sustentabilidade - relatorio holcim 2011.pdf

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  • Construindo com Sustentabilidade

    Holcim Brasil - Relatrio de Sustentabilidade 2003

  • O material de construo mais usado no mundo

    O cimento existe h pelo menos 12 milhes de anos.Surgiu no planeta graas a intensas mudanasgeolgicas e a processos de combusto espontneaque provocavam reaes qumicas em depsitos decalcrio e xisto. Foi esse cimento natural que os homensprimeiro utilizaram. Mais tarde, descobriram como faz-lo artificialmente. Recorrendo a variados materiais emisturas, como argila, palha, betume, calcrio e gesso,fizeram as argamassas que manteriam unidas aspedras e os tijolos usados em construes assrias,gregas e egpcias. uma mistura de calcrio e gessoque ainda hoje mantm de p as pirmides do Egito.H 2.400 anos, os romanos deram um salto frente:criaram a pedra artificial, ao perceberem que,misturando pozzolana, mineral vulcnico encontrado

    perto de Npoles, com calcrio modo, obtinham umnovo material capaz de se manter slido, mesmo sob agua. Estava assim inventado o concreto.Ingrediente chave do concreto (ao qual hoje semisturam pedra britada e areia), o cimento o materialde construo mais usado no mundo. Desde os temposromanos, passou por muitas misturas, at chegar frmula bsica de hoje: calcrio e argila combinadoscom gesso e outros componentes minerais, quecumprem a mesma funo - endurecer ao contato coma gua. As diferentes propores desses materiaisformam os diferentes tipos de cimento. Em comum, tma plasticidade e a dureza, combinao de propriedadesque revolucionou a construo e a arquitetura nos doisltimos milnios.

    Cimento s.m. (do latim caecmentum, pedaos de pedras). Material aglomerante usado para unir solidamentediversos tipos de materiais de construo; alicerce; fundamento.

    Assim como o cimento, transformado em concreto e argamassa, mantmunidos os elementos das construes e lhes d sustentao, aharmoniosa integrao entre as foras que regem a economia, a naturezae a sociedade que garante a durabilidade dos empreendimentoshumanos. Ser sustentvel produzir riqueza, respeitando o meio ambientee promovendo a justia social.

  • 1Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    ndice

    O Desenvolvimento Sustentvelsob a perspectiva do CEO da Holcim Brasil p. 2Apresentao p. 4

    Sumrio Executivo p. 5

    A empresa: Perfil e Histria p. 7

    A empresa: Viso e Estratgia p. 9

    Governana Corporativa p. 12

    Relacionamento com Pblicos de Interesse p. 15

    Desempenho Econmico p. 20

    Desempenho Ambiental p. 26

    Desempenho Social p. 42

    Viso de Futuro p. 55

    1Relatrio de Sustentabilidade Holcim 2003 1Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003 1

  • 2 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Com uma histria de meio sculo no Brasil, a Holcimfirmou-se como uma empresa cuja principalcaracterstica o compromisso de agir de formaresponsvel nas suas reas de atuao.

    Nesse sentido, o nosso grande desafio tem sidoprocurar o melhor balano entre o nosso desempenhoeconmico, as prticas sociais e o controle ambiental eintegr-los nossa atividade do dia-a-dia, dentro dospreceitos do desenvolvimento sustentvel.

    Em 2000 publicamos o nosso primeiro RelatrioSocial, uma inovao dentro da indstria cimenteirabrasileira, com o compromisso de report-lo a cadadois anos. Em 2002, quando da elaborao da novaedio, decidimos dar um passo a mais e publicar umRelatrio de Sustentabilidade tornando pblicatambm a nossa performance ambiental eeconmica, alm da social.

    Na rea ambiental, em linha com o compromisso dereduo de emisso de CO2, firmado perante o WorldBusiness Council for Sustainable Development(WBCSD), entre 2001 e 2002, nossas emisses destegs caram em mais de 12%.

    Em adio, visamos a ecoeficincia em nossosprocessos produtivos e estamos empenhados emdesenvolver produtos e solues inovadoras parareduzir o uso de matria-prima e combustveistradicionais no-renovveis.

    Os nossos parmetros ambientais seguem e estodentro das normas brasileiras. Alm disso, tendoassegurado as certificaes ISO 9001 e ISO 14001para todas as nossas unidades de produo decimento, preparamo-nos para dar incio certificao de nossas operaes pela norma OHSAS18000, de segurana e sade ocupacional. Maisuma evidncia do nosso compromisso com amelhoria contnua.

    Ainda em 2002, com o objetivo de dar umdirecionamento estratgico s nossas aes sociaisque vm sendo desenvolvidas durante os ltimosvinte anos, criamos o Instituto Holcim, umaOrganizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico(OSCIP).

    No mbito social damos preferncia aodesenvolvimento de base, com projetos propostos edesenvolvidos por organizaes da sociedade civil, emparceria com o Instituto Holcim, outros Institutos e oPoder Pblico. Desta forma, garantimos que estamosagindo nas reas prioritrias em cada regio.

    Ainda no social, implementamos e seguimos aPoltica de Responsabilidade Social do Grupo Holcim,e temos o respeito ao desenvolvimento de nossosfuncionrios em primeiro lugar. Promovemosprogramas de segurana no trabalho e,principalmente, treinamento, qualificandoprofissionais para a nossa empresa e para o mercado.

    O Desenvolvimento Sustentvelsob a perspectiva do CEO da Holcim Brasil

    2 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 3Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    No aspecto econmico, temos conscincia doimpacto e importncia financeira quedesempenhamos nas regies onde atuamos. Destaforma procuramos dar preferncia prestao deservios e contratao de funcionrios de cadaregio e, atravs do Instituto Holcim, desenvolveratividades que promovam a capacitao deorganizaes dessas comunidades para que possamdesenvolver atividades de gerao de renda prpria.

    O mercado da construo e, em especial, o docimento, tem se contrado nos ltimos 5 anos.Somado a isso, a forte desvalorizao cambial em2002 impactou os nossos custos operacionais efinanceiros. Como conseqncia, o resultadofinanceiro de 2002 foi negativo. Para reverter essasituao, estaremos concentrando nossos esforos ematingir rapidamente maiores nveis de produtividade.

    Para finalizar, este Relatrio o meio atravs do qualabrimos nossa empresa, prestando contas sociedadecivil sobre o nosso desempenho econmico, social eambiental de forma transparente, com o estabelecimentode objetivos especficos a serem atingidos.

    Ainda, este Relatrio destina-se a um pblicoextenso, por isso possvel que a compreenso donvel de informao nele contido possa variar deacordo com cada interesse desses pblicos. Assim,comentrios sero bem-vindos e podero ser feitosatravs do e-mail de contato em nossa homepage.

    Boa leitura.

    Carlos F. BhlerCEO Holcim Brasil &

    Presidente do Conselho Curador Instituto HolcimAgosto 2003

    3Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 4 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Apresentao

    Para conferir acurcia e abrangncia aos indicadores aquiapresentados, baseamo-nos parcialmente no guia deavaliao de ecoeficincia do World Business Council forSustainable Development (WBCSD) e nas diretrizes daGlobal Reporting Initiative (GRI), iniciativas para definirpadres de divulgao de desempenho econmico, sociale ambiental.

    Acompanha este Relatrio de Sustentabilidade o Guiade Boas Prticas para o Consumo Sustentvel,desenvolvido pelo Ministrio do Meio Ambiente Secretaria de Polticas para o DesenvolvimentoSustentvel e Instituto Brasileiro de Defesa doConsumidor (IDEC) **. O nosso objetivo com este Guia conscientizar nossos leitores e os participantes denossos projetos scio-ambientais sobre a forma comoeles tambm podem contribuir para o desenvolvimentosustentvel. Assim, desenvolvemos um trabalho deduas vias - a Holcim relata as suas aes pr-sustentabilidade e, ao mesmo tempo, auxilia nadivulgao do que os cidados podem fazer nessamesma direo.

    O presente Relatrio cobre todas as unidades eatividades da Holcim Brasil no perodo de 2000 a 2002na produo de cimento. Sobre nossas atividadesrelacionadas produo de concreto e agregados,estamos destacando alguns estudos de caso epretendemos disponibilizar suas informaes completasnas futuras edies deste Relatrio.*

    Neste documento buscamos espelhar nossos esforosna busca de uma base de sustentabilidade para nossaatuao no pas.

    J em 2000 havamos publicado nosso primeiroRelatrio Social, dando conta de nosso empenho paraassumir e honrar a cota de responsabilidade que temosno desenvolvimento das comunidades em queatuamos. O vdeo que acompanhava o Relatrio,destinado a mostrar os resultados de nossas aesatravs de declaraes dos prprios beneficirios,ganhou o prmio Aberje 2001, a mais importantepremiao da comunicao brasileira, na categoriaMelhor Vdeo de Comunicao Externa.

    Agora, vamos alm: ao relato de nosso desempenhosocial juntamos num s documento as informaessobre nossa atuao econmico-financeira e ambiental,consolidando, assim, a perspectiva da sustentabilidade.

    * No est includo o segmento de argamassas, produzidas at 2002em regime de terceirizao. Pretendemos inclu-lo nas prximasedies desta publicao.** O IDEC e o Ministrio do Meio Ambiente Secretaria de Polticas parao Desenvolvimento Sustentvel - cordialmente autorizaram apublicao do texto do Guia, em sua ntegra, no havendo qualquervnculo entre essas duas instituies e a Holcim Brasil.

    4 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 5Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    O desenvolvimento sustentvel uma prioridadepara a Holcim Brasil, tanto quanto para o grupoHolcim mundial. Neste Relatrio, damos conta denossos esforos para produzir cimento, concreto eagregados, mantendo em equilbrio os trs pilares dasustentabilidade: desempenho econmico,desempenho ambiental e desempenho social.

    A mudana da nossa marca corporativa, de Holdercimpara Holcim, formalizada em maro de 2002,significou mais que uma simples troca de nome.Alm de nos integrar estratgia do grupo de fixaruma marca mundial nica e forte, permitiu-noscolocar o desenvolvimento sustentvel, cujos valoresj praticvamos, na condio de elemento-chave emnossa estratgia de negcios.

    Um futuro sustentvel pressupe a adeso a valorescomo a inovao, a tica, a responsabilidadeambiental e social e o dilogo aberto e transparentecom nossos pblicos de interesse 1 acionistas,clientes, consumidores, funcionrios, fornecedores,setor pblico e as comunidades em que atuamos.

    Os principais pontos deste Relatrio, que abrange operodo 2000-2002, so:

    Nosso desempenho econmico, tendo como panode fundo o cenrio econmico do pas.

    Nossos ganhos em ecoeficincia, elemento deaferio tanto do desempenho econmico quantodo ambiental.

    Nossa capacidade de minimizar os impactosambientais de nossas atividades, tanto do ponto devista de emisses quanto de alteraes napaisagem e nas comunidades.

    Nossa capacidade de exercer nossaresponsabilidade social em relao a cada grupo depblicos de interesse 1, atendendo a diferentesexpectativas - de consumidores em busca desolues inovadoras a comunidades em busca deapoio para enfrentar carncias sociais.

    1 Pblicos de Interesse - pessoas ou instituies que so ou podem vir aser afetadas pelas atividades da empresa. Da mesma maneira, ospblicos de interesse tambm so grupos ou indivduos que podeminfluenciar as nossas atividades. So aqueles nos quais a organizaoimpacta e/ou aqueles que impactam na organizao.

    Seqncia dedetonao namina de calcrioem PedroLeopoldo

    Sumrio Executivo

    5Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 6 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Crescendo para interligar o globoConcreto s.m., do latim concretus, crescido junto.

  • 7Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    A Empresa: Perfil e Histria

    A pedra fundamental do Grupo foi lanada h 90anos, no canto suo de Aargau. A fbrica de cimentoerguida em 1912 e batizada com o nome do vilarejoonde nasceu Holderbank, logo comearia a seexpandir para outros pases da Europa e, em seguida,para as Amricas, a frica e a sia. Foi assim que, aolongo de nove dcadas, tornamo-nos um dos Gruposlderes mundiais na produo de cimento, concreto eagregados.

    Hoje, com o nome mundial de Holcim, interligamosmais de 70 pases em todos os continentes. Nossos 47mil funcionrios, nossa rede de negcios e nossosprodutos ajudam a construir pontes, tneis, rodoviasque unem regies inteiras e promovem acomunicao entre diferentes culturas, alm demoradias e edifcios comerciais.

    No Brasil, nossa trajetria no tem sido diferente.Comeamos a operar no pas no incio dos anos 50,quando adquirimos a fbrica de cimento Ipanema,em Sorocaba (SP). Desde ento, e repetindo atrajetria internacional do Grupo, temos crescidoconsistentemente, seja atravs da construo ouampliao de nossas fbricas, seja atravs daaquisio de outras empresas.

    Com um faturamento bruto anual de R$ 1 bilho,uma produo de 3,3 milhes de toneladas decimento e quase 2 mil funcionrios, somos a quartamaior fabricante de cimento do pas.

    Temos duas fbricas de cimento em Minas Gerais(nas cidades de Barroso e Pedro Leopoldo), uma emCantagalo (no Estado do Rio) e uma moagem emSerra, no Esprito Santo, nas quais produzimos asmarcas Alvorada, Barroso, Ciminas e Paraso. Nossosquatro terminais de distribuio de cimento estolocalizados em Barbacena (MG), Ribeiro Preto (SP),Rio de Janeiro (RJ) e Santo Andr (SP). Tambmmantemos depsitos em Belford Roxo (RJ), BeloHorizonte, Juiz de Fora e Trs Coraes (MG).

    Desde os anos 70, atuamos tambm no mercado deconcreto pr-misturado. As 65 centrais Concretex,espalhadas por quase todo o territrio nacional, produzem1,4 milho de m3 por ano. Antes disso, ainda na dcada de50, comeamos a operar no segmento de agregados (britae pedriscos). A cada ano extramos de nossas pedreiras,localizadas em Mairipor e Sorocaba (SP), 1,7 milho detoneladas de agregados, que comercializamos com amarca Pedreiras Cantareira.* E desde 1994 produzimostambm as argamassas Holcim.**

    7Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 8 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Em 1999, formamos a Resotec, nossa diviso deprestao de servios de destinao final de resduosindustriais, atravs de seu co-processamento1 em fornosde clnquer.

    Somos a empresa com maior variedade de produtosno Brasil e dentro do Grupo Holcim, refletindo anossa preocupao de estarmos prximos ao nossousurio final identificando e desenvolvendo produtosde acordo com as necessidades de aplicao e dedesempenho especficas.

    Desenvolvemos o primeiro cimento de alta resistnciainicial do pas (ARI - Alta Resistncia Inicial) para atender necessidade especfica da construo do aeroportointernacional do Rio de Janeiro, produto hojelargamente utilizado na indstria de pr-moldados.

    Para indstrias de pequeno porte, criamos umaembalagem especial, de 40 quilos (10 a menos que aembalagem tradicional do setor cimenteiro). aquantidade exata para as pequenas betoneiras deobras utilizarem, evitando perdas. Alm disso, oproduto, por sua composio, permite a secagemmais rpida das peas produzidas, liberando asformas mais rapidamente. Desta forma, aumenta a

    produtividade e a rentabilidade destas indstrias.Investimos, em mdia, R$ 2 milhes por ano emassessoria tcnica, pesquisa e desenvolvimento,provendo engenharia nacional novos produtos queauxiliam a desenvolver obras de melhor qualidade,mais durveis, rpidas e econmicas.

    O alvorecer do sculo 21 encontrou-nos prontos paraenfrentar os desafios gerados por nosso crescimentonos ltimos 50 anos. Temos uma estratgiaempresarial apoiada nos princpios dasustentabilidade, para responder s exigncias deuma economia global cada vez mais competitiva e screscentes expectativas dos nossos pblicos deinteresse acionistas, clientes, consumidores,funcionrios, fornecedores, setor pblico e ascomunidades em que atuamos.

    * Passar a denominar-se Agregados Holcim em dezembro de 2003.** Originalmente sob as marcas Eucofix e Eucomassa. Desde de junhode 2003 passaram a ser denominadas Argamassas Holcim.

    1 O co-processamento a utilizao das excelentes condies do fornode clnquer altas temperaturas e eficiente sistema de controleambiental, para dar uma destinao final segura e adequada a diversostipos de resduos industriais.

    8 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 9Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    A empresa - Viso e EstratgiaProver os fundamentos para o futuro da sociedade.

    VisoProver os fundamentos para o futuroda sociedade.

    MissoSer a mais respeitada e bem-sucedidacompanhia do setor, criando valor paratodos os nossos pblicos de interesse.

    Valores-Chave Performance Ambiental Sustentvel Gerenciamento de Custos Inovao Permanente em Marketing Excelncia em Recursos Humanos Responsabilidade Social Corporativa

    A mudana da nossa marca corporativa, deHoldercim para Holcim, em maro de 2002, significoumuito mais que uma simples troca de nome.

    Embutida na nova denominao, est a consolidaode uma cultura corporativa, cuja essncia se expressana viso que estabelecemos para nossa empresa:prover os fundamentos para o futuro da sociedade. Umfuturo sustentvel pressupe a adeso a valores comoinovao, transparncia e responsabilidade social.

    Desenvolvimento Sustentvel

    H diversas definies para o DesenvolvimentoSustentvel. Ns, da Holcim, utilizamos o conceito doRelatrio Brundtland, que determina:

    Desenvolvimento Sustentvel satisfazer asnecessidades do presente sem comprometer acapacidade de as geraes futuras satisfazerem suasprprias necessidades.

    O Grupo Holcim sempre respeitou as comunidades eo meio ambiente, dos quais tambm faz parte.Muitas iniciativas de sucesso foram desenvolvidaspelas empresas do Grupo. No entanto, itensimportantes como mudanas climticas so globaise exigem uma ao global. Assim, o Grupo Holcimdesenvolve continuamente programas que definempadres globais de atuao, para o gerenciamentode questes ambientais e sociais.

    Desempenho Econmico

    Responsabilidade SocialResponsabilidade Ambiental

    Manuteno doforno de clnquer

    9Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 10 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    A Iniciativa para umaIndstria Cimenteira Sustentvel

    Lanado em 1999, trata-se de um estudoindependente, solicitado pelo WBCSD a uminstituto externo Battelle, com o objetivo derevisar o status e potencialidades da indstriacimenteira pr-desenvolvimento sustentvel,resultando em uma Agenda para Ao.Esta Agenda para Ao foi lanada pelasempresas associadas em julho de 2002, comresponsabilidades e metas especficas paraao e com o convite a outras empresascimenteiras para participarem dessa iniciativa.As Naes Unidas aceitaram a iniciativadentro do escopo do World Summit.

    O Grupo Holcim e o World BusinessCouncil for Sustainable Development(WBCSD)

    O WBCSD foi formado em 1995 atravs da fuso dedois institutos o BCSD, com sede em Genebra, e oWICE, com sede em Paris. Hoje, com sede emGenebra, rene 165 empresas internacionais dos 20maiores setores industriais, em 30 pases, unidos pelocompromisso de desenvolver estratgias quegarantam o desenvolvimento sustentvel.

    Misso do WBCSD:Ser um catalisador para a mudana na direo aodesenvolvimento sustentvel, e promover o papel daecoeficincia, inovao e responsabilidade socialcorporativa.

    O Grupo Holcim - membro ativo do WBCSD

    O Grupo Holcim foi um dos primeiros a assinar acarta de Compromisso com o DesenvolvimentoSustentvel da International Chamber of Commerce(ICC) em 1992 e formalizou a sua associao ao WorldBusiness Council for Sustainable Development emagosto de 1999. Os objetivos dessa associaoenvolvem: Auxiliar no desenvolvimento das polticas do

    WBCSD e participar ativamente da Iniciativa parauma Indstria Cimenteira Sustentvel;

    Desafiar nossa prpria performance nas atividadesrelacionadas ao desenvolvimento sustentvel,disponibilizando-a em estudos abertos ao pblicoexterno. No Brasil, participamos do ConselhoEmpresarial Brasileiro para o DesenvolvimentoSustentvel (CEBDS), representante local do WBCSD.

    A Agenda* foca os esforos de implementao deseis itens prioritrios: Proteo climtica; Uso responsvel de combustveis e matrias primas; Segurana e sade dos funcionrios; Reduo das emisses atmosfricas; Impactos locais sobre as comunidades; Processos internos.

    * Para maiores informaes sobre essa iniciativa ou verificar quais osindicadores de performance selecionados e metas, vide relatrioespecfico disponvel na Internet, em http://www.wbcsdcement.org/final_reports.asp

    10 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 11Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    O compromisso ambientaldo co-processamento

    A prestao de servios de destinao de resduosatravs de co-processamento em fornos de clnquerprov sociedade uma alternativa segura e definitivapara destinao de vrios materiais descartados pordiferentes indstrias, com aproveitamentosecundrio do poder calorfico e das matrias-primasneles contidos, poupando recursos naturais norenovveis.

    Na Holcim, estamos comprometidos em aumentar aoferta desses servios, assegurando que tal iniciativano causar impactos adversos sade pblica ou denossos funcionrios e ao meio ambiente e noalterar a qualidade de nossos produtos.

    Desenvolvimento Sustentvel eo relacionamento com os Pblicos de Interesse

    A palavra-chave que rege nosso relacionamento comos nossos pblicos de interesse credibilidade. Paraisso, seguimos desenvolvendo mecanismos decomunicao de mo dupla, ou seja, apresentamosnossas atividades e ouvimos de nossos pblicos as suasopinies, buscando sempre chegar a um consenso.

    Sabemos que dilogo fundamental para quepossamos ter a comunidade envolvida.Detalhamos nossos mecanismos de comunicaono captulo Relacionamento com Pblicos deInteresse (p. 15).

    11Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Laboratrio de anlises qumicas da diviso Resotec

  • 12 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Para realmente integrarmos as aes em prol dodesenvolvimento sustentvel s nossas prticas denegcios, adequamos nossa estruturaorganizacional. Destacamos a seguir algunsprogramas de controle e melhorias contnuas para onosso desempenho ambiental, o fluxo de informaointerna e externa e as polticas que norteiam asnossas aes.

    Cumprindo com as melhores prticas de GovernanaCorporativa, desde outubro de 2002 passamos aseparar as funes de Diretor Presidente e dePresidente do Conselho de Administrao. AAuditoria Interna, tambm como recomendado,reporta-se ao Diretor Presidente.

    Governana Corporativa

    12 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Conselho deAdministrao

    Diretor Presidente

    Assistente deCoordenao ePlanejamento

    DivisoConcreto

    PlanejamentoEstratgico

    DivisoArgamassas

    DivisoAgregados

    Gerncias

    Desenvolvimentode Pessoal

    RelaesIndustriais

    Administraode RH

    Gerncias

    Controladoria

    Tesouraria

    Suprimentos

    AssuntosTributrios

    Oramentos

    DiretoriaFinanceira

    Diretoria deRecursosHumanos

    Diretoria deDesenvolvimentode Negcios

    DivisoResotec

    DiretoriaIndustrial

    DiretoriaComercial

    Gerncias

    Vendas

    Marketing

    Desenvolvimentode Produtos eServios

    Logstica

    Planejamento eGesto Comercial

    Gerncias

    Fbricas

    Geologia eMeio Ambiente

    Pesquisa eQualidade

    Gerncias

    RelaesExternas

    Industrial

    Comercial

    Coordenao

    Logstica

    Administrativa

    Assistente deGerncia Geralde RH

    CoordenaoInstitutoHolcim

    Comunicao Corporativa Auditoria

  • 13Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Polticas

    Estamos em linha com as polticas de desenvolvimentosustentvel de nosso Grupo. Cada uma de nossaspolticas embasada em pilares que representam asprincipais reas para melhoria.

    Poltica Ambiental

    A Holcim Brasil, produtora de cimento, concreto eagregados, ciente de que os recursos naturais solimitados e reconhecendo a importncia do meioambiente para a qualidade de vida de futurasgeraes, tem como poltica ambiental: Atender a legislao ambiental e outros requisitos

    estabelecidos. Prevenir a poluio com uso de tecnologias

    apropriadas e o aproveitamento racional dosrecursos naturais.

    Manter um sistema de gesto que garanta amelhoria contnua do desempenho ambiental.

    Promover a conscientizao e capacitao doscolaboradores para um comportamentoambiental responsvel.

    Manter comunicao aberta e transparente comas partes interessadas.

    Os quatro pilares de nossa Poltica Ambiental so: Sistema de Gesto Ambiental. Ecoeficincia - utilizao racional de recursos

    (incluindo uso de energia e matria-prima). Gerenciamento de impactos ambientais. Relacionamento com os nossos pblicos de

    interesse.

    Poltica de Responsabilidade Social Corporativa

    Estamos comprometidos a trabalhar com os nossospblicos de interesse, construindo e mantendo umrelacionamento de respeito e confiana. Temos comoobjetivo melhorar a qualidade de vida de nossosfuncionrios, de suas famlias e das comunidades noentorno de nossas operaes.

    Essa poltica baseia-se em seis pilares: Conduta exemplar nos negcios. Boas prticas empregatcias. Sade ocupacional e segurana do trabalho. Envolvimento com a comunidade. Relacionamento com clientes e fornecedores. Monitoramento e reporte de nosso desempenho.

    Fbricas decimento emCantagalo (p.12),Pedro Leopoldo eBarroso

    13Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 14 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Sistema de gerenciamento daperformance Ambiental e de Qualidade

    Adotamos em nossas unidades o Sistema de GestoIntegrado (SGI), o que significa que aplicamossimultaneamente as normas IS0 9000, de gesto daqualidade e ISO 14000, de gesto ambiental.

    O SGI permite-nos integrar e consolidar ogerenciamento ambiental s atividades produtivas,buscando o uso racional de energia, matrias-primase insumos e evitando a gerao de passivos, multas eacidentes ambientais.

    Na Amrica Latina, fomos consecutivamente aprimeira e segunda cimenteira a obter a NBR ISO

    Status das certificaes ambientais (Norma 14001)Unidade Certificao Prxima recertificaoBarroso dezembro 2000 dezembro 2003Cantagalo novembro 2002 novembro 2005Pedro Leopoldo maio 2000 junho 2006

    Status das certificaes da qualidade (Norma 9001)Unidade Certificao Prxima recertificao

    ISO 9002 ISO 9001**Barroso dez. 2000 dez. 2002 dez. 2003Cantagalo* jul. 1999 nov. 2002 nov. 2005Pedro Leopoldo mar. 1994 jun. 2002 jun. 2006Terminal Rio de Janeiro mar. 1994 jun. 2002 jun. 2006Terminal Santo Andr mar. 1994 jun. 2002 jun. 2006Terminal Ribeiro Preto mar. 1994 jun. 2002 jun. 2006Vitria set. 1995 nov. 2002 nov. 2005

    * A unidade de Cantagalo, fabricante do cimento classe G, nico produzido no Brasil para revestimento de poos petrolferos, tem tambm acertificao API (American Petroleum Institute).** Data de transio da norma NBR ISO 9002 para NBR ISO 9001.

    14000, atravs de nossa unidade localizada em PedroLeopoldo (MG), em maio de 2000, e, em seguida, danossa unidade localizada em Barroso (MG).

    14 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 15Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Dilogo com a comunidade

    Com o objetivo de desenvolver uma relaotransparente com as comunidades das regiesonde atuamos, abrimos um novo canal decomunicao, pelo qual recebemos visitas degrupos de representantes dessas comunidades.Nos encontros, passamos informaes sobrenossos processos de produo e discutimosquestes relacionadas ao desenvolvimentocomunitrio.

    Ampliando esse compromisso de dilogo, desde2002 organizamos Comits de Relacionamento coma Comunidade. Nesses comits, representantes locaise da empresa compartilham experincias e buscamsolues conjuntas para temas de interesse comum.Os websites dos trs segmentos -cimento (http://www.holcim.com.br),concreto (http://www.concretex.com.br) eagregados (http://www.pedreirascantareira.com.br) tambm so canais de dilogo com a comunidade.Atravs deles, recebemos solicitaes de materialpara estudantes e professores, sugestes e reclamaes.O Fale Conosco possibilita o contato direto com a reade interesse, o que agiliza a comunicao.

    Temos conscincia de que as empresas estaro sendoconfrontadas com uma variedade cada vez maior depblicos de interesse procura de informaes sobreo seu comportamento ambiental, social e econmico.

    Assim, entendemos que a comunicao umaferramenta de gesto que objetiva compartilharinformao, visando transparncia e,conseqentemente, ao bom relacionamento com osnossos pblicos de interesse externos e, tambm,informar e gerar o comprometimento de nossosfuncionrios.

    Para que as aes de comunicao no sejamisoladas, desenvolvemos um Programa deComunicao Integrada, que proposto eadministrado por um comit formado porrepresentantes das reas corporativa, meio ambiente,recursos humanos, marketing e Resotec, liderado pelarea de comunicao corporativa.

    Relacionamento com osPblicos de Interesse

    Visita deestudantes e derepresentantes dacomunidade snossas fbricas decimento

    15Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 16 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Dilogo com clientes, usurios finais docimento e estudantes

    Temos outros mecanismos de comunicao comgrupos especficos. Um deles a programao devisitas de estudantes de Engenharia Civil e de cursostcnicos correlatos s nossas fbricas de PedroLeopoldo, Barroso e Cantagalo, e Vitria.

    As visitas ocorrem de maro a novembro, dentro doperodo letivo. O objetivo proporcionar aos futurosprofissionais da rea um primeiro e essencial contatocom a produo de cimento. Eventualmenterecebemos o retorno de profissionais que serecordam de ter participado das visitas quando eramestudantes. O evento fica registrado em suas vidascomo experincia positiva para seu desenvolvimentoprofissional.

    Para pedreiros e mestre-de-obras, bem como parabalconistas de lojas de materiais de construo,mantemos um programa de palestras que lhesproporciona uma vivncia terica sobre a utilizao eproduo do cimento. So reunies peridicas,agendadas pelos vendedores e assessores tcnicos.

    Em Minas Gerais, iniciamos em 2001 um programade encontros para caf da manh com os pedreiros emestre-de-obras que utilizam nosso cimento. Essesencontros, que acontecem no prprio canteiro deobras, tm por objetivo, alm de valorizar otrabalhador, criar um pequeno evento desocializao, transmitindo, ao mesmo tempo,informaes relevantes sobre a correta utilizao denossos produtos.

    Periodicamente fazemos pesquisas para medir emonitorar a percepo de nossos clientes quanto qualidade de nossos produtos, assessoria tcnica,qualidade da entrega e atendimento de vendas. Aspesquisas so conduzidas a cada seis meses pelasgerncias de vendas dos escritrios de BeloHorizonte, Ribeiro Preto, Rio de Janeiro, Santo Andre Vitria. So entrevistados clientes de todos ossegmentos em que operamos: concreteiras,construtoras, distribuidores, revendedores eindstrias.

    16 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 17Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    LaboratrioMvel apoiandonossos clientes aconstruir cadavez melhor

    Dilogo com os funcionrios

    Seguindo nossa poltica de manter abertos os canaisde comunicao com os nossos pblicosinteressados, desde 1998 desenvolvemos o ProgramaDilogo, voltado aos nossos funcionrios.

    No incio de cada ano, em reunio com osresponsveis de cada rea, so apresentadas asmetas gerais da empresa para os 12 meses seguintes.Posteriormente, cada rea apresenta seu plano deao, indicando as atividades, responsabilidades enecessidades de cada uma como treinamentosespecficos, por exemplo para cumprimento doplano. No meio do ano, nova reunio confirma ouatualiza as metas da empresa. O Programa gerarelatrios de atividades por funcionrio e prov asferramentas necessrias para assegurar que cadaum cumpra sua parte ou, se no, especifique osmotivos, alm de ampliar a discusso aberta entre osuperior e sua equipe.

    Outro mecanismo importante de comunicao oGrupo dos 30. Trata-se de um grupo formado poraproximadamente 30 gerentes que, por suas

    funes, reportam-se diretoria e tm subordinados.Foi criado em 1999, com o objetivo de garantir o fluxocontnuo e em mo dupla da comunicao entre oComit Executivo e os outros nveis hierrquicos. OGrupo dos 30 tambm desempenha o papel de umcomit que discute a estratgia da empresa, propemodificaes e desenvolve programas de melhorias.O dilogo com os funcionrios tambm se d atravsda revista Painel, publicao de trs mil exemplaresde tiragem, com cinco edies anuais, que distribuda em todas as unidades da empresa.

    17Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 18 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Relacionamento com fornecedores

    Dentro da poltica da qualidade, desenvolvemosrequisitos que espelham nossos critrios dequalidade para aquisio de produtos e contrataode servios de terceiros. No caso dos fornecedores deinsumos e matrias-primas, cada uma de nossasfbricas mantm um laboratrio que analisaamostras de cada produto fornecido. Os resultadosso enviados ao Mdulo da Qualidade, que atribuinotas mensais ao fornecedor.

    Para os fornecedores de servios que incluemcarregamento e ensacamento, movimentaointerna e vigilncia, dentre outros h um sistema deavaliao baseado em metas, como o ndice de rasgosna sacaria, o tempo de movimentao dos caminhesno ptio ou o ndice de tamanho das pedras extradasno processo de minerao.

    Outros requisitos referem-se sade e seguranaocupacional dos empregados dos fornecedores, queser relatado no captulo Desempenho Social.

    Cada fbrica tem, porm, seu prprio conjunto deexigncias e iniciativas. Por isso, em 2002 iniciamos aelaborao de uma Norma Corporativa deContratao de Fornecedores, destinada a padronizarem todas as nossas unidades, a partir de 2004, asprticas de relacionamento com os fornecedores.

    LaboratriosFsicos - anlisede desempenhodo cimento

    18 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 19Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Prmios recebidos

    Nossos esforos para colocar em prtica os preceitos da responsabilidade social corporativa resultaram naconquista de prmios concedidos por diversas entidades, no perodo 2000-2002.

    Ano Nome do prmio Categoria Entidade promotora Justificativa2000 Petrobrs de Qualidade - Petrobras Melhores fornecedores do ano

    Fornecedor Vale Ouro - Companhia Vale do Rio Doce Pela pontualidade,servios e atuao tica

    Homenagem - Assemblia Legislativa Recebimento dado Estado de Minas Gerais certificao ISO 14001 pela

    unidade de Pedro Leopoldo2000 PINI Melhores Melhor Concreteira Revista Construo A Concretex venceu todas2001 da Construo do Ano as edies do prmio anual,2002 criado em 1995. O resultado

    vem de pesquisa com os leitores2001 Aberje Melhor Vdeo de Associao Brasileira Concedido ao vdeo que

    Comunicao de Comunicao acompanhava nossoExterna Empresarial Aberje Relatrio Social

    publicado em 2000Top S Pro - Associao Nacional dos Pesquisa com lojistas associados

    Comerciantes de Material classificou a Holcim como umade Construo (Anamaco) das melhores produtoras de

    cimentoAnamaco Meno Associao Nacional dos Pela qualidade dos produtos,

    Honrosa Comerciantes de Material tica na comercializao,de Construo (Anamaco) pontualidade na entrega e

    servios de assessoria tcnicaOscar Prmio Bronze Inovao Grupo Holcim- Pelo projeto de repavimentao

    premiao interna concedida do vo central da Ponte Rio-pela Holcim mundial Niteri, no Rio de Janeiro

    2000 Top S Concreto Dosado Revista Anamaco Concedido durante trs anos2001 em Central seguidos Concretex20022002 Homenagem - Revista Meio Ambiente Pela conquista da

    Industrial, com apoio da certificao ISO 14001Fiesp/Ciesp (Federao eCentro das Indstrias doEstado de So Paulo)

    2002 Qualidade Sinaprocim Cimentos de Alta Sindicato Nacional da Melhores produtosResistncia Inicial Indstria de Produtos de disponveis no mercado, na

    Cimento categoria de cimentos de altaresistncia inicial

    19Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 20 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Desempenho EconmicoO cimento une, o concreto sustenta.

  • 21Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    A gerao da riqueza

    Para que uma empresa possa dedicar recursoshumanos e financeiros s reas social e ambiental primordial que o seu desempenho econmico sejapositivo. Sem isso, ser impossvel gerar empregos,impostos, investimentos em controle ambiental e emaes sociais junto s comunidades onde atua.

    Relaes econmicas comos clientes e a sociedade

    A Holcim est presente no Brasil h mais de 50 anos e a quarta maior produtora de cimento, com participaono mercado nacional da ordem de 9%, tendo comomercado principal a regio Sudeste. A produo decimento corresponde a 75% do seu faturamento bruto.

    O cimento exige uma estrutura de logstica bemadministrada, pois o transporte representa umaparcela significativa dos custos de operao. Por essarazo, nossos mercados tendem a se concentrar naregio Sudeste, onde esto localizadas as nossasfbricas.

    Em 2002 foram 3,3 milhes de toneladas de cimentoproduzidos, 1,4 milho de metros cbicos de concretocolocados e mais de 1,7 milho de toneladas deagregados dispostos.

    Na tabela abaixo, v-se a reduo nos nossos volumesproduzidos. Reflexo de um mercado que vemmantendo-se estagnado nos anos de 2000 e 2001, ecom queda em 2002. Isso demonstra odesaquecimento da economia e uma demandareprimida por infra-estrutura e habitao.

    Os indicadores

    Performance Econmica2000 2001 2002

    Faturamento bruto (R$ milhes) 774 905 1.004Vendas lquidas (R$ milhes) 608 708 782Produo (mil)Cimento (t) 3.769 3.711 3.345Concreto (m3) 1.404 1.404 1.364Agregados (t) 2.104 2.048 1.695

    Painel centralde comandoda fbrica e oforno declnquer

    21Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 22 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    H historicamente, uma forte correlao entre ocrescimento do mercado da construo civil e oProduto Interno Bruto (PIB), sendo o consumo decimento um dos termmetros para medir odesempenho da economia. A construo civil responsvel por 7,8% 1 dos empregos e participa com15,6% do PIB 2, mostrando-se uma das maisimportantes atividades para a gerao de riquezanacional (renda e emprego).

    Na tabela ao lado, pode-se verificar uma queda noconsumo de cimento nos ltimos trs anos.Identificamos alguns fatores para essa queda paralizao dos investimentos em infra-estrutura,diminuio do poder aquisitivo da populao e asmelhorias tcnicas de uso dos produtos, que levamao menor desperdcio no uso de materiais.

    1 Fonte: IBGE.2 Fonte: Construbusiness.

    Apesar da queda no consumo desse produto nosltimos anos, faz-se necessrio estar preparado paraaumentos da demanda. Manter a capacidade produtiva e,quando necessrio, investir em expanses que garantamo abastecimento do mercado interno. Estimamos que, apartir de 2004, o consumo de cimento no Brasil irretomar os patamares de 1999, voltando, ento, a crescer.

    Cimento ensacamento,distribuio eponto de venda

    %

    0

    - 2,0

    - 1,0

    2000 2001 2002

    - 2,1 - 2,4 - 1,7

    Evoluo do consumo de cimento no Brasil (%)

    1,0

    22 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 23Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Normalmente, entre a deciso de investir em uma novafbrica e a sua efetiva concluso, levam-se, em mdia, 4anos, com investimentos estimados da ordem deUS$ 200 250 por tonelada de capacidade instalada.

    Mesmo sendo o Brasil o sexto maior produtor econsumidor de cimento, frente de naes comoEspanha, Itlia e Alemanha, o cimento brasileiro um dos mais baratos do mundo.

    Para superar a queda do mercado consumidor e manternossas operaes para garantir capacidade produtivatemos implementado estratgias que agreguem valorao produto, atravs da prestao de servios.

    Desenvolvemos para nossos clientes o conceito deSolues Holcim em cimento, concreto eagregados, que engloba todas as atividades de

    Preos Internacionais e Consumo de Cimento per CapitaPreo (US$/ton) Consumo per Capita (kg/hab./ano)

    Mxico 118 271Estados Unidos 75 383Argentina 80 151Brasil 70 223

    Fonte: Sindicato Nacional das Indstrias de Cimento (Snic) - 2002

    pesquisa aplicada nessas reas, apoio na busca desoluo para problemas tcnicos, desenvolvimentode novas aplicaes dos materiais, alm detreinamento e desenvolvimento de novos produtos.

    So solues como a que criamos para a reforma dopiso do vo central da Ponte Rio-Niteri, no Rio deJaneiro. Sob o peso do fluxo dirio de 130 milveculos, duas vezes mais que o previsto quando dasua construo, a cobertura original, de asfalto,durava menos de quatro meses. Em trabalhoconjunto com a concessionria Ponte S.A.,desenvolvemos um concreto especial, indito nomundo, para substituir o asfalto e assim aumentara vida til das pistas e reduzir os custos demanuteno. O novo piso tem vida til prevista de20 anos, no necessitando mais bloqueios daspistas por manuteno do piso.

    23Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 24 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Outro exemplo de servios inovadores so os nossoslaboratrios mveis que levam, gratuitamente,tecnologia bsica de materiais para os clientes queno dispem desses servios em suas regies. Soveculos equipados com instrumentos para ensaiosfsicos de concreto e agregados e clculos dedosagens de concreto de acordo com as necessidadesdo cliente, seja uma obra convencional ou umaindstria de pr-moldados.

    Atentos necessidade de buscar solues paraproblemas locais, criamos outra embalagem especial,de 25 quilos, para o mercado do Rio de Janeiro. Maisleve, facilita o transporte na montanhosa geografiada cidade.

    Com iniciativas como essa, posicionamo-nos melhorpara ganhar mais fatias do segmento de varejo, oschamados consumidores formigas pessoasfsicas que compram o cimento ensacado e queconstituem 60% do mercado de cimento.

    Acreditamos que os nossos esforos de apoio aosclientes, direta ou indiretamente, trazem benefcios sociedade como um todo, no s pelos esforos naracionalizao do uso do cimento e concreto, mas,principalmente, atravs da transferncia deconhecimento e realizao de aes que impactamna qualidade de vida na nossa rea de influncia.

    Relaes econmicas com o setor pblico

    Nossas atividades geraram arrecadao de impostosbeneficiando 6 Estados, 69 Municpios e diversosrgos Federais.

    R$ mil

    100.000

    0

    50.000

    150.000

    200.000

    2000 2001 2002

    151.746 178.549 199.681

    Impostos e taxas pagos (R$ mil)

    Relaes econmicas com fornecedores

    Procuramos relacionamentos de parceria, bem comomanter uma distribuio geogrfica variada defornecedores, evitando assim a concentrao decompras em uma nica localidade.

    N total de Fornecedores2000 2001 20028.440 9.583 9.997

    R$ mil

    200.000

    0

    100.000

    300.000

    400.000

    2000 2001 2002

    396.777 458.927 551.445

    Aquisies de bens e servios (R$ mil)

    500.000

    600.000

    24 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 25Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    1 %3 %

    5 % 1 %

    39 %

    13 %3 %

    28 %

    7 %

    Mdia da distribuio de fornecedores por Estado2000 a 2002

    Nessa linha, procuramos darpreferncia prestao de servioslocais, sendo um exemplo otransporte de nossos produtosdesde a fbrica at o mercadoconsumidor, feito prioritariamentepor inmeros pequenostransportadores autnomos.

    2000 2001 2002Total de funcionrios 1.661 2.096 1.953Remunerao (R$ mil)Salrios 28.993 35.603 39.613Encargos (R$ mil) 14.667 18.189 20.585

    (R$ mil) 2000 2001 2002Juros pagos 97.959 105.375 78.028Investimentos Totais 85.542 130.630 76.494Lucro / PrejuzoLquido do exerccio (37.736) 28.441 (350.044)Dividendos pagos 0 0 0

    Relaes econmicas com empregados

    Tambm promovemos a qualidade de vida atravs denossas prticas empregatcias. Procuramos contratarprofissionais das prprias localidades onde atuamos epropiciamos a todos os nossos empregados remuneraocompatvel com o mercado, respeitando as caractersticasregionais.

    Relaes econmicas cominvestidores e financiadores

    A queda contnua da atividade da construo civil econseqentemente do consumo de cimento nosltimos cinco anos, somada desvalorizao cambial,impactaram os nossos custos operacionais efinanceiros. O aumento dos custos financeiros ocorreupor emprstimos contratados no exterior paraaquisies acionrias, assim como para projetos deampliao e modernizao da nossa infra-estruturaprodutiva.

    Como conseqncia, os resultados financeirosacumulados dos ltimos exerccios apresentaramprejuzo lquido, no tendo permitido remuneraradequadamente o capital investido na empresa. Apesardesta situao, o compromisso do Grupo com o Brasilcontinua inalterado, o que claramente sereflete nos volumes anuais de investimento. Como umaao local, estaremos concentrando nossos esforosem atingir rapidamente maiores nveis deprodutividade para conseguir reverter esta situao nocurto prazo.

    25Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Minas GeraisRio de JaneiroEspirito SantoSo PauloSanta CatarinaPernambucoRio Grande do SulParanGois

    R$ mil

    100.000

    0

    50.000

    2000 2001 2002

    49.774 56.273 67.054

    Total de frete de vendas e transferncias (R$ mil)

  • 26 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Desempenho Ambiental

  • 27Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    A construo da ecoeficincia

    Viveiro de mudasem PedroLeopoldo

    A alma do cimento o clnquer e a sua fabricao*exige uso intensivo de energia e matrias-primas, oque gera impactos ambientais, sobretudo osassociados minerao e s emisses atmosfricas.

    Dentre essas, destacam-se as emisses de dixido decarbono (CO2), um dos gases causadores do efeitoestufa. Estima-se que a indstria cimenteira mundial responsvel por cerca de 5% do total anual de CO2liberado para a atmosfera pelas atividades humanas.

    O Grupo Holcim comprometeu-se voluntariamente areduzir sua mdia especfica de emisso de CO2 (kgCO2/t cimento) em 20% at o ano de 2010, tomando comoreferncia os valores de 1999, calculados pelo estudo daIniciativa para uma Indstria Cimenteira Sustentvel,protocolado pelo WBCSD (vide p.10).

    A busca permanente da ecoeficincia - produzir maise melhor, com menos matrias-primas e menor ndicede emisses - a postura que sustenta nossas prticasde produo. Os esforos para minimizar os impactosde nossa atividade esto sendo recompensados. Jtemos no Brasil os menores ndices de emisso de CO2de todo o Grupo Holcim e continuamos a reduzi-los:menos 12% entre 2001 e 2002. Nossa meta alcanarem 2006 uma emisso 22% menor que a de 2001.

    Neste captulo, demonstraremos o nossodesempenho ambiental, sempre em comparaocom as demandas dos respectivos rgos ambientaispor Estado onde atuamos. Trazemos tambmestudos de casos sobre investimentos e aes dedestaque realizadas nas nossas unidades,objetivando adequar nossos processos de modo agerar o menor impacto ambiental possvel.

    Os indicadores de performance

    Investimentos em melhorias ambientais

    **A maior parte dos investimentos ambientais, sobretudo emequipamentos e sistemas de controle da poluio (filtros, sistemas dedrenagem e captao de guas pluviais e equipamentos demonitorao) ocorreu no perodo 1997-1999, quando foi investido oequivalente a 17,5 milhes de dlares.

    27Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    *Conhea o processo produtivo do cimento no site http// www.holcim.com

    R$ mil

    10.000

    0

    5.000

    2000 2001 2002

    12.500 6.100 6.000

    Investimentos ambientais (R$ mil)**

    20.000

  • 28 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Em linha com o compromisso assumido com oWBCSD, e aps vrios meses de testes, a Holcimlanou em 2002 um novo tipo de cimento, o CPIII-40 1,produto especial cuja principal matria-prima aescria de alto forno, oriunda do processo industrialdas siderrgicas. Atravs desse produto, aliamos ocompromisso ambiental com a busca permanentepor inovao tecnolgica.

    %

    100

    0

    50

    2000 2001 2002

    65,3 63,7 60,6

    Fator clnquer (%) *

    Nosso fator clnquer mdio (mdia dos diversos tipos decimento que fabricamos) vem caindo consistentemente.Na Holcim mundial, a mdia hoje de 80%, contra 86%no setor de cimento como um todo.

    * Mdia das trs fbricas (Barroso, Cantagalo e Pedro Leopoldo).

    Fator Clnquer

    O fator clnquer (que a porcentagem de clnquer nocimento) um dos principais indicadores deecoeficincia na indstria cimenteira. Varia conformeo tipo de cimento produzido. O mais alto o docimento portland comum, que tem um fator mximode 95% de clnquer, sendo os 5% restantes de gesso.

    A Holcim, juntamente com outros gruposinternacionais produtores de cimento, firmouagenda de compromisso perante o World BusinessCouncil for Sustainable Development (WBCSD), queobjetiva reduzir as suas emisses de CO2.

    Uma das formas de reduzir estas emisses est nadiminuio do uso de clnquer nos cimentos queproduz, substituindo-o por materiais alternativos,originrio dos processos produtivos de outrasindstrias, como a escria de siderrgicase pela substituio de matrias-primas no renovveis,como o calcrio e a argila. O resultado a reduo dasemisses e, conseqentemente, do efeito estufa.

    1 Caractersticas tcnicas do CPIII-40: menor calor de hidratao doconcreto (reduz o risco de trincas), maior proteo das estruturas emaior durabilidade.

    28 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 29Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    2000 2001 2002

    447 459 400

    Emisso de CO2 (kg de CO2/t cimento) *

    * Total das trs fbricas (Barroso, Cantagalo e Pedro Leopoldo)

    O desenvolvimento de uma matriz energticasustentvel

    O uso dos fornos de clnquer para a destinao devrios resduos industriais produz um efeitosecundrio positivo relevante para o meio ambiente,na medida que a tcnica recupera, com alta eficincia,o contedo energtico e a contribuio de matria-prima neles contidos. Esta caracterstica torna o co-processamento uma ferramenta importante naestratgia de desenvolvimento sustentvel da Holcim.

    Evoluo na reduo de emisses de CO2

    O CO2 liberado durante a produo de clnquer etem duas origens: a queima dos combustveis fsseisutilizados para aquecer o forno e a descarbonataodo calcrio (para produzir uma tonelada de clnquer,utiliza-se 1,6 tonelada de calcrio). Nossas emissesde CO2 por tonelada de cimento produzido caramem 12% entre 2001 e 2002. Esse resultado foialcanado pela implementao do projeto dereduo do fator clnquer (porcentual dessa matria-prima na composio do cimento).

    Resduos como terras misturadas com leos, borras detinta, resinas, graxas, catalisadores usados, solventescom tinta, embalagens sujas, pneus, partes de borrachae outros materiais sem possibilidade de reciclagem ecom risco de uma disposio inadequada, encontramno co-processamento o seu caminho para umadestinao final segura, correta e definitiva. Asprincipais caractersticas dessa tecnologia so:

    Elevado nvel de segurana, dado pelas prpriascaractersticas dos fornos de clnquer (altatemperatura, longo tempo de permanncia,atmosfera alcalina, filtros de alta eficincia) e pelocontrole on-line do processo e das emisses.

    Ajuda a reduzir as emisses de CO2. Reduz o consumo de combustveis e matrias-

    primas no renovveis.

    O perfil e a quantidade dos resduos tratados porco-processamento pelo Grupo Holcim em 2001,permitiu substituir 12,3% de combustveis fsseis, odobro do desempenho de 1990 e bastante superior mdia da indstria de cimento na Europa,estimada para o mesmo ano em 9%.

    Em particular para o Brasil, seguimos viabilizando ouso de quantidades expressivas de finos de carvovegetal (moinha) no aproveitveis na indstriasiderrgica. A origem da moinha, a partir daproduo de carvo vegetal, amplifica outravertente sustentvel da matriz energtica daHolcim no Brasil. Veja o resumo no quadro daprxima pgina.

    29Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 30 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Resotec

    A Resotec a nossa diviso de prestao de serviosde co-processamento de resduos industriais emfornos de clnquer. Em 2002, finalizamos a construode duas estaes de preparao de resduos,localizadas em Cantagalo e Pedro Leopoldo, com oobjetivo de aumentar a segurana do co-processamento. Isso ocorre atravs da anlise qumicaprvia de todos os lotes recebidos e pelahomogeneizao dos resduos. Com investimentostotais de US$16,5 milhes, cada uma dessas estaestem capacidade de beneficiar 140.000 toneladas deresduos por ano.

    Essas estaes de preparao de resduos estoequipadas com laboratrios modernos, de forma aassegurar a caracterizao de todos os lotesrecebidos, evitando que qualquer resduoindesejvel, tanto do ponto de vista legal como deprocesso ou de produto, seja co-processadoindevidamente.

    Aps a caracterizao, os resduos so beneficiadosem uma unidade capaz de transformar as vriascorrentes em um material homogneo, adequado aoco-processamento. A homogeneizao dos resduos fator-chave de segurana, produtividade dos fornosde clnquer e garantia da qualidade dos cimentos.

    Matriz Energtica*Tipo de Combustvel (%) 2000 2001 2002Co-processamento 1,9 3,6 7,3Moinha** 43,9 37,1 53,8Combustvel tradicional 50,5 58,9 36,8Outros 3,7 0,4 2,1

    Laboratrio daResotec emCantagalo eestao detratamento emPedro Leopoldo

    30 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    * Total das trs fbricas (Barroso, Cantagalo e Pedro Leopoldo).**Finos de carvo mineral e vegetal, finos de coque.

  • 31Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Existe uma definio clara sobre quais tipos deresduos podem ou no podem ser co-processadosem fornos de clnquer.

    O que pode ser co-processadoleos, pigmentos, vernizes, catalisadores usados,produtos fotogrficos, borras cidas, resinas, colas,solvente misturado com tintas, pneus usados,produtos de borracha, terra ou areia suja comcombustvel, lodos de estao de tratamento erevestimento de cubas de alumnio, entre outros.

    O que no pode ser co-processadoMateriais patognicos ou radioativos, pesticidas,explosivos, materiais com alto teor de cloro, lixodomstico (porque no Brasil no se tem controlesobre seu contedo), e resduos no aprovados pelolaboratrio de controle de qualidade da Resotec.

    Co-processamento uma nova alternativano ciclo de vida dos produtos

    O co-processamento a utilizao das excelentescondies do forno de clnquer altas temperaturas eeficiente sistema de controle ambiental, incluindopotentes filtros e monitoramento on line para daruma destinao final segura e adequada a diversostipos de resduos industriais.

    O Grupo Holcim acumula mais de 20 anos deexperincia em co-processamento, tendo expandidoessa tecnologia a vrios pases em todos os continentes.No Brasil, iniciamos a prtica de co-processamento hmais de 10 anos.

    A prtica do co-processamento contribui para a reduodas emisses globais de CO2, principal agente causadordo aquecimento global.

    Hierarquia do tratamento de resduos Cdigo de Conduta paraa prtica do co-processamento

    O Grupo Holcim orienta suas atividades de co-processamento por um Cdigo de Conduta, quedefine as linhas gerais de atuao da empresa: Assegurar a sade e segurana ocupacional de

    nossos funcionrios e das comunidades ondeatuamos.

    Manter nosso meio ambiente seguro. Agregar valor nossa atividade principal. Cumprir a determinao de no trabalhar com a lista

    de resduos banidos. Garantir a qualidade de nossos produtos. Manter uma postura de parceria com a sociedade no

    gerenciamento de solues para resduos. Cumprir a legislao e promover nossas boas prticas. Monitorar as entradas, o processo, as sadas e as

    emisses. Comunicar de forma transparente.

    31Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Co-processamento

    Disposio

    Recuperao

    Reciclagem

    No Gerao

    Reuso

    Utiliza as caractersticasdos fornos de clnquerpara destruir resduoscom alta eficincia, comaproveitamentosecundrio do contedoenergtico e dematrias-primas

    Critrio de Eficincia Ambiental

  • 32 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Sistema Interno de Avaliao Ambiental

    Indicadores de Desempenho Ambiental

    O Sistema de Avaliao de Desempenho Ambientaladotado pelo Grupo Holcim avalia os seguintes aspectosde cada unidade da empresa:

    Sistema de Gesto AmbientalMede o grau de progresso da unidade na aplicaodo SGA (modelo normativo NBR ISO 14001).

    Cumprimento da legislaoMede o grau de progresso na implantao deprocedimentos que permitam identificar ocumprimento das normas legais.

    Desempenho ambientalAvalia os seguintes itens:

    Nas fbricas de cimento:Emisses de poeira.Emisses de metais pesados.Emisses de gases.Gerao e emisso de CO2.

    Numa iniciativa indita na indstria cimenteira, oGrupo Holcim mundial desenvolveu umametodologia interna de avaliao de desempenhoambiental que pontua e confere determinado peso aum conjunto de quesitos (ver o quadro explicativoabaixo). O sistema gera, assim, um Indicador de

    Desempenho Ambiental (EPI, da sigla em inglsEnvironmental Performance Indicator) para cadaunidade industrial. Estes, consolidados, resultam noIndicador de Desempenho Ambiental anual daempresa como um todo.

    Outras emisses.Eficincia energtica.Utilizao de matrias-primas e combustveisalternativos.Utilizao de componentes minerais.Uso da gua.Gerenciamento interno de resduos.Preveno e segurana contra vazamentos.Operao de minerao e recuperao dereas mineradas.Aparncia visual.

    Nas unidades de concreto e agregadosUso da gua.Consumo de recursos naturais.Gerenciamento interno de resduos prprios.Emisses atmosfricas.Rudos.Vibraes (no se aplica ao concreto).Gerenciamento do trfego.Aparncia visual.

    Reserva Particulardo PatrimnioNatural (RPPN) -Fazenda Campinho,Pedro Leopoldo

    32 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 33Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Estudos de Caso

    Indicadores ambientais da fbrica em Cantagalo (RJ) Limites

    Indicador 2000 2001 2002 Holcim Group Conama* Feema**Consumo de gua (l/t cimento) n/d 745,731 198,1 - - -Quantidade de gua reutilizada2 (%) 100 100 100 - - -Emisso de metais classe I (Cd, Hg, Tl) n/d 0,01 0,03 - - 0,2(mg/Nm3 11% O2)Emisso de metais classe II (As, Co, Ni, Se, Te) 0,24 0,03 0,09 - - 1(mg/Nm3 11% O2)Emisso de metais classe III 0,37 0,14 0,28 - - 5(Sb, Pb, Cr, Cn***, F***, Cu, Mn, Pt, Rh, Pd, V, Sn)(mg/Nm3 11% O2)Emisso de particulados do forno 15,79 20,27 17,55 50 70 50(mg/Nm3 11% O2)Emisso de outros gases (SO2) 93,71 67,58 68,84 500 - 100(mg/Nm3 11% O2)Lixo comum n/d 373,56 349,56 - - -(copo plstico, papel toalha etc.)(t)Resduos industriais internos (t) n/d 1301,82 941,82 - - -

    * Limite estabelecido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).** Limite estabelecido pela Fundao Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), do Estado do Rio de Janeiro.*** De acordo com a deliberao n 2.953/93-NT574 R.0, da Ceca/RJ, os elementos Cn e F esto includos na classe III.1 Estimativa.2 Desde 1999 toda a gua do processo de produo de cimento recirculada. H apenas a reposio de perdas com a evaporao.

    Destaque: Cantagalo

    Novo silo para o clnquer evita emisso de poeira

    Desde 2001, a emisso de poeira resultante doarmazenamento do clnquer na fbrica em Cantagalofoi eliminada. O antigo sistema de armazenamento a

    A seguir, relataremos, atravs de estudos de caso, asprincipais iniciativas para melhorias do controleambiental realizadas em nossas unidades produtivas.Aps cada estudo de caso, disponibilizamos a relaode emisses, com os ndices-padro do Grupo Holcim edo respectivo rgo Ambiental.

    cu aberto foi substitudo por um moderno silo comcapacidade para armazenar 18 mil toneladas.

    Assim, a fbrica pode produzir qualquer tipo decimento, em qualquer quantidade, atendendo apraticamente qualquer necessidade dos clientes emcurto espao de tempo.

    33Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 34 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Destaque: Barroso

    Mais eficincia na alimentao do fornoreduz emisses atmosfricas

    A implantao de um novo moinho de combustveisslidos e um novo sistema de injeo de combustvelno forno da fbrica em Barroso, realizada entresetembro de 2000 e outubro de 2001, permitiureduzir o nmero e a durao dos desligamentos doeletrofiltro do forno de clnquer, diminuindo, emconseqncia, as emisses atmosfricas.

    Os desligamentos do eletrofiltro so necessriossempre que se formam gases resultantes da queimaincompleta dos combustveis no interior do forno.Como se v no grfico da pgina seguinte, o tempototal dos desligamentos, na casa dos 944 minutosem 2000, caiu para pouco mais de 80 minutos em2002. O nmero de desligamentos, que foi de 852 noano 2000, reduziu-se a 65 em 2002.

    As novas instalaes propiciaram uma reduo naemisso do material particulado (poeira) atravs dachamin do forno e, conseqentemente, umamelhora na qualidade do ar da regio, em especial noentorno da fbrica de cimento, o que foi comprovadopela comunidade local. Alm disto, obteve-se ummelhor controle do processo de produo do clnquer.

    Silo dearmazenamentode combustveisslidos e sistemade despoeiramentodo moinho decimento

    34 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Moinho de combustveis slidos

  • 35Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Indicadores ambientais da fbrica em Barroso (MG) Limites

    Indicador 2000 2001 2002 Holcim Group Conama* Feam**Consumo de gua (l/t cimento)2 531,91 541,5 473,8 - - -Quantidade de gua reutilizada (%) 802 802 802 - - -Emisso de metais classe I n/d n/d 0,025303 - - 0,28(Cd, Hg, Tl) (mg/Nm3 11% O2)Emisso de metais classe II n/d n/d 0,069603 - - 1,4(As, Co, Ni, Se, Te) (mg/Nm3 11% O2)Emisso de metais classe III n/d n/d 0,140903 - - 7(Sb, Pb, Cr, Cn***, F***, Cu, Mn, Pt, Pd, V, Sn)(mg/Nm3 11% O2)Emisso de particulados do forno 53,9 54,6 51,5 50 70 70(mg/Nm3 11% O2)Emisso de outros gases (SO2) 3,3 4,6 7,3 500 - 280(mg/Nm3 11% O2)Lixo comum 4 n/d n/d 429 - - -(copo plstico, papel toalha etc.) (t)Resduos industriais internos (t) n/d n/d 620 - - -

    * Limite estabelecido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).** Limite estabelecido pela Fundao Estadual do Meio Ambiente (Feam) de Minas Gerais.*** De acordo com a Deliberao Normativa n 026/1998 da Copam/MG, os elementos Cn e F esto includos na classe III.1 Considerou-se o consumo da minerao igual a 2001.2 Estimativa.3 Primeiro valor anual medies anuais.4 Inclui o volume de lixo reciclado.

    Desde 2002, a Fundao Estadual do Meio Ambiente (Feam) acompanha por um sistema on line os desligamentos dos eletrofiltros em Barroso.

    35Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 36 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Torres deresfriamento degua, ao ladoseparador degua/leo

    Destaque: Pedro Leopoldo

    Recirculao total da gua industrialprotege o ribeiro

    A gua utilizada no processo industrial da fbrica emPedro Leopoldo captada no Ribeiro da Mata, Baciado Rio das Velhas, e parte importante do patrimniohidrolgico da regio. No ano 2000, investimosR$ 258.500 para recircular toda gua empregada noresfriamento de equipamentos e evitar o descarte deefluentes no ribeiro.

    Depois de usada nos equipamentos, a gua encaminhada para um separador gua/leo e emseguida devolvida ao processo industrial.

    Antes de 2000, a devoluo era de aproximadamente70% , sendo os 30% restantes (efluentes doseparador de gua/leo) descartados no ribeiro.Graas instalao de torres para resfriar a guautilizada, hoje 100% da gua recirculada.

    Agora a captao feita apenas para reposio deperdas com a evaporao e para a gua efetivamenteutilizada no processo produtivo.

    Captao de gua no Ribeiro da Mata em Pedro Leopoldo

    36 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 37Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Indicadores ambientais da fbrica em Pedro Leopoldo (MG) Limites

    Indicador 2000 2001 2002 Holcim Group Conama* Feam**Consumo de gua (l/t cimento) 733,7 571,5 643,2 - - -Quantidade de gua reutilizada (%) aprox. 70 aprox. 98 100 - - -Emisso de metais5 classe I 0,00221 0,0048 0,0328 - - 0,28(Cd, Hg, Tl) (mg/Nm3 11% O2)Emisso de metais5 classe II 0,20252 0,0258 0,0938 - - 1,4(As, Co, Ni, Se, Te) (mg/Nm3 11% O2)Emisso de metais5 classe III 0,26903 0,0947 0,2836 - - 7(Sb, Pb, Cr, Cn***, F***, Cu, Mn, Pt, Rh, Pd, V, Sn)(mg/Nm3 11% O2)Emisso de particulados do forno 49,4 29,4 47,5 50 70 70(mg/Nm3 11% O2)Emisso de outros gases (SO2) 4,67 14,4 26,2 500 - 280(mg/Nm3 11% O2)Lixo comum6

    (copo plstico, papel toalha etc.) (t) n/d 49,71 4 130,09 - - -Resduos industriais internos (t) n/d 374,06 1.045,51 - - -

    * Limite estabelecido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).** Limite estabelecido pela Fundao Estadual do Meio Ambiente (Feam) de Minas Gerais.*** De acordo com a Deliberao Normativa n 026/1998 da Copam/MG, os elementos Cn e F esto includos na classe III.1 Todas as anlises de Hg e Cd e a maioria das anlises de Tl ficaram abaixo do limite de deteco. O resultado apresentado foi obtido em apenas

    uma anlise de Tl.2 Todas as anlises de As, Se e Te ficaram abaixo do limite de deteco.3 Todas as anlises de Sb, Pd e V ficaram abaixo do limite de deteco. Para Cn, F, Mn, Pt e Rd no foram realizadas anlises.4 Dados de julho a dezembro/2001.5 Dados de emisso apenas para o Forno II.6 Inclui o volume de lixo reciclado.

    37Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 38 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Destaque: Pedreiras Cantareira

    Tecnologia para controle de vibraes na minerao

    Na unidade da Pedreiras Cantareira em Mairipor(SP), de onde extramos granito para produo debrita para aplicao na construo civil, conseguimosreduzir em 50% as vibraes no solo, decorrentes dodesmonte da rocha, graas s mudanas natecnologia empregada nas detonaes.

    O acompanhamento sismogrfico dos desmontesrealizados desde 1998 permitiu desenvolver modeloscomputacionais de previso de resultados de vibraoe, a partir da, modificar a tcnica de extrao. A malhae a disposio dos furos na rocha onde so colocadosos explosivos foram alteradas e tambm passamos aadotar uma tecnologia indita - espoletas eletrnicas,que permitem maior controle e exatido nasexecues dos procedimentos.

    Com isso, as detonaes foram significativamenteotimizadas melhorando nosso desempenhoambiental.

    A nova tcnica viabilizou a explotao da porosuperior da jazida, cujas reservas so superiores a 10milhes de toneladas de rocha grantica.

    38 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Desenvolvimento da rea de extrao de rocha na unidadeMairipor

    rea de preservaode 25 ha da MataAtlntica naunidade Mairipor,regiometropolitana deSo Paulo

  • 39Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Destaque: Concretex

    Implantao do Sistema Internode Avaliao Ambiental

    A partir do ano 2000, a Concretex comeou aimplantar o Sistema Interno de Avaliao Ambiental- PEP/EPI (vide p.32), uma iniciativa inovadora naatividade de servios de concretagem. Os resultadosdo PEP/EPI levam identificao de melhorias aserem realizadas no controle ambiental.

    Esse sistema j foi implantado em 35 de suas 65centrais de concreto. Nos ltimos trs anos,investimentos da ordem de R$ 3 milhes foramrealizados em melhorias do processo e do controleambiental.

    At o final de 2003, todas as unidades da Concretextero o Sistema Interno de Avaliao Ambientalimplantado.

    Central daConcretexlocalizada dentroda obra deexpanso daHidreltrica deItaipu

    39Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 40 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Reservas protegem patrimnio de fauna,flora e cavernas

    Nossas minas e jazidas em Pedro Leopoldo estolocalizadas em unidades de conservao.

    Uma rea de 43 hectares da Fazenda Campinho,onde se localiza uma das minas, e outra de novehectares da Fazenda Vargem Alegre, onde est afbrica, foram transformadas em 2001 em ReservaParticular do Patrimnio Natural (RPPN), poriniciativa da prpria Holcim.

    A regio integra a rea de Preservao Ambiental doCarste de Lagoa Santa, de rico patrimnioespeleolgico e hidrolgico. Em suas grutas ecavernas, as pesquisas do dinamarqus Peter Lundno sculo 19 resultaram na descoberta do fssil doHomem de Lagoa Santa, de grande importnciapara a paleontologia brasileira.

    Estamos formatando com empresas especializadasum Plano de Manejo para as duas RPPNs, o qualestabelecer critrios de preservao e de uso. nossainteno t-lo pronto para implementao em 2003.

    Preservao erecuperao ambiental

    40 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Em Barroso, mantemos desde 2002 duas reas depreservao: a Reserva Legal da Mina Capoeira Grande,com 73 hectares, no terreno da Mina Capoeira Grande,a dois quilmetros de distncia da fbrica, e a ReservaLegal da Mina Mata do Ribeiro, com 43 hectares elocalizada a 14 quilmetros da fbrica. Em 2001 asglebas foram cercadas e aproximadamente 7,9hectares foram revegetados com mudas de espciesnativas, incorporando-se ento gleba de 32,4 hectaresj revegetados.

    Recuperao de reas mineradas compromisso agora e no futuro

    Desde 2001 provisionamos uma parcela dofaturamento, para ser empregada na recuperaodas reas mineradas, depois do esgotamento dasjazidas, e trabalhamos na formulao dos planos deuso futuro. O plano para a mina de Campinho, emPedro Leopoldo, j est pronto e teremos os dasminas de Barroso e Cantagalo at 2006.

  • 41Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Porm, mesmo antes da apresentao do estudo derecuperao ambiental, j vimos realizando arecuperao dessa rea desde setembro de 2000, tendoinvestido R$ 1,5 milho na estabilizao geotcnica erevegetao da pilha de estril da mina de Ipanema eFelicssimo (vide foto de abertura deste captulo), com oobjetivo de reintegr-las Flona em condies seguras.Depois de completada a estabilizao geotcnica,revegetamos o local com mais de 15 mil mudas dediferentes espcies nativas da Mata Atlntica, comopaineiras, ips, aroeiras e imbabas.

    O projeto apoiou-se num estudo da fauna e floraexistentes na Flona de Ipanema, trabalho desenvolvidoem 18 meses, e servir de base para futuros trabalhos derecuperao nas reas degradadas da Flona, conduzidospelo Ibama. Tambm construmos um viveiro de mudas,com capacidade para 5 mil mudas/ms, que forneceuparte das plantas utilizadas na revegetao da pilha deestril e foi doado comunidade. Alm disso, desdemaio de 2000, fazemos monitoramento mensal daqualidade da gua do Ribeiro do Ferro.

    Passado menos de um ano da concluso dos trabalhosde revegetao, a transformao da paisagem visvel.J possvel observar vrias espcies florescendo,frutificando e trazendo de volta os animais. So sinaisde recuperao as belas flores amarelas da aleluia(Senna multijuga), que atraem abelhas, ou os frutos dauvaia (Eugenia piriformis), consumidos pelos pssaros.

    Isso no significa que atividades de recuperao jno estejam sendo feitas. Em Barroso (MG), temosdiversas reas de reabilitao, fruto de acordoscom a Fundao Estadual do Meio Ambiente(Feam), como compensao pela expanso dasatividades de minerao em Barroso e nomunicpio vizinho de Prados. Ali j foramreabilitadas as seguintes reas:

    rea Fazenda Ilha (Mina Mata do Ribeiro) terrenonatural com 15,1 ha, em Prados.

    rea da Estiva (Mina Capoeira Grande) terrenonatural com 18,8 ha, em Barroso.

    rea do Tratamento de gua terreno naturalcom 2 ha, em Barroso, nas dependncias dafbrica.

    Mata ciliar do Rio das Mortes rea de 4 ha nomunicpio de Barroso.

    rea de lazer utilizao da rea de lazer junto Mina Capoeira Grande para atividades deconscientizao ambiental e plantio de mudas deespcies nativas numa rea prxima de 0,5 ha.

    Implementao de cortina arbrea ao longo darodovia de acesso fbrica.

    Estudo de Caso Recuperao da reaminerada em Iper (SP)

    Em Iper, as nossas jazidas as mais antigas quetemos no Brasil, adquiridas nos anos 50 estodentro da Floresta Nacional (Flona) de Ipanema,unidade de conservao criada em 1992, parapreservar remanescentes de Mata Atlntica. Hoje, afbrica encontra-se desativada e estamos elaborandoum estudo de recuperao ambiental para as minasde Ipanema e Felicssimo, que pretendemosapresentar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais Renovveis (bama) e aoDepartamento Nacional de Produo Mineral (DNPM)em 2004, para aprovao e implementao.

    41Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 42 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Desempenho Socialuma aposta no poder transformador da educao

  • 43Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    A construo da cidadania

    Nosso crescimento como empresa est associado aode todos os grupos sociais com os quais interagimos,a includos funcionrios e suas famlias,fornecedores, consumidores, comunidades em queatuamos e a sociedade em geral. Por isso, nossosindicadores de desempenho social medem, alm dasaes sociais voltadas para a comunidade, tambmas prticas e procedimentos que envolvem clientes,funcionrios e fornecedores.

    Os indicadores

    Relacionamento com a comunidade

    Em um pas com as carncias sociais do Brasil, apromoo da cidadania, a educao e a reduo dapobreza so prioridades. Por isso, um dos principaismecanismos de execuo da nossa poltica deresponsabilidade social o Instituto Holcim, que apoiaprojetos voltados principalmente para o desenvolvimentodas comunidades vizinhas s nossas instalaes.

    Acreditamos que o desenvolvimento das comunidadesse d por meio do desenvolvimento de base, ou seja, acapacidade das comunidades locais de se organizarem,definirem coletivamente suas necessidades e

    identificarem as alternativas de ao mais viveis para aresoluo de seus problemas. Essa capacidadeorganizativa permite que as comunidades se convertamem protagonistas de seu prprio desenvolvimento,desempenhando um papel fundamental para ocrescimento local e para a construo de sociedades einstituies democrticas.

    O Instituto Holcim foi criado em maro de 2002, paracoordenar e dar um direcionamento estratgico aosinvestimentos sociais que nossas unidades j realizavamh mais de 20 anos. Elegemos a educao em todas assuas vertentes, incluindo a ambiental, como eixonorteador da atuao do Instituto, porque acreditamosno seu poder de gerar resultados duradouros everdadeiramente transformadores das condies sociais.

    Nossa Misso participar da vida comunitria,especialmente nos locais de atuao da HolcimBrasil, promovendo a qualidade de vida por meiode investimentos em aes educativas epromotoras de desenvolvimento sustentvel.

    43Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 44 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Um diferencial do Instituto Holcim que ele composto por funcionrios voluntrios da Holcim que,alm das suas funes fixas na empresa, sodisponibilizados e se disponibilizam para auxiliar emsua administrao.

    interessante observar a seguir o que cada voluntriofaz no seu dia-a-dia na Holcim e no Instituto Holcim.

    R$ mil

    1.000

    0

    500

    2000 2001 2002

    425 465 1.295

    Investimentos sociais (R$ mil)

    1.500

    44 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Como evidncia de nosso compromisso com odesenvolvimento sustentvel, estabelecemos comometa para o Instituto uma dotao anual maior ouigual a 0,1% do faturamento lquido. Com isso, j emseu primeiro ano de funcionamento, os investimentossociais triplicaram em relao aos anos anteriores.

    Estrutura do Instituto Holcim valorizando ovoluntariado e as associaes de base

    Entendemos que projetos sociais devem ser geridoslocalmente por pessoas que estejam mais prximasaos beneficirios e consigam identificar com maisrapidez as demandas locais. O Instituto tem umaestrutura descentralizada e gil.

  • 45Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Conselho Curador formado pelos Diretores daHolcim. O Presidente do Conselho Curador o CEO daHolcim Brasil. O papel do Conselho Curador acompanhar as atividades do Instituto e garantir queestejam em linha com sua misso. Tambm aprovaanualmente o oramento que a Holcim destinar aoInstituto e d a palavra final para a aprovao dosprojetos propostos.Conselho Fiscal formado por gerentes das reasfiscal, financeira e jurdica da Holcim Brasil, tem porfuno fiscalizar e garantir que o Instituto desenvolvasuas atividades dentro dos preceitos de umaorganizao de interesse pblico.Conselho Consultivo formado por pessoas dedestaque na rea social, externos empresa. O papeldo conselho consultivo ter a viso externa aoInstituto e Holcim. Os membros desse conselho serenem aproximadamente duas vezes por ano, paraauxiliar no direcionamento das atividades do Instituto.Presidente e Vice-Presidente funes exercidas pelo

    Diretor de Recursos Humanos e pela Gerente deComunicao Corporativa, respectivamente,garantindo que as atividades do Instituto sejam umestmulo para o desenvolvimento dos funcionrios euma ferramenta de bom relacionamento nascomunidades onde atuamos.Coordenadora Geral reponsvel pelo suporte coordenao e avaliao de projetos, programa devoluntariado e administrao geral do Instituto.Comit Diretivo formado por representantes detodos os negcios e unidades produtivas da Holcim.Isso garante a oportunidade de proposio deprojetos por todas as unidades da empresa. Essecomit responsvel pela proposio de projetos epela avaliao dos projetos a serem aprovados nasduas convocatrias realizadas a cada ano.Coordenadores Locais ncleo formado por um oumais funcionrios que atuam como gestores deprojetos sociais locais e so responsveis por fazer aligao entre o Instituto, as ONGs e a comunidade.

    Os projetos do Instituto HolcimNo ano de 2002, os projetos apoiados pelo InstitutoHolcim beneficiaram 14 mil pessoas, das quais oito mildiretamente.

    Educao

    Construo de nova sede para a creche Vov Elza,em Pedro LeopoldoIniciada em maio de 2002, recebeu investimento deR$ 140 mil. Desenvolvemos o projeto e financiamosa construo do imvel para substituir o velhogalpo alugado que abrigava 60 crianas. A novasede, com 600 m2, tem salas de aula amplas,refeitrio, banheiro adaptado s crianas e espaode lazer.

    A entidade aplicou o valor economizado do alugueldo antigo imvel no aprimoramento de sua mo-de-obra e na ampliao de atividades. Essa creche, assimcomo outras em Pedro Leopoldo, surgiram atravs doPrograma Mes Crecheiras. Neste programa, mesque j ficavam cuidando de seus filhos em casarecebiam treinamento sobre como atender a outrascrianas, possibilitando assim o surgimento de novascreches e, ao mesmo tempo, propiciando uma fontede renda a essas mulheres.

    Incluso Digital no Lar de Meimei, em CantagaloA Holcim vem apoiando h vrios anos o Lar deMeimei, que fornece complementao escolar eoficinas de dana, artesanato, padaria, esportes eoutras atividades a crianas carentes de Cantagalo.

    45Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

  • 46 Relatrio de Sustentabilidade Holcim Brasil 2003

    Em julho de 2002, o Instituto Holcim, atravs deverba proveniente de um grupo de doadores naSua, iniciou o programa de incluso digital,beneficiando as 220 crianas carentes atendidas pelainstituio. Nosso investimento de R$ 16 milpossibilitou a extenso deste projeto.

    Projeto Educar, em Pedro Leopoldo, e ProjetoProsseguir, em BarrosoAs duas iniciativas so voltadas para a educao dejovens e adultos. Desenvolvidas desde 1996, dopossibilidade de estudo ou de retorno aos estudos aquem est fora da faixa etria padro do ensino formal.

    Para isso, so oferecidas aulas em horrios alternativos,usando metodologia do Telecurso 2000. Nossosinvestimentos, de R$ 110 mil por ano, viabilizam local,material didtico e professores para levar o projeto scomunidades mais carentes das duas regies. Em 2002participaram 240 alunos. Desde 1996, foram 1700.

    Gerao de renda e insero no mercado de trabalhoO projeto desenvolvido desde 1996 em PedroLeopoldo, desde 1999 em Barroso e desde 2002 emCantagalo. Realizado em conjunto com a AssociaoNacional Vivamos Melhor, oferece cursos

    semiprofissionalizantes de artesanato, ingls,informtica e culinria, entre outros, a partir de umlevantamento das carncias de oferta deprofissionalizao nas regies atendidas. Cerca de 4.000pessoas j passaram pelos cursos. A maioria consegueutilizar os conhecimentos adquiridos para gerar ouaumentar renda. Em 2002 nossos investimentos noprograma foram de aproximadamente R$ 240 mil.

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    Meio ambiente

    "Eu mais gostei foi que a gente aprende a no mataranimais, nem cortar rvores e nem arrancar flores. OCajubi ajuda as crianas a aprender assim: colorindo,escrevendo e estudando".(Joice Silva de Almeida - 3 srie da Escola MunicipalArtur Napoleo, em Barroso, que participou doProjeto Educando Verde).

    Programa Educando Verde em Pedro Leopoldo,Barroso e Cantagalo*Desenvolvido em parceria com as prefeituras locais,promove atividades de educao ambiental edistribuio de material didtico para professores ealunos da rede de ensino fundamental, alm deproduzir mudas de espcies nativas parareflorestamento de reas mineradas e arborizao deespaos pblicos. No perodo 2000/2002, foramdistribudas 50 mil mudas e participaram dasatividades 3000 estudantes e professores.

    * O Projeto Educando Verde em Cantagalo ainda no participa daproduo de mudas.

    Projeto VerdeCim, de educao ambiental epromoo da cidadania, para crianas de 9 a 14 anosRealizado em Sorocaba (SP), de junho a setembro de2001, consistiu numa srie de acampamentos nosfins de semana, na rea verde das nossas instalaesde Sorocaba. Grupos de 40 crianas por fim desemana, orientadas por monitores, desenvolveramatividades para estimular o convvio, a cooperao eo aprendizado de noes de preservao ambientale de cidadania. Participaram 560 crianas de 12escolas pblicas e entidades assistenciais da regio.A concluso deste projeto foi aberta ao pblico, emevento com o show de Guilherme Arantes no ParqueChico Mendes, que reuniu mais de 5000 pessoas.

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    Comunidade

    Moradia para famlias carentesO Projeto Caminhos da Comunidade, de doao dematerial para construo de casas populares emBarroso, iniciado em 1997, beneficiou at agora 40famlias que viviam em habitaes precrias. desenvolvido em parceria com a prefeitura, queseleciona as famlias e doa os terrenos. A construo feita pelos prprios beneficiados, em regime demutiro. A obteno de moradia digna melhora aestrutura familiar, a organizao interna e o convviosocial das famlias beneficiadas. Nossosinvestimentos no projeto so de R$ 70 mil anuais.

    Rede Rio Criana, projeto para crianas emsituao de rua da cidade do Rio de Janeiro (RJ)O Instituto Holcim passou a ser um dos parceirosdesse projeto a partir do segundo semestre de 2002.O Rede Rio Criana coordenado pela ONGAssociao Nacional Terra dos Homens em parceriacom os governos do Estado, do Municpio e outrasONGs, e possui quatro reas de atuao definida. Oprograma inicia-se com o apoio mdico e psicolgicos crianas que vivem ou trabalham nas ruas dacidade do Rio de Janeiro. Quando no h apossibilidade de reintegr-las a suas famlias, as

    crianas so direcionadas a abrigos onde lhes dadaa possibilidade de participar de projetos sociais eeducacionais. Quando h a possibilidade dessascrianas serem reintegradas a suas famlias, umaassistncia sistemtica e especializada nas reasfinanceira e psicolgica oferecida a elas e a seusfamiliares. Em complementao, trabalha-se oretorno dessas crianas escola.

    Proposio de projetos sociais escio-ambientais ao Instituto Holcim

    Como enfocamos o desenvolvimento de base,organizaes da sociedade civil das localidades ondeatuamos podem propor projetos de parceria com oInstituto Holcim.Para isso, o objetivo principal doprojeto deve estar em linha com a misso, pblico erea de atuao do Instituto.

    A seleo leva em conta: a clareza da identificao deobjetivos e pblico-alvo; a possibilidade de medirresultados; o tempo determinado parao investimento; o impacto esperado sobre acomunidade, a cultura local e os recursos naturais,entre outros. Para mais informaes, acesse oendereo: http://www.institutoholcim.org.br

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    Patrocnios culturais em 2001 - 2002 (em R$ mil)Instituio/ Objetivo do patrocnio Investimento ICMSatividade patrocinada direto HolcimCapela de N.S. Rosrio, Recuperao da capela do sculo XVII, 39* 93no distrito de Fidalgo para preservao do patrimnio histrico ePedro Leopoldo (MG) criao de atrativo turstico para a regioGrupo Bambu de Apoio expedio Toca da Boa Vista, 5 -Pesquisas Espeleolgicas para explorao e divulgao do patrimnio

    espeleolgico de Campo Formoso (BA)I Mostra de Teatro de Viabilizao de 9 apresentaes de teatro de rua 45 180Rua de Tiradentes (MG) durante a temporada de inverno na cidade e workshops

    abertos tambm comunidade de BarrosoCoral Ciminas Patrocnio de ensaios, alimentao, transporte e

    figurinos, para apresentaes regulares em eventosda empresa e da cidade de Pedro Leopoldo (MG) 23** -

    Construo do Teatro Apoio construo de um teatro paraHolcim no Sesi Minas, ampliar a oferta de espaos culturaisem Belo Horizonte na capital mineira 22,5 90

    * Valores investidos na primeira fase da obra (2000 a 2001), quando foi recuperado o altar-mor; e na segunda fase (iniciada em 2002), pararecuperao do forro, arco do cruzeiro e oratrios laterais.** No ano 2000 foram investidos R$ 12.600, mesmo valor investido em 2001. A duplicao do investimento em 2002 permitiu ao Coral preparar um novoespetculo baseado na msica de Chico Buarque, que estreou em 6/12/2002 no Clube Social de Pedro Leopoldo, com entrada franca e 500 espectadores.

    Cultura

    Os patrocnios culturais so uma forma de alavancar epromover a cultural local, alm de preservar a memriae a histria do pas. Nossa poltica de patrocnio dpreferncia aos projetos das localidades onde operamose que ofeream contrapartida em ICMS.

    No distrito deFidalgo, a capelade N.S. doRosrio, comaltar feito porAleijadinho,guarda amemria do ciclodo ouro naregio de PedroLeopoldo. juntocom a casa ondeviveu e morreu obandeiranteFerno Dias,pontoimportante deatrao tursticae de preservaoda histria dociclo do ouro edas esmeraldasem Minas Gerais.

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    Aes solidrias

    Estimulamos o trabalho voluntrio de nossosfuncionrios, dos funcionrios de terceiros prestadoresde servios e dos familiares. Na fbrica de PedroLeopoldo, j se tornou tradio a gincana paraarrecadao de roupas e alimentos para pessoascarentes que acontece paralelamente s atividades daSemana Interna de Preveno de Acidentes (SIPAT). Combase nessa experincia, em 2001 foi iniciado em PedroLeopoldo um programa-piloto mais intenso defomentao do voluntariado. Mais de 50 grupos eentidades da comunidade, entre creches, asilos,instituies religiosas beneficentes, escolas eorganizaes no-governamentais j receberam visitasdos voluntrios e 140 famlias cadastradas receberamalgum tipo de ajuda. Os voluntrios atuam emcampanhas para arrecadar doaes de alimentos,roupas, material escolar, etc., em situaes deemergncia identificadas nas comunidades carentes eem datas festivas como Natal e Pscoa. Alm disso,participam de um programa permanente de doao desangue, que faz coletas mensais destinadas aos bancosde sangue de Minas Gerais. Por esse engajamento, em

    novembro de 2002, durante a semana de comemoraodo Dia do Doador Voluntrio, recebemos da FundaoHemominas o Certificado de Honra ao Mrito.

    As decises sobre o tipo de atividade e a escolha dasentidades beneficiadas cabem aos prprios voluntrios.A participao da empresa consiste em informar,estimular e ajudar na organizao das iniciativas.

    Em 2004, atravs do Instituto Holcim, pretendemosimplantar um programa global de voluntariado quecontar com o completo apoio do Instituto nodesenvolvimento das habilidades