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Supervisão de Ensino: de assessoria competente à profissão de risco
Supervisores
Elenira Martins Sanches Garcia
José Dujardis da Silva
Fev. 2015
SUPERVISÃO DE ENSINO: DE ASSESSORIA COMPETENTE À PROFISSÃO DE
RISCO
Aspectos importantes a serem observados pela supervisão
• Apurações preliminares
• Termos de visita (detalhamentos)
• Recursos contra avaliação de desempenho junto ao CEE/SP
• Investir na formação de gestores para melhoria de resultados
• Autorização de Escolas/Cursos
• Prestação de Contas (APM e Programas Federais)
• Livro do Ponto Administrativo e Docente (visitas externas)
• Ouvidoria - Despachos e informações
• Desatualização de documentos importantes - PPP e R.Escolar
• Estudo da legislação
• Embasamento nos despachos em simples expedientes e cuidado redobrado em processos
• Funcionamento de cantinas (clandestinidade)
• Rigoroso cumprimento de Calendário Escolar
• Colegiados - acompanhamento e registros
• Instituições criadas por leis específicas
• Conselho de Escola - eleição dos integrantes, composição, proporcionalidade, suplentes, subcomissões, quorum, realização das reuniões previstas em calendário homologado etc...
• Bons registros se constituem na defesa da supervisão, caso necessário
• Orientação documentada detalhadamente com propostas de intervenção
• Utilização de rotina para garantir o acompanhamento sistemático da escola
• Implementação do currículo oficial obrigatório - Resolução SE 76/2008
• Participar das ATPC sempre que possível
• Avaliar o portfólio dos Professores Coordenadores
• Sistema de arquivo organizado
• Comprometer-se com a avaliação institucional da escola
• Cumprimento de prazos
• Fidedignidade dos registros
• Registros nos plantões
• Outros: sugestão - estudo aprofundado das atuais Diretrizes
Curriculares Nacionais nos diferentes níveis e modalidades de ensino.
PLANO DE TRABALHO – SUPERVISÃO DE ENSINOSUGESTÃO DE ROTEIRO MENSAL DE ATIVIDADES -
2015
É a percepção da realidade que permite ao supervisor exercer uma função social e politicamente mais ampla, estimulando os gestores e professores a uma compreensão
mais contextualizada e consciente das ações realizadas.
JANEIRO
Análise das Matrizes Curriculares de todos os cursos em funcionamento
• Análise do Calendário Escolar.
• Análise do Relatório Anual das Escolas.
• Atendimento a recursos contra o resultado final da avaliação do processo de ensino e aprendizagem (Del. CEE 120/2013 e 127/2014).
• Análise de processos de concessão de autorização para lecionar.
Verificação:
• Atas de Resultados Finais de Avaliação.
• Pedidos de reconsideração do resultado final da avaliação, ao Diretor de Escola.
• Atendimento a demanda escolar.
• Inscrição de docentes para atribuição de aulas.
• Inscrição de Projetos da Pasta.
• Autorização de Escolas e Cursos.
• Regularidade do Processo de ocupação da Zeladoria.
FEVEREIRO
• Preparação da escola para o inicio das aulas (condições do prédio, mobiliário e equipamentos).
• Acolhimento.• Análise do Relatório Anual das
Escolas.• Orientações relativas ao
Planejamento.• AAP - Avaliação da Aprendizagem
em Processo.
Verificação: • regularidade da vida escolar dos concluintes;• atendimento a demanda escolar (número de alunos por classe);• registros de Livro Ponto: administrativo e docente;• horário de funcionamento e atendimento da secretaria;• horário do pessoal técnico administrativo; • idade mínima para o ingresso no 1º ano do Ensino Fundamental;• escala de férias da equipe gestora e funcionários da escola;• ata de eleição dos integrantes do Conselho de Escola (observar
composição);• ata de aprovação do Calendário Escolar;• atas de equivalência de estudo em nível de unidade escolar;• despachos em recursos de alunos referentes à avaliação (com
encaminhamento ao Conselho Estadual de Educação, se for o caso);• das concessões de aproveitamento de estudos;• registro pedagógico da avaliação da aprendizagem em processo
(AAP).
MARÇO
• Análise dos processos de Classificação/Reclassificação.
• Validação dos concluintes de cursos no Sistema GDAE.
• Acompanhamento da implantação dos Projetos definidos no Planejamento Escolar.
• Análise das turmas de recuperação, ACD, Espanhol, Educação Física noturno.
• Planos de trabalho: PMEC, Professor Coordenador, Professor da Sala de Leitura e Professor de Apoio a Aprendizagem.
Verificação:• qualificação dos docentes em exercício;• comprovantes de dispensa para Educação Física;• balancete anual da APM;• registros de Livro Ponto: administrativo e docente;• situação escolar dos alunos recebidos por transferência;• procedimentos adotados para matricula de alunos com Progressão Parcial de
Estudos;• ata de eleição da APM (observar composição);• quadro de horário de aulas;• idade dos alunos matriculados no Ensino Supletivo (matrícula e conclusão do
curso);• documento com opção de matricula: Ensino Religioso, Espanhol, Educação
Física noturno);• regularidade de procedimentos para classificação/reclassificação de alunos;• adaptação de estudos (transferidos de outros Estados);• análise dos resultados da AAP com propostas de intervenção;• registro do SARA no sistema;• relatórios pedagógicos de aluno da educação especial.
ABRIL
• Validação de concluintes de cursos no Sistema GDAE.
• Conferência de prontuários de alunos (regularidade da vida escolar).
• Análise do Plano de Gestão ou Anexos Renováveis.
• Acompanhamento dos projetos da Escola.
• Acompanhamento do trabalho do Professor Coordenador.
• Controle de dias letivos/carga horária.
• Acompanhamento do processo de eleição e posse do Grêmio Estudantil.
• Acompanhamento do Plano de Aplicação dos Recursos Financeiros.
Verificação: • balancete trimestral da APM (afixação);• prontuários do pessoal docente;• diários de classe;• ocorrência de Recuperação Contínua;• projetos de recuperação;• frequência de alunos – providências adotadas pela escola: convocação de pais e
encaminhamento dos infrequentes ao Conselho Tutelar, Promotoria, Juizado;• providências para compensação de ausências;• dispensas de Educação Física;• atas de dispensa de componentes curriculares (aproveitamento de estudos concluídos
com êxito);• livro ponto docente e administrativo;• registros de ATPC e de acompanhamento do PC em sala de aula;• verificação do fluxo;• verificação da concessão das compensações de ausências;• atualização da Proposta Pedagógica e Regimento Escolar da escola (Dia D).
MAIO
• Análise do Plano de Gestão/Plano Escolar.
• Conferência de prontuários de alunos (regularidade da vida escolar).
• Acompanhamento dos Projetos da Unidade Escolar e aplicação de recursos provenientes de Programas Federais: ProEMI, Mais Educação, Escola do Campo, Atleta na Escola, Acessibilidade, dentre outros.
• Análise dos Projetos de Recuperação – Apoio Escolar (P.A.).
• Proposição de trabalho integrado com o Núcleo Pedagógico para superação de dificuldades específicas.
Verificação:
• registros em Diário de Classe relativos à recuperação contínua /intensiva-reforço;
• atas do Conselho de Ciclo/Ano/Série/Termo – 1º Bimestre (atenção quanto à nova divisão dos ciclos bem como adequação da nomenclatura);
• atas de reuniões das instituições criadas por leis específicas;
• registros de ATPC – orientações;
• registros relativos aos alunos matriculados em regime de Progressão Parcial;
• registros relativos aos alunos matriculados em regime de Aproveitamento de Estudos;
• registros do Livro Ponto: regularidade da frequência de docentes e funcionários;
• registros de abono/justificação de faltas.
JUNHO
• Acompanhamento dos Projetos da Unidade Escolar.
• Acompanhamento da execução do Plano de Aplicação de Recursos Financeiros.
• Conferência de prontuários de alunos concluintes dos cursos semestrais.
• Avaliação semestral do PAP (se for o caso).
• Monitoramento do Plano de Ação do PC.
Verificação:
• frequência das turmas de Ensino Religioso, ACDs, Educação Física noturno;
• cumprimento do Plano de Gestão e Calendário Escolar;
• utilização dos ambientes escolares: Laboratórios, Biblioteca, Acessa Escola, Sala de Leitura dentre outros;
• monitoramento e avaliação do projeto de recuperação do PA;
• frequências irregulares;
• compensação de ausências e seu registro;
• atas dos Colegiados referentes ao 1º bimestre;
• portfólio de instrumentos de avaliação já aplicados;
• intervenções propostas pelos PC em seus relatórios;
• planos de ensino/registros em diários de classe (por amostragem);
• atas de ATPC ( pauta, conteúdos, viabilidade, registro da frequência);
• registro dos colegiados participativos .
JULHO
• Acompanhamento dos projetos da Unidade Escolar.
• Controle de dias letivos, créditos e reposição.
Verificação:
• regularidade de funcionamento da cantina escolar;
• fichas pedagógicas dos alunos da EJA (Del. CEE 120/2013 e 127/2014);
• afixação do balancete semestral da APM;
• frequência de alunos – convocação dos Pais e encaminhamento dos infrequentes ao Conselho Tutelar, Promotoria, Juizado;
• compensação de ausências;
• relatórios pedagógicos de aluno da educação especial.
[...] embora deva ficar claro que as políticas educacionais restringem o alcance das ações das escolas, uma
unidade escolar efetivamente comprometida com a elevação da
sua qualidade pode buscar, na adversidade das condições, atingir crescentemente, paulatinamente,
controladamente e supervisionadamente as suas
finalidades (BUENO, 2001).
AGOSTO
• Avaliação da Aprendizagem em Processo (AAP).
• Monitoramento da aplicação da (AAP).
• Análise dos resultados da avaliação diagnóstica com propostas de intervenção imediatas.
• Validação dos concluintes de cursos semestrais no Sistema GDAE.
• Estudo e análise dos Relatórios do SARESP a partir dos resultados de cada ano/série/avaliado.
• Avaliação dos Conselhos de Ciclo/Ano/Série/Termo referente ao 2º bimestre e seus registros.
• Identificação dos eixos das orientações técnicas para melhoria do desempenho nas avaliações externas.
• Acompanhamento dos projetos da Unidade Escolar - Prodesc por exemplo.
• Replanejamento dos projetos de recuperação contínua e intensiva/reforço.
Verificação:
• da diversidade de instrumentos de avaliação aplicados no decorrer do ano;
• do monitoramento da recuperação contínua pelo PC;
• de plano específico para superação das dificuldades detectadas em diferentes turmas avaliadas;
• das competências e habilidades ainda não dominadas retomando-as;
• atas de Resultados Finais de Avaliação – alunos dos cursos semestrais (Del. CEE 120/2013 e 127/2014));
• situação escolar dos alunos recebidos por transferência;
• registros relativos ao rendimento escolar;
• expedição de Histórico Escolar de alunos concluintes dos cursos semestrais;
• idade dos alunos matriculados na EJA (matrícula e conclusão do curso);
• regularidade da vida escolar dos concluintes – cursos semestrais (EJA e Educação Profissional de Nível Técnico);
• registros das ATPC – orientações;
• ocorrência de processos de equivalência de estudos;
• atas de dispensa de componentes curriculares (aproveitamento de estudos);
• registros relativos aos bens patrimoniais (APM e Secretaria de Estado).
SETEMBRO
• Avaliação externa (SARESP).
• Avaliação dos Conselhos de Ciclo/Ano/Série/Termo e seus registros.
• Validação dos concluintes de cursos semestrais no Sistema GDAE.
• Acompanhamento dos projetos da Unidade Escolar.
• Acompanhamento da execução do Plano de Aplicação de Recursos Financeiros.
• Trabalho intensivo dos eixos propostos nas orientações técnicas para a melhoria dos resultados nas avaliações externas.
Verificação:
• registros relativos à recuperação contínua e intensiva/reforço nos Diários de Classe;
• atas das reuniões do Grêmio Estudantil (ações desenvolvidas);
• cumprimento do Plano de Gestão Escolar e Calendário Escolar;
• atas das reuniões do Conselho de Escola;• atas das reuniões da APM;• registros das ATPCs – Orientações ;• monitoramento de ações pelos PCNP;• relatórios pedagógicos de aluno da educação
especial.
OUTUBRO
• Acompanhamento dos projetos da Unidade Escolar.
• Controle de dias letivos, créditos e reposição.
• Trabalho intensivo dos eixos propostos nas orientações técnicas para a melhoria dos resultados nas avaliações externas.
Verificação:
• registros relativos à recuperação contínua e intensiva/reforço nos Diários de Classe;
• ATPCs – Orientações relativas às avaliações externas;
• formação em serviço destinada à avaliação de resultados;
• balancete trimestral da APM (afixação);
• registros no Livro Ponto docente e administrativo;
• registros relativos à recuperação contínua e intensiva/reforço nos Diários de Classe;
• atas do Conselho de Ciclo/Ano/Série/Termo – 3º Bimestre;
• frequência e registro do rendimento escolar;
• freqüência de alunos – convocação dos Pais e encaminhamento dos infrequentes ao Conselho Tutelar, Promotoria, Juizado;
• compensação das ausências;
• registros das ATPCs – Orientações;
• participação da reunião do Conselho de Ciclo/Ano/Série/Termo;
• avaliação do trabalho realizado pelo P.Auxiliar;
• monitoramento de ações pelos PCNP.
NOVEMBRO
• Conferência de Prontuários de alunos concluintes dos cursos em funcionamento.
• Monitoramento dos projetos desenvolvidos pela escola.
• Acompanhamento da execução do Plano de Aplicação de Recursos Financeiros.
• Acompanhamento nas avaliações externas: SARESP, Prova Brasil e ANA.
Verificação:
• frequência dos alunos nas avaliações externas;• atas das reuniões do mês anterior referentes à
preparação dos alunos para as avaliações externas;• atendimento à demanda escolar;• registros em Diário de Classe;• registros no Livro Ponto Docente e Administrativo;• cumprimento do Plano de Gestão Escolar e Calendário
Escolar;• módulo de funcionários;• verificação da prestação de contas dos projetos federais;• avaliação do trabalho do P.A.;• monitoramento de ações pelos PCNP.
DEZEMBRO
• Controle de dias letivos, créditos e reposição.
• Avaliação do PMEC e PC.
• Avaliação semestral do PAP (se for o caso).
• Encaminhamento do impresso para elaboração do relatório final.
• Atendimento a recursos contra o resultado final da avaliação do processo de ensino e aprendizagem (Del. CEE 120/2013 e 127/2014).
Verificação:• necessidade de revisão dos planos de ensino;• escala de férias do pessoal técnico e administrativo para
o exercício seguinte;• cumprimento do Calendário Escolar;• ata dos Conselhos de Ciclo/Ano/Série/Termo (finais);• organização das classes para o próximo ano letivo – QE;• avaliação final da Unidade Escolar;• atas das reuniões do Conselho de Escola;• atas das reuniões da APM;• atas das reuniões do Grêmio Estudantil;• inscrição de docentes para atribuição de classes/aulas;• elaboração do relatório final;• autorização de escolas/cursos (comissões);• Relatórios Pedagógicos de aluno da educação especial.
[...] por sua própria natureza e função, a unidade escolar possui espaço de autonomia que lhe permite, frente a
todas as adversidades, construir práticas que favoreçam e contribuam, dentro de limitações que precisam ser
diariamente combatidas, com a construção de processos de ensino que ofereçam efetiva formação básica a todas
as nossas crianças e jovens (BUENO, 2001).
BUENO, José Geraldo Silveira. Função social da escola e organização do trabalho pedagógico. In: Educar, Curitiba, n. 17, p. 101-110. 2001. Editora da UFPR.
Obrigado
Filme: As vantagens de ser invisível
Charlie é um jovem solitário que já passou por traumas em sua vida. Ele convive com o suicídio recente de um
amigo e as lembranças da morte da tia em um acidente. Começando o ensino
médio, ele tem dificuldades em encontrar novos amigos, ainda mais que todas as panelinhas do colégio já estão
formadas. Com o tempo acaba conhecendo Patrick e sua meia-irmã
Sam, com quem passa a conviver diariamente. Ele descobre a felicidade, mas ainda sente falta de alguma coisa
em sua vida. Observação: o filme tem um roteiro
inteligente, delicado, divertido e, muitas vezes, duro.
As vantagens de ser invisível
• Trata-se de um raro exemplo de produção, estrelada por jovens, que pode servir para todo tipo de
público e idade. Do adolescente ao mais idoso. Todos se identificam com os dramas vistos em cena.
• O filme foca na busca do amor, da felicidade e da aceitação, as personagens se unem em uma
amizade verdadeira. Como estamos falando de adolescentes no colegial, é claro que eventuais romances podem acontecer, mas o que o longa
transmite mesmo é a entrega de um amigo ao outro.
Frase do professor:
"aceitamos o amor que julgamos merecer"
Lembre-se sempre que:
"nós somos infinitos".
Os invisíveis
• Muitos jovens com dificuldades em interagir apesar de inteligentes, boa aparência, se sentem deslocados no ambiente
escolar, tornando-se invisíveis aos olhos dos professores, docentes e funcionários.
• Muitas vezes ser invisível é um processo doloroso, mas muitas vezes é uma das formas de sobreviver num ambiente tão hostil
e impessoal.
• Alguns professores ainda são sensíveis e enxergam seus alunos mesmo quando tudo parece favorecer sua invisibilidade.
• Pensem na inclusão dos novos sujeitos sócio-culturais quem nem sempre podem ser invisíveis nos contexto escolar.
• A escola pública hoje é democrática e plural e atende a uma população bastante diversificada, ou seja, diferentes sujeitos
sócio-culturais que até bem pouco tempo estavam fora da escola.
Quem são os novos sujeitos sócio-culturais? A mulher, o aluno especial (deficiente), os negros, os índios, as
minorias sexuais, os ambientalistas, os idosos e as crianças e adolescentes.
A escola e o diagnóstico
• A escola, como instituição social, não é um somatório de salas de aula onde os professores são individualmente responsáveis pela prática pedagógica ali desenvolvida. Ela constitui uma entidade sócio-cultural formada por
grupos relacionais que vivenciam códigos e sistemas de ação num processo que faz dela, ao mesmo tempo,
produto e instrumento cultural.
• Diagnosticar é detectar o caráter específico da realidade da escola e identificar as fontes dos problemas a serem
superados. Isto significa que os indicadores sociais, econômicos, educacionais e culturais devem ser
previamente conhecidos para que o planejamento educacional se baseie em uma análise, a mais precisa
possível, do sistema educacional da escola. Neste aspecto o supervisor de ensino é de fundamental importância.
Construir um projeto pedagógico significa enfrentar o desafio da mudança e da
transformação, tanto na forma como a escola organiza seu processo de trabalho pedagógico
como na gestão que é exercida pelos interessados, o que implica o repensar da estrutura de poder da
escola.
Projeto Político Pedagógico
[...] para que o Projeto Político Pedagógico seja, de fato, um exercício de autonomia, é necessário se
iniciar por um estudo e reflexão sobre a flexibilidade contida na Lei 9394/96, que define
tão somente as diretrizes (gerais) e as bases (fundamentos) da educação nacional. [...] é
nesse exercício de autonomia que as escolas podem proporcionar às suas crianças e jovens,
um conjunto de ofertas diferenciadas que permitam o acesso, progressão e conclusão de
uma escolaridade básica e obrigatória, com qualidade (INDICAÇÃO CEE 77/2008).
Qualidade de Ensino
• A principal atribuição do supervisor de ensino é promover a qualidade de ensino.
• Educação de qualidade é aquela que promove para todos: o domínio de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais dos alunos, a inserção no
mundo do trabalho, a constituição da cidadania, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária (LIBÂNEO, 2001, p.66).
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Editora
Alternativa, 2001.
Qualidade para todos
Todos significa
[...] pessoas vivas e reais, existindo a partir de sua corporeidade e lugar social, a partir de sua condição de
mulheres, homens, negros, brancos. Pertencem a diferentes raças e etnias. E apesar disso a escola não se preparou para isso. Atendemos crianças, jovens ou de mais idade, adeptos de variadas crenças e costumes.
Sujeitos que têm desejos, projetos e atribuem variadas significações às suas experiências e ao mundo. Para
entendê-los, é necessário considerar esses seus atributos, sejam eles adscritos ou adquiridos, pois tudo isso matiza
sua existência e condição (TEIXEIRA, 1996, p. 185).
•TEIXEIRA, I. C. Os professores como sujeitos sócio-culturais. In: DAYRELL, J. T. (Org.). Múltiplos olhares
sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.
Filmografia
• Nós podemos aprofundar nossos estudos inicialmente partindo de uma filmografia específica referente aos
novos sujeitos sócio culturais nos envolvendo na problemática da aprendizagem e complexidade da
escola pública atual.
• Exemplos:
A mulher• Philomena
• Olga
• Menina de ouro
O aluno especial (deficiente)
• Adorável professor
• Um clarão nas trevas
• Aprendiz de sonhador
Os negros
• Xadrez das cores (curta metragem)
• Histórias cruzadas - filme norte americano
• 12 homens e uma sentença
Os índios
• Um novo mundo
• O pequeno grande homem
• Xingu
As minorias sexuais
• Toda forma de amor - filme norte americano
• Clube de compras - Dallas
• Hoje eu quero voltar sozinho - filme nacional
Os ambientalistas
• Home - nosso planeta, nossa casa
• Uma verdade mais que inconveniente (Meat the truth)
• Saneamento Básico ou Wall-E
Os idosos
• Canção para Marion
• Amour - filme francês
• Elsa & Fred - filme argentino
As crianças e adolescentes
• O menino do carvão - curta metragem
• Quando tudo começa - filme francês
• Criança clandestina - filme argentino
(*) Atenção - a indicação ou exibição do filme está atrelada à faixa etária dos alunos.
Se a educação é o cerne que proporcionará o enfrentamento as estas novas questões, a escola é o espaço onde se confronta a compreensão do presente,
a preparação do futuro e a reconceitualização do passado para formar a tríade que permitirá ao homem a construção da nova sociedade mais humana, do novo
homem mais solidário e reflexivo.
Aspectos Administrativos e Pedagógicos
1.Sugestão de roteiro de atividades desenvolvidas pela supervisão mês a
mês.
2. Cuidados para que a função supervisão não se transforma numa “profissão de
risco”.
Obrigado pela atenção!...