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ndice de

Severus

-

A partir de Agora

J.K. a dona, eu s estou me divertindo. Por favor, no me processe, eu no tenho nada. Agradeo todos os bons autores que li. Com certeza eles muito influenciaram. E como disse um deles, se voc reconhecer algo, no meu. Captulo 01 Captulo 02 Captulo 03 Captulo 04 Captulo 05 A chave. A partir deste momento, a vida comeou Passado e Futuro. Mal posso esperar para comear Conversa com Dumbledore A partir deste momento eu lhe amarei... Caf da manh. Meus sonhos se realizaram, por sua causa Saber demais E para o seu amor eu lhe darei meu ltimo suspiro Os livros. Enquanto eu viver... Hogwarts. Mal posso esperar para viver minha vida com voc ... Rotina? Mal posso esperar para viver minha vida com voc ... Disputa A partir deste momento, enquanto eu viver Por um beijo seu Enquanto eu viver... S respostas. Eu lhe estendo a mo com todo o meu corao Trouxa. No h nada que eu no daria Encontros. Meus sonhos se realizaram, por causa de voc Revelaes A partir deste momento, voc o nico

Captulo 06 Captulo 07 Captulo 08 Captulo 09 Captulo 10 Captulo 11 Captulo 12 Captulo 13 Captulo 14

Captulo 15 Captulo 16 Captulo 17 Captulo 18 Captulo 19 Captulo 20 Captulo 21 Captulo 22 Captulo 23 Captulo 24 Captulo 25 Captulo 26 Captulo 27 Captulo 28 Captulo 29 Captulo 30 Captulo 31 Captulo 32

Desencontros Ao seu lado, o lugar a que perteno Seboso Voc a razo pela qual acredito no amor Natal A partir deste momento, voc o nico Quadribol E vivo apenas... para a sua felicidade Hogsmeade Eu lhe estendo a mo com todo o meu corao Crucio. E voc a resposta das minhas preces aos cus Enfermaria, Inferno. A partir deste momento, estou abenoada Enfermaria, Cu. Eu te amarei, eu prometo... Floresta Proibida. E voc a resposta das minhas preces aos cus Mais Tarde Ao seu lado, o lugar a que perteno Comensal No h nada que eu no daria Lupin A partir deste momento, voc o nico Malfoys. No h nada que eu no daria Portal. Voc e eu jamais estaremos separados Resgate. No h nada que eu no daria DCAT. Meus sonhos se realizaram, por causa de voc O quarto. Eu te amarei eu prometo... Fuga. No h nada que eu no daria

Captulo 33 Captulo 34 Captulo 35 Captulo 36 Captulo 37 Captulo 38 Captulo 39 Captulo 40 Captulo 41 Captulo 42 Captulo 43 Captulo 44 Captulo 45

Londres. Voc e eu jamais estaremos separados Volta Hogwarts. Tudo que ns precisamos apenas ns dois ... Elizabeth. Eu lhe estendo a mo com todo o meu corao Anna. Enquanto eu viver... Casamento? Voc e eu jamais estaremos separados A carta. Eu te amarei, eu prometo... Perigo. Mal posso esperar para comear A Guerra. Eu te amarei, eu prometo... A Guerra. Mortes. Enquanto eu viver... Ataque Hogwarts. Voc e eu jamais estaremos separados Ataque Hogwarts. Morte. A partir deste momento eu lhe amarei ... A Paz. Morte. E para o seu amor eu lhe darei meu ltimo suspiro Voltar para Casa... No h nada que eu no daria...

Captulo Extra Captulo 46 Eu te amarei. Eu prometo.

J.K. a dona, s estou me divertindo. E no estou ganhando dinheiro com isso. Por favor, no me processe, eu no tenho nada. Agradeo a todos os bons autores que li. Com certeza muito influenciaram. E como disse um deles, se voc reconhecer algo, no meu. Captulo 01 A chave. A partir deste momento, a vida comeou Ela atravessou a rua. Suspirou. Finalmente sexta-feira. O trabalho parecia ter dobrado. Os nimos de todos flor da pele. Lembrou-se da discusso. Dane-se. Estava furiosa. No ia deixar que aquilo estragasse seu fim de semana, decidiu. Tinha de pensar em coisas boas. Em descansar. Nenhum compromisso at domingo quando iria jantar com os pais, o irmo e a irm, os cunhados e um convidado ocasional. Sorriu ao lembrar dos sobrinhos. Famlia reunida a cada duas semana o que a mantinha s. Relaxou. Podia ler, entrar na internet, fazer o que tivesse vontade. Qualquer coisa. At ligar msica e pensar nele. Sentiu uma pequena pontada. Sacudiu a cabea em desagrado. Aquilo no estava certo. Uma fantasia no podia interferir tanto. Ocupar tanto de seus pensamentos. Ou de seus sentimentos. Respirou. Prestando ateno galeria cheia de gente. Pensou na festa que Andrea tinha convidado-a para ir sbado. Talvez. **** Depois de um banho, sentou-se penteando os cabelos. A cala preta ficaria bem com a blusa branca. Quase se arrependeu de ter concordado em ir. Tinha falado com Andrea, ao telefone mais cedo. Bem, no tem mais jeito. No ia exagerar. Uma bolsa, poucos acessrios e pouca maquiagem. No podia se esquecer da blusa preta por cima. Esfriaria de madrugada. Se ela ficasse at l. Ainda bem que o apartamento j estava limpo. No ia dar tempo domingo. Levantou-se indo se arrumar. Pegou os brincos pequenos. Colocou-os. Secou os cabelos e os prendeu. Teria que cort-los, no ia agentar quando comeasse a ficar quente. Apagou as luzes. Fechou a porta e desceu. Era melhor que esperar o elevador para descer dois andares.

Quando saiu do prdio decidiu ir a p at em frente ao bar onde Andrea a pegaria de carro. Distraiu-se andando. Cabelos negros. Severus. Suspirou franzindo a testa. Isto estava ficando fora de controle. Atravessou a rua. Olhou para frente e viu dois homens com capas estranhas. Ele entraram em um beco escuro, onde ela sabia, s tinha lojas. Balanou a cabea em negao. Agora fico imaginando comensais em todo lugar. Eles saram to rpido quanto tinham entrado. Ela estava mais perto, mas eles pareciam no a ter notado. Pareciam discutir. Eles viraram a esquina. Ela continuou andando devagar. A curiosidade venceu. Deu uma espiada para a galeria. Franziu a testa. Estava mal iluminada. Estranho. Parecia que a luz do beco estava mais fraca. Foi quando ela percebeu alguma coisa apoiada no canto. A coisa brilhava. Quem deixaria um... aquilo ali? No pensou. Olhou para os lados. Entrou. Sua louca, pode ser algum assassino que escondeu isso a dentro! Mas eles tinham entrado e sado sem carregar nada. Ela se aproximou. Observou. Era um castial. Um bonito castial. E parecia muito antigo. Pensou ter ouvido vozes. O medo a fez tomar uma deciso rpida. Correu at o fim da galeria e escondeu-se num lugar conhecido. Era uma pequena entrada para o segundo andar de uma das lojas. Ficou ali, quase sem respirar. - Est sendo pura perda de tempo. ouviu o resmungo bravo.

- O que voc queria? Acredita em qualquer um! ele parecia impaciente Pensou que aquele... velho ia te daruma coisa importante? - Eu o conheo h muito tempo, falou entre dentes e ele no era um mentiroso ou um bruxo qualquer! Bruxo?

- E depois de anos reapareceu de repente, quase morrendo, para dizer que tinha encantado uma chave diferente! debochou E voc acreditou! Porque no lembrou de perguntar o qu aquela coisa tinha de to especial? a voz foi ficando mais alta com a raiva crescendo. Ela no perdia uma palavra. Talvez estivesse ouvindo mal. Ou fosse algum jeito de falar de criminosos. - Fale baixo! respondeu com raiva Ele disse que estava fugindo. Que no tinha com quem deix-la! E se voc no percebeu, ele no conseguiu dizer muita coisa antes de morrer! estava cansado de repetir as mesmas coisas.

- E a deu a voc! Voc! Para entregar para um parente dele? ele estava furioso Ele ia ser um louco ou umidiota para acreditar que voc faria isso. Se realmente tivesse algum valor. estava exasperado E voc ainda acreditou nele! Viu as sombras que se moviam. Esperava que eles no chegassem a brigar. - Voc tambm! ouviu a voz baixa, perigosa Ou no teria vindo.

- Voc sabe que se levasse a algum lugar importante teria sido o presente perfeito ao Lord. disse contrariado Iaser bom para ns. ele resmungou sombrio. Ela suspendeu a respirao. Tudo se encaixava. Mas no devia! - Eu sei. ouviu um suspiro Vamos acabar voltar. No bom demorarmos. - Pegue logo essa coisa! Ele se abaixou, mas no tocou. O outro chegou mais perto. - Pronto? Um, dois... trs! Eles seguraram ao mesmo tempo. E desapareceram. Ela no pde acreditar. No possvel! Ficou parada tentando entender. Se acalmar. Sacudiu a cabea. Era demais. Foi andando devagar em direo rua. Viu algo no cho. Uma vela. Respirou fundo. Se fosse verdade... Sacudiu a cabea de novo. Isso no est acontecendo. Mas estava. Ela podia olhar para a rua, na porta da galeria. Escutar o barulho dos carros. Das pessoas. E ainda assim... Olhou para o objeto no cho. Duas pessoas, vestidas de forma estranha, tinham desaparecido no meio da galeria. E a no ser que ela estivesse ficando louca, ou tendo alguma iluso de tica, ela realmente os havia visto desaparecer. Quer dizer, tinha visto suas sombras desaparecerem. Bem, se no fosse real, no haveria problema em pegar uma simples vela. No to simples, mas... s uma vela. Agora, se fosse... Numa possibilidade, remota. Remotssima. completou. Podia ser perigoso que uma criana, ou algum a pegasse. Voc est sendo tola. Bruxos no existem. S nas histrias de Harry Potter. Quase riu de si mesma, nervosa. E de Severus. Severus. Respirou de novo. A testa franzida. Abaixou-se. Pegou-a. Sentiu que girava muito rpido. Uma sensao esquisita no umbigo. Durando tempo demais. De forma estranha. Provocando nuseas.

Coisas que passavam diante de seus olhos. Deixando-a tonta. At que ela os fechou. E ento... Tudo parou. Com um tranco. Ela tentou se firmar. Mas no conseguiu. Ficou de joelhos. Tentando controlar o enjo. E a tontura. Conseguiu. Levou a mo boca seca. Tentando enxergar. Com olhos desfocados. Estava escuro. Uma rstia de luz entrava pela porta. Mas com certeza ali no era nenhuma galeria. Olhou em volta e no conseguiu ver muito. Parecia abandonado. No. Havia vozes ao longe. Um quarto sujo com um biombo meio cado. Uma cadeira quebrada, onde havia uma pano, jogada a um canto. Um castial num outro. Ela o reconheceu. Olhou para a vela. Ainda em suas mos trmulas. Jogou isso em direo ao castial. A vela fez um pequeno barulho. Ela pensou ter visto uma sombra. Olhou rpido para a porta. Mas nada aconteceu. Foi at a cadeira com passos incertos e pegou o pano. Olhou-o. Era uma espcie de capa. Com um capuz. Parecida com a que eles estavam usando. Levantou a cabea de repente. O corao ainda mais rpido. As vozes estavam aumentando de volume. Precisava se esconder! Foi at o biombo e agachou-se atrs. Tentando manter a respirao silenciosa. Tarefa difcil. Diante do medo comeando. Da confuso. E do que tinha acontecido. - No vou demorar. era a mesma voz da galeria. Ela ouviu o barulho de passos. Uma pequena hesitao. Mais um passo. O medo aumentou. Por favor, no olhe aqui. - Achou? ouviu a voz impaciente, longe. - No. ouviu quando ele levantou a cadeira e a soltou de novo Maldio! Tinha certeza de ter deixado aqui! Ela olhou para a capa nas suas mos. Burra. - No podemos demorar! J perdemos tempo demais. escutou a voz raivosa, distante. Um resmungo. - Est bem. Ele foi at a porta. Ela respirou em alvio. Ele parou. Ela ficou tensa de novo. Ouviu quando ele voltou-se. E deu um passo para dentro de novo. - Evanesce! Os passos se afastavam. Ela esperou mais um pouco antes de levantar. Controlando a respirao. Levou a mo testa. Esfregando-a O corao ainda rpido. No havia ningum . Nenhum som. O castial e a vela tinham desaparecido. E sua chance de voltar tambm. Suspirou. Pelo menos por enquanto.

Olhou para a capa em suas mos. Vestiu-a. Deu passos cautelosos para fora do quarto. Havia um corredor pequeno que dava na porta. Iluminado por uma vela solitria. Tinha que sair. No podia estar ali. Se ou quando eles voltassem. Adivinhava que no seria um encontro agradvel. Todo o resto estava na penumbra. S iluminado pela luz da lua, onde ela conseguia penetrar. Lua?Mas a lua est minguante! No era isso o que parecia. Olhou a grande lua l fora. Ela observou bem se no havia nenhum sinal de movimento. Saiu rapidamente. Fechando a porta sem barulho. O capuz estava sobre sua cabea. A mo fechando a capa. Ela andava rpido. Tentando ficar o mais longe possvel daquela casa. Havia outras por perto. Desceu pela rua andando nas sombras. S viu uma ou duas pessoas. Evitou-as. Viu uma placa na frente de um lugar que parecia um bar. Fechado agora. Leu: Trs Vassouras. Seu corao deu um salto. S agora se dando conta do que podia realmente estar acontecendo. Mas era uma distncia a cruzar entre reagir s situaes e ao perigo... E ter certeza... De algo to louco.

- Meu Deus! murmurou parada como uma tola.Ouviu um barulho pequeno. Virou-se rpido. Respirando. Mas na direo de onde pensou que ele tivesse vindo no havia nada. S sombras. melhor sair daqui. Se estivesse em Hogsmeade mesmo, havia perigo em toda parte. Sacudiu a cabea. Ainda estava difcil o mero pensamento de que tudo aquilo era verdade. No ia pensar. Afastou-se depressa. Continuou a andar sem rumo. As casas estavam rareando. Precisava achar um lugar. Devia ser duas ou trs horas da manh no mximo, calculou. Havia umas poucas rvores espalhadas. Continuou andando. Viu mais algumas delas frente. Olhou para os lados. No viu ningum. Entrou rpido no meio delas. Escondendo-se como pde. Enrolando-se na capa. Com frio. Sentou-se encostada a um tronco. No era o melhor lugar, mas era o nico disponvel. Suspirou. Estava gelado. Seria uma longa noite. E ela ainda no sabia o que fazer amanh. Ou melhor, no havia opo possvel. Tinha que se desviar de qualquer um que aparecesse. E encontrar o caminho para... Hesitou... Hogwarts. Suspirou. Sim. Hogwarts. Levou a mo cabea de novo. Tentando clarear as idias. Tentando se controlar. Olhando em volta. Os olhos turvos. Trmula. A realidade de tudo se abatendo sobre ela. Finalmente.

Deus! Hogwarts. Assim que amanhecesse. At l, tinha algumas horas. Para pensar no que fazer. E deixar seu crebro se adaptar situao. Ou tentar. Tentou raciocinar. Quase riu. Fechou os olhos cobrindo-os com as mos. Mordendo os lbios. No ia chorar. Provavelmente eles a levariam de volta. E usariam obliviate para faz-la esquecer. No lhe seria permitido levar nada. Ela no saberia que esteve ali. Era isso. No fim. Seria como um sonho. Ficou triste. Quem sabe, pelo menos, conseguiria ver todos. Harry Potter. Dumbledore. E os outros. E Severus. Estremeceu. Isso faria com que valesse a pena. Respirou. O cansao se abatendo sobre ela. Fechou os olhos tentando no dormir. Tinha muitas coisas para pensar. Que frio. ***** Acordou assim que clareou. Olhando em volta. Confusa. At que lembrou. Fechou os olhos de novo. Mas tudo continuava o mesmo quando os abriu. Suspirou. Estava dolorida, cansada e com frio. Levantou-se devagar. Ajeitando as roupas. No havia ningum por perto. Nunca leu nada sobre eles serem madrugadores ali. Era melhor se pr a caminho. Se seus clculos estivessem certos, haveria um longo caminho a percorrer. E ela ainda teria que descobrir um modo de entrar. Comeou a andar. Seguindo a estrada. Olhando as rvores. J tinha andando h algum tempo quando percebeu que havia uma encruzilhada. E nenhuma placa. Inferno! O sol estava comeando a esquentar. E ela no ia poder tirar a capa se piorasse. Olhou para os lados. Talvez ela pudesse ver a estrada mais usada. Com certeza eles preferiam desaparatar ou usar o Nitibus. No deu nome ao eles. Ento andar a p, s os alunos que fossem para Hogwarts. Suspirou de novo. Decidiu-se pela da direita. Se pegasse o caminho errado. Era s voltar sobre seus passos. E tomar a outra estrada. Se a sorte a ajudasse. E no encontrasse ningum.

O sol estava quente e ela j estava cansada de andar. Foi neste momento. Que o viu. Um porto estranho mais frente, feio e velho. Nenhum sinal de castelo nenhum. Para dizer a verdade, nenhum sinal de nada. Estava ficando ansiosa. Cansada. Nervosa e com calor. Sentindo uma tenso aumentar dentro de si. Passou a mo pela testa. Talvez tivesse tomado a estrada errada. Olhou para o caminho suas costas. Tinha de voltar. Confirmar se estava mesmo onde pensava. Pegar a outra estrada. Tentar pegar uma carona. Tinha que ir para a rodovia. Sair dali. Voltou sobre seus passos e comeou a andar rpido de volta. Controlando-se para no correr. A ansiedade diminuindo pouco. medida que se afastava. Foi ento que percebeu. Sem conseguir parar. Os feitios anti-trouxas! Diminuiu a velocidade com que andava e tentou se concentrar. Respirou fundo e parou. Respirou de novo. Voltou-se e comeou a correr. Estava ficando ansiosa de novo. Preciso ver Dumbledore, preciso ver Dumbledore, preciso ver... Os passos diminuindo. Deus! Algo muito ruim ia acontecer com ela. Percebeu aflita. O corao estava disparado. A pele comeando a formigar. De forma quase intolervel. medida em que ela se forava a continuar andando. Cada vez mais devagar. Respirando. Ansiosa. Parou e virou-se outra vez. Sem parar de respirar. Angustiada. Conseguiu se dominar o suficiente para no correr. Deu alguns passos na direo errada. Isso est ficando idiota! Mesmo assim no conseguia controlar o modo como estava trmula. Continuou a respirar fundo. Parou. Virou-se pela segunda vez. Correndo. Comeou a chorar. O corpo cansado e doendo do esforo. A pele comeou a incomodar de novo. Como se fosse chover de repente. Tentou manter a mente concentrada. - Preciso ver Dumbledore. Preciso ver Dumbledore. Preciso... as palavras saindo de sua boca como um mantra, os olhos ardendo. A pele estava formigando. Ela tropeou e caiu. Chorando descontrolada. Virou-se e tentou voltar de gatinhas. Ouviu um pequeno barulho atrs de si. Como se algum murmurasse. Voltou-se rpido. Mas no viu nada. Abaixou a cabea tentando se acalmar. Respirando devagar. Continuou olhando para o cho.

Percebendo de repente que j no estava to difcil. Levantou-se. Lentamente. Corrigiu seus passos. E recomeou a andar. Devagar a princpio. O olhando para o cho. Depois de algum tempo sentiu que o dia clareava de novo. Respirou. Ento, ousou levantar os olhos. O que viu a fez parar extasiada. Hogwarts!. Em todo o esplendor de um dia de sol. O Castelo se descortinava sua frente. O lago quase a ofuscando com seu brilho. Desviou os olhos. O Salgueiro mais adiante. Ela riu sozinha. Tinha vontade de pular, danar, cantar. Sacudiu a cabea. Mesmo que no fosse possvel. Consegui! Estou aqui! No importava o que acontecesse. Ela estava ali.

J.K. a dona, s estou me divertindo. E no estou ganhando dinheiro com isso. Por favor, no me processe, eu no tenho nada. Agradeo a todos os bons autores que li. Com certeza muito influenciaram. E como disse um deles, se voc reconhecer algo, no meu. Nota da autora: No livro dois Harry Potter est com 12 anos, ento ele nasceu em 1980. Clculo: A festa de 500 anos de morte do Nick-Quase-Sem-cabea (livro dois). 1492 + 500 = 1992. Aviso: Nesta histria, J.K. avanou trs anos na data do nascimento de Harry Potter quando publicou os livros. S para lembrar: Severus Snape/ Severo Snape; Albus Dumbledore/Alvo Dumbledore (Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore). Gryffindor/Grifinria A diretora Minerva McGonagall, professora de transfigurao. Slytherin/Sonserina O diretor Severus Snape, professor de poes. Hupplepuff/Lufa-Lufa A diretora Madame Sprout, professora de herbologia Ravenclaw/Corvinal O diretor o Flitwick, professor de feitios. ***** Captulo 02 Passado e Futuro. Mal posso esperar para comear... Colocou uma mo sobre os olhos. frente ainda havia uma longa distncia at o Castelo. Tentou se acalmar. Precisava pensar. Mesmo que fosse um sonho. E no era. O cansao. A noite mal dormida. Toda a realidade daquilo a convencendo disso. Ento era melhor se pr a caminho. Colocou o capuz sobre os cabelos. Recomeou a andar. Rpido. Esperando no chamar a ateno se houvesse algum olhando. Olhando o cho de terra. As folhas. Os gravetos. Tudo o que tornava aquilo real. Quando chegou s escadas, colocou as mos nela devagar. Sentiu a textura da pedra velha, sua temperatura. Olhou para cima. Sorriu.

Subiu devagar. Como uma criana que saboreia um doce. Ainda estava sorrindo quando alcanou a grande porta da entrada. Hesitou s um segundo. Reparando nos detalhes. Empurrou. No havia ningum vista. Mas escutou vozes ao longe. Entrou. O corao rpido. Estranho. Era agosto. Deu de ombros. Ansiosa. Mordendo os lbios. Talvez estivessem estudando. Foi andando em direo s vozes. De repente, uma gata apareceu. - Madame Nora. murmurou se conter, olhando a gata que miava, maravilhada. Isso queria dizer que... - O que voc quer aqui? A escola ainda no abriu. Argus Filch estava parado sua frente com cara de poucos amigos. Um pouco diferente, mas ele mesmo. Tentou se recuperar. Sorriu. Insegura. Respirou. - Bom dia. parou Preciso falar com o Diretor Dumbledore. importante. acrescentou ao ver o olhar de desconfiana dele. Ele pegou Madame Nora. Parecia pensar. Olhando com olhos estreitos. Desconfiados. Decidindo. - por ali. ainda estava desconfiado Mas ele deve estar tomando seu caf agora. Eu irei avisar que voc quer falar com ele. Qual o seu nome? - Cristina Ventur. esperou que ele no tivesse percebido a pequena demora antes do nome. Parece que ele esperava alguma coisa. Reconhec-la? Segurou um sorriso. Ele hesitou. - Venha comigo. Virou-se sem esperar resposta. Mas ela sabia que ele a vigiava. Comearam a andar pelo corredor. Estava inquieta. Preocupada. Trmula. No sabia como falar com o diretor. Ou o qu dizer. E seria ainda pior se houvesse pessoas volta. Especialmente uma determinada pessoa. Quando as vozes ficaram mais altas, ela percebeu que vinham de uma porta frente. Parou. - Est bom aqui. Pode cham-lo, por favor? pediu, com um sorriso apreensivo. A gata olhou-a por um momento. Filch imitou. Os olhos estreitos. - No saia daqui. virou-se de novo e recomeou a andar. - Obrigada. ele no se voltou. Ela sentiu como se muito tempo tivesse passado. Parada ali. Nervosa. Esperando. De repente ela o viu. Era tudo o que ela imaginou. Ficou sem palavras olhando-o se aproximar. - Bom dia. escutou a voz calma Sou Dumbledore. ele sorriu parecendo divertido e intrigado ao mesmo tempo Queria falar comigo? - S-sim. ela no continuou, superando a surpresa, se adaptando.

- E sobre o que era? o sorriso parecia ter-se alargado. Ela percebeu que estava bancando a colegial. Sacudiu a cabea. - Poderamos conversar em particular, por favor? esperou que ele no percebesse a voz trmula. Madame Nora estava parada na porta. No soube dizer se ele hesitou um segundo. - claro. mostrou o caminho Venha, vamos ao meu escritrio. Andava devagar. Parecia ter os anos que tinha. Algumas coisas, ela percebeu, eram um pouco diferentes. - que seria difcil falar na frente de... mais algum agora. ela tentou explicar, andando ao seu lado. Imaginou o que ele estaria pensando. - Estaremos bem quando chegarmos ao meu escritrio. ele no parecia aborrecido Me acompanhe, por favor. Completou o resto do caminho em silncio. Observando-o. E o castelo. Disfarando. Maravilhada. Ela viu a grgula. Era incrivelmente bem esculpida. E velha. A pedra escura em alguns pontos. Ele se aproximou. Fez um sinal para que ela o seguisse. Ela foi at ele. - Sapo de chocolate. No ouviu nenhum som enquanto as escadas subiam. Ou quando pararam. A porta em frente era de madeira antiga e macia. Ele abriu. Quando ela entrou pensou que teria que se acostumar a algumas coisas. Nem tudo era como nos filmes ou nos livros. Isto aqui era mais real. Havia muito da beleza deles aqui. Mas tambm era... mais normal. - Entre e sente-se. ele disse sentando-se atrs da escrivaninha. Percebeu que ainda estava parada na porta. Deu alguns passos. Vagarosos. Observando. Estava meio frio ali. Apesar do sol que entrava pela janela. Os quadros pareciam parados. No. Tinha visto um pequeno movimento. Sentou-se na cadeira em frente ele. Olhou-o. Azuis a encaravam. Ela percebeu ateno por trs da gentileza deles. Juntou as mos no colo. Mordeu o lbio. - E-eu no sei por onde comear. Pode comear parando de falar como uma idiota! Pensou furiosa. Ele sorriu. - Por que no me diz o seu nome. Suspirou. - Cristina Ventur. os olhos dele acalmavam, ela notou Todos me chamam de Nina. - Bem Srt Ventur, eu sou Dumbledore.

E davam confiana. Como se hipnotizassem. - Eu sei. Albus Dumbledore. murmurou Diretor de Hogwarts. Ordem de Merlim. E mais um monte de outras coisas. O maior bruxo vivo. Ele no se moveu. Sorriu de novo. No parecia surpreso. - Estou em desvantagem, Srt Ventur. J que sabe tanto a meu respeito. Bem. No havia motivos para adiar. - Sou uma trouxa. atirou. Silncio. Parecia que ele a via pela primeira vez. Os olhos indo da capa roupa. Trouxa Quase sorriu. Era isso. Seria engraado se no fosse trgico. Pensou tensa. - Sim. a voz continuou calma E por que veio me procurar? Ela ficou mais calma. Soltou o ar. Ele a escutaria medida em que ela falasse. Sem forar. - Para que me ajude a voltar. J que com certeza no vou poder ficar aqui. Mesmo que eu quisesse. - E quem lhe disse que eu posso ajud-la? Ela franziu a testa. Sem entender. - Todos sabem que voc um bruxo poderoso. E apesar de eu saber que provavelmente usar obliviate, tenho certeza que no faria mal a ningum. Nem a uma trouxa. - claro que eu no lhe farei mal. a voz era tranqilizadora S queria saber quem a mandou.

- Ningum. Eu peguei uma chave, quer dizer uma parte de uma chave de portal e vim parar aqui. Imaginei quepoderamos resolver tudo se o encontrasse. Ficou quieto um momento. - Talvez eu no esteja perguntando da forma correta. Como que voc sabe quem eu sou? Quem lhe contou? Estava confusa. Imaginava que os livros tivessem sido permitidos. E fossem de conhecimento dos bruxos. claro que eram. No tinha como esconder. - Eu li. Nos livros do Harry Potter. Ele se aprumou na cadeira. Devagar. - Que livros? - Nos livros. suas mos suavam, a ansiedade transparecendo na voz Harry Potter e a Pedra Filosofal, Harry Potter e a Cmara Secreta, O prisioneiro de Askaban, O Clice de Fogo, A ordem de Fnix... ela parou. Ele tinha estreitado os olhos. Ento ela percebeu. Medo se insinuando. Com os livros sendo de conhecimento pblico, Voldmort j saberia sobre a Ordem de Fnix! Ento... - Oh, meu Deus! tudo foi ficando escuro.

- Respire devagar. ela o escutou dizer. Tinha pensado que os bruxos tivessem permitido a publicao deles. Contando com o fato de que nenhum trouxa acreditaria nisso. Seria at mais fcil, nenhum seria acreditado se falasse que bruxos existiam. Ela mesma tinha tido dificuldade de acreditar. E ela estava ali! Mas ela no tinha pensado nas implicaes. Respirou devagar e abaixou a cabea. Ouviu o barulho de uma xcara que foi colocada sua frente. Olhou-a. - Obrigada. murmurou pegando-a. A xcara tremeu com um barulho. Ela tomou. Ele esperou. Colocou-a na mesa de novo. No queria se arriscar a deix-la cair. Trmula como estava. - Agora, - ele pediu, mas ela percebeu a seriedade me fale sobre o que est escrito nos livros?

- Eu pensei que fosse s uma histria para crianas. ainda estava confusa Que nada disso existisse. Que vocno existisse. ela divagou Eles contam tudo sobre Hogwarts. Sobre Harry Potter, Hermione, Rony, Voldmort... Ele franziu a testa. - E voc uma trouxa. ela viu algo nos olhos dele. - Sou! ele no podia estar duvidando dela! Pode fazer qualquer teste. Eu no sei lanar um nico feitio sequer. Bem que eu queria, mas... encolheu os ombros, nervosa, perdida. O que estou dizendo?! Isso estava ficando cada vez mais difcil. Talvez ela ainda estivesse em sua casa sonhando. Beliscou-se. No. Esfregou o brao discretamente. Oh, Senhor! Ela lembrou de algo. - Por que voc no usa Veritasserum? tentou ansiosa Assim vai ver que eu estou falando a verdade. Tudo que sei do mundo bruxo saiu nos livros. levou a mo tmpora esquerda. Ele ficou calado um pouco. Ela esperou. Mordendo os lbios. Os olhos aflitos. - Fale-me sobre esse... livro. A ordem de Fnix. - Voc era o fiel do segredo. A ordem fica em ... Ela se assustou. No conseguia pronunciar as palavras. Olhou-o rpido. Ele no podia ter lanado nenhum feitio nela. - Voc no poder dizer onde fica. Levou um tempo. Ela entendeu. No podia contar onde era. Ele era o fiel do segredo. S podiam falar aqueles a quem ele tivesse contado. Mas todo mundo falava! Respirou. - Bom, fica na manso dos Black. desviou Tem o Lupin, os Weasley, Tonks, Mody, e outros. Ele parecia ter estremecido. Ela tomou mais um gole de ch. Percebeu que estava com fome. - E tudo isto est escrito num livro?

- Sim. Pelo menos quinhentas pginas s neste quinto livro. ela falava devagar, parou A Umbridge ainda est na enfermaria? Ele hesitou. A testa ligeiramente franzida. - No. Ela respirou. O estmago dela roncou. A despeito de tudo, ele sorriu. Ela ficou sem graa. Ele jogou um p verde na lareira. Pediu que lhe enviassem sanduches. Olhou em volta. O velho Chapu Seletor estava sobre uma estante. Ou o que parecia ser o Chapu Seletor. Numa coisa ela concordaria. Era velho. E sujo. E feio. Isso lhe deu tempo. Tentou se acalmar. Virou-se quando ouviu um barulho. Ele destampou uma bandeja que estava num canto. - Quer um sanduche? Ela hesitou. Olhando para ele. Mas os olhos estavam bondosos. E atentos. Pegou um. - Obrigada. Eu no como nada desde ontem. murmurou dando uma mordida. Ele esperou. Recostou-se de novo. Observando-a. Enquanto ela comia. - Esses livros. Todos podem compr-los? ela viu a voz neutra. Ela engoliu. Olhando-o discretamente. - Sim. murmurou Milhes de livros vendidos no mundo todo. franziu a testa, ainda no conseguia entender o que estava acontecendo Desde 1999 eles vendem como gua. ela deu outra pequena mordida. - 1999? - . Harry est no sexto ano agora. mastigou Engraado. A Escola parece to vazia. Ele estava imvel. Ajeitou os culos. Levantou-se. Ela o acompanhou com os olhos enquanto acabava seu sanduche. Ele andou at perto da janela. Mas no parecia olhar por ela. Virou-se. Srio. Encarando-a. - No tem um jeito fcil de dizer isso. parou. Ele parecia vigi-la. - Este o ano de 1993 e ns estamos em agosto. No haver alunos at setembro. Ela abriu a boca. Fechou-a. Tudo ficou preto de novo e ela quase caiu desta vez. Ele a ajudou de novo. Para a idade que tinha, at que ele andava rpido. - Respire. falou devagar Vamos. Abaixe a cabea. O corpo melhorou devagar. Mas a cabea dava voltas.

- Acalme-se. Conseguiremos resolver tudo. No se preocupe. Ele esperou mais um pouco. Voltou a sentar-se pesadamente. Ela continuou muda. No possvel! - Agora me diga, em que ano voc... que ano para voc. Olhou-o. Perdida. - 2004. a voz fraca. Ele ficou em silncio. Ela sacudiu a cabea. No podia acreditar. - Conte-me tudo o que aconteceu ontem. ele pediu Do comeo. olhou-a por sobre os culos. Ela respirou fundo. Outro longo dia. O diretor se levantou devagar quando ela acabou de contar. Em meio alguma confuso e frases desencontradas. Tudo o que conseguiu lembrar at sua chegada em Hogwarts. - Bem. Eu ainda quero saber mais sobre estes... livros. ele se voltou para ela, vendo o cansao, o quase desespero Mas no agora. Voc est cansada. observou-a melhor Eu pedirei Minerva que lhe arranje um lugar para descansar. falou gentil Depois do almoo continuaremos. ele deu um passo Vamos. Ela se levantou. Estava realmente exausta. Seu corpo. Com a noite nas rvores, o frio, a caminhada. Sua mente. Com as emoes. A descrena. A conversa.. As surpresas. Ainda no tinha se adaptado. No tinha aceitado. No completamente. E com certeza no ia conseguir descansar. Suspirou. - Acha que o castial era algum tipo de vira-tempo? Viu-o hesitar um segundo. Devia ser difcil se acostumar com uma trouxa falando assim. - No. - No? ela parou. - No. Provavelmente era uma chave de portal. Um portal do tempo. Levou mais que um segundo. Entendeu. - E agora est perdido. falou devagar Como eu vou voltar? disse num sussurro, os olhos arderam. - No se preocupe, agora. Tente descansar at a tarde. a voz estava gentil, mas havia algo mais, como preocupao Depois conversaremos mais. Ele parecia cansado. Ela suspirou. Fechou os olhos por um segundo. Ele foi at a porta. Seguiu-o. Desceram pela grgula de novo.

Depois de percorrer algumas escadas e corredores. Ele parou em frente uma porta e bateu. Quando ela abriu, Minerva McGonagall estava l. Olhou para Nina. - Sim, professor Dumbledore. Ela observou o jeito srio da... Bruxa. Deus meu... - Preciso de sua ajuda. Professora Minerva McGonagall esta ... - Cristina Ventur. ela completou devagar. Ele sorriu. Um sorriso cansado. Minerva ficou rgida ao perceber. Olhou de modo severo desta vez. - Ela ser nossa hspede. Eu gostaria que voc lhe arranjasse um quarto para que ela possa descansar at o almoo, por favor. Minerva franziu a testa. Isso era inusitado. Ele poderia ter pedido a qualquer elfo domstico. O diretor nunca faria nada sem um bom motivo. - claro, Diretor. Pode ser o quarto aps o fim deste corredor. o mais perto de meus aposentos. - Est muito bem assim. Por favor, pea a um elfo que o prepare o mais rpido possvel. virou-se para Nina Voc ficar bem com a Professora McGonagall. Eu tenho que voltar a meu escritrio. sorriu encorajando-a Nos veremos mais tarde. Quando comeou a se afastar, Minerva o chamou. Indo at ele. Conversaram rapidamente. Ela voltou. - O almoo ser ao meio-dia. No h alunos como deve saber. falou seca Por isso sero s alguns professores e ns. - Est bem. Obrigada. hesitou Ser que seria um incmodo mandar me chamar? que eu posso dormir e... no sabia o que o diretor havia dito a ela, mas no ia se arriscar a se perder ali. - Eu irei cham-la, no se preocupe. ela ainda parecia rgida. - Obrigada. sorriu. Recebeu de volta um arremedo de sorriso. Desviou os olhos, quieta. Esperou. Depois de pouco tempo a professora virou-se para olh-la. - O quarto j deve estar pronto. Por favor, me siga. Minerva McGonagall comeou a andar devagar pelo corredor. Ela acompanhou. At que o corredor acabou. Depois de virar para outro corredor ela parou em frente a uma porta. - Poder descansar aqui. Espero que esteja tudo a seu gosto. No havia hostilidade. Ou gentileza. - Est tudo bem, obrigada. Minerva esperou que entrasse e fechasse a porta. Desconfiou que ia colocar algum feitio para mant-la ali. Suspirou. Olhou para o quarto. At que era grande. Uma cadeira e uma mesa. A cama. Um guarda roupa e uma cmoda. Havia uma porta. Ela foi at l. Um banheiro.

Graas a Deus. Usou-o. Encontrou toalhas no armrio. Depois tomou um banho. Havia um roupo atrs da porta. Melhor que nada. Vestiu-o e deitou-se na cama. Pensou que no conseguiria dormir. Mas no foi o que aconteceu. Acordou com discretas batidas na porta. Achou estranho no estar em seu quarto quando abriu os olhos. E havia algum batendo. Olhou em volta. Ento se lembrou. Suspirou. Levantou-se e foi abrir. A professora McGonagall estava l. Meio plida, ela percebeu. - Que bom que conseguiu descansar. parecia menos rgida e trazia uma bandeja nas mos Diante das circunstncias, pensei que talvez quisesse almoar aqui mesmo. - Oh, eu ficaria imensamente grata. ela sorriu, disfarando um bocejo. Ainda se sentia cansada. Pegou a bandeja das mos da professora. Independente de a quais circunstncias ela tivesse se referido, sentia-se grata por no ter que ir a lugar algum. No tinha tido tempo para pensar, j que dormira como uma pedra. E a perspectiva de encontrar os outros agora chegava a lhe dar arrepios. - Eu virei busc-la mais tarde, ento. - Est bem. Obrigada. Com da outra vez, ela esperou que fechasse a porta. No se importou. Diante de tudo, isso era o que menos a incomodava. No sabia se ia conseguir comer. Mesmo assim achou que era melhor tentar. Colocou a bandeja sobre a mesa. Foi at o banheiro. Era uma sorte que no tivesse precisado dele at agora ou teria tido problemas. Voltou. Destampou a bandeja. Havia comida. Sanduches diferentes. Leite e suco de abbora. Nossa! Aquilo ali daria para alimentar duas pessoas tranqilamente. Seu estmago roncou. Ela sorriu, triste. O mundo podia cair, e ela ainda teria fome. Suspirou. Sentou-se. Comeou a comer. Devagar. Pensando. Tentando absorver o que estava acontecendo. Junto com a comida. Tudo havia mudado muito de repente. Era como viver um conto de fadas. Que no era assim to maravilhoso. Aqui ela no era importante. Uma trouxa. No tinha mais seu trabalho ou sua vida. No era importante para ningum. Ficou imvel.

No ia mais ver os sobrinhos, os irmos, os pais. Os olhos nublaram. Ela se moveu. No ia chorar.

J.K. a dona, s estou me divertindo. E no estou ganhando dinheiro com isso. Por favor, no me processe, eu no tenho nada. Agradeo a todos os bons autores que li. Com certeza muito influenciaram. E como disse um deles, se voc reconhecer algo, no meu. No livro dois Harry Potter est com 12 anos, ento ele nasceu em 1980. Clculo: A festa de 500 anos de morte do Nick-Quase-Sem-cabea (segundo livro). 1492 + 500 = 1992. Aviso: Nesta histria, J.K. avanou trs anos na data do nascimento de Harry Potter quando publicou os livros. Captulo 03 Conversa com Dumbledore.

A partir deste momento eu lhe amarei ... Dumbledore estava sua frente. McGonagall a havia escoltado at o escritrio do diretor. - Espero que tenha conseguido descansar um pouco. - Sim, obrigada. estava receosa. O professor Flitwick e Madame Sprout estavam l, sentados. Minerva permaneceu de p. - Este o professor de feitios Flitwick, diretor da Ravenclaw, ele apresentou Madame Sprout, professora de herbologia, diretora da Hupplepuff ela foi cumprimentada com sorrisos e menear de cabeas e a professora Minerva, que voc j conheceu, diretora da Grifinria e Vice-Diretora de Hogwarts. Ela os cumprimentou. No disse nada. Ela j sabia quem era quem. Mas no sabia se o diretor tinha dito isso a eles. Ela sabia que ainda faltava algum. Um leve estremecimento. Quanto mais ele demorasse, melhor. Duas cadeiras foram conjuradas e eles se sentaram. O diretor sentou-se atrs da mesa e indicou para que Nina sentasse sua frente. - Eu os chamei para comunicar que a Srt. Ventur, ser nossa hspede. falou srio, pausado Ela est com grandes problemas por causa de alguns bruxos. E est impossibilitada de voltar para ... sua casa ou sua famlia. ele os olhou por sobre os culos Talvez, permanentemente. ela estremeceu a isso Ento ela ficar aqui. Conosco. Eles se entreolharam. - E no h nada que possamos fazer para ajud-la a resolver esses... problemas? Flitwick perguntou. - Eu temo que no. Mas se houver, fico contente que estejam dispostos a ajudar. deu um pequeno sorriso. - claro que ajudaremos. Madame Sprout completou olhando-a sorrindo. - H mais uma coisa, ele continuou devagar ela uma trouxa. Agora todos estavam surpresos e imveis. Ela viu as expresses. O jeito como a olhavam. Sentiu-se exposta. S Minerva no parecia surpresa.

- Por isso eu os chamei. Eu falarei com o Ministrio. E diante das circunstncias, penso que no impediro que ela fique. Com a condio, claro, de que nos responsabilizemos por sua segurana. E a do mundo bruxo. Completou mentalmente. Suspirou. Estava cansada de tudo aquilo. De estar como uma enjeitada. Sem lugar e sem ningum. Mas no havia nada que pudesse fazer agora. O diretor se levantou. - Bem tudo por enquanto, professores. Eu no quero prend-los mais que o necessrio. Tenho certeza de que tudo se resolver a seu tempo. a voz continuava calma, firme De uma forma ou de outra. Eles saram. Ainda pareciam um pouco surpresos. Ela imaginou se eles se acostumariam. Aquela reunio tinha sido bem rpida. Ou j tinha comeado quando ela chegou? S a Professora McGonagall permaneceu. - Minerva, o diretor voltou a se sentar onde est Severus? - Ele estava acabando uma poo e no pde interromp-la. Mas ele vir mais tarde. O diretor acenou concordando. - Teremos que avisar tambm aos fantasmas. Provavelmente ela no poder v-los, mas Pirraa no pode se tornar um problema. - Eu cuidarei disso Albus. J convoquei uma reunio com eles para daqui a pouco e se voc no precisa mais de mim, eu j vou indo. disse se dirigindo porta. - Minha cara professora, ele sorriu de verdade pela primeira vez obrigado. Voc est sempre um passo frente. Ela no respondeu. E saiu. Albus voltou-se para ela. - Falarei com o Ministrio. Mas receio que no tenha possa dizer-lhes tudo. preciso que voc saiba, para o caso de Cornlio Fudge vir a Hogwarts. Acenou com a cabea. Tudo aquilo ainda girando em sua cabea. Pensou um pouco. Mas se no pudesse contar a Dumbledore a quem ela contaria? - Os... rumores, para o prximo livro diziam que Arthur Weasley seria o prximo Ministro da Magia. comeou devagar Mas no diziam porqu. Ele considerou a informao. - Bem, certamente Arthur seria um bom Ministro de qualquer forma. ele se recostou, atento de novo Agora. Me diga o que havia nestes livros. Ela respirou.

- Acho que tudo. desviou os olhos para as paredes do castelo Ele descrevia Hogwarts. O lago. Os fantasmas, as casas, os professores... hesitou E tudo est de acordo com essas descries. ela no falou sobre as diferenas nfimas As pessoas, as coisas. Falavam principalmente sobre Harry Potter. - Este livro, ela percebeu que havia preocupao disfarada Sobre a Ordem. O que dizia? - Tinha mais de quinhentas pginas. Falava sobre muitas coisas. A morte de Srius. O seu encontro com Voldmort. As esttuas. olhou em volta - A conversa com Harry aqui quando ele quebrou algumas coisas em seu escritrio. ela pensou t-lo visto estremecer. Parou. - Eu suponho que isso j no seria importante em 2004. ele disse devagar, depois de um tempo. Ela no respondeu. Ele se endireitou. - Sobre esses... rumores. os olhos srios Eles diziam quem venceu a guerra? - No. sacudiu a cabea Dizem que a ltima palavra escrita no ltimo livro ser cicatriz. ela no quis lembrlo da profecia Mas eu suponho que devem ter vencido. Ou no haveria trouxas lendo essas histrias. completou. Ele ficou calado. Ela tambm. Bateram na porta. Seu corao disparou. Trmula, colocou o capuz sobre os cabelos. Deixando o rosto escondido. - Entre. Dumbledore viu o que ela fez. No disse nada. Ouviu passos. - No pude vir, at que a poo da Madame Pomfrey estivesse no ponto. Estremeceu ao ouvir a voz. Sem perceber o tom seco. Deus! No se virou. Tentou fazer com que seu corao batesse mais devagar. Tentou parar de tremer. Respirar mais devagar. - Sim eu sei, Severus. a voz do diretor estava calma, vagarosa Esta a Srt Cristina Ventur. Ele a ignorou. - J me falaram sobre o assunto da reunio. havia um acento duro agora. No havia segredos em Hogwarts. - Ah! o diretor falou Ento, isso poupa algum tempo. - Tem certeza que no h uma forma de... devolv-la sua... famlia? disse rude. Ele era um... Ainda assim... Ela sorriu. Trmula. A cabea baixa. O corao disparado. - Infelizmente, eu receio que isso no seja possvel. ele estava srio Ela ter que ficar.

- Hunf! ouviu um movimento J pensou como ser difcil viver no mundo dos bruxos sem saber nada sobreele? no perdeu o desagrado quase disfarado. Ele estava falando com ela?

- Sim. falou baixo Meu Severus. sussurrou depois emocionada, saboreando a palavra em sua boca.

Dumbledore olhou rpido para ela. Ela quase se assustou. Ele no podia ter ouvido! Podia? Ele virou-se para Severus de novo. - Est enganado, Severus. falou devagar Ela sabe mais do que voc imagina. o tom estranho. Ela o imaginou franzindo a testa com uma expresso de contrariedade. - Bem. Se voc no precisa mais de mim, ela o ouviu Diretor, tenho que verificar outra poo. - Ento no vou mais ret-lo Severus. o diretor disse calmo. A porta bateu pouco depois. Passou-se algum tempo. E ela ainda no conseguia se refazer. Agradeceu mentalmente por Dumbledore parecer perdido em pensamentos. Ele a olhou. - Agora ns precisamos terminar... aquela conversa. Suspirou. Que eu no diga nada que altere suas decises de forma errada. Que eu no o perturbe. Que eu no o atrapalhe no que tiver que fazer no futuro. Havia muito em jogo. E ela ainda no sabia qual era o seu... papel. Se houvesse algum. **** - Eu penso que j chega. Eles estavam cansados. Havia muita coisa em que pensar. Ela tentou falar s sobre o que fosse de conhecimento geral. Sem detalhes. Sem informaes importantes demais. Tentou fazer com que ele percebesse certas coisas. Sem que fosse preciso verbalizar. Tinha sido difcil. Ele no se contentou com meias verdades quando achou que era importante. Ela sentiu que ele tinha percebido o que ela estava tentando fazer. O que tentava no dizer. Seu respeito por ele cresceu ainda mais. No fim. No fez mudou muito. Ele realmente sabia. Quase tudo. E ela ainda no sabia onde e como J.K. se encaixava. Mas ela descobriria. Se vivesse o suficiente. Comeou a perceber o risco que ela representava nesse tempo. E isso a preocupou. Nesse tempo. Suspirou. De uma coisa estava certa. J.K. alterara a idade de Harry Potter. Ele havia nascido em 1977. No 1980. No sabia porqu. Mas a Guerra estaria terminada quando ela publicasse o primeiro livro. Tomara que isso seja bom. Havia outros problemas. Suspirou de novo.

- Acha que h alguma forma de eu voltar? Ele encarou-a. Ela o encarava. Ansiosa. - Ainda no tenho certeza. Ele viu quando ela baixou os olhos. Teria que bastar. Por enquanto. Ouviu um barulho. A professora Minerva estava de volta. Ela entrou. Sentou-se. Parecia cansada. - Eles no a perturbaro. Deixei claro que eram ordens expressas de Dumbledore. olhou-os Espero no estar interrompendo. - No. Todos precisamos de um bom descanso. virou-se para Minerva Amanh ns devemos continuar a reforar as protees da Escola. E eu tenho muito a resolver. Talvez eu tenha que me afastar por algumas horas. Talvez um dia. Minerva parecia um pouco surpresa que ele discutisse tudo isso na frente de uma estranha. - Est bem Diretor. No se preocupe. - Eu sei Minerva. Eu sei. ele se voltou para Nina Agora o melhor ser que a Srt Ventur possa ir para seu quarto descansar. Ela achou melhor resolver uma coisa que a estava incomodando primeiro. - Tem mais uma coisa que eu no lhe disse. Eu instalava sistemas de computador. Principalmente em escolas. Sei que no sabem o que isso. disse depressa antes que pudessem interromp-la Mas o importante que eu sei alguma coisa de registros e arquivos de uma Escola. ela viu o olhar deles Eu sei que bem diferente. Mas talvez eu no seja uma completa intil aqui. era importante para ela, tentou mostrar a eles Posso at copiar as notas dos alunos, algum livro de matrcula, sei l. No quero ser um estorvo ou ficar atrapalhando. ela os encarou Por favor. murmurou. Ele sorriu. - A professora Minerva e eu, com certeza, agradeceremos sua ajuda. no olhou para Minerva Aceitamos. Seja bem vinda Hogwarts. Ela relaxou um pouco. Tinha uma oportunidade. Ia aprender a ser til. - Obrigada. - Mas at que tenha aprendido sobre os corredores ter que aceitar nossa ajuda para chegar ao seu quarto. Ela sorriu. Ele usou o fl para chamar um elfo at ali. Provavelmente a professora Minerva ficaria. Houve uma batida quase imediata na porta. - Pedirei que levem sanduches para voc, mais tarde. - Obrigada de novo. olhou-o, sria Por tudo. Ele sorriu, abrindo a porta. - De nada.

- Dobby! O elfo olhou para o diretor. E depois para ela. Com surpresa nos enormes olhos. - Deve desculpar Dobby, senhora. sacudiu a cabea Mas ele no lembra da senhora. Ela ficou um pouco vermelha. Esperou que Dumbledore no ficasse aborrecido. Teria que se controlar dali para frente. Mas fora uma surpresa v-lo. - Oh, tudo bem. ela tentou disfarar. O que ela poderia dizer? Eles saram. **** Ela estava olhando para o teto de pedra quando escutou a porta. Levantou-se. Deviam ser os sanduches. Ainda no seria hoje que ela os encontraria. E estava grata por isso. Foi com surpresa que viu Minerva McGonagall olhando para ela. - Resolvi traz-los pessoalmente. Espero que no se importe. - claro que no. como da outra vez, pegou a bandeja Eu s no queria dar mais trabalho ainda. - No trabalho nenhum. Posso entrar? - Sim, por favor. Tentou ficar neutra com a visita. Minerva sentou-se. - Eu falei com o Diretor e bem, ele me contou algumas coisas. ela parecia hesitar Que voc sabe... bastante. Sobre ns. ela olhou Nina menos rgida Tambm me falou que voc no poder voltar para sua famlia, ou sua vida anterior. Abaixou a cabea. Antes de responder. - Ele me disse. no queria falar disso agora Eu falei srio sobre querer ajudar. Eu me esforarei para no ser um incmodo. - Eu sei, querida. ela parecia mais suavemente Amanh eu lhe mostrarei a sala onde voc poder ficar. Temos o arquivo ao lado. Onde ficam diversos documentos da escola. Dos alunos e dos professores. No se preocupe. Os fantasmas esto avisados sobre voc. Nosso guarda-caa, Hagrid, voltar amanh tarde e voc o conhecer. Os alunos s voltaro em 1 de setembro. Voc est segura aqui. Ela parecia querer falar ou perguntar mais alguma coisa. Mas desistiu. Levantou-se. - Foi um dia cheio. Durma bem. Amanh eu virei busc-la para o desjejum. - Obrigada. ela ainda teve tempo de murmurar antes que a porta se fechasse. Suspirou. Seu primeiro dia.

Ela agentaria. Um de cada vez.

J.K. a dona, s estou me divertindo. E no estou ganhando dinheiro com isso. Por favor, no me processe, eu no tenho nada. Agradeo a todos os bons autores que li. Com certeza muito influenciaram. E como disse um deles, se voc reconhecer algo, no meu. Captulo 04 Caf da manh.

Meus sonhos, se realizaram, por sua causa Hesitou na entrada para o refeitrio por um segundo. McGonagall voltou-se e lhe deu um pequeno sorriso encorajador. - Venha. Ns no a comeremos. Ela continuou. Sentou-se mesa onde vrios professores j tomavam o desjejum. - Bom dia. Que bom Sibila, que decidiu se unir a ns hoje. McGonagall tocou em uma cadeira Sente-se, querida. disse a Nina, sentado-se por sua vez entre ela e Dumbledore. Os sons haviam diminudo com sua chegada. - Ah, Srt Ventur. ele sorriu Dormiu bem, eu presumo. o diretor disse com voz mansa. - Sim, obrigada. virando-se aos outros Bom dia. cumprimentou baixo. Algumas respostas. Dumbledore virou-se para os demais e apresentou-a. - Esta a Srt. Cristina Ventur. disse com voz mansa Circunstncias a trouxeram at Hogwarts. fez uma pausa Ela uma trouxa. alguns murmrios Vai nos ajudar com os documentos relativos Escola. ele olhou para todos Tenho certeza de que ela se sentir bem entre ns. Disse isso com um sorriso. Os olhos srios. Silncio.

- Ham. Seja bem vinda Srt. Ventur. foi Flitwick quem primeiro se pronunciou.Aquilo soava to estranho na boca deles. - Obrigada. sentiu a pequena tenso deix-la. Ento todos a cumprimentaram e os sons voltaram a ser normais. At que eles me aceitaram rpido. Mas ela desconfiava que a atitude de Dumbledore e McGonagall tinha influenciado. Pelo menos os chefes das casas j sabem. Bem. De alguma coisa. corrigiu-se. Apesar da conversa na tarde anterior com Dumbledore, depois que os diretores das Casas saram, ela imaginava que ele no havia contado tudo nem mesmo a McGonagall. Ou a Severus. Severus. - Bom dia. a voz seca. Falando no diabo. Ele tinha que se sentar ao lado dela? - Bom dia. Ela o cumprimentou baixo, sem se virar.

Ainda no. Ainda no estou pronta. Ele resmungou de volta e nem mesmo a olhou. No precisava ter se preocupado. - Bom dia, Severus o Diretor o olhou por sobre os culos e franziu um pouco a testa Eu gostaria que voc fosse ao meu escritrio mais tarde. Se for possvel claro. - Eu irei. Todo o tempo estava tentando no olhar para ele. Minerva virou-se para ela. - Coma Srt Ventur, ou no ter foras at o almoo. - s Nina. Por favor. No ia ajudar ser formal. No nessas circunstncias to estranhas. - Bem, Nina, o que a trouxe a Hogwarts? ela se voltou para os culos de fundo de garrafa bem estranho, uma trouxa aqui, quero dizer. Voc tem certeza de que no tem nada de mgico? Trelawney parecia meio reticente, apesar do pequeno sorriso. Ela gelou. - Eu tenho certeza de que no tenho nada de mgico... - A srt Ventur, Dumbledore veio salv-la no pode mais voltar sua... vida anterior. E eu temo, que no o possa nunca mais. Aquilo era verdade. Talvez fosse melhor ir se acostumando. - Ela teve um pequeno encontro com alguns Comensais. At Severus olhou-os agora. Franziu a testa. Isso, eu no sabia. Ainda agora ela no o olhou. Pde ouvir as ltimas palavras pela mesa. - Como aconteceu? Sprout estava muito interessada. Oh, Senhor, isso estava ficando complicado. No que ela no tivesse pensado que teria que dar algum tipo de explicao. Mas esperava que pudesse falar com Dumbledore antes e preparar alguma coisa. Ela estava tentando no lembrar. No sentir. No pensar em tudo, afinal de contas. Viver um dia de cada vez. assim que se faz quando tudo ao redor parece desabar. - Bem... sentiu todos os olhares sobre si eles no perceberam que me ... trouxeram com eles quando foram buscar no-sei-o-qu onde eu morava. estava tentando no mentir, falar como se no fosse dela Quando eles se distraram, roubei uma tnica e fui confundida com uma bruxa. Eu fugi. E consegui vir para Hogwarts. E isso tudo. encerrou. O diretor pareceu aprovar a falta de informao. Ela abaixou a cabea. Por favor no perguntem mais nada. Por favor. - Isso sim, um resumo Snape irnico. - Bem, bem. o Diretor interrompeu Nina passou por... situaes no muito felizes. E eu sei que todos ele frisou olhando por sobre os culos entendero se ela no quiser ficar relembrando. Sabemos como podem ser

terrveis esses encontros. E realmente no faz diferena o como, mas sim, que ela conseguiu escapar e agora precisa de nossa ajuda. Ele olhou para todos. Especialmente para Trelawney. Era uma advertncia suave. E encerrava o assunto. - Mas agora voc est segura, querida. Nenhum Comensal conseguiria entrar em Hogwarts. Trelawney parecia no se dar conta do que dizia e Nina percebeu pelo canto do olho como Severus hesitou um segundo E voc sempre poder procurar Dumbledore que ele a proteger. uma sombra de zombaria. Nina fixou um ponto. No conseguiu impedir-se. - Talvez. Mas no seria Dumbledore minha primeira escolha. McGonagall quase derrubou a xcara dela. - No?!! Todos pareciam surpresos a isso. Exceto o prprio Dumbledore que sorriu um pouco. Sentiu-se ficar plida. Eu e minha boca grande. Tinha comeado. Ia terminar. Levantou a cabea. - No. falou devagar Se eu precisasse confiar minha vida a algum; - parou um segundo - eu o faria ao professor Snape. A respirao suspensa. Pretos conheceram castanhos pela primeira vez. Ela tentava no tremer. To negros... Agora ele realmente a olhava. A testa franzida. A expresso dura. Surpresa. Desconfiada. Contrariada. Ela tentou devolver com calma, firme. Mas no o conseguiu por muito tempo. Seu corao estava disparado. Virou-se a Trelawney que no parecia muito satisfeita. Ela estava com cimes de Severus? - Mas claro que a Senhora j sabia, no ? tentou fazer com que a voz soasse firme mas suave Por isso tocou no assunto. Ensina Advinhao, estou certa? - e no mostrasse como estava abalada. Ela no ganharia nada se indispondo com qualquer um deles. Esperta. Severus pensou. Vamos ver quanto. Ele estreitou os olhos. Desgostoso. Trelawney parecia lisonjeada aps a surpresa. - claro que sim, querida. sorriu. - Bem. o diretor deu um pequeno sorriso Minerva, ser que voc poderia me acompanhar aps o desjejum? Minerva McGonagall deixou a xcara na metade do caminho. - claro Albus. Depois disso ela abaixou a cabea. Levando a xcara aos lbios. E todos voltaram a comer. A conversao passou a outros temas. Mas ningum parecia ter esquecido completamente o ocorrido. Tentou ficar invisvel o resto do desjejum. Em que ela comeu muito pouco.

J.K. a dona, s estou me divertindo. E no estou ganhando dinheiro com isso. Por favor, no me processe, eu no tenho nada. Agradeo a todos os bons autores que li. Com certeza muito influenciaram. E como disse um deles, se voc reconhecer algo, no meu. Captulo 05 Saber demais.

E para o seu amor eu lhe darei meu ltimo suspiro - Voc consegue encontrar o caminho daqui at seu quarto, querida? McGonagall e Dumbledore a haviam acompanhado at um pouco depois do grande corredor. No haviam falado muito. Ela olhou frente e acenou com a cabea. - Posso. - Muito bem, descanse um pouco. Eu a procurarei assim que acabar de falar com o diretor. - Est bem. Obrigada. ela segurou o brao da bruxa e a olhou De verdade. Um pequeno sorriso em surpresa. - claro, querida. deu um tapinha na mo que estava em seu brao No se preocupe. Nina se virou e foi em direo ao seu quarto. Pensou em quanto estava sozinha ali. Respirou. Resolveu ir devagar. Olhando atravs das colunas. A paisagem era linda. Apesar do prenncio cinzento de chuva. Um pouco frio. O tempo refletindo como ela se sentia. Est perfeito. - Srt Ventur. No foi o pequeno susto, mas a voz que ela estava comeando a reconhecer que disparou seu corao. Deus. Ser que eu consigo?. Ela se virou, tensa. Os olhos subindo devagar em direo escurido dos dele. Ia se afogar. A mscara estava l. Ser que ele queria que pensassem que ele no sentia? Mas os olhos tinham vida. E estavam alerta. - A que concluso chegou? ele no estava em seu melhor humor, a voz gelada. Ficou confusa. Ento percebeu. Ela realmente tinha se afogado. Desviou os olhos para o colarinho dele. - Desculpe. Ele parecia um pouco irritado agora.

- No sou um homem paciente. avisou E voc estava bem mais falante no caf. era quase uma acusao.Ela olhava para o branco da camisa embaixo do roupo preto como se sua vida dependesse disso. O corao continuava rpido.

- E como voc no parece disposta a deixar de analisar meu colarinho, ele quase rosnou vou ser direto. Por que infernos voc disse aquilo?! vociferou nela. Decididamente ele estava irritado. Dessa vez ela o encarou. Lembre-se Nina, a verdade. Mas no demais. - Aquilo? Voc quer dizer sobre confiar a minha vida a voc ao invs de ao Diretor? Por que era verdade. ela fez uma pausa, dentro dos olhos pretos E eu o farei se for necessrio. desviou os seus. - S uma vez, lhe ocorreu perguntar, se eu quero esta responsabilidade? raiva foi acrescentada irritao. Ele estava quase furioso. Mas apesar do corao rpido. E do que estava sentindo. Em frente ele. Ela tentou no se deixar intimidar. Disfarou o nervosismo. Tinha pensado muito. Depois da conversa com o Dumbledore na tarde anterior. Mesmo que no tivesse planejado o que disse no caf. - Voc deveria ficar lisonjeado falou devagar por algum demonstrar mais confiana em voc que em Dumbledore. E dizer: Eu aceito, obrigado. - Nem todos podem ser comprados com lisonjas. ele cuspiu as palavras E elas nunca so verdadeiras. disse duro.

- No estou tentando compr-lo. E sinto muito se no quer esta... responsabilidade. Mas... ela marcou aspalavras Eu confio em voc. tentou mergulhar em pretos mais uma vez. Franzindo a testa ele hesitou. S um segundo. - Voc no me conhece. rosnou Aceite um pequeno conselho, voc estar melhor com Dumbledore. Ele a estava dispensando? Ela deu um passo. Chegou mais perto.

- Est enganado. Eu sei quem voc . avanou mais Voc Severus Snape, professor de Hogwarts. Mestre emPoes. E apesar de eu saber que voc odeia se lembrar, voc j matou. Ele estreitou os olhos e respirou pesado a isso, contendo-se Principalmente trouxas. E eu sei que voc no quer... repetir. Mas o far. Se e quando for preciso. ele pareceu ficar tenso, ela continuou suave Ao contrrio de Dumbledore. Voc saber o real valor de sacrificar... levantou a cabea um peo estratgico, se necessrio. E eu espero que no hesite. S confiarei minha vida. Ou minha morte. A voc. A ningum mais eu deixarei essa... responsabilidade. desviou os olhos e suspirou Sinto muito por voc ach-la to... desagradvel. Mas eu no tenho escolha. terminou suave. Ela percebeu que ele parecia se conter. Viu-o respirar fundo. Os olhos estreitos. Ele voltaria a esse assunto depois. Outra coisa lhe pareceu mais importante. Controlou-se. - Quem lhe falou sobre mim? a voz estava perigosamente macia. Um nome. Desviou os olhos. - No posso dizer. viu-o bufar, as mos apertadas Mas no se preocupe, - tentou acalm-lo no foi ningum que est Hogwarts. Ela percebeu imediatamente que ele no gostou. Era ambguo, mas ele ia ter que se contentar.

Sabia que era de conhecimento quase pblico que ele era um ex-comensal. Mas NUNCA para uma trouxa! Viu-o bufar de novo. Os olhos brilhando. Furiosos. Controlando-se.

- E eu devo ficar mais tranqilo com isso. rosnou contrariado, quase insano.Pela primeira vez ela encontrou algum humor na situao. Apesar de tudo. - Eu lhe diria que sim, mas voc no aceitaria. Ele pareceu ameaador de repente.

- J que pensa saber tanto sobre mim. Sabe que eu posso obrig-la. a voz estava baixa, dura.Nina segurou um estremecimento. - Agora sou eu quem lhe dou um pequeno conselho. ela o enfrentou Fale com Dumbledore primeiro. Ele chegou mais perto. Deixando-a nervosa com a proximidade. - E porque eu precisaria? levantou uma sobrancelha Voc me deu direito de vida e de morte. atirou sardnico. Era importante. Ele no podia perceber que quase a fizera sentir medo. Piscou. - Sim. mergulhou em pretos por um momento, sem conseguir resistir E voc o usar no devido tempo. Mas no te dei o direito de coagir ou ameaar. ainda o olhou por um momento, antes de desviar. Ele silenciou a isso. Irritao que o domina. Parece que realmente teria que falar com Dumbledore. - Maldio! vociferou baixo, olhando-a com olhos estreitos. Havia uma nuvem de roupes negros. - Mil vezes maldio! Ela sabia. No havia terminado ainda. Respirou. Tentando se recuperar. Ele queria respostas. E no seria fcil d-las. Olhou para a paisagem. A mente confusa. O corao disparado. Pensando. Ela o tinha enfrentado! Gemeu. ***** - Entre. - Ah, Severus. Que bom. Fawkes fez um pequeno barulho. - Albus, eu preciso falar com voc sobre... ele parou lanando um olhar McGonagall. - Sim, Severus? Maldio. Ia ter que esperar. Levantou a cabea. - Voc queria falar comigo?

Dumbledore sorriu. - Sim, Severus. sobre nossa nova convidada trouxa. Eu estava conversando com Minerva sobre a segurana dela quando os alunos chegarem. No ser fcil para eles se acostumarem. E precisaremos, todos, estar atentos. Ele entendeu. Sonserinos. Suspirou. - E quanto ao Ministrio? - Eu falei com Fudge. Eu o convenci de que ela no tem para onde ou quem voltar. E que estaria mais segura em Hogwarts. olhou por sobre os culos de meia lua Uma vez que pode haver comensais procura dela. - E por que eles fariam isso? ele estreitou os olhos. - Ora, talvez porque falharam em mat-la. um sorriso maroto E aqui ns poderamos vigi-la. Ele apertou os lbios. - O que ela far aqui? resmungou. As esperanas de que ela se fosse num futuro prximo cada vez mais longe. - Oh, ela vai ajudar a mim e Minerva com os documentos da Escola e dos alunos. - Humpf! - No se preocupe, Severus. Ela ficar na sala ao lado do arquivo perto da minha. Minerva completou. Ele fez uma careta num arremedo de sorriso. Albus sorriu. - Bom Minerva, eu a agradeo muito. E no vou mais tomar o seu tempo. Sei que tem muitas coisas para preparar. Minerva se levantou. - Vou avis-la para comear amanh, est bem? - Tenho certeza de que far o melhor, Minerva. sorriu de novo Tem meu total apoio. Ela se dirigiu porta. Saiu. Albus pegou uma pena entre as mos. Mas no escreveu. - Ento, Severus. viu a impacincia disfarada Creio que tem muitas perguntas. - Por qu ela est aqui? atirou. - Como eu disse ontem, ela precisa de ajuda. olhou-o E Hogwarts sempre estar aqui para aqueles que precisarem. - Ela sabe demais. olhou em azuis, firme Quero saber como. E porqu. ele foi incisivo. Dumbledore suspirou. O semblante preocupado. Ele largou a pena que tinha estado segurando.

- O como eu no tenho certeza ainda. E o porqu, ele pensou talvez seja um capricho do destino. falavadevagar. Albus se lembrou do que ela disse no dia anterior. E de como tinha se referido ao mestre de poes. Talvez ela pensasse que ele no estava prestando ateno, que no a ouviria. Ou talvez no. Franziu a testa. - Eu concordo com voc, Severus. Ela sabe sobre muitas coisas. Algumas das quais, seria difcil para um bruxo de fora saber. ele estava srio E parece que no tudo. Pode haver alguma ajuda nisso, eu ainda no sei. Penso que

precisamos conversar mais. Preciso de tempo, e da confiana dela. ele o olhou por cima dos culos Preciso que voc... no a perca de vista. Que tome conta dela. Ser muito perigoso que outros conheam o que ela sabe. levantou a cabea. Severus Snape estreitou os olhos. Sabia quem eram os outros. Comensais. Qualquer aliado do Lord das Trevas. - Por que voc no usa Veritasserum. Ou obliviate? - Por que ela se ofereceu. E pode no ser o melhor agora. ele falava devagar Preciso ter certeza sobre o que mais ela sabe. E preciso pensar mais sobre tudo. parou Talvez tenhamos que faz-lo mais tarde. Talvez nunca. suspirou. No ia questionar os motivos do diretor. Mas ele tinha de chegar ao problema. - Ela sabe sobre mim. O que eu fui. encarou-o No que seja um segredo para alguns bruxos. Mas para uma trouxa... Dumbledore no ia gostar de dizer isso, mas ele precisava saber. - Sim, Severus. definitivamente o diretor estava preocupado E ela sabe muito mais. Mesmo sobre a Ordem e alguns de seus membros. ele olhou fundo E no fui eu quem lhe disse. E de acordo com ela. No foi ningum que conhecemos. Ele se inclinou na cadeira. O corpo tenso. Um s ponto na questo. - Sabe sobre mim? O diretor suspirou. Encarou seu professor de poes. - Provavelmente. No sei ainda o quanto. Mas sabe. Ele se preocupou. Franziu a testa. Isso era srio. Havia muito em risco. - Penso, o diretor continuou que se ela quisesse contar isso e todo o resto Voldemort, no teria nos procurado. olhou em pretos E ele teria motivos para estar contente. Com o que ela sabe. Ou com o que ela pensa que sabe. Quase estremeceu. Uma leve suspeita, mesmo vindo de um trouxa. Ele no queria imaginar o que... Ele se levantou. - Como isso aconteceu? a voz saiu mais dura do que ele pretendia. - No tenho certeza ainda. viu o semblante duro, os olhos escuros preocupados Cuide para que nada acontea a ela. E me d algum tempo. Levantou-se tambm. Colocou a mo no ombro de Severus. - Eu s posso contar com voc para isso, meu amigo. Em outras circunstncias, ele teria apreciado mais esse gesto. ******** Ela estava esperando Minerva. Tentando no pensar. Acreditar. No ia negar o que estava acontecendo. Mas no ia mergulhar em auto-piedade.

O passado nunca estaria morto. Era parte dela. E podia no ser passado. Uma possibilidade remota. Mas talvez. Ela pudesse voltar. Uma pequena esperana. Havia boas possibilidades nessa vida. Mas no era a vida dela. E no era como ela esperava. Este era o mundo deles. E agora ela teria que se adaptar. A todo tipo de coisa estranha. O mundo no era mais normal. No era mais conhecido. Mas havia Severus. Quando Minerva chegou, ela ainda estava tentando no pensar. Sem sucesso. **** - Eu espero que no seja difcil encontrar o caminho at seu quarto. disse abrindo uma porta. - No. Est tudo bem. Viro esquerda. Direita. Ou ser esquerda de novo? O corredor dava numa sala. Uma porta levava a outro cmodo. Amplo e poeirento. Com livros por todos os lados. Amontoados. Ou em enormes estantes. Havia tambm grandes armrios. Ia pedir que limpassem isso primeiro. - Aqui ns temos os livros onde anotamos os nomes dos alunos novos, aqui quando se formaram. Estes so os livros com os resultados dos NOMS e NIEMS. Um NOM ... - Tudo bem, eu sei. A professora a olhou com estranheza. Eu e minha boca. - Bem. Neste armrio guardamos os tinteiros, pergaminhos e livros em branco. Alguns desses livros possuem feitios. Mas eu estarei por perto se precisar. Espirrou. - Ser que haveria um jeito de limpar um pouco a poeira primeiro? esperou no ofend-la. Minerva olhou tudo de novo. - No entramos muito aqui. Eu venho tentado arranjar tempo para organizar isso, mas... deu de ombros Pedirei ao Filch ou a um elfo que d um jeito. Tambm precisamos arranjar uma mesa e cadeiras para colocar na outra sala para voc. Pelo menos vou espirrar menos. - Uma pena um computador no funcionar aqui. murmurou. - O qu? Ela explicou. Ou tentou. Maravilhas do mundo trouxa. Inoperantes em Hogwarts. Nem ao menos uma caneta. Suspirou. Em Roma, faa como os romanos. Ficou o resto da tarde aprendendo mais sobre seu novo mundo.

J.K. a dona, s estou me divertindo. E no estou ganhando dinheiro com isso. Por favor, no me processe, eu no tenho nada. Agradeo a todos os bons autores que li. Com certeza muito influenciaram. E como disse um deles, se voc reconhecer algo, no meu. Captulo 06 Os livros.

Enquanto eu viver Voltaram para o arquivo tarde . Severus no havia ido almoar. Pelo menos, no enquanto ela estava l. Elas tinham ficado a tarde inteira organizando e separando. Quase tinha colocado a mo num livro estranho. Foi impedida a tempo. Era o livro de registro dos professores. Sentiu um arrepio. Mais tarde, Minerva foi pequena sala para pedir ch e sanduches via fl. Pouco tempo depois voltou. No estava sozinha. Um homem grande. Uma enorme barba. Ela ficou parada. Olhando em surpresa. - Este Hagrid. Srt. Ventur. - Ol. ele sorriu J me falaram de voc. Uma trouxa! Bem vinda a Hogwarts. Ela riu do jeito dele. - Obrigada Hagrid. Me chame de Nina. - Vai gostar daqui. Eu moro perto da floresta proibida e dou aulas de Trato das Criaturas Mgicas. Pode vir tomar um ch comigo quando tiver tempo. ele sorriu. Ela riu de novo. Tinha esquecido como era isso. Minerva tambm parecia satisfeita. - Eu irei. Voc tambm pode me visitar quando quiser. Este tinha sido seu encontro com o meio gigante. ***** Os dias estavam passando. Afastando a sensao de sonho. Que s vezes envolvia. Eles pareciam se arrastarem. Como se as horas passassem mais devagar para ela. No era o mesmo com os outros. Eles pareciam bastante atarefados. Alguns tinham voltado antes, das frias. Alguns nem tinham ido. Pelo que ela escutava s refeies, o mundo bruxo estava agitado. Hogwarts estava bem mais preparada. Voldmort no havia feito mais nenhuma ofensiva. Por enquanto. Todos estavam aguardando. Tempos difceis. Tenso e preparao. O profeta dirio trazia notcias l de fora. Ela tinha ficado espantada com suas fotos moventes. Estava conseguindo fazer alguma coisa naquele arquivo. No queria decepcionar Minerva. Mas s vezes era difcil. Se concentrar. No pensar. Comparando.

Ela se pegou preocupada com Harry. Sacudiu a cabea. Tinha muito a fazer. No podia se distrair assim. A tinta tinha pingado de novo. ***** Havia ficado os primeiros dias, em que organizavam tudo, com o nariz vermelho de tanto espirrar. O espelho, trouxa, que ela olhava antes de ir comer, lhe mostrou o que ela j sabia. No estava uma figura muito bonita. Que importava? Depois do primeiro dia, ele no a havia olhado. Nem uma vez sequer. Mas ela tinha certeza que estava sendo vigiada. Nunca estava completamente sozinha. Ou quando isso acontecia, sempre aparecia algum. De surpresa. Eles tinham se acostumado sua presena. Uma noite uma armadura havia cado assustando-a, quando voltava do jantar. Desconfiou de quem havia feito aquilo. No houve maiores incidentes. ****** Dumbledore mandou cham-la. Quando chegou at a grgula no sabia o que fazer. As senhas mudavam toda semana. Esperou. Ela viu Minerva vindo em sua direo. - Aconteceu alguma coisa? - No. sacudiu a cabea O diretor mandou me chamar e eu no sei a senha para entrar. Minerva sorriu. - Por favor diga ao Diretor que j recebi a resposta coruja de ontem. A resposta foi positiva. voltou-se Doce de abbora. falou para a grgula. Ela subiu. A porta foi aberta aps a primeira batida. - Ah, Nina. ele sorriu Entre, entre. Eu j ia descer. Esqueci de lhe enviar a senha foi em direo sua mesa. - A professora McGonagall pediu para avis-lo que a resposta da coruja de ontem foi positiva. esperou que fizesse algum sentido para ele. - Muito bom! ele riu feliz Vamos, sente-se. ele mesmo sentando-se Receberemos um grande amigo. Lupin. Pedi permisso ao Ministrio para que ele volte a dar DCAT. S at acharem outro professor. ele a olhou por sobre os culos, um sorriso maroto Espero que demore.

Ela sentiu um aperto no corao. No disse nada. - Como voc est? ele pareceu estranhar o silncio dela A professora Minerva tem me falado de seus progressos. - Estamos nos entendendo bem. - Que bom. sorriu Bem, eu a chamei para conversarmos mais sobre aquele assunto, se voc no se importar. Ela j esperava. - claro que no me importo. Quem mais ela poderia dizer? Ele a olhou. Atento. - Estive pensando: a pessoa que escreveu aqueles livros, tem que ter tido acesso direto. Ela tem que ter falado diretamente com um dos envolvidos. Mas, nenhuma aluna se encaixa na descrio que voc deu. ele balanou a cabea E eu no acho que seja importante impedi-la. ele parou. Ela continuou calada. Aguardando. Ele falava devagar. Srio. A voz calma. - O que eu gostaria que voc fizesse tentar se lembrar de algum fato importante, algum indcio... que pudesse nos ser til. ele parecia ver dentro dela Alguma informao... que voc no tenha falado. Como voc percebeu, os eventos do passado alteram diretamente o futuro. Ento ele realmente tinha entendido o que ela tentou fazer na outra vez. - Veja bem, em quaisquer outras circunstncias eu no ia querer saber o que aconteceu. Mas talvez a sua presena faa parte disso. Talvez haja algo que voc possa nos dizer que deveramos saber. Ento ele acreditava nela. Ela pensou no que ele disse. - Eu sinceramente no me lembro de nada... franziu a testa Talvez um outro rumor, mas... a maioria pode no ser verdadeira. Algo sobre uma nova professora de DCAT. Que ficaria com o corao de Severus. Ela suspirou com a lembrana. Ele no desviava os olhos. - Nada que realmente parea importante. Mas eu posso pensar sobre isso e avis-lo. Ele sorriu. - Tenho certeza que sim. E agradeo. Ele tinha um jeito especial de fazer quem o escutava se sentir comprometido. Ela se levantou. - Ento eu j vou indo. A professora Minerva me pediu para ajud-la com as cartas de Hogwarts desse ano. Levantou-se. - No trabalhe demais. Ela sorriu. - No trabalho. *******

Minerva tinha feito cpias das cartas com magia para enviar aos alunos. Mas ela e Filch tiveram que coloc-las nas corujas. Apesar de elas serem dceis e parecerem entender quando se falava com elas, estava com as mos arranhadas quando acabou. E cansada. E amanh. Amanh os alunos retornariam. ***** Era tarde. Mas ela sentia-se ansiosa, sufocada. No conseguia parar de pensar. Tentou a porta. Bom, ela no era mais uma prisioneira. No completamente. Suspirou enquanto saa. Os corredores estavam escuros apesar das tochas. Era incrvel como elas se acendiam enquanto ela andava. Pelo menos as tochas no estavam ligando se ela era uma trouxa. Onde ser que ficavam as masmorras? pensou distrada. Podia ter prestado mais ateno ao mapa dos Marotos. Que ela tinha visto. Numa outra vida. Foi andando por rumo. Descendo. Eram as masmorras, no? Isto estava se pondo ridculo. Ela provavelmente ia se perder. Depois de virar para outro corredor, ouviu um barulho. Encolheu-se nas sombras. Ouvindo passos. Ele parou de costas para ela. Em frente mureta sua frente. Quieto. - Acredita mesmo que pode se esconder de mim? perguntou sem se voltar. Ela suspirou. Deu um passo frente. Encostou-se na mureta. E como ele, olhou a escurido. - Eu no pretendia me esconder de voc. Ouvi passos e no sabia quem era. - E ao invs de perguntar onde est e como voltar, voc se escondeu? havia um tom debochado na voz. - E porqu eu ia querer perguntar isso? - Por acaso voc sabe onde est? falou irnico. Ele era irritante. - No. Mas isso no quer dizer que eu no saiba como voltar. tentou blefar. - Ento no vai se importar se eu me for. Boa noite. ele se moveu. Seu ... - Oh, est bem. Eu sa para andar um pouco e parece que... exagerei. Ele parou. - E agora voc quer a minha ajuda. ele estava adorando aquilo, ela percebeu. - Como voc sabia onde eu estava? tentou desconversar Colocou um feitio que avisa quando eu saio? provocou. - Na verdade o feitio avisa quando algum toca a maaneta.

No podia acreditar. Virou-se rpido para ele. Encarando-o. Seu rosto mostrava o horror que sentia. Ele estava se divertindo? Sacudiu a cabea. Fingiu no t-lo ouvido. Encostou-se mais na mureta. As mos sentiram a pedra fria. Olhou a escurido por um tempo. Os sons da noite. O silncio. Suspirou. Sentindo-se ansiosa de novo. - Eu estava me sentindo sufocada. falou baixinho. Ela no se importava se ele no estava prestando ateno. - J se sentiu assim? no pensou na presena silenciosa ao seu lado Com o passado impelindo o presente. falava baixo Sem poder ser alterado. O futuro... vazio. ela divagava No ser realmente importante para ningum. Exceto pelas informaes que s voc tem, ou podem conseguir atravs de voc. estava triste, isso transparecendo em sua voz Importantes para outras pessoas. No para voc. E mesmo isso, voc as perder num futuro prximo. Elas deixaro de ser importantes. Voc deixar de ser importante. sentiu que sua voz comeou a ficar embargada. Parou. Com pena de si mesma. Solido. Mordeu o lbio. Tentando se acalmar. - melhor voc voltar. ouviu a voz, estranha. Sentiu-se magoada. Revoltada. Ele a tinha tratado como se fosse nada. Sem se importar com o que ela tinha dito. Sua confiana nele ao se abrir. Ou sua fragilidade.

- Por que voc age assim? virou-se para ele, encarando-o Entendo demonstrar seu desprezo por trouxas comoeu na frente dos outros. Mas no possvel que voc seja realmente assim! Mesmo no passado... Voc no se importou. No possvel que no sinta nada. Vazio. seus olhos mostraram confuso, tristeza Ento porqu? Ele no disse nada. Ela viu raiva. Ento entendeu.

- o poder! constatou surpresa Poder desprezar. Fingir que no se importa com nada e com ningum. falavadevagar S porqu voc pode. sacudiu a cabea em descrena Sempre pensei que mais poder queria dizer mais responsabilidade. no podia acreditar Deus! E eu nunca quis ser uma mdica ou advogada. Ter poder sobre as pessoas. De vida e de morte. viu o cho de pedras sem realmente ver Eu s me lembrei da responsabilidade. olhou para ele, os olhos ardendo Voc s lembrou do poder. Ele respirava rpido. Parecia que estava se segurando para no agredi-la. - Quem voc pensa que ? rosnou entre os dentes Porqu acha que pode chegar aqui e me analisar? Ela sentiu a tristeza aumentar. A dor. E a solido. Suspirou. Ele no era bem o que ela pensava. - Sou um trouxa que sabe que conhecimento e inteligncia no fazem sabedoria. os olhos nublados - a compreenso que faz a diferena. deixou que a lgrima casse.

Riu sem graa. - Eu te admirava. apoiou a testa na mo Seu grande tolo. sentia-se decepcionada Pensei que voc era um sobrevivente. murmurou sem ver Como eu. foi s um sussurro. Ela se virou sem se importar para onde ia. S queria sair dali. Ele voltou-se para a escurido. Muito tempo depois sentiu as juntas dos dedos doerem. Ainda apertava a mureta com fora. - Inferno! ***** Noctivague Obrigada pelas suas palavras. abaixando-se num cumprimento Foram uma honra. Sett Valeu o incentivo. De todas as mensagens! Voc j viu o que alterei em sua homenagem? Alison Black Obrigada mesmo. Espero que vocs revisem de novo.

J.K. a dona, s estou me divertindo. E no estou ganhando dinheiro com isso. Por favor, no me processe, eu no tenho nada. Agradeo a todos os bons autores que li. Com certeza muito influenciaram. E como disse um deles, se voc reconhecer algo, no meu. Captulo 07 Hogwarts

Mal posso esperar para viver minha vida com voc ... Sacudiu a cabea. Continuou andando. Ele ainda agia como algum que no tinha entendido. No tinha amadurecido. Um grande bruxo. Grande poder. Grande responsabilidade. Voltou Luz porque era o certo, porque tinha avanado demais. S. Ainda estava embriagado pelo poder. Sua arrogncia no era autodefesa como ela pensava. Era sua herana. De um tempo em que s poder importava. Nada mais. Nem trouxas. Nem bruxos. Imaginou que fora assim que Voldmort o conseguira. Seu tolo. Ele nunca a consideraria. Ela era menos que nada. Limpou outra lgrima. No fingia no se importar. Ele no se importava. No fingia que no sentia. Ele queria no sentir. No ter ningum. Ele no queria perdo. No precisava. Estava confusa. Porque ele estava com a Sonserina ento? Ela sabia, ele os ajudava. No podia ser s pela Luz. Ele amava poes. A nica coisa de que se tinha conhecimento que ele realmente amou na vida. Ser que ele quis Lily? E odiava Harry, por que podia ter sido filho dele. Se ela o tivesse querido. E ela no quis. O tratou bem, porque era de sua ndole. Mas s teve olhos para o pai do Harry. No. Talvez ele tivesse percebido tardiamente sua responsabilidade em todo o mal que ele certamente fizera. Em tudo o de ruim que ele ajudara a fazer. Porque com certeza, ele estava longe de ser um santo. E nenhuma guerra existia sem dor. Sem morte. Sem tortura, estupro, carnificina. Pela primeira vez, ela sentiu medo. Do que ele tinha sido. Do que ele ainda podia ser. Se preciso. Ela tinha lhe dado certos... direitos. Quando tinha percebido a importncia de tudo. Do que ela sabia. A deciso tinha sido fcil. Era necessria. Sentiu um arrepio. No. Estava tudo certo. Todos fariam o que tivessem que fazer. Sempre. Mas ela tinha se enganado. Ele no era um sobrevivente. No precisava dela. Nem de ningum.

Porqu voc no pra de chorar, sua idiota? Uma vozinha perguntou. Ele tinha razo. Ela queria entend-lo. Mas quem, ou o qu tinha lhe dado o direito de analis-lo? O que eu penso sentir por ele. O quanto eu posso... quer-lo Essa vozinha l do fundo respondeu. Levou um bom tempo para conseguir voltar ao quarto. E ainda mais tempo para conseguir dormir. **** A manh passou rpido. Se Minerva notou as olheiras, no comentou. Deve ter pensado que era pela chegada dos alunos. Ansiedade. No importava. Ela no ia pensar mais em tudo. No hoje. Um dia de cada vez. E este dia j tinha sua cota de acontecimentos determinado. **** Depois do almoo, se pudesse chamar duas garfadas de almoo, Minerva apareceu em sua sala. Um grande sorriso. E trazia um homem precocemente envelhecido e com roupas que tinham visto dias melhores. Ela adivinhou. - Esta a Srt. Ventur. ela se voltou Nina, este Lupin. O sorriso doce a pegou desprevenida. Os olhos cansados, cheios de olheiras como os dela. - J me falaram de voc. Como que uma trouxa conseguiu vir parar em Hogwarts? Ela segurou a resposta. - Com muitos contratempos. Minerva se mexeu bom v-lo aqui. O Diretor estava muito contente com sua chegada. O sorriso iluminou os olhos. - Dumbledore um grande bruxo e sempre est pronto a ajudar. Ela sorriu de volta. - Voc tem razo. Ele no a tinha discriminado. No a tratou diferente. Ela gostou. Ele olhou em volta. - Ento voc trabalha aqui. - Estamos finalmente colocando o arquivo em ordem. Minerva parecia orgulhosa.

- Espirrou muito? ele voltou-se para Nina. - Com certeza. ela riu. Ele sorriu de volta. Um sorriso cansado. Ele parecia muito, muito cansado. Minerva o tocou. - Vamos Lupin. Vocs tero tempo para conversar depois. Agora melhor voc descansar para a noite. Eles sabiam. Harry Potter e os outros estariam de volta. - Ns nos veremos no jantar. disse enquanto Minerva o levava suavemente. - Est bem. Ficou pensando sobre o que os livros diziam sobre ele. A sensao de irrealidade s afastada quando apertou a beirada da mesa. Sentindo-a sob sua mo. spera. **** Olhou-se no espelho. No faria diferena mesmo. Suspirou. Era melhor ir andando. No podia se atrasar. Andou mais rpido. O Grande Salo estava magnfico. Era impressionante. O cu estrelado. Dentro do salo. A mesa dos professores estava repleta. Ela os cumprimentou. Sentou-se. Lupin no parecia ter descansado o suficiente. Era a lua. Ela tinha olhado o calendrio. E Severus. No parou os olhos nele. O corao batia forte. Estava numa ponta da mesa. J havia alguns estudantes mais velhos sentados nas grandes mesas. Ela viu mais estudantes chegando. Tudo estava perfeito. Era uma pena que seu corao estivesse pesado. E ento... Harry, Hermione e Rony. Eles eram belos e jovens. Dezesseis anos agora. Sentaram-se na mesa da Grifinria. A que estava mais perto. Reconheceu alguns. Viu-os olhar para Lupin e acenar. Ela os observou. Eles pareciam felizes. Havia as cores e as bandeiras. Muita luz. Ela viu Draco. Crabe. Goyle. Dumbledore chegou e sentou-se. Um lugar vazio ao seu lado. Os ltimos professores foram chegando. Havia muito barulho. Minerva entrou e logo atrs, estudantes presumivelmente do primeiro ano. Ela viu o banco. O chapu. Um a um. Eles foram selecionados. Tudo como nos livros. Fechou os olhos. Abriu-os. Tudo quase diferente. Isto era realidade. Dumbledore se levantou. Deu os mesmos avisos. Falou sobre a volta de Voldmort. A importncia de permanecerem juntos. Ela estava tensa. Controlou o tremor das mos. - E agora os novos membros. ele olhou para ela A Srt Ventur, uma trouxa que nos ajudar com o arquivo, tremendo, ela acenou com a cabea, houve murmrios, mas o diretor os ignorou Hagrid, que todos j conhecem e que continuar com Trato das Criaturas Mgicas Hagrid cumprimentou com um grande aceno e um sorriso e o Sr. Remus Lupin que voltar a dar aulas de Defesa contra as Artes das Trevas. Dumbledore parecia feliz como

uma criana depois de ganhar trs pirulitos E agora. ele parou Peteleco. Pio. Sorveto. Que o banquete comece. A comida surgiu do nada. As vozes aumentaram junto ao tinir de pratos e talheres. Olhou para Dumbledore. Ele sorriu. Ela tentou retribuir. Tinha acabado. E ela ainda estava viva! Sorriu de verdade. Ento ela viu Lupin. O sorriso se apagou um pouco. Ele no parecia nada bem. Ela resolveu vigi-lo. Pegou pur de batatas. Carne. Comeu um pouco. Levantou os olhos. Encontrou outros. Carvo. A custo, desviou os seus. O corao aos pulos. Encontrou os de Hermione que voltou-se para seus amigos. Abaixou a cabea. No conseguiu comer muito mais. Estava atenta a Lupin quando o viu apoiar a cabea na mo. Olhou para a mesa da Grifinria. Encarou-os. Esperou pelos olhos de Hermione e a chamou com um aceno. Que a olhou de volta, confusa. Conversou com os outros que tambm se viraram para a mesa dos professores e levantou-se. Nina levantou-se e foi at o canto. Hermione se aproximou. - Pea ao Harry que v at o corredor e me espere. Discretamente. Viu desconfiana importante. Por favor, seja rpida. Virou-se sem esperar resposta. Foi at o Lupin. Colocou a mo em seu ombro e abaixou-se. - Diga: eu a acompanharei. Coloque a mo em meu ombro. E apie-se em mim. murmurou. Ergueu-se. Sorriu. Ele a olhou. - Eu a acompanharei. Ele levantou-se devagar. Ela percebeu quando Severus passou por trs deles e se foi. No olhou. - Eu fico-lhe grata, Professor. Boa noite a todos. Lupin colocou uma mo em seu ombro apoiando-se. Ele era pesado. - Obrigado. Ele disse baixo quando estavam indo para a porta. Ele respirava pesadamente. - Harry estar nos esperando. Quer que ande mais devagar? Ela tambm falava baixo. - No. Quando finalmente passaram pela porta e viraram para o corredor, Harry e Hermione estavam l.

- Harry. Lupin murmurou.Harry pegou-o rpido pelo outro brao e o apoiou. O cabelo preto. Os culos. - Voc no devia ter vindo. Harry falou quase bravo. - Eu no podia faltar. murmurou, cansado. - Agora no Harry. Hermione disse preocupada. - Est no mesmo quarto de antes? Harry estava preocupado tambm. - Sim. Lupin parecia poupar foras. Gotas de suor brilhavam em sua testa.

Nina apoiava Lupin. Voltou a cabea para Hermione que olhava os corredores, vigiando outros alunos. - Hermione melhor voc voltar. Eles viram quando a chamei e logo depois sa. Hermione pareceu indecisa. - Ela tem razo Hermione. Volte e conte ao Rony. Fique l um tempo. ele andou Eu irei para a sala comunal quando puder. Ela hesitou. - Oh, est bem. concordou nervosa Cuide dele Harry. Antes de sair correndo ela se voltou. - Obrigada Srt... - Nina. S Nina. continuou andando sem se voltar. Ouviu passos rpidos se afastando. Ele estava pesado. Mas ela e Harry estavam conseguindo apoi-lo. Os corredores pareciam no ter fim. Por sorte, s viram dois alunos. Harry parou em frente a uma porta. - Vamos Lupin. Harry o chamou com urgncia. Ele olhou meio fora de foco. Parecia se controlar. Deu a senha. Colocaram-no na cama. - Incndio. Harry disse apontado a varinha para a lareira. Ele se debruou sobre Lupin. - Voc j tomou sua poo? - No. Eu ia peg-la com Snape, mas... Harry murmurou bravo. Ela entendeu. Ficou tensa. Lupin no parecia nada bem. Harry se levantou. - Eu poderia ir, mas no sei como chegar at l. ela falou. Lupin virou-se para eles. - V com ela Harry. Eu ficarei bem. Ele no parecia convencido. Inclinou-se de novo. - Tem mesmo certeza? - Tenho. Eles se entreolharam. Harry hesitava. Olhos verdes viraram para Nina. - No tem outro jeito. Provavelmente o Snape no dar a poo para mim sem uma discusso primeiro. Ela foi at a porta. - Ento vamos. abriu a porta - Rpido. - Agente firme, Remus. Harry disse antes de segu-la. Eles andavam o mais rpido que podiam. Estava nervosa. - Eu o vi sair no jantar. Espero que esteja nas masmorras. Harry no disse nada. Correu na frente. Depois de corredores e escadas. Eles estavam sem flego.

Ele parou olhando-a. - ali. apontou Eu a esperarei aqui. tentava normalizar a respirao Por favor, no demore. - Est bem. ela andou rpido o resto do caminho. O corao aos pulos. Bateu na porta, trmula. A respirao rpida. Bateu de novo. Ele estava ali. Olhos vazios. Levantou uma sobrancelha. - O que voc quer? Isso um cumprimento? - O professor Lupin precisa da sua poo. Com urgncia. no entrou em detalhes. Ela desviou os olhos para a roupa dele. No era a hora. Ouviu-o entrar. Espiou pela porta, sem se mover. Era bem escuro. Cheio de vidros em estantes nas paredes. Duas portas. Uma escrivaninha entre elas. Quando ele voltou, pouco tempo depois, trazia algo nas mos. - Diga quele... Harry Potter, - quase cupiu o nome que est esperando no corredor, levantou uma sobrancelha, encarando-a para dar-lhe metade agora e avisar para tomar o resto daqui a duas horas. a voz seca. - Como... ela comeou surpresa. Ele pareceu hesitar. S pareceu. - O Baro me contou. a voz tinha uma acento de desafio Sempre h algum, Srt Ventur. falou devagar, os olhos penetrantes, duros No h segredos em Hogwarts. Tremeu. Custou a emergir da negritude dos dele. Pegou a garrafa. - Obrig