Gerenciar não é uma tarefa fácil. Significa dar suporte, alcançar e manter a motivação da equipe, acompanhar, cobrar, interagir, prover treinamento ou qualificação, ter a mente aberta para receber e acatar as críticas, fazer e deixar fluir a criatividade no grupo, ao mesmo tempo em que atua como participante ativo deste mesmo grupo (DAYCHOUM, 2007).

Segundo o mesmo autor, como auxílio à árdua tarefa de gerenciar existem inúmeros instrumentos de apoio à gestão, que são as ferramentas e técnicas de gerenciamento. No problema proposto ao grupo, Patrícia sabia disso, estando convencida de que um instrumento gerencial eficaz era absolutamente essencial para o êxito de sua empresa.

Daychoum lista 40 técnicas de gerenciamento, sendo 3 delas descritas resumidamente abaixo:

Árvore de decisão: trata-se de um dos modelos mais práticos e mais usados em conclusão indutiva. São diagramas que apresentam as possíveis decisões inter-relacionadas e seus resultados esperados. Assim, visualmente pode-se analisar os riscos e custos de cada uma das decisões e optar pela que melhor resolve o problema.

Balanced Scorecard (Indicadores Balanceados de Desempenho): uma organização não se restringe unicamente ao foco econômico-financeiro, mas também se utiliza de indicadores focados em ativos intangíveis, como: desempenho de mercado junto aos clientes, desempenho dos processos internos e pessoas, inovação e tecnologia. Assim, o Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre medidas financeiras e não-financeiras, entre objetivos de curto e longo prazo.

Benchmarking: é um processo de comparação sistemática entre organizações de qualquer parte do mundo. Tal comparação se dá nos processos de negócios e com os líderes naqueles processos. Assim, nos fóruns que reúnem as organizações (Grupos de Benchmarking), ocorre o intercâmbio de informações sobre as melhores práticas conhecidas e testadas.

Daychoum, M. 40 ferramentas e técnicas de gerenciamento. Rio de Janeiro, Brasport, 2007.