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Técnicas de anestesia suplementares

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Page 1: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Técnicas de anestesia

suplementares

Page 2: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Anestesia intra-óssea Injeção no ligamento periodontal

Injeção intra-septal

Intra-óssea

Anestesia intra-pulpar

Técnicas

Page 3: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar)

Nervos anestesiados terminações nervosas no local da injeção e no ápice do dente

Áreas anestesiadas Osso, tecidos moles, tecidos apicais e pulpares na área da injeção

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Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar)

Indicações Anestesia pulpar de um ou dois dentes inferiores no quadrante

Tratamento de dentes isolados nos dois quadrantes (evita BNAI bilateral) Pacientes nos quais a anestesia residual dos tecidos moles não é desejável (automutilação) Técnica auxiliar após a anestesia do bloqueio de nervo, se houver anestesia parcial Tratamento no qual a anestesia por BNAI está contra-indicada (ex: pacientes hemofílicos)

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Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar)

Contra-indicações

Infecção ou inflamação no local da injeção

Pacientes que necessitam de uma sensação de dormência (certeza de região anestesiada)

Dentes decíduos (????)

Page 6: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Vantagens

Evita anestesia do lábio, da língua e outros tecidos moles

Mínima dose de anestésico local

Alternativa para casos de sucesso parcial das técnicas de bloqueio

Início rápido da anestesia (30”)

Menos traumática que as injeções de bloqueio convencionais

Page 7: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Desvantagens

Difícil obter posicionamento apropriado da agulha em algumas áreas (“curvar” a agulha)

Extravasamento da solução anestésica para a boca

Pressão excessiva pode produzir lesão tecidual

Pode haver desconforto pós-injeção

Possibilidade de extrusão de dente (pressão ou volume excessivos)

Aspiração positiva: 0%

Page 8: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Técnica

Agulha curta/longa

Área-alvo: profundidade do sulco gengival

Pontos de referência

Raiz do dente

Tecidos periodontais

Page 9: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Técnica

Posição do operador/paciente

Preparar o tecido

Área de introdução: eixo longitudinal do dente nas faces

proximais das raízes de dentes unirradiculares ou nas raízes

mesiais e distais de dentes multirradiculares na interproximal

Bisel voltado para a raiz

Estabilização da seringa

Introduzir até encontrar resistência

Injetar 0,2 ml em 20”

Aguardar 30 segundos

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Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Dois itens importantes indicam o sucesso desta

anestesia:

Resistência significativa à injeção da solução

Isquemia dos tecidos moles adjacentes ao local

Page 12: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Sinais e sintomas

Não há sinais que indiquem a certeza da anestesia (área

limitada)

isquemia e resistência à injeção de solução

Precauções

Manter a agulha contra o dente para evitar a introdução

excessiva nos tecidos moles na face lingual

Não injetar muito rapidamente

Não injetar em excesso

Não injetar em tecidos infectados ou muito inflamados

Page 13: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Falhas

Tecidos infectados ou inflamados

Solução não retida (extravasamento da solução)

Cada raiz deve ser anestesiada com 0,2 ml de solução

Complicações

Dor durante a introdução da agulha (agulha nos tecidos moles

ou tecidos estão inflamados)

Dor durante a injeção da solução (injeção muito rápida)

Dor pós-injeção (injeção muito rápida, volume excessivo, muitas

perfurações)

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Injeção intra-septal

produz anestesia óssea e dos tecidos moles, hemostasia para curetagem periodontal e procedimentos com retalhos cirúrgicos

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Injeção intra-septal Nervos anestesiados

Terminações nervosas no local da injeção e nos tecidos moles e duros adjacentes

Áreas anestesiadas Osso, tecidos moles e estrutura da raiz na área da injeção

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Injeção intra-septal

Indicações

Controle da dor e hemostasia para tratamento dos tecidos

moles e periodontais ósseos

Contra-indicações

Infecção ou inflamação severa no local da injeção

Aspiração positiva: 0%

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Injeção intra-septal Vantagens

Ausência de anestesia do lábio e da língua

Necessidade de volumes mínimos de solução anestésica

Hemorragia minimizada durante o procedimento cirúrgico

Atraumática/ início de imediato

Pouquíssimas complicações pós-anestésicas

Útil em dentes com acomedimento periodontal

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Injeção intra-septal

Desvantagens

– Podem ser necessárias múltiplas perfurações do tecido

– Curta duração da anestesia pulpar

– Sabor amargo do anestésico no extravasamento

Page 19: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Injeção intra-septal Técnica

Agulha curta

Área de introdução: centro da papila interdentária do dente

que será tratado

Pontos de referência:

Triângulo papilar, 2mm

abaixo da ponta,

equidistante dos

dentes adjacentes

Page 20: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Injeção intra-septal Técnica

Bisel voltado para o osso

Orientar a seringa 45º com o eixo longitudinal do dente e em

ângulo reto com os tecidos moles 2mm

45o

Page 21: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Injeção intra-septal Técnica

Posição do operador e paciente

Preparar o tecido

Avançar a agulha até tocar o osso (1 a 2mm até o septo

interdentário)

Injetar 0,2 a 0,4 ml de anestésico em no mínimo 20 segundos

Itens de sucesso

Resistência

Será observada isquemia

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Injeção intra-septal Sinais e sintomas

Não há sintomas

isquemia dos tecidos moles e resistência à injeção

ausência de dor ao tratamento

Precauções

Não injetar em tecidos infectados

Não injetar rapidamente

Não injetar solução em excesso

Page 23: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Injeção intra-septal Falhas

Anestesia em tecidos inflamados ou infectados

Solução não retida

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Anestesia intra-óssea

Injeção de solução de anestésico local no osso interproximal entre dois dentes

Injeção no ligamento periodontal e intra-septal são modificações da intra-óssea

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Anestesia intra-óssea

Nervos anestesiados

Terminações nervosas no local da injeção e nos tecidos moles e

duros adjacentes

Áreas anestesiadas Osso, tecidos moles, estrutura da raiz na área da injeção

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Anestesia intra-óssea

Indicação

Analgesia para o tratamento odontológico em um ou vários

dentes no quadrante

Contra-indicação Infecção ou inflamação

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Anestesia intra-óssea

Vantagens

Ausência de anestesia em lábio e língua

Atraumática apesar da perfuração

Início imediato (<30”)

Pouquíssimas complicações pós-operatórias

Desvantagens Sabor desagradável (extravasamento do anestésico)

Raramente haverá dificuldade de colocação da agulha na perfuração

Elevada ocorrência de palpitação com uso de vasoconstritor

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Anestesia intra-óssea

Aspiração positiva: 0%

Sinais e sintomas Não há sinais objetivos que assegurem a anestesia

Aspecto de segurança Injeção intravascular rara apesar da área vascularizada

Injeção de volume anestésico deve ser lenta

Page 29: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Anestesia intra-óssea

Precauções Não injetar em tecido infectado

Não injetar rapidamente

Não injetar solução em excesso

Cuidado com soluções contendo vasoconstritor

Falhas na anestesia Inflamação ou infecção nos tecidos

Incapacidade de perfuração da cortical

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Anestesia intra-óssea

Complicações Palpitações

Formação de fístula no local da perfuração

Perfuração da lâmina óssea

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Anestesia intrapulpar

Nervos anestesiados

Terminações nervosas no local da injeção na cavidade pulpar e

nos canais radiculares do dente envolvido

Áreas anestesiadas Tecidos dentro do dente injetado

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Anestesia intra-pulpar Indicação

Analgesia para extirpação da polpa ou outro tratamento

endodôntico na ausência de anestesia adequada por outras

técnicas

Contra-indicação Nenhuma

Aspiração positiva 0%

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Anestesia intra-pulpar

Vantagens

Ausência de anestesia dos lábios e da língua

Volumes mínimos de solução anestésica

Inicio de ação imediato

Poucas complicações

Page 34: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Anestesia intra-pulpar

Desvantagens

Traumáticas : dor

Dificuldade de penetrar nos canais da raiz

Necessária pequena abertura da cavidade pulpar

Sabor desagradável do anestésico

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Anestesia intra-pulpar Técnica

Introduzir a agulha curta ou longa na cavidade ou no canal

radicular

Injetar a solução anestésica sob pressão

Deve ser encontrada resistência à injeção da droga

Curvar a agulha, se necessário, para obter acesso ao canal

Será observado um período de sensibilidade (dor)

Esperar 30”

Page 36: 109396527 Tecnicas de Anestesia Suplementares

Anestesia intra-pulpar Sinais e sintomas

Não há sinais

ausência de dor

Aspectos de segurança Injeção intravascular é improvável

Pequeno volume de anestésico

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Anestesia intra-pulpar Precauções

Não injetar em tecidos infectados

Não injetar rapidamente

Não injetar solução em excesso

Falhas Tecidos infectados e inflamados

Solução não fica retida

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Anestesia intra-pulpar Complicação

Desconforto durante a injeção de anestésico

Duração da anestesia Variável

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Considerações sobre anestésicos locais nas

especialidades odontológicas

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Endodontia Inflamação e infecção

Solução Administrar anestésico local distante (bloqueio)

Injetar maior volume de anestésico (cuidado superdosagem)

Técnicas utilizadas na endodontia: Infiltrativa (dentes sem inflamação ou infecção)

Bloqueio do nervo (quando a infiltrativa está contra-indicada e na mandíbula)

Injeção no ligamento periodontal (dentes sem inflamação ou infecção)

Injeção intrapulpar

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Odontopediatria Superdosagem

Nível sanguíneo da droga no cérebro ou no coração é muito alta

Relativa ou absoluta

Nível tóxico: depressão do SNC e cardiovascular: tremor leve a convulsões, de pequenas diminuições da pressão arterial e débito cardíaco e parada respiratória

Longa duração da anestesia em tecidos moles automutilação

Variação da técnica Bloqueio do nervo alveolar inferior

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Periodontia Necessidades especiais de anestesia local em procedimentos periodontais :

uso de vasoconstritor para produzir hemostasia

anestésicos locais de longa duração para controle da dor pós-operatória

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Cirurgia oral e maxilofacial

Controle da dor e hemostasia

Anestésicos de ação prolongada para analgesia da dor pós-operatória

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