suplemento ao Água viva nº 38 - fmmefmme.pt/wp-content/uploads/sites/26/2014/07/cof-25.pdfdesejo...

4
Casa de Oração de Fátima COF n.º 25 Abril / Junho 2011 Suplemento ao Água Viva nº 38 ALEGRIA PARTILHADA Aproxima-se o dia tão desejado, da beatificação de João Paulo II. Cada vez é maior o coro das vozes que se ergue de todas as partes a manifestar alegria e gratidão a Deus pelo dom que João Paulo II foi para toda a Igreja e para o mundo. Juntamos nossa voz para dizer que parti- lhamos da mesma alegria e para lembrar alguns momentos mais significativos do seu pontificado. Na sua primeira mensagem, o Papa João Paulo II dirigiu a todos um forte apelo: “Abri as portas a Cristo!” Na sua vida emerge um amor entranhado a Jesus Cristo, a disponibilidade para dar um perdão total e incondicional (a sua ida à prisão, ao encontro do seu agressor, oferecendo-lhe o perdão, é disso sinal bem expressivo), e uma devoção filial a Maria. Foi um papa, devorado por um zelo insaciável de levar o Evangelho a todos os recantos do mundo. O seu maior desejo era que Cristo fosse conhecido e amado pelos homens e mulheres do mundo inteiro, nunca impondo nada, mas propondo sempre e incansavelmen- te o Evangelho da Vida. Para esta missão que considerava urgente e ingente, convocou toda a Igreja e designou-a com o nome de a nova evangelização. Ele mesmo teve o cuidado de dizer como devia ser essa nova evangelização: devia ser nova nos métodos, na linguagem e no ardor. E como não lembrar o desafio lan- çado a toda a Igreja, no Grande Jubileu, encorajando-a a entrar no terceiro milénio cristão, “lançando as redes em águas mais profundas”? E foram muitos os que foram to- cados pelo seu testemunho e pelo seu afecto: as crianças foram as primeiras a ser cativadas; algumas, bem pequeninas, o experimentaram ao serem tomadas em seus braços, abraçadas e beijadas por ele; os jovens, que corriam para ele, como se fosse o mais jovem dos jovens; os doentes, ele que, depois do atentado de que foi vítima, na praça de São Pedro, Vaticano, se tornou um deles e, repetidas vezes, fez a experiência da dor e do sofrimento… E como não evocar aquele momen- to em que, na recta final da sua vida, assomou à janela, sem dizer palavra? Era aquela mesma janela, onde tantas vezes dirigira aos cristãos do mundo inteiro, no fogo do Espírito, mensagens repassadas de esperança. Desta vez, com a sua presença sem palavras, disse, talvez, a palavra mais substancial: “Vivei a vida, amando até ao fim, entregai-vos a Cristo e Ele não vos iludirá, anunciai o seu Evangelho, pois não há outro no qual possais ser salvos.” Alguns assim enten- deram, este seu gesto sem palavras. A cerimónia da beatificação de João Paulo II ocorrerá no 1º de Maio e será presidida por Bento XVI. Realiza-se na Basílica de São Pedro, no Vaticano, no II Domingo da Páscoa - conhecido como o Domingo da Divina Misericórdia. Este dia irá ser por certo uma grande demonstração de como João Paulo II era um Papa muito querido e amado do povo cristão. Na véspera, dia 30 de Abril, às 19,00 horas, hora de Lisboa, o mundo vai unir-se numa Vigília de Oração, intitulada “Totus Tuus”, a preparar a sua beatificação, através da televisão. A iniciativa terá um forte impacto, uma vez que juntará cinco lugares diferentes: a Basílica de Guadalupe, no México; o Santuário de Kawekamo, na Tanzânia; o Santuário de Fátima, em Portugal; Cracóvia, na Polónia; o Santuário de Nossa Senhora do Líbano, em Beirute. Em cada uma destas cidades será reci- tado um mistério do Rosário, difundido pelo Centro Televisivo do Vaticano para todo o mundo. O Santuário de Fátima acolheu com muita alegria o convite para esta oração. O mistério (o último) será rezado a partir da Capelinha das Aparições. Desse mesmo lugar será possível acompanhar todo o rosário, através de ecrãs televi- sivos instalados para a ocasião. O dia 1 de Maio será vivido em Fátima em união espiritual a Roma, em ambiente de festa e de acção de graças a Deus. O dia 13 de Maio, a convite dos Bispos Portugueses, será celebrado em Fátima, como uma grande acção de graças a Deus pela vida de João Paulo II, que foi um “sinal radiante de esperança”. No documento publicado, os Bispos Portugueses afirmam: João Paulo II ficará para sempre conhecido como “o Papa de Fátima”. E nós queremos acolher a esperança que ele irradia e deixar-nos cativar pelo seu apelo à nova evangelização. P. Manuel

Upload: others

Post on 03-Jan-2021

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Suplemento ao Água Viva nº 38 - FMMEfmme.pt/wp-content/uploads/sites/26/2014/07/COF-25.pdfdesejo era que Cristo fosse conhecido e amado pelos homens e mulheres do mundo inteiro,

Casa de Oração de Fátima

COF n.º 25 Abril / Junho 2011

Suplemento ao Água Viva nº 38

ALEGRIA PARTILHADAAproxima-se o dia tão desejado, da

beatificação de João Paulo II. Cada vez é maior o coro das vozes que se ergue de todas as partes a manifestar alegria e gratidão a Deus pelo dom que João Paulo II foi para toda a Igreja e para o mundo. Juntamos nossa voz para dizer que parti-lhamos da mesma alegria e para lembrar alguns momentos mais significativos do seu pontificado.

Na sua primeira mensagem, o Papa João Paulo II dirigiu a todos um forte apelo: “Abri as portas a Cristo!” Na sua vida emerge um amor entranhado a Jesus Cristo, a disponibilidade para dar um perdão total e incondicional (a sua ida à prisão, ao encontro do seu agressor, oferecendo-lhe o perdão, é disso sinal bem expressivo), e uma devoção filial a Maria.

Foi um papa, devorado por um zelo insaciável de levar o Evangelho a todos os recantos do mundo. O seu maior desejo era que Cristo fosse conhecido e amado pelos homens e mulheres do mundo inteiro, nunca impondo nada, mas propondo sempre e incansavelmen-te o Evangelho da Vida.

Para esta missão que considerava urgente e ingente, convocou toda a Igreja e designou-a com o nome de a nova evangelização. Ele mesmo teve o cuidado de dizer como devia ser essa nova evangelização: devia ser nova nos métodos, na linguagem e no ardor.

E como não lembrar o desafio lan-çado a toda a Igreja, no Grande Jubileu, encorajando-a a entrar no terceiro milénio cristão, “lançando as redes em águas mais profundas”?

E foram muitos os que foram to-cados pelo seu testemunho e pelo seu afecto: as crianças foram as primeiras a ser cativadas; algumas, bem pequeninas, o experimentaram ao serem tomadas

em seus braços, abraçadas e beijadas por ele; os jovens, que corriam para ele, como se fosse o mais jovem dos jovens; os doentes, ele que, depois do atentado de que foi vítima, na praça de São Pedro, Vaticano, se tornou um deles e, repetidas vezes, fez a experiência da dor e do sofrimento…

E como não evocar aquele momen-to em que, na recta final da sua vida, assomou à janela, sem dizer palavra? Era aquela mesma janela, onde tantas

vezes dirigira aos cristãos do mundo inteiro, no fogo do Espírito, mensagens repassadas de esperança. Desta vez, com a sua presença sem palavras, disse, talvez, a palavra mais substancial: “Vivei a vida, amando até ao fim, entregai-vos a Cristo e Ele não vos iludirá, anunciai o seu Evangelho, pois não há outro no qual possais ser salvos.” Alguns assim enten-deram, este seu gesto sem palavras.

A cerimónia da beatificação de João Paulo II ocorrerá no 1º de Maio e será presidida por Bento XVI. Realiza-se na Basílica de São Pedro, no Vaticano, no II Domingo da Páscoa - conhecido como o Domingo da Divina Misericórdia.

Este dia irá ser por certo uma grande demonstração de como João Paulo II era um Papa muito querido e amado do povo cristão.

Na véspera, dia 30 de Abril, às 19,00 horas, hora de Lisboa, o mundo vai unir-se numa Vigília de Oração, intitulada “Totus Tuus”, a preparar a sua beatificação, através da televisão. A iniciativa terá um forte impacto, uma vez que juntará cinco lugares diferentes: a Basílica de Guadalupe, no México; o Santuário de Kawekamo, na Tanzânia; o Santuário de Fátima, em Portugal; Cracóvia, na Polónia; o Santuário de Nossa Senhora do Líbano, em Beirute. Em cada uma destas cidades será reci-tado um mistério do Rosário, difundido pelo Centro Televisivo do Vaticano para todo o mundo.

O Santuário de Fátima acolheu com muita alegria o convite para esta oração. O mistério (o último) será rezado a partir da Capelinha das Aparições. Desse mesmo lugar será possível acompanhar todo o rosário, através de ecrãs televi-sivos instalados para a ocasião.

O dia 1 de Maio será vivido em Fátima em união espiritual a Roma, em ambiente de festa e de acção de graças a Deus.

O dia 13 de Maio, a convite dos Bispos Portugueses, será celebrado em Fátima, como uma grande acção de graças a Deus pela vida de João Paulo II, que foi um “sinal radiante de esperança”. No documento publicado, os Bispos Portugueses afirmam: João Paulo II ficará para sempre conhecido como “o Papa de Fátima”.

E nós queremos acolher a esperança que ele irradia e deixar-nos cativar pelo seu apelo à nova evangelização.

P. Manuel

Page 2: Suplemento ao Água Viva nº 38 - FMMEfmme.pt/wp-content/uploads/sites/26/2014/07/COF-25.pdfdesejo era que Cristo fosse conhecido e amado pelos homens e mulheres do mundo inteiro,

� Abril / Junho 2011CoF

Bendito sejais, ó amabilíssimo Coração de Maria, por todo o afecto que tendes por este grande Santo, São José! Bendito sejais São José…Uni os nossos corações ao vosso e aos de Jesus e Maria…

Oração

São João Eudes

Aparição difícil de aceitarO p r i m e i r o l i v r o

de espir i tual idade que comprei , fo i o da Ja-c inta , do Cónego José Galamba de Ol ive ira . T inha 13 anos e anda-va no pr imeiro ano de seminár io.

O l ivro cativou-me; s ó u m a d a s p a l a v r a s q u e N o s s a S e n h o r a d i s se na apar i ção de Agosto, mexeu comi-go. Disse a Virgem Ma-ria: “Vão muitas a lmas para o inferno por não haver quem peça e se sacri f ique por elas.” A pa l av ra que susc i tou em mim d i f i cu ldades foi “muitas”; e as di f i -culdades aumentavam q u a n d o o u v i a a l g u m pregador, raro é certo, dizer que a maior par-te das pessoas ia para o inferno.

Perguntava : Have-r á m a i s c o n d e n a d o s n o i n f e r n o d o q u e santos , no Céu? Não e n c o n t r a v a r e s p o s t a s a t i s f a t ó r i a e d e s l i -gue i da apar ição dos Va l inhos.

Ma i s t a rde , j á pa-dre , aperceb i -me de que a pequena Jac inta experimentara di f icul-dade algo semelhante: de i x a r a - se tomar de ta l maneira pe lo pen-s amento do i n f e rno , que perdeu um pouco o gosto de br incar e a a legr ia de v iver, en-chendo-se de horror.

Conta a Lúc ia que “ a v i s t a d o i n f e r n o t inha-a horror izado a tal ponto, que todas as peni tênc ias e mort i f i -c a ções l he pa rec i am nada , para consegu i r l i v r a r d e l á a l g u m a s a lmas.” (MIL, 122) O Franc i s co cos tumava

d izer- lhe : “Não pen-ses tanto no in ferno! Pensa antes em Nos-s o S e n h o r e N o s s a Senhora.” Uma vez, a Lúc ia d isse- lhe: “Não tenhas medo; tu va i s p a r a o C é u . ” “ P o i s vou – d i z i a com paz – mas eu quer i a que toda a gen te para l á

fosse também.” Nou-t r a o c a s i ã o e m q u e a e n c o n t r o u p e n s a -t i v a , p e r g u n t o u - l h e : “ J ac in ta , que es tá s a pensa r ? ” “Na guer ra que há-de v i r. Há-de morrer tanta gente! E va i quase toda para o in ferno.” Não consta que a J ac in ta t i vesse recebido esta revela-ção do Céu. Terá Deus permi t ido que e la se c o n v e n c e s s e q u e a ma ior parte das pes-soas ia para o in ferno, e a s s i m g a n h a r u m a âns ia maior de sa lvar a lmas? ! . . .

U m d i a , a l g u é m

p e r g u n t o u a J e s u s : “Senhor, s ão poucos os que se salvam?” (Lc 13 ,23-24) . Jesus não respondeu à pergun-ta , mas d isse: “Esfor-ça i -vos por entrar na porta estre i ta” : “por-que larga é a porta e e spaçoso o c am inho que conduz à perd i -

ção, e muitos são os que seguem por e le .” (Mt7,13)

Te r i a v i n d o N o s -sa Senhora a Fát ima, responder a uma per-gunta que o Evangelho deixou sem resposta? Não parece. Ex is te a rea l poss ib i l i dade de d i zermos um não ao Amor. E Deus, que nos c r i o u s e m n ó s , n ã o nos sa lvará sem nós , c o m o e n s i n a S a n t o Agost inho. Mas sobre aque l e s que e s te j am r e a l m e n t e n o i n f e r -no , nada sabemos ; é segredo do Pa i . E por e l e s , n a d a p o d e m o s fazer. O que podemos é r e z a r e s a c r i f i c a r-nos por aque le s que caminham pelo cami-nho largo e espaçoso que leva à perdição.

A Jac inta não def i -nhou, como se chegou a temer. Guiada pelas mãos carinhosas e ma-terna i s de Mar i a , fo i p a s s a n d o d o h o r r o r ao amor e a sua v ida f o i s e n d o c a d a v e z ma is a travessada por uma sede insaciável de s a l va r o s pecadores . E, na hora da morte, N o s s a S e n h o r a v e i o buscá- la para o Céu.

P. Manuel

Page 3: Suplemento ao Água Viva nº 38 - FMMEfmme.pt/wp-content/uploads/sites/26/2014/07/COF-25.pdfdesejo era que Cristo fosse conhecido e amado pelos homens e mulheres do mundo inteiro,

�Abril / Junho 2011CoF

Boas notíciasA primeira: Nos prin-

cípios do mês de Março, enviámos ao Senhor Bis-po de Leiria-Fátima, o projecto da Tenda do En-contro, Átrio e Pavilhão de Apoio, que a Funda-ção deseja construir na zona dos anexos da sua sede, na Rua da Barrada nº 2, Loureira, Sª C. da Serra, Leiria.

No dia 23 do mes-mo mês, recebemos a desejada autorização do Senhor Bispo. Foi mais

um grande passo na con-cretização da obra que a Fundação deseja levar por diante.

Logo que recebamos o levantamento topográ-fico, faremos a entrega do projecto à Câmara Municipal de Leiria e si-multaneamente, pedire-mos orçamentos a várias empresas. O desejo é dar início à construção logo que se ja dada a necessária autorização da Câmara.

A segunda: A Fi lo-mena Mendes, de Algés, desenvolve um trabalho, na região pastoral a que pertence, muito inte-ressante e que com as necessárias adaptações e ajustamentos poderia ser um enriquecimento paragtodos nós.

Trata-se de um traba-lho de coleccionar pen-samentos, mensagens de carácter espiritual, místi-co, cristão, formando um pequenino canteiro de

variegadas flores, no nos-so jornal. O leitor é con-vidado a deter-se diante do pequeno canteiro e a fixar-se na flor (ou flores) que mais o cative.

Fiz o convite à Filo-mena, que aceitou. Para ela o nosso muito obri-gado. Chama-se Cen-telhas vivas, irradiantes de vida e luz, que, es-tou certo, serão muito benéficas para a nossa caminhada.

P. Manuel

Nome:

Morada:

Cód. Postal: Telef / Telem:

Assinale com um X a periodicidade do seu donativo:

Trimestral: 15 euros Semestral: 30 euros Anual: 60 euros

Destacar pelo picotado (ou Fotocopiar) e enviar para:

FUNDAÇÃO MARIA MÃE DA ESPERANÇA

Rua da Barrada, nº 2; Loureira; 2495-124 SANTA CATARINA DA SERRA - Tlm.: 969 310 272

BOLETIM DE ADESÃO AOS AMIGOS DA CASA DE ORAÇÃO DE FÁTIMA (AMICOF)

Centelhas vivas “Não desejes ser senão

o que és, mas procura sê-lo na perfeição.”

S. Francisco de Sales

“Se não nos amarmos uns aos outros perecere-mos, porque para ser mais é preciso unir sempre mais.”

Teilhard de Chardin

“A fé dos cristãos é, antes de tudo, deslumbra-mento diante de um amor imerecido.”

Philippe Ferlay“A minha missão con-

siste em deixar que essa palavra única de Deus, que em mim encarnou, se torne perceptível neste mundo.”

Anselm Grün

“Se procuras por onde passar, segue a Cristo, por-que Ele é o Caminho… Se perguntas por onde hás-de ir, procura a Cristo, porque Ele é a Verdade à qual de-sejamos chegar… Se pro-curas onde permanecer, une-te a Cristo, porque Ele

é a Vida… “S. Tomás de Aquino

“Somos convidados a ler, entender, viver e comu-nicar a Palavra, vendo nela a carta de amor que Deus escreveu para nós… Que a Bíblia seja o livro espe-cial... a iluminar nossa vida e nossa caminhada. Mos-tremos por ela o mesmo amor que temos por Deus, recordando as palavras de Santo Agostinho: “Beijar a

Bíblia é beijar o rosto de Deus”.

Autor desconhecido

“Somos cristãos uni-camente se encontramos Cristo… Só nesta rela-ção pessoal com Cristo, só neste encontro com o Ressuscitado nos tornamos realmente cristãos. “

Bento XVI.

Filomena Mendes, coligiu.

Page 4: Suplemento ao Água Viva nº 38 - FMMEfmme.pt/wp-content/uploads/sites/26/2014/07/COF-25.pdfdesejo era que Cristo fosse conhecido e amado pelos homens e mulheres do mundo inteiro,

� Abril / Junho 2011CoF

Beatificação da Mãe Clara

Suplemento ao Água Viva nº 38Esta publicação faz parte integrante da publicação Água Viva, não podendo ser distribuída separadamente.

Na Casa de Oração de Fátima, situada na Loureira, já se realizaram algumas actividades, e há uma ou outra, programadas, mas ela só começará a funcionar em pleno, quando a Tenda do Encontro estiver pronta para nela se poderem fazer celebrações, adoração eucarística e oração. Dêmo-nos as mãos e juntemos migalhas, para que, em breve, a sede da Fundação se torne verdadeira Casa de Oração de Fátima.

Transcrição de COF 24 22 349,22 €

Amigos da Casa de Oração de Fátima (AMICOF)Donativos simples 1 803,49 €Donativos extraordinários Anónimo 1 020,50 € Outros 3 535,50 €

Soma total 25 708,71 €

As comparticipações pecuniárias podem ser enviadas em cheque ou vale de correio para a sede da FMME, ou simplesmente depositadas na conta do Montepio Geral:

Depósitos nacionais - NIB: 003602309910001918440.Depósitos internacionais - IBAN: PT50003602309910001918440Estes donativos são dedutíveis em sede de IRS / IRC, no âmbito da legislação portuguesa em vigor. No entanto,

agradecemos que todas as pessoas nos façam chegar o seu número de identificação fiscal (número de contribuinte), para ser colocado no respectivo recibo.

Campanha de angariação de fundos

Ocorrerá no próximo dia 21 de Maio, no estádio do Restelo, a beatificação da irmã Maria Clara do Menino Jesus.

Nasceu a 15 de Junho de 1843, na Amadora, Lisboa. No Baptismo foi-lhe dado o nome de Libânia do Carmo. Em 1869, recebeu o hábito de Capuchinha, escolhendo o nome acima referido e que sempre havia de man-ter. A 10 de Fevereiro de 1870, era enviada a Calais, França, para aí fazer o novi-ciado, na intenção de fundar depois, em Portugal, uma nova congregação.

Abriu a primeira comu-nidade da Congregação das Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, no dia 3 de Maio de 1871, em São Patrício, Lisboa. Cinco anos depois, a Congrega-

ção era aprovada pela Santa Sé.

A Mãe Clara, como é popularmente conhecida,

morreu em Lisboa a 1 de Dezembro de 1899.

Os seus restos mor-tais repousam na cripta da

Casa-Mãe da Congregação, em Linda-a-Pastora.

O milagre, atribuído à intercessão da Irmã, ocor-

reu a 12 de Novembro de 2003, em Baiona (Espanha), numa devota que em 1998 foi ao seu túmulo pedir a

sua cura. A miraculada cha-ma-se Georgina e espera-se a sua presença, no dia da beatificação da Mãe Clara; e a das delegações dos 14 países onde a Congregação está presente. Espera-se ainda a presença de muitas pessoas de diversas terras do nosso país: membros da Congregação, beneficiários da sua acção, admiradores e devotos da Mãe Clara.

Sua vida, uma epopeia de amor. Ela soube irradiar a força da fé, a esperança que não morre e derramar a caridade por toda a parte, especialmente junto dos mais pobres, abandonados, pequeninos e doentes.

Alegramo-nos com a sua beatificação e congra-tulamo-nos com toda a família franciscana.