superintendência de atenção primária em saúde secretaria de estado da saúde do paraná...

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Orientações para os Processos Orientações para os Processos de Implantação dos Núcleos de de Implantação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família Apoio à Saúde da Família Modalidade 3 NASF 3 Modalidade 3 NASF 3 Superintendência de Atenção Primária em Saúde Superintendência de Atenção Primária em Saúde Secretaria de Estado da Saúde do Paraná Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB CTABS-CIB Curitiba, março 2011 Curitiba, março 2011 Antonio Dercy Silveira Filho Antonio Dercy Silveira Filho

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Orienta ç ões para os Processos de Implanta ç ão dos N ú cleos de Apoio à Sa ú de da Fam í lia Modalidade 3 NASF 3. Superintendência de Atenção Primária em Saúde Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB Curitiba, março 2011. Antonio Dercy Silveira Filho. Proposta do SUS. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

Orientações para os Processos Orientações para os Processos de Implantação dos Núcleos de de Implantação dos Núcleos de

Apoio à Saúde da Família Apoio à Saúde da Família Modalidade 3 NASF 3Modalidade 3 NASF 3

Superintendência de Atenção Primária em Saúde Superintendência de Atenção Primária em Saúde Secretaria de Estado da Saúde do ParanáSecretaria de Estado da Saúde do Paraná

CTABS-CIB CTABS-CIB Curitiba, março 2011Curitiba, março 2011

Antonio Dercy Silveira FilhoAntonio Dercy Silveira Filho

Page 2: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

Para pensar... a HierarquizaçãoO SUS propõe ser organizado em diferentes níveis de complexidade

Terciário

Hospitalar

Primário

Básico

Secundário

Especializado

Proposta do SUS

Referência e contra-referênciaacesso aos serviços é regulado por um

eficiente sistema ascendente e descendente de informações dos indivíduos doentes

De onde surgiu a idéia dos NASF?

Como estava estruturada a rede de atenção á saúde no Brasil, no início da década de 90?

Terciário

Hospitalar

Primário - Básico

Secundário - Especializado

Fluxos de referência e contra-referência inexistentes, com a

“porta de entrada” a rede hospitalar e sem regulação

alguma do acesso aos serviços

Page 3: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

Pautando a construção da Integralidade na Atenção à Saúde a partir da Saúde da Família

CEO NASFEquipes de apoio matricial

ABS - SF

Média

Alta

Ref

erên

cia

e C

on

tra-

refe

rên

cia

Novas Relações com a Média Complexidade

Qualificação da APS - SF

Visam ampliar a abrangência e o escopo das ações da Atenção

Primária à Saúde - APS

Page 4: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

Ampliar a abrangência e o escopo das ações da Atenção Primária à Saúde - APS, bem como sua resolubilidade, apoiando a

inserção da estratégia de Saúde da Família – SF, na Rede de Atenção à Saúde, mediante processos de territorialização e regionalização da assistência, a partir do

fortalecimento das ações da APS

Papel dos NASF na Papel dos NASF na APSAPS

(Pt. (Pt. N° 154, de 24 de Janeiro de 2008, republicada em 04 de março de N° 154, de 24 de Janeiro de 2008, republicada em 04 de março de 20082008))

Page 5: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

Ações estratégicas dos NASFAções estratégicas dos NASF (Pt. (Pt. N° 154, de 24 de Janeiro de 2008, republicada em 04 de março de N° 154, de 24 de Janeiro de 2008, republicada em 04 de março de

20082008))

Atividades Físicas e Práticas Corporais

Práticas Integrativas e Complementares: Lian Gong, Tai chi chuan, Lian Chi, etc.

Reabilitação – fisioterapia, fonoaudiologia, etc.

Alimentação e Nutrição

Assistência Farmacêutica

Saúde Mental

Saúde da Criança e Saúde do Adolescente

Saúde da Mulher e Saúde do Homem

Saúde do Idoso

Page 6: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

Os profissionais atuarão em parceria com os Os profissionais atuarão em parceria com os profissionais das ESFprofissionais das ESF

Compartilhamento das práticas em saúde Compartilhamento das práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das ESFnos territórios sob responsabilidade das ESF

Apoio às equipes por meio de processos de Apoio às equipes por meio de processos de educação permanenteeducação permanente

Não se constituem como porta de entrada do Não se constituem como porta de entrada do sistemasistema

Devem atuar de forma integrada à rDevem atuar de forma integrada à rede de ede de serviços de saúde,serviços de saúde, a partir das demandas a partir das demandas identificadas no trabalho conjunto com as identificadas no trabalho conjunto com as equipes de APS - SFequipes de APS - SF

Processo de trabalho dos NASF P

en

sar

em

Red

es

Page 7: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

As mudanças na divisão técnica do trabalho em saúde exige estabelecimento de novas relações entre as equipes (ESF e NASF)

A equipe NASF deverá sempre se orientar a partir das demandas e necessidades apontadas, e devera retroalimentar as ESF com as informações relevantes ao cuidado

Qualidade – razão direta da articulação entre os pontos – primeiro contato, apoio diagnóstico e especialistas

Capacidade resolutiva dos níveis de atenção está diretamente relacionada a eficiência das tecnologias desenvolvidas no nível antecedente

A coordenação do cuidado e da ESFA coordenação do cuidado e da ESF P

en

sar

em

Red

es

Page 8: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

DESAFIOS Cotidianos entre ESF e NASFDESAFIOS Cotidianos entre ESF e NASF

• Articular saberes e Práticas

• Atuar forma transdisciplinar

• Atuar considerando a diversidade e

integralidade

• Promover ações de Educação

Permanente entre as equipes – ESF e

NASF

• Romper com a lógica de referência /

contra-referência

Pen

sar

em

Red

es

Page 9: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

portaria nº 2.843 de portaria nº 2.843 de 20/09/201020/09/2010

Visam Visam promover a atenção integral em saúde e saúde promover a atenção integral em saúde e saúde

mental na Atenção Primária à Saúdemental na Atenção Primária à Saúde (APS) organizada (APS) organizada

pele estratégia Saúde da Família (ESF), pele estratégia Saúde da Família (ESF),

prioritariamente para usuários de prioritariamente para usuários de crack, álcool e crack, álcool e

outras drogasoutras drogas. .

Portanto, a implantação do NASF 3 está diretamente Portanto, a implantação do NASF 3 está diretamente

relacionada à implantação e adequado funcionamento relacionada à implantação e adequado funcionamento

da ESFda ESF

Caracterização dos NASF 3Caracterização dos NASF 3

CRITÉRIOSCRITÉRIOS Municípios com porte populacional menor que 20.000 (vinte mil) habitantes, Municípios com porte populacional menor que 20.000 (vinte mil) habitantes,

devendo obedecer ao disposto na devendo obedecer ao disposto na Pt Nº 154/GM/MS, de 24 de janeiro de 2008;; Ter, no mínimo, 3 (três) profissionais de nível superior de ocupações não Ter, no mínimo, 3 (três) profissionais de nível superior de ocupações não

coincidentes, categorias profissionais descritas na coincidentes, categorias profissionais descritas na Pt.Nº 154/GM/MS, de 24 de janeiro de 2008;

Funcionar em horário de trabalho coincidente com o das ESF, com carga Funcionar em horário de trabalho coincidente com o das ESF, com carga horária de 40 horas semanais, resguardadas as especificidades das horária de 40 horas semanais, resguardadas as especificidades das categorias profissionais descritas na categorias profissionais descritas na Pt Nº 154/GM/MS, de 24 de janeiro de 2008, sendo que, para os profissionais médicos psiquiatras, a carga horária poderá ser de 20 horas semanais

Cadastrar os profissionais dos NASF 3 em uma única unidade de saúde, Cadastrar os profissionais dos NASF 3 em uma única unidade de saúde, localizada preferencialmente dentro do território de atuação das ESF a que localizada preferencialmente dentro do território de atuação das ESF a que estão vinculadosestão vinculados

Page 10: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

Competências dos Gestores no processo de Competências dos Gestores no processo de implantação dos NASF 3implantação dos NASF 3

1. Competências das Secretarias Municipais de Saúde:1. Competências das Secretarias Municipais de Saúde:Definir o território de atuação;Definir o território de atuação;Estabelecer a rede de assistência e de referência municipal e/ou regional;Estabelecer a rede de assistência e de referência municipal e/ou regional;Planejar as ações conjuntamente com as equipes ESF e NASF;Planejar as ações conjuntamente com as equipes ESF e NASF;Viabilizar infraestrutura e condições de qualificação dos profissionais das equipes.Viabilizar infraestrutura e condições de qualificação dos profissionais das equipes.

2. Competências das Regionais de Saúde:2. Competências das Regionais de Saúde:Orientar os municípios quanto ao planejamento e elaboração do projeto de Orientar os municípios quanto ao planejamento e elaboração do projeto de implantação ;implantação ;Orientar as equipes municipais sobre a implementação de ações na atenção integral Orientar as equipes municipais sobre a implementação de ações na atenção integral aos usuários de crack, álcool e outras drogas;aos usuários de crack, álcool e outras drogas;Avaliar os projetos encaminhados e encaminhar para a SESA após análise, Avaliar os projetos encaminhados e encaminhar para a SESA após análise, considerando os critérios estabelecidos pela PT nº 2.843/2010;considerando os critérios estabelecidos pela PT nº 2.843/2010;Monitorar o funcionamento dos NASF conforme a lógica de matriciamento para apoio Monitorar o funcionamento dos NASF conforme a lógica de matriciamento para apoio e ampliação da capacidade de atendimento dos serviços de APS nos municípios.e ampliação da capacidade de atendimento dos serviços de APS nos municípios.

  

3. Competências da equipe central da SESA:3. Competências da equipe central da SESA:Definir indicadores de avaliação e monitoramento do processo de trabalho, Definir indicadores de avaliação e monitoramento do processo de trabalho, resolubilidade e impacto das ações do NASF 3 nos municípios;resolubilidade e impacto das ações do NASF 3 nos municípios;Orientar o fluxo dos processos de implantação dos NASF 3;Orientar o fluxo dos processos de implantação dos NASF 3;Apoiar tecnicamente as Regionais de Saúde;Apoiar tecnicamente as Regionais de Saúde;Realizar a avaliação pelo DEAB e pelo DEAR Realizar a avaliação pelo DEAB e pelo DEAR Dar andamento aos processos de implantação;Dar andamento aos processos de implantação;Encaminhar os processos de implantação para o Ministério da Saúde;Encaminhar os processos de implantação para o Ministério da Saúde;Encaminhar os processos para as Regionais de Saúde de origem para arquivamento.Encaminhar os processos para as Regionais de Saúde de origem para arquivamento.

Page 11: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

Fluxo dos processos de implantação dos NASF 3Fluxo dos processos de implantação dos NASF 3

1. Na Secretaria Municipal de Saúde - enviar para a Regional de Saúde:

1. Ofício assinado pelo Secretario Municipal de Saúde solicitando a implantação do serviço;

2. Cópia da Ata da reunião do CMS com a aprovação da solicitação;

3. Projeto baseado na Pt nº 2.843/2010 (NASF 3) e Pt nº 154/2008 com:

• Território de atuação das ESF;

• Principais atividades a serem desenvolvidas;

• Profissionais a serem contratados;

• Forma de contratação e carga horária dos profissionais;

• Identificação das ESF vinculadas aos NASF 3;

4. Planejamento e/ou a previsão de agenda compartilhada entre as diferentes ESF e a equipe dos NASF 3 que incluam ações individuais e coletivas, de cuidados clínicos em álcool e outras drogas, de atenção psicossocial, de redução de danos, de visitas domiciliares, de educação permanente, tanto das ESF quanto da comunidade;

5. Articulação em Rede, no sistema de saúde, incluindo os demais serviços da rede assistencial, como CAPS I, CAPS II, CAPS AD, CAPS III (regional), CAPS infanto-juvenis, leitos em hospitais gerais e outros, prevendo mecanismos de integração e coordenação do acesso pelas ESF.

Page 12: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

Fluxo dos processos de implantação dos NASF 3Fluxo dos processos de implantação dos NASF 3

2. Na Regional de Saúde

Na Regional de Saúde, a avaliação do projeto do NASF 3 deverá ser realizada por técnicos das áreas da Saúde da Família e Saúde Mental. Se o projeto estiver de acordo com a necessidade local, com a organização dos serviços, e com a portaria que regulamenta a implantação dos NASF 3, a regional abrirá um processo, anexando a documentação necessária, e fazendo despacho favorável para a equipe central da SESA, aos cuidados do DEAB/SPP.

A avaliação dos conteúdos dos projetos anexada aos documentos é etapa essencial, de competência da Regional de Saúde, para viabilizar a agilidade da implantação dos NASF.

 3. Na equipe central da SESA

Se os pareceres das divisões forem favoráveis, o processo será encaminhado à CIB para apreciação. Após a aprovação pela CIB, a Divisão de Saúde da Família DEAR/SPP encaminhará ofício ao Ministério da Saúde solicitando a implantação do NASF 3. Após a publicação da Portaria de habilitação pelo MS, o processo retornará à Regional de origem para arquivamento.

Page 13: Superintendência de Atenção Primária em Saúde  Secretaria de Estado da Saúde do Paraná CTABS-CIB

Obrigado!Obrigado!

Antonio Dercy Silveira FilhoAntonio Dercy Silveira FilhoSuperintendente de Atenção Primária em Saúde Superintendente de Atenção Primária em Saúde

SPP/SESA-PRSPP/SESA-PR