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ESECVPOA Manuela Sousa 1 Teorias da Reabilitação As teorias que se seguem têm por objectivo: • Fornecer informação que poderá promover a compreensão acerca de como os enfermeiros e os doentes de reabilitação beneficiam das estruturas conceptuais integradas • Promover a consciência dos enfermeiros acerca dos significados subjacentes ou conceitos com estruturas teóricas que influenciam a maneira de pensar. Teorias de Incapacidade

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Manuela Sousa 1

Teorias da Reabilitação

As teorias que se seguem têm por objectivo:

• Fornecer informação que poderá promover a compreensão acerca de como os enfermeiros e os doentes de reabilitação beneficiam das estruturas conceptuais integradas

• Promover a consciência dos enfermeiros acerca dos significados subjacentes ou conceitos com estruturas teóricas que influenciam a maneira de pensar.

Teorias de Incapacidade

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Incapacidade

As pessoas que participam na Reabilitação beneficiam quando os Enfermeiros de Reabilitação integram as Teorias de Incapacidade no planeamento dos cuidados e no estabelecimento de objectivos.

Estão fortemente relacionadas com questões subjacentes à construção social da incapacidade.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Incapacidade

Erving Goffman

Definiu o “estigma” como algo que acompanhava a pessoa que é diferente das outras, numa sociedade.

A pessoa diferente assimilava o estigma, reforçando a sua “identidade espoliada”.

Qualquer que fosse o “estigma”, este tornar-se-ia uma característica potencialmente negativa atribuída à pessoa.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Incapacidade

Tamara Dembo

A explicação da Teoria do “alastramento”, refere que uma primeira ou forte percepção éatribuída como característica a uma pessoa (Dembo, Leviton e Writh, 1975).

A característica “alastra” até que representa a percepção total daquele indivíduo, comandando as respostas àquela pessoa.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Incapacidade

Tamara Dembo

O observador tende a atribuir sofrimento àpessoa com incapacidade, sem olhar ao facto de ela apresentar sinais de sofrimento.

É esperado que a pessoa incapacitada tenha que estar em sofrimento, sendo desvalorizada em consequência disso.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Incapacidade

Beatrice Wright

Reconheceu a “Teoria do Alastramento”, mas levou também a consciência social a atender àrelação entre percepção da incapacidade e impressões acerca dos atributos de uma pessoa incapacitada.

As suas reflexões, levaram os profissionais a debater as suas próprias preocupações acerca da função e estado de saúde, no trabalho com pessoas incapacitadas.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Incapacidade

Actualmente já existe legislação que contempla benefícios especiais para pessoas com perturbações incapacitantes ou de desenvolvimento, observando-se uma clara mudança da construção social em direcção àvalorização das pessoas com incapacidades.

Pela influência dos meios de comunicação social, é possível uma mais rápida mudança do pensamento social.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Incapacidade

Em resumo, a construção Social da Incapacidade assenta em vários pontos (Goffman, Dembo e Wright):

• Estigma• Teoria do Alastramento• Consciência social• Mudanças no sistema social • Auto-actualização

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Motivacionais

Constantina Safilios-Rothschild

Desenvolveu um trabalho sociológico versando 3 níveis de incapacidade e de reabilitação:

Pessoal Social Cultural

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Motivacionais

Constantina Safilios-Rothschild

Apesar da determinação daquilo que constitui a incapacidade divergir entre as várias sociedades e culturas, a incapacidade é parte integrante do auto-conceito da pessoa e da sua auto-valoração, ao ser-lhe atribuído um valor social.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Motivacionais

Constantina Safilios-Rothschild

Assim, qualquer avaliação, planos ou implementações para a reabilitação estão incompletos se não forem atendidos os 3 níveis.

Enquanto uma pessoa tem que sentir motivação face aos objectivos da reabilitação, o sistema social tem que possuir os meios para a devolver à sociedade e a cultura tem que percepcionar o valor da pessoa apesar da sua incapacidade.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Motivacionais

Abram Maslow

Hierarquiza as necessidades físicas e psicológicas da pessoa, onde esta se encontra motivada para dar prioridade e a dirigir o seu comportamento na direcção da satisfação de cada camada sucessiva.

A satisfação de uma necessidade reduz a tensão apenas até à emergência do nível seguinte.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Motivacionais

Abram Maslow

Para os Enfermeiros de Reabilitação a hierarquia de Maslow pode ser útil para a avaliação das prioridades e motivação do doente ou quando este procura entender o que origina os seus comportamentos ou a hierarquização das suas energias.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Saúde e Bem-estar

Um princípio que se tem intensificado na Enfermagem é a preocupação com a saúde, bem-estar e carácter holístico da doença.

São essenciais modelos e conceitos diferentes para lidar com a complexidade da causalidade múltipla e a variedade de cenários que constituem a prática da enfermagem.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Saúde e Bem-estar

Halbert Dunn

Introduziu o conceito de “alto nível de bem-estar”,

integrando um máximo potencial e o equilíbrio

holístico de um indivíduo numa definição de

saúde (Dunn, 1959).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Saúde e Bem-estar

Richard Eberst

Defendeu as características dinâmicas e multidimensionais da saúde.

Cada pessoa tem um potencial de bem-estar que vai do baixo pico, ao pico alto do bem-estar.

Este bem-estar é regido por factores genéticos, sociais e do meio.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Saúde e Bem-estar

Richard Eberst

Sugeriu que uma pessoa para alcançar um equilíbrio de saúde teria que atingir uma sinergia entre todas as seis dimensões interactivas.

Dimensões interactivas:

1.Mental 4. Social 2.Física 5. Vocacional3.Emocional 6. Espiritual

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Saúde e Bem-estar

Richard Eberst

A atenção ao equilíbrio dentro do todo é mais produtiva para a saúde do que a concentração numa dimensão particular.

Os Enfermeiros de Reabilitação praticam regularmente a sinergia de acordo com as ideias de Eberst e dentro de um modelo ecológico, integrando indicadores do meio e biopsicossociais.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Saúde e Bem-estar

Richard Eberst

Dentro de um Modelo Ecológico a

interacção dos factores genéticos, factores

do meio e estilo de vida, influênciam a

saúde e bem-estar (Eberst, 1984).

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Saúde e Bem-estar

Modelo de Crença na Saúde

É o produto de um esforço colectivo de vários sociólogos, acerca das acções do indivíduo na tomada de decisões relativamente a quando, onde e como procurar cuidados de saúde, na escolha de entre opções ou alternativas de

cuidados e na adopção de regimes prescritos.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Saúde e Bem-estar

Modelo de Crença na Saúde

A premissa original, era que uma pessoa não daria valor ou não agiria segundo comportamentos de saúde preventivos, a não ser que tivesse certas crenças.

Por ex.� Acreditar que é susceptível de adoecer� Que adoecer terá impacto na sua vida� A adopção de comportamentos preventivos traz benefícios pessoais ou redução da gravidade� Há poucos riscos de obstáculos, como despesas, dor, acessibilidade ou estigma psico-sócio-cultural (Rosenstock, 1974).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Saúde e Bem-estar

Modelo de Crença na Saúde

As barreiras que promovem a resistência ou que influenciam a participação nos cuidados de saúde, são características das tomadas de decisão dos doentes e da gestão da mudança a longo-prazo.

Estes constituem alguns dos desafios na prática da Enfermagem de Reabilitação, relacionados com elementos deste modelo.

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Teorias dos Sistemas Familiares e Ecológicos

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria dos Sistemas Familiares e Ecológicos

Actualmente os Enfermeiros de Reabilitação procuram formas de envolver os indivíduos e famílias, como co-gestores que participam no planeamento e avaliação dos cuidados.

Estas teorias são úteis para compreender as dinâmicas familiares, padrões de comunicação, poder, económicos e de interacção (Bowen, 1966; Minuchin, 1980).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias dos Sistemas Familiares e Ecológicos

Os Enfermeiros, no intuito de promover uma base científica para a enfermagem familiar,

propõem um modelo ecológico que cubra o desenvolvimento ao longo da vida de todos os membros da família.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias dos Sistemas Familiares e Ecológicos

Os membros das famílias estão, de forma crescente, a ser solicitados para se tornarem prestadores de cuidados responsáveis e ajudarem com cuidados directos os membros das famílias com deficiências crónicas,

incapacitantes ou de desenvolvimento.

Teorias Cognitivas e Sociais de Aprendizagem

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Cognitivas e Sociais de Aprendizagem

Os teóricos da aprendizagem social acreditam que os indivíduos escolhem os comportamentos, baseando-se na capacidade de antecipar as consequências.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Cognitivas e Sociais de Aprendizagem

A teoria da aprendizagem social sugere que o reforço é a chave da aprendizagem para a mudança de comportamentos, quer directamente, em substituição ou por auto-gestão.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Cognitivas e Sociais de Aprendizagem

A informação acerca das capacidades, motivação e estilo de aprendizagem do doente, ajudam o enfermeiro a planear o tipo de programas de educação da comunidade que pode cativar os doentes e ir ao encontro das suas necessidades de aprendizagem.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Cognitivas e Sociais de Aprendizagem

A reeducação cognitiva é feita através de muitos destes princípios, tais como as fases de mudança directas no comportamento: pré-treino, treino, teste inicial e desempenho continuado (Parcel & Baranowski, 1981).

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Albert Bandura

Descreve os passos antecipados num programa de aprendizagem social.

As experiências de aprendizagem progressiva, fazem com que a pessoa acredite que é capaz de organizar, por si mesma, as capacidades cognitiva, social e comportamental.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Albert Bandura

Decompor o comportamento em pequenos passos sequenciais, facilita a confiança possibilitando que uma pessoa fique àvontade perante uma tarefa, bem como flexível para transferir a aprendizagem de uma área para outra.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Albert Bandura

Os sentimentos resultantes do cumprimento da tarefa ou da sensação de

auto-eficácia promovem o bem estar e a capacidade de participação da pessoa nos cuidados directos (Bandura, 1977).

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Jean Piaget

Foi um cognitivista cujas experiências consubstanciaram os estádios de desenvolvimento cognitivo desde o nascimento até à primeira infância.

Os Enfermeiros de Reabilitação que trabalham com uma população pediátrica, recorrem a este cognitivista durante a sua prática, muitas vezes através de modelos de equipas interdisciplinares (Hoeman, 1993).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Jean Piaget

A avaliação do estádio de desenvolvimento cognitivo de uma criança proporciona informação acerca da forma como interage com o meio, bem como orientação para o profissional acerca dos materiais de aprendizagem apropriados a esse estádio.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Entre idosos, a avaliação detalhada tem de distinguir entre demência, depressão, desorientação, estado de alerta e défices de comunicação, sintomas secundários a doenças (por ex. Parkinson) e as normais mudanças provocadas pelo envelhecimento.

Teorias de envelhecimento

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Teorias de envelhecimento

Assim como a avaliação, as teorias do envelhecimento e de estádios de vida, não estão desenvolvidas no que respeita a pessoas em estádios de vida muito avançados.

Dois dos modelos descritos, descrevem pessoas de 50 anos como envelhecidas, o que coincidia com as concepções sociais da época em que foram concebidos (Erikson, 1968; Havinghurst, 1972).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Teorias de envelhecimento

Outras teorias como a Psicossocial do Afastamento, refere que as pessoas idosas se afastam dos seus papéis, da sociedade e da personalidade à medida que vão envelhecendo (Cumming & Henry, 1961).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Teorias de envelhecimento

Outros dois conceitos contradizem a anterior noção de afastamento.

Actividade Continuidade

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Teorias de envelhecimento

Conceito de actividade estabelece que aqueles que são socialmente mais activos e participantes (através da aquisição de novos papéis), envelhecem de forma mais bem sucedida.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Teorias de envelhecimento

Conceito de continuidade estabelece que a aquisição de capacidades de Coping , contribuem para o seu estilo de vida, personalidade, preferências e papéis desempenhados, são indicadores de um envelhecimento bem sucedido.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Teorias de envelhecimento

O estudo longitudinal de Clark e Anderson (1967)foi mais útil como modelo de desenvolvimento que algumas teorias.

As pessoas capazes de redefinir os seus papéis, reavaliar o julgamento de si próprias e de rever os objectivos de vida e as formas de ir ao encontro das necessidades, eram mais felizes.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Teorias de envelhecimento

As teorias Biológicas acerca do envelhecimento estão limitadas às áreas fisiológicas.

Por ex. conceitos como auto imunidade, em que uma pessoa morre, quando o corpo em envelhecimento produz anti-corpos contra si próprio, resultando numa destruição das células.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

1. Reacção de alarme2. Fase de choque (a resistência é diminuída)3. Fase de contra-ataque (as defesas são

activadas)

Teorias de Stress

De acordo com Selye, a totalidade das mudanças induzidas pelo stress é manifestada por três estados:

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Teorias de stress

A adaptação máxima ocorre durante a segunda fase de resistência, em que a pessoa utiliza estratégias de coping por ex. através de uma resposta pró-activa; a acção.

Quando um factor de stress persiste ou as defesas são inadequadas, os mecanismos de adaptação falham (Selye, 1978).

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Cognitivas e Sociais da Aprendizagem

Teorias de Stress

A abordagem transaccional considera o stress

como uma transacção.

Este, é o produto da avaliação individual da transacção entre pessoa e meio, não pertencendo a nenhum deles (Lazarus & Folkman, 1984).

A avaliação cognitiva da ameaça e do desafio de uma pessoa, constitui uma experiência individual de stress.

TEORIA DE MUDANÇA

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria de Mudança

Modelo de Kurt Lewin

Descreveu a mudança como uma interacção dinâmica entre a visão do mundo da pessoa e o meio.

Uma mudança de comportamento possibilitaria que a pessoa desenvolvesse estratégias para lidar mais eficazmente com o seu mundo em mudança (Lewin, 1947).

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria de Mudança

Modelo de Kurt Lewin

Estado de “descongelação” é um estado em que a pessoa se apercebe de uma razão para mudar.

Quando a pessoa implementa uma nova ideia ou plano com o intuito de satisfazer a necessidade de mudança, torna-se vulnerável àmedida que se “move” em direcção à mudança.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria de Mudança

Modelo de Kurt Lewin

“Recongelação” ocorre quando o processo estabiliza e a pessoa integra as mudanças no seu comportamento, estilo de vida e relações.

Um sentimento de encerramento ou conclusão significa que a mudança está completa (Lewin, 1947).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria de Mudança

Mudança Planeada de Ronald Lippitt

Lippitt, Watson e Westley (1958), introduziram o papel de “agente de mudança”, apresentando fases que ocorrem quando se planeia a mudança.

Começando com a consciência da necessidade, há que implementar uma relação de mudança, sendo monitorizados os seus critérios ao longo das sucessivas fases.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria de Mudança

Mudança Planeada de Ronald Lippitt

Critérios ideais para as fases da Mudança Planeada:

� Pessoas envolvidas clarificam o problema

� Todos concordam com a necessidade de mudança

� Todas as pessoas e sistemas estão envolvidos

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria de Mudança

Mudança Planeada de Ronald Lippitt

Critérios ideais para as fases da Mudança Planeada:

�A mudança é instituída

�Pessoas envolvidas definem metas

�Pessoas envolvidas exploram situações alternativas

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria de Mudança

Mudança Planeada de Ronald Lippitt

Critérios ideais para as fases da Mudança Planeada:

� Comunicação aberta e contínua

� A flexibilidade do sistema é essencial

� Os prazos e ritmos das mudanças são monitorizados

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria de Mudança

Mudança Planeada de Ronald Lippitt

Critérios ideais para as fases da Mudança Planeada:

� Período de estabilização antes da conclusão (Lippitt et al., 1958)

� Atenção à resistência

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria de Mudança

Mudança Planeada de Ronald Lippitt

Estes conceitos têm sido utilizados, para melhorar a participação da família e doentes nos programas e planeamento da reabilitação.

Mesmo com o planeamento, a resistência àmudança pode ocorrer que qualquer ponto do processo.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria de Mudança

Mudança Planeada de Ronald Lippitt

O Enfermeiro de Reabilitação pode reduzir a resistência pela identificação de barreiras,

pelo trabalho com os doentes para ultrapassá-las, ou defendendo mudanças no sistema.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teoria de Mudança

Mudança Planeada de Ronald Lippitt

Como agente de mudança, um Enfermeiro de Reabilitação ouve e apreende os valores, o estilo de vida, as metas e preferências do doente.

O Enfermeiro garante, sempre que possível, que o doente está informado e incluído no processo de tomada de decisões.

TEORIAS PSICOSSOCIAIS DE DESENVOLVIMENTO E

MUDANÇA

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Por vezes a pessoa planeia e participa activamente na mudança, enquanto que

outras vezes, estas correspondem a estádios de vida antecipados ou a fases de desenvolvimento.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

A maioria das teorias ou modelos de crescimento e desenvolvimento, são também modelos de estádios, pois explicam a mudança que ocorre por padrões previsíveis ao longo do ciclo vital (Duvall, 1971).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Estádios do Homem de Erik Erikson

No seu trabalho, criou oito estádios de desenvolvimento psicossocial individual, cada estádio com um potencial de resultados; desde o ser completado de forma bem sucedida, à tentativa disfuncional de o recompletar.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Estádios do Homem de Erik Erikson

Na sua noção, manteve que um indivíduo tem de completar com sucesso o trabalho de desenvolvimento psicossocial num dado estádio antes de progredir livremente para outro.

Os estádios vão desde confiança básica / desconfiança, até integridade / desespero.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Desenvolvimento e Mudança

Os modelos de desenvolvimento abrangem capacidades cognitivas, motoras, biopsicossociais, morais, interpessoais e sociais – áreas onde os padrões ou mudanças de desenvolvimento antecipados podem variar grandemente, em virtude das expectativas culturais e sociais.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Desenvolvimento e Mudança

Os testes, as técnicas de avaliação e os resultados, têm de ser examinados criticamente para assegurar a sua sensibilidade no contexto cultural e relevância para a pessoa ou grupo.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Desenvolvimento e Mudança

Os Enfermeiros de Reabilitação trabalham com os doentes para planear mudanças sistemáticas em resposta a uma, muitas vezes não planeada, incapacidade, estado crónico ou atraso no desenvolvimento.

Sensibilidade e relevância são essenciais na relação terapêutica.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Teorias Empíricas

A Teoria Empírica refere-se a dados que se fundam em factos, gerando a teoria dos factos.

Esta teoria, é um método utilizado para procurar factores ou para relacioná-los com um problema de investigação.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Teorias Empíricas

Esta teoria é importante para os Enfermeiros de Reabilitação que estão interessados na utilização de técnicas de campo e métodos qualitativos ou na avaliação das actividades de vida dentro de um novo paradigma (Glaser & Strauss, 1973).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Teorias Empíricas

Os debates da enfermagem, indicam uma necessidade de novos ou diferentes paradigmas, de teorias que antecipem, que vão ao encontro dos desafios e que orientem a direcção da profissão.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Ritmos e Padrões de Mudança

Os ritmos e ciclos são abstracções do modelo de Rogers.

A noção de homem e meio interagindo em elipse, com constante crescimento e mudança, de forma recíproca e mútua, constitui um novo paradigma (Rogers, 1970).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Ritmos e Padrões de Mudança

Conceitos como os de Rogers, podem ser úteis como factores relacionados com os resultados em termos de saúde.

No novo paradigma, os enfermeiros examinam os seus rituais e padrões de tempo, espaço, e outras barreiras – conceitos acerca dos quais, numerosos grupos culturais têm crenças e práticas diferenciadas.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

A cronicidade como conceito

Os estados de doença secundários ou sequelares, têm emergido de forma significativa.

A procura dos serviços de saúde aumentou, traduzindo-se em necessidades de cuidados.

Os avanços médicos e tecnológicos permitem a sobrevivência de pessoas com doenças ou traumas anteriormente fatais.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

A cronicidade como conceito

Apesar de estar em mudança, a nossa sociedade permanece centrada basicamente na cura.

A investigação sobre conceitos de cronicidadeirá ajudar na mudança deste estado de mentalidades.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

A cronicidade como conceito

As pessoas com queixas crónicas muitas vezes dependem tão fortemente de um diagnóstico médico, que sentem alívio quando ele surge, legitimando os sintomas e tornando-os socialmente aceites.

O que se deseja, é um público bem informado e mudanças no sistema de saúde relativamente a estes conceitos acerca da cronicidade.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Modelos ou teorias de estadiamento

Oferecem explicações acerca da forma como os indivíduos ou famílias se adaptam à perda e à mudança.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Modelos ou teorias de estadiamento

Kubler-Ross distribuiu o sofrimento das pessoas por fases:

• Choque inicial (com ansiedade e descrença)• Negação e evitamento (raiva acompanhada por culpa e vergonha)• Permanência da perda e depressão• Resolução com alívio (Kubler-Ross, 1969).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Modelos ou teorias de estadiamento

Supostamente, uma pessoa deve mover-se sequencialmente e como previsto através das fases, finalizando com a aceitação.

Este estudo tem sido muito utilizado pelos Enfermeiros de Reabilitação para efectuar a avaliação e intervir junto a doentes e famílias.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

T. Psicossociais de Desenvolvimento e Mudança

Modelos ou teorias de estadiamento

A avaliação e percepções de uma pessoa face a um evento, a valores, à preparação e participação no processo, à resistência àmudança e ao estilo de coping, determinam os seus comportamentos após a mudança (McCubbin & Patterson, 1983).

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Teorias de Papéis

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

Integração dos conceitos de Roycom teorias de Papéis

Roy formulou um modelo de adaptação baseado na premissa do “homem como um ser biopsicossocial, em interacção constante com o seu meio em mudança” (Roy, 1980).

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

Integração dos conceitos de Roy com teorias de Papéis

Roy propõe que a doença e a aceitação de um “papel doente”, são o resultado de um coping

ineficaz, em quatro modos:

� Manutenção das necessidades fisiológicas básicas

� Alteração do auto-conceito� Auto-conceito e gestão dos papéis� Interdependência

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

Integração dos conceitos de Roy com teorias de Papéis

1. Manutenção das necessidades básicas:

As necessidades fisiológicas básicas têm que ser mantidas em equilíbrio, como resposta ao meio.

Um estado crónico, incapacitante ou de desenvolvimento, é uma ameaça grave àmanutenção das necessidades.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

Integração dos conceitos de Roy com teorias de Papéis

2. Alteração do auto-conceito:

O modo de auto-conceito de uma pessoa altera-se como resposta a um feedback interno e externo, e ao sucesso no desempenho de papéis sociais e responsabilidades, fortemente influenciadas pela sua localização no contínuo saúde-doença.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

Integração dos conceitos de Roy com teorias de Papéis

3. Auto conceito e gestão dos papéis:

São elementos chave na reabilitação.

O modo de gestão dos papéis tipifica o efeito da doença na capacidade da pessoa desempenhar papéis prescritos, por ex: pai, trabalhador, treinador, político.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

Integração dos conceitos de Roy com teorias de Papéis

3. Auto conceito e gestão dos papéis:

Os papéis de membro de uma família alterar--se-ão à medida que a família responde àincapacidade da pessoa para desempenhar os seus anteriores papéis, redistribuindo-os ou adaptando-os à medida em que a pessoa vai perdendo independência e saúde.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

Integração dos conceitos de Roy com teorias de Papéis

4. Interdependência:

Relacionada com os anteriores, pode ser ameaçada por uma mudança no meio.

Qualquer mudança pode constituir uma ameaça para qualquer um dos modos, quando a pessoa é incapaz de interiorizar a mudança do seu papel de forma bem sucedida má adaptação.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

Integração dos conceitos de Roy com teorias de Papéis

O papel do Enfermeiro de Reabilitação é

ajudar o doente e família, a alcançarem respostas positivas aos estímulos do meio, promovendo a adaptação.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

Integração dos conceitos de Roy com teorias de Papéis

A adaptação pode ser limitada na actualização do estabelecimento de objectivos e, na sua essência, pode não ser possível para uma pessoa com uma incapacidade.

O ajustamento pode ser o conceito mais útil e apropriado.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

Integração dos conceitos de Roy com teorias de Papéis

O facto de uma pessoa ter incapacidades pode não ser um indicador do seu status de saúde global.

O foco tem que estar na pessoa, não na incapacidade.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

A teoria dos papéis e da incapacidade de Edwin Thomas

Thomas identificou cinco papéis relacionados com incapacidade:

1. Papel do doente 2. Funcionalmente limitado3. Pessoa ajudada4. Co-gestor da incapacidade5. Perito em relações públicas

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

A teoria dos papéis e da incapacidade de Edwin Thomas

1. Papel do doente

A pessoa adquire um estatuto que élegitimamente isento das expectativas sociais habituais dos papéis, necessitando de cuidados.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

A teoria dos papéis e da incapacidade de Edwin Thomas

2. Funcionalmente limitado

As mudanças de papel são o resultado das limitações funcionais da incapacidade.

A aceitação deste papel implica a consciencialização de que as coisas serão assim na vida do doente.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

A teoria dos papéis e da incapacidade de Edwin Thomas

3. Pessoa ajudada

É um papel de receptor em conflito com os valores sociais de independência e autonomia.

Espera-se que a pessoa se adapte ao estatuto de receptor.

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Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

A teoria dos papéis e da incapacidade de Edwin Thomas

4. Co-gestor da incapacidade

É um participante activo no planeamento e tomada de decisões acerca dos cuidados e do estilo de vida.

Teorias da Enfermagem de Reabilitação

Teorias de Papéis

A teoria dos papéis e da incapacidade de Edwin Thomas

5. Perito em relações públicas

Papel no qual a pessoa se irá apresentar na sociedade, para explicar quer o seu papel quer a sua incapacidade.

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Papéis da Enfermagem de Reabilitação

O estabelecimento da confiança e do bom relacionamento, é um pré-requisito para a criação de relações de ajuda

entre os Enfermeiros de Reabilitação e as pessoas com deficiências crónicas, incapacitantes ou de desenvolvimento e suas famílias.

Papéis da Enfermagem de Reabilitação

Estádios com vista à Confiança de Sally Thorne

Thorne descreve três estádios intensos antes das relações de ajuda a longo prazo atingirem a sua proibidade (Thorne, 1993).

� Os encontros iniciais com o profissional de saúde estimulam uma “confiança cega”

Papéis da Enfermagem de Reabilitação

Estádios com vista à Confiança de Sally Thorne

� Ao longo do tempo, o “desencantamento”toma lugar, aparecendo quando não há cura, quando existe desacordo, ou quando, na mente do doente, o profissional erra ou falha de alguma maneira.

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Papéis da Enfermagem de Reabilitação

Estádios com vista à Confiança de Sally Thorne

Como resultado, muitas relações de ajuda a longo prazo operam dentro da terceira fase: necessitando do sistema de saúde, vacilando em oposição, mas nunca alcançando uma confiança interna (Thorne, 1993).

Papéis da Enfermagem de Reabilitação

Estádios com vista à Confiança de Sally Thorne

As famílias e os profissionais de saúde, podem concordar em trabalhar como co-gestores dos cuidados, mas demasiadas vezes, iniciam uma “aliança vigiada”, sem que ganhem confiança.

Papéis da Enfermagem de Reabilitação

Implicações para os Enfermeiros de Reabilitação

Os Enfermeiros de Reabilitação sabem que a construção social da incapacidade tem que ser expandida, a fim de incluir a valorização das pessoas estados crónicos, incapacitantes ou de desenvolvimento, numa população mundial em envelhecimento.

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Papéis da Enfermagem de Reabilitação

Implicações para os Enfermeiros de Reabilitação

Os Enfermeiros de Reabilitação têm uma obrigação de promover as intervenções preventivas, para assegurar que os doentes mantêm as capacidades funcionais, para evitar agravamento das incapacidades e para prevenir complicações, defendendo ainda o direito à qualidade de vida, àsocialização e à dignidade.

Papéis da Enfermagem de Reabilitação

A prática da Enfermagem de Reabilitaçãoconcede a estes profissionais de saúde um estatuto de membros de equipas interdisciplinares e transdiciplinares.

Papéis da Enfermagem de Reabilitação

Papéis dos Enfermeiros de Reabilitação

� Educador� Conselheiro� Gestor� Investigador� Defensor dos direitos dos doentes� Capacitador / facilitador� Moderador� Líder � Perito�Membro da equipa

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Papéis da Enfermagem de Reabilitação

Enfermeiro de Reabilitação é aquele que écapaz de :

� Identificar necessidades em cuidados especializados de reabilitação em todos os grupos etários.

� Analisar com a equipa de enfermagem e equipa multidisciplinar os problemas de saúde que implicam a aplicação de cuidados específicos de reabilitação.

Papéis da Enfermagem de Reabilitação

Enfermeiro de Reabilitação é aquele que écapaz de :

� Formular hipóteses de solução para os problemas detectados, visando a melhoria de cuidados na prevenção e na redução da incapacidade.

� Planear cuidados tendo em vista restituir ao indivíduo o maior grau de independência possível, no menor curto espaço de tempo.

Papéis da Enfermagem de Reabilitação

Enfermeiro de Reabilitação é aquele que écapaz de :

� Executar cuidados de enfermagem de reabilitação tendo em vista os objectivos traçados.

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Papéis da Enfermagem de Reabilitação

A prática de Enfermagem de Reabilitação

� Formula diagnósticos com base na avaliação� Apoia capacidades de adaptação� Promove a independência possível� Promove ajustamentos que favoreçam a saúde� Promove a qualidade de vida� Proporciona conforto e tratamento

Papéis da Enfermagem de Reabilitação

A prática de Enfermagem de Reabilitação

� Participa na restauração do funcionamento óptimo� Contribui para o ajustamento ou adaptação dos indivíduos a um estilo de vida alterado� Ajuda os indivíduos a recuperar e a manter o controlo sobre todos os aspectos da sua vida� Contribui para a redução do estigma da incapacidade� Educa as famílias e as comunidades

Papéis da Enfermagem de Reabilitação

O Enfermeiro de Reabilitação desenvolve um papel fundamental no seio da equipa terapêutica, na prestação de cuidados especializados de reabilitação, na organização, desenvolvimento e acompanhamento do plano de reabilitação com o doente e família, transcendendo os problemas destes, numa visão integrada dos recursos disponíveis e sua articulação com o domicílio e comunidade.

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Referências Bibliográficas

HOEMAN, Shirley P – Enfermagem de Reabilitação:

Aplicação e processo. 2ª ed. Loures: Lusociência, 2000.