tendências nos negócios para 2015

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Page 3: Tendências nos negócios para 2015

TENDÊNCIAS NOS NEGÓCIOS PARA 2015

Page 4: Tendências nos negócios para 2015

Um novo ano começa, e com ele novos desafios e oportunidades se

abrem para os negócios e as empresas.

Deixamos-lhes algumas das tendências que marcarão o ano de 2015,

e que certamente influenciarão, de uma forma ou de outra, a sua

vida profissional e a sua empresa.

Page 5: Tendências nos negócios para 2015

Economia de partilha

2015 conhecerá um reforço da chamada “sharing economy”. Veja-se o sucesso

de casos como a Uber ou a Airbnb. A Uber, empresa apostada em revolucionar

o transporte e a mobilidade nas grandes cidades, através do “ride-sharing”, foi

recentemente avaliada em cerca de 18 biliões de dólares. Já quanto à Airbnb,

cujo conceito é a partilha de casas para curtas estadias, está atualmente

avaliada um pouco acima dos 10 biliões de dólares.

Efetivamente, a lógica “peer-to-peer” parece ser uma tendência consolidada

no mundo empresarial. Os especialistas na área já falam em expansão para

outras áreas de negócio. Energias renováveis ou produtos de higiene e beleza

estarão entre as áreas que conhecerão maior desenvolvimento. Por seu lado, as

empresas que já atuam com base neste modelo de negócio terão tendência para

se expandir para áreas complementares. Por exemplo, no caso já referido da

Uber, prevê-se que a empresa rapidamente evolua para os serviços de entregas,

complementado assim o atual serviço de transporte de pessoas.

Page 6: Tendências nos negócios para 2015

Vídeo ao serviço do Marketing

O vídeo é já hoje a ferramenta de comunicação para empresas mais poderosa

que existe. Até há alguns anos, só as grandes empresas tinham capacidade

orçamental para produzir e distribuir conteúdos vídeo. Se, por um lado, a

produção tinha que estar a cargo de equipas especializadas, por outro a

sua divulgação só se podia fazer através da televisão. Ambas as situações

representavam algo completamente inatingível para uma pequena ou média

empresa.

Tudo isto mudou radicalmente. A relativa facilidade com que hoje em dia se

produz vídeos, e a efetiva simplicidade com que se disponibilizam os mesmos

através das plataformas existentes na internet, torna o vídeo um ferramenta de

marketing acessível a qualquer empresa, de qualquer dimensão.

Não significa isto que os vídeos online devam ser utilizados apenas pelas

empresas de menor dimensão. Uma das grandes vantagens do vídeo online, e

que deverá ser tida em conta pelas empresas de maior dimensão, é o facto de

existir monitorização de todas as interações (“Gostos”, partilhas, etc.), o que

não se consegue na TV.

Existem diversas evidências da importância crescente dos conteúdos vídeo.

Segundo a AOL Platforms, a publicidade paga no Youtube já tem uma taxa de

conversão mais elevada do que qualquer outra plataforma online. Por seu lado,

de acordo com a eMarketer, estima-se que até 2017 existam mais 22 milhões de

novos espetadores regulares de vídeos online.

Page 7: Tendências nos negócios para 2015

Marketing de conteúdos

O vulgarmente chamado “content marketing” veio definitivamente para

ficar. Um estudo recente do Content Marketing Institute, no qual analisou

o comportamento de diversas empresas americanas que desenvolvem a sua

atividade no B2B,revela que praticamente todas elas estão a aumentar os seus

orçamentos de produção e divulgação de conteúdos para efeitos de marketing.

Ora, se cada vez mais empresas estão a apostar em comunicar com a sua

audiência através de conteúdos, significa que a sua empresa terá que ter a

capacidade de produzir conteúdos diferenciadores e que correspondam com

precisão às expetativas do seu público-alvo. Mais que quantidade, aqui a aposta

tem que ser na qualidade.

Conforme salientado no ponto anterior, o vídeo é uma excelente forma

de comunicar com a sua audiência. No entanto, o vídeo é apenas o meio. A

mensagem e o conteúdo disponibilizados têm que ter qualidade. O “script” é a

base de tudo. Qual o filme que prefere assistir: O que conta uma boa história

mas cujo orçamento de produção é baixo? Ou aquele cheio de efeitos especiais,

mas cuja história é tão fraca que, no final, sente que desperdiçou 2 horas da sua

vida? A resposta parece-me óbvia…

Page 8: Tendências nos negócios para 2015

Grafeno: A pequena maravilha

Um material tão ou mais revolucionário do que o silício ou o plástico,

extremamente forte, leve, flexível, ótimo condutor de eletricidade e quase

totalmente transparente. Esta é a caracterização do grafeno, que permitiu o Prémio

Nobel de Física de 2010 para Andre Geim e Konstantin Novoselov, da Universidade de

Manchester (Grã-Bretanha).

Segundo Elena Polyakova, CEO da Graphene Laboratories, com sede em Long

Island, “o grafeno tem um enorme potencial de utilização em várias áreas de

negócio (…) e pode substituir diversos materiais atualmente no mercado.”

Efetivamente, embora estejamos numa fase inicial de descoberta do verdadeiro

potencial deste novo material, já são apontadas diversas utilizações possíveis:

• Aparelhos com telas sensíveis ao toque: quase todos os aparelhos eletrónicos

disponíveis possuem telas com óxido de índio-estanho, uma substância

transparente e ótima condutora. O índio, porém está cada vez mais raro. Já

o grafeno vem do carbono, que é abundante. Com ele, as telas touchscreen

ganhariam uma qualidade adicional e totalmente nova: flexibilidade. As telas

flexíveis podem ser o ponto de partida para aparelhos como telemóveis e tablets

capazes de ser enrolados como uma folha de papel.

• Internet - o grafeno pode ajudar a tornar a internet muito mais rápida.

Cientistas das universidades de Manchester e de Cambridge aperfeiçoaram

dispositivos baseados no grafeno para uso de foto-detetores em sistemas óticos

de comunicação em alta velocidade. Ao combinar grafeno com nano-estruturas

metálicas, os cientistas conseguiram transmitir a luz numa velocidade 20 vezes

maior. Notaram ainda que, ao colocar as estruturas sobre o grafeno e iluminá-las,

obtinham energia: o conjunto resultante comporta-se como uma célula solar. A

eficiência na transmissão de luz deverá aumentar com novas pesquisas.

Page 9: Tendências nos negócios para 2015

• Próteses - com o grafeno será possível produzir membros mais

resistentes, flexíveis e leves. Além disso, a sua boa condutividade permitir-

lhe-á integrar elétrodos usados para converter sinais cerebrais em movimento.

• Células de hidrogénio - folhas de grafeno oxidadas e sobrepostas

armazenam hidrogénio com alto grau de impermeabilidade. Isso torna-as

uma ótima opção para o aumentar o rendimento do combustível nos veículos

“verdes”.

• Construção civil, indústria automóvel, aeronáutica e naval - materiais

compostos que contêm grafeno teriam enorme resistência (o que aumenta

a segurança em caso de acidentes) e seriam mais leves, portanto mais

económicos em relação aos usados hoje.

• Painéis solares - cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts

(MIT) afirmam que o grafeno tornaria os elétrodos das células solares orgânicas

(constituídas de moléculas à base de carbono) mais leves, flexíveis e baratos

do que os disponíveis hoje.

• Iluminação - Por ser eletroquimicamente estável, o grafeno é ideal para

ser usado em células eletroquímicas emissoras de luz (LEC). Uma combinação

de uma camada orgânica transparente com dois elétrodos de grafeno dá

origem a janelas e portas quase transparentes quando desligadas, que se

tornam fontes de luz quando ligadas.

Page 10: Tendências nos negócios para 2015

Geração Y está a chegar à liderança

Em 2015, pela primeira vez na história, a Geração Y representará a maioria da

força de trabalho no mundo ocidental. Esta geração (nascidos entre finais da década

de 1970 e meadas da década de 1990), vulgarmente apelidados de “Millennials”,

está naturalmente a tomar conta dos lugares-chave das empresas, nomeadamente

em posições de liderança.

Esta geração cresceu num período de profundas alterações, em grande parte

causadas pela completa transformação da forma como comunicamos. Considere-se

dois exemplos que não eram sequer imagináveis nos anos 1980, e que hoje fazem

parte da nossa vida com toda a naturalidade: telemóveis e internet (e como estão

ligados um ao outro hoje em dia…).

De facto, muito mudou nos últimos 40 anos, o que pode criar um “gap” entre

esta e a anterior geração. Num estudo recentemente publicado pela CareerBuilder,

concluiu-se que 38% da força de trabalho é já gerida por “Millennials”, o que

tem causado alguns problemas com a geração anterior, nomeadamente através

do favorecimento de contratação de outros millennials, em detrimento de

trabalhadores mais velhos. Um das questões levantadas neste âmbito relaciona-

se com a impreparação de alguns desses elementos que assumir funções de maior

responsabilidade e exigência, enquanto a experiência e know-how dos elementos

mais velhos pode estar incorretamente desperdiçada.

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Geração Z mais perto das empresas

Enquanto algumas empresas ainda estão a tentar compreender a Geração Y

(referida no ponto anterior), outras estão já “um passo à frente” e procuram

ligar-se desde já à Geração Z.

A Geração Z, usualmente apelidada de “Gen Z”, representa os nascidos

entre 1994 e 2010. Assim, os mais velhos desta geração estão neste momento

entre a entrada no ensino superior e a procura do 1º emprego (ou ambas

em simultâneo), tornando-se dessa forma “alvos” naturais para estágios nas

empresas. A ligação entre as instituições de ensino e as empresas tende a

intensificar-se, como forma de possibilitar mais cedo aos alunos um contacto

com a realidade de uma empresa e do mercado de trabalho. Trata-se

efetivamente de uma solução win-win. Se por um lado, os jovens têm tudo

a ganhar com a experiência “no terreno”, por seu turno as empresas terão a

possibilidade de contactar de forma direta com a geração atual, conhecendo

a sua perspetiva da realidade, anseios e necessidades, permitindo às mesmas

manterem devidamente atualizadas e preparadas para o futuro próximo.

Empresas como a Microsoft, a Facebook, ou a LinkedIn estão a reforçar a sua

política de estágios destinados à Gen Z, procurando estar na linha da frente das

tendências do mercado através da ligação estreita esta última geração, por um

lado, e por outro pretendendo intensamente obter os melhores elementos para

integrarem as suas equipas nos próximos anos.

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A importância da loja física

Com o desenvolvimento do comércio online, verificado nos últimos anos, muitos

ditaram a “morte” das lojas físicas. No entanto, parece que estavam errados…

A Bonobos, empresa de venda online de vestuário masculino com sede em

Nova Iorque, lançou a sua primeira linha de camisolas em 2012. Na altura do seu

lançamento, seguindo o modelo de negócio definido para a Bonobos, a empresa

não tinha qualquer loja física, sendo o online o único canal de vendas. Verificou-se

um problema: os clientes perguntavam frequentemente no site da empresa onde

podiam experimentar produto. A empresa decidiu então utilizar algum do espaço

disponível no lobby da sua sede para montar uma “loja” onde os clientes poderiam

experimentar as camisolas. Rapidamente a empresa atingiu 1 milhão de dólares em

vendas, e esta experiência mudou o modelo de negócio da Bonobos para sempre.

Hoje a empresa tem já 10 lojas físicas, e planeia abrir mais 30 nos próximos 3 anos.

A presença online é hoje uma necessidade básica, e não mais algo que se pode

descurar. As empresas são “forçadas” pelos clientes a atribuírem uma importância

estratégica à presença online. De sublinhar que estar na internet não se resume a

ter um website. Hoje em dia é bem mais do isso… No entanto, o consumidor cada

vez mais conhecedor exige contactar com a marca/empresa fisicamente, tocar e

sentir os produtos que potencialmente virá a comprar.

Tal como, há alguns anos atrás, muitos afirmavam que a TV seria o fim da

Rádio, assim não aconteceu. O online não veio substituir a loja física, mas sim

complementar toda a experiência de venda, que um consumidor exigente procura

cada vez mais que seja envolvente e diferenciadora.

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Gadgets tecnológicos com estilo

“Fizemos uma pesquisa sobre uso de acessórios hi-tech, e 51% dos

consumidores que estavam interessados em comprar um smartwatch afirmaram

que só o fariam se o design do produto estivesse de acordo com o seu estilo

pessoal.”, diz Ben Arnold, diretor-executivo no NPD Group, uma empresa

americana de market research. Noutras pesquisas efetuadas pela mesma

empresa, conclui-se que as vendas de smartwatches e fitness trackers atingiu

até agosto de 2014 o valor de 570 biliões de dólares, estando previsto que esse

valor mais que duplique em 2015, devendo-se grande parte deste crescimento ao

lançamento do Apple Watch.

Estilo e design são as palavras-chave, em conjugação com um nível de

usabilidade adequado. As melhores empresas tecnológicas estão a colaborar

crescentemente com as maiores casas de moda, e muitas startups tecnológicas

estão a aplicar a máxima “o design está primeiro”.

A MICA (My Intelligent Comunication Acessory), desenvolvida pela Opening

Ceremony e pela Intel, é uma elegante pulseira que disponibiliza informações e

alertas através do seu pequeno ecrã tátil. Trata-se de um exemplo perfeito de

combinação de tecnologia com estilo e glamour.

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TENDÊNCIAS NOS NEGÓCIOS PARA 2015

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