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TC de Letras Manual de TC

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TC de LetrasManual de TC

Sumário

TC de Letras

MANUAL DE TRABALHO DE CURSO – LETRAS – 2010

Apresentação ............................................................................................................................................. 3Regulamento com definição das formas de acompanhamento / orientação...................... 4I- �rientaç�es para os alunos .........................................................................................................�rientaç�es para os alunos ......................................................................................................... ......................................................................................................... 4II- �rientaç�es para as Ati�idades dos alunos ...........................................................................4�rientaç�es para as Ati�idades dos alunos ...........................................................................4 ...........................................................................4III- �rientaç�es �erais ...........................................................................................................................��rientaç�es �erais ...........................................................................................................................� ...........................................................................................................................�IV- � �ue �� uma monografia cient�fica ou ���� ...........................................................................�� �ue �� uma monografia cient�fica ou ���� ...........................................................................� ...........................................................................�V- � �ue significa �ensar �ientificamente�� ................................................................................�� �ue significa �ensar �ientificamente�� ................................................................................� ................................................................................�VI– � �ue fa�� um �rientador de ���� ................................................................................................�� �ue fa�� um �rientador de ���� ................................................................................................� ................................................................................................�VII- �omo se organi��a um ���� .........................................................................................................�omo se organi��a um ���� ......................................................................................................... ......................................................................................................... ......� VIII-A �inguagem da �onografia ....................................................................................................��A �inguagem da �onografia ....................................................................................................�� ....................................................................................................��IX- �icas importantes para Antes de começar - passos da pes�uisa ..............................���icas importantes para Antes de começar - passos da pes�uisa ..............................�� ..............................��X- �ntrega do �� e n�mero de e�emplares................................................................................�3�ntrega do �� e n�mero de e�emplares................................................................................�3Referências bibliográficas (deste manual) .................................................................................. �4

LETRAS

TC de Letras

APRESENTAÇÃO

“É instaurador dediscursividade todo aquele cuja

obra permite que outrospensem algo diferente dele.”

Michel Foucault

� �rabalho de �urso (��) �isa a proporcionar aos alunos a �i�ência na iniciação cient�fica, ati�idade esta �ue está ligada ao desen�ol�imento acadêmico dos alunos de graduação. � �� busca ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante o curso, permitindo aos alunos a escolha da�uilo �ue seja de seu interesse pessoal. É, portanto, uma e�periência acadêmica orientada, �i�ida por alunos �ue cursam o � ou � semestre leti�o da graduação, cursos de especiali��ação ou de pós-graduação lato sensu. Não há e�igência de �ue o tema desen�ol�ido e pes�uisado em um trabalho monográfico seja um tema original e in��dito. Há, no entanto, e�igências em relação à organi��ação do trabalho, coerência e coesão te�tuais, pes�uisa e desen�ol�imento do conte�do.

�spera-se �ue durante a elaboração do �� os alunos �i�enciem práticas pedagógicas de pes�uisa e discussão em ati�idades grupais, capa��es não somente de possibilitar-lhes o aprimoramento do trabalho, como tamb��m o aprendi��ado de práticas docentes �ue lhes serão necessárias ao longo de sua �ida como profissionais de �etras.

Assim, espera-se �ue o grupo de alunos, ao escolher o tema com o �ual deseja trabalhar, o faça li�re e conscientemente, pois somente dessa forma poderá trabalhar pra��erosamente, obtendo como resultado, al��m de seu crescimento acadêmico, um te�to criati�o e interessante a outros leitores com o mesmo interesse.

�spera-se, ainda, �ue o �� ofereça ao grupo de alunos a possibilidade de articular os conhecimentos desen�ol�idos ao longo da graduação, nas diferentes disciplinas �ue comp�em a grade curricular do curso de �etras, e �ue seja tamb��m considerado pelo aluno como uma etapa �ue antecede poss��eis cursos de especiali��ação, �estrado e �outorado.

TC de Letras

REGULAMENTO COM DEFINIÇÃO DAS FORMAS DE ACOMPANHAMENTO/ORIENTAÇÃO

I- Orientações para os alunos� �� �� um trabalho a ser reali��ado por alunos matriculados nos dois semestres finais do curso.

Alunos �ue antecipam a disciplina por moti�os de transferência de outra uni�ersidade para a UNI�, ou alunos matriculados em regime de dependência, de�erão integrar-se ao sistema escolhendo o tema �ue mais lhes interesse e participando, obrigatoriamente, de todas as etapas do desen�ol�imento do trabalho de pes�uisa, orientação e apresentação.

Após selecionado o tema do ��, esse será encaminhado a um dos orientadores designados pelo curso, en�ol�ido diretamente com a disciplina à �ual se relaciona o tema, �ue e�ercerá o papel de orientador do trabalho. A coordenação do curso, junto aos professores, poderá tamb��m sugerir orientadores para os trabalhos.

�rientadores e alunos se comunicaram atra���s de e-mail. A fre�üência e regularidade desses contatos será controlado pelo professor orientador e todos os alunos de�erão tomar ciência das tarefas a serem cumpridas no per�odo �ue transcorrerá entre um encontro e outro.

II- Orientações para as Atividades dos alunos�urante o tempo pre�isto para a pes�uisa e elaboração do te�to do ��, muitas ati�idades serão

desen�ol�idas pelos participantes. �ssas ati�idades �ão desde as práticas, de cunho organi��acional (como por e�emplo, decidir sobre �uem / �uando os dados serão coletados, �uando / como serão transcritos, caso seja necessário), às �oltadas à construção de no�os conhecimentos, en�ol�endo momentos de estudo e reali��ação de tarefas relacionadas à cognição. É fundamental, portanto, �ue cada aluno escolha diferentes maneiras para estudar. Assim, �� importante pensar em tipos de ati�idades a serem reali��adas:

leitura e fichamento dos te�tosbuscas na internetelaboração de pe�uenos trechos da monografia, com o propósito de discutir o estilo do

te�to de cada um, reescre�er e estabelecer caracter�sticas para o te�to final da monografia

�spera-se �ue, ao longo do desen�ol�imento do ��, os grupos desen�ol�am estrat��gias de aprendi��agem �ue possam colaborar para o resultado final do trabalho.

Ao longo do per�odo destinado à elaboração do ��, os alunos de�erão cumprir as seguintes etapas / diretri��es:

�omunicação regular com o orientador atra���s de e-mails.�ntrega de partes do trabalho, de acordo com as solicitaç�es do professor orientador e do

professor coordenador do curso;�ntrega dos e�emplares em sua �ersão final.

�m seção posterior, as normas para a confecção do trabalho serão abordadas.

�.�.3.

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LETRAS

III- Orientações GeraisAs “dicas” a seguir podem ser �teis para a elaboração do trabalho:

elaboração de relatório pelo aluno, contendo os aspectos apresentados nas aulas gra�adas ou nos e-mails en�iados pelo professor.

manutenção de um ar�ui�o ou caderno para registro de todas as poss��eis citaç�es consideradas rele�antes para o trabalho, bem como a referência bibliográfica correspondente;

elaboração de diários de leitura de todos os te�tos lidos e considerados rele�antes para o embasamento teórico da monografia;

trabalhar sempre com a �ersão corrigida do trabalho e a no�a �ersão, dando tanto ao orientador �uanto aos próprios alunos, a possibilidade de relembrar os comentários já feitos em etapa e orientação anteriores.

IV- O que é uma monografia científica ou TC?A monografia proposta ao final de um curso de graduação �� um trabalho de caráter cient�fico e, como

tal, de�e pautar-se em normas internacionais �ue caracteri��am as pes�uisas em uni�ersidades, congressos etc. Assim, fa��-se necessário �ue escolhamos uma referência bibliográfica sobre �uest�es metodológicas e, uma �e�� escolhida, esta de�erá ser obser�ada rigorosamente na elaboração do trabalho. �mbora sabendo das di�ergências em relação às �uest�es metodológicas e da necessidade de, muitas �e��es, estabelecermos comparaç�es entre os diferentes autores �ue tratam dessa �uestão, optamos por organi��ar o �� com base nas orientaç�es da ABN� – Associação Brasileira de Normas ���cnicas, utili��ada por grande parte das uni�ersidades brasileiras. �s aspectos a serem obser�ados serão apresentados neste documento, em momento oportuno.

�m relação às orientaç�es para o ��, �uidin (�003) prop�e, para refle�ão, alguns tópicos �ue poderão nortear esse trabalho acadêmico.

A pala�ra monografia corresponde, etimologicamente, a um tratado escrito (grafia) sobre um �nico (mono) assunto ou tema.

�e�to monográfico obedece à estrutura e à linguagem do te�to dissertati�o. É, portanto, uma dissertação, ou seja, de�erá con�encer o leitor das propostas lá sustentadas. No caso de ��, �� necessário �ue cada uma das análises se encaminhe para um ponto determinado e �ue, ao final, os alunos possam encontrar pontos em comum para atingir o objeti�o anal�tico final �ue será apresentado na conclusão do trabalho.

�m princ�pio, a nature��a da monografia �� a mesma, para trabalhos de graduação, trabalhos de mestrado e de doutorado.

A diferença entre esses n��eis de pes�uisa estaria no grau de originalidade, abrangência, aprofundamento teórico-metodológico e enfo�ue anal�tico; com isso, não se �uer di��er �ue a pes�uisa para o �� teria apenas um caráter de compilação e/ou re�isão bibliográfica, como prop�em alguns autores. É fundamental �ue os graduandos se posicionem criticamente frente ao material pes�uisado.

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TC de Letras

Victoriano & �arcia (�99�/�999) consideram importante, em um projeto de pes�uisa, �ue ele seja escrito em sua �ersão preliminar e �ue os alunos autores organi��em-se para responder às seguintes perguntas:

O que fazer? A resposta a essa pergunta �� a delimitação do tema e do problema a ser resol�ido. É importante �ue se restrinja o campo, pois �uanto mais circunscrito esti�er o objeto, melhor e com mais segurança se trabalha. �uitas �e��es, essa delimitação pode ser usada como t�tulo pro�isório do trabalho.

Por que fazer? A resposta a essa �uestão �� a justificati�a da escolha do objeto de estudo. Nesse tópico, de�erão constar a definição e a delimitação do problema, a descrição bibliográfica �ue demonstre sua rele�ância en�uanto objeto de estudo, suas hipóteses e sua importância para a comunidade, o �ue o torna um dos tópicos essenciais do projeto.

Para que fazer? A resposta a essa �uestão está nos propósitos do estudo, ou seja, nos seus objeti�os gerais e espec�ficos. É fundamental �ue seus objeti�os sejam claros, pois eles nortearão todo o trabalho metodológico �ue será desen�ol�ido.

Como fazer? A resposta a essa �uestão está na metodologia (m��todos e t��cnicas) �ue será utili��ada em seu trabalho. A metodologia �� um procedimento sistemático e formal cujo objeti�o �� encontrar as respostas para problemas mediante o emprego de t��cnicas cient�ficas �ue permitam descobrir no�os fatos ou dados, relaç�es ou leis em �ual�uer campo do conhecimento.

Com quem fazer? A resposta a essa �uestão está �inculada às pes�uisas �ue, por utili��arem recursos de estat�stica, ou por ser pes�uisas emp�ricas, de�em selecionar uma amostra entre a população al�o e seu estudo.

Onde fazer? �ocal, campo de pes�uisa, pes�uisa de campo, bibliografia. Se a pes�uisa e�igir trabalho com amostragem, necessariamente, �� preciso trabalhar com dados colhidos no campo de estudo. Isso não impede �ue a pes�uisa bibliográfica seja e�ecutada em centros especiali��ados ou em bibliotecas uni�ersitárias, cujas especialidades estão ligadas a áreas de conhecimento espec�ficas.

Com o que fazer? Recursos, custeio. �uitas das monografias apresentadas por alunos, de�ido ao interesse do assunto e da área espec�fica, podem ser financiadas por órgãos de pes�uisa ou pela própria uni�ersidade.

Quando fazer? A resposta a essa pergunta �� um cronograma, �ue de�e descre�er, mês a mês, todos os passos �ue o pes�uisador seguirá. Al��m disso, o bom andamento da pes�uisa re�uer rigor �uanto ao cumprimento dos pra��os estabelecidos pelo orientador e pela dinâmica da pes�uisa.

V- O que significa Pensar Cientificamente?Ao afirmarmos �ue um �� �� um trabalho acadêmico, t��cnico-cient�fico, estamos, de uma certa

forma, di��endo �ue esse trabalho tem caracter�sticas diferenciadas e �ue seu p�blico- al�o encontra-se na comunidade cient�fica. Quem a�alia e atribui rele�ância aos trabalhos cient�ficos são leitores acostumados a trabalhar com pes�uisa e a pensar e raciocinar cientificamente. �as o �ue isso significa��

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LETRAS

É dotado de comportamento cient�fico o aluno �ue demonstra preocupação com a �ualidade dos �uestionamentos �ue fa�� em relação ao foco de seu trabalho, �ue estabelece metas para os procedimentos de pes�uisa, �ue não se satisfa�� com conclus�es do senso comum, mas está sempre em busca de e�plicar e analisar os dados de sua pes�uisa.

�omportar-se cientificamente significa ser criterioso com as conclus�es, fundamentando-as em um referencial teórico ou emp�rico bem selecionado e pertinente ao tema. Significa, acima de tudo, “ter uma �isão relati�a dos fenômenos e não absoluta, ou seja, estabelecer relaç�es entre fenômenos e não concebê-los como fenômenos isolados de um conte�to” (Hübner, �998).

Assim, espera-se �ue os alunos, ao elaborarem seu ��, primem pela �ualidade acadêmico-cient�fica de seus te�tos, sendo criteriosos o bastante para �ue os resultados de seus trabalhos sejam �alidados na comunidade cient�fica. �spera-se �ue produ��am te�tos coerentes, isentos de julgamentos (isto ��, sem o uso e�agerado de adjeti�os), calcados em descriç�es �ue possibilitem inferências e tomada de posiç�es e�uilibradas e fundamentadas.

VI- O que faz um Orientador de TC?Na orientação do �� atuam dois professores: o coordenador au�iliar do curso de �etras, responsá�el

pela sistemati��ação do trabalho, e o professor orientador de conte�do espec�fico, �ue acompanha os alunos nas discuss�es sobre o tema escolhido, au�iliando-os em relação às leituras e bibliografia indicadas para dar sustentação teórica ao trabalho. Algumas caracter�sticas são fundamentais ao professor escolhido como orientador de um ��:

o professor orientador precisa ser um incenti�ador dos alunos, moti�ando-os, para �ue elaborem um trabalho criati�o;

o professor orientador precisa ser organi��ado e estabelecer, ao longo do ano, tarefas claras e objeti�as ao grupo de alunos;

o professor orientador precisa sugerir leituras aos alunos;o professor orientador poderá indicar aos alunos as modificaç�es a serem efetuadas no

trabalho, por��m, nunca redigir trechos do trabalho.É importante ressaltar �ue um �� �� um momento de construção de conhecimentos e e�ige, portanto,

�ue orientandos e orientador mantenham um relacionamento cordial, de confiança, assumindo cada �ual o seu papel pedagógico. � e�erc�cio �ue se espera na elaboração de um �� tem caracter�sticas dialógicas, isto ��, orientandos e orientador têm espaço e �o�� nas discuss�es, em busca de transformarem os conhecimentos já ad�uiridos. �spera-se �ue as decis�es a respeito do trabalho sejam tomadas com maturidade e sempre de forma compartilhada.

VII- Como se organiza um TC?� �� organi��a-se a partir das seguintes partes:

capaelementos pr��-te�tuais ou preliminareselementos te�tuaiselementos pós-te�tuais

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TC de Letras

ELEMENTOS QUE COMPÕEM O TC

* Segundo �raldi e �ias (�998:40), o cap�tulo da metodologia �� facultati�o:

O capítulo da metodologia é o espaço destinado a descrever o método adotado para o desenvolvimento do trabalho. É facultativo dedicar-se um capítulo exclusivamente para esse fim, desde que as informações a ele destinadas já tenham sido expostas na Introdução. Nos estudos e nas pesquisas em que a metodologia constitui parte expressiva do trabalho (como nos estudos que se utilizam de métodos quantitativos envolvendo amostragem ou tabulação de dados), a opção pelo destaque da metodologia em capítulo separado da Introdução dá ao trabalho uma conotação de melhor organização e permite revelar com mais detalhamento as técnicas e os processos empregados pelo autor para dar prosseguimento ao estudo.

�escre�eremos, a seguir, cada uma das partes citadas, possibilitando aos autores do �� o e�erc�cio de rascunhar e refletir sobre os objeti�os de cada uma delas.

�apa

�lementos �r��-�e�tuaisou

�reliminares

�lementos �e�tuais

�leentos �ós-�e�tuais

Folha de RostoFolha de Apro�açãoFolha de �edicatóriaFolha de AgradecimentosFolha de �p�grafeSumário�ista de �abelas e �ráficosResumoAbstract

Introdução

�esen�ol�imento

�onclusão

Referências BibliográficasAne�osApêndicesÍndices

��posição do temaFundamentação teórica�etodologia do trabalho*Argumentação e discussão

LETRAS

1. CapaAlto da página: nome da

instituição / departamentocentro da página: t�tulo do trabalhoà direita, abai�o do t�tulo:

disciplina, professor, autoresrodap�� da página: local / data

��emplo:�omo colocar o autor ou autores

(ordem alfab��tica): Adriana Aparecida SI�VA Andr��a SAN�IU�IAN� �uciana Sou��a AN�RÉ Sebastiana A�BUQU�RQU�

margens: sup – 3cm; inf – �cm; es� – 3cm; dir – �,�cm

2. Elementos Pré-Textuais�sses são os elementos �ue antecedem a

introdução do trabalho e são constitu�dos por tudo a�uilo �ue identifica o trabalho e orienta o leitor.

- FOLHA DE ROSTOSegue os mesmos procedimentos da capa,

em relação às margens e distribuição do te�to, com pe�uenas modificaç�es:

alto da página: nome do(s) autor(es)centro da página: t�tulo do trabalhoà direita, abai�o do t�tulo: e�plicação

sobre a nature��a do trabalhorodap�� da página:

instituição / local / datamargens:

sup – 3cm; inf – �cm; es� – 3cm; dir – �,�cm

�erso da página: ficha catalográfica (a ser elaborada pelo bibliotecário da instituição, contendo os dados bibliográficos necessários para �ue a obra seja catalogada na biblioteca da uni�ersidade; de�e incluir pala�ras-cha�e, fornecidas pelos autores)

A Folha de Rosto �� a �nica da monografia em cujo �erso e�iste te�to. As demais páginas de�erão conter te�to em apenas um dos lados.

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UNI� – Uni�ersidade �aulista�ampus Alpha�ille

�urso: �etras

A �IN�UÍS�I�A �� �IF�R�N��S ����N��S �A HIS�ÓRIA ��

N�SSA �ÍN�UA

nome completo / RAnome completo / RAnome completo / RAnome completo / RA

São �aulo

�004

Fulano de �al

A �IN�UÍS�I�A �� �IF�R�N��S ����N��S �A HIS�ÓRIA �� N�SSA �ÍN�UA

�rabalho �onográfico - �urso de �raduação – �icenciatura em �etras ��ngua �ortuguesa e ��ngua Inglesa, apresentado à comissão julgadora da UNI� - Alpha�ille, sob a orientação do professor...

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TC de Letras

- FOLHA DE APROVAÇÃO�ssa página destina-se às obser�aç�es /

a�aliaç�es da banca e�aminadora do trabalho.

- FOLHA DE DEDICATÓRIA E FOLHA DE AGRADECIMENTOSNessas páginas, �ue são opcionais, o autor apresenta mensagens pessoais. Na folha de dedicatória, o

autor de�erá elaborar um te�to curto, dedicando o trabalho a algu��m. Não há uma regra para a utili��ação da página, no entanto, �� comum encontrarmos a dedicatória à direita, da metade da folha para bai�o. Normalmente, escolhe-se, para dedicar o trabalho, algu��m �ue tenha tido uma relação direta com o autor, durante a elaboração do trabalho: um familiar, um professor etc. Já na folha de agradecimentos, o autor agradecerá à�ueles �ue efeti�amente contribu�ram para a elaboração da monografia, como por e�emplo, professor orientador, professores en�ol�idos com o trabalho, agências financiadoras.

- FOLHA DE EPÍGRAFE�ssa tamb��m �� uma folha opcional. Nela, o autor da monografia apresentará um e�certo de um te�to de sua escolha (frase ou �erso), cujo conte�do tenha relação com o tema desen�ol�ido na monografia. �oderão ser escolhidas ep�grafes para cada um dos cap�tulos da monografia, se for da preferência do autor.

- SUMÁRIOA�ui o autor informa aos leitores o conte�do �ue

será tratado na monografia. A pala�ra Sumário de�erá aparecer no topo da página, em letras mai�sculas, sendo seguida, dois ou três parágrafos abai�o, de todos os intert�tulos contidos no trabalho. A est��tica da página do sumário de�erá ser obser�ada, de forma �ue os t�tulos e subt�tulos apareçam destacados de forma padroni��ada e obedecendo a recuos da margem es�uerda tamb��m padroni��ados.

Banca ��aminadora

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São �aulo�004

SU�ÁRI�

Resumo...................................................................................3 Introdução ............................................................................4

�ap�tulo I: nome do cap�tulo(indicar cada uma das seç�es do trabalho)..............8

�ap�tulo II: nome do cap�tulo(indicar cada uma das seç�es do trabalho)...........�3

�ap�tulo III: nome do cap�tulo(indicar cada uma das seç�es do trabalho)...........48

�onsideraç�es finais........................................................�4Referências Bibliográficas.............................................�9Fontes eletrônicas.............................................................��Ane�os..................................................................................��Iconografia (se hou�er)..................................................��

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LETRAS

�e acordo com a ABN�, a numeração em algarismos arábicos de�erá ter in�cio somente na página em �ue se iniciar o te�to propriamente dito, contando-se, por��m, as páginas �ue o antecedem. �al numeração de�erá aparecer no topo da página, do lado direito. Alguns autores optam por numerar, com algarismos romanos, as páginas a partir do sumário at�� o abstract. Assim, caso o trabalho apresente todas as folhas indicadas (da folha de rosto at�� a folha de ep�grafe), a página do sumário de�erá ser numerada com o algarismo romano �i (letras min�sculas) e a página �ue conti�er a introdução do trabalho dará in�cio à numeração em algarismos arábicos (�, �, 3...).

- LISTA DE TABELAS E GRÁFICOSNessa página o autor apresentará uma relação das ilustraç�es ou e�plicaç�es (abre�iaturas, siglas), na

ordem em �ue aparecem no te�to, indicando a(s) página(s) de sua locali��ação.

- LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS�ssa �� uma página importante do trabalho monográfico. É ela �ue, num primeiro momento, con�ida

o leitor a mergulhar no te�to apresentado. �e�e ser um te�to conciso, com apro�imadamente 300 pala�ras, onde o autor apresenta uma s�ntese do conte�do do trabalho, destacando os aspectos mais rele�antes, a metodologia e a fundamentação teórica �ue deu sustentação às discuss�es apresentadas. � resumo �isa a fornecer ao leitor elementos �ue permitam a ele decidir sobre ler ou não tal trabalho, em função da rele�ância para seu próprio conte�to.

Resumo de�e ser escrito na l�ngua em �ue está redigido o trabalho, organi��ado por meio de frases e nunca em tópicos enumerados.

Após o te�to do resumo, de�erão aparecer as pala�ras-cha�es sugeridas pelo autor como referência do trabalho em meio eletrônico. Segue um e�emplo de resumo monográfico:

R�SU��

�om o apogeu da m�dia como produtora de sentidos, o trabalho de educadores de diferentes segmentos da escolaridade �em sofrendo transformaç�es e seu interesse tem-se modificado em relação às ati�idades didáticas desen�ol�idas em sala de aula, no �ue di�� respeito à l�ngua portuguesa e à análise do discurso. A m�dia tele�isi�a brasileira mant��m com o telespectador uma relação de poder, produ�� e reprodu�� �alores, transmitindo te�tos persuasi�os de alta �ualidade, legitimando �erdades, saberes, discursos e cristali��ando, no imaginário coleti�o, sem (�uase) nenhum �uestionamento em relação à �eracidade discursi�a. �m se tratando do sistema educacional brasileiro, há um grande abismo e muita resistência em considerar as práticas discursi�as da m�dia tele�isi�a como poss��eis e�entos pedagógicos fa�orá�eis a uma formação mais cr�tica do futuro profissional. // Assim sendo, este trabalho procura analisar o uni�erso imaginário dos alunos de ensino m��dio de uma escola da rede p�blica, focali��ando �uest�es concernentes à linguagem midiática. // �s passos metodológicos iniciaram-se com o le�antamento do hábito tele�isual dos alunos, seguidos de audiência, discuss�es, análise e debate sobre o funcionamento discursi�o da no�ela “�alhação” – Rede �lobo de �ele�isão, de forma a oportuni��ar refle��es à lu�� da Análise do �iscurso e da Análise da �on�ersação, e�idenciando as relaç�es entre sujeito, discurso, saber e poder. // �s resultados das análises são apresentados neste trabalho, �ue se di�ide nas seguintes seç�es: Introdução – onde a problemática e os objeti�os são apresentados; O Dizer e o Poder: relações discursivas – onde são apresentadas as referências teóricas sobre Análise do �iscurso e Análise da �on�ersação; A Caminhada – seção �ue apresenta a metodologia do trabalho: procedimentos relacionados à escolha dos dados e encaminhamentos para a análise; Baixando o véu do discurso – seção �ue apresenta a análise de trechos transcritos da no�ela �alhação, discutidos à lu�� do referencial teórico; e Algumas Considerações – seção �ue encerra o trabalho, apresentando algumas conclus�es e poss��eis encaminhamentos, com o intuito de desencadear nos leitores o desejo de no�as e mais aprofundadas pes�uisas sobre o mesmo tema.

�A�AVRAS-�HAV�: discurso, con�ersação, m�dia, linguagem midiática

4

3

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TC de Letras

- ABSTRACTNessa página, esteticamente igual à página do resumo, de�erá aparecer uma tradução para a l�ngua

inglesa, do resumo do trabalho, seguida das key words.

3. Elementos Textuais�sses são os elementos �ue comp�em o corpo propriamente dito do ���. �odemos chamá-los de

elementos nucleares, pois sem eles e sem a articulação entre eles o te�to monográfico perde a �ida. �ada um dos elementos tem caracter�sticas próprias, por��m, se complementam, dando ao leitor a noção e�ata do caminho trilhado pelos pes�uisadores sobre o tema desen�ol�ido.

- INTRODUÇÃOA introdução da monografia merece atenção especial do autor. �uitas �e��es ela �� considerada como

de pouca importância, mas �� e�atamente nessa seção �ue todo o conte�do do trabalho �� apresentado ao leitor. �uas ou três páginas de�erão ser reser�adas para a introdução da monografia e �� a� �ue o autor delimitará o assunto sobre o �ual �ersará o trabalho e o justifica.

Segundo �achado (�00�), é preciso compreender que apresentar justificativas para um determinado trabalho de pesquisa não é simplesmente dizer o que o motivou, do ponto de vista pessoal, a fazê-lo, isto é, por que fez o trabalho (por que gostou do tema, por que viveu a experiência etc.), mas sim, dizer para que serve o trabalho, qual é a sua relevância, tendo em vista a problemática maior em que se insere, os estudos que já foram feitos a respeito, as lacunas que esses estudos ainda deixaram etc.

Na introdução da monografia o autor de�e apresentar:em linhas gerais, o tema do trabalho, oferecendo ao leitor não somente a possibilidade de estabelecer

relaç�es entre esse estudo e outros de seu conhecimento, como tamb��m a opção pela leitura do trabalho, em relação ao seus interesses e conte�to de atuação;

a delimitação do assunto, isto ��, a e�tensão e profundidade com �ue o trabalho tratará o assunto escolhido;

os objeti�os do trabalho: gerais (relacionados ao tema - conte�to-macro) e espec�ficos (relacionados ao assunto escolhido - conte�to-micro);

a justificati�a da escolha do tema, e�idenciando sua importância para o conte�to no �ual se encontra inserido; �ale lembrar �ue justificar a escolha de um tema não significa dar a ele importância incomensurá�el e enaltecer sua comple�idade de forma e�agerada, mas sim, apontar como esse estudo pode ser fator contribuinte para o desen�ol�imento da área em �ue se encontra inserido, ainda �ue não se proponha a ser conclusi�o;

conceituação e rele�ância, e�plicitando ao leitor a fundamentação teórica �ue apoiará as discuss�es, seguida de bre�es enunciados sobre conceitos fundamentais discutidos, e de sua rele�ância para o estudo reali��ado; reser�a-se a esse item, ainda, a necessidade de apresentar um resumo de obras e/ou pes�uisas cujo tema se relaciona diretamente com o estudado, estabelecendo comparaç�es a fim de possibilitar a discussão das lacunas �ue os demais trabalhos ainda não preencheram;

procedimentos adotados para a reali��ação do trabalho de pes�uisa e da elaboração do te�to monográfico, isto ��, sua organi��ação em seç�es.

1�

LETRAS

Uma discussão rele�ante para a elaboração do te�to monográfico di�� respeito à escolha da pessoa do discurso. �mbora haja práticas legitimadas sobre esse aspecto, cada �e�� mais, os te�tos da introdução de trabalhos monográficos e das seç�es de desen�ol�imento �êm sendo escritos em primeira pessoa (eu / nós). É importante, no entanto, �ue tal aspecto seja discutido com o orientador do trabalho.

Vale lembrar �ue, caso a opção seja pela linguagem cient�fica, o autor de�e redigir o te�to na �o�� passi�a – foi observado, foi elaborado –, na terceira pessoa do singular com o pronome se, ou atra���s de e�press�es como o presente estudo, a presente pesquisa. Há ainda a opção de desen�ol�er o te�to em primeira pessoa do plural, considerando-se �ue o trabalho tenha sido desen�ol�ido pelo aluno e por seu orientador.

Ao desen�ol�er o te�to em primeira pessoa do singular, o autor não necessariamente de�a prescindir de fa��er referência a outros estudos ou de posicionar-se en�uanto pertencente a um grupo com determinadas con�icç�es e posicionamentos teóricos.

�armo-Neto (�99�) nos oferece algumas pistas para construirmos as justificati�as de nosso trabalho:

�or �ue mais um trabalho sobre esse tema���m �ue este �� diferente dos outros���or �ue tal diferença �� rele�ante��� �ue meu trabalho muda no conjunto de te�tos sobre o mesmo assunto���or �ue ele de�e ser lido�� �or �uem��� �ue o leitor �ai encontrar de interessante, de substancial e atrati�o em meu trabalho��Um outro lembrete importante em relação ao desen�ol�imento da monografia di�� respeito à

apresentação do objeti�o do trabalho no decorrer do te�to. �uitas �e��es, o autor opta por retomar o objeti�o em muitos momentos do desen�ol�imento do te�to, correndo o risco de apresentá-lo de diferentes maneiras e, inclusi�e, de cair em contradiç�es. �ara �ue isso não ocorra, sugerimos �ue sempre �ue o objeti�o do trabalho for e�plicitado no te�to, seja destacado ou indicado a partir de uma marca gráfica, possibilitando, no momento de re�isão final, comparar tais enunciados e corrigir inade�uaç�es e/ou contradiç�es.

- DESENVOLVIMENTO�ssa �� a parte mais e�tensa de um trabalho monográfico e tamb��m a mais importante. �stará

subdi�idida em cap�tulos (�ue, por sua �e��, di�idem-se em subseç�es), sendo �ue cada cap�tulo de�erá abrir uma página no�a do trabalho.

�ap�tulos de�erão ser indicados por algarismos romanos, sendo o t�tulo do cap�tulo escrito em letras mai�sculas; subseç�es de�erão ser indicadas por algarismos arábicos, sendo os t�tulos escritos com mai�scula apenas nas letras iniciais das principais pala�ras. Há diferentes formas de identificação para as partes de uma monografia, apresentadas por diferentes autores. � �ue importa, na �erdade, �� �ue, uma �e�� utili��ado um estilo, ele de�erá ser padroni��ado no desen�ol�imento de todo o trabalho.

- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAUm dos itens apresentados no desen�ol�imento da monografia refere-se ao arcabouço teórico, ou seja,

toda a teoria na �ual o trabalho está apoiado. �al cap�tulo de�erá ser desen�ol�ido em linguagem própria do autor, por��m, sustentada por citaç�es de autores �ue já discutiram o mesmo assunto e elaboraram teorias sobre ele.

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TC de Letras

�odos os autores citados no decorrer do te�to monográfico estão compondo, ao final do trabalho, o �ue denominamos Referências Bibliográficas. �m seção posterior serão apresentadas as orientaç�es para a elaboração das Referências Bibliográficas.

É importante lembrar �ue nos cap�tulos de desen�ol�imento o autor de�erá e�plicitar, sempre �ue poss��el, a relação entre o �ue está sendo dito e o objeti�o do trabalho. Assim, �� comum retomar o tema discutido, principalmente no desen�ol�imento da seção de fundamentação teórica, pelo simples fato de �ue a teoria ali apresentada só �� significati�a na medida em �ue se relaciona diretamente com o objeti�o proposto na pes�uisa.

A seguir, com base em �uidin (�003), serão apresentados e�emplos e comentários caracter�sticos de monografias �ue focali��am temas da literatura brasileira.

ASPECTOS BIOGRÁFICOS E CARACTERÍSTICAS DO AUTOR (só para trabalhos em literatura � S� JUS�IFI�A��S ���� ���A �S���HI��)Sob orientação bibliográfica do professor orientador, nesse cap�tulo são abordados os traços

biográficos do autor, com rele�ância para as caracter�sticas próprias de seu estilo, influências recebidas de ��poca e de outros autores. �ode-se incluir nesse cap�tulo um ou outro depoimento cr�tico sobre o autor, ad�indos de autoridades na área, de acordo com a bibliografia pes�uisada.

CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL-ESTÉTICO do autor e da obra (só para trabalhos em literatura � S� JUS�IFI�A��S ���� ���A �S���HI��)Nesse tópico de�em-se desen�ol�er relatos cr�ticos sobre a ��poca sócio-histórico-cultural em �ue se

manifestou a produção literária do autor. No caso de te�tos produ��idos ao longo de sua carreira, de�e-se instalar o autor nas respecti�as mudanças de ��poca. �or e�emplo, num trabalho de literatura:

Clarice Lispector começa a escrever suas obras ao fim do ciclo do romance regionalista de 1930, iniciando um terceiro momento no modernismo brasileiro em 1944, mas sua última obra, A hora da estrela (1977), se insere num momento cultural posterior, ao fim da década de 1970; ou seja, a autora, embora mantenha características individuais, estará também ideológica estrutural e tematicamente comprometida com outra época que não a do início da carreira. No caso de Clarice Lispector, a autora terá passado, entre outros fatos determinantes, como o fim da soberania do romance engajado de 1930, pelos anos de repressão advindos da ditadura militar de 1964 no país.

�aso o te�to ficcional se insira em outra ��poca �ue não o presente da escritura, de�erá ha�er, ainda �ue secundária, uma pes�uisa a respeito da ��poca em �ue se insere o enredo. �or e�emplo, o romance de �achado de Assis, �emórias póstumas de Brás �ubas, escrito em �880 e publicado em �88�, situa-se em um per�odo histórico anterior, �ue se inicia em �80�; assim, os pes�uisadores do trabalho monográfico, para melhor compreensão do enredo e de suas ligaç�es com o fato social, de�em pes�uisar tamb��m a ��poca anterior à Independência (�808) e não só a ��poca final do Segundo Reinado (�889). �ssa pes�uisa histórico-sociológico-cultural, portanto, de�e ser abrangente e não se ater apenas a manuais escolares.

- METODOLOGIANesse cap�tulo o autor da monografia de�erá descre�er, em detalhes, os procedimentos utili��ados nas

di�ersas fases da pes�uisa e da elaboração do te�to. �rocedendo dessa forma, dará oportunidade a outros pes�uisadores e aos leitores do trabalho de acompanhar todos os passos e pensamentos do autor, entender

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LETRAS

sua lógica de pensamento em relação à análise dos dados e at�� mesmo iniciar uma no�a pes�uisa, com base no encaminhamento apresentado. Quando, na metodologia, o autor e�plicita claramente os procedimentos escolhidos para a condução da pes�uisa, o leitor – mesmo �ue não conheça a teoria na �ual o trabalho está sustentado –, �� capa�� de compreender os resultados de sua análise de dados. �ressup�e-se tamb��m �ue, �uando a metodologia �� apresentada de maneira clara, objeti�a e detalhada, outros pes�uisadores podem replicar o trabalho.

Um procedimento interessante para os pes�uisadores �� a manutenção de um diário de pes�uisa, anotando �U�� o �ue esti�er sendo feito para chegar aos resultados da pes�uisa. Fre�uentemente, fa��emos muito mais coisas do �ue di��emos ter feito, no cap�tulo de �etodologia. �or isso, notas do diário poderão ser muito �teis (�achado, �00�).

Aspectos essenciais no cap�tulo da �etodologia di��em respeito a:�onte�to da pes�uisa – descrição detalhada da situação (f�sica / social) da pes�uisa�articipantes – caso a pes�uisa en�ol�a pessoas e/ou gra�ação de dados orais�rocedimentos / instrumentos de coleta de dados – meios atra���s dos �uais os dados

foram coletados, como por e�emplo, gra�ador, ��deo, coleta em jornal, filme etc.�rocedimentos de seleção de dados – crit��rios utili��ados para escolher os dados a serem

analisados (por �ue esses dados e não outros�� ���todo(s) de análise e as categorias utili��adas

Voltamos a salientar �ue, segundo �raldi e �ias (�998), o cap�tulo da metodologia �� facultati�o, principalmente, �uando pensamos em trabalhos de cunho literário. Assim sendo, o cap�tulo da metodologia não precisa e�istir, desde �ue as informaç�es a ele destinadas já tenham sido e�postas na Introdução. No entanto, os estudos em �ue a metodologia constitui parte e�pressi�a do trabalho, o cap�tulo separado da Introdução dá uma conotação de melhor organi��ação e permite re�elar com mais detalhamento as t��cnicas e os processos empregados pelo autor para dar prosseguimento ao estudo.

- ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃONesse cap�tulo, o autor de um te�to monográfico não só e�ercita sua capacidade de argumentação

como tamb��m trabalha com crit��rios de coerência e coesão na elaboração do te�to, aspectos muito importantes para dar �alidade cient�fica ao trabalho apresentado.

�s dados, analisados à lu�� da teoria apresentada na fundamentação teórica, estarão à mercê dos argumentos do autor. �ara isso, ele recorrerá a e�plicaç�es, análises, esclarecimentos de ambigüidades, descriç�es etc., tais �ue ofereçam ao leitor condiç�es de compreender o encaminhamento do racioc�nio na busca por compro�aç�es do aspecto pes�uisado. É importante ressaltar �ue discuss�es com base nas posiç�es teóricas �ão re�uerer sempre �ue o autor e�amine posiç�es contrárias, estabeleça confrontos, compare, fa��endo uso de um processo dialógico na elaboração do te�to.

As análises reali��adas num trabalho monográfico de�erão ser rigorosamente orientadas pelos professores orientadores de acordo com sua área de saber metodológico e acadêmico. No caso da análise literária, a t�tulo de e�emplo, ela pode ser interpretati�a. A linha de abordagem adotada tem de estar clara para o leitor da monografia e de�erá estar e�plicitada no cap�tulo de metodologia, já apresentado em seção anterior nesta apostila.

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TC de Letras

�omo e�emplo, �uidin (�003), no caso de literatura brasileira, tece os comentários a seguir: A análise literária do texto escolhido para a monografia, orientada pela profª XXX, segue os parâmetros metodológicos ligados à linha crítica interpretativa, segundo as relações entre Literatura e Sociedade — visão crítica introduzida por Antonio Candido e seguida por críticos brasileiros contemporâneos como Alfredo Bosi, Roberto Schwarz e Davi Arrigucci Jr.Todo texto literário, para ser útil, para mostrar sua importância estética e cultural, deve ser lido, analisado e interpretado. Caso contrário, tal texto equivale a qualquer texto escrito — ou seja, sem as especificidades que existem na obra literária, esta considerada no sentido rigoroso do termo (A leitura de entretenimento é de outro tom e finalidade).Assim, interpretar o texto da obra literária é aceitar que os signos não são transparentes em seu sentido. Ao contrário, são densos porque estão apoiados em linguagem figurada, conotativa, típica do discurso literário. Cabe ao intérprete (que funciona como leitor, tradutor e como crítico) a função de compreender e traduzir para um discurso outro, (o da compreensão: escrevendo), o que está por trás do texto. Interpretar é, então, recolher, num conjunto de possibilidades de sentido de um texto, as que sejam mais eficazes (segundo o analista) para responder à pergunta “o que este escrito quer dizer com sua existência”? (BOSI, 1995) Para tanto, considera-se que o texto é produto de uma consciência criadora (o artista, o escritor), o qual possui determinada postura ideológica, existencial e psicológica frente à sua produção artística. Sob esse aspecto, o texto literário não é diferente de outras manifestações artísticas, como a pintura, a música etc.Considera-se, nessa relação entre literatura e sociedade, que a produção literária sofre “forças” contraditórias que vêm de uma consciência dona de si própria, o autor. Na invenção do texto, existem, então, desejos do autor (ora chamados de pulsões) e correntes culturais (estilo, ideologia, intenções políticas ou doutrinárias). Assim, todo texto literário é gerado numa mistura de lembrança e memória social, fantasia criadora e percepção singular das coisas, além de estilo herdado de pessoas, livros, sociedade em geral. O analista-intérprete do texto literário leva em consideração que o que provoca alguém a produzir um texto literário (ou um quadro ou uma escultura) é a observação pessoal do mundo e da vida. Ou seja, o autor foi provocado, motivado a criar o texto por fatos, acontecimentos, nomes — coisas que o autor acolheu para si, dentro de seu ponto de vista e dentro de certa tonalidade afetiva. Quer dizer: o autor situa o evento no seu aqui e no seu agora, como afirmam Bosi (1995) e Candido (1982). O escritor, como outros artistas, é porta-voz de seu tempo, de sua época, (que se soma à sua individualidade) ao criar a literatura de seu país ou de sua comunidade; ou seja, detém uma clara função cultural. Existe, porém, uma função cultural também do intérprete, que é a de ser o mediador da criação literária. O estudioso trabalha olhando o texto de perto, mas com os olhos voltados para sua estrutura,

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LETRAS

seu conteúdo e sua amplitude. Por isso, a interpretação do texto é um processo de aprendizagem e descoberta, sobretudo. O analista-crítico-intérprete deve também lembrar que, como leitor, estará diante do resultado verbal, escrito, “estilizado” de um processo que é obscuro, muitas vezes, para o próprio autor. Por isso, é necessário que o leitor respeite o caráter de mobilidade, surpresa, inquietude que todo texto detém.

Vale lembrar ainda �ue o cap�tulo de discussão dos resultados re�uer do pes�uisador a habilidade de tecer uma rede de significados �ue perpassem as informaç�es, os dados, as teorias apresentadas no decorrer da monografia. É o momento de assumir posicionamentos e buscar a integração teoria/prática, em direção ao objeti�o proposto no in�cio do trabalho. �sse fator �� o mais rele�ante em se tratando de aferir os resultados da pes�uisa e a�aliar o seu significado para o crescimento do conhecimento cient�fico (Se�erino, �00�).

� mais: o cap�tulo de discussão ��, fundamentalmente, um cap�tulo pautado em debates e �uestionamentos. Assim, o pes�uisador precisa estar preparado para responder seus próprios por�uês e apresentar essas respostas com clare��a, pois serão elas, �uando bem fundamentadas, �ue farão emergir os resultados da pes�uisa.

- CONCLUSÕES DO TCAs conclus�es em uma monografia, embora sendo a parte menos e�tensa, apresentam importância

fundamental. �e�em conter consideraç�es e s�ntese a respeito das análises, apresentando aspectos con�ergentes e/ou di�ergentes obser�ados ao longo do desen�ol�imento do trabalho, al��m de comentários sobre sua aplicabilidade didático-pedagógica e sobre a sua contribuição da perspecti�a discursi�a.

“A conclusão não �� uma id��ia no�a, um pormenor ou apêndice �ue se acrescenta ao trabalho; nem tampouco um resumo dele” (�uidin, �003). � tema discutido, anunciado na introdução do trabalho e retomado em seu desen�ol�imento, desemboca na conclusão, de forma lógica e natural, como decorrência. É nela �ue proporcionamos ao leitor recapitular os passos significati�os do trabalho e, para isso, fa��-se necessário retomar não somente o objeti�o, mas tamb��m a caminhada do trabalho. A conclusão situa o leitor em relação às partes do trabalho.

É na conclusão, momento culminante da monografia, �ue as e�periências pessoais e no�as perspecti�as dos autores podem �ir à tona, de certo modo, resgatando os objeti�os propostos inicialmente e as lacunas suscitadas na introdução.

Interessante lembrar �ue, en�uanto na introdução e�iste a preocupação com a delimitação do tema, nas conclus�es o sentido maior está em �islumbrar no�as possibilidades para tratamento desse mesmo tema. �ssas possibilidades podem ser oferecidas ao leitor como sugest�es para pes�uisas posteriores, caracteri��ando, aliás, o mo�imento da ciência: a�ançar em mares pouco desbra�ados.

Quanto às �ualidades do te�to referente às conclus�es, �� importante lembrar �ue suas caracter�sticas são:

Bre�idade: a conclusão de�e ser bre�e e e�ata, concisa e con�incente;�bjeti�idade: a conclusão �� s�ntese interpretati�a dos elementos essenciais discutidos e

analisados no transcurso da monografia;

a)b)

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TC de Letras

�ersonalidade: a conclusão de�e apontar claramente o ponto de �ista dos autores, por meio de marcas pessoais, não dei�ando de apresentar no�as rotas para a continuidade do trabalho.

4. Elementos Pós-Textuais�s elementos pós-te�tuais, tamb��m denominados elementos referenciais, compreende a referência

bibliográfica, os ane�os e os apêndices, �uando necessários. �sses são elementos orientadores para os leitores, �ue a eles recorrem, sempre �ue, no decorrer da leitura do corpo do trabalho, hou�er indicaç�es �ue lhes suscitem a curiosidade ou �ue possam au�iliar na compreensão da caminhada do pes�uisador.

- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASA e�igência, não somente em relação às monografias, mas em �ual�uer publicação cient�fica, �� �ue

seja elaborada uma seção de Referências Bibliográficas. No entanto, �� importante �ue o autor conheça a diferença entre Referências Bibliográficas e Bibliografia. Referências Bibliográficas referem-se às obras (li�ros, artigos impressos ou presentes em fontes eletrônicas etc.) �ue foram citadas no corpo do trabalho. Isso significa �ue, ao fa��er uso das �o��es de diferentes autores, �uer te�tualmente, �uer parafraseando-os, o autor da monografia de�e citá-los no corpo do trabalho e referenciá-los na seção Referências Bibliográficas. Já a Bibliografia, usada como referencial em ementas de cursos ou em te�tos para uso didático, inclui todas as obras lidas e estudadas pelo autor, para a elaboração do te�to em �uestão.

�omo as citaç�es estão diretamente relacionadas às referências bibliográficas, apresentamos, a seguir, orientaç�es para a elaboração de ambas.

CITAÇÕES�itaç�es correspondem à menção, no te�to, de informação colhida em outra fonte. �ode ser uma

transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita, oral ou eletrônica. As citaç�es são elementos (partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos documentos pes�uisados durante a leitura da documentação e �ue se re�elam �teis para sustentar o �ue o autor afirma no decorrer do seu racioc�nio. Veja e�emplos a seguir:

citação te�tual com mais de três linhas: A l�ngua portuguesa �em assumindo, desde o per�odo do descobrimento at�� agora, funç�es culturais, cient�ficas, sociais, est��ticas, pol�ticas, administrati�as, comerciais etc., tornando-se idioma oficial de oito naç�es contemporâneas. Segundo Sil�a Neto (�9�9, p.���), na África, a l�ngua portuguesa tem grande importância:

Em 1551, o inglês Windham esteve na Guinés. Pois: o rei de Benim falou em português aos ingleses, língua que ele tinha aprendido desde a infância; ou ainda: Em 1563, visitando Baker a costa da Mina, “ao oeste do Cabo das Três pontas, os negros lhe falaram em bom português.

Autor ano na edição página

c)

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LETRAS

citação com mais de três linhas de te�to de�e �ir destacada como o e�emplo na página anterior, com recuo apenas à es�uerda (de �,�cm apro�imadamente), sem aspas, com letra em tamanho menor do �ue a utili��ada no te�to principal, em itálico se desejado.

citação te�tual de at�� três linhas: �onforme �erra (�99�/�00�, p.�0), “�ocábulos de origem ind�gena e africana, como maloca, macumba, �atapá etc., muito comuns para nós, não são tão comuns para os portugueses” e dessa forma, podemos concluir �ue ...

�erra ( �99� / �00� , p.�0 )

citação parafraseada: Segundo �uarte (�998/�00�), o uso do pronome �U �� correto no estado do �aranhão mas no Rio �rande do Sul, por e�emplo, as pessoas utili��am o �U (�a pessoa) concordando com o �erbo na 3a pessoa, como por e�emplo, �U VAI ao cinema comigo��

(Nessa citação não aparece página por�ue o te�to não foi copiado do autor e sim parafraseado, ou seja, modificado por �uem o utili��ou.)

notas de rodap��: de�em ser identificadas como referências bibliográficas parciais, a serem completadas na bibliografia final; inserir nelas consideraç�es ou informaç�es complementares �ue, se feitas no te�to principal, poderiam prejudicar a se�üência lógica do te�to; inserir nelas tradução (com indicação “tradução minha”) ou �ersão original de alguma citação tradu��ida no te�to.

citação de anotaç�es de aula ou comunicaç�es pessoais: de�em ser indicadas com o �ltimo sobrenome do autor e, entre parênteses, a e�pressão comunicação pessoal.�bser�e alguns e�emplos de referências bibliográficas:

�UAR��, S��rgio Nogueira. �998. Língua Viva: uma análise simples e bem-humorada da linguagem do brasileiro. 4aed. Rio de Janeiro: Rocco �ditora, �00�.

��RRA, �rnani. �99�. Linguagem, língua e fala. �aed. 3aimp. São �aulo: �ditora Scipione, �00�.

sobrenome do autor indicado na ficha catalográfica da obra consultada, em letras mai�sculas, seguido de ��rgula e o nome do autor seguido de ponto

ano da edição original (caso a edição consultada não seja a primeira), seguido de pontot�tulo do li�ro, em itálico (opcional), seguido de pontoedição e impressão, caso não sejam as primeiras, seguida de pontolocalidade seguida de dois pontos, editora seguida de ��rgula e ano da edição consultada seguido

de ponto, caso seja diferente do ano da edição original

••••

Último sobrenome do autor consultado

Ano da edição original do li�ro �ue �ocê está

utili��ando

Ano da edição �ue �ocê está utili��ando

�ágina de onde foi retirado o trecho �ue �ocê está utili��ando

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TC de Letras

FR�I�AS, �.�eresa; S�UZA, Solange J. e; KRA��R, Sonia. (orgs.) Ciências Humanas e Pesquisa: Leituras de Mikhail Bakhtin. São �aulo: �ditora �orte��, �003. (�oleção Quest�es da Nossa Época; �.�0�, p.3�-39)�ARSI�K, V. Factors that affect the epistemology of group learning. �ispon��el em http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/�99�/9�marsick.htm. Acesso em �3/0�/04.�R���ANA, �.F.; B�W�AN, �. �ultural �i�ersity Research on �earning and �e�elopment: conceptual, methodological, and strategic considerations. In: American Educational Research Association. V. 3�, no �, June/July - �003. p.��-3�.

obra pertencente à coleção, indicada entre parênteses; indicação de �olume e páginas consultadas

fonte eletrônica, com indicação da data da consultaindicação de autor cujo artigo ou cap�tulo está inserido em uma organi��ada por outro autor ou

em re�ista – usar In seguido de dois pontos

FU��AN, �ichael; HAR�R�AV�S, Andy. �99�. A Escola como Organização Aprendente: buscando uma educação de qualidade. �a ed. �rad. Regina �arce��. �orto Alegre: Artmed editora, �000.B��NY, �regory Z. et al. Acti�ity �heory: history, research and application. In: Theor. Issues in Ergon. S�I. V.�, �000, no �, p.��8-�0�.

indicação de obra com dois ou três autoresindicação de obra com mais de três autores

ANEXOS E APÊNDICESAne�os são documentos complementares à monografia, �ue esclarecem os conte�dos nela tratados.

Aos ane�os pertencem, por e�emplo, as transcriç�es (na �ntegra) de dados coletados, documentos, leis, pareceres etc. utili��ados como suporte às discuss�es, e �ue prejudicariam a est��tica do trabalho caso fossem inseridos no corpo do mesmo.

Ane�os são necessários, na maioria das �e��es, para �ue os leitores do trabalho bus�uem a melhor compreensão das interpretaç�es e conclus�es do autor. �m geral, são ordenados a partir de um crit��rio lógico, como por e�emplo se�üenciados por data de utili��ação no trabalho, e aparecem numerados ou são indicados por letras (Ane�o � ou Ane�o A). �ssas denominaç�es permitem �ue, ao fa��er referência ao seu conte�do no corpo do trabalho, o autor da monografia apresente a indicação de onde se encontra o trecho, na �ntegra. ��emplificando: “�onforme comentado no cap�tulo anterior, os dados referentes ao participante Andr�� (Ane�o �) foram coletados em seu ambiente de trabalho”.

�s ane�os aparecem, geralmente, após as referências bibliográficas. No entanto, há contro���rsias a esse respeito e muitos autores preferem inserir ane�os antes das referências bibliográficas, para �ue a numeração de suas páginas siga a numeração do próprio trabalho.

Já os apêndices caracteri��am-se por serem materiais produ��idos pelo próprio autor da monografia. Fa��em parte deles: �uestionários utili��ados na coleta de dados, fichas e materiais preparados para coletar dados em entre�istas, tabelas elaboradas para sustentar discuss�es, trechos da análise dos dados.

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LETRAS

APÊNDICES�ouco utili��ados nas monografias (�ue optam por apresentar, no in�cio, um sumário com as indicaç�es

de assuntos e páginas), os �ndices, �uando utili��ados ao final da obra, têm objeti�os di�ersos. �les podem apresentar: uma lista de assuntos (�ndice denominado sistemático); lista de termos referidos (�ndice denominado remissivo); lista de todos os nomes próprios presentes (�ndice denominado onomástico); lista de lugares (�ndice denominado toponímico); lista de citaç�es b�blicas (�ndice denominado escriturário).

VIII- A Linguagem da Monografia�onsiderando-se as diferentes partes �ue comp�em o te�to monográfico, �� importante ressaltar �ue

a linguagem se presentifica de diferentes e bem marcadas formas, influenciando na �ualidade e �alidade do te�to constru�do. É poss��el perceber �ue a linguagem caminha por entre diferentes tipos de discurso, com marcas ora e�positi�as, ora narrati�as, percorrendo a descrição, a análise e a cr�tica (Brandão, �00�), caracteri��ando essas tais partes da monografia.

- linguagem ExpositivaA linguagem e�positi�a caracteri��a-se, nas monografias, pelo discurso teórico presente tanto na

introdução �uanto na fundamentação teórica. A e�posição e�ige �ue o autor seja objeti�o, �ue apresente os conceitos teóricos rele�antes ao trabalho, atribuindo a ele próprio ou a outros autores a responsabilidade enunciati�a. Segundo Brando (�00�:30),

Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador se concretiza – o que não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando faz os recortes teóricos, criativos ou críticos incorporados em seu texto e no modo como distingue esses dados “objetivos” das suas próprias interpretações sobre eles. Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos chamar de “objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra linguagem em seus próprios elementos constitutivos, independentes de interpretação do pesquisador e, “subjetiva”, aquela linguagem que expressa reflexões pessoais, opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente fundamentadas, e não confundidas com afirmações que apenas denunciam reações afetivas de agrado ou desagrado.

- linguagem DescritivaA linguagem descriti�a caracteri��a-se, nas monografias, pelos relatos fortemente presentes na

metodologia. Nesse cap�tulo, o autor �� con�idado a detalhar os fatos relacionados ao conte�to de pes�uisa e a todos os procedimentos �ue �ão desde a escolha do corpus para estudo e/ou coleta de dados, aos crit��rios escolhidos para análise. A linguagem descriti�a pressup�e a ausência de julgamentos e ju���os de �alor por parte do autor.

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TC de Letras

- linguagem AnalíticaA linguagem anal�tica caracteri��a-se, nas monografias, pelo uso da e�plicação e da argumentação.

Nesse sentido, fa�� uso de relaç�es lógicas entre os elementos �ue se encontram e�pl�citos no te�to e a�ueles impl�citos, mas pro�ocadores de sentido em relação ao objeti�o da monografia.

É poss��el di��er �ue a linguagem anal�tica se presentifica com maior intensidade no cap�tulo de discussão e argumentação, no �ual são discutidos e sustentados os pontos de �ista do autor do trabalho, à lu�� dos fundamentos teóricos selecionados.

- linguagem CríticaA linguagem cr�tica caracteri��a-se, nas monografias, pela emissão de opini�es e conclus�es do autor,

após o e�austi�o �uestionamento a �ue submeteu os dados coletados ou o corpus de análise. Segundo Brandão (�00�:3�),

É pela linguagem crítica que o estudioso pode efetivamente contribuir para o avanço das idéias em relação a determinado campo do saber, apresentando reflexões originais, nascidas seja de novos enquadramentos a partir dos elementos já conhecidos seja aprofundando ou ampliando os referenciais de pesquisa para aspectos ou setores ainda não considerados.

IX- Dicas importantes para Antes de começar - passos da pesquisa�ependendo de tema e/ou te�to escolhido pelos alunos do grupo, o trabalho poderá caracteri��ar-

se como pes�uisa anal�tico-bibliográfica somente, ou pes�uisa de campo (contendo entre�istas e coleta de dados). É importante, nesse sentido, atuar eticamente, em especial �uando a ati�idade en�ol�er seres humanos, le�ando em consideração o seguinte:

participantes da pes�uisa têm o direito de receber informação pr���ia sobre: o fato de estar fa��endo parte de um trabalho acadêmico; a temática en�ol�ida; a duração e a fre�uência dos encontros etc;

relacionamento entre pes�uisador e participantes da pes�uisa de�e ter caráter formal;

com fre�üência, escolas, empresas e outras instituiç�es �uei�am-se de �ue os alunos �ão at�� elas, recolhem material e depois desaparecem sem retornar para apresentar as conclus�es da pes�uisa. � participante da pes�uisa, �uer seja um indi��duo �uer seja uma instituição, não só merece, como tamb��m tem o direito de receber um retorno após o t��rmino do trabalho. �or e�emplo, podem-se en�iar os resultados da ati�idade desen�ol�ida, um especial agradecimento, um e�emplar da monografia, con�ites para assistir à apresentação da pes�uisa etc.

ESPECIFICAÇÃO DO CORPUS�ntende-se por corpus a delimitação do uni�erso a ser estudado, isto ��, objeto sobre o �ual o

pes�uisador irá deter-se: te�tos, fragmentos etc. �bser�em os itens a seguir:

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LETRAS

Corpora A escolha do corpus depende do fato �ue se pretende estudarUm corpus precisa ser representati�o em relação ao fato escolhido, ou seja, não posso

desejar estudar a fala dos habitantes de uma determinada comunidade de poloneses no sul do pa�s, tendo como corpus apenas a gra�ação da con�ersa de dois ou três pessoas de uma mesma fam�lia pois isso não me permitiria perceber como eles são influenciados pela fala de outros habitantes da comunidade.

Um corpus pode ser muito e�tenso e então �� poss��el encontrar nele uma di�ersidade de situaç�es para estudar; ou pode ser muito limitado, como por e�emplo, compor-se da fala de um �nico indi��duo e então seria poss��el estudar seu ideoleto.

�odo corpus cont��m fatos marginais, ou seja, a�ueles �ue contêm erros, incoerências, jogos de pala�ras etc., �ue de�erão ser criticados pelo lingüista em sua análise.

Um Corpus se torna mais significati�o �uando os dados são gra�ados, pois dessa forma �� poss��el transcre�er os dados e os ru�dos �ue e�entualmente aparecem na oralidade podem ser descartados no momento da análise.

�ateriais constru�dosSão a�ueles elaborados por informantes. �s materiais constru�dos ultrapassam os limites

do corpus, pois depende dos informantes. No entanto, pode apresentar armadilhas para o linguista, ou seja, o informante pode descartar enunciados significati�os ou apresentar enunciados comple�os demais (�ue fogem ao �ue se propôs o linguista); ou ainda, entender as normas ou regras do trabalho de diferentes formas, interferindo nas informaç�es ou enunciados �ue produ��.

�ateriais constru�dos não dependem independem da situação real e focali��am apenas o fato lingü�stico �ue está sendo analisado.

X- Entrega do TC e número de exemplaresRespeitando o calendário previamente estabelecido para o atual semestre letivo, os alunos

de�erão en�iar por e-mail para os orientadores sua monografia completa.

AvaliaçãoA nota do �� de�e le�ar em consideração:

• �laboração indi�idual: cumprimento do cronograma, disciplina do aluno na elaboração da pes�uisa, desen�ol�imento das etapas, assiduidade etc. Nota atribu�da pelo professor de ��.• �onte�do: apresentação, pertinência dos te�tos escolhidos, �ualidade da análise e da redação do trabalho; clare��a e objeti�idade.

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TC de Letras

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (DESTE MANUAL)AN�RA��, �.�argarida de. �99�. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 3a ed. São �aulo: �ditora Atlas, �999.�AR��-N���, �ion�sio. Metodologia cientifica para principiantes. 3a ed. Sal�ador: �d. Uni�ersitária Americana, �99�.�IAS, R. & �RA��I, �. �. Monografia passo a passo. �a ed. �ampinas/São �aulo: �ditora Al�nea, �998.�’�N�FRI�, Sal�atore. Metodologia do trabalho intelectual. São �aulo: Atlas, �999.���, Umberto. Como se faz uma tese. São �aulo: �erspecti�a, �989.�AR�IA, �thon �. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: F�V, �9��.�UI�IN, �árcia ��gia �i Roberto. Manual de TCC – UNIP, �003.HÜBN�R, �. �. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de mestrado e doutorado. São �aulo: �acken��ie, �998.�AKA��S, ��a �aria & �AR��NI, �arina de Andrade. Metodologia científica. São �aulo: Atlas, �99�.�A�HA��, Anna Rachel. (notas de aula) Gênero Tese. �A�� – �U�-S�, �00�.����IR�S, João Bosco. Redação científica. São �aulo: Atlas, �99�.��ISÉS, �assaud. Literatura: mundo e forma. São �aulo: �ultri�, �98�.SA����N, ���cio Vieira. Como fazer uma monografia. 3a ed. São �aulo: �artins Fontes, �99�.S�V�RIN�, Antônio Joa�uim. Metodologia do trabalho científico. São �aulo: �orte��, �99�.S�INA, Segismund. Normas gerais para trabalho de grau. São �aulo: Fernando �essoa, �9�4.VI���RIAN�, Benedicto A.�.; �AR�IA, �arla �. �99�. Produzindo monografia. �ublisher Brasil, �999.V��ABU�ÁRI� �R���RÁFI�� �A �ÍN�UA ��R�U�U�SA. �a ed. Rio de Janeiro: AB�/Block/Imprensa Nacional, �998.*****************************************************************************************************************