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1/42 TERMO DE REFERÊNCIA: 1- OBJETO: É objeto da presente Licitação a contratação pela ECOS Empresa de Construções, Obras, Serviços, Projetos, Transporte e Trânsito de Betim MG, de empresa especializada na prestação de serviços de engenharia para REFORMAS, AMPLIAÇÕES E MANUTENÇÕES EM PRÉDIOS PÚBLICOS, NO MUNICÍPIO DE BETIM - MG, sob o regime de empreitada, a preços unitários, conforme medições realizadas mensalmente, e em conformidade com o estabelecido no presente documento. A contratação dos referidos serviços envolve o emprego pela LICITANTE VENCEDORA de: Mão de obra, material, equipamentos de proteção individual (EPI(s)), veículos, encargos sociais e trabalhistas, e, equipamentos e ferramentas. As obras deverão ser executadas observando sempre os requisitos de segurança do trabalho, seguindo a lei 6514/77, as normas regulamentares da portaria nº. 3214/78, do Ministério do Trabalho e as normas da ABNT. Na contratação da mão de obra, a CONTRATADA ficará obrigada a assegurar os níveis salariais e os benefícios concedidos à classe, de acordo com determinação do Sindicato. Os materiais a serem comprados pela CONTRATADA serão de 1ª (Primeira) qualidade, atendendo as especificações técnicas da ABNT. Fica vedada a participação de empresas jurídicas em Cooperativa uma vez que, o objeto em questão exige a existência de subordinação do trabalhador ao Contratado, e, portanto, não há possibilidade dessa atividade ser desenvolvida através de Cooperativa, pois uma das características deste instituto é justamente a ausência de subordinação entre os cooperados, conforme se verifica no Acórdão nº 307/2004 do Plenário do Tribunal de Contas da União TCU. A participação de cooperativas pode ser vedada quando a natureza do objeto licitado assim indicar, senão vejamos: 9.2.2.1- se pela natureza da atividade ou pelo modo como é usualmente executada no mercado em geral, houver a necessidade de subordinação do trabalhador ao contratado, assim como de pessoalidade e habitualidade no trabalho, deve ser vedada a participação de cooperativas no certame, pela impossibilidade de vínculo de emprego entre essas entidades e os seus associados;

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TERMO DE REFERÊNCIA:

1- OBJETO:

É objeto da presente Licitação a contratação pela ECOS Empresa de Construções, Obras,

Serviços, Projetos, Transporte e Trânsito de Betim MG, de empresa especializada na

prestação de serviços de engenharia para REFORMAS, AMPLIAÇÕES E MANUTENÇÕES EM

PRÉDIOS PÚBLICOS, NO MUNICÍPIO DE BETIM - MG, sob o regime de empreitada, a preços

unitários, conforme medições realizadas mensalmente, e em conformidade com o estabelecido no

presente documento.

A contratação dos referidos serviços envolve o emprego pela LICITANTE VENCEDORA de: Mão

de obra, material, equipamentos de proteção individual (EPI(s)), veículos, encargos sociais e

trabalhistas, e, equipamentos e ferramentas.

As obras deverão ser executadas observando sempre os requisitos de segurança do trabalho,

seguindo a lei 6514/77, as normas regulamentares da portaria nº. 3214/78, do Ministério do

Trabalho e as normas da ABNT.

Na contratação da mão de obra, a CONTRATADA ficará obrigada a assegurar os níveis salariais e

os benefícios concedidos à classe, de acordo com determinação do Sindicato.

Os materiais a serem comprados pela CONTRATADA serão de 1ª (Primeira) qualidade,

atendendo as especificações técnicas da ABNT.

Fica vedada a participação de empresas jurídicas em Cooperativa uma vez que, o objeto em

questão exige a existência de subordinação do trabalhador ao Contratado, e, portanto, não há

possibilidade dessa atividade ser desenvolvida através de Cooperativa, pois uma das

características deste instituto é justamente a ausência de subordinação entre os cooperados,

conforme se verifica no Acórdão nº 307/2004 do Plenário do Tribunal de Contas da União – TCU.

A participação de cooperativas pode ser vedada quando a natureza do

objeto licitado assim indicar, senão vejamos:

9.2.2.1- se pela natureza da atividade ou pelo modo como é usualmente

executada no mercado em geral, houver a necessidade de subordinação

do trabalhador ao contratado, assim como de pessoalidade e

habitualidade no trabalho, deve ser vedada a participação de

cooperativas no certame, pela impossibilidade de vínculo de emprego

entre essas entidades e os seus associados;

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9.2.2.2- se o serviço licitado for incompatível com o objeto social da

cooperativa, esta deverá ser considerada inabilitada para a execução;

9.2.2.3- se houver a necessidade de subordinação do trabalhador a essa

autarquia, assim como de pessoalidade e habitualidade, a terceirização

será lícita, tornando-se imperativa a realização de concurso público para

admissão de servidores ou de processo de seleção simplificado para

contratação temporária de pessoal, se permitida por lei, ainda que não

se trate de atividade-fim da contratante.

Fica vedada a participação de empresas jurídicas em Consórcio, considerando que é Ato

discricionário da administração pública, na condição de contratante, a escolha da participação, ou

não, de empresas constituídas sob a forma de consórcio. Ademais a falta da referida previsão não

trará prejuízos para a administração, uma vez que há no mercado empresas capazes de executar

o objeto da licitação na sua totalidade.

2-JUSTIFICATIVA:

O município de Betim possui hoje inúmeros prédios públicos, cada um com sua particularidade e

necessidade de manutenção, tais como: Reforma de Cobertura, Forros, Alvenarias, Divisórias,

Gás, Serralheria, Marcenaria, Pisos, Passeios, Acessibilidade e outros.

Estes serviços são imprescindíveis para o uso permanente dos espaços, em atendimento aos

usuários dos diversos programas sociais, esportivos, de saúde, obras, lazer, cultura e segurança

do município de Betim.

A mão de obra constante hoje em nossa diretoria, não é suficiente para a demanda, cada vez

maior, e com as dificuldades de se comprar e manter estoques de materiais em nosso

almoxarifado torna a contratação dos serviços eficiente e necessária.

Os serviços objeto da presente licitação serão executados de forma ininterrupta, exatamente como

previsto no inciso II, do Artigo 57 da Lei 8.666/93.

Portanto, JUSTIFICA-SE a abertura de um Processo Licitatório, para o cumprimento do objeto

solicitado.

O valor anual gasto com estes serviços é orçado em R$ 2.598.561,81 (Dois milhões e quinhentos

e noventa e oito mil, quinhentos e sessenta e um reais e oitenta e um centavos), utilizando planilha

em anexo.

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3 – MEDIÇÕES:

Os serviços e materiais serão medidos conforme a execução mensal.

Serviços e materiais NÃO ACEITOS pela FISCALIZAÇÃO, não serão objeto de medição.

As medições serão elaboradas relativas ao período do dia 01 (Primeiro) até o dia 30 (Trinta) do

mês em curso, pelo CONTRATANTE, com a participação da CONTRATADA.

4 – ESPECIFICAÇÕES GERAIS:

4.1 – A ECOS poderá por conveniência administrativa e/ou situações de EMERGÊNCIA, convocar

a CONTRATADA a prestar os serviços necessários em horários noturnos, finais de semana ou

feriados.

4.2 - A CONTRATADA deverá fornecer os EPI(s) necessários, tais como: capacetes, protetor

auricular, uniforme padrão, máscaras, luvas, botinas e outros de uso eventual para o perfeito

desempenho da função, conforme determina o MINISTÉRIO DO TRABALHO.

4.3 - A CONTRATADA deverá fornecer a TODOS os operários 02 (Dois) uniformes, jaleco e calça

silkados com a logomarca da ECOS Empresa de Construções, obras, Serviços, Projetos,

Transporte e Trânsito de Betim, com substituição a cada 03(Três) meses.

4.4 – A CONTRATADA deverá iniciar os serviços/obras, no prazo máximo de 05 (Cinco) dias

corridos após a EMISSÃO da ORDEM DE SERVIÇOS, especificamente.

4.5 – Os custos referentes aos serviços de limpeza geral, para entrega das obras, deverão estar

incluídos no preço composto e ofertado pela CONTRATADA.

4.6 - O presente tem por objetivo especificar, e, estabelecer diretrizes e condições para a

execução dos serviços, a serem observadas pelas LICITANTES na elaboração de suas propostas,

e durante a execução dos serviços inerentes a:

01 INSTALAÇAO DA OBRA

02 DEMOLICÃO E REMOÇÃO

03 TRABALHOS EM TERRA

04 FUNDAÇÕES

05 GALERIA CELULAR E/OU CONTENÇÕES

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06 ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA

07 ALVENARIAS E DIVISÕES

08 COBERTURAS E FORROS

09 IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS

10 INSTALAÇÃO HIDROSANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS.

11 INSTALAÇÃO ELETRICA E TELEFONIA

12 ESQUADRIA DE MADEIRA (MARCENARIA)

13 SERRALHERIA

14 REVESTIMENTOS

15 PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS.

16 VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS.

17 PINTURA

18 SERVIÇOS DIVERSOS

19 DRENAGEM

20 PAVIMENTAÇÃO

21 URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

22 MÃO DE OBRA

23 EQUIPAMENTOS

4.7 - A quantificação da planilha anexa tomou por base os itens mais comumente usados nas

diversas unidades que compõe o objeto deste contrato, portanto qualquer alteração deverá

transcorrer através de termo aditivo.

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5- INFORMAÇÕES BÁSICAS:

Este trabalho tem como objetivo orientar as contratadas prestadoras de serviços para a ECOS, em

obras de edificações, novas ou de reformas, quanto aos cuidados mínimos de execução a serem

observados para que se atinja o padrão de qualidade exigido por esta municipalidade. Contudo

não exime o direito da Fiscalização de fazer outras solicitações, instruções e orientações técnicas,

verbalmente ou por escrito, que deverão ser acatadas tempestivamente pela contratada, conforme

os termos contratuais.

Recomenda-se consulta, concomitantemente, ao PADRÃO SUDECAP, que é adotado e

aceito pela ECOS como referência em termos de orientação técnica, para maiores

esclarecimentos e detalhes quando necessário. Outros instrumentos de referência são,

naturalmente, a planilha de preços específica do contrato e, logicamente, os projetos executivos e

as normas técnicas vigentes.

É recomendável que o engenheiro, o encarregado e todo o pessoal técnico da obra

tenham em mãos esse roteiro para perfeita observância dos critérios mínimos aqui especificados.

Este trabalho não pretende ser um caderno de encargos absoluto, nem definitivo, uma vez

que existe uma gama imensa de normas técnicas e padronizações, evidentemente reconhecidas e

adotadas pela ECOS. Seu fim é ode, unicamente, de forma instrutiva e padronizada, alertar,

sinteticamente, para cuidados básicos e até mesmo óbvios de execução, considerando que,

apesar da presumida capacidade técnica das empresas vencedoras das Iicitações, ficou

constatado através da fiscalização diária nos canteiros, o freqüente esquecimento desses

fundamentos. Tudo isso visa prestar uma contribuição, de que se valham todos os envolvidos, no

âmbito das obras públicas, em harmonia com os melhores interesses do município, não deixando

de ser também um instrumento que proporcionará economia de mão de obra, materiais, e

atendimento aos prazos estabelecidos em contrato, em um regime da mais pura cooperação.

Em última analise, deve-se salientar que a observância deste manual evitará o uso

compulsório de atribuições da Fiscalização relativas à determinação, por critérios objetivos, da

paralisação de serviços executados em desconformidade com estas instruções, em desacordo

com a boa técnica, com o PADRÃO SUDECAP, com as normas técnicas vigentes, e com a

planilha de preços e os projetos executivos. A Fiscalização poderá, ainda, não medir qualquer

serviço, no todo ou em parte, que tenha sido executado em desacordo com as diretrizes acima,

até que o mesmo seja regularizado, sendo de responsabilidade da contratada refazê-Io sem ônus

para a ECOS, e em tempo hábil, não justificando, em nenhuma hipótese, acréscimo no prazo

contratual.

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1- Instalação da Obra

Serão providenciadas pela contratada, instalações provisórias de apoio para serem utilizadas

durante o período de execução da obra, a saber:

- Vestiário e sanitários.

- Área coberta em telha ondulada;

- Depósito para materiais e ferramentas;

- Vestiário e sanitários.

- Refeitório

Essas instalações serão dispostas de forma a otimizar a logística do canteiro de obras

obedecendo ao padrão previsto em contrato e conforme a planilha de preços, e deverão ser

pintadas com as cores e logomarca da ECOS.

A Contratada providenciará ainda:

-Instalação de placa de obra conforme modelo padrão ECOS.

-Isolamento do canteiro de obras com tapume

-Instalações provisórias para provimento de água, luz e esgoto, inclusive pedido de Iigação dessas

instalações junto às empresas concessionárias fornecedoras dos serviços.

-Locação de obra, conforme projetos de implantação e locação da edificação, com equipamentos

topográficos, e com utilização de gabarito tipo tabeira para materialização dos pontos referentes

aos elementos construtivos.

2-Demolições e Remoções

- Os serviços serão desenvolvidos após o recebimento da Ordem de serviço respectiva, não

devendo ser executadas escavações desnecessárias e os serviços deverão ser conduzidos de

forma a remover todos os entulhos, vegetação, destocamento, etc. Todo material removido será

destinado ao local de bota-fora, a ser determinado pela Fiscalização. As operações de limpeza

serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o

emprego de ferramentas manuais, podendo a Fiscalização vetar o uso de equipamento vibratório,

sempre que, a seu critério, isto se fizer necessário.

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É obrigatório um perfeito conhecimento do local e dos serviços por parte da Contratada, de modo

que sejam identificadas, sinalizadas e/ou protegidas as redes subterrâneas de serviços por

ventura existentes, tais como: drenagem pluvial, água, luz, esgoto, telefone, teleprocessamento,

etc.

Os serviços de demolição incluem:

*Obras de concreto: alicerces, muros, galerias, tubos, estruturas a serem demolidas manualmente

ou com auxílio de equipamentos a ar comprimido (compressores e marteletes).

*Alvenarias de tijolos independente do tipo, a serem demolidas manualmente ou mecanicamente,

visando o reaproveitamento ou não dos materiais.

*Construções existentes na faixa, objeto de desapropriação ou desfavelamento, a serem

demolidas com utilização de tratores de esteiras.

3- Trabalhos em Terra

-Desmatamento e limpeza do terreno: consistirá de capina manual ou mecânica, corte de árvores,

conforme diretrizes ambientais da PMB, destocamento e transporte do material resultante para

bota fora.

-Terraplenagem: Será executada de forma planejada, com os serviços de aterro, sendo realizados

aproveitando-se o material proveniente dos cortes, em regime de compensação de volumes,

sempre que possível, observadas as características mecânicas do material. Todo serviço de

terraplenagem, só será iniciado após o desmatamento e a Iimpeza do terreno. É proibido executar

aterro sobre superfícies com vegetação, entulhos ou outro material que possa prejudicar a

funcionalidade e a estabilidade do maciço. Também é proibida a utilização de material de

empréstimo, contaminado com entulhos, vegetação, matéria orgânica, ou outro material estranho

às características do solo, necessárias aos resultados de estabilidade e suporte que se deseja

obter. Todo serviço de aterro compactado, deverá ser feito com os equipamentos apropriados, de

acordo com as características do material de empréstimo. Os serviços de aterro serão executados

em camadas, com espessuras apropriadas a absorção da energia de compactação do

equipamento utilizado, devendo o material ser previamente umedecido e homogeneizado na

umidade ótima. A critério da Fiscalização, serão realizados ensaios de compactação ou troque se

fizer necessário, para verificação das características finais do aterro,conforme projeto, normas e

especificações da PMB. Escavações em valas, deverão ser escoradas, quando necessário,

conforme Padrão SUDECAP. Os serviços de bota fora serão feitos com a supervisão da

Fiscalização, que verificara volumes, número de viagens e distância de transporte, para efeito de

medição.

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Para realização de qualquer serviço de terraplenagem, deverá ser providencia do levantamento

topográfico prévia para determinação das seções primitivas do terreno, o mesmo ocorrendo no

final dos serviços com a determinação das seções finais, para obtenção dos volumes a serem

medidos através de planilha de cubação.

4 – Fundações

-Os serviços de fundações serão executados obedecendo rigorosamente às dimensões,

posicionamentos, alinhamentos e níveis de projeto.

-Os tubulões deverão ser escavados com as paredes do fuste bem aprumadas. O conjunto fuste I

base - tronco-cônica I rodapé deverá estar centralizado, alinhado e com as distâncias entre eixos

conforme indicado nos projetos de locação. Antes da concretagem, o fundo da base deverá ser

limpo, removendo-se o solo solto proveniente das escavações e outros materiais que ali tenham

caído. Quando armados, as ferragens deverão estar providas de espaçadores, a fim de garantir os

recobrimentos mínimos de projeto, sendo vedado o uso de "pedra de mão" quando o tubulão for

todo armado, ou se for parcialmente armado, em cotas acima da parte inferior da armadura.

-São aceitos como "pedra de mão", fragmentos de rocha com tamanho aproximadode15 a25

centímetros de diâmetro, e em uma quantidade que não ultrapasse 30%do volume a ser

concretado, sendo lançadas de forma a não manterem contato entre elas na mistura, evitando-se

assim vazios na concretagem.

-As escavações de valas deverão ter as paredes laterais alinhadas, aprumadas e,quando servirem

de forma, chapiscadas. O fundo deverá ser alinhado e nivelado e receber uma camada de

concreto magro, com uma espessura mínima de 3 cm e máxima de 5 cm, para servir de apoio das

ferragens, evitando-se assim o contato direto das mesmas com o solo.

-As formas deverão ser executadas de maneira a estarem aprumadas, alinhadas, esquadrejadas e

niveladas, tendo rigorosamente as dimensões internas e as posições de projeto. Antes da

colocação das ferragens, utilizar desmoldante para facilitar a desmontagem, e efetuar a Iimpeza

com água em abundância. O sistema de travamento e escoramento deverá ser tal, que não

permita deformações da peça durante a concretagem.

-As armações deverão ser executadas, conforme dimensões, posições, bitolas e trespasses

constantes em projeto. Os estribos deverão ser posicionados perpendicularmente às ferragens

longitudinais e paralelamente entre si. Utilizar sempre espaçadores para garantir os recobrimentos

mínimos previstos. É vedado a colocação de armaduras sujas de terra ou outro material nas

formas ou escavações.

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As ferragens deverão estar sempre bem alinhadas e centralizadas conforme indicado em projeto.

-A concretagem deverá ser feita observando o seguinte:

*O concreto virado na obra deverá ter sempre a mistura dos agregados com a utilização de

betoneira. É vedado a mistura dos agregados de qualquer concreto manualmente.

*Os agregados deverão ser de boa qualidade, isentos de impurezas orgânicas.

*É proibida a utilização do concreto após decorrido o prazo para o início de pega do cimento. É

proibido o reamassamento do concreto por adição de água ou cimento após decorrido o tempo de

início de pega.

*Os agregados deverão ser medidos em volume, com a utilização de padiolas e a água medida

em Iitros.

*Durante a aplicação do concreto, o mesmo deverá sempre ser adensado com a utilização de

vibradores, em aplicações pontuais, sendo a ponta metálica do vibrador mantida sempre em

posição perpendicular ao plano da peça concretada ou inclinado no máximo a 45 graus. É proibida

a utilização da ponta metálica do vibrador em posição horizontal. É proibido tocar a ponta metálica

do vibrador nas ferragens durante o adensamento, ou imergí-Io de forma a ultrapassar a extensão

da ponta metálica.

*Após a concretagem, tão logo o concreto o permita, deve ser iniciada a cura úmida a fim de evitar

a evaporação da água de exudação, evitando-se assim fissuras por retração e queda da

resistência.

*Para a concretagem de peças com profundidade superior a 2,00 m, realizar a concretagem

através de tubo condutor a fim de evitar a segregação dos agregados.

*Fazer planos de concretagem de tal modo que, sempre que possível, se evite juntas de

concretagem por interrupção das etapas de lançamento do concreto, por tempo superior ao início

de pega do cimento das faixas anteriormente concretadas.

*Caso por algum motivo seja impossível evitar as juntas de concretagem, as mesmas deverão

estar inclinadas a 45 graus, distantes dos apoios a 1/3 do vão. Em caso de lajes, a junta deverá

ser localizada paralelamente a armadura principal.

-Fundações em estacas:

A execução das fundações em estaca obedecerá a cuidados primordiais para garantir a sua

integridade física e estrutural:

*Cuidado para não haver desvio de prumo na execução de todas as estacas.

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*As Estacas pré-moldadas, deverão estar com perfeita integridade física das peças,sem trincas ou

fissuras.

*Na cravação das estacas pré-moldadas, metálicas e de madeira, o tope que sofrerá os golpes do

equipamento de cravação, deverá estar protegido devidamente deforma a evitar o impacto direto

dos golpes nas peças, danificando-as. As emendas destas estacas deverão ser criteriosas,

através de anéis metálicos ou outros dispositivos apropriados e corretamente posicionados.

*Na execução das estacas escavadas deverão ser previstos cuidados esmerados para evitar o

seccionamento das mesmas ao sacar as camisas metálicas durante a concretagem.

*A profundidade e / ou nega das estacas será verificada tomando-se como parâmetros as

profundidades de assentamento e a resistência à cravação aos golpes do equipamento, tudo em

conformidade com as especificações de projeto.

*A execução de estacas-brocas,quando previstas ou necessárias, deverá ser discutida

previamente com a Fiscalização em cada caso.

*Enfim, todas as observações anteriores sobre concreto e armação deverão ser plenamente

atendidas sempre de acordo com o projeto especifico.

5 - Galeria Celular e/ou Contenções

- O enrrocamento de pedra de mão jogada destina-se:

*À proteção de aterros contra os efeitos erosivos ou solapamentos, causados pelas águas

provenientes de cursos d’água próximos, em época de enchentes.

*À substituição dos materiais de fundação de galerias celulares ou canais abertos de concreto,

substituídos por não apresentarem as condições necessárias para suporte da estrutura.

*Ao adensamento dos materiais de fundação, para que venham a apresentar as condições

exigidas para suporte de galerias celulares, canais abertos de concreto ou outro tipo de estrutura.

-O enrocamento de pedra de mão arrumada destina-se à proteção de terrenos naturais contra os

efeitos de erosão ou solapamentos causados pelo lançamento de águas provenientes de redes de

drenagem superficial. Destina-se, ainda a trabalhar como fundação de galerias celulares ou canais

abertos de concreto, ou eventualmente, sob redes tubulares, bem como colchão drenante dos

talvegues onde forem construídas tais obras.

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-A presente especificação trata também do lançamento de materiais filtrantes e drenantes para a

drenagem de eventuais minas d’água surgentes, quando da execução de canais e bueiros

celulares de concreto, as quais deverão ser encaminhadas ao dreno constituído pelo enrocamento

mais o tubo coletor.

-O material filtrante para envolvimento dos tubos perfurados e o material de enchimento para os

drenos subterrâneos consistirão de partículas limpas, duras e duráveis de areia, pedregulho ou

pedra britada e isentos de matéria orgânica, torrões de argila ou outros materiais deletérios.

O material filtrante deverá satisfazer à granulometria indicada no projeto, a qual será determinada

tendo em vista, entre outras condições, a granulometria do material a ser drenado, o diâmetro dos

furos dos tubos, e a permeabilidade exigida.

6 - Estruturas de Concreto e Metálica:

-Na execução das estruturas, deverão ser observados os mesmos cuidados descritos no item

anterior (fundações) com relação às formas, ferragens, concretagem, adensamento e cura do

concreto.

-Na concretagem de pilares, muros de arrimo e cortinas com altura superior a 2,0 m, deverão ser

providenciadas janelas, a fim de que a altura de queda do concreto não ultrapasse 2,00 m. É boa

prática também, o lançamento prévio de uma camada de argamassa de cimento e areia, traço1:2

no fundo das formas, para acamamento do concreto, de maneira a prevenir e evitar os chamados

"ninhos de pedra" no pé do elemento estrutural.

-O escoramento das lajes, quando feito com peças de madeira, não poderá conter emendas nos

seus pontaletes. As escoras deverão ser bem travadas e contraventadas, sendo que os calços sob

as escoras, quando houver, deverão ser com peças de madeira, de largura suficiente, de modo a

não permitir o escorregamento das peças.

-Nas formas, observar e providenciar sempre o calafetamento prévia das juntas e frestas, a fim de

que não haja fuga da água do concreto necessária as reações químicas ou a perda dos materiais

finos (cimento e areia), o que pode acarretar defeitos congênitos e comprometer a peças quanto à

sua resistência final. As formas devem ser perfeitamente estanques.

-Os escoramentos devem ser executados de maneira a suportar o peso das formas, do concreto e

das cargas acidentais atuantes durante a concretagem.

-O escoramento deve ser convenientemente arrumado, de maneira a evitar deformações

prejudiciais das formas, que possam causar esforços no concreto, durante e período de

enrijecimento.

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-Devem ser tomadas precauções para se evitar recalques que podem ser provocados no solo ou

na parte da estrutura portante do escoramento pelas cargas por este transmitida.

- É conveniente que o nivelamento das formas das lajes ocorra pela parte superior, afim de que

haja uma uniformidade na planicidade do teto, proporcionando facilidade e economia no reboco do

mesmo.

-Fazer planos de concretagem de tal modo que, sempre que possível, se evite juntas de

concretagem por interrupção das etapas de lançamento do concreto, por tempo superior ao início

de pega do cimento das faixas anteriormente concretadas.

-Caso, por algum motivo, seja impossível evitar as juntas de concretagem, as mesmas deverão

estar inclinadas a 45 graus, distante dos apoios a 1/3 do vão. Em caso de lajes, a junta deverá ser

localizada paralelamente a armadura principal.

-Concreto Aparente:

*As formas para concreto aparente deverão ter um cuidado especial, a fim de que a peça

desformada apresente as características próprias de uma estrutura esteticamente apresentável e

que não sofrera nenhum tipo de revestimento ou correção executiva.

*As formas para concreto aparente deverão ser feitas em compensado plastificado ou chapas

metálicas.

*As formas deverão ser executadas de modo a terem a resistência necessária para não se

deformarem sob a ação dos esforços que vão suportar, como o peso próprio, o peso do concreto,

das cargas acidentais durante a execução e da ação das intempéries, sol, chuva, ressecamento,

contração, retração etc.

*As formas deverão ser constituídas de maneira a permitir a fácil retirada e desmontagem de seus

elementos, sem choques e trepidações.

*As formas deverão ser rigorosamente limpas antes da concretagem, removendo-se pó de

serragem, lascas de madeira, pontas de arame, e outros materiais oriundos da fase de execução.

*Usar desmoldante para facilitar a desforma. É proibido o uso de Óleos queimados como

desmoldante.

*Observar cuidado esmerado no adensamento do concreto, a fim de que não ocorram os

chamados nichos de concretagem ou "ninhos de pedra".

*Prever use de concreto com uma melhor plasticidade na execução de peças em concreto

aparente.

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*Usar sempre o mesmo tipo de cimento e efetuar controle rigoroso dos traços a fim de que não

haja diferenciação de cor na peça concretada.

-Desforma e descimbramento:

*Os serviços de desforma e descimbramento deverão ser feitos de forma ordenada e planejada,

obedecendo aos prazos de norma após a concretagem.

*A desforma deve ser feita em etapas, de forma suave, sem provocar vibrações excessivas ou

pancadas fortes que possam comprometer a peça ainda em fase de cura e enrijecimento do

concreto, observando o sentido correto da retirada dos pontaletes: vigas em balanço, da ponta

para o apoio, e nos demais vãos, do centro para os apoios.

*Em vigas, retirar as formas laterais com cuidado, deixando as formas de fundo e as escoras até

completar o prazo de norma.

*Em lajes, as formas poderão ser retiradas dentro dos prazos mínimos de norma, deixando-se

uma linha de escoras no centro, no sentido do maior vão, ainda por alguns dias, para maior

segurança.

*Pilares podem ser desformados por completo.

*O descimbramento e desforma, convêm lembrar, é uma operação delicada na obra, e requer

cuidados, não só para salvaguardar a integridade da peça concretada, mas também, das próprias

escoras e formas para melhor reaproveitamento, como também, e principalmente, da vida

humana, representada pelos diversos operários envolvidos nas atividades.

7 - Alvenarias e Divisões

-Deverão ser executadas nas medidas, posições e especificações constantes em projeto e

constituídas de materiais de boa qualidade, com relação à resistência e a homogeneidade das

dimensões.

-Deverão ter as fiadas bem niveladas, alinhadas e aprumadas, sendo de boa prática que as

espessuras da argamassa de assentamento sejam uniformes.

-As alvenarias deverão ser limpas e com as amarrações entre os blocos ou tijolos assentados bem

definidas, sendo ideal que as juntas ocorram sempre no meio da peça.

-Deverão ser tornados cuidados esmerados com o esquadro nos encontros de paredes.

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-O encunhamento, quando houver, deverá ser feito com tijolos maciços, assentados inclinados e

bem travados entre as paredes e as vigas, ou com a utilização de argamassa expansiva e após o

tempo necessário as deformações iniciais por flexão das vigas.

-Não utilizar blocos ou tijolos com trincas ou rachaduras.

-Deverão ser providenciadas vergas de concreto armado sobre os marcos das portas e sobre os

vãos das janelas com comprimento igual ao do vão mais 20 cm para cada lado. As vergas deverão

ser continuas e fundidas previamente.

-Igualmente, sob as janelas deverá ser previsto a colocação de contravergas de concreto armado,

no mínima na região dos cantos.

8 - Coberturas e forros

-As coberturas das edificações obedecerão a critérios de execução visando estética,

funcionalidade e estabilidade das estruturas, sempre obedecendo ao que estabelecem os projetos

executivos.

-As madeiras do engradamento deverão ser de boa qualidade, não empenadas, isentas de nós,

brocas, rachaduras, lascas, e sem manchas que denunciem ataque de fungos ou cupins.

-As terças deverão ser bem alinhadas, niveladas e galgadas umas em relação às outras,

mantendo a mesma distância entre si de ponta a ponta.

-Os caibros e ripas serão igualmente bem alinhados e galgados entre si e esquadrejados.

-As ripas serão niveladas e galgadas, tomando-se como gabarito as telhas a serem usadas na

cobertura.

-O emboçamento das telhas será sempre feito utilizando-se argamassa adicionada de corante

para que fique com a mesma cor da telha.

-As telhas de cumeeira deverão estar bem alinhadas e niveladas.

-Também os espigões deverão ter as telhas alinhadas e com inclinação constante em uma mesma

linha.

-Os arremates dos beirais deverão ter as telhas bem alinhadas em sua extremidade.

-O acabamento das telhas nos rincões deverá ter alinhamento perfeito.

-Os empenos ou oitões deverão ter inclinações idênticas para fixação das terças e cumeeiras.

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-As coberturas deverão atender aos requisitos de perfeita estanqueidade as águas pluviais.

-Após a conclusão da colocação e fixação das telhas, emboçamentos, calhas e rufos, a cobertura

deverá ser esmeradamente limpa.

-Os cortes e entalhes na madeira para execução de emendas, ligações, e articulações deverão

apresentar superfícies rigorosamente planas, com ângulos perfeitos, a fim de que a junção das

peças seja a mais exata possível, sem folgas ou falhas.

-As terças, cumeeiras, ripas e caibros, preferencialmente, deverão ser emendadas nos seus

respectivos pontos de apoio.

-Todos os componentes das tesouras deverão ser, preferencialmente, constituídos de uma única

peça, sem emendas.

-Todo o conjunto deverá ser bem travado, contra ventado e apresentar sistema de ligação e

fixação perfeita sobre a estrutura sobre a qual se apóia.

-Preferencialmente, parafusos, porcas, arruelas, chapas e todas as ferragens, deverão ser de aço

galvanizado. Em caso de ser outro material, estas deverão ser tratadas com pintura anti-

ferruginosa, sobre a qual deverão ser aplicadas duas demãos de tinta a base de grafite, antes de

serem instaladas.

-A madeira deverá ser seca em estufa, ficando com grau de umidade não superior a15%.

-As telhas cerâmicas deverão ser de boa qualidade, homogêneas, com as resistências e os

índices de absorção e impermeabilidade em conformidade com as normas técnicas para cada tipo.

-As telhas não poderão apresentar deformações, devem ter os encaixes perfeitos, superfícies lisas

e coloração homogênea.

-As telhas não deverão apresentar fissuras, trincas, esfoliações, quebras e rebarbas.

-As telhas da primeira fiada da parte inferior de cada água do telhado deverão ser amarradas com

arame de cobre ou galvanizado.

-Todas as fiadas deverão ser amarradas, em casos de telhados sujeitos a ação do vento em sua

parte inferior (ex: galpões sem fechamento lateral), ou que compuserem telhados com inclinação

superior a 30 graus (telhas tipo calha-canal)ou 45 graus (telhas tipo francesa).

-Em caso de telhas metálicas, as mesmas deverão ser homogêneas.

-As telhas metálicas não poderão estar amassadas ou empenadas.

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-Quando pintadas, deverão passar por limpeza, ficando isentas de poeira, fuligem e oleosidades.

-Os forros deverão ser bem fixados, nivelados com planicidade perfeita.

-A medida que os forros são executados, devem ser limpos em sua parte superior,de maneira que

ao se fechar o último vão não fique por cima nenhum material proveniente da execução.

-Prever juntas de dilatação nos forros sempre que necessário, conforme a extensão do vão

coberto.

-A fixação dos forros deverá ser feita sempre com tirantes, arames e outros materiais de cobre ou

aço galvanizado ou ainda outros, conforme instruções especificas do fabricante.

-As calhas e rufos deverão estar alinhados e com os caimentos homogêneos.

-Não deverão ter chapas amassadas, furadas ou com outros defeitos em hipótese alguma.

-As Iigações das emendas das calhas e rufos deverão ser feitas com a superposição das chapas,

sempre com a peça superior no sentido do fluxo (montante para jusante). As ligações e emendas

deverão ser feitas com rebites ou soldadas e serem perfeitamente vedadas e estanques.

-Os condutores verticais de água deverão estar bem aprumados e fixados.

-As calhas e rufos, quando pintadas, deverão ser tratadas previamente com limpeza esmerada,

remoção de fuligens, poeira e oleosidades.

-Aplicar fundo antiferruginoso, para somente depois aplicar 2 demãos de tinta apropriada.

9 - Impermeabilizações e isolamentos

-As superfícies a serem impermeabilizadas deverão ser preparadas conforme o tipo e as

especificações do fabricante do produto a ser utilizado.

-Todo serviço de impermeabilização deverá se executado por profissional habilitado e treinado,

utilizando-se da melhor técnica, conforme as normas vigentes, visando sempre a estanqueidade

perfeita, durabilidade e resistência.

-Todo serviço de impermeabilização deverá passar por teste para liberação final.

-Para impermeabilizações executadas por qualquer processo, atentar para o seguinte:

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*A superfície a ser impermeabilizada deve ser preparada previamente com argamassa de

regularização, que deve ser executada já com os caimentos (inclinações) adequados para o

escoamento das águas.

*A superfície regularizada deve ser rigorosamente uniforme, com planicidade perfeita em cada

plano inclinado.

*A superfície deverá ter textura uniforme, levemente áspera, sem protuberâncias e áreas

pontiagudas.

*Não esquecer de chanfrar os cantos.

*Arredondar as arestas.

*Subir a impermeabilização nas paredes e platibandas embutindo e formando um rodapé.

*Platibandas com tijolos ou blocos ocos devem ser totalmente impermeabilizadas.

*A impermeabilização deve entrar dentro dos ralos e tubos de águas pluviais.

*Caso haja canalização de água quente junto as impermeabilizações asfálticas ou mantas, esta

deverá ter isolamento térmico.

*Em caso de impermeabilização com revestimento de argamassa impermeável, esta será a

própria superfície de regularização, sendo confeccionada com o aditivo escolhido.

*Em todos os casos, executar a camada de proteção mecânica com argamassa desempenada

acompanhando-se as mesmas inclinações das áreas impermeabilizadas. Prever cura sistemática

desse revestimento para se evitar trincas e fissuras.

10 - Instalações Hidro- sanitárias, incêndio e Gás.

-As instalações de esgoto, água, incêndio e gás terão os tubos e conexões com os diâmetros e as

especificações de projeto, sempre em conformidade com as normas técnicas.

-Os tubos e conexões de esgoto serão em pvc rígido tipo ponta e bolsa com anéis de borracha

para vedação ou tipo ponta e bolsa para cola.

-Tomar extremo cuidado na montagem dos tubos e conexões, a fim de que a bolsa fique sempre

voltada para a montante do fluxo, portanto com as pontas no sentido da jusante do fluxo, sempre

desaguando nas bolsas.

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-Os tubos soldáveis deverão ser previamente preparados, sendo lixados nas pontas externamente

e nas bolsas internamente e limpos com solução limpadora, após o que é aplicada a cola e feita a

junção dos mesmos, esperando o prazo necessário para que a cola seque. Em caso de

necessidade de cortar os tubos, o plano do corte será sempre rigorosamente perpendicular a

direção do comprimento do tubo.

-Em caso de tubos e conexões com anéis de borracha para vedação, verificar na ranhura interna,

se o anel de borracha está presente e se esta bem posicionado, para somente depois efetuar a

junção.

-Verificar se o anel de borracha esta inteiro e perfeito. Cuidado para não efetuar junções com

anéis de borracha seccionados, defeituosos, ressecados, ou mal posicionados, o que facilitará

vazamentos.

-As inclinações das tubulações deverão ser aquelas especificadas em projeto.

-As valas deverão ser retilíneas, com o fundo acertado, conforme o desnível necessário.

-As valas deverão ser convenientemente escoradas, sempre que necessário, conforme normas e

disposições do PADRÃO SUDECAP.

-As terras das escavações das valas deverão ser depositadas a uma distância sempre maior ou

igual a metade da altura da vala.

-Colocar um colchão de areia no fundo da vala, acertando conforme o desnível para acamamento

dos tubos.

-A montagem das tubulações deverá ser retilínea e com a inclinação homogênea.

-Em áreas ajardinadas, ou com trânsito de veículos, executar um envelopamento dos tubos com

concreto magro.

-As caixas de passagem deverão ser rebocadas internamente, com o fundo côncavo, os cantos

chanfrados, para evitar acúmulo de material sólido que pode provocar entupimento.

-Durante a fase de execução, tamponar com rolhas de papel as extremidades dos tubos, a fim de

que não ocorra quedas de materiais estranhos nas tubulações, obstruindo-as.

-É proibido improvisar bolsas ou curvas por aquecimento dos tubos. Utilizar sempre as conexões

apropriadas para cada fim.

-O reaterro das valas deverá ser feito manualmente nas duas primeiras camadas, afim de que a

operação não afete ou danifique a montagem dos tubos ou os quebre.

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-Após isso, a compactação deverá ser feita mecanicamente, com o solo umedecido e

homogeneizado, na umidade ótima, com grau de compactação igual a 100%.

-As camadas compactadas nunca deverão ter altura superior a 20 cm de material solto, para uma

perfeita absorção da energia de compactação do equipamento.

-As instalações de água potável deverão ser executadas com os tubos e conexões apropriados,

conforme normatização, de acordo com as especificações de projeto e obedecendo aos padrões

de qualidade, resistência e durabilidade.

-Os tubos e conexões soldáveis deverão ser previamente preparados, sendo os tubos lixados nas

pontas externamente e as conexões internamente e limpos com solução Iimpadora, após o que e

aplicada a cola e feita a junção dos mesmos, esperando o prazo necessário para que a cola

seque.

-Os tubos e conexões riscáveis receberão limpeza prévia das roscas e serão envolvidas com fita

veda rosca para posteriormente serem rosqueadas.

-É proibido o uso de barbantes ou tintas como vedante das roscas.

-As tubulações nas paredes serão dispostas vertical ou horizontalmente de forma retilínea.

-As terminações dos pontos de água serão de ferro galvanizado ou de PVC com rosca de latão.

-As alturas dos pontos de água serão aquelas especificadas no projeto.

-Em caso das paredes receberem revestimento antes do teste final de pressão e estanqueidade,

deixar a região das conexões e registros sem chumbar, devendo as mesmas serem arrematadas

somente após aquele processo.

-As torneiras, registros e válvulas, quando estiverem numa mesma direção e altura,serão

alinhados, nivelados e aprumados.

-Tamponar as terminações dos tubos, antes da colocação dos metais, durante a sua instalação, a

fim de que não caiam materiais ou corpos estranhos em seu interior, obstruindo-os.

-As instalações de incêndio serão executadas conforme projeto aprovado pelo Corpo de

Bombeiros.

-Recomenda-se que as instalações de gás sejam feitas por empresas especializadas ou

profissional altamente especializado e rigorosamente conforme as normas técnicas e de

segurança.

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-Todas as tubulações deverão ser testadas com aplicação de pressões de serviço, através de

equipamentos apropriados, providos de manômetros, por um período mínimo de 24 horas

seguidas, para liberação para funcionamento.

-As louças deverão ser colocadas com fixação através de parafusos castelo, com buchas

apropriadas, sempre niveladas, aprumadas, paralelas aos elementos construtivos adjacentes,

rejuntadas com argamassa de cimento branco ou colorido se for o caso.

11 - Instalações elétricas e telefônicas

-As tubulações serão sempre em eletrodutos e conexões de PVC rígido, salvo outra especificação,

nos diâmetros e especificações constantes em projeto ou planilha.

-É proibido improvisar curvas e bolsas por aquecimento do tubo. Utilizar sempre as conexões

adequadas a cada situação construtiva.

-As caixas de interruptores, tomadas e caixas de passagem embutidas na parede ou no piso

deverão estar bem niveladas, aprumadas e alinhadas.

-Tamponar as terminações das tubulações para evitar queda de materiais estranhos que

dificultem, impeçam ou danifiquem a cabeação a ser instalada nos eletrodutos.

-É proibida a instalação de tubos e conexões trincados, e também de caixas amassadas ou

danificadas.

-As pontas dos eletrodutos nas caixas deverão ser arrematadas com arruelas roscáveis.

-Antes de serem instalados interruptores, tomadas e cabos, as caixas deverão ser limpas, ficando

isentas de rebarbas de argamassa ou outras impurezas.

-Os eletrodutos enterrados serão instalados em valas escavadas retilineamente e os eletrodutos

igualmente colocados bem alinhados.

-Em áreas ajardinadas, os eletrodutos deverão ser envelopados com uma camada de concreto

magro.

-As caixas de passagem no solo serão drenadas, com a escavação de um furo central, de 1,00 m

de profundidade a partir do fundo, preenchido com brita. O fundo da caixa também deverá ter uma

camada de 20 cm de brita.

-Os tubos embutidos nas paredes serão instalados horizontal ou verticalmente, bem alinhados,

nivelados e aprumados, não se admitindo tubos ou rasgos tortos ou curvos.

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-Os rasgos e as instalações dos tubos e caixas serão sempre executados nas alvenarias antes do

reboco.

-Tubos de instalações diferentes, colocados na mesma vala, deverão ser posicionados arrumados,

separadamente e isolados um do outro por concreto magro.

-Tubos e cabos de telefone nunca deverão ser instalados próximos aos de elétrica, na mesma

vala, portanto, a fim de que as transmissões telefônicas não sofram interferências por indução da

corrente elétrica, prejudicando a qualidade do som com zumbidos indesejáveis.

12 - Esquadrilhas de Madeira (Marcenaria)

-A madeira deverá ser de boa qualidade, aparelhada, aplainada, seca em estufa, isenta de nós,

rachaduras, empenamentos, mofo, lascas ou fibras arrancadas.

-A madeira deverá ser aquela especificada em projeto ou planilha contratual.

-Os marcos deverão estar esquadrejados, alinhados e travados para assentamento. O

assentamento dos marcos obedecerá a um nível referencial, observando-se a cota final do piso

acabado e terá largura igual a da parede acabada, considerando-se a espessura do revestimento

inclusive.

-Os marcos deverão ter na sua em face de ser chumbada, pregos tipo taco e quatro chumbadores

metálicos pregados em cada ombreira.

-O prolongamento da travessa superior do marco não será aceito no chumbamento, por provocar

trincas na alvenaria.

-As ombreiras dos marcos devem ser embutidas no piso numa profundidade mínimade 3 cm.

-Os alisares serão sempre colocados esquadrejados, sendo que a peça do umbral da porta deverá

ter acabamento em meia esquadria, com as peças laterais das ombreiras.

-As portas deverão ser assentadas de modo a não apresentar o efeito de "mola" ao fechar.

-Prever uma folga mínima entre a parte inferior da porta e a soleira, para o giro livre da mesma.

-Os alisares deverão ter os cortes em meia esquadria, perfeitos, com ângulos exatos, para que a

junção das peças seja feita de forma correta, sem falhas ou ressaltos.

-As folhas das portas deverão ser preparadas, perfeitamente esquadrejadas, com todas as faces

lineares e perfeitamente planas, não empenadas, sem ondulações ou defeitos nas arestas.

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13 - Serralheria

-Qualquer peça metálica deverá ser sempre bem acabada, isenta de rebarbas, pingos e cascas de

solda.

-O acabamento das soldas deverá ser liso, sem protuberâncias. Os pontos de solda deverão ser

homogêneos.

-Parafusos, arruelas e porcas, deverão ser sempre galvanizados.

-Não serão admitidas peças amassadas, empenadas, desalinhadas e fora do esquadro.

-Será previsto sistema drenante, através de furos convenientemente posicionados,para escoar

águas de chuva ou de limpeza nos trilhos das janelas de correr.

-Toda peça metálica antes de ser entregue na obra deverá receber tratamento com limpeza

esmerada, remoção de ferrugens e oleosidades e em seguida pintada com fundo anti-ferruginoso.

14 - Revestimentos

- Chapisco:

*Deverá ser feito com argamassa 1:3 de cimento e areia lavada grossa sobre as alvenarias ou

outras superfícies, previamente umedecidas, a fim de que a argamassa do Chapisco não tenha

sua resistência diminuída par causa da perda de água necessária a hidratação do cimento e suas

reações, em uma superfície seca.

*Toda argamassa deverá ser preparada em quantidades suficientes para serem utilizadas dentro

do período antes do início de pega do cimento, findo o qual ela deverá ser descartada.

*É vedado o uso de saibros, filítos ou outro material terroso para melhorar a plasticidade e a

aderência das argamassas.

*Jamais utilizar argamassa após decorrido o prazo de início de pega do cimento.

*É proibido o reamassamento de argamassa, por adição de água ou cimento após decorrido o

prazo de início de pega do cimento.

*Em caso de chapiscos aparentes, o acabamento da superfície deverá ser homogêneo, sendo a

argamassa lançada bem distribuída, não se deixando partes emboladas ou com falhas.

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Recomenda-se também, nesse caso, o controle do traço da argamassa e da qualidade dos

materiais a fim de que a coloração da superfície final não sofra alterações.

-Emboço e reboco:

*Deverão ser executados sobre superfície chapiscada, previamente umedecida, afim de que o

revestimento não sofra diminuição em sua resistência final, devido a perda de água necessária a

hidratação do cimento e suas reações para a superfície seca do chapisco.

*Na argamassa do reboco, deverá ser utilizada areia lavada fina, peneirada em peneira de malha

fina (máximo peneira "arroz").

*O reboco deverá ser sarrafeado, desempenado e feltrado com acabamento fino.

*O emboço será apenas sarrafeado.

* Tanto o reboco como o emboço deverão ser aprumados e esquadrejados através de mestras

guias convenientemente colocadas para sarrafeamento e desempeno.

*Observar o "ponto" da argamassa para desempenar e feltrar, para que não ocorram problemas

de fissuração superficial por retração hidráulica, nem rugosidades e afundamentos.

*Prever execução de rasgos e chumbamento de todas as tubulações e caixas de passagem, de

instalações elétricas, telefônicas, de informática etc., antes da execução do reboco e do emboço,

para que não haja problemas de diferenciação no acabamento feito sobre os rasgos e o restante

do reboco.

*Todas as tubulações embutidas deverão ter as terminações tamponadas durante a fase de

revestimentos, a fim de que se evite queda de corpos e materiais estranhos dentro das mesmas

obstruindo-as e impedindo o funcionamento e a execução de serviços subseqüentes, como

passagem de fios e cabos por exemplo.

*Tomar cuidado no sarrafeamento e desempeno, para que a régua e a desempenadeira, ao serem

manuseadas, não provoquem rastros ou "pés de galinha" em áreas já acabadas recentemente,

adjacentes as que estão sendo trabalhadas.

-Revestimentos Cerâmicos:

*Deverão ser executados sobre emboço aprumado, esquadrejado e com planicidade perfeita.

*O revestimento cerâmico deverá ser assentado somente após decorrido o prazo de cura mínima

da argamassa do emboço.

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*O revestimento deverá ser assentado bem alinhado e nivelado, horizontal e verticalmente, com

juntas homogêneas, planicidade perfeita, aferida com régua, sem ressaltos nem peças afundadas.

Observar juntas de dilatação e dessolidarização.

*Todas as tubulações elétricas e hidráulicas embutidas deverão ser chumbadas previamente.

Recomenda-se que em caso de tubulações de água e esgoto, as regiões das conexões e registros

fiquem descobertas até o teste final de pressão, sendo que somente após isso deverão ser

arrematadas.

·Os recortes deverão ser sempre executados na parte inferior, junto ao piso.

*Observar o tipo, a aplicabilidade e o tempo de utilização das argamassas de assentamento após

o seu amassamento, conforme instruções do fabricante.

*É proibido o assentamento de peças trincadas, com arestas ou cantos quebrado sou com

tonalidade de cor destoante.

*O rejuntamento deverá ser feito decorrido o prazo mínimo de cura da argamassa de

assentamento.

*Revestimentos em granito, mármore, ardósia ou outras pedras decorativas, deverão ter as peças

grampeadas para assentamento, ou parafusadas, a critério da Fiscalização.

15 - Pisos, rodapés, soleiras e peitoris

-Os contrapisos serão executados sobre superfícies planas, bem compactadas sendo o solo

previamente umedecido e homogeneizado na umidade ótima. O concreto será espalhado e

sarrafeado, com acabamento áspero para a aderência da argamassa de assentamento do piso

final. No espalhamento do concreto, o mesmo deverá ser bem amolgado (apiloado), para evitar o

aparecimento de pontos chochos.

Antes do lançamento do concreto, o substrato deverá ser umedecido.

-A argamassa de assentamento será espalhada, tendo como referencia, mestras guias, niveladas

e com os caimentos necessários.

-Antes da aplicação da argamassa de assentamento, o contrapiso deverá ser Iimpo e lavado com

agua em abundância.

-A argamassa de assentamento deverá ser também apiloada e posteriormente sarrafeada e

desempenada.

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-O assentamento do piso final será feito sobre a argamassa fresca, em etapas ou faixas, de tal

modo que não ultrapasse o prazo de início de pega do cimento.

-O piso final será colocado sobre a argamassa sarrafeada e desempenada,precedido de

umedecimento e lançamento de pó de cimento.

-É proibido o uso de argamassa após decorrido o prazo de início de pega do cimento. É proibido o

reamassamento de argamassa, por adição de água ou cimento, após decorrido o prazo de início

de pega do cimento.

-Os pisos deverão ser assentados bem alinhados, com juntas homogêneas,planicidade perfeita

aferida com régua, sem ressaltos nem peças afundadas.

-Em caso de ardósia, as mesmas deverão ser Iisas, sem cascas, ou "ferrugens". As peças

deverão ter homogeneidade de dimensões e aparência.

-Para assentamento de granitos, mármores e outras pedras é necessário o grampeamento das

peças previamente. O mesmo ocorrerá em assentamento de peitoris com qualquer tipo de pedra.

-O rejuntamento deverá ser feito decorrido o prazo de cura mínima da argamassa de

assentamento.

-Os rodapés, rodopias e faixas de ardósia deverão ser assentados embutidos na argamassa em

pelo menos 0,5 cm, para evitar o seu descolamento.

-Os rodapés, rodopias e faixas de ardósia deverão ser assentados bem alinhados,nivelados,

aprumados, com planicidade perfeita.

-As soleiras deverão ser bem recortadas, assentadas justas aos marcos e jabros dos marcos.

-Passeios e pátios deverão ter o acabamento feito no próprio concreto, ainda fresco, se necessário

com o espalhamento de uma fina camada de argamassa de cimento e areia traço 1:3, tipo farofa,

para facilitar o desempeno e acabamento final. Deverão ser previstas juntas de dilatação, e a cura

úmida deverá ser iniciada, tão imediatamente quanto seja possível, conforme o início do

endurecimento da superfície acabada. As juntas serradas deverão ser executadas a uma

profundidade correspondente a 1/3 da espessura até 12 horas no máximo após a concretagem,

antes do início dos esforços de retração. Todas as juntas devem ser perfeitamente alinhadas e

paralelas, e quando formarem quadros, devem ser esquadrejadas.

-As juntas plásticas em pisos, deverão igualmente estar alinhadas, paralelas entre si,e

perfeitamente esquadrejadas.

-Pisos em madeira:

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*A madeira deve ser seca em estufa e o seu teor de umidade variante de 8% a 12%no máximo.

*As madeiras devem apresentar superfície aplainada, aparelhada, sem nós, fendas,rachaduras,

manchas de podridão e fibras arrancadas.

*Os barrotes de madeira devem apresentar forma trapezoidal, nas dimensões: 3 cm(base menor),

5 cm (base maior), 3 cm (altura), secas em estufa, devendo ser tratadas com imunizante fungicida-

inseticida.

*Os barrotes devem ter em suas laterais, pregos distanciados de 15 cm 15 cm, de forma cruzada e

alternada para chumbamento. Os barrotes devem ser espaçados de 30 a35 cm de eixo a eixo,

assentados também junto as paredes para fixação das extremidades das tábuas.

*Aguardar um prazo mínimo de 14 dias entre a fixação dos barrotes, com preenchimento entre os

mesmos com argamassa, e o assentamento das tábuas.

*As emendas das tábuas deverão ser efetuadas sempre sobre um barrote,distribuídas de modo a

não coincidirem em um mesmo alinhamento.

*Todos os pregos de assentamento devem ser rebatidos com punção.

*Deverá ser previsto um afastamento de 10 mm em relação as paredes juntas de dessolidarização

que não deverá ser preenchido com nenhum material.

*A primeira raspagem deve ser feita com discão. A raspagem fina deve ser feita em etapas com

lixas cada vez mais finas subseqüentemente até obter-se o acabamento satisfatório e desejado.

*É proibido o uso de água ou óleo para auxiliar e facilitar o processo de raspagem.

*O pó fino da raspagem, devidamente preparado com adesivos apropriados, deve ser usado no

calafetamento.

-Pisos intertravados e calçada portuguesas:

*O subleito e a base deverão ser previamente preparados com todos os cuidados necessários

para garantir o suporte e a resistência desejáveis ao uso especificado.

*Os blocos intertravados são assentados sobre uma camada de areia ou pó de pedra, espalhados

e sarrafeados, conforme as inclinações de projeto.

* Os blocos intertravados devem ser dispostos o mais próximo possível uns dos outros, de

maneira a garantir o intertravamento.

* Os arremates são feitos com peças especiais que já acompanham o bloco padrão.

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*No caso de calçada portuguesa, o assentamento é feito sobre uma argamassa de cimento e areia

tipo "farofa", espalhada e sarrafeada conforme as inclinações de projeto.

*Após o assentamento, tanto dos blocos intertravados como da calçada portuguesa, cada trecho

deverá ser submetido à ação de placa ou rolo vibratório para adensamento e eliminação de

eventuais imperfeições na planicidade.

*Finalmente espalha-se, por varredura, areia ou pó de pedra sobre o pavimento intertravado para

preenchimento dos vazios até a saturação completa das juntas.

Nas calçadas portuguesas, e feito o rejuntamento com argamassa, também por varrição, e então o

pavimento acabado e umedecido para a realização da cura.

16 - Vidros, espelhos e acessórios

-Vidros serão colocados sempre entre duas camadas de massa de assentamento: uma camada

sobre o caixilho servindo de apoio e outra sobre o vidro, fixando-o e arrematando-o.

-A massa de assentamento será sempre colorida previamente na cor da pintura das esquadrias.

-É proibido pintar a argamassa de assentamento após a colocação do vidro.

-O arremate da massa de assentamento será sempre liso, sem rebarbas ou enrugamentos, e será

sempre na mesma espessura e coincidente interna e externamente.

-Os espelhos serão fixados com parafusos apropriados.

-Colocar uma lâmina de isopor sob o espelho para servir de amortecimento a possíveis forças

aplicadas na superfície do mesmo para Iimpeza ou outro motivo, diminuindo a possibilidade que

se quebre ou trinque.

-Os vidros não poderão sofrer esforços por contração ou dilatação por parte dos outros materiais,

dos caixilhos ou de outras estruturas: prever folgas.

17- Pintura

-Será executada sobre superfícies previamente Iimpas e preparadas conforme a finalidade e o

tipo.

-Pintura com látex acrílico ou pva:

*As superfícies deverão ser limpas, lixadas, isentas de pó.

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*Antes da pintura, se assim for especificado, será aplicada uma ou mais demãos de selador

acrílico.

*A pintura será feita no mínima com duas demãos aplicadas uniformemente, não se admitindo

falhas, áreas mais claras, escorrimentos, respingos nem "embolamentos".

*Aguardar o prazo recomendado pelo fabricante entre a aplicação da primeira e da segunda

demãos.

*A Pintura de tetos e áreas sujeitas a umidade só poderá ser feita após impermeabilização dos

mesmos.

-Pintura esmalte sobre serralheria, peças e superfície metálicas:

* As superfícies deverão ser igualmente Iimpas, lixadas, isentas de pó, ferrugem e

desengorduradas.

*A tinta deverá ser aplicada com pistola, distribuída uniformemente, sem falhas,escorrimentos,

respingos nem embolamentos.

*Aguardar o prazo recomendado pelo fabricante entre a aplicação da primeira e da segunda

demãos.

*As superfícies metálicas deverão estar ainda isentas de rebarbas, cascas, ou respingos de solda.

*Aplicar fundo preparador de proteção antiferruginoso antes de executar a pintura.

-Massa corrida:

*Deverá ser aplicada sobre superfície tratada com selador acrílico.

*Deverá ser aplicada de forma a corrigir todas as imperfeições do reboco.

*A superfície emassada será Iixada, isenta de pó e só então pintada.

*O emassamento de tetos e áreas sujeitas a umidade só poderá ser feito após a

impermeabilização dos mesmos.

-Pintura sobre madeira:

*A madeira deverá, após Iixada, ser tratada com óleo de linhaça ou selador apropriado para

madeira.

*A pintura será executada a duas demãos, com rolo ou pincel, sendo a tinta bem distribuída, não

se deixando manchas, respingos, embolamentos, nem rastros do pincel ou rolo.

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*Quando emassada, a massa corrida deverá ser aplicada sobre superfície tratada com selador

acrílico. Deverá ser aplicada de forma a corrigir todas as imperfeições da superfície. A superfície

emassada será lixada, isenta de pó e então pintada.

18 - Diversos

-Plantio de grama:

*A grama plantada será aquela especificada em projeto ou planilha contratual.

*O substrato deverá ser acertado e escarificado superficialmente, quando possível.

*O substrato deverá receber adubo adequado, conforme especificações.

*A grama a ser plantada deverá ser constituída de placas de tamanho homogêneo.

*A grama não deverá ter ervas daninhas, devendo estar Iimpa.

*O substrato deverá ser Iimpo e umedecido previamente.

*A grama será plantada, batida e estaqueada quando necessário.

*Será feito um "salgamento" superficial posterior, com terra vegetal. Nunca utilizar areia.

-Cordões de concreto:

*Serão assentados sobre uma fiada de blocos cheios de concreto, com o concreto ainda fresco.

*Os blocos de concreto serão executados em uma vala perfeitamente retilínea.

*Os cordões deverão possuir grampos de arame em sua parte inferior para fixação no concreto.

*Os cordões serão assentados retilineamente, com espaçamento de 1 cm entre cada peça, sendo

os acabamentos de canto feitos com peças especiais, fabricadas para tal fim.

-Meios-fios:

*Serão assentados alinhados, bem calçados em sua parte posterior, para que não sofram danos

antes da execução dos passeios.

*O rejuntamento será com argamassa traço 1:3, desempenado e feltrado, tendo as juntas

realçadas em baixo relevo com a argamassa ainda fresca.

*É vedado o uso de peças quebradas, trincadas, com brocas ou deformadas.

30/42

-Muros:

*Deverão receber os mesmos cuidados descritos para a execução das alvenaria sem geral.

*Não esquecer das juntas de dilatação, espaçadas convenientemente, necessárias para evitar

trincas e fissuras.

19- Drenagens

-A Descida d’água é o dispositivo de drenagem empregado para conduzir para fora do corpo da

via o caudal proveniente da pista ou dos cortes, objetivando reduzir ou eliminar o efeito erosivo

das águas pluviais.

Para atender as diversas situações encontradas durante a elaboração do projeto foram

padronizados 2 (dois) tipos de descida d’água:

*Tipo calha – são descidas d’água que não possuem dispositivos de queda (degraus) para a

redução da velocidade das águas, devendo ser aplicadas em taludes com altura máxima de3

metros.

*Tipo degrau – são descidas d’água que possuem dispositivos de queda (degraus),devendo ser

aplicadas em taludes de altura superior a 3 metros.

As descidas d’água aqui padronizadas se aplicam a todas galerias de águas pluviais a serem

construídas pela SUDECAP.

Especificações técnicas para descidas d’água tipo degrau e descidas d’água tipo calha as

descidas d’água serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo constante

desta especificação.

*Canaleta: é o dispositivo de drenagem superficial aplicado principalmente no direcionamento das

águas nos taludes dos cortes e aterros para evitar erosão.

*A Canaleta Tipo 1 será usada em crista de corte e pé de aterro.

*As Canaletas Tipo 2 e 4 serão usadas em crista de corte, pé de aterros e como descida d’água

em taludes.

*A Canaleta Tipo 3, deverá ser usada em pátios pavimentados sujeitos exclusivamente a trânsito

de pedestre.

Especificações técnicas

Em todos os tipos de canaletas, o terreno de fundação deverá ser regularizado e apiloado

manualmente.

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com resistência

(fck)mínima de 9,0 MPa para concretos moldados “in loco”.

O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial (no caso de pré-moldados), satisfazer

respectivamente a NBR-5732/80 e NBR-5733/80.

31/42

Os agregados devem satisfazer a NBR 7211/83.

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e substâncias

orgânicas.

As peças pré-moldadas de concreto (tipo 2) devem ter as dimensões e formas estabelecidas na

tabela de dimensões, devendo serem produzidas com uso de formas metálicas, de modo a

apresentarem bom acabamento, não sendo permitida qualquer pintura ou retoque tais como nata

de cimento, após a desforma.

Na canaleta tipo 3, a grelha deve ser pintada com tinta a óleo, após a aplicação de uma demão de

zarcão.

A solda na canaleta tipo 3, deverá ser elétrica, com eletrodo de espessura 3,5 mm.

20- Pavimentação

- Subleito

O subleito deverá apresentar características que o tornem compatível com as solicitações a que

estiver sujeita a pavimentação.

Para vias de tráfego pesado, médio e leve deverão ser previstos subleitos específicos, enquanto

que para vias de pedestres e domiciliares, o subleito considerado normal é satisfatório.

Caso o subleito local não apresente as características exigidas, deverá ser feita a substituição do

solo.

- Sub-base

Para vias de tráfego pesado, médio e leve deverão ser previstas sub-bases específicas, com as

seguintes características:

*Material granular, com 75 a 100 mm de espessura, para subleitos normais;

*Material britado, com 75 a 100 mm de espessura, para subleitos normais;

*Areia e cascalho, com 75 a 100 mm de espessura, para subleitos normais.

- Base

A base para o assentamento dos pavimentos intertravados é constituída por um leito de areia ou

pó de pedra, com espessura em função das condições de tráfego, a saber:

*Base para tráfegos pesado, médio ou leve: 50 e 30 mm de espessura, antes e depois da

compactação, respectivamente.

•Base para vias de pedestres ou domiciliares: 30 mm.

Os elementos intertravados, em função das condições de tráfego, devem apresentar as seguintes

espessuras:

• Tráfego pesado: 100 mm;

• Tráfego médio ou leve: 80 mm;

32/42

• Vias de pedestre ou domiciliares: 60 mm.

Concluídas as execuções do subleito, sub-base e base, inclusive o nivelamento e compactação, a

pavimentação com os elementos intertravados será executada partindo-se de um meio fio lateral.

Para evitar irregularidades na superfície, não se deve transitar, após a compactação, sobre a base

de areia ou pó-de-pedra.

Para obtenção de um ajustamento perfeito entre os elementos intertravados, devem ser

observados as seguintes considerações:

- Os elementos serão dispostos em ângulo reto, relativamente ao eixo da pista, o que deve ser

objeto de verificações periódicas;

- O ajustamento entre os elementos será perfeito, com as quinas encaixando-se nas reentrâncias

angulares correspondentes. As juntas entre as unidades vizinhas não devem exceder de 2 a 3

mm;

- Para compactação final e definição do perfil da pavimentação será empregado compactador do

tipo placas vibratórias portáteis;

- As juntas da pavimentação serão preenchidas com areia ou pó-de-pedra, utilizando-se a

irrigação para obter-se o enchimento completo do vazio entre dois elementos vizinhos.

21- Urbanização e Obras Complementares

-ASSENTAMENTO DE MEIO-FIO

Apiloar o fundo da cava de assentamento.

Examinar se a forma e dimensões das peças fornecidas atendem as especificações da norma.

As faces externas do meio-fio (topo e espelho) devem estar isentas de pequenas cavidades e

bolhas.

Evitar, no transporte dentro da obra e no manuseio das peças, a danificação dos bordos, por

pancadas e entrechoques.

Peças acidentalmente trincadas não podem ser empregadas na execução dos serviços.

Não utilizar pedras ou pedaços de alvenaria sob a base da peça para ajustar o assentamento, por

causar esforços concentrados e conseqüente recalque, desalinhamento e retrabalho no serviço

em execução.

Observar alinhamento transversal e longitudinal da execução.

Concordar possíveis mudanças de direção na locação, em curvatura, evitando-se quinas e

saliências.

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Empregar nas curvaturas de raio mínimo, peças de comprimento metade do padrão, para melhor

concordância e simetria.

Reforçar as curvaturas de raios mínimos, em canteiros centrais de vias, assentando as peças em

colchão de concreto e nas juntas do lado interno do meio-fio, com a mesma resistência do meio-

fio.

Não empregar pedaços de tijolos embutidos na junção do meio-fio com a cantoneira de boca de

lobo.

Em casos de reassentamento de meio-fio de pedra, proceder o alinhamento pela face de

topo,desprezando as irregularidades da face espelho.

Empregar areia fina na argamassa para rejuntamento dos meios-fios assentados.

Acrescentar acelerador de cura na argamassa de rejuntamento das peças assentadas.

Filetar o rejuntamento das peças com ferramenta apropriada.

Limpar o espelho do meio-fio de eventuais rescaldos de concreto advindos da execução da

sarjeta.

-REMOÇÃO E REASSENTAMENTO DE MEIO

Remoção de meio-fio

Compreenderá a retirada dos meios-fios e sua disposição em local próximo e apropriado para o

posterior reaproveitamento ou transporte, evitando-se obstáculos ao tráfego de obra e usuários. A

execução deverá ser efetuada de forma cuidadosa para evitar danos às peças, bocas de lobo,

condutos subterrâneos, passeios, etc.

Reassentamento de meio-fio

Este serviço compreende a operação manual realizada com o objetivo de realinhar o meio-fio

existente, através de deslocamentos laterais e/ou verticais, utilizando-se para isso de ferramentas

apropriadas e da aposição sobre a base já concluída, de material granular de características

técnicas iguais ou superiores ao material constituinte da mesma.

-PASSEIO

Passeio é a área da plataforma das vias públicas localizada entre o alinhamento dos imóveis e o

meio-fio e/ou nos canteiros centrais, destinado ao tráfego de pedestres.

As normas para a execução de rebaixos e para concordâncias serão aplicados a todas as vias

públicas do município de Betim, conforme indicação do projeto.

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Especificamente para o caso de rebaixos para deficientes físicos, não é conveniente o

posicionamento de dispositivos de captação de drenagem (bocas-de-lobo) e de outras utilidades

públicas (hidrantes, postes, etc.) no alinhamento das rampas de pedestres.

-LANÇAMENTO E ESPALHAMENTO DE SOLOS EM PASSEIO

O lançamento e espalhamento de solos só será executado nas áreas de passeios situados em

segmentos de aterro, quando não estiver prevista a execução do passeio e quando a largura não

permitir o tráfego de equipamento pesado de terraplenagem.

No caso de cortes, a escavação da área de pavimento da via será executada em caixão, sob

forma de rebaixamento, deixando lateralmente as áreas de passeio intactas, não necessitando de

solos para sua conformação.

Se o solo lançado e espalhado receber compactação, determinada pela FISCALIZAÇÃO, o serviço

será considerado como “Reaterro de valas”, compactado com equipamento tipo placa vibratória ou

similar.

Se a largura do aterro permitir o aterro das áreas de passeio com equipamento pesado de

terraplenagem, então, o serviço será considerado como tal.

-MUROS

Muro é o elemento necessário à vedação, delimitação e segurança de uma edificação ou

construção.

-Muro divisória em blocos de concreto aparente.Os blocos serão de concreto simples e espessura

de 15 cm, conforme especificações.

A sapata será corrida com dimensões mínimas de 0,40 x 0,20 m, em concreto fck>= 10 MPa.

Sobre a sapata, será executado baldrame em blocos de concreto com espessura de 20

cm,preenchidos com concreto fck>= 10 MPa.

Os pilares serão em concreto fck>= 15 MPa a cada 2,0 m com altura de 2,50 m ou 1,80 m,largura

de 20 cm e espessura de 15 cm.

Sob cada pilar, será executada uma estaca broca escavada a trado de diâmetro igual a 20 cm e

comprimento igual a 1,00 m.

Os blocos serão assentados com argamassa de cimento e areia, traço 1:6.

O acabamento superior do muro, será executado com uma placa pré-moldada de concreto

armado, dimensões: 0,20 x 0,05 m assentada com argamassa de cimento e areia, traço 1:3.A

armação dos pilaretes será realizada com 4 barras de aço CA-50 diâmetro de 10,0 mm.

-Muro divisória em tijolo cerâmico furado

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O detalhe executivo e as especificações relativas à fundação, pilaretes e acabamento

superior,serão os mesmos do “muro divisório em bloco de concreto aparente”.

Os tijolos serão cerâmicos, furados, espessura de 10 cm, assentados com argamassa de cimento

e areia 1:6, conforme item 6.1.3 do capítulo 6 – “Alvenarias e Divisões”.

O revestimento será realizado em argamassa de cimento e areia traço volumétrico de 1:6.

-CERCAS

Cerca é uma das alternativas para a necessária delimitação e segurança de uma edificação ou

construção.

a. Especificações técnicas

Admiti-se a utilização de cinco tipos básicos de cercas do tipo permanente: o tipo 2, 3, 4, 5 e 6,

conforme determinação.

A cerca do tipo 2 constitui-se de pilaretes de concreto pré-fabricado convencional e fechamento

através de 5 fios de arame farpado,

A cerca do tipo 3 constitui-se de pilaretes de madeira imunizada diâmetro médio de 150 mm e

fechamento com 5 fios de arame farpado,

A cerca do tipo 4 constitui-se de pilaretes de concreto pré-fabricado de ponta virada e fechamento

através de 8 fios de arame farpado.

A cerca do tipo 5 constitui-se de pilaretes de concreto pré-fabricado de ponta virada, e fechamento

em tela especial de aço galvanizado e 4 fios de arame farpado,

-ALAMBRADO

Apresenta montantes verticais em tubos metálicos de aço galvanizado, diâmetro de 2”, e

fechamento em tela de aço galvanizado,

22- Mão de Obra

- O fornecimento mão de obra especializada em hora se dará levando em consideração todos os

encargos trabalhistas inclusive possíveis acertos e avisos trabalhados ou indenizados e será

medido somente a hora efetivamente trabalhada, em média 180 horas mensais.

23- Equipamentos

- Caminhão carroceria 3/4, inclusive motorista, combustível e manutenção, dotado de cabine para

transporte de pessoal, e idade mínima de cinco anos, este veículo é para uso da Diretoria de

Manutenção de obras Públicas, será medido em horas efetivamente trabalhadas;

36/42

- Martelete BJ322 ou equivalente, a contratada deve fornecer a DMOP uma ferramenta nova

funcionando, será medido em horas efetivamente trabalhadas;

- Compactador de placa CLARIDON CS30 9HP ou similar, a contratada deve fornecer a DMOP

uma ferramenta nova funcionando, será medido em horas efetivamente trabalhadas;

- Vibrador de imersão com mangote de 45mm, a contratada deve fornecer a DMOP uma

ferramenta nova funcionando, será medido em horas efetivamente trabalhadas;

6 - INSTRUÇÕES MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA CONTRATADAS

-Instalações básicas:

*A contratada providenciará instalações adequadas para guarda dos pertences pessoais dos

funcionários e que servirão também como vestiário. Manterá o local Iimpo e com acesso restrito

aos funcionários durante o expediente do trabalho na obra.

*A contratada providenciará local para refeitório para o período de alimentação e lanche dos

funcionários, provido de mesa rústica e bancos em área coberta.

*Providenciará equipamento próprio para aquecimento das refeições dos funcionários, provido de

"banho Maria". É proibida a improvisação de fogareiros no canteiro de obras para aquecimento

das refeições.

*Manterá instalações adequadas e Iimpas para sanitários e banho dos funcionário sem número e

dimensões suficientes.

*Manterá na obra um estojo com insumos para primeiros socorros e pequenos curativos para

casos de emergência em acidentes.

*Manterá provisão de água potável e fresca em quantidade suficiente para todos os funcionários,

com utilização de copos descartáveis.

-EPI(s): Equipamentos de Proteção Individual:

A contratada fornecerá os equipamentos básicos de segurança para todos os funcionários, a

saber:

*Capacete;

*Macacão ou uniforme composto de calça e jaleco;

37/42

*Luvas de vaqueta;

*Bota de segurança com biqueira de aço.

Além desses fornecerá conforme o serviço a ser executado, EPI(s) específicos para cada caso:

*Óculos com proteção lateral e máscara contra pó, obrigatórios para locais com partículas em

suspensão ou serviços de demolições para trabalhos com Iixadeiras, Iimas rotativas,

esmerilhadeiras, etc.

*Protetor auricular obrigatório para locais ou uso de equipamentos de alto nível de ruidos

*Cinto de segurança, obrigatório para serviços em locais elevados com altura superior a 2 metros,

inclusive sobre andaimes.

*Protetor facial para utilização de esmeril de bancada, escova rotativa e serra de bancada ou

manual.

*Máscara com filtro contravapores orgânicos e dissolventes para serviços de pintura.

*Máscara de ar fresco para manuseio de tintas.

*Luvas de exanol para pintura com pistola.

*Botas de borracha para todos os serviços em esgoto, rios, drenagens e outras situações com

riscos devidos a umidade e ao contato com substancias nocivas.

*Para serviços de solda e corte com eletrodos em geral, os funcionários deverão estar providos de

EPI(s) apropriados como: luvas, mangas e avental de raspa, máscara de soldador com lente

filtrante para os casos específicos e óculos de segurança.

-Equipamentos:

A contratada providenciará a instalação de acessórios de segurança nas máquinas e

equipamentos para proteger os operadores contra riscos de projeção de lascas, rebarbas,

fagulhas e limalhas.

*Coifa sobre as lâminas das serras circulares e discos de corte.

*Proteção em polias, engrenagens, correias e manutenção e lubrificação periódica dos mesmos.

*Proteção dos circuitos e cabos de alimentação de energia das máquinas e equipamentos.

-Procedimentos:

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*Qualquer máquina e equipamento deverá ser operado somente por funcionários qualificados e

treinados.

*A montagem de andaimes deve ser feita por equipe própria para isso, observando se sempre o

apoio perfeito e estável das peças no solo ou outra superfície. Todo andaime deverá ser provido

de escada própria para acesso aos planos elevados e dispor de guarda corpo de segurança.

*Não trabalhar com máquinas e equipamentos em áreas molhadas e úmidas a não ser que os

equipamentos sejam blindados, os cabos protegidos e aterrados, estando o operador portando

botinas, luvas e I ou outros paramentos isolantes.

*Não deixar óleos e graxas espalhados em nenhuma superfície no canteiro de obras.

*É proibida a reutilização de EPI já usado por outro funcionário, a não ser com prévia higienização

e esterilização dos mesmos, desde que estejam em boas condições de uso.

*Em caso de montagem de estruturas pré-moldadas de concreto ou metálica,somente devem ficar

na área, os profissionais habilitados e treinados para tal fim,ficando proibida a execução

simultânea de outros serviços nestas áreas.

*Manter a obra limpa periodicamente, não deixando espalhados no canteiro,madeiras, pregos,

arames, papéis, sobras de tijolos, blocos, ou peças cerâmicas,latas, restos de argamassas, pontas

de ferro, etc.

* Todos os materiais e equipamentos devem ser organizados sistematicamente, visando sempre a

proximidade com o local onde será utilizado para melhor otimização dos serviços, bem como a

melhor conservação das características tecnológicas dos mesmos.

-Considerações importantes sobre segurança:

*Estas instruções não eximem a contratada de fornecer outros EPI(s) conforme instruções de

segurança contidas nas normas técnicas específicas e nas prescrições normativas do Ministério

do Trabalho, conforme haja necessidade de acordo com cada caso específico, visando sempre a

integridade física de seus funcionários.

*A Fiscalização poderá solicitar a retirada imediata do local de serviço de qualquer funcionário da

contratada que esteja trabalhando em situação ou comportamento de risco ou não portando EPI

adequado.

*É de responsabilidade restrita da contratada implantar, implementar e observar normas, atitudes

e procedimentos visando a segurança, higiene e prevenção de acidentes no trabalho.

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*É de responsabilidade restrita da contratada providenciar treinamento e conscientização do seu

pessoal operacional para fazê-Ios observar as atitudes e procedimentos visando a segurança,

higiene e prevenção de acidentes no trabalho e o uso correto dos EPI`S.

*A contratada é responsável pela vigilância e guarda da obra durante todo o período de execução

da mesma. A ECOS, em nenhuma hipótese, se responsabilizará por roubos, furtos, vandalismos

ou outros atos criminosos cometidos contra o empreendimento durante a construção do mesmo.

-Sobre o Meio Ambiente:

Deve-se salientar que todos os procedimentos, materiais e principalmente a remoção de entulhos

e a evacuação de dejetos orgânicos e inorgânicos ou outros poluentes atmosféricos específicos da

obra deverão considerar os preceitos das normas técnicas vigentes sobre o Meio Ambiente,

sobretudo quando houver intervenções importantes em mananciais de água, em terrenos com

árvores de grande porte ou em quaisquer outros elementos do ecossistema local, conforme

definições daquelas normas.

7 - ATESTADOS TÉCNICOS EXIGIDOS:

Profissional: Prova de que a licitante possui em seu quadro permanente de pessoal, profissional

de nível superior, detentor(es) de atestado(s) de responsabilidade técnica emitido(s) por pessoas

jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrado(s) no CREA, e acompanhado(s)

da(s) respectiva(s) certidão(ões) de acervo técnico comprovando a execução de obras civis

constando os seguintes serviços:

- Fundações;

- Estruturas de concreto;

- Alvenarias e divisões;

- Coberturas e forros;

- Instalação hidro- sanitária;

- Instalação elétrica;

- Esquadria de madeira.

Empresa: Prova de aptidão da licitante para desempenho de atividades pertinentes ou compatíveis

em características e quantidades com objeto da licitação, mediante atestado(s) passado(s) por

pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrado(s) no CREA, e

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acompanhado(s) da(s) respectiva(s) certidão(ões) de acervo técnico comprovando a execução de

obras civis constando os seguintes serviços:

- Fundações;

- Estruturas de concreto;

- Alvenarias e divisões;

- Coberturas e forros;

- Instalação hidro- sanitária;

- Instalação elétrica;

- Esquadria de madeira.

8 - QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Apresentação de certidão negativa de feitos sobre falência, recuperação judicial ou recuperação

extrajudicial, expedida pelo distribuidor da sede do licitante;

Cópia do balanço patrimonial do último exercício social exigível ou balanço de abertura no caso de

empresa recém-constituída, assinados pelo contabilista e representante legal da empresa,

registrado nos órgãos competentes, que comprovem a boa situação financeira da empresa nas

formas a seguir:

a) Prestação de garantia correspondente a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da

contratação.

b) Índices de Liquidez Geral (LG), Liquidez Corrente (LC) e Solvência Geral (SG) superiores ou

igual a 1 (um), calculados com base nas demonstrações contábeis do exercício social exigível;

c) Sociedades constituídas no exercício em curso ou com menos de 1 (um) ano: deverão

apresentar balanços, conforme abaixo discriminado, contendo as assinaturas do contador/técnico

em contabilidade regularmente habilitado e pelo sócio-gerente, devidamente registrado ou

autenticado na Junta Comercial da sede ou domicílio da licitante:

a) Balanço de Abertura – sociedades sem movimentação.

b) Balanço Intermediário – sociedades com movimentação.

As empresas sujeitas ao Lucro Real e ao RTT (Regime Tributário de Transição) que enviam

eletronicamente sua escrituração contábil à Receita Federal por meio do SPED ou ECD deverão

apresentar o comprovante de envio ao órgão fiscalizador responsável;

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A pessoa jurídica proponente será considerada em boa situação financeira e, portanto, apta a

assumir os compromissos decorrentes da execução do objeto da licitação, quando o exame de

seu balanço resulta na verificação dos índices abaixo:

I. Índice de Solvência Geral – ISG: AT ÷ (PC + PELP) ≥1

II. Índice de Liquidez Corrente – ILC: AC ÷ PC≥1

III. Índice de Liquidez Geral – ILG: (AC + ARLP) ÷ (PC + PELP) ≥1

Onde:

AT = Ativo Total

AC = Ativo Circulante

ARLP = Ativo Realizável a Longo Prazo

PC = Passivo Circulante

PELP = Passivo Exigível a Longo Prazo

*Nos cálculos envolvendo moeda (R$), caso sejam necessários arredondamentos, a segunda

casa à direita da vírgula, correspondente aos centavos, será arredondada para cima, quando, na

ocorrência de uma terceira casa, esta for maior ou igual a 5 (cinco).

9 - HABILITAÇÃO JURÍDICA

Prova de registro, no órgão competente, no caso de empresário individual;

Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado no órgão

competente;

Ato de nomeação ou de eleição dos administradores, devidamente registrado no órgão

competente, na hipótese de terem sido nomeados ou eleitos em separado, sem prejuízo da

apresentação dos demais documentos exigidos na alínea acima.

10 - REGULARIDADE FISCAL

Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ;

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Prova de inscrição no cadastro de contribuinte Estadual e/ou Municipal, relativo ao domicílio ou

sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;

Prova de regularidade para com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede

do licitante, na forma da Lei;

Prova de regularidade relativa à Seguridade Social (CND/INSS), no cumprimento dos encargos

sociais instituídos por Lei;

Prova de regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CRF/FGTS), no

cumprimento dos encargos sociais instituídos por Lei.

A prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Federal poderá ser efetuada mediante

apresentação de certidão expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil –

RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN, referente a todos os tributos

federais e Dívida Ativa da União por elas administradas.

Caso as certidões expedidas pelas Fazendas Federal, Estadual e Municipal, seja POSITIVA, a

ECOS, irá aceitar se as mesmas contiverem expressamente o efeito de NEGATIVA, nos termos

do art. 206 do Código Tributário Nacional, passado pelo seu emitente.

Cumpre-nos, finalmente salientar a IMPORTÂNCIA de tal LICITAÇÃO, tendo em vista que esse

contrato nos permite trabalhar nas REFORMAS, AMPLIAÇÕES E MANUTENÇÕESEM PRÉDIOS

PÚBLICOS, NO MUNICÍPIO DE BETIM - MG.

Betim / MG, 24 de Janeiro de 2018.

Wilton Magno Leite

Diretoria de Manutenção de Obras Públicas

ECOS