ferramentas de marcenaria

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Bricofichas Enciclopédia do Bricoleiro O AKI apresenta uma colecção de bricofichas. São completas, pormenorizadas e ilustradas com esquemas e desenhos. Estão à sua disposição, gratuitamente, num AKI perto de si. http://www.aki.pt/bricofichas/bricofichas.html20/7/2004 09:10:11

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Page 1: Ferramentas de Marcenaria

Bricofichas

Enciclopédia do Bricoleiro

O AKI apresenta uma colecção de bricofichas.São completas, pormenorizadas e ilustradas com esquemas e desenhos.Estão à sua disposição, gratuitamente, num AKI perto de si.

http://www.aki.pt/bricofichas/bricofichas.html20/7/2004 09:10:11

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Bricoficha : Ferramentas

8.1 Soldar8.2 Fresar8.3 Serrar.8.4 Lixar.8.5 Aplainar.8.6 Furar.8.7 Equipar a sua caixa de ferramentas.

Para telecarregar as bricofichas, clique no icône. Se não possui Adobe Acrobat Reader clique no icône.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

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Bricoficha 08.01 SOLDAR LISTA DE MATERIAL EM REGRA GERAL SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO A SOLDAGEM BRANDA A SOLDAGEM FORTE SODO-SOLDAGEM SOLDADURA A ARCO : A FERRAMENTA SOLDADURA A ARCO : PREPARAÇÃO A SOLDADURA A ARCO A SOLDADURA A ARCO A SOLDADURA MIG SOLDADURA AUTOGÉNEA A SOLDADURA OXI-ACETILINICA CONSELHOS

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

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LISTA DE MATERIAL

SOLDAR

FFERRO DE SOLDAR ELÉTRICO : Alguns ferros de soldar estão equipados com um foco luminoso na direção do local a soldar.

O POSTO DE SOLDAR : Existem, além dos postos de soldar habituais, os postos semi-automáticos, que evitam ter de picar a caruma da soldadura.

A LAMPARINA DE SOLDAR E O MAÇARICO : A garrafa de gás da lamparina de soldar é parte integrante do aparelho, ao contrário do maçarico.

MÁSCARA / ÓCULOS : Devido aos seus vidros muito escuros, a máscara de soldar com punho, ou os óculos, protegem os seus olhos.

AVENTAL + LUVAS : Pour vous protéger des étincelles, portez un tablier de cuir et des gants protecteurs.

MARTELO DE PICAR + ÓCULOS : Para se proteger das chispas, use um avental de couro e luvas protetoras.

ESCOVA METÁLICA : Limpe o local a soldar, antes e depois das operações.

REBARBADORA : Necessária à preparação das superfícies a soldar e à eliminação da caruma.

TORNO : Um torno em ferro fundido ou aço forjado permite segurar as peças durante a soldadura.

ALICATE DE PRESSÃO : O alicate de pressão é útil para agarrar as peças a soldar com firmeza.

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EM REGRA GERAL

SOLDAR

LIGAR METAIS : A soldadura e a soldagem são duas técnicas que permitem a ligação de metais entre eles. Vejamos o que os distingue : 1. a natureza dos metais a ligar; 2. a natureza do elétrodo ou do metal de soldagem; 3. a temperatura a atingir para realizar a ligação; 4. a resistência mecânica da ligação. A SOLDAGEM : Soldar duas peças metálicas (da mesma natureza ou não) significa juntá -las através de um elétrodo, ou metal de soldagem (liga de prata ou cobre), composto por um metal diferente das peças a unir, e à temperatura de fusão menos elevada que estas últimas.

A TEMPERATURA : Os metais a soldar devem poder ser aquecidos até à temperatura de fusão do metal de soldagem que lhes deverá por isso estar adaptado. A temperatura da soldagem branda (a estanho) é de 200° C, a da soldagem forte (prata, alumínio, cobre, latão) varia entre 600 a 900 °C, segundo as soldagens.

SOLDADURA : A soldadura permite unir entre si dois elementos compostos por um mesmo metal, fazendo-os fundir localmente, com ou sem metal de soldagem. Se utilizarmos um metal de soldagem, este é de uma composição da mesma natureza que aquela das peças a soldar e funde portanto simultaneamente.

A TEMPERATURA : Para obter a temperatura de 1500 °C necessária à soldadura, necessitamos de uma fonte de calor que alcance 3000 a 4500° C. A maior parte dos metais correntes fundem-se sob a ação de um tal calor. A fusão assim obtida garante uma ligação sólida bastante superior à soldagem.

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SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS

SOLDAR

O FERRO DE SOLDAR : O ferro de soldar de bico fino, com a sua potência, permite pequenos trabalhos delicados, como em eletrônica por exemplo. Temos para trabalhos mais grosseiros, bicos cônicos ou em forma de martelo. Estes acumulam, ao fim de algum tempo, bastante calor para fundir a solda.

O FERRO DE SOLDAR A GÁS : Para reparações rápidas, poderá utilizar um ferro de soldar autônomo a gás, que não necessita de qualquer alimentação elétrica. Estes ferros recarregam-se com garrafas de gás.

A LAMPARINA DE SOLDAR : As lamparinas de soldar são geralmente alimentadas por garrafas de gás amovíveis, (a furar ou aparafusar) de gás líquido (butano ou propano, utilizável até 15° C). Estas podem estar equipadas com bicos de diversas formas : existe um modelo especialmente destinado a facilitar a soldagem de tubos.

O MAÇARICO : Este é mais potente que a lamparina de soldar e dispõe de uma autonomia superior. É ligado a grandes garrafas de butano ou propano (geralmente munidas com um distensor). O importante débito de gás permite -lhe alcançar temperaturas mais elevadas que a lamparina de soldar (1500°C).

OS MAÇARICOS BI-GÁS : Estas ferramentas consomem uma mistura composta por um gás (butano, propano, acetileno) e oxigênio. Este combustível permite alcançar temperaturas de 2800° C. Estes maçaricos são as ferramentas mais eficazes para a soldagem forte do latão. Permitem igualmente a soldadura.

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SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO

SOLDAR

A CAPILARIDADE : A soldagem utiliza o princípio de capilaridade, que é a propriedade, de um líquido se difundir entre dois corpos sólidos unidos ou somente separados por um espaço ínfimo. Este fenômeno é também ilustrado pela absorção do café por um pedaço de açúcar no qual podemos ver subir o líquido.

A SOLDAGEM BRANDA : A soldagem branda oferece uma ligação de fraca resistência mecânica, (para l igações elétricas, armaduras de abatjours....) e estanquecidade (condutas de água fria, coberturas de zinco, algerozes, placas finas). O metal de soldagem utilizado é o estanho.

A SOLDAGEM FORTE : A soldadura forte permite a realização de ligações mais complexas (quadros de bicicletas, portões) ou susceptíveis de se dilatar (gás, aquecimento central). Utiliza-se para estas, ligas à base de prata, cobre ou alumínio. Uma liga rica em prata é mais maleável.

A LIMPEZA : Antes de ligar duas peças, certifique-se que estas são bem chanfradas (com uma lima redonda poderá em seguida limpá-las ou poli-las com lixa fina (com uma largura de 2 cm). As finas estrias assim obtidas permitirão uma melhor aderência do metal de soldagem.

A PASTA : Não coloque mais os dedos sobre as peças, o que diminuiria a aderência do metal de soldagem. Aplique, com uma trincha, a pasta de soldar sobre as partes a unir, o que impede a sua oxidação na altura do aquecimento (sobre metal oxidado, não há aderência).

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A SOLDAGEM BRANDA

SOLDAR

A MONTAGEM : A capilaridade não é possível sem que as peças se encontrem parcialmente sobrepostas (ligações de elementos sobrepostos, em T ou em ângulo), ou se encaixem (ligações de tubos). Deixe um espaço de 0,05 a 0,15 mm entre as peças para facilitar o escorrimento da solda no interior da junção.

O AQUECIMENTO : É necessário agora usar a ferramenta – ferro elétrico lento ou rápido, lamparina de soldar ou maçarico – à temperatura conveniente : esta situa-se no caso de soldagem branda, entre 90 e 450° C. Aproxime a vareta de estanho da fonte de calor para verificar se a temperatura é suficiente.

PÁRA-CHAMAS : Se tiver por exemplo de soldar condutas situadas ao longo de uma parede, é aconselhável proteger esta última cobrindo-a com a ajuda de um material não inflamável : pára-chamas de amianto é geralmente de forte eficácia.

A LIGAÇÃO : Uma vez os metais suficientemente aquecidos, afaste o ferro ou a lamparina, e aplique a vareta de estanho na junção das duas peças : ao fundir-se, o metal espalha-se no interior da junção. Empurre a solda até se formar um anel à volta da junção. Depois afaste a vareta.

A LIMPEZA : Elimine o excedente da soldagem com a ajuda de um pano velho. Não toque em caso algum na soldagem antes do seu completo arrefecimento. A junção realizada fica sujeita à oxidação : um pouco de tinta pode prevenir este inconveniente. CONSELHO : Segundo o princípio da capilaridade, a soldadura pode espalhar-se tão bem para cima como para baixo. Mas pode verificar que o seu trabalho está perfeito ao obrigar a solda a subir, o que permite também o excesso escoar-se de forma visível evitando assim os excedentes.

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A SOLDAGEM FORTE

SOLDAR

COM COBRE OU PRATA : Para executar uma soldagem forte com uma solda à base de cobre ou prata, proceda da mesma maneira que na soldagem branda : o metal em fusão espalha -se entre as peças por capilaridade. Desengordure previamente as partes a unir e lixe-as com lixa fina, depois cubra -as com pasta anti-oxidante.

A LAMPARINA DE SOLDAR : A chama da lamparina de soldar é produzida pela combustão de uma mistura de gás butano ou propano com o oxigênio do ar. Esta chama é menos potente que a do maçarico oxi-acetilenico (veja mais adiante), mas a temperatura que ela fornece pode alcançar 700 °C.

A REGULAÇÃO : A regulação de uma lamparina de soldar é muito simples. A força da chama varia em função do débito de gás. Depois a regulação da chegada de oxigênio permite obter uma chama azul e potente. Uma regra a reter : uma chama sibilante e vermelha indica falta de oxigênio.

O AQUECIMENTO : Aqueça agora o metal :o cobre, até que se torne vermelho escuro, o ferro e o aço até vermelho claro. Ao contrário da soldagem branda a estanho, os elementos a unir deverão aqui permanecer sob a chama mesmo aquando da aplicação da solda, mas não esta última.

A APLICAÇÃO DA SOLDA : Aproxime a vareta de solda, ligeiramente inclinada, sem a expor à chama. Em regra geral, a quantidade a aplicar é igual a uma vez e meia o diâmetro do tubo. Assim que a liga se expandir, pare de aquecer e deixe arrefecer. Elimine os excedentes.

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SODO-SOLDAGEM

SOLDAR

O PRINCÍPIO : Para obter junções ainda mais resistentes, utiliza-se um metal de ligação à base de latão, cujo ponto de fusão se situa a 875° C. Este tipo de soldagem não aplica o princípio da capilaridade, mas a chamada "ligação pelicular".

O MAÇARICO : Para atingir uma temperatura de 875° C, a lamparina de soldar não é suficientemente potente. É por isso que é necessário utilizar um maçarico. Este aparelho compõe-se com efeito de duas garrafas, uma de gás e uma de oxigênio, dois tubos de alimentação e uma lança.

A PREPARAÇÃO : Desengorduramento e polimento são, aqui também, indispensáveis. Para unir duas peças em que a espessura não exceda os 4 mm, deixe entre elas uma distância igual à metade da sua espessura. Os bordos contíguos das peças com espessuras de 4 a 10 mm deverão ser chanfrados (90°) com a rebarbadora.

A PINGAGEM : Em primeiro lugar, as duas peças deverão ser unidas por pingos com intervalos regulares (distância : em regra geral, 20 vezes a espessura do metal a soldar). Esta operação prévia evita que as peças se desviem em seguida sob a ação do calor.

SODO-SOLDAGEM : Tenha numa mão o maçarico, na outra a vareta de metal de soldagem, simétricas e inclinadas cada uma 45° C. Coloque um cordão regular (o que se pode fazer em vários passos nas peças espessas). Se tiver de interromper o cordão, recomece sempre um cm atrás.

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SOLDADURA A ARCO : A FERRAMENTA

SOLDAR

O POSTO DE SOLDADURA : Os postos de soldadura permitem soldar eletricamente. A maioria são alimentados por eletricidade (220 V), e está por isso equipado por um fio de três hastes e de uma simples tomada de terra. Os postos mais potentes, fornecem uma intensidade superior a 140 A são alimentados com corrente trifásica.

Dois cabos saem do posto de soldadura : um é ligado à pinça porta-elétrodos, o outro à pinça de massa, que é esta mesma ligada à peça metálica a soldar. O seu quadro elétrico deve ter um disjuntor de 16 A.

O PRINCÍPIO : O tipo de soldadura executada com um posto a arco requer uma temperatura muito elevada . Esta temperatura pode ser obtida graças a um arco elétrico, com efeito um "raio" com alguns mm de comprimento, ligando o elétrodo do posto às superfícies metálicas a unir.

Ao esfregar ligeiramente a extremidade do elétrodo contra o metal das peças provocamos um curto-circuito. Isto tem como resultado a aparição de uma faísca aquecendo o ar entre dois pontos de contacto : é nesta atmosfera de grande densidade condutora que se produz então, um arco elétrico.

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SOLDADURA A ARCO : PREPARAÇÃO

SOLDAR

A LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES : A soldadura a arco aplica-se principalmente ao ferro fundido e ao aço. Estes devem portanto, estar isentos de rebarbas e limpos. Os bordos a unir podem no entanto, ser escovados energicamente (escova metálica) ou limpos com a rebarbadora (com os acessórios especialmente previstos).

AS ARESTAS CHANFRADAS : Para soldar peças com espessuras que não excedam 4 mm, não é necessário chanfrar os bordos que se unem. A distância entre eles deve ser igual à metade da sua espessura. As peças mais espessas devem ser chanfradas com a rebarbadora : isto melhora a penetração da soldadura.

AS JUNÇÕES : Até uma espessura de 10-12 mm, as peças podem ser chanfradas em V a 60°, é o mesmo que dizer cada canto chanfrado a 30° (ângulo total 60°). Para as peças mais espessas, chanfre-as em X (em V em cima e em baixo), ou, se não as poder virar, chanfre um só ca nto a 45°.

A SOLDADURA EM ÂNGULO : A soldadura em ângulo não necessita de qualquer preparação específica. As peças de metal devem estar corretamente alinhadas, uma folga muito ligeira pode contudo ser admitida uma parte do comprimento total.

A REGULAÇÃO DA INTENSIDADE : Coloque as peças a soldar sobre uma superfície lisa e ligue-as à pinça de massa. Regule, no posto, a intensidade adequada de soldadura e escolha um elétrodo de diâmetro adaptado. O quadro abaixo indica os valores recomendados.

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A SOLDADURA A ARCO

SOLDAR

O FUNCIONAMENTO DO ARCO : Segure com uma mão a pinça porta-elétrodos , e com a outra a máscara. De preferência inflame o arco sobre uma peça à parte, na qual friccionará várias vezes o elétrodo. As faíscas produzir-se-ão. Afaste o elétrodo até 4-5 mm para que o arco se forme (senti-lo-á crepitar).

Aproxime o elétrodo a 2-3 mm da peça a soldar. O crepitar é agora regular : ele interrompe-se de maneira irregular se levantar demais o elétrodo, e cessa de vez se o aproximar demasiado da superfície. O ideal será portanto, nunca interromper a corrente.

A PINGAGEM : Antes de proceder à soldadura propriamente dita, deverá unir as duas peças por pingagem (pontos de soldadura), para que não se afastem mais, posteriormente. Comece por depositar no centro, depois nas extremidades das junções, pontos suficientemente pequenos para que se fundam em seguida com o cordão.

A SOLDADURA : Assim que o arco esteja presente, é necessário fundir localmente as superfícies a soldar, produzindo uma importante libertação gasosa. Estes gases repelem o metal em fusão, formando pequenas ondas na sua superfície.

A cratera feita pelo calor é preenchida pelo metal do elétrodo em fusão misturado com o metal da peça igualmente fundida; isto é o cordão de soldadura. Os vapores libertados pela fusão do revestimento do elétrodo protegem o metal contra a oxidação e dão à soldadura o seu aspeto final.

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A SOLDADURA A ARCO

SOLDAR

O SENTIDO DO AVANÇO : Um destro soldará da esquerda para a direita, enquanto que um canhoto da direita para a esquerda. Mantenha o porta -elétrodos inclinado a 15° em relação à vertical. O ângulo entre a união a realizar e o elétrodo é portanto de 75°. Solde "a puxar" e não a "empurrar".

O CORDÃO : Um cordão bem executado deve apresentar estrias regulares. As estrias em grande número indicam que a soldadura foi efetuada com pouca intensidade. Demasiada intensidade pelo contrário, apresenta um cordão fino, queimado e deformado. Este último deve ter uma largura de 3 a 4 vezes a espessura do metal.

A PICAGEM DAS CARUMAS : Uma parte do revestimento do elétrodo expande-se sobre a soldadura enquanto esta ainda se encontra quente. Este depósito que permanece sobre a soldadura que arrefece, é chamado "caruma". A caruma não deverá nunca ser incluída no cordão de soldadura. Uma vez fria, elimine-a com a ajuda do martelo de picar.

A LIMPEZA : Para que as junções soldadas, obtenham um aspeto cuidado, esfregue-as, depois de picar a caruma, com uma escova metálica. Poderá também utilizar para tal a rebarbadora, equipada com um acessório especial.

DIVERSAS SOLDADURAS : Se o vazio a encher entre as duas peças a soldar é largo mas pouco profundo, pode proceder em vários passos sucessivos. Cada cordão deve ser liberto da sua caruma e limpo com a escova metálica antes da execução seguinte, para oferecer uma aderência correta.

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A SOLDADURA MIG

SOLDAR

O PRINCÍPIO : O posto de soldadura PIG comporta um transformador que debita por intermédio do seu cabo de massa (ligado por uma pinça à peça a soldar) e do fio de aço, uma baixa intensidade. O fio de aço, enrolado numa bobine colocada sobre o lado do aparelho, é alimentado automaticamente.

MIG : "MIG" é a abreviatura de "metal inerte gás" : esta soldadura em atmosfera inerte consiste, portanto em gases raros, como o árgon e o hélio. Utiliza-se, na grande maioria dos casos, uma mistura de árgon e dióxido de carbono CO2. É a "soldadura semi-automática sob a proteção de gás".

A ADIÇÃO DE GÁS : Na ocasião da soldadura MIG, só uma pequena zona à volta da união está quente. Simultaneamente à alimentação de fio tem lugar uma adição de gás, que arrefece as superfícies e protege o metal contra a ação do ar ambiente. Isto evita a oxidação.

O fio de aço não é revestido como no caso do elétrodo do posto de soldar, mas composto por uma parte interior inteiramente metálica. Não se formam por isso carumas (cuja eliminação requer algum trabalho), mas sim um bonito e liso cordão.

A ALIMENTAÇÃO DE FIO : Antes de ligar um aparelho PIG, é necessário fixar o tubo pelo qual se fará a alimentação de fio e de gás. Na extremidade deste fio encontra-se uma lança com uma ponteira. O rolete destinado ao fio está munido com duas fendas previstas para fio de 0,6 e 0,8 mm.

A fenda apropriada pode ser escolhida rodando o rolete, que, acoplado a outro, assegura, um transporte fácil do fio. A velocidade de desenrolamento do fio, regula-se, sem escalões, a partir do painel de controlo. Um parafuso de regulação permite ajustar a pressão exercida sobre o fio.

Uma vez engatado o transporte do fio até à ponteira do tubo, abra o distensor da garrafa de gás. O aparelho está agora pronto a funcionar. Ao fixar a pinça de massa à peça a soldar fecha o circuito elétrico : pode começar.

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SOLDADURA AUTOGÉNEA

SOLDAR

POSTO OXI ACETILENO : O maçarico de acetileno, que expulsa uma mistura de oxigênio e de gás, é o órgão mais importante dum equipamento de soldadura autogénea. O gás associado ao oxigénio é o acetileno, um gás (hidrocarboneto não saturado). Atenção, as suas fugas não se detectam.

A MISTURA GASOSA : A mistura gasosa efetua-se na lança do maçarico. O oxigénio e o acetileno colaboram em presença, o primeiro a grande velocidade, o segundo sob baixa pressão. Isto arrasta ao nível da abertura da lança, uma depressão provocando a aspiração do acetileno permitindo a mistura.

OS MANÓMETROS : Os manômetros que equipam as duas garrafas, têm um papel bastante importante : permitem reduzir com efeito a pressão, elevada no interior das garrafas, até um valor que permita a produção duma chama utilizável : 1 bar para o oxigénio, 0,4 bar para o acetileno.

A INFLAMAÇÃO : Abra as duas válvulas. Utilize de preferência um acendedor especial para inflamar a mistura gasosa. A chama tem geralmente o aspecto de um penacho amarelo claro, o que indica uma mistura rica em acetileno. Ela aparece igualmente destacada do bico.

O DÉBITO DE ACETILENO : Diminua agora progressivamente o débito de acetileno, até que a chama se junte ao bico. Começar por um excesso de acetileno para diminuir em seguida o débito, é o melhor meio de assegurar uma regulação adequada para a soldadura.

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A SOLDADURA OXI-ACETILINICA

SOLDAR

REGULAÇÃO DO DÉBITO DE OXIGÉNIO : Aumente agora o débito de oxigénio, progressivamente, até que um bom penacho branco se forme. Esta regulação deve ser feita com precisão. Um excesso de oxigénio é nocivo para a qualidade da soldadura. Se necessário, diminua o débito de oxigénio, depois retome a regulação.

A ZONA DE CALOR : Para que o calor seja melhor repartido sobre os materiais a soldar, é importante utilizar a zona mais quente da chama, chamada "zona redutiva" (na extremidade do dardo).

A DIREÇÃO DO MAÇARICO : Incline a lança a 45° em relação à linha de soldadura. O dardo, a zona mais branca da chama, passará ao de leve pelas partes a soldar sem lhes tocar. Movimente a lança para a frente (ao contrário do trabalho com arco elétrico). A temperatura elevada fundirá em conjunto os bordos das duas peças.

O RETORNO DA CHAMA : Um retorno da chama pode ter conseqüências muito sérias. Se a chama sair da lança antes do bico, pode-se produzir uma explosão no lado de baixo da lança, ao nível do distensor ou mesmo da cúpula da garrafa. Um dispositivo de segurança é portanto, indispensável.

DESLIGAR O MAÇARICO : Fecha-se primeiro, ao nível da lança, a torneira do acetileno, depois a do oxigénio, e por fim a válvula de acetileno da garrafa, antes de reabrir a extremidade da lança : é indispensável para que o restante gás escape do distensor, da lança e do bico.

Em seguida fecha-se igualmente o parafuso do débito da garrafa de acetileno, depois a válvula da garrafa de oxigénio. Proceda como anteriormente abrindo e fechando a torneira de oxigénio ao nível da lança, para deixar escapar todo o gás restante.

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CONSELHOS

SOLDAR

MEDIDAS DE SEGURANÇA : Não deixe os produtos inflamáveis no local onde utiliza o maçarico ou a lamparina de soldar. Não deixe estes aparelhos ao alcance das crianças. Guarde-os num local temperado. Nunca dirija a chama sobre tubos ou garrafas de gás. Utilize um pára-chamas.

O MATERIAL ALIMENTAR : Se quiser soldar material alimentar (uma concha por exemplo), sem decapante incorporado. Espalhe com uma escova uma massa especial. Aqueça o metal até ao ponto de ebulição da massa e deixe o estanho fundir em cima. Alise com um pano velho húmido.

O SOL : Não trabalhe nunca ao sol se utilizar gás em garrafa, a menos que possa colocar esta última à sombra. Senão o calor provoca uma sobrepressão incómoda para o seu trabalho.

OS TORNOS DE BANCADA : Se utilizar um torno para segurar as peças a unir, utilize igualmente mordentes, quer dizer, peças de chumbo ou alumínio, destinadas a proteger tanto o torno da chama, como as peças a soldar, das marcas da boca do torno.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

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Bricoficha 08.02 Fresar

LISTA DE MATERIAL A TUPIA UTILIZAÇÃO MECANISMO DE ORIENTAÇÃO MECANISMO DE ORIENTAÇÃO OS ENTALHES AS FRESAS

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

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LISTA DE MATERIAL

FRESAR

TUPIA : A escolha dos vários acessórios disponíveis torna-la uma máquina realmente polivalente.

ENTALHADORA / RANHURADORA : Esta máquina não está equipada com uma fresa, mas com um lâmina circular.

GRAMPOS : Indispensáveis para fixar corretamente as peças a trabalhar na bancada.

ESQUADRO: É indispensável para transferir as linhas de corte para todas as faces da madeira.

BANCADA : Para trabalhar com toda a segurança, utilize uma bancada (sem esquecer os grampos).

GRAMINHO : Escolha um modelo com régua graduada, e se possível com duas pontas.

FITA -MÉTRICA : O botão de bloqueio e o enrolamento automático são muito práticos.

CHAVE FRANCESA : Serve para apertar e desapertar o mandril da tupia.

MOLDES : Existem moldes especialmente concebidos para executar entalhes.

EXTENSÃO : O cabo de alimentação das máquinas muito raramente tem o comprimento suficiente : utilize uma extensão.

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A TUPIAFRESAR

APLICACÕES : A tupia permite trabalhos bastante variados, como a execução de ranhuras de escoamento para os caixilhos de portas e janelas, de ranhuras (sentido do veio) abertas ou entalhes (perpendiculares ao veio), rebaixes para colocação de dobradiças de portas ou para ligação de elementos, ..... Permite igualmente fabricar molduras ou perfis e acabamentos de formas diversas. Devido à elevada velocidade de rotação do seu motor (22.000 a 27.000 rpm, a comparar com as 3.000 do berbequim) e à sua ação progressiva, a superfície obtida é tão lisa que o lixamento torna-se desnecessário.

O MECANISMO DE MERGULHO : Graças a um jogo de apoios com molas, as duas pegas laterais que equipam a máquina permitem levantar ou baixar a caixa-motor em relação à peça. O motor conduz o mandril, que contém a lâmina ou a fresa, que deverá alcançar uma determinada velocidade.

MONTAGEM DA FRESA : Para colocar a fresa, deve desapertar depois apertar o parafuso do mandril, com a chave de bocas fornecida com a máquina. Para esta operação, o eixo da tupia deve estar bloqueado, com uma chave de bocas caso ele não se bloqueie automaticamente quando o motor pára.

REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE : Baixe primeiro a caixa -motor até ao ponto zero da escala de profundidade, empurrando-a com as duas pegas para fazer descer a fresa até ao contato com o trabalho. Atinge o ponto zero da escala graduada : regule -a em seguida à profundidade pretendida e bloqueie a base.

CONSELHO : Para poupar as suas fresas, evite trabalhar a uma profundidade excessiva : 5 mm é suficiente. É preferível proceder em vários passos, de 3 vezes 4 mm para uma profundidade de 12 mm por exemplo. A maioria das tupias estão equipadas com uma base com vários níveis reguláveis por escalões.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

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UTILIZAÇÃO

FRESAR

COLOCAÇÃO DO TRABALHO EM POSIÇÃO CORRETA : O motor da tupia é rápido e potente : o seu trabalho deverá estar solidamente fixo na bancada (a uma altura que permita uma posição cómoda). Ao colocar os grampos, assegure -se de que estes não atrapalham o seu trabalho : não deve interromper ou desviar o trajeto da máquina.

ENTALHE OU RANHURA ABERTA : Para realizar um entalhe ou uma ranhura, baixe o mecanismo antes de colocar a máquina em funcionamento. A fresa não está sempre em contato com a madeira ! Bloqueie então a máquina em posição (por meio da alavanca prevista para este efeito), e desloque a ferramenta para começar a talhar.

SENTIDO DE DESLOCAÇÃO : O sentido da deslocação da máquina é muito importante : a fresa deve espalhar as aparas, ou dirigida no sentido errado, ela tropeça na madeira e danifica o trabalho. Faça avançar a máquina no sentido oposto à rotação da fresa.

PARAR A MÁQUINA : Uma vez acabado o trabalho, desbloqueie a caixa-motor para que ela suba enquanto a fresa pára (máquina desligada). Só pode manipular de novo a tupia quando a fresa estiver completamente parada (para a arrumar por exemplo).

ENTALHE OU RANHURA FECHADA : Para executar um entalhe fechado, posicione a fresa sobre a extremidade do rasgo a fazer. Coloque a máquina em funcionamento, desça a fresa até ao máximo da profundidade regulada previamente. Desloque a tupia at´é ao final da ranhura depois solte o mecanismo de mergulho.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

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MECANISMO DE ORIENTAÇÃO

FRESAR

GUIA LATERAL : Algumas tupias estão providas com uma guia lateral a montar se desejar executar uma ranhura paralela ao canto da peça. Esta guia segue o contorno do trabalho resvalando ao longo do canto, o que permite talhar uma ranhura perfeitamente posicionada.

BATENTE LATERAL : Para entalhar ou rasgar no meio de um painel, é necessário recorrer a uma guia de outro tipo. O batente lateral, cujo movimento é limitado, fixa-se ao trabalho por meio de hastes. Uma escala graduada pode revelar-se muito útil se tiver de executar vários entalhes paralelos.

SUPORTES-GUIAS : Se o movimento do batente lateral se revela insuficiente, uma régua metálica ou um suporte direito que fixará com grampos, servirá de guia.Coloque-o de forma a poder fazer deslizar o bordo plano da base da tupia ao longo do seu canto.

GUIA DE ESQUADRO : Para executar um entalhe (ou seja, fresar o canto de uma peça como no caso da colocação de uma dobradiça ou de um fecho numa porta), a guia de esquadro é perfeitamente eficaz, encostando uma das suas faces sobre a face mais larga do painel a trabalhar (a porta por exemplo).

GUIA PARA ARREDONDAR : Esta guia (com vários nomes dependendo dos fabricantes) adapta-se à guia lateral da tupia e regula -se em altura. Permite fresar paralelamente aos cantos arredondados ou torneados, diretamente ao longo da aresta ou paralelamente a esta.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

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MECANISMO DE ORIENTAÇÃO

FRESAR

GUIA CIRCULAR : Este acessório permite executar tanto entalhes circulares como aberturas curvas, segundo um diâmetro regulável. É fixo sobre o trabalho por uma ponta central. Para evitar que esta danifique a superfície, utilize um pequeno pedaço de madeira fixo com fita adesiva de dupla face.

DISPOSITIVO DE REPETIÇÃO : Este acessório permite a produção em série de peças idênticas, ou a repetição duma abertura feita. Trata -se de uma pequena placa munida com uma abertura para a passagem da fresa e aparafusada sob a base da tupia e que, associada a um molde, permite a sua exata reprodução.

MESA EM ESQUADRO : A máquina pode ser montada sobre uma mesa em esquadro, ela própria fixa ao bordo de uma bancada por meio de grampos. Aquando da utilização estacionária, é só a peça a trabalhar que se deve deslocar e nunca a tupia. A mesa tem a função de guia.

MONTAGEM SOBRE UMA MESA DE SERRAR : A tupia é fixa sob uma mini mesa de serrar a montar sobre uma bancada. Para fresar formas arredondadas, pode igualmente equipar-se com uma guia circular que guiará a própria peça. O trabalho em posto estacionário apresenta sobretudo a vantagem de poder trabalhar peças longas.

FLEXÍVEL : Um flexível, montado sobre a tupia, permite gravar, desbastar ou fabricar peças pequenas (para modelismo entre outros). Utilize apenas acessórios (de desbastar por exemplo) previstos para resistir a uma velocidade de rotação elevada.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

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OS ENTALHES

FRESAR

MALHETE RABO-DE-ANDORINHA : Com um molde especial, a tupia permite executar entalhes complexos, como um entalhe rabo-de-andorinha chamado sobreposição meio -vesga. Este último é muito utilizado para gavetas pois não é visível pela face frontal. Malhetes e entalhes são fabricados simultaneamente.

LIGAÇÃO DE MALHETE DIREITO : O mesmo molde servirá para fabricar um entalhe de malhetes direitos. Utilize uma fresa chamado "ponta direita". O comprimento dos dentes a executar deve ser igual à espessura da madeira. Para estes dois entalhes, as 2 peças devem estar perfeitamente posicionadas em relação uma à outra.

ENTALHES COM PALMETAS : Os entalhes com palmetas permitem ligar dois cantos, ou em canto e uma face. Este método pode igualmente servir para reforçar uma ligação (em ângulo) já existente. Para executar ranhuras ou entalhes, utiliza-se a entalhadora/ranhuradora (chamada também "serra de ranhurar").

A ENTALHADORA/RANHURADORA : Trata-se agora de fazer entalhes, no canto de uma moldura em ângulo por exemplo: est não se faz com uma fresa, mas com uma lâmina circular de pequeno diâmetro. Este tipo de lâmina monta -se numa entalhadora (equipada com uma guia lateral), ou mesmo numa rebarbadora.

TRAÇAGEM : Esta máquina é igualmente interessante para o corte de lambris (ou outros revestimentos de parede deste tipo) com o mesmo comprimento. Graças à sua lâmina, com a espessura de apenas alguns milímetros, corta todas as placas, mesmo já fixas na parede, com um só gesto.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

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AS FRESAS

FRESAR

TIPOS : Um só tipo de acessório equipa a tupia : a fresa. As fresas equipadas com uma estria cortante dão resultados muito rápidos, aquelas com dupla estria oferecem um acabamento de melhor qualidade. Existem fresas HSS ou carbono tungstênio (tratados com carbono), estas últimas duram mais tempo. As fresas de carbono devem ser empregues sobretudo em painéis derivados de madeira (cobertos eventualmente com uma camada de material sintético). As fresas HSS são muito eficazes em madeira maciça . Para conservar o seu poder cortante, não as arrume a granel mas separadamente.

EM RESUMO : A fresa de ponta direita (1) serve para fazer ranhuras largas e profundas, entre outras coisas, para colocação de pernos ou para iniciar a fresagem. A fresa de malhete rabo-de-andorinha (2) está reservada para este tipo de entalhes. A fresa de entalhar em V (3) é perfeita para escavar letras por exemplo.

A fresa de estrias (4) fresa ao longo de um canto (com rolamentos de esfera) ou no meio do trabalho (sem batente). A fresa de entalhar (5) com um suporte-guia faz entalhes para gavetas, ligações, e tc... A fresa de nivelar (6) com rolamento de esfera permite o trabalho de folheados.

A fresa de chanfrar (7) utiliza-se para os cantos. A fresa quarto de círculo (8) reproduz o perfil de molduras do mesmo nome. A fresa de entalhar (9) aprofunda os entalhes de canto (por ex.) as ligações de ranhura com palmeta. A fresa de perfilar (10) permite a execução de molduras.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

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Bricoficha 08.03 SERRAR LISTA DE MATERIAL AS SERRAS MANUAIS OS DENTES A TÉCNICA AS SERRAS MANUAIS AS SERRAS MANUAIS AS SERRAS DE METAIS E BETÃO TÉCNICA A SERRA CIRCULAR A SERRA CIRCULAR A SERRA CIRCULAR A SERRA TICO-TICO A SERRA TICO-TICO A SERRA TICO-TICO SERRAR NO JARDIM

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

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LISTA DE MATERIAL

SERRAR

ALICATE DE TRAVAR : Esta ferramenta serve para regular a inclinação dos dentes das serras usuais (exceto as de dentes temperados).

BANCADA : É mais fácil serrar sobre uma bancada munida com grampos ou cunhas de aperto.

MESA DE SERRAR : Uma mesa de serrar metálica permite a utilização estacionária de serras elétricas.

GUIA DE CORTE : Esta regula-se muito facilmente segundo vários ângulos, para materiais de todos os comprimentos e espessuras.

CAIXA DE MEIA -ESQUADRIA : Existem em madeira ou plástico e permitem serrar a 45 ou 90°.

LIMAS : Utiliza-se uma lima chata para nivelar os dentes da serra e uma lima de seção triangular (ou lima de três-quinas) para os afiar.

GRAMPOS : Principalmente se trabalhar com máquinas elétricas, os materiais a serrar devem estar fortemente presos.

GRAMINHO : Escolha de preferência um modelo munido com uma régua graduada e duas pontas.

ESQUADRO : Indispensável para transferir a linha de corte para todas as faces da peça a serrar.

EXTENSÃO : A maioria das máquinas elétricas estão munidas com um curto cabo de alimentação, preveja uma extensão.

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AS SERRAS MANUAIS

SERRAR

AS SERRAS DE MÃO : As serras de mão, vulgarmente chamadas "serrote", destinam-se a serrar tábuas e painéis de madeira maciça, aglomerado, etc. Nalgumas delas, a lâmina está revestida com uma camada de téflon invisível que a protege e permite deslizar mais facilmente através da madeira.

O PUNHO : O punho de uma serra de mão é feito de madeira ou de plástico. Este último adapta -se bem à mão e tem geralmente uma superfície antiderrapante e anti-transpiração. Os de madeira, mais clássicos, produzem calor. Alguns punhos podem servir de esquadro ou de guia de marcação (a 45°).

FORMA DOS DENTES : A forma dos dentes depende da sua utilização. Os dentes direitos ou isósceles (1) permitem apenas traçar. O modelo mais polivalente é o chamado "dupla ação", de dentes universais ou semi-deitados (2) e permite serrar também no sentido dos veios (ao comprido) em vez de atravessado (traçar).

DENTES TEMPERADOS : Os dentes de numerosas serras manuais são temperados e não podem ser afiados. Mantêm-se por isso afiados durante um tempo 5 vezes superior em relação aos dentes não tratados. Os dentes temperados são reconhecidos pela sua cor azul escura. Estes são perfeitos para serrar materiais colados (aglomerados,...).

TPI Para o corte de tábuas espessas, utilize uma serra de 5-7 TPI (teeth per inch : dentes por polegada), como ferramenta faz -tudo um modelo de 7-9 TPI, para trabalhos finos uma de 9-13 TPI (muito finos : 13-16 TPI). Calcula-se por vezes as pontas (PTI) : 8 pontas para 7 dentes/polegada, ou seja o número de dentes +1.

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OS DENTES

SERRAR

O TRAVÃO : Uma serra com dentes retilíneos prende -se rapidamente na linha de corte : para evitar este problema, os dentes da maioria das serras são travados, ou seja inclinados alternadamente para a direita e para a esquerda. O corte será assim mais largo que a lâmina.

O NIVELAMENTO : Se a lâmina se prende e os dentes estão muito usados, convém nivelar a serra (exceto as serras temperadas). Coloque a serra na horizontal sobre uma bancada, presa entre 2 tábuas, com os dentes libertos e virados para si : lime os dentes todos à mesma altura (com uma lima chata).

O TRAVÃO : Esta operação efetua -se com um alicate de travar que regulará segundo os dentes por polegada da sua serra. Trave primeiro os dentes cujo ângulo se afastam de si (1 sobre 2), vire a serra e trave as restantes. Trabalhe apenas nas pontas (o terço superior do dente).

AFIAR : Com a lima triangular, lime para afiar as pontas. A espessura da lima deve corresponder ao tamanho dos dentes. Mantenha a lima horizontalmente, com um ângulo reto em relação à lâmina para uma serra de fasquiar e a 60° para a lâmina de uma serra universal ou para traçar.

ARRUMAÇÃO : Limpe regularmente a lâmina da sua serra (elimine-lhe a resina) e engordure-a (com óleo) antes de a arrumar. Para não danificar os dentes, coloque-a num estojo ou suspenda -a. Não esqueça, antes de a utilizar, limpe o óleo que se encontra na lâmina.

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A TÉCNICA

SERRAR

SEGURANÇA : Certifique-se de que o material que deseja serrar, está bem preso e à altura correta, em cima por exemplo de um cavalete, estrado ou bancada. O seu trabalho será facilitado e a extremidade da serra nunca tocará no chão. Segure a peça de madeira com o joelho.

COMEÇAR O CORTE : Para assegurar uma melhor prisão e direção da serra, mantenha o indicador estendido contra a pega. Incline a serra a 45° em relação ao material a serrar e coloque o polegar da outra mão contra a lâmina para a guiar. Serre na sua direção até que o corte este ja iniciado.

SERRAR : Efetue um movimento regular e amplo, para que todos os dentes da serra entrem em contato com a madeira. Não exerça pressão a mais, não apóie de forma nenhuma na sua direção. Se o corte se começar a fechar, introduza-lhe uma cunha de madeira ou de plástico.

FINALIZAR O CORTE : Para traçar, talvez seja preferível começar um corte na outra extremidade da peça de madeira para que os dois cortes se juntem com precisão. Para traçar, mantenha a sua mão livre inclinada e serre suavemente, com movimentos curtos, afim de não danificar a madeira no final do corte.

A CUNHA DA BANCADA : Uma cunha para a bancada é fácil de construir. Ela comporta uma ripa inferior que apóia na bancada e uma ripa superior contra a qual é caçada a peça a cortar. Permite assim serrar perfeitamente a direito e perpendicularmente, sem fendas nem farpas.

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AS SERRAS MANUAIS

SERRAR

OS SERROTES DE COSTAS : Contrariamente aos serrotes estes têm uma lâmina retangular cujas costas são reforçadas por uma banda metálica que as mantém direitas e aumenta a sua força. Os seus dentes finos (para traçar) permitem cortes limpos na madeira folheada, painéis finos, perfis e molduras.

TÉCNICA : Comece por efetuar movimentos curtos, na sua direção e inclinando ligeiramente a serra na horizontal (e não a 45° como um serrote). Os serrotes de costas são ideais para traçar ripas e suportes de prateleiras ou fazer entalhes.

AS SERRAS DE CAIXILHOS : São serrotes de costas pequenos com dentes pouco inclinados. Servem para cortar ripas finas ou molduras e fazem um corte muito fino. As serras de nivelar permitem cortar cavilhas ou entalhes que se destaquem da madeira; a sua pega pode ser colocada à direita ou à esquerda.

CAIXA DE MEIA -ESQUADRIA / GUIA DE CORTE : Para conseguir cortar os ângulos (das molduras ou perfis), a serra de caixilhos fica completa com uma caixa de meia-esquadria. Pode assim serrar a 45 ou 90°. Uma guia de corte metálica oferece a possibilidade de escolher diversos ângulos compreendidos entre os 15° e 120°.

A SERRA DE ÂNGULOS : Existem igualmente serras de ângulos de precisão profissional : trata-se de uma guia de corte, metálica, à qual é fixa uma serra especial cuja posição pode ser regulada da direita para a esquerda, segundo ângulos fixos (22,5; 30; 30; 45 e 90°, por exemplo) ou grau a grau.

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AS SERRAS MANUAIS

SERRAR

SERRA DE PAINÉIS / SERRAR NO MEIO : As características desta serra são a sua forma e nariz dentado, o que lhe permite começar um corte no meio de um paine l sem ser necessário fazer um furo primeiro. A abertura pode de seguida ser feita com um serrote de ponta.

SERROTE DE PONTA : Esta serra, geralmente equipada com uma pega de "pistola", deve ser empurrada, ao contrário dos outros modelos. A sua lâmina estreita acaba em ponta. O serrote de ponta permite cortes em curva e aberturas (com a condição de fazer, previamente, um primeiro furo).

A SERRA DE RECORTE : A serra de recorte está equipada com uma lâmina longa, e o seu arco é pouco profundo. A lâmina é orientável sobre 360° e desmontável. Se tiver de serrar no meio de uma peça, faça um furo através do qual introduzirá a lâmina antes de a remontar com uma porca de orelhas.

A SERRA DE RODEAR : A sua lâmina deve ser colocada no lugar com os dentes virados para baixo. Este tipo de serra é perfeita para efetuar trabalhos de modelismo, ou para recorte de contornos arredondados em materiais como folheados, madeiras delicadas, platex,... Coloque um pedaço de madeira em meia -lua sob a peça a serrar para a segurar.

O SERROTE UNIVERSAL : Este serrote está equipado com um lâmina universal que pode ser orientado segundo 7 a 9 ângulos diferentes : é por isso extremamente prática para os locais de difícil acesso. Além da madeira ele pode serrar plástico e metal. A sua lâmina pode ser substituída quando estiver usada.

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AS SERRAS DE METAIS E BETÃO

SERRAR

A SERRA DE METAIS : A lâmina da serra de metais é segura num arco (com porcas de orelhas) e tem os dentes na direção do exterior. Não é reservada só ao corte de metal : pode igualmente ser utilizada para cortar plástico (algerozes por ex.). A sua pega pode ser em madeira, fechada ou do tipo "pistola".

PRESSÃO DA LÂMINA : A lâmina é presa e mantida no lugar por porcas de orelhas ou "borboleta". Uma pressão excessiva pode deformar a lâmina. Se a pressão for pelo contrário muito fraca, a lâmina pode torcer-se e partir-se-á rapidamente. Nalguns modelos, a orientação da lâmina pode ser regulada.

A SERRA DE METAIS "JUNIOR" : Em numerosos casos, este modelo revela-se bem mais prático que a serra de metais tradicional. A sua lâmina é muito fina e conta geralmente com 32 dentes por polegada.

A MINI-SERRA DE METAIS : A mini-serra é constituída por uma simples pega sobre a qual é montada uma lâmina vulgar para metais, presa num só ponto. Pode serrar indiferentemente com a parte da lâmina compreendida entre a pega e o ponto de prisão ou com a sua parte livre. Aconselhável para peças pouco acessíveis.

A SERRA DE BETÃO : Se tiver de cortar blocos de betão celular, utilize uma serra de entes diamantados. Trata-se de um tipo particular de dentes temperados. Não se sirva nunca de uma serra para madeira, elea ficará irremediavelmente danificada.

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TÉCNICA

SERRAR

AS LÂMINAS : Existem lâminas de serras de metais com diversas formas de dentes. Os modelos vulgarmente utilizados apresentam 14, 18, 24 e 32 dentes por polegada. Para determinar o tipo de dentes a utilizar, calcule segundo a espessura do material a serrar que deve corresponder a 3 dentes.

FLEXIBILIDADE DA LÂMINA : Para reduzir o risco de partir a lâmina, pode utilizar as lâminas chamadas "flexíveis". Algumas são de tal forma moles que pode dobrá -las ! Uma lâmina flexível revela -se também muito prática para chegar a locais de difícil acesso.

INICIAR O CORTE : Fixe solidamente a peça a cortar num torno. Com o polegar da sua mão livre, guie os primeiros cortes da serra (que efetuará na sua direção, apoiando ligeiramente). Comece a serrar sobre uma superfície plana e não sobre um ângulo. Serre de seguida sem exercer pressão.

CORTE : Uma vez iniciado o corte, coloque na parte da frente do arco, a sua mão livre, afim de guiar a serra. Mantenha a serra o mais perto possível do torno para evitar as vibrações. Não se apresse : a lâmina desliza sobre o material sem prender.

UMA PEÇA DE SECÇÃO REDONDA : Os tubos ou as peças de secção redonda podem ser cortados com a serra de metais tão facilmente como as peças planas. Volte -as à medida que o corte vai avançando, para que as duas extremidades do corte acabem por se juntar.

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A SERRA CIRCULAR

SERRAR

AS LÂMINAS : As lâminas de dentes largos tratados com carbono (1) são ideais para o corte no sentido do veio. O grande afastamento dos dentes produz um corte suficientemente grosso. Estas lâminas permitem cortar a maior parte dos materiais (exceto pedra, maçonaria, metais de carbono e madeira com pregos). A lâmina universal (2), eventualmente tratada com carbono, corta e traça madeira maciça e seus derivados. A lâmina de traçar (3) tem mais dentes, faz um corte mais fino e corta pregos. A lâmina de dentes muito finos (4) é conveniente para painéis de isolamento e plástico pouco espesso (2 mm).

PROFUNDIDADE DO CORTE : A profundidade do corte depende do diâmetro da lâmina : quanto maior for o diâmetro, material mais espesso a lâmina pode serrar. A altura do corte na maior parte das máquinas situa -se entre os 4 e 6 cm. O diâmetro da lâmina depende da potência e capacidade da máquina.

REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE : Ajuste a profundidade do corte para que a lâmina saia 3 mm da peça para obter um corte limpo. A regulação da profundidade permite-lhe também fazer ranhuras. Se uma peça tiver de ser serrada por 2 vezes, o alcance da lâmina deve ser superior à metade da sua espessura.

VELOCIDADE E REGIME : Nalguns modelos, a velocidade é regulável e pode por isso ser adaptado à espessura e natureza do material a cortar. A regulação da velocidade, opção vantajosa, assegura uma velocidade de carga constante (sem queda do par), independentemente da natureza do material e da pressão exercida.

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A SERRA CIRCULAR

SERRAR

A CAPA DE PROTEÇÃO : A capa de proteção abre-se assim que começa a trabalhar. O bordo do material empurra a ponta arredondada da capa, provocando a sua abertura. Não tem assim de a abrir. Esta fecha-se assim que afastar a serra da peça cortada.

O SEPARADOR DO CORTE : O separador do corte é uma espécie de lâmina fina colocada por trás da lâmina de corte, destinada a manter um afastamento suficiente entre os pedaços da peça cortada, para evitar que a lâmina bloqueie. Respeite a regulação aconselhada pelo fabricante (afastamento entre a lâmina e o separador).

ASPIRAÇÃO DO PÓ : Dispor de um sistema de aspiração é aconselhável. Sem isso o pó acumula-se sobre o seu trabalho, tapando -o, de forma a não conseguir prosseguir nas melhores condições. Aconselha-se por isso, a ligar um aspirador à sua máquina.

LÂMINA ORIENTÁVEL : É possível, na maior parte das serras, modificar a orientação da lâmina em relação ao corpo da máquina, o que permite efetuar cortes inclinados (de 0 a 45°). O ângulo é indicado por um mostrador graduado. A profundidade do corte diminui com o fato de serrar inclinado.

COMO PROCEDER : Assim como no caso do corte manual, o material a serrar deve ser solidamente seguro num suporte estável (bancada ou torno), a sua face decorativa virada para baixo, o rompimento do veio produz -se em direção à parte de cima. Isto pode ser importante para, por exemplo, uma bancada de cozinha.

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A SERRA CIRCULAR

SERRAR

CORTE MANUAL : Uma abertura no início da base, indica a direção do traço do corte : esta guia permite por isso, cortar à mão ao longo de um traço de referência. Se a lâmina estiver a bloquear, recue ligeiramente a máquina e deixe-a depois retomar a velocidade.

GUIA PARALELA : Este acessório permite cortar uma peça de madeira paralelamente ao seu próprio canto. Ele não permite no entanto serrar a qualquer distância do bordo (painéis largos) : tem um mínimo e um máximo.

CORTE VERTICAL : Se tiver de efetuar um corte maior que o máximo da guia paralela, pode utilizar um perfil especial que comporta uma fenda para guiar a lâmina, ou fazendo um você mesmo com a régua (a fixar com grampos). Pode desta formar cortar os ângulos.

SERRAR VÁRIAS PEÇA S : Se tiver de serrar várias peças com o mesmo comprimento, alinha as suas extremidades apertando-as contra uma régua, saindo fora da bancada. Fixe uma ripa para servir de guia ao longo da linha de corte e igualize-as de uma só vez.

TRABALHO ESTACIONÁRIO : Para serrar peças de pequenas dimensões, é mais fácil utilizar uma máquina em posto estacionário, colocada sobre (ou melhor debaixo) uma mesa de serrar. Não deve deslocar a serra mas sim a peça de madeira. Trave o botão de funcionamento e preveja um interruptor suplementar.

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A SERRA TICO-TICO

SERRAR

FUNCIONAMENTO : A rotação do motor da serra tico-tico é transformada num movimento vertical de vaivém que aciona a lâmina, ao qual se pode também juntar igualmente um movimento pendular. Assim que a lâmina sobe (e corta) desloca-se simultaneamente para a frente. Isto permite trabalhar rapidamente e com mais facilidade, tudo reduzindo o desgaste da lâmina. De qualquer forma se quiser obter um corte perfeitamente limpo (para painéis laminados ou com pouca espessura por exemplo) desligue o movimento pendular.

AS CURVAS : As curvas são a especialidade da serra tico -tico. Quanto mais estreita for a lâmina empregue melhor pode serrar as curvas "apertadas" : ovais, círculos e outras, mesmo materiais espessos (plástico, madeira metal ou até azulejos de cerâmica, estes últimos com uma lâmina especial).

LÂMINA ORIENTÁVEL : A lâmina é geralmente "fixa", mas nalguns modelos, pode girar sobre ela mesma ("scroller"). Isto permite serrar transversalmente painéis ondulados apertados, o mais perto possível da sua superfície, para garantir uma capacidade de corte satisfatório.

COLOCAÇÃO DA LÂMINA : No momento da compra, assegure -se de que a lâmina é de modelo adequado à sua máquina. Existem vários sistemas de fixação. Para a montagem da lâmina, uma chave de fendas ou um chave de 6 abas, são geralmente necessárias, exceto no caso das lâminas SDS (que são simplesmente para encaixar).

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

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A SERRA TICO-TICO

SERRAR

OS PRIMEIROS FUROS : Para efetuar um corte no meio de um painel, faça um primeiro furo (quatro para uma abertura retangular). Introduza a lâmina no furo, com a máquina desligada, depois ligue-a e dirija -a nessa altura apenas para a linha de corte. Serre a abertura com um só movimento.

CORTAR SEM PRIMEIRO FURO : Para serrar sem primeiro furo, coloque a máquina no centro do corte, inclinando-a para a frente, nariz e ponta da lâmina em contato com a madeira. Ligue a máquina e coloque-a lentamente em posição de funcionamento normal à medida que entra na madeira. Em seguida serre ao longo da linha de corte.

GUIA PARALELA : Uma guia especial a colocar na máquina pode permitir serrar perfeitamente em linha reta, paralelamente ao canto do painel. Se o corte a efetuar for muito afastado do bordo, pode utilizar um suporte, (bem fixo), ao longo do qual fará deslizar a serra.

CORTES CIRCULARES : A guia paralela é muitas vezes fornecida com uma ponta que permite fixá-la sobre o painel de madeira, para a utilizar como um compasso. Pode-se assim cortar círculos perfeitos. O seu comprimento é naturalmente limitado (e por conseqüência, o diâmetro dos cortes possíveis também).

SERRAR EM ÂNGULO : Na maioria das serras tico-tico, a base pode rodar para ser orientada de forma a permitir os cortes em ângulo. Neste caso a profundidade do corte da máquina diminui, evidentemente.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

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A SERRA TICO-TICO

SERRAR

CORTE LIMPO : A lâmina da serra tico -tico corta de baixo para cima. A face decorativa, que ficará visível depois de feita a abertura, deve por isso estar virada para baixo (virada para cima no caso da utilização estacionária da máqu ina). A fita adesiva, colada previamente, ao longo da linha de corte evitará o rachamento da madeira.

SERRAR METAL : Pode com uma lâmina adequada cortar chapas finas (aço, alumínio, cobre,...). Fixe a chapa sobre um painel (aglomerado, por ex.), que serrar conjuntamente, o corte será limpo. Aplique terebintina (alumínio) ou óleo de corte (aço) ao longo do traço. Corte a baixa velocidade.

SERRAR PLÁSTICO : O plástico deve também ser serrado com a face visível virada para baixo. Utilize uma lâmina para plástico ou eventualmente para metal. No momento de efetuar o trabalho, pode ser necessário, deitar água sobre o corte da serra para a arrefecer (para evitar que o corte se feche caso o plástico funda).

A SERRA UNIVERSAL : Existem as chamadas serras universais para cortes a direito ou curvas : são as serras de lâmina elétrica. As sua lâminas variadas, permitem adaptar-se a todo o tipo de trabalhos, existem ainda as lâminas flexíveis para os locais de difícil acesso. Uma outra serra elétrica também chamada universal, funciona com duas lâminas (tipo serrote) ligadas entre si que se deslocam em sentidos opostos. Enquanto uma corta a outra recua para a posição inicial. Além do betão celular, corta vigas e troncos de árvore com facilidade.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

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SERRAR NO JARDIM

SERRAR

A ELÉTROSSERRA : A elétrosserra corta rapidamente e com facilidade madeiras mesmo as mais húmidas. O seu motor (térmico ou elétrico) puxa e faz rodar uma corrente armada à volta de uma espécie de espada metálica (a guia-corrente). É a máquina ideal para o corte de árvores.

A SERRA MANUAL : É constituída por um fio de aço com segmentos dentados e no qual está fixo em cada extremidade um anel. Pode, caso necessário, ser acionado com a ajuda de uma corda. Esta ferramenta revela -se muito útil nos locais de difícil acesso aos outros tipos de serras.

A SERRA MANUAL : A sua lâmina é esticada por um arco metálico. Os modelos modernos estão providos com um dispositivo que permite libertar rapidamente a lâmina, para a substituir por exemplo. A serra manual corta as árvores ou peças de madeira muito húmidas. Existem lâminas com diversos tipos de dentes.

A SERRA DE PODAR : A serra de podar é uma espécie de faca longa com a lâmina em forma de meia -lua. Devido à forma dos seus dentes, ela corta quando a puxa para si (muito prática se tiver de trabalhar com os braços levantados). Pode eventualmente ser equipada com um cabo mais longo para o caso de ter de cortar ramos altos.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

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Bricoficha 08.04 LIXAR

LISTA DE MATERIAL OS ABRASIVOS O LIXAMENTO MANUAL A LIXADEIRA DE ROLOS A LIXADEIRA VIBRATÓRIA LIXAR COM O BERBEQUIM RECAPITULATIVO

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

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LISTA DE MATERIAL

LIXAR

SUPORTE DE LIXA : Além dos blocos simples, existem modelos com um pega curva.

LIXA DE PAPEL OU PANO : Escolha a sua lixa, papel ou pano, em função do resultado pretendido e da natureza do material a lixar.

LIXA EM CHAPA DE AÇO : Esta lixa fixa-se sobre um suporte especial para utilização manual, ou numa máquina por meio a uma fixação tipo "velcro".

LIXADEIRA VIBRATÓRIA : Um dispositivo de aspiração de pó evita a acumulação de serradura sob a base.

LIXADEIRA EXCÊNTRICA : Discos com dois diâmetros diferentes podem equipar este tipo de máquina : 115 ou 125 mm.

LIXADEIRA DE ROLOS : A sua eficácia depende da sua superfície de lixar e da sua velocidade máxima.

LIMA ELÉTRICA : Este modelo utiliza lixas muito estreitas e por isso acede facilmente a locais difíceis.

ESCOVAS ABRASIVAS : As escovas de nylon têm uma duração 10 vezes superior à das escovas metálicas.

DISCO DE LIXAR : Escolha-o em função da natureza do material a trabalhar.

MÁSCARA + ÓCULOS : Se lixar com máquina, o uso de óculos de segurança e de uma máscara anti-poeira é recomendado.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

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OS ABRASIVOS

LIXAR

UTILIDADE DE LIXAR : Lixar tem como objetivo tornar uma superfície plana e lisa, eventualmente com vista a um futuro tratamento (pintura, envernizar, etc.). Lixar manualmente é geralmente reservado aos acabamentos, após o grosso do trabalho ter sido efetuado (geralmente) com a máquina.

DIVERSIDADE DOS ABRASIVOS : Que lixe à mão ou à máquina, dispõe de uma grande variedade de lixas de todos os tipos, granulometria e formatos. A maioria dos materiais propostos são utilizáveis manualmente ou para equipar as máquinas, cada um com as suas vantagens e usos específicos.

PAPEL E PANO : Se a maioria dos papéis de lixa são sobretudo destinados a superfícies planas as lixas com suporte de pano adaptam-se, devido à sua maleabilidade e robustez, aos trabalhos com formas arredondadas tanto em madeira com também aos metais ferrosos ou não ferrosos.

FOLHA OU FELTRO DE LIXAR : A folha de aço abrasiva apresenta um relevo que não se altera com o uso, conservando por isso a sua eficácia. Pode também ser utilizada para a madeira e plástico. O feltro de lixar, feito com fibras artificiais impregnadas de grãos cortantes, serve sobretudo para o desbaste e para o polimento. DIVERSOS TIPOS DE GRÃOS : O papel amarelo com grãos de sílex usa-se rapidamente e serve para trabalhos ligeiros sobre madeira macia. A pedra vermelha (vermelho-escuro) permite também lixar madeiras mais duras. Os óxidos de zirconeum e de alumínio, bastante cortantes, utilizam-se em máquinas e para trabalhar o metal. Mais duro ainda, o carbono de silício difusa também, rapidamente, o calor da fricção (evita a fusão das matérias plásticas). Dita "à prova de água", pode ser humidificado para o trabalho do metal. As lixas de qualidade "seca à prova de água" são revestidas com uma camada "autolubrificante".

DENSIDADE DO GRÃO : Para os grãos idênticos o abrasivo mais eficaz é aquele cuja densidade em grãos é maior. Neste caso ("grão fechado") o suporte satura mais depressa. Prefira por isso, um grão mais aberto ("grão aberto") para madeira mole ou resinada.

TAMANHO DOS GRÃOS : A eficácia do lixamento depende da durabilidade, da forma e da densidade dos grãos, assim como do seu tamanho. Se forem pequenos, a sua ação é mais lenta, mas não arranham tão profundamente o material, contrariamente aos grãos grossos que deixam marcas mais importantes.

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O LIXAMENTO MANUAL

LIXAR

TÉCNICA : O poder abrasivo é indicado a partir de números (antigamente de 1 a 9/0), atualmente de 30 a 600 e mais (número de grãos por cm²). Ao lixar utilizando uma lixa de cada vez mais fina à medida do avanço do trabalho : elimina assim, de cada vez, as marcas da passagem precedente.

GRANULOMETRIA :20, 30, 40, 50 : muito grosso 60, 80 : grosso 100, 120 : médio 150, 180 : fino 220, 440 : muito fino

SUPORTE DE LIXA : Se lixar uma superfície a segurar na lixa simplesmente com os dedos, não faz mais que seguir as irregularidades : só enrolando a sua lixa num pequeno suporte é que conseguirá obter uma superfície plana. Existem suportes feitos de cortiça, plástico ou borracha.

SENTIDO DO MOVIMENTO : Para madeira, siga sempre que possível o sentido do veio, não o fazendo danificaria as fibras : não conseguindo assim um bom aspecto final. Quando lixar os cantos dum objeto, certifique-se de que não os arredonda.

HUMIDIFICAÇÃO : Para obter um resultado impecável na madeira (ou folheado), humidifique muito ao de leve, antes da passagem da lixa mais fina. Deixe de seguida secar bem : as fibras endireitar-se-ão. Pode agora passar a lixa extra-fina. Limpe depois com um pano embebido em "Aguarrás".

FORMAS ARREDONDADAS : Para trabalhar as formas arredondadas, utilize uma faixa de pano abrasivo, que não se rasga e adapta-se à forma do objeto. Um exemplo freqüente desta aplicação é o lixamento de tubos de cobre nas extremidades onde depois vão ser soldados. Fixe-os eventualmente antes de lixar.

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A LIXADEIRA DE ROLOS

LIXAR

DESBASTE : A lixadeira de rolos retira grandes quantidades de material, serve por isso, para os trabalhos mais difíce is (decapagem de um soalho ou de uma porta por exemplo). Ela deve a sua eficácia à sua banda circular que roda a grande velocidade (e na qual o sentido de rotação é indicado por setas).

DIREÇÃO DO MOVIMENTO : Coloque a máquina a funcionar antes de a posar sobre o trabalho, inclinando-a 15° em relação ao veio. Faça-a efetuar um movimento regular e contínuo em vaivém, no sentido do veio, ultrapassando sempre a superfície lixada. Levante a máquina antes de a parar.

PRESSÃO : A lixadeira de rolos é um aparelho potente, é por isso que é normalmente munida com duas pegas para permitir dirigi-la corretamente. O seu peso é geralmente suficiente para assegurar um bom funcionamento : não é necessário exercer pressão sobre a máquina.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA : Várias lixadeiras de rolos podem ser montadas sobre um posto fixo, com a banda virada para cima ou em posiçã o vertical. Ao encostar o seu trabalho contra a banda em movimento (a máquina está, necessariamente, equipada com uma guia), pode lixar ou polir (arredondar, escavar,...).

A LIMA ELÉTRICA : A lima elétrica está também munida com uma banda, mas com largura muito reduzida, o que permite utilizá-la em sítios de difícil acesso (entre barras duma grelha por exemplo). Pode servir também para polir dentro de uma peça de madeira (colocar uma fechadura).

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A LIXADEIRA VIBRATÓRIA

LIXAR

TRABALHOS FINOS : A lixadeira vibratória oferece um lixamento mais fino para superfícies planas, representando assim, uma boa alternativa (elétrica...) à utilização dos suportes de lixa. A sua base efetua movimentos elípticos quase imperceptíveis, sendo o resultado um acabamento cuidado.

MOVIMENTO E PRESSÃO : Não pressione demasiado a máquina, deixe-a fazer o seu trabalho. Efetue movimentos de vaivém o mais amplos possível (não é necessário ser no sentido dos veios) : libertando assim a serradura da placa. Ultrapasse sempre as zonas já lixadas.

AS FOLHAS ABRASIVAS : Utilize as folhas abrasivas pré -cortadas ou ainda as folhas clássicas que cortará em 2,3 ou 4 (para o modelo chamado " a uma palma"). Equipe as máquinas de base perfurada com folhas especiais perfuradas (algumas estão munidas com sistema de fixação "velcro").

A LIXADEIRA EXCÊNTRICA : Esta permite, devido à sua base maleável, o lixamento e polimento de superfícies não planas. O dispositivo de "arranque suave" evita esfoladelas quando se inicia o funcionamento. Quanto mais apoiar, mais fino é o lixamento (neste caso subsiste só o movimento excêntrico).

A REBARBADORA : A rebarbadora pode também-equipada com acessórios adaptados – ser utilizada como uma lixadeira excêntrica e executar os mesmos trabalhos específicos. Existe igualmente um acessório que permite utiliza-los nos ângulos.

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LIXAR COM O BERBEQUIM

LIXAR

OS DISCOS DE LIXAR : A montagem de discos num berbequim permite sobretudo fazer trabalhos mais delicados : desenferrujar metal, decapar superfícies pintadas (madeira : reservado às superfícies côncavas ou não visíveis). O suporte de borracha deve estar sempre inclinado 15° em relação à superfície a trabalhar.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA : Pode ser interessante utilizar em posto fixo o seu berbequim equipado com um disco abrasivo (este último deve estar perpendicula r à superfície da bancada). Uma guia regulada a 45° permitirá lixar os ângulos. Não pressione demasiado o seu trabalho contra o disco, para evitar manchas negras de "aquecimento".

A RODA DE LIXAR : A roda de lixar monta -se no mandril do berbequim. Ela é maleáve l, o que permite o trabalho de superfícies arredondadas : a banda abrasiva que a envolve adapta-se assim à forma do objeto a trabalhar (lixar objetos com formas complicadas : cadeiras,...).

AS ESCOVAS DE NYLON : Em regra geral, a cor das escovas de nylon, muito robustas, indicam a sua utilização (vermelho : lixamento forte, azul : lixamento fino,...). Para trabalhar a madeira são preferíveis às escovas metálicas cujas partículas se incrustam e acabam por enferrujar.

A SEGURANÇA : Lixar pode ser tão perigoso como serrar ou cortar. É recomendado utilizar sempre um saco coletor. Coloque igualmente uma máscara e óculos de segurança. Antes de arrumar a máquina desligue -a da corrente.

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RECAPITULATIVO

LIXAR

GRÃO-UTILIZAÇÃO : Qual o aparelho a utilizar e com que grão de lixa, em função da tarefa a efetuar ? Para os trabalhos mais difíceis (eliminar grandes irregularidades da madeira em bruto da serração, decapar velhas camadas de tinta ou verniz), escolha um grão 24, 36, 40 ou 60 segundo o estado do material. Para a preparação antes de pintar, é aconselhável proceder em 3 etapas para fazer desaparecer todas as esfoladelas. Para obter um acabamento suave, utilize lixas com grão cada vez mais fino entre duas camadas de tinta ou verniz (120 após a primeira, 180 após a segunda, etc.).

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

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Bricoficha 08.05 APLAINAR

LISTA DE MATERIAL AS PLAINAS DE MADEIRA AS PLAINAS METÁLICAS APLAINAMENTO MANUAL APLAINAMENTO ELÉTRICO A TÉCNICA A SEGURANÇA

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LISTA DE MATERIAL

APLAINAR

PLAINAS : Existem plainas em madeira e metálicas.

PLAINA ELÉTRICA : Verifique primeiro a largura e profundidade do corte máximo que efetua.

ESQUADRO : O esquadro permite controlar o seu trabalho.

RÉGUA : Uma régua comprida e direita serve para controlar o plano das superfícies da maiores dimensões.

BANCADA : Uma bancada acima de tudo tem de ser estável, para executar trabalhos pesados ou delicados..

GUIA : Para aplainar a direito e em ângulo reto, é aconselhável uma guia.

TORNO : Escolha um torno suficientemente pesado para ficar estável, ou um modelo que possa fixar na bancada.

GRAMPOS : Des serre-joints vous permettront aussi de fixer parfaitement votre ouvrage.

MAÇO DE MADEIRA: Para não danificar a madeira da plaina, martele só com o maço de madeira.

LUVAS E ÓCULOS : Calce luvas e utilize óculos de segurança para se pro teger das farpas e lascas.

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AS PLAINAS DE MADEIRA

APLAINAR

A PLAINA MANUAL : Existem vários modelos e formatos de plainas manuais. O ferro (a lâmina) é ligeiramente saliente em relação à base. A plaina, ao deslocar-se, corta uma fina apara de madeira que em seguida é destacada pelo contra-ferro : o deslocamento da ferramenta não deve por isso ser interrompido.

A PLAINA DE CALÇO : A plaina mais comum (chamada de calço ou de acabamento), é longa com cerca de 25 cm e não tem, em princípio pega. Existem modelos retangulares ou arredondados. Esta plaina serve para igualizar a superfície de pequenas peças de madeira, (cantos de uma gaveta por ex.) para as preparar para o lixamento.

AJUSTAR UMA PLAINA DE MADEIRA : Para ajustar a profundidade do corte, que depende entre outras razões, da dureza da madeira a trabalhar, coloque primeiro aproximadamente no seu sítio o ferro, o contra-ferro e o calço. Martele em seguida o calço com um ligeiro movimento do maço, afim de manter provisoriamente estas peças.

CONTROLE : Controle a regulação verificando sobre a base, a colocação do contra-ferro e a posição do ferro. Se a abertura não for suficiente, martele suavemente por cima da plaina. Martele em seguida o calço para o bloquear definitivamente no sítio. Para obter aparas mais finas, martele o corpo da ferramenta.

COMO SEGURAR NA PLAINA : Com a mão esquerda, segure o nariz da plaina enquanto a direita envolve o corpo. Algumas plainas estão equipadas com um parafuso ou um botão de regulação : neste caso, coloque o polegar e o indicado em garfo à volta do apoio situado sob este parafuso, os outros dedos da mão segurando o corpo da ferramenta.

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AS PLAINAS METÁLICAS

APLAINAR

DESCRIÇAO : Existem também as plainas com o corpo inteiramente metálico, munidos de pegas em madeira ou plástico. Ferro e contra-ferro são mantidos sob pressão por um prensador e regulam-se por um parafuso ou alavanca de ajustamento. A vantagem das plainas metálicas : podem ser ajustadas com precisão.

BASE ONDULADA : As plainas metálicas estão muitas vezes providas com uma base ondulada, que desliza melhor sobre madeiras resinosas ou húmidas. Este tipo de base seduz sensivelmente a fricção entre a ferramenta e o trabalho, o esforço a fazer e o risco de falsos movimentos são assim diminuídos.

AJUSTAR UMA PLAINA METÁLICA : As plainas metálicas não estão equipadas com um calço mas com um prensador (1) e têm um parafuso de ajustamento (2). Estão igualmente providas com uma alavanca de ajustamento (3) lateral que deverá ser retirada para poder colocar a lâmina, depois descida para a bloquear. Certifique-se de que a parte cortante da lâmina fica paralela à base.

COMO SEGURAR A PLAINA : Segure a pega traseira de forma a que o seu indicador siga a inclinação do ferro. Esta posição permite controlar bem a deslocação da ferramenta. Com a outra mão, pode exercer pressão sobre a pega situada à frente.

APLAINAMENTO FINO OU GROSSO : Para o aplainamento fino, deve ajustar a plaina de forma a obter aparas finas. Para a madeira dura igualmente. Para o desbaste (a preparação das madeiras em bruto antes de lixar), ajuste a ferramenta de maneira a obter aparas espessas. Certifique em qualquer dos casos que a plaina não entra em esforço.

MANUTENÇÃO DA PLAINA : Deite sempre a sua plaina de lado. Se pensar não a utilizar durante algum tempo, desmonte-a e limpe-lhe as peças. Mergulhe regularmente as partes de aço branco num pouco de ó leo para evitar que enferrujem. Se restaurar uma plaina de madeira, não envernize a base.

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APLAINAMENTO MANUAL

APLAINAR

PRECAUÇÕES : Se trabalhar uma madeira já usada, verifique antes de mais se não tem pregos ou elementos metálicos que podem danificar seriamente o ferro da plaina. Retire os pregos com a turquês sem danificar a madeira : apóie a turquês sobre um pedaço de madeira.

APLAINAMENTO DE CANTOS : Fixe a placa num torno, entre dois calços para que as mandíbulas não danifiquem a madeira. Coloque uma mão na pega traseira da plaina e coloque-a na extremidade do canto. A outra mão, segura -a lateralmente.

PRESSÃO : Quando aplainar um canto, certifique-se de que não "mergulha" no início nem no fim de cada passo. Exerça por isso a pressão, inicialmente na frente da ferramenta, depois uniformemente sobre toda a superfície de base e, ao acabar o movimento, sobre a traseira.

APLAINAR OS EXTREMOS : Fixa a placa na bancada, encostando ao longo do seu canto vertical um suporte de madeira (prolongando o extremo a aplainar). Coloque a plaina totalmente sobre o seu trabalho, em viés 30° em relação ao canto a trabalhar, e aplaine em direção ao suporte (o qual evitará a formação de lascas).

APLAINA MENTO DE UMA SUPERFÍCIE : Fixe solidamente o seu trabalho sobre a bancada. Comece por aplainar com uma grande abertura, a plaina em viés 45° em relação ao sentido do veio. Efetue movimentos retilíneos sobrepondo-se ligeiramente. Para o acabamento, reduza a abertura e proceda no sentido do veio.

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APLAINAMENTO ELÉTRICO

APLAINAR

FUNCIONAMENTO : A plaina elétrica está equipada com um cilindro rotativo contendo duas lâminas. A base situada defronte deste é de altura regulável : pode-se assim ajustar a diferença de nível entre a base dianteira e a base (fixa) traseira. As lâminas rodam a grande velocidade levantando as aparas.

AJUSTAMENTO Aqui, é ainda mais importante ajustar o ferro e o contra -ferro em função do trabalho : a profundidade do corte regula-se simple smente com um botão que permite um ajustamento muito preciso. Esta precisão de regulação, aliada à sua potência, fazem da plaina elétrica uma ferramenta eficaz, igualmente para os trabalhos delicados.

AS LÂMINAS : As lâminas (também chamadas facas), são de aço ou carbono. As duas devem ser colocadas ao mesmo tempo : se não for o caso, o desequilíbrio que daí resulta causa vibrações nefastas ao aparelho. A lâminas de carbono têm duas arestas cortantes. Uma vez usadas, não podem ser afiadas devem apenas ser montadas no outro sentido, sem maia afinações. Existem igualmente lâminas onduladas que permitem obter um efeito rústico.

APLAINAR SUPERFÍCIES : Ligue a plaina antes de a pousar na superfície. Deve segura-la de forma bem estável. Utilize as duas mãos, efetuando movimentos regulares. Quando aplainar grandes superfícies, é recomendável trabalhar com uma regulação pequena efetuando passagens sucessivas.

SENTIDO DA DESLOCAÇÃO : A plaina elétrica deve trabalhar também no sentido do veio. O trabalho faz-se de maneira mais co nfortável, a base desliza melhor sobre a madeira e as lâminas correm menos riscos de se danificarem. Se, no entanto não puder seguir no sentido do veio, oriente o aparelho na diagonal.

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A TÉCNICA

APLAINAR

APLAINAR NO EXTREMO DA MADEIRA : É quando fizer esta operação, que mais se arrisca a ver a madeira lascar. Para o evitar, comece a aplainar a placa dos bordos para o centro. Ou proceda como no caso do aplainamento manual : encoste um suporte de madeira ao longo do canto que vai aplainar.

CHANFRAR : A ranhura em V, no centro da base frontal, permite chanfrar rapidamente e sem dificuldade. Basta para isso colocar esta ranhura sobre a aresta e guiar a máquina ao logo desta última. Mantenha constante um ângulo de 45° e efetue um movimento regular.

A GUIA : Guia ou batente, paralela, lateral ou ao longo : todos estes termos designam um só acessório, que se utiliza para aplainar cantos. Se este acessório for também ajustável em ângulo, pode biselar peças de madeira.

RANHURAR : A guia paralela permite regular tanto a largura como a profundidade do corte, é assim possível fazer ranhuras e mesmo, se a guia puder ser regulada em ângulo, fazer ranhuras em topos biselados.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA : Montando a máquina, com as lâminas viradas para cima, sobre uma bancada equipada com um suporte fica com as mãos livres para deslocar a peça trabalhada, ao longo de uma guia por cima da máquina. O suporte deve ter uma capa de proteção que esconda automaticamente as lâminas.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

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A SEGURANÇA

APLAINAR

ASPIRAÇÃO : Uma plaina elétrica liberta muita serradura : pelo que um saco coletor lhe oferece um desempoeirar constante. Como estes sacos são pequenos, torna-se mais eficaz se ligar a plaina a um aspirador (com um adaptador).

OS NÓS DA MADEIRA : Antes de aplainar elimine pregos, agrafos ou manchas de resina que possam estar na madeira. Os nós nas placas finas podem tornar-se perigosos se se descolarem e saltarem. Para evitar isto humedeça -os previamente e aplaine para do exterior para o centro.

UTILIZAÇÃO DE UM SUPORTE : Aquando da utilização estacionária da plaina, a proteção das lâminas não é suficiente. Se aplainar peças pequenas, sirva-se de um suporte apropriado para as manipular sem aproximar as mãos da lâminas.

ROUPAS DE SEGURANÇA : Utilize luvas e óculos de proteção para se proteger das farpas e lascas. Fixe sempre muito bem a peça à bancada, em particular as peças pequenas, que se arriscam a saltar ao colocar a plaina ligada em cima destas.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

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BRICOFICHA 8.6 FURAR

LISTA DE MATERIAL A ESCOLHA PEDRA, TIJOLO E BETÃO PEDRA, TIJOLO E BETÃO O METAL A MADEIRA A MADEIRA

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

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LISTA DE MATERIAL

FURAR

BERBEQUINS MANUAIS : Apesar de menos rápidos que os modelos elétricos, estes modelos manuais permitem um trabalho preciso.

VERRUMA : Esta ferramenta manual é composta de uma única peça metálica, sendo o punho um prolongamento da broca.

BERBEQUIM ELÉTRICO / MARTELO PERFURADOR : Escolha pelos seguintes critérios :potência, presença de um regulador, com ou sem fio.

BROCAS + SERRAS CRANIANAS : As brocas e as serras cranianas, assim como o seu diâmetro, devem ser adaptadas ao material a perfurar.

SUPORTE DE BERBEQUIM : Fixando o berbequim a um suporte ou ao um torno anulará qualquer risco de derrapagem no curso da perfuração.

GUIA DE PERFURAÇÃO : Esta pequena ferramenta astuciosa permitirá perfurar a direito nos cantos de uma placa.

ESQUADRO : Pode ajudá-lo a perfura r a direito numa placa ou numa tábua.

PUNÇÃO : O tamanho do punção deve, naturalmente, estar relacionado com o diâmetro da broca.

GRAMPO DE CARPINTEIRO: Encontram-se modelos de 150 a 1000 mm de comprimento.

TORNO : Com mandíbulas em V, oferece a possibi lidade de apertar objetos arredondados ou cilíndricos.

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A ESCOLHA

FURAR

FERRAMENTAS MANUAIS : Os berbequins manuais estão praticamente reservados à perfuração em madeira e outros materiais macios. A vantagem deste tipo de ferramenta manual é que permite uma precisão notável. Todavia, estas ferramentas precisam de brocas especiais.

PERFURAÇÃO ELÉTRICA : Entre as várias máquinas, distinguimos : berbequins clássicos, de percussão e martelos eletro -pneumáticos. Se, para os segundos, a força da percussão depende da pressão exercida, o martelo electro-pneumático (ideal para betão) percute sem que tenha de o pressionar.

MÁQUINAS SEM FIO : Para perfurar na ausência de uma rede elétrica, os aparelhos sem fio são os mais indicados. São alimentados por uma bateria recarregável por simples ligação a uma tomada. A sua potência e autonomia são mais limitadas.

VELOCIDADE : A velocidade máxima de rotação autorizada pela velocidade mecânica engrenada, é atingida progressivamente no caso dos berbequins com regulação eletrónica da velocidade (regulador eletrónico), ou diretamente para as máquinas sem regulação e sem velocidades ou, a duas velocidades mecânicas. A velocidade é regulada por intermédio do gatilho (com botão de bloqueio para velocidade contínua). A velocidade é tanto mais baixa quanto maior for o diâmetro da perfuração e maior a dureza do material.

MANDRIL : Para montar um broca (desligue sempre a máquina da corrente !) desbloqueie o mandril, introduza a broca e aperte (gire a chave nos 3 furos). Esta operação é bem mais rápida com uma bucha de aperto rápido e brocas adaptadas (com 4 estrias).

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PEDRA, TIJOLO E BETÃO

FURAR

BETÃO / PEDRA OU TIJOLO : Para perfurar betão, pedra ou tijolo, engate a percussão ou o martelo pneumático. Se tiver que perfurar um material macio (como o gesso) antes de atingir a camada dura, espere por este momento para en gatar o mecanismo, de forma a não danificar a superfície da parede.

BROCAS PARA PEDRA E BETÃO : As duas dispõem de pontas em carboneto do tungstênio (geralmente coloridas). Se as brocas para pedra não conseguem perfurar o betão, o contrário já é possível. Verifique se os veios das brocas são os que convêm à sua máquina. Ao equipá-la com um buril, pode perfurar as paredes.

MATERIAIS MACIOS : A perfuração em materiais de construção macios (blocos ou placas de gesso, cerâmica, tijolo vulgar ou pedra macia) faz-se sem percussão. Caso contrário, arriscaria, devido às vibrações, a fazer um furo demasiado grande. Se quiser utilizar buchas, acrescente 3 a 4 mm de profundidade.

GUIA DE PROFUNDIDADE: A guia de profundidade, inserida na máquina, e apertada à distância desejada, relativamente à ponta da broca, permite-lhe limitar a profundidade do furo (1). Se não tiver uma guia, pode enrolar a broca com fita adesiva, no comprimento desejado (2).

PUNHO LATERAL : A máquina fica mais fácil de manusear na execução de trabalhos pesados, e permite-lhe exercer uma pressão mais forte. O punho é, por vezes, amovível. Durante a perfuração, mantenha a máquina na posição certa para não torcer ou quebrar a broca : uma broca torcida fica inutilizável !

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PEDRA, TIJOLO E BETÃO

FURAR

FUROS LARGOS : Para obter um furo largo na parede, perfure primeiramente uma série de furos a seguir a forma de um círculo. Durante a perfuração, retire regularmente a broca para que o furo não se encha de pó. Depois utilize a serra craniana para executar o furo largo (não escavar com o buril).

DETECTORES : Procure a presença de eventuais condutas sanitárias ou elétricas antes de começar os trabalhos. Para tal, pode utilizar um detector de corrente, ou de metais. Se encontrar uma conduta ou mesmo uma simples peça metálica (betão armado), renuncie a perfurar nesse sítio.

POEIRA : A perfuração liberta muita poeira. Pode recolhê -la dentro de um envelope aberto fixo à parede ou, se fizer uma perfuração no teto, enfie uma metade de bola de ténis, a tampa de um aérosol ou um filtro de café sob o mandril da máquina.

CERÂMICA : Perfure a cerâmica com uma broca de ponta em carboneto. Marque a colocação do furo com uma ponta aguçada e uma caneta de feltro. Sobre a marca ção coloque fita adesiva transparente, em cruz, e faça uma incisão no local de perfuração, para que a broca não deslize. Perfure lentamente (300/500 RPM).

VIDRO : Perfure o vidro com uma broca para pedra ou uma broca especial em carboneto. À volta do futuro furo, faça um círculo com mastique, enchendo-o de vaselina ou terebintina para lubrificar a broca. Coloque a placa de vidro numa superfície completamente plana, use óculos de proteção e perfure a baixa velocidade.

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O METAL

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PUNÇÃO : Sobre o metal, comece por m arcar a colocação do furo com o punção : depois posicione a broca com precisão, para que não deslize. Pode escolher as brocas HSS (high speed steel) em aço rápido.

PLACAS FINA S: Não perfure jamais uma placa metálica fina, segurando-a com a mão. A broca, ao atravessar a placa, poderia arrastar a placa no seu movimento de rotação. Coloque a placa entre duas peças de contraplacado, presas num torno ou num grampo de carpinteiro.

PERFURAÇÃO DE GRANDE CALIBRE : Se quiser fazer um furo de grande calibre em metal, comece por executar uma pré -perfuração de calibre mais pequeno, que, seguidamente, guiará a passagem da broca maior, com precisão. Atue, se necessário, em 3 etapas : primeiro com brocas de 5 e 8 mm, e acabe com uma de10 mm.

LUBRIFICAR : Não exerça mais que uma ligeira pressão na perfuração do ferro ou aço (nunca utilize a percussão). Mesmo assim lubrifique (com vaselina) durante o trabalho, para arrefecer as superfícies. Alivie a pressão no fim da perfuração, para não deformar o metal.

TUBOS : Se tiver que perfurar tubos, utilize um suporte para assegurar uma perfuração perfeitamente vertical. Aperte a peça (protegida por um cartão ou um pano) num torno. Para evitar a deformação dos tubos ou outros perfis ocos, introduza uma cunha de madeira com o mesmo formato no seu interior.

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A MADEIRA

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VERRUMA : A verruma é muito prática na preparação de furos destinados a parafusos. Gire-a primeiro de direita para a esquerda , até que a ponta se introduza na madeira. Depois gire -a à direita, até à profundidade desejada.

BROCAS PARA MADEIRA : A broca com hélice rápida (1) permite a perfuração de lado a lado ou parcial em todas as qualidade de madeira. A broca helicoidal (2) possuí uma ponta de centrar e duas pontas cortantes, para os furos de lado a lado. As brocas para martelos electro-pneumáticos devem ter um veio fresado.

BROCAS PARA MADEIRA PLANAS : As brocas para madeira planas apresentam uma ponta de centrar colocada entre duas superfícies cortantes.Permitem a execução de furos em viés de grande calibre (até 35 mm) em madeira, transversalmente ou no sentido do fio. Este tipo de operação efetua-se a velocidade elevada (1500/3000 RPM).

FRESA DE ESCARIAR MADEIRA : Permite o acabamento da pré -perfuração destinada aos parafusos : executa o corte cónico, no qual se instalará a cabeça do parafuso. Geralmente basta um pouco de mastique para a tornar completamente invisível.

BROCA EXTENSÍVEL : Apresenta uma ponta de centrar e uma lâmina que se desaparafusa para ser regulada à largura desejada (diâmetro da perfuração : até 60 mm e mais). Coloque o berbequim sobre um suporte, ou fixe muito bem a peça a trabalhar num torno.

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A MADEIRA

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PERFURAR A DIREITO : Perfurar a direito em madeira nem sempre é uma operação fácil. Para os cantos dos painéis (ex : colocação de gonzos) utilize uma guia de perfuração. Para as peças mais largas guie -se por um esquadro.

LIMALHAS : Ao perfurar de lado a lado, existem grandes possibilidades de formação de limalhas à saída da broca (sobretudo em painéis estratificados). Para o evitar, coloque uma peça em madeira sob o sítio da perfuração, e aperte as duas peças com um grampo.

PERFURAÇÃO EM VIÉS : Quando precisar de perfurar em viés num dado ângulo, encontre ou confeccione uma peça de madeira biselada no mesmo ângulo. Colocada sobre a peça a perfurar, irá servir de guia ao percurso da broca.

EXECUÇÃO DE UM ENCAIXE : Para executar um encaixe (ex : colocação de uma fechadura), comece por fazer uma série de furos cegos alinhados a todo o comprimento do encaixe. Perfure os das extremidades, o do meio, e depois entalhe o local previamente marcado..

Page 67: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Ferramentas

BRICOFICHA 8.6FURARLISTA DE MATERIALA ESCOLHAPEDRA, TIJOLO E BETÃOPEDRA, TIJOLO E BETÃOO METALA MADEIRAA MADEIRA

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfc_F_08_06_.htm20/7/2004 09:15:02

Page 68: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

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BRICOFICHA 8.7

EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO MARTELOS ALICATES E CHAVES FERRAMENTAS DE CORTAR E SERRAR CHAVES DE PARAFUSOS E BERBEQUINS DIVERSOS DIVERSOS

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INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

METRO ARTICULADO + FITA MÉTRICA : O metro articulado de 2 m é prático de transportar. A fita métrica (até 8 m) contém, na sua extremidade um pequeno gancho que se fixa ao objeto a medir se trabalhar sozinho. Um sistema de bloqueio automático evita o retorno inoportuno da fita..

ESQUADRO : O esquadro serve para marcar ou verificar os cortes angulares. Alguns esquadros são graduados (por exemplo até 300 mm). O esquadro é um instrumento indispensável para verificar o ângulo na extremidade de uma peça de madeira durante o aplainamento.

SUTA : A lâmina e o braço regulam-se em função um do outro, devido a uma fenda na lâmina que permite a esta adotar todas as posições. A porca de orelhas serve para fixar a lâmina e o braço na posição desejada e permite traçar ou verificar o ângulo de corte.

NÍVEL DE BOLHA : Um nível de bolha polivalente tem 3 pequenos tubos contendo um liquido e uma bolha de ar. Assim que a bolha se encontrar exatamente entre as marcas, a superfície está perfeitamente horizontal (ou vertical). Quanto mais longo for o nível, mais precisa será a medição.

RÉGUA DE PEDREIRO : A régua é uma ripa de alumínio completamente direita, por vezes biselada e não graduada. A régua utiliza-se para traçar ou fazer incisões em linha reta (ex. alcatifa). Permite também verificar se uma superfície está perfeitamente plana (ao deslizar a régua em diferentes ângulos).

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MARTELOS

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MARTELO DE MARCENEIRO :Todos os martelos de marceneiro têm um lado afiado que permite pregar pequenos pregos na madeira até que fiquem seguros. Em seguida pregue -os com o outro lado. Segure-o sempre pelo fim do cabo : aumenta a potência do golpe.

MARTELO DE CARPINTEIRO : As orelhas do martelo têm por função fazer de tenaz para arrancar pregos. Um cabo de madeira fixa-se com uma cunha, os cabos em aço ou fibra de vidro são fixos sob pressão. Um cabo em aço envolto em "neopreno" segura -se melhor. Um bom modelo é aquele em que o cabo fica oblíquo quando colocado no martelo.

MACETA : A maceta serve para dar golpes fortes, sobre um escopro, por exemplo. A força do golpe é muito mais elevada do que a de um martelo vulgar porque o peso da cabeça é superior.

MAÇO DE CARPINTEIRO : Utiliza-se um maço em madeira ou borracha nos casos em que o martelo em aço poderia danificar quer o material (ao bater sobre as uniões de cola entre duas peças de madeira), quer a ferramenta (para fazer buracos ao bater no escopro).

PUNÇÃO : Quando prega um prego com um martelo, arrisca -se a danificar a superfície da madeira. Utilize um punção cujo diâmetro seja um pouco inferior ao do prego. Assim poderá cravar na madeira a cabeça do prego.

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ALICATES E CHAVES

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TURQUÊS :A turquês serve para arrancar e cortar os pregos. O comprimento dos punhos condiciona a força desenvolvida (efeito de alavanca). Para arrancar os pregos, proteja a superfície com um pedaço de painel de fibra, por exemplo, para evitar danificar a madeira.

ALICATE EXPANSIVO : O alicate expansivo tem as mandíbulas arredondadas e dentadas e é muito útil para trabalhos de canalização (apertar torneiras, canos,...) O alicate expansivo permite um grande afastamento das mandíbulas. Um alicate de 235 mm é suficiente para a maioria dos trabalhos. Não o utilize para desaparafusar.

ALICATE UNIVERSAL :É a combinação de uma turquês com um alicate expansivo. É muito útil para desaparafusar parafusos partidos e para segurar elementos de diâmetro reduzido. As duas mandíbulas afiadas permitem descarnar fio elétrico.

CHAVE DE BOCAS (E FRANCESA) : As chaves de bocas servem para apertar e desapertar porcas e parafusos. A abertura deve corresponder perfeitamente à porca ou ao parafuso, senão desliza e arrisca-se a danificar os bordos. Se não tiver a chave adequada, utilize uma chave francesa (por exemplo um modelo de 0 a 24 mm).

CHAVE DE CAIXA : As chaves de caixa possuem de um lado uma abertura quadrada na qual se colocam diferentes punhos como um punho deslizante ou de ângulo reto. Os roquetes permitem um trabalho rápido, porque não é necessário largar o punho. Do outro lado é efetivamente a chave, na maior parte de 12 faces

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FERRAMENTAS DE CORTAR E SERRAR

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SERROTE DE CARPINTEIRO : Um serrote com cerca de 50 cm permite serrar todos os tipos de madeira e painéis. Freqüentemente, os serrotes de madeira têm dentadura universal, prático para cortar mas que também permite fasquiar. Os serrotes de madeira com dentes temperados duram 5 vezes mais tempo.

SERROTE DE COSTAS : O serrote de costas caracteriza-se por ter uma barra de aço sobre as costas e que é sensivelmente mais espessa que a lâmina retangular. Esta barra mantém a lâmina bem direita e permite um corte limpo e direito. Ideal para serrar entalhes por exemplo.

SERROTE DE CAIXA MEIA -ESQUADRIA : O serrote de caixa meia -esquadria é um pequeno serrote de costas que serve principalmente para serrar pequenas ripas, pequenos paus, etc., em combinação com uma caixa de meia -esquadria. Os dentes são muito finos para obter um corte estreito

SERRA DE METAIS + MINI-SERRA : A lâmina de uma serra de metais fixa-se numa armação. Contrariamente a uma serra para madeira, a serra de metais tem os dentes dirigidos para a frente. A mini-serra é por vezes mais prática nos locais de difícil acesso. Estas serras cortam metal e também matérias sintéticas (algerozes).

X-ATO (FACA DE ALCATIFA) : Estes x-atos não devem ser afiados, as lâminas são substituíveis. A lâmina a direito corta cabedal, papel, cartão, plástico, etc. A lâmina do x-ato para oleado e alcatifa corta dos dois lados.

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CHAVES DE PARAFUSOS E BERBEQUINS

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CHAVE DE PARAFUSOS Utilize sempre uma chave de parafusos adaptada à fenda do parafuso. É por isso necessário possuir diferentes modelos. Uma chave de parafusos com ponta reversível (fenda de um lado e philips do outro) adapta-se a diferentes tipos de parafusos. (1) fenda; (2) "philips"; (3) pozidriv; (4) torx.

CHAVE DE PARAFUSOS DE ELETRICISTA : O punho freqüentemente longo e cilíndrico desta chave de parafusos, está revestido com um plástico isolante. Esta chave isolada está disponível em diferentes tamanhos e modelos. A ponta afilada adapta-se bem aos pequenos parafusos, abraçadeiras para tubos, casquilhos e tomadas de corrente.

VERRUMA : A verruma pode ser prática nos locais de difícil acesso, onde os berbequins (elétricos) não chegam. A sua principal utilização é preparar o furo para um parafuso.

BERBEQUIM (APARAFUSADORA): Um berbequim / aparafusadora sem fio pode fazer muito mais que furar ou aparafusar. Além de brocas e pontas de aparafusar, numerosos acessórios permitem polir, serrar, afiar, etc. Verifique se o aparelho é suficientemente potente para efetuar estas mais difíceis.

FURADOR QUADRADO : Para os parafusos médios, o furador quadrado permite fazer um furo prévio na madeira (desde que esta não seja muito dura), evitando assim o pré -furo com broca. A ponta afiada permite marcar ou picotar materiais de menor espessura.

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DIVERSOS

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FORMÃO E GOIVA : O formão e a goiva utilizam-se com um maço de madeira, o que evita a destruição do cabo. Mantenha-os bem afiados. Não trabalhe nunca na sua direção e mantenha as suas mãos atrás do corte.

LIMA : Existem de diversas formas : chatas, me ia-cana, redondas, quadradas e triangulares. A meia-cana é a mais polivalente. Torna a madeira e o metal lisos, elimina arestas e irregularidades e permite afiar as lâminas. Nunca olear uma lima, a sua função abrasiva enfraquecerá.

PLAINA : As plainas em madeira muitas vezes não têm punho e utilizam-se para eliminar finas camadas de madeira. A lâmina é fixada por uma cunha. Para a desprender, bata na plaina com um maço. Depois pode ajustar a lâmina. Existem modelos com lâmina regulável com uma mola.

BASE DE LIXA : Assim que passar um bocado de lixa com a mão sobre um material, seguirá as irregularidades superficiais do suporte. Se fixar a lixa numa base de lixa, lixará a superfície de maneira regular. Lixe a madeira sempre no sentido do veio.

ESCOVA METÁLICA : A sujidade incrustada, a ferrugem, etc, sobre superfícies duras retira-se mais facilmente com uma escova metálica. Esta está disponível em diversos tamanhos. Os pelos são em aço, o punho é em madeira.

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DIVERSOS

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CINZEL : Este cinzel utiliza-se para fazer grandes aberturas na parede em estuque ou gesso, por exemplo para colocar um interruptor ou uma tomada de corrente ou ainda para camuflar tubos. Para entalhar juntas, existem modelos mais largos.

ESPÁTULA : A espátula serve para betumar furos e fissuras num teto, para preparar trabalhos de pintura. Utiliza-se também para eliminar velhas camadas de tinta ou papel de parede. Uma lâmina anodizada ou cromada não enferruja.

GRAMPOS : A peça a trabalhar fixa-se por meio de um punho o qual está preso a uma pequena peça móvel. Quanto mais apertar o punho, maior é a pressão exercida. De qualquer forma não exagere. Convém sempre proteger o trabalho com pequenos pedaços de madeira ou de platex.

ROUPAS DE SEGURANÇA : Proteja os seus olhos da poeira e limalhas com óculos de segurança. Uma máscara protegerá do pó. Se utilizar produtos corrosivos, calce luvas de borracha ou plástico. Para manusear objetos cortantes prefira luvas de algodão.

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Bricoficha : Ferramentas

Bricoficha 08.03SERRARLISTA DE MATERIALAS SERRAS MANUAISOS DENTESA TÉCNICAAS SERRAS MANUAISAS SERRAS MANUAISAS SERRAS DE METAIS E BETÃOTÉCNICAA SERRA CIRCULARA SERRA CIRCULARA SERRA CIRCULARA SERRA TICO-TICOA SERRA TICO-TICOA SERRA TICO-TICOSERRAR NO JARDIM

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfc_F_08_03_.htm2/3/2005 10:02:34

Page 77: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Ferramentas

A SERRA CIRCULAR

SERRAR

AS LÂMINAS :As lâminas de dentes largos tratados com carbono (1) são ideais para o corte no sentido do veio. O grande afastamento dos dentes produz um corte suficientemente grosso. Estas lâminas permitem cortar a maior parte dos materiais (exceto pedra, maçonaria, metais de carbono e madeira com pregos). A lâmina universal (2), eventualmente tratada com carbono, corta e traça madeira maciça e seus derivados. A lâmina de traçar (3) tem mais dentes, faz um corte mais fino e corta pregos. A lâmina de dentes muito finos (4) é conveniente para painéis de isolamento e plástico pouco espesso (2 mm).

PROFUNDIDADE DO CORTE :A profundidade do corte depende do diâmetro da lâmina : quanto maior for o diâmetro, material mais espesso a lâmina pode serrar. A altura do corte na maior parte das máquinas situa-se entre os 4 e 6 cm. O diâmetro da lâmina depende da potência e capacidade da máquina.

REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :Ajuste a profundidade do corte para que a lâmina saia 3 mm da peça para obter um corte limpo. A regulação da profundidade permite-lhe também fazer ranhuras. Se uma peça tiver de ser serrada por 2 vezes, o alcance da lâmina deve ser superior à metade da sua espessura.

VELOCIDADE E REGIME :Nalguns modelos, a velocidade é regulável e pode por isso ser adaptado à espessura e natureza do material a cortar. A regulação da velocidade, opção vantajosa, assegura uma velocidade de carga constante (sem queda do par), independentemente da natureza do material e da pressão exercida.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_8.htm2/3/2005 10:02:51

Page 78: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Ferramentas

A SERRA CIRCULAR

SERRAR

A CAPA DE PROTEÇÃO :A capa de proteção abre-se assim que começa a trabalhar. O bordo do material empurra a ponta arredondada da capa, provocando a sua abertura. Não tem assim de a abrir. Esta fecha-se assim que afastar a serra da peça cortada.

O SEPARADOR DO CORTE :O separador do corte é uma espécie de lâmina fina colocada por trás da lâmina de corte, destinada a manter um afastamento suficiente entre os pedaços da peça cortada, para evitar que a lâmina bloqueie. Respeite a regulação aconselhada pelo fabricante (afastamento entre a lâmina e o separador).

ASPIRAÇÃO DO PÓ :Dispor de um sistema de aspiração é aconselhável. Sem isso o pó acumula-se sobre o seu trabalho, tapando-o, de forma a não conseguir prosseguir nas melhores condições. Aconselha-se por isso, a ligar um aspirador à sua máquina.

LÂMINA ORIENTÁVEL :É possível, na maior parte das serras, modificar a orientação da lâmina em relação ao corpo da máquina, o que permite efetuar cortes inclinados (de 0 a 45°). O ângulo é indicado por um mostrador graduado. A profundidade do corte diminui com o fato de serrar inclinado.

COMO PROCEDER :Assim como no caso do corte manual, o material a serrar deve ser solidamente seguro num suporte estável (bancada ou torno), a sua face decorativa virada para baixo, o rompimento do veio produz-se em direção à parte de cima. Isto pode ser importante para, por exemplo, uma bancada de cozinha.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_9.htm2/3/2005 10:04:32

Page 79: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

3.1 Pintar interiores.3.3 Proteger, tratar e decorar madeira.3.4 Aplicar a tinta texturada.3.5 Utilizar os produtos de drogaria.3.6 Combater a humidade.3.7 Reparar com poliéster.3.8 Restaurar um móvel.

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http://www.aki.pt/fiches/bfl_03_F.htm2/3/2005 10:07:46

Page 81: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

MÓVEIS

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

CAMADA DE CERA :Os móveis antigos costumam ser encerados o que impede qualquer aplicação de verniz ou tinta. Se lixar a cera apenas lhe vai dar mais brilho em vez de a retirar. Para retirar esta camada protectora necessita de lavar o móvel com um removedor de ceras respeitando as instrucções.

LIMPEZA :Depois de retirar a cera e eventualmente lixar o móvel, limpe-o com uma solução de amoníaco ou um dissolvente. Enxague e deixe secar.

TAPA-POROS E PASTA PARA MADEIRA :Para alisar a superfície pode utilizar um tapa-poros. Também existe a pasta para madeira que permite tapar qualquer risco. Estas pastas encontram-se à venda em vários tons acondicionadas em tubos para mais fácil utilização.

PINTURA :Quando o móvel estiver completamente limpo e arranjado, deixe secar bem antes de o lixar mais uma vez. Para o acabamento de uma mesa utiliza-se um verniz poliuretano para poder resistir a ácidos, produtos de limpeza, amoníaco ou alcool.Os móveis do quarto contentam-se com um verniz acetinado ou uma tinta acrílica. Para os brinquedos ou móveis utilizados por crianças, o verniz acrílico apresenta a vantagem de não ser tóxico....Os pais agradecem !

PINTURA EM SPRAY :Para os móveis com relevos ou torneados a utilização de um spray torna a tarefa mais prática. Trabalhe ao ar livre, numa garagem ou num local onde possa proteger a restante mobília. Segure o spray verticalmente e pulverize lentamente.

http://www.aki.pt/fiches/03/03/bfe_pt_03_03_13.htm2/3/2005 10:08:27

Page 82: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

MANUTENÇÃO DOS UTENSÍLIOS

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

ANTES DE UTILIZAR :Suspenda os pincéis de seda novos durante 24 horas com os pêlos mergulhados em óleo de linhaça. Em seguida lave-os com água morna com sabão e enxague-os abundantemente. Deixe-os secar sem os torcer. As trinchas de nylon serão megulhadas em água.

LIMPEZA :Limpe primeiro a tinta com um jornal. Depois lave os pincéis, rolos, tabuleiros e grelhas com o dissolvente do produto utilizado (água para tintas e velaturas acrílicas, águarráz para verniz ou tinta esmalte).

SECAGEM :Lave pincéis ou rolos com água quente com detergente. Suspenda os pincéis ou deite-os, mas nunca os deixe assentar em cima dos pelos. Os rolos secam suspensos.

CONSERVAÇÃO DA TINTA :Armazene as latas de tinta num local seco e fresco. Para conservar uma lata já aberta, assegurre-se que está hermeticamente fechada e volte-a com a tampa para baixo. Assim a tinta não ganha película.

http://www.aki.pt/fiches/03/03/bfe_pt_03_03_14.htm2/3/2005 10:09:37

Page 83: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

4.2 Colocar lambris. 4.3 Colocar parquet ou soalho. 4.4 Colocar uma porta. 9.4 Colocar placas de tectos.9.5 Colocar cortiça

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http://www.aki.pt/fiches/bfl_04_F.htm2/3/2005 10:10:02

Page 84: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

Bricoficha 09.04COLOCAR PLACAS DE TECTOLISTA DE MATERIALPLACAS DE TETO : PREPARAÇÃOPLACAS DE TETO : COLOCAÇÃOPLACAS DE TETO : COLOCAÇÃOAS MOLDURASAS MOLDURASAS ROSÁCEAS

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfc_F_09_04_.htm2/3/2005 10:10:14

Page 85: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

AS MOLDURAS

COLOCAR PLACAS DE TECTO

ÂNGULOS :No momento de colocar as molduras (em poliestireno e/ou em poliuretano), o corte dos ângulos é bastante delicado, principalmente se as paredes não forem verdadeiramente perpendiculares. Se o ângulo for inferior a 90° corte os dois pedaços a 45° depois retifique, se for superior a 90°, faça um molde.

Para os ângulos salientes, regule a suta a 45°. Se o ângulo não for exatamente reto, deve recuperar o afastamento relativamente aos 90° ao nível do pedaço seguinte. Pode também fazer um molde, em cartão dura por exemplo, o que lhe permite cortar segundo um ângulo exato.

CAIXA DE MEIA-ESQUADRIA :Ao colocar a moldura na caixa de meia-esquadria, verifique se a face mais larga (a colar no teto) se encontra corretamente sobre o fundo da caixa e se a sua face da parede se encontra contra o lado vertical da caixa. As superfícies planas da moldura (parede e teto) devem estar completamente fixas durante o corte.

CORTE EM ÂNGULO :A moldura está agora no local, face decorativa virada para si. Corte lentamente, sem exercer pressão, com um serrote de caixa de meia-esquadria de dentes finos. Obterá assim um corte limpo e evita que o poliestireno se danifique.

ESPALHAR A COLA :Verifique se os cortes se ajustam bem antes de começar a espalhar a cola nas molduras. Aplique cola especial em quantidade suficiente nas superfícies planas e nos locais de ligação entre molduras. Utilize cola em injetor, ou para a cola em frasco, utilize uma espátula.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_4.htm (1 of 2)2/3/2005 10:10:25

Page 86: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_4.htm (2 of 2)2/3/2005 10:10:25

Page 87: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

AS MOLDURAS

COLOCAR PLACAS DE TECTO

COLOCAÇÃO NO LUGAR :Uma vez colocada uma parte no lugar, pressione fortemente. Evite deixar manchas de gordura : estas afetarão depois os trabalhos de pintura. Não utilize solventes para limpar as molduras : estes produtos atacam o poliestireno.

A COLA DE CONTACTO :Para fixar molduras de poliestireno sobre um fundo não poroso, utilize uma cola de contacto especial (cujos solventes respeitam o poliestireno). Deverá espalhar a cola sobre as duas superfícies de forma homogênea (com uma espátula dentada ou com um pincel). Deixe secar e pressione.

JUNTAS :Todas as juntas e uniões devem ser de seguida colmatadas com cola. Utilize uma espátula fina e proceda de forma a que as juntas ou uniões não fiquem visíveis.

MANCHAS :Elimine imediatamente os excedentes ou manchas de cola com uma esponja húmida. Como para a colocação das placas de teto, evite deixar marcas de gordura doa dedos. Não esqueça que estas manchas (que não pode limpar com solventes) tornam mais difíceis os trabalhos de pintura.

PINTURA :Uma vez a cola das juntas bem seca, pode pintar as molduras com um produto sem solventes, ou seja uma tinta à base de água (acrílica ou látex). Aplique 2 ou 3 camadas, segundo o seu poder de recobrimento. Utilize de preferência um pincel redondo.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_5.htm2/3/2005 10:10:59

Page 88: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Decoração

9.6 Colocar um estore10.3 Colocar varões de cortinados 10.5 Montagem de um roupeiro

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http://www.aki.pt/fiches/bfl_03bis_F.htm2/3/2005 10:11:45

Page 89: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Decoração

BRICOFICHA 10.3COLOCAR VARÕES DE CORTINADOSLISTA DE MATERIALAS CALHASCOLOCAÇÃO NA PAREDECOLOCAÇÃO NO TETO / ENTRE PAREDESACESSÓRIOSOS VARÕES DE CORTINADOSCOLOCAÇÃO NO CAIXILHO

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfc_F_10_03_.htm2/3/2005 10:11:55

Page 90: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Decoração

COLOCAÇÃO NO TETO / ENTRE PAREDES

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

TECTO :No caso da colocação no teto, a marcação dos furos para fixação dos suportes, faz-se de forma diferente. Encontre o centro da janela e trace o eixo que prolongará, com um esquadro, até ao teto.

SIMETRIA :Transfira o entre-eixo de fixação dos dois suportes da calha de um lado e doutro desta marcação, assim como o afastamento a respeitar entre a calha e a parede : siga as instruções do fabricante. Esta distância é geralmente, no caso da colocação no teto, compreendida entre 10 e 15 cm.

SUPORTES :Existem inúmeros tipos de suportes para a colocação de calhas no teto. As versões mais recentes são concebidas de forma que a calha deverá simplesmente ser fixada por "clips". Alguns suportes para teto estão preparados para receber duas calhas paralelas.

COLOCAÇÃO ENTRE DUAS PAREDES :Quando a janela ilumina uma parede estreita, é por vezes mais estético colocar a calha de uma parede à outra. Prolongue até às paredes laterais o topo do caixilho da janela. Utilize uma régua e um nível de bolhas para assegurar a precisão do trabalho.

AFASTAMENTO CALHA / PAREDE :Marque nas paredes laterais, a partir dos pontos que acabou de fazer, a distância da parede em relação à janela. Daí, trace o eixo vertical para os suportes da calha que aparafusará de seguida. Deverá, na maior parte dos casos, encurtar a calha.

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_3.htm (1 of 2)2/3/2005 10:12:11

Page 91: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Decoração

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Page 92: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Decoração

ACESSÓRIOS

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

TRAVÕES :Os travões, peças metálicas ou plásticas, colocam-se nas duas extremidades da calha. Eles bloqueiam a marcha dos cursores na ponta da calha para evitar que estes se desprendam. Os travões estão munidos com um parafuso que permite fixá-los solidamente no seu lugar.

CURSORES :Os cursores são os pontos de fixação do cortinado à calha. Para as calhas em "I", existem, outros cursores, os rodízios, cuja função é similar.

GRAMPOS :Os grampos de metal ou de matéria plástica, introduzem-se primeiro na fita de pregos do cortinado, depois no gancho do cursor (ou rodízio), fixando o cortinado à calha.

VARETA DE MANUSEAMENTO:Se abrir ou fechar os cortinados com a mão, mancha-os rapidamente. Arrisca-se igualmente a descosê-los dos grampos e deformar as pregas. É por isso que é mais prático equipar a calha com uma vareta de manuseamento.

SISTEMAS AUTOMÁTICOS :Existem também os sistemas de abertura (e fecho) automáticos para cortinados. Alguns sistemas podem ser equipados com um maquinismo de relógio para programar a abertura dos cortinados. Os modelos mais sofisticados têm mesmo um comando à distância.

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Page 93: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Decoração

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Page 94: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Decoração

OS VARÕES DE CORTINADOS

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

COMPRIMENTO :Veja como medir o comprimento de um varão ou de uma barra de cortinado : meça o comprimento das janelas, acrescente o espaço necessário dos cortinados depois de abertas e conte ainda mais 5 cm de cada lado : é a distância do suporte à extremidade do varão.

ARGOLAS :Introduza no varão todas as argolas, à exceção das duas últimas, depois os suportes. Introduza de seguida as duas últimas e por fim os terminais. Coloque os grampos destinados à fixação dos cortinados nas argolas.

FIXAÇÃO DAS CHAPAS :Fixa à parede as chapas destinadas aos suportes propriamente ditos. Verifique se estão bem horizontais. Estas contêm geralmente duas aberturas : um furo para o parafuso e uma fenda. Não aperte o parafuso até ao fim, poderá assim, girar a chapa para ajustar a sua posição.

OS SUPORTES : Fixe agora os suportes do varão. Um furo roscado está previsto para este efeito, na chapa. Controle em seguida se os suportes se encontram bem alinhados horizontalmente, poderá, se não for este o caso, ajustar ainda a sua posição por meio das fendas das chapas.

VARÃO DO CORTINADO :Coloque para finalizar o varão nos suportes. Este modelo dá-lhe a liberdade de escolher o afastamento parede/varão. O suporte do varão comporta por vezes um segundo sistema de fixação que permite deste modo enganchar simultaneamente adornos transparentes e cortinados duplos.

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_5.htm (1 of 2)2/3/2005 10:13:10

Page 95: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Decoração

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_5.htm (2 of 2)2/3/2005 10:13:10

Page 96: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Decoração

COLOCAÇÃO NO CAIXILHO

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

CALHA EM PVC :Os cortinados a suspender no caixilho da janela são naturalmente os modelos de tecido leve ou transparentes. Poder coloca-los com a ajuda de calhas em PVC, fáceis de recortar e aparafusar na madeira. Se necessário faça primeiro pequenos furos com um punção.

ESTICADOR :Este esticador feito de uma espiral flexível ligeiramente extensível ligeiramente extensível, deve ser cortado por medida (menos 1 ou 2 cm para a extensão), depois munido nas extremidades de camarões aparafusados. Estes fixam-se de seguida em ganchos similares aparafusados no caixilho da janela.

VARÃO EXTENSÍVEL :O varão extensível é muito prático pois pode ser exatamente adaptado ao comprimento da janela sem que tenha de o cortar : é apenas necessário esticá-lo até ao comprimento pretendido.

POSSIBILIDADES DECORATIVAS :As cortinas oferecem possibilidades decorativas muito simples : podem-se suspender varões de diversas formas, deixando-os simplesmente caídos, prendendo-os nos lados ou a meio ou colocá-los só a meia altura da janela. Estes são apropriados igualmente para janelas de coberturas.

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_6.htm2/3/2005 10:13:33

Page 97: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

Bricoficha 04.02COLOCAR LAMBRISLISTA DE MATERIALPRINCÍPIOS GERAISESTRUTURA DE SUPORTEMÉTODO DE TRABALHO A TÉCNICA DE FIXAÇÃOOS ACABAMENTOSLAMBRIS DE PVC

http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfc_pt_04_02_.htm2/3/2005 10:14:03

Page 98: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

LISTA DE MATERIALCOLOCAR LAMBRIS

PUNÇÃO : A ponta do punção deve ser de diâmetro inferior à cabeça dos pregos.

MAÇO DE BORRACHA : Utilize - o para colocar as lâminas sem danificar a madeira.

SERROTE : Utilize um serrote de dentes finos para corta as lâminas à medida.

SERRA DE RECORTES : Escolha uma lâmina fina. Para evitar saliências, pode proteger a madeira com fita adesiva.

GRAMPOS : A sua escolha está dependente da espessura dos lambris.

BERBEQUIM / APARAFUSADORA : Prefira um berbequim / aparafusadora reversível. Os modelos com acumulador são bastante práticos.

NÍVEL DE BOLHA : Escolha um modelo com duas bolhas para controlar as superfícies vertical e horizontalmente.

MARTELO DE ORELHAS : É o indicado para a colocação de lambris (também permite arrancar pregos, quando necessário).

AGRAFADOR : Tenha cuidado na escolha dos agrafos. Deverão ser suficientemente compridos para atravasseram os lambris.

ESQUADRO : É indispensável para traçar e verificar os ângulos rectos.

http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfm_pt_04_02_1.htm2/3/2005 10:14:20

Page 99: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha 08.01 SOLDAR LISTA DE MATERIAL EM REGRA GERAL SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO A SOLDAGEM BRANDA A SOLDAGEM FORTE SODO-SOLDAGEM SOLDADURA A ARCO : A FERRAMENTA SOLDADURA A ARCO : PREPARAÇÃO A SOLDADURA A ARCO A SOLDADURA A ARCO A SOLDADURA MIG SOLDADURA AUTOGÉNEA A SOLDADURA OXI-ACETILINICA CONSELHOS

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http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfc_pt_08_01_.htm8/3/2006 06:05:31

Page 100: Ferramentas de Marcenaria

Bricofichas : Jardim

1.1 Semear e tratar um relvado.1.5 Podar e desbastar.1.6 Colocar uma vedação.7.2 Sementeira de plantas.7.3 Semear e plantar na horta.7.4 Cuidar das plantas.7.7 Como tratar um Bonsai.

Para telecarregar as bricofichas, clique no icône. Se não possui Adobe Acrobat Reader clique no icône.

http://www.aki.pt/fiches/bfl_01_PT.htm8/3/2006 06:05:46

Page 101: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Jardim

Bricoficha 01.01 SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

LISTA DE MATERIAL PREPARAR A TERRA SEMEAR APARAR A RELVA MANUTENÇÃO ADUBOS E HERBICIDAS CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfc_pt_01_01_.htm8/3/2006 06:05:54

Page 102: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Jardim

LISTA DE MATERIAL SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

PÁ : Escolha um modelo em aço temperado, cuja lâmina poderá ser polida numa ou em ambas as faces.

FORQUILHA : Saiba distinguir entre a forquilha para cavar e a forquilha do lixo.

VASSOURA PARA RELVA : Os dentes planos e flexíveis estão dispostos em leque com uma largura, em geral, de 50 cm e regulável em certos modelos.

O ANCINHO : Ao adquirir um, verifique a solidez da fixação que une a parte metálica ao cabo.

SEMEADOR : Prefira um aparelho que tanto permita espalhar areia, como sementes ou adubo.

CORTA-RELVA : Escolha um modelo em função do seu relvado.

CORTA-REBORDOS : Existem modelos elétricos ou a gasolina (com ou sem fio).

ROLO : O seu peso determinará a eficácia da passagem do rolo.

ESCARIFICADOR : A regulação da profundidade de trabalho é uma opção muito interessante.

MANGUEIRA : Verifique se esta pode ser ligada a outros acessórios.

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfm_PT_01_01_1.htm8/3/2006 06:06:01

Page 103: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Ferramentas

Bricoficha 08.04 LIXAR LISTA DE MATERIAL OS ABRASIVOS O LIXAMENTO MANUAL A LIXADEIRA DE ROLOS A LIXADEIRA VIBRATÓRIA LIXAR COM O BERBEQUIM RECAPITULATIVO

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfc_F_08_04_.htm8/3/2006 06:06:55

Page 104: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

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Bricoficha 01.01 SEMEAR E TRATAR UM RELVADO LISTA DE MATERIAL PREPARAR A TERRA SEMEAR APARAR A RELVA MANUTENÇÃO ADUBOS E HERBICIDAS CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

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LISTA DE MATERIAL

PÁ : Escolha um modelo em aço temperado, cuja lâmina poderá ser polida numa ou em ambas as faces.

FORQUILHA : Saiba distinguir entre a forquilha para cavar e a forquilha do lixo.

VASSOURA PARA RELVA : Os dentes planos e flexíveis estão dispostos em leque com uma largura, em geral, de 50 cm e regulável em certos modelos.

O ANCINHO : Ao adquirir um, verifique a solidez da fixação que une a parte metálica ao cabo.

SEMEADOR : Prefira um aparelho que tanto permita espalhar areia, como sementes ou adubo.

CORTA -RELVA : Escolha um modelo em função do seu relvado.

CORTA -REBORDOS : Existem modelos elétricos ou a gasolina (com ou sem fio).

ROLO : O seu peso determinará a eficácia da passagem do rolo.

ESCARIFICADOR : A regulação da profundidade de trabalho é uma opção muito interessante.

MANGUEIRA : Verifique se esta pode ser ligada a outros acessórios.

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

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PREPARAR A TERRA

SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

COLOCACAO Escolha cuidadosamente a colocação do seu futuro relvado. Depois de tomada a decisão, será sensato efetuar uma análise da terra. Poderá determinar a textura pelo toque; a sua composição química será determinada pela análise de uma amostra.

COMPOSIÇÃO : Um terreno arenoso deixa passar demasiado água e os elementos nutritivos. Pode ser melhorado se juntar estrume, argila ou turfa. A areia do rio poderá aliviar uma terra pesada e argilosa. Para tornar a terra menos ácida, acrescente calcário, para a tornar menos calcária acrescente estrume.

TRABALHAR : Para criar um relvado, a terra deve ser previamente trabalhada a uma profundidade de 20 cm. Aí introduzem-se então as sementes e os produtos de melhoramento (estrume,turfa, argila, calcário) com a pá para pequenas superfícies. Elimine as pedras, as raízes e o entulho. O revolver da terra faz-se de preferência antes das primeiras geadas. A terra terá tempo de, naturalmente, voltar a fechar antes da Primavera, e os torrões de terra serão desfeitos pela geada.

APLANAR : Depois do Inverno, a terra deve ser trabalhada com um ancinho. Suprimir as irregularidades, as diferenças de nível e os torrões. Em seguida deve aplanar a terra com um rolo. Trabalhe com bom tempo e com a terra seca.

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

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SEMEAR

SEMEAR E TRATAR UMA RELVA

NA PRIMAVERA : Para semear é preciso que a terra esteja suficientemente quente e húmida. Na Primavera, com o despertar da natureza, a maior duração dos dias e dos períodos de sol favorecem o rebentar das sementes. Infelizmente também o das ervas daninhas que desaparecerão após o primeiro corte de relva.

NO OUTONO : No Outono, com sol ainda quente, as noites frescas e a humidade favorecem a germinação. As ervas daninhas não são problema, pois a maior parte desenvolve -se sobretudo na Primavera. Inconveniente : no caso de um Inverno precoce, a geada poderá "sufocar" a jovem relva...

MISTURAS DE RELVA : Geralmente não se semeia uma relva composta de uma única espécie, mas sim uma mistura de 2 a 5 espécies. Terá então a possibilidade de escolher o tipo que melhor se adapte ao futuro destino do seu relvado (decorativo, lugar de repouso, prática de desporto).

LIMPAR : Antes de semear, limpe o terreno à superfície com um ancinho, para desfazer a terra e facilitar, desta forma, a colocação das sementes. Escolha um dia bonito, sem chuva nem vento.

DOSAGEM : Você pode semear à mão (com um gesto amplo e regula r) ou com um semeador, que pode seguidamente ser utilizado para distribuir o adubo. Qual a quantidade de sementes que precisa ? A dosagem ideal situa-se entre 35 a 40 gr/m².

COMPRIMIR : As sementes não devem ser enterradas na terra, mas somente recobertas. Comprima ligeiramente a terra com o rolo. Se em seguida, regar a sementeira, não o faça em jacto mas sim pulverizando -a, para não deslocar as sementes. Com o tempo seco, regar todos os dias.

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

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APARAR A RELVA

SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

O PRIMEIRO CORTE : O aparecimento da relva pode demorar de 8 dias a 1 mês; assim que esta atingir cerca de 5 cm de altura, passe o rolo para aplanar a terra, o que irá favorecer o crescimento dos rebentos. Assim que atingir os 10 cm, poderá aparar a relva pela primeira vez. Recolha a erva cortada. MANUTENÇÃO : De ora avante e até Outubro será necessário um corte semanal. A altura ideal (na média) é de 5 cm. Uma relva com menos de 3 cm arrisca -se a ficar castanha, queimada pelo sol. Se ultrapassar os 8 cm ficará enfraquecida, evite cortá-la depois de uma chuvada, pois pode danificá-la.

TIPOS DE MÁQUINA DE CORTAR RELVA : Encontram-se máquinas de cortar relva com cilindro o u rotativas. As primeiras cortam como as tesouras e apresentam os melhores resultados, as suas lâminas estão montadas num cilindro que gira horizontalmente. A sua utilização limita-se aos relvados de 100 m², no máximo.

As lâminas das máquinas de cortar relva rotativas cortam como uma gadanha. Um modelo elétrico, com ou sem tracção, convém a superfícies de 100 a 400/500m². Inconveniente : o indispensável fio de alimentação pode dificultar as manobras. Vantagens : Um funcionamento pouco barulhento e pouca manutenção.

Para um relvado de 500m², a melhor solução é uma máquina de cortar relva a gasolina. No conjunto são mais potentes, de 2 a 5CV de acordo com a largura de corte, e um raio de ação ilimitado. Mas não necessita de uma manutenção regular!

Citemos também as máquinas de cortar relva com almofada de ar (elétricas ou gasolina) que "planam" sobre a relva graças a uma corrente de ar criada pelo movimento das lâminas. A sua forma baixa e a ausência de rodas permite-lhe atingir os recantos dificilmente acessíveis às outras máquinas.

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

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MANUTENÇÃO

SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

OS REBORDOS : Os rebordos tratados acrescentam um aspecto estético ao relvado. Corte-os então com um corta -rebordos. Para depois cortar as ervas utilize aparadores manuais, aparadores (elétricos) recarregáveis ou um corta -rebordos.

APARADORES : Os aparadores recarregáveis reduzem o esforço em comparação com os modelos clássicos. Alguns são equipados de um cabo. Os corta -rebordos permitem um trabalho mais rápido e confortável. É a extremidade do fio de nylon que corta a relva.

RECOLHER A ERVA : É preferível recolher a erva durante o corte da relva (uma máquina de cortar-relva com cesto de recolha). A erva não deve permanecer sobre a relva, pois formaria uma capa, impedindo o ar, a água e o adubo de atingir as raízes da relva.

ESCARIFICAR : Se esta camada invasora da relva ultrapassar os 2 cm de espessura, é necessário escarificar a relva e eliminar os desperdícios orgânicos acumulados entre as ervas. De preferência durante a Primavera ( Fevereiro, Março, Abril) para que os musgos e as ervas daninhas não possam enraizar-se e sufocar a relva.

REGA : Em caso de seca prolongada, a relva deve ser regada abundantemente ( de preferência com aspersor) para que a água atinga as raízes. Não aconselhamos uma rega em pequenas quantidades de água, mesmo que seja com regularidade, pois somente a camada superior será beneficiada.

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ADUBOS E HERBICIDAS

SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

ADUBAGEM : Qualquer planta tem necessidade, para se desenvolver, de substâncias nutritivas em quantidade suficiente. Saiba que, por ano, você corta uma média de 1.5m de relva ? Uma adubagem regular e corretamente dosada assegurará um crescimento harmonioso da relva (Adubagem Primaveril entre 15/4 e 15/5).

REBENTOS : A relva cria rebentos, e cada raiz pode dar portanto nascimento a uma nova planta. As raízes bem tratadas dão um relvado mais espesso. A adubagem torna a relva mais robusta e mais resistente ao tráfego, e protege-a contra musgos e ervas daninhas.

MUSGO : O musgo desenvolve-se em locais húmidos e com sombra, podendo invadir a relva. No entanto, não existem em solos ricos e bem estruturados. A Primavera é a melhor época para um tratamento anti-musgo : o renascimento da vegetação tornará a tarefa mais eficaz.

HERBICIDAS : Os herbicidas para a relva são absorvidos pelas partes verdes e não pelas raízes. A luta contra as ervas daninhas só é possível quando a relva está suficientemente desenvolvida e a temperatura atinge, no mínimo, os 15° C. Nunca utilizar herbicidas para relva durante o primeiro ano.

SEMEAR DE NOVO : As ervas daninhas, tais como o trevo, o dente-de-leão, a tanchagem, podem rapidamente invadir grandes superfícies. Como se tratam de plantas anuais que deixarão grandes buracos na relva durante o Inverno, é necessário fazer um tratamento rigoroso. É possível, logo a seguir, semear de novo.

TOUPEIRAS : Toupeiras e ratos-dos-pomares, visivelmente, danificam a relva : os montículos desfiguram um relvado. Armadilhas ou produtos especiais ajudam-no a livrar-se deles. Seguidamente pode encher os buracos, suprimir os montes de terra e semear relva onde for necessário

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

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CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO DO

SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

Page 112: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Ferramentas

LISTA DE MATERIAL FURAR

BERBEQUINS MANUAIS : Apesar de menos rápidos que os modelos elétricos, estes modelos manuais permitem um trabalho preciso.

VERRUMA : Esta ferramenta manual é composta de uma única peça metálica, sendo o punho um prolongamento da broca.

BERBEQUIM ELÉTRICO / MARTELO PERFURADOR : Escolha pelos seguintes critérios :potência, presença de um regulador, com ou sem fio.

BROCAS + SERRAS CRANIANAS : As brocas e as serras cranianas, assim como o seu diâmetro, devem ser adaptadas ao material a perfurar.

SUPORTE DE BERBEQUIM : Fixando o berbequim a um suporte ou ao um torno anulará qualquer risco de derrapagem no curso da perfuração.

GUIA DE PERFURAÇÃO : Esta pequena ferramenta astuciosa permitirá perfurar a direito nos cantos de uma placa.

ESQUADRO : Pode ajudá-lo a perfurar a direito numa placa ou numa tábua.

PUNÇÃO : O tamanho do punção deve, naturalmente, estar relacionado com o diâmetro da broca.

GRAMPO DE CARPINTEIRO: Encontram-se modelos de 150 a 1000 mm de comprimento.

TORNO : Com mandíbulas em V, oferece a possibilidade de apertar objetos arredondados ou cilíndricos.

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

A ESCOLHA

FURAR

FERRAMENTAS MANUAIS : Os berbequins manuais estão praticamente reservados à perfuração em madeira e outros materiais macios. A vantagem deste tipo de ferramenta manual é que permite uma precisão notável. Todavia, estas ferramentas precisam de brocas especiais.

PERFURAÇÃO ELÉTRICA : Entre as várias máquinas, distinguimos : berbequins clássicos, de percussão e martelos eletro-pneumáticos. Se, para os segundos, a força da percussão depende da pressão exercida, o martelo electro-pneumático (ideal para betão) percute sem que tenha de o pressionar.

MÁQUINAS SEM FIO : Para perfurar na ausência de uma rede elétrica, os aparelhos sem fio são os mais indicados. São alimentados por uma bateria recarregável por simples ligação a uma tomada. A sua potência e autonomia são mais limitadas.

VELOCIDADE : A velocidade máxima de rotação autorizada pela velocidade mecânica engrenada, é atingida progressivamente no caso dos berbequins com regulação eletrónica da velocidade (regulador eletrónico), ou diretamente para as máquinas sem regulação e sem velocidades ou, a duas velocidades mecânicas. A velocidade é regulada por intermédio do gatilho (com botão de bloqueio para velocidade contínua). A velocidade é tanto mais baixa quanto maior for o diâmetro da perfuração e maior a dureza do material.

MANDRIL : Para montar um broca (desligue sempre a máquina da corrente !) desbloqueie o mandril, introduza a broca e aperte (gire a chave nos 3 furos). Esta operação é bem mais rápida com uma bucha de aperto rápido e brocas adaptadas (com 4 estrias).

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

PEDRA, TIJOLO E BETÃO

FURAR

BETÃO / PEDRA OU TIJOLO : Para perfurar betão, pedra ou tijolo, engate a percussão ou o martelo pneumático. Se tiver que perfurar um material macio (como o gesso) antes de atingir a camada dura, espere por este momento para engatar o mecanismo, de forma a não danificar a superfície da parede.

BROCAS PARA PEDRA E BETÃO : As duas dispõem de pontas em carboneto do tungstênio (geralmente coloridas). Se as brocas para pedra não conseguem perfurar o betão, o contrário já é possível. Verifique se os veios das brocas são os que convêm à sua máquina. Ao equipá-la com um buril, pode perfurar as paredes.

MATERIAIS MACIOS : A perfuração em materiais de construção macios (blocos ou placas de gesso, cerâmica, tijolo vulgar ou pedra macia) faz-se sem percussão. Caso contrário, arriscaria, devido às vibrações, a fazer um furo demasiado grande. Se quiser utilizar buchas, acrescente 3 a 4 mm de profundidade.

GUIA DE PROFUNDIDADE: A guia de profundidade, inserida na máquina, e apertada à distância desejada, relativamente à ponta da broca, permite-lhe limitar a profundidade do furo (1). Se não tiver uma guia, pode enrolar a broca com fita adesiva, no comprimento desejado (2).

PUNHO LATERAL : A máquina fica mais fácil de manusear na execução de trabalhos pesados, e permite-lhe exercer uma pressão mais forte. O punho é, por vezes, amovível. Durante a perfuração, mantenha a máquina na posição certa para não torcer ou quebrar a broca : uma broca torcida fica inutilizável !

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

PEDRA, TIJOLO E BETÃO

FURAR

FUROS LARGOS : Para obter um furo largo na parede, perfure primeiramente uma série de furos a seguir a forma de um círculo. Durante a perfuração, retire regularmente a broca para que o furo não se encha de pó. Depois utilize a serra craniana para executar o furo largo (não escavar com o buril).

DETECTORES : Procure a presença de eventuais condutas sanitárias ou elétricas antes de começar os trabalhos. Para tal, pode utilizar um detector de corrente, ou de metais. Se encontrar uma conduta ou mesmo uma simples peça metálica (betão armado), renuncie a perfurar nesse sítio.

POEIRA : A perfuração liberta muita poeira. Pode recolhê-la dentro de um envelope aberto fixo à parede ou, se fizer uma perfuração no teto, enfie uma metade de bola de ténis, a tampa de um aérosol ou um filtro de café sob o mandril da máquina.

CERÂMICA : Perfure a cerâmica com uma broca de ponta em carboneto. Marque a colocação do furo com uma ponta aguçada e uma caneta de feltro. Sobre a marcação coloque fita adesiva transparente, em cruz, e faça uma incisão no local de perfuração, para que a broca não deslize. Perfure lentamente (300/500 RPM).

VIDRO : Perfure o vidro com uma broca para pedra ou uma broca especial em carboneto. À volta do futuro furo, faça um círculo com mastique, enchendo-o de vaselina ou terebintina para lubrificar a broca. Coloque a placa de vidro numa superfície completamente plana, use óculos de proteção e perfure a baixa velocidade.

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

O METAL

FURAR

PUNÇÃO : Sobre o metal, comece por marcar a colocação do furo com o punção : depois posicione a broca com precisão, para que não deslize. Pode escolher as brocas HSS (high speed steel) em aço rápido.

PLACAS FINAS: Não perfure jamais uma placa metálica fina, segurando-a com a mão. A broca, ao atravessar a placa, poderia arrastar a placa no seu movimento de rotação. Coloque a placa entre duas peças de contraplacado, presas num torno ou num grampo de carpinteiro.

PERFURAÇÃO DE GRANDE CALIBRE : Se quiser fazer um furo de grande calibre em metal, comece por executar uma pré-perfuração de calibre mais pequeno, que, seguidamente, guiará a passagem da broca maior, com precisão. Atue, se necessário, em 3 etapas : primeiro com brocas de 5 e 8 mm, e acabe com uma de10 mm.

LUBRIFICAR : Não exerça mais que uma ligeira pressão na perfuração do ferro ou aço (nunca utilize a percussão). Mesmo assim lubrifique (com vaselina) durante o trabalho, para arrefecer as superfícies. Alivie a pressão no fim da perfuração, para não deformar o metal.

TUBOS : Se tiver que perfurar tubos, utilize um suporte para assegurar uma perfuração perfeitamente vertical. Aperte a peça (protegida por um cartão ou um pano) num torno. Para evitar a deformação dos tubos ou outros perfis ocos, introduza uma cunha de madeira com o mesmo formato no seu interior.

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Page 121: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Ferramentas

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Page 122: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Ferramentas

A MADEIRA

FURAR

VERRUMA : A verruma é muito prática na preparação de furos destinados a parafusos. Gire-a primeiro de direita para a esquerda , até que a ponta se introduza na madeira. Depois gire-a à direita, até à profundidade desejada.

BROCAS PARA MADEIRA : A broca com hélice rápida (1) permite a perfuração de lado a lado ou parcial em todas as qualidade de madeira. A broca helicoidal (2) possuí uma ponta de centrar e duas pontas cortantes, para os furos de lado a lado. As brocas para martelos electro-pneumáticos devem ter um veio fresado.

BROCAS PARA MADEIRA PLANAS : As brocas para madeira planas apresentam uma ponta de centrar colocada entre duas superfícies cortantes.Permitem a execução de furos em viés de grande calibre (até 35 mm) em madeira, transversalmente ou no sentido do fio. Este tipo de operação efetua-se a velocidade elevada (1500/3000 RPM).

FRESA DE ESCARIAR MADEIRA : Permite o acabamento da pré-perfuração destinada aos parafusos : executa o corte cónico, no qual se instalará a cabeça do parafuso. Geralmente basta um pouco de mastique para a tornar completamente invisível.

BROCA EXTENSÍVEL : Apresenta uma ponta de centrar e uma lâmina que se desaparafusa para ser regulada à largura desejada (diâmetro da perfuração : até 60 mm e mais). Coloque o berbequim sobre um suporte, ou fixe muito bem a peça a trabalhar num torno.

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

A MADEIRA

FURAR

PERFURAR A DIREITO : Perfurar a direito em madeira nem sempre é uma operação fácil. Para os cantos dos painéis (ex : colocação de gonzos) utilize uma guia de perfuração. Para as peças mais largas guie-se por um esquadro.

LIMALHAS : Ao perfurar de lado a lado, existem grandes possibilidades de formação de limalhas à saída da broca (sobretudo em painéis estratificados). Para o evitar, coloque uma peça em madeira sob o sítio da perfuração, e aperte as duas peças com um grampo.

PERFURAÇÃO EM VIÉS : Quando precisar de perfurar em viés num dado ângulo, encontre ou confeccione uma peça de madeira biselada no mesmo ângulo. Colocada sobre a peça a perfurar, irá servir de guia ao percurso da broca.

EXECUÇÃO DE UM ENCAIXE : Para executar um encaixe (ex : colocação de uma fechadura), comece por fazer uma série de furos cegos alinhados a todo o comprimento do encaixe. Perfure os das extremidades, o do meio, e depois entalhe o local previamente marcado..

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_6.htm8/3/2006 06:11:33

Page 125: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Quinquilharia

2.1 Pregos, parafusos e buchas.2.2 Como colocar uma fechadura6.10 Colocar um dobradiça.

Para telecarregar as bricofichas, clique no icône. Se não possui Adobe Acrobat Reader clique no icône.

http://www.aki.pt/fiches/bfl_10_F.htm8/3/2006 06:11:47

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Bricoficha : quinquilharia

PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS

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Bricoficha : quinquilharia

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Bricoficha : quinquilharia

COLOCAR FECHADURA

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Bricoficha : quinquilharia

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Bricoficha : quinquilharia

COLOCAR UMA DOBRADIÇA

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Bricoficha : quinquilharia

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Bricoficha : Ferramentas

BRICOFICHA 8.7 EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO MARTELOS ALICATES E CHAVES FERRAMENTAS DE CORTAR E SERRAR CHAVES DE PARAFUSOS E BERBEQUINS DIVERSOS DIVERSOS

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfc_F_08_07_.htm8/3/2006 06:12:40

Page 133: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

Bricoficha 04.03 COLOCAR PARQUET OU SOALHO LISTA DE MATERIAL REGRAS GERAIS A TÉCNICA O PARQUET "MOSAICO" PARQUET TRADICIONAL SOALHO FLUTUANTE ACABAMENTO

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfc_pt_04_03_.htm8/3/2006 06:14:00

Page 134: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

Bricoficha 04.04 COLOCAR UMA PORTA LISTA DE MATERIAL O CONJUNTO ARO + PORTA O CONJUNTO ARO + PORTA FABRICO DA CAIXILHARIA COLOCAÇÃO DA CAIXILHARIA A FERRAGEM A FERRAGEM

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfc_pt_04_04_.htm8/3/2006 06:14:08

Page 135: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

BRICOFICHA 9.5 COLOCAR CORTIÇA LISTA DE MATERIAL CHÃO DE MADEIRA : PREPARAÇÃO COLOCAÇÃO : PREPARAÇÃO CHÃO DE CORTIÇA : A COLOCAÇÃO CHÃO DE CORTIÇA : A COLOCAÇÃO CORTIÇA DE PAREDE EM PLACAS CORTIÇA EM ROLO PARA PAREDES

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfc_F_09_05_.htm8/3/2006 06:14:20

Page 136: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Ferramentas

LISTA DE MATERIAL SOLDAR

FFERRO DE SOLDAR ELÉTRICO : Alguns ferros de soldar estão equipados com um foco luminoso na direção do local a soldar.

O POSTO DE SOLDAR : Existem, além dos postos de soldar habituais, os postos semi-automáticos, que evitam ter de picar a caruma da soldadura.

A LAMPARINA DE SOLDAR E O MAÇARICO : A garrafa de gás da lamparina de soldar é parte integrante do aparelho, ao contrário do maçarico.

MÁSCARA / ÓCULOS : Devido aos seus vidros muito escuros, a máscara de soldar com punho, ou os óculos, protegem os seus olhos.

AVENTAL + LUVAS : Pour vous protéger des étincelles, portez un tablier de cuir et des gants protecteurs.

MARTELO DE PICAR + ÓCULOS : Para se proteger das chispas, use um avental de couro e luvas protetoras.

ESCOVA METÁLICA : Limpe o local a soldar, antes e depois das operações.

REBARBADORA : Necessária à preparação das superfícies a soldar e à eliminação da caruma.

TORNO : Um torno em ferro fundido ou aço forjado permite segurar as peças durante a soldadura.

ALICATE DE PRESSÃO : O alicate de pressão é útil para agarrar as peças a soldar com firmeza.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfm_pt_08_01_1.htm8/3/2006 06:14:37

Page 137: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Ferramentas

EM REGRA GERAL SOLDAR

LIGAR METAIS : A soldadura e a soldagem são duas técnicas que permitem a ligação de metais entre eles. Vejamos o que os distingue : 1. a natureza dos metais a ligar; 2. a natureza do elétrodo ou do metal de soldagem; 3. a temperatura a atingir para realizar a ligação; 4. a resistência mecânica da ligação.

A SOLDAGEM : Soldar duas peças metálicas (da mesma natureza ou não) significa juntá-las através de um elétrodo, ou metal de soldagem (liga de prata ou cobre), composto por um metal diferente das peças a unir, e à temperatura de fusão menos elevada que estas últimas.

A TEMPERATURA : Os metais a soldar devem poder ser aquecidos até à temperatura de fusão do metal de soldagem que lhes deverá por isso estar adaptado. A temperatura da soldagem branda (a estanho) é de 200° C, a da soldagem forte (prata, alumínio, cobre, latão) varia entre 600 a 900 °C, segundo as soldagens.

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Bricoficha : Ferramentas

SOLDADURA : A soldadura permite unir entre si dois elementos compostos por um mesmo metal, fazendo-os fundir localmente, com ou sem metal de soldagem. Se utilizarmos um metal de soldagem, este é de uma composição da mesma natureza que aquela das peças a soldar e funde portanto simultaneamente.

A TEMPERATURA : Para obter a temperatura de 1500 °C necessária à soldadura, necessitamos de uma fonte de calor que alcance 3000 a 4500° C. A maior parte dos metais correntes fundem-se sob a ação de um tal calor. A fusão assim obtida garante uma ligação sólida bastante superior à soldagem.

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Bricoficha : Ferramentas

SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO SOLDAR

A CAPILARIDADE : A soldagem utiliza o princípio de capilaridade, que é a propriedade, de um líquido se difundir entre dois corpos sólidos unidos ou somente separados por um espaço ínfimo. Este fenômeno é também ilustrado pela absorção do café por um pedaço de açúcar no qual podemos ver subir o líquido.

A SOLDAGEM BRANDA : A soldagem branda oferece uma ligação de fraca resistência mecânica, (para ligações elétricas, armaduras de abatjours....) e estanquecidade (condutas de água fria, coberturas de zinco, algerozes, placas finas). O metal de soldagem utilizado é o estanho.

A SOLDAGEM FORTE : A soldadura forte permite a realização de ligações mais complexas (quadros de bicicletas, portões) ou susceptíveis de se dilatar (gás, aquecimento central). Utiliza-se para estas, ligas à base de prata, cobre ou alumínio. Uma liga rica em prata é mais maleável.

A LIMPEZA : Antes de ligar duas peças, certifique-se que estas são bem chanfradas (com uma lima redonda poderá em seguida limpá-las ou poli-las com lixa fina (com uma largura de 2 cm). As finas estrias assim obtidas permitirão uma melhor aderência do metal de soldagem.

A PASTA : Não coloque mais os dedos sobre as peças, o que diminuiria a aderência do metal de soldagem. Aplique, com uma trincha, a pasta de soldar sobre as partes a unir, o que impede a sua oxidação na altura do aquecimento (sobre metal oxidado, não há aderência).

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Bricoficha : Ferramentas

A SOLDAGEM BRANDA SOLDAR

A MONTAGEM : A capilaridade não é possível sem que as peças se encontrem parcialmente sobrepostas (ligações de elementos sobrepostos, em T ou em ângulo), ou se encaixem (ligações de tubos). Deixe um espaço de 0,05 a 0,15 mm entre as peças para facilitar o escorrimento da solda no interior da junção.

O AQUECIMENTO : É necessário agora usar a ferramenta – ferro elétrico lento ou rápido, lamparina de soldar ou maçarico – à temperatura conveniente : esta situa-se no caso de soldagem branda, entre 90 e 450° C. Aproxime a vareta de estanho da fonte de calor para verificar se a temperatura é suficiente.

PÁRA-CHAMAS : Se tiver por exemplo de soldar condutas situadas ao longo de uma parede, é aconselhável proteger esta última cobrindo-a com a ajuda de um material não inflamável : pára-chamas de amianto é geralmente de forte eficácia.

A LIGAÇÃO : Uma vez os metais suficientemente aquecidos, afaste o ferro ou a lamparina, e aplique a vareta de estanho na junção das duas peças : ao fundir-se, o metal espalha-se no interior da junção. Empurre a solda até se formar um anel à volta da junção. Depois afaste a vareta.

A LIMPEZA : Elimine o excedente da soldagem com a ajuda de um pano velho. Não toque em caso algum na soldagem antes do seu completo arrefecimento. A junção realizada fica sujeita à oxidação : um pouco de tinta pode prevenir este inconveniente.

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Bricoficha : Ferramentas

CONSELHO : Segundo o princípio da capilaridade, a soldadura pode espalhar-se tão bem para cima como para baixo. Mas pode verificar que o seu trabalho está perfeito ao obrigar a solda a subir, o que permite também o excesso escoar-se de forma visível evitando assim os excedentes.

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A SOLDAGEM FORTE SOLDAR

COM COBRE OU PRATA : Para executar uma soldagem forte com uma solda à base de cobre ou prata, proceda da mesma maneira que na soldagem branda : o metal em fusão espalha-se entre as peças por capilaridade. Desengordure previamente as partes a unir e lixe-as com lixa fina, depois cubra-as com pasta anti-oxidante.

A LAMPARINA DE SOLDAR : A chama da lamparina de soldar é produzida pela combustão de uma mistura de gás butano ou propano com o oxigênio do ar. Esta chama é menos potente que a do maçarico oxi-acetilenico (veja mais adiante), mas a temperatura que ela fornece pode alcançar 700 °C.

A REGULAÇÃO : A regulação de uma lamparina de soldar é muito simples. A força da chama varia em função do débito de gás. Depois a regulação da chegada de oxigênio permite obter uma chama azul e potente. Uma regra a reter : uma chama sibilante e vermelha indica falta de oxigênio.

O AQUECIMENTO : Aqueça agora o metal :o cobre, até que se torne vermelho escuro, o ferro e o aço até vermelho claro. Ao contrário da soldagem branda a estanho, os elementos a unir deverão aqui permanecer sob a chama mesmo aquando da aplicação da solda, mas não esta última.

A APLICAÇÃO DA SOLDA : Aproxime a vareta de solda, ligeiramente inclinada, sem a expor à chama. Em regra geral, a quantidade a aplicar é igual a uma vez e meia o diâmetro do tubo. Assim que a liga se expandir, pare de aquecer e deixe arrefecer. Elimine os excedentes.

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SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS SOLDAR

O FERRO DE SOLDAR : O ferro de soldar de bico fino, com a sua potência, permite pequenos trabalhos delicados, como em eletrônica por exemplo. Temos para trabalhos mais grosseiros, bicos cônicos ou em forma de martelo. Estes acumulam, ao fim de algum tempo, bastante calor para fundir a solda.

O FERRO DE SOLDAR A GÁS : Para reparações rápidas, poderá utilizar um ferro de soldar autônomo a gás, que não necessita de qualquer alimentação elétrica. Estes ferros recarregam-se com garrafas de gás.

A LAMPARINA DE SOLDAR : As lamparinas de soldar são geralmente alimentadas por garrafas de gás amovíveis, (a furar ou aparafusar) de gás líquido (butano ou propano, utilizável até 15° C). Estas podem estar equipadas com bicos de diversas formas : existe um modelo especialmente destinado a facilitar a soldagem de tubos.

O MAÇARICO : Este é mais potente que a lamparina de soldar e dispõe de uma autonomia superior. É ligado a grandes garrafas de butano ou propano (geralmente munidas com um distensor). O importante débito de gás permite-lhe alcançar temperaturas mais elevadas que a lamparina de soldar (1500°C).

OS MAÇARICOS BI-GÁS : Estas ferramentas consomem uma mistura composta por um gás (butano, propano, acetileno) e oxigênio. Este combustível permite alcançar temperaturas de 2800° C. Estes maçaricos são as ferramentas mais eficazes para a soldagem forte do latão. Permitem igualmente a soldadura.

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SODO-SOLDAGEM SOLDAR

O PRINCÍPIO : Para obter junções ainda mais resistentes, utiliza-se um metal de ligação à base de latão, cujo ponto de fusão se situa a 875° C. Este tipo de soldagem não aplica o princípio da capilaridade, mas a chamada "ligação pelicular".

O MAÇARICO : Para atingir uma temperatura de 875° C, a lamparina de soldar não é suficientemente potente. É por isso que é necessário utilizar um maçarico. Este aparelho compõe-se com efeito de duas garrafas, uma de gás e uma de oxigênio, dois tubos de alimentação e uma lança.

A PREPARAÇÃO : Desengorduramento e polimento são, aqui também, indispensáveis. Para unir duas peças em que a espessura não exceda os 4 mm, deixe entre elas uma distância igual à metade da sua espessura. Os bordos contíguos das peças com espessuras de 4 a 10 mm deverão ser chanfrados (90°) com a rebarbadora.

A PINGAGEM : Em primeiro lugar, as duas peças deverão ser unidas por pingos com intervalos regulares (distância : em regra geral, 20 vezes a espessura do metal a soldar). Esta operação prévia evita que as peças se desviem em seguida sob a ação do calor.

SODO-SOLDAGEM : Tenha numa mão o maçarico, na outra a vareta de metal de soldagem, simétricas e inclinadas cada uma 45° C. Coloque um cordão regular (o que se pode fazer em vários passos nas peças espessas). Se tiver de interromper o cordão, recomece sempre um cm atrás.

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SOLDADURA A ARCO : A FERRAMENTA SOLDAR

O POSTO DE SOLDADURA : Os postos de soldadura permitem soldar eletricamente. A maioria são alimentados por eletricidade (220 V), e está por isso equipado por um fio de três hastes e de uma simples tomada de terra. Os postos mais potentes, fornecem uma intensidade superior a 140 A são alimentados com corrente trifásica.

Dois cabos saem do posto de soldadura : um é ligado à pinça porta-elétrodos, o outro à pinça de massa, que é esta mesma ligada à peça metálica a soldar. O seu quadro elétrico deve ter um disjuntor de 16 A.

O PRINCÍPIO : O tipo de soldadura executada com um posto a arco requer uma temperatura muito elevada. Esta temperatura pode ser obtida graças a um arco elétrico, com efeito um "raio" com alguns mm de comprimento, ligando o elétrodo do posto às superfícies metálicas a unir.

Ao esfregar ligeiramente a extremidade do elétrodo contra o metal das peças provocamos um curto-circuito. Isto tem como resultado a aparição de uma faísca aquecendo o ar entre dois pontos de contacto : é nesta atmosfera de grande densidade condutora que se produz então, um arco elétrico.

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Bricoficha : Ferramentas

SOLDADURA A ARCO : PREPARAÇÃO SOLDAR

A LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES : A soldadura a arco aplica-se principalmente ao ferro fundido e ao aço. Estes devem portanto, estar isentos de rebarbas e limpos. Os bordos a unir podem no entanto, ser escovados energicamente (escova metálica) ou limpos com a rebarbadora (com os acessórios especialmente previstos).

AS ARESTAS CHANFRADAS : Para soldar peças com espessuras que não excedam 4 mm, não é necessário chanfrar os bordos que se unem. A distância entre eles deve ser igual à metade da sua espessura. As peças mais espessas devem ser chanfradas com a rebarbadora : isto melhora a penetração da soldadura.

AS JUNÇÕES : Até uma espessura de 10-12 mm, as peças podem ser chanfradas em V a 60°, é o mesmo que dizer cada canto chanfrado a 30° (ângulo total 60°). Para as peças mais espessas, chanfre-as em X (em V em cima e em baixo), ou, se não as poder virar, chanfre um só canto a 45°.

A SOLDADURA EM ÂNGULO : A soldadura em ângulo não necessita de qualquer preparação específica. As peças de metal devem estar corretamente alinhadas, uma folga muito ligeira pode contudo ser admitida uma parte do comprimento total.

A REGULAÇÃO DA INTENSIDADE : Coloque as peças a soldar sobre uma superfície lisa e ligue-as à pinça de massa. Regule, no posto, a intensidade adequada de soldadura e escolha um elétrodo de diâmetro adaptado. O quadro abaixo indica os valores recomendados.

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

A SOLDADURA A ARCO SOLDAR

O FUNCIONAMENTO DO ARCO : Segure com uma mão a pinça porta-elétrodos , e com a outra a máscara. De preferência inflame o arco sobre uma peça à parte, na qual friccionará várias vezes o elétrodo. As faíscas produzir-se-ão. Afaste o elétrodo até 4-5 mm para que o arco se forme (senti-lo-á crepitar).

Aproxime o elétrodo a 2-3 mm da peça a soldar. O crepitar é agora regular : ele interrompe-se de maneira irregular se levantar demais o elétrodo, e cessa de vez se o aproximar demasiado da superfície. O ideal será portanto, nunca interromper a corrente.

A PINGAGEM : Antes de proceder à soldadura propriamente dita, deverá unir as duas peças por pingagem (pontos de soldadura), para que não se afastem mais, posteriormente. Comece por depositar no centro, depois nas extremidades das junções, pontos suficientemente pequenos para que se fundam em seguida com o cordão.

A SOLDADURA : Assim que o arco esteja presente, é necessário fundir localmente as superfícies a soldar, produzindo uma importante libertação gasosa. Estes gases repelem o metal em fusão, formando pequenas ondas na sua superfície.

A cratera feita pelo calor é preenchida pelo metal do elétrodo em fusão misturado com o metal da peça igualmente fundida; isto é o cordão de soldadura. Os vapores libertados pela fusão do revestimento do elétrodo protegem o metal contra a oxidação e dão à soldadura o seu aspeto final.

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Bricoficha : Ferramentas

A SOLDADURA A ARCO SOLDAR

O SENTIDO DO AVANÇO : Um destro soldará da esquerda para a direita, enquanto que um canhoto da direita para a esquerda. Mantenha o porta-elétrodos inclinado a 15° em relação à vertical. O ângulo entre a união a realizar e o elétrodo é portanto de 75°. Solde "a puxar" e não a "empurrar".

O CORDÃO : Um cordão bem executado deve apresentar estrias regulares. As estrias em grande número indicam que a soldadura foi efetuada com pouca intensidade. Demasiada intensidade pelo contrário, apresenta um cordão fino, queimado e deformado. Este último deve ter uma largura de 3 a 4 vezes a espessura do metal.

A PICAGEM DAS CARUMAS : Uma parte do revestimento do elétrodo expande-se sobre a soldadura enquanto esta ainda se encontra quente. Este depósito que permanece sobre a soldadura que arrefece, é chamado "caruma". A caruma não deverá nunca ser incluída no cordão de soldadura. Uma vez fria, elimine-a com a ajuda do martelo de picar.

A LIMPEZA : Para que as junções soldadas, obtenham um aspeto cuidado, esfregue-as, depois de picar a caruma, com uma escova metálica. Poderá também utilizar para tal a rebarbadora, equipada com um acessório especial.

DIVERSAS SOLDADURAS : Se o vazio a encher entre as duas peças a soldar é largo mas pouco profundo, pode proceder em vários passos sucessivos. Cada cordão deve ser liberto da sua caruma e limpo com a escova metálica antes da execução seguinte, para oferecer uma aderência correta.

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A SOLDADURA MIG SOLDAR

O PRINCÍPIO : O posto de soldadura PIG comporta um transformador que debita por intermédio do seu cabo de massa (ligado por uma pinça à peça a soldar) e do fio de aço, uma baixa intensidade. O fio de aço, enrolado numa bobine colocada sobre o lado do aparelho, é alimentado automaticamente.

MIG : "MIG" é a abreviatura de "metal inerte gás" : esta soldadura em atmosfera inerte consiste, portanto em gases raros, como o árgon e o hélio. Utiliza-se, na grande maioria dos casos, uma mistura de árgon e dióxido de carbono CO2. É a "soldadura semi-automática sob a proteção de gás".

A ADIÇÃO DE GÁS : Na ocasião da soldadura MIG, só uma pequena zona à volta da união está quente. Simultaneamente à alimentação de fio tem lugar uma adição de gás, que arrefece as superfícies e protege o metal contra a ação do ar ambiente. Isto evita a oxidação.

O fio de aço não é revestido como no caso do elétrodo do posto de soldar, mas composto por uma parte interior inteiramente metálica. Não se formam por isso carumas (cuja eliminação requer algum trabalho), mas sim um bonito e liso cordão.

A ALIMENTAÇÃO DE FIO : Antes de ligar um aparelho PIG, é necessário fixar o tubo pelo qual se fará a alimentação de fio e de gás. Na extremidade deste fio encontra-se uma lança com uma ponteira. O rolete destinado ao fio está munido com duas fendas previstas para fio de 0,6 e 0,8 mm.

A fenda apropriada pode ser escolhida rodando o rolete, que, acoplado a outro, assegura, um transporte fácil do fio. A velocidade de desenrolamento do fio, regula-se, sem escalões, a partir do painel de controlo. Um parafuso de regulação permite ajustar a pressão exercida sobre o fio.

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Uma vez engatado o transporte do fio até à ponteira do tubo, abra o distensor da garrafa de gás. O aparelho está agora pronto a funcionar. Ao fixar a pinça de massa à peça a soldar fecha o circuito elétrico : pode começar.

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SOLDADURA AUTOGÉNEA SOLDAR

POSTO OXI ACETILENO : O maçarico de acetileno, que expulsa uma mistura de oxigênio e de gás, é o órgão mais importante dum equipamento de soldadura autogénea. O gás associado ao oxigénio é o acetileno, um gás (hidrocarboneto não saturado). Atenção, as suas fugas não se detectam.

A MISTURA GASOSA : A mistura gasosa efetua-se na lança do maçarico. O oxigénio e o acetileno colaboram em presença, o primeiro a grande velocidade, o segundo sob baixa pressão. Isto arrasta ao nível da abertura da lança, uma depressão provocando a aspiração do acetileno permitindo a mistura.

OS MANÓMETROS : Os manômetros que equipam as duas garrafas, têm um papel bastante importante : permitem reduzir com efeito a pressão, elevada no interior das garrafas, até um valor que permita a produção duma chama utilizável : 1 bar para o oxigénio, 0,4 bar para o acetileno.

A INFLAMAÇÃO : Abra as duas válvulas. Utilize de preferência um acendedor especial para inflamar a mistura gasosa. A chama tem geralmente o aspecto de um penacho amarelo claro, o que indica uma mistura rica em acetileno. Ela aparece igualmente destacada do bico.

O DÉBITO DE ACETILENO : Diminua agora progressivamente o débito de acetileno, até que a chama se junte ao bico. Começar por um excesso de acetileno para diminuir em seguida o débito, é o melhor meio de assegurar uma regulação adequada para a soldadura.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_14.htm (1 de 2)8/3/2006 06:17:34

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

A SOLDADURA OXI-ACETILINICA SOLDAR

REGULAÇÃO DO DÉBITO DE OXIGÉNIO : Aumente agora o débito de oxigénio, progressivamente, até que um bom penacho branco se forme. Esta regulação deve ser feita com precisão. Um excesso de oxigénio é nocivo para a qualidade da soldadura. Se necessário, diminua o débito de oxigénio, depois retome a regulação.

A ZONA DE CALOR : Para que o calor seja melhor repartido sobre os materiais a soldar, é importante utilizar a zona mais quente da chama, chamada "zona redutiva" (na extremidade do dardo).

A DIREÇÃO DO MAÇARICO : Incline a lança a 45° em relação à linha de soldadura. O dardo, a zona mais branca da chama, passará ao de leve pelas partes a soldar sem lhes tocar. Movimente a lança para a frente (ao contrário do trabalho com arco elétrico). A temperatura elevada fundirá em conjunto os bordos das duas peças.

O RETORNO DA CHAMA : Um retorno da chama pode ter conseqüências muito sérias. Se a chama sair da lança antes do bico, pode-se produzir uma explosão no lado de baixo da lança, ao nível do distensor ou mesmo da cúpula da garrafa. Um dispositivo de segurança é portanto, indispensável.

DESLIGAR O MAÇARICO : Fecha-se primeiro, ao nível da lança, a torneira do acetileno, depois a do oxigénio, e por fim a válvula de acetileno da garrafa, antes de reabrir a extremidade da lança : é indispensável para que o restante gás escape do distensor, da lança e do bico.

Em seguida fecha-se igualmente o parafuso do débito da garrafa de acetileno, depois a válvula da garrafa de oxigénio. Proceda como anteriormente abrindo e fechando a torneira de oxigénio ao nível da lança, para deixar escapar todo o gás restante.

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

CONSELHOS SOLDAR

MEDIDAS DE SEGURANÇA : Não deixe os produtos inflamáveis no local onde utiliza o maçarico ou a lamparina de soldar. Não deixe estes aparelhos ao alcance das crianças. Guarde-os num local temperado. Nunca dirija a chama sobre tubos ou garrafas de gás. Utilize um pára-chamas.

O MATERIAL ALIMENTAR : Se quiser soldar material alimentar (uma concha por exemplo), sem decapante incorporado. Espalhe com uma escova uma massa especial. Aqueça o metal até ao ponto de ebulição da massa e deixe o estanho fundir em cima. Alise com um pano velho húmido.

O SOL : Não trabalhe nunca ao sol se utilizar gás em garrafa, a menos que possa colocar esta última à sombra. Senão o calor provoca uma sobrepressão incómoda para o seu trabalho.

OS TORNOS DE BANCADA : Se utilizar um torno para segurar as peças a unir, utilize igualmente mordentes, quer dizer, peças de chumbo ou alumínio, destinadas a proteger tanto o torno da chama, como as peças a soldar, das marcas da boca do torno.

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha 08.02 Fresar LISTA DE MATERIAL A TUPIA UTILIZAÇÃO MECANISMO DE ORIENTAÇÃO MECANISMO DE ORIENTAÇÃO OS ENTALHES AS FRESAS

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Bricoficha : Ferramentas

LISTA DE MATERIAL FRESAR

TUPIA : A escolha dos vários acessórios disponíveis torna-la uma máquina realmente polivalente.

ENTALHADORA / RANHURADORA : Esta máquina não está equipada com uma fresa, mas com um lâmina circular.

GRAMPOS : Indispensáveis para fixar corretamente as peças a trabalhar na bancada.

ESQUADRO: É indispensável para transferir as linhas de corte para todas as faces da madeira.

BANCADA : Para trabalhar com toda a segurança, utilize uma bancada (sem esquecer os grampos).

GRAMINHO : Escolha um modelo com régua graduada, e se possível com duas pontas.

FITA -MÉTRICA : O botão de bloqueio e o enrolamento automático são muito práticos.

CHAVE FRANCESA : Serve para apertar e desapertar o mandril da tupia.

MOLDES : Existem moldes especialmente concebidos para executar entalhes.

EXTENSÃO : O cabo de alimentação das máquinas muito raramente tem o comprimento suficiente : utilize uma extensão.

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Bricoficha : Ferramentas

A TUPIA FRESAR

APLICACÕES : A tupia permite trabalhos bastante variados, como a execução de ranhuras de escoamento para os caixilhos de portas e janelas, de ranhuras (sentido do veio) abertas ou entalhes (perpendiculares ao veio), rebaixes para colocação de dobradiças de portas ou para ligação de elementos, ..... Permite igualmente fabricar molduras ou perfis e acabamentos de formas diversas. Devido à elevada velocidade de rotação do seu motor (22.000 a 27.000 rpm, a comparar com as 3.000 do berbequim) e à sua ação progressiva, a superfície obtida é tão lisa que o lixamento torna-se desnecessário.

O MECANISMO DE MERGULHO : Graças a um jogo de apoios com molas, as duas pegas laterais que equipam a máquina permitem levantar ou baixar a caixa-motor em relação à peça. O motor conduz o mandril, que contém a lâmina ou a fresa, que deverá alcançar uma determinada velocidade.

MONTAGEM DA FRESA : Para colocar a fresa, deve desapertar depois apertar o parafuso do mandril, com a chave de bocas fornecida com a máquina. Para esta operação, o eixo da tupia deve estar bloqueado, com uma chave de bocas caso ele não se bloqueie automaticamente quando o motor pára.

REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE : Baixe primeiro a caixa-motor até ao ponto zero da escala de profundidade, empurrando-a com as duas pegas para fazer descer a fresa até ao contato com o trabalho. Atinge o ponto zero da escala graduada : regule-a em seguida à profundidade pretendida e bloqueie a base.

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Bricoficha : Ferramentas

CONSELHO : Para poupar as suas fresas, evite trabalhar a uma profundidade excessiva : 5 mm é suficiente. É preferível proceder em vários passos, de 3 vezes 4 mm para uma profundidade de 12 mm por exemplo. A maioria das tupias estão equipadas com uma base com vários níveis reguláveis por escalões.

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Bricoficha : Ferramentas

UTILIZAÇÃO FRESAR

COLOCAÇÃO DO TRABALHO EM POSIÇÃO CORRETA : O motor da tupia é rápido e potente : o seu trabalho deverá estar solidamente fixo na bancada (a uma altura que permita uma posição cómoda). Ao colocar os grampos, assegure-se de que estes não atrapalham o seu trabalho : não deve interromper ou desviar o trajeto da máquina.

ENTALHE OU RANHURA ABERTA : Para realizar um entalhe ou uma ranhura, baixe o mecanismo antes de colocar a máquina em funcionamento. A fresa não está sempre em contato com a madeira ! Bloqueie então a máquina em posição (por meio da alavanca prevista para este efeito), e desloque a ferramenta para começar a talhar.

SENTIDO DE DESLOCAÇÃO : O sentido da deslocação da máquina é muito importante : a fresa deve espalhar as aparas, ou dirigida no sentido errado, ela tropeça na madeira e danifica o trabalho. Faça avançar a máquina no sentido oposto à rotação da fresa.

PARAR A MÁQUINA : Uma vez acabado o trabalho, desbloqueie a caixa-motor para que ela suba enquanto a fresa pára (máquina desligada). Só pode manipular de novo a tupia quando a fresa estiver completamente parada (para a arrumar por exemplo).

ENTALHE OU RANHURA FECHADA : Para executar um entalhe fechado, posicione a fresa sobre a extremidade do rasgo a fazer. Coloque a máquina em funcionamento, desça a fresa até ao máximo da profundidade regulada previamente. Desloque a tupia at´é ao final da ranhura depois solte o mecanismo de mergulho.

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MECANISMO DE ORIENTAÇÃO FRESAR

GUIA LATERAL : Algumas tupias estão providas com uma guia lateral a montar se desejar executar uma ranhura paralela ao canto da peça. Esta guia segue o contorno do trabalho resvalando ao longo do canto, o que permite talhar uma ranhura perfeitamente posicionada.

BATENTE LATERAL : Para entalhar ou rasgar no meio de um painel, é necessário recorrer a uma guia de outro tipo. O batente lateral, cujo movimento é limitado, fixa-se ao trabalho por meio de hastes. Uma escala graduada pode revelar-se muito útil se tiver de executar vários entalhes paralelos.

SUPORTES-GUIAS : Se o movimento do batente lateral se revela insuficiente, uma régua metálica ou um suporte direito que fixará com grampos, servirá de guia.Coloque-o de forma a poder fazer deslizar o bordo plano da base da tupia ao longo do seu canto.

GUIA DE ESQUADRO : Para executar um entalhe (ou seja, fresar o canto de uma peça como no caso da colocação de uma dobradiça ou de um fecho numa porta), a guia de esquadro é perfeitamente eficaz, encostando uma das suas faces sobre a face mais larga do painel a trabalhar (a porta por exemplo).

GUIA PARA ARREDONDAR : Esta guia (com vários nomes dependendo dos fabricantes) adapta-se à guia lateral da tupia e regula-se em altura. Permite fresar paralelamente aos cantos arredondados ou torneados, diretamente ao longo da aresta ou paralelamente a esta.

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MECANISMO DE ORIENTAÇÃO FRESAR

GUIA CIRCULAR : Este acessório permite executar tanto entalhes circulares como aberturas curvas, segundo um diâmetro regulável. É fixo sobre o trabalho por uma ponta central. Para evitar que esta danifique a superfície, utilize um pequeno pedaço de madeira fixo com fita adesiva de dupla face.

DISPOSITIVO DE REPETIÇÃO : Este acessório permite a produção em série de peças idênticas, ou a repetição duma abertura feita. Trata-se de uma pequena placa munida com uma abertura para a passagem da fresa e aparafusada sob a base da tupia e que, associada a um molde, permite a sua exata reprodução.

MESA EM ESQUADRO : A máquina pode ser montada sobre uma mesa em esquadro, ela própria fixa ao bordo de uma bancada por meio de grampos. Aquando da utilização estacionária, é só a peça a trabalhar que se deve deslocar e nunca a tupia. A mesa tem a função de guia.

MONTAGEM SOBRE UMA MESA DE SERRAR : A tupia é fixa sob uma mini mesa de serrar a montar sobre uma bancada. Para fresar formas arredondadas, pode igualmente equipar-se com uma guia circular que guiará a própria peça. O trabalho em posto estacionário apresenta sobretudo a vantagem de poder trabalhar peças longas.

FLEXÍVEL : Um flexível, montado sobre a tupia, permite gravar, desbastar ou fabricar peças pequenas (para modelismo entre outros). Utilize apenas acessórios (de desbastar por exemplo) previstos para resistir a uma velocidade de rotação elevada.

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OS ENTALHES FRESAR

MALHETE RABO-DE-ANDORINHA : Com um molde especial, a tupia permite executar entalhes complexos, como um entalhe rabo-de-andorinha chamado sobreposição meio-vesga. Este último é muito utilizado para gavetas pois não é visível pela face frontal. Malhetes e entalhes são fabricados simultaneamente.

LIGAÇÃO DE MALHETE DIREITO : O mesmo molde servirá para fabricar um entalhe de malhetes direitos. Utilize uma fresa chamado "ponta direita". O comprimento dos dentes a executar deve ser igual à espessura da madeira. Para estes dois entalhes, as 2 peças devem estar perfeitamente posicionadas em relação uma à outra.

ENTALHES COM PALMETAS : Os entalhes com palmetas permitem ligar dois cantos, ou em canto e uma face. Este método pode igualmente servir para reforçar uma ligação (em ângulo) já existente. Para executar ranhuras ou entalhes, utiliza-se a entalhadora/ranhuradora (chamada também "serra de ranhurar").

A ENTALHADORA/RANHURADORA : Trata-se agora de fazer entalhes, no canto de uma moldura em ângulo por exemplo: est não se faz com uma fresa, mas com uma lâmina circular de pequeno diâmetro. Este tipo de lâmina monta-se numa entalhadora (equipada com uma guia lateral), ou mesmo numa rebarbadora.

TRAÇAGEM : Esta máquina é igualmente interessante para o corte de lambris (ou outros revestimentos de parede deste tipo) com o mesmo comprimento. Graças à sua lâmina, com a espessura de apenas alguns milímetros, corta todas as placas, mesmo já fixas na parede, com um só gesto.

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AS FRESAS FRESAR

TIPOS : Um só tipo de acessório equipa a tupia : a fresa. As fresas equipadas com uma estria cortante dão resultados muito rápidos, aquelas com dupla estria oferecem um acabamento de melhor qualidade. Existem fresas HSS ou carbono tungstênio (tratados com carbono), estas últimas duram mais tempo. As fresas de carbono devem ser empregues sobretudo em painéis derivados de madeira (cobertos eventualmente com uma camada de material sintético). As fresas HSS são muito eficazes em madeira maciça . Para conservar o seu poder cortante, não as arrume a granel mas separadamente.

EM RESUMO : A fresa de ponta direita (1) serve para fazer ranhuras largas e profundas, entre outras coisas, para colocação de pernos ou para iniciar a fresagem. A fresa de malhete rabo-de-andorinha (2) está reservada para este tipo de entalhes. A fresa de entalhar em V (3) é perfeita para escavar letras por exemplo.

A fresa de estrias (4) fresa ao longo de um canto (com rolamentos de esfera) ou no meio do trabalho (sem batente). A fresa de entalhar (5) com um suporte-guia faz entalhes para gavetas, ligações, etc... A fresa de nivelar (6) com rolamento de esfera permite o trabalho de folheados.

A fresa de chanfrar (7) utiliza-se para os cantos. A fresa quarto de círculo (8) reproduz o perfil de molduras do mesmo nome. A fresa de entalhar (9) aprofunda os entalhes de canto (por ex.) as ligações de ranhura com palmeta. A fresa de perfilar (10) permite a execução de molduras.

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_6.htm8/3/2006 06:19:05

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Bricoficha : Ferramentas

Bricoficha 08.05 APLAINAR LISTA DE MATERIAL AS PLAINAS DE MADEIRA AS PLAINAS METÁLICAS APLAINAMENTO MANUAL APLAINAMENTO ELÉTRICO A TÉCNICA A SEGURANÇA

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfc_F_08_05_.htm8/3/2006 06:19:26

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Bricoficha : Ferramentas

LISTA DE MATERIAL SERRAR

ALICATE DE TRAVAR : Esta ferramenta serve para regular a inclinação dos dentes das serras usuais (exceto as de dentes temperados).

BANCADA : É mais fácil serrar sobre uma bancada munida com grampos ou cunhas de aperto.

MESA DE SERRAR : Uma mesa de serrar metálica permite a utilização estacionária de serras elétricas.

GUIA DE CORTE : Esta regula-se muito facilmente segundo vários ângulos, para materiais de todos os comprimentos e espessuras.

CAIXA DE MEIA-ESQUADRIA : Existem em madeira ou plástico e permitem serrar a 45 ou 90°.

LIMAS : Utiliza-se uma lima chata para nivelar os dentes da serra e uma lima de seção triangular (ou lima de três-quinas) para os afiar.

GRAMPOS : Principalmente se trabalhar com máquinas elétricas, os materiais a serrar devem estar fortemente presos.

GRAMINHO : Escolha de preferência um modelo munido com uma régua graduada e duas pontas.

ESQUADRO : Indispensável para transferir a linha de corte para todas as faces da peça a serrar.

EXTENSÃO : A maioria das máquinas elétricas estão munidas com um curto cabo de alimentação, preveja uma extensão.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfm_F_08_03_1.htm8/3/2006 06:20:04

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AS SERRAS MANUAIS

SERRAR

AS SERRAS DE MÃO : As serras de mão, vulgarmente chamadas "serrote", destinam-se a serrar tábuas e painéis de madeira maciça, aglomerado, etc. Nalgumas delas, a lâmina está revestida com uma camada de téflon invisível que a protege e permite deslizar mais facilmente através da madeira.

O PUNHO : O punho de uma serra de mão é feito de madeira ou de plástico. Este último adapta-se bem à mão e tem geralmente uma superfície antiderrapante e anti-transpiração. Os de madeira, mais clássicos, produzem calor. Alguns punhos podem servir de esquadro ou de guia de marcação (a 45°).

FORMA DOS DENTES : A forma dos dentes depende da sua utilização. Os dentes direitos ou isósceles (1) permitem apenas traçar. O modelo mais polivalente é o chamado "dupla ação", de dentes universais ou semi-deitados (2) e permite serrar também no sentido dos veios (ao comprido) em vez de atravessado (traçar).

DENTES TEMPERADOS : Os dentes de numerosas serras manuais são temperados e não podem ser afiados. Mantêm-se por isso afiados durante um tempo 5 vezes superior em relação aos dentes não tratados. Os dentes temperados são reconhecidos pela sua cor azul escura. Estes são perfeitos para serrar materiais colados (aglomerados,...).

TPI Para o corte de tábuas espessas, utilize uma serra de 5-7 TPI (teeth per inch : dentes por polegada), como ferramenta faz-tudo um modelo de 7-9 TPI, para trabalhos finos uma de 9-13 TPI (muito finos : 13-16 TPI). Calcula-se por vezes as pontas (PTI) : 8 pontas para 7 dentes/polegada, ou seja o número de dentes +1.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_1.htm8/3/2006 06:20:24

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Bricoficha : Ferramentas

OS DENTES

SERRAR

O TRAVÃO : Uma serra com dentes retilíneos prende-se rapidamente na linha de corte : para evitar este problema, os dentes da maioria das serras são travados, ou seja inclinados alternadamente para a direita e para a esquerda. O corte será assim mais largo que a lâmina.

O NIVELAMENTO : Se a lâmina se prende e os dentes estão muito usados, convém nivelar a serra (exceto as serras temperadas). Coloque a serra na horizontal sobre uma bancada, presa entre 2 tábuas, com os dentes libertos e virados para si : lime os dentes todos à mesma altura (com uma lima chata).

O TRAVÃO : Esta operação efetua-se com um alicate de travar que regulará segundo os dentes por polegada da sua serra. Trave primeiro os dentes cujo ângulo se afastam de si (1 sobre 2), vire a serra e trave as restantes. Trabalhe apenas nas pontas (o terço superior do dente).

AFIAR : Com a lima triangular, lime para afiar as pontas. A espessura da lima deve corresponder ao tamanho dos dentes. Mantenha a lima horizontalmente, com um ângulo reto em relação à lâmina para uma serra de fasquiar e a 60° para a lâmina de uma serra universal ou para traçar.

ARRUMAÇÃO : Limpe regularmente a lâmina da sua serra (elimine-lhe a resina) e engordure-a (com óleo) antes de a arrumar. Para não danificar os dentes, coloque-a num estojo ou suspenda-a. Não esqueça, antes de a utilizar, limpe o óleo que se encontra na lâmina.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_2.htm8/3/2006 06:20:35

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Bricoficha : Ferramentas

A TÉCNICA

SERRAR

SEGURANÇA : Certifique-se de que o material que deseja serrar, está bem preso e à altura correta, em cima por exemplo de um cavalete, estrado ou bancada. O seu trabalho será facilitado e a extremidade da serra nunca tocará no chão. Segure a peça de madeira com o joelho.

COMEÇAR O CORTE : Para assegurar uma melhor prisão e direção da serra, mantenha o indicador estendido contra a pega. Incline a serra a 45° em relação ao material a serrar e coloque o polegar da outra mão contra a lâmina para a guiar. Serre na sua direção até que o corte esteja iniciado.

SERRAR : Efetue um movimento regular e amplo, para que todos os dentes da serra entrem em contato com a madeira. Não exerça pressão a mais, não apóie de forma nenhuma na sua direção. Se o corte se começar a fechar, introduza-lhe uma cunha de madeira ou de plástico.

FINALIZAR O CORTE : Para traçar, talvez seja preferível começar um corte na outra extremidade da peça de madeira para que os dois cortes se juntem com precisão. Para traçar, mantenha a sua mão livre inclinada e serre suavemente, com movimentos curtos, afim de não danificar a madeira no final do corte.

A CUNHA DA BANCADA : Uma cunha para a bancada é fácil de construir. Ela comporta uma ripa inferior que apóia na bancada e uma ripa superior contra a qual é caçada a peça a cortar. Permite assim serrar perfeitamente a direito e perpendicularmente, sem fendas nem farpas.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_3.htm8/3/2006 06:20:50

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AS SERRAS MANUAIS

SERRAR

OS SERROTES DE COSTAS : Contrariamente aos serrotes estes têm uma lâmina retangular cujas costas são reforçadas por uma banda metálica que as mantém direitas e aumenta a sua força. Os seus dentes finos (para traçar) permitem cortes limpos na madeira folheada, painéis finos, perfis e molduras.

TÉCNICA : Comece por efetuar movimentos curtos, na sua direção e inclinando ligeiramente a serra na horizontal (e não a 45° como um serrote). Os serrotes de costas são ideais para traçar ripas e suportes de prateleiras ou fazer entalhes.

AS SERRAS DE CAIXILHOS : São serrotes de costas pequenos com dentes pouco inclinados. Servem para cortar ripas finas ou molduras e fazem um corte muito fino. As serras de nivelar permitem cortar cavilhas ou entalhes que se destaquem da madeira; a sua pega pode ser colocada à direita ou à esquerda.

CAIXA DE MEIA-ESQUADRIA / GUIA DE CORTE : Para conseguir cortar os ângulos (das molduras ou perfis), a serra de caixilhos fica completa com uma caixa de meia-esquadria. Pode assim serrar a 45 ou 90°. Uma guia de corte metálica oferece a possibilidade de escolher diversos ângulos compreendidos entre os 15° e 120°.

A SERRA DE ÂNGULOS : Existem igualmente serras de ângulos de precisão profissional : trata-se de uma guia de corte, metálica, à qual é fixa uma serra especial cuja posição pode ser regulada da direita para a esquerda, segundo ângulos fixos (22,5; 30; 30; 45 e 90°, por exemplo) ou grau a grau.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_4.htm8/3/2006 06:21:01

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Bricoficha : Ferramentas

AS SERRAS MANUAIS

SERRAR

SERRA DE PAINÉIS / SERRAR NO MEIO : As características desta serra são a sua forma e nariz dentado, o que lhe permite começar um corte no meio de um painel sem ser necessário fazer um furo primeiro. A abertura pode de seguida ser feita com um serrote de ponta.

SERROTE DE PONTA : Esta serra, geralmente equipada com uma pega de "pistola", deve ser empurrada, ao contrário dos outros modelos. A sua lâmina estreita acaba em ponta. O serrote de ponta permite cortes em curva e aberturas (com a condição de fazer, previamente, um primeiro furo).

A SERRA DE RECORTE : A serra de recorte está equipada com uma lâmina longa, e o seu arco é pouco profundo. A lâmina é orientável sobre 360° e desmontável. Se tiver de serrar no meio de uma peça, faça um furo através do qual introduzirá a lâmina antes de a remontar com uma porca de orelhas.

A SERRA DE RODEAR : A sua lâmina deve ser colocada no lugar com os dentes virados para baixo. Este tipo de serra é perfeita para efetuar trabalhos de modelismo, ou para recorte de contornos arredondados em materiais como folheados, madeiras delicadas, platex,... Coloque um pedaço de madeira em meia-lua sob a peça a serrar para a segurar.

O SERROTE UNIVERSAL : Este serrote está equipado com um lâmina universal que pode ser orientado segundo 7 a 9 ângulos diferentes : é por isso extremamente prática para os locais de difícil acesso. Além da madeira ele pode serrar plástico e metal. A sua lâmina pode ser substituída quando estiver usada.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_5.htm8/3/2006 06:21:13

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AS SERRAS DE METAIS E BETÃO

SERRAR

A SERRA DE METAIS : A lâmina da serra de metais é segura num arco (com porcas de orelhas) e tem os dentes na direção do exterior. Não é reservada só ao corte de metal : pode igualmente ser utilizada para cortar plástico (algerozes por ex.). A sua pega pode ser em madeira, fechada ou do tipo "pistola".

PRESSÃO DA LÂMINA : A lâmina é presa e mantida no lugar por porcas de orelhas ou "borboleta". Uma pressão excessiva pode deformar a lâmina. Se a pressão for pelo contrário muito fraca, a lâmina pode torcer-se e partir-se-á rapidamente. Nalguns modelos, a orientação da lâmina pode ser regulada.

A SERRA DE METAIS "JUNIOR" : Em numerosos casos, este modelo revela-se bem mais prático que a serra de metais tradicional. A sua lâmina é muito fina e conta geralmente com 32 dentes por polegada.

A MINI-SERRA DE METAIS : A mini-serra é constituída por uma simples pega sobre a qual é montada uma lâmina vulgar para metais, presa num só ponto. Pode serrar indiferentemente com a parte da lâmina compreendida entre a pega e o ponto de prisão ou com a sua parte livre. Aconselhável para peças pouco acessíveis.

A SERRA DE BETÃO : Se tiver de cortar blocos de betão celular, utilize uma serra de entes diamantados. Trata-se de um tipo particular de dentes temperados. Não se sirva nunca de uma serra para madeira, elea ficará irremediavelmente danificada.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_6.htm8/3/2006 06:21:19

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Bricoficha : Ferramentas

TÉCNICA

SERRAR

AS LÂMINAS : Existem lâminas de serras de metais com diversas formas de dentes. Os modelos vulgarmente utilizados apresentam 14, 18, 24 e 32 dentes por polegada. Para determinar o tipo de dentes a utilizar, calcule segundo a espessura do material a serrar que deve corresponder a 3 dentes.

FLEXIBILIDADE DA LÂMINA : Para reduzir o risco de partir a lâmina, pode utilizar as lâminas chamadas "flexíveis". Algumas são de tal forma moles que pode dobrá-las ! Uma lâmina flexível revela-se também muito prática para chegar a locais de difícil acesso.

INICIAR O CORTE : Fixe solidamente a peça a cortar num torno. Com o polegar da sua mão livre, guie os primeiros cortes da serra (que efetuará na sua direção, apoiando ligeiramente). Comece a serrar sobre uma superfície plana e não sobre um ângulo. Serre de seguida sem exercer pressão.

CORTE : Uma vez iniciado o corte, coloque na parte da frente do arco, a sua mão livre, afim de guiar a serra. Mantenha a serra o mais perto possível do torno para evitar as vibrações. Não se apresse : a lâmina desliza sobre o material sem prender.

UMA PEÇA DE SECÇÃO REDONDA : Os tubos ou as peças de secção redonda podem ser cortados com a serra de metais tão facilmente como as peças planas. Volte-as à medida que o corte vai avançando, para que as duas extremidades do corte acabem por se juntar.

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

A SERRA CIRCULAR

SERRAR

CORTE MANUAL : Uma abertura no início da base, indica a direção do traço do corte : esta guia permite por isso, cortar à mão ao longo de um traço de referência. Se a lâmina estiver a bloquear, recue ligeiramente a máquina e deixe-a depois retomar a velocidade.

GUIA PARALELA : Este acessório permite cortar uma peça de madeira paralelamente ao seu próprio canto. Ele não permite no entanto serrar a qualquer distância do bordo (painéis largos) : tem um mínimo e um máximo.

CORTE VERTICAL : Se tiver de efetuar um corte maior que o máximo da guia paralela, pode utilizar um perfil especial que comporta uma fenda para guiar a lâmina, ou fazendo um você mesmo com a régua (a fixar com grampos). Pode desta formar cortar os ângulos.

SERRAR VÁRIAS PEÇAS : Se tiver de serrar várias peças com o mesmo comprimento, alinha as suas extremidades apertando-as contra uma régua, saindo fora da bancada. Fixe uma ripa para servir de guia ao longo da linha de corte e igualize-as de uma só vez.

TRABALHO ESTACIONÁRIO : Para serrar peças de pequenas dimensões, é mais fácil utilizar uma máquina em posto estacionário, colocada sobre (ou melhor debaixo) uma mesa de serrar. Não deve deslocar a serra mas sim a peça de madeira. Trave o botão de funcionamento e preveja um interruptor suplementar.

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Bricoficha : Ferramentas

A SERRA TICO-TICO

SERRAR

FUNCIONAMENTO : A rotação do motor da serra tico-tico é transformada num movimento vertical de vaivém que aciona a lâmina, ao qual se pode também juntar igualmente um movimento pendular. Assim que a lâmina sobe (e corta) desloca-se simultaneamente para a frente. Isto permite trabalhar rapidamente e com mais facilidade, tudo reduzindo o desgaste da lâmina. De qualquer forma se quiser obter um corte perfeitamente limpo (para painéis laminados ou com pouca espessura por exemplo) desligue o movimento pendular.

AS CURVAS : As curvas são a especialidade da serra tico-tico. Quanto mais estreita for a lâmina empregue melhor pode serrar as curvas "apertadas" : ovais, círculos e outras, mesmo materiais espessos (plástico, madeira metal ou até azulejos de cerâmica, estes últimos com uma lâmina especial).

LÂMINA ORIENTÁVEL : A lâmina é geralmente "fixa", mas nalguns modelos, pode girar sobre ela mesma ("scroller"). Isto permite serrar transversalmente painéis ondulados apertados, o mais perto possível da sua superfície, para garantir uma capacidade de corte satisfatório.

COLOCAÇÃO DA LÂMINA : No momento da compra, assegure-se de que a lâmina é de modelo adequado à sua máquina. Existem vários sistemas de fixação. Para a montagem da lâmina, uma chave de fendas ou um chave de 6 abas, são geralmente necessárias, exceto no caso das lâminas SDS (que são simplesmente para encaixar).

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Bricoficha : Ferramentas

A SERRA TICO-TICO

SERRAR

OS PRIMEIROS FUROS : Para efetuar um corte no meio de um painel, faça um primeiro furo (quatro para uma abertura retangular). Introduza a lâmina no furo, com a máquina desligada, depois ligue-a e dirija-a nessa altura apenas para a linha de corte. Serre a abertura com um só movimento.

CORTAR SEM PRIMEIRO FURO : Para serrar sem primeiro furo, coloque a máquina no centro do corte, inclinando-a para a frente, nariz e ponta da lâmina em contato com a madeira. Ligue a máquina e coloque-a lentamente em posição de funcionamento normal à medida que entra na madeira. Em seguida serre ao longo da linha de corte.

GUIA PARALELA : Uma guia especial a colocar na máquina pode permitir serrar perfeitamente em linha reta, paralelamente ao canto do painel. Se o corte a efetuar for muito afastado do bordo, pode utilizar um suporte, (bem fixo), ao longo do qual fará deslizar a serra.

CORTES CIRCULARES : A guia paralela é muitas vezes fornecida com uma ponta que permite fixá-la sobre o painel de madeira, para a utilizar como um compasso. Pode-se assim cortar círculos perfeitos. O seu comprimento é naturalmente limitado (e por conseqüência, o diâmetro dos cortes possíveis também).

SERRAR EM ÂNGULO : Na maioria das serras tico-tico, a base pode rodar para ser orientada de forma a permitir os cortes em ângulo. Neste caso a profundidade do corte da máquina diminui, evidentemente.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_12.htm8/3/2006 06:21:53

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A SERRA TICO-TICO

SERRAR

CORTE LIMPO : A lâmina da serra tico-tico corta de baixo para cima. A face decorativa, que ficará visível depois de feita a abertura, deve por isso estar virada para baixo (virada para cima no caso da utilização estacionária da máquina). A fita adesiva, colada previamente, ao longo da linha de corte evitará o rachamento da madeira.

SERRAR METAL : Pode com uma lâmina adequada cortar chapas finas (aço, alumínio, cobre,...). Fixe a chapa sobre um painel (aglomerado, por ex.), que serrar conjuntamente, o corte será limpo. Aplique terebintina (alumínio) ou óleo de corte (aço) ao longo do traço. Corte a baixa velocidade.

SERRAR PLÁSTICO : O plástico deve também ser serrado com a face visível virada para baixo. Utilize uma lâmina para plástico ou eventualmente para metal. No momento de efetuar o trabalho, pode ser necessário, deitar água sobre o corte da serra para a arrefecer (para evitar que o corte se feche caso o plástico funda).

A SERRA UNIVERSAL : Existem as chamadas serras universais para cortes a direito ou curvas : são as serras de lâmina elétrica. As sua lâminas variadas, permitem adaptar-se a todo o tipo de trabalhos, existem ainda as lâminas flexíveis para os locais de difícil acesso. Uma outra serra elétrica também chamada universal, funciona com duas lâminas (tipo serrote) ligadas entre si que se deslocam em sentidos opostos. Enquanto uma corta a outra recua para a posição inicial. Além do betão celular, corta vigas e troncos de árvore com facilidade.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_13.htm8/3/2006 06:21:59

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SERRAR NO JARDIM

SERRAR

A ELÉTROSSERRA : A elétrosserra corta rapidamente e com facilidade madeiras mesmo as mais húmidas. O seu motor (térmico ou elétrico) puxa e faz rodar uma corrente armada à volta de uma espécie de espada metálica (a guia-corrente). É a máquina ideal para o corte de árvores.

A SERRA MANUAL : É constituída por um fio de aço com segmentos dentados e no qual está fixo em cada extremidade um anel. Pode, caso necessário, ser acionado com a ajuda de uma corda. Esta ferramenta revela-se muito útil nos locais de difícil acesso aos outros tipos de serras.

A SERRA MANUAL : A sua lâmina é esticada por um arco metálico. Os modelos modernos estão providos com um dispositivo que permite libertar rapidamente a lâmina, para a substituir por exemplo. A serra manual corta as árvores ou peças de madeira muito húmidas. Existem lâminas com diversos tipos de dentes.

A SERRA DE PODAR : A serra de podar é uma espécie de faca longa com a lâmina em forma de meia-lua. Devido à forma dos seus dentes, ela corta quando a puxa para si (muito prática se tiver de trabalhar com os braços levantados). Pode eventualmente ser equipada com um cabo mais longo para o caso de ter de cortar ramos altos.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_14.htm8/3/2006 06:22:04

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LISTA DE MATERIAL LIXAR

SUPORTE DE LIXA : Além dos blocos simples, existem modelos com um pega curva.

LIXA DE PAPEL OU PANO : Escolha a sua lixa, papel ou pano, em função do resultado pretendido e da natureza do material a lixar.

LIXA EM CHAPA DE AÇO : Esta lixa fixa-se sobre um suporte especial para utilização manual, ou numa máquina por meio a uma fixação tipo "velcro".

LIXADEIRA VIBRATÓRIA : Um dispositivo de aspiração de pó evita a acumulação de serradura sob a base.

LIXADEIRA EXCÊNTRICA : Discos com dois diâmetros diferentes podem equipar este tipo de máquina : 115 ou 125 mm.

LIXADEIRA DE ROLOS : A sua eficácia depende da sua superfície de lixar e da sua velocidade máxima.

LIMA ELÉTRICA : Este modelo utiliza lixas muito estreitas e por isso acede facilmente a locais difíceis.

ESCOVAS ABRASIVAS : As escovas de nylon têm uma duração 10 vezes superior à das escovas metálicas.

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Bricoficha : Ferramentas

DISCO DE LIXAR : Escolha-o em função da natureza do material a trabalhar.

MÁSCARA + ÓCULOS : Se lixar com máquina, o uso de óculos de segurança e de uma máscara anti-poeira é recomendado.

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OS ABRASIVOS

LIXAR

UTILIDADE DE LIXAR : Lixar tem como objetivo tornar uma superfície plana e lisa, eventualmente com vista a um futuro tratamento (pintura, envernizar, etc.). Lixar manualmente é geralmente reservado aos acabamentos, após o grosso do trabalho ter sido efetuado (geralmente) com a máquina.

DIVERSIDADE DOS ABRASIVOS : Que lixe à mão ou à máquina, dispõe de uma grande variedade de lixas de todos os tipos, granulometria e formatos. A maioria dos materiais propostos são utilizáveis manualmente ou para equipar as máquinas, cada um com as suas vantagens e usos específicos.

PAPEL E PANO : Se a maioria dos papéis de lixa são sobretudo destinados a superfícies planas as lixas com suporte de pano adaptam-se, devido à sua maleabilidade e robustez, aos trabalhos com formas arredondadas tanto em madeira com também aos metais ferrosos ou não ferrosos.

FOLHA OU FELTRO DE LIXAR : A folha de aço abrasiva apresenta um relevo que não se altera com o uso, conservando por isso a sua eficácia. Pode também ser utilizada para a madeira e plástico. O feltro de lixar, feito com fibras artificiais impregnadas de grãos cortantes, serve sobretudo para o desbaste e para o polimento.

DIVERSOS TIPOS DE GRÃOS : O papel amarelo com grãos de sílex usa-se rapidamente e serve para trabalhos ligeiros sobre madeira macia. A pedra vermelha (vermelho-escuro) permite também lixar madeiras mais duras. Os óxidos de zirconeum e de alumínio, bastante cortantes, utilizam-se em máquinas e para trabalhar o metal. Mais duro ainda, o carbono de silício difusa também, rapidamente, o calor da fricção (evita a fusão das matérias plásticas). Dita "à prova de água", pode ser humidificado para o trabalho do metal. As lixas de qualidade "seca à prova de água" são revestidas com uma camada "autolubrificante".

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Bricoficha : Ferramentas

DENSIDADE DO GRÃO : Para os grãos idênticos o abrasivo mais eficaz é aquele cuja densidade em grãos é maior. Neste caso ("grão fechado") o suporte satura mais depressa. Prefira por isso, um grão mais aberto ("grão aberto") para madeira mole ou resinada.

TAMANHO DOS GRÃOS : A eficácia do lixamento depende da durabilidade, da forma e da densidade dos grãos, assim como do seu tamanho. Se forem pequenos, a sua ação é mais lenta, mas não arranham tão profundamente o material, contrariamente aos grãos grossos que deixam marcas mais importantes.

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O LIXAMENTO MANUAL

LIXAR

TÉCNICA : O poder abrasivo é indicado a partir de números (antigamente de 1 a 9/0), atualmente de 30 a 600 e mais (número de grãos por cm²). Ao lixar utilizando uma lixa de cada vez mais fina à medida do avanço do trabalho : elimina assim, de cada vez, as marcas da passagem precedente.

GRANULOMETRIA :20, 30, 40, 50 : muito grosso 60, 80 : grosso 100, 120 : médio 150, 180 : fino 220, 440 : muito fino

SUPORTE DE LIXA : Se lixar uma superfície a segurar na lixa simplesmente com os dedos, não faz mais que seguir as irregularidades : só enrolando a sua lixa num pequeno suporte é que conseguirá obter uma superfície plana. Existem suportes feitos de cortiça, plástico ou borracha.

SENTIDO DO MOVIMENTO : Para madeira, siga sempre que possível o sentido do veio, não o fazendo danificaria as fibras : não conseguindo assim um bom aspecto final. Quando lixar os cantos dum objeto, certifique-se de que não os arredonda.

HUMIDIFICAÇÃO : Para obter um resultado impecável na madeira (ou folheado), humidifique muito ao de leve, antes da passagem da lixa mais fina. Deixe de seguida secar bem : as fibras endireitar-se-ão. Pode agora passar a lixa extra-fina. Limpe depois com um pano embebido em "Aguarrás".

FORMAS ARREDONDADAS : Para trabalhar as formas arredondadas, utilize uma faixa de pano abrasivo, que não se rasga e adapta-se à forma do objeto. Um exemplo freqüente desta aplicação é o lixamento de tubos de cobre nas extremidades onde depois vão ser soldados. Fixe-os eventualmente antes de lixar.

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A LIXADEIRA DE ROLOS

LIXAR

DESBASTE : A lixadeira de rolos retira grandes quantidades de material, serve por isso, para os trabalhos mais difíceis (decapagem de um soalho ou de uma porta por exemplo). Ela deve a sua eficácia à sua banda circular que roda a grande velocidade (e na qual o sentido de rotação é indicado por setas).

DIREÇÃO DO MOVIMENTO : Coloque a máquina a funcionar antes de a posar sobre o trabalho, inclinando-a 15° em relação ao veio. Faça-a efetuar um movimento regular e contínuo em vaivém, no sentido do veio, ultrapassando sempre a superfície lixada. Levante a máquina antes de a parar.

PRESSÃO : A lixadeira de rolos é um aparelho potente, é por isso que é normalmente munida com duas pegas para permitir dirigi-la corretamente. O seu peso é geralmente suficiente para assegurar um bom funcionamento : não é necessário exercer pressão sobre a máquina.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA : Várias lixadeiras de rolos podem ser montadas sobre um posto fixo, com a banda virada para cima ou em posição vertical. Ao encostar o seu trabalho contra a banda em movimento (a máquina está, necessariamente, equipada com uma guia), pode lixar ou polir (arredondar, escavar,...).

A LIMA ELÉTRICA : A lima elétrica está também munida com uma banda, mas com largura muito reduzida, o que permite utilizá-la em sítios de difícil acesso (entre barras duma grelha por exemplo). Pode servir também para polir dentro de uma peça de madeira (colocar uma fechadura).

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A LIXADEIRA VIBRATÓRIA

LIXAR

TRABALHOS FINOS : A lixadeira vibratória oferece um lixamento mais fino para superfícies planas, representando assim, uma boa alternativa (elétrica...) à utilização dos suportes de lixa. A sua base efetua movimentos elípticos quase imperceptíveis, sendo o resultado um acabamento cuidado.

MOVIMENTO E PRESSÃO : Não pressione demasiado a máquina, deixe-a fazer o seu trabalho. Efetue movimentos de vaivém o mais amplos possível (não é necessário ser no sentido dos veios) : libertando assim a serradura da placa. Ultrapasse sempre as zonas já lixadas.

AS FOLHAS ABRASIVAS : Utilize as folhas abrasivas pré-cortadas ou ainda as folhas clássicas que cortará em 2,3 ou 4 (para o modelo chamado " a uma palma"). Equipe as máquinas de base perfurada com folhas especiais perfuradas (algumas estão munidas com sistema de fixação "velcro").

A LIXADEIRA EXCÊNTRICA : Esta permite, devido à sua base maleável, o lixamento e polimento de superfícies não planas. O dispositivo de "arranque suave" evita esfoladelas quando se inicia o funcionamento. Quanto mais apoiar, mais fino é o lixamento (neste caso subsiste só o movimento excêntrico).

A REBARBADORA : A rebarbadora pode também-equipada com acessórios adaptados – ser utilizada como uma lixadeira excêntrica e executar os mesmos trabalhos específicos. Existe igualmente um acessório que permite utiliza-los nos ângulos.

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_4.htm8/3/2006 06:22:51

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LIXAR COM O BERBEQUIM

LIXAR

OS DISCOS DE LIXAR : A montagem de discos num berbequim permite sobretudo fazer trabalhos mais delicados : desenferrujar metal, decapar superfícies pintadas (madeira : reservado às superfícies côncavas ou não visíveis). O suporte de borracha deve estar sempre inclinado 15° em relação à superfície a trabalhar.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA : Pode ser interessante utilizar em posto fixo o seu berbequim equipado com um disco abrasivo (este último deve estar perpendicular à superfície da bancada). Uma guia regulada a 45° permitirá lixar os ângulos. Não pressione demasiado o seu trabalho contra o disco, para evitar manchas negras de "aquecimento".

A RODA DE LIXAR : A roda de lixar monta-se no mandril do berbequim. Ela é maleável, o que permite o trabalho de superfícies arredondadas : a banda abrasiva que a envolve adapta-se assim à forma do objeto a trabalhar (lixar objetos com formas complicadas : cadeiras,...).

AS ESCOVAS DE NYLON : Em regra geral, a cor das escovas de nylon, muito robustas, indicam a sua utilização (vermelho : lixamento forte, azul : lixamento fino,...). Para trabalhar a madeira são preferíveis às escovas metálicas cujas partículas se incrustam e acabam por enferrujar.

A SEGURANÇA : Lixar pode ser tão perigoso como serrar ou cortar. É recomendado utilizar sempre um saco coletor. Coloque igualmente uma máscara e óculos de segurança. Antes de arrumar a máquina desligue-a da corrente.

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_5.htm8/3/2006 06:22:57

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RECAPITULATIVO

LIXAR

GRÃO-UTILIZAÇÃO : Qual o aparelho a utilizar e com que grão de lixa, em função da tarefa a efetuar ? Para os trabalhos mais difíceis (eliminar grandes irregularidades da madeira em bruto da serração, decapar velhas camadas de tinta ou verniz), escolha um grão 24, 36, 40 ou 60 segundo o estado do material. Para a preparação antes de pintar, é aconselhável proceder em 3 etapas para fazer desaparecer todas as esfoladelas. Para obter um acabamento suave, utilize lixas com grão cada vez mais fino entre duas camadas de tinta ou verniz (120 após a primeira, 180 após a segunda, etc.).

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_6.htm8/3/2006 06:23:04

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LISTA DE MATERIAL APLAINAR

PLAINAS : Existem plainas em madeira e metálicas.

PLAINA ELÉTRICA : Verifique primeiro a largura e profundidade do corte máximo que efetua.

ESQUADRO : O esquadro permite controlar o seu trabalho.

RÉGUA : Uma régua comprida e direita serve para controlar o plano das superfícies da maiores dimensões.

BANCADA : Uma bancada acima de tudo tem de ser estável, para executar trabalhos pesados ou delicados..

GUIA : Para aplainar a direito e em ângulo reto, é aconselhável uma guia.

TORNO : Escolha um torno suficientemente pesado para ficar estável, ou um modelo que possa fixar na bancada.

GRAMPOS : Des serre-joints vous permettront aussi de fixer parfaitement votre ouvrage.

MAÇO DE MADEIRA: Para não danificar a madeira da plaina, martele só com o maço de madeira.

LUVAS E ÓCULOS : Calce luvas e utilize óculos de segurança para se proteger das farpas e lascas.

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AS PLAINAS METÁLICAS

APLAINAR

DESCRIÇAO : Existem também as plainas com o corpo inteiramente metálico, munidos de pegas em madeira ou plástico. Ferro e contra-ferro são mantidos sob pressão por um prensador e regulam-se por um parafuso ou alavanca de ajustamento. A vantagem das plainas metálicas : podem ser ajustadas com precisão.

BASE ONDULADA : As plainas metálicas estão muitas vezes providas com uma base ondulada, que desliza melhor sobre madeiras resinosas ou húmidas. Este tipo de base seduz sensivelmente a fricção entre a ferramenta e o trabalho, o esforço a fazer e o risco de falsos movimentos são assim diminuídos.

AJUSTAR UMA PLAINA METÁLICA : As plainas metálicas não estão equipadas com um calço mas com um prensador (1) e têm um parafuso de ajustamento (2). Estão igualmente providas com uma alavanca de ajustamento (3) lateral que deverá ser retirada para poder colocar a lâmina, depois descida para a bloquear. Certifique-se de que a parte cortante da lâmina fica paralela à base.

COMO SEGURAR A PLAINA : Segure a pega traseira de forma a que o seu indicador siga a inclinação do ferro. Esta posição permite controlar bem a deslocação da ferramenta. Com a outra mão, pode exercer pressão sobre a pega situada à frente.

APLAINAMENTO FINO OU GROSSO : Para o aplainamento fino, deve ajustar a plaina de forma a obter aparas finas. Para a madeira dura igualmente. Para o desbaste (a preparação das madeiras em bruto antes de lixar), ajuste a ferramenta de maneira a obter aparas espessas. Certifique em qualquer dos casos que a plaina não entra em esforço.

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MANUTENÇÃO DA PLAINA : Deite sempre a sua plaina de lado. Se pensar não a utilizar durante algum tempo, desmonte-a e limpe-lhe as peças. Mergulhe regularmente as partes de aço branco num pouco de óleo para evitar que enferrujem. Se restaurar uma plaina de madeira, não envernize a base.

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APLAINAMENTO MANUAL

APLAINAR

PRECAUÇÕES : Se trabalhar uma madeira já usada, verifique antes de mais se não tem pregos ou elementos metálicos que podem danificar seriamente o ferro da plaina. Retire os pregos com a turquês sem danificar a madeira : apóie a turquês sobre um pedaço de madeira.

APLAINAMENTO DE CANTOS : Fixe a placa num torno, entre dois calços para que as mandíbulas não danifiquem a madeira. Coloque uma mão na pega traseira da plaina e coloque-a na extremidade do canto. A outra mão, segura-a lateralmente.

PRESSÃO : Quando aplainar um canto, certifique-se de que não "mergulha" no início nem no fim de cada passo. Exerça por isso a pressão, inicialmente na frente da ferramenta, depois uniformemente sobre toda a superfície de base e, ao acabar o movimento, sobre a traseira.

APLAINAR OS EXTREMOS : Fixa a placa na bancada, encostando ao longo do seu canto vertical um suporte de madeira (prolongando o extremo a aplainar). Coloque a plaina totalmente sobre o seu trabalho, em viés 30° em relação ao canto a trabalhar, e aplaine em direção ao suporte (o qual evitará a formação de lascas).

APLAINAMENTO DE UMA SUPERFÍCIE : Fixe solidamente o seu trabalho sobre a bancada. Comece por aplainar com uma grande abertura, a plaina em viés 45° em relação ao sentido do veio. Efetue movimentos retilíneos sobrepondo-se ligeiramente. Para o acabamento, reduza a abertura e proceda no sentido do veio.

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APLAINAMENTO ELÉTRICO

APLAINAR

FUNCIONAMENTO : A plaina elétrica está equipada com um cilindro rotativo contendo duas lâminas. A base situada defronte deste é de altura regulável : pode-se assim ajustar a diferença de nível entre a base dianteira e a base (fixa) traseira. As lâminas rodam a grande velocidade levantando as aparas.

AJUSTAMENTO Aqui, é ainda mais importante ajustar o ferro e o contra-ferro em função do trabalho : a profundidade do corte regula-se simplesmente com um botão que permite um ajustamento muito preciso. Esta precisão de regulação, aliada à sua potência, fazem da plaina elétrica uma ferramenta eficaz, igualmente para os trabalhos delicados.

AS LÂMINAS : As lâminas (também chamadas facas), são de aço ou carbono. As duas devem ser colocadas ao mesmo tempo : se não for o caso, o desequilíbrio que daí resulta causa vibrações nefastas ao aparelho. A lâminas de carbono têm duas arestas cortantes. Uma vez usadas, não podem ser afiadas devem apenas ser montadas no outro sentido, sem maia afinações. Existem igualmente lâminas onduladas que permitem obter um efeito rústico.

APLAINAR SUPERFÍCIES : Ligue a plaina antes de a pousar na superfície. Deve segura-la de forma bem estável. Utilize as duas mãos, efetuando movimentos regulares. Quando aplainar grandes superfícies, é recomendável trabalhar com uma regulação pequena efetuando passagens sucessivas.

SENTIDO DA DESLOCAÇÃO : A plaina elétrica deve trabalhar também no sentido do veio. O trabalho faz-se de maneira mais confortável, a base desliza melhor sobre a madeira e as lâminas correm menos riscos de se danificarem. Se, no entanto não puder seguir no sentido do veio, oriente o aparelho na diagonal.

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A TÉCNICA

APLAINAR

APLAINAR NO EXTREMO DA MADEIRA : É quando fizer esta operação, que mais se arrisca a ver a madeira lascar. Para o evitar, comece a aplainar a placa dos bordos para o centro. Ou proceda como no caso do aplainamento manual : encoste um suporte de madeira ao longo do canto que vai aplainar.

CHANFRAR : A ranhura em V, no centro da base frontal, permite chanfrar rapidamente e sem dificuldade. Basta para isso colocar esta ranhura sobre a aresta e guiar a máquina ao logo desta última. Mantenha constante um ângulo de 45° e efetue um movimento regular.

A GUIA : Guia ou batente, paralela, lateral ou ao longo : todos estes termos designam um só acessório, que se utiliza para aplainar cantos. Se este acessório for também ajustável em ângulo, pode biselar peças de madeira.

RANHURAR : A guia paralela permite regular tanto a largura como a profundidade do corte, é assim possível fazer ranhuras e mesmo, se a guia puder ser regulada em ângulo, fazer ranhuras em topos biselados.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA : Montando a máquina, com as lâminas viradas para cima, sobre uma bancada equipada com um suporte fica com as mãos livres para deslocar a peça trabalhada, ao longo de uma guia por cima da máquina. O suporte deve ter uma capa de proteção que esconda automaticamente as lâminas.

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Bricoficha : Ferramentas

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BRICO - Les conseils

A SEGURANÇA

APLAINAR

ASPIRAÇÃO : Uma plaina elétrica liberta muita serradura : pelo que um saco coletor lhe oferece um desempoeirar constante. Como estes sacos são pequenos, torna-se mais eficaz se ligar a plaina a um aspirador (com um adaptador).

OS NÓS DA MADEIRA : Antes de aplainar elimine pregos, agrafos ou manchas de resina que possam estar na madeira. Os nós nas placas finas podem tornar-se perigosos se se descolarem e saltarem. Para evitar isto humedeça-os previamente e aplaine para do exterior para o centro.

UTILIZAÇÃO DE UM SUPORTE : Aquando da utilização estacionária da plaina, a proteção das lâminas não é suficiente. Se aplainar peças pequenas, sirva-se de um suporte apropriado para as manipular sem aproximar as mãos da lâminas.

ROUPAS DE SEGURANÇA : Utilize luvas e óculos de proteção para se proteger das farpas e lascas. Fixe sempre muito bem a peça à bancada, em particular as peças pequenas, que se arriscam a saltar ao colocar a plaina ligada em cima destas.

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Bricoficha : Ferramentas

AS PLAINAS DE MADEIRA

APLAINAR

A PLAINA MANUAL : Existem vários modelos e formatos de plainas manuais. O ferro (a lâmina) é ligeiramente saliente em relação à base. A plaina, ao deslocar-se, corta uma fina apara de madeira que em seguida é destacada pelo contra-ferro : o deslocamento da ferramenta não deve por isso ser interrompido.

A PLAINA DE CALÇO : A plaina mais comum (chamada de calço ou de acabamento), é longa com cerca de 25 cm e não tem, em princípio pega. Existem modelos retangulares ou arredondados. Esta plaina serve para igualizar a superfície de pequenas peças de madeira, (cantos de uma gaveta por ex.) para as preparar para o lixamento.

AJUSTAR UMA PLAINA DE MADEIRA : Para ajustar a profundidade do corte, que depende entre outras razões, da dureza da madeira a trabalhar, coloque primeiro aproximadamente no seu sítio o ferro, o contra-ferro e o calço. Martele em seguida o calço com um ligeiro movimento do maço, afim de manter provisoriamente estas peças.

CONTROLE : Controle a regulação verificando sobre a base, a colocação do contra-ferro e a posição do ferro. Se a abertura não for suficiente, martele suavemente por cima da plaina. Martele em seguida o calço para o bloquear definitivamente no sítio. Para obter aparas mais finas, martele o corpo da ferramenta.

COMO SEGURAR NA PLAINA : Com a mão esquerda, segure o nariz da plaina enquanto a direita envolve o corpo. Algumas plainas estão equipadas com um parafuso ou um botão de regulação : neste caso, coloque o polegar e o indicado em garfo à volta do apoio situado sob este parafuso, os outros dedos da mão segurando o corpo da ferramenta.

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Bricoficha : Ferramentas

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

METRO ARTICULADO + FITA MÉTRICA : O metro articulado de 2 m é prático de transportar. A fita métrica (até 8 m) contém, na sua extremidade um pequeno gancho que se fixa ao objeto a medir se trabalhar sozinho. Um sistema de bloqueio automático evita o retorno inoportuno da fita..

ESQUADRO : O esquadro serve para marcar ou verificar os cortes angulares. Alguns esquadros são graduados (por exemplo até 300 mm). O esquadro é um instrumento indispensável para verificar o ângulo na extremidade de uma peça de madeira durante o aplainamento.

SUTA : A lâmina e o braço regulam-se em função um do outro, devido a uma fenda na lâmina que permite a esta adotar todas as posições. A porca de orelhas serve para fixar a lâmina e o braço na posição desejada e permite traçar ou verificar o ângulo de corte.

NÍVEL DE BOLHA : Um nível de bolha polivalente tem 3 pequenos tubos contendo um liquido e uma bolha de ar. Assim que a bolha se encontrar exatamente entre as marcas, a superfície está perfeitamente horizontal (ou vertical). Quanto mais longo for o nível, mais precisa será a medição.

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Bricoficha : Ferramentas

RÉGUA DE PEDREIRO : A régua é uma ripa de alumínio completamente direita, por vezes biselada e não graduada. A régua utiliza-se para traçar ou fazer incisões em linha reta (ex. alcatifa). Permite também verificar se uma superfície está perfeitamente plana (ao deslizar a régua em diferentes ângulos).

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MARTELOS

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MARTELO DE MARCENEIRO :Todos os martelos de marceneiro têm um lado afiado que permite pregar pequenos pregos na madeira até que fiquem seguros. Em seguida pregue-os com o outro lado. Segure-o sempre pelo fim do cabo : aumenta a potência do golpe.

MARTELO DE CARPINTEIRO : As orelhas do martelo têm por função fazer de tenaz para arrancar pregos. Um cabo de madeira fixa-se com uma cunha, os cabos em aço ou fibra de vidro são fixos sob pressão. Um cabo em aço envolto em "neopreno" segura-se melhor. Um bom modelo é aquele em que o cabo fica oblíquo quando colocado no martelo.

MACETA : A maceta serve para dar golpes fortes, sobre um escopro, por exemplo. A força do golpe é muito mais elevada do que a de um martelo vulgar porque o peso da cabeça é superior.

MAÇO DE CARPINTEIRO : Utiliza-se um maço em madeira ou borracha nos casos em que o martelo em aço poderia danificar quer o material (ao bater sobre as uniões de cola entre duas peças de madeira), quer a ferramenta (para fazer buracos ao bater no escopro).

PUNÇÃO : Quando prega um prego com um martelo, arrisca-se a danificar a superfície da madeira. Utilize um punção cujo diâmetro seja um pouco inferior ao do prego. Assim poderá cravar na madeira a cabeça do prego.

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Bricoficha : Ferramentas

ALICATES E CHAVES

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TURQUÊS :A turquês serve para arrancar e cortar os pregos. O comprimento dos punhos condiciona a força desenvolvida (efeito de alavanca). Para arrancar os pregos, proteja a superfície com um pedaço de painel de fibra, por exemplo, para evitar danificar a madeira.

ALICATE EXPANSIVO : O alicate expansivo tem as mandíbulas arredondadas e dentadas e é muito útil para trabalhos de canalização (apertar torneiras, canos,...) O alicate expansivo permite um grande afastamento das mandíbulas. Um alicate de 235 mm é suficiente para a maioria dos trabalhos. Não o utilize para desaparafusar.

ALICATE UNIVERSAL :É a combinação de uma turquês com um alicate expansivo. É muito útil para desaparafusar parafusos partidos e para segurar elementos de diâmetro reduzido. As duas mandíbulas afiadas permitem descarnar fio elétrico.

CHAVE DE BOCAS (E FRANCESA) : As chaves de bocas servem para apertar e desapertar porcas e parafusos. A abertura deve corresponder perfeitamente à porca ou ao parafuso, senão desliza e arrisca-se a danificar os bordos. Se não tiver a chave adequada, utilize uma chave francesa (por exemplo um modelo de 0 a 24 mm).

CHAVE DE CAIXA : As chaves de caixa possuem de um lado uma abertura quadrada na qual se colocam diferentes punhos como um punho deslizante ou de ângulo reto. Os roquetes permitem um trabalho rápido, porque não é necessário largar o punho. Do outro lado é efetivamente a chave, na maior parte de 12 faces

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Bricoficha : Ferramentas

FERRAMENTAS DE CORTAR E SERRAR

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SERROTE DE CARPINTEIRO : Um serrote com cerca de 50 cm permite serrar todos os tipos de madeira e painéis. Freqüentemente, os serrotes de madeira têm dentadura universal, prático para cortar mas que também permite fasquiar. Os serrotes de madeira com dentes temperados duram 5 vezes mais tempo.

SERROTE DE COSTAS : O serrote de costas caracteriza-se por ter uma barra de aço sobre as costas e que é sensivelmente mais espessa que a lâmina retangular. Esta barra mantém a lâmina bem direita e permite um corte limpo e direito. Ideal para serrar entalhes por exemplo.

SERROTE DE CAIXA MEIA-ESQUADRIA : O serrote de caixa meia-esquadria é um pequeno serrote de costas que serve principalmente para serrar pequenas ripas, pequenos paus, etc., em combinação com uma caixa de meia-esquadria. Os dentes são muito finos para obter um corte estreito

SERRA DE METAIS + MINI-SERRA : A lâmina de uma serra de metais fixa-se numa armação. Contrariamente a uma serra para madeira, a serra de metais tem os dentes dirigidos para a frente. A mini-serra é por vezes mais prática nos locais de difícil acesso. Estas serras cortam metal e também matérias sintéticas (algerozes).

X-ATO (FACA DE ALCATIFA) : Estes x-atos não devem ser afiados, as lâminas são substituíveis. A lâmina a direito corta cabedal, papel, cartão, plástico, etc. A lâmina do x-ato para oleado e alcatifa corta dos dois lados.

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Bricoficha : Ferramentas

CHAVES DE PARAFUSOS E BERBEQUINS

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CHAVE DE PARAFUSOS Utilize sempre uma chave de parafusos adaptada à fenda do parafuso. É por isso necessário possuir diferentes modelos. Uma chave de parafusos com ponta reversível (fenda de um lado e philips do outro) adapta-se a diferentes tipos de parafusos. (1) fenda; (2) "philips"; (3) pozidriv; (4) torx.

CHAVE DE PARAFUSOS DE ELETRICISTA : O punho freqüentemente longo e cilíndrico desta chave de parafusos, está revestido com um plástico isolante. Esta chave isolada está disponível em diferentes tamanhos e modelos. A ponta afilada adapta-se bem aos pequenos parafusos, abraçadeiras para tubos, casquilhos e tomadas de corrente.

VERRUMA : A verruma pode ser prática nos locais de difícil acesso, onde os berbequins (elétricos) não chegam. A sua principal utilização é preparar o furo para um parafuso.

BERBEQUIM (APARAFUSADORA): Um berbequim / aparafusadora sem fio pode fazer muito mais que furar ou aparafusar. Além de brocas e pontas de aparafusar, numerosos acessórios permitem polir, serrar, afiar, etc. Verifique se o aparelho é suficientemente potente para efetuar estas mais difíceis.

FURADOR QUADRADO : Para os parafusos médios, o furador quadrado permite fazer um furo prévio na madeira (desde que esta não seja muito dura), evitando assim o pré-furo com broca. A ponta afiada permite marcar ou picotar materiais de menor espessura.

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

DIVERSOS

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FORMÃO E GOIVA : O formão e a goiva utilizam-se com um maço de madeira, o que evita a destruição do cabo. Mantenha-os bem afiados. Não trabalhe nunca na sua direção e mantenha as suas mãos atrás do corte.

LIMA : Existem de diversas formas : chatas, meia-cana, redondas, quadradas e triangulares. A meia-cana é a mais polivalente. Torna a madeira e o metal lisos, elimina arestas e irregularidades e permite afiar as lâminas. Nunca olear uma lima, a sua função abrasiva enfraquecerá.

PLAINA : As plainas em madeira muitas vezes não têm punho e utilizam-se para eliminar finas camadas de madeira. A lâmina é fixada por uma cunha. Para a desprender, bata na plaina com um maço. Depois pode ajustar a lâmina. Existem modelos com lâmina regulável com uma mola.

BASE DE LIXA : Assim que passar um bocado de lixa com a mão sobre um material, seguirá as irregularidades superficiais do suporte. Se fixar a lixa numa base de lixa, lixará a superfície de maneira regular. Lixe a madeira sempre no sentido do veio.

ESCOVA METÁLICA : A sujidade incrustada, a ferrugem, etc, sobre superfícies duras retira-se mais facilmente com uma escova metálica. Esta está disponível em diversos tamanhos. Os pelos são em aço, o punho é em madeira.

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Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

DIVERSOS

EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

CINZEL : Este cinzel utiliza-se para fazer grandes aberturas na parede em estuque ou gesso, por exemplo para colocar um interruptor ou uma tomada de corrente ou ainda para camuflar tubos. Para entalhar juntas, existem modelos mais largos.

ESPÁTULA : A espátula serve para betumar furos e fissuras num teto, para preparar trabalhos de pintura. Utiliza-se também para eliminar velhas camadas de tinta ou papel de parede. Uma lâmina anodizada ou cromada não enferruja.

GRAMPOS : A peça a trabalhar fixa-se por meio de um punho o qual está preso a uma pequena peça móvel. Quanto mais apertar o punho, maior é a pressão exercida. De qualquer forma não exagere. Convém sempre proteger o trabalho com pequenos pedaços de madeira ou de platex.

ROUPAS DE SEGURANÇA : Proteja os seus olhos da poeira e limalhas com óculos de segurança. Uma máscara protegerá do pó. Se utilizar produtos corrosivos, calce luvas de borracha ou plástico. Para manusear objetos cortantes prefira luvas de algodão.

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Bricoficha : Decoração

Bricoficha 09.06 COLOCAR UM ESTORE LISTA DE MATERIAL OS ESTORES VENEZIANOS OS ESTORES VENEZIANOS OS ESTORES DE ENROLAR OS ESTORES DE ENROLAR ESTORES DE LAMELAS VERTICAIS ESTORES DE LAMELAS VERTICAIS

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Bricoficha : Madeiras

PRINCÍPIOS GERAIS

COLOCAR LAMBRIS

MATERIAIS : Os lambris podem ser de madeira ou PVC. A madeira apresenta uma grande variedade de desenhos e de essências. Apenas para citar algumas : pinho nórdico branco, pinho nórdico vermelho, castanheiro, pinho marítimo. As lâminas de PVC estão disponíveis em diversas larguras e oferecem um vasto leque de cores.

QUALIDADE : A essência da madeira não é o único ponto importante a ter em conta. Quando comprar lambris verifique se foram envernizados : senão terá de ser você a envernizá-los. Verifique que leva mesmo o modelo escolhido; por exemplo : pinho marítimo : com nós ("Tradição"), com pequeninos nós ("Selecção") e sem nós ("Prestígio").

COLOCAÇÃO HORIZONTAL : Existem diversas formas de assentar as lâminas : na horizontal, vertical ou em diagonal. Cada forma apresenta um efeito especial. A colocação horizontal, frequente nos sótãos, faz parecer a sala mais comprida mas também mais baixa.

COLOCAÇÃO VERTICAL : Faz a sala parecer mais alta e mais estreita (excepto se o tecto também for revestido de lambris). Tem a escolha entre lâminas bastante compridas (até 2.70 m) para cobrir a parede em toda a sua altura e lâminas mais curtas (cerca de 0.85 m) a juntar como um puzle.

COLOCAÇÃO DIAGONAL : Adapta-se na perfeição à decoração moderna. Para que este tipo de colocação seja realmente valorizado, a parede não deverá ter janelas ou portas. Para colocar lâminas em diagonal, préviamente terá de as cortar (mais trabalho e desperdícios).

TEMPERATURA AMBIENTE A madeira é uma matéria viva. Terá de se adaptar a novas condições de temperatura e humidade. Por isto mesmo é aconselhável guardá-la (sem a embalagem) na divisão onde será colocada durante cerca de 4 dias antes de inciar o trabalho.

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Bricoficha : Madeiras

SUPORTE Regra geral, os lambris nunca são assentes directamente na parede (mesmo que seja rigorosamente lisa). Recomenda-se utilizar uma estrutura de ripas sobre as quais se colocam os lambris que nunca devem estar em contacto directo com a parede.

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Bricoficha : Madeiras

MÉTODO DE TRABALHO

COLOCAR LAMBRIS

CORTAR AS LÂMINAS : Corte as lâminas à medida desejada com um serrote ou uma serra circular ou de recortes. Para maior segurança, tire as medidas lâmina a lâmina para poder adaptar o seu comprimento às eventuais irregularidades e evitar qualquer engano em redor de portas e janelas. Se tem de fazer aberturas na parede (seja qual for a sua forma), utilize uma serra de recortes com a lâmina adequada. Para evitar lascar os lambris, aplique fita adesiva no local de corte.

A PRIMEIRA LÂMINA : A colocação de lambris é bastante fácil. Comece num canto da sala. Tire as medidas, corte a lâmina e coloque-a paralela à parede de ângulo. Pode aplainar qualquer saliência. Deixe uns milimetros entre a parede e a madeira.

FIXAÇÃO : Pode agora colocar e fixar as lâminas seguintes. Tenha o cuidado de não as deixar rente ao chão para permitir eventuais correções. De qualquer modo e a maioria das vezes, os lambris levam um rodapé de acabamento que tapa qualquer defeito de corte.

JUNTAR AS LÂMINAS : As lâminas não são apenas fixas à parede; encaixam umas nas outras. Basta martelá-las levemente com o maço de borracha. Os diversos tipos de lambris diferenciam-se pelo sitema de encaixe e perfil.

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Page 232: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

OS ACABAMENTOS

COLOCAR LAMBRIS

VERNIZES : Se escolheu lambris sem verniz é melhor colocá-los antes de os envernizar. Senão pode riscá-los durante a isntalação. Para dar tom aos seus lambris pode aplicar uma velatura e depois passar-lhes um verniz incolor para dar relevo aos veios da madeira.

RODAPÉS : Os lambris nunca devem chegar ao chão. Para tapar a parte de baixo (mais imperfeita) aplique rodapés, de preferência da mesma essência e mesmo tom. Para os ângulos, corte os rodapés em esquadria.

TECTO : Para tapar a junção com o tecto (aqui também se aconselha deixar um intervalo de 2 a 3 mm entre os lambris e o tecto), existem molduras decorativas em vários modelos à escolha. Naturalmente deverão combinar com os lambris e rodapés e ser igualmente envernizados.

PERFIS DE ESQUINA : Nas extremidades da, ou das paredes com lambris, conte com uma folga de 2 mm para a eventual deformação da madeira em caso de alterações de clima. Pode encontrar perfis de ângulo para tapar os interstícios.

MANUTENÇÃO : O tipo de lambris que escolher pode ser de manutenção mais ou menos fácil. A escolha ser feita na maioria das vezes pela facilidade de conservação : evita pintar paredes. Nos lambris envernizados basta passar um pano húmido.

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Page 233: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

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Bricoficha : Madeiras

LAMBRIS DE PVC

COLOCAR LAMBRIS

PROPRIEDADES : A vantagem destes revestimentos em PVC encontra-se no facto de serem estáveis (não se deformam), imputrescíveis e nao serem inflamáveis. Normalmente são revestidos de uma camada anti-estática e resitente aos riscos.

CORTE : Esta lâminas de PVC podem ser cortadas manualmente com uma serra fina, ou com uma serra elétrica (circular ou de recortes). Como sempre, a escolha da lâmina é da maior importância.

FIXAÇÃO : O método de fixação mais prático (e talvez o mehor) consiste na agrafagem das lâminas de PVC sobre uma estrutura de madeira como para os lambris clássicos. Aqui também deve providenciar a boa circulação do ar atrás dos lambris, não fechando totalmente a estrutura.

COLAR : Se o suporte estiver suficientemente plano e em boas condições, torna-se possível colar os lambris de PVC. Escolha uma cola apropriada para não os deteriorar. Outra possibilidade consiste em agrafar diretamente o revestimento sobre o suporte existente (neste caso, se forem placas de gesso).

http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfe_pt_04_02_6.htm8/3/2006 06:26:30

Page 235: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Madeiras

LISTA DE MATERIAL COLOCAR O PARQUET OU SOALHO

RÉGUA DE ALUMÍNIO : Esta régua vai servir para verificar se o chão está rigorosamente plano.

COLHER DE PEDREIRO : Para preencher as irregularidades e nivelar a camada de cimento.

MAÇO DE BORRACHA : Permite martelar a madeira sem a estragar.

SERROTE : Para o corte ficar perfeito é melhor serrar as tábuas com a parte de cima para baixo.

SERRA DE RECORTES : Escolha a lâmina que se adapta melhor à dureza da madeira.

SERRA CIRCULAR : Para realizar cortes perfeitos utilize as guias (paralela ou transversal).

MARTELO : Segure o cabo pela extremidade para aumentar o impacto.

PÉ DE CABRA : Vai permitir encaixar melhor as lâminas dos cantos de acesso difícil..

CAIXA E SERRA DE ESQUADRIA : São os meios indispensáveis para serrar ângulos (90°).

ESPÁTULA DENTADA : Para espalhar cola sobre grandes superfícies, é melhor escolher uma espátula grande..

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REGRAS GERAIS

COLOCAR PARQUET OU SOALHOS

SUPORTE : Escolha o parquet (de colar, pregar ou flutuante) conforme o estado e natureza do suporte. A pedra estratificada que lasca com facilidade, por exemplo, excluí a colagem. Mas, em qualquer caso, certifique-se sempre que o suporte é rigorosamente plano (com a régua metálica).

A MADEIRA ALTERA-SE : A madeira é matéria viva. Por isso pode deformar em função das variações de temperatura e higrometria do local. Antes da aplicação deixe-a descansar 48 horas no local (dentro da embalagem). Quando a aplicar, preveja uma folga de 0.5 cm junto às paredes para compensar a dilatação.

HUMIDADE : O suporte deve estar perfeitamente seco, mesmo em profundidade. Tenha em conta a humidade relativa da casa. Nas construções recentes, aquecimento e ventilação aceleram a secagem. Uma sub-camada isolante irá proteger o parquet da humidade do suporte.

ESPESSURA : O método de aplicação do seu parquet depende da sua espessura. Deve escolhê-lo antes de arranjar a placa de suporte e as soleiras das portas. Deste modo pode prever a espessura da placa, do isolamento, das junções entre as divisões, etc...

OS DESENHOS : O parquet tradicional não permite tanta fantasia como o soalho flutuante ou as placas. As variações possíveis para estes últimos são obtidas pela disposição das lâminas ou pela mistura de tons ou essências. Oriente o desenho na direção da luz.

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_1.htm8/3/2006 06:26:50

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Bricoficha : Madeiras

O PARQUET "MOSAICO"

COLOCAR PARQUET OU SOALHO

COMPOSIÇÃO : O parquet "mosaico" existe nas mais variadas essências. É composto de tacos de pequena dimensão com espessura de 6.5 a 8 mm. Encontram-se em forma de xadrez fixas sobre papel perfurado ou em placas quadradas sobre tela especial.

PREPARAÇÃO DO SUPORTE : Regularize o suporte : com mastique sobre um solo de madeira, com cimento sobre betão; ou então faça um suporte novo com placas de soalho hidrófugas ou uma placa de cimento (que deve secar durante 1 ou 2 meses). O suporte deve ser firme, plano e limpo. O isolamento ficará melhor se aplicar uma placa de feltro.

COLAGEM : O parquet "mosaico" aplica-se colado com o seu suporte (papel Kraft por cima ou tela por baixo). Não se utilizam pregos. Comece a colar no meio da divisão espalhando de cada vez uma camada de cola para 3 ou 4 placas. Ajuste-os bem.

PAPEL : Se as placas são fixas em tela, esta fica coberta de cola e desaparece. Se está coberto de papel, humedeça-o de maneira a ter a possibilidade de o descolar num única vez depois da placa colocada no lugar (e depois de a ter bem assente com o maço de madeira).

CORTES DE ACABAMENTO : As placas das extremidades devem ser cortadas de modo a ficar uma folga de 5 mm junta à parede. Corte-os com a face interior para cima com um serrote ou com a face superior para cima se cortar com uma serra de recortes. Utilize cunhas provisórias para a colocação.

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_3.htm8/3/2006 06:26:56

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PARQUET TRADICIONAL

COLOCAR PARQUET OU SOALHO

PARTICULARIDADES : O parquet tradicional, tacos espessos e maciços de várias dimensões, deve ser pregado sobre traves ou vigas. Para melhorar a isolação coloque uma sub-camada.

AS TRAVES : Uma estrutura de traves vai levantar o nível do soalho cerca de 7 a 8 cm. Sobre um chão de cimento, chumbe os calços de madeira sobre os quais irá aplicar as traves. Se o suporte for de madeira aparafuse as traves sobre ele. A distância máxima entre as traves deve ser 40 cm. Se necessário aplique calços para nivelar a estrutura.

A PRIMEIRA LÂMINA : Pode guarnecer o espaço entre as traves com lã de vidro para melhor isolação. Se os cantos da sala estiverem em ângulo reto, basta começar a pregar a primeira lâmina sobre as traves deixando 5 mm de intervalo. Se não for este o caso, trace uma linha no meio da sala para começar a colocação a partir daí.

RANHURA E LINGUETA : As lâminas de parquet tradicional têm ranhuras e linguetas para a sua junção. Para as encaixar basta martelá-las com a ajuda de um bocado de madeira.

O CORTE DAS LÂMINAS : A maioria das vezes deverá encurtar a ultima lâmina (com serrote ou serra de recortes). Não esquecer os 5 mm de folga para a eventual deformaçãoda madeira, em caso de variações atmosféricas. Esta abertura será escondida pelo rodapé. Perfis especiais servem para o acabamento junto às portas.

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_4.htm8/3/2006 06:27:02

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SOALHO FLUTUANTE

COLOCAR PARQUET OU SOALHO

COMPOSIÇÃO : O soalho flutuante é composto por uma placa de madeira maciça (3 a 4 mm) aplicada sobre camadas de partículas coladas entre si perpendicularmente. A sua espessura total varia de 13 a 23 mm. As lâminas também têm ranhuras e linguetas para encaixe sem pregos.

SUB-CAMADA : Uma vez o suporte bem nivelado, pode aplicar um revestimento isolante à base de cortiça, feltro ou espuma de polietileno que servirá também para colmatar as junções. Esta sub-camada também é vendido em rolos.

COLOCAÇÃO : A este tipo de revestimento chama-se soalho flutuante devida a não ser colado nem pregado ao suporte. Comece a colocá-lo junto à parede (deixe uma folga de 10 a 15 mm). Encaixe as lâminas uma a uma, pondo só um bocadinho de cola nas ranhuras. Uma das grandes vantagens deste soalho : uma lâmina estragada pode ser facilmente substituída.

ACABAMENTO : Quando chegar à última fila, deve ter de cortar as lâminas do fim. Também a falta de espaço torna impossível a junção desta lâminas (ou as precedentes). Neste caso o pé de cabra será útil para permitir o encaixe.

RODAPÉS : No caso do soalho flutuante, o espaço vazio ao longo da parede é relativamente importante. Torna-se imprescindível tapar a junção parede/chão. Escolha rodapés ou perfis em quarto de circulo (para aplicação em baixo no rodapé).

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_5.htm8/3/2006 06:27:20

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ACABAMENTO

COLOCAR PARQUET OU SOALHO

LIXAR : Normalmente o soalho flutuante é vendido envernizado ou vitrificado. O parquet tradicional costuma ser afagado antes de sair da fábrica. Se por acaso a madeira estiver em bruto, será melhor alugar uma máquina de afagar.

VELATURA : Além de proteger o parquet a velatura também pode mudar-lhe o aspecto. Para obter um aspecto "tingido". A velatura pode não ser o acabamento; pode dar o "tom" com a velatura e o acabamento com um vitrificador.

CERA : A cera é por excelência o acabamento tradicional para soalhos que ficam com um brilho suave. Uma enceradora elétrica simplifica o trabalho. É preciso não esquecer que um soalho novo deverá ser encerado várias vezes antes de adquirir o brilho pretendido.

CERA ACRÍLICA : 1) Retire toda a sujidade ou cera antiga com decapante JONTEC 1. 2) Aplique 2 a 3 camadas (cruzadas entre si) de cera acrílica JONTEC 2. 3) Manutenção aquosa com esfregona húmida utilizando detergente de P.H. neutro JONTEC ASSET. Manutenção a seco com mopa e spray (propriedades eletrostáticas) JONTEC MAGIC MOP.

VERNIZ / VITRIFICADOR : Estes dois produtos devem ser aplicados em duas demãos. Quando a primeira camada secar, é preciso lixá-la antes de aplicar a segunda. Para manter o bom aspecto do verniz ou vitrificador, elimine superficialmente a camada antiga antes de aplicar uma nova.

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_6.htm8/3/2006 06:27:30

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LISTA DE MATERIAL COLOCAR UMA PORTA

A FITA MÉTRICA : O enrolamento automático e o travão de bloqueio são opções muito práticas.

NÍVEL DE BOLHA : Um modelo com duas bolhas permitirá controlar os níveis vertical e horizontal.

A SERRA MANUAL : A linha de corte da serra manual varia de modelo para modelo.

O ESQUADRO DE PRECISÃO : Permite traçar e controlar ângulos retos.

A ESPUMA DE POLIURETANO : Existe também uma fórmula menos agressiva para o meio ambiente.

O MARTELO DE CARPINTEIRO : Se segurar no cabo pela extremidade, vai exerce mais força.

FORMÃO PARA MADEIRA : Com o cabo em madeira ou em plástico, a largura da lâmina pode variar entre 6 e 50 mm.

O BERBEQUIM ELÉTRICO : Escolha um berbequim que também possa aparafusar (berbequim reversível). Os modelos sem fio são muito práticos.

MAÇO EM MADEIRA : Utilize unicamente um maço (em madeira) para exerce mais força sobre o formão.

SERRA DE C0STAS : As costas reforçadas aumentam a rigidez desta serra, permitindo-lhe executar bons cortes.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfm_pt_04_04_1.htm8/3/2006 06:27:46

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O CONJUNTO ARO + PORTA

COLOCAR UMA PORTA

PRECAUÇÕES : Para a instalação de portas maciças (carvalho, meranti, pinho), o grau de higrometria do local deveria situar-se por volta dos 12%, senão a madeira poderá inchar e deformar-se. Coloque, portanto, se necessário, um desumidificador na sala, e areje-a durante algum tempo.

A MEDIÇÃO : Tire somente as medidas da abertura destinadas à porta (altura, largura e espessura, nos 4 ângulos) quando as paredes e o soalho estiverem acabados. Baseie-se na média das medidas tiradas. Para si será mais fácil se comprar o aro e a porta já feitos.

A ORIENTAÇÃO DE ABERTURA : Para poder, facilmente escolher as ferragens e a fechadura, deverá, antes de tudo, determinar qual a orientação de abertura da porta : para o interior ou exterior da sala, para a direita ou para a esquerda.

OS MONTANTES : Os montantes serão de largura ligeiramente superior (1 a 2 mm) à espessura da parede. Para os serrar ao comprimento desejado, coloque o montante da porta sobre dois cavaletes robustos e marque a distância entre o chão e o cimo da abertura. Depois corte o excedente.

OS GRAMPOS DE FIXAÇÃO : Os grampos de fixação são grampos destinados a fixar a caixilharia à parede. Coloque-os sobre os montantes à altura das dobradiças, e sobre a travessa. Trace o seu contorno no aro, escave um entalhe com o formão, e fixe-os com parafusos de cabeça fresa. Na mesma direção destes, faça buracos na parede.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_1.htm8/3/2006 06:27:52

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FABRICO DA CAIXILHARIA

COLOCAR UMA PORTA

A TRAVESSA : Corte primeiramente a travessa numa peça de madeira aplainada, com uma espessura de 30 mm e uma largura superior a 160 mm. Partindo do centro, meça ½ largura de porta + 2 mm, e faça um traço na superfície e nos cantos. A 15 mm fora deste traço, faça um outro traço.

A RANHURA : Fixe a travessa ao torno da bancada, e com a serra de costas faça um corte sobre as da linhas paralelas. Com o formão e a maceta escave um entalhe na madeira, começando dos bordos e avançando até ao centro. Depois gire a travessa e faça a outra metade.

OS MONTANTES : Para os montantes, pegue em duas tábuas verticais, cujo comprimento ultrapasse a altura da abertura em 100 mm. Com um graminho regulado a 15 mm (= ½ espessura), entalhe uma face e os cantos das extremidades superiores, e a extremidade ao comprimento : una esta linha pelos cantos, ao traço precedente.

A LINGUETA : Fixe o montante no torno da bancada, e serre a linha traçada na extremidade até aos traços dos cantos. Seguidamente deite o montante com a face cortada virada para si, e serre até atingir o corte precedente. Proceda da mesma forma para o outro montante.

A UNIÃO : Agora deve juntar a travessa aos montantes por intermédio das ranhuras e linguetas. Se estas últimas forem demasiado largas, ajuste-as com um formão ou uma goiva (uma plaina especial para ranhuras). Para fixar as uniões, coloque pregos de 75 mm na face superior da travessa.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_3.htm8/3/2006 06:28:02

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COLOCAÇÃO DA CAIXILHARIA

COLOCAR UMA PORTA

AS ESCORAS : Serre uma tabuinha de comprimento igual à distância separando as faces exteriores dos montantes (ao nível da travessa). Pregue-a horizontalmente nos montantes, a cerca de 30 cm do chão : servirá de escora de afastamento. Verifique os ângulos do aro, e reforce-os com tabuinhas pregadas na diagonal.

O ACABAMENTO : Trace a altura da porta nos montantes : meça-a a partir da face interior da verga. Se o chão for ligeiramente inclinado, tenha isso em conta. Com o esquadro, transfira as medidas para as faces e cantos dos montantes. Corte os excedentes de madeira dos montantes e da travessa.

A COLOCAÇÃO : Coloque a caixilharia na abertura, bem aprumada : montantes verticais, travessa horizontal. Para ajustar a posição do aro, coloque tacos de madeira entre os montantes e a parede, no local onde ficarão os parafusos de fixação definitiva.

A FIXAÇÃO : Faça furos nos montantes à altura dos tacos, assim como na parede, se esta for em alvenaria (para a colocação das buchas). Aparafuse os montantes. Para esta operação pode também recorrer à espuma de poliuretano. Seguidamente retire as três escoras.

O AJUSTAMENTO : Coloque a porta na abertura, o canto destinado às dobradiças contra o montante correspondente. O espaço entre o aro e os cantos da porta não deve exceder os 2 mm; entre o chão e a porta, 4 mm. Aplaine, onde for necessário.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_4.htm8/3/2006 06:28:07

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A FERRAGEM

COLOCAR UMA PORTA

AS DOBRADIÇAS : Determine a colocação das dobradiças : trace, sobre o canto, dois traços situados a 25 cm da parte inferior e superior da porta (para o bordo inferior das dobradiças). Com o graminho, transfira a largura e espessura das dobradiças para a porta.

OS ENTALHES : Entalhe o sítio destinado às dobradiças com um formão para madeira, da mesma largura. Segure-o verticalmente, com o bisel virado para o interior do traço.

FERRAR A PORTA : Coloque as dobradiças nos cantos aparafuse-as. Coloque a porta na abertura, sobre calços. Marque a altura dos entalhes no montante do aro, onde irá colocar as outras dobradiças.

A FECHADURA : A fechadura de uma porta interior é composta de uma lingueta e de um canhão. Sobre o bordo de abertura, trace o perfil da caixa da fechadura (a parte inferior a 1,05 m do chão, a espessura transferida com um graminho), o eixo vertical médio, e, seguidamente, a colocação do puxador e do buraco da fechadura.

A PERFURAÇÃO : Para perfurar a abertura destinada ao puxador, que deve ser acionado sem entraves, escolha uma broca de diâmetro suficiente. Perfure até a ponta da broca aparecer na outra face da porta, terminando a perfuração sobre esta última. Proceda da mesma forma para o buraco da fechadura.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_5.htm8/3/2006 06:28:12

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A FERRAGEM

COLOCAR UMA PORTA

ABERTURA DE ENCAIXE : Para destacar a abertura destinada à lingueta, utilize uma broca de diâmetro igual à espessura da caixa, e com uma guia de profundidade, perfure uma série de furos ao longo do eixo vertical mediano que você traçou sobre o canto da porta. Acabe a abertura com um formão para madeira.

FECHADURA E PUXADORES : Coloque a fechadura no encaixe feito, e trace o contorno da placa sobre o canto da porta. Recoloque a fechadura e aparafuse-a definitivamente. Coloque o eixo, os espelhos e os puxadores.

A FIXAÇÃO DA CHAPA-TESTA : Com a porta fechada, marque, na caixilharia, a colocação da chapa-testa. Coloque esta sobre a lingueta , de forma a indicar a parte superior e inferior da chapa. Transfira estas medidas, trace o contorno da chapa-testa e aparafuse-a, tendo feito primeiramente um entalhe para a colocar. Escave os encaixes da lingueta.

OS BATENTES : A porta está pronta a funcionar. Meça a espessura do batente da porta. Este pode ser constituído por ripas de secção retangular, que podem ser ligadas em meia esquadria. Pregue as ripas, arranque as cabeças dos pregos e coloque mastique nos buracos.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_6.htm8/3/2006 06:28:18

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LISTA DE MATERIAL COLOCAR PLACAS DE TECTO

SERRA DE ÂNGULOS : Alguns modelos funcionam em quase todos os ângulos possíveis.

BATE-LINHAS : Para as superfícies brancas utilize giz de cor.

COLA EM INVÓLUCRO : Este sistema permite uma dosagem fácil e precisa.

ESPÁTULA / RASPADOR : Contrariamente à lâmina do raspador, a da espátula é flexível.

X-ATO : Devido às suas lâminas substituíveis, dispõe sempre de uma ferramenta afiada.

RÉGUA : Utilize uma régua para efetuar cortes direitos.

SUTA : Permite transferir ângulos com precisão.

PINCEL : Para pintar molduras e rosáceas, escolha um pincel redondo.

ESCADOTE : Uma plataforma tem a vantagem da segurança.

ANDAIME : Os modelos desdobráveis são mais práticos.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfm_F_09_04_1.htm8/3/2006 06:28:34

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PLACAS DE TETO : PREPARAÇÃO

COLOCAR PLACAS DE TECTO

A DECORAÇÃO DO TETO : Existem numerosos artigos destinados à decoração de teto : placas, molduras, rosáceas (a maioria em poliestireno e /ou em poliuretano). São geralmente leves (lembre-se que tem de os colocar por cima da sua cabeça), e fáceis de colocar (por simples colagem). As placas de teto em poliestireno oferecem, além do aspecto decorativo, um isolamento acústico ao absorver os sons, o que permite corrigir a ressonância de alguns locais. A sua utilização é todavia de evitar nas divisões onde se faz lume (como na cozinha).

LIMPEZA : A colagem precisa de uma preparação cuidadosa. Antes de colocar as placas no teto, deve limpar, desengordurar e tirar o pó. Desengordure com uma solução de amoníaco e água muito quente; areje bem a divisão. Enxague em seguida com água limpa e deixe secar.

PINTURA ANTIGA : Elimine toda a tinta escamada, para não se arriscar a ver depois as placas desprenderem-se uma a uma devido a insuficiente aderência. Utilize um raspador. Se a superfície do teto é quebradiça aplique primeiro uma camada fixadora.

ELIMINAR PAPEL ANTIGO : O papel de parede não constitui um suporte de teto correto para a colagem das placas de teto em poliestireno. Deverá por isso ser eliminado previamente (com um raspador). Um descolador a vapor poderá simplificar a tarefa. Desimpeça a divisão antes de começar.

BETUMAR : Betume as irregularidades do teto. Alargue as fissuras e os buracos dos pregos, parafusos,..., (nos quais poderá haver gordura) e suprima todas as partículas que se destaquem. Humidifique bem as fendas antes de as betumar. Depois de secar, lixe com um suporte de lixa com uma lixa de madeira.

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PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO

COLCAR PLACAS DE TECTO

MANCHAS DE COLA : Se tiver deixado manchas de cola, limpe-as imediatamente com água. Depois da utilização lave as ferramentas de imediato (igualmente com água). Não utilize nunca solventes sobre as placas : danificam o poliestireno.

MEDIDAS DOS CORTES : Cubra um primeiro quarto do teto. Veja como cortar as placas do contorno : segure 2 placas sem cola, coloque uma exatamente sobre a última placa cortada; coloque a outra por cima, bordo contra a parede e trace a linha de corte sobre a placa do meio.

CORTE DAS PLACAS : Coloque uma régua metálica ou um Tê sobre a placa para guiar o corte do x-ato. Apóie bem o x-ato para efetuar o corte. Para efetuar aberturas circulares, utilize um molde (vidro por exemplo) : terá a certeza de fazer um circulo perfeito.

RANHURAS E FRISOS : Se as placas tiverem ranhuras e frisos, deverá começar a colocação por um canto. Evita assim a utilização de retalhos de largura inferior a uma meia-placa : estabeleça um plano de colocação neste sentido. Coloque as placas de friso contra a parede.

AGRAFAGEM : As placas de poliestireno com ranhuras e frisos são geralmente mais espessas e podem ser agrafadas num teto apropriado (gesso, placas de gesso cartonado, madeira,...). Este tipo de placas pode igualmente ser empregue para guarnecer um ripado no caso de um teto falso.

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AS ROSÁCEAS

COLOCAR PLACAS DE TECTOS

ABERTURA : Uma rosácea é um elemento tanto decorativo como útil pois disfarça os sistemas de fixação dos candeeiros ou os furos no teto. Faça na rosácea uma abertura com alguns cm de diâmetro para permitir a passagem dos fios elétricos e da suspensão.

UTILIZAÇÃO DA COLA : Verifique se o diâmetro da abertura é suficiente. Corte a corrente elétrica. Aplique cola em quantidade suficiente (com o injetor ou espátula) sobre todo o contorno da rosácea. Utilize para este efeito uma cola especial para poliestireno.

COLOCAÇÃO NO LOCAL : Passe os cabos através da abertura, coloque a rosácea no local e pressione firmemente. Encha o contorno com cola. Elimine os excedentes ou manchas de cola com uma esponja húmida.

PINTURA : Assim que a cola estiver bem seca pode pintar a rosácea. Tal como para as molduras, utilize uma tinta á base de água, acrílica ou látex. Depois da secagem completa, pode fixar o candeeiro.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_6.htm8/3/2006 06:29:10

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PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO

COLOCAR PLACAS DE TECTO

DIFERENÇAS DE TONS : Ligeiras diferenças de tons podem existir entre placas de duas embalagens. Para que essas diferenças passem despercebidas, comece por misturar entre elas as placas de várias embalagens: não haverá assim grandes diferenças de tons.

DISPOSIÇÃO DAS PLACAS : Numerosas disposições são possíveis para a colocação das placas, inclusive em diagonal. Para fazer a sua escolha, não lhe resta senão colocar as placas no chão e ensaiar diversas combinações. Não esqueça que uma vez colocadas, estas serão muito difíceis de descolar.

PONTO DE PARTIDA : Se as placas não tiverem ranhuras e frisos, comece a sua colocação pelo centro do teto, ou seja, na intersecção das suas duas diagonais. Trace em seguida 2 retas ligando os centros dos lados opostos e passando pelo centro : obtém 4 retângulos idênticos.

PLACAS CORTADAS : Deve cortar as placas do contorno.evite contudo colocar a fileira mais estreita que uma meia-placa ao longo dos dois lados opostos. Se assim for, não comece pelo centro mas desloque ligeiramente o ponto de partida para poder utilizar placas mais largas.

COLA EM PASTA : As placas de teto em poliestireno fixam-se com uma cola especial de poliestireno. Aplique-a por pontos, nos 4 ângulos e no centro da placa, ou sobre toda a superfície espalhando-a com uma espátula dentada. Este tipo de cola está geralmente reservada para fundos porosos : placas de gesso, madeira, ...

COLOCAÇÃO : Para evitar sujar o teto com as marcas dos dedos, coloque as placas no sítio com as palmas das mão : coloque-as na cola, 2-3 cm do local que lhes está destinado e faça-as deslizar. Pressione-as depois fortemente, de preferência com um pequeno bloco de madeira.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:29:16

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LISTA DE MATERIAL COLOCAR CORTIÇA

FITA-MÉTRICA : O botão de bloqueio e o enrolamento automático são opções bastante práticas..

X-ATO : Para cortar a direito, utilize-o com uma régua metálica ou um Tê.

BATE-LINHAS : Este instrumento permite traçar linhas retas perfeitas em grandes distâncias.

TRINCHA : Para aplicar verniz sobre os bordos ou cantos, utilize uma trincha..

ROLO : Para espalhar a cola ou o verniz na cortiça sobre grandes superfícies, um rolo com pelos curtos é importante.

MAÇO DE BORRACHA: Um maço de borracha permite bater na cortiça sem a danificar..

LIXADEIRA ELÉTRICA : Quer seja vibratória ou excêntrica, equipe a lixadeira com um saco para a poeira.

BERBEQUIM-APARAFUSADORA : O berbequim-aparafusadora ou a chave de fendas elétrica sem fio são muito úteis.

MISTURADOR : Montado num berbequim, permite misturar rapidamente a massa auto-nivelante.

ESPÁTULA DENTADA + RASPADOR : Espátulas, lisas ou dentadas raspadores : escolha modelos com lâmina inoxidável.

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfm_F_09_05_1.htm8/3/2006 06:29:36

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CHÃO DE MADEIRA : PREPARAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

ASPIRAR : As placas de cortiça devem ser fixas sobre uma base limpa e sem pó, para permitir uma boa aderência. A base deve, além disso, ser perfeitamente plana, a cortiça adquire o relevo sobre o qual é aplicada. Comece por aspirar cuidadosamente o pó.

O PARQUET : Se pretender colocar placas de cortiça sobre parquet (perfeitamente plano), desengordure este último com um produto apropriado e lixe-o (pode alugar uma máquina para afagar o chão o que lhe facilitará o trabalho). A camada de verniz deve ser totalmente retirada.

OS PAINÉIS DE ALGOMERADO : Sobre um soalho ou parquet muito desigual, faça uma nova base, em painéis de aglomerado ou contraplacado com mais ou menos 10 mm de espessura colocado perpendicularmente à direção da cortiça. Aparafuse-os a cada 20 cm.Deixe um espaço de 5 mm entre painéis e paredes (com calços).

AS JUNTAS : A colocação dos painéis pode deste modo ser feita rapidamente. A nova base apresenta todavia irregularidades, nos locais das juntas e dos parafusos (que utilizará com cabeça de embutir). Tape-os com um produto especial (uma espécie de pasta de madeira para aplicar com espátula), e lixe-os para obter uma superfície lisa.

LIXAR : Lixe por fim a totalidade da superfície, com uma lixadeira vibratória ou excêntrica. É necessário que a base fique perfeitamente lisa. Se puder equipar a sua máquina com um saco receptor de poeira, facilita grande parte do trabalho de limpeza que se segue.

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COLOCAÇÃO : PREPARAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

ELIMINAR O ANTIGO REVESTIMENTO : A alcatifa, as placas de plástico, vinil ou oleado devem ser eliminadas com um produto próprio, contendo o solvente da cola para o revestimento. Raspe este para o eliminar, depois lixe (pode alugar uma máquina para o efeito). Quando a superfície estiver lisa aspire-ª

A POROSIDADE: Deite uma gota de água sobre o chão : se depois de 3 minutos ela for adsorvida, deve aplicar uma camada de fundo (misturar água e uma emulsão plástica). Aplique-a generosamente com um rolo. Esta camada diminui a absorção, fixa a poeira e melhora a aderência.

O ENCHIMENTO : As arestas vivas devem ser partidas com martelo e escopro e depois lixadas. As fendas ou irregularidades devem ser betumadas. Este betume é fácil de preparar montando um misturador no seu berbequim elétrico.

NIVELAMENTO DO CHÃO : Este mesmo misturador servirá para a preparação da massa auto-nivelante, que deixará repousar em seguida dentro do balde durante um quarto de hora. Aproveite esta espera para betumar as fendas e irregularidades. Passados os 15 minutos, misture de novo cuidadosamente a massa auto-nivelante.

A CAMADA AUTO-NIVELANTE : Com um raspador ou um rodo de borracha, espalhe a massa auto-nivelante numa camada fina. Por ser auto-nivelante ficará perfeitamente plana. Dependendo do estado do suporte, poderá aplicar uma ou duas camadas (até um máximo de 6 mm). Deixe endurecer durante alguns dias.

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CHÃO DE CORTIÇA : A COLOCAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

A SEGUNDA PLACA : Segure a segunda placa e pressione-a suavemente com uma mão ao longo da sue linha de contacto com a primeira placa, mantendo-a levantada com a outra mão. Uma vez ajustada, coloque-a delicadamente ao longo da linha de referência e bata regularmente. Não as aperte demasiado, senão as placas podem-se deformar

OS CORTES : Para realizar um efeito de ladrilhamento (em "meio-ladrilho"), comece a fila seguinte com uma meia-placa. Meça-a, trace e corte com o x-ato, contra uma régua metálica. Corte um pouco enviesado para que a sua face superior seja um pouco mais larga que a outra. Lixe ligeiramente se necessário.

AO LONGO DA PAREDE : Uma vez as duas primeiras filas colocadas, pode dedicar-se à banda ao longo da parede. Corte as placas antes de lhes espalhar a cola. Preveja também previamente as aberturas para as canalizações (utilize se necessário um compasso ou um molde). Finalize de seguida o resto da divisão.

VERNIZ : Proteja os rodapés com fita adesiva, o verniz para cortiça torna-se difícil de tirar. Envernize os bordos e os cantos com pincel, as grandes superfícies com rolo (com cabo). A camada deve ser bem espalhada e preencher as juntas entre as placas. Trabalhe em direção à porta.

TRÊS CAMADAS : Um chão de cortiça novo deve ter três camadas de verniz, a primeira aplicada no sentido do comprimento da divisão, a segunda e terceira, cruzadas. Deixe a duas primeiras camadas secar 3 a 6 horas, e a última 10 horas no mínimo. O chão estará suficientemente seco ao fim de uma semana.

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CHÃO DE CORTIÇA : A COLOCAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

A MARCAÇÃO : As paredes perfeitamente retilíneas são raras, é aconselhável começar a colocação a partir da segunda fila. Marque uma linha bem direita com um bate-linhas. Para as placas com 35 cm por exemplo, esta linha situa-se a 25 cm da parede. Assegurando assim um bom início.

ESPALHAR COLA NO CHÃO: Disponha duas filas de placas ao longo da linha. Verificará assim quanto terá de preparar. Retire as placas e espalhe no chão a cola de contato, no comprimento correspondente a duas placas contíguas. Utilize o rolo de pelos curtos e a trincha para os bordos ao longo das paredes.

A COLAGEM DAS PLACAS : Espalhe agora a cola com um rolo na parte debaixo das placas e coloque-as no chão com a face com cola virada para cima. Deixe secar durante um quarto de hora (até que a cola esteja seca ao toque). Pode espalhar a cola na séria de placas seguinte enquanto a primeira seca.

A COLOCAÇÃO : Coloque a primeira placa ao longo da linha de referência e contra a parede perpendicular. Sendo que a cortiça, devido à camada de verniz coma a qual está revestida, não se deformará com as variações de temperatura, não tem por isso que prever uma margem ao longo da parede.

AS CORREÇÕES : A cola de contato não permite fazer correções depois da colocação das placas no lugar. Se uma placa não estiver corretamente colocada, descole-a com a espátula e depois reponha-a corretamente. Bata em seguida ligeiramente com um maço de borracha ou madeira.

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Bricoficha : Madeiras

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CORTIÇA DE PAREDE EM PLACAS

COLOCAR CORTIÇA

O FUNDO : O fundo deverá estar seco, liso e sem pó. Os revestimentos novos devem secar durante pelo menos dois meses. Betume as fendas e trate as superfícies porosas. Elimine papel de parede e pinturas escamadas. As paredes pintadas devem ser igualmente lixadas.

AS JUNTAS : O tratamento final da cortiça para o chão, em verniz de poliuretano, que evita todas as deformações posteriores : funciona do mesmo modo para a cortiça de parede. Para evitar que as placas se afastem uma vez colocadas, guarde a cortiça na divisão onde vai ser colocada, pelo menos 48 horas antes dos trabalhos.

O CENTRO DA PAREDE : Divida a parede em 4 superfícies iguais. Trace uma linha horizontal e outra vertical perfeitas e que se cruzem no seu centro. Se colocar as placas partindo do seu ponto central, obterá uma bela unidade de efeito, as placas do meio ficam inteiras e as placas cortadas nos lados exteriores.

A COLAGEM E COLOCAÇÃO : Espalhe a cola de contato na parede e placas, deixe secar 15 minutos. Coloque a primeira placa entre os dois eixos, a segunda ficará simétrica em relação ao eixo vertical; a terceira será colocada por cima da segunda, a quarta por cima da primeira e assim sucessivamente.

A FIXAÇÃO : Coloque a primeira na metade superior da parede, depois na metade inferior, procedendo da forma idêntica. Pressione cuidadosamente, servindo-se de uma garrafa ou de um rolo de pasteleiro. Pressione do centro para os bordos, afim de eliminar as bolhas de ar.

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Bricoficha : Madeiras

OS CORTES : Veja coma cortar as placas das filas exteriores : sobreponha, exatamente sobre a última placa colocada, uma placa nova. Coloque sobre esta uma outra placa da qual aplicará o bordo contra a parede : transporte a diferença para a placa do meio, corte utilizando a régua.

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Bricoficha : Jardim

PREPARAR A TERRA

SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

COLOCACAO Escolha cuidadosamente a colocação do seu futuro relvado. Depois de tomada a decisão, será sensato efetuar uma análise da terra. Poderá determinar a textura pelo toque; a sua composição química será determinada pela análise de uma amostra.

COMPOSIÇÃO : Um terreno arenoso deixa passar demasiado água e os elementos nutritivos. Pode ser melhorado se juntar estrume, argila ou turfa. A areia do rio poderá aliviar uma terra pesada e argilosa. Para tornar a terra menos ácida, acrescente calcário, para a tornar menos calcária acrescente estrume.

TRABALHAR : Para criar um relvado, a terra deve ser previamente trabalhada a uma profundidade de 20 cm. Aí introduzem-se então as sementes e os produtos de melhoramento (estrume,turfa, argila, calcário) com a pá para pequenas superfícies. Elimine as pedras, as raízes e o entulho. O revolver da terra faz-se de preferência antes das primeiras geadas. A terra terá tempo de, naturalmente, voltar a fechar antes da Primavera, e os torrões de terra serão desfeitos pela geada.

APLANAR : Depois do Inverno, a terra deve ser trabalhada com um ancinho. Suprimir as irregularidades, as diferenças de nível e os torrões. Em seguida deve aplanar a terra com um rolo. Trabalhe com bom tempo e com a terra seca.

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_1.htm8/3/2006 06:30:43

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SEMEAR

SEMEAR E TRATAR UMA RELVA

NA PRIMAVERA : Para semear é preciso que a terra esteja suficientemente quente e húmida. Na Primavera, com o despertar da natureza, a maior duração dos dias e dos períodos de sol favorecem o rebentar das sementes. Infelizmente também o das ervas daninhas que desaparecerão após o primeiro corte de relva.

NO OUTONO : No Outono, com sol ainda quente, as noites frescas e a humidade favorecem a germinação. As ervas daninhas não são problema, pois a maior parte desenvolve-se sobretudo na Primavera. Inconveniente : no caso de um Inverno precoce, a geada poderá "sufocar" a jovem relva...

MISTURAS DE RELVA : Geralmente não se semeia uma relva composta de uma única espécie, mas sim uma mistura de 2 a 5 espécies. Terá então a possibilidade de escolher o tipo que melhor se adapte ao futuro destino do seu relvado (decorativo, lugar de repouso, prática de desporto).

LIMPAR : Antes de semear, limpe o terreno à superfície com um ancinho, para desfazer a terra e facilitar, desta forma, a colocação das sementes. Escolha um dia bonito, sem chuva nem vento.

DOSAGEM : Você pode semear à mão (com um gesto amplo e regular) ou com um semeador, que pode seguidamente ser utilizado para distribuir o adubo. Qual a quantidade de sementes que precisa ? A dosagem ideal situa-se entre 35 a 40 gr/m².

COMPRIMIR : As sementes não devem ser enterradas na terra, mas somente recobertas. Comprima ligeiramente a terra com o rolo. Se em seguida, regar a sementeira, não o faça em jacto mas sim pulverizando-a, para não deslocar as sementes. Com o tempo seco, regar todos os dias.

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APARAR A RELVA

SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

O PRIMEIRO CORTE : O aparecimento da relva pode demorar de 8 dias a 1 mês; assim que esta atingir cerca de 5 cm de altura, passe o rolo para aplanar a terra, o que irá favorecer o crescimento dos rebentos. Assim que atingir os 10 cm, poderá aparar a relva pela primeira vez. Recolha a erva cortada.

MANUTENÇÃO : De ora avante e até Outubro será necessário um corte semanal. A altura ideal (na média) é de 5 cm. Uma relva com menos de 3 cm arrisca-se a ficar castanha, queimada pelo sol. Se ultrapassar os 8 cm ficará enfraquecida, evite cortá-la depois de uma chuvada, pois pode danificá-la.

TIPOS DE MÁQUINA DE CORTAR RELVA : Encontram-se máquinas de cortar relva com cilindro ou rotativas. As primeiras cortam como as tesouras e apresentam os melhores resultados, as suas lâminas estão montadas num cilindro que gira horizontalmente. A sua utilização limita-se aos relvados de 100 m², no máximo.

As lâminas das máquinas de cortar relva rotativas cortam como uma gadanha. Um modelo elétrico, com ou sem tracção, convém a superfícies de 100 a 400/500m². Inconveniente : o indispensável fio de alimentação pode dificultar as manobras. Vantagens : Um funcionamento pouco barulhento e pouca manutenção.

Para um relvado de 500m², a melhor solução é uma máquina de cortar relva a gasolina. No conjunto são mais potentes, de 2 a 5CV de acordo com a largura de corte, e um raio de ação ilimitado. Mas não necessita de uma manutenção regular!

Citemos também as máquinas de cortar relva com almofada de ar (elétricas ou gasolina) que "planam" sobre a relva graças a uma corrente de ar criada pelo movimento das lâminas. A sua forma baixa e a ausência de rodas permite-lhe atingir os recantos dificilmente acessíveis às outras máquinas.

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MANUTENÇÃO

SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

OS REBORDOS : Os rebordos tratados acrescentam um aspecto estético ao relvado. Corte-os então com um corta-rebordos. Para depois cortar as ervas utilize aparadores manuais, aparadores (elétricos) recarregáveis ou um corta-rebordos.

APARADORES : Os aparadores recarregáveis reduzem o esforço em comparação com os modelos clássicos. Alguns são equipados de um cabo. Os corta-rebordos permitem um trabalho mais rápido e confortável. É a extremidade do fio de nylon que corta a relva.

RECOLHER A ERVA : É preferível recolher a erva durante o corte da relva (uma máquina de cortar-relva com cesto de recolha). A erva não deve permanecer sobre a relva, pois formaria uma capa, impedindo o ar, a água e o adubo de atingir as raízes da relva.

ESCARIFICAR : Se esta camada invasora da relva ultrapassar os 2 cm de espessura, é necessário escarificar a relva e eliminar os desperdícios orgânicos acumulados entre as ervas. De preferência durante a Primavera ( Fevereiro, Março, Abril) para que os musgos e as ervas daninhas não possam enraizar-se e sufocar a relva.

REGA : Em caso de seca prolongada, a relva deve ser regada abundantemente ( de preferência com aspersor) para que a água atinga as raízes. Não aconselhamos uma rega em pequenas quantidades de água, mesmo que seja com regularidade, pois somente a camada superior será beneficiada.

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_4.htm8/3/2006 06:31:26

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ADUBOS E HERBICIDAS

SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

ADUBAGEM : Qualquer planta tem necessidade, para se desenvolver, de substâncias nutritivas em quantidade suficiente. Saiba que, por ano, você corta uma média de 1.5m de relva ? Uma adubagem regular e corretamente dosada assegurará um crescimento harmonioso da relva (Adubagem Primaveril entre 15/4 e 15/5).

REBENTOS : A relva cria rebentos, e cada raiz pode dar portanto nascimento a uma nova planta. As raízes bem tratadas dão um relvado mais espesso. A adubagem torna a relva mais robusta e mais resistente ao tráfego, e protege-a contra musgos e ervas daninhas.

MUSGO : O musgo desenvolve-se em locais húmidos e com sombra, podendo invadir a relva. No entanto, não existem em solos ricos e bem estruturados. A Primavera é a melhor época para um tratamento anti-musgo : o renascimento da vegetação tornará a tarefa mais eficaz.

HERBICIDAS : Os herbicidas para a relva são absorvidos pelas partes verdes e não pelas raízes. A luta contra as ervas daninhas só é possível quando a relva está suficientemente desenvolvida e a temperatura atinge, no mínimo, os 15° C. Nunca utilizar herbicidas para relva durante o primeiro ano.

SEMEAR DE NOVO : As ervas daninhas, tais como o trevo, o dente-de-leão, a tanchagem, podem rapidamente invadir grandes superfícies. Como se tratam de plantas anuais que deixarão grandes buracos na relva durante o Inverno, é necessário fazer um tratamento rigoroso. É possível, logo a seguir, semear de novo.

TOUPEIRAS : Toupeiras e ratos-dos-pomares, visivelmente, danificam a relva : os montículos desfiguram um relvado. Armadilhas ou produtos especiais ajudam-no a livrar-se deles. Seguidamente pode encher os buracos, suprimir os montes de terra e semear relva onde for necessário

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CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO DO

SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_6.htm8/3/2006 06:32:11

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Bricoficha 01.05 PODAR E DESBASTAR

LISTA DE MATERIAL PLANTAS E ARBUSTOS AS ÁRVORES AS ÁRVORES AS ÁRVORES DE FRUTO AS SEBES AS SEBES

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfc_pt_01_05_.htm8/3/2006 06:32:26

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Bricoficha : Jardim

LISTA DE MATERIAL PODAR E DEBASTAR

NAVALHA DE PODAR: Uma única regra para esta ferramenta, mas de importância capital : a lâmina deve estar perfeitamente afiada.

TESOURA DE PODAR: Existem modelos com uma única lâmina, e outros com duas.

LUVAS DE JARDINAGEM: De tecido ou em pele, protegerão as suas mãos com eficácia na altura da poda.

CORTA SEBES: Com lâminas cruzadas (direitas ou dentadas), de 20 a 30 cm de comprimento.

CORTA-SEBES ELÉTRICO : Escolha um modelo que possa apenas ser utilizado com duas mãos (dupla proteção).

TESOURA DE DESBASTAR : Utilizada para cortar ramos de árvores ou arbustos até 4 cm de diâmetro.

TESOURA DE PODAR LONGA : Possui um cabo longo (até 3 m) que permite atingir os ramos altos.

SERROTE MANUAL : O serrote manual serve para cortar ramos mais grossos. A lâmina não deve dobrar enquanto serrar.

ELETROSERRA : Respeite as normas de segurança e utilize um punho de protecção se bloquear a corrente manualmente.

PROTEÇÃO ANTI-RUÍDO : Muito útil, se recorrer a uma ferramenta elétrica potente e barulhenta.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfm_PT_01_05_1.htm8/3/2006 06:32:32

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PLANTAS E ARBUSTOS

PODAR E DESBASTAR

PLANTAS : A operação de corte mais simples consiste em cortar, entre os dois dedos, o botão na extremidade da planta, para favorecer o crescimento e a floração dos outros caules, que irão aproveitar as substância nutritivas disponíveis.

O CORTE : Corte as flores murchas das plantas vivazes para evitar que enfraqueçam, e para favorecer o desenvolvimento de novas flores, oferecendo-lhe, assim, uma agradável floração de fim de estação.

OS ARBUSTOS : A maior parte das espécies podem ser limpas dos ramos mortos durante todo o ano : corte-os logo a seguir a um nó ou a um rebento, na parte sã do ramo. Corte os ramos longos a metade. Tenha em consideração o período de floração.

FLORAÇÃO PRECOCE : Os arbustos que florescem no Inverno ou na Primavera, formam, durante o Verão, os ramos que darão flor no ano seguinte. Se os cortar antes da floração, arrisca-se a suprimir os botões. Actue logo após a floração, no fim da Primavera ou no começo do Verão (ex. Forsythia).

FLORAÇÃO ESTIVAL OU TARDIA : Quando a floração se dá no Verão ou no Outono, as flores murcham no fim do período de vegetação. É portanto necessário fazer o corte durante o Inverno, em Fevereiro/Março. O comprimento dos ramos a cortar varia segundo as espécies de arbusto.

COMO CORTAR : Deverá cortar os caules próximos do tronco ou dos ramos principais (com uma tesoura de podar), logo a seguir a um nó ou a um rebento. A cicatriz deve ser pincelada com um produto cicatrizante.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_1.htm8/3/2006 06:32:42

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AS ÁRVORES

PODAR E DESBASTAR

A ESTRUTURA : A poda das árvores tem como finalidade dar-lhes uma forma particular e adaptada ao espaço disponível. Deve ser feita desde o primeiro ano, para que se desenvolvam harmoniosamente e criem rebentos. Os ramos mortos, danificados ou fracos (bifurcação estreita "V") têm que ser eliminados.

BIFURCAÇÃO EM "U" :' Os ramos devem estar repartidos regularmente e afastados do tronco em "U". Os que se dirigem em direção ao tronco, se entrecruzam ou roçam uns nos outros, devem ser suprimidos, assim como aqueles que se desenvolvem sobre o tronco ou um ramo, sem se ramificarem.

OS REBENTOS : As árvores ou arbustos não se ramificam somente ao nível da folhagem, mas também ao nível das raízes. Devido ao seu crescimento desordenado, e pelo fato de absorverem todas as substâncias nutritivas, tornam-se nocivos ao crescimento do vegetal.

A NAVALHA : Habitue-se a usar luvas grossas durante o corte. Com uma navalha poderá, facilmente, cortar os rebentos que meçam até 6 mm de diâmetro. Coloque a lâmina na base do rebento e corte com um movimento circular bem firme.

A TESOURA DE DESBASTAR : Os ramos um pouco mais espessos (até 2.5 cm de diâmetro) cortam-se com uma tesoura de desbastar. Coloque-a na base do ramo a cortar, paralelamente ao tronco procedente, e corte de uma só vez.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_2.htm8/3/2006 06:32:48

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AS ÁRVORES

PODAR E DESBASTAR

O ENTALHE : Para serrar um ramo de diâmetro superior a 7,5 cm, elimine primeiramente todos os ramos que este comporta, para o tornar mais leve : evitará assim, que fique entalado durante a queda. Seguidamente faça um entalhe na base do ramo, diminuindo assim a possibilidade de se partir devido aos seu peso.

A SERRAGEM : Depois serre pela parte de cima, na direção do entalhe. Se o ramo for muito pesado, é preferível cortá-lo primeiro a uma distância de 30 cm do tronco, e depois uma segunda vez à superfície do mesmo, o que poderá fazer com uma serra de desbaste ou uma electroserra.

AS CICATRIZES : Para limitar os riscos de doença, faça, com que as cicatrizes fiquem o mais pequenas possível (pela mesma razão, é preferível cortar os ramos verticalmente). As cicatrizes devem também ser limpas : se necessário, desbaste-as com a navalha.

MASSA DE CICATRIZAÇÃO : Depois de nivelada a cicatriz, pincele-a imediatamente com um tratamento apropriado : poderá ser com uma massa especial contendo fungicidas, para proteger a cicatriz de possíveis ataques. mettent la cicatrice à l'abri des attaques.

O DESBASTE : Trata-se de um corte geral, que preserva somente o tronco e os ramos principais. Uma árvore regularmente podada não necessita de desbaste (senão ocasional). O melhor período situa-se entre a queda das folhas e a Primavera, mas nem todas as árvores o suportam.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_3.htm8/3/2006 06:32:57

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AS ÁRVORES DE FRUTO

PODAR E DESBASTAR

O PRINCÍPIO : No pomar, o corte tem duas finalidades : conduzir a árvore o mais rapidamente possível à idade adulta, e retardar o seu envelhecimento. Faça com que as suas árvores de fruto tenham ar e luz suficientes para se desenvolverem harmoniosamente.

A NÃO CONFUNDIR : O corte das árvores de fruto está igualmente destinado a melhorar a sua fertilidade. Mas é necessário saber que o corte se pratica de forma diversa entre as árvores que têm frutos com caroços e as que têm frutos com pevides.

OS FRUTOS COM CAROÇO As árvores que dão este tipo de fruto (como o pessegueiro) devem ser podadas logo que os ramos tenham mais que 5 folhas. Corte a extremidade dos rebentos próximos dos frutos, os quais vão beneficiar de toda a seiva. A renovação da vegetação faz-se depressa. Pode durante várias semanas.

OS FRUTOS COM PEVIDES : As árvores de fruto com caroço frutificam em troncos formados no ano precedente, as árvores de fruto com pevides em troncos de 2 anos ou mais. Conserve 2 ou 3 olhos por ramo, pois, assim, terão mais seiva. Durante o Verão, corte os ramos que nascerem, assim que tenham 5 folhas.

FORMAÇÃO DE LATADAS : Para aumentar a frutificação das jovens árvores, poderá atar uma corda de forma a que os ramos fiquem na horizontal : as flores crescerão melhor sob as folhas e na base dos ramos. Para as árvores de fruto mais velhas, deve, sobretudo, colocar as cordas nos ramos superiores.

ABERTURAS NA FOLHAGEM : Assim que a folhagem apresentar aberturas, após uma tempestade, por exemplo, poderá disfarça-las fixando os ramos laterais em direção ao alto, os quais se desenvolverão sem problemas. Com a abertura invisível, faça novamente as "latadas" a estes ramos, para melhorar a frutificação.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_4.htm8/3/2006 06:33:08

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AS SEBES PODAR E DESBASTAR

AS SEBES JOVENS : As plantas devem ser cortadas desde tenra idade : é indispensável para que a base da sebe fique densa. A finalidade do corte é simples : a maior ramificação possível, incluindo ao nível do chão, formando uma sebe bem cerrada.

PERIODICIDADE DA PODA : As sebes adultas devem também ser podadas regularmente. Uma plantação espaçada ficará satisfeita com uma sessão por ano, enquanto que uma formação compacta deve ser cuidadosamente tratada, à razão de duas vezes por ano. Podas múltiplas adensarão a sebe.

AS SEBES CERRADAS : As sebes bem cerradas forma verdadeiros muros que afastam os olhares. O ideal seria se as sebes tivessem uma forma cónica : uma cabeça afilada deixará o sol chegar às folhas inferiores, as quais se desenvolverão tão bem como as superiores. PLANTAÇÃO ESPAÇADA : As sebes de plantação espaçada (as roseiras) têm um papel mais decorativo que de proteção. A poda efetua-se individualmente, segundo o método conveniente a cada planta. São numerosas as espécies que compõem este tipo de sebes, pelo que lhe daremos algumas informações gerais.

Os arbustos de crescimento rápido como a faia, a cárpea, o ligustro e o louro-cereja, podem ser podados à vontade, pois crescem ao longo de todo o ano. Pode as coníferas de preferência em Junho. A cicatrização será mais rápida, depois de terminado o crescimento primaveril.As espécies que florescem em troncos velhos (com pelo menos um ano) devem ser podadas após a floração (forsythia, silindra). Aquelas cujos rebentos jovens possuem flores (roseiras), cortam-se sobretudo no inverno.

EMBELEZAR UMA SEBE : Se a sua sebe ocupar demasiado volume, Fevereiro e Março será o período ideal para a podar. Primeiramente corte os ramos grossos com uma tesoura de podar, e depois o corpo da sebe com o corta-sebes. Para obter um plano bem horizontal, utilize uma corda esticada à altura desejada.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:33:18

Page 282: Ferramentas de Marcenaria

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http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:33:18

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AS SEBES PODAR E DESBASTAR

SEBES VELHAS : As sebes velhas podam-se como as novas em função da forma que desejar dar-lhe. Durante a operação, o trabalho deve estar sempre a um nível inferior aos seus olhos : para uma sebe alta, não hesite em utilizar uma escada ou um pequeno andaime com estabilidade.

PODA COMPLETA : Uma poda completa consiste em cortar tudo a 20 cm do chão. A vegetação voltará a nascer, tal como as plantas jovens, sendo o crescimento mais rápido, neste caso, pois o maior desenvolvimento das raízes permitirá uma alimentação abundante.

PODA ALTERNADA : Também pode escolher entre podar primeiramente uma face da sebe, para podar a outra no ano seguinte. Sem modificar a sua altura, a sebe será renovada regularmente. As faias e as cárpeas não devem ser excessivamente podadas : faça também uma poda alternada.

RAMIFICAÇÃO : Após o nascimento dos novos rebentos, deve dar novamente forma à sua sebe, podando-a para que os novos ramos se desenvolvam de forma a torná-la densa.

EM REGRA GERAL : Desinfete cuidadosamente as lâminas das ferramentas com álcool, depois de ter podado uma árvore ou um arbusto doente.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_6.htm8/3/2006 06:33:31

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Bricoficha 01.06 COLOCAR UMA VEDAÇÃO

LISTA DE MATERIAL O PLANO DA VEDAÇÃO OS POSTES E A REDE A COLOCAÇÃO DA REDE A COLOCAÇÃO DA REDE ESTICAR A REDE POSTES E PLACAS EM BETÃO

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfc_PT_01_06_.htm8/3/2006 06:33:40

Page 285: Ferramentas de Marcenaria

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LISTA DE MATERIAL COLOCAR UMA VEDAÇÃO

A PÁ QUADRADA : Dê preferência em aço temperado. A lâmina pode ser polida sobre uma ou ambas as faces.

A PÁ DE PEDREIRO : É preferível também escolher uma pá de pedreiro com lâmina em aço temperado.

NÍVEL DE BOLHA : Um modelo com duas bolhas vai permitir controlar os níveis horizontal e vertical.

AREIA + GRAVILHA + CIMENTO : Para fazer o betão, utilize para 1 Kg de areia grossa, 1 Kg de gravilha e 0.5 Kg de cimento.

A REDE : Existe em rolos de 10 a 25 m, e de diferentes alturas.

OS POSTES : As escoras contrariamente aos postes, serão sempre obliquamente.

ACESSÓRIOS :As barras de tensão, as abraçadeiras e o arame de ligação são indispensáveis.

ALICATE DE CORTE : A parte cortante permite-lhe cortar o fio de arame.

O CORDEL : Simples mas eficaz, será empregue para assinalar a colocação da vedação.

A BETONEIRA : Funciona graças a um motor elétrico alimentado a 220 V. Pode ser alugada.

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfm_pt_01_06_1.htm8/3/2006 06:33:46

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OS POSTES E A REDE

COLOCAR UMA VEDAÇÃO

PROFUNDIDADE : Vai começar por colocar os postes de canto. Antes de os enterrar tem que fazer uma cova de 60 a 80 cm, com a ajuda de uma pá. Deve enterrar os postes até ao fundo, afim de assegurar a sua estabilidade.

OS POSTES DE ÂNGULO : Coloque o poste na cova, exatamente no ponto de intersecção das marcas no prolongamento do ângulo, enterrando-o com a ajuda de uma macete. A altura (acima do chão) do poste deve ser igual à da rede, aumentada em 5 cm.

ESCORA : Antes de verter o betão na base do poste do ângulo, deve colocar-lhe uma escora : trata-se de um poste fixo sobre o primeiro, a 2/3 da altura deste, com um grau de inclinação, relativamente ao chão, de aproximadamente 45° e orientado na direção da rede. O modo de fixação varia de acordo com as marcas.

UMA FOSSA TRIANGULAR : Faça uma fossa triangular para o poste colocado obliquamente. Coloque uma pedra ou um tijolo no fundo do buraco para lhe servir de apoio. Evitará, desta forma, que ele se enterre mais no chão, e os postes ficarão mais seguros enquanto esperam a secagem do betão.

A ANCORAGEM : Devido à forte pressão a que os postes são submetidos depois da colocação da rede, acontece que, se a base destes for demasiado "cortante", acabarão por atravessar o betão ! Aconselhamos que amolgue a base dos postes e perfure de lado a lado para colocação de um prego comprido.

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_2.htm8/3/2006 06:33:52

Page 287: Ferramentas de Marcenaria

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A COLOCAÇÃO DA REDE

COLOCAR UMA VEDAÇÃO

O BETÃO : Deite o betão na base dos postes de ângulo e das escoras. Pode preparar o betão com antecedência, ou deitar a mistura seca dentro da fossa, acrescentando-lhe água e misturando. Para 1 Kg de areia grossa, misture 1 Kg de gravilha e 0.5 Kg de cimento (nunca cimento já feito).

ALINHAMENTO VERTICAL : Enquanto verte o betão na base dos postes, certifique-se constantemente que estes estão perfeitamente verticais e alinhados. Utilize um nível de bolha ou fio de prumo. Se assim o não fizer, nunca mais poderá esticar a rede impecavelmente.

NÍVEL HORIZONTAL : Repita estas operações para os outros ângulos. Para ter a certeza que o topo dos postes estão alinhados, utilize um nível de bolha (ou uma simples mangueira transparente), não contendo uma única bolha de ar. Desta forma verificará o alinhamento horizontal.

TERRENO EM DECLIVE : Se o terreno apresentar diferenças de nível significativas, uma vedação verdadeiramente horizontal nunca será possível. Os postes devem ser, naturalmente, colocados na vertical, mas a rede deve seguir o declive do terreno (senão teria que a enterrar no alto do declive).

OS POSTES INTERMÉDIOS : Os postes intermédios colocam-se nos sítios já marcados. Se necessário, estique uma corda entre as estacas de ângulo. Fossas de 60 cm de profundidade são, geralmente, suficientes. Baseando-se na altura dos postes de ângulo, pode controlar (dando uma "olhada") o alinhamento horizontal.

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_3.htm8/3/2006 06:34:00

Page 288: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Jardim

A COLOCAÇÃO DA REDE

COLOCAR UMA VEDAÇÃO

O ESTICADOR : Pode esticar a rede quando o betão estiver seco (em cerca de um semana). Corte o último fio vertical do rolo e fixe os fios horizontais à barra de tensão, torcendo-os com um alicate. Também pode ligar a rede à barra, malha por malha, com um arame de ligação.

O POSTE DE TENSÃO : Fixe a barra ao primeiro poste de ângulo ("poste de tensão") com um arame de ligação dupla, em cada 20 cm. De preferência oriente a ondulação do arame para baixo : se a qualidade das redes atuais já não o obrigam a isso (para a evacuação da água), o resultado será mais estético.

DESENROLAR A REDE : Desenrole a rede até aos postes de ângulo seguintes. Fixe-a provisoriamente a todos os postes intermédios (com fio de arame ou "clips" de ligação), para não correr o risco de ver a sua rede cair. Certifique-se de que os arames de ligação não possam interferir com a tensão da rede.

AS LIGAÇÕES : Para ligar dois rolos de rede, sobreponha um sobre o outro (sobreposição igual à largura de uma malha) e ligue-os com arame de ligação ou então até aos últimos fios verticais dos rolos, com a ajuda das extremidades livres dos fios horizontais. Estique esta ligação o mais fortemente possível.

ESTICADORES OU ABRAÇADEIRAS DE TENSÃO : O último poste de ângulo (o poste de tensão) deve ser equipado de : abraçadeiras de tensão se for tubular; de simples esticadores se a forma for outra. Estes acessórios têm por missão o repartir a tensão de forma regular, a toda a altura da rede.

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_4.htm8/3/2006 06:34:09

Page 289: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Jardim

ESTICAR A REDE

COLOCAR UMA VEDAÇÃO

O ARAME DE LIGAÇÃO : Assim que alcançar o último poste de tensão (munido de esticadores ou abraçadeiras de tensão), fixe uma barra de tensão na rede, a cerca de três malhas antes do poste. Proceda da mesma forma já explicada anteriormente. À altura de cada esticador faça um nó com arame duplo.

ESTICAR A REDE : Introduza a outra extremidade do arame de ligação dupla dentro das abraçadeiras de tensão. Aperte estas com a ajuda de duas chaves de bocas, até que a tensão da rede seja suficiente. Vá progressivamente apertando uma a uma, nunca ao máximo da força, ma sim, pouco de cada vez.

FIXAÇÃO DA REDE : A rede agora deve ser fixa sólida e definitivamente aos postes intermédios com arame de ligação. À medida que vai avançando retire os arames de fixação provisórios. Continue desta forma até a rede ficar fixa em todos os postes.

A ONDULAÇÃO : Com um alicate corte a rede excedente ao nível do último poste. Se depois quiser corrigir a tensão da vedação, pode aumentá-la, acentuando a ondulação do arame. Para isso utilize um alicate universal ou um alicate especial.

OS PORTÕES : Saiba com antecedência se deverá colocar um portão. Existem diversos modelos, sob a forma de "kits", com todos os componentes necessários (dobradiças, fechadura e chave, parafusos). Os suportes do portão devem ser colocados da mesma forma que os postes de tensão da vedação (fossa de 60 cm de profundidade).

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_5.htm8/3/2006 06:34:15

Page 290: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Jardim

POSTES E PLACAS EM BETÃO

COLOCAR UMA VEDAÇÃO

COLOCAÇÃO DOS POSTES : Os passos a seguir são completamente diferentes. Após ter determinado o plano da sua rede, coloque um primeiro poste terminal, sem escora. Coloque em seguida, à mesma altura, o poste terminal, da outra extremidade. Para esta operação utilize nível de bolha.

O primeiro poste intermédio é colocado a uma distância correspondente ao comprimento de uma placa de betão, sendo melhor colocar os dois em simultâneo. Com efeito, as placas não são sempre todas do mesmo comprimento; para além disso, estas podem-se dilatar durante o Verão : sobretudo não as aperte demasiado.

AS ESCORAS : A presença de placas de betão impede a colocação das escoras : torna-se impossível enterrá-las. Você pode subir o perfil de bloqueio da placa de betão do poste intermédio e servir-se dele para fixar a base da escora.

RECORTAR UM ENTALHE : Existe uma segunda possibilidade para resolver esta problema : recorte um entalhe na placa de betão, no qual a escora vai ficar diretamente colocada. Para o fazer, não se esqueça que o grau de inclinação deve ser de 45°, relativamente ao solo.

AS PLACAS : Coloque os postes e as placas, uns a seguir aos outros. Provavelmente terá que cortar a última placa "à medida", para que fique perfeitamente inserida entre o último e o penúltimo poste.

O BETÃO : Somente quando todos os elementos da sua vedação estão colocados, pode deitar o betão nas fossas. Deve esperar que este seque por completo para fixar e esticar a rede.

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_6.htm8/3/2006 06:34:21

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Bricoficha : jardim

SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:34:35

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Bricoficha : jardim

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SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:35:11

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http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:35:11

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SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:35:33

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:35:33

Page 297: Ferramentas de Marcenaria

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CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:35:40

Page 298: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:35:40

Page 299: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:35:46

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:35:46

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SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:18

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:36:18

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SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:24

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:36:24

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SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/6.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:30

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/6.htm (2 de 2)8/3/2006 06:36:30

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Bricoficha : jardim

SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/7.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:35

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/7.htm (2 de 2)8/3/2006 06:36:35

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SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/8.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:40

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/8.htm (2 de 2)8/3/2006 06:36:40

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SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:58

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:36:58

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Bricoficha : jardim

SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:03

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:03

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Bricoficha : jardim

SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:08

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:08

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Bricoficha : jardim

SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/6.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:12

Page 318: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/6.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:12

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Bricoficha : jardim

SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/7.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:17

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/7.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:17

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Bricoficha : jardim

SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/8.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:21

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/8.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:21

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Bricoficha : jardim

CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:48

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:48

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Bricoficha : jardim

CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:52

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:52

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Bricoficha : jardim

CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:56

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:56

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Bricoficha : jardim

CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/6.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:01

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Bricoficha : jardim

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Bricoficha : jardim

CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/7.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:05

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/7.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:05

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Bricoficha : jardim

CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/8.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:12

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/8.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:12

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Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:38

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:38

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Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:42

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:42

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Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:46

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:46

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Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/6.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:51

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/6.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:51

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Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/7.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:55

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/7.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:55

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Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/8.htm (1 de 2)8/3/2006 06:39:00

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Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/8.htm (2 de 2)8/3/2006 06:39:00

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Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

4.3 Instalar uma torneira.4.4 Condutas de Escoamento de Água.5.3 Arejamento e ventilação.6.1 Ligações sanitárias6.2 Instalar uma sanita.6.4 Montar um móvel de casa de banho.6.5 A ligação de uma máquina de lavar roupa.

Para telecarregar as bricofichas, clique no icône. Se não possui Adobe Acrobat Reader clique no icône.

http://www.aki.pt/fiches/bfl_06_F.htm8/3/2006 06:39:34

Page 348: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

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Bricoficha 05.03 AREJAMENTO E VENTILACAO LISTA DE MATERIAL VENTILAÇÃO MECÂNICA CONTROLADA (V.M.C.) VENTILAÇÃO MECÂNICA PONTUAL (V.M.P.) VENTILAÇÃO MECÂNICA PONTUAL (V.M.P.) COLOCAR UM EXTRATOR MURAL COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA

Page 349: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

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LISTA DE MATERIAL

AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

CORTA VIDRO CIRCULAR : Este é composto por um rolete deslizante e por uma ventosa a fixar sobre o vidro.

DIAMANTE DE VIDRACEIRO : Este está dotado de uma ponta de diamante ou com um rolete de carboneto metálico.

CHAVE DE PARAFUSOS : Um modelo de pontas intercambiáveis adapta -se a vários tipos de parafusos.

ALICATE UNIVERSAL : Multi-usos, ele está preparado para apertar, cortar ou dobrar.

PISTOLA DE COLA : Um bastão de cola termoplástica que derrete na pistola elétrica.

PISTOLA DE MASTIQUE : Uma alavanca permite empurrar o mastique, ou silicone, para fora do cartucho.

BERBEQUIM ELÉTRICO : Tenha em conta os seguintes critérios : potência, regulação eletrônica de velocidade, inversão do sentido de rotação.

SERRA DE METAIS : Ela permite serrar tanto plástico como metal.

LUVAS : Um par de luvas resistente é indispensável para manipular o vidro.

ESCADOTE : Estará mais seguro sobre com um modelo com plataforma.

Page 350: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

3 / 8

V.M.C.

AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

VENTILAÇÃO : Uma construção nova equipada com uma instalação de aquecimento elétrico integrado e de vidros duplos necessita de um sistema de ventilação mecânica controlada (V.M.C.). A VMC leva o ar fresco a todas as divisões da habitação e evacua o ar saturado da cozinha, casa de banho e WC.

RECUPERAÇÃO DO AR QUENTE : Este ar saturado é em seguida expelido pelo telhado. Nos sistemas mais aperfeiçoados, ele é primeiramente transportado através de um permutador de calor que recupera as suas calorias para as restituir ao ar fresco que entra para as divisões habitáveis. Tal dispositivo permite economizar até 20%.

EVACUAÇÃO DO AR : Dentro de cada divisão, uma boca colocada no teto aspira o ar viciado que é conduzido, através de tubos flexíveis (diâmetro : 80, 125 ou 150 mm), até uma caixa situada no sótão, sob o telhado. De lá, o ar é expelido para fora por uma abertura feita na cobertura ("o chapéu da cobertura").

VELOCIDADE : O sistema de VMC deve funcionar em permanência. Disporá de duas velocidades : a mais baixa permite o tratamento de um débito de ar mínimo. A velocidade de aspiração pode ser regulada divisão por divisão, a regulação efetua-se ao nível da caixa.

AS ENTRADAS DE AR : As entradas naturais de ar fresco não são suficientes para alimentar um sistema de ventilação mecânica controlada. Deverá então, colocar na fachada grelhas de arejamento (débito de 15 a 30 m³/h), geralmente na parte alta dos caixilhos das janelas. Algumas são de débito de ar regulável.

Page 351: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

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V.M.P.

AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

PRINCÍPIO : Numa casa já habitada, sobretudo por andares, a colocação de condutas até ao sótão seria complicada. Um extrator individual em cada divisão húmida, colocado o mais alto possível e próximo da fonte de poluição, é suficiente. Falamos de VMP : ventilação mecânica pontual

O EXTRATOR HELICOIDAL : Para evacuar o ar viciado diretamente através de uma janela ou de uma parede e sem conduta, instale um extrator (ou ventilador, estes dois nomes designam o mesmo aparelho) helicoidal. Estes aparelhos são mecânicos ou elétricos, e são recomendados onde um débito de ar (sem pressão) é necessário.

EXTRATOR CENTRÍFUGO : Se dispõe de uma conduta de evacuação curta, vertical ou horizontal, coloque um extrator (hélico-)centrífugo. Coloque-o não importa em que posição, ele permitirá renovar o ar viciado com um débito elevado e uma pressão média.

OS EXTRATORES DE TURBINA : Se a sua conduta de evacuação é longa ou curva, escolha de preferência extratores centrífugos com turbina. Estes fornecem uma pressão e um débito importantes. É indispensável equipar as condutas de evacuação em exaustores e máquinas de secar para evitar a condensação.

A CIRCULAÇÃO DO AR : O funcionamento de um extrator provoca uma ligeira depressão : o ar exterior é assim "aspirado" para o interior, o que compensa o volume do ar evacuado. É preferível criar uma entrada de ar fresco colocando grelhas nos caixilhos das janelas do que colocar um ventilador.

Page 352: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

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V.M.P.

AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

A ENTRADA DE AR : Deverá naturalmente prever uma entrada de ar fresco nas divisões onde colocar um extrator. Coloque uma grelha de arejamento na porta da divisão, o mais longe possível do extrator e o mais perto possível do chão, ou então deixe sob a porta uma fenda suficiente (2 a 3 mm).

RENOVAÇÃO D O AR : Para respeitar as regras de higiene e assegurar um máximo de conforto, a renovação do ar deverá ter lugar num determinado número de vezes por hora, de acordo com a função do local. Este número obtem-se através de um coeficiente. Calcule o volume da divisão (adicione a este as divisões comunicantes).

DÉBITO : Multiplique este volume pelo coeficiente de renovação do ar para encontrar o débito máximo (em m³/h) do extrator. Para obter o cálculo dos desperdícios nas canalizações longas ou curvas, preveja um aparelho com uma potência ligeiramente superior ao resultado dos seus cálculos.

OS WC'S : Nos WC's, coloque um extrator mural ou no teto. O coeficiente a utilizar para os seus cálculos é aqui de 8 a 10. Se o seu extrator estiver equipado com um temporizador, este número é então somente de 7 a 9. O diâmetro da conduta de evacuação será de 10 cm.

AS CASAS DE BANHO : Para a casa de banho, escolha também um extrator para colocar na parede ou no teto, ou um extrator para vidro. O coeficiente de renovação do ar é aqui de 6 a 8, de 5 a 7 para um extrator com temporizador. O diâmetro da conduta será de 10 cm ou 12,5 cm conforme o aparelho.

A COZINHA : Além do extrator sobre o fogão, poderá escolher para a cozinha um extrator de parede ou teto. O coeficiente de renovação é de 6 a 10. O diâmetro de evacuação será de 10 cm ou 12,5 cm.

Page 353: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

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COLOCAR UM EXTRATOR MURAL

AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

FAZER A ABERTURA : A maior parte dos extratores de encastrar estão providos com uma caixa retangular. Para fazer na parede a abertura necessária, utilize um escopro e um maço. Se tiver de partir tijolos, comece de cima para baixo para obter um trabalho perfeito.

COLOCAÇÃO DO APARELHO : Uma vez acabada a abertura, introduza a caixa do extrator no lugar. Situe o fio elétrico em função da caixa de derivação. Faça passar os cabos através da abertura prevista para este efeito.

ABERTURA REDONDA : Para efetuar numa parede uma abertura redonda (para a passagem da conduta de evacuação), trace o círculo na parede depois fure sobre todo o seu perímetro uma linha contínua de furos. Se necessário, desprenda em seguida com um martelo. Numa parede dupla, certifique-se que alinhou bem as duas aberturas.

SAÍDA DA CONDUTA : Na saída da conduta encontra -se uma grelha de arejamento, montada sobre um corpo geralmente munido de pedaços concêntricos a serrar com o diâmetro pretendido (simplesmente com a serra de metais). Aplique silicone sobre o contorno do último pedaço, afim de lhe dar a ligação estanque.

A GRELHA DE AREJAMENTO : A grelha de arejamento que se coloca no exterior da parede (e que deve por vezes ser montada para sua proteção) está munida de palas móveis, é o mesmo que dizer de palhetas finas que só se abrem quando o ar é expulso para o exterior. Fechadas elas impedem a entrada de ar fresco.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

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COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA

AREJAMENTO E VENTILIÇÃO

LOCAL : Antes de colocar um extrator numa janela, assegure-se que ele não ficará saliente no exterior, incomodando assim o fecho do estore. Se este problema não se puser, desmonte a janela e deite-a, mastique ou cole por cima.

DIÂMETRO DO APARELHO : No local de colocação do extrator, trace o diâmetro da abertura com uma caneta de feltro, (a pelo menos 5 mm do caixilho). Indique o dentro do diâmetro com uma linha perpendicular : é nesse ponto que deverá colocar a ventosa do corta-vidro circular.

O CORTA -VIDRO CIRCULAR : Este está munido de uma ventosa sobre o qual está fixo um suporte que contém a ponta cortante. Regule o comprimento deste suporte, aplique sobre o vidro óleo ou petróleo e depois faça um corte sobre o traço do círculo, de um só movimento.

O CORTE DO VIDRO : Afim de facilitar o corte, trace ainda, com o corta -vidro, círculos concêntricos de diâmetros decrescentes, depois, com um diamante de vidraceiro, trace linhas no interior do círculo.

LIBERTAR A ABERTURA : Com o corta -vidro, bata ligeiramente a parte posterior do vidro ao longo das estrias até que as linhas brancas apareçam. Liberte assim o centro do círculo. Com as aberturas laterais da ferramenta, parta o interior do círculo até obter um corte limpo. Elimine os defeitos.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

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COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA

AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

O TRIÂNGULO DE ADAPTAÇÃO : Para evitar ter de efetuar o corte circular, pode simplesmente utilizar um triângulo de adaptação : é uma placa triangular especial na qual um círculo está já cortado. É necessário apenas cortar um triângulo no vidro, com o diamante de vidraceiro.

COLOCAÇÃO DO TRIÂNGULO : Coloque o triângulo no sítio depois fixe-o pelo seu lado mais comprido, graças à junta de estanquecidade. Os dois lados do ângulo reto são seguros por mastique. O ventilador poderá de seguida ser montado.

EVACUAÇÃO EXTERIOR DIRETA : Um extrator de janela evacua o ar viciado diretamente para o exterior, um modelo helicoidal é suficiente. Desmonte-o, fixe-o ao vidro com uma junta de estanquecidade, ou, no caso apresentado, com parafusos. Siga as instruções do fabricante.

LIGAÇÃO : Para finalizar, efetue a ligação elétrica do aparelho. Ligue as pontas do cabo flexível de alimentação a uma caixa de derivação. Cole o cabo à janela (com uma pistola de cola). Se o funcionamento do extrator for comandado por um cordel, este deverá pender livremente. librement.

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Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

Bricoficha 05.03 AREJAMENTO E VENTILACAO LISTA DE MATERIAL VENTILAÇÃO MECÂNICA CONTROLADA (V.M.C.) VENTILAÇÃO MECÂNICA PONTUAL (V.M.P.) VENTILAÇÃO MECÂNICA PONTUAL (V.M.P.) COLOCAR UM EXTRATOR MURAL COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfc_pt_05_03_.htm8/3/2006 06:40:25

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Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

LISTA DE MATERIAL AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

CORTA VIDRO CIRCULAR : Este é composto por um rolete deslizante e por uma ventosa a fixar sobre o vidro.

DIAMANTE DE VIDRACEIRO : Este está dotado de uma ponta de diamante ou com um rolete de carboneto metálico.

CHAVE DE PARAFUSOS : Um modelo de pontas intercambiáveis adapta-se a vários tipos de parafusos.

ALICATE UNIVERSAL : Multi-usos, ele está preparado para apertar, cortar ou dobrar.

PISTOLA DE COLA : Um bastão de cola termoplástica que derrete na pistola elétrica.

PISTOLA DE MASTIQUE : Uma alavanca permite empurrar o mastique, ou silicone, para fora do cartucho.

BERBEQUIM ELÉTRICO : Tenha em conta os seguintes critérios : potência, regulação eletrônica de velocidade, inversão do sentido de rotação.

SERRA DE METAIS : Ela permite serrar tanto plástico como metal.

LUVAS : Um par de luvas resistente é indispensável para manipular o vidro.

ESCADOTE : Estará mais seguro sobre com um modelo com plataforma.

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V.M.C.

AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

VENTILAÇÃO : Uma construção nova equipada com uma instalação de aquecimento elétrico integrado e de vidros duplos necessita de um sistema de ventilação mecânica controlada (V.M.C.). A VMC leva o ar fresco a todas as divisões da habitação e evacua o ar saturado da cozinha, casa de banho e WC.

RECUPERAÇÃO DO AR QUENTE : Este ar saturado é em seguida expelido pelo telhado. Nos sistemas mais aperfeiçoados, ele é primeiramente transportado através de um permutador de calor que recupera as suas calorias para as restituir ao ar fresco que entra para as divisões habitáveis. Tal dispositivo permite economizar até 20%.

EVACUAÇÃO DO AR : Dentro de cada divisão, uma boca colocada no teto aspira o ar viciado que é conduzido, através de tubos flexíveis (diâmetro : 80, 125 ou 150 mm), até uma caixa situada no sótão, sob o telhado. De lá, o ar é expelido para fora por uma abertura feita na cobertura ("o chapéu da cobertura").

VELOCIDADE : O sistema de VMC deve funcionar em permanência. Disporá de duas velocidades : a mais baixa permite o tratamento de um débito de ar mínimo. A velocidade de aspiração pode ser regulada divisão por divisão, a regulação efetua-se ao nível da caixa.

AS ENTRADAS DE AR : As entradas naturais de ar fresco não são suficientes para alimentar um sistema de ventilação mecânica controlada. Deverá então, colocar na fachada grelhas de arejamento (débito de 15 a 30 m³/h), geralmente na parte alta dos caixilhos das janelas. Algumas são de débito de ar regulável.

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V.M.P.

AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

PRINCÍPIO : Numa casa já habitada, sobretudo por andares, a colocação de condutas até ao sótão seria complicada. Um extrator individual em cada divisão húmida, colocado o mais alto possível e próximo da fonte de poluição, é suficiente. Falamos de VMP : ventilação mecânica pontual

O EXTRATOR HELICOIDAL : Para evacuar o ar viciado diretamente através de uma janela ou de uma parede e sem conduta, instale um extrator (ou ventilador, estes dois nomes designam o mesmo aparelho) helicoidal. Estes aparelhos são mecânicos ou elétricos, e são recomendados onde um débito de ar (sem pressão) é necessário.

EXTRATOR CENTRÍFUGO : Se dispõe de uma conduta de evacuação curta, vertical ou horizontal, coloque um extrator (hélico-)centrífugo. Coloque-o não importa em que posição, ele permitirá renovar o ar viciado com um débito elevado e uma pressão média.

OS EXTRATORES DE TURBINA : Se a sua conduta de evacuação é longa ou curva, escolha de preferência extratores centrífugos com turbina. Estes fornecem uma pressão e um débito importantes. É indispensável equipar as condutas de evacuação em exaustores e máquinas de secar para evitar a condensação.

A CIRCULAÇÃO DO AR : O funcionamento de um extrator provoca uma ligeira depressão : o ar exterior é assim "aspirado" para o interior, o que compensa o volume do ar evacuado. É preferível criar uma entrada de ar fresco colocando grelhas nos caixilhos das janelas do que colocar um ventilador.

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V.M.P.

AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

A ENTRADA DE AR : Deverá naturalmente prever uma entrada de ar fresco nas divisões onde colocar um extrator. Coloque uma grelha de arejamento na porta da divisão, o mais longe possível do extrator e o mais perto possível do chão, ou então deixe sob a porta uma fenda suficiente (2 a 3 mm).

RENOVAÇÃO DO AR : Para respeitar as regras de higiene e assegurar um máximo de conforto, a renovação do ar deverá ter lugar num determinado número de vezes por hora, de acordo com a função do local. Este número obtem-se através de um coeficiente. Calcule o volume da divisão (adicione a este as divisões comunicantes).

DÉBITO : Multiplique este volume pelo coeficiente de renovação do ar para encontrar o débito máximo (em m³/h) do extrator. Para obter o cálculo dos desperdícios nas canalizações longas ou curvas, preveja um aparelho com uma potência ligeiramente superior ao resultado dos seus cálculos.

OS WC'S : Nos WC's, coloque um extrator mural ou no teto. O coeficiente a utilizar para os seus cálculos é aqui de 8 a 10. Se o seu extrator estiver equipado com um temporizador, este número é então somente de 7 a 9. O diâmetro da conduta de evacuação será de 10 cm.

AS CASAS DE BANHO : Para a casa de banho, escolha também um extrator para colocar na parede ou no teto, ou um extrator para vidro. O coeficiente de renovação do ar é aqui de 6 a 8, de 5 a 7 para um extrator com temporizador. O diâmetro da conduta será de 10 cm ou 12,5 cm conforme o aparelho.

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A COZINHA : Além do extrator sobre o fogão, poderá escolher para a cozinha um extrator de parede ou teto. O coeficiente de renovação é de 6 a 10. O diâmetro de evacuação será de 10 cm ou 12,5 cm.

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COLOCAR UM EXTRATOR MURAL

AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

FAZER A ABERTURA : A maior parte dos extratores de encastrar estão providos com uma caixa retangular. Para fazer na parede a abertura necessária, utilize um escopro e um maço. Se tiver de partir tijolos, comece de cima para baixo para obter um trabalho perfeito.

COLOCAÇÃO DO APARELHO : Uma vez acabada a abertura, introduza a caixa do extrator no lugar. Situe o fio elétrico em função da caixa de derivação. Faça passar os cabos através da abertura prevista para este efeito.

ABERTURA REDONDA : Para efetuar numa parede uma abertura redonda (para a passagem da conduta de evacuação), trace o círculo na parede depois fure sobre todo o seu perímetro uma linha contínua de furos. Se necessário, desprenda em seguida com um martelo. Numa parede dupla, certifique-se que alinhou bem as duas aberturas.

SAÍDA DA CONDUTA : Na saída da conduta encontra-se uma grelha de arejamento, montada sobre um corpo geralmente munido de pedaços concêntricos a serrar com o diâmetro pretendido (simplesmente com a serra de metais). Aplique silicone sobre o contorno do último pedaço, afim de lhe dar a ligação estanque.

A GRELHA DE AREJAMENTO : A grelha de arejamento que se coloca no exterior da parede (e que deve por vezes ser montada para sua proteção) está munida de palas móveis, é o mesmo que dizer de palhetas finas que só se abrem quando o ar é expulso para o exterior. Fechadas elas impedem a entrada de ar fresco.

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_pt_05_03_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:41:06

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COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA

AREJAMENTO E VENTILIÇÃO

LOCAL : Antes de colocar um extrator numa janela, assegure-se que ele não ficará saliente no exterior, incomodando assim o fecho do estore. Se este problema não se puser, desmonte a janela e deite-a, mastique ou cole por cima.

DIÂMETRO DO APARELHO : No local de colocação do extrator, trace o diâmetro da abertura com uma caneta de feltro, (a pelo menos 5 mm do caixilho). Indique o dentro do diâmetro com uma linha perpendicular : é nesse ponto que deverá colocar a ventosa do corta-vidro circular.

O CORTA-VIDRO CIRCULAR : Este está munido de uma ventosa sobre o qual está fixo um suporte que contém a ponta cortante. Regule o comprimento deste suporte, aplique sobre o vidro óleo ou petróleo e depois faça um corte sobre o traço do círculo, de um só movimento.

O CORTE DO VIDRO : Afim de facilitar o corte, trace ainda, com o corta-vidro, círculos concêntricos de diâmetros decrescentes, depois, com um diamante de vidraceiro, trace linhas no interior do círculo.

LIBERTAR A ABERTURA : Com o corta-vidro, bata ligeiramente a parte posterior do vidro ao longo das estrias até que as linhas brancas apareçam. Liberte assim o centro do círculo. Com as aberturas laterais da ferramenta, parta o interior do círculo até obter um corte limpo. Elimine os defeitos.

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_pt_05_03_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:41:10

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http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_pt_05_03_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:41:10

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COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA

AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

O TRIÂNGULO DE ADAPTAÇÃO : Para evitar ter de efetuar o corte circular, pode simplesmente utilizar um triângulo de adaptação : é uma placa triangular especial na qual um círculo está já cortado. É necessário apenas cortar um triângulo no vidro, com o diamante de vidraceiro.

COLOCAÇÃO DO TRIÂNGULO : Coloque o triângulo no sítio depois fixe-o pelo seu lado mais comprido, graças à junta de estanquecidade. Os dois lados do ângulo reto são seguros por mastique. O ventilador poderá de seguida ser montado.

EVACUAÇÃO EXTERIOR DIRETA : Um extrator de janela evacua o ar viciado diretamente para o exterior, um modelo helicoidal é suficiente. Desmonte-o, fixe-o ao vidro com uma junta de estanquecidade, ou, no caso apresentado, com parafusos. Siga as instruções do fabricante.

LIGAÇÃO : Para finalizar, efetue a ligação elétrica do aparelho. Ligue as pontas do cabo flexível de alimentação a uma caixa de derivação. Cole o cabo à janela (com uma pistola de cola). Se o funcionamento do extrator for comandado por um cordel, este deverá pender livremente. librement.

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_pt_05_03_6.htm8/3/2006 06:41:14

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Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

Bricoficha 06.01 LIGAÇÕES SANITÁRIAS LISTA DE MATERIAL EM REGRA GERAL OS TUBOS DE COBRE AS UNIÕES DE COMPRESSÃO AS LIGAÇÕES A SOLDAR O PVC AS FIXAÇÕES

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfc_pt_06_01_.htm8/3/2006 06:42:38

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Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

LISTA DE MATERIAL LIGAÇÕES SANITÁRIAS

MOLA DE DOBRAR TUBO : Escolha uma mola que corresponda ao diâmetro do tubo a dobrar.

CHAVE DE DOBRAR TUBOS : Permite dobrar com precisão, os tubos de cobre.

CORTA-TUBOS : Alguns modelos de avanço r´pido possuem um mandril, para eliminar as rebarbas no interior do tubo.

MAÇARICO : Ideal par soldar os tubos em cobre, depois de limpos com palha de aço.

SERRA DE METAIS : A serra de metais permite cortat todos os metais e matérias plásticas.

LIMA : As limas de meia-cana são mais polivalentes que os modelos paralelos ou circulares.

PROTECÇÃO TÉRMICA : A utilizar para proteger as paredes em caso de soldadura.

CHAVE INGLESA : Útil para apertar ou desapertar porcas de todos os tamanhos.

TEFLON—FIO ACRÍLICO : O teflon deve ser aplicado no sentido da rosca : não desenrosque mais a ligação.

FITA MÉTRICA : Esta será maos prática se possuir botão de bloqueio e enrolamento automático.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfm_pt_06_01_1.htm8/3/2006 06:42:44

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AKI

EM REGRA GERAL LIGAÇÕES SANITÁRIAS

ALIMENTAÇÃO : C'est A conduta principal de alimentação de uma casa tem geralmente o diâmetro de 22 mm. As ramificações da rede de alimentação interna, são tubos de 15 mm, prolongados por tubos de 12 mm de diâmetro, terminado em cada ponto de distribuição. Um débito suficiente é, assim, assegurado.

CONDUTAS : Existem dem diferentes materiais : ferro galvanizado, cobre ou pvc rigido. O tipo de uniões depende do material : uniões especiais para tubos de PVC (1), uniões de soldar ou uniões de compressão para cobre (2) , e finalemente, uniões de aparafusar para tubos galvanizados (3).

GARRAFAS DE GÁS : O g´s butano ou propano (sob pressão) contido em garrafas é distribuido passando por um reductor (diferentes de acordo com o tipo e a marca) evitando que o gás se escape demasiado depressa. Fixe o redutor na garrafa, antes de ligar o tubo flexível.

ALGUMAS MEDIDAS STANDARD : Tenha em conta algumas medidas standard para instalar uma rede de canalizações : assim, as alturas respectivas das torneiras da banheira, duche e lavatório são de 75, 120 e 55 cm. Para duche e banheira, os tubos de água fria e quente estão a uma distância de 16 cm.

GÁS : Para condutas de gás utilize, de preferência, tubos em cobre de 22 mm para gás de cidade, e de 15 mm para gás em garrafas. Estes tubos são ligados por uniões de soldar (soldadura de prata).

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_1.htm8/3/2006 06:42:49

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AKI

OS TUBOS DE COBRE LIGAÇÕES SANITÁRIAS

DIVERSOS TIPOS : Os tubos de cobre são de dois tipos. Existem os tubos em barras direitas rígidas (1) e os tubos em rolo, vendidos em diferentes comprimentos. Os tubos de cobre em rolo são maleáveis.

MOLA DE DOBRAR TUBO : Sem esta ferramenta astuciosas não conseguiria dobrar tubos em cotovelo, sem os dobrar e achatar. Coloque a mola no exterior ou interior do tubo, dobrando-os, depois sobre o joelho, depois sobre o joelho, um pouco mais do que o necessário, pois este terá tendência a distender um pouco.

CHAVE PARA DOBRAR TUBOS : A chave tem a mesma função que a mola. A parte a dobrar deve ser colocada numa secção curva (co o mesmo diâmetro do tubo). Depois, uma alavanca (accionada por si) empura um cilindro que exerce uma forte pressão à volta do cotovelo, dobrando, assim, o tubo.

CORTAR OS TUBOS : O corta-tubos possui um rodízio de corte fixo em aço temperado, e uma parte móvel (também com rodízios) que vem ao encontro do tubo, uma vez este colocado na boca da ferramenta. Ao girar o tubo fará um entalhe neste. Reaperte a parte móvel da ferramenta e recomece a operação.

LIGAÇÕES : Os tubos de cobre podem ser unidos por soldadura ou por uniões de compressão. Nunca efectue uma ligação directa entre cobre e zinco, ou outro metal galvanizado : produzir-se-ia uma electrólise que danificaria irremediavelmente a união.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:42:52

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AKI

ONDE TRABALHAR : Qualquer que seja o tipo de ligações que utilizar, o seu trabalho será mais fácil e agradável se o puder efectuar na sua oficina ou num local bem iluminado, sobre uma bancada. Uma vez feitas as ligações, pode transportar as canalizações para o seu local.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:42:52

Page 374: Ferramentas de Marcenaria

AKI

AS UNIÕES DE COMPRESSÃO LIGAÇÕES SANITÁRIAS

TÉCNICA : A forma mais rápida e mais prática de ligar dois tubos em cobre, é o emprego de uniões de compressão. Esta técnica é ideal para o cobre em barras. Para o cobre em rolos, verifique se este não está deformado, para evitar qualquer risco de fuga.

TIPO DE UNIÕES : As uniões de compressão existem sob diversas formas : redução, tampão, tê, cotovelo com fixação de parede (para as condutas de gás existem uniões de compressão especiais que eliminam qualquer risco de fuga). A seguir encontrará a ilustração da colocação de uma união em tê.

T : Uma união em tê permite fazer uma ramificação. Feche primeiro a água, e deixe escorrer a água restante nos tubos. Corte uma secção de 2 cm na conduta existente, no local da união (com a serra de metais ou o corta-tubos). Lime e lixe as extremidades.

COLOCAÇÃO : Introduza uma porca de compressão e, em seguida, uma anilha de borracha, numa das extremidades da canalização seccionada. Como precaução pode aplicar, préviamente, um pouco de massa vedante para uniões.

LIGAÇÃO : Em seguida introduza a canalização na união em tê. Empurre a anilha contra a união, prudentemente e sem forçar, e aprafuse a porca, sem danificar. Finalmente, introduza a segunda porca com a respectiva anilha na outra extremidade da canalização.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:42:57

Page 375: Ferramentas de Marcenaria

AKI

APERTO DAS PORCAS : Com uma chave inglesa acabe de aparafusar as porcas. Actue com delicadeza, pois o cobre é um metal facilmente deformável. Muitas das vezes, basta dar uma única volta às porcas para obter uma união estanque.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:42:57

Page 376: Ferramentas de Marcenaria

AKI

AS LIGAÇÕES A SOLDAR LIGAÇÕES SANITÁRIAS

TÉCNICA : A soldadura por capilaridade é uma técnica que permite juntar duas peças do mesmo metal ou de metais diferentes, por intermédio de uma mistura metálica sof a forma líquida (em fusão), neste caso, uma mistura de chumbo e estanho.

TUBO DE LIGAÇÃO : Dois troços de condutas em cobre podem ser unidos por intermédio de um tubo de ligação, o quel é soldado às duas extremidades para assegurar a estanquecidade do conjunto. Este tipo de união não resite a gradnes pressões.

LIMPEZA DO COBRE : Corte primeiro as partes a soldar em esquadria, e elimine as limalhas no interior e exterior do tubo, com uma lima de meia-cana. Em seguida, lixe o exterior dos tubos e o interior do tubo de ligação num comprimento de 2 cm.

MASSA DE SOLDAR : Não toque o cobre com os dedos, o que impediria a aderência da soldadura ao metal. Com uma pequena escova, aplique massa de soldar na extremidade do tubo e no interior do tubo de ligação. Depois, com um maçarico, aqueça os elementos de união e as partes circundantes.

PROTECÇÃO : DE forma a não danificar a parede, sobretudo no caso em que a conduta é colocada sobre esta, coloque, entre a parede e a união, uma placa de protecção térmica.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:43:01

Page 377: Ferramentas de Marcenaria

AKI

FIO DE SOLDAR : Com o fio de soldar vede a junção do tubo : a soldadura infiltra-se. Desvie o maçarico e elimine o excedente de solda. Deixe arrefecer.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:43:01

Page 378: Ferramentas de Marcenaria

AKI

O PVC LIGAÇÕES SANITÁRIAS

PROTECÇÃO PARA TUBOS : Exitem condutas semi-rigidas em polietileno reforçado, revestidas de uma protecção flexível e resitente, de cores diferentes, que indicam o transporte de água fria ou quente. Fáceis de montar, vendem-se em rolos, com diferentes diâmetros.

COLECTORES : Este sistema não consiste em ‘ramificar’ a rede, mas a efectuar a distribuição de ágau a partir de colectores implantados na canalização existente. Os colectores possuem 2, 3 ou 4 ligações. Preveja sempre um para a água quente e outro para a água fria.

LIGAÇÕES : Pode associar vários colectores, para os juntar, utilize uma união e teflon. Numa das extremidades do colector, deverá aparafusar uma união para a conduta principal, e na outra extremidade um tampão. As abraçadeiras permitem fixar os colectores à parede.

UNIÃO DAS CONDUTAS : Para efectuar uma união, corte primeiro a conduta (1) e respectiva protecção (2), no comprimento certo. Introduza a porca de compressão (3) e a anilha (4) no tubo cuja extremidade encaixará sobre a extremidade (5) da união (6). Por fim, coloque a porca junto à anilha e aperte-a com uma chave.

POLIETILENO : Os tubos de polietileno semi-rígidos são utilizados unicamente para água fria (por exemplo, para a alimentação de água de garagem). As ligações são efectuadas com uniões de compressão especificas em latá ou em PVC. É necessário uma protecção par os tubos colocados debaixo da terra.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_5.htm8/3/2006 06:43:06

Page 379: Ferramentas de Marcenaria

AKI

AS FIXAÇÕES LIGAÇÕES SANITÁRIAS

DIVERSOS TIPOS : Existem diferentes fixações (plásticas e metálicas), com diferentes diâmetros. Devem ficar perfeitamente ajustadas à conduta para evitar as vibrações. Os grampos rápidos em nylon, pré-montados com buchas, são práticos para fixações em betão e pedra.

DISTÂNCIA A RESPEITAR : Duas braçadeiras vizinhas não devem estar colocadas a uma distância superior a 1 m. Para os ângulos utilize duas braçadeiras, fixadas, cada uma, a 15 cm do ponto de intersecção fictício. Para tubos de cobre ou galvanizados, preveja um declive de 0.5 cm por metro, na direcção da torneira principal.

PROTECÇÃO PARA TUBOS : Se uma conduta tiver de atravessar uma parede ou um soalho de cimento, deverá revesti-la com uma protecção para tubos. O vazio existente entre a conduta e a protecção, deverá ser preenchido com uma matéria plástica, por exemplo espuma de polietileno, oferecendo, assim, uma boa isolação acústica.

ISOLAÇÃO : Quando instalar um circuito de distribuição de água, não esqueça que as condutas deverão ser suficientemente isoladas, para evitar desperdícios de calor. Os tubos de isolação flexível em espuma de polietileno, de células fechadas, serão a solução ideal.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_6.htm8/3/2006 06:43:10

Page 380: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

Bricoficha 06.04 MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO LISTA DE MATERIAL ACESSÓRIOS DE CASA DE BANHO O MÓVEL DE CASA DE BANHO O MÓVEL POR BAIXO DO LAVATÓRIO FIXAÇÃO DO MÓVEL AS LIGAÇÕES ELÉTRICAS O PLANO DE EXECUÇÃO

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LISTA DE MATERIAL MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

SERRA TICO-TICO : A face decorativa do painel deve ficar virada para cima ao cortar.

SILICONE EM CARTUCHO : Uma pistola para cartucho permite dosear perfeitamente o silicone.

CHAVE FRANCESA : Permite apertar e desapertar porcas e parafusos de vários tamanhos.

CHAVE DE FENDAS : Uma chave de fendas de pontas intercambiáveis, pode adaptar-se a parafusos de vários tipos.

FITA-MÉTRICA : O botão de bloqueio e o enrolamento automático são opções muito práticas.

BUSCA-POLOS : Com esta pequena chave de fendas especial, detectará sem perigo as tomadas sob tensão.

ALICATE DESCARNADOR : Um alicate descarnador, automático ou manual, permite descarnar o fio sem o danificar

NÍVEL DE BOLHAS : Muna-se de um modelo utilizável tanto vertical como horizontalmente.

BERBEQUIM-APARAFUSADORA : Assim que tiver de cortar a corrente, o berbequim sem fio revela-se indispensável.

BERBEQUIM / MARTELO PNEUMÁTICO : Critérios de escolha : potência do aparelho, regulador de velocidade e rotação direita / esquerda.

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ACESSÓRIOS DE CASA DE BANHO

MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

O ESPELHO : O espelho é um elemento indispensável na casa de banho. Ele deve ser suficientemente grande e corretamente iluminado, lateralmente ou por cima. O ou os candeeiros utilizados devem se dispostos sobre toda a altura (ou sobre toda a largura) do espelho.

O ARMÁRIO DA CASA DE BANHO : O armário da casa de banho permite guardar numerosos objetos. Está por outro lado munido de um espelho, freqüentemente de três faces, o que facilita os cuidados do rosto, de uma tomada elétrica para ligar a máquina de barbear por exemplo e de um dispositivo de iluminação.

OS ACESSÓRIOS : Além do armário de casa de banho, numerosos acessórios indispensáveis devem encontrar-se à mão para o utilizador do lavatório. São por exemplo para colocação das toalhas lavadas, copo, sabonete e toalha de rosto, ou ainda prateleiras para diversos produtos.

FURAR O AZULEJO : Por vezes é necessário furar os azulejos para fixar estes acessórios. Marque o local onde furar, depois cole por cima dois bocados de fita adesiva transparente, em cruz. Faça-lhe uma marca para evitar que a broca (de diamante) se desvie. Fure a baixa velocidade (300-500 rpm).

PROFUNDIDADE DO FURO : Assim que determinar a profundidade do furo, verifique se a bucha está completamente introduzida na parede. Esta não deve aparecer na cerâmica, nesse caso esta última arriscava partir-se. Se tiver de furar paredes ocas, utilize buchas especiais.

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O MÓVEL DE CASA DE BANHO

MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

OS MÓVEIS DE CASA DE BANHO : Se a sua casa de banho é suficientemente espaçosa e desejar combinar lavatório, espelho e armário num só, terá de fazer uma escolha no meio de uma grande variedade de móveis de casa de banho. O lavatório pode ser encastrado na bancada. O sifão encontra-se dentro do móvel. Assim que escolher o lavatório, o local de colocação do sifão não deve ser esquecido. Quanto mais atrás este for colocado, menos espaço perde dentro do móvel : poderá assim, utilizar para arrumações o espaço economizado.

MONTAGEM: Começa-se, evidentemente, por montar os elementos de baixo : colunas e fundos. É preferível não tirar da embalagem outro elemento sem que o anterior esteja completamente montado, para evitar misturar as peças respectivas de cada um.

ESCOAMENTO E DESCARGA DE SEGURANÇA : Uma vez todos os elementos montados, pode colocar o lavatório no sítio. Coloque em seguida o escoamento e a descarga de segurança, que são ligados um ao outro por um tubo flexível ou por tubos de plástico duro ligados entre si por meio de uma peça curva.

A TORNEIRA : Coloque em seguida a torneira no local (uma abertura está prevista para esse efeito geralmente pré-furada). O prato deve pois ser fixo com um parafuso regulável. A torneira está provida com 2 tubos metálicos (eventualmente flexíveis) que deverão ser ligados às chegadas de água quente e fria.

O DISPOSITIVO DE ESCOAMENTO : Por detrás da torneira encontra-se uma abertura destinada à vareta metálica para o comando do escoamento. Esta vareta deverá ser ligada ao manípulo aparafusado por baixo da tampa de escoamento. Ao levantar ou baixar esta vareta, comanda o fecho ou abertura do escoamento.

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O MÓVEL POR BAIXO DO LAVATÓRIO

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ALTURA : Para os utilizadores que meçam entre os 170 e 175 cm, a altura ideal do lavatório é de 85 a 90 cm. É igualmente a altura recomendada para um lavatório utilizado por toda a família. Para os mais pequenos utilize um degrau especial com superfície antiderrapante.

FIXAÇÃO DOS ELEMENTOS : O móvel de lavatório e as colunas não ficam apoiados no chão mas sim suspensos na parede. Para os pendurar, fixe um apoio a 30 cm do chão, perfeitamente horizontal. O seu comprimento deverá ser ligeiramente inferior ao comprimento total do móvel, para que não fique visível.

ABERTURA PARA O LAVATÓRIO : Alguns móveis de casa de banho já têm uma abertura destinada ao lavatório. Mas se não for este o seu caso, comece por traçar no tampo o local do corte (um molde é freqüentemente fornecido com o móvel). Realize de seguida o corte com o tico-tico.

UNIÕES COM SILICONE : Alguns lavatórios estão munidos com fixadores e com uma união de borracha. Para outros terá de recorrer ao silicone. Vire o lavatório e espalhe um cordão de silicone a toda a volta. Depois coloque o lavatório no sítio e pressione. Elimine o excedente de silicone 'endurecido) com o x-ato.

MÓVEL SOB O LAVATÓRIO : Coloque o móvel por baixo do lavatório. Na maior parte dos casos, é suficiente aparafusá-lo à parede através dos seus suportes posteriores. Durante esta operação, o móvel ficará sobre o apoio previamente fixo à parede.

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FIXAÇÃO DO MÓVEL

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AS LIGAÇÕES : Com o móvel na sua posição definitiva, pode agora ocupar-se das ligações. Coloque o sifão sobre o escoamento e ligue os tubos metálicos (flexíveis ou não) da torneira às chegadas de água.

SISTEMA DE FIXAÇÃO : Acontece que as costas do móvel de lavatório são fechadas por um painel, em todo o caso, pode recorrer a um sistema de ganchos de fixação freqüentemente utilizado para as colunas. Estes ganchos encaixam-se num dispositivo de prisão metálica colocado na parede. Meça a distância das peças em relação aos bordos do móvel.

MEDIÇÃO : Coloque provisoriamente o móvel sobre o apoio e trace o seu contorno exato na parede. Retire de seguida o móvel e transfira, a partir do contorno, as distâncias medidas anteriormente. Pode agora furar e colocar no lugar as buchas destinadas aos ganchos de fixação.

OS PARAFUSOS REGULÁVEIS : Encoste o móvel no apoio fixo à parede, depois coloque-o, introduzindo-o, na direção das garras de fixação. No interior do móvel, os parafusos horizontais reguláveis permite-lhe fixá-lo bem à parede. Monte em seguida o espelho e a iluminação.

GAVETAS E PORTAS : Aparafuse as corrediças das gavetas e coloque-as no lugar. As portas são fixas por dobradiças interiores reguláveis, para afinação das mesmas : pode assim ajusta)lãs em relação ao corpo do móvel.

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AS LIGAÇÕES ELÉTRICAS

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VOLUMES DE SEGURANÇA : As normas de segurança proíbem a ligação de um aparelho elétrico, seja qual for, dentro dos volumes chamados "volume envelope" (1) e "volume de proteção" (2). Ou seja, lâmpadas ou tomadas não podem ser instaladas num raio inferior a 60 cm à volta da banheira (ou a menos de 2,25 m por cima da banheira).

Assegure-se, por isso, antecipadamente, de que o seu móvel não fica muito próximo da banheira ou do duche, para evitar os salpicos.

ILUMINAÇÃO : A maioria dos móveis de casa de banho estão equipados com um dispositivo de iluminação encastrado de forma hermética e utilizando, quer lâmpadas fluorescentes, quer lâmpadas de halogéneo. Este dispositivo comporta igualmente uma ou várias tomadas elétricas.

LIGAÇÕES : Os aparelhos de iluminação estão (geralmente) munidos de acessórios necessários às suas ligações. Ligados entre eles (e segundo a sua cor) os fios da caixa de derivação e os da iluminação. A ligação faz-se com uma caixa de junção e dentro da caixa de derivação.

AS LÂMPADAS FLUORESCENTES: Se a iluminação for de lâmpadas fluorescentes, a caixa de junção para a ligação está incluída. Ligue os fios entre eles corretamente : preto ou vermelho na fase, azul ou neutro e verde/amarelo na terra. Pode de seguida colocar a lâmpada no lugar.

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O PLANO DE EXECUÇÃO

MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

ESTABELECER UM PLANO : Antes de começar os trabalhos estude cuidadosamente a forma pela qual poderá dispor os seus móveis na divisão. Estabeleça, portanto, previamente um plano com a ajuda do qual pode ensaiar diversas combinações até encontrar a melhor solução. Faça o seu desenho à escala, tendo em conta as distâncias permitindo passar e movimentar-se sem problemas à volta dos elementos da casa de banho. Não esqueça de indicar igualmente portas, janelas (a sua abertura), aquecedores, etc.

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Bricoficha 06.05 A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA

LISTA DE MATERIAL A ALIMENTAÇÃO O ESCOAMENTO

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LISTA DE MATERIAL A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA

A FITA MÉTRICA : Uma fita métrica com travão e enrolamento automático será muito prática.

PATINS : Utilize patins de deslizamento para deslocar a sua máquina de lavar roupa.

A CHAVE DE FENDAS : A chave de fendas com ponteiras adaptáveis serve a um maior número de parafusos.

O BERBEQUIM ELÉTRICO : Muna-se de um berbequim-aparafusadora. Os modelos sem fios são muito práticos.

A SERRA DE METAIS : Ela permitir-lhe-á cortar metal assim como os tubos de matéria plástica.

A LIMA : As limas meia-cana são mais polivalentes que os modelos redondos ou chatos.

O MAÇARICO A GÁS : É a ferramenta ideal para soldar os tubos de cobre, após a sua limpeza com a palha de aço.

O CORTA-TUBOS : Alguns modelos estão providos de um escareador, para evitar a rebarba no interior do tubo.

O TEFLON : O teflon deverá ser aplicado no sentido do aperto da rosca : não desaparafuse mais a ligação.

A COLA PARA PVC : A cola especial para PVC rígido espalha-se com a ajuda de uma pequena escova.

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A ALIMENTAÇÃO

A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA

ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA : Para instalar uma máquina de lavar roupa deverá dispor de uma tomada elétrica estanque com terra, alimentada por um cabo com condutores de 2,5 mm² e por um disjuntor de no mínimo 16 A. A tomada não deve encontrar-se a menos de 1 m das torneiras. Um disjuntor diferencial de 30 mA é aconselhável.

ALIMENTAÇÃO DA ÁGUA : A máquina poderá ser alimentada de água (fria) por uma torneira de lavatório próxima (torneira com rosca). Os inconvenientes deste sistema são que a alimentação tem de ser ligada e desligada a cada utilização, e a torneira não estará acessível durante o funcionamento da máquina.

A DERIVAÇÃO : A máquina de lavar encontra-se com freqüência perto de uma bacia de despejo, tendo assim a possibilidade de utilizar um cano de ligação dito em "tê" para criar um derivação (soldando ou com ligações de aperto). Disporá assim de uma alimentação de água suplementar, na qual montará uma torneira de passagem.

A TORNEIRA DE PASSAGEM : A torneira de passagem permitir-lhe-á fechar a água em caso de problemas. Escolha um modelo (de preferência com segurança) com rosca no qual o tubo de condução da água da máquina poderá ser ligado (com ligação de aperto). Não se esqueça de fechar a água sempre que não utilize a máquina.

AS TORNEIRAS AUTO-PERFURADORAS : Estas torneiras evitam que tenham de fazer uma derivação. Elas utilizam-se em tubos de cobre ou galvanizados. Colocam-se sem soldagem : comportam com efeito uma abraçadeira permitindo fixa-las no lugar e uma ponta que perfura o tubo (terá apenas que aparafusar o dispositivo de perfuração).

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O ESCOAMENTO

A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA

O ESCOAMENTO PARA UMA BACIA DE DESPEJO : O método mais simples (aconselhado aos locatários) consiste em suspender a extremidade curva do escoamento da máquina sobre uma bacia de despejo. A máquina não deve naturalmente encontrar-se muito afastada. Inconveniente : a bacia de despejo poder ficar rapidamente cheia de pêlos.

LIGAÇÃO VIA BACIA DE DESPEJO : Existe também um "tê" que permite a ligação de escoamento da máquina sobre o escoamento da bacia de despejo. Estes têm uma extremidade cônica : corte-a segundo o diâmetro desejado depois fixe-o ao cano de escoamento com uma abraçadeira. Assim que a máquina esteja em funcionamento, deixe aberto o escoamento da bacia de despejo.

A CANALIZAÇÃO DE ESCOAMENTO : A solução ideal é a canalização de escoamento munida de um sifão em P ou em S que escoe para a evacuação da casa. Com o sifão e algumas ligações, faça uma conduta de 60 a 80 cm de altura, para evitar que a máquina se esvazie ao funcionar (princípio dos vasos comunicantes).

O AR : Introduza de seguida o tubo de escoamento da máquina num tubo vertical munido do seu sifão. O primeiro terá um diâmetro inferior ao segundo, para que o ar possa entrar na conduta e evitar toda a subida da água dentro da máquina (efeito de sifão).

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Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.01 PINTAR INTERIORES LISTA DE MATERIAL A PREPARAÇÃO O TECTO O TECTO AS PAREDES AS PAREDES AS PLACAS DE GESSO A MADEIRA A MADEIRA PINTADA O POLIMENTO AS PORTAS JANELAS E RODAPÉS AS APLICAÇÕES A ESCOLHA DE MATERIAL A MANUTENÇÃO

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Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL PINTAR INTERIORES

TRINCHAS E PINCÉIS : Tanto as trinchas como os pincéis têm utilizações próprias.

ROLOS : Escolha o rolo em função do tipo de tinta e de superfície.

TABULEIRO DE PINTOR : A grelha permitirá repartir uniforme-mente a tinta do rolo.

PINTURA À PISTOLA: Uma pistola elétrica sem ar produz menos ruído que um modelo ligado a um compres-sor.

SOPRADOR DE AR QUENTE : Com os acessórios, este aparelho facilita muito a decapagem

LIXADEIRA VIBRATÓRIA : Um colector de pó ou a ligação a um aspirador serão de grande utilidade.

RASPADOR DE TINTA : Para raspar a tinta dos caixilhos ou vidros.

PROTEÇÕES : Fita adesiva e toldos de plástico evitarão a limpeza após o trabalho.

ESPÁTULA : Com lâmina flexível.

ESCADOTE : Estará mais seguro sobre um modelo com plataforma.

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Bricoficha : Tintas e vernizes

A PREPARAÇÃO PINTAR INTERIORES

REGRAS GERAIS : A tinta decora e protege os materiais. Para trabalhos exteriores, a sua função principal reside na proteção. Enquanto que, para paredes interiores, tem uma função decorativa. Por esta razão não bastará a aplicação de uma só demão, mas sim de um "tratamento" completo e apropriado. Deve ter em atenção :

1. O material da superfície (gesso, madeira, ...); 2. O estado dessa superfície (fissuras, ...); 3. A humidade da sala (sala de estar, casa-de-banho); 4. O aspecto desejado (mate, acetinadolacado).

LIBERTE O ESPAÇO : Na véspera, de preferência, retire da sala os móveis mais pequenso, tapetes e cortinados. Para pintar em redor de um interruptor ou tomada, desligue o fusível do circuito,e depois, desmonte o espelho

PROTEÇÕES : Não há nada mais aborrecida que uma sala repleta de manchas de tinta, depois de terminado o trabalho. Portanto, cubra os restantes móveis com toldos de plástico, sem esquecer o chão. Proteja os rodapés, ombreiras e tudo o que não deve ser pintado com fita de proteção adesiva.

PLANO DE AÇÃO : Elabore primeiramente o seu plano de ação antes de meter mãos à obra. Comece pelo tecto, depois as paredes, e a seguir as madeiras. O chão, se o desejar pintar, ficará para último lugar.

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Bricoficha : Tintas e vernizes

QUANTIDADE : Calcule primeiro a superfície a pintar, e, em função do poder de cobertura da tinta, indicado na embalagem, calcule a quantidade de tinta necessária. Não se esqueça de incluir a superfície das janelas e das portas. Este resultado deverá ser multiplicado por dois se aplicar duas camadas. Para um suporte poroso, faça um cálculo por excesso. Pode diminuir a quantidade se o suporte estiver já pintado com uma tinta semelhante. Compre toda a tinta de uma só vez, para evitar eventuais diferenças de tonalidade.

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Bricoficha : Tintas e vernizes

O TECTO PINTAR INTERIORES

LIMPEZA : Antes de pintar deve limpar. Se o tecto estiver pintado com cal (se esfregar verificará que a superfície liberta pó), lave-o com água morna com sabão. Se a tinta lascar, será preferível eliminá-la completamente com um raspador.

LAVAR COM LEXÍVIA : Se o tecto estiver pintado, lave-o com uma esponja embebida em água misturada com lexívia ou com um pouco de amoníaco. Para sua esperança, a sala deve ter uma ventilação eficaz !

BETUME : Encha os buracos e fissuras com betume (gesso ou qualquer outro produto de enchimento à base de água). Alargue primeiramente as fissuras com um raspador normal ou triangular. Molhe com água antes de aplicar o produto de enchimento. Aguarde a secagem completa.

POLIMENTO : Passe ligeiramente o tecto com lixa de grão fino, sobretudo fissuras e buracos que acabou de encher. Lixe o tecto manualmente, com a folha de lixa enrolada num taco de madeira.

UM CONSELHO : Um tecto já pintado com uma tinta acrílica, deve ser novamente pintado com o mesmo tipo de tinta. A tinta acrílica "respira", enquanto que as tintas de esmalte não.

PRECAUÇÕES A TOMAR : Antes de começar a pintar, reúna o material que será necessário : rolo, pincel, trapos, tabuleiro, um pau ou uma colher de madeira e um escadote. Evite as correntes de ar para evitar que o pó se deposite sobre as superfícies pintadas de fresco.

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Bricoficha : Tintas e vernizes

O TECTO PINTAR INTERIORES

TECTO NOVO E SÃO : Sobre um tecto novo e são pode-se aplicar uma tinta acrílica diluível em água. Prefira uma tinta inodora e de secagem rápida. Aplique uma ou duas demãos, de acordo com as necessidades. A aplicação preliminar de uma tinta de base diminuirá a porosidade do suporte.

TECTO VELHO : Sobre um tecto velho e sujo pode-se utilizar uma tinta de esmalte diluído em aguarrás, depois de ter sido lavado com lixivía neutra e passado por água. Aplique uma ou duas demãos, de acordo com as necessidades.

TÉCNICA : Um tecto pinta-se com rolo ou pincel. O rolo permite uma aplicação mais regular da tinta. Nao o mergulhe profundamente dentro do tabuleiro. Só obterá bons resultados na aplicação de camadas finas. Para poupar esforços utilize um cabo extensível.

ÂNGULOS : Comece a partir de um ângulo. Utilize um pincel na junção da parede com o tecto : o rolo não chegará aos cantos. Aplique a tinta ao longo dos bordos, a uma largura de 5 cm (nunca à volta da sala, numa só vez) . Depois, com um rolo, cubra imediatamente a parte delimitada.

ZIG-ZAG : Não trace linhas paralelas com o rolo, mas efectue uma espécie de movimento em "W", para depois voltar em sentido contrário, descrevendo um movimento em "M" : assim conseguirá cobrir uma parte do tecto sem levantar o rolo. Estenda bem a camada de tinta.

DIREÇÃO : Assim, trabalhe sempre por pequenas superfícies, ou seja, 1 m² de cada vez. Siga na direção do lado mais pequeno do tecto. Antes de aplicar a segunda demão, respeite escrupulosamente o tempo de secagem indicado pelo fabricante.

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Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES PINTAR INTERIORES

GESSO : No gesso deve aplicar um produto de fixação antes da aplicação da tinta de base. Se utilizar tinta acrílica, o tratamento prévio não será necessário. O gesso deverá estar seco e isento de gordura ou pó.

PAINÉIS DERIVADOS DA MADEIRA : Todos os tipos de tinta se adequam a este tipo de painéis. Cubra-os primeiramente com um produto especial para madeira, tornando as suas superfícies menos porosas e absorventes, e com melhor aderência às demãos posteriores.

BETUME : Quando uma parede, antes de ser pintada, foi revestida com papel, os buracos (deixados pelos pregos arrancados, por exemplo) e outras irregularidades devem ser cheios ou alisados com betume. Se as reparações a efectuar forem grandes, escolha um betume suficientemente elástico.

POLIMENTO : Em seguida lixa a superfície com uma lixa de grão não demasiado fino. Assim poderá alisar as partes betumadas e eliminar os restos de papel de parede. Escove cuidadosamente toda a superfície antes de abrir a lata de tinta e prosseguir com o trabalho.

LOCAIS HÚMIDOS : As cozinhas e casas-de-banho são, naturalmente, mais húmidas. A água transforma-se em vapor, este condensa-se e deposita-se em forma de água nas paredes, tectos e caixilharia. Portanto, os locais húmidos devem ser pintados com tinta reguladora da humidade : esta, por vezes abundante, poderá evaporar-se para o exterior, através das paredes e tecto. Para as paredes em alvenaria existem tintas microporosas que deixam a superfície "respirar".

VENTILAÇÃO : Antes de pintar uma sala húmida, enxugue-a convenientemente. Abra previamente portas e janelas, durante vários dias, para arejar. Assim evitará que a humidade permaneça nas paredes, tectos ou caixilharias, sob as demãos de tinta.

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Bricoficha : Tintas e vernizes

LAVAGEM : A tinta para tectos pode ser de qualida de inferior à das paredes : o tecto, geralmente, suja-se muito menos. Para as paredes, a tinta deverá, de preferência, permitir a lavagem com lixivia neutra e ser mais resistente, particularmente nas cozinhas e casas de banho.

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Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES PINTAR INTERIORES

TÉCNICA : Tal como o tecto, a parede pode ser pintada com rolo ou pincel. Aplicam-se as mesmas regras : não carregue demasiadamente o rolo. Saiba também que uma demão espessa não dará nunca um resultado tão satisfatório como duas demãos finas.

JUNÇÕES : Nos ângulos das paredes ou nas junções entre o tecto e a parede, utilize sempre o pincel. Proceda da mesma forma para molduras das portas e janelas.

CRUZAR : Trabalhe a superfície com o rolo, cruzando as passagens, sem as sobrepôr. As últimas passagens do rolo devem ser dadas na horizontal, ou seja, perpendicularmente às janelas.

DIREÇÃO : Trabalhe uma superfície de 1 m² de cada vez. Com o rolo, comece por um ângulo, do alto, traçando bandas verticais. Faça com que as partes sucessivamente pintadas fiquem bem sobrepostas.

PASSAGENS CRUZADAS : Se pintar com o pincel comece pela parte superior da parede, a toda a sua largura e até abaixo. Aplique a tinta em pequenas passagens verticais, cruzando-as depois com passagens horizontais, estendendo bem a tinta. Finalmente, alise de baixo para cima.

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Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PLACAS DE GESSO PINTAR INTERIORES

PREGOS : Frequentemente utilizam-se placas de gesso para o acabamento das paredes. A técnica para as pintar é um pouco particular, sobretudo devido aos pregos e parafusos. Os pregos devem ficar o mais enterados possível, com a ajuda do martelo de orelhas (carpinteiro).

BETUME : Sobre os pregos enterrados aplique um betume apropriado. Depois de convenientemente seco, aplique uma segunda camada de betume, alisando bem a superfície entre a primeira e a segunda camada.

POLIMENTO : Deixe o betume secar por completo e lixe com lixa fina, efectuando movimentos circulares. A superfície deve ficar perfeitamente plana, sobretudo fissuras e rebordos cheios com betume.

JUNÇÕES : As junções exigem um maior cuidado. Com uma espátula larga aplique uma camada de betume, alisando bem os bordos. Deixe secar, aplique uma segunda camada, e lixe.

TINTA DE BASE ESPECIAL : As placas de gesso absorvem uma grande quantidade de tinta. Portanto, convém aplicar previamente uma tinta de base especial, antes de aplicar a tinta.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_6.htm8/3/2006 06:46:43

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Bricoficha : Tintas e vernizes

A MADEIRA PINTAR INTERIORES

RESINA E NÓS : Com um canivete aquecido, elimine a resina da madeira nova, ou esta correria o risco de, após algum tempo, ser atacada pelos produtos quimicos da tinta e de escorrer. Retire os nós com um formão para madeira, e encha os buracos com pasta de madeira. Lixe com lixa grossa.

SUB-CAPA : As superfícies brutas que nunca foram tratadas, devem levar uma sub-capa. Deve respeitar o tempo de secagem antes de polir. Escolha sempre uma sub-capa em função da demão de acabamento posterior.

POLIMENTO : As fibras da madeira, depois de secas, têm tendência a endireitar ligeiramente. Depois de seca, lixe a sub-capa com lixa fina ou palha de aço. Retire toda a poeira.

FIBRA DE MADEIRA : Depois de encher as irregularidades com pasta de madeira, aplique duas demãos de tinta. Em superfícies pequenas siga a direcção das fibras. Em grandes superfícies (como portas) pinte cruzando as passagens, e acabe na direcção das fibras.

PARTES ESCONDIDAS : É muito importante que, sobretudo no caso da madeira bruta, que partes escondidas ou em contacto, por exemplo, com a parede, fiquem correctamente protegidas. Aplique, portanto, duas demãos de sub-capa (primário).

LOCAIS HÚMIDOS : Os caixilhos situados em locais húmidos devem ser cobertos com tinta que não deixe passar o ar, e composta com óleo de linhaça ou resina sintéctica. Areje bem o local antes de pintar, para que este enxugue o melhor possível.

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Bricoficha : Tintas e vernizes

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Bricoficha : Tintas e vernizes

A MADEIRA PINTADA PINTAR INTERIORES

LIMPEZA : Para limpar madeira pintada, retire a poeira e desengordure-a com água e amoníaco (3%), sem a molhar demasiado. Deixe secar durante vários dias. Se algumas madeiras (portas, ombreiras, janelas) estao cobertas com espessas camadas de tinta danificada, decape-a por completo. Só o faça se for absolutamente necessário : a madeira está melhor protegida quanto maior a quantidade de camadas de tinta. Para eliminar tintas mal aplicadas ou empoladas, pode utilizar um soprador de ar quente, um produto decapante ou lixar.

MAÇARICO : Aqueça a superficie a decapar (limpa), movimentando ligeiramente a chama. Atenção : o calor deverá derreter a tinta, sem queimar a madeira. Depois de amolecida, pode retirar a tinta com um raspador.

SOPRADOR DE AR QUENTE : O decapante eléctrico sopra ar muito quente : não o utilize muito perto dos vidros, para não os partir. Utilize um raspador especial e trabalhe de cima para baixo. Numa porta trabalhada, elimine primeiramente a tinta da moldura e depois os recantos.

DECAPANTES QUIMICOS : São liquidos que atacam a tinta. Estes produtos são muito corrosivos, portanto proteja bem as mãos com luvas de borracha e, eventualmente, os olhos com óculos de protecção. Espalhe o decapante com o pincel. Retire as portas para as trabalhar na horizontal.

ACÇÃO DOS DECAPANTES : Os decapantes atacam a tinta, cujos restos ficam muito fáceis de retirar. No entanto, tem um inconveniente : depositam-se nas fendas das madeiras velhas e dificeis de eliminar.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_PT_03_01_8.htm8/3/2006 06:46:54

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O POLIMENTO PINTAR INTERIORES

DECAPAR COM A LIXADEIRA : Uma lixadeira vibratória ou excêntrica é perfeita para decapar a madeira. Efectue um movimento regular na superfície a polir, exercendo umapressão ligeira mas uniforme. Não deixe que a poeira se acumule sobre o papel abrasivo. Proteja a boca e o nariz.

ASPIRAÇÃO DO PÓ : Após cada operação de polimento, ou aplicação de tinta, deverá verificar se a superfície ficou lisa para que a camada seguinte adira correctamente. Elimine a poeira com uma escova macia e seca (um saco de aspiração não é suficiente).

POLIMENTO MANUAL : As superfícies polidas com a máquina devem ser acabadas naturalmente, para que fiquem perfeitamente lisas. Para isso, utilize a lixa apropriada ao trabalho a realizar.

TIPO DE GRÃO : O grão de 30-60 serve para o pré-polimento de superfícies não aplainadas, assim como para a eliminação de tintas velhas. A lixa de grão médio permite a preparação das portas, por exemplo, assim como a decapagem de tintas velhas para uma pintura à pistola. As superfícies ficam perfeitamente lisas.

É defícil exercer uma pressão constante no polimento manual. Recomendamos portanto a utilização de um suporte, ou seja, um pequeno pedaço de madeira ou cortiça no qual se enrola a folha de lixa.

TINTA DE BASE : Como no caso das superfícies brutas (madeiras novas), deverá, antes de tudo aplicar uma tinta de base, de forma a preparar a superfície para os tratamentos posteriores. Após secagem, encha as irregularidades e lixe de novo (de preferência á mão, para obter um resultado mais fino).

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PORTAS E JANELAS : No interior, as portas e janelas levam uma demão a mais que no exterior. A humidade que penetra na madeira poderá assim, escapar-se (para o exterior). A tinta (ou o verniz) não deverá tocar as juntas de borracha das janelas, para não as danificar.

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AS PORTAS PINTAR INTERIORES

COMO PROCEDER : Antes de pintar com o rolo superfícies grandes, tais como portas, estenda grosseiramente a tinta com o pincel, primeiro em linhas verticaris e de pois horizontais. Em seguida, divida (mentalmente) a superfície a pintar em quartos, os quais deverão ser pintados o mais rápidamente possível.

PINTAR COM ROLO : Quanto menos tempo de secagem das tintas, mais fácil será alisá-la, dando á superfície um aspecto liso e sem traços. Utilize o rolo únicamente para as tintas mate ou semi-mate : os possíveis traços ficariam visíveis com a tinta brilhante.

TÉCNICA : Estenda a tinta já aplicada, de baixo para cima, evitando, assim, o escorrimento da mesma. Se desmontar a porta e a colocar na horizontal (sobre cavaletes, por exemplo), já não terá esse problema.

CANTO / ESPESSURA : Se pintar as duas faces da porta em cores diferentes, vai talvez hesitar quanto à cor a aplicar no canto (a espessura da porta sobre a qual se encontra a lingueta da fechadura) : pinte-a na mesma cor da face da porta visivel, quando está aberta.

O CANTO / ESPESSURA INTERIOR : Uma porta nova pintada pela primeira vez, deve ser protegida da humidade : pinte também a parte inferior. Para tal retire a porta das dobradiças da ombreira, para não correr o risco de a danificar.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_PT_03_01_10.htm8/3/2006 06:47:19

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JANELAS E RODAPÉS PINTAR INTERIORES

POLIMENTO : Se pintar de novo uma janela, evite eliminar a tinta antiga com um soprador de ar quente, por causa dos vidros. Para as superfícies maiores, convirá certamente um produto decapante, mas o polimento será manual. Utilize um suporte em madeira.

PASTA DE MADEIRA : As janelas velhas podem sofrer de apodrecimento. Retire todas as partes antigas, e em seu lugar, aplique pasta de madeira (utilize uma espátula para o efeito). Depois lixe.

FITA ADESIVA : Proteja o contorno dos vidros com fita adesiva especial, a qual permitirá pintar a direito sem pintar o vidro. Retire a fita adesiva depois de acabar de pintar, sem mesmo esperar que a tinta seque, caso contrário, poderia também arrancá-la ao mesmo tempo!

QUAL A ORDEM : Terá melhores resultados se respeitar a ordem seguinte : as partes horizontais (a inferior antes da parte superior) antes das verticais.

RODAPÉS : Os rodapés são sempre pintados em último lugar, porque estao expostos à poeira durante todo o tempo do trabalho, e porque também podem sofrer ligeiros danso com a passagem do aspirador. Retire-lhes toda a poeira.

Trate os rodapés (tinta de base, polimento, betume) da mesma forma que tratou as madeiras, evitando nódoas no chão ou na parede com um dos produtos : poderá colocar-lhes um bocado de cartão. Escolha uma tinta bem resistente e que se suje pouco.

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AS APLICAÇÕES PINTAR INTERIORES

RADIADORES : Se os radiadores (aquecimento central) ainda funcionarem bem, lixe-os com a lixa de grão médio. Se tiverem ferrugem, aplique-lhes primeiro um produto de tratamento anti-ferrugem.

Proteja previamente a torneira e as ligações em cobre com fita adesiva (de proteção). Nãso se esqueça de retirar o pó do radiador antes de lhe aplicar a tinta de base ou a última demão. Existem pincéis especiais curvados para os locais de difícil acesso. Também existe uma tinta especial para radiadores, capaz de resitir a uma temperatura elevada. No entanto, só deve aplicá-la quando o radiador estiver frio. Depois de pintado, deixe-o secar durante alguns dias antes de o ligar.

MATÉRIAS PLÁSTICAS : É possível pintar as matérias plásticas na condição de lhes aplicar um primário apropriado. Lixe a superfície manualmente, para ficar bem desengordurada. Sobre o primário, pode aplicar uma tinta de base vulgar. Depois aplique uma tinta brilhante.

TINTA DE CHÃO : Destinada a chão de betão (caves, garagens), o qual deve ser desengordurado e liberto de poeira. Aplique 2 ou 3 demãos de tinta, com trincha ou rolo, com 24 h de inervalo entre elas. Comece no canto mais afastado da porta.

REVESTIMENTO ANTI-POEIRA PARA CIMENTO : O revestimento anti-poeira para cimento é um produto especial, não inflamável, que se junta à areia. É, portanto, o tipo de produto que lhe convém, se o seu chão de betão for poeirento ou esboroado. Aplica-se também em duas demãos, com um rolo de cabo comprido.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_12.htm8/3/2006 06:47:30

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A ESCOLHA DO MATERIAL PINTAR INTERIORES

PINCEL : A escolha do modelo depende, naturalmente, do trabalho a executar. Um bom pincel é feito de pêlos maleáveis e cerrados, de um aro sólidamente fixo ao cabo, o qual, é geralmente, em madeira envernizada. Os pêlos arrancam-se dificilmente. Os melhores modelos tem cerdas naturais compridas.

FORMA : Um pincel com pêlos cortados em ponta ou uma trincha com os pêlos cortados oliquamente, são práticos para a realização de acabamentos (das janelas, por exemplo). Os modelos redondos podem ser utilizados para trabalhos de precisão.

ROLO : Os rolos de qualidade são em lã ou pele de carneiro, e podem ser facilmente desmontados para limpeza. Os rolos de espuma são mais baratos mas não permitem resultados tão bons, pois provocam o aparecimento de bolhas de ar. São adequados às tintas de água.

ROLOS ESPECIAIS : Os rolos de pêlos longos são mais frequentemente reservados às superfícies rugosas, e os rolos de espuma às superfícies lisas. Existem tembém modelos com o nome de "favo de mel", que dão uma estrutura à tinta semelhante ao crepi, rolos especiais para tectos (não pingam) e rolos para lacar.

PINTURA À PISTOLA : Mais apropriada para trabalhos de exterior. É, no entanto, uma técnica muito prática para o tratamento de pequenas peças, por vezes, em relevo. Neste caso, deverá, naturalmente, isolar bem as partes a pintar e proteger o resto.

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Bricoficha : Tintas e vernizes

A MANUTENÇÃO PINTAR INTERIORES

PINCÉIS : Pendure os pincéis novos durante 24 h, com as cerdas dentro de óleo de linhaça, para que unam. Depois, lave-os com água morna com sabão e passe-os por água abundante. Deixe-os secar sem torcer os pêlos. As trinchas em nylon são mergulhadas em água.

LIMPEZA : Retire a maior parte da tinta com papel de jornal. Depois limpe pincéis, rolos, tabuleiro e respectiva grelha com o solvente da tinta utilizada (tinta acrílica; água; tinta de esmalte; águarrás).

SECAGEM : Depois lave o pincel ou o rolo com água quente com um pouco de detergente ou sabão. Pendure-os ou deite-os, mas não os deixe nunca colocados sobre os pêlos. Os rolos podem secar suspensos.

CONSERVAR A TINTA : Guarde as latas de tinta num local seco e fresco. Para conservar uma lata de tinta já aberta, assegure-se de que esta fica hermeticamente fechada e coloque-a sobre a tampa. Assim, haverá menos possibilidade e formação de película.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_14.htm8/3/2006 06:47:42

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Bricoficha 03.04 APLICAR A TINTA TEXTURADA LISTA DE MATERIAL NO EXTERIOR / A PREPARAÇÃO NO INTERIOR / A PREPARAÇÃO TINTA TEXTURADA DESCOLÁVEL A TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL A TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL / HIDRÁULICA CONSELHOS

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfc_pt_03_04_.htm8/3/2006 06:48:19

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Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL APLICAR A TINTA TEXTURADA

A TRINCHA : Para aplicação de tinta texturada é "obrigatório" o uso de uma trincha larga.

O ROLO : Escolha um rolo em função do relevo que escolher.

BALDE PINTOR : Será mais fácil para carregar o rolo.

O RASPADOR DE TINTA : A sua forma triangular é muito útil para aumentar as fissuras a betumar.

A TALOCHA : Perfeita para aplicação e nivelamento da tinta texturada grossa.

O MASTIQUE EM CARTUCHO : Preencha as fissuras com mastique poliuretano, o qual pode, seguidamente, ser pintado.

O MISTURADOR DE TINTA : Uma ferramenta muito útil que se liga a um berbequim elétrico, e serve para misturar a tinta.

FITA DE PROTEÇÃO : A utilizar para proteger as ombreiras e obter contornos direitos.

O ANDAIME : Escolha uma escada (com estabilizador, plataforma e rodas anti-derrapantes) ou um andaime.

O ESCADOTE : Com plataforma dá-lhe mais segurança.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfm_pt_03_04_1.htm8/3/2006 06:48:33

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NO EXTERIOR / A PREPARAÇÃO

APLICAR A TINTA TEXTURADA

AS EFLORESCÊNCIAS : Os sais das paredes de tijolos dissolvem-se sob a ação da humidade e, por isso, aparecem à supefície, o que é pouco estético. Pode eliminá-los com uma escova dura em nylon. As eflorescências fazem escamar a tinta das paredes : neste caso, aplique um fixador.

OS SUPORTES "POEIRENTOS" : Se está em presença de um suporte "poeirento" (ou seja, assim que lhe toca, a sua mão fica coberta de pó), escove-o, e aplique-lhe um fixador especial que penetrará profundamente na parede e dará uma boa aderência à tinta.

O ANTI-MUSGO : Raspe o musgo da parede e aplique-lhe um anti-musgo de ação profunda. Deixe actuar durante 24h, elimine os resíduos de musgo com uma escova, e, finalmente, aplique um fixador. As tintas texturadas contêm, frequentmente, aditivos que combatem o musgo e os fungos.

AS JUNTAS : Com a ajuda de um martelo e de um escopro, suprima as partes danificadas das juntas. Limpe a poeira e salpique os tijolos. Betume as juntas e alise-as com uma colher de pedreiro. Retire o excedente com uma escova dura e deixe secar durante 6 semanas, antes de aplicar a tinta.

AS FISSURAS : A tinta texturada flexível recobre as pequenas fissuras. As grandes fissuras devem ser alargadas em forma de "V" com um raspador de tinta, e desembaraçadas de partes não aderentes. Aplique um fixador que melhore a capacidade de adesão da parede. Deixe secar e encha as fissuras com um mastique elástico.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_1.htm8/3/2006 06:48:38

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NO INTERIOR / A PREPARAÇÃO

APLICAR A TINTA TEXTURADA

O SUPORTE : A tinta texturada aplica-se a, praticamente, todas a superfícies : cimento, betão, pedra, tijolo, betume antigo, madeira (em bruto ou não), plástico. A tinta texturada permite uma decoração homogénea em diferentes tipos de suporte. A preparação do suporte é importante no interior, como no exterior. Elimine as camadas de tinta antigas ou as partes soltas da parede com um raspador de tinta, ou escova dura de nylon. Limpe o pó, lave e desengordure.

OS SUPORTES POROSOS : É preferível recobrir os suportes muito porosos ou absorventes (como as placas de gesso revestidas a cartão) com uma tinta de base isolante: a tinta texturada é, com efeito, à base de água. Se quiser pintar madeira, a aplicação prévia de um primário evitará que esta absorva muita água.

O GESSO : Esfregue ligeiramente o gesso novo com um bloco de madeira sem arestas, e aplique-lhe, seguidamente, uma tinta de base isolante. Se o gesso estiver pintado, lave-o, muito simplesmente. Para as tintas satinadas ou brilhantes, aplique uma demão que permitirá a aderência das demãos seguintes.

A FITA DE PROTEÇÃO : Cubra cuidadosamente com fita de proteção as ligações com as portas, janelas e rodapés. Os contornos ficarão mais direitos, e a limpeza posterior será mais fácil. Pense em retirar a fita de proteção antes que a tinta seque totalmente.

PREPARAR A SALA : É obrigatório descolar o papel de parede da superfície a pintar. Na véspera deve libertar a sala, o mais posssível, de móveis, tapetes e cortinados. Desligue a corrente elétrica e desmonte o espelho das tomadas e interruptores.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_2.htm8/3/2006 06:48:41

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TINTA TEXTURADA DESCOLÁVEL

APLICAR A TINTA TEXTURADA

A TINTA DECORATIVA : Quando comprar a tinta, verifique se esta é para interiores, exteriores, ou para ambas as coisas. A tinta texturada decorativa está reservada para interiores. Pronta a ser usada, é geralmente inodora, e aplica-se ao rolo numa única demão.

OS ROLOS EM ESPONJA : Pode aplicar a tinta decorativa com a ajuda de um rolo-esponja favo de abelha (salpicado fino) (1), ou com um rolo esponja alveolado (salpicado grosso) (2). Mergulhe o rolo no balde da tinta e aplique-a abundantemente sobre a parede, efetuando trajectórias cruzadas (sem pressionar), de forma a lisar a tinta.

APLANAR : Para o acabamento, pode aplanar a tinta com a ajuda de uma espátula (1). Trabalhe em trajectórias cruzadas, sem pressionar. O resultado obtido, idêntico à textura de um tecido, é de beleza estética. Pode igualmente utilizar uma esponja embrulhada em plástico (2), para obter um mosqueado grande.

DESCOLÁVEL : Uma particularidade apreciável da tinta texturada é a possibilidade de a poder descolar com facilidade, o que lhe permite renovar, com regularidade, a decoração interior de sua casa. Na maior parte dos casos, uma máquina de descolar a vapor e um raspador são suficientes para retirar a tinta antiga.

O ROLO EM BORRACHA : A estrutura dos rolos feitos em borracha resitente dão, contrariamente à dos rolos em esponja, uma textura idêntica à tinta. Um modelo com estrias verticais paralelas oferece um aspecto de casca de árvore. Cruzando as passagens na diagonal, criará um desenho original.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_3.htm8/3/2006 06:48:45

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LA TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL

APLICAR A TINTA TEXTURADA

A TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL : A tinta texturada flexível, vendida em forma de pasta, está pronta a ser utilizada, e deve ser aplicada em camadas mais espessas que a tinta texturada descolável. Esta tinta aplica-se, sobretudo, em exteriores. O aspecto final da tinta só depende da sua criatividade e do material empregue. Saiba, entretanto que, quanto mais acentuado fôr o relevo da superfície, mais esta estará exposta ao pó e à sujidade. Prefira, portanto, uma tinta texturada fina para interiores.

A ESPÁTULA + O ROLO : A tinta texturada flexível pode também ser aplicada com rolo em esponja (salpicado grosso ou salpicado fino). Nos cantos, espalhe a tinta com uma espátula flexível. Seguidamente, aplique o rolo o mais próximo possível do ângulo, e a ligação de parede a parede não apresentará qualquer alteração de textura.

A ESPÁTULA : Um outro método consiste em espalhar a tinta com a ajuda de uma espátula em metal inoxidável, ou em plástico. Incline-a ligeiramente contra a parede e faça-a subir para aplicação da tinta. Para aplanar, coloque a espátula perpendicularmente à parede.

A TRINCHA + A LUVA : Sobre uma tinta fresca, aplicada com rolo ou espátula, e de textura lisa, você pode dar asas à sua imaginação criativa : descrever círculos com uma trincha (1), ou desenhar quartos de círculo com uma luva de borracha rugosa (2).

XADREZ : Dentro das variantes possíveis convem mencionar o motivo em xadrez. Com um pente ou um raspador de dentes espaçados, efectue, em alternância, quadrados com estrias horizontais e verticais.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_4.htm8/3/2006 06:48:50

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Bricoficha : Tintas e vernizes

CONSELHOS

APLICAR A TINTA TEXTURADA

A LIMPEZA : A maior parte das tintas texturadas são à base de água. Deve portanto, muito simplesmente, lavar as ferramentas (trincha, talocha, rolos) com água Comece por eliminar a tinta, raspando ou enxugando o mais possível as ferramentas. Lave-as com água de sabão, e passe-as por água antes de as pôr a secar.

AS CORES : A tinta texturada, para além de ser um revestimento muito decorativo, existem também em várias cores. Existem também corantes para a tingir. Se quiser pintar sobre a tinta texturada (somente possível ao fim de 24 a 36 h), utilize uma tinta acrílica, que oferece a flexibilidade e elasticidade necessárias.

CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS : Depois de misturada, a tinta texturada hidráulica dispõe de algumas horas para ser utilizada. Recomenda-se a aplicação desta tinta, indiferentemente do tipo desta, a uma temperatura ambiente de 15° a 18° , para uma humidade relativa normal. Não pinte directamente ao sol, nem em dias de chuva.

UMA ÚNICA PASSAGEM : É importante pintar um lanço de parede num única passagem, não somente pela regularidade do motivo, mas também para evitar uma demarcação visível. Se não o conseguir fazer, cole uma fita de proteção, de forma a obter um trabalho limpo, em linha recta.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_6.htm8/3/2006 06:48:53

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Bricoficha : Tintas e vernizes

LA TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL / HIDRÁULICA

APLICAR A TINTA TEXTURADA

A ESPÁTULA : Com uma espátula, você pode trabalhar a camada de tinta à sua vontade, se esta tiver uma textura lisa. Ao enterrar uma das arestas da espátula na tinta, resultam marcas finas que fazem lembrar o jogo do "mikado".

"ESFREGAR" A TINTA : Você pode igualmente "esfregar" a tinta (estendida numa camada lisa) com uma talocha com pregos, horizontal e verticalmente, descrevendo cruzes ou círculos , o que provocará "fissuras" lembrando a casca de árvore.

O ROLO EM BORRACHA : Este efeito de casca de árvore, assim como outros, pode ser obtido com a ajuda de rolos especialmente concebidos. Estes são feitos de borracha resistentes, e a sua estrutura vai determinar o aspecto obtido. O acabamento deve ser efectuado verticalmente.

A TINTA TEXTURADA HIDRÁULICA : Esta tinta é vendida em pó e deve ser preparada : é preciso adicionar água e misturar. Para isso, utiliza-se um berbequim eléctrico, onde se liga um misturador de tinta, a baixa velocidade. A pasta assim obtida, deve ficar homogénea e sem grumos.

A APLICAÇÃO : Existe um aparelho especial destinado à aplicação da tinta texturada hidráulica. Este aparelho, que possui um reservatório, é accionado à mão. O movimento balanciado efectuado pelo reservatório, permite projectar a tinta contra a parede.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_5.htm8/3/2006 06:48:58

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Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.05 UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIALISTA DE MATERIAL UTILIZAÇÕES UTILIZAÇÕES UTILIZAÇÕES UTILIZAÇÕES UTILIZAÇÕES QUADRO RECAPITULATIVO / UTILIZAÇÕES

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfc_pt_03_05_.htm8/3/2006 06:50:41

Page 427: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

A TRINCHA : Para aplicar os produtos de drogaria, utiliza-se geralmente uma trincha.

A ESPONJA : Poderá escolher entre as esponjas sintéticas, vegetais ou naturais.

A VASSOURA-ESCOVA : Para limpar eficazmente o chão, a vassoura-escova tem pêlos muito duros.

O RODO DE BORRACHA : O rodo permitir-lhe-à secar o chão lavado com bastante água.

A ESCOVA DURA : Com uma escova dura de pelos de nylon, poderá eliminar facilmente o bolor.

A ESPÁTULA : A sua lâmina é rígida ao contrário da de uma betumadeira.

A MÁSCARA DE PROTEÇÃO : Alguns produtos soltam vapores tóxicos : utilize uma máscara para os manipular.

OS ÓCULOS DE PROTEÇÃO : Nuca utilize os produtos perigosos para os olhos sem óculos de protecção.

AS LUVAS DE PROTEÇÃO : Calce sempre luvas para evitar todo e qualquer contacto com os produtos irritantes para a pele.

AS JOELHEIRAS : Se tiver de trabalhar de joelhos, estas oferecem um certo conforto.

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfm_pt_03_05_1.htm8/3/2006 06:50:47

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Bricoficha : Tintas e vernizes

UTILIZAÇÕES

UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

ACETONA : A acetona permite eliminar a tinta seca, algumas colas e o verniz das unhas. Dissolve igualmente a cera dos móveis. Espalhe-a bem com a ajuda de um pano ou de um pincel, deixe-a empregnar-se bem e depois raspe com uma espátula ou um rascador.

ÁCIDO CLORÍDRICO : É o ácido utilizado para desentupir canos. Elimina os restos de cimento (chamado "leite branco") na pedra, ladrilhos ou tijolos e devolve ao mármore, em alguns pavimentos exteriores e ao cobre oxidado o seu aspecto original. Diluição : 20% ácido para 80% água.

AMONÍACO : O amoníaco dissolve as gorduras (escovas de cabelo), suprime as dedadas, as nódoas de sumo de fruta ou sangue seco sobre tecidos e tapetes entre outros. Retira o brilho da cera e do verniz, facilitando a aderência de uma nova camada. Deverá ser muito diluído.

METANOL / ÁLCOOL DE QUEIMAR : É o combustível dos fogareiros. Nos limpa-vidros impede a água de congelar. Serve para limpar vidro, cristal, plástico e pinturas em latex (seco). Elimina todo o tipo de nódoas : tinta, sumo de fruta, bebidas alcoólicas, café, chá, leite, ovos, erva ou espuma de líquidos.

VIOCHENE : Vendido antigamente em grãos da casca de noz, ao qual se adicionava água a ferver, encontra-se hoje em dia pronto a utilizar. É um colorante natural da madeira. É preferível aplicar várias camadas diluídas em vez de uma camada não diluída para obter uma cor mais forte.

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_1.htm8/3/2006 06:50:51

Page 429: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

UTILIZAÇÕES

UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

O DESENTUPIDOR : Os desentupidores para canos de escoamento e sifões são por vezes muito agressivos. Mas existem também produtos biológicos e naturais, por exemplo : pastilhas contendo bactérias vivas. Uma vez colocadas estas reproduzem-se ao longo das canalizações com resultados duráveis.

CREOLINA : Este produto é bactericida e desinfetante. Utiliza-se por exemplo : para a limpeza de caixotes de lixo, de sanitários, estábulos e fossas sépticas. Deve-se-lhe adicionar água: obtendo-se assim, uma substância (tóxica) de aspecto leitoso.

DILUENTE CELULOSO : Este produto (contendo acetona é muito inflamável) dilui as tintas celulosas : suprime as manchas (frescas) de tinta e mastique e limpa ferramentas de pintar danificadas pelas tintas endurecidas, ou ainda o chão, vidro e faiança. Atenção : ataca também tintas secas.

DILUENTE SINTÉTICO : É um diluente para tintas e vernizes sintéticos, assim como para os produtos à base de alcatrão. Utiliza-se para limpar pincéis ou pistolas de pintura, assim como as superfícies a pintar. Atenção : este produto é muito inflamável e bastante tóxico.

ÁGUA DESTILADA : Reserve a água destilada para o enchimento de baterias ou acumuladores, reservatórios de limpa-vidros (junte álcool de queimar), radiadores de automóveis (com o anti-congelante), ferros de engomar a vapor e descoladores a vapor : desta forma nenhum deles ganhará calcário. Poderá também com ela pulverizar as plantas.

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_2.htm8/3/2006 06:50:54

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Bricoficha : Tintas e vernizes

UTILIZAÇÕES

UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

ESSÊNCIA DE LIMPEZA : Aplica-se este produto para a limpeza de roupas ou tecidos manchados de óleo, de gordura ou de tinta. O seu cheiro desaparece completamente depois da secagem. Atenção : a essência de limpeza é muito inflamável.

A TEREBINTINA : Para oferecer uma nova frescura aos móveis encerados, utilize terebintina que se aplica com um pano suave. Aplica-se igualmente este produto para diluir tintas e vernizes a óleo, assim como preparados para envernizar e encerar.

O ÓLEO DE LINHAÇA : Este dá flexibilidade às pinturas a óleo, bem como à massa de vidraceiro. Aplica-se também, adicionando 2% de secante, sobre ladrilhos de terra cozida não esmaltados, tijolos, calcetamentos e outros materiais porosos para os nutrir e fazer brilhar.

O ÓLEO DE LINHAÇA : É o lubrificante de mecanismos e engrenagens de precisão, como são os de máquinas de costura e de relojoaria. aplicado sobre metal, preserva contra a ferrugem (por exemplo sobre a parte metálica das ferramentas). Outra utilização muito específica : a de lubrificante para a perfuração do vidro.

A LIXÍVIA DE SODA : A soda cáustica adicionada com água (lixívia de soda) utiliza-se para eliminar tintas e vernizes, assim como para desengordurar fornos e tabuleiros de cozinhar. Poderá ser utilizada para desentupir canalizações. Aplicada sobre um móvel de carvalho dar-lhe-á um aspecto de antigo.

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_3.htm8/3/2006 06:50:57

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Bricoficha : Tintas e vernizes

UTILIZAÇÕES

UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

O PETRÓLEO (ILUMINANTE) : É o combustível dos aquecedores a petróleo. Adicionado ao gasóleo industrial, impede-o de congelar a temperaturas baixas (medida preventiva : 10%, em caso de temperaturas muito baixas : 30%). Encha o depósito até meio, deite o petróleo e depois ateste. O petróleo limpa metais e peças mecânicas.

O SAL PARA AMACIADOR DE ÁGUA : Quando se tem uma água muito calcária, é aconselhável, instalar um filtro de água. Utilize sal puro que não produza resíduos.

O TRILOROETILENO : Este dissolvente desengordura eficazmente vestuário e tapetes (gordura, alcatrão e óleo). Deixe secar a nódoa, cubra-a com uma camada de manteiga para a amolecer, (deixe o tecido impregnar-se bem). Limpe em seguida com o tricloroetileno. Este produto utiliza-se também, para metais e ferramentas de pintura.

O "WHITE-SPIRIT" : O "White-spirit" é um excelente diluente para tintas a óleo ou sintéticas. (Nunca exceda 10 a 20% do volume total). Serve também para limpar ferramentas de pintura, (pincéis, rolos, pistolas, tabuleiros,...) e para desengordurar metais.

A ESSÊNCIA DE QUEIMAR : Este produto muito inflamável é utilizado como combustível de decapadores térmicos de pintura ou para alguns fogões de campismo. Nunca o utilize para fogareiros, para acender um churrasco, nem mesmo para diluir tinta : este produto é muito perigoso.

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_4.htm8/3/2006 06:51:00

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Bricoficha : Tintas e vernizes

UTILIZAÇÕES

UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

LIXÍVIA : A lixívia, desinfetante muito conhecido, tem também outras utilizações : elimina o bolor e o musgo das paredes e coberturas. Aplique-a diluída e evite respirar os seus vapores. Não utilize sobre tintas sintéticas. Não a misture com outros produtos.

O PROTECTOR ANTI-GRAFFITIS : Trata-se de um verniz que forma uma película transparente sobre as superfícies a protejer. Impede a penetração dos graffitis e proteje igualmente das agressões atmosféricas. Aplique duas camadas cruzadas com um rolo ou uma trincha, com uma hora de intervalo.

O APAGADOR DE GRAFFITIS : Pulverize o produto sobre os graffitis. Nas superfícies rugosas (betão, cimento, madeira,...) deixe-o penetrar durante 5 minutos anters de escovar. Em seguida lave com água. Para as superfícies vidradas, pintadas (e.a. carrosserias) ou em plástico, espere 15 a 30 segundos, depois enxugue com um pano.

SIMBOLOS E SEGURANÇA : A maior prudência é recomendada aos utilizadores de produtos de drogaria. Saiba interpretar os símbolos que figuram nas embalagens. Leia com atenção as precauções de utilização indicadas pelos fabricantes. Tenha sempre à mão o número de telefone de intoxicações 21 795 01 43. Nunca negligêncie a segurança das crianças. Prefira os sistemas de fecho com tampa de segurança. Coloque os produtos fora do seu alcance, bem altos e se possível fechados à chave. A conservação da maior parte destes produtos deve ser num local suficientemente arejado.

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Bricoficha : Tintas e vernizes

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Bricoficha : Tintas e vernizes

-----QUADRO RECAPITULATIVO _ UTILIZAÇÕES

UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

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Bricoficha : Tintas e vernizes

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Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.06 COMBATER A HUMIDADELISTA DE MATERIAL AS CAUSAS DA HUMIDADE A PREPARAÇÃO OS TELHADOS ALGEROZ / ESCOAMENTO AS PAREDES EXTERIORES AS PAREDES EXTERIORES AS PAREDES EXTERIORES PAREDES EXTERIORES E INTERIORES PAREDES EXTERIORES E INTERIORES AS PAREDES INTERIORES AS PAREDES INTERIORES A CAVE OS SOLOS QUADRO RECAPITULATIVO

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfc_pt_03_06_.htm8/3/2006 06:51:47

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Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL COMBATER A HUMIDADE

O BERBEQUIM : A escolher em função dos seguintes critérios : potência, regulação eletrónica da velocidade, rotação direita e esquerda.

MAÇO + CINZEL : Escolha de preferência um cinzel com punho de protecção.

RASCADOR : Para alargar fissuras das paredes, muna-se de um rascador triângular.

O MASTIQUE : O mastique (silicone) vendido em cartuchos aplica-se co a ajuda de uma pistola.

A ESPUMA DE POLIURETANO : A espuma de poliuretano, com o seu grande poder de expansão, é um óptimo isolante.

TRINCHA / PINCEL : Escolha uma trincha larga para tratar as paredes, goteiras e telhados.

O ROLO : Para alguns trabalhos a efectuar em locais mais altos, um cabo telescópio será muito útil.

PISTOLA DE PINTAR ELÉTRICA : Uma pistola elétrica "sem ar", é mais prática para o tratamento de grandes superfícies sem janelas.

A MÁQUINA DE LAVAR A ALTA PRESSÃO : Existem acessórios que lhe permitirão ensaibramento hidráulico.

COLHER DE PEDREIRO E COLHER DE JUNTAS : Trabalhe com : a de pedreiro nos ângulos e juntas de dilatação, a de juntas no preenchimento.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfm_pt_03_06_1.htm8/3/2006 06:51:54

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Bricoficha : Tintas e vernizes

AS CAUSAS DA HUMIDADE

COMBATER A HUMIDADE

A POROSIDADE : Água e humidade podem infiltrar-se num material e mais rapidamente ainda se este for poroso. A água da chuva pode infiltrar-se nas paredes devido a um mau trabalho de alvenaria (gravidade) e a água do lençol freático pode atravessar a parede vinda de baixo (capilaridade).

PEQUENAS FISSURAS SUPERFÍCIAIS : Estas aparecem assim que o cimento seca, geralmente se este for colocado muito depressa, ou senão for misturado nas proporções correctas. Em princípio, tais fissuras permanecem superfíciais e a sua produndidade não excede essa camada.

AS MICRO-FISSURAS : As micro-fissuras aparecem quando os diferentes materiais se dilatam ou contraiem. A sua largura não excede os 0,2 mm mas abrem caminho através de toda a espessura das camadas de revestimento ou das paredes de betão.

AS FISSURAS : As fissuras surgem na ausência de juntas de dilatação. A sua largura pode atingir vários milímetros. Podem atravessar toda a espessura da primeira camada e por vezes mesmo as paredes de betão.

AS JUNTAS : Contrariamente às fissuras, as juntas são espaços deixados voluntáriamente abertos entre duas partes duma construção (ou geralmente entre dois materiais). Têm como função absorver as deformações e evitar deste modo a aparição de fissuras.

A CONDENSAÇÃO : Quanto mais quente é o ar mais vapor de água pode conter. Em caso de arrefecimento ele poderá portanto restituir uma parte dessa humidade. Sempre que o ar quente e húmido, entra em contacto com uma superfície fria (uma parede por ex.), deposita gotinhas de condensação.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_1.htm8/3/2006 06:52:01

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Bricoficha : Tintas e vernizes

A PREPARAÇÃO

COMBATER A HUMIDADE

A LIMPEZA : É evidente que a base deverá estar bem limpa antes da aplicação de uma protecção contra a humidade, seja ela qual for. O ensaibramento hidráulico, efectuado com a ajuda de uma máquina de alta pressão, é muito eficaz para limpar paredes, chão e telhados. (Em seguida lave e deixe secar).

O MUSGO : O musgo desenvolve-se em locais sujos e pouco ou nada soalheiros. Em quantidade excessiva, ele impede a ventilação entre as placas de ardósia, favorece o aumento da humidade, etc. Aplique um anti-musgo (mesmo a título preventivo), à trincha esponja ou pistola e lave com água.

AS SUPERFÍCIES GORDURENTAS : Para verificar se uma superfície é gordurenta, deite-lhe umas gotas de água. Se estas forem absorvidas ao fim de um minuto (máximo), a superfície não é gordurenta e a sua aderência é boa. Senão aplique com a trincha um desengordurante (tricloroetileno por ex.), depois lave-a.

AS TINTAS : As tintas velhas, escamadas ou fissuradas não permitem a aplicação de produtos hidrófugos. Para as retirar, raspe-as ou melhor ainda, recorra ao ensaibramento hidráulico. As tintas em bom estado deverão ser lavadas com detergente (lave e deixe secar). Elimine a ferrugem.

AS PAREDES FRIÁVEIS : Suprima as partículas que se destacam das superfícies friáveis, com a ajuda de uma escova de nylon dura. Alargue as fissuras com o rascador triângular. Em seguida, aplique (à trincha) uma camada de fundo que reforçará o suporte, diminuirá a sua porosidade e aumentará a sua aderência.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_2.htm8/3/2006 06:52:06

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Bricoficha : Tintas e vernizes

OS TELHADOS

COMBATER A HUMIDADE

OS TELHADOS INCLINADOS : As telhas partidas deverão ser substituídas rapidamente. Impregne ardósias, telhas porosas ou fibrocimento com um produto "respirador" (eventualmente transparente) que tapará os poros para que a chuva e a humidade não se infiltrem mais. Aplique o produto com pincel ou pistola.

IMPERMEABILIZAR TELHADO / CHAMINÉ : As junções entre dois materiais diferentes são frágeis, como esta de um telhado e o cano da chaminé. Para tapar as fendas e melhorar a impermeabilidade, utilize telas de impermeabilizar especiais, por exemplo tela de alumínio que depois revestirá com uma camada betuminosa (mastique).

A BORRACHA LÍQUIDA : Os telhados planos estão sujeitos às infiltrações de humidade. Uma vez revestidos de uma camada de fundo são tratados com borracha líquida (aplique com rolo, a frio, em duas camadas). A borracha infiltra-se completamente nos poros e irregularidades e forma uma camada estanque protectora.

REPARAR DEBAIXO DE CHUVA : É necessário por vezes reparar as infiltrações sem demora, para evitar estragos mais graves, mesmo se a operação tiver de ser efectuada debaixo de chuva. Para estas reparações urgentes, existem produtos especiais sob forma de massa (a aplicar com rolo ou com trincha).

MASTIQUE + FIBRA DE VIDRO : O mastique para telhados impermeabiliza fendas ou junções. Para as superfícies secas ou húmidas, utilize um mastique em borracha. Em numerosos casos pode ser desejável, para melhorar a sua resistência, aplica entre duas camadas de mastique uma faixa de tela de fibra de vidro.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_3.htm8/3/2006 06:52:09

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Bricoficha : Tintas e vernizes

ALGEROZ / ESCOAMENTO

COMBATER A HUMIDADE

A MANUTENÇÃO : Folhas, raminhos e resíduos acumulam-se nos algerozes. Lave-os regularmente para evitar que se entupam. Lave-os a jacto e aproveite para verificar se a água escoa correctamente ou estagna nalguns sítios. Endireite os locais abaulados, por ex. deslocando os suportes.

AS FENDAS DOS ALGEROZES : Uma fenda ao nível do escoamento pode danificar as paredes. Substitua o troço de algeroz (em plástico) que tem a fenda. Tape os buracos do algeroz em zinco : aplique uma camada de betume, prepare um pedaço de tela de fibra de vidro (com um maçarico) e coloque-a no sítio a proteger.

REPARAÇÕES IMPORTANTES : As grandes fendas devem ser tratadas com um produto de borracha líquida a espalhar com a trincha, em duas camadas : a primeira deverá ser diluída, mas a segunda não (aplique depois da secagem da primeira). Sempre que possível, reforce as junções com tela de fibra de vidro.

COLOCAR UM RALO : Para evitar que o cano se entupa, poderá colocar à sua entrada, dentro do algeroz, um ralo destinado a bloquear os resíduos maiores. Este último deverá evidentemente, ser limpo regularmente.

A EVACUAÇÃO DA ÁGUA : Para evitar que as águas da chuva, seguindo o seu curso, não venham danificar sériamente as paredes e mesmo as suas fundações, coloque no fundo do algeroz uma curva que as desviará em direção a uma cisterna ou em direcção a uma caixa ligada aos esgotos.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_4.htm8/3/2006 06:52:12

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Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES EXTERIORES

COMBATER A HUMIDADE

AS PAREDES DUPLAS : As paredes duplas oferecem uma melhor proteção contra a humidade. A água da chuva atravessa o paramento exterior para se escoar no espaço vazio intermediário, sendo assim evacuada por um avental de chumbo e pelas junta verticais deixadas abertas. O paramento interior permance perfeitamente seco.

O ISOLAMENTO DAS PAREDES DUPLAS : Para isolar uma parede dupla (evitar a condensação) encha o espaço vazio parcialmente, afim que subsista suficiente espaço para a evacuação da água. As placas de poliestireno não absorvem a água. Trate de preferência o paramento exterior contra as infiltrações com um revestimento.

A MANUTENÇÃO DAS JUNTAS : As juntas permanecem o ponto fraco das paredes de alvenaria, duplas ou não. Depois de algum tempo, elas gelam, esboroam-se e não oferecem mais resitência à água. Retire então argamassa velha, com o martelo e o cinzel, ou com a ajuda de um rascador, até uma profundidade de 15 mm.

O ENCHIMENTO COM ARGAMASSA : Limpe as juntas e humedeça-as. Prepare uma nova argamassa, na proporção de 1 parte de cimento por 3 partes de areia fina. Coloque esta argamassa sobre uma talocha e aplique-a com uma colher de juntas. Para o acabamento das juntas, utilize por exemplo um pedaço de cano da mesma largura.

O ISOLAMENTO EXTERIOR : Uma parede plana pode ser recoberta, no exterior, por perfis de PVC ou por placas de madeira, fixadas elas mesmas sobre uma guarnição de madeira. Coloque entre a parede e o recobrimento um isolante munido de um guarda-vapor que deverá encontrar-se ao lado da parede. Deixe espaço suficiente para a ventilação.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_5.htm8/3/2006 06:52:15

Page 443: Ferramentas de Marcenaria

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AS PAREDES EXTERIORES

COMBATER A HUMIDADE

INFILTRAÇÃO DAS ÁGUAS DA CHUVA : As águas da chuva infiltram-se de diversas formas numa construção, pelas fendas ou pelos poros do material. A parede mais ameaçada é geralmente aquela que faz face ao vento dominante, este último junta a sua força à queda de água. As paredes impregnadas de humidade tornam-se baças e inestéticas. Os seus poros superficiais engorduram-se, e não somente o cimento se fissura à superfície, mas a pintura estala. No interior o papel de parede descola-se, a pintura desprega-se e reina uma atmosfera húmida.

AS FISSURAS SUPERFICIAIS : O revestimendo das paredes exteriores pode comportar pequenas fissuras superficiais. Se o seu tamanho fôr modesto, deverá tratar rapidamente toda a fachada com um revestimento impermeável, elástico e recobridor anti-fissuras. Estes são geralmente de um branco fresco.

AS FISSURAS IMPORTANTES : As fissuras importantes deverão ser abertas com um cinzel (com 7-8 mm de largura e 1 cm de profundidade). Limpe-as, aspire-as e encha-as com um mastique que possa ser pintado. A pistola permitirá extrair o mastique do cartucho. Alise com a betumadeira e trate a parede.

A POROSIDADE : Aplica-se um revestimento sobre paredes pintadas ou revestidas, depois de uma camada de fundo feita do mesmo produto, diluído e espalhado à trincha. Ao fim de algumas horas, já é possível aplicar uma camada não diluída. O acabamento dependerá da ferramenta utilizada. Sobre uma parede de pedra ou de tijolos, passe (com trincha, rolo ou pistola) um produto incolor impermeabilizante. Aplique-o em duas ou três camadas sucessivas, por pequenas superfícies, enquanto o fundo absorve o produto até à saturação.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_6.htm8/3/2006 06:52:18

Page 444: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES EXTERIORES

COMBATER A HUMIDADE

A ELASTICIDADE : A grande vantagem dos produtos de revestimento hidrúgos relativamente às tintas, é que eles são evidentemente muito mais elásticos e acompanham, por conseguinte, melhor asdeformações e o trabalhar da construção. Estes retardam claramente o aparecimento de fissuras.

OS PRODUTOS "RESPIRANTES" : Uma pintura ou um revestimento hidrófugo não deverá ser impermeável, mas ao contrário, deixar escapar a humidade em direção ao exterior, para evitar a degradação das paredes na sua face interior. É o caso dos produtos chamados "respirantes" (ou microporosos).

AS CAIXILHARIAS : As uniões entre as caixilharias e as paredes devem, se estiverem em mau estado, ser tratadas com um enchimento em silicone ou com espuma de poliuretano. Esta é tão expansível que lhe é suficiente encher metade da fenda, que estará completamente cheia depois de secar.

AS FUNDAÇÕES : Sob o nível do chão, utilize um produto de impermeabilização que não forme uma película à superfície do material, mas que penetre dentro dos poros para neutralizar a humidade. Espalhe a primeira camada com uma trincha macia, sobre suporte seco, depois aplique mais 2 ou 3 camadas suplementares.

AS PAREDES ENTERRADAS : Em caso de chuva, a água infiltra-se no chão e procura penetrar na parede enterrada para subir. Desenterre a parede, se possível até ao início da fundação, e limpe-a. Aplique de seguida duas camadas de borracha líquida, com um pincel, e torne a colocar a terra no sitío.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_7.htm8/3/2006 06:52:21

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Bricoficha : Tintas e vernizes

PAREDES EXTERIORES E INTERIORES

COMBATER A HUMIDADE

DRENAGEM DO SOLO : Se fôr necessário construir uma casa sobre um terreno húmido, coloque os drenos perfurados, (envolvidos em fibra de côco que tem a função de filtrar e evitar que os drenos entupam). Tenha em consideração uma inclinação regular e cubra os drenos com areia. Ligue os drenos à evacuação dos algerozes.

BARREIRAS DENTRO DA ALVENARIA : No momento da construção das paredes, prevê-se geralmente uma barreira de impermeabilização, é o mesmo que dizer um revestimento betuminoso, um avental de chumbo ou uma película de plástico, integradas na parede, junto ao nível do chão e à mesma altura em todo o perímetro da casa.

A ALTURA APROPRIADA : A barreira de impermeabilização deverá encontrar-se na face exterior da parede, acima do nível térreo, e atrás do rodapé na face interior (no limite de revestimento). A humidade do solo não deverá entrar em contacto nem com a parede nem com o revestimento.

CASA JÁ CONSTRUÍDA : Se a casa foi construída sem barreira de impermeabilização, deve fazer rasgos de escoamento em toda a extensão da parede (com uma rebarbadora), mas deixando, sempre depois de um metro de rasgo efectuado, outro metro de parede intacto, afim de não enfraquecer a construção.

A MEMBRANA : Poderá em seguida colocar a menbrana no sítio dentro da abertura, que tapará com argamassa. Estando esta seca procederá da mesma forma para os intervalos deixados. Para as paredes duplas, a membrana deverá ser aplicada na face interior (custo elevado).

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_8.htm8/3/2006 06:52:25

Page 446: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

PAREDES EXTERIORES E INTERIORES

COMBATER A HUMIDADE

INJEÇÕES DE RESINA : A alvenaria pode perfeitamente tornar-se impermeável através de injecções de resinas sintéticas. Para impermeabilizar também as camadas mais baixas das paredes, poderá efectuar uma nova barreira de impermeabilização. Se necessário, trate também, os paramentos interno e externo das paredes duplas. Deverá esperar alguns meses para estar certo do êxito dos trabalhos. Conte 5 ou 6 meses para a humidade existente nas paredes se evaporar. Se no fim desse período constatar ainda uma humidade anormal, repita a intervenção.

A PERFURAÇÃO : A 15cm do chão, e de 15cm em 15cm, execute furos inclinados, até ¾ da espessura da parede. O produto espalha-se geralmente por um raio de 20 cm à volta do furo. Fure se possível nas juntas verticais que contêm menos argamassa e deixam mais facilmente passar as resinas.

OS INJETORES : Aspire os furos e coloque-lhes os injectores (fornecidos em "Kits" prontos a utilizar). Estes são, nalguns casos, providos de uma rosca permitindo aparafusá-los à parede. Fixe-os e torne estanques as junções parede/injector, com massa de vidraceiro.

OS VASOS DOSEADORES : Encaixe agora os vasos doseadores nos injectores. Coloque luvas e óculos de proteção. Deite a resina nos vasos até que fiquem cheios. Um tubo ou os cartuchos vazios de mastique ou silicone substituêm prefeitamente os vasos doseadores.

A IMPERMEABILIZAÇÃO : Depois da impregnação, e uma vez que a parede esteja bem saturada, os furos deverão ser tapados com argamassa hidrófuga. É preferível esperar até 6 meses para esta fase das operações, quer dizer, assim que estiver seguro do sucesso do seu trabalho.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_9.htm8/3/2006 06:52:30

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Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES INTERIORES

COMBATER A HUMIDADE

AS FISSURAS : Tanto quanto possível, lute contra a humidade exterior da casa. No caso de problemas deverá tratar também as paredes interiores. As fissuras superfíciais devem ser revestidas com um produto de enchimento, e as fendas mais importantes com mastique elástico.

AS CAIXILHARIAS : Assegure-se de que as sua guarnições estão bem vedadas. Na altura de colocar as guarnições, a espuma de poliuretano oferecer-lhe-à ao mesmo tempo um bom isolamento e uma impermeabilização satisfatória.

RETIRAR PINTURA E BOLOR : Os traços húmidos que se formam no interior da parede podem ser tratados com um produto impermeabilizante. Antes de mais, retire a pintura escamada ou o papel com a ajuda de uma escova de pêlos duros ou de uma espátula. Elimine o bolor com uma escova e água, senão ele ressurgirá.

REVESTIMENTO DE PAREDE INTERIOR : Aplique um revestimento transparente para paredes interiores, em 2 camadas, para além da zona húmida, com a trincha. Este produto forma uma barreira estanque entre a parede húmida e o revestimento e pode, graças ao seu carácter permeável, ser recoberto de tinta ou papel de parede.

O SALITRE : Os eflorescentes brancos, chamados salitre, formam-se quando a humidade entra em contacto com o oxigénio do ar em presença de cálcio : forma-se então o nitrato de cálcio (salitre). É necessário portanto, evitar o aparecimento da humidade (injeções ou aplicações de um preparado de borracha).

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_10.htm8/3/2006 06:52:33

Page 448: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES INTERIORES

COMBATER A HUMIDADE

OS LOCAIS HÚMIDOS : Algumas divisões são húmidas devido à actividade para as quais estão destinadas : cozinhas, lavandarias, casas de banho emesmo quartos de dormir. A humidade dirige-se do calor para o frio, instalando-se, por isso, nas paredes cheias, ou sobre o paramento externo das paredes duplas. A condensação não aparece somente no interior das janelas, mas também nas canalizações da água, mais frias que o ambiente, estas canalizações estão integradas na parede, a condensação pode ser permanente, daí a aparição de zonas húmidas.

A VENTILAÇÃO : O ar frio que entra na divisão ao aquecer fica carregado de humidade. Para evacuar este ar saturado de água, preveja duas aberturas de ventilação (uma alta e uma baixa), por divisão húmida, ou dispositivos de ventilação controlados (o ar viciado é assim aspirado por extração mecânica e sunstituído por ar novo).

O ISOLAMENTO DAS PAREDES : A condensação forma-se também sobre as paredes mal isoladas. Um isolamento correctamente colocado, com um guarda-vapor face quente, evita a instalação de humidade na parede. Não esqueça que a humidade diminui o poder isolante dos materiais : proceda com cuidado.

A FULIGEM DAS CHAMINÉS : Se a condensação se produzir dentro da chaminé, a humidade dissolve a fuligem e a sujidade atravessa a parede provocando manchas no interior. Deverá então retirar o revestimento, aplicar borracha líquida, depois um bocado de tela antes de rebocar.

O ABSORVENTE DE HUMIDADE : Os locais fechados e insuficientemente arejados e sujeitos a súbitas e importantes variações de higrometria, podem ser protegidos por uma absorvente de humidade com recargas ou por um desumidificador eléctrico cujo condensador capta a humidade ambiente para a coletar.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_11.htm8/3/2006 06:52:36

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Bricoficha : Tintas e vernizes

A CAVE

COMBATER A HUMIDADE

ESTABELECER UM DIAGNÓSTICO : A água pode infiltrar-se nas paredes enterradas das caves ou garagens, que se encontram, por isso, inundadas regularmente ou pior, permanentemente. Em teoria poderá agir no exterior, o que lhe permite não só prevenir a passagem mas também a infiltração da água. Se agisse no interior impediria certamente a água de se infiltrar na cave, mas as paredes, elas próprias permaneceriam húmidas. Todavia esta é a solução mais prática. Em caso de contrapressão de água, espere por começar um período seco e pela descendente do lençol de água.

MATERIAIS GROSSEIROS, TIJOLOS : Humedeça bem as superfícies a tratar (estes materiais são porosos!). Repare tanto quanto possível as juntas entre os diversos elementos da parede da cave (utilize argamassa impermeável especial para paredes de cave, a adicionar água). Aplique-a com uma colher de pedreiro.

AS UNIÕES : Aplique a mesma argamassa para completar as uniões entre paredes e chão (as uniões não podem ser horizontais mas inclinadas). Aplique-a com a colher de pedreiro. Ao fim de 5 a 6 horas, humedeça de novo a fundo.

A APLICAÇÃO : Prepare uma nova quantidade de argamassa, desta vez com maior proporção de água e aplique em 2 ou 3 camadas (com rolo ou trincha). Respeite o tempo de secagem indicado entre duas camadas, a fim de permitir uma boa aderência. Humedeça antes de cada camada.

AS PAREDES DE BETÃO OU CIMENTO : Utilize um líquido especial misturado com areia fina. Aplique esta mistura com a colher de pedreiro, nas ligações entre as paredes e o chão, nos ângulos reentrantes, assim como nos buracos ou locais danificados. Revista estas superfícies com uma solução de poliuretano espalhado com trincha (em 2 camadas.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_12.htm8/3/2006 06:52:39

Page 450: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

OS SOLOS

COMBATER A HUMIDADE

OS VERNIZES : Um verniz impermeável à base de poliuretano (especial para cimento e betão) deverá ser aplicado em 2 ou 3 camadas ( a primeira com pincel). Este produto que não se estraga pode mesmo beneficiar de uma acabamento "anti-derrapante", sob a forma de areia seca espalhada sobre a segunda camada antes da secagem.

O REVESTIMENTO DECORATIVO : Este produto tem o aspecto da pintura e pode ser facilmente aplicado a pincel, rolo ou psitola. Ele endurece em contacto com a humidade do ar. É extremamente duro e resistente, e apesar disso elástico.

A BORRACHA LÍQUIDA : Os ladrilhos que descolam do pavimento, as junções bolorentas, os vestígios de humidade ou o chão molhado por tempos de chuva, permitem a infiltração de água no chão de casa. Elimine o revestimento existente, aplique borracha líquida em duas camadas e renove o revestimento.

A PELÍCULA DE POLIETILENO : A colocação de uma película de polietileno sobre, por exemplo, placas de poliestireno, forma uma barreira estanque. Cola-se em seguida uma chapa "eventualmente armada"sobre a película, depois coloca-se um revestimento de chão. Isolamento e ventilação combinados evitarão o aparecimento de condensação no chão.

A CONDENSAÇÃO : A humidade do vazio sanitário (caixa de ar) por exemplo, é sempre superior à do ar ambiente. Se o chão tiver furos, uma parte da ventilação efectua-se pelo vazio sanitário (isto é devido ao efeito de chaminé), torne-o estanque (em volta dos tubos por ex.) com espuma de poliuretano.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_13.htm8/3/2006 06:52:42

Page 451: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

QUADRO RECAPITULATIVO

COMBATER A HUMIDADE

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_14.htm (1 de 2)8/3/2006 06:52:45

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Bricoficha : Tintas e vernizes

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_14.htm (2 de 2)8/3/2006 06:52:45

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Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.07 REPARAR COM POLIÉSTER LISTA DE MATERIAL OS BURACOS DE FERRUGEM OS BURACOS DE FERRUGEM OS BURACOS DE FERRUGEM CARROSSERIAS AMOLGADAS CARROSSERIAS AMOLGADAS CONSELHOS

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfc_pt_03_07_.htm8/3/2006 06:53:18

Page 454: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL REPARAR COM POLIÉSTER

BETUMADEIRA OU ESPÁTULA : Existem espátulas de plástico e de metal. Escolha uma flexível.

LIXADEIRA VIBRATÓRIA : Utilize-a de preferência sobre as superfícies planas.

LIXADEIRA EXCÊNTRICA : Permite-lhe polir as superfícies curvas, côncavas ou convexas.

DISCOS DE POLIR : Um suporte flexível montado no seu berbequim permite a utilização do disco de polimento.

SUPORTE DE LIXA : Enrole o seu papel de lixa à volta de um pequeno bloco de cortiça ou borracha.

LIXA : Quanto maior for o "número" no papel, mais fino é o seu grão.

PINCEL : Um pincel redondo é mais indicado para a aplicação das resinas de poliéster.

MARTELO : Um pequeno martelo servirá para dobrar os bordos das chapas enferrujadas.

TESOURA : Os canhotos podem agora encontrar tesouras feitas para eles.

LUVAS : Utilize luvas para proteger as mãos da resina de poliéster.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfm_pt_03_07_1.htm8/3/2006 06:53:26

Page 455: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

OS BURACOS DE FERRUGEM

REPARAR COM POLIÉSTER

O POLIÉSTER DE REPARAÇÃO : Os produtos à base de poliéster são concebidos para a reparação de carrosserias, barcos, pranchas de surf, tanques, caravanas, etc. Eles aderem perfeitamente à madeira, ao metal, à pedra e a diversos materiais sintéticos. Compõem-se geralmente de uma resina e de um endurecedor separados. A mistura destes dois componentes permite obter uma pasta maleável, que seca rapidamente e oferece em seguida uma reparação muito sólida. Naturalmente, as partes não suportantes da carrosseria podem apenas ser reparadas deste modo (portinholas, mala, capôt, guarda-lamas, etc).

ELIMINAR A FERRUGEM : Retire o metal muito danificado pela ferrugem com a ajuda de uma ponta metálica, e lixe o metal ainda bom até o pôr a nú. Elimine também as pequenas manchas de ferrugem. Lixe à mão ou utilize uma lixadeira excêntrica.

PREPARAÇÃO : Lixe também ligeiramente a pintura à volta do metal colocado a nú. Se tiver de utilizar uma tela de vidro de reforço, é preferível rebater os bordos do buraco para o interior, com um pequeno martelo, para que a tela de vidro não faça uma saliência sobre a chapa em consequência do buraco.

DESENGORDURAR : Depois de lixar, limpe cuidadosamente as superfícies a tratar e desengordure-as com um diluente sintético. Existem igualmente produtos desengordurantes especiais que não danificam a pintura.

A TELA DE VIDRO : Corte de seguida um pedaço de tela de vidro. Este deverá ser um pouco maior que o buaco (de 3 cm aproximadamente) mas com uma superfície ligeiramente inferior áquela do metal lixado e colocado a nú. Arredonde os ângulos da tela.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:53:33

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Bricoficha : Tintas e vernizes

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:53:33

Page 457: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

OS BURACOS DE FERRUGEM

REPARAR COM POLIÉSTER

A RESINA DE POLIÉSTER : Prepare agora a resina de poliéster adicionando-lhe 2 a 3% de endurecedor. Não faça mais quantidade do que aquela que poderá utilizar em 5 minutos. Aplique-a toda à volta do buraco a tapar, sobre o metal colocado a nú.

PREPARAR A TELA : Coloque o pedaço de tela que cortou sobre uma folha de polietileno (um saco de plástico, por exemplo) e revista-o de resina, com o pincel redondo, até à saturação.

COLOCAÇÃO DA TELA : Coloque rapidamente a tela no lugar sobre o buraco e prense-o na resina. Utilize um pincel fino. Aplique igualmente um pouco de resina sobre as pequenas manchas de ferrugem à volta da tela. Elimine logo de seguida os derrames eventuais com um pano, para evitar estragos.

PREPARAÇÃO DO MASTIQUE : Uma vez a resina suficientemente endurecida (ao fimde 15 a 30 minutos), a tela de vidro deverá ser reforçada pela aplicação de mastique de poliéster à base de fibra de vidro. Este produto deverá igualmente ser misturado, previamente, com um endurecedor.

APLICAÇÃO DO MASTIQUE : Não é necessário tapar completamente o buraco, porque o acabamento far-se-à em seguida com a ajuda de outro mastique, mais fino (geralmente chamado "mastique de acabamento"). Verifique se o mastique não faz uma saliência mas forma uma ligeira depressão em relação à carrosseria.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_2.htm8/3/2006 06:53:37

Page 458: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

OS BURACOS DE FERRUGEM

REPARAR COM POLIÉSTER

LIXAR AS FIBRAS : Não é necessário lixar o mastique à base de fibras de vidro. É preciso pelo contrário partir as fibras que eventualmente se salientem. Basta esfregar a superfície do mastique com um pano. Não se esqueça de limpar em seguida cuidadosamente.

O MASTIQUE DE ACABAMENTO : Depois do endurecimento do mastique de poliéster, poderá aplicar, com a espátula, um mastique mais fino destinado a acabamentos. Este último deve ser igualmente misturado a um endurecedor. Poderá se necessário espalhar um pouco sobre as pequenas manchas de ferrugem tratadas com a resina.

O LIXAMENTO : Uma vez o mastique endurecido, poderá lixá-lo. Aplique ainda uma camada de acabamento, lixe-a e recomece até que a carrosseria retome a sua forma de origem. Lixe de preferência à mão, com um suporte e uma lixa cada vez mais fina (grão de 320 até 800 ou 1000).

PRODUTO DE ACABAMENTO : Limpe e desengordure o mastique. Sobre as preparações deste tipo, os restos do lixamento e outras desigualdades podem ser visíveis. Para as fazer desaparecer, aplique um revestimento aerosol ultra-fino que tenha também a funçõ de camada de resitência. Lixe em seguida com lixa de grão P1000.

A PINTURA : Para obter um acabamento impecável, é recomendado utlizar a pintura em aerosol ou pintar à pistola. Proteja todas as superfícies que não deverão ser pintadas! Agite regularmente o aerosol. As pinturas metalizadas devem ser envernizadas.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_3.htm8/3/2006 06:53:41

Page 459: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

OS BURACOS DE FERRUGEM

REPARAR COM POLIÉSTER

DESENGORDURAR : Comece por limpar e cuidadosamente desengordurar as partes danificadas, incluindo a chapa em redor da amolgadela. O desengorduramento permitirá por conseguinte uma melhor aderência da pintura. Utilize um diluente sintético ou um desengordurante para carrosseria. Seque-a em seguida com um pano.

PROTEÇÃO : Proteja a carrosseria de tal forma que só a superfície a tratar permaneça visível. Utilize papel de jornal e fita adesiva. Liberte espaço suficiente para poder lixar à volta da amolgadela, e, seguidamente, pulverize a pintura sobre uma superfície suficiente para evitar qualquer demarcação.

LIXAMENTO : Lixe a amolgadela para meter o metal a nu, com uma lixa de grãos grossos (P80). Com uma lixa mais fina (P180), lixe de seguida os bordos da superfície assim preparada. Lixe à mão com uma folha de papel de lixa, ou à máquina. Aspire em seguida com cuidado.

APLICAR O REVESTIMENTO : Prepare o revestimento de acabamento : misture resina e endurecedor nas proporções indicadas. Atenção, este revestimento seca rapidamente, não perca tempo. Encha a amolgadela sem esquecer que é melhor aplicar finas camadas sucessivas do que colocar de uma vez uma grossa espessura de revestimento.

LIXAMENTO : Uma vez esta primeira camada aplicada, deixe-a secar : ela terá endurecido ao fim de 10 minutos aproximadamente. Modele grosseiramente o revestimento endurecido com papel de lixa de grãos grossos e um suporte de lixa . Aplique-lhe em seguida uma nova camada e repita a operação.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_4.htm8/3/2006 06:53:44

Page 460: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

CARROSSERIAS AMOLGADAS

REPARAR COM POLIÉSTER

LIXAMENTO FINO : Lixe a parte tratada com lixa fina (grão 320-400). Passe a mão pela superfície para verificar se o revestimento está plano e sem irregularidades. Se necessário, aplique uma nova camada de revestimento. Lembre-se de aspirar sempre cuidadosamente.

A SUB-CAPA DE AEROSOL : Para tornar a tapar as últimas pequenas irregularidades do revestimento, aplique uma sub-capa que pulverizará com a ajuda de um aerosol (1 ou 2 camadas) e que permitirá igualmente uma aceitação perfeita da laca de acabamento.

LIXAMENTO DE ACABAMENTO : Uma vez o produto seco, elimine a "zona de borrão" que se formou nos rebordos da superfície tratada com alixa extra-fina (grão 800-1000). Limpe com um pano seco. A reparação está agora pronta a ser pintada.

A PINTURA : Para obter um acabamento perfeitamente liso, a melhor solução consiste em pintar com aerosol ou à pistola. Prefira sempre aplicar várias camadas finas sucessivas do que uma só camada grossa : evitará assim saliências e lixamentos suplementares. Sobre toda a superfície reparada, deverá aplicar a pintura numa camada mais fina afim de evitar um relevo ou uma demarcação. Como aquando da aplicação do revestimento aerosol, forma-se também uma "zona de borrão" : elimine-a com massa de polir (após 48 horas).

TEMPERATURA AMBIENTE : Se estiver bom tempo e não estiver nem vento nem poeiras, poderá trabalhar na rua. Em tempo frio, é preferível ficar dentro da garagem, onde terá a possibilidade de regular a temperatura. Para a maior parte dos produtos descritos aqui, a temperatura ambiente ideal situa-se entre os 20 e os 25° C.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_5.htm8/3/2006 06:53:52

Page 461: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

CONSELHOS

REPARAR COM POLIÉSTER

LIXAMENTO COM ÁGUA : Ao lixar com água, o seu papel de lixa retém por mais tempo a eficácia. Por outro lado, a água eliminará os efeitos nocivos (para a pintura) da poeira do lixamento. Lixar com água é portanto ideal para o último lixamento do mastique de poliéster e para o lixamento de acabamento da sub-capa em aerosol (P1000).

PROTEÇÃO : É aconselhável colocar uma máscara anti-poeira quando lixar com um aparelho elétrico. A utilização de resinas à base de fibras de vidro necessita de uma boa proteção dos olhos e da pele. Utilizar luvas e óculos de proteção não é um luxo.

LIMPEZA : As resinas de poliéster colam bastante. Limpe as trinchas e espátulas de revestimento com diluente celuloso. Enxugue antes a trincha com um pano embebido no diluente celuloso depois suspenda-o no bocal de um recipiente contendo o mesmo diluente.

INFLAMÁVEL : Os diluentes sintéticos e celulosos são produtos ligeiramente inflamáveis. Se os utilizar, faça-o em locais bem arejados ou melhor ainda, ao ar livre. Fumar está proibido! Proteja a pele e os olhos e coloque uma máscara.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_6.htm8/3/2006 06:53:56

Page 462: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.08 RESTAURAR UM MÓVEL LISTA DE MATERIAL OS RETOQUES AS REPARAÇÕES ELIMINAR A CAMADA DE ACABAMENTO O LIXAMENTO OS ACABAMENTOS OS ACABAMENTOS

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfc_pt_03_08_.htm8/3/2006 06:54:17

Page 463: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL RESTAURAR UM MÓVEL

O SUPORTE DE LIXA : Para lixar madeira de uma forma impecável, utilize o suporte de lixa sem arestas vivas.

A LIXA : A granulometria, ou densidade do grão, é indicada por um número tanto mais elevado quanto mais fino for o papel.

A LIXADEIRA VIBRATÓRIA : Um saco de recuperação da poeira ou a ligação a um aspirador serão muito utéis.

A PISTOLA DE AR QUENTE : Com os seus acessórios, este aparelho facilita muito a decapagem.

OS PINCÉIS : Para aplicar o verniz, escolha um pincel chato.

OS RASPADORES DE PINTURA : Eles permitir-lhe-ão eliminar os vernizes escamados.

A ESPÁTULA / BETUMADEIRA : A lâmina da betumadeira deve ser flexível, contráriamente à da espátula (para raspar).

A PALHA DE AÇO : A palha de aço especial destinada à restauração dos móveis não deixa riscos nem traços.

A PISTOLA DE SOLDAR : A pistola de soldar permitir-lhe-à facilmente derreter os paus de cera.

MÁSCARA, LUVAS E ÓCULOS : Não negliêncie estas proteções se vai utilizar um decapante.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfm_pt_03_08_1.htm8/3/2006 06:54:23

Page 464: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

OS RETOQUES

RESTAURAR UM MÓVEL

OS TRAÇOS DE CORTES : Se os cortes danificaram os veios, a madeira apresentará rachas. Sobre uma madeira mole, aplique um pouco de água quente com um pincel. Sobre uma madeira dura, passe-lhe um esfregão húmido para que a madeira humidificada, retome o seu volume inicial. Deixe-a de seguida secar para depois lixar.

AS MANCHAS : Se a madeira apresentar manchas brancas, molhe a palha de aço em óleo mineral ou óleo de linhaça. Esfregue-a nas manchas, no sentido dos veios da madeira, depois limpe com um pano. Raspe com um x-ato as marcas de queimaduras, depois lixe e retoque os buracos.

AS RACHAS : Para fazer desaparecer as rachas, encha-as com pau de goma-laca para móveis envernizados, de cera para móveis encerados. Aqueça os paus (por exemplo com a pistola de soldar) para os derreter. Uma vez o material endurecido, elimine o excedente com o formão, depois lixe.

AS FISSURAS : Elimine-lhes poeiras e sujidade, depois encha-as com uma pasta de madeira de cor apropriada (com a ajuda de uma espátula). Esta pasta comprime-se ao secar. Aplique-lhe se necessário uma segunda camada, após a secagem da primeira. Por fim lixe cuidadosamente a superfície com o suporte de lixa.

O VERNIZ ESCAMADO : Se o verniz de um móvel se escamar, ser-lhe-à possível efectuar retoques. Aplique várias camadas de verniz sobre as falhas (com um pincel fino), para que forme uma camada final mais espessa que o acabamento original. Depois lixe o excedente com lixa fina e aplique uma última camada.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_1.htm8/3/2006 06:54:27

Page 465: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

AS REPARAÇÕES

RESTAURAR UM MÓVEL

OS BICHOS DA MADEIRA : Os bichos da madeira provocam buracos de 0,5 a 2 mm de diâmetro. Adquira um produto de tratamento cuja coloração seja próxima da madeira. Os pés dos móveis são as primeiras vítimas dos bichos da madeira. Injecte o produto para dentro dos buracos, ele espalha-se dentro do móvel por capilaridade.

REPARAR UM PÉ PARTIDO : Unte os dois pedaços com cola branca para madeira, depois mantenha-os juntos (grampo ou corda). Para reforçar a ligação, faça, ao nível da reparação, dois furos nos quais introduzirá dois pernos (aplique então cola de madeira por toda a união e nos furos dos pernos). Depois da secagem, serre os excedentes.

REPARAR UMA FENDA NUM PÉ : Faça perpendicularmente ao pé um furo no qual colocará em seguida um parafuso : frese uma abertura para a cabeça do parafuso. Afaste os bordos da fenda com uma chave de fendas, encha-a com cola de madeira depois coloque o parafuso no lugar. Para terminar disfarce a cabeça do parafuso em pasta de madeira.

AS UNIÕES DEFEITUOSAS : As uniões coladas deverão ser bem limpas com um pano e água quente. Desmonte-as, elimine-lhes a cola e lime se necessário. Reconstitua de seguida a união, com uma cunha à medida, mantenha-as com grampos ou com uma corda (proteja então, a madeira com panos).

REPARAR UM MÓVEL EMPENADO : Mais dia menos dia, as uniões dos móveis acabam por dar sinais de fraqueza, e estes ficam empenados. Poderá remediar isto aparafusando nas uniões defeituosas um esquadro em metal ou um triângulo de madeira que poderá construir você mesmo.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_2.htm8/3/2006 06:54:30

Page 466: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

ELIMINAR A CAMADA DE ACABAMENTO

RESTAURAR UM MÓVEL

A LIXÍVIA DE SODA : Para eliminar a totalidade do acabamento, desmonte todas as ferragens do móvel. Sobre a cera, o polimento não resulta : aplique, com a esponja água de soda (uma parte de soda para 8 partes de água), ou com o pincel, um produto "desencerante". Deixe penetrar depois raspe os resíduos.

OS PRODUTOS DECAPANTES : As camadas de verniz ou pintura muito danifacadas (empolados por ex.) deverão ser eliminadas com um decapante. Este espalha-se com um pincel (existe também em aerosol), e deve agir durante algum tempo. A camada então formada é fácil de tirar. Areje o local de trabalho e proteja-se.

A DECAPAGEM TÉRMICA : Poderá igualmente eliminar a camada de acabamento com a ajuda de uma pistola de ar quente. Acautele-se ao fazer derreter a camada de verniz ou tinta para não danificar nem queimar a madeira. Retire a tinta derretida com a ajuda de um raspador especial.

OS RELEVOS : As molduras e outras partes em relevo são por vezes difíceis de tratar com a pistola de ar quente ou mesmo com um produto decapante. Estes elementos delicados deverão ser decapados com a palha de aço ou com uma escova metálica macia, que acedem mais facilmente dentro das cavidades.

O DESENGORDURAMENTO : Uma vez a camada de acabamento (cera, pintura, verniz) eliminada, poderá lixar, aspirar e desengordurar o móvel. Para esta última operação, utilize um dissolvente ou uma soluçao de amoníaco. Lave por fim com água e deixe secar a madeira.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_3.htm8/3/2006 06:54:33

Page 467: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

O LIXAMENTO

RESTAURAR UM MÓVEL

AS LIXADEIRAS ELÉTRICAS : Para efectuar o grosso do lixamento, poderá utilizar uma lixadeira vibratória ou excêntrica, mas nunca uma lixadeira de rolo, sob pena de ver o seu móvel riscado ou esfolado. Deverá de qualquer forma efectuar o lixamento de acabamento à mão.

O LIXAMENTO MANUAL : Quando lixar à mão utilize um suporte de lixa com arestas boleadas. Este trata-se de um bloco (geralmente em cortiça) à volta do qual se enrola a lixa. Para as peças redondas (como os pés das cadeiras), utilize uma lixa (de 4 cm de largura).

A ESCOLHA DA LIXA : Escolha uma lixa como grão apropriado. O antigo sistema de marcação da granulometria ia de 9/0 a 1, o sistema actual vai de 50 a 600 (ou mesmo 800). Quanto mais o número é elevado, mais o grão é apertado (lixa fina). Lixe no sentido do veio, com lixa cada vez mais fina.

O ACABAMENTO DO LIXAMENTO : Uma vez a superfície bem lisa e suave ao tocar, molhe-a ligeiramente com uma esponja, para que os poros dilatem e absorvam a humidade. Deixe em seguida secar a madeira e poderá lixar as falhas que se levantarem. Depois limpe com um pano e "wite-spirit".

O TAPA-POROS : Para as madeiras de poros grossos como o castanheiro, a nogueira, o carvalho ou o freixo, aplique antes um tapa-poros em pasta incolor, que espalhará em movimentos circulares, para que penetre inteiramente na madeira. Deixe secar durante uma noite antes de lixar ligeiramente (com lixa fina).

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_4.htm8/3/2006 06:54:35

Page 468: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

OS ACABAMENTOS

RESTAURAR UM MÓVEL

ACLARAR A TINTA : É possível restituir-lhe a cor de origem ou simplesmente aclarar os móveis que se tornaram muito escuros. Existem produtos descolorantes para aplicar depois da decapagem química. Poderá ainda experimentar a lixívia. Deixe secar, lixe, depois renove a operação se necessário.

AS TINTAS DE MADEIRA : Existem tintas para escurecer a madeira, para aplicar antes da camada de acabamento (cera ou verniz). Elas disfarçam os veios da madeira. Algumas tintas não necessitam de acabamento porque contêm cera e oferecem uma protecção anti-manchas.

A APLICAÇÃO : Aplique a tinta com um pincel chato, para evitar que escorra sobre os cantos dos paineis. Elimine imediatamente os excessos com um pano limpo e suave. Um ensaio prévio é aconselhado. Para conservar a madeira com o seu aspecto baço original, passe apenas uma camada de tinta.

A GOMA-LACA : A sua técnica de aplicação é a mesma do verniz de enchimento. Embeba um novelo de lã com o produto, depois embrulhe-o num pano de algodão. Deite uma gota de óleo de linhaça sobres esta bola de pano, para evitar que se cole. O pano deverá estar sempre em movimento assim que estiver em contacto com a madeira.

O VERNIZ DE ENCHIMENTO : Esfregue primeiramente toda a superfície em círculos concêntricos (1), depois em forma de "8" (2), e, para finalizar, no sentido dos veios (3). Pressione muito ligeiramente no início, enquanto a bola tiver muito líquido, depois aumente a pressão a pouco e pouco. Aplique pelo menos 6 camadas segundo o mesmo método.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_5.htm8/3/2006 06:54:38

Page 469: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Tintas e vernizes

OS ACABAMENTOS

RESTAURAR UM MÓVEL

O VERNIZ : Aplique de início uma camada de fundo, diluída de 10 a 20% (com um pano ou um pincel). Esta camada evitará as diferenças de tinta nos locais reparados ou tratados com pasta de madeira. Espalhe bem o verniz em todas as direcções para acabar com um movimento ligeiro no sentido dos veios.

O LIXAMENTO : Assim que a camada de verniz esteja seca (verifique ao tocar), lixe-a com a palha de aço ou com lixa extra-fina, depois aspire-a. Aplique a próxima camada nas 3 horas seguintes. Uma terceira camada assegura um acabamento verdadeiramente sólido e durável.

A CERA : Antes de aplicar a cera, passe uma camada de verniz díluido ou mesmo goma-laca (ou verniz de enchimento), para evitar que esta não penetre tão profundamente na madeira. Lixe-a de seguida ligeiramente. Espalhe seguidamente a cera (líquida ou sólida) com uma bola de palha de aço fina.

O POLIMENTO : Ao aplicar uma segunda camada de cera ( desta vez com pincel), obterá um aspecto brilhante. Esta camada, uma vez endurecida, poderá ser polida, primeiro com um disco de polimento montado num berbequim elétrico, depois manualmente. Encere uma a duas vezes por ano.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_6.htm8/3/2006 06:54:42

Page 471: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

Bricoficha 02.02 COLOCAR PLACAS DE GESSO LISTA DE MATERIAL PREPARAÇÃO REVESTIR OS TECTOS REVESTIMENTO E ACABAMENTO REVESTIMENTO / CONSTRUÇÃO DE DIVISÓRIAS AS JUNTAS CONSELHOS

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfc_pt_02_02_.htm8/3/2006 06:55:14

Page 472: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

LISTA DE MATERIAL COLOCAR PLACAS DE GESSO

NÍVEL DE BOLHA : Um modelo de duas bolhas vai permitir controlar o nível horizontal e vertical.

FITA MÉTRICA : O retorno automático e o travão são opções muito interessantes.

X-ATO : O x-ato (tipo "stanley") é útil para várias tarefas. As lâminas são descartáveis.

SERROTE : A linha de corte dos serrotes variam bastante de modelo para modelo : faça uma boa escolha.

BERBEQUIM REVERSÍVEL : Prefira um berbequim que também aparafuse. Os modelos sem fio são muito práticos.

MARTELO DE CARPINTEIRO : Para pregar nas placas de gesso, utilize um modelo de carpinteiro, ligeiramente convexo (martelo de orelhas).

SERRA DE RECORTES : A serra de recortes deve ter o tipo de lâminas adequado ao material.

LIMA : As limas de meia-cana são mais polivalentes que os modelos paralelos ou circulares.

ESPÁTULA DE PINTOR : Para betumar as placas de gesso, escolha um modelo bastante largo (ex. 16 cm).

TALOCHA : Ferramenta indispensável para aplicar o gesso na parede.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfm_pt_02_02_1.htm8/3/2006 06:55:19

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Bricoficha : Construção

PREPARAÇÃO

COLOCAR PLACAS DE GESSO

CORTE : As placas de gesso são compostas de um interior em gesso, reforçado, nas duas faces e cantos, por uma espessura de cartão especial. Cortam-se com um x-ato : corte o cartão, encetando profundamente o interior da placa. Quebre-a com um golpe rápido e corte o cartão da outra face da placa.

SERRAR : As placas que não são cortadas a todo o comprimento (incluindo, por exemplo, as aberturas para portas e janelas) devem ser serradas com um serrote. Este é também o caso das placas revestidas de material isolante, como o poliestireno.

PEQUENAS ABERTURAS : As pequenas aberturas para os interruptores eléctricos, ou outras, cortam-se com a ajuda de uma serra de madeira, uma verruma, uma serra craniana, ou uma serra de recortes. Esta última será muito útil para os cortes arredondados. A ferramenta eléctrica liberta mais poeira.

POLIMENTO : Para eliminar irregularidades ao longo das partes cortadas ou serradas, utilize uma lima grande ou uma lixadeira. Esta operação é obrigatória para, seguidamente, betumar sem problemas. Depois da massa seca, deve também passar com a lixa para obter um acabamento perfeito.

AS REPARAÇÕES : Preencha as irregularidades com massa, e efectue os acabamentos com massa para juntas. Se os estragos forem significativos, corte a parte danificada (por exemplo em triângulo), substituindo-a por um pedaço de placa idêntico. Sobre o gesso nu, aplique um primário ou massa para juntas.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_1.htm8/3/2006 06:55:23

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Bricoficha : Construção

REVESTIR OS TECTOS

COLOCAR PLACAS DE GESSO

ESTRUTURA : Para conseguir um tecto plano, é indispensável fixá-lo a uma estrutura de madeira, paralelas ou cruzadas, bem rectilíneas e com 47x22 mm de secção, no mínimo. Coloque-a a uma distância de 40 cm, fixando-as com pregos ou parafusos em cada 65 cm, pelo menos.

FIXAÇÃO : Fixe as placas perpendicularmente à estrutura, ou seja, os cantos curtos no sentido do ripado. Utilize uma escora para segurar as placas. Para tectos com uma área grande, deverá criar juntas de ligação, dispostas de forma desencontrada.

PREGAR AS PLACAS : Para pregar as placas utilize um martelo de carpinteiro (de orelhas), de forma a fazer desaparecer os pregos no interior do gesso. Não afaste os pregos a mais de 20 cm; não os coloque a menos de 1,5 cm dos bordos serrados ou cortados.

APARAFUSAR : Aparafuse com uma aparafusadora eléctrica ou um berbequim reversível. Assim, pode aplicar os parafusos auto-perfurantes (vyflon) à profundidade desejada, e sem pré-perfuração. A distância entre dois parafusos não pode ser inferior a 25 cm.

PERFIS DE ACABAMENTO : Para colocar os perfis de acabamento que vão unir as paredes ao tecto, desenhe primeiramente a posição da aresta inferior na parede (pode colocar pequenos pregos provisórios para os segurar). Aplique massa nas duas faces e depois nos ângulos. Por fim, elimine o excesso de massa.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_2.htm8/3/2006 06:55:27

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Bricoficha : Construção

REVESTIMENTO E ACABAMENTO

COLOCAR PLACAS DE GESSO

CIMENTO-COLA : A humidade é o inimigo das placas de gesso. Portanto, só podem ser directamente colocadas em paredes isentas de humidade (caso contrário deverão ser colocadas sobre uma estrutura). Para uma colocação directa, cole as placas com cimento-cola (se as paredes forem suficientemente direitas).

ESTADO DA PAREDE : O suporte deve estar firme (sem partes soltas e poeira) para garantir a aderência do gesso. A maior parte das superfícies empedradas não precisam de tratamento prévio. Borrife os materiais porosos (betão celular, tijolos) ou trate-os com um primário.

APLICAÇÃO DO CIMENTO-COLA : Misture o cimento-cola em pó à quantidade de água indicada. Terá cerca de 40 minutos para o utilizar. Aplique o cimento-cola na parede, em quantidade suficiente, ou seja, em fiadas verticais situadas a 10 ou 15 cm das arestas das placas, e também uma ou duas fiadas na superfície das placas.

A COLOCAÇÃO DAS PLACAS : Aplique a primeira placa sobre o cimento-cola, cuidadosamente, com a ajuda de uma régua de madeira e um nível de bolha. Depois de pressionadas, a massa conservará uma espessura entre 0,5 e 2,5 mm. Nas paredes muito estragadas, encha os buracos mais profundos com os desperdícios das placas.

LUTAR CONTRA A HUMIDADE : Para evitar as consequências da humidade, coloque as placas a 1 cm do chão : coloque calços provisórios, os quais serão retirados depois das placas estarem fixas. Esta técnica aplica-se à colocação sobre estrutura em madeira.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_3.htm8/3/2006 06:55:30

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Bricoficha : Construção

REVESTIMENTO / CONSTRUÇÃO DE DIVISÓRIAS

COLOCAR PLACAS DE GESSO

REVESTIMENTO DAS PAREDES : O revestimento de paredes irregulares necessita de uma estrutura de madeira (ver os tectos). Fixe, horizontalmente à parede e a todo o comprimento do chão e do tecto, ripas distanciadas entre si de 50 a 60 cm, conforme a espessura das suas placas. Coloque-as em volta das aberturas e onde esteja previsto a fixação de objectos.

CONSTRUÇÃO DE UMA DIVISÓRIA : Para a montagem de uma divisória, terá que executar um verdadeiro trabalho de carpintaria, ou seja, uma estrutura, ao longo da qual irá colocar as placas em ambos os lados. Para erguer a estrutura utilize montantes de madeira de 45x45 mm (altura até 2,60 m) ou 45x70 mm (altura até 3,30 m).

MONTAGEM DA ESTRUTURA : Monte as travessas ao comprimento do chão e do tecto, com a ajuda dos meios de fixação (adaptados aos materiais), colocados de 80 em 80 cm. Trace, sobre as travessas, a colocação dos montantes : a distância entre eles será exactamente igual à largura de uma placa. Em seguida serre os montantes.

ACABAMENTO DA ESTRUTURA: Fixe (de 80 em 80 cm) os montantes terminais contra as paredes perpendiculares à divisória, e depois os montantes intermédios (sigo o desenho), colocando os pregos em viés. Utilize madeira ao alto desempenada e seca. Portas e janelas : coloque uma travessa ao alto e um montante de cada lado.

COLOCAÇÃO DAS PLACAS : Coloque as placas verticalmente contra a estrutura, começando pelos ângulos. Pregue, ou ainda melhor aparafuse-as à estrutura : para um revestimento, os lados compridos das placas ficam perpendicularmente aos sarrafos; para uma divisória ficam fixos nos montantes.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_4.htm8/3/2006 06:55:33

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Bricoficha : Construção

AS JUNTAS

COLOCAR PLACAS DE GESSO

PREPARAÇÃO : Não comece antes de secar e espere que a atmosfera ambiente se aproxime das condições habituais. Retire a poeira das superfícies a unir. Limpe as superfícies sujas (nunca com água). Encha os buracos e irregularidades com massa para juntas.

FITA DE FIBRA ADESIVA : Uma fita de fibra adesiva (muitas vezes autocolante) vem reforçar as arestas das placas. A fita não se deve nunca sobrepor os cruzar, sob pena de deformar a superfície das placas. Desenrole-a e cole-a ao comprimento das junções.

MASSA PARA JUNTAS : Com a espátula encha as juntas de massa (em pasta pronta a usar ou em pó). Depois de seca (16 a 24 h). Aplique uma segunda camada. Os lados cortados e as uniões são trabalhados a uma largura maior. Oculte a cabeça dos pregos ou parafusos com a mesma massa.

ÂNGULOS REENTRANTES : Aplique a massa nos dois lados do ângulo. Pegue numa fita de malha adesiva e coloque-a sobre papel previamente dobrado, ou numa banda em fibra de vidro (muitas vezes auto-colante), pressionando-a no ângulo com uma espátula. Cubra-a com uma camada de massa (ou duas, se necessário). Limpe o excedente.

OS ÂNGULOS SALIENTES : Pode reforçá-los com um perfil de ângulo ou uma fita de fibra adesiva, reforçada com tiras metálicas. Corte-a ao comprimento e dobre-a, seguindo o ângulo desejado. Aplique massa no ângulo da parede e pressione aí a fita (as partes metálicas viradas para o gesso.

POLIMENTO : Somente necessário para eliminar as irregularidades das juntas. Lixe somente depois da massa estar completamente seca, sem danificar as fibras de cartão. Utilize folha de lixa ou, de preferência, uma lixadeira eléctrica. Quanto à decoração, pode cobrir as superfícies com tecido, pintura ou azulejos.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_5.htm8/3/2006 06:55:36

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CONSELHOS

COLOCAR PLACAS DE GESSO

DIMENSÃO DAS PLACAS : A sua altura é de 2,60 m. A largura varia, à escolha, entre 60 e 120 cm : as placas mais largas pedem menos parafusos, as mais estreitas são mais ligeiras e fáceis de manipular. A espessura varia consoante a aplicação desejada.

ARESTAS : O mais frequente são as placas de gesso com arestas biseladas ou redondas. No primeiro caso (biseladas), as arestas permitem uma junção invisível (com aplicação de massa para juntas). As arestas redondas permitem uma união invisível e constituem um elemento decorativo.

PREGOS E PARAFUSOS : Para fixar as placas utilize pregos especiais de 31 mm, ou parafusos auto-perfurantes de 25 a 35 mm. Os parafusos ou pregos para placas revestidas de um isolante, devem ultrapassar a espessura das placas em 20 mm.

TRANSPORTE DAS PLACAS : Deve carregar as placas na posição vertical e nunca deitadas. Tenha cuidado para não danificar os ângulos. Guarde-as num local seco, sobre um suporte plano ou sobre uma estrutura de ripas com 40 cm de distância máxima entre si.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_6.htm8/3/2006 06:55:39

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Bricoficha : Construção

Bricoficha 02.03 O TRABALHO DE PEDREIRO LISTA DE MATERIAL OS MATEIRAIS AS FUNDAÇÕES AS FUNDAÇÕES AS TÁBUAS DE PERFIL AS TÁBUAS DE PERFIL A ARGAMASSA ANTES DA CONSTRUÇÃO CONSTRUIR CONSTRUIR ALVENARIA ESPESSURAS DE PAREDES APARELHAMENTOS PREENCHER COM ARGAMASSA JUNTAS DIVERSAS

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfc_pt_02_03_.htm8/3/2006 06:55:58

Page 480: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

LISTA DE MATERIAL O TRABALHO DE PEDREIRO

NÍVEL DE BOLHA : Um modelo com duas bolhas permitirá controlar o nível horizontal e vertical.

FIO DE PRUMO : Por vezes possui uma peça de madeira, à volta da qual poderá enrolar o fio.

COLHER DE PEDREIRO : O lado biselado permite levantar o cimento da talocha.

COLHER DE PEDREIRO PARA JUNTAS : Com uma lâmina fina e plana (de 8 a 12 cm), serve para formar e alisar as juntas.

PÁ : De preferência escolha um modelo com lâmina de aço temperado.

FITA MÉTRICA : Existem metros articulados e fitas com enrolamento automático (com ou sem travão).

MARTELO DE PEDREIRO : A sua pena cortante serve para partir tijolos.

A MARRETA : Um martelo muito robusto para demolir ou talhar tijolos e para trabalhos pesados.

BETONEIRA : Pode ser alugada no AKI, funciona com um motor elétrico alimentado a 220 V.

CARRINHO DE MÃO: Atenção ao peso depois de carregado e às vias de acesso ao local de trabalho.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfm_pt_02_03_1.htm8/3/2006 06:56:04

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Bricoficha : Construção

OS MATEIRAIS

O TRABALHO DE PEDREIRO

ESCOLHA : Os materiais de construção apresentam-se sob formas diversas, tais como (entre outras) pavimentos de betão ou blocos de betão celular, sendo os tijolos os mais frequentemente utilizados. Existem em diferentes formatos e qualidades.

FORMAS : Um tijolo maciço é, conforme o nome indica, inteiramente fechado. Um tijolo oco tem furos paralelos a todo o seu comprimento, os quais representam mais de 40% do seu volume total. Os furos de um tijolo perfurado a toda a sua espessura ocupam somente 15 a 40% do volume total.

DUREZA DOS TIJOLOS : De acordo com a sua dureza, os tijolos não têm todos a mesma utilização. Escolha-os de acordo com a função da parede : mestra ou não, conduta interior ou exterior da chaminé, fundações...(neste caso, os blocos autobloqueadores resistente e estanques, são os mais indicados).

UM POUCO DE VOCABULÁRIO : De acordo com a superfície visível, depois de levantada a parede, diz-se que o tijolo está colocado de cutelo (face de assento visível), em atravessado (topo visível), ou ao comprido (face de parede visível). Os tijolos podem ser cortados segundo várias formas com o nome de meio tijolo, ¼ de tijolo, ¾ de tijolo, em meio tijolo para parede a travar e meia-espessura. Existem ainda no mercado outros formatos, cujas dimensões não correspondem ao sistema modular, mas que são frequentemente empregues : 30x20x7.30 - 20x13x20 - 15.3x20x24.

FORMATOS : No chamado sistema "modular" os formatos dos tijolos são baseados em módulos de 10 cm, o que significa que cada uma das suas dimensões, acrescida da espessura da junta, é igual a 10 cm ou a um múltiplo de 10 cm. Assim torna-se fácil o cálculo do número de tijolos necessários.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:56:07

Page 482: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:56:07

Page 483: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

AS FUNDAÇÕES

O TRABALHO DE PEDREIRO

FUNDAÇÕES : Os materiais empregues nos trabalhos de pedreiro são muito pesados, como tal, devem assentar sobre bases sólidas, que vão impedir o desmoronamento da construção e reter a humidade. Para obras a efectuar no jardim, opte por fundações superficiais em solo estável.

MATERIAL : As fundações podem ser construídas com tijolo, mas, geralmente, há preferência pelo betão. Existe o betão armado (reforçado com ferros metálicos) e o betão magro (camadas sucessivas, calcadas progressivamente).

COLOCAÇÃO : Para uma parede pequena, a colocação das fundações determina-se a "olho" para a construção de um alpendre, pregue tábuas a estacas enterradas no chão, as quais formarão ângulos rectos.

TERRAPLANAGEM : Em seguida, fixe cordéis entre as tábuas, os quais vão delimitar as dimensões da obra. Para ter a certeza que fez um bom trabalho, verifique se as diagonais da figura obtida têm o mesmo comprimento. No sítio das fundações, cabe a uma profundidade de 80 a 90 cm.

DIMENSÕES : A largura das fundações é um factor muito importante. Esta deve ser igual a três vezes a largura da parede que vai construir. A largura da parede é igual à largura do tijolo que irá utilizar.

AREIA : Coloque uma camada de areia com cerca de 20 cm de fundo do fosso. Nivele a superfície com a régua. Regue a areia, de forma a torná-la mais compacta e a obter uma base sólida.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_2.htm8/3/2006 06:56:18

Page 484: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

AS FUNDAÇÕES

O TRABALHO DE PEDREIRO

COFRAGEM : Agora faça a cofragem. Para tal utilize tábuas de 10 cm de largura e 2 cm de espessura, as quais são fixadas a estacas. Depois faça uma armação de aço, de preferência com varas de 4 a 5 mm de diâmetro, dispostas no sentido do comprimento da cofragem.

ARMAÇÃO : Perpendicularmente sobre as varas coloque outras, cujo comprimento será igual à largura da cofragem. Fixe-as às outras varas com fio de arame, e com uma distância de 15 cm entre elas. Esta armação pode ser colocada sobre pequenas pedras ou blocos de madeira, para evitar o contacto com o chão.

COLOCAÇÃO DO BETÃO : Prepare o betão, na proporção de uma parte de cimento para duas de areia grossa e três de gravilha. Depois verta o betão. Durante esta operação utilize um pau para mexer o betão, para que este se espalhe bem em toda a superfície da cofragem, sem deixar buracos.

ELIMINAÇÃO DO AR : Assim que o betão fica colocado, dê fortes marteladas em vários sítios da cofragem para eliminar as bolhas de ar e, também, calcar o betão, enquanto fresco. Depois alise a superfície com uma espátula. Deixe secar durante vários dias.

PLACA DE FUNDAÇÃO : Em certos casos é possível dispensar a cofragem e deitar o betão directamente no fosso. Neste caso, verifique com muita atenção e o betão não se mistura com a terra, caso contrário não ficará tão sólido.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_3.htm8/3/2006 06:56:23

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Bricoficha : Construção

AS TÁBUAS DE PERFIL

O TRABALHO DE PEDREIRO

UMA PAREDE BEM DIREITA : Como é natural, as paredes devem ficar bem direitas, assim como os ângulos e extremidades. Portanto, para o ajudar, utilize as chamadas "tábuas de perfil", as quais são colocadas nas extremidades das paredes, com a face lisa aplainada contra a alvenaria.

FIXAÇÃO DAS TÁBUAS DE PERFIL : Trata-se de tábuas com 10 x 7.5 cm de secção e cujo comprimento depende da altura da parede a construir. Na base coloque suportes de madeira para evitar que a estrutura se desloque durante o trabalho. Coloque escoras de lado, fixados obliquamente.

HORIZONTALIDADE : As tábuas de perfil devem estar perfeitamente verticais e os suportes devem assentar horizontalmente no chão. Verifique o nivelamento com o fio de prumo, no lado abrigado do vento, para maior segurança. A seguir deverá marcar na estrutura a altura de cada fila de tijolos.

ALTURA DAS FIADAS : A altura de uma fiada corresponde à altura de um tijolo mais a espessura da junta. Mas as dimensões dos tijolos podem variar devido à cozedura. Portanto, coloque 10 tijolos frente a frente e calcule a sua espessura média. À medida obtida acrescente a espessura da junta. Marque a medida final numa régua.

COMPRIMENTO DOS TIJOLOS : As juntas verticais devem ficar perfeitamente alinhadas. Para tal, coloque 10 tijolos lado a lado (na posição que terão no futuro), e calcule o comprimento médio do lado visível. A seguir marque a medida obtida na régua.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_4.htm8/3/2006 06:56:26

Page 486: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

AS TÁBUAS DE PERFIL

O TRABALHO DE PEDREIRO

COMPRIMENTO DA PAREDE : A parede começa, geralmente, por um tijolo isento de junta. Tendo os cálculos sido efectuados na base de um tijolo mais numa junta, você deverá, para calcular o comprimento total da parede, diminuir a espessura de uma junta à soma do comprimento calculado anteriormente. Marque o resultado na régua.

HORIZONTALIDADE DOS PERFIS : Sobre as tábuas de perfil trace uma linha horizontal, situada à mesma altura para todas. Para tal, utilize uma régua, sobre a qual será colocada o nível de bolha, e faça um traço a lápis rente à face superior da régua. Repita esta operação para cada régua de perfil.

HORIZONTALIDADE DAS FIADAS : Encoste a régua onde marcou as alturas das fiadas à primeira madeira de perfil, e transfira as medidas para esta última. Depois, sobre a régua encostada ao perfil, transfira o traço horizontal que marcou neste último.

PONTOS DE MARCAÇÃO : A régua com as medidas verticais permitirá reproduzir precisamente as marcas indicando a altura das fiadas sobre os outros perfis : tijolos e juntas ficarão perfeitamente horizontais se fizer corresponder os traços do perfil com os da régua.

CORDEL : Antes de passar à alvenaria propriamente dita, estique um cordel entre as duas tábuas de perfil e fixe-o à altura das primeiras marcas, com um nó ou com um prego. Neste último caso não enterre demasiadamente o prego, pois terá que o deslocar de uma fiada para outra.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_5.htm8/3/2006 06:56:29

Page 487: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

A ARGAMASSA

O TRABALHO DE PEDREIRO

UNIÃO : A argamassa permite a união dos tijolos. É composta por cimento ou cal, areia e água. A mistura pode ser feita por si ou, então, comprada já preparada, tendo somente que acrescentar água.

ARGAMASSA PREPARADA : A vantagem da argamassa de compra é que as proporções da mistura são sempre idênticas. Cabe-lhe a si acrescentar sempre a mesma quantidade de água. Esta argamassa é de preferência utilizada, por exemplo, em pequenos trabalhos de reparação.

PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA : Para empreender trabalhos de maior envergadura, a melhor solução é alugar uma betoneira. Se quiser misturar a argamassa com a pá, faça-o numa superfície plana e limpa.

PROPORÇÕES DA MISTURA : Para alvenaria em tijolo oco são precisos 100 L de argamassa para 5 m². Para esta quantidade prepare 150 L de mistura, respeitando as proporções seguintes : cimento 1; cal 0.5; areia 4.5. Para tijolos maciços : cimento 1; cal 0.25; areia 2.5.

MISTURA : Faça um monte de areia. Junte a cal e misture bem com a pá, até que a mistura ganhe uma coloração homogénea.

ÁGUA : Servindo-se da pá, dê uma forma de coroa à mistura, dentro da qual irá deitar a água. Com a pá, deite a mistura que se encontra nos bordos dentro da água, até obter uma pasta homogénea. Enterre a pá na argamassa e retire-a; se formar uma fenda, é porque está pronta a ser utilizada.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_6.htm8/3/2006 06:56:33

Page 488: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

ANTES DA CONSTRUÇÃO

O TRABALHO DE PEDREIRO

CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS : Para construir ao ar livre, tem que se ter em conta as condições climatéricas. Não trabalhe em tempo de geada ou com aguaceiros frequentes. Se houver uma chuvada forte quando estiver na obra, pare de trabalhar e cubra-a com uma lona ou uma tela plástica.

ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS : Se tiver que armazenar os tijolos durante algum tempo, não os deixe colocados directamente sobre o chão. Coloque-os, por exemplo, sobre um suporte feito de traves e tábuas. Atenção ao gelo, pois é o inimigo n°1 dos tijolos : cubra-os bem para evitar que se partam.

TEMPO DE UTILIZAÇÃO DA ARGAMASSA : A argamassa deve ser utilizada no espaço de 2 h, o que implica a sua aplicação rápida. Portanto, ao seu alcance deverá ter tijolos em quantidade suficiente, para não ter que os ir buscar no decurso do trabalho. Coloque a argamassa dentro de um balde que terá sempre à mão.

TESTE : É fundamental que haja uma boa aderência da argamassa aos tijolos. Faça portanto o seguinte teste : com a colher de pedreiro coloque uma camada de argamassa sobre um tijolo, pressionando-a depois contra outro tijolo. Separe-os ao fim de um minuto : se a argamassa estiver igualmente repartida pelos tijolos, é porque a aderência é boa.

ADERÊNCIA : A aderência poder ser medíocre porque os tijolos estão demasiados secos : molhe-os ligeiramente na véspera do trabalho. A estrutura do tijolo também pode influenciar a aderência, por não absorverem suficientemente a água da argamassa. Neste caso, reduza a proporção de cal na mistura.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_7.htm8/3/2006 06:56:39

Page 489: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

CONSTRUIR

O TRABALHO DE PEDREIRO

APLICAÇÃO DA ARGAMASSA : Espalhe um comprimento de argamassa, no sítio onde irá colocar o primeiro tijolo. A camada deve ser mais espessa que a junta prevista, com a ponta da colher de pedreiro deve sulcar ligeiramente a camada de argamassa.

COLOCAÇÃO DO TIJOLO : Coloque o tijolo contra a tábua de perfil, com o lado perfeitamente paralelo ao cordel guia. Faça-o deslizar sobre a argamassa, da esquerda para a direita, de forma a empurrar o tijolo para o seu lugar. Com a colher recupere o excedente de argamassa e deite-a para o balde.

O SEGUNDO TIJOLO : Coloque argamassa contra a face vertical do primeiro tijolo, numa camada um pouco mais espessa que a junta vertical prevista. Faça também deslizar o segundo tijolo lateralmente na argamassa e batendo-lhe com o cabo da colher. O tijolo deve ficar paralelo ao cordel e a 1 mm de distância deste.

A SEGUNDA FIADA : Depois de construída a primeira fiada, a régua de medida horizontal vai ajudá-lo a colocar a segunda fiada. Para tal, com giz ou com lápis, transfira para os tijolos da primeira fiada a colocação exacta dos tijolos da segunda fiada, com a ajuda da régua.

PAREDE INCLINADA : Uma das falhas mais frequentemente cometidas na execução dos primeiros trabalhos de alvenaria, consiste em colocar os tijolos em posição inclinada. Portanto, não se esqueça de verificar regularmente a verticalidade com uma régua.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_8.htm8/3/2006 06:56:45

Page 490: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

CONSTRUIR

O TRABALHO DE PEDREIRO

TIJOLOS CURVADOS : Se alguns tijolos estiverem curvados ou apresentarem uma forma irregular, coloque-os com a parte abaulada para cima e as extremidades no alinhamento do cordel : assim, poderá colocar correctamente as fiadas seguintes.

COLHER DE PEDREIRO : É sempre necessário a utilização de uma colher de pedreiro apropriada. Destros e canhotos devem certificar-se de que escolheram o modelo que lhes convém. Os primeiros terão mais facilidade a construir da esquerda para a direita, e os segundos no outro sentido.

JUNTAS : Se interromper os trabalhos, corte o excesso de massa das juntas, a uma profundidade de 1,5 a 2 cm. Para isso é necessário que a argamassa ainda não esteja muito rija. Não se esqueça das juntas colocadas às extremidades da parede, colocadas contra as tábuas de perfil.

CORTAR TIJOLOS : Deverá cortar alguns tijolos. Deite o tijolo, na horizontal, coloque o escopro no sítio do corte e bata-lhe com a marreta, ou então, com o escopro, entalhe ligeiramente o tijolo sobre a linha. Aplique um golpe seco para separar as duas partes.

REBARBADORA : Para cortar os tijolos, pode ainda utilizar uma rebarbadora ou para pequenas quantidades, um berbequim equipado com um disco de cortar pedra. Tome as precauções necessárias : use óculos de segurança.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_9.htm8/3/2006 06:57:06

Page 491: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

ALVENARIA

O TRABALHO DE PEDREIRO

MEIA ESPESSURA : Os tijolos podem ser cortados a metade da espessura. Para os cortar, retiram-se pequenas quantidades de matéria com o escopro, fazendo girar o tijolo.

UNIÕES E ÂNGULOS : A união de duas paredes exige uma junção sólida, que se consegue por meio de tijolos comuns às duas paredes. Para os ângulos rectos, o aparelhamento mais simples é o Designado de dente ou de espigão, não sendo preciso cortar os tijolos.

ACABAMENTO : Para preservar o topo da parede e torná-la mais estanque (sobretudo para as paredes exteriores de jardim, ...) é necessário um acabamento ou um último assentamento de tijolos rijos, normalmente colocados de cutelo, com a face de parede visível, ligados por uma argamassa muito sólida.

FIADA : Para construir uma fiada de tijolos colocados em cutelo, faça-o da esquerda para a direita. Estenda uma camada de argamassa sobre a última fiada, depois barre a face de assento do tijolo, sem ultrapassar os bordos : corte o excedente em "bisel". Coloque o tijolo no lugar, fazendo-o deslizar sobre a argamassa.

FERROS : Se tiver que fixar aduelas à alvenaria, utilize ganchos (ferros), que deverão ficar presos na juntas de argamassa e a uma distância de 60 cm entre si. Ferros direitos também podem ser utilizados para reforçar a união entre duas paredes.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_10.htm8/3/2006 06:57:14

Page 492: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Construção

ESPESSURAS DE PAREDES

O TRABALHO DE PEDREIRO

PAREDES COM A FACE DE ASSENTAMENTO VISÍVEL : A função das paredes vai determinar, a sua espessura. Esta é determinada pelo formato dos tijolos e do aparelhamento empregue. As paredes com os tijolos colocados com a face de assentamento visível servem para a construção de tabiques de separação : os tijolos são dispostos sobre a face de parede, com a face assentamento visível.

PAREDES EM MEIO TIJOLO : Estas paredes são recomendadas para a construção de divisórias interiores (casa de banho) ou de pequenas dependências (garagem, alpendre). De fácil construção, os tijolos são colocados sobre a face de assentamento, não havendo necessidade de se cortar muitos tijolos.

PAREDES DE UM TIJOLO : Estas paredes têm por espessura o comprimento de um tijolo, e podem muito bem suster um soalho ou uma viga. A regulação da humidade, assim como o isolamento térmico, são melhores que no caso precedente, se bem que as paredes duplas obtenham os melhores resultados.

PAREDES DUPLAS : Aqui trata-se de duas paredes distintas e paralelas (de meio tijolo), cujo espaço interior é cheio com um material isolante. Estas paredes são ligadas uma à outra com ferro. A sua resistência é comparável à das outras paredes.

DIREÇÃO : Se tiver que construir uma parede com uma espessura superior a um tijolo, a solução mais fácil consiste em primeiro construir a fiada da frente (da esquerda para a direita), e depois, no retorno, a fiada de trás (da direita para a esquerda).

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_11.htm8/3/2006 06:57:18

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APARELHAMENTOS

O TRABALHO DE PEDREIRO

APARELHAMENTOS : Este termos designa a disposição dos tijolos, uns em relação aos outros. A escolha de uma aparelhamento não se deve limitar ao seu aspecto estético : este tem um papel importante na solidez da construção, pelo que deve ser adaptado em função da construção.

JUNTAS : Duas juntas verticais nunca devem ficar no prolongamento uma da outra : a sua parede desmoronar-se-ia com um forte embate. Posicione os tijolos em fiadas, de forma alternada. As juntas devem ter todas a mesma espessura, de forma a garantir a solidez da obra.MEIO TIJOLO : O aparelhamento a meio tijolo é muito utilizado. Todos os tijolos são colocados sobre a face de assento, ou seja, com a face de parede visível. É um aparelhamento muito regular, para o qual terá que partir poucos tijolos. Permite uniões em ângulo, em "T" e em cruz.

APARELHAMENTO VERTICAL : Aqui as fiadas de tijolo alternam, umas com a face de parede visível, outras com o topo de tijolo visível. Este aparelhamento permite as uniões em ângulo, em "T" e em cruz. As paredes construídas desta forma têm por espessura mínima o comprimento de um tijolo.

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PREENCHER COM ARGAMASSA

O TRABALHO DE PEDREIRO

LIMPEZA : As juntas de ligação devem ser escavadas a uma profundidade de cerca de 2 cm, com uma colher de juntas, pouco tempo depois de ter colocado a argamassa. Escove as superfícies cuidadosamente com uma escova dura, de forma a eliminar todos os vestígios de argamassa. Depois molhe a parede com um jacto de água.

RESTOS DE ARGAMASSA : Se não conseguir eliminar os restos de argamassa, lave a parede com uma solução de ácido clorídrico (uma parte para vinte partes de água). Aplique esta solução com uma escova sobre a parede molhada (proteja os olhos). Após alguns minutos, lave a parede com um jacto de água potente.

ENCHIMENTO COM ARGAMASSA : Esta argamassa prepara-se da mesma forma que a anterior, excepto para os muros exteriores não leva cal. Quando juntar a água, faça com que fique quase "seca" e granulosa. Se a apertar um pouco entre os dedos, não deverá perder água.

JUNTAS : Coloque argamassa sobre a talocha e encoste-a contra a junta horizontal. Primeiro encha a junta com uma colher para juntas e, depois, dê o acabamento escolhido por si.

JUNTAS VERTICAIS : Para juntas verticais coloque um pouco de argamassa na mão e, com a colher de juntas na outra mão coloque-as nas juntas. Se necessário, humedeça novamente a parede. Depois de ter feito o enchimento das juntas, limpe a parede com uma escova macia para eliminar restos de massa.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_13.htm8/3/2006 06:57:31

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JUNTAS DIVERSAS

O TRABALHO DE PEDREIRO

NATUREZA DA PAREDE : A forma das juntas deve adaptar-se à natureza do tijolo utilizado. Geralmente, um tijolo liso ficará bem com as juntas lisas, enquanto que os tijolos irregulares (antigos) ficarão mais valorizados com juntas rugosas, até mesmo escovadas.

COR : Conforme já foi indicado anteriormente, a composição da argamassa de enchimento deve ser o mais próxima possível da argamassa de ligação. Se quiser obter juntas com tonalidade diferentes, encontrará no mercado várias misturas coloridas.

JUNTAS CHEIAS : As juntas cheias dão um aspecto plano à parede. São muito resistentes e combinam bem com os tijolos de superfície um pouco rugosa. Tornam impossível qualquer infiltração de água na parede.

JUNTAS RECUADAS : Graças ao efeito das sombras, as juntas recuadas dão mais relevo à parede. Saiba que aumentam a superfície porosa da parede, o que as torna mais resistentes ao gelo e ao calor, mas diminuem um pouco a solidez do conjunto, sendo também muito sensíveis à chuva.

JUNTAS OBLÍQUAS : Estas juntas facilitam o escoamento da água, produzindo também um belo efeito de sombras e relevo. No entanto são muito difíceis de executar para um principiante.

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Bricoficha 02.06 COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZLISTA DE MATERIAL ALGUMAS GENERALIDADES A COLOCAÇÃO A MONTAGEM A COLOCAÇÃO AS FIXAÇÕES OS ALGEROZES EM ZINCO

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LISTA DE MATERIAL COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

CAIXA E SERRA DE ESQUADRA : Os meios indispensáveis para serrar em ângulo reto de (90°).

BERBEQUIM / APARAFUSADORA : Prefira um berbequim que também aparafuse. Um modelo sem fio será ainda mais prático.

SERRA DE METAIS : Uma serra de metais permite igualmente o corte de matérias plásticas.

ESCADA : Uma escada com um sistema de afastamento facilita-lhe o trabalho.

PINCEL : Para aplicar um revestimento especial no algeroz, pode utilizar pincel ou trincha.

NÍVEL E FIO DE PRUMO : Dois meios práticos para marcar o trajecto do algeroz.

LIMA : As limas de meia-cana são mais polivalentes que os limatões ou que as paralelas.

ALGEROZES : É a superfície do telhado e, portanto, a quantidade de água de escoamento, que determinará o diâmetro dos algerozes.

ELEMENTOS DO ALGEROZ : Elementos especiais permitem fazer as ligações ou fechar extremidades.

SUPORTES DE FIXAÇÃO : Tanto o algeroz como os tubos de escoamento são fixados com abraçadeiras e ganchos de formato variáveis.

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ALGUMAS GENERALIDADES

COLOCAR OU SUBSTITUIR UN ALGEROZ

ESCOAMENTO : A água da chuva deve escoar afastada das paredes e fundações. Caso contrário, se as fundações não estiverem bem isoladas, as paredes começarão a ganhar humidade. O escoamento das águas pluviais faz-se pelos algerozes e tubos de escoamento.

CONTROLE : As abraçadeiras de fixação do algeroz e dos tubos de escoamento exigem um controle regular, ou seja, uma vez por ano. Os suportes ferrugentos podem conduzir à inclinação do algeroz que pode romper. A inclinação pode modificar-se ou, até mesmo, anular-se.

DIVERSOS TIPOS : Os dois tipos são os algerozes em "G" (meio-círculo) e em "U" (de fundo plano). São fixos por meio de ganchos chumbados à parede, ou fixados à cimalha que disfarça as extremidades das vigas. Nas casas antigas podem ser encaixados numa armação de madeira colocada sobre calços.

INCLINAÇÃO : A água da chuva nunca deve estagnar nos algerozes, pelo que devem ser suficientemente inclinados. O declive, em direcção ao tubo de escoamento, é geralmente de 3 mm por metro de algeroz.

MANUTENÇÃO : O algeroz enche-se rapidamente de folhas e de lixo, e pode servir de abrigo a ninhos de pássaros. Se estiver cheio e uma chuvada forte não o desbloquear, os estragos serão os mesmos que se não existisse algeroz ! A manutenção anual é, portanto indispensável. Coloque também um ralo à entrada do escoamento.

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DIÂMETROS : Os diâmetros dos algerozes e dos tubos de escoamento dependem da superfície a servir, ou seja, da área do telhado.

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A COLOCAÇÃO

COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

MATÉRIA PLÁSTICA : Para colocar um algeroz novo ou substituir um modelo antigo em zinco, prefira uma nova instalação em plástico, geralmente em PVC. Os algerozes em zinco devem ser soldados, o que, mesmo para uma pessoa com experiência, não é tarefa fácil. Os algerozes, escoamentos em PVC e seus acessórios são unidos entre si com uma cola especial ou um mastique.

ARMAÇÃO DE MADEIRA : Se o seu antigo algeroz estiver encaixado numa armação de madeira, em bom estado, conserve-a para lá colocar o novo algeroz. Caso contrário, deverá substituir tudo por um algeroz em "G" ou em "U", fixos por meio de abraçadeiras.

FIXAÇÃO : Um algeroz suspenso é fixo com suporte especiais à cimalha do telhado ou no beirado. Se retirar um algeroz antigo em armação de madeira, geralmente deverá colocar uma régua de margem, para impedir a infiltração da chuva.

INCLINAÇÃO : Uma inclinação de 3 mm por metro garantirá um bom escoamento da água. Trace uma linha horizontal sobre a cimalha com a ajuda do nível de bolha e cordel. Seguidamente pregue um prego a cada uma das extremidades e marque a altura da inclinação pretendida, por baixo e por cima do prego de marcação.

EXTREMIDADES : Nas extremidades do telhado, fixe os suportes ou as abraçadeiras com pregos galvanizados. No ponto mais baixo colocará um elemento que possa ser ligado ao tubo de escoamento. Este acessório tem geralmente uma fixação, pelo que se torna indispensável a colocação de uma abraçadeira especial.

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_2.htm8/3/2006 06:58:14

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A MONTAGEM

COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

CORDEL : Com um cordel, ligue o suporte colocado mais acima ao suporte colocado mais abaixo. Assim conseguirá alinhar as outras fixações convenientemente. Esta operação torna-se necessária pois só as condutas perfeitamente rectilíneas assegurarão um bom escoamento da água.

QUANTIDADE DE SUPORTES : A distância entre os dois suportes não pode exceder os 50cm. O ideal mesmo seria a colocação de 3 suportes por metro. Com efeito, são os responsáveis pela solidez do conjunto da instalação. No final, não se esqueça de retirar o cordel.

COLECTOR : É o elemento que geralmente se coloca a uma extremidade do algeroz (tê de passagem esquerda ou direita). No entanto, a sua colocação depende também da localização dos ralos. Um colector central terá que, evidentemente, ser aberto dos dois lados.

COMPRIMENTO : O comprimento dos perfis em PVC varia até 1.4 mm. É muito raro que estes correspondam com exactidão ao comprimento do telhado. Para os cortar utilize uma serra de metais com dentes finos. Serre na perpendicular. Finalmente, lime cuidadosamente as extremidades, afim de as alisar e evitar qualquer risco de fuga.

COLOCAÇÃO : Os elementos devem ser encaixados nos suportes por simples pressão. Incline-os de forma a que possa introduzir no suporte, em primeiro lugar, o lado situado contra a parede. Para depois colocar o elemento correctamente no seu lugar, empurre-o para baixo.

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_3.htm8/3/2006 06:58:19

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A COLOCAÇÃO

COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

JUNÇÕES : Os perfis deverão estar ligados entre si por meio de elementos de junção. Se se tratar de uma junção rectilínea, utilize uma simples junção munida de uma junta de borracha estanque. Para as junções em ângulo recto existem elementos de ângulo especiais (exteriores ou interiores).

TERMINAIS : Sendo os perfis abertos nas extremidades, torna-se necessário fechá-los com terminais. Têm o mesmo formato dos perfis e fixam-se com cola especial para PVC.

TUBOS DE ESCOAMENTO : Um algeroz sem tubos de escoamento não teria qualquer utilidade. Estes devem estar também em bom estado. Tubos ou algerozes em zinco podem ser reparados da mesma forma, mas os de PVC devem ser substituídos de imediato.

UNIÃO ALGEROZ-TUBOS DE ESCOAMENTO : O algeroz não se encontra junto à parede, mas sim um pouco afastado; uma vez que o tubo de escoamento deve ser fixado à parede, terá que levar um cotovelo de união na extremidade superior, ou a ligação seria impossível de realizar.

COTOVELO : Para calcular o comprimento do cotovelo (X), coloque os dois elementos a ligar no chão, na mesma posição e à mesma distância um do outro, como se estivessem já montados. Tire o comprimento do elemento diagonal (Y), corte-o com a serra de metais e lime as extremidades.

FIXAÇÃO SOBRE O ALGEROZ : Ligue a parte fêmea do cotovelo ao colector do algeroz, e a parte macho ao tubo de escoamento. Efectue provisoriamente a junção e determine a colocação da abraçadeira que fixará o cotovelo. Volte a desmontar e faça o furo para a fixação da abraçadeira (com bucha).

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AS FIXAÇÕES

COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

ABRAÇADEIRAS : O tubo de escoamento será fixo à parede com abraçadeiras de parafuso. Com efeito, os tubos em PVC devem ter uma folga pois têm a tendência a se deformar com a alteração da temperatura. Se estiverem demasiado apertados, podem correr o risco de se partirem ou de saírem da parede.

COLOCAÇÃO DO TUBO : Os elementos de escoamento não são colados mas unidos por meio de tubos de ligação (a orientar na direcção do escoamento!). As abraçadeiras que fixam o tubo de escoamento à parede devem ter uma distância máxima entre si de 1 m. Se necessário, o elemento inferior será previamente serrado à medida certa.

COTOVELO TERMINAL : Um cotovelo colocado na extremidade do tubo de escoamento pode ter grande utilidade : seja para reduzir a força do jacto de água, seja para canalizar a água e dirigila em direcção ao ralo ou a cisternas de recuperação.

ESCOAMENTO : Na base do tubo de escoamento deve existir um ralo (que estará ligado à rede de esgotos). De preferência não deixe a água escoar livremente junto ás paredes, o que poderá ocasionar graves estragos nas fundações e paredes em volta.

PINTURA : Se a cor do algeroz em PVC não lhe agradar, ou se desejar modificá-la após algum tempo, comece por desengordurar o algeroz com amoníaco e, seguidamente, aplique um primário para PVC, de forma a facilitar a aderência das camadas seguintes.

EM CASO DE ENTUPIMENTO : Em caso de entupimento, será relativamente fácil abrir o ralo e limpá-lo. Se um cano de esgoto está entupido, utilize primeiro um desentupidor de canalizações e, depois, deite-lhe um jacto de água. Também pode experimentar desentupi-lo com uma máquina de limpeza a alta pressão. É importante que as canalizações subterrâneas estejam em declive, para que o escoamento até aos esgotos se faça rapidamente. Se o declive for insuficiente, a sujidade depositar-se-á nos tubos até à obstrução. Faça um declive de 1 cm por metro.

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OS ALGEROZES EM ZINCO

COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

MATERIAL : Mesmo que não coloque algerozes novos em zinco, sempre pode melhorar o aspecto do antigo. Este material é, com efeito, severamente atacado pelas chuvas ácidas. Portanto, inspeccione cuidadosamente a sua instalação, que poderá ter furos minúsculos ou fissuras ao nível das juntas.

PEQUENAS REPARAÇÕES : Os furos pequenos podem ser tapados com uma tela indeformável revestida a betume na face superior. Primeiro limpe o algeroz. Aqueça a tela com um maçarico para derreter o betume. Pressione fortemente a tela antes de a revestir com um produto vedante.

GRANDES REPARAÇÕES : As fugas de grande dimensão são tratadas com um revestimento betuminoso aplicado ao pincel e em duas camadas. Sobre o revestimento limpo, estenda a primeira camada de revestimento diluída, e cubra eventualmente as juntas com uma tela elástica. Após a secagem, aplique a segunda camada, não diluída.

TRATAMENTO ANTI-MUSGO : Assim como os telhados, os algerozes podem ser invadidos pelo musgo, que impede o escoamento normal da água. Os produtos destinados a prevenir o aparecimento do musgo são também indicados para o destruir : portanto, são preventivos e curativos.

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Bricoficha 04.05 COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO LISTA DE MATERIAL A ESCOLHA ABERTURA A ESTRUTURA DO TELHADO O CORTE A MONTAGEM O ACABAMENTO

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Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : Construção

LISTA DE MATERIAL COLOCAR UMA JANELA DE SOTAO

SERRA DE RECORTES : Utilize de preferência um modelo com movimento pendular.

SERROTE: A qualidade do corte depende do tipo de lâmina do serrote.

MARTELO DE CARPINTEIRO: Segurando pela extremidade do cabo vai imprimir mais força ao martelo.

FITA MÉTRICA : Existem modelos articulados e outros com enrolamento automático.

REBARBADORA : Com lâminas descartáveis, é uma ferramenta para todo o tipo de trabalho.

BERBEQUIM REVERSÍVEL : Prefira um berbequim que aparafuse igualmente. Os modelos sem fio são muito práticos.

X-ATO : Le 'cutter', muni de lames jetables, est utile pour toutes sortes de travaux.

CHAVE DE PARAFUSOS : Existem modelos com pontas de aparafusar intercambeáveis.

ESCADA / ESCADOTE : A sua escada deve ser perfeitamente estável.

ESQUADRO : Permitirá traçar ou verificar os ângulos retos.

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A ESCOLHA

COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

MATERIAL : As janelas de sótão são normalmente em madeira, sendo os elementos exteriores protegidos por perfis em alumínio lacado. A madeira é tratada contra insetos e humidade. Em geral, as janelas são vendidas pintadas ou envernizadas.Se desejar janelas que necessitem de pouca manutenção (à exceção da lavagem regular), opte por um dos modelos feitos unicamente em PVC, cujas partes expostas às intempéries e aos raios UV estão protegidas por uma resina acrílica inalterável.

VENTILAÇÃO : Muitos modelos apresentam uma vantagem apreciável : podem ficar ligeiramente entreabertos, o que permite arejar a sala sem deixar passar a chuva. Existem mesmo modelos com uma aba de ventilação que deixa passar o ar, mesmo com a janela fechada.

CONDENSAÇÃO : A higrometria e a condensação estão interligadas. Quanto maior a humidade do ar, mais este se condensa sobre as superfícies frias. Para evitar ou limitar este fenômeno o mais possível, recomenda-se a colocação de uma fonte de calor sob a janela, não esquecendo a devida ventilação.

VIDROS : No que respeita a vidros, as possibilidades de escolha são numerosas : duplos ou triplos, com isolamento térmico ou acústico. renforce ou isolation acoustique renforce , etc.

ÂNGULO DE VISÃO : A altura de colocação da janela depende do declive do telhado (de15 a 70°). Para um ângulo de visão agradável, a janela deve ser colocada mais alta num telhado com um declive suave, que num de inclinação acentuada. Para além disto, a parte envidraçada deve representar, pelo menos, 10% da superfície do chão da sala.

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Bricoficha : Construção

MODELOS : A janela basculante (GGL) com abertura rotativa (até 180°), abre-se por cima e pode ser instalada na zona inferior do telhado. A janela rotativa de abertura em projeção (GHL), abre-se para o exterior e foi especialmente concebida para os telhados de fraca inclinação.

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ABERTURA

COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

ALTURA : É muito agradável poder ter uma boa vista, tanto na posição sentada com em pé. Para isso, a distância mínima do chão ao parapeito da janela deverá ser de 0.90 cm. A altura sob o caixilho aberto deverá ser superior a 1.80 m. As janelas para telhados de baixo declive devem, portanto, ser colocadas mais altas que as outras.

QUANTO ? Se decidir colocar uma janela pequena entre duas vigas - que portanto, não terá que serrar - a sua tarefa será bem mais fácil. Neste caso, e para que a luminosidade seja suficiente, pode, colocar, lado a lado, mais janelas deste tipo.

ABERTURA : Faça a abertura de forma a evitar ao máximo o corte das telhas. Para isso, faça primeiro uma abertura com cerca de 50x50 cm, através da qual passar a cabeça e os ombros, de forma a examinar o telhado do interior da sala.

EXTERIOR : Retire as telhas, a fim de poder marcar a colocação do aro na face exterior do telhado (dimensões exatas : ver as instruções de montagem). O rebordo das telhas da fila superior, assim como o rebordo lateral servirão de orientação para marcar a colocação do aro.

INTERIOR : Será bem mais seguro e mais simples permanecer no interior para executar os trabalhos. Coloque pregos ou perfure o painel de isolamento nos cantos onde irá ser colocado o aro. Unindo-os seguidamente com um cordel, ou tracejando com um lápis. O vão da janela ficou, assim, determinado.

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A ESTRUTURA DO TELHADO

COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

TELA IMPERMEABILIZANTE : É necessário a colocação sob as telhas de uma tela impermeabilizante e, eventualmente, também, de uma tela isoladora, tal como a lã mineral. Com o x-ato corte uma abertura na tela, deixando de cada lado 10 cm. Isto vai facilitar o seguimento das operações.

PAINEL DE ISOLAMENTO : Sob as telhas encontra-se, com frequência, um painel de isolamento feito de um material muito leve, o qual atua como uma camada estanque suplementar. Este tipo de painel corta-se, muito simplesmente, com uma serra manual, uma serra de recortes, ou mesmo, com uma serra circular.

VIGAS : Se instalar janelas grandes, provavelmente será obrigado a cortar uma parte da viga. Neste caso, prolongue os traços da colocação da janela par lá da(s) viga(s) a cortar, até à viga seguinte.

CORTAR : O traço sob a viga a cortar deve ser feito na face e nos lados da mesma. Utilize um esquadro para o ajudar nesta operação, obtendo, assim, um corte com precisão. Atue da mesma forma para a marcação dos traços superior e inferior.

RENFORCO Para manter a solidez da construção durante os trabalhos de corte das vigas, pode reforça-las com uma travessa que será fixada por cima do traço superior com grampos de carpinteiro, de forma a ligar as vigas a cortar às outras.

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O CORTE

COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

RIPADO : Corte agora as ripas (peças de madeira que sustentam uma fila de telhas) no interior do espaço previsto para a abertura. Utilize uma serra manual ou uma serra de recortes. Corte as ripas em ambos os lados e, se necessário, reforce-os com uma trave suplementar

VIGA : Após as ripas, deve igualmente cortar a parte da viga que se encontra dentro da abertura destinada à janela. Com a serra bem na vertical, serre cuidadosamente sobre os traços.

MOLDURA : Construa duas traves (vigas horizontais que servirão de moldura ao aro da janela), as quais serão fixas (com pregos) contra a secção da viga serrada e, nas extremidades, às duas vigas vizinhas intactas.

POSIÇÃO DA MOLDURA : As traves de emolduramento são ligadas às vigas. Por outro lado, a distância entre o aro e estas traves deve ser suficiente, de forma a permitir, por conseguinte, um acabamento horizontal para o rebordo superior, vertical para o rebordo inferior da janela (isto para garantir uma maximização da luminosidade).

TRAVE DE APRUMO : Seguidamente corte uma trave suplementar, que será colocada entre as outras duas, contra o outro lado do aro. A trave suplementar deve ser pregada às outras e ao ripado.

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BRICO - Les conseils

A MONTAGEM

COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

FIXAÇÃO DO ARO : Pregue uma ripa de madeira sobre o rebordo inferior da abertura, a qual servirá de suporte para a fixação do aro. Fixe este último às traves, na parte superior à direita e em baixo à esquerda. Verifique se as diagonais estão iguais, e depois, aparafuse as duas últimas fixações.

AVENTAL : Depois de colocado o aro, pode retirar a ripa de suporte e colocar o avental sob a janela. Este avental é normalmente em chumbo. Deve ser colocado firmemente, após a recolocação das telhas contra o aro.

SUB-TELHA : As telhas são colocadas de novo, à volta da janela. Por vezes terão que ser cortadas : trace os cortes e utilize uma rebarbadora. No momento da colocação das telhas (começando do alto), fixe, em tal circunstância, a tela de isolamento à volta do aro.

RUFOS : Finalmente deverá efetuar os acabamentos de impermeabilização. Os rufos em alumínio lacado em "H" são ideais para a telha ondulada. Para os materiais lisos, como a lousa ou ardósia, utilizam-se rufos em "L". Pressione-os firmemente para os encaixar por cima, por baixo e dos lados.

ACABAMENTOS INTERIORES : O espaço entre a sub-telha e o aro representa um ponto térmico. É necessário, portanto, enche-lo com espuma de poliuretano.

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BRICO - Les conseils

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Bricoficha : Construção

O ACABAMENTO

COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

MONTAGEM : A última etapa consiste em colocar o caixilho móvel no aro. Seja qual for o tipo de janela que tenha escolhido siga as instruções dadas pelo fabricante. Esta operação pode, efetivamente, diferir de um modelo para outro.

ABERTURA À DISTÂNCIA : Se a janela estiver colocada muito alta (o que pode acontecer em função do declive do telhado), um sistema de abertura à distância pode ser uma necessidade. Existem varões metálicos, cordões e até motores.

ESTORES : Para não ter que suportar o "efeito de estufa", pode equipar a sua janela com um estore especial. Existem modelos que asseguram uma ocultação total ou proteção térmica.

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Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

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Bricoficha : construção

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Bricoficha : Electricidade

3.2 Instalar iluminação exterior.5.1 Os cabos elétricos.5.2 Instalações elétricas5.4 Aquecimento eléctrico.

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Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

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Bricoficha : electricidade

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Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

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Bricoficha : electricidade

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Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

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Bricoficha : electricidade

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Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

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Bricoficha : electricidade

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Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

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Bricoficha : electricidade

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Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

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Bricoficha : electricidade

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Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

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Bricoficha : electricidade

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Bricoficha : Electricidade

Bricoficha 05.01 OS CABOS ELÉCTRICOS

AS LIGAÇÕES FIXAS AS LIGAÇÕES FIXAS AS LIGAÇÕES MÓVEIS

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Page 564: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Electricidade

AS LIGAÇÕES FIXAS

OS CABOS ELÉCTRICOS

OS CABOS RÍGIDOS : Os cabos fixos, que conduzem eletricidade do quadro às tomadas, interruptores e candeeiros, são geralmente do tipo H07VU ou H07VR. Estes cabos rígidos unifilares de cobre, são vendidos em rolos e existem em diversas cores.

OS TUBOS DE INSTALAÇÃO : Os cabos rígidos não devem ser instalados dentro ou sobre as paredes ao acaso, mas colocados dentro de um tubo protetor e isolante. Encontram-se tubos em PVC (rígido) (IRO) ou em matéria plástica anelada, flexível (ICO ou ICT). Estes últimos podem ser comprados guarnecidos de condutores.

BICHA DE ELETRICISTA : A escolha de um tubo de curvar poupar-lhe-à o emprego de curvas e uniões. Deverá por outro lado, enfiar os condutores pelo tubo (5 hastes máx.) com a ajuda de uma bicha de eletricista. Os tubos ICO e ICT encastram-se nas paredes, solos, tetos, os tubos IRO são destinados à colocação exterior.

DIÂMETRO / SECÇÃO : A intensidade (exprimida em Ampéres) da corrente que pode circular num condutor é em função do diâmetro ou da secção deste último. O seu valor máximo é de 10 A por 1,5 mm², de 20 A por 2,50 mm² e de 25 A por 4 mm². O fio de terra deverá ter a mesma secção que os outros condutores.

AS CALHAS TÉCNICAS : Além dos tubos de instalação, rígidos ou não, existem calhas técnicas prontas a aplicar, dentro das quais é fácil introduzir os fios e colocar tomadas ou interruptores. Estas calhas colam-se ou aparafusam-se à parede. Elas oferecem uma solução estética por ocasião de trabalhos de restauração.

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Page 565: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Electricidade

AS LIGAÇÕES FIXAS

LOS CABOS ELÉCTRICOS

CABO FLEXÍVEL : Para as ligações fixas, poderá igualmente utilizar o cabo flexível multifilar, que não necessita por isso de tubo de instalação. O cabo flexível mais correntemente empregado é o do tipo A05WU. O tipo A05WR, cujo interior (6 mm²) é constituído por fios entrançados, caracteriza-se por uma melhor flexibilidade.

INSTALAÇÕES EXTERIORES : Para as instalações exteriores, deverá utilizar um cabo especial resistente à humidade, o U1000R02V. Ele pode mesmo ser colocado na parede, sem proteção suplementar, com a ajuda de abraçadeiras.

INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS : Se desejar enterrar condutores, deverá introduzir um cabo tipo U1000R02V num tubo cor de laranja de proteção, chamado ICD. Utilize as peças de uniões e curvas necessárias para obter uma conduta contínua, depois enterre uma grelha encarnada especial por cima do cabo.

ABRAÇADEIRAS : Os cabos elétricos, protegidos ou não por um tubo, são fixados à parede por meio de abraçadeiras. Existem abraçadeiras especiais adaptadas aos diversos diâmetros de tubos e cabos disponíveis.

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Page 566: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Electricidade

AS LIGAÇÕES MÓVEIS

OS CABOS ELÉCTRICOS

CABO : Para as ligações móveis, de outro modo chamada a ligação de aparelhos móveis às tomadas "sector", utiliza-se um "fio" elétrico corrente. Este é o conveniente para aparelhos domésticos, candeeiros, aparelhos de aquecimento, etc. As extensões pertencem à mesma categoria dos condutores. Os aparelhos que libertam calor deverão estar equipados de fios munidos com um isolamento à prova de fogo. Conforme o tipo de aparelho que ele equipa, o fio deverá eventualmente estar munido de uma ficha com terra.

INSTALAÇÕES INTERIORES : Para os aparelhos elétricos portáteis de pequeno tamanho (como cafeteiras, aspiradores, etc...), utilize um cabo de 2 ou 3 condutores do tipo H05WF, com isolamento cinzento. Para os candeeiros de teto ou secretária, empregue um cabo de 2 condutores de 0,75 mm² (tipo H03WH2F).

UTILIZAÇÕES EXTERIORES : Para os aparelhos utilizados ao ar livre, como as serras elétricas, máquinas de cortar relva ou limpadores de alta pressão, é recomendada a utilização de um cabo mais forte : o H05RRF, que reconhecerá particularmente pelo isolamento preto.

CABOS ESPECIAIS : Nalguns casos particulares exigem-se cabos especiais. O H03VHH (2x0,75 mm² e cinzento/preto ou vermelho/preto) para os altifalantes : o SYT (secção de 0,6 mm²) para a ligação do telefone e o P8ME coaxial para a ligação da antena de televisão ou do vídeo.

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Page 567: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Electricidade

Bricoficha 05.02 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS LISTA DE MATERIAL PRINCIPIOS BÁSICOS A LIGAÇÃO À TERRA INSTALAÇÃO INTERIOR INSTALAÇÃO INTERIOR OS CORTA-CIRCUITOS A CABELAGEM A CABELAGEM LIGAÇÃO DOS CONDUTORES CORTAR E DESCARNAR OS FIOS AS TOMADAS OS INTERRUPTORES A INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA A CASA DE BANHO CONSELHOS PARA SEGURANÇA

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Page 568: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Electricidade

LISTA DE MATERIAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MULTÍMETRO : Aparelho digital ou não, para medir a tensão, a corrente e a resistência.

BUSCA-POLOS : Pequena chave de fendas que permite detectar a presença de tensão (por exemplo numa tomada elétrica).

BICHA DE ELETRICISTA : Permite o enfiamento de cabos por dentro dos tubos de PVC.

SERROTE DE METAL : Instrumento ideal para serrar metal e também plástico. Uma mini serra de metais permite cortar os tubos de PVC.

ALICATE DESCARNADOR : É utilizado para retirar o revestimento isolante de um cabo elétrico sem danificar os fios condutores .

ALICATE DE PONTAS LONGAS : Escolha um modelo de punhos isolados, que Ihe permita dobrar a ponta dos fios de alimentação.

X-ATO : Graças às suas lâminas descartáveis dispõe em permanência de uma ferramenta cortante afiada.

BERBEQUIM / APARAFUSADORA : Se precisar de cortar a corrente, muna-se de um modelo sem fio.

REBARBADORA : A máquina mais rápida para fazer rasgos numa parede. Proteja-se com roupa e óculos de proteção.

MARTELO E ESCOPRO : Eles ser-lhe-ão necessários para abrir buracos nas paredes.

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Page 569: Ferramentas de Marcenaria

Bricoficha : Electricidade

PRINCÍPIOS BÁSICOS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INTENSIDADE DA CORRENTE : A intensidade é a quantidade de eletricidade que pode atravessar um determinado condutor. Para a mesma tensão um condutor deixa passar tanta eletricidade quanto maior for o seu diâmetro. A intensidade da corrente exprime-se em ampéres (A) ou em miliampéres (mA).

TENSÃO : A tensão pode ser comparada à pressão da água. A uma pressão elevada é possível no mesmo lapso de tempo, transportar uma maior quantidade de água. Uma tensão elevada permite pois circular mais eletricidade. A tensão exprime-se em volts (V).

RESISTÊNCIA : Para transportar a eletricidade, utilizam-se materiais de fraca resistência (o cobre por exemplo). A resistência de um condutor depende do seu comprimento, diâmetro e da natureza do material que o compõe. Ela exprime-se em ohms (símbolo W).

POTÊNCIA : A eletricidade é transformada em calor, em luz ou em movimento. Portanto nem todas as lâmpadas iluminam da mesma maneira nem todos os motores têm a mesma potência. Os aparelhos elétricos estão todos munidos de uma placa indicativa da sua potência (unidade de medida : o Watt (W) ou o Kilowatt (kW).

CONSUMO : O consumo depende da potência. Basta-lhe multiplicar a potência (em Watt ou Kilowatt) pelo tempo real de funcionamento. A unidade de consumo é o Kilowatt/hora (kWh) ou por outras palavras um consumo de um kilowatt significa mil watts durante um período de uma hora. Um pequeno aquecedor de 1500 W que funcione uma hora sem interrupção consome 1500 Watts/hora ou seja 1,5 Kilowatt/hora (kWh). Um candeeiro de 17 w tem de funcionar durante 59 horas para consumir 1 kWh. O consumo é registado pelo contador elétrico.

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Bricoficha : Electricidade

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Bricoficha : Electricidade

A LIGAÇÃO À TERRA

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CONSTRUÇÃO OU EXTENSÃO A ligação à terra (eletrodo de terra) desvia a corrente quando uma pessoa estiver em contacto com um aparelho defeituoso. É por isso obrigatório prever nas fundações das paredes exteriores (profundidade : 60 cm min) uma vareta de terra (em cobre) com o mínimo de 35 mm² de secção.

BARRA DE CORTE As extremidades da vareta de cobre fixam-se a um borne de ligação. A resistência de um condutor de terra não pode exceder os 100 ohms; senão deverá utilizar piquets galvanizados enterrados na terra. Uma barra de corte (obrigatória) permite medir a resistência da terra.

RENOVAÇÃO Neste caso é suficiente a introdução no solo de piquets de terra galvanizados. Obterá assim uma resistência de dispersão no máximo 100 ohms. A ligação do Piquet e da barra de corte faz-se com a ajuda de um condutor isolado (amarelo-verde) no mínimo de 16 mm².

LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL Mesmo uma ligação à terra correta não impede a corrente de atravessar elementos condutores estranhos à instalação elétrica : peças metálicas da estrutura de construção, chassis de alumínio, vigas de aço, .... é por isso que recorremos a uma ligação equipotencial. Ela liga entre eles e à terra todas as partes condutoras acessíveis da construção e todas as canalizações de gás, água e aquecimento. Além disso existem ligações equipotenciais suplementares, entre outras à casa de banho (ver rubrica deste assunto).

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Bricoficha : Electricidade

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Bricoficha : Electricidade

INSTALAÇÃO INTERIOR

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CONJUNTO DE CONTAGEM : A rede elétrica entra em casa por um cabo de alimentação que chega ao conjunto de contagem. Aqui encontra-se o disjuntor principal. O interruptor principal permite cortar a tensão de toda a instalação. O acesso ao conjunto é reservado á empresa de distribuição de energia (EDP).

QUADRO ELÉTRICO : Este quadro é o ponto principal de onde partem todos os circuitos elétricos e onde se reúnem os diferentes disjuntores. Toda a transformação ou extensão desta parte da instalação deve ser efetuada por um eletricista profissional. Existem também quadros pré-cabelados.

GRUPOS : A rede elétrica de sua casa divide-se em diversos circuitos, em caso de avaria, a tensão só será cortada numa parte da casa. As avarias são freqüentemente provocadas por uma sobrecarga da rede ou um curto-circuito. Dá-se uma sobrecarga quando a necessidade de corrente é muito elevada. Dá-se um curto-circuito sempre que, entre dois pontos de potencial diferente a resistência seja nula (e como tal a corrente ilimitada). Marque a que grupo pertencem as tomadas, a iluminação, etc. Basta-lhe para isso cortar a alimentação de cada circuito por sua vez.

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Bricoficha : Electricidade

INSTALAÇÃO INTERIOR

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ILUMINAÇÃO : A quantidade de corrente que pode atravessar o condutor depende do seu diâmetro. Para iluminação condutores de 1,5 mm² de secção são suficientes. Preveja ao menos um ponto de iluminação por cada divisão. No caso da cozinha preveja uma iluminação suplementar por cima da bancada.

AS TOMADAS DE CORRENTE : Preveja tomadas de corrente em cada divisão da casa, afim de poder utilizar à vontade os seus aparelhos domésticos. Limite o seu número a oito por circuito. Para as tomadas utilize um condutor de 2,5 mm² de secção. Não instale tomadas e iluminação no mesmo circuito.

APARELHOS DE GRANDE POTÊNCIA : Frigorífico e arca frigorífica são alimentados por circuitos separados (2,5 mm² de secção) e em tomadas separadas, assim em caso de avaria de um terá sempre o outro a funcionar. Utilize cabos de 4 mm² para a máquina de lavar e de 6 mm² para o fogão elétrico.

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Bricoficha : Electricidade

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Bricoficha : Electricidade

OS CORTA-CIRCUITOS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CÁLCULOS : A tensão necessária para alimentar os seus aparelhos domésticas é de 220V. Se ela não pode variar, a potência pedida ao circuito pode ir de 60 watts, no caso de uma lâmpada, a mais de 2 kilowatts para uma máquina de lavar.

ELEMENTOS DE CALIBRAGEM : O calibre atribuído à proteção de cada circuito deve ser respeitado, para evitar todo e qualquer risco de sobrecarga sem entrar em ação o corta-circuito. Este último pode ser controlado por um elemento de calibragem. Pode trata-se também de um disjuntor modular a montar na calha.

OS FUSÍVEIS : Desde que a intensidade máxima admitida por um determinado fusível seja atingida (ela é também assinalada por cores diferentes), este funde-se e deve então ser substituído. É preferível substituir os antigos fusíveis de 6, 10 e 15 A por novos de 6,10 e 16 ª

DISJUNTOR AUTOMÁTICO : Neste tipo de disjuntor encontra-se uma patilha ou um botão que dispara em caso de sobrecarga ou curto-circuito. Para restabelecer a corrente basta repor a patilha na posição inicial. Repare primeiro a causa da avaria, ou desligue o aparelho defeituoso.

DISJUNTOR DIFERENCIAL : Este tipo de disjuntor monta-se com o conjunto de contagem. Ele corta a alimentação logo que seja detectada uma corrente superior a 300 mA no circuito de ligação à terra. É igualmente prudente a colocação de disjuntores diferenciais de 30 mA para as divisões como a casa de banho.

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Bricoficha : Electricidade

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Bricoficha : Electricidade

A CABELAGEM

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

A FASE E O NEUTRO : Dois fios são necessários à circulação da corrente : a fase (ida) e o neutro (volta). Uma diferença de potencial existe dois fios. Sempre que eles são postos em contacto (circuito aberto por ação de um interruptor), a corrente elétrica circula.

A TOMADA DE TERRA : É uma segurança indispensável : em caso de contacto acidental de uma pessoa com a corrente elétrica, esta será desviada, através da tomada de terra, até ao borne de terra. Os aparelhos situados numa divisão húmida ou que utilizem água devem estar ligados à terra.

A FASE : O fio da fase pode ser castanho ou preto. Ele é castanho no caso do condutor rígido de instalação fixa, mas freqüentemente preto nos cabos flexíveis de ligação de uma lâmpada ao interruptor.

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AS CORES : A segurança é uma prioridade absoluta no domínio da eletricidade. É por isso que um código de cores standard é aplicado em todo o lado. Este foi modificado em 1970, é preferível conhecer as duas versões (veja abaixo).Logo que instale um circuito elétrico, respeite sempre estes códigos. Para a iluminação, corte o fio da fase ao nível do interruptor e deixe correr o neutro sem interrupção até à lâmpada. Se inverter a cabelagem a lâmpada estará sempre sob tensão !

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CABELAGEM

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

AS BAINHAS : Os condutores que ligam o conjunto de contagem aos pontos de alimentação do circuito devem estar protegidos. É por isso que eles passam através das paredes, dentro de tubos de PVC ou de bainhas de plástico caneladas flexíveis. Eles são geralmente agrupados por cinco (ou seja, 3 de 2,5 mm² e 2 de 1,5 mm²).

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AS CURVAS : Pode curvar os tubos com a ajuda de uma mola própria para o efeito, mas é muito mais fácil utilizar curvas especiais, nas extremidades das quais introduzirá os troços de tubo. Para colocar os cabos dentro das bainhas compridas, faça-o com uma bicha de eletricista.

A BICHA DE ELETRICISTA : Os fios condutores (rígidos) são descarnados 10 cm e depois fixados à extremidade da bicha de eletricista. Os outros fios (descarnados 4 cm) são fixos ao primeiro. Trabalhe a dois, um empurra enquanto o outro puxa. Preveja sempre um ligeiro excedente de fio +/- 10 cm (de reserva).

AS DERIVAÇÕES : Realize as derivações com a ajuda de caixas de derivação (exteriores ou encastráveis; estanques para as divisões húmidas). Elas são providas de entradas concêntricas de diferentes diâmetros. Faça a abertura conveniente à bainha de PVC. A caixa alojará os bornes de ligação.

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LIGAÇÃO DOS CONDUTORES

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MÉTODO A SEGUIR : Por razões estéticas, as bainhas e as caixas de derivação são geralmente escondidas nas paredes, pavimentos, ou tetos, em rasgos abertos com escopro e martelo ou com a rebarbadora. Estes últimos serão depois enchidos com cimento (certifique-se não deixar entrar cimento para os tubos).

TRAJETO DOS TUBOS : Uma vez dissimulados nas paredes os tubos são imperceptíveis por baixo da pintura ou do papel de parede. Furar é portanto perigoso. É por isso que é recomendado seguir um trajeto particular para a colocação dos tubos (veja o desenho), de fazer um esquema ou tirar uma fotografia.

TUBOS EXTERIORES : Os tubos colocados por fora da parede devem ser fixos com o auxílio de braçadeiras distanciadas de 30 cm entre si se o tubo for horizontal e de 45 cm se for vertical. Se utilizar uma curva coloque uma braçadeira no máximo a 10 cm de cada uma das suas extremidades (idem para as caixas, tomadas, interruptores).

OS CABOS FLEXÍVEIS : Além dos condutores rígidos colocados dentro de um tubo existem também cabos flexíveis que agrupam vários condutores dentro de um isolamento plástico flexível : WB, VTLB, VTMB,...Estes cabos podem estar colocados dentro ou fora de uma parede, e são ideais para colocações externas. (Veja trajeto dos tubos).

AS CALHAS TÉCNICAS : Existem ainda calhas plásticas especiais, chamadas calhas técnicas, prontas a receber os cabos e nas quais é muito fácil colocar tomadas ou interruptores. Estas calhas são apenas coladas ou aparafusadas à parede. Elas oferecem uma solução rápida e estética.

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CORTAR E DESCARNAR OS FIOS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O X-ATO : Deve primeiro cortar longitudinalmente a bainha flexível que envolve os condutores ou no caso de um condutor desigual de dois fios paralelos, separar os dois fios. Utilize para isto um x-ato de eletricista ou uma faca de alcatifa.

O ALICATE DE DESCARNAR : A ponta de um alicate descarnador está munida de uma abertura em "V" muito cortante e que retira o isolamento protegendo o interior do condutor. Um parafuso de regulação permite ajustar a abertura ao diâmetro do fio. O alicate corta e retira assim o isolamento sem danificar o condutor.

DESCARNAR OS FIOS : Uma vez cortado o pedaço de isolamento ele pode deslizar ao longo do fio de cobre. Não descarnar mais de 1 cm, o que não apresenta nenhuma dificuldade se utilizar um descarnador automático : eles são de fato pré-regulados a este comprimento.

OS FIOS : Torça firmemente os filamentos de cobre, para que eles formem um cabo bem compacto que facilmente introduzirá no borne. Pode igualmente ser necessário encurva-los com a ajuda de um alicate de pontas longas, para facilitar a introdução nos contactos.

ISOLAMENTO : Um condutor cuja bainha plástica esteja danificada representa um perigo. Deve substituí-lo. Isto pode dar-se com condutores rígidos entubados assim como com cabos flexíveis. Neste último caso repare a bainha isolante com fita isoladora especial.

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AS TOMADAS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

TOMADAS EXTERIORES / ENCASTRÁVEIS : Os circuitos elétricos, por intermédio das caixas de derivação e dos interruptores alimentam as tomadas. Estas podem ser exteriores e fixadas à parede, ou encastráveis. Neste caso deve primeiro efetuar os rasgos na parede.

A LIGAÇÃO : Ligue o fio de terra, amarelo e verde, ao borne de terra assinalado pelo símbolo habitual (três traços horizontais e um vertical). O fio da fase é ligado ao borne marcado com um "P", o neutro ao borne restante.

FIXAÇÃO : Nos lados direito e esquerdo da armação metálica da tomada encontram-se duas fixações destinadas a mantê-la no local dentro da caixa. Se necessário, desaperte um pouco estas fixações, reponha no local o miolo e reaperte. Reponha a seguir o espelho.

SEGURANÇA CRIANÇAS : As crianças brincam com as tomadas elétricas. Escolha modelos equipados com dispositivos de segurança para crianças, em que os buracos são obstruídos por uma placa pivotante que você deve rodar meia volta para ter acesso aos contactos, ou modelos equipados com um obturador especial chamado eclipse.

AS DERIVAÇÕES : Nas novas construções utilizam-se caixas de derivação. Num edifício antigo é por vezes difícil encontrar uma caixa, o mais simples é derivar a alimentação de uma tomada existente, se o circuito não comportar mais de oito tomadas e se o cabo tiver uma secção de 2,5 mm² no mínimo.

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OS INTERRUPTORES

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O INTERRUPTOR UNIPOLAR : Ele dispõe de dois bornes entre os quais é estabelecido ou não contacto. O fio da fase é ligado ao borne marcado com um P ou uma patilha vermelha o outro borne é ligado à lâmpada por fio preto prolongando a fase. O neutro segue inteiro até à lâmpada.

O INTERRUPTOR BIPOLAR : No caso do interruptor bipolar, tanto a fase como o neutro são interrompidos. As posições respectivas dos fios azuis e castanhos não importam. Os bornes são em número de 4, sendo 2 marcados com um P. Certifique-se de que o condutor negro prolonga a fase.

O INTERRUPTOR DUPLO : É um interruptor de dois comandos que pode acender duas lâmpadas independentes. A fase é ligada ao borne P de um comando, por sua vez ligado ao borne vizinho. Os prolongamentos desta fase comum chegam às lâmpadas, assim como os dois fios derivados do neutro.

O VAIVÉM : Este sistema permite acender indiferentemente uma lâmpada a partir de dois interruptores, munido de 4 bornes. Os bornes similares presentes nos dois interruptores devem estar ligados entre eles.

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A INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

UM LUSTRE : Para suspender uma lâmpada no teto, terá necessidade de uma bainha de suspensão (pequena placa em plástico com 3 furos). Passar o fio da lâmpada através da capa e depois através de dois furos da barra.

A LIGAÇÃO : Ligue os fios que saem do teto aos da lâmpada, com um dado de junção. As ligações ficarão assim isoladas. Os fios devem ser apertados no dado com parafusos. Para concluir, faça deslizar a capa sobre a ligação.

APLIQUES E PLAFONIERS : Uma vez que os fios saiam da parede ou do teto, apliques e plafoniers estão prontos a ser colocados. Aperte os fios nos contactos situados no casquilho.

AS LÂMPADAS FLUORESCENTES Puxe os fios de alimentação através da abertura prevista no teto. Aperte ao teto a placa de fixação. Ligue os fios como deve ser no dado de junção da lâmpada : castanho na fase, azul no neutro, verde/amarelo na terra. Coloque a lâmpada e a tampa.

AS TENSÕES USUAIS : A tensão fornecida pela rede dentro de casa é de 220 V, mas o uso de tensões baixa (12 V) impõe-se, por medida de segurança, para (entre outros) a campainha de entrada, o trinco da porta da escada, o telefone de porteiro ou a iluminação de halogéneo.

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A CASA DE BANHO

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

A LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL : Os elementos metálicos como a banheira, o poliban, as condutas de água, o esquentador e eventualmente os caixilhos (se metálicos) devem estar ligados entre eles à terra. Esta ligação equipotencial complementar é obrigatória.

O DISJUNTOR DIFERENCIAL : Um disjuntor diferencial de uma sensibilidade de 30 mA é obrigatório para cada divisão húmida, assim como para a máquina de lavar roupa, secar roupa e lavar louça, que devem estar protegidas pelo mesmo. Verifique regularmente o seu funcionamento, premindo o botão de fase, depois rearmando-o.

OS VOLUMES DE SEGURANÇA : A casa de banho está dividida em diferentes zonas ou "volumes" definidos à volta da banheira : o volume envelope, o volume de proteção e o volume exterior. As únicas instalações elétricas autorizadas nos dois primeiros devem estar alimentadas a 12 volts.

O VOLUME ENVELOPE (VOLUME 1) : No volume da banheira prolongado até 2,25 m de altura (é o volume envelope), instalação de lâmpadas ou tomadas de corrente é interdita. As únicas exceções admitidas são os aparelhos alimentados em baixa tensão, ou os termoacumuladores fixados à parede.

OS VOLUMES 2 E 3 : Em volume 2 (volume de proteção), à distância de 60 cm da periferia da banheira a instalação de iluminação protegida mecanicamente é admitida, no resto da casa de banho, é permitido instalar tomadas, interruptores ou aparelhos fixos se forem protegidos contra as projeções de água.

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CONSELHOS DE SEGURANÇA

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CORTAR A CORRENTE : Mesmo se está habituado a efetuar os seus próprios trabalhos de eletricidade, não negligencie nunca cortar a corrente antes de tudo, ao menos o circuito sobre o qual vai trabalhar. Não hesite em desligar o disjuntor principal se for necessário (ao lado do contador).

FERRAMENTAS MANUAIS / ELÉTRICAS : Os perigos da eletricidade estão naturalmente ligados à condução. Por isso deve limitar os riscos utilizando ferramentas isoladas. Não utilize em caso algum ferramentas metálicas não isoladas ! Não utilize outras ferramentas elétricas que não dotadas de duplo isolamento.

O CORTA-CIRCUITOS DE FUSÍVEL : Se um fusível fundir não tente nunca repará-lo com um fio de cobre ou outro condutor, deite-o fora e substitua-o imperativamente por outro fusível do mesmo valor.

AS UNIÕES RÁPIDAS : Para ligar dois fios nunca recorra às uniões rápidas, utilize um dado de junção : eliminará assim os riscos de falta de isolamento, falsos contactos ou acidente.

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Bricoficha 05.04 AQUECIMENTO ELÉTRICO LISTA DE MATERIAL O AQUECIMENTO ELÉTRICO PONTUAL A ESCOLHA A ESCOLHA AS REGULAÇÕES A SEGURANÇA A CASA DE BANHO

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LISTA DE MATERIAL AQUECIMENTO ELÉTRICO

MULTÍMETRO : Aparelho digital ou não, com cabos isolados, para medir a tensão, a corrente e a resistência.

BUSCA-PÓLOS : Pequena chave de fendas que permite detectar a presença de tensão (numa tomada elétrica por exemplo).

BICHA DE ELETRICISTA : Permite o enfiamento de cabos por dentro dos tubos de PVC.

SERRA DE METAIS : Instrumento ideal para serrar metal e também plástico. Uma mini serra de metais permite cortar os tubos de PVC.

ALICATE DESCARNADOR : É utilizado para retirar o isolante de um cabo elétrico sem danificar os fios condutores.

ALICATE DE PONTAS LONGAS : Escolha um modelo de punhos isolados, que lhe permita dobrar as pontas dos fios de alimentação.

X-ATO : Graças às suas lâminas descartáveis dispõe em permanência de uma ferramenta cortante afiada.

BERBEQUIM / APARAFUSADORA : Se necessitar de cortar a corrente muna-se de um modelo sem fio.

REBARBADORA : A máquina mais rápida para fazer rasgos numa parede. Proteja-se com roupa e óculos especiais.

MARTELO E ESCOPRO : Eles ser-lhe-ão necessários para abrir buracos nas paredes.

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O AQUECIMENTO ELÉTRICO PONTUAL

AQUECIMENTO ELÉTRICO

AS VANTAGENS : Contrariamente a outros sistemas de aquecimento, como aqueles de circulação de água quente por exemplo, o transporte de eletricidade efetua-se sem perda de energia. Pode-se então falar de um rendimento de aproximadamente 100% aquando da transformação de eletricidade em calor.

O AQUECIMENTO DIRETO PONTUAL : No caso de aquecimento chamado "direto", a energia é transformada localmente em calor. O aparelho de aquecimento, portátil, é deslocado segundo as necessidades. Os pequenos radiadores capazes de aquecer rapidamente um espaço reduzido oferecem assim uma solução ideal para as casas de banho, varandas, etc.

(NOVO) CIRCUITO ELÉTRICO : Assegure-se de que a instalação elétrica da casa e a secção dos circuitos em questão, são apropriados. A secção dos fios deve ser de 2,5 mm no mínimo (corta-circuitos de 16 A ou automáticos de 20). Um diferencial de 30 mA aumentará a sua segurança.

CIRCUITO ELÉTRICO EXISTENTE : No caso das instalações existentes, os condutores de 1,5 mm² de secção que servem as tomadas de alimentação, podem ser conservados. Este fios serão protegidos pelos corta-circuitos automáticos de 16 A ou por fusíveis de 10 A.

TOMADA DE TERRA : Para sua segurança, ligue os aparelhos de aquecimento a tomadas equipadas com um condutor de terra (na casa de banho, isto é imperativo!). Este condutor está ligado a um eletrodo de terra, o que o protege de choques elétricos (no caso onde a corrente atravessa o chassis do aparelho).

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A POTÊNCIA : O consumo (potência) total dos aparelhos ligados sobre um mesmo circuito (entre outros, o aquecimento pontual) é limitado. Divida a potência total (em watts) dos aparelhos pela tensão de distribuição (220 V) para calcular o valor do corta-circuito : 10 A para um aparelho de 2000 watts.

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A ESCOLHA

AQUECIMENTO ELÉTRICO

OS CONVETORES : A potência dos convetores varia entre 500 E 3000 W. Estes aparelhos repartem bem o calor (horizontalmente), estão providos de uma regulação mecânica ou eletrônica e são silenciosos adequados para divisões de permanência). Pelo contrário não são destinados a uma utilização contínua.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO : Os convetores estão equipados com chassis metálicos providos de abertura em cima e em baixo, e contêm resistências elétricas cuja temperatura pode subir até aos 1200° C estas últimas reaquecem o ar ambiente assim que são ligadas sob tensão. O ar assim aquecido eleva-se do aparelho, enquanto que o ar mais frio é aspirado pelas aberturas situadas na base do aparelho e, depois aquecido por sua vez (o convetor deve encontrar-se a pelo menos 15 cm do chão). Estabelece-se assem uma circulação de ar que dura tanto quanto as resistências aquecem.

OS RADIADORES VENTOINHA : Uma turbina aspira o ar frio sobre as resistências aquecedoras, para o propulsar para o exterior uma vez reaquecido : esta circulação acelerada permite um reaquecimento mais rápido. O ventilador, pequeno e leve, podem também ser associado a um convetor : aparelho convetor-ventilador.

OS APARELHOS IRRADIADORES : Estes aparelhos emitem uma irradiação infravermelha, por intermédio de tubos de quartz ou de elementos halogênios levados a altíssima temperatura (700 a 900 ° C). Eles aquecem muito rapidamente, de modo muito localizado, e sem barulho. Têm uma potência de apenas 1200 watts.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO : Estes aparelhos não estão equipados com um termostato mas com um ou vários interruptores permitindo selecionar diferentes intensidades de aquecimento. São chamados de "irradiadores" porque estão munidos de um defletor, um fundo refletor que permite concentrar e dirigir o calor fornecido. Os objetos próximos (como o corpo humano) absorvem o calor emitido, e a sua temperatura eleva-se, dando uma sensação de aquecimento imediato. Estes aparelhos aquecem pouco o ar : é portanto inútil liga-los antecipadamente para aquecer um local.

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A ESCOLHA

AQUECIMENTO ELÉTRICO

OS RADIADORES A ÓLEO : Uma carrosseria metálica, semelhante à dos aparelhos de aquecimento central, contêm óleo, um bom condutor térmico. Este último aquecido por resistências elétricas (até 75° C). Estes aparelhos, silenciosos, são mais pesados e menos práticos que os convetores.

OS APARELHOS IRRADIANTES : Trata-se de painéis finos de grandes dimensões, contendo resistências e fornecendo um calor de convecção e de irradiação. Este último é nitidamente mais fraco que no caso dos irradiadores, e a temperatura atingida (40 a 60° C) diminui os riscos de queimaduras.

OS RADIADORES "SECA-TOALHAS" : Estes aparelhos muito interessantes não se limitam a aquecer o local onde estão instalados, eles fazem também de seca-toalhas muito práticos na casa de banho ou na cozinha. Estes radiadores planos e particularmente decorativos podem por outro lado ser colocados próximo da banheira.

OS APARELHOS CERÂMICOS : Os seus elementos de aquecimento são constituídos por placas de cerâmica com estrutura alveolar, que asseguram uma repartição equilibrada do calor. Estas placas estão munidas de um revestimento especial que impede a poeira de se incrustar nos alvéolos (evita o cheiro a queimado). Escolha um aparelho com segurança anti-basculante.

OS APARELHOS ANTI-GELO : A sua potência está limitada a 500 watts : estes pequenos aparelhos destinados ao aquecimento de locais exíguos, ou mais correntemente a proteger do gelo as garagens, casas de banho exteriores ou abrigos de jardins : eles entram em ação a partir dos 5° C.

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AS REGULAÇÕES

AQUECIMENTO ELÉTRICO

O TERMOSTATO : Existem termostatos mecânicos (hidráulico ou bimetal) ou eletrônicos. Estes últimos são mais precisos (aproximadamente em frações do grau). Um termostato de ambiente oferece uma medida mais fiável, visto que controla realmente a temperatura da divisão e não a do aparelho.

A PROTEÇÃO ANTI-GELO : O botão do termostato comporta geralmente 6 ou 7 posições (do menos ao mais quente) permitindo regular a temperatura de 5 a 35° C. O primeiro ponto representa a posição anti-gelo (funciona por volta dos 5° C), assinalado por uma estrela de geada.

APARELHO REGULADOR / PROGRAMAÇÃO : Um programador integrado nalguns aparelhos, funcionando 24 horas, permitirá programar antecipadamente as necessidades de aquecimento para todo o dia, por divisões de 1/2 hora. Assim que desejar um aquecimento mais rápido, é-lhe possível interromper a programação.

A POSIÇÃO "ECO" : Encontram-se convetores de diversas potências, compreendidas entre 500 e 3000 W. Uma possibilidade muito vantajosa é aquela que permite ao aparelho, uma vez alcançada a temperatura desejada, reduzir para metade o seu próprio consumo. Este funciona então em modo "econômico".

FIXAÇÃO DE PAREDE : Nalguns casos é possível fixar os convetores à parede, a no mínimo 15 cm do chão. Por vezes o convetor pode ser encaixado ou aparafusado sobre o suporte. Coloque-o debaixo de uma janela ou sobre uma parede fria, mas nunca numa corrente de ar.

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A SEGURANÇA

AQUECIMENTO ELÉTRICO

OS VISORES DE CONTROLE : Salienta-se o funcionamento dos aparelhos a infravermelhos ou a ventilador. Isto não é o caso para os outros modelos (a óleo por exemplo) : escolha-os munidos de visores indicativos,, em primeiro lugar, que o aparelho está sob tensão , em segundo que ele está em funcionamento.

NÃO CUBRA OS APARELHOS : As aberturas situadas em cima e em baixo de um convetor nunca deverão ser obstruídas, porque não somente este se torna ineficaz, como existe também o risco de sobreaquecimento. Não coloque nada sobre um "irradiador" (nem nas proximidades), e tenha cuidado com cortinados, roupa ou outros objetos em volta.

EM CASO DE SOBREAQUECIMENTO OU QUEDA : A maioria dos aparelhos modernos estão protegidos, graças a um termostato muito sensível, contra o sobreaquecimento. Outra segurança : em caso de queda brutal, eles param imediatamente de funcionar, e só voltam a funcionar quando colocados na sua posição.

A ALTURA DA INSTALAÇÃO : Pense nas mãos das crianças : instale os aparelhos de aquecimento longe do seu alcance, (os modelos a infravermelhos devem-lhes ser absolutamente inacessíveis). Certifique-se de que uma grelha de proteção lhes interdita todo o contato direto com o elemento que aquece propriamente dito.

O MATERIAL : Assegure-se de que o material que compõe o chassis que protege os elementos que aquecem são pouco condutores de calor. Isto é ainda mais importante no caso dos aparelhos irradiadores a infravermelhos. Existem também os painéis irradiantes cuja temperatura é moderada.

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A CASA DE BANHO

AQUECIMENTO ELÉTRICO

A INSTALAÇÃO : Um radiador elétrico de casa de banho deve ser instalado o mais alto possível na parede, e certamente a temperatura deverá ser a mais elevada. Os aparelhos irradiadores deverão ser orientados em direção da banheira ou do duche, segundo as necessidades dos utilizadores.

OS VOLUMES DE PROTEÇÃO : Nenhum aparelho deverá encontrar-se dentro do volume-envelope delimitado no chão pelo espaço circundante do duche ou da banheira. É igualmente preferível não instalar o aparelho elétrico dentro do volume de proteção, ou seja num raio de 60 cm à volta do duche ou banheira. Esta distância impedir-lhe-à, ao tomar banho, tocar acidentalmente no radiador elétrico. Para equipar a casa de banho, certifique-se também de que o modelo escolhido está 1) munido de duplo isolamento e 2) protegido contra projeções de água (vinda de todas direções : 360°).

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