teoria geral do processo - questionário

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  • 7/28/2019 Teoria Geral do Processo - questionrio

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    Teoria Geral do Processo

    1- O que necessidade? Necessidade a falta de alguma coisa. O homem depende de certosbens, no s para sobreviver como para aperfeioar-se social, poltica e culturalmente.

    2 - O que um bem? Bem o elemento capaz de satisfazer a uma necessidade do homem.

    3 - O que uma utilidade? Utilidade o valor de um bem para satisfazer uma necessidade.

    4 - O que desperta a necessidade e a utilidade? A necessidade e a utilidade desperta ointeresse do homem pela utilizao dos bens da vida.

    5 - O que o interesse? Interesse aquele que est entre uma necessidade e um bem apto asatisfaz-la.

    6 - Quem o sujeito do interesse e qual o seu objeto? O sujeito do interesse o homem e oobjeto dele o bem.

    7 - Como pode ser as formas de um interesse? O interesse pode ser individual ou coletivo.

    8 - O que o interesse individual? O interesse individual a satisfao de uma necessidadedeterminada em relao a um indivduo isoladamente. Ex.: O uso de uma casa, de um carro,etc.

    9 - O que o interesse coletivo? O interesse coletivo a satisfao de uma necessidadedeterminada em relao a vrios indivduos em conjunto. Ex.: A famlia; a sociedade civil, oEstado.

    10 - Quando ocorre o conflito intersubjetivo de interesses? O conflito intersubjetivo deinteresses ocorre quando duas ou mais pessoas tm interesse pelo mesmo bem, que a uma spossa satisfazer.O desejo de afastar o interesse alheio em benefcio do prprio denomina-se PRETENSO. Sea outra parte houver RESISTNCIA estaremos diante de uma LIDE.

    11 - O que uma Pretenso? Pretenso a exigncia de subordinao de um interesse deoutrem ao prprio.

    12 - Quais as atitudes que o sujeito de interesse oposto pode assumir? O sujeito de interesseoposto pode assumir duas atitudes: 1 Conformar-se com a subordinao. No haver lide. 2Resistir pretenso. Haver o conflito de interesse.

    13 - O que resistncia? Resistncia a no adaptao situao de subordinao dointeresse prprio ao interesse alheio.

    14 - O que lide? Lide o conflito de interesses qualificado por uma pretenso resistida.

    15 - Quantas e quais as formas de resoluo de um conflito? Existem 4 formas de resoluo de

    um conflito que so: Autodefesa ou autotutela; autocomposio; arbitragem e o processo.16 - O que autodefesa ou autotutela? Autodefesa ou autotutela o emprego da fora materialou fora bruta, contra o adversrio, para vencer a sua resistncia. a forma mais primitiva deresoluo dos conflitos. A autodefesa ou a autotuleta era a forma mais precria de resoluode conflitos no garantindo a justia, mas a vitria do mais forte sobre o mais fraco.Art. 25 CPB - Entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meiosnecessrios, repele injusta agresso, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    17 Quantas e quais so as caractersticas bsicas da autotutela ou da autodefesa?A autotutela ou a autodefesa apresentam duas caractersticas bsicas que so:a) A ausncia de juiz distinto das partes; b) a imposio da deciso por uma das partes a outra.

    18 Como se d a autodefesa e a autotutela no direito moderno? a) A autodefesa e a

    autotutela so proibidas como forma de soluo no conflito de interesses. b) Consiste crimefazer justia com as prprias mos conforme o Art. 345 do CPB (Art. 345 CPB - Fazer justiapelas prprias mos, para satisfazer pretenso, embora legtima, salvo quando a lei o permite:

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    Pargrafo nico - Se no h emprego de violncia, somente se procede mediante queixa). c)Existe exceo de autodefesa no direito moderno.

    19 Como se manifesta a autocomposio? A autocomposio manifesta-se atravs daatitude de renncia de uma das partes ou reconhecimento em favor do adversrio.

    20 Quantas e quais so as formas de autocomposio? So 3 as formas de autocomposio:Desistncia significa renncia a pretenso; Submisso significa renncia resistnciaoferecida pretenso; Transao Significa concesses recprocas.

    21 O cdigo de processo civil admite essas formas de autocomposio? Sim, o cdigo deprocesso civil admite expressamente as 3 formas de autocomposio conforme estabelece oArt. 269, II, III e V. (Art. 269, CPP, Haver resoluo de mrito: II - quando o ru reconhecer aprocedncia do pedido; III - quando as partes transigirem;V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao).Compondo se as partes no cabe ao juiz mais que o reconhecimento da autocomposio porsentena.

    22 Como se d a resoluo de um conflito atravs da arbitragem? Na arbitragem os sujeitosdo conflito escolhem uma terceira pessoa que ir decidi-lo. Para tanto, firmam um contratoconhecido como compromisso ou ento decidem pela arbitragem em clusula de contrato quecelebram conhecida como clusula compromissria segundo a qual eventual conflito serdecidido por essa forma.

    23 Como se d a resoluo de um conflito atravs de um processo? A resoluo de umconflito atravs de um processo se d mediante a interveno do Estado, atravs do poderjudicirio na soluo dos conflitos de interesses e se faz atravs da funo jurisdicionalpraticada pelo juiz.

    24 Qual o instrumento que a jurisdio realiza a sua tarefa? O instrumento que a jurisdiorealiza a sua tarefa o processo.

    25 O que o processo? Processo o meio ou instrumento de composio da lide.

    26 O que o direito objetivo? Direito objetivo o direito imposto pelo Estado e dirigido atodos, como forma geral de agir.

    27 Atravs de que o direito objetivo disciplina a conduta dos indivduos na sociedade? Odireito objetivo disciplina a conduta dos indivduos na sociedade atravs da Lei.

    28 Quais as formas que o direito objetivo se manifesta? O direito objetivo se manifestaatravs de leis. Ex.: Cdigo civil. CPC, CPP, CF, etc.

    29 O que direito subjetivo? Direito subjetivo a faculdade que cada um tem de agirconforme a lei e de invocar sua proteo aos legtimos interesses. Ex.: Direito de vender seuspertences; direito de exigir o pagamento que lhe devido; direito de mover uma ao de

    reparao de danos, etc.30 O que relao jurdica? Relao jurdica o liame jurdico e que faz nascer direitos,deveres e obrigaes.

    31 - Quais os elementos da relao jurdica? Os elementos das relaes jurdicas so: OEstado que garante e protege a relao jurdica; a lei que disciplina a relao jurdica; aspessoas naturais e jurdicas envolvidas nos direitos deveres e obrigaes, resultantes darelao jurdica; o bem material ou imaterial que o objeto da relao jurdica.

    32 O que so sanes? Sanses so medidas estabelecidas pelo direito como consequnciada desobedincia da lei.

    33 O que direito material? Direito material aquele cujas normas disciplinam as relaes

    jurdicas referentes a bens e utilidades da vida. Ex.: Direito civil, penal, constitucional, tributrio,trabalhista, empresarial, administrativo, ambiental, etc.

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    34 O que direito processual? Direito processual aquele que disciplina a soluo jurdicados litgios, das lides, por meio dos rgos judicirios. Ex: Direito processual civil, direitoprocessual penal e direito processual do trabalho.

    35 O direito processual um instrumento a servio de qu? O direito processual uminstrumento a servio do direito material.

    36 O que estuda a Teoria Geral do Processo? A Teoria Geral do Processo estuda osconceitos e princpios bsicos do direito processual, direito processual civil, direito processual,penal e direito processual do trabalho.A legislao do direito processual est prevista no Art. 22, I da CF (Compete privativamente Unio legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrrio, martimo,aeronutico, espacial e do trabalho).

    37 O que direito processual civil? Direito processual civil um sistema de princpios e leiscom objetivo de solucionar lides de natureza civil.

    38 O que direito processual penal? Direito processual penal um sistema de princpios eleis com objetivo de solucionar lides de natureza penal.

    39 O que direito processual do trabalho? Direito processual do trabalho um sistema deprincpios e leis com objetivo de solucionar lides de natureza trabalhista.

    40 - Qual o carter do direito processual? O direito processual publicista. disciplinado pornormas do direito pblico.

    41 O que a petio inicial? A petio inicial a pea inicial da ao civil. um instrumentoescrito e formal com o qual o autor leva a juzo a sua pretenso e o seu pedido de providnciajurisdicional por parte do Estado representado pelo juiz.

    42 O que contestao? Contestao o ato formal normal de defesa do ru.

    43 o que sentena? Sentena o ato pelo qual o juiz decide ou no o mrito da causa44 O que so princpios? Princpios so elementos fundamentais da cultura jurdica humana.Princpios so fontes basilares para qualquer ramo do direito influindo na sua formao e nasua aplicao.

    45 Como regido o processo?O processo regido por princpios informativos e gerais oufundamentais.

    46 No que consistem os princpios informativos do processo? Os princpios informativos doprocesso so princpios lgicos que consiste na escolha dos atos e formas mais aptos paradescobrir a verdade e evitar o erro no processo.47 Em que consistem os princpios jurdicos no processo? Os princpios jurdicos consistemem assegurar igualdade de tratamento aos litigantes, no processo, bem como justia nadeciso.

    48 Em que consistem os princpios polticos no processo? O princpio poltico deve se aplicaro mximo de garantia social e o mnimo de sacrifcio individual de liberdade.

    49 Como deve ser o princpio econmico do processo? O processo deve ser acessvel atodos os cidados com vista ao seu custo e a sua durao. O princpio recomenda soluorpida para a lide.

    50 No processo civil a quem cabe o direito de provocar o exerccio da jurisdio? Noprocesso civil cabe a quem se sente lesado o direito de provocar o exerccio da funojurisdicional.

    51 - O que o direito de ao? O direito de ao o direito subjetivo de provocar jurisdiovisando composio da lide.

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    52 A parte que invoca a tutela jurisdicional formula uma pretenso contra quem? A parteque invoca a tutela jurisdicional formula uma pretenso contra ou em relao ao adversrio,sobre a qual dever decidir o juiz, atravs da sentena. Princpio da ao. Inrcia da jurisdio.Iniciativa das partes. Art. 2, 128 e 262 do CPCArt. 2, CPC, Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno quando a parte ou o interessadoa requerer, nos casos e forma legais.

    Art. 128, CPC, O juiz decidir a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecerde questes, no suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.Art. 262, CPC, O processo civil comea por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulsooficial.

    53 - Quem o juiz representa e qual a sua funo? O juiz representa o Estado e a sua funo aplicar a lei ao caso concreto solucionando o conflito de interesses; por esse motivo, deve serdesinteressado da pretenso o autor e da resistncia o ru.

    54 O que representa o juiz no processo? O juiz representa o equilbrio e a autoridade noprocesso, no podendo deixar-se influenciar pelos interesses das partes.

    55 A imparcialidade do juiz uma garantia de qu? A imparcialidade do juiz uma garantiade justia para as partes. Para assegurar a imparcialidade do juiz a CF estabelece garantias eproibies no Art. 95 e seus incisos.

    Art. 95, CF, Os juzes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, s ser adquirida aps dois anos de exerccio,dependendo a perda do cargo, nesse perodo, de deliberao do tribunal a que o juiz estivervinculado, e, nos demais casos, de sentena judicial transitada em julgado;II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, na forma do art. 93, VIII;III - irredutibilidade de subsdio.

    Pargrafo nico. Aos juzes vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou funo, salvo uma de magistrio;II - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou participao em processo;III - dedicar-se atividade poltico-partidria.

    IV - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuies de pessoas fsicas,entidades pblicas ou privadas, ressalvadas as excees previstas em lei;V - exercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos trs anosdo afastamento do cargo por aposentadoria ou exonerao.

    56 Quais os significados apresentados pelo princpio do juiz natural? O princpio do juiznatural apresenta duplo significado: No 1 consagra a norma que s juiz o rgo investido dejurisdio; no 2 impede a criao de tribunais de exceo, para julgamento de causas civis,

    penais e trabalhistas.57 O que juiz natural e o que compete julgar? Juiz natural aquele que por naturezacompete para julgar a lide, por ter sido investido de jurisdio e por existir antes do litgio quejulgar, no tendo sido, portanto, criado para o caso.O princpio do juiz natural ou constitucional est previsto nos Arts. 92, Art. 5, XXXVII e LIII daCF.

    Art. 92, CF, So rgos do Poder Judicirio:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I- A o Conselho Nacional de Justia)

    II - o Superior Tribunal de Justia;

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    III - os Tribunais Regionais Federais e Juzes Federais;

    IV - os Tribunais e Juzes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juzes

    Eleitorais;VI - os Tribunais e Juzes Militares;

    VII - os Tribunais e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e Territrios. 1 O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justia e os Tribunais Superiorestm sede na Capital Federal. 2 O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores tmjurisdio em todo o territrio nacional.Art. 5, CF.

    XXXVII - no haver juzo ou tribunal de exceo;

    LIII - ningum ser processado nem sentenciado seno pela autoridade competente;

    58 O que a imparcialidade processual impe ao juiz? A imparcialidade processual impe ao

    juiz tratamento igualitrio em relao aos litigantes devendo assegurar as partes e aosprocuradores igualdade de tratamento conforme estabelece o Art. 125,I do CPC.

    Art. 125, CPC, O juiz dirigir o processo conforme as disposies deste Cdigo, competindo-lhe:I - assegurar s partes igualdade de tratamento;

    59 O que corresponde a igualdade de tratamento? A igualdade de tratamento corresponde aprtica dos atos processuais. Nenhum ato processual poder ser praticado por qualquer daspartes sem que a outra parte sobre ele se manifeste. O princpio da igualdade processualencontra restries em alguns casos legais, no sendo, portanto absoluto.

    60 A legalidade processual consequncia de qu? A legalidade processual consequncia

    da boa-f no processo. A lei no tolera o litigante de m-f podendo o juiz atuar de ofcio contraa fraude processual.

    61 O que o princpio da legalidade visa impedir? O princpio da legalidade visa impedir malcia, a fraude, a propositura de medidas desnecessrias na prtica dos atos processuais.

    62 O que o princpio da legalidade impe s partes e a seus advogados? O princpio dalegalidade impe s partes e a seus advogados honestidade na apresentao dos fatos e aestes ao juiz, aos promotores e a todas as pessoas envolvidas no processo.

    63 O que no se deve esperar do juiz? No se deve esperar que o juiz profira decises cujoconvencimento seja produto de inverdade e artifcios fraudulentos. O princpio da legalidadeprocessual est previsto nos Arts. 16, 17 e 18 do CPC.

    Art. 16,CPC, Responde por perdas e danos aquele que pleitear de m-f como autor, ru ouinterveniente.

    Art. 17, CPC, Reputa-se litigante de m-f aquele que:I - deduzir pretenso ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;II - alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

    IV - opuser resistncia injustificada ao andamento do processo;

    V - proceder de modo temerrio em qualquer incidente ou ato do processo;

    Vl - provocar incidentes manifestamente infundados.VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatrio.

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    Art. 18,CPC, O juiz ou tribunal, de ofcio ou a requerimento, condenar o litigante de m-f apagar multa no excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a partecontrria dos prejuzos que esta sofreu, mais os honorrios advocatcios e todas as despesasque efetuou

    1 - Quando forem dois ou mais os litigantes de m-f, o juiz condenar cada um na

    proporo do seu respectivo interesse na causa, ou solidariamente aqueles que se coligarampara lesar a parte contrria.

    2o O valor da indenizao ser desde logo fixado pelo juiz, em quantia no superior a 20%(vinte por cento) sobre o valor da causa, ou liquidado por arbitramento.

    64 Qual a importncia da presena do pblico nas audincias? A presena do pblico nasaudincias e a possibilidade do exame do processo por qualquer pessoa representam uminstrumento de fiscalizao sobre o trabalho dos magistrados, advogados e promotores dejustia.

    65 Com o que a publicidade no pode ser confundida? A publicidade no pode serconfundida com sensacionalismo que afronta a dignidade humana.

    66 O que a curiosidade e a especulao de populares podem acarretar na prtica dos atosprocessuais? A curiosidade e a especulao populares podem acarretar transtornos na prticados atos processuais, principalmente nas audincias pblicas quando o juiz, os advogados, opromotor e demais funcionrios da justia podero sofrer perturbaes em seus trabalhoscomprometendo o desempenho da justia.

    67 Cabe a quem verificar at que ponto a publicidade tolervel? Cabe ao juiz verificar atque ponto a publicidade tolervel, tomando as devidas providncias no momento em que elafor prejudicial aos trabalhos processuais.

    O princpio da publicidade dos atos processuais est previsto nas seguintes leis:Art. 5, LX, CF,- a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa

    da intimidade ou o interesse social o exigirem;

    Art. 93,CF, Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, dispor sobre oEstatuto da Magistratura, observados os seguintes princpios:

    IX todos os julgamentos dos rgos do Poder Judicirio sero pblicos, e fundamentadas todasas decises, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presena, em determinados atos, sprprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservaodo direito intimidade do interessado no sigilo no prejudique o interesse pblico informaoArt. 155. Os atos processuais so pblicos. Correm, todavia, em segredo de justia osprocessos:I - em que o exigir o interesse pblico;

    Il - que dizem respeito a casamento, filiao, separao dos cnjuges, converso desta emdivrcio, alimentos e guarda de menores.

    Pargrafo nico. O direito de consultar os autos e de pedir certides de seus atos restrito spartes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurdico, pode requerer aojuiz certido do dispositivo da sentena, bem como de inventrio e partilha resultante dodesquite.Art. 792. As audincias, sesses e os atos processuais sero, em regra, pblicos e serealizaro nas sedes dos juzos e tribunais, com assistncia dos escrives, do secretrio, dooficial de justia que servir de porteiro, em dia e hora certos, ou previamente designados. 1o Se da publicidade da audincia, da sesso ou do ato processual, puder resultarescndalo, inconveniente grave ou perigo de perturbao da ordem, o juiz, ou o tribunal,cmara, ou turma, poder, de ofcio ou a requerimento da parte ou do Ministrio Pblico,

    determinar que o ato seja realizado a portas fechadas, limitando o nmero de pessoas quepossam estar presentes.

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    Art. 770 - Os atos processuais sero pblicos salvo quando o contrrio determinar o interessesocial, e realizar-se-o nos dias teis das 6 (seis) s 20 (vinte) horas.Pargrafo nico - A penhora poder realizar-se em domingo ou dia feriado, medianteautorizao expressa do juiz ou presidente.

    68 Em razo de que a Constituio Federal garante a tutela do Estado aos conflitos de

    interesses ocorrentes na sociedade? Em razo do princpio da inafastabilidade da jurisdio aConstituio Federal garante a tutela do Estado aos conflitos de interesses ocorrentes nasociedade.

    69 A que se refere o principio da inafastabilidade da jurisdio? O principio se refere aodireito de ao, direito pblico subjetivo que deve ser exercido at mesmo contra o Estado, nanecessidade da tutela jurisdicional para reparao de um direito material lesado ou ameaado.O princpio da inafastabilidade est previsto no Art. 5, XXXV da CF.Art. 5 XXXV,CF, a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa adireito;

    70 Como formado o processo? O processo formado por uma relao jurdica processual.

    71 O que relao jurdica processual? Relao jurdica processual uma relao especficaque se forma no processo entre o juiz, o autor e o ru, numa reciprocidade de atosprocessuais.

    72 Com compreendida a relao jurdica processual? A relao jurdica processualcompreende direitos, deveres e nus das partes, mais direitos, deveres e poderes dos juzesestabelecidos na lei processual.

    73 Quais so os sujeitos de uma relao processual? Sujeitos principais: Juiz, autor e ru;sujeitos secundrios: auxiliares da justia, MP, advogados e testemunhas.74 Quais so as teorias da relao processual? As teorias da relao processual so: teorialinear, teoria de relao bilateral e teoria de relao trilateral ou triangular.

    75 O que teoria linear? Teoria linear aquela que exclui o juiz da relao processual e esta

    se estabelece apenas entre as partes.

    76 O que teoria de relao processual bilateral? Teoria de relao processual bilateral aquela em que os vnculos se dariam, de um lado, entre autor e juiz, e do outro, entre juiz eru, reciprocamente.

    77 - O que teoria de relao processual triangular ou trilateral? Na teoria de relaoprocessual triangular ou trilateral h vnculos entre as partes e o juiz e entre as prprias partes. a teoria adotada pela maioria dos processualistas