ambientais criticas na cidade.
4.1.5 Consulta Pública
Apresentação à população da conclusão dos diagnósticos e formação de
cenários com espaço para críticas e debates durante o evento, assim como
formação de propostas.
4.1.6 Proposições
Com base no resultado do diagnóstico serão elaboradas as proposições do PISB- PMC,
em 4 níveis:
I - objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas
soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos
setoriais;
II - programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de
modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos
governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento;
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III - ações para emergências e contingências;
IV - mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia
das ações programadas.
Para a gestão dos resíduos sólidos devem ser contemplados:
II - identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de
rejeitos, observado o plano diretor de que trata o § 1o do art. 182 da Constituição
Federal e o zoneamento ambiental, se houver;
III - identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou
compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de economia de
escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos
ambientais;
IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos ao plano de
gerenciamento específico nos termos do art. 20 ou a sistema de logística reversa na
forma do art. 33, observadas as disposições desta Lei e de seu regulamento, bem como
as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
V - procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados nos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei nº 11.445, de
2007;
VI - indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;
VII - regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos sólidos de
que trata o art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do
SNVS e demais disposições pertinentes da legislação federal e estadual;
VIII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização,
incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a que se refere o art.
20 a cargo do poder público;
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IX - programas e ações de capacitação técnica voltados para sua implementação e
operacionalização;
X - programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a
redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos;
XI - programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das
cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, se houver;
XII - mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a
valorização dos resíduos sólidos;
XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses
serviços, observada a Lei nº 11.445, de 2007;
XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com
vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final
ambientalmente adequada;
XV - descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta
seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33, e de outras ações
relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
XVI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local, da
implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos
de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa previstos no art. 33;
XVII - ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de
monitoramento;
XVIII - identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos,
incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras;
XIX - periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período de vigência do
plano plurianual municipal.
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As proposições deverão observar as seguintes diretrizes:
Abastecimento de água
Aspectos Legais: Com base no diagnóstico realizado são identificados os problemas.
Nesta etapa do estudo deve-se verificar se são necessárias medidas legais necessárias
para atender os diferentes aspectos dão abastecimento de água da cidade como:
para proteção de mananciais urbanos;
regulação da tarifa de água;
indicadores de prestação de serviço.
Nesta parte do estudo deve-se procurar propor as medidas legais, se for o caso, em
conjunto com as demais que podem ser identificadas nos outros componentes deste
Plano. Qualquer proposta deve ser seguida de justificativa técnica, econômica ou social.
Gestão: O plano deve procurar propor melhorias na gestão do SAEC visando o
atendimento dos serviços buscando a sua eficiência econômica e técnica dos serviços
de água como um todo e, em específico sobre os problemas identificados no diagnóstico
e outros como:
perdas físicas e de recebimento da água de abastecimento;
economia e eficiência no uso de energia do sistema de abastecimento;
melhoria do sistema de tratamento e atendimento dos indicadores de saúde e
eficiência econômica;
recomendar medidas para reduzir os riscos com relação aos mananciais da
cidade ao longo do tempo;
desenvolver medidas de apoio a participação pública no acompanhamento dos
serviços;
desenvolvimento de um plano de capacitação para funcionários do SAEC;
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propor, se for o caso, alterações no funcionamento administrativo e de gestão
técnica econômica no SAEC;
propor programas e projetos específicos para solução de problemas identificados
ou para melhorias ao longo do tempo.
Esgotamento sanitário
Aspectos Legais: Com base no diagnóstico realizado são identificados os problemas.
Nesta etapa do estudo deve-se verificar se são necessárias medidas legais necessárias
para atender os diferentes aspectos dão abastecimento de água da cidade como:
ligação do esgoto das áreas privadas e do sistema coletor público, visando a
eliminação e prevenção de esgoto na rede de pluviais e vice-versa;
disposição do esgoto de usuários industriais, comerciais e da área de saúde;
reuso do esgoto para agricultura ou outros potenciais usuários;
Efluentes e condições dos corpos receptores urbanos.
Gestão: O plano deve procurar propor melhorias na gestão do SAEC visando o
atendimento dos serviços buscando a sua eficiência econômica e técnica dos serviços
de esgoto como um todo e, em específico sobre os problemas identificados no
diagnóstico e outros como:
conexão entre usuários e rede pública;
eliminação de ligação entre redes de esgoto e pluvial;
economia e eficiência no uso de energia do sistema;
melhoria do sistema de tratamento e atendimento dos indicadores de saúde e
eficiência econômica;
recomendar medidas para reduzir os riscos com relação a contaminação dos
mananciais como o extravasamento de esgoto em período chuvoso;
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desenvolver medidas de apoio a participação pública no acompanhamento dos
serviços;
desenvolvimento de um plano de capacitação para funcionários do SAEC;
propor, se for o caso, alterações no funcionamento administrativo e de gestão
técnica econômica no SAEC;
propor programas e projetos específicos para solução de problemas identificados
ou para melhorias ao longo do tempo.
Drenagem e manejo das águas pluviais
Com base no diagnóstico realizado são identificados os problemas. Nesta etapa do
estudo deverá verificar quais são as medidas legais que darão suporte à gestão da
drenagem urbana na cidade. Atualmente a gestão é realizada dentro de uma secretaria
do município. O estudo do PISB nesta fase deve contemplar:
Estudo de viabilidade de implementação do serviço de drenagem urbana na
cidade considerando:
a alternativa de gestão dos serviços, que podem ser: (a) integrar as atribuições da
SAEC – nesse caso deverá ser avaliado o impacto da inclusão desta atribuição à
autarquia, incluindo capacidade de operação e manutenção dos novos serviços sem
prejuízo aos sérvios de abastecimento de água e esgotamento sanitário; (b) alternativa
de prestador de serviço independente; (c) terceirização dos serviços com gestão dentro
da secretaria; ou (d) outras alternativas de arranjo institucional.
os estudos econômicos de recuperação de custo das obras e dos serviços de
drenagem urbana. As alternativas de cobrança são: (a) pela contribuição direta pelos
serviços por parte dos proprietários; (b) como base nos impostos arrecadados pela
Prefeitura ou (c) outras alternativas identificadas;
a caracterização dos serviços a serem prestados e suas estimativa dos seus
custos;
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na alternativa de cobrança pelos serviços por parte da população deve definir a
forma, valores e mecanismos, considerando que os usuários com maior área
impermeável e que aumentam o escoamento devem possuir o maior ônus financeiro.
desenvolvimento de mecanismos legais e de gestão para controle da expansão
da urbanização sobre o a rede de drenagem pública. O controle deve evitar que o
aumento da vazão resultante da impermeabilização seja transferido para a rede de
drenagem pública, tendo como indicador principal as áreas impermeáveis como prevê a
lei de saneamento;
desenvolver medidas de apoio a participação pública no acompanhamento dos
serviços;
desenvolvimento de um plano de capacitação para funcionários da entidade que
desenvolverá os serviços e para a fiscalização dos mesmos;
propor programas e projetos específicos para solução de problemas identificados
ou para melhorias ao longo do tempo.
Limpeza urbana e manejo de Resíduos Sólidos
Com base no diagnóstico realizado são identificados os problemas. Nesta etapa do
estudo deve verificar quais são as medidas legais que darão suporte à gestão da
limpeza urbana e dos resíduos sólidos urbanos gerados na cidade. Atualmente a gestão
é realizada dentro de uma secretaria de município. O estudo do Plano nesta fase deve
contemplar:
integração da gestão dos serviços de resíduos sólidos numa entidade ou
integrada aos outros serviços de saneamento da cidade;
a caracterização dos serviços a serem prestados e suas estimativa dos seus
custos;
avaliação econômica dos serviços com sua adequada recuperação de custo
relacionada ao seguinte: (a) impostos gerais e ou (b) taxa de lixo;
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proposta de sistema de coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos para a
cidade;
programa de incentivo econômicos que melhorem os serviços e reduzam a
produção de resíduos;
proposta de regulação sobe a produção de resíduos sólidos da construção civil;
desenvolver medidas de apoio a participação pública no acompanhamento dos
serviços;
desenvolvimento de um plano de capacitação para funcionários da entidade que
desenvolverá os serviços e para a fiscalização dos mesmos;
propor programas e projetos específicos para solução de problemas identificados
ou para melhorias ao longo do tempo.
adotar procedimentos para reaproveitar os resíduos sólidos reutilizáveis e
recicláveis oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos;
estabelecer sistema de coleta seletiva;
articular com os agentes econômicos e sociais medidas para viabilizar o retorno
ao ciclo produtivo dos resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis oriundos dos serviços
de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;
realizar as atividades definidas por acordo setorial ou termo de compromisso na
forma do § 7o do art. 33, mediante a devida remuneração pelo setor empresarial;
implantar sistema de compostagem para resíduos sólidos orgânicos e articular
com os agentes econômicos e sociais formas de utilização do composto produzido;
dar disposição final ambientalmente adequada aos resíduos e rejeitos oriundos
dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.
Incentivos fiscais.
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Gestão institucional integrada
A gestão integrada deve priorizar a integração dos serviços de saneamento na cidade
considerando as interfaces existentes entre mesmos. Esta integração pode ser realizada
na gestão, na definição das interfaces entre os serviços com atribuição bem definida
entre os gestores e nos resultados finais das metas para o município.
A atividade deste componente do plano deve integrar os elementos de gestão definidos
nos itens anteriores de cada serviço do saneamento numa estratégia de funcionamento
de uma ou mais entidade, autarquia ou empresa, definindo-se as atribuições e estrutura.
Medidas estruturais
As medidas estruturais são as obras necessárias para o funcionamento adequado dos
serviços adequados de saneamento. No caso de Abastecimento de água e esgoto
sanitário envolve a revisão dos planos elaborados. No caso de drenagem urbana é
necessário um plano específico de controle dos impactos das inundações e para
resíduos é necessário preparar um plano com base na avaliação dos serviços prestados
e identificação das medidas estruturais necessárias a complementação dos serviços.
Abastecimento de água
A revisão do Plano de Abastecimento de Água deve contemplar:
a revisão das medidas estruturais no referido Plano;
a eficiência do que já foi implementado;
a revisão destas medidas em face da atualização do crescimento da população e
tendência de uso da água no município;
a avaliação dos riscos relacionados com a disponibilidade hídrica dos mananciais
em face do uso regional da água.
Esgotamento Sanitário
A revisão do Plano de Esgoto Sanitário, elaborado em 2005, quanto às medidas
estruturais previstas deve procurar analisar no mínimo o seguinte:
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atualização da concepção do sistema de interceptores e coleta de esgoto
planejado para a cidade com a localização da Estação de Tratamento;
quanto às metas do corpo receptor e a eficiência do sistema de tratamento de
esgoto.
o sistema de extravasamento de esgoto durante o período chuvoso para o rio São
Domingos.
Drenagem e manejo de águas pluviais
Na drenagem urbana não existe um Plano Diretor desenvolvido. O estudo realizado
contemplou a divisão das sub-bacias e o cálculo das vazões máximas para cada sub-
bacia de forma independente.
O Plano de medidas estruturais de drenagem urbana deve envolver o seguinte:
1. revisão e definição das sub-bacias das cidades para o qual serão realizados os
Planos de obras;
2. para cada sub-bacia definida no item acima será preparado um Plano de Obras
de controle de inundações para um risco e um cenário de desenvolvimento a ser
proposto e escolhido com o município;
3. a consultora poderá também propor que o rio São Domingos e suas sub-bacias
dentro da cidade de Catanduva serão simulados e determinadas as obras de forma
conjunta para otimizar a solução;
4. as medidas de controle devem priorizar o amortecimento e minimizar as
alterações do leito natural dos rios da cidade, evitando que ocorram grandes
transferências de vazões pela cidade;
5. os locais de detenção para armazenamento e contenção das vazões devem ser
planejados de forma a se integrar paisagisticamente na cidade e devem prever a
manutenção com relação aos resíduos sólidos.
Etapas do estudo de alternativas: O estudo deve contemplar o seguinte:
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1. discretização da bacia e definição de seções da rede de macro-drenagem de
avaliação do escoamento;
2. determinação da capacidade máxima de escoamento de cada seção definida
acima;
3. simular a chuva de projeto para o cenário de ocupação urbana de planejamento;
4. identificar os locais de alagamento na rede,
5. identificar locais possíveis para amortecimento que permitam reduzir as vazões;
6. estudo de alternativas dos locais de alagamento para evitar as inundações
identificadas, considerando os custos das alternativas.
7. avaliação da qualidade da água da alternativa selecionada
8. avaliar os impactos das inundações superiores a de projeto para prevenção e
mitigação dos impactos.
9. alternativas de financiamento das obras
Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos
As medidas estruturais no âmbito do Plano de Resíduos Sólidos Urbanos devem buscar
estabelecer as medidas de estabeleçam a sustentabilidade do serviço atendendo seus
objetivos e metas específicas. As ações estruturais previstas devem complementar as
medidas não – estruturais e devem no mínimo atender ao seguinte:
recuperação ambiental do aterro utilizado anteriormente;
medidas que complementem a reciclagem de resíduos e a redução final da sua
disposição na natureza.
4.1.7 Audiência Pública
As proposições elaboradas conforme descrito no item anterior devem ser apresentadas
em audiência pública.
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4.1.8 Elaboração de Minuta de Lei
Tendo como base o trabalho desenvolvido até então devem ser elaboradas duas
minutas de lei:
Plano Integrado de Saneamento Básico
Plano de Gestão de Resíduos Sólidos
5 PRODUTOS
Produto 1 – Relatório contendo: Definição de Cronograma, metodologia e mobilização
comunitária. Elaboração de material informativo e educativo sobre Sistemas de
Saneamento e de Gestão de Resíduos Sólidos, de fácil entendimento à população em
geral;
Produto 2 - Relatório contendo leituras técnica e comunitária, assim como análise de
planos, estudos e normatização correlata (Itens 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3);
Produto 3 - Relatório do diagnóstico e da consulta pública (Itens 4.1.4 e 4.1.5);
Produto 4 – Proposições e Audiência Pública, conforme Itens 4.1.6 e 4.1.7;
Produto 5 – Relatório contendo os mecanismos e procedimentos para monitoramento e
avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas; sistema de
informações contendo a ferramenta e/ou o banco de dados; estrutura administrativa para
a gestão do Plano e definição de competências; sistema de avaliação permanente e
integrado ao sistema de planejamento municipal, com a formação de indicadores;
Produto 6 - Relatório contendo Prioridades de investimentos com orientação para o
cronograma de implantação, conforme orçamentos pré-estabelecidos;
Produto 7 - Minuta de Lei e apresentação do Plano à Câmara de Vereadores;
Produto 8 – Elaboração do Manual de Saneamento Integrado e do Manual de Gestão
de Resíduos Sólidos.
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Elaboração de Manual de Saneamento Integrado
O Manual de Saneamento Integrado tem como função orientar os
profissionais da Prefeitura, prestadores de serviços e empreendedores, que atuam no
planejamento e projetos de novos empreendimentos imobiliários.
O manual deverá estabelecer critérios de planejamento, controle e projeto,
considerando o Plano Diretor Urbano e todas as medidas não-estruturais previstas neste
plano e padrões mínimos de engenharia, abordando os seguintes assuntos:
Uso e ocupação do solo,
Abastecimento de água;
Esgotamento sanitário;
Drenagem e manejo das águas pluviais;
Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos;
Meio ambiente.
Elaboração de Manual de GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
O Manual de Gestão de Resíduos Sólidos igualmente tem como função
orientar os profissionais da Prefeitura, prestadores de serviços e empreendedores, que
deve ter um conteúdo mínimo que sintetize as ações propostas no Plano e:
identificação das áreas favoráveis para disposição final ambientalmente
adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o § 1o do art.
182 da Constituição e o zoneamento ambiental, quando houver;
identificação da possibilidade de implantação de soluções consorciadas ou
compartilhadas com outros Municípios, considerando a economia de escala,
a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos
ambientais;
identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos ao plano de
gerenciamento ou ao sistema de logística reversa, conforme os arts. 20 e 33
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da Lei nº 12.305, de 2010, observadas as disposições deste Decreto e as
normas editadas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS;
procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotadas
nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos,
incluída a disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, em
consonância com o disposto na Lei nº 11.445, de 2007, e no Decreto no
7.217, de 21 de junho de 2010;
regras para transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos
sólidos de que trata o art. 20 da Lei nº 12.305, de 2010, observadas as
normas editadas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS, bem como as
demais disposições previstas na legislação federal e estadual;
definição das responsabilidades quanto à sua implementação e
operacionalização pelo Poder Público, incluídas as etapas do plano de
gerenciamento de resíduos sólidos;
programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a
redução, a reutilização, a coleta seletiva e a reciclagem de resíduos sólidos;
programas e ações voltadas à participação de cooperativas e associações
de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas
físicas de baixa renda, quando houver;
sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de
cobrança desses serviços, observado o disposto na Lei nº 11.445, de 2007;
metas de coleta seletiva e reciclagem dos resíduos;
descrição das formas e dos limites da participação do Poder Público local na
coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33 da Lei
nº 12.305, de 2010, e de outras ações relativas à responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
identificação de áreas de disposição inadequada de resíduos e áreas
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contaminadas e respectivas medidas saneadoras.
6 FORMA DE APRESENTAÇÃO
Os produtos deverão ser apresentados mediante a seguinte forma:
- Mapas em formato apropriado, com margens, carimbos e demais especificações, em 1
(uma) cópia em papel sulfite e uma cópia em meio eletrônico;
- Relatórios em formato A4 (ABNT), elaborados em Word, em 2 (duas) cópias
encadernada e 1 (uma) cópia em meio eletrônico.
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