terça-feira, 5 de abril de 2011 iii sÉrie — número 13 ... · ... poderão ser exigidas...

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BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Terça-feira, 5 de Abril de 2011 III SÉRIE — Número 13 4.º SUPLEMENTO ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS Governo da Província do Niassa DESPACHO Usando a competência que me é conferida pelo n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho, é reconhecida a existência da associação denominada Associação de Apoio ao Desenvolvimento de Iniciativas Legais (UDIMBWE – ADIL), sem fins lucrativos e com sede na cidade de Lichinga. Governo da Província do Niassa, em Lichinga, 8 de Setembro de 2009. — O Governador, Arnaldo Vicente Ferrão Bimbe. IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República». Gulf Badr Group Moçambique, Limitada Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezoito de Março de dois mil e onze, foi matriculada na Conservatória do Registo de Entidades Legais sob NUEL 100209942 uma sociedade denominada Gulf Badr Group Moçambique, Limitada. Aos dezasseis dias do mês de Março de dois mil e onze, compareceu na Rua da Frente de Libertação de Moçambique (ex-Rua Pereira do Lago), número duzentos e vinte e quatro, em Maputo: Primeiro: Bahaa Eldin Ahmed Helmy Mohamed Badr, natural do Suez, Egipto, de nacionalidade egípcia, casado, com Soheir Abd El Fattah Soliman sob o regime de bens regulado pela lei egípcia, residente habitualmente em six Sizostrees St., Al-Korba, Masr El Gedida, Cairo, Egipto e acidentalmente em Maputo, titular do Passaporte nº A00020032, emitido em dez de Fevereiro de dois mil e oito, pela República Árabe do Egipto, que neste acto outorga por si e como procurador de Mohamed Bahaa Eldin Ahmed Helmy Badr, natural do Cairo, Egipto, de nacionalidade egípcia, solteiro, maior, residente habitualmente em six Abdel Haddi Sadek ST, Masr El-Gedida, Cairo, Egipto, e acidentalmente em Maputo, titular do Passaporte n.º A00025494, emitido em sete de Fevereiro dois mil e oito, pela República Árabe do Egipto, conforme procuração emitida na Embaixada de Moçambique no Cairo em treze de Março de dois mil e onze. Disse o outorgante, na qualidade em que intervém, que entre si e o seu representado constitui pelo presente documento particular uma sociedade comercial sob a forma de sociedade por quotas, com as seguintes principais características: Um) Firma: Gulf Badr Group Moçambique, Lda. Dois) Objecto social: agenciamento, logística e transportes marítimos. Três) Sede social: transitoria, na Rua da Frente de Libertação de Moçambique, número duzentos e vinte e quatro, em Maputo. Quatro) Capital social: um milhão e seiscentos mil meticais, integralmente realizado em dinheiro. Cinco) Distribuição das participações sociais: O capital social encontra-se distribuído por duas quotas, assim distribuídas: Uma, do valor nominal de novecentos e sessenta mil meticais, correspondente a sessenta por cento do capital social, detida pelo sócio Mohamed Bahaaeldin Ahmed Helmy Badr e outra, do valor nominal de seiscentos e quarenta mil meticais, correspondente a quarenta por cento do capital social, detida pelo sócio Bahaa Eldin Ahmed Helmy Badr. Seis) Administração: A sociedade é administrada, gerida e representada por dois administradores. Mais disseram os contraentes que a sociedade ora constituída se rege pelo contrato de sociedade anexo ao presente e que dele faz parte integrante, cujo conteúdo declaram conhecer perfeitamente e corresponder á sua vontade. Pelo que o vão também assinar.

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BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Terça-feira, 5 de Abril de 2011 III SÉRIE — Número 13

4.º SUPLEMENTO

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

Governo da Província do Niassa

DESPACHO

Usando a competência que me é conferida pelo n.º 1 do artigo 5 daLei n.º 8/91, de 18 de Julho, é reconhecida a existência da associaçãodenominada Associação de Apoio ao Desenvolvimento de IniciativasLegais (UDIMBWE – ADIL), sem fins lucrativos e com sede na cidadede Lichinga.

Governo da Província do Niassa, em Lichinga, 8 de Setembro de2009. — O Governador, Arnaldo Vicente Ferrão Bimbe.

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República»deve ser remetida em cópia devidamenteautenticada, uma por cada assunto, donde conste,além das indicações necessárias para esse efeito,o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Parapublicação no «Boletim da República».

Gulf Badr GroupMoçambique, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, queno dia dezoito de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100209942 umasociedade denominada Gulf Badr GroupMoçambique, Limitada.

Aos dezasseis dias do mês de Março dedois mil e onze, compareceu na Rua da Frentede Libertação de Moçambique (ex-Rua Pereirado Lago), número duzentos e vinte e quatro,em Maputo:

Primeiro: Bahaa Eldin Ahmed HelmyMohamed Badr, natural do Suez, Egipto, denacionalidade egípcia, casado, com Soheir AbdEl Fattah Soliman sob o regime de bensregulado pela lei egípcia, residentehabitualmente em six Sizostrees St., Al-Korba,Masr El Gedida, Cairo, Egipto e acidentalmenteem Maputo, titular do Passaporte nºA00020032, emitido em dez de Fevereiro dedois mil e oito, pela República Árabe do Egipto,que neste acto outorga por si e como

procurador de Mohamed Bahaa Eldin AhmedHelmy Badr, natural do Cairo, Egipto, denacionalidade egípcia, solteiro, maior, residentehabitualmente em six Abdel Haddi Sadek ST,Masr El-Gedida, Cairo, Egipto, e acidentalmenteem Maputo, titular do Passaporten.º A00025494, emitido em sete de Fevereirodois mil e oito, pela República Árabe do Egipto,conforme procuração emitida na Embaixada deMoçambique no Cairo em treze de Março dedois mil e onze.

Disse o outorgante, na qualidade em queintervém, que entre si e o seu representadoconstitui pelo presente documento particularuma sociedade comercial sob a forma desociedade por quotas, com as seguintesprincipais características:

Um) Firma: Gulf Badr Group Moçambique,Lda.

Dois) Objecto social: agenciamento, logísticae transportes marítimos.

Três) Sede social: transitoria, na Rua daFrente de Libertação de Moçambique, númeroduzentos e vinte e quatro, em Maputo.

Quatro) Capital social: um milhão eseiscentos mil meticais, integralmente realizado

em dinheiro.Cinco) Distribuição das participações sociais:O capital social encontra-se distribuído por

duas quotas, assim distribuídas:Uma, do valor nominal de novecentos e

sessenta mil meticais, correspondente a sessenta

por cento do capital social, detida pelo sócioMohamed Bahaaeldin Ahmed Helmy Badr eoutra, do valor nominal de seiscentos e quarentamil meticais, correspondente a quarenta porcento do capital social, detida pelo sócio BahaaEldin Ahmed Helmy Badr.

Seis) Administração: A sociedade éadministrada, gerida e representada por doisadministradores.

Mais disseram os contraentes que a sociedadeora constituída se rege pelo contrato de sociedadeanexo ao presente e que dele faz parte integrante,

cujo conteúdo declaram conhecer perfeitamentee corresponder á sua vontade. Pelo que o vãotambém assinar.

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (152)

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

Um) A sociedade adopta a denominação

Gulf Badr Group Moçambique, Limitada.

Dois) A sua duração é indeterminada,

contando-se o seu início a partir da data da

celebração do contrato social.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede

transitoriamente em Maputo, na Rua da Frente

de Libertação de Moçambique, número

duzentos e vinte e quatro.

Dois) A administração pode mudar a sede

social para qualquer outro local, e pode abrir

sucursais, filiais, delegações ou outras formas

de representação, quer no estrangeiro, quer no

território nacional, devendo os sócios ser

notificados, por escrito e no prazo de quinze

dias, dessa alteração.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

Um) A sociedade tem por objecto principal

o agenciamento, logística e transportes

marítimos.

Dois) A sociedade poderá ainda ter por

objecto social, outras actividades conexas ou

não ao objecto principal, desde que os sócios

assim o deliberem.

Três) A sociedade poderá ainda participar

no capital social de outras sociedades bem como

associar-se, em consórcio ou por qualquer outra

forma de associação, com outras empresas ou

sociedades, para o desenvolvimento de

projectos e desenvolvimento económico ou

social.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito e

realizado, é de um milhão e seiscentos mil

meticais, e encontra-se dividido em duas

quotas, sendo uma do valor nominal de

novecentos e sessenta mil meticais,

correspondente a sessenta por cento do capital

social, detida pelo sócio Mohamed Bahaaeldin

Ahmed Helmy Badr e outra, do valor nominal

de seiscentos e quarenta mil meticais,

correspondente a quarenta por cento do capital

social, detida pelo sócio Bahaa Eldin Ahmed

Helmy Badr.

CAPÍTULO II

Das prestações suplementaresde capital e suprimentos

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementares)

Um) Poderão ser exigidas prestações

suplementares de capital até ao valor máximo

correspondente a duas vezes o valor do capital

social.

Dois) A chamada de prestações

suplementares depende de deliberação da

assembleia geral, a quem cabe estabelecer o

valor das mesmas e bem assim o prazo da sua

realização.

Três) As prestações suplementares são

realizadas em dinheiro, não vencem juros, e só

serão reembolsáveis aos sócios desde que a

situação líquida da sociedade não fique inferior

à soma do capital e da reserva legal quando for

efectuada a restituição.

ARTIGO SEXTO

(Suprimentos)

Um) Os sócios poderão fazer à sociedade

suprimentos, quer para titular empréstimos em

dinheiro, quer para titular o diferimento de

créditos de sócios sobre a sociedade.

Dois) A chamada de suprimentos depende

de deliberação da assembleia geral, a quem cabe

estabelecer os juros remuneratórios e as

condições de reembolso.

CAPÍTULO III

Da divisão, cessão e amortizaçãode quotas

ARTIGO SETIMO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) A cessão de quotas entre os sóciosnão carece do consentimento da sociedade.

Dois) A divisão e cessão de quotas a favorde terceiros, depende do consentimento dasociedade, mediante deliberação dos sócios.

Três) Os sócios gozam do direito depreferência na cessão de quotas a terceiros, naproporção das suas quotas, e com direito deacrescer entre sí.

Quatro) O sócio que pretende transmitir asua quota a terceiros, estranhos à sociedade,deverá comunicar por escrito aos sócios nãocedentes a sua intenção de cedência,identificando o nome do potencial adquirente,o preço e demais condições e termos da venda.

Cinco) Cada sócio não cedente, dispõe doprazo de trinta dias consecutivos a contar dadata de recepção da comunicação do sóciocedente para exercer por escrito o direito depreferência. Na falta de resposta escrita,

presume-se que o sócio não cedente não exercedireito de preferência, podendo então o sóciocedente celebrar a venda.

Seis) A venda da quota pelo sócio cedentedeverá ser efectuada no prazo máximo de trintadias consecutivos a contar da data da recepçãoda última resposta dos sócios não cedentes,sob pena de caducidade, quer do consentimentodado pela sociedade, quer da resposta dadapelos sócios não cedentes ao exercício dodireito de preferência.

Sete) A transmissão de quotas, semobservância do estipulado neste artigo é nula,não produzindo qualquer efeito perante asociedade e perante os sócios não cedentes.

ARTIGO OITAVO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade pode amortizar as quotasno caso de exclusão ou exoneração de sócio,fundada em violação grave das obrigações paracom a sociedade ou fundada em interdição ouinabilitação.

Dois) A sociedade pode ainda amortizar asquotas nos seguintes casos:

a) Por acordo com o respectivo titular;b) Em caso de morte, se os herdeiros

pretenderem ceder a terceiros aquota;

c) Em caso de morte, divórcio, separaçãojudicial de pessoas e bens do sóciotitular, se for pessoa singular;

d) Em caso de extinção, dissolução oufalência do sócio titular, se forpessoa colectiva;

e) Quando qualquer quota forpenhorada, arrestada ou porqualquer motivo apreendida,deixando de estar na livredisponibilidade do respectivotitular;

f) Em caso de recusa de consentimento ácessão de quota ou cessão aestranhos à sociedade, comviolação do estatuído no pactosocial no tocante a cessão dequotas;

g) Caso o titular da quota pratique actosde natureza cível ou criminal queprejudique ou seja susceptível deprejudicar o bom nome dasociedade ou dos seus sócios;

h) Caso o titular da quota pratique, porsi ou através de terceiros, actosconcorrentes com a actividade dasociedade.

Dois) Caso a sociedade recuse oconsentimento á cessão, pode amortizar aquota. Se a sociedade tiver direito de amortizara quota, pode em vez disso, adquiri-la ou fazeradquirir por sócio ou por terceiro. No caso dea sociedade adquirir a quota amortizada, ficamsuspensos todos os direitos e deveres inerentesà quota, enquanto ela permanecer na titularidadeda sociedade.

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282 — (153)5 DE ABRIL DE 2011

Três) A sociedade só pode amortizar quotasque estejam integralmente liberadas, e só podedeliberar amortizar quotas se, à data dadeliberação e satisfeita a contrapartida daamortização, a sua situação líquida não ficarinferior a soma do capital e da reserva legal,salvo se deliberar simultaneamente redução docapital social.

Quatro) O preço da amortização da quota apagar será o que resultar da avaliação realizadapor auditor de contas independente da sociedade,sendo o preço apurado pago em dezoitoprestações mensais, iguais e consecutivas,vencendo-se a primeira sessenta dias após a datada deliberação de amortização.

CAPÍTULO IV

Dos órgãos sociais

ARTIGO NONO

(Órgãos sociais)

Um) Os órgãos sociais são a assembleiageral, a administração e o fiscal único.

Dois) Os membros da mesa da assembleiageral, da administração e o fiscal único sãoeleitos pela assembleia geral, de entre accionistasou não, por mandatos de três anos, podendo sereleitos uma ou mais vezes.

Três) Os membros dos órgãos sociaispermanecerão no exercício até à eleição dosrespectivos substitutos.

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO

(Mesa da assembleia geral)

Um) A assembleia geral é constituída portodos os accionistas.

Dois) A mesa da assembleia geral éconstituída por um presidente e um secretário.

Três) Nas faltas e impedimentos dopresidente e/ou do secretário, poderá a assembleiageral eleger um vice-presidente e/ou um segundosecretário, que exercerão tais funções até quecesse a falta ou o impedimento.

Quatro) Compete ao presidente da mesa daassembleia geral, para além de convocar a mesma,verificar da regularidade dos mandatos eorientar, dirigir e conduzir os trabalhos. Competeao secretário assistir o presidente e ainda tomarnotas das ocorrências e minutar as respectivasactas.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Convocação)

Um) A convocação da assembleia geral seráfeita por carta registada com aviso de recepçãoenviada, com a antecedência mínima de quinzedias, a cada um dos accionistas e medianteanúncios publicados nos jornais locais.

Dois) A assembleia geral pode ainda serconvocada por qualquer administrador, ou por

sócios representando pelo menos dez por centodo capital social, com observância da formalidadede convocação constante do numero anterior.

Três) A assembleia geral poderá tambémreunir e validamente deliberar sem dependênciade prévia convocatória, se todos os sóciosestiverem presentes ou representados, emanifestarem unanimemente a vontade de que aassembleia se constitua e delibere sobredeterminado assunto.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Reuniões da assembleia geral)

Um) A assembleia geral reúne ordina-riamente no primeiro trimestre de cada ano eextraordinariamente sempre que para tal forconvocada nos termos dos números dois e trêsdo artigo anterior.

Dois) A assembleia geral considera-seregularmente constituída e em condições devalidamente deliberar em primeira convocaçãose estiverem presentes ou representadosaccionistas titulares de pelo menos vinte porcento do capital social com direito de voto.

Três) Em segunda convocação, a assembleiageral poderá validamente deliberar seja qual foro número de accionistas com direito de votopresentes ou representados, ressalvadas asexcepções legais.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Representação em assembleia geral)

Um) Os sócios individuais poderão fazer-serepresentar nas assembleias gerais por outrossócios, mediante carta simples dirigida aopresidente da mesa da assembleia, ou porterceiros estranhos à sociedade, medianteprocuração com poderes especiais.

Dois) Os sócios pessoas colectivas, far-se--ão representar pela pessoa singular identificadaem carta.

Três) O documento de representação podeser apresentado até ao momento de início daassembleia geral.

ARTIGO DECIMO QUARTO

(Matéria da exclusiva competência

da assembleia geral)

Dependem de deliberação da assembleiageral os seguintes actos, além de outros que a leiindique:

a) Nomeação e exoneração dosadministradores, e bem assimfixação da remuneração deadministradores;

b) Amortização de quotas;c) Prestação de autorização à divisão de

quotas;d) Prestação do consentimento à cessão

de quotas;e) Chamada e restituição de prestações

suplementares de capital;

f) Chamamento e restituição desuprimentos de sócios, bem comodemais condições dos suprimentos,nomeadamente remuneração e prazode reembolso dos empréstimos de

sócios;g) Exclusão de sócios;h) Alterações do contrato de sociedade,

incluindo aumento do capital social;i) Propositura de acções judicias contra

administradores.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Deliberações da assembleia geral)

Um) A cada duzentos e cinquenta meticaiscorresponde um voto.

Dois) As deliberações da assembleia geral,são tomadas por maioria simples (cinquenta e

um por cento) dos votos presentes ourepresentados.

Três) São tomadas por maioria qualificada(setenta e cinco por cento) do capital, asdeliberações sobre alteração ao contrato desociedade e ainda fusão, transformação e

dissolução da sociedade.Quatro) Não são contadas as abstenções.

SECÇÃO II

Do conselho de administração

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Administração e gerência)

Um) A administração será exercida por umou mais administradores a eleger em assembleiageral de sócios, podendo ser ou não sócios dasociedade, que exercerão um mandato de quatroanos, com dispensa de caução.

Dois) Compete ao administrador arepresentação da sociedade em todos os actos,activa ou passivamente em juízo e fora dele,tanto na ordem jurídica interna comointernacional, dispondo de mais amplos podereslegalmente consentidos para a prossecução erealização do objecto social, nomeadamentequanto ao exercício da gestão corrente dosnegócios sociais.

Três) Para obrigar a sociedade basta aassinatura de um administrador, podendo aadministração designar um ou mais mandatáriosestranhos à sociedade, desde que autorizadopela assembleia geral dos sócios e nestes delegartotal ou parcialmente os seus poderes.

Quatro) O administrador ou mandatáriosnão poderá obrigar a sociedade bem comorealizar em nome desta quaisquer operaçõesalheias ao seu objecto social, nem conferir afavor de terceiros quaisquer garantias financeirasou abonatórias, sob pena de responder civil ecriminalmente.

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (154)

CAPÍTULO V

Das disposições diversas e finais

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

( Exercício, contas e resultados)

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados

encerram-se a trinta e um de Dezembro de cadaano.

Três) Dos lucros líquidos aprovados em cadaexercício deduzir-se-ão pela ordem que sesegue:

a) A percentagem legalmente indicadapara constituir o fundo de reservalegal;

b) A criação de outras reservas que aassembleia geral entendernecessárias.

c) A parte restante dos lucros seráaplicada nos termos que foremaprovados pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Dissolução e liquidação)

Um) A sociedade dissolve-se, para além doscasos previstos na lei, mediante deliberação daassembleia geral tomada por maioria qualificadade setenta e cinco por cento dos votos.

Dois) Em caso de dissolução da sociedade,os membros da administração, se não foremnomeados liquidatários, cessam funções logoque sejam nomeados os liquidatários.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Nomeação de administradores)

Até deliberação da assembleia geral emcontrário, ficam desde já nomeadosadministradores os Srs. Mohamed BahaaeldinAhmed Helmy Badr e Bahaa Eldin AhmedHelmy Badr.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Lei aplicável)

Em todo o omisso regularão as disposiçõessobre sociedades comerciais constantes doCódigo Comercial (Decreto-Lei número doisbarra dois mil e cinco, de vinte de Dezembro) erestante legislação comercial aplicável e em vigorna República de Moçambique.

Maputo, vinte e dois de Março de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

Enviestudos – ConsultoriaAmbiental & Serviços, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e quatro de Janeiro de dois mile onze, lavrada a folhas oitenta e nove e seguintes

do livro de notas para escrituras diversas númerosetecentos e setenta e oito traço B do PrimeiroCartório Notarial de Maputo, a cargo de ArnaldoJamal de Magalhães, licenciado em Direito,técnico superior dos registos e notariado enotório do referido cartório, foi constituída umasociedade por quotas de responsabilidadeLimitada entre Amad Hassan Abdul Gani eArcangelo Paulo Passela que serão regida pelasdisposições constantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Um) A sociedade adopta a denominação deEnviestudos – Consultoria Ambiental &Serviços, Limitada (consultoria ambiental eserviços) e é uma sociedade comercial por quotasde responsabilidade limitada.

Dois) A sua duração mantém-se por tempoindeterminado, contada a partir da data deassinatura da respectiva escritura, e rege-se pelospresentes estatutos e preceitos legais aplicáveis.

ARTIGO SEGUNDO

Dois) A sociedade tem a sua sede principalna cidade de Maputo e a sua acção abrange todoo território de Moçambique, onde poderá abrirdelegações ou outras formas de representações,desde que devidamente autorizada pelos sóciose cumpridos os requisitos legais aplicáveis.

Três) O concelho de direcção poderá, semprejuízo do exercício de sua competência, decidirestabelecer outras representações em qualquerparte do mundo onde sua existência se justifique.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem por objecto o exercíciodas seguintes actividades:

a) Avaliação de impacto ambiental;b) Avaliação ambiental estratégica;c) Gestão e conservação da natureza;d) Assessoria ambiental;e) Auditoria ambiental;

f) Higiene e segurança no trabalho.

Dois) A sociedade cobrirá outros sectorespara prestação de serviços, nomeadamente

aquisição de títulos de terras, em conformidadecom a legislação aplicável em Moçambique paraaproveitamento da terra em projectos específicosde desenvolvimento socioeconómico, incluindocomunitário, como Ecoturismo, concessões outítulos mineiros, construção e desenvolvimento

de complexos e infra-estruturas de grande porto. Três) A sociedade pode exercer todas as

actividades conexas ou subsidiárias a actividadeprincipal desde que esteja devidamenteautorizada.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

Um) O capital social é de cem mil meticais, eencontra-se integralmente distribuído:

a) Uma quota no valor de cinquenta milmeticais, correspondentes acinquenta por cento cinquenta porcento do capital social, pertencenteao sócio Amad Hassan Abdul Gani.

b) Uma outra quota de igual valor,correspondentes a cinquenta porcento do capital social, pertencenteao sócio Arcangelo Paulo Passela.

Dois) O capital da sociedade poderá seralterado de comum acordo entre os sócios emediante autorização nos termos da legislaçãoem vigor, sendo realizado por forma à manter aactual proporção entre quotas, nos termos da leida sociedade por quotas.

Três) O capital social poderá ser realizadopor numerário ou em espécie de bens.

Quatro) No aumento do capital nos termosdo número anterior, a que a sociedade haja queproceder, poderão ser utilizados dividendosacumulados e reservas.

ARTIGO QUINTO

Um) A cessão de quotas é livre entre ossócios, mais a estranhos dependerá doconsentimento da sociedade que goza deprimazia e os sócios individualmente emsegundo lugar.

Dois) É nula qualquer divisão, ou alienaçãode quota feita sem observância do disposto nospresentes estatutos.

ARTIGO SEXTO

Um) Por falecimento ou interdição dequalquer sócio, a sociedade continuará entre ossócios sobreviventes ou capazes ou herdeirosdo falecido, ou representante legal do sóciointerdito.

Dois) Quanto aos herdeiros do sócio falecidoestes nomearão um entre si, que representará atodos na sociedade, enquanto a quota se mantiverindivisa.

ARTIGO SÉTIMO

Um) A sociedade poderá amortizar a quotados seus sócios nos seguintes casos:

a) Quando for declarada falida ouinsolvente;

b) Quando a quota for arrestada,penhorada ou qualquer forma forobjecto de apreensão judicial; e

c) Quando qualquer sócio prejudicar oulesar gravemente a sociedade.

Dois) Nos casos referidos anteriormente aquota do sócio será liquidada pelo valorcontabilístico apurado no último balançoaprovado pela sociedade.

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282 — (155)5 DE ABRIL DE 2011

CAPÍTULO III

Das obrigações

ARTIGO OITAVO

Um) A sociedade poderá emitir obrigaçõesregistadas ou ao portador nos termos dasdisposições aplicáveis, assim como nascondições fixadas pela assembleia geral.

Dois) Os títulos provisórios ou definitivosdas obrigações conterão as assinaturas dos doissócios, uma das assinaturas será posta porchancela.

ARTIGO NONO

Único) Por resolução do concelho dagerência, poderá a sociedade dentro dos limiteslegais adquirir obrigações próprias e realizarsobre elas todas as operações convenientes aosinteresses dos sócios, nomeadamente procedera sua conversão ou amortização.

CAPÍTULO IV

Da assembleia geral, gerênciae representação da sociedade

ARTIGO DÉCIMO

Um) A assembleia geral reúne-seordinariamente uma vez por ano a fim de apreciaro balanço e as contas de exercício, bem comopara deliberar sobre qualquer assunto previstona ordem de trabalhos realizados durante o ano.

Dois) A assembleia-geral será convocadapelo presidente do concelho de gerência, pormeio de carta registada em protocolo ou fax,com uma antecedência de quinze dias, desdeque não seja outro procedimento exigido porlei.

Três) Para as assembleias-geraisextraordinárias o período indicado no númeroanterior poderá ser reduzido a sete dias, reunindopor convocação do presidente do Concelho daGerência ou a pedido de qualquer sócio.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Único) As deliberações da assembleia-geralserão tomadas por simples maioria dos votospresentes ou representados salvo nos casos emque a lei exige maioria mais qualificada.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) A sociedade será gerada e administradapor um concelho de gerência, constituída pordois membros da sociedade que designarão entresi o presidente.

Dois) A sociedade designará de entre ossócios, um administrador a quem competirá agestão corrente da sociedade, definindo osrespectivos poderes e atribuições, sem o prejuízodo preceituado no artigo decimo primeiro.

Três) A duração do mandado do concelhode gerência será de dois anos, continuandocontudo, o exercício enquanto não for eleita umanova gerência.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Um) O concelho de gerência terá os maisamplos poderes para administrar a sociedade,nomeadamente:

a) Orientar superiormente a acuidade dasociedade e fixar despesas gerais degestão e administração;

b) Alienar, adquirir bens móveis earrendar ou dar de arrendamentobens e móveis,

c) Negociar e contrair empréstimos juntode terceiros ou sócios, pautar comodeveres em juízo ou fora dele,desistir, transigir, confessar emquaisquer acções que seja autor ouréu;

d) Assinar, aceitar, sacar, endossar,receber letras, cheques e livrançasou quaisquer outros títulosmercantis;

e) Prestar caução e avales;f) Celebrar e executar contratos e praticar

actos relativos a aquisição deequipamentos, a realização de obras,prestação de serviços e programasde trabalho da sociedade; e

g) Estabelecer a organização dos serviçosda sociedade e aprovar osrespectivos regulamentos.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Único) Ao administrador da sociedade éatribuído as funções e poderes seguintes:

a) Garantir a gestão corrente diária dasociedade;

b) Assegurar a eficiência e a correntegestão dos meios materiais ehumanos;

c) Assegurar a máxima rentabilidade dopatrimónio; e

d) Representar a sociedade em juízo e foradele, passiva e activamente, noterritório nacional e no estrangeiro.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Um) Para obrigar a sociedade será necessáriaassinatura de dois sócios; e

Dois) Os documentos de mero expedientepoderão ser assinados pelo administrador.

Três) É vedado ao administrador obrigar asociedade em fianças, abonações, letras de favorou quaisquer outros actos estranhos em negóciossociais.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Um) O concelho de gerência reunir-se-ásempre que o seu presidente determinar aoconcelho de gerência.

Dois) As reuniões do concelho de gerênciaserão anunciadas com antecedência de três diase indicando o local da realização e respectivaagenda.

CAPITULO V

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Um) O exercício social coincide com anocivil, devendo ser dado um balanço anual comreferência a trinta um de Dezembro de cada anocivil.

Dois) Efectuado o balanço anual os lucroslíquidos apurados terão a seguinte aplicação:

a) Cinco por cento Para constituição dofundo de reserva geral, enquantonão estiver preenchido ou sempreque necessário reintegrá-lo;

b) O remanescente para dividir entre ossócios na proporção das suasquotas, salvo o concelho deadministração por acordo unânimedeliberar a sua afectação nareconstituição o reforço de outrasreservas que haja resolvido criar.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Único) A fiscalização da sociedade cabe aum órgão independente

ARTIGO DÉCIMO NONO

Um) A sociedade dissolve-se nos casosestabelecidos por lei em vigor em Moçambique

Dois) É de exclusiva competência dasociedade ocupar-se da dissolução e liquidaçãoda sociedade, nomear os liquidatários eestabelecer os procedimentos, nos termos dalegislação em vigor.

ARTIGO VIGÉSIMO

Um) Durante o primeiro mandato doconcelho da gerência, desempenharão as funçõesde membros do concelho da gerência os senhoresAmad Gani e Arcangelo Paulo Passela.

Dois) Durante o primeiro mandato a gerênciaserá presidida pelo senhor Amadi Gani.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Único) Os casos omissos serão reguladospelas disposições legais em vigor na Repúblicade Moçambique, designadamente a lei dassociedades por quotas.

Lucite Empreendimentos,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura lavrada no dia dezassete de Agosto dedois mil e sete, folhas uma e seguintes do livrode notas para escrituras diversas númeroduzentos e trinta e oito, da Conservatória dosRegistos e Notariado de Chimoio, a cargo deArmando Marcolino Chihale, licenciado emDireito, conservador e notário da referidaconservatória que, o senhor Pascoal AdrianoAlves de Castro, solteiro, maior, natural de

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (156)

Mutarara, Tete, portador do Bilhete deIdentidade n.º 060161476P, emitido em Maputo,aos dezoito de Novembro de dois mil e cinco,residente na cidade de Chimoio, Bairro CentroHípico, outorgando em seu nome pessoal, bemcomo em representação dos seus filhos menores,nomeadamente, Shelton de Oliveira Alves deCastro e Sheusia Monteiro Alves de Castro,com poderes bastantes para o acto, que pelareferida escritura pública, constitui, juntamentecom os seus filhos, uma sociedade comercialpor quotas, de responsabilidade limitada,denominada Lucite Empreendimentos, Limitada,que se rege pelos estatutos seguintes, e demaislegislação:

ARTIGO PRIMEIRO

(Tipo, firma e duração)

A sociedade por quotas de responsabilidadelimitada, adopta a denominação Lucite,Empreendimentos, Limitada. sendo criada portempo indeterminado, regendo-se pelospresentes estatutos e demais legislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

A sociedade tem a sua sede no Bairro CentroHípico, Talhão número quinhentos e trinta enove barra C, quarteirão número dezassete,telefone 251 24129, na cidade de Chimoio,podendo por deliberação dos sócios, deslocar asua sede, abrir sucursais, delegações ou outrasformas de representação em território nacionalou no estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

A sociedade tem como objecto a produçãoagro-pecuária, regime comercial, dirigido aomercado (exportação de manga);

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,encontrando-se dividido em três quotas, assimdistribuídas:

a) Uma quota de valor nominal de catorzemil meticais, correspondente asetenta por cento do capital,pertencente ao sócio PascoalAdriano Alves de Castro;

b) Uma quota de valor nominal de quatromil meticais, correspondente a vintepor cento do capital, pertencente aosócio Shelton de Oliveira Alves deCastro;

c) Uma quota de valor nominal de doismil meticais, correspondente a dezpor cento do capital, pertencente àsócia Sheusia Monteiro Alves deCastro.

Dois) O capital poderá ser aumentado umaou mais vezes, mediante entradas em dinheiroou por capitalização da parte ou totalidade doslucros ou reservas ou ainda por reavaliação doimobilizado, devendo-se observar para tal efeito,as formalidades exigidas por lei.

ARTIGO QUINTO

(Suprimentos)

Os sócios poderão fazer suprimentos àsociedade nas condições fixadas no contrato desuprimento, após prévia deliberação emassembleia geral.

ARTIGO SEXTO

(Cessão de quotas)

Um) A cessão de quotas é livre entre ossócios, sendo vedada a pessoas estranhas àsociedade, carecendo, neste último caso, deconsentimento expresso dos restantes sócios.

Dois) A sociedade reserva-se em primeirolugar, e os sócios não cedentes em segundo, odireito de preferência na proporção das suasquotas.

ARTIGO SÉTIMO

(Amortização das quotas)

Um) A amortização de quotas só pode terlugar nos casos de exclusão ou exoneração desócio, tendo por efeito a extinção da quota, semprejuízo, porém, dos direitos já adquiridos e dasobrigações já vencidas.

Dois) Se a sociedade tiver o direito deamortizar a quota, pode em vez disso adquirí-laou fazê-la adquirir por sócio ou terceiro. Noprimeiro caso, ficam suspensos todos os direitose deveres inerentes à quota, enquanto elapermanecer na titularidade da sociedade.

Três) A amortização efectua-se pordeliberação dos sócios, nos casos de exclusãode sócio ou por vontade de um sócio, no caso deexoneração deste.

ARTIGO OITAVO

(Exclusão de sócio)

Um) O sócio pode ser excluído dasociedade:

a) Quando deliberada e intencionalmente,viole as normas constantes nopresente estatuto;

b) Quando não participe e não mostreinteresse pela vida da sociedade.

Dois) O sócio pode ainda ser excluído dasociedade por decisão judicial, em accãoproposta pela sociedade após prévia deliberaçãoquando o seu comportamento desleal ougravemente perturbador do funcionamento dasociedade, lhe tenha causado ou possa causarprejuízos significativos.

ARTIGO NONO

(Exoneração de sócio)

Um) O sócio pode exonerar-se da sociedade:a) Quando tenha perdido total interesse

pela vida da sociedade ou se porqualquer motivo justificável não sepossa manter na sociedade, devendoeste caso ser comunicado aos sócios;

b) Quando os sócios deliberem contra oseu voto, um aumento de capital asubscrever, total ou parcialmente,por terceiros ou ainda atransferência da sede da sociedadepara fora do país.

Dois) O sócio só pode exonerar-se se assuas quotas estiverem integralmente realizadas.

ARTIGO DÉCIMO

(Destino das quotas após a morte,interdição ou inabilitação dos sócios).

Um) Por morte do sócio a sua quota continuacom os seus herdeiros, de entre os quais nomear--se-á um que represente os restantes, nasassembleias gerais, bem como na gestão eadministração da referida quota, que tambémpode ser feita pelo cabeça do casal.

Dois) Em caso de interdição ou inabilitaçãodo sócio, tratando-se de pessoa singular efalência sendo pessoa colectiva, a sua quota seráadministrada e gerida por um tutor ou curadorindicado, ou gestor da massa falida, até que asituação seja sanada, caso contrário, a sociedadepode propor aquisição da quota para si, seja atítulo gratuito ou oneroso, pelo seu valor nominalou pelo valor que for estipulado, de acordo comum critério de razoabilidade até ao limite que alei permita.

CAPÍTULO II

Dos órgãos sociais, administraçãoe assembleia geral

SECCÃO I

Da administração

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Administração e representação)

A sociedade será administrada pelo sóciomaioritário, podendo constituir mandatário,quando as circunstâncias o obriguem.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Competência da administração)

Compete à administração, na pessoa dopresidente do conselho de administração (PCA):

a) Representar a sociedade em todos osactos e contratos;

b) Nomear e exonerar os órgãos sociais;c) Presidir as reuniões;d) Realizar compras e vendas em nome e

no benefício da sociedade;e) Praticar outros actos que o conselho

de administração deliberar serem dasua competência.

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282 — (157)5 DE ABRIL DE 2011

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Forma de obrigar a sociedade)

Um) A sociedade fica obrigada pelaassinatura do sócio maioritário, que fica desdejá nomeado sócio gerente, com dispensa decaução.

Dois) Os actos de mero expediente podemser assinados por um trabalhador devidamenteautorizado.

Três) Qualquer sócio pode constituirmandatários com poderes especiais para a práticade determinados actos.

Quatro) Em caso algum, os sócios deverãoobrigar a sociedade em actos, contratos oudocumentos estranhos à actividade social,nomeadamente em letras de favor, fianças eabonações, bem como o exercício quer directo,quer indireto de actividades comerciais,industriais ou de prestação de serviçosconcorrentes com as desta sociedade, sob penade perder a qualidade de sócio e ser excluído dasociedade, sem prejuízo de outra consequênciade carácter criminal ou cível.

SECÇÃO II

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Convocação)

Um) As assembleias gerais ordinárias eextraordinárias serão convocadas por cartaregistada com aviso de recepção ou por qualqueroutro meio idóneo (nomeadamente informático),com trinta ou quinze dias de antecedência,respectivamente.

Dois) A assembléia geral deve reunirordinariamente nos três meses imediatos aotermo da cada exercício económico para efeitosdo que dispõe o artigo cento e trinta e dois doCódigo Comercial, nomeadamente:

a) Deliberar sobre o balanço e o relatórioda administração, referentes aoexercício;

b) Deliberar sobre a aplicação deresultados.

Três) A assembleia geral extraordináriareunirá sempre que os interesses dos sócios oexijam.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Deliberações)

Um) A assembleia geral será convocada pelopresidente da mesa, nos termos e prazos fixadosno número um do artigo anterior, devendo usarpara tal qualquer meio idóneo, designadamente,telecópia, correios electrónicos ou carta registada,dirigido aos sócios ou seus representantes, coma antecedência mínima de trinta dias, comindicação da data, hora, local, bem como daagenda de trabalhos.

Dois) Encontrando-se os sócios reunidos ouhavendo concordância de todos sobre anecessidade da reunião, da data, hora, local e

agenda, podem os sócios validamente deliberarsobre qualquer assunto, compreendido na ordemdo dia, tendo ou não havido convocatória.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Competência)

Para além de outras matérias que os sóciospossam especialmente atribuir, compete àassembleia geral deliberar sobre as seguintesmatérias:

a) Eleição e destituição da administração;b) O balanço a conta de ganhos e perdas

e o relatório da administraçãoreferente ao exercício;

c) Aplicação dos resultados do exercício;d) Alteração dos estatutos;e) Aumento e redução do capital social;f) Cisão, fusão e transformação da

sociedade;g) Dissolução da sociedade;h) Exclusão de sócio e amortização de

suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Aplicação dos resultados)

Um) Dos lucros líquidos apurados pelobalanço serão deduzidas as percentagenslegalmente exigidas para a constituição do fundode reserva legal.

Dois) O remanescente constituirá odividendo que será repartido entre os sócios ouaplicado para outros fins que a assembleia geraltenha deliberado.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Utilização de reserva legal)

A reserva legal só pode ser utilizada paraincorporação no capital e para cobrir a parte dosprejuízos transitados do exercício anterior quenão possa ser coberta pelo lucro do exercícionem pela utilização de outras reservas.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Encerramento de contas)

As contas do exercício serão encerradas atrinta e um de Dezembro, nos termos da lei, eelaborado o respectivo balanço.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Liquidação e dissolução)

A dissolução e liquidação da sociedade serãofeitas nos termos da lei e das deliberações daassembleia geral.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Disposições finais)

Todos os casos omissos serão regulados peloCódigo Comercial e por demais legislação emvigor na República de Moçambique.

Está conforme.Conservatória dos Registos e Notariado de

Chimoio, vinte e quatro de Fevereiro de doismil e onze. — O Conservador, ArmandoMarcolino Chihale.

Nautilius Eventos, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e dois de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100210568 umasociedade denominada Nautilius Eventos,Limitada.

Entre:

Sultana Mamade Abdulcarimo, casada, denacionalidade moçambicana, natural dePemba, residente no Bairro Triunfo, na Ruanúmero quatro mil quinhentos e sete , emMaputo, portadora do Bilhete de Identidaden.º 110100114927A, emitido aos dezasseisde Março de dois mil e dez, em Maputo;

Fátima Sabir Ismael Abdulcarimo, casada, denacionalidade moçambicana, natural deChibuto, residente na Avenida da Marginal,número cinco mil oitocentos e vinte, casanúmero dezoito no Bairro de PolanaCimento, portadora do Bilhete de Identidaden.º 110103992084B, emitido aos onze deMarço de dois mil e dez, em Maputo.

É, nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, constituída uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas do presente contrato:

CAPÍTULO I

Do nome, duração, sede e objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

A sociedade adopta a denominação deNautilus Eventos, Limitada (a sociedade) e éconstituída sob forma de sociedade por quotas,por tempo indeterminado, regendo-se pelospresentes estatutos e pela legislação aplicávelem vigor.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede social)

Um) A sociedade tem a sua sede na Avenida

Vinte e Quatro de Julho número oito, na cidadede Maputo, em Moçambique.

Dois) Mediante decisão da administração, asociedade poderá abrir sucursais, filiais,agências ou qualquer outra forma derepresentação comercial, bem como transferir a

sede social para qualquer parte do territórionacional.

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (158)

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

Um) A sociedade tem por objecto:a) Prestação de serviços nas áreas de

catering;b) Prestação de serviços nas áreas de

eventos;c) Prestação de serviços;d) Importação e exportação de materiais

ligados ao objecto social.

Dois) Mediante decisão da administração,sujeita à aprovação pela assembleia geral, asociedade poderá participar, directa ouindirectamente, em projectos dedesenvolvimento que concorram para opreenchimento do seu objecto social,desenvolver outras actividades subsidiárias ouconexas da sua actividade principal, participarno capital de outras sociedades, associaçõesempresariais, grupos de empresas ou qualqueroutra forma de associação legalmente permitida.

CAPÍTULO II

Do capital social e quotas

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado, é de cinquenta mil meticais ecorresponde à soma de duas quotas assimdistribuídas:

a) Uma quota no valor nominal de vinte ecinco mil meticais, representativa decinquenta por cento do capital socialda sociedade, pertencente à sóciaSultana Mamade AbdulCarimo; e

b) Outra quota no valor nominal de vintee cinco mil meticais, representativade cinquenta por cento do capitalsocial da sociedade, pertencente àsócia Fátima Sabir IsmaelAbdulCarimo.

Dois) O capital social da sociedade pode seraumentado mediante deliberação da assembleiageral, e os sócios gozam do direito de preferênciarelativamente a qualquer eventual aumento, deacordo com a lei.

ARTIGO QUINTO

(Quotas próprias)

A sociedade, devidamente representada pelaadministração e sujeita à aprovação daassembleia geral, poderá, nos termos legais,adquirir quotas próprias e realizar, a respeitodas mesmas, quaisquer operações que considereconvenientes para prosseguir os interesses dasociedade.

ARTIGO SEXTO

(Prestações suplementares, acessóriase suprimentos)

Não serão exigíveis aos sócios quaisquerpagamentos complementares ou acessórios,

podendo, no entanto, os sócios concederquaisquer empréstimos que forem necessáriosà sociedade, em termos e condições a estabelecerpela assembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

(Transmissão de quotas)

Um) A transmissão de quotas entre os sóciosé livre.

Dois) As sócias gozam do direito depreferência na transmissão de quaisquer quotasda sociedade a favor de terceiros, a exercer naproporção das respectivas quotas.

Três) A sócia que pretenda transmitir a suaquota na sociedade deverá comunicar, porescrito, aos restantes sócios, com a indicaçãodo respectivo preço, identificação do potencialadquirente e demais condições da pretendidatransmissão, de modo a que os outros sóciospossam exercer o seu direito de preferência naaquisição da quota a ser transmitida.

Quatro) O preço e condições de pagamentodas quotas em caso de exercício de direito depreferência pelos sócios serão regulados pormútuo acordo.

ARTIGO OITAVO

(Amortização de quotas)

Um) A amortização de quotas na sociedadeterá lugar apenas nos casos de exclusão ouexoneração de um sócio e deverá processar-sede acordo com o estabelecido na lei.

Dois) À sociedade é reservada a prerrogativade, ao invés de amortizar a quota, adquiri-la parasi, atribuí-la a um sócio ou a um terceirointeressado.

Três) O preço da amortização será conformevier a ser determinado por um auditorindependente, devendo ser liquidado em trêsprestações iguais, que se vencem em seis, dozee dezoito meses após a sua determinaçãodefinitiva por tal auditor independente.

ARTIGO NONO

(Exclusão e exoneração de sócio)

Um) A exclusão de um sócio da sociedade,poderá ter lugar nas seguintes circunstâncias:

a) Quando o sócio venha a ser declaradoinsolvente por meio de decisãojudicial final (res judicata);

b) Nos casos em que a quota sejatransmitida sem o cumprimento dasdisposições previstas nos presentesestatutos;

c) Nos casos em que a quota seja oneradasem o prévio consentimento dasociedade, a ser dado por meio dedeliberação da assembleia geral;

d) Caso o titular da quota envolva asociedade em actos ou contratos queestejam para além do seu objectivosocial.

Dois) A exclusão de um sócio poderá,igualmente, ter lugar mediante decisão judicial

obtida com fundamento no comportamentodesleal ou gravemente perturbador do referidosócio.

Três) A exoneração de um sócio poderá terlugar sempre que os restantes sócios, contra oseu voto, deliberem:

a) Um aumento de capital a ser total ouparcialmente subscrito por terceiros;

b) A transferência da sede da sociedadepara outro país.

Quatro) Em qualquer dos casos, o sócio sópode exonerar-se se a sua quota estiverintegralmente realizada.

CAPÍTULO III

Dos órgãos da sociedade

ARTIGO DÉCIMO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral reúne,ordinariamente, nos primeiros três mesesseguintes ao fim de cada exercício para:

a) Analisar e deliberar sobre o balançoanual e o relatório da administração;

b) Analisar e deliberar sobre a aplicaçãode resultados.

Dois) A assembleia geral poderá reunir,extraordinariamente, sempre que a administraçãoconsidere necessário ou quando requerida pelossócios que representem, pelo menos, dez porcento do capital social.

Três) A assembleia geral reúne, em princípio,na sede da sociedade, podendo, no entanto, reunirem qualquer outro local dentro do territórionacional, se assim for decidido pelaAdministração e devidamente notificado aossócios.

Quatro) As Actas de todas as reuniões daassembleia geral serão lavradas em livro próprioe assinadas por todos os sócios.Alternativamente, as actas poderão ser lavradasem folhas soltas e assinadas pelos sócios, sendoas assinaturas reconhecidas na presença de umNotário.

Cinco) As sócias poderão fazer-serepresentar nas assembleias gerais por umadvogado, por outro sócio ou por um dosAdministradores da sociedade, por meio deprocuração emitida especificamente para cadareunião. Os sócios que sejam pessoas colectivasfar-se-ão representar nas assembleias gerais porqualquer pessoa nomeada para esse efeito,mediante simples carta dirigida ao presidente damesa da assembleia geral, até ao último dia útilanterior à data da realização da assembleia geral.

Seis) Salvo disposição em contrário nospresentes Estatutos ou na legislação aplicável,as seguintes deliberações deverão ser aprovadaspor unanimidade dos votos dos sócios:

a) A fusão com outras sociedades;b) A dissolução e a liquidação da

sociedade.

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282 — (159)5 DE ABRIL DE 2011

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Convocação da assembleia geral)

Um) A assembleia geral será convocada porqualquer Administrador, por meio de cartaregistada, enviada com a antecedência mínimade quinze dias.

Dois) Não obstante as formalidades deconvocação acima, todas as deliberações serãoválidas desde que todos os sócios estejampresentes na respectiva reunião. Serãoigualmente válidas as deliberações tomadas semrecurso à reunião da assembleia geral, desdeque todos os sócios declarem por escrito osentido do seu voto, em documento que inclua aproposta de deliberação, devidamente datado,assinado e endereçado à sociedade.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Administração)

Um) A sociedade é administrada erepresentada pelas duas sócias sendo ambasadministradoras.

Dois) Cabe as administradoras representar asociedade em juízo e fora dele, activa epassivamente, assim como praticar todos osactos tendentes à realização do objecto social.

Três) Às administradoras são vedadasresponsabilizar a sociedade em actos,documentos e obrigações estranhos ao objectoda mesma, designadamente em letras de favor,fianças, abonações e actos semelhantes.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Formas de obrigar a sociedade)

Um) Compete à administração exercer osmais amplos poderes, representando a sociedadeactiva e passivamente, e praticando todos osactos tendentes à realização do objecto socialque a lei ou os presentes estatutos não reservemà assembleia geral.

Dois) A administração poderá constituir edelegar, no todo em parte, os seus poderes.

Três) A sociedade fica obrigada pelaassinatura das duas sócias, ou pela assinaturade mandatários nos termos que forem definidospela assembleia geral.

Quatro) Em caso algum, a sociedade poderáser obrigada em actos ou documentos que nãodigam respeito às operações sociaisdesignadamente em letras de favor e abonações.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais e transitórias

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Balanço e aprovação de contas)

Um) O exercício financeiro da sociedadecoincide com o ano civil.

Dois) O relatório da administração e as contasde exercício da sociedade, fechar-se-ão comreferência ao trinta e um de Dezembro de cada

ano, e serão submetidos à aprovação daassembleia geral, após a aprovação pelaadministração.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(A locação de resultados)

Um) No final de cada exercício a sociedadedeverá alocar um montante correspondente à,pelo menos, a vinte e cinco por cento do lucrolíquido da sociedade à reserva legal.

Dois) Os lucros remanescentes serãodistribuídos conforme vier a ser deliberado pelossócios.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Dissolução)

A sociedade dissolve-se nos casos previstosna lei, nos presentes estatutos.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Disposições transitórias)

Um) Os casos omissos serão regulados pelalegislação moçambicana.

Dois) Qualquer litígio que surja entre ossócios, ou entre estes e a sociedade, em relaçãoa estes estatutos, ou ao cumprimento porqualquer dos sócios de alguma disposição destesestatutos, nomeadamente, qualquer alegadaviolação dos mesmos, será decidido por acordoentre as partes em litígio.

Três) Caso as partes em litígio não consigamalcançar um acordo no prazo de sessenta dias,contados a partir da data em que se deu a primeiratroca de correspondência entre elas na qual tiversido declarada a existência do litígio e encetadasnegociações tendentes à sua resolução poracordo, esse litígio será, em última instância,submetido a arbitragem, nos termos doRegulamento de Arbitragem do “Centro deArbitragem Conciliação e Mediação” (CACM),por um ou mais árbitros, nomeados de acordocom o referido Regulamento de Arbitragem. Aarbitragem terá lugar em Maputo, Moçambique,sendo o português a língua da instância arbitral.Para efeitos do referido Regulamento deArbitragem, fica expressamente estabelecido queo “Centro de Arbitragem Conciliação eMediação” (CACM) desempenhará igualmentea função de Autoridade de Nomeação.

Quatro) A decisão e sentença resultantesdessa arbitragem serão definitivas e vincularãoos sócios. A sentença arbitral poderá serexecutada por qualquer tribunal que sejacompetente, ou poderá ser apresentada em taltribunal a fim de ser judicialmente confirmadaou executada. No caso de execução daquelasentença ou da sua confirmação judicial,instaurada em tribunal competente, os sócios ea sociedade renunciam a todos os direitos deoposição, na medida em que tal seja permitidopela legislação aplicável.

Maputo, vinte e dois de Março de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

Tindota – Consultoria,Contabilidade e Serviços,

Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e um de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100210517 umasociedade denominada Tindota – Consultoria,Contabilidade e Serviços, Limitada.

Cremildo Carlos Ozove, natural de Chidenguele– Manjacaze, província de Gaza, residenteem Maputo, portador do Bilhete deIdentidade n.º 110492190Y, emitido aoscatorze de Maio de dois mil e nove, pelaDirecção Nacional de Identificação Civil emMaputo;

Ilda Zaida Olinda Lopes Mutondo, natural deMaputo, residente em Maputo, portadorado Bilhete de Identidade n.º 110397667J,emitido aos oito de Maio de dois mil e nove,pela Direcção Nacional de Identificação Civilem Maputo, casados entre si em regime decomunhão geral de bens.Pelo presente contrato de sociedade,

constituem entre sí uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada, que se regerápelas clausulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A sociedade adopta a denominação Tindota– Consultoria, Contabilidade e Serviços,Limitada, sociedade por quotas deresponsabilidade limitada.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

A sociedade tem a sua sede em Maputo,podendo, por deliberação da assembleia geral,criar ou extinguir sucursais, delegações,agências ou qualquer outra forma derepresentação no país, bem como transferir asede para outro local dentro do territórionacional.

ARTIGO TERCEIRO

(Duração)

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da celebração do presente contrato.

ARTIGO QUARTO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto a prestaçãode serviços de consultoria, contabilidade,agenciamento e outros serviços de gestão.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas, comerciais ou de prestaçãode serviços desde que obtenha as necessáriasautorizações.

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (160)

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado, é de vinte mil meticais, dividido porduas quotas desiguais, sendo uma de dezoitomil meticais, correspondente a noventa porcento, pertencente ao sócio Cremildo CarlosOzove, e dois mil meticais, correspondente adez por cento, pertencente a sócia Ilda ZaidaOlinda Lopes Mutondo, respectivamente.

ARTIGO SEXTO

(Assembleia geral)

A assembleia geral é o órgão máximo dasociedade, reúne-se ordinariamente, uma vez porano, para apreciação, aprovação ou modificaçãodo balanço e contas do exercício e para deliberarsobre quaisquer sobre quais outros assuntos deinteresse da sociedade e, extraordinariamente, apedido de um dos sócios.

ARTIGO SÉTIMO

(Administração e representação)

A administração da sociedade será exercidapelo sócio Cremildo Carlos Ozove, com dispensade caução, sendo suficiente a sua assinatura paraobrigar a sociedade em documentos oucontratos.

ARTIGO OITAVO

(Contas e aplicação de resultados)

Um) O ano social coincide com o ano civil,pelo que o balanço e as contas da sociedade,serão encerradas a trinta e um de Dezembro decada ano.

Dois) Dos lucros apurados em cadaexercício, deduzir-se-á, em primeiro lugar, apercentagem legal para a constituição do fundode reserva legal, enquanto não se encontrarrealizada nos termos da lei, ou sempre que fornecessário integrá-la;

Três) A parte restante dos lucros, seráaplicada nos termos que forem aprovados pelaassembleia geral.

ARTIGO NONO

(Dissolução da sociedade)

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospela lei ou por comum acordo dos sócios quandoassim o entenderem.

ARTIGO DECIMO

(Casos omissos)

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições legais aplicáveis e em vigor naRepública de Moçambique.

Maputo, vinte e dois de Março de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

Mthayiza Travel AgencySociedade Unipessoal,

Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia oito de Março de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo dasEntidades Legais sob NUEL 100202859 umasociedade denominada Mthayza Travel AgencySociedade Pessoal, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:

Musa Mcosheni Khumalo, de nacionalidadesul-africana, solteiro, maior, natural deÁfrica do Sul onde reside e acidentalmentena cidade de Maputo, portador do BilheteSul-Africano n.º 6305045392088, de trezede Janeiro de mil novecentos e noventa edois, emitido pela Direcção Nacional deIdentificação Civil de África do Sul.Que pelo presente instrumento constitui por

si uma sociedade por quotas unipessoal limitada,que reger-se-á pelos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

A sociedade adopta a denominação MthayizaTravel Agency Sociedade Unipessoal, Limitada,com sede na cidade de Maputo, podendo, pordeliberação da assembleia geral abrir ou encerrarsucursais dentro e fora do país quando forconveniente.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da celebração do contrato da suaconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

A sociedade tem como objecto a prestaçãode serviço na área de turismo e agências deviagens bem como outras actividades conexas,podendo, por deliberação da sociedade alargarseu objecto conforme a evolução da sociedade eautorizações legais.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente realizado,é de cem mil meticais, correspondendo à somade uma única quota pertencente ao senhor MusaMcosheni Khumalo.

ARTIGO QUINTO

(Nulidade da divisão, cessão, alienaçãoou oneração de quotas)

É nula qualquer divisão, cessão, alienaçãoou oneração de quotas que não observe opreceituado no artigo sexto.

ARTIGO SEXTO

(Assembleia geral)

A assembleia geral reúne-se ordinariamentena sede social, uma vez por ano, para apreciaçãodo balanço anual das contas e do exercício e,extraordinariamente, quando convocada peloúnico sócio.

ARTIGO SÉTIMO

(Gerência)

Um) A gerência da sociedade e a suarepresentação, em juízo e fora dele, pertence aosócio Musa Mcosheni Khumalo que desde jáfica nomeado gerente com dispensa de caução.

Dois) O gerente poderá nomear procuradorda sociedade para a prática de determinados actosou categorias de actos, podendo delegar emalgum ou alguns deles competências para certosnegócios ou categorias de actos.

Três) A sociedade obriga-se validamentemediante assinatura do único sócio.

Quatro) No caso em que o sócio se ausente,deverá fazer representar seja por procuraçào oudocumento particular assinado e autenticado nonotario.

Cinco) Para proceder a abertura,movimentação e enceramento de contas deveráser a assinatura do único.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Dissolução e liquidação da sociedade)

A sociedade dissolve-se nos termos fixadosna lei e nos estatutos.

ARTIGO NONO

(Disposições finais)

As omissões serão resolvidas de acordo ocódigo comercial em vigor em Moçambique edemais legislação aplicável.

Está conforme.

Maputo, oito de Março de dois mil e dez. —O Técnico, Ilegível.

Pilates – Sociedade Unipessoal,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia oito de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais, sob NUEL 100207664, umasociedade denominada Pilates – SociedadeUnipessoal, Limitada.

Único. Sónia Teresa Silvera, casada, denacionalidade italiana, residente em Maputo,portadora do Passaporte n.º AA2193070,emitido na Itália, aos vinte e oito de Abril dedois mil e nove.

É celebrado, aos quatro de Março do ano dedois mil e onze e ao abrigo do disposto nosartigos noventa e trezentos e vinte oito e

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282 — (161)5 DE ABRIL DE 2011

seguintes do Código Comercial vigente emMoçambique, aprovado pelo Decreto-Lei númerodois barra dois mil e cinco, de vinte e sete deDezembro, o presente contrato de sociedade quese rege pelas cláusulas insertas nos artigosseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação, duração e sede)

Um) É constituída uma sociedade comercialunipessoal por quotas de responsabilidadelimitada, que adopta a denominação Pilates –Sociedade Unipessoal, Limitada, adiantedesignada abreviadamente por Pilates, SociedadeUnipessoal, Lda; ou simplesmente porsociedade, e que tem a sua sede na Rua deKassuende, número cinquenta, sexto andar,esquerdo.

Dois) A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da assinatura do competente contrato desociedade.

Três) A sociedade poderá, mediante simplesdeliberação da assembleia geral, deslocar arespectiva sede para qualquer outro local dentrodo território nacional, provisória oudefinitivamente, bem como criar ou encerrarsucursais, filiais, agências ou qualquer outraforma de representação, onde e quando forjulgado conveniente para a prossecução dosinteresses sociais.

ARTIGO SEGUNDO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto, o exercíciode actividades comerciais relacionadas com aprestação de serviços de programação emonitorização de actividades físicas de pilates eo exercício de outras actividades conexas que,tendo sido deliberadas pela respectiva assembleiageral, sejam permitidas por lei.

Dois) A sociedade poderá deter participaçõesem outras sociedades a constituir ou constituídas,bem como exercer quaisquer outras actividades,directa ou indirectamente relacionadas com o seuobjecto, para cujo exercício reúna as condiçõesrequeridas.

ARTIGO TERCEIRO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente a uma única quota,correspondente a cem por cento do capital social,pertencente à sócia única Sónia Teresa Silvera.

Dois) A realização da totalidade do capitalsocial será efectuada no momento da constituiçãoda sociedade.

Três) O capital social poderá ser aumentadopor deliberação da sócia, a qual goza do direitode preferência na subscrição dos aumentos.

ARTIGO QUARTO

(Prestações suplementares)

Não serão exigíveis prestações suplementaresde capital. A sócia poderá conceder à sociedadeos suprimentos de que ela necessite, nos termose condições aprovados pela assembleia geral.

ARTIGO QUINTO

(Cessão de quotas)

Um) A cessão de quotas é livre.Dois) A cessão ou transmissão de quotas a

terceiros depende sempre da aprovação daassembleia geral da sociedade, gozando os sóciosde direito de preferência na sua aquisição quedeverá ser exercido no prazo legal indicado noCódigo Comercial.

ARTIGO SEXTO

(Exclusão e amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá deliberar aamortização de quotas no caso de exclusão ouexoneração de sócio nos termos estabelecidosno artigo trezentos do Código Comercial.

Dois) Se outra coisa não for deliberada emassembleia geral, a contrapartida da amortizaçãoserá o correspondente ao valor nominal da quotaamortizada se, contabilisticamente, não lhecorresponder valor inferior que, em tal caso, seaplicará.

Três) Amortizada qualquer quota, a mesmapassa a figurar no balanço como quotaamortizada, podendo posteriormente à sóciadeliberar a criação de uma ou várias quotas, emvez da quota amortizada, destinadas a seremadquiridas pela sociedade se esta tiver direito deamortizá-la ou aliená-la a um ou alguns sóciosou terceiros.

Quatro) A exclusão de sócios poderá ocorrernos seguintes casos:

a) Cedência de quota a estranhos àsociedade sem prévia deliberaçãopositiva da assembleia geral dasociedade ou sem que seja dada aoportunidade de exercer o direitode preferência a que alude o númerodois do artigo quinto dos estatutos;

b) Quando o sócio violar reiteradamenteos seus deveres sociais ou adoptecomportamento desleal que, pela suagravidade ou reiteração, seja sejaseriamente perturbador dofuncionamento da sociedade, oususceptível de lhe causar graveprejuízo;

c) Quando o sócio violar qualquer dasobrigações que lhe derivam do pactosocial, da lei ou de deliberação socialvalidamente proferida em assembleiageral;

d) Por decisão judicial.

Cinco) A exclusão do sócio não prejudica odever de este indemnizar a sociedade pelosprejuízos que lhe tenha causado.

ARTIGO SÉTIMO

(Administração, gerência e vinculação)

A administração, gerência e vinculação dasociedade são realizadas pela única sócia quedesde já é nomeada sócia gerente, ficando asociedade obrigada com a assinatura da sóciaúnica ou apenas a de um mandatário a quem forconferido poderes especiais para o efeito, paraobrigar validamente a sociedade em todos actose contratos.

ARTIGO OITAVO

(Assembleias gerais)

Um) Sem prejuízo das formalidades legaisde carácter imperativo, as assembleias geraisserão convocadas, por qualquer dos gerentes,por carta registada com aviso de recepçãoexpedida aos sócios com quinze dias deantecedência.

Dois) Será dispensada a reunião daassembleia geral, bem como as formalidades dasua convocação, quando todos os sóciosconcordem, por escrito, na deliberação ouconcordem por escrito, em que dessa forma sedelibere, ou quando estejam presentes ourepresentados todos os sócios, ainda que asdeliberações sejam tomadas fora da sede social,em qualquer ocasião e qualquer que seja o seuobjecto, excepto tratando-se de alteração docontrato social, de fusão, de cisão, detransformação ou de dissolução da sociedade ououtros assuntos que a lei exija maioria qualificadaonde deverão estar presentes ou representadosos sócios que detenham, pelo menos,participações correspondentes a um terço docapital social.

Três) Podem também os sócios deliberar semrecurso a assembleia geral, desde que todosdeclarem, por escrito, o sentido do seu voto, emdocumento que inclua a proposta de deliberação,devidamente datado, assinado e endereçado àsociedade.

ARTIGO NONO

(Ano social e distribuição de resultados)

Um) O ano social coincide com o ano civil edos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemlegalmente estabelecida para a constituição dofundo de reserva legal, enquanto não estiverrealizado ou sempre que seja necessárioreintegrá-lo.

Dois) Cumprido o disposto no númeroanterior, a parte restante dos lucros terá a aplicaçãoque for determinada pela assembleia.

ARTIGO DÉCIMO

(Dissolução)

A sociedade dissolve-se por e/ou nos casosdeterminados por lei.

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (162)

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Casos omissos)

Em tudo quanto for omisso nos presentesestatutos, vigorarão as disposições do CódigoComercial e demais legislação aplicável noordenamento jurídico moçambicano.

Maputo, nove de Março de dois mil e onze. —O Técnico, Ilegível.

Ebenezer Construções,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que poracta de vinte e oito de Fevereiro de dois mil eonze, da assembleia geral extraordinária daempresa Ebenezer Construções, Limitada,matriculada sob NUEL 100200538, os sóciosdeliberaram a alteração do valor do capital inicialda sociedade, orçado em cinquenta mil meticais,para um novo orçado em cento e cinquenta milmeticais.

Assim, os sócios deliberaram que o novocapital inicial da sociedade passa a ser de cento ecinquenta mil meticais assim distribuído:

Setenta e cinco mil meticais, correspondentesa cinquenta por cento do valor, pertencentes aosócio José Nunes Cherinda Rodrigues, e outrossetenta e cinco mil meticais, correspondentes aosoutros cinquenta por cento do valor,pertencentes ao sócio Joel André Nicuha.

Esta acta será acrescida ao contrato social oraacordado entre as partes atrás mencionadas,servindo de base apenas para a mudança docapital inicial do anterior valor de cinquenta milmeticais para cento e cinquenta mil meticais, eem nada altera as outras cláusulas do mesmo.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariados daMatola, três de Março de dois mil e onze. —O Técnico, Ilegível.

B. Living — Arquitectura,Gestão de Imóveis e

Manutenção, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e um de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deRegisto de Entidades Legais sobNUEL 100210134 uma sociedade denominadaB. Living – Arquitectura, Gestão de Imóveis eManutenção, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedadeentre:

Nélio Edmilson Leopoldo, filho de Nelson LozeLeopoldo e de Maria Isabel Manuel SamoLeopoldo, natural da Beira, província deSofala, nascido a vinte e um de Março de milnovecentos e setenta e oito, portador doBilhete de Identidade n.º 070051600V,

emitido a vinte e oito de Maio de dois mil eseis, pelo Arquivo de Identificação Civil deMaputo;e

Edson Sérgio Correia, filho de Caetano AntónioCorreia e de Maria Joaquina Correia, naturalda Beira, província de Sofala, nascido acatorze de Maio de mil novecentos e oitenta,portador do Bilhete de Identidaden.º 110100151609N, emitido a quinze deAbril de dois mil e dez, pelo Arquivo deIdentificação Civil de Maputo.Que se regerá pelas cláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação deB.Living – Arquitectura, Gestão de Imóveis eManutenção, Lda. e tem a sua sede na cidade deMaputo, na Rua da Sê, número cento e catorze,terceiro andar, podendo esta por deliberaçãosocial ser transferida para qualquer outralocalização dentro do país, criar ou extinguir, nopais ou no estrangeiro, sucursais, delegações,agências ou quaisquer outras formas derepresentação social sempre que se justifique asua existência.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu começo a partirda data de constituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto prestarserviços de arquitectura, gestão de imóveis emanutenção de edifícios, podendo ainda dedicar-se a actividades subsidiárias ou complementares

do seu objecto principal, desde que devidamenteautorizadas pelas autoridades competentes.

Dois) A sociedade poderá igualmente exercerqualquer outra actividade de natureza comercialou industrial por lei permitida ou para queobtenha as necessárias autorizações, conforme

for deliberado em assembleia geral.

ARTIGO QUARTO

Participações

Mediante prévia deliberação dos sócios, épermitida à sociedade a participação em outrassociedades ou agrupamentos de sociedades,

podendo as mesmas ter objecto diferente ouserem reguladas por lei especial.

CAPÍTULO II

Do Capital social, quotas, aumentoe redução do capital social

ARTIGO QUINTO

Capital social

O capital social, integralmente realizado emdinheiro, é de vinte mil meticais, correspondenteà soma de duas quotas iguais, assim distribuídas:

a) Uma quota com o valor nominal de dezmil meticais, correspondente acinquenta por cento do capital social,pertencente a Nélio EdmilsonLeopoldo;

b) Uma quota com o valor nominal de dezmil meticais, correspondente acinquenta por cento do capital social,pertencente a Edson Sérgio Correia.

ARTIGO SEXTO

Aumento e redução do capital social

Um) O capital social pode ser aumentado oureduzido mediante deliberação por unanimidadeda assembleia geral, alterando se em qualquerdos casos o pacto social para o que se observarãoas formalidades estabelecidas por lei.

Dois) Deliberada qualquer variação do capitalsocial, o montante do aumento ou da diminuiçãoé rateado pelos sócios existentes, na proporçãodas suas quotas, competindo à assembleia geraldeliberar no caso de aumento e quando o capitalsocial não seja logo inteiramente realizado comoe em que prazo deve ser feito o seu pagamento.

ARTIGO SÉTIMO

Prestações suplementares

Não são exigíveis prestações suplementaresde capital, mas os sócios poderão fazer ossuprimentos à sociedade, nas condições fixadaspela gerência.

ARTIGO OITAVO

Divisão e cessão de quotas

Um) É livre a divisão e a cessão de quotasentre os sócios, mas depende da autorizaçãoprévia da sociedade, por meio de deliberação daassembleia, quando essa divisão ou cessão sejafeita a favor de terceiros.

Dois) Gozam do direito de preferência, nasua aquisição, a sociedade e os sócios, por estaordem.

Três) No caso de nem a sociedade nem ossócios pretenderem usar do direito de preferência,no prazo de trinta dias após a colocação da quotaà sua disposição, poderá o sócio cedente cedê laa quem entender nas condições em que a ofereceà sociedade e aos sócios.

Quatro) É nula e de sem efeito qualquercessão ou alienação de quota feita sem aobservância do disposto no presente artigo.

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282 — (163)5 DE ABRIL DE 2011

ARTIGO NONO

Amortização

Um) Por deliberação da Assembleia Geralpoderá a sociedade proceder à amortização dequotas, a realizar no prazo de sessenta diascontados a partir do conhecimento facto legal ouestatutariamente permissivo de exclusão ouexoneração de um sócio.

Dois) A sociedade não pode amortizar quotasque não estejam integralmente realizadas, salvono caso de redução do capital.

Três) A amortização é feita pelo valor nominalda quota a amortizar, acrescida da respectivacomparticipação nos lucros esperados,proporcional ao tempo decorrido ao exercícioem curso e calculada com base no último balançorealizado e da parte que lhe corresponde no fundode reserva legal.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez por ano, paraapreciação, aprovação ou modificação do balançoe contas do exercício e para deliberar sobrequaisquer outros assuntos para que tenha sidoconvocada e, extraordinariamente, sempre quefor necessário.

Dois) As reuniões da assembleia geralrealizam se de preferência na sede da sociedadee a sua convocação será feita por um dos seussócios gerentes, por meio de carta com aviso derecepção, fax, carta protocolada, expedida comantecedência de dez dias, dando se a conhecer aordem de trabalhos e os documentos necessáriosa tomada de deliberação, quando seja esse o caso.

Três) É dispensada a reunião da assembleiageral e de todas as formalidades da suaconvocação quando todos os sócios concordempor escrito na deliberação ou concordem que,por esta forma, se delibere, considerando seválidas, nessas condições, as deliberaçõestomadas, ainda que realizadas fora da sede socialem qualquer ocasião e qualquer que seja o seuobjecto.

Quatro) Exceptuam se as deliberações queimplicam modificações do pacto social,dissolução da sociedade e divisão e cessão dequotas.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Representação

Os sócios podem fazer se representar naassembleia geral, por outros seus legaisrepresentantes mediante poderes para tal fim

conferidos por procuração, não podendo contudonenhum sócio, por si ou através de mandatários,votar em quaisquer assuntos que lhe digamdirectamente respeito.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Votos

Um) A assembleia geral considera seregularmente constituída em primeira convocaçãoqualquer que seja o número de sócios presentesou devidamente representados, exceptuando asdeliberações sobre alteração do contrato desociedade, fusão, cisão, transformação,dissolução da sociedade ou outros assuntos paraos quais a lei exija maioria qualificada e, emsegunda convocação, seja qual for o número desócios presentes e independentemente do capitalque representam.

Dois) As deliberações da assembleia geralsão tomadas por maioria simples dos votospresentes ou representados excepto nos casosem que a lei e os estatutos exijam maioriaqualificada.

Três) A cada quota corresponderá um votopor cada dez mil meticais do capital respectivo.

SECÇÃO II

Da gerência e representação

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Gerência e representação

Um) A gerência da sociedade e a suarepresentação, ficam a cargo dos sócios NélioEdmilson Leopoldo e Edson Sérgio Correia,nomeados director-geral e administrador,respectivamente, sendo que é necessária aassinatura do director-geral ou do administradorpara obrigar a sociedade em todos os actos econtratos, activa e passivamente, em juízo e foradele, tanto na ordem jurídica interna comointernacional, dispondo dos mais amplos podereslegalmente consentidos.

Dois) A gerência poderá designar um ou maismandatários e neles delegar, total ou parcialmente,os seus poderes.

Três) Os actos de mero expediente e gestãocorrente poderão ser assinados pelos directoresou por quaisquer colaboradores por estesexpressamente autorizados.

Quatro) A gerência ou seus mandatários nãopoderá obrigar a sociedade em actos e contratosque não digam respeito aos negócios sociais,nomeadamente em letras de favor, fianças,abonações ou outras semelhantes.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Exoneração de sócios

Um) Qualquer sócio poderá exonerar-se nocaso de lhe serem exigidas contra o seu voto:

a) Prestações suplementares de capital;b) Um aumento de capital a subscrever,

total ou parcialmente, por terceiros.

Dois) O direito de exoneração é igualmenteatribuído aos sócios que ficarem vencidos nasdeliberações de fusão ou de cisão da sociedade.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Exclusão de sócios

A sociedade poderá excluir o sócio que tiversido destituído da gerência por comprovadaconduta dolosa ou condenado por crime dolosocontra a sociedade ou outros.

CAPÍTULO IV

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Balanço e prestação de contas

Um) O ano fiscal coincide com o ano civil.Dois) O balanço e conta de resultados fecham

a trinta e um de Dezembro de cada ano e carecemde aprovação da assembleia geral, a qual deverealizar se até ao dia trinta e um de Março do anoseguinte.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Resultados e sua aplicação

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á em primeiro lugar a percentagemlegal estabelecida para constituição do fundo dereserva legal, correspondente a vinte por centoenquanto se não encontrar realizada nos termosda lei ou sempre que for necessário reintegrá la.

Dois) A parte restante dos lucros será aplicadanos termos que forem aprovados pela assembleiageral.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Dissolução e liquidação da sociedade

Um) A sociedade somente se dissolve nostermos fixados na lei.

Dois) Declarada a dissolução da sociedade,proceder-se-á a sua liquida-ção gozando osliquidatários, nomeados pela assembleia geral,dos deveres e poderes e a responsabilidade dosgerentes da sociedade.

Três) Dissolvendo se a sociedade por acordodos sócios, todos eles serão seus liquidatários.

Quatro) O activo, liquido dos encargos daliquidação e das dívidas de natureza fiscal, nosilêncio do contrato de sociedade é repartidopelos sócios na proporção das suas participaçõessociais.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Morte, interdição e inabilitação

No caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um sócio, a sociedade continuará com osoutros sócios, sendo paga a quota do ex-sócio, aquem tem direito, pelo valor que o balançoapresentar a data do óbito ou da certificaçãodaqueles estados, caso os herdeiros ourepresentante legal não manifestem, no prazo deseis meses após notificação, a intenção decontinuar na sociedade.

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (164)

ARTIGO VIGÉSIMO

Recurso jurídico

Surgindo divergências entre a sociedade eum ou mais sócios, não podem estes recorrer ainstância judicial sem que previamente o assuntotenha sido submetido a apreciação da assembleiageral.

Único. Igual procedimento será adoptadoantes de qualquer sócio requerer a liquidaçãojudicial.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Legislação aplicável

Tudo o que ficou omisso será reguladoe resolvido de acordo com a lei em vigor e demaislegislação aplicável.

Serviços N. Sachombe,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dez de Janeiro de dois mil e onze,lavrada das folhas vinte e quatro a trinta do livrode notas para escrituras diversas númeroduzentos e oitenta e quatro, da Conservatóriados Registos e Notariado de Chimoio, a cargode Armando Marcolino Chihale, técnico superiordos registos e notariado N1, em pleno exercíciode funções notariais, compareceram comooutorgantes os senhores Nilton Flávio ManicoSacombe, solteiro, maior, natural de Quelimane,de nacionalidade moçambicana, portador doBilhete de Identidade n.º 070094177K, emitidoem dezoito de Fevereiro de dois mil e oito, pelaDirecção de Identificação Civil de Maputo eresidente na cidade de Chimoio e Ancha AbdulSatar Abubacar, solteira, maior, natural deNampula, de nacionalidade moçambicana,portadora do Bilhete de Identidaden.º 030025405D, emitido em vinte e um deMarço de dois mil e seis, pela Direcção deIdentificação Civil de Nampula e residente naCidade de Chimoio.

E por eles foi dito: Que pelo presente actoconstituem entre si uma sociedade comercial porquotas de responsabilidade limitada, que seregulará nos termos e nas condições seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Firma e sede)

A sociedade adopta a denominação social deServiços N. Sachombe, Limitada, e vai ter a suasede no Bairro Sete de Setembro, na cidade deChimoio, podendo abrir sucursais, filiais,agências ou outras formas de representaçãosocial, no território nacional ou no estrangeirodeverão ser mediante a deliberação da assembleiageral e obtidas as necessárias autorizações.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A sociedade constitui-se por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da assinatura da escritura pública.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

Um) A sociedade tem por objecto principal aprestação de serviços na área de informática evenda a retalho de diversos artigos de escritório.

Dois) A sociedade poderá ainda exercer outrasactividades para além da principal ou associar-se com outras empresas ou ainda participar nocapital de outras desde que tragam benefíciospara a sociedade e os sócios acordem.

ARTIGO QUARTO

(Capital social e distribuição de quotas)

Um) O capital social subscrito e integralmenterealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente à soma de duas quotas iguais devalores nominais de dez mil meticais cada uma,equivalentes a cinquenta por cento do capital cada,pertencentes aos sócios Nilton Flávio ManicoSacombe e Ancha Abdul Satar Abubacar,respectivamente.

Dois) Só será admitida a entrada de novossócios mediante a deliberação da assembleiageral.

Três) O capital social poderá ser aumentadoou diminuído de acordo com as necessidades,mediante a deliberação da assembleia geral.

ARTIGO QUINTO

(Administração e gerência)

A administração e gerência da sociedade, bemcomo a sua representação em juízo e fora dele,activa e passivamente, serão exercidas pelo sócioNilton Flávio Manico Sacombe, que desde jáfica nomeado sócio gerente, com dispensa decaução, com ou sem remuneração, conforme viera ser deliberado pela assembleia geral.

ARTIGO SEXTO

(Mandatários ou procuradores)

Por acto da gerência, a sociedade poderánomear mandatários ou procuradores da mesmapara a prática de determinados actos ou categoriasde actos, atribuindo tais poderes através deprocuração.

ARTIGO SÉTIMO

(Vinculações)

A sociedade obriga-se em todos os seus actose contratos pelas duas assinaturas separadas dosdois sócios Nilton Flávio Manico Sachombe eAncha Abdul Satar Abubacar, bastando as suasassinaturas para obrigar a sociedade em todosos actos.

ARTIGO OITAVO

(Obrigações de letras de favor, fiançase abonações)

Um) A gerência não poderá obrigar asociedade em letras de favor, fianças, abonações,nem em quaisquer actos semelhantes ouestranhos aos negócios sociais.

Dois) As obrigações mencionadas no númeroanterior do presente artigo ocorrerãoexclusivamente quando a assembleia geral assimo deliberar por uma maioria simples.

ARTIGO NONO

(Cessão, divisão e transmissãode quotas)

Um) Não são permitidas cessões e divisõesde quotas, no todo ou em parte, onerosa ougratuitamente, a estranha, sem a deliberação pormaioria absoluta da assembleia geral.

Dois) No caso de cessão e divisão de quotasos sócios gozam, em primeiro lugar, a sociedade,em segundo lugar, do direito de preferência.

Três) Os casos mencionados nos númerosanteriores do presente artigo, não se aplicam àtransmissão mortís causa por herança aosdescendentes.

Quatro) Caso não hajam descendentes a quotareverterá a favor da sociedade ou será divididaequitativamente entre os sócios, sendo pago aoherdeiro correspondente a quota.

ARTIGO DÉCIMO

(Participação em outras sociedades ouempresas)

Um) Mediante prévia deliberação dos sóciosfica permitida a participação da sociedade emagrupamentos complementares de empresas, bemcomo em sociedades com objecto diferente, oureguladas por lei especial, e inclusivamente comosocial de responsabilidade limitada.

Dois) É vedado aos sócios solitária ouconjuntamente, por si ou por interposta pessoaexercer actividades que coincidam em todo ouem parte com o objecto da sociedade, salvo noscasos da deliberação da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Prestações suplementares)

Os sócios podem deliberar que lhes sejaexigida prestações suplementares.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Amortização de quotas)

A sociedade, por deliberação da assembleiageral, a realizar no prazo de trinta dias, contadosdo conhecimento do respectivo facto, poderáamortizar qualquer quota, nos casos seguintes:

a) Por acordos do sócios;b) Por penhora, arresto ou qualquer outro

acto que implique a arrematação ouadjudicado ao seu titular;

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282 — (165)5 DE ABRIL DE 2011

c) Por parelha judicial ou extrajudicial dequota, na parte em que não foiadjudicado ao seu titular;

d) Por infracção do sócio em outorgar aescritura de cedência da sua quota,depois dos sócios ou a sociedadeterem declarado preferir na cessão,de harmonia com o disposto doartigo nono deste contrato.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Pagamento pela quotas amortizada)

A contrapartida da amortização da quota, noscasos previstos nas alíneas b), c) e d) do artigoanterior, se a lei não dispuser de outro modo,será igual ao valor da quota segundo o últimobalanço legalmente aprovado.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Início da actividade)

A sociedade poderá entrar imediatamente emactividade, ficando desde já o gerente autorizadoa efectuar o levantamento do capital social parafazer face às despesas de constituição.

Em voz alta e na presença de todos li, fiz aexplicação do conteúdo e efeitos da presenteescritura aos outorgantes, com advertênciaespecial da obrigatoriedade de requerer o registodeste acto na competente Conservatória dentrodo prazo de noventa dias após o que vão assinarcomigo seguidamente.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado deChimoio, vinte e dois de Fevereiro de dois mil eonze. — O Conservador, Armando MarcolinoChihale.

Paredes (CIJ) — Construçãoe Obras Públicas, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de um de Novembro de dois mil e dez,exarada a folhas setenta e uma e seguintes dolivro de notas para escrituras diversas númerovinte e nove traço B da Terceira Conservatóriado Registo Civil de Maputo, perante SérgioAmone Sueia, licenciado em Direito, técnicosuperior dos registos e notariado N1,conservador em pleno exercício de funçõesnotariais, procedeu-se na sociedade em epígrafe,o aumento do capital e alteração parcial do pactosocial, alterando-se por conseguinte a redacçãodo artigo quarto do pacto social, que passa a tera seguinte nova redacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social em dinheiro e espéciesubscrito e inteiramente realizado emdinheiro, é de dois milhões e setecentosmil meticais, correspondente à soma de trêsquotas desiguais assim distribuídas:

a) Uma quota no valor nominal dedois milhões seiscentos equarenta mil meticais, corres-pondente a noventa e oito por

cento do capital social,pertencente ao sócio JoséPaulino Paredes;

b) Uma quota no valor nominal devinte e sete mil meticais,correspondente a um porcento do capital social,pertencente à sócia IsabelMaria Fernando Cumbe;

c) Uma quota no valor nominal devinte e sete mil meticais,correspondente a um porcento do capital social,pertencente à sócia VirgíniaManuel Mutowo.

Que em tudo o mais não alterado por estamesma escritura pública continuam a vigorar asdisposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, catorze de Fevereiro de doismil e onze. — O Ajudante, Ilegível.

Fica sem efeito a publicação inserida no 4.º suplementoao Boletim da República, 3.ª série, n.º 10, de 15 de Março de2011.

NTL- Nhapolita Trading,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que apósescritura de vinte e seis de Março de dois mil edez, nesta cidade de Nacala-Porto e naConservatória dos Registos e Notariado domesmo nome perante mim Maria Inês JoséJoaquim da Costa, técnica média, dos Registos eNotariado e substituto do notário, constituiramuma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada, entre os sócios: Tina Angela Tsou,casada com Ken James Tsou , sob regime deseparação de bens, natural de Taipei- Taiwan,de nacionalidade Sul Africana, José EduardoSemedo, solteiro, maior, natural de Nampula denacionalidade Portuguesa e Paulo Sérgio Semedodos Reis Bizarro, solteiro, maior, natural deNmapula, de nacionalidade Portuguesa. O quese regerá pelos seguintes artigos.

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação social, duração sedee objecto

A sociedade adopta a denominação deNhapolita Trading, Limitada, com abreviaturade NTL.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede eestabelecimento principal em Nacala-Porto.

Dois) A sociedade poderá, por deliberaçãoda assembleia geral, criar ou encerrar filiais,agências ou outras formas de representaçãosocial no território Nacional ou no estrangeirosempre que para o efeito seja obtida a necessáriaautorização de entidades estatais competentes.

ARTIGO TERCEIRO

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início apartirda data da sua constituição.

ARTIGO QUARTO

Objecto social

Um) A sociedade tem por objecto:

a) Compra e venda de automóveis novos;b) Importação e exportação;c) Venda a grosso e a retalho de acessorios

para automóveis;d) Venda de plataformas para camiões,

máquinas escavadoras, máquinas deprocessamento de oleoginosos;

e) Compra e Venda de viaturas ligeiras epesadas;

f) Exportação de madeiras, produtosoleoginosos, nomeadamente copra,gergelim, amendoim e outrosprodutos agricólas.

Dois) A sociedade poderá igualmente exercerqualquer outra actividade de natureza comercial,industrial ou agricola por lei permitida, desdeque seja deliberado e aprovado pelos sócios eobtenha as necessárias autorizações.

ARTIGO QUINTO

O capital social é de vinte mil meticais,correspondente a soma de três quotas desiguaisassim distribuidas:

a) Uma quota no valor de treze milmeticais, para a sócia Tina AngelaTsou, correspondente a sessenta ecinco por cento;

b) Uma quota no valor de três mil equinhentos meticais, para o sócioJosé Eduardo Semedo, correspon-dente a dezassete e meio por cento;

c) Outra quota no valor de três mil equinhentos meticais, para o sócioPaulo Sérgio Semedo dos ReisBizarro, correspondente a dezassetemeio por cento, integralmenterealizado em numerário.

ARTIGO SEXTO

Um) Não serão exigidas prestaçõessuplementares de capital, mas os sócios poderãofazer suprimentos à sociedade de acordo com ascondições que forem fixadas pela assembleiageral.

Dois) É expressamente proibida a divisão,gozando a sociedade do direito de preferênciaem primeiro lugar, e os sócios em segundo lugar.

ARTIGO OITAVO

Competência do conselho de gerência

Compete ao conselho de gerência:

a) Os negócios da sociedade e efectuar asoperações relativos ao objecto social;

b) Representar a sociedade em juizo dentroe fora dela;

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (166)

c) Exercer todos os poderes que a lei ouos presentes estatutos confiram.

ARTIGO NONO

Reunião do conselho de gerência

Um) O conselho de gerência reunir-se-atrimestralmente e sempre que exigir os interessesda sociedade.

Dois) O conselho de gerência só podefuncionar com os sócios e as suas deliberaçõesserão tomadas por unanimidade.

ARTIGO DÉCIMO

Formas de obrigar a sociedade

A sociedade obriga-se pela assinatura de doissócios ou pela assinatura de mandatários, nostermos que forem definidos em assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

A assembleia geral é composta por três sóciose as suas deliberações são obrigatórias a todosos sócios.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

A assembleia geral reunir-se-á em sessãoordinária uma vez por ano para apreciação dobalanço e contas do exercício e deliberar sobrequalquer outro assunto para que tenha sidaconvocada e, em sessão extraordinária, sempreque necessário.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Um) As deliberações da assembleia geralserão tomadas por maioria simples de votos dossócios presentes ou representados com excepçãodas deliberações referidas no número seguinte.

Dois) Requerem a maioria qualificada de trêsquartos dos votos correspondentes ao capitalsocial as deliberações sobre:

a) Alteração do capital;b) Fusão ou dissolução da sociedade;c) Aumento reintegração ou redução do

capital social;d) Divisão e cessão de quotas da

sociedade.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Os honorários de conselho de gerência serãofixadas pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Um) O exercício económico coincide com oano civil.

Dois) O primeiro ano financeiro começaespecialmente no momento do início daactividade da sociedade.

Três) O balanço e contas de resultados fechar-se-à com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano e serão submetidos a apreciação daassembleia geral ordinária.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Lucros e fundos de reserva legal

Um) dos lucros apurados em cada exercício,deduzir-se-ão, em primeiro lugar, a percentagemfixada para constituir o fundo de reserva legal,enquanto esta não estiver integralmente realizadoou sempre que seja necessária reintegrá-lo.

Dois) Cumprido o disposto no númeroanterior, a parte restante dos lucros será aplicadanos termos em que forem provados pelaassembleia geral, de acordo com a legislaçãovigente.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

A sociedade não se dissolve por morte ouinterdição de qualquer um dos sócios, continuarácom os herdeiros ou representantes legais dossócios falecidos ou interdito.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Em todo o omisso regularão as disposiçõesdo Código Comercial da lei das sociedades porquotas e restante legislação em vigor na Repúblicade Moçambique.

Conservatória dos Registos e Notariado deNacala-Porto, vinte e seis de Abril de dois mile dez.

Está conforme.

O Substituto do Conservador, Ilegível.

EMAR – Empresade Manutenção e Reabilitaçãode Obras Públicas, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia nove de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória de Registo deEntidades Legais, sob NUEL 100207761 umasociedade denominada EMAR – Empresa deManutenção e Reabilitação de Obras Públicas,Limitada.

É celebrado nos termos do artigo noventa doCódigo Comercial vigente que se celebra oseguinte contrato de sociedade, com as cláusulasque se seguem para a sua constituição,preenchendo os requisitos do artigo noventa edois do código supra citado, entre:

Higino José Maria Pequenino Muando, solteiro,maior, natural de Lichinga e residente nacidade da Maxixe, outorgando neste acto porsi e no uso do pátrio poder outorgam, emrepresentação dos seus filhos menores AlírioHigino Miquidade Muando, natural da cidadede Inhambane e Yuran Higino MiquidadeMuando, natural da Maxixe, portador doBilhete de Identidade n.º 080068453W, detreze de Junho de dois mil e sete, emitidopelo Arquivo de Identificação Civil deMaputo e, por ele foi dito: Que ele e os ditosmenores constituem uma sociedade comercialpor quotas de responsabilidade, limitada, quese regerá pelas disposições dos presentesestatutos.

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação social deEMAR – Empresa de Manutenção e Reabilitaçãode Obras Públicas, Limitada, e tem a sua sedeem Maputo, na Rua de Anguana número centosetenta e quatro, primeiro andar, podendo pordeliberação da assembleia geral, transferir a suasede para qualquer outro ponto do territórionacional ou para o estrangeiro .

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sociedade durará por tempo indeterminado,contando o seu início a partir da data da suaconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Construção civil e obras públicas.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de cento e cinquenta milmeticais, correspondente à soma de três quotasdesiguais, sendo uma no valor nominal de centoe trinta e cinco mil meticais, equivalente a noventapor cento do capital social, subscrita pelo sócioHigino José Maria Pequenino Muando e duasquotas iguais, no valor nominal de sete mil equinhentos meticais, equivalentes a cinco porcento do capital social cada uma, subscritas pelossócios Alírio Higino Miquidade Muando e YuranHigino Miquidade Muando.

ARTIGO QUINTO

Suprimentos

Não haverá prestações suplementares decapital, podendo, porém, os sócios fazerem asociedade os suprimentos de que ela carecer,nos termos em que a assembleia geral deliberar.

ARTIGO SEXTO

Cessão de quotas

Um) A cessão total ou parcial de quotas entreos sócios é livre, desde que obedeça o estipuladona lei.

Dois) A cessão de quotas a terceiros carecedo consentimento da sociedade, dado emassembleia geral, a qual fica reservado o direitode preferência na sua aquisição.

ARTIGO SÉTIMO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunirá ordina-riamente uma vez por ano e extraordinariamentesempre que necessário, para deliberar sobrequaisquer assuntos para que tenha sidoconvocada.

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282 — (167)5 DE ABRIL DE 2011

Dois) A assembleia geral considera-sedevidamente reunida quando tiver cinquenta eum por cento de capital representado.

Três) A assembleia geral será convocada pelogerente ou sócios que representem pelo menoscinquenta e um por cento do capital social, portelex, telefax, telegrama ou carta registada comaviso de recepção dirigido aos sócios, comantecedência minima de quinze dias.

ARTIGO OITAVO

Administração

Um) A administração e gerência da sociedadee sua representação em juízo e fora dele, activa epassivamente, passa desde já a cargo do sócioHigino José Maria Pequenino Muando, que énomeado sócio gerente com plenos poderes.

Dois) Para obrigar validamente a sociedade,basta assinatura do sócio gerente.

Três) Os actos de mero expediente poderãoser assinados por qualquer empregadolegalmente constituido.

ARTIGO NONO

Dissolução

A sociedade poderá ser dissolvida nos termosprevistos na lei.

ARTIGO DÈCIMO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios, os seus herdeiros assumemautomaticamente o lugar na sociedade, comdispensa de caução, podendo estes nomear seusrepresentantes se assim o entenderem, desde queobdeçam o previsto na lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pelalegislação vigente e aplicável na República deMocambique.

Maputo, dez de Março de dois mil e onze. —O Técnico, Ilegível.

Morminas, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e oito de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória de Registo deEntidades Legais, sob NUEL 100186853 umasociedade denominada Morminas, Limitada.

Hermenegildo Maria Cepeda Gamito, casado,portador do Bilhete de Identidaden.° 110103992376P, emitido pelo arquivode identificação civil de Maputo em oito deAbril de dois mil e dez, residente nesta cidade,Rua Pereira Marinho número cento esessenta e sete.

Lucas Fazine Chachine, solteiro, maior, portador doBilhete de Identidade n.° 110102255074N,

emitido pelo Arquivo de Identificação Civilde Maputo, em dezassete de Novembro dedois mil e dez, residente na Avenida PatriceLumumba, número duzentos e sessenta e três,rés-do-chão.

Ilda Maria Ventura Pedro, divorciada, portadorado Passaporte Português n.° L059316,emitido pelo Governo Civil de Lisboa, emdezoito de Agosto de dois mil e nove,residente em Maputo, na Rua AntónioBocarro número quarenta e seis;

Sopir – Sociedade Portuguesa de Inertes deGranito, S.A., representada pelo senhor JoséManuel Mendes Coelho, solteiro, maior, denacionalidade portuguesa, portador doPassaporte n.º G790256.

CAPÍTULO I

Da firma, sede, duração e objectosocial

ARTIGO PRIMEIRO

(Firma)

A sociedade é constituída sob a forma desociedade por quotas de responsabilidadelimitada, adopta a firma Morminas, Limitada, eserá regida pelos presentes estatutos e pelalegislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

A sociedade tem a sua sede na Avenida Vintee Cinco de Setembro, número mil duzentos etrinta (Prédio trinta e três andares), quarto andar,apartamento quatrocentos e vinte e cinco, nacidade de Maputo.

ARTIGO TERCEIRO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início, paratodos os efeitos legais, a partir da data da suaconstituição.

ARTIGO QUARTO

(Objecto)

A sociedade tem por principal objecto socialo exercício das seguintes actividades:

a) Prospecção, pesquisa, reconhecimento,extracção, transporte, transformação,importação e exportação ecomercialização de minérios,nomeadamente de ouro, pedraspreciosas e semi-preciosas;

b) Assessoria, consultoria e assistênciatécnica na mesma área;

c) Desenvolvimento de parcerias comoutras empresas nacionais eestrangeiras.

CAPÍTULO II

Do capital social, quotas e meios definanciamento

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado, é de quatrocentos mil meticais, eencontra-se dividido nas seguintes quotas:

a) Uma quota com o valor nominal desessenta e oito mil meticais,representativa de dezassete por centodo capital social, pertencente ao sócioHermenegildo Maria CepedaGamito;

b) Uma quota com o valor nominal desessenta e oito mil meticais,representativa de dezassete por centodo capital social, pertencente ao sócioLucas Fazine Chachine;

c) Uma quota com o valor nominal desessenta e oito mil meticais,representativa de dezassete por centodo capital social, pertencente à sóciaIlda Maria Ventura Pedro;

d) Uma quota com o valor nominal decento e noventa e seis mil meticais,representativa de quarenta e nove porcento do capital social, pertencenteà sócia Sopir –Sociedade Portuguesade Inertes de Granito, S.A.

ARTIGO SEXTO

(Prestações suplementares)

Não podem ser exigidas aos sóciosprestações suplementares de capital.

ARTIGO SÉTIMO

(Suprimentos)

Os sócios podem prestar suprimentos àsociedade, nos termos e condições a seremfixados em assembleia geral.

ARTIGO OITAVO

(Transmissão de quotas)

Um) A cessão de quotas entre os sócios élivre.

Dois) A cessão de quotas a terceiros ficacondicionada ao exercício do direito depreferência apenas dos sócios.

Três) Para efeitos do número anterior, o sócioque pretenda transmitir a sua quota, ou partedesta, deverá enviar à sociedade umacomunicação, por escrito, indicando a identidadedo adquirente, o preço e as condições ajustadaspara a referida cessão, nomeadamente ascondições de pagamento, as garantias oferecidase recebidas e a data da realização da cessão.

Quatro) O sócio transmitente, no prazo dedez dias, deverá notificar, por escrito, os demais

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (168)

sócios para exercerem o seu direito depreferência, no prazo máximo de quinze dias,dando conhecimento desse facto à Administraçãoda sociedade.

Cinco) No caso de os sócios renunciarem aoexercício do direito de preferência que lhesassiste, a quota poderá ser transmitida nos termoslegais.

Seis) Serão inoponíveis à sociedade, aosdemais sócios e a terceiros as transmissõesefectuadas sem observância do disposto nopresente artigo.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

Primeiro – Assembleia geral

ARTIGO NONO

(Órgãos sociais)

São órgãos da sociedade:

a) A assembleia geral; eb) O conselho de administração.

ARTIGO DÉCIMO

(Eleição e mandato dos órgãos sociais)

Um) Os membros dos órgãos sociais sãoeleitos pela assembleia geral da sociedade,podendo ser reeleitos uma ou mais vezes.

Dois) O mandato dos membros dos órgãossociais é de três anos, contando-se como um anocompleto o ano da data da eleição.

Três) Os membros dos órgãos sociaispermanecem em funções até a eleição de quemdeva substituir, salvo se renunciaremexpressamente ao exercício do seu cargo ouforem destituídos.

Quatro) Salvo disposição legal expressa emsentido contrário, os membros dos órgãossociais podem ser sócios ou não.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral é formada pelossócios e compete-lhe todos os poderes que lhesão conferidos por Lei e por estes estatutos.

Dois) As assembleias gerais serãoconvocadas, pela Administração da sociedadeou por outras entidades legalmente competentespara o efeito, por meio de carta dirigida aossócios, com quinze dias de antecedência, salvose for legalmente exigida antecedência maior,devendo a convocação mencionar o local, o dia ea hora em que se realizará a reunião, bem comoa ordem de trabalhos.

Três) A Administração da sociedade éobrigada a convocar a assembleia geral sempreque a reunião seja requerida, com a indicação doobjecto, por sócios que representem, pelomenos, a décima parte do capital social, sob penade estes a poderem convocar directamente.

Quatro) A assembleia geral ordinária reúne-

-se no primeiro trimestre de cada ano, para

deliberar sobre o balanço, relatório da

administração, aprovação das contas referente

ao exercício do ano anterior e sobre a aplicação

dos resultados, bem como para deliberar sobre

quaisquer outros assuntos de interesse para a

sociedade.

Cinco) Serão válidas as deliberações tomadas

em assembleia gerais irregularmente convocadas,

desde que todos os sócios estejam presentes ou

representados na reunião e todos manifestam a

vontade de que a assembleia se constitua e

delibere sobre determinado assunto.

Seis) Os sócios poderão fazer-se representar

nas assembleias gerais nos termos legalmente

permitidos.

Sete) Os sócios indicarão por carta dirigida à

sociedade quem os representará na assembleiageral.

Oito) A assembleia geral pode deliberar, emprimeira convocação, sempre que se encontrempresente ou representados os sócios titulares de,pelo menos, sessenta por cento do capital social,

e, em segunda convocação, seja qual for onúmero de sócios presentes ou representados eo capital por eles representado.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Competência da assembleia geral)

Um) Dependem de deliberação dos sócios,

para além de outros que a Lei ou os Estatutos

indiquem, as seguintes deliberações:

a) A prestação de suprimentos, bem como

os termos e condições em que os

mesmos devem ser prestados;

b) A aquisição, divisão, alienação ou

oneração de quotas próprias;

c) O consentimento para a divisão,

alienação ou oneração das quotas

dos sócios;

d) A eleição, remuneração e destituição

de administradores;

e) A fixação ou dispensa da caução a

prestar pelos administradores;

f) A aprovação do relatório da

administração, do balanço e das

contas do exercício da sociedade;

g) A atribuição dos lucros e o tratamento

dos prejuízos;

h) A propositura e a desistência de

quaisquer acções contra os sócios

ou os administradores;

i) A alteração dos estatutos da sociedade;j) O aumento e a redução do capital;k) A fusão, cisão, transformação,

dissolução e liquidação da sociedade;

l) A emissão das obrigações;

m) A aquisição, oneração e alienação de

quaisquer bens móveis ou imóveis;

n) A aquisição de participações em

sociedades com o objecto diferente

do da sociedade, em sociedade de

capital e indústria ou de sociedades

reguladas por lei especial.

Dois) As deliberações da assembleia geral

são tomadas por maioria correspondente a dois

terços, salvo quando a lei ou os presentes

estatutos exijam maioria qualificada superior.

Segundo – Administração

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(A Administração)

Um) A sociedade é administrada por três

administradores, conforme for deliberado pela

assembleia geral.

Dois) Os administradores são eleitos pela

assembleia geral por um período de quatro anos,

sendo permitida a sua reeleição.

Três) Os administradores permanecem em

funções até à eleição de quem os deva substituir,

salvo se renunciarem expressamente ao exercício

do cargo.

Quatro) Faltando temporária ou

definitivamente todos os administradores,

qualquer sócio pode praticar os actos de carácter

urgente que não podem esperar pela eleição de

novos administradores ou pela cessação da falta.Cinco) O Conselho de Administração pode

delegar parte das suas competências, incluindoa gestão corrente da sociedade, em um ou algunsdos seus membros.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Competências da administração )

Um) A gestão e representação da sociedadecompete à Administração.

Dois) Cabe aos administradores representara sociedade em juízo e fora dele, activa epassivamente, assim como praticar todos os actostendentes à realização do objecto social e, emespecial:

a) Orientar e gerir todos negócios sociais,praticando todos os actos tendentesà realização do objecto social, quepor lei ou pelos presentes Estatutosnão estejam reservados à assembleiageral;

b) Propor, prosseguir, confessar, desistirou transigir em quaisquer acções emque a sociedade esteja envolvida;

c) Executar e fazer cumprir as deliberaçõesda assembleia geral;

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282 — (169)5 DE ABRIL DE 2011

d) Constituir mandatários da sociedade,bem como definir os termos e limitesdo respectivos mandatos.

Três) Aos administradores é vedadoresponsabilizar a sociedade em quaisquercontratos, actos, documentos ou obrigaçõesestranhas ao objecto da mesma, designadamenteem letras de favor, fianças, abonações e actossemelhantes.

Quatro) Os actos praticados contra oestabelecido no número anterior importam parao administrador em causa a sua destituição,constituindo-se na obrigação de indemnizar asociedade pelos prejuízos que esta venha a sofrerem virtude de tais actos.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Vinculação da sociedade)

Um) A sociedade obriga-se:

a) Pela assinatura de dois administradores;b) Pela assinatura de um ou mais

mandatários, nas condições e limitesdo respectivo mandato.

Dois) Nos actos de mero expediente ésuficiente a assinatura de qualquer mandatáriocom poderes bastantes, podendo a assinatura seraposta por chancela ou meios tipográficos deimpressão.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Auditorias externas)

A administração pode contratar uma sociedadeexterna de auditoria a quem encarregue de auditare verificar as contas da sociedade.

CAPITULO IV

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Ano Civil)

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço, o relatório de gestão, a

demonstração de resultados e demais contas doexercício fecham-se com referência a trinta e umde Dezembro de cada ano e serão submetidos àapreciação da Assembleia Geral, durante oprimeiro trimestre do ano seguinte.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Aplicação de resultados)

Os lucros líquidos apurados terão a seguinteaplicação:

a) Vinte por cento para a constituição oureintegração da reserva legal, até queesta represente, pelo menos, a quintaparte do montante do capital social;

b) O remanescente terá a aplicação quefor deliberada em Assembleia Geral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Dissolução e liquidação)

A dissolução e liquidação da sociedade rege--se pelas disposições da lei aplicável que estejam

sucessivamente em vigor e, no que estas forem

omissas, pelo que for deliberado em assembleia

geral.

CAPITULO V

Das disposições transitórias

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Membros do conselho de administração)

Ficam, desde já, nomeados como adminis-

tradores, com dispensa de caução, e até à primeira

reunião ordinária da assembleia geral, os

seguintes:

Alfredo Francisco Aranha Salema dos Reis, naqualidade de presidente do conselho deadministração, de nacionalidade Portuguesa,casado, residente na Avenida João XXI,número quarenta e cinco, rés-do-chão, emLisboa, Portugal, portador do Passaporten.º L279034, emitido em seis de Abril dedois mil e dez, pelo Governo Civil de Lisboa;

José Manuel Vieira Mendes Coelho, na qualidadede administrador, de nacionalidadePortuguesa, solteiro, maior, residente na RuaGomes Freire, número cinco, terceiro terceiroandar esquerdo , mil cento e cinquenta traçocento e setenta e cinco Lisboa, Portugal,portador do Passaporte n.º G 790256,emitido em um de Outubro de dois mil etrês, pelo Governo Civil de Lisboa;

Lucas Fazine Chachine, na qualidade deadministrador, de nacionalidade moçam-bicana, solteiro, maior, residente na AvenidaPatrice Lumumba, número duzentos esessenta e três, rés-do-chão , Maputo,Moçambique, portador do Bilhete deIdentidade n° 110102255074N, emitido peloArquivo de Identificação Civil de Maputo.

Maputo, vinte e nove de Março de dois mil

e onze. — O Técnico, Ilegível.

Tatenda, S.A.

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e cinco de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória de Registo deEntidades Legais, sob NUEL 100211327 umasociedade denominada Tatenda, S.A.

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A sociedade adopta a denominação Tatenda,S.A., podendo girar sob a denominação

abreviada de Tatenda e rege-se pelo presenteestatuto e pela legislação aplicável em vigor naRepública de Moçambique.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data do respectivo registo comercial.

ARTIGO TERCEIRO

Sede social

A sociedade tem a sua sede na cidade de Tete,podendo estabelecer ou encerrar sucursais,agências, delegações ou formas de representaçãosocial, no país ou no estrangeiro, e bem assimtransferir a sede para qualquer outra parte doterritório nacional, mediante deliberação doconselho de administração.

ARTIGO QUARTO

Objecto

Dois) A sociedade tem por objecto principal

o exercício da actividade de engenharia e

construção civil, executando:

a) Gestão e prestação de serviços de

imobiliária;

b) Participações financeiras;

c) Comércio;

d) Serviços;

e) Hotelaria e turismo

f) Exportação e importação;

g) Agro-pecuária

h) Agenciamentos;

i) Exploração florestal e madeireira;

j) Gestão de ensino:

k) Prestação de serviços na área de

reprografia, edição de textos e

traduções oficiais.

Dois) A sociedade pode exercer ainda outrasactividades de natureza acessória e complementardo objecto principal ou outras, desde que taisactividades sejam legalmente permitidas,devidamente autorizadas pelas autoridadescompetentes e tenha havido uma deliberação daassembleia geral.

Três) A sociedade pode, por simplesdeliberação do conselho de administração,mediante parecer favorável da assembleia geral,participar na constituição e por outras formasadquirir participações em outras sociedades dequalquer tipo, com objecto idêntico ou diferente,incluindo sociedades reguladas por lei especial,bem como associar-se com outras pessoasjurídicas, nomeadamente em agrupamentoscomplementares de empresas, agrupamentosmultinacionais de interesse económico,consórcios e associações em participação.

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (170)

CAPÍTULO II

Do capital e acções

ARTIGO QUINTO

Capital social

Um) O capital social, totalmente subscrito erealizado, é de vinte mil meticais e está divididoe representado em vinte mil acções com o valornominal de um metical cada uma.

Dois) O capital social pode ser aumentadopor deliberação da assembleia geral queigualmente fixará os termos e as condições daemissão, subscrição e realização, bem como aespécie das acções e dos títulos.

Três) Os accionistas gozam do direito depreferência na aquisição de novas acções,proporcionalmente ao número das que lhespertencem à data dos aumentos de capital.

Quatro) Se, após ter subscrito o capital,

determinado accionista não o realizar dentro doprazo indicado nas condições de subscrição, seráessa parte subscrita e realizada por outrosaccionistas, em partes iguais.

ARTIGO SEXTO

Acções e títulos

Um) As acções podem ser nominativas ouao portador, sendo reciprocamente convertíveisa pedido dos interessados.

Dois) As acções podem ser representadaspor títulos de uma, dez, cinquenta e mil acções atodo o tempo substituíveis por outrosagrupamentos ou subdivisão a pedido dointeressado. As despesas de substituição dostítulos para agrupamento ou subdivisão correm

por conta do accionista requerente.Três) Os títulos provisórios ou definitivos

são assinados por cinco administradores, dosquais um é do presidente do conselho deadministração, podendo ser aposta por chancelaou outro meio mecânico, devendo ser

autenticadas com selo branco ou carimbo dasociedade.

Quatro) A titularidade das acções consta dolivro de registo de acções existente na sede dasociedade.

Cinco) Por deliberação da assembleia geral,

podem ser criadas categorias ou séries de acções,sendo então aprovadas as correspondentesalterações estatutárias que plasmarão o tipo deacções, as condições em que as mesmas devemser subscritas e realizadas e outros aspectos quesejam pertinentes regulamentar.

ARTIGO SÉTIMO

Venda de acções

Um) O accionista que quiser alienar parte outotalidade das acções, deve comunicar à

sociedade, por qualquer meio protocolardevidamente certificado, a sua pretensão de vendae as respectivas condições.

Dois) Recebida a comunicação referida nonúmero antecedente, a sociedade transmiti-la-áaos outros sócios através de qualquer meioprotocolar, no prazo de trinta dias, devendo osque desejarem exercer o direito de preferênciaparticipá-lo à Sociedade pelo mesmo meio noprazo de quinze dias.

Três) Em caso de renúncia por parte dosaccionistas em exercer o seu direito de preferênciaou caso nada tenham comunicado dentro do prazode quinze dias referido no número dois dopresente artigo, o direito de preferência cabe àsociedade que disporá do prazo de trinta diaspara se pronunciar.

Quatro) Caso a sociedade não pretenda exercero seu direito de preferência ou nada comuniquedentro do prazo referido no número três desteartigo, ficam os accionistas interessados na vendadas suas acções ou partes delas, livres de astransaccionar com outrem.

ARTIGO OITAVO

Aquisição de acções próprias

Um) É permitido à sociedade adquirir acçõese obrigações próprias e realizar sobre elas asoperações que se mostrem convenientes aosinteresses sociais.

Dois) Qualquer resolução do conselho deadministração relativa a tais operações carecesempre de parecer favorável do conselho fiscal.

Três) As acções próprias que a sociedadetenha em carteira não dão direito a voto nem àpercepção de dividendos.

ARTIGO NONO

Obrigações

A sociedade pode emitir obrigações, nostermos das disposições legais aplicáveis e nascondições fixadas pela assembleia geral.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO

Constituição da assembleia geral

Um) A assembleia geral é constituída portodos os accionistas e as suas deliberações,quando tomadas nos termos da lei e dos estatutos,são obrigatórias para todos os accionistas, aindaque ausentes, discordantes ou incapazes.

Dois) Todo o accionista, com ou sem direitode voto, tem direito de comparecer a assembleiageral e discutir as matérias submetidas àapreciação, desde que provada a sua qualidadede accionista.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Mesa da assembleia geral

Um) A Mesa da assembleia geral é compostapor um presidente e por um secretário.

Dois) O presidente e o secretário da mesasão eleitos em assembleia geral, de entre osaccionistas ou outras pessoas.

Três) Compete ao presidente convocar, compelo menos trinta dias de antecedência, e dirigiras reuniões da assembleia geral, dar posse aosmembros do conselho de administração e doconselho fiscal e assinar os termos de abertura ede encerramento dos livros de actas daassembleia geral, do conselho de administraçãoe do conselho fiscal, bem como exercer as demaisfunções conferidas pela lei ou pelos presentesestatutos.

Quatro) Ao secretário incumbe, além decoadjuvar o presidente, a organização econservação de toda a escrituração e expedienterelativos à assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Reuniões ordinárias e extraordinárias

Um) A assembleia geral deve reunirordinariamente nos quatro meses imediatos aotermo de cada exercício, salvo se a autoridadefiscal permitir a dilatação deste período.

Dois) A assembleia geral reúne extraor-dinariamente sempre que devidamenteconvocada, por iniciativa do presidente da mesaou a requerimento do conselho de administração,do conselho fiscal ou de accionistas querepresentem, pelo menos dez por cento do capitalsocial.

Três) A assembleia geral reúne-se, regra geral,na sede social, mas poderá reunir-se em qualqueroutro local do território nacional, desde que opresidente da mesa assim o decida.

Quatro) Os accionistas deliberam sobre asmatérias que lhes são especialmente atribuídaspela lei ou fixadas na respectiva convocatória àluz dos presentes estatutos e sobre as quais nãoestejam compreendidas nas atribuições de outrosórgãos da sociedade.

Cinco) Sobre matérias de gestão da sociedade,os accionistas só podem deliberar a pedido doconselho de administração.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Direito de voto

Um) Tem direito de voto o accionista quereúna cumulativamente as seguintes condições:

a) Ser titular de, pelo menos, cinco acções;b) Ter esse número mínimo de acções

registadas ou depositadas em seunome desde o décimo quinto diaanterior ao da reunião da assembleiageral;

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282 — (171)5 DE ABRIL DE 2011

c) haver pago o valor da subscrição dassuas acções, conforme determinadopelos accionistas até ao sétimo diaanterior a data da reunião, exceptose esta data for posterior à dareunião. Neste caso, o pagamentodeve ser feito de acordo com adeterminação dos accionistas.

Dois) As votações são feitas pela formaindicada pelo presidente da Mesa, exceptoquando respeitem a eleições ou a deliberaçõesrelativas a pessoas certas ou determinadas, casosem que são efectuadas por escrutínio secreto, sea Assembleia Geral não deliberar previamenteadoptar outra forma de votação.

Três) Por cada acção conta-se um voto.Quatro) Os accionistas, quando não possuam

o mínimo de acções exigido nos termos dosnúmeros anteriores, podem agrupar-se de formaa completá-lo, devendo, nesse caso, fazer-serepresentar por um dos agrupados, cujo nomeserá indicado em carta dirigida ao presidente daMesa e por aquele recebida até ao momento dedar início a sessão.

Cinco) As acções dos accionistas quepretendam agrupar-se devem, para que oapuramento tenha lugar, satisfazer a condiçãoindicada na alínea b) do número um deste artigo.

Seis) O accionista com direito a voto podefazer-se representar nas assembleias gerais poroutro accionista com direito a voto, mediantesimples carta, enviada por correio ou fac-símile,dirigida ao presidente da Mesa e por este recebidaaté á data e hora fixada para a reunião.

Sete) Os incapazes e as pessoas colectivassão representadas pelas pessoas a quem caiba arespectiva representação mediante simples carta,enviada por correio ou fac-símile, dirigida aopresidente da mesa e por este recebida até à datae hora fixada para a reunião.

Oito) Não há limitações quanto ao númerode votos de que cada accionista possa dispor emassembleia geral, quer pessoalmente, quer comoprocurador.

Nove) Poderão assistir às reuniões daassembleia geral pessoas cuja presença sejaautorizada pelo presidente da mesa da assembleiageral, nomeadamente técnicos sem direito a votoe sob proposta do conselho de administração,para esclarecimento de questões específicas queestejam em apreciação.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Quórum deliberativo

Um) A assembleia geral só pode funcionarem primeira convocação se estiverem presentesou representados accionistas que reúnam, pelomenos, setenta e cinco por cento do capital sociale, em segunda convocação, desde que estejampresentes ou representados accionistas quedetenham, pelo menos, cinquenta por cento docapital social.

Dois) Qualquer que seja a forma de votaçãoas deliberações são tomadas por maioria simples

dos votos dos accionistas presentes ourepresentados, salvo se disposição legalimperativa exigir maioria mais qualificada.

SECÇÃO II

Do conselho de administração

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Composição

Um) A administração da sociedade seráexercida por um conselho de administraçãocomposto por três, cinco ou sete membros,conforme deliberação da assembleia geral, sendoque um deles é designado presidente que lhe éatribuído voto de qualidade nas deliberações desteórgão.

Dois) Os administradores são eleitos pelaassembleia geral por um período de quatro anos,podendo ser reeleitos uma ou mais vezes.

Três) O mandato dos administradores pode,em qualquer momento, ser revogado pordeliberação dos accionistas, mas se a revogaçãonão tiver sido fundada em justa causa, oadministrador tem direito a receber, a título deindemnização, as remunerações que receberia atéao termo do seu mandato.

Quatro) Os deveres fiduciários doadministrador sãos os que constam do númeroum do artigo quatrocentos e trinta e três, emconjugação com o artigo quatrocentos e vinte eseis, ambos do Código Comercial.

Cinco) Os membros do conselho deadministração são dispensados da prestação decaução pelo exercício dos seus cargos.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Periodicidade das reuniõese deliberações

Um) O conselho de administração reúnesempre que for convocado pelo seu presidenteou por outros dois administradores, devendoreunir, pelo menos, uma vez por mês.

Dois) O conselho de administração reúne,regra geral, na sede social, podendo, todavia,sempre que o presidente o entenda conveniente,reunir em qualquer outra parte do territórionacional.

Três) Qualquer administrador temporaria-mente impedido de comparecer pode fazer-serepresentar por outro administrador, mediantecomunicação escrita dirigida ao presidente doconselho de administração. ao mesmoadministrador pode ser confiada a representaçãode mais do que um administrador.

Quatro) Para que o conselho de administraçãopossa deliberar deve estar presente ourepresentada mais de metade dos seus membros.

Cinco) As deliberações são tomadas pormaioria dos votos dos administradores presentesou representados.

Seis) De cada reunião é lavrada acta no livrorespectivo, assinada por todos os administradoresque nela tenham participado.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Competências do conselhode administração

Um) Compete ao Conselho de administraçãogerir as actividades da sociedade, obrigar asociedade e representá-la em juízo ou fora dele,activa e passivamente, devendo subordinar-seàs deliberações dos accionistas ou às intervençõesdo conselho fiscal, em geral praticar todos osdemais actos tendentes à realização do objectosocial que a lei e os estatutos não reservem àassembleia geral e, em especial:

a) Estabelecer em território nacional oufora dele, transferir ou encerrarsucursais, agências ou quaisqueroutras formas de representaçãosocial, bem como deslocar a sedesocial para qualquer parte doterritório nacional, conformeestabelecido no artigo terceiro destesestatutos;

b) Adquirir, alienar ou onerar por qualquerforma bens mobiliários;

c) Adquirir bens imobiliários e, com oparecer favorável do ConselhoFiscal, aliená-los por quaisquer actosou contratos, bem como onerá-los,ainda que mediante a constituição degarantia;

d) Negociar com quaisquer instituições decrédito, nomeadamente bancos,casas bancárias e instituições deintermediação financeira, todas equaisquer operações de financia-mento, que entenda necessárias,designadamente contrair emprésti-mos nos termos, condições, prazose forma que reputar conveniente;

e) Movimentar contas bancárias, depositare levantar dinheiro, emitir, sacar,aceitar e endossar letras, livranças,cheques, extractos de factura eoutros quaisquer títulos de créditos;

f) Confessar, desistir ou transigir emquaisquer acções bem comovincular-se a procedimentosarbitrais;

g) Suprimir as faltas de administradorespermanentemente impedidos departicipar nas reuniões do conselho,escolhendo um substituto que exerçao cargo até à próxima reunião daassembleia geral;

h) Desempenhar as demais funçõesprevistas nestes estatutos ou na lei,que não estejam reservadas a outrosórgãos da sociedade.

Dois) O Conselho de administração podedelegar num ou mais administradores, a gestãocorrente da sociedade, porém, a delegação depoderes não exclui a competência do conselhode administração para tomar quaisquerresoluções sobre os mesmos assuntos.

Três) O membro do conselho deadministração que tiver recebido poderes nos

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (172)

termos do número anterior, é designadoadministrador delegado e, no exercício das suasfunções, dirige uma direcção executiva dasociedade.

Quatro) Cabe ao conselho de administraçãoa designação, composição e determinação dascompetências e tarefas da direcção executiva.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Forma de obrigar a sociedade

Um) Sem prejuízo da estipulação do númeroum do artigo décimo sétimo dos presentesestatutos, a sociedade fica obrigada:

a) Pela única assinatura de um adminis-trador delegado;

b) Pela assinatura conjunta de doisadministradores;

c) Pela única assinatura de um mandatáriocom poderes para certa ou certasespécies de actos.

Dois) A sociedade fica igualmente obrigadapela única assinatura de um administrador ou deum mandatário com poderes gerais deadministração, quando um ou outro actuem emconformidade e para execução de umadeliberação da assembleia geral ou do conselhode administração.

Três) Para a movimentação das contasbancárias e/ou relação com instituições decrédito, bem como para a prática de quaisqueractos previstos nas alíneas b), c) e d) do artigodezassete destes estatutos, são exigíveis duasassinaturas, sendo sempre obrigatória a doadministrador delegado.

SECÇÃO III

Do conselho fiscal e fiscal único

ARTIGO DÉCIMO NONO

Fiscalização

Um) A fiscalização da sociedade compete aum conselho fiscal, composto por três membros,podendo a assembleia geral determinar a suasubstituição por um fiscal único.

Dois) A assembleia geral, quando eleger osmembros do conselho fiscal e seus suplentes,deve designar, de entre eles, o presidente.

Três) Os membros do conselho fiscal e osseus respectivos suplentes podem ser reeleitos.

Quatro) Um membro do conselho fiscal oufiscal único deve ser auditor de contas ousociedade de auditores de contas.

ARTIGO VIGÉSIMO

Competências

As competências do conselho fiscal ou fiscalúnico estão estabelecidas na lei comercial,nomeadamente no artigo quatrocentos e trinta esete do Código Comercial.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Deveres e responsabilidades

Os membros do conselho fiscal têm,individualmente, nos termos da lei comercial, e

no que couber, os mesmos deveres dosadministradores. respondem, individualmente,nas mesmas condições, pelos danos resultantesde omissão no cumprimento dos seus deveres epelos actos praticados com culpa ou dolo oucom violação da lei ou dos presentes estatutos.

SECÇÃO IV

Das disposições finais

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Dissolução

A sociedade dissolve-se nos casos previstosna lei e por deliberação dos accionistas que,entretanto, regularão a sua liquidação em tudoquanto não estiver disposto na lei comercial.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Reserva legal

Um) Do lucro líquido do exercício sãodeduzidos cinco por cento do valor apurado paraconstituição do fundo de reserva legal, que nãoexcederá vinte por cento do capital social.

Dois) A reserva legal destina-se a assegurara integridade do capital social e somente podeser utilizada para compensar prejuízosoperacionais da sociedade.

Três) Para além da reserva legal, a assembleiageral pode, por proposta do Conselho deAdministração, deliberar e reter parcela do lucrolíquido para constituição das reservas de lucrose reservas de capital, nos termos descritos nasecção viii do capítulo vi do código comercial.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Destino do lucro

Juntamente com as demonstraçõescontabilísticas, o conselho de administraçãoapresentará à assembleia geral ordinária,observado o que dispõe a lei comercial, propostasobre o destino a ser dado ao lucro líquido doexercício.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Pagamento do dividendo

A sociedade somente pode pagar dividendosà conta de lucro líquido do exercício e de reservasde lucros.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Dividendo obrigatório

Os accionistas têm direito de receber, comodividendo obrigatório, em cada exercício, aimportância que vier a ser determinada com aaplicação das regras fixadas no número um doartigo quatrocentos e cinquenta e dois, do CódigoComercial.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

Remunerações dos corpos sociais

Os membros dos órgãos sociais sãoremunerados conforme deliberação da

Eugénio & Rui ConstruçõesLimitada (Euru Construcoes,

Limitada)

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de quinze de Março de dois mil e onze,exarada de folhas cinquenta e seis a folhascinquenta e oito do livro de notas para escriturasdiversas número seis traço B da Conservatóriados Registos e Notariado de Maxixe, a cargo deAgrato Ricardo Covele, licenciado em Direito,técnico superior dos Registos e Notariado N1em exercício na mesma Conservatória comfunções notariais, foi constituída uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitadadenominada Eugénio & Rui Construções,Limitada (Euru Construções, Limitada), que seregerá pelas cláusulas constantes dos artigosseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Um) A sociedade adopta a denominação deEugenio & Rui Construções Limitada (EuruConstrucoes, Limitada), e é uma sociedade porquotas de responsabilidade limitada e tem a suasede no Município da Maxixe, AvenidaNgungunhane, Rua Narciso Pedro.

Dois) A sociedade poderá por simplesdeliberação dos sócios em assembleia-geral,mudar a sua sede dentro do país, criar ouextinguir filiais, sucursais, agências,dependências, no território nacional ou noestrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A sociedade durará por tempo indeterminado,contando-se o início da actividade a partir dadata da escritura pública.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem como objectivoprincipal:

a) Construção Civil;b) Venda de material de construção.

Dois) A sociedade poderá ainda exercer outrasactividades conexas, complementares ousubsidiárias do objecto principal em que ossócios acordem, podendo ainda participar emtodo e qualquer acto de natureza lucrativa, nãoproibido por lei, uma vez obtidas as necessáriasautorizações da autoridade competente.

Três) Mediante deliberação da assembleiageral, poderá a sociedade participar, directa ouindirectamente em projectos de desenvolvimento

assembleia geral que poderá criar uma comissãoespecífica para o respectivo estudo e formulaçãode propostas nesse sentido.

Maputo, vinte e nove de Março de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

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282 — (173)5 DE ABRIL DE 2011

que de alguma forma concorram para opreenchimento do seu objecto social, bem como,o mesmo objecto, aceitar concessões, adquirir egerir participações no capital de quaisquersociedade, independentemente do respectivoobjecto social, ou ainda participar em empresas,associações empresariais, agrupamento deempresas, e outras formas de associações.

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em bens e dinheiro, é de cento ecinquenta mil meticais e se acha dividido emduas partes:

a) Setenta e cinco mil meticaispertencentes ao sócio Rui RoloLaquene Cumbana equivalente acinquenta por cento do capital social;

b) Setenta e cinco mil meticaispertencentes ao sócio Eugénio RosaMatsinhe equivalente a cinquentapor cento do capital social.

Dois) O capital social, poderá ser aumentadouma ou mais vezes mediante deliberação daassembleia geral, alterando-se em qualquer doscasos o pacto social.

ARTIGO SEXTO

(Suplementos)

Não são exigidos prestações suplementares,contudo, os sócios poderão faze-las, desde quea sociedade careça delas até ao montanteacordado, bem como juros e demais condiçõesestabelecidas em assembleia geral.

ARTIGO SETIMO

(Sessão de quotas)

Um) A divisão ou sessão de quotas sópoderá ter lugar mediante deliberação daassembleia geral;

Dois) A assembleia fica reselvada o direitode preferencia perante terceiros.

ARTIGO OITAVO

(Amortização de quotas)

A sociedade tem a faculdade de amortizar asquotas por acordo com os respectivosproprietários ou quando qualquer quota forpenhorada, arrestada ou por qualquer outro meio,apreendida judicialmente.

ARTIGO NONO

(Administração, gerência e a forma deobrigar)

Um) A Administração e gerência dasociedade e exercida pelo sócio Eugénio Rosa,podendo delegar um representante caso fornecessário o qual poderá no entanto gerir eadministrar a sociedade.

Dois) Compete à gerência a representação dasociedade em todos os actos, activa e

passivamente em juízo e fora dele dispondo dosmais amplos poderes para a prossecução dosfins da sociedade, gestão corrente dos negóciose contratos sociais.

ARTIGO DÉCIMO

(Assembleia geral)

Um) assembleia geral reunirá ordinariamente,uma vez por ano (conselho dos sócios), depreferência na sede da sociedade, para apreciaçãoou modificação do balanço de contas do exercícioe para deliberar sobre quaisquer outros assuntospara que tenha sido convocada e, extraor-dinariamente, sempre que necessário.

Dois) A assembleia geral será convocada pelogerente ou quem o substitua, por meio da cartaregistada, com aviso de recepção, dirigida aossócios com antecedência mínima de vinte diasque poderá ser reduzida para dez dias, para asassembleias extraordinárias.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Distribuição dos lucros)

Os lucros da sociedade serão repartidos pelossócios, na proporção das respectivas quotas,depois de deduzida a percentagem destinada aofundo de reserva legal.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Dissolução)

A sociedade só se dissolve nos termosprevistos na lei ou por deliberação da assembleiageral que elegerá uma comissão liquidatária.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Casos omissos)

Em tudo que fica omisso regularão asdisposições da lei das sociedades e demaislegislação aplicável na República deMoçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado deMaxixe, um de Abril de dois mil e onze. – AAjudante, Ilegível.

Hidiabou Comercial,Importação e Exportação,

Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de nove de Março de dois mil e onze,lavrada de folhas trinta e oito a folhas quarentado livro de notas para escrituras diversasnúmero B traço vinte e três do Cartório Notarialde Nampula a cargo do notário Sérgio Jo‹oSoares Pinto, licenciado em Direito, foi celebradouma escritura de cesss‹o de quotas, entrada denovo sócio e alteração parcial do pacto social dasociedade Hidiabou Comercial, Importação eExportação, Limitada, na qual os sócio ThiernoBarry e Mamadou Dian Sow, cedem na totalidadeas suas quotas de quinze mil e três mil meticais

aos sócio Amadou Mounir Diallo e AlphaOumar Diallo respectivamente. Face a estacedência os sócio Thierno Barry e MamadouDian Sow saem da sociedade e comoconsequência alteram a redacção do artigo quartodo pacto social o qual passa a ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social, subscrito e realizadoem dinheiro é de trinta e seis mil meticais,correspondente a soma de três quotassendo uma quota no valor de dezoito milmeticais, pertencente ao sócio AlphaOumar Diallo, uma quota no valor dequinze mil meticais, pertencente ao sócioAmadou Mounir Diallo e uma quota novalor de três mil meticais pertencente aosócio Boubacar Sow.

Está conforme.

Cartório Notarial de Nampula, nove de Maçode dois mil e onze. — O Notário, Ilegível.

Mahomed Mussa & Filhos,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que pordeliberação de um de Fevereiro de dois mil eonze, da sociedade Mahomed Mussa & Filhos,Limitada, matriculada na Conservatória dasEntidades Legais, sob o número mil trezentosquarenta e um a folhas vinte e nove do livro Ctraço seis os sócios deliberaram ceder e elevaremo capital social, alterando-se por conseguinte aredacção do artigo quarto do pacto social e decomum acordo alteram o artigo sexto do pactosocial, que passam a ter as seguintes novasredacções:

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de cem milmeticais, correpondente à soma de duasquotas desiguais, sendo uma no valor desessenta mil meticais, equivalente asessenta por cento do capital social, subcritapelo sócio Bassir Ahmed Mussagi Bai e,outra no valor de quarenta mil meticais,equivalente a quarenta por cento do capitalsocial, subcrita pelo sócio MussagibhaiOmar.

............................................................

ARTIGO SEXTO

A administração e gerência dasociedade, em juízo e fora dele, activa epassivamente, serão exercidas por ambossócios, bastando a assinatura individua-lizada de cada um deles, para obrigar asociedade em bancos e contratos.

Em tudo o mais não alterado, continuam avigorar as disposições dos pactos sociaisanteriores.

Maputo, vinte e oito de Março de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (174)

UDIMBWE-ADIL – Associaçãode Apoio ao Desenvolvimento

de Iniciativas Locais

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de sete de Janeiro de dois mil e dez,lavrada de folhas onze e seguintes do livro denotas para escrituras diversas número vinte enove C da Conservatória dos Registos eNotariado do Niassa, em Lichinga, a cargo dotécnico superior N2, Francisco Manuel JoséCatopola, foi constituída uma associação entreAlbernaz Vasco João, Helena Manuel Nkoka,Daniel Bissueque, Rodrigues Cucheque, SanitoMichael Francisco Afia, Jordão Vasco João,Sérgio da Fonseca Vieira, Carlos Antero,Orlando Pedro Muiteque e Sandra Verde, quese regerá pelas cláusulas constantes dos artigosseguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, natureza, sedee duração

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A Associação de Apoio ao Desenvolvimentode Iniciativas Locais, que usará como abreviatura(UDIMBWE – ADIL) é constituída por cidadãosnacionais residentes na província do Niassa.

ARTIGO SEGUNDO

Natureza

A associação é uma pessoa colectiva de direitoprivado, de interesse social e sem fins lucrativos,dotada de personalidade jurídica e de autonomiaadministrativa e patrimonial, constituída nostermos da Lei número oito barra noventa e um,de dezoito de Julho, em vigor, regendo-se pelospresentes estatutos e demais legislação aplicável.

ARTIGO TERCEIRO

Sede

A associação tem a sua sede em Lichinga,província do Niassa, podendo, por deliberaçãoda assembleia geral, estabelecer delegações equaisquer outras formas de representaçãoassociativa noutros distritos do Niassa.

ARTIGO QUARTO

Duração

A sua duração é por um período de tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da celebração da escritura pública deconstituição.

CAPÍTULO II

Dos objectivos

ARTIGO QUINTO

Objectivos

A associação, tem os seguintes objectivos:

a) Promover o desenvolvimento sócio--económico das comunidades rurais,através do surgimento e fortale-cimento do movimento associativo,

e prestação de serviços em diversosdomínios (formação e assessoria);

b) Facilitar a formação no domínio degestão associativo e abordagembaseada nos direitos;

c) Facilitar a inventariação dos recursoslocais e prover a exploração dosmesmos;

d) Promover a noção de gestão ambientale de desenvolvimento sustentáveljunto as comunidades de base eparticipação nos processos e de boagovernação;

e) Aumentar o acesso dos produtores aomercado (aos factores de produção,comercialização do excedenteagrícola, credito, e outros serviços);

f) Melhorar o papel e participação damulher no desenvolvimentocomunitário rurais;

g) Colaborar com outras organizações nadefesa, legalização e resolução dosconflitos sobre a terra.

CAPÍTULO III

Dos membros, seus direitos e deveres

ARTIGO SEXTO

Membros

Poderá ser membro da associação qualquerpessoa singular ou colectiva, cidadão nacionalou estrangeiro que aceite os presentes estatutose seja admitido como tal.

ARTIGO SÉTIMO

Categoria dos membros

São caracteristicas dos sócios as seguintes:

a) Membros fundadores – são os quetenham assinado a escritura públicade constituição da associação;

b) Membros efectivos – aqueles que foremadmitidos como tal depois dodespacho do reconhecimento daassociação;

c) Membros honorários – são aquelaspessoas singulares ou colectivas quese distinguem por serviçosexcepcionais prestado à associação;

d) Membros beneméritos – são aquelaspessoas singulares ou colectivas que,de modo particular, com subsídios eserviços facilita sobre maneiras acriação e realização das tarefas daassociação.

ARTIGO OITAVO

Admissão

A admissão dos membros efectivos,honorários e beneméritos será decidida pelaassembleia geral mediante uma proposta doConselho de Direcção.

ARTIGO NONO

Direitos membros

Um) São direitos dos membros efectivos efundadores:

a) Participar na vida da associação;

b) Exercer o seu direito de voto podendoos membros votar como mandatáriosde terceiros;

c) Ter acesso aos estatutos, programas,projectos e ser informado dosplanos de actividades da associação,assim como verificar as respectivascontas;

d) Fazer propostas e tomar parte nadecisão dos assuntos que constituama ordem do dia e outros que sejamsubmetidos a apreciação daassembleia geral da associação;

e) Pedir aos órgãos sociais qualqueresclarecimento por escrito sobreassuntos de interesse da associação;

f) Requerer a convocação extraordináriada assembleia geral nos termosestatuários;

g) Reclamar perante o conselho dedirecção e deste para a assembleiageral de todas as infracções e estesestatutos;

h) Eleger e ser eleito para qualquer órgãoda associação;

i) Pedir o seu afastamento da associação;j) Usufruir dos créditos e outros benefícios

que advenham das actividades emcomum dos associados;

k) Beneficiar e utilizar os bens daassociação que se destinem para ouso comum dos associados.

Dois) São direitos dos membroshonorários e beneméritos:

a) Receber gratuitamente qualquerpublicação da associação;

b) Participar em todas as assembleiasgerais sem direito a voto;

c) Apoiar a organização no sentidotécnico, acompanhamento eaconselhamento sobre o funcio-namento desta.

d) Receber trimestralmente e anualmenteos relatórios de actividades e contasda associação;

e) Apresentar reclamações à assembleiageral de todas as violações aopresente estatuto de que tomemconhecimento.

ARTIGO DÉCIMO

Deveres dos membros

São deveres dos sõcios:

a) Observar as disposições do presenteestatuto e as deliberações dos órgãoseleitos;

b) Pagar as jóias e a respectiva quotamensal;

c) Contribuir para o bom nome e para odesenvolvimento da associação narealização das suas actividades;

d) Exercer com zelo, dedicação ecompetência os cargos para que foreleito;

e) Respeitar as deliberações dos órgãossociais e dos seus mandatáriosquando no desempenho das suasfunções;

f) Participar nas reuniões quando forconvocado;

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282 — (175)5 DE ABRIL DE 2011

g) Pagar os fundos estipulados pelaassociação no acto do levantamentodos créditos;

h) Comunicar com antecedência aoconselho de direcção a mudança dedomicílio;

i) Abster-se nas salas e recintos daassociação de assuntos políticos decarácter partidários.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Penas a aplicar

Um) Os membros que não cumpram com osseus deveres ou abusem dos seus direitos, serãoaplicáveis as seguintes penas, consoante agravidade da infracção cometida:

a) Repreensão registada;b) Suspensão dos seus direitos de membro

por um período de três a doze meses;c) Afastamento dos cargos directivos;d) Expulsão.

Dois) Serão expulsos da associação osmembros que:

a) Não cumpram o estabelecido nosestatutos e regulamentos daassociação;

b) Ofendam o prestígio e o bom nome daassociação ou dos seus membros;

c) Faltem ao pagamento da jóia ou dasquotas por um período superior atrês meses;

d) Por iniciativa própria.

CAPÍTULO IV

Dos fundos da associação

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Fundos

São considerados fundos:

a) O produto das jóias e quotas dosmembros;

b) Os rendimentos dos bens imóveis quefaçam parte do património damesma;

c) Quaisquer subsídios, financiamentos,patrocínios, heranças, legados,doações e todos os bens que àassociação advierem a título gratuitoou oneroso, devendo a sua aceitaçãodepender da sua compatibilizaçãocom os fins da associação;

d) Outras contribuições.

CAPÍTULO V

Dos órgãos sociais

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Órgãos sociais

Um) A associação tem como órgãos:

a) Assembleia Geral;b) Conselho de Direcção;c) Conselho Fiscal.

Dois) Os órgãos sociais são eleitos para ummandato de três anos, findo os quais poderãoser reeleitos por mais um mandato.

SECÇÃO I

Da Assembleia Geral

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Composição da Assembleia Geral

Um) A Assembleia Geral é o órgão supremoda e é associação constituída por todos osmembros no pleno gozo dos seus direitos.

Dois) As deliberações da Assembleia Geral,tomadas em conformidade com a lei e com osestatutos, são obrigatórias para todos osmembros.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Competência da Assembleia Geral

Compete a Assembleia Geral:

a) Aprovação, alteração dos estatutos,regulamentos da associação;

b) Deliberar sobre o estabelecimento deformas organizacionais ou derepresentação da associação;

c) Discussão de quaisquer outrosassuntos apresentados durante aassembleia, incluindo quaisquerresoluções propostas para adopçãopela assembleia e votação de taisresoluções;

d) Definir as políticas e linhas filosóficasda associação;

e) Admitir, sancionar, premiar ou expulsaros membros;

f) Discussão e aprovação de orçamentosanuais e relatório de contas do anoprecedente;

g) Apreciar e aprovar os relatórios sobreo funcionamento da associação;

h) Deliberar e fixar a jóia, a quota e suaperiodicidade;

i) Eleger e exonerar os associados daAssembleia Geral, do Conselho deDirecção e do Conselho Fiscal;

j) Aprovar o programa geral dasactividades da associação.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Mesa da Assembleia Geral

Um) A Mesa da Assembleia é constituídapor um presidente, um vice-presidente e umsecretário.

Dois) Compete ao presidente da Mesa:

a) Adiar as reuniões da Assembleia Geral,nos termos da lei e dos estatutos;

b) Abrir, suspender e encerrar a sessão;c) Proceder a verificação do quórum para

que a assembleia funcione;d) Manter ordem nas assembleias;e) Conceder e retirar palavra;f) Atender e despachar requerimentos

durante as reuniões das assembleiasgerais, sempre que tais forem deresolução rápida;

g) Abrir e encerrar a lista de inscrição parao uso da palavra sobre os assuntosagendados na ordem de trabalhos;

h) Submeter e dirigir a votação;i) Assinar juntamente com os secretários

as actas das sessões.

Três) Compete ao vice- presidente da mesada Assembleia Geral substituir o presidente nassuas ausências e impedimentos.

Quatro) Compete ao secretário secretariartodas as reuniões da Assembleia Geral e elaboraras respectivas actas.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Convocatórias e funcionamento dasreuniões da Assembleia Geral

Um) A Assembleia Geral reúneordinariamente uma vez por ano, eextraordinariamente, por iniciativa do presidenteda Mesa ou por solicitação do Conselho Fiscalou de pelo menos dois terços do número dosmembros.

Dois) A convocação da Assembleia Geral éfeita pelo Presidente da Mesa da AssembleiaGeral ou sob proposta do Conselho de Direcção,com antecedência mínima de trinta dias,mediante aviso fixado na sede social daassociação, por meio de cartas com aviso derecepção dirigida aos membros e em jornal oumeio de comunicação de maior circulação,contendo a indicação do local, data, hora erespectiva agenda dos trabalhos.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Quórum

Um) A Assembleia Geral considera-seconstituída em primeira convocatória desde queestejam presentes metade dos membros, e meiahora depois da hora marcada, em segundaconvocatória seja qual for o número de membrospresentes.

Dois) As deliberações da Assembleia Geralsão tomadas por maioria simples dos votos dosmembros presentes, excepto nos casos em que alei ou os presentes estatutos exijam maioriaqualificada.

SECÇÃO II

Do Conselho de Direcção

ARTIGO DÉCIMO NONO

Conselho de Direcção

Um) A Direcção é composta por umpresidente, um tesoureiro, um secretário, doissuplentes.

Dois) Em caso de falta ou impedimentoprolongado dos membros constantes do númeroanterior, serão estes substituídos pelos suplentes.

ARTIGO VIGÉSIMO

Competências do Conselho de Direcção

Compete ao Conselho de Direcção e emparticular ao respectivo presidente:

a) Gerir a associação de acordo com osestatutos e executar as deliberaçõesda Assembleia Geral;

b) Administrar com máximo zelo os bense interesses da associação;

c) Elaborar e submeter à apreciação daAssembleia Geral, o orçamento dedespesas e receitas a realizar no ano

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (176)

seguinte, o relatório e contas doexercício anterior com parecer doConselho Fiscal;

d) Negociar a aquisição de financiamentospara associação;

e) Assinar actas de sessões, contratos,escrituras, cheques e demaisdocumentos;

f) Subscrever propostas apresentadas pelopresidente da Mesa da AssembleiaGeral para a eleição de membroshonorários e beneméritos;

g) Aplicar as penas de repreensão esuspensão nos termos estatutários;

h) Decidir sobre a proposta de admissãode membros efectivos, nos termosdos presentes estatutos;

i) Contratar o coordenador, consultores eauditores, indispensável para atenderas necessidades da associação;

j) Representar a associação, activa epassivamente, em juízo e fora dele;

k) Convocar e submeter a AssembleiaGeral os assuntos que entender porconvenientes e consultar o ConselhoFiscal, sempre que julgue necessário;

l) Elaborar ou fazer elaborar osregulamentos que foremconsiderados;

m) Praticar todos os actos impostos porlei, estatutos e regulamentos, bemcomo providenciar o suprimento doscasos omissos cuja solução deveráser reportada à Assembleia Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Sessões do Conselho de Direcção

Um) O Conselho de Direcção reúne-seordinariamente uma vez bimensal eextraordinariamente sempre que convocada peloPresidente ou a pedido de dois dos seusmembros.

Dois) O Conselho de Direcção apenas poderáfuncionar estando, pelo menos, dois dos seusmembros, sendo as suas resoluções tomadas pormaioria relativa dos votos.

Três) O membro do Conselho de Direcçãoque faltar a três sessões consecutivas ou a seisinterpoladas, sem justificação, perderá o mandato.

Quatro) Salvo estipulação em contrário, assessões do Conselho Direcção realizar-se-ão nasede da associação.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Representação da sssociação

A associação fica obrigada:

a) Pela assinatura do presidente doConselho de Direcção;

b) Pela assinatura de um procuradorespecialmente constituído e nosexactos termos do respectivomandato;

c) Os actos de mero expediente poderãoser assinados por funcionárioqualificado para tal.

SECÇÃO III

Do Conselho Fiscal

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Conselho Fiscal

Um) O Conselho Fiscal será composto portrês membros, sendo um presidente e os restantesvogais.

Dois) Para o Conselho Fiscal podem sercontratadas pessoas singulares ou colectivas nãoassociadas, nomeadamente, empresas deauditoria ou outras com experiência reconhecidana revisão e certificação de contas.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Competências

Fiscalizar a situação financeira da associação,e em especial:

a) Examinar a escrituração da associaçãoobrigatoriamente, pelo menos aofinal de cada semestre, efacultativamente sempre que julgueconveniente;

b) Requerer a convocação da AssembleiaGeral sempre que for necessário;

c) Participar à Assembleia Geral,irregularidades e infracções quetenha conhecimento;

d) Verificar periodicamente osdocumentos da tesouraria, da caixae todos os actos da administraçãofinanceira.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Funcionamento

Um) O Conselho Fiscal, reunirá, pelo menos,uma vez por trimestre, sob convocação dorespectivo presidente, só podendo deliberarestando presentes a maioria dos seus membros eextraordinariamente sempre que necessário subdirecção do presidente.

Dois) Cada membro do Conselho Fiscal ésolidariamente responsável pelos actos doConselho Fiscal a que não se tenha oposto.

CAPÍTULO VI

Do património

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Património

Um) O património da associação é constituídopela universalidade de bens, direitos e obrigaçõesque adquira ou contraia na prossecução dos seusfins sociais.

Dois) A administração do património, oexpediente e a execução de actividades deadministração da associação é exercida peloConselho de Direcção.

CAPÍTULO VII

Da alteração e dissolução

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

Alteração dos estatutos

Os estatutos podem ser alterados pordeliberação em Assembleia Geral aprovada por

uma maioria de não menos de setenta e cinco porcento dos votos expressos.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

Dissolução

Um) A associação pode dissolver-se a simesma por resolução aprovada por uma maioria

de não menos de setenta e cinco por cento dosvotos expressos na Assembleia Geral.

Dois) A Assembleia Geral que deliberar adissolução da associação deliberará emsimultâneo os termos da liquidação e partilhados bens da mesma, bem como designará os

liquidatários.Três) A dissolução da associação apenas

poderá ocorrer em Assembleia Geral, formal edevidamente convocada para o efeito.

CAPÍTULO VIII

Das disposições finais e transitórias

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

Disposições finais

Em tudo que se encontra omisso no presente,regular-se-á pelo regulamento geral interno e pelalegislação moçambicana.

Esta conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado doNiassa, em Lichinga, oito de Janeiro de dois mile dez. — O Técnico, Ilegível.

Siyaphila Transport, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de trinta de Março de dois mile onze, lavrada de folhas oito e seguintes dolivro das escrituras diversas, número duzentos esetenta e dois traço D do Segundo CartórioNotarial de Maputo, perante Antonieta AntónioTembe, Licenciada em Direito, técnica superiordos registos e notariado N1, e notária emexercício neste cartório, foi constituída entreHassane de Oliveira Omar e Canda Investiments,SA, uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada denominada SiyaphilaTransport, Limitada, com sede na Avenida de

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282 — (177)5 DE ABRIL DE 2011

Mateus Sansão Muthemba, número quarenta eoito, primeiro andar, nesta cidade, que se regerápelas cláusulas constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação deSiyaphila Transport, Limitada, uma sociedadepor quotas de responsabilidades limitada, comsede nesta cidade de Maputo, podendo abrir asdelegações em qualquer ponto do territórionacional e no estrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu começo a partirda data da sua constituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto:

a) Administração, gestão e participaçãono capital de outras sociedades;

b) Transporte de carga e de passageiro;c) Prestação de serviços na área de

transporte;d) Rent-car, aluguer de viaturas;e) Compra e venda de viaturas consultoria

multi-disciplinar;f) Importação e exportação;g) A sociedade poderá exercer quaisquer

outras actividades relacionadas,directa ou indirectamente, com o seuobjecto principal, praticar todos osactos complementares à suaactividade e outras actividades comfins lucrativos não proibidas por lei,desde que devidamente autorizadapela assembleia geral.

ARTIGO QUARTO

Capital

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de cem mil meticais,dividido da seguinte forma:

a) Hassan de Oliveira Omar, comcinquenta mil meticais, a quecorresponde a uma quota decinquenta por cento do capital social;

b) Canda Investiments, S.A, comcinquenta mil meticais, a quecorresponde a uma quota decinquenta por cento do capital social.

ARTIGO QUINTO

Administração e gerência

Um) A gestão dos negócios da sociedade e asua representação, activa ou passiva, em juízoou fora dele, compete ao sócio Hassane de OliveiraOmar, que é desde já nomeado director-geral.

Dois) Compete aos sócios exercerem os maisamplos poderes de representação da sociedade epraticar todos os demais actos necessários àrealização do seu objecto social.

Três) A sociedade fica obrigada pelaassinatura de ambos sócios.

Único. Os poderes dos Administradores sãodelegável nos termos da lei.

ARTIGO SEXTO

Casos omissos

Em todo o omisso regularão as disposiçõesdo Código Comercial e restante legislaçãocomercial em vigor na República deMoçambique.

Máquinas e Tractoresde Moçambique, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia seis de Abril de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória dos Registo deEntidades Legais sob NUEL 100212722 umasociedade denominada Máquinas e Tratores deMoçambique, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:

Primeira: Muscat Overseas Industrial &Marine Equipment Trading Co. LLC. com sedena Al Wadi Al Kabir, Ruwi, Sultanato de Oman,representada por Glentin Franklin D Silvacasado de nacionalidade indiana, portador doPassaporte n.º. Z 2204455, conforme procuraçãoem anexo;

Segunda: Laeveld Trekkers Hectorspruit(Pty) Ltd, com sede em cento e oitenta e seisFirst Street Hectorspruit, Mpumalanga miltrezentos e trinta – África do Sul, representadapor Philippina Maria Charlotte Malan casada denacionalidade Sul Africana, portadora doPassaporte n.º M00022754 conforme procuraçãoem anexo.

Pelo presente contrato de sociedade outorgame constituem entre si uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

A sociedade adopta a denominação deMáquinas e Tractores de Moçambique, Limitada,tem a sua sede na Avenida da Namaacha – EN4Parcela número setecentos e trinta, Talhão trêsbarra quatro Matola.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data daconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto )

A sociedade tem por objecto principal asactividades seguintes:

a) Construção civil;b) Agricultura;c) Abertura de furos para captação de água;

d) Exploração e gestão de sistemas deabastecimento de água;

e) Exploração de todas actividades da áreade turismo;

f) Exploração da actividade mineira;g) Exploração da actividade de pesquisa

de petróleo e gás;h) Exploração de transportes;i) Prestação de serviços e representação;j) Prestação de serviços de consultoria

auditoria, contabilidade, fiscalização,gestão de empresas e investimentos

nas áreas que explora;k) A sociedade poderá exercer quaisquer

outras actividades desde que para oefeito esteja devidamente autorizadanos termos da legislação em vigor.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrita emdinheiro, é de um milhão e seiscentos mil meticais,dividido pelas sócias Muscat Overseas Industrial& Marine Equipment Trading Co. LLC, com ovalor de oitocentos mil meticais, correspondentea cinquenta por cento do capital e Laeveld

Trekkers Hectorspruit (Pty) Ltd, com o valor deoitocentos mil meticais) correspondente acinquenta por cento do capital.

ARTIGO QUINTO

(Aumento do capital)

O capital social poderá ser aumentado oudiminuído quantas vezes forem necessáriasdesde que a assembleia geral delibere sobre o

assunto.

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor a cessão ou alienação total ou parcial dequotas deverá ser do consentimento dos sócios

gozando estes do direito de preferência.Dois) Se nem a sociedade nem os sócios

mostrarem interesse pela quota cedente, estedecidirá a sua alienação aquem e pelos preçosque melhor entender, gozando o novo sócio dosdireitos correspondentes á sua participação na

sociedade com observância de dispositivoslegais em vigor.

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (178)

ARTIGO SÉTIMO

(Administração)

Um) A administração e gestão da sociedadeserá gerida e representada por um conselho deadministração eleito em assembleia geral quedeverá consistir em dois directores um emrepresentação de cada sócio e o presidente demesa por votação.

Dois) A sociedade ficará obrigada pelaassinatura de um gerente ou procuradorespecialmente constituído pela gerência, nostermos e limites específicos do respectivomandato.

Três) É vedado a qualquer dos gerentes oumandatário assinar em nome da sociedadequaisquer actos ou contratos que digam respeitoa negócios estranhos a mesma, ta.

Quatro) Os actos de mero expediente poderãoser individualmente assinadas por empregadosda sociedade devidamente autorizados pelagerência.

ARTIGO OITAVO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral reúne-seordinariamente uma vez por ano para apreciaçãoe aprovação do balanço e contas do exercíciofindo e repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes foremnecessárias desde que as circunstâncias assim oexijam para deliberar sobre quaisquer assuntosque digam respeito à sociedade.

Três) Qualquer sócio pode participar naassembleia geral dos sócios quer através da suapresença física como através de uma autorizaçãoescrita para que outro sócio possa participar nolugar dele. Cada acção confere um voto aossócios. Qualquer sócio pode autorizar outrosócio ou terceiro a representa-lo/a nas reuniõesdos sócios.

Quatro) Não será número suficiente para

aprovação das discussões se for inferior a ½

dos sócios que detêm o capital das acções. Se o

número desejado não for alcançado durante a

assembleia convocada, os sócios poderão

convocar outra assembleia dentro de um mês a

partir da data da última assembleia. Os avisos

devem ser enviados aos sócios uma semana antes

da data proposta para a assembleia. As

resoluções adoptadas durante a próxima

assembleia serão acordadas independentemente

do número dos sócios presentes.

ARTIGO NONO

(Herdeiros)

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios, os seus herdeiros assumemautomaticamente o lugar na sociedade comdispensa de caução, podendo estes nomear seusrepresentantes se assim o entenderem, desde queobedeçam o preceituado nos termos da Lei.

ARTIGO DECIMO

(Dissolução)

Um) A sociedade só se dissolve nos termosfixados pela lei ou por comum acordo dos sóciosquando assim o entenderem.

Dois) Os casos omissos serão regulados pelalegislação comercial em vigor e sempre quepossível, por acordo escrito dos sócios desdeque de acordo com a lei.

ARTIGO DECIMO PRIMEIRO

(Casos omissos)

Os casos omissos serão regulados pelalegislação comercial vigente e aplicável naRepública de Moçambique.

Maputo, seis de Abril de dois mil e onze. —O Técnico, Ilegível.

Epa Consultores, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de um de Março de dois mil eonze, lavrada de folhas trinta e oito a folhasquarenta e seis do livro de notas para escriturasdiversas número trezentos e seis, traço A doQuarto Cartório Notarial de Maputo, peranteFátima Juma Achá Baronet, licenciada emDireito, técnica superior dos registos e notariadoN1, e Notária em exercício neste cartório, foiconstituída entre Dito Ernesto Andela e SalvadorRaimundo Manasse Johane uma sociedade porquotas de responsabilidade limitada, denominadaEpa Consultores, Limitada, com sede emMaputo, que se regerá pelas cláusulas constantesdos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, natureza, sede,duração e objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e natureza da sociedade

A sociedade adopta a denominação de EpaConsultores, Limitada, e é uma sociedade porquotas de responsabilidade limitada, e rege-sepelos presentes estatutos e demais legislaçãoaplicável.

ARTIGO SEGUNDO

Sede e delegações

Um) A sociedade tem a sua sede na cidadede Maputo.

Dois) Por deliberação dos sócios a sede dasociedade pode ser transferida para qualqueroutro local dentro do território nacional.

Três) Mediante deliberação dos sócios, asociedade pode criar sucursais, agências,delegações ou outras formas de representaçãosocial no território nacional.

ARTIGO TERCEIRO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu começo a partirda data da presente escritura.

ARTIGO QUARTO

Objecto social

Um) A sociedade tem por objecto social:

a) Construção civil e obras públicas(construção de edifícios, vias decomunicação, obras de urbanização,sistemas de abastecimento de água esaneamento);

b) Realização de estudos, projectos,consultoria e meio ambiente;

c) Prestação de serviços diversos.

Dois) Por deliberação da assembleia geral, asociedade poderá exercer, directamente ouassociada com outrém, nos termos da lei, outrasactividades comerciais ou ainda participar nocapital de outras empresas.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

Capital social

O capital social da sociedade, integralmentesubscrito em dinheiro, é de cento e cinquentamil meticais, correspondente à soma de duasquotas, assim distribuídas:

a) Uma quota de setenta e cinco milmeticais, correspondente a cinquentapor cento do capital, pertencente aosócio Dito Ernesto Andela;

b) Uma quota de setenta e cinco milmeticais, correspondente a cinquentapor cento do capital, pertencente aosócio Salvador Raimundo ManasseJohane;

ARTIGO SEXTO

Aumento do capital social

Por deliberação da assembleia geral o capitalsocial poderá ser aumentado uma ou mais vezes,mediante entrada em dinheiro ou bens, porcapitalização de todo ou parte dos lucros oureservas ou por outra forma legalmentepermitido.

CAPÍTULO III

Da cedência e amortização das quotas

ARTIGO SÉTIMO

Cedência ou divisão de quotas

Um) A cedência ou divisão de quotas a títulooneroso ou gratuito entre os sócios e/ou a favorde terceiros carece do prévio consentimento dasociedade, à qual fica reservado o direito depreferência na sua aquisição.

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282 — (179)5 DE ABRIL DE 2011

Dois) No caso de a sociedade não exercer oseu direito de preferência, poderá este serexercido pelos sócios individualmente.

Três) No caso de nem os sócios, nem asociedade desejarem fazer uso do mencionadodireito de preferência, então o sócio que desejavender a sua quota poderá fazê-lo livremente aquem e como entender.

Quatro) No caso de morte, interdição ouinabilitação de algum dos sócios, e sendo váriosos legítimos sucessores ou herdeiros legais, estesdesignarão, de entre si, um que os representeperante a sociedade.

ARTIGO OITAVO

Amortização de quotas

Um) À sociedade, mediante deliberação daassembleia geral, fica reservado o direito deamortizar as quotas dos sócios no prazo denoventa dias a contar da data de verificação oudo conhecimento dos seguintes factos:

a) Se qualquer quota ou parte dela forarrestada, penhorada, arrolada,apreendida ou sujeita a qualquer actojudicial ou administrativo que possaobrigar a sua transferência paraterceiros ou ainda se for dada emcaução de obrigações que o seutitular assuma sem prévia autorizaçãoda sociedade;

b) Se qualquer quota ou parte dela forcedida a terceiros, sem previamenteser dado cumprimento ao dispostono artigo sétimo destes estatutos;

c) Por acordo com os respectivosproprietários.

Dois) A amortização será feita pelo valorcomercial das quotas, acrescido dacorrespondente parte nos fundos de reservadepois de deduzidos os débitos ouresponsabilidades do respectivo sócio àsociedade, devendo o seu pagamento serefectuado nos termos da deliberação daassembleia geral.

CAPÍTULO IV

Dos órgãos sociais da sociedade

ARTIGO NONO

Órgãos sociais

São órgãos sociais da sociedade:

a) A assembleia geral;b) O conselho de gestão.

ARTIGO DÉCIMO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral é o órgão regentesupremo da sociedade e é constituído pelossócios detentores de quotas.

Dois) As deliberações da assembleia geral,quando tomadas nos termos da lei e dos presentesestatutos, são obrigatórias para todos os sócios,ainda que ausentes.

Três) A assembleia geral dos sócios reunir-se-á em sessão ordinária duas vez por ano e,em sessão extraordinária, sempre que seja

necessário para os interesses da sociedade, desdeque seja requerida pelo conselho de gerência oupela maioria dos sócios.

Quatro) A assembleia geral é convocada pelopresidente do conselho de gestão e presidida pelopresidente da mesa da assembleia geral, eleitopela mesma.

Cinco) Para além do disposto na lei e nospresentes estatutos compete, em especial, aassembleia geral deliberar sobre:

a) Aprovar a alteração ou reforma dosestatutos da sociedade, quandonecessário;

b) Aprovar ou rejeitar amortização dequotas, a subscrição ou aquisição,alienação e oneração de partici-pações noutras sociedades;

c) Designar e destituir os membros doconselho de gestão e o respectivopresidente;

d) Apreciar, aprovar, rejeitar ou modificaro relatório do balanço e contas deexercícios da sociedade;

e) Deliberar sobre quaisquer outrosassuntos para que tenha sidoconvocada ou que sejam submetidosà sua apreciação.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Conselho de gestão

Um) O conselho de gestão é eleito pelaassembleia geral e é composto por três membros,podendo ser pessoas estranhas à sociedade.

Dois) De entre os membros do conselho degestão a assembleia geral, elegerá um presidente,que terá o voto de qualidade.

Três) Os membros do conselho de gestãosão dispensados de prestar caução e serãoremunerados de conformidade com a deliberaçãoda assembleia geral.

Quatro) O conselho de gestão reune-sesempre que necessário para os interesses dasociedade, sendo convocado pelo seu presidente.

Cinco) Para que a sociedade fique,validamente, obrigada nos seus actos, contratose documentos, é bastante:

a) A assinatura única do presidente doconselho de gestão, para actosrelativos à contratos;

b) Pela assinatura única de um dosmembros do conselho de gestão, paraactos e documentos de meroexpediente;

c) Pelas assinaturas conjuntas dopresidente e de um membro doconselho de gestão, para actosrelativos a movimentos financeiros.

Seis) Em nenhum caso o conselho de gestãodeve obrigar a sociedade em actos, contratos oudocumentos que digam respeito a negóciosestranhos à sociedade, nomeadamente assunçãode responsabilidade e obrigações estranhas aosinteresses da sociedade.

Sete) Ao conselho de gestão da sociedade,compete:

a) Implementar as decisões da assembleiageral;

b) Propor à assembleia geral a alteraçãoou reforma dos estatutos dasociedade, quando necessário;

c) Propor à assembleia geral estratégiasde desenvolvimento da sociedaede;

d) Propor à assembleia geral amortizaçãode quotas, a subscrição ou aquisição,alienação e oneração de partici-pações noutras sociedades;

e) Apresentar à assembleia geral os planosde gestão de tesouraria da sociedade.

f) Apresentar à assembleia geral, orelatório do balanço e contas deexercícios da sociedade, ou o quepor esta lhe seja solicitado.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Presidente do conselho de gestão

O presidente do conselho de gestão dasociedade, eleito pela assembleia geral, segundoo disposto no número dois do artigo décimoprimeiro, é executivo e lhe é conferido os maisamplos poderes para:

a) Administrar e gerir o quotidiano dosnegócios e interesses da sociedade;

b) Representar a sociedade em todos osactos, activa e passivamente, emjuízo e fora dele, tanto na ordemjurídica interna como internacional.

c) Fica desde já, até a realização da primeirasessão da assembleia geral,nomeado o Sr. Salvador Raimundo,para o cargo de presidente doconselho de gestão.

CAPÍTULO V

Do exercício social e aplicaçãodos resultados

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Exercício social

Um) O exercício social coíncide com o anocivil.

Dois) O balanço e contas de resultados decada exercício social, serão encerrados comreferência a trinta e um de Dezembro de cadaano, e serão submetidos à apreciação daassembleia geral, com o parecer de auditores outécnicos de contas, nos termos do artigo décimoprimeiro dos presentes estatutos.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Aplicação dos resultados

Os lucros apurados em cada exercício dasociedade terão a seguinte aplicação:

a) Cinco por cento para constituição dareserva legal até que esta representepelo menos a quinta parte do capitalsocial.

b) O remanescente será repartido àossócios na proporção das suasquotas.

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (180)

CAPÍTULO VI

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Dissolução da sociedade

Um) A sociedade dissolve-se nos termosfixados pela lei geral ou por comum acordo dossócios quando assim o entenderem.

Dois) Dissolvendo-se nos termos fixadospela lei geral, será então liquidada a sociedade,como os sócios deliberarem em assembleia geral.

Três) Dissolvendo-se por acordo dos sócios,todos eles serão liquidatários, e concluida aliquidação e pagos todos os encargos eobrigações, o produto líquido será repartidopelos sócios na proporção das suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Casos omissos

Todos os casos omissos serão regulados pelalei das sociedades por quotas e demais legislaçãoaplicável.

Está conforme.

Maputo, vinte e um de Março de dois mile onze. — O Ajudante, Ilegível.

Masskot Scale Moçambique,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de oito de Fevereiro de dois mile onze, lavrada de folhas cento e dezanove afolhas cento e trinta e um do livro de notas paraescrituras diversas número trezentos e cinco traçoA do Quarto Cartório Notarial de Maputo,perante Fátima Juma Achá Baronet, licenciadaem Direito, técnica superior dos registos enotariado N1, e notária em exercício nestecartório, foi constituída entre Mass MeasuringSystems (PTY) LTD e Petro Carel HendrikKillian uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada denominada MasskotScale Moçambique, Limitada, com sede emMaputo, que se regerá pelas cláusulas constantesdos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duração eobjecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A sociedade adopta a denominação MaskotScale Moçambique, Limitada e será regida pelospresentes estatutos e pela demais legislaçãoaplicável.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede, estabelecimentose representações)

Um) A sociedade tem a sua sede social emMaputo.

Dois) Mediante decisão da administração, asociedade poderá transferir a sua sede paraqualquer parte do território nacional, bem comocriar, transferir ou encerrar sucursais, agências,delegações ou quaisquer outras formas derepresentação da sociedade em qualquer partedo território nacional ou internacional.

ARTIGO TERCEIRO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado.

ARTIGO QUARTO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por principal objecto ofabrico e comercialização de balanças industriaise básculas.

Dois) A sociedade poderá, no exercício dasua actividade, participar no capital social deoutras sociedades existentes ou a constituir, aindaque de objecto social diferente, bem comoassociar-se a terceiras entidades, sob quaisquerformas permitidas por lei, para, nomeadamente,formar novas sociedades, agrupamentoscolectivos ou singulares, consórcios e/ouassociações em participação.

CAPÍTULO II

Do capital social, quotas e meiosde financiamento

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito emdinheiro, é de trinta mil meticais e corresponde àsoma das seguintes quotas:

a) Uma quota com o valor nominal devinte e nove mil e setecentosmeticais, representativa de noventae nove por cento do capital social dasociedade, pertencente à empresaMass Measuring Systems (PTY)LTD;

b) Uma quota com o valor nominal detrezentos meticais, representativa deum por cento do capital social dasociedade, pertencente ao sócio PetroCarel Hendrik Killian.

ARTIGO SEXTO

(Aumento do capital social)

Um) Mediante deliberação da assembleiageral, o capital social poderá ser aumentado umaou mais vezes, mediante novas entradas, porincorporação de reservas ou por qualquer outramodalidade ou forma permitida por lei.

Dois) Em qualquer aumento do capital social,os sócios gozam de direito de preferência, naproporção das respectivas quotas, mas o direitode preferência pode ser limitado ou suprimido

por deliberação da assembleia geral tomada pelamaioria necessária à alteração dos estatutos dasociedade.

ARTIGO SÉTIMO

(Transmissão de quotas)

Um) A transmissão, total ou parcial, de quotasa favor de terceiros ou entre os sócios dependesempre do consentimento da sociedade, expressopor deliberação tomada

Dois) em assembleia geral, bem como seencontra sujeita ao exercício do direito depreferência da sociedade, a ser exercido nostermos da lei, e, caso esta não o exerça, dosdemais sócios, na proporção das respectivasquotas.

Três) O sócio que pretenda transmitir, totalou parcialmente, a sua quota a terceiros, deveránotificar a administração da sociedade, porescrito, de tal pretensão, identificando os termose condições em que se propõe efectuar atransmissão, designadamente, o preço acordadoe respectivas condições de pagamento, bem comoa identificação do adquirente.

Quatro) Uma vez notificada da pretensão detransmissão de quota, a administração dasociedade deverá, no prazo de cinco dias úteis,contados a partir da data de recepção danotificação, notificar todos os demais sócios parao exercício dos respectivos direitos depreferência, a serem exercidos na reunião deassembleia geral a que se refere o númeroseguinte ou, alternativamente, por meio de cartaenviada à administração da sociedade, até à datada realização da referida reunião de assembleiageral.

Cinco) Dentro do mesmo prazo de cinco diasúteis contados da data da notificação detransmissão de quota, a administração dasociedade deverá convocar uma reunião deassembleia geral, a ter lugar no prazo máximode quarenta e cinco dias, para efeitos de deliberarsobre o consentimento e o exercício do direitode preferência da sociedade, relativamente àtransmissão de quota de que haja sido notificada.

Seis) No caso da sociedade não consentir natransmissão, a comunicação feita ao sócio quepretende transmitir a quota deverá incluir aamortização ou proposta de aquisição da referidaquota.

Sete) Consentida a transmissão de quota, porparte da sociedade, e não sendo exercido o seudireito de preferência, serão atendidos os direitosde preferência exercidos pelos demais sócios.

Oito) O exercício do direito de preferência,em relação à transmissão de quotas, deverá serincondicional, devendo-se considerar sem efeito,qualquer direito de preferência sujeito a qualquercondição.

ARTIGO OITAVO

(Oneração da quota)

As quotas não poderão ser oneradas, no todoou em parte, sem prévia autorização dasociedade.

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282 — (181)5 DE ABRIL DE 2011

ARTIGO NONO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá, mediante préviadeliberação da assembleia geral, amortizar asquotas dos sócios, verificando-se qualquer dasseguintes situações:

a) Por acordo com o respectivo titular;b) Quando, por decisão transitada em

julgado, o respectivo titular fordeclarado falido ou insolvente ou forcondenado pela prática de qualquercrime;

c) Quanto a quota for arrestada,penhorada, arrolada ou, em geral,apreendida judicial ou adminis-trativamente;

d) Quando o respectivo titular a transmitasem observar as formalidadesprevistas nos presentes estatutos;

e) Quanto o respectivo titular a dê emgarantia ou caução de qualquerobrigação, sem o prévio consen-timento da sociedade, expresso pordeliberação da assembleia geral;

f) Quando o respectivo titular tenha,comprovadamente, praticadoqualquer acto desleal ou gravementeperturbador ao funcionamento dasociedade, do qual resultem oupossam resultar prejuízossignificativos para a sociedade, semprejuízo do dever do mesmo deindemnizar a sociedade pelosreferidos prejuízos; e

g) Por exoneração do respectivo titularcom fundamento em qualquerdeliberação de assembleia geral detransferência da sede da sociedadepara o exterior do território nacionalou de aumento do capital social, aser, total ou parcialmente, subscritopor terceiros.

Dois) A amortização de quota poderá, deacordo com o que for deliberado em assembleiageral, resultar na extinção da quota e consequenteredução do capital social ou, alternativamente,na sua redistribuição pelos demais sócios, naproporção das quotas tituladas por estes últimos,sem afectar o capital social.

Três) Caso a amortização de quota resulte nasua redistribuição pelos demais sócios, estesúltimos obrigam-se a entregar à sociedade ovalor da quota parte que lhes couber, a serapurado por meio da avaliação a que se refere onúmero cinco do presente artigo, no prazo quefor deliberado na assembleia geral que deliberesobre a amortização, o qual não poderá serinferior a seis meses nem superior a dezoitomeses.

Quatro) Em caso algum poderá, por força daamortização de quota, a situação líquida dasociedade tornar-se inferior à soma do capitalsocial e da reserva legal.

Cinco) Deliberada a amortização de quota, orespectivo titular terá direito a receber, dasociedade, uma contrapartida correspondente aovalor da quota, apurado por meio de avaliação aser efectuada por auditor independente, e a serliquidada por meio de três prestações iguais, avencerem-se no prazo de seis meses, doze mesese dezoito meses, respectivamente, contados apartir da data em que o valor da contrapartidatenha sido fixado.

ARTIGO DÉCIMO

(Prestações suplementares)

Um) A sociedade poderá exigir aos sócios arealização de prestações suplementares de capital,na proporção das respectivas quotas, até aomontante global máximo correspondente a vintevezes o valor do capital social.

Dois) A exigibilidade das prestaçõessuplementares depende sempre de préviadeliberação da assembleia geral que fixe omontante global da chamada, dentro dos limitesacima previstos, e o prazo da sua realização, oqual não pode ser inferior a noventa dias.

Três) As prestações suplementares têm deser integral e exclusivamente realizadas emdinheiro, não vencem juros, não integram ocapital social e só poderão ser restituídas,mediante deliberação da assembleia geral, desdeque a situação líquida não fique inferior à somado capital e da reserva legal.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Assembleia geral)

Um) Competem à assembleia geral todos ospoderes que lhe são atribuídos por lei e pelospresentes estatutos.

Dois) As assembleias gerais são convocadaspor qualquer dos administradores, por meio decarta dirigida aos sócios e expedida com umaantecedência mínima de quinze dias.

Três) A assembleia geral ordinária reúne-seaté ao dia trinta e um de Março de cada ano, paradeliberar sobre o balanço, contas e o relatório daadministração referentes ao exercício anterior, aaplicação dos resultados da sociedade e, sempreque necessário, a nomeação dos órgãos sociaisda sociedade.

Quatro) Os sócios poder-se-ão fazerrepresentar nas assembleias gerais por qualquerpessoa por si designada, mediante comunicaçãoescrita dirigida à administração da sociedade.

Cinco) Serão válidas as deliberações tomadasem assembleia geral, sobre quaisquer matérias,ainda que não constem da respectiva ordem detrabalhos ou não tenham sido precedidas de

convocatória, caso todos os sócios se encontrempresentes ou devidamente representados econcordem deliberar sobre tais matérias.

Seis) Serão, de igual modo, válidas asdeliberações tomadas pelos sócios, sem recursoa reunião de assembleia geral, desde que todosos sócios declarem por escrito o sentido de voto,em documento que inclua a proposta dedeliberação, devidamente datado, assinado pelosócio ou seu representante legal e endereçado àadministração da sociedade, devendo-seconsiderar a deliberação tomada na data em quea administração receba a última das referidasdeclarações escritas de voto.

Sete) A assembleia geral poderá deliberar,em primeira convocação, sempre que se encontrepresente ou representado mais do que setenta ecinco por cento do capital social e, em segundaconvocação, seja qual for a percentagem decapital social presente ou representada.

Oito) As reuniões de assembleia geral serãopresididas pelo presidente do conselho deadministração, caso o haja, e não havendo quemassuma tal cargo, por qualquer administrador dasociedade, sem prejuízo de, na ausência ouimpossibilidade destes, poderem ser presididaspor qualquer dos sócios.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Deliberações da assembleia geral)

Um) Dependem de deliberação de assembleiageral, além das que resultem de lei ou dos demaisartigos dos presentes estatutos, as seguintes:

a) A nomeação e destituição dosadministradores da sociedade;

b) A instituição e supressão do conselhofiscal, a nomeação e destituição dosrespectivos membros, bem como, emalternativa, a atribuição dafiscalização da sociedade a um fiscalúnico;

c) A aprovação do balanço, das contas edo relatório da administraçãoreferentes a cada exercício social;

d) A aprovação do relatório e parecer doconselho fiscal ou do fiscal único,quando os haja;

e) A aplicação de resultados de cadaexercício social;

f) A distribuição de lucros ou dividendos;g) O consentimento da sociedade, assim

como o exercício do respectivodireito de preferência, em relação àtransmissão de quotas;

h) A amortização de quotas, assim comoos termos e condições em que amesma se deva processar;

i) A aquisição de quotas próprias, a títulooneroso;

j) A exigência e restituição de prestaçõessuplementares;

k) A constituição de reservasextraordinárias, além da reservalegal;

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (182)

l) Criar associações entre a sociedade eterceiras entidades, sob quaisquerformas permitidas por lei, assimcomo adquirir e transmitirparticipações em outras sociedades

existentes ou a constituir;m) A alteração dos estatutos da sociedade,

incluindo os aumentos, reduções oureintegrações do capital social, semprejuízo das alterações que por forçada lei e dos presentes estatutos

dependam de simples decisão daadministração da sociedade;

n) A fusão, cisão e transformação dasociedade;

o) A dissolução da sociedade, assim comoa aprovação das contas finais de

liquidação;p) Estender a actividade da sociedade a

outras áreas distintas do seu objectoprincipal, assim como, sempre queo julgue necessário, reduzir as áreasde actividade da sociedade;

q) Estabelecer e modificar a estruturaorganizativa da sociedade, em tudoquanto não contrarie a lei ou ospresentes estatutos.

Dois) As deliberações de assembleia geralsão tomadas por maioria dos votos emitidos,salvo nos casos em que, por lei, necessitem deser tomadas por qualquer maioria qualificada,as quais serão tomadas com respeito pelasmaiorias legalmente estabelecidas.

Três) Na contagem dos votos, não serão tidasem consideração as abstenções.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Actas das assembleias gerais)

Um) Das reuniões de assembleia geral deveráser lavrada acta no livro de actas da assembleia

geral, em folhas soltas, organizadas emconformidade com a lei, ou em documentonotarial avulso.

Dois) As actas de assembleia geral devemconter:

a) O local, dia, hora e a ordem de trabalhosda reunião;

b) A identificação de quem tenhapresidido à reunião, bem como dequem a tenha secretariado (seaplicável);

c) A referência aos documentos erelatórios submetidos à assembleia

geral;d) O teor das propostas submetidas a

votação e o resultado das respectivasvotações, incluindo o teor dasdeliberações tomadas;

e) A menção do sentido de voto de algum

sócio que assim o requeira; e

f) As assinaturas de todos os sócios

presentes, dos representantes dos

sócios que se tenham feito

representar, de quem tenha

conduzido e secretariado a reunião

e, no caso de se tratar de acta notarial

avulsa, a assinatura do notário ou

ajudante de notário que tenha estado

presente.

SECÇÃO II

Da administração

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Composição)

Um) A administração da sociedade é confiada

a um ou mais administradores, conforme o que

for deliberado pela assembleia geral, os quais

constituíram o conselho de administração com

pelo menos três administradores.

Dois) Os administradores são eleitos por um

período de quatro anos, sendo permitida a sua

reeleição uma ou mais vezes, podendo ser ou

não remunerados, conforme deliberado pela

assembleia geral.

Três) Na eventualidade de qualquer pessoa

colectiva ser nomeada para administrador da

sociedade, a mesma deverá, no prazo máximo

de cinco dias, contados a partir da data em que

tenha sido nomeada, comunicar à sociedade, por

meio de carta dirigida à administração, a

identidade da pessoa singular que exercerá o

respectivo cargo em sua representação.

Quatro) A pessoa singular designada pelapessoa colectiva nomeada para o cargo deadministrador poderá a qualquer momento serpor esta última substituída, por simples cartadirigida à administração da sociedade.

Cinco) Pelos actos e omissões da pessoasingular designada pela pessoa colectivanomeada para o cargo de administrador, seráesta última solidariamente responsável.

Seis) Na eventualidade de todos osadministradores se encontrarem temporária ou

definitivamente ausentes, os sócios poderãopraticar os actos de carácter urgente que nãopossam esperar pela nomeação de novosadministradores ou pelo seu regresso.

Sete) Os administradores da sociedade podem,a qualquer momento, ser destituídos, com ou

sem justa causa, mediante deliberação deassembleia geral.

Oito) O administrador que for destituído semjusta causa terá direito a uma indemnização nomontante correspondente a três meses deremuneração.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Competências)

Um) Compete à administração representar asociedade em juízo e fora dele, activa epassivamente, bem como praticar todos os actostendentes à realização do seu objecto social e,

em especial:

a) Orientar e gerir todos os negócios dasociedade, praticando todos os actos,directa ou indirectamente, relacio-nados com o seu objecto social;

b) Convocar e conduzir as reuniões deassembleia geral;

c) Elaborar e apresentar em assembleiageral ordinária o relatório deadministração e contas anuais;

d) Elaborar e apresentar em assembleiageral quaisquer projectos de fusão,cisão e transformação da sociedade;

e) Executar e fazer cumprir as deliberaçõesda assembleia geral;

f) Transferir a sede da sociedade paraqualquer parte do território nacional;

g) Criar, transferir ou encerrar sucursais,agências, delegações ou quaisquer

outras formas de representação dasociedade em qualquer parte doterritório nacional;

h) Gerir a estrutura organizativa dasociedade, em tudo quanto nãocontrarie a lei, os presentes estatutosou as deliberações da assembleia

geral;i) Gerir as participações sociais detidas

pela sociedade em sociedadesexistentes ou a constituir, nãocontrariando eventuais deliberaçõessociais tomadas em assembleia

geral;

j) Adquirir quotas próprias, a título

gratuito;

k) Sempre que necessário, delegar poderes

em quaisquer dos seus membros; e

l) Constituir mandatários da sociedade e

definir os limites dos seus poderes;

m) Adquirir, vender, arrendar ou onerar

bens imóveis, bem como bens

móveis;

n) Contratação de empréstimos e

quaisquer outras formas de

financiamentos, assim como prestar

quaisquer formas de garantias;

o) Contratação de obrigações.

Dois) O conselho de administração poderá

delegar parte dos seus poderes e competências,

incluindo a gestão corrente da sociedade, em um

ou mais administradores.

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282 — (183)5 DE ABRIL DE 2011

Três) A deliberação por força da qual sejam

delegados poderes aos administradores deverá

estabelecer os limites da respectiva delegação.

Quatro) O conselho de administração, bem

como os administradores delegados, poderão,

no âmbito das respectivas competências,

constituir mandatários para a prática de

determinados actos ou categoria de actos, nos

termos dos limites dos respectivos mandatos.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Funcionamento do conselho

de administração)

Um) Para que o conselho de administração

possa deliberar validamente, é necessário que,

pelo menos, a maioria dos seus membros se

encontrem presentes ou devidamente represen-

tados.

Dois) Os membros do conselho de

administração podem fazer-se representar nas

reuniões por outros administradores, mediante

comunicação escrita dirigida à sociedade.

Três) As deliberações do conselho de

administração serão tomadas por voto favorável

da maioria dos seus membros.Quatro) As deliberações do conselho de

administração constarão de acta, lavrada em livrode actas do conselho de administração ou emdocumento avulso, devendo, em ambos os casos,serem assinadas por todos os administradores

presentes.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Vinculação da sociedade)

A sociedade obriga-se por uma das seguintes

formas:

a) Pela assinatura de dois administradores;

b) Pela assinatura do administrador

delegado, no âmbito dos poderes

que lhe foram delegados;

c) Pela assinatura de um administrador e

de um procurador, no âmbito dos

respectivos poderes;

d) Pela assinatura de um ou mais

procuradores, no âmbito dos

poderes que lhe foram conferidos.

SECÇÃO III

Da fiscalização

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Fiscalização)

Não será obrigatória a fiscalização da

sociedade, salvo nos casos em que a lei assim o

exija ou se os sócios, reunidos em assembleia

geral, deliberarem instituir um conselho fiscal

ou confiarem a fiscalização da sociedade a um

fiscal único.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Exercício social)

Um) O exercício social coincidirá com o ano

civil.

Dois) O balanço, a demonstração de

resultados e todos os demais documentos de

prestação de contas referentes a cada exercício

social, fechar-se-ão com referência a trinta e um

de Março de cada ano e serão submetidos à

apreciação para respectiva aprovação da

assembleia geral até trinta e um de Março do ano

imediatamente seguinte.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Aplicação de resultados)

Os lucros que resultarem do balanço anualde cada exercício terão a seguinte aplicação:

a) Vinte por cento serão destinados àconstituição ou reintegração dareserva legal, até que esta representevinte por cento do capital social;

b) O remanescente terá a aplicação quefor deliberada em assembleia geral,incluindo a possibilidade deconstituição ou reforço de quaisqueroutras reservas extraordinárias queforem julgadas convenientes àprossecução do objecto social.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Dissolução e liquidação)

Um) A sociedade dissolve-se mediantedeliberação da assembleia geral, bem como nosdemais casos previstos por lei.

Dois) A assembleia geral que deliberar sobrea dissolução deliberará sobre a nomeação dosliquidatários, caso estes não devam corresponderaos membros que integram a administração.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Disposição transitória)

Um) São indicados os seguintes membrosdo conselho de administração:

Mr. P.C.H.Kilian

Mr. D Van Der Westhuizen

Mr. V de Hooge

Mr. H.A.M. de Almeida

Dois) Os administradores indicados não serãoremunerados até que seja decidido pelaassembleia geral.

Está conforme.

Maputo, vinte e três de Março de dois mile onze. — O Ajudante, Ilegível.

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III SÉRIE — NÚMERO 13282 — (184)

Preço — 39,95 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.