ppra - marcenaria exemplo

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PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS

EMPRESA: ESTABELECIMENTO: FONE: C.N.P.J.: FAX: INSCRIO ESTADUAL: INSCRIO MUNICIPAL CNAE: 20.29-0 / GRAU DE RISCO: 3 N. FUNC.: 26 ATIVIDADE:

I - OBJETIVOEste programa tem por objetivo a preservao da sade e da integridade fsica dos trabalhadores, atravs da antecipao, reconhecimento, avaliao e conseqente controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em considerao proteo do meio ambiente e dos recursos naturais.

II - ETAPAS II.1- RECONHECIMENTOAtravs da avaliao dos riscos ambientais em cada setor, do mapeamento de riscos da CIPA, considerados neste caso apenas os riscos Fsicos, Qumicos e Biolgicos que sero conhecidos quantitativamente e/ou qualitativamente os riscos.

II.2- ESTRATGIA E METODOLOGIADe acordo com a metodologia exigida, pela NR-9, iniciamos pelo reconhecimento dos agentes presentes no local, e que sero objeto das avaliaes que no caso sero qualitativas.

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II.3- REFERENTE S CONDIES DE EXPOSIO AOS RISCOS AMBIENTAIS. SETOR DE MODELAORISCOS FSICOS: Riscos identificados: Rudo Fonte geradora: maquinrios em geral do setor Trajetria do agente: pelo ar. Nmero de trabalhadores expostos: 08 Tipo de exposio: continua. Atividades / Funes: Enc. Modelao /Modelador / Modelador Especializado e Instrutor de Modelao. RISCOS QUMICOS a) Riscos identificados: thinner, massa plstica, seladora, tintas automotivas, desmoldante, cola de sapateiro e cola de isopor. Estes produtos so usados em pequenas quantidades eventualmente. Fonte geradora: quando em uso nos trabalhos com modelos de madeira. Trajetria do agente: pelo ar e por contato fsico/mos. Nmero de trabalhadores expostos: 08 Tipo de exposio: eventual. Atividades / Funes: Enc. Modelao /Modelador / Modelador Especializado e Instrutor de Modelao. Obs.: Estes agentes foram reconhecidos diante dos produtos qumicos, que so utilizados no processo de produo, a saber: - Vapores Orgnicos a base de hidrocarbonetos aromticos componentes dos produtos (thinner, massa plstica, tintas, seladoras, desmoldante e colas tipo sapateiro e de isopor), liberados em pequenas quantidades no processo de modelao para preparao das peas. b) Riscos identificados: poeiras (p de madeira). Fonte geradora: modelos, quando os mesmos esto sendo lixados manualmente ou quando estes esto sendo trabalhados nos maquinrios em geral. Trajetria do agente: pelo ar. Nmero de trabalhadores expostos: 08 Tipo de exposio: contnua. Atividades / Funes: Enc. Modelao /Modelador / Modelador Especializado e Instrutor de Modelao. RISCOS ERGONMICOS2

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Riscos identificados: 1) esforo fsico intenso, levantamento e transporte manual de peso e exigncia de postura inadequada, proveniente do manuseio dos modelos em geral de tamanhos e pesos diversos (modelos de madeira); 2) controle rgido de produtividade, proveniente da grande quantidade de servios pendentes a serem realizados; 3) cansao fsico / estresse. Fonte geradora: conforme o descrito acima / ritmo de trabalho do setor. Trajetria do agente: pelo contato fsico do trabalhador. Nmero de trabalhadores expostos: 08 Tipo de exposio: continua. Atividades / Funes: Enc. Modelao /Modelador / Modelador Especializado e Instrutor de Modelao. RISCOS ACIDENTES Riscos identificados: 1) arranjo fsico (espao) inadequado, insuficiente, necessitando estudo para melhoria, ampliao do setor; 2) mquinas e equipamentos sem proteo (torno, serra de fita e serra circular); 3) risco de incndio; 4) probabilidade de pequenos ferimentos como martelada ou corte nos dedos, corpo estranho nos olhos, ferimentos nos maquinrios em geral, etc; 5) no uso de EPIs (respirador contra poeiras); 6) estudar possibilidade de mudar de local o sistema de exausto... Fonte geradora: condies do ambiente / local de trabalho e atitudes do trabalhador. Trajetria do risco: pelo contato fsico do trabalhador, contato manual... Nmero de trabalhadores expostos: 08 Tipo de exposio: contnua. Atividades / Funes: Enc. Modelao /Modelador / Modelador Especializado e Instrutor de Modelao. RISCOS BIOLGICOS: No foram reconhecidos agentes biolgicos no setor.

SETOR: DEPSITO DE MODELOSRISCOS FSICOS: Riscos identificados: Rudo3

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Fonte geradora: maquinrios em geral do Setor de Modelao ao lado ou quando em contato a servio na rea de produo / fbrica e barulhos de carros e caminhes que transitam pela rua. Trajetria do agente: pelo ar. Nmero de trabalhadores expostos: 04. Tipo de exposio: continua. Atividades / Funes: Lder de Almoxarifado e Estoquista de Modelos. RISCOS QUMICOS a) Riscos identificados: cola Super-bonder. Fonte geradora: quando em uso nos trabalhos de gravao de modelos de madeira. . Este produto usado em pequena quantidade. Trajetria do agente: pelo ar / pelas mos. Nmero de trabalhadores expostos: 04 Tipo de exposio: eventual. Atividades / Funes: Lder de Almoxarifado e Estoquista de Modelos. b) Riscos identificados: poeiras (p de madeira). Fonte geradora: modelos, quando os mesmos esto sendo manuseados manualmente ou quando estes esto sendo trabalhados. Trajetria do agente: pelo ar. Nmero de trabalhadores expostos: 04 Tipo de exposio: contnua. Atividades / Funes: Lder de Almoxarifado e Estoquista de Modelos. RISCOS ERGONMICOS Riscos identificados: 01) esforo fsico intenso, levantamento e transporte manual de peso e exigncia de postura inadequada, proveniente do manuseio manual dos modelos em geral de tamanhos e pesos diversos, colocando e retirando-os das prateleiras ou carrinhos ou empurrando estes carrinho com modelos. 2) cansao fsico / estresse. Fonte geradora: conforme o descrito acima / ritmo de trabalho do setor. Trajetria do agente: pelo contato fsico do trabalhador. Nmero de trabalhadores expostos: 04 Tipo de exposio: continua. Atividades / Funes: Lder de Almoxarifado e Estoquista de Modelos. RISCOS ACIDENTES Riscos identificados: 1) arranjo fsico (espao) inadequado, insuficiente, necessitando estudo para4

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melhoria, ampliao do setor; 2) armazenamento inadequado dos modelos em suas prateleiras, devido ao espao fsico do setor e tamanhos e pesos dos referidos modelos; 3) risco de queda por altura ao subir nas escadas e prateleiras para manusear modelos; 4) risco de incndio; 5) probabilidade de pequenos ferimentos nas mos / dedos como martelada ou corte, arranhes nas lascas de madeira; 6) corpo estranho nos olhos devido as poeiras de madeira ou poeiras da fbrica; 7) risco de queda de modelos das prateleiras; 8) porta de correr do Depsito de Modelos n. 60 danificada, problemas nos trilhos; 9) falta de proteo contra quedas das luminrias (colocao de correntes ou fitas); 10) necessidade de elevar / suspender todas as luminrias devido ao risco de batida dos modelos nas lmpadas. Fonte geradora: condies do ambiente / local de trabalho e atitudes do trabalhador. Trajetria do risco: pelo contato fsico do trabalhador, contato manual... Nmero de trabalhadores expostos: 04 Tipo de exposio: contnua. Atividades / Funes: : Lder de Almoxarifado e Estoquista de Modelos. RISCOS BIOLGICOS: No foram reconhecidos agentes biolgicos no setor.

SETOR: MANUTENO MECNICA E ELTRICARISCOS FSICOS: a) Riscos identificados: Rudo Fonte geradora: 1) maquinrios em geral da (fbrica / produo) ou quando em servio de manuteno nestas reas; 2) Bob-Cat (na retirada da areia), Reck-Pac, coletor de poeiras e uso de ferramentas manuais tais como lixadeiras pneumticas, furadeiras e outras. Trajetria do agente: pelo ar. Nmero de trabalhadores expostos: 11. Tipo de exposio: continua. a) Atividades / Funes: Mecnico de Manuteno Espcializado, Oficial . Mecnico de Manuteno, Soldador de Manuteno, Eletricista de manuteno, Of. Eletricista de Manuteno, Consultor de Manuteno, Auxiliar de Manuteno, Instrutor de Tornearia, Torneiro Mecnico e Lder Manuteno.5

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b) Riscos identificados: Radiaes no ionizantes. Fonte geradora: proveniente dos trabalhos com solda eltrica e oxi-acetileno. Trajetria do agente: pelo ar / refletncia. Nmero de trabalhadores expostos: 01. Tipo de exposio: continua. Atividades / Funes: Soldador de Manuteno. c) Riscos identificados: Calor. Fonte geradora: proveniente dos trabalhos de manuteno realizados eventualmente nos setores de Aciaria, Fornos, Vazamento, Tratamento Trmico, Grafite. Trajetria do agente: pelo ar . Nmero de trabalhadores expostos: 11. Tipo de exposio: eventual. Atividades / Funes: Mecnico de Manuteno Especializado, Oficial . Mecnico de Manuteno, Soldador de Manuteno, Eletricista de manuteno, Of. Eletricista de Manuteno, Consultor de Manuteno, Auxiliar de Manuteno, Instrutor de Tornearia, Torneiro Mecnico e Lder Manuteno.

RISCOS QUMICOS a) Riscos identificados: graxa, thinner, gasolina, tintas sintticas e leos lubrificantes. Fonte geradora: uso eventual na limpeza e lubrificao de peas, mquinas e outros equipamentos. Trajetria do agente: contato manual. Nmero de trabalhadores expostos: 11 Tipo de exposio: eventual. Atividades / Funes: Mecnico de Manuteno Especializado, Oficial . Mecnico de Manuteno, Soldador de Manuteno, Eletricista de manuteno, Of. Eletricista de Manuteno, Consultor de Manuteno, Auxiliar de Manuteno, Instrutor de Tornearia, Torneiro Mecnico e Lder Manuteno. b) Riscos identificados: poeiras. Fonte geradora: exposio a estes agentes quando em servios de manuteno nas reas de produo em geral (poeiras minerais) ou nos Setores de Modelao ou Depsito de Modelos (poeiras de madeira). Trajetria do agente: pelo ar. Nmero de trabalhadores expostos: 11 Tipo de exposio: contnua.6

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Atividades / Funes: Mecnico de Manuteno Especializado, Oficial . Mecnico de Manuteno, Soldador de Manuteno, Eletricista de manuteno, Of. Eletricista de Manuteno, Consultor de Manuteno, Auxiliar de Manuteno, Instrutor de Tornearia, Torneiro Mecnico e Lder Manuteno. c) Riscos identificados: fumos metlicos. Fonte geradora: exposio a estes agentes quando em servios de manuteno nos Setores de Aciaria

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, Vazamento, Fornos ou Servios de Solda em Geral. Trajetria do agente: pelo ar. Nmero de trabalhadores expostos: 11 Tipo de exposio: contnua. Atividades / Funes: Mecnico de Manuteno Espcializado, Oficial. Mecnico de Manuteno, Soldador de Manuteno, Eletricista de manuteno, Of. Eletricista de Manuteno, Consultor de Manuteno, Auxiliar de Manuteno, Instrutor de Tornearia, Torneiro Mecnico e Lder Manuteno. RISCOS ERGONMICOS Riscos identificados: 01) esforo fsico, levantamento e transporte manual de peso quando necessrio, exigncia de postura inadequada; 3) cansao fsico / estresse. Fonte geradora: proveniente dos trabalhos em altura nos reparos / conserto de pontes rolantes, jatos de granalha e outras servios.. Trajetria do agente: pelo contato fsico do trabalhador. Nmero de trabalhadores expostos: 11 Tipo de exposio: continua. Atividades / Funes: Mecnico de Manuteno Espcializado, Oficial. Mecnico de Manuteno, Soldador de Manuteno, Eletricista de manuteno, Of. Eletricista de Manuteno, Consultor de Manuteno, Auxiliar de Manuteno, Instrutor de Tornearia, Torneiro Mecnico e Lder Manuteno. RISCOS ACIDENTES Riscos identificados: 01) arranjo fsico (espao) inadequado, insuficiente, necessitando estudo para melhoria, ampliao do setor; 3) falta de ordem, arrumao e limpeza; 4) iluminao inadequada quando em servios nas pontes rolantes no perodo noturno; 5) risco de choque eltrico nos servios de eletricidade; 6) risco de queda, trabalho em altura acima de 02 metros; 7) no uso de EPIs, cinto de segurana tipo paraquedista, capacete e culos; 8) armazenamento inadequado de peas e ferramentas nas prateleiras ou bancadas, 9) probabilidade de pequenos ferimentos nas mos / dedos como martelada, corte, arranhes, luxaes, entorse, prensamentos e outros; 10) corpo estranho nos olhos devido as poeiras de madeira ou poeiras minerais;8

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11) falta de proteo coletiva em uma parte das pontes rolantes (plataformas / corrimes). Fonte geradora: condies do ambiente / local de trabalho e atitudes do trabalhador. Trajetria do risco: pelo corpo fsico do trabalhador, contato manual. Nmero de trabalhadores expostos: 11 Tipo de exposio: contnua. Atividades / Funes: Mecnico de Manuteno Espcializado, Oficial. Mecnico de Manuteno, Soldador de Manuteno, Eletricista de manuteno, Of. Eletricista de Manuteno, Consultor de Manuteno, Auxiliar de Manuteno, Instrutor de Tornearia, Torneiro Mecnico e Lder Manuteno. RISCOS BIOLGICOS: No foram reconhecidos agentes biolgicos no setor.

Agentes determinantes de periculosidade:

No foram reconhecidos agentes determinantes de periculosidade nos setores acima mencionados.

II.4 - Resultado das Avaliaes

parte integrante como tambm base para este programa, o Laudo Tcnico de Avaliao dos Riscos Ambientais quando existir.

II.4.1 - Iluminamento (*)

A medio do nvel de iluminamento foi feita no campo de trabalho (plano horizontal de ao de trabalhos especficos ou 0,75m do piso), utilizando-se Luxmetro. (*) O agente iluminamento, por fora da Portaria 3435 de 19.06.90 do MTPS, encontra-se atualmente classificado como agente ergonmico.

SETOR / LOCAL

VALOR MEDIDO (LUX)

NVEL MNIMO EXIGIDO (LUX)

OBS.:

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Modelao Tupia Manual Lixadeira Manual Plaina Manual (Maquita) Exaustor (ligado) Trabalhos com Martelos Serra de Fita (Manual) Furadeiras Serra de Fita Invicta Torno Mecnico Esmeril Furadeira Vertical Serra de Fita Mazzutti Lixadeira Circular Lixadeira Tubular Lixadeira Dupla Mazzutti Serra Circular Plaina Desengrossadeira Bancada de Trabalho Aparecido Bancada de Trabalho Reinaldo Bancada de Trabalho Joselito Bancada de Trabalho Ivair Bancada de Trabalho Eviton Bancada de Trabalho Arcanjo rea Central Cavaletes Mesa do Encarregado Traagem de Modelos Manuteno Mesa do Encarregado Mesa do Lder Bancada dos Eletricista 1200 30 80 200 200 200 1 1 600 620 580 650 650 610 540 540 650 640 610 680 630 600 610 660 660 700 650 620 540 1000 950 1000 200 200 200 200 200 200 200 200 500 200 200 200 200 200 200 200 500 200 200 200 200 200 200 200 200 200 500

SETOR / LOCAL

VALOR MEDIDO (LUX)

NVEL MNIMO EXIGIDO (LUX)

OBS.:10

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Observaes: 1 - Nestes setores os nveis de iluminamento encontram-se abaixo dos valores mnimos fixados, recomendao: estudo para regulariz-los.

II.4.2 - Rudo ContnuoO nvel de rudo contnuo foi medido em decibis (dB), com medidor de nvel de presso sonora (decibelmetro), operando na escala de compensao "A" e circuito de resposta lenta, com leituras feitas prximo ao ouvido do trabalhador. Limite de Tolerncia: O valor mximo permitido para exposio diria de 8 horas, de 85 dB (A). Para Tempos menores de exposio diria, os limites so:

Ver tabela na prxima pginaNVEL DE RUDO 86 87 88 89 90 91 92 NVEL DE AO 03 hora e 30 minutos 03 horas 02 horas e 30 minutos 02 horas e 15 minutos 02 horas 01 hora e 45 minutos 01 hora e 30 minutos MXIMA EXPOSIO DIRIA PERMISSVEL 07 horas 06 horas 05 horas 04 horas e 30 minutos 04 horas 03 horas e 30 minutos 03 horas

NVEL DE RUDO 93 94 95 96 98

NVEL DE AO 01 hora e 20 minutos 01 hora e 7 minutos 01 hora 52 minutos 37 minutos

MXIMA EXPOSIO DIRIA PERMISSVEL 02 horas e 40 minutos 02 horas e 15 minutos 02 horas 01 hora e 45 minutos 01 hora e 15 minutos11

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100 102 104 105 106 108 110 112 114 115

30 minutos 22 minutos 17 minutos 15 minutos 12 minutos 10 minutos 7 minutos 05 minutos 04 minutos 3 minutos

01 hora 45 minutos 35 minutos 30 minutos 25 minutos 20 minutos 15 minutos 10 minutos 08 minutos 07 minutos

Nvel de Ao: - Para fins de Programa de Preveno de Riscos Ambientais, considera-se nvel de ao o valor acima do qual devem ser iniciadas aes preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposies a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposio. As aes preventivas devem incluir o monitoramento peridico da exposio, a informao aos trabalhadores e o controle mdico.

SETOR / LOCAL

VALOR MDIO dB (A)

OBS.

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Modelao Tupia Manual Lixadeira Manual Plaina Manual (Maquita) Exaustor (ligado) Trabalhos com Martelos Serra de Fita (Manual) Furadeiras Serra de Fita Invicta Torno Mecnico Esmeril Furadeira Vertical Serra de Fita Mazzutti Lixadeira Circular Lixadeira Tubular Lixadeira Dupla Mazzutti Serra Circular Plaina Desengrossadeira Bancada de Trabalho Aparecido Bancada de Trabalho Reinaldo Bancada de Trabalho Joselito Bancada de Trabalho Ivair Bancada de Trabalho Eviton Bancada de Trabalho Arcanjo rea Central Cavaletes Mesa do Encarregado Traagem de Modelos Manuteno Mesa do Encarregado Mesa do Lder Bancada dos Eletricista 60 60 60 90 80 90 80 85 80 80 87 90 90 85 90 78 80 81 90 90 100 80 80 80 80 80 80 80 80 80 1 1 1 1 1 1 1 1 1

SETOR / LOCAL

VALOR MDIO dB (A)

OBS.

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Depsito de Modelos Escritrio Entrada do Depsito Corredor 01 e 02 Corredor 03 e 04 Corredor 05 e 06 Corredor 07 e 08 Corredor 09 e 10 Bancada de Trabalho Depsito Prdio 60 Depsito Prdio 12 72 76 69 62 61 60 61 65 70 72

Observaes: 1 - Nestes setores ou equipamentos os nveis de rudo excedem o limite de tolerncia, tornando obrigatrio o uso de protetor auricular.

II.5 - Condies Gerais de SeguranaNo ato da inspeo para a elaborao deste trabalho, foram identificadas as condies gerais de segurana do estabelecimento, as quais citamos aqui para complementao deste programa.

Ver tabela na prxima pgina

CONDIES GERAIS - Implantado o PCMSO (Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional); - Implantada a CIPA (Comisso Interna de Preveno de Acidentes); - A empresa fornece gratuitamente uniforme e os seguintes EPIs (Equipamento de Proteo individual) aos funcionrios: capacete de segurana, culos de segurana, protetor auricular tipo plug ou concha, mscara respiratria descartvel, mscara facial com filtro de carvo, luvas de raspa tipo petroleiro, cinto de segurana tipo paraquedista, mscara de solda, aventais de raspa, mangotes de raspa, perneiras de raspa, sapato de segurana com bico de ao e uniformes (cala e camisa).14

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- A Empresa mantm aos cuidados de pessoal treinado, Enfermaria, onde neste local contm farto estoque de medicamentos e materiais para pequenos curativos e primeiros socorros; - Os locais vistoriados, mesmos sendo reas de risco, apresentam condies satisfatrias de segurana;. - realizado pelo SESMT, Integrao e Reintegrao de Segurana no Trabalho e Preveno de Acidentes todos funcionrios admitidos na Empresa; - realizado pelo SESMT, Treinamento peridico de Segurana no Trabalho e Preveno de Acidentes todos funcionrios da Empresa;

II.6 - Descrio das Medidas de Controle ExistentesRiscos Fsicos Uso obrigatrio de equipamentos de proteo. Riscos Ergonmicos Recomenda-se que os trabalhadores do estabelecimento sejam orientados quanto as tcnicas de relaxamento dos msculos das pernas para preveno de problemas musculares. Riscos Qumicos Uso obrigatrio de equipamentos de proteo. Riscos Biolgicos Inexistente. Riscos Determinantes de Periculosidade Inexistente.

II.7 - Periodicidade da Avaliao e MonitoramentoAo longo de cada gesto, sero reavaliados todos os riscos que resultam acima dos nveis de ao, e aqueles que no existiam na etapa anterior em funo de15

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alterao do processo/estabelecimento, tanto na quantificao e qualificao dos riscos como quanto ao tempo de exposio dos trabalhadores expostos esses riscos.

II.8- Registro de DivulgaoA cada gesto anual do programa, ser emitida nova reviso, com conhecimento de cpia CIPA, atravs da qual dever ser dado conhecimento a todos os trabalhadores.

III - Agentes QumicosMtodos As medies de concentrao de agentes qumicos que a seguir comentamos, no foram feitas, estas medies sero realizadas posteriormente pelas empresas Eviron ou Toxicon, conforme a descrio sucinta de cada item, com base nas recomendaes da NIOSH (Instituto Norte Americano de Segurana e Higiene Ocupacional). Apenas comentamos neste PPRA as especificaes da NR-15 para medies, os mtodos de amostragem instantnea, que o caso dos tubos colorimtricos de deteco ou difuso da DRAGER. Limites de Tolerncia Os limites de tolerncia que posteriormente sero apresentados em avaliao futura, so os apresentados no anexo n. 11 da NR-15, quando existentes nessa relao. Quando no definidos pela NR-15, estaremos adotando como critrio tcnico, aquelas sugeridos pela A.C.G.I.H. ( American Conference of Governamental and Industrial Higienists), entidade mundialmente reconhecida pelas suas contribuies dadas higiene industrial, especialmente em relao ao estabelecimento de limites de tolerncia para agentes qumicos de contaminao nos ambientes industriais. Tempos de Exposio Cumpre estabelecer, que os limites de tolerncia estabelecidos pela NR-15, so propostos para jornada de 48 horas semanais, e os estabelecidos pela A.C.G.I.H., para jornada de 40 horas semanais. Em ambos os casos, corrigimos estes valores, para a jornada real do estabelecimento avaliado. Quando o trabalho no contnuo, mas sim espordico, os limites de tolerncia a serem utilizados, seguem as especificaes da NR-15 para amostragens instantneas, quando no for definidos o VALOR TETO no anexo n. 11 da NR-15.16

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LIMITE DE TOLERNCIA

(ppm ou mg/m3)

FATOR DE DESVIO

(FD)

0 1 10 100 1000

LT LT LT LT LT

1 10 100 1000

3 2 1,5 1,25 1,1

Neste caso: VALOR TETO = LT X FD Nvel de Ao: Correspondente ao valor acima do qual, a Norma NR-9 exige a implantao de monitoramento e controle sistemtico.

III.1 - Poeiras MineraisA concentrao de ps e poeiras tambm no foram medidas, estes sero realizados posteriormente pelas empresas Eviron ou Toxicon,

III.2 - Vapores OrgnicosA medio da concentrao de Vapores Orgnicos dos produtos qumicos utilizados no foi feita devido ao uso / manuseio destes serem em quantidades bem pequenas, irrisrias e de uso eventual.

III.2.2 - leo mineralFoi constatado o uso e manuseio de leo mineral e graxa no setor de manuteno para lubrificar e ou engraxar mquinas e ferramentas, uso espordico/eventual, em pequenas quantidades.

III. 3 - Agentes ErgonmicosAs atividades que envolvem agentes Ergonmicos, no so consideradas agentes insalubres, cuja insalubridade caracterizada pela avaliao qualitativa e/ou quantitativa definida nos anexos 11, 12, 13 e 14 da NR 15 acrescentada pela17

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Portaria n12 de 12 de novembro de 1979. No entanto a Norma Regulamentadora NR-17 visa estabelecer parmetros que permitam a adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um mximo de conforto, segurana e desempenho eficiente. Tudo de acordo com o item 17.1 da NR-17

IV - CONSIDERAES GERAISFace s medies e avaliaes realizadas, temos as seguintes consideraes a apresentar: 1 - Iluminamento Conforme a nova redao da NR-17, sempre que se constatar local de trabalho com nvel de iluminamento abaixo dos mnimos fixados, o mesmo dever ser regularizado. De acordo com a Portaria n. 3435 de 19.06.90 do MTPS, iluminamento j no mais agente insalubre, tendo sido revogado o anexo 4 da NR-15 (Atividades e Operaes Insalubres), e redefinido valores mnimos de nveis de iluminamento no item 17.6.3 da NR-17 (Ergonomia) 2 - Rudos Contnuos Alm das observaes constantes no tem II.3.2 os trabalhadores expostos a nveis de rudo superior a 85dB(A), devem ser submetidos a controle biolgico, neste caso exame de audiometria semestral. 3 - Poeiras Minerais 3.1 - Poeiras Totais Quanto a este tipo de agente, sempre se caracteriza insalubridade, no sentido de preservar a sade do trabalhador, recomendamos controle biolgico, neste caso exame de espirometria semestral.(funo Pulmonar) Nota 01: A obrigao de pagamento do adicional de insalubridade pode cessar por duas alternativas, conforme determina o item 15.4 da NR-15: 1. ELIMINAO - descaracterizao da insalubridade do ambiente por alguma tcnica desenvolvida, como por exemplo enclausuramento, revezamento, reduo18

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de tempo de exposio, substituio de mquina, alterao de mtodo, substituio de matria-prima, etc.. 2. NEUTRALIZAO - fornecimento de EPI (Equipamento de Proteo Individual) adequado atividade. Nota 02: Para fins de comprovao, eventualmente necessrio do efetivo fornecimento dos EPI's, recomendamos os seguintes procedimentos: - Fornecer contra recibo individual, com cincia da obrigao do uso (vide modelo anexo). - Treinar os funcionrios para o uso correto (com lista de presena)

V - Planejamento Anual V.1- Prioridades (Escalas de Principais Riscos)Em virtude da avaliao realizada, ficam estabelecidas as prioridades de preveno das seguintes situaes de riscos: a) rudo, setores de Modelao, Depsito de Modelos e Manuteno; b) poeiras minerais e de madeira, para os mesmos Setores.

V.2- Descrio das Medidas PropostaRudo Contnuo 1 - Medidas Relativas ao Trabalhador 1a) Fornecer protetor auricular tipo plug ou concha e orientar quanto a obrigatoriedade e uso correto dos mesmos. 2 - Medidas Relativas ao Ambiente e Fonte Geradora 2a) Implementar programa de manuteno preventiva das mquinas ou equipamentos ruidosos a fim de limitar os nveis de rudo produzidos. Iluminamento 3 - Adequar os nveis de iluminamento19

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A melhoria dos nveis de iluminamento pode ser obtida atravs das seguintes alternativas: 3a) Distribuio uniforme das lmpadas. 3b) Instalao das luminrias com altura adequada em relao a superfcie de trabalho. 3c) Manuteno constante das luminrias com limpeza e substituio de lmpadas queimadas e/ou envelhecidas. Calor Manter o controle permanente da exposio ao agente calor atravs de ventilao natural ou forada 4 - Medidas Relativas ao Trabalhador 4a) Estudar regime de trabalho intermitente com perodos de trabalhos e repouso previamente definidos. 4b) Orientar os trabalhadores sobre os males da exposio ao calor, bem como sobre prticas preventivas, como por exemplo o consumo do soro caseiro para repor as energias perdidas. O soro preparado pelas funcionrias da Cozinha e fornecido aos funcionrios, quando solicitado por estes. 4c) Disponibilizar gua potvel em local adequado e incentivar o consumo pelos trabalhadores. 5 - Medidas Relativas ao Ambiente e Fonte Geradora 5a) Manter o ambiente permanentemente ventilado a fim de facilitar a troca de calor. 5b) Controlar os ndices de umidade do ambiente de trabalho. 5c) Proceder a exausto dos gases quentes do ambiente. Agentes Qumicos Manter o controle permanente da exposio aos agentes qumicos atravs de: 6 - Medidas Relativas ao Trabalhador20

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6a) Manter o fornecimento de mscara com filtro para poeiras qumicas e vapores orgnicos 6b) Orientar quanto a obrigatoriedade e uso correto dos mesmos. 7 - Medidas Relativas ao Ambiente 7a) Manter o controle da liberao de poeiras qumicas e vapores orgnicos no ambiente. 7b) Redimensionar o sistema de exausto atual, para captao de poeiras qumicas, sugerimos suco por baixo das mquinas. 7c) Manter identificao de segurana nos produtos qumicos. 8 - Medidas Gerais de Segurana 8a) Manter vigilncia rgida a respeito dos procedimentos de segurana na execuo das atividades. Implantar O.S. (Ordens de Servio) por funo. 8b) ) Efetuar as seguintes correes nas instalaes eltricas: - Introduzir em eletrodutos rgidos a fiao eltrica que corre sem proteo mecnica, presa parede, vigamento ou solta pelo cho, sem passagem por isoladores: - Todos os quadros de distribuio de luz e fora, devero ser identificados tanto externa quanto internamente, atravs de etiquetas adesivas ou outro meio similar. outros itens eltricos, tais como: caixa de passagem sem tampa disjuntores fora de quadro de proteo quadro de distribuio de luz ou fora com fundo de madeira ou confeccionado em madeira etc. 8c) No fazer a utilizao do vestirio para quaisquer outros fins, ainda que em carter provisrio, no sendo permitido, sob pena de autuao, que roupas e pertences dos empregados se encontrem fora dos respectivos armrios. Dever ser elaborado medidas corretivas pela Empresa, de forma a manter o vestirio em ordem e em perfeito estado de conservao. 8d) Os banheiros devem ser mantidos em estado de conservao, asseio e higiene, desprovidos de quaisquer odores durante toda a jornada de trabalho,21

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manter o cesto de guarda de papis com tampa, e manter tambm o material para a limpeza, enxugo ou secagem das mos, proibindo-se o uso de toalhas coletivas. . 8e) Efetuar projeto de instalao e teste hidrosttico nos compressores e caldeira, bem como protocolar livro no Sindicato da categoria. 8f) Verificar as condies de proteo contra descarga atmosfrica, sistema de pra-raios na edificao. 8g) Verificar as unidades extintoras em todas as dependncias do estabelecimento, sendo necessrio um mnimo de 02 (duas) unidades por pavimento, independente da rea ocupada, desde que a distncia mxima percorrida no exceda a 10 metros. Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um crculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas. Toda rea destinada aos extintores devero permanecer desobstrudas. Verificar a recarga dos extintores existente. 8h) Devido o nmero de funcionrios do estabelecimento, o CNAE e o Grupo a qual pertence, a mesma encontra-se na obrigatoriedade de constituir uma CIPA (Comisso Interna de Preveno de Acidentes) de acordo com a NR-5 da Portaria n. 8/99.

V.3 - Cronograma Novembro/2002 Novembro/2003.AGENTES Medidas de Controle At 3 meses At 6 meses N. CURTO PRAZO MDIO PRAZO Acima de 6 meses LONGO PRAZO

Rudo

1a//2a

permanente

............................ ........................... . ............................ .22

Iluminamento

3a/3b 3c

.......................... 180 dias permanente

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Calor

4a/4b/4c/5a/5b//5c

permanente

. ............................

.........................

Agentes Qumicos

6a/6b/7a/7b/7c

permanente ............................ ............................ .

Medidas Gerais

8a/8c/8d 8b/8e/8h 8f 8g

permanente 60 dias ........................ imediato 220 dias

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PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS PLANEJAMENTO DAS AESAES DO PROGRAMA1- ORIENTAR FUNCIONRIOS QUANTO AOS HBITOS DE LIMPEZA , HIGIENE, ORDEM E ARRUMAO NO SETOR. 2- EXECUTAR PLANO DE MANUTENO DE LMPADAS, SUPORTES E LUMINRIAS. 3- ORIENTAR OS FUNCIONRIOS QUANTO AO RISCO DE POSTURA NAS ATIVIDADES DE LEVANTAR E TRANSPORTAR PESOS ... 4- ORIENTAR AOS FUNCIONRIOS QUANTO AO RISCO DO RUDO PARA A PRESEVAO DA AUDIO. 5ELABORAR MAPEAMENTO DOS RISCOS PARA ORIENTAR SOBRE OS RISCOS FSICOS, QUMICOS, BIOLGICOS, ACIDENTES E ERGONMICOS. 6- CONTINUIDADE NO TREINAMENTO DE RECICLAGEM DE SEGURANA DO TRABALH0 E PREVENO DE ACIDENTES. 7- COORDENAR A ELEIO DA CIPA. 8- REALIZAR A SIPAT SEMANA INTERNA DE

NOV DEZ. FEV./ MAR./ ./02 /02 03 03

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_________________________________________________________________________ PREVENO DE ACIDENTES DO TRABALHO. 9- TREINAMENTO ESPECFICO FUNC. MANUTENO REF. USO CINTO SEG. PARAQUEDISTA TRABALHOS EM ALTURA. 10-ATUALIZAR PPRA PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS EDEM

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PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS PLANEJAMENTO DAS AESAES DO PROGRAMA11- FAZER LEVANTAMENTO DE RISCOS NO DEPSITO DE MODELOS 12- FAZER LEVANTAMENTO DE RISCOS NA MODELAO. 13- FAZER LEVANTAMENTO DE RISCOS NA MANUTENO. 14- MANUTENO, EXECUTAR PROTEO GUARDA CORPO POO TRAT. TRMICO. 15-MANUTENO. CONSERTAR CANALETA DA SUCATA / RISCO ACIDENTES.

MAIO/03 JUN./03

JUL./03

AGO./03 SET./03

OUT.//03

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Tcnico de Segurana do TrabalhoCOORDENADOR DO PPRA

RECIBO (modelo)

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Recebi da Empresa _____________________________________________________, estabelecida____________________________________________- So Paulo - SP. , os Equipamentos de Proteo Individual - EPI's, abaixo relacionados, conforme exigncia da Norma Regulamentadora n. 06 da Portaria 3214 do Ministrio do Trabalho Declaro ainda que recebi orientaes quanto ao uso correto dos mesmos, estando ciente da obrigatoriedade de sua utilizao. Estou ciente que o (s) equipamento (s) de minha inteira responsabilidade e que em caso do desvio, perda, furto e extravio, devo repor o mesmo para a Empresa. DATA QTDE EPI VISTO

Por ser verdade, firmo o presente. So Paulo,__________________de__________________de 2002 NOME:____________________________________________________ CTPS n____________________Srie____ _______________________ ASSINATURA

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