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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO............................................................ 03 2 HISTÓRICO/JUSTIFICATIVA ......................................... 05 3 PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES ......... 08 4 PERFIL DO PROFESSOR EM FORMAÇÃO .................... 12 5 DIRETRIZES PARA MATRIZ CURRICULAR ................. 13 5.1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO............. 15 5.2 PRÁTICA COMO COMPONENETE CURRICULAR ..... 17 5.3 ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS....................................................................... 18 PARTICIPANTES DOS GRUPOS DE TRABALHO E AUTORES DO DOCUMENTO............................................ 22 REFERÊNCIAS................................................................... 23 ANEXO .............................................................................. 24

Desenho das matrizes curriculares dos cursos de Licenciatura

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APRESENTAÇÃO A atualidade exige coragem e vontade de mudar. Os professores e alunos dos cursos de Licenciatura da Universidade Regional de Blumenau estão preocupados e atentos às mudanças que vêm ocorrendo na educação. Essas mudanças, expressas em documentos oficiais, tais como diretrizes, resoluções e pareceres, provocaram na instituição, no início do ano de 2003, a necessidade de encontros sistemáticos para discutir as licenciaturas frente ao contexto atual. Esses encontros provocaram o desejo de fazer diferente, trazendo em especial a necessidade de discussões, estudos e aprofundamentos para efetivação de um novo projeto pedagógico para as Licenciaturas. O trabalho desenvolvido resultou numa proposta inicial que visa sinalizar a política para os Cursos de Licenciatura da Universidade Regional de Blumenau, em decorrência da premência do calendário estabelecido em âmbito nacional, para a reestruturação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Licenciatura. Essa política, expressa no documento ora apresentado, configura-se como um ponto de partida para a construção de uma identidade dos Cursos de Licenciatura. Este documento é resultado de um processo e, como tal, não se percebe acabado e/ou definido, porém mobilizador e provocador para a inserção de novas intervenções e contribuições, uma vez que o Projeto-Político Pedagógico do Ensino de Graduação da FURB, no momento, está sendo elaborado pela comunidade acadêmica. O documento foi elaborado com base na Resolução CNE/CP nº 01/2002 de 18 de fevereiro de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, na Resolução CNE/CP nº 2/2002 de 19 de fevereiro de 2002 que define a duração e a carga horária dos Cursos de Licenciatura plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior e no diagnóstico e perspectivas dos Cursos de Licenciatura em oferta e/ou elaboração na Universidade, a partir de diferentes olhares e leituras de docentes e coordenadores dos cursos de licenciaturas, chefes de departamento, diretores e vice-diretores dos centros de origem desses cursos, chefias e técnico-administrativos da PROEN.

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Nesse sentido, a partir das orientações da atual legislação, dos estudos, pesquisas e reflexões desenvolvidas e, cientes dos limites impostos pelo atual estágio de construção de políticas, diretrizes e diferentes encaminhamentos da Universidade como um todo, este documento propõe princípios de formação para subsidiarem os Cursos de Licenciatura da Universidade Regional de Blumenau; orientado quanto: o perfil do professor em formação nesta instituição; os objetivos a nortearem o processo formador e as diretrizes para a elaboração da matriz curricular. É no cotidiano do nosso caminhar que enfrentamos os desafios de construirmos uma universidade que dignifique a formação e a construção dos nossos saberes com capacidade de administrar os estados de espírito com que atravessamos nossa rotina diária e desfrutamos as experiências simples que compõem a teia que chamamos vida. Aprendemos com este trabalho que a vida não consiste em poucos momentos, mas sim em milhares de pequenos momentos. Nesse entendimento, o grupo de trabalho, constituído pelos coordenadores das licenciaturas e pela Pró-Reitoria de Ensino construiu esta política para as Licenciaturas da Universidade, promovendo um grande movimento e uma nova dinâmica nos processos de ensino-aprendizagem da Universidade Regional de Blumenau.

Professor António André Chivanga Barros Pró-Reitor de Ensino de Graduação

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HISTÓRICO/JUSTIFICATIVA A Conferência Mundial de Educação para Todos realizada por organismos internacionais em Jomtien, Tailândia, no ano de 1990, foi um acontecimento de relevância para o processo de universalização da educação e trouxe significativas contribuições no sentido de enunciar novos contornos e impulsos para as discussões referentes aos processos de formação de professores em muitos países. Nas diversas formas de desdobramento desta conferência em solo brasileiro, a formação de professores voltou a ser destacada. Inicialmente, esta se deu na forma do Acordo Nacional e no Pacto pela Valorização do Magistério e Qualidade da Educação, ambos documentos-síntese das intenções e prioridades do Plano Decenal para Todos, um consenso firmado entre o poder público, as organizações não governamentais e as entidades acadêmicas e sindicais do movimento de educadores brasileiros. Esses documentos, resultado de um amplo processo de participação, pesquisa e reflexão desenvolvidas pelos profissionais da educação, se constituíram em marco referencial para a deflagração das discussões no âmbito da formação de professores em todo o contexto nacional. Muitos foram os debates e expectativas que circunscreveram esse processo, que infelizmente culminou com a ruptura do Pacto por parte do governo federal em 1995. O descumprimento desse acordo de abrangência nacional frustrou uma série de medidas que consolidariam o debate do Fórum Permanente, além de abrir espaço para outro panorama educacional rumo à nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBEN/96 (MELLO, 1999). O processo de elaboração da Lei nº 9.394/96, intimamente entretecido com o bojo dessas questões, foi vítima de muitos percalços e caminhos conflitantes. O amplo movimento de discussão e encaminhamentos sobre formação de professores em todo o país ficou condensado em seis artigos no título “Dos profissionais da Educação”, uma das partes mais reduzidas do documento legislador da educação nacional.

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Maria Inês Laranjeira, integrante da Coordenação de Formação de Professores do Departamento de Política da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, em entrevista a Simone Caldas, afirma que: A década da Educação prossegue até dezembro de 2007, de acordo com determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Até lá, espera-se uma pequena revolução neste setor. A mais importante das mudanças iniciadas em 1997, quanto à formação do professor, é a exigência de diploma em cursos de licenciatura para docentes de todos os níveis de ensino (...). Com esta medida, o exercício do Magistério passa a ser tratado, de fato, como uma profissão (CALDAS, 2002, p. 3). Em âmbito nacional, existe uma discussão envolvendo diferentes grupos representativos da sociedade e da academia em busca de uma reestruturação de cunho epistemológico e pedagógico-didático em todo o processo de formação que envolve os Cursos de Licenciatura. Esta discussão toma por base o documento das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, Pareceres CNE/CP nº 009/2001, 027/2001 e 028/2001 e as Resoluções CNE/CP nº 1 de 18/02/2002, CNE/CP nº 2 de 19/02/2002. A exigência do cumprimento de metas traçadas em um plano temporal rígido pode gerar uma expectativa e um movimento em torno do dispositivo legal, passando esta a atuar como aspecto mais quantitativo do que qualitativo. O estabelecimento, pela atual legislação, de um prazo mínimo inferior ao que normalmente está em vigência nos diferentes Cursos de Licenciatura tem suscitado polêmicas das mais diversificadas, assim como a premente necessidade em (re)visitar e (re)dimensionar princípios e formas de como esta formação se efetivará. Nestes termos, a definição das bases de formação no contexto de uma política global de formação ganha importância crucial, como forma de expressar as diferentes concepções de educação e de educador que estão em debate na atualidade.

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Essas reflexões apontam para a necessidade de definições claras e consistentes para a formação, exigindo bases materiais, históricas, culturais e teóricas para lidar com tal diversidade e complexidade, considerando os numerosos desafios de natureza epistemológica, administrativa e de gestão da educação. Uma formação de professores apoiada na construção de uma postura que priorize a formação ligada às mais prementes necessidades do ser humano e, conseqüentemente, da sociedade brasileira, pode ser um dos agentes capazes de contribuir com a discussão ético-político-social, capaz de fazer frente ao quadro de exclusão presente em nosso país. A Universidade Regional de Blumenau, inspirada na universalidade do saber e dos ideais democráticos de solidariedade humana, fundamentada no princípio inalienável da liberdade de pensamento e de crítica, é uma instituição integrada à comunidade, agente de transformações sociais e tem como missão básica a promoção do desenvolvimento científico, tecnológico, artístico e cultural, com vista ao bem estar e à valorização do homem. A Pró-Reitoria de Ensino, integrada e comprometida como este referencial, atenta às exigências legais da LDBEN e aos prazos e metas estabelecidos pela Resolução CNE/CP nº 02/2002, tem se mobilizado no intuito de construir coletivamente uma política para as Licenciaturas. Como parte integrante do projeto de atividades proposto para este fim, esta Pró-Reitoria, no decorrer no primeiro semestre e início do segundo semestre de 2003, promoveu uma série de espaços para estudos, pesquisas e discussões desencadeando uma ampla e profícua reflexão com intuito de, a partir de diferentes olhares e leituras, construir coletivamente uma política para as Licenciaturas da Universidade Regional de Blumenau. Justifica-se, neste momento histórico, o encaminhamento desta proposta, mas registra-se a necessidade de continuar as reflexões e produção de documentos que amparem e normatizem a sua implementação.

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PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES O debate sobre formação de professores constitui-se pauta permanente em nossa sociedade. Este debate suscita polêmicas que envolvem o contexto da formação docente, de modo particular no que se refere às questões que circunscrevem o campo dos princípios e fins da educação. Estes, por sua vez, reclamam uma reflexão sobre um processo pedagógico-didático que venha subsidiar, consubstanciar e viabilizar uma organização educativa que contemple os desafios que se somam a cada dia. A sociedade instaura no âmbito das relações educativas, desafios cada vez mais complexos. Desafios que questionam valores e crenças estabelecidos historicamente levando diferentes perspectivas para os educadores envolvidos direta e indiretamente com a formação de profissionais para a educação básica. Como trabalhar nas instituições educacionais? O que priorizar? Quais os saberes que nossos educandos necessitam? Que saberes teriam mais sentido e significado para o cotidiano dos sujeitos envolvidos? Que professor nossas escolas requerem nestes tempos, onde muitos seres humanos estão colocados na categoria de exclusão? Quais os pressupostos para subsidiar a construção de políticas de formação de professores que viabilizem um processo formador que considere essencialmente as condições humanas? Estas são algumas das questões que circunscrevem o universo das reflexões e pesquisas que se ocupam cotidianamente com os processos de formação docente. No atual contexto histórico-social, todo e qualquer projeto de formação de professores, cujo referencial priorize um compromisso radical com a vida em favor de todos os seres humanos e, conseqüentemente, de todo o planeta, exige uma permanente reflexão da dinâmica que o envolve, aciona e estabelece. O projeto de discussão deflagrado pelos educadores responsáveis pela formação de professores no contexto do grupo de Licenciaturas da Universidade Regional de Blumenau, atentos às exigências de um movimento em constante reorganização em diferentes espaços e momentos, vem discutindo e pesquisando ênfases, fragilidades, ausências e necessidades no processo em desenvolvimento.

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As reflexões e construções desenvolvidas até o presente momento circunscrevem alguns princípios para a Política das Licenciaturas em implementação na Universidade Regional de Blumenau. O que é o ser humano? Esta é uma das perguntas a mover e instigar os processos de reflexão e construção histórica que desafiam os saberes e fazeres no campo educativo por milênios. Ela inicia propriamente com Sócrates já no séc. V aC. No pensamento socrático, toda busca em torno do saber está voltada para o reconhecimento do não saber, ou seja “só sei que nada sei”, quando dizia para seus juízes que ele tinha clareza de que quanto mais sabia, mais capaz ficava de saber o quanto faltava saber. Associadas a essa postura situam-se as questões de ordem existencial, pelas quais todo o ser humano é convidado a um exercício constante do autoconhecimento. Ser humano significa “estar no mundo e com o mundo” (FREIRE, 1988, p. 30), produzindo cultura e sendo produzido por ela. O ser humano de natureza finita e inconclusa percebe-se condicionado por fatores genéticos, culturais e sociais, aos quais se encontra sujeito, mas jamais sendo determinado por eles, pois tem a história como tempo de possibilidade e superação. Movido pela curiosidade, indaga, questiona, busca formas de ser mais e melhor, faz e constrói história (FREIRE, 1999). Enquanto ser histórico, é herdeiro das gerações passadas, construtor e interventor nas gerações em que se encontra inserido e contribuindo para aquelas que o sucederão. O ser humano é um todo multifacetado, porém um conjunto indivisível (BRAKEMEIER, 2002), inconcluso, condicionado, mas não determinado historicamente, com capacidades de intervir, criar e recriar o ambiente que lhe é circundante. Docentes e discentes se humanizam na medida que se percebem e percebem no outro sua provisoriedade, inacabamento, necessidades, historicidade que clamam por superações conjuntas movidos ambos pela esperança que desaloja, desinstala e propõe a construção do novo. A partir dessas relações criam-se representações sobre o mundo e a realidade que os circundam, iniciando processos de construção da condição humana e do próprio conhecimento. Enquanto seres de relações, que produzem cultura e são produzidos por ela, imersos num processo

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de humanização, a sociedade também se faz num processo de constante transição. A escola, espaço de socialização dos conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade, assume na sociedade o papel de reproduzir e produzir valores, fazeres, saberes e papéis sociais que constituem grupos sociais e diferentes culturas, numa perspectiva e contexto de planetaridade. Nesse contexto, é compromisso inerente e intransferível dos educadores, o resgate da dignidade humana pelo exercício de reorganização de práticas sociais para que deixem de gerar exclusão, promovendo compromisso com a dignidade da vida em todos os aspectos. A educação é um processo de humanização, é um ato político. Esse processo tem como núcleo o inacabamento e a inconclusão do ser humano. A educação não pode ser apenas entendida como um processo de adaptação das pessoas à sociedade. É um processo de criação/recriação, de investigação, de busca dos contrários e suas constantes superações, processo este que deve sustentar-se na dialogicidade crítica entre quem ensina e quem aprende (FREIRE, 1988). A escola jamais será neutra, “tanto pode estar a serviço da decisão, da transformação do mundo, da inserção crítica nele, quanto a serviço da imobilização, da permanência possível das estruturas injustas, da acomodação dos seres humanos à realidade tida como intocável” (CALDART e KOLLING, 2001, p. 27). Na perspectiva de uma educação libertadora, para Freire (1999), ensinar e aprender não são atos separados, pois quem ensina aprende e quem aprende também ensina. Educador e educando são movidos pela curiosidade epistemológica, pela consciência de serem seres históricos inacabados, que são condicionados pelas relações sócio-históricas, porém não determinados por elas. Entendendo o ato de ensinar na perspectiva, a aprendizagem também se constitui em uma atividade prática. Não no sentido pragmatista do termo, mas prática porque é aprendendo que me percebo no mundo, que tomo consciência do meu lugar no contexto a que pertenço. Da mesma forma que o ensinar, o aprender é um fazer crítico, criador/recriador, investigativo. Esse fazer não se percebe

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centrado apenas sobre um conteúdo escolar, mas essencialmente numa reflexão crítica sobre a cotidianidade, sobre os encaminhamentos históricos que permeiam a vida. Nesse sentido, ensinar não se limita à transferência de conteúdos por parte do educador, nem tampouco à recepção mecânica, passiva, memorística desses conteúdos pelo educando, mas um movimento recíproco que exige de seus sujeitos ressignificar pensamentos, valores, posturas, sentimentos, imaginários, autoimagens, redefinir competências, práticas e capacidades de fazer escolhas. Este exercício superador propõe outro sentido e significado para a atividade formativa e para a própria existência humana. Requer currículos que resgatem a dignidade humana na perspectiva de uma ética planetária, que tratem das questões mais profundas do campo das ciências, da arte e da técnica, que desenvolvam os aspectos epistemológicos da relação teoria e prática buscando superar a lógica disciplinar. Uma formação pautada nessa ótica promove o pensamento crítico, a criatividade e a capacidade de resolver problemas.

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PERFIL DO PROFESSOR EM FORMAÇÃO A ação docente é sociopolítica e requer dos educadores uma formação capaz de articular conhecimentos teórico-práticos com temas que emergem no cotidiano escolar, desenvolvendo uma consciência crítica, humanística e ecológica comprometida com a vida. O professor em formação na Universidade Regional de Blumenau deverá: - respeitar a realidade sócio-histórica; - aprofundar cada vez mais seus conhecimentos; - reconhecer a pluralidade cultural da comunidade onde atuará; - assumir a diversidade nos seus múltiplos aspectos; - desenvolver uma postura de pesquisador; - compreender como acontecem os processos de aprender nos sujeitos e; - comprometer-se com a aprendizagem dos educandos. Esse compromisso requer conhecimentos pedagógicos e específicos vinculados às demais áreas do conhecimento. Com base nos princípios apresentados neste documento e no exercício de reflexão que visa a construção de uma identidade própria para o grupo de Licenciaturas da Universidade Regional de Blumenau, o objetivo dos cursos é formar um professor que: - esteja consciente do compromisso profissional, da gestão crítica do conhecimento e da importância de compartilhar os saberes com as diferentes áreas do conhecimento; - respeite e conviva com as diversidades, dentro dos princípios da ética democrática, privilegiando a dignidade, solidariedade e diálogo; - domine conceitos da sua área de conhecimento, relacionando-os aos fatos, tendências da vida social, pessoal e profissional; - atue comprometidamente em diferentes contextos além da sala de aula; - reflita a sua prática profissional por meio da atitude investigativa.

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DIRETRIZES PARA MATRIZ CURRICULAR Para a discussão das matrizes curriculares das licenciaturas utilizou-se o seguinte conceito de currículo: “conjunto articulado do ensinar, aprender e avaliar com intencionalidade política e pedagógica, visando a constituição do sujeito e de sua libertação por meio de aprendizagens diversas, de forma a possibilitar uma formação atenta às questões e necessidades sociais e humanas”. A organização das matrizes curriculares (conforme anexo) utilizou como referência: os princípios, perfil e objetivos aqui apresentados, apoiados na legislação vigente para a formação de Professores da Educação Básica e considerando a necessidade da construção de um espaço comum para as licenciaturas, a produção do conhecimento a partir das vivências na escola e a flexibilização curricular. O resultado desse trabalho foi desenhar as matrizes curriculares dos cursos de Licenciatura da Universidade Regional de Blumenau compostas pelo eixo articulador da licenciaturas – EAL, o eixo específico e as atividades acadêmico-científico-culturais, tendo como mínimo a carga horária abaixo: - Eixo Articulador das Licenciaturas – EAL: 396 horas de disciplinas obrigatórias comuns às Licenciaturas, das quais 288 horas correspondem à prática como componente curricular; 144 horas de disciplinas optativas comuns às Licenciaturas; 414 horas de Estágio Curricular Supervisionado. - Eixo Específico – EE: 1.674 horas de disciplinas específicas de cada Licenciatura, das quais 288 horas correspondem à prática como componente curricular. 216 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais. O Eixo Articulador das Licenciaturas terá como disciplinas obrigatórias: Produção de Texto I – EAL 36 horas/aula (1ª fase) Ementa: Leitura, interpretação e produção de diversos gêneros textuais. Noções básicas de produção de textos da esfera acadêmica. O resumo, a resenha –

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linguagem, características e estrutura. Relações de sentido. Língua, identidade e cidadania. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica. Produção de Texto II – EAL 36 horas/aula (2ª fase) Ementa: Leitura, interpretação e produção de diversos gêneros textuais. O ensaio/paper, o relatório, o artigo científico – linguagem, características e estrutura. Relações de sentido. Língua, identidade e cidadania. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica. Pesquisa em Educação – EAL 36 horas/aula (2ª fase) Ementa: A pesquisa como propiciadora do conhecimento. O processo de produção da ciência. Os princípios teóricos e metodológicos para elaborar projetos de pesquisa em educação. Experiências práticas na elaboração de projetos de pesquisa em educação. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica. Currículo e Didática – EAL 72 horas/aula (3ª fase) Ementa: Currículo: concepções e características. A didática na formação docente. A função social do ensino e a concepção sobre os processos de aprendizagem. Pensamento Pedagógico Brasileiro. Planejamento e Avaliação Educacional. As relações em sala de aula. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica. Psicologia da Educação – EAL 72 horas/aula (3ª fase) Ementa: Concepções teóricas de desenvolvimento e de aprendizagem e repercussões na prática educativa. Fatores intrapessoais e interpessoais que interferem no processo de ensino-aprendizagem. Educação inclusiva: limites e possibilidades. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica. Humanidade, Educação e Cidadania – EAL 72 horas/aula (4ª fase) Ementa: Conceitos filosóficos, sociológicos e antropológicos de Ser Humano, Educação e Cidadania. Conflitos culturais e sociológicos na modernidade e contemporaneidade. Processos sociais e educação. Papéis dos grupos sociais na educação. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.

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Políticas Públicas, História e Legislação de Ensino – EAL 72 horas/aula (5ª fase) Ementa: A Política de Educação ao longo do processo histórico nacional. A estrutura do ensino e seus desdobramentos. A legislação de ensino: implicações políticas, histórico-estruturais, a relação público-privado e perspectivas atuais. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica. De um total de 396 horas/aula das disciplinas do Eixo Articulador das Licenciaturas, obrigatórias e comuns às Licenciaturas, 126 horas/aula são de Prática como Componente Curricular. Nas ementas constará o tópico “Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica”. As disciplinas do Eixo Específico de cada Licenciatura terão 288 horas/aula de Prática como Componente Curricular. Cada fase, no mínimo, deverá privilegiar 18 horas de Prática como Componente Currricular, para totalizar as 400 horas estabelecidas na Resolução CNE/CP nº 02/2002. As disciplinas optativas comuns às Licenciaturas deverão acontecer nas 5ª e 6ª fases e serão indicadas pelos Colegiados das Licenciaturas e definidas, semestralmente, por uma Comissão Permanente das Licenciaturas, a ser definida em resolução própria. 5.1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O estágio, diante da diversidade de componentes de um currículo, é elemento cada vez mais significativo e, como tal, precisa adquirir novas formas de ser concebido e organizado. Precisa ser pensado ao longo do processo de formação para se viabilizar a flexibilização curricular, e não só ao seu final, com a criação de mecanismos que levem ao rompimento da cultura dissociativa existente entre teoria e prática. Deve oportunizar a análise crítica das teorias a partir da vivência de experiências práticas, para a construção do conhecimento. O estágio busca a aproximação do educando com a realidade social, econômica e de trabalho. O educando precisa ser incentivado a fazer uma leitura dessa realidade, durante o curso, para que suas dúvidas e questionamentos possam ser discutidos no ambiente universitário, embasados num conhecimento teórico

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apropriado. À instituição de ensino, cabe aproveitar a experiência vivida por esse educando, para também se auto-avaliar, para um constante (re)construir de suas atividades acadêmicas. O estágio curricular supervisionado, obrigatório a partir do início da segunda metade do curso (400 horas), determinado no Parecer CNE/CP 09/2001 e na Resolução CNE/CP 02/2002, constitui-se na construção da atividade docente que mais se aproxima da “práxis”, ou seja, o estabelecimento de uma análise sistemática da realidade escolar, diagnosticando necessidades, articulando e construindo a unidade entre teoria e prática. É, contudo, um conjunto de atividades capaz de construir e sistematizar experiências em torno da dinâmica própria da atividade escolar, e se constituir num momento de integração de todos os conteúdos abordados durante o curso de formação. São atividades relacionadas com a área de estudo, com a orientação e supervisão sistemática da Universidade, de acordo com critérios definidos pelo colegiado de cada curso. Não se restringe apenas ao “fazer”, “assistir e dar aulas”, e sim ao desencadeamento de um processo de ação/reflexão/ação, a partir da expressão da realidade da escola. O estágio curricular supervisionado deve oportunizar ao educando das Licenciaturas o confronto com os problemas concretos das questões do ensino e do processo pedagógico, por intermédio do conhecer, interpretar e agir consciente, além de desenvolver a capacidade científica do educando, para privilegiar a formação de um professor pesquisador. Em consonância com a Resolução CNE/CP nº 02/2002, na Universidade Regional de Blumenau, os cursos de Licenciatura terão 414 horas (equivalendo a 23 créditos acadêmicos) destinadas ao estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso, contemplando projetos e atividades integradas realizadas com a contribuição dos saberes de vários cursos da Licenciatura da Universidade Regional de Blumenau, capazes de possibilitar ao educando fazer uma leitura da escola como um todo e se sentir integrante desse ambiente educativo.

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Essas atividades devem ser planejadas e levar o educando a observar e conhecer a escola: sua história, seu papel social e integração na comunidade, o seu Projeto Político-Pedagógico, espaço físico e sua utilização, estrutura organizacional e administrativa, processo ensino-aprendizagem, relacionamento professor-aluno, trocas de experiências. São atividades que podem contemplar a participação do educando em: reuniões pedagógicas da escola, reuniões da Associação de Pais e Professores, aulas de professores de outras disciplinas, atividades de recuperação/reforço, orientação de estudos, monitoria, desenvolvimento e execução de cursos de curta duração, de palestras e oficinas de temas identificados como necessários para a comunidade escolar, entre outras. A regência em sala de aula com alunos efetivos, dentre as inúmeras atividades, deve consistir num envolvimento do educando em todo o processo de planejamento, execução e avaliação de sua ação de docência realizada na escola campo de estágio. Os espaços de estágio (unidades concedentes) serão as escolas da rede regular de ensino (municipal, estadual e particular), as instituições e organizações sociais e comunitárias, tais como: Promenor, Hospital Pediátrico, ABAM, Centros Sociais e Comunitários, Comunidades Religiosas, Organizações não-governamentais, Casas Asilares, Escola Indígena, Presídios, CEJA, entre outras. A Universidade Regional de Blumenau terá regulamento único para o estágio curricular supervisionado dos cursos de Licenciatura, a partir das diretrizes definidas na Política de Licenciaturas da Universidade Regional de Blumenau, e das especificidades definidas pelo Colegiado de cada curso. 5.2 PRÁTICA COMO COMPONENETE CURRICULAR As quatrocentas horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso (Resolução CNE/CP nº 02/2002) constituem um espaço significativo para proporcionar a articulação teoria e prática, dando ao educando a oportunidade de refletir sobre os problemas mais imediatos e evidentes das escolas de educação básica e outros espaços educativos.

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Nessa perspectiva, a preocupação é articular os conceitos trabalhados nas diferentes disciplinas diretamente relacionados com situações do cotidiano escolar. É uma oportunidade de aproximar a vivência na escola, ao saber escolar reproduzido e produzido na Universidade. A prática como componente curricular é um espaço de efetiva participação do educando na construção da disciplina e no desenvolvimento das metodologias aplicadas na Universidade, um momento privilegiado da formação para mudar a sua lógica, partindo das vivências para a teorização. Uma possibilidade de efetiva construção do conhecimento e não apenas o acúmulo de dados ou informações que depois serão aplicados. Podem caracterizar-se como situações-problema levantadas em que professores e educandos têm a responsabilidade de estudar e estabelecer leituras para a sua compreensão. Na Universidade Regional de Blumenau, a prática como componente curricular será o elemento articulador/integrador entre disciplinas, de tal forma a levar os professores a um trabalho também integrado e articulado da formação, de modo que, nas aulas, possa-se partir de problemas reais levantados a partir de uma observação feita com objetivos predeterminados para dela retirar os subsídios necessários para a análise e estudos posteriores. Inserida em disciplinas do eixo epistemológico de cada curso, a serem definidas pelo colegiado, e em disciplinas do eixo articulador das licenciaturas, a prática como componente curricular constará na ementa da disciplina, de modo a propiciar, desde a primeira fase do curso, um projeto integrado e integralizador das disciplinas, com o objetivo de garantir a reflexão e análise dos problemas do cotidiano/realidade da escola. 5.3 ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS As atividades acadêmico-científico-culturais, instituídas pela Resolução CNE/CP nº 02 em 19 de fevereiro de 2002, são entendidas como sendo atividades curriculares obrigatórias que abrangem a dimensão da pesquisa, do ensino e da extensão, oferecidas pela Universidade Regional de Blumenau, por

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instituições públicas, privadas ou do terceiro setor. A participação do educando nestas atividades possibilitar-lhe-á responsabilizar-se e decidir-se por parte de seu próprio processo de formação. Será um momento de superação no âmbito da Universidade, apontando que a formação acontece para além da sala de aula e dos espaços de escolarização formal. Trata-se de um exercício concreto de autonomia e participação. As atividades acadêmico-científico-culturais têm por objetivos: diversificar e enriquecer a formação acadêmica oferecida na graduação; ampliar os horizontes de conhecimento do educando e de sua prática para além da sala de aula; estimular o educando a participar do processo de construção de sua formação, dentro e fora do ambiente da Universidade; favorecer o relacionamento entre grupos e a convivência com as diversidades culturais; proporcionar ao educando a oportunidade de aplicação prática dos conceitos teóricos e aprofundamento temático e interdisciplinar; possibilitar ao educando, ao longo do curso, a interação com o mundo do trabalho e com a comunidade em geral. Com base no perfil do professor em formação inicial na Universidade Regional de Blumenau, no movimento de flexibilização curricular em andamento e nos documentos oficiais, devem ser consideradas passíveis de aproveitamento, para: - apresentação de trabalho(s), em seminários, congressos, simpósios, palestras, conferências e similares; - apresentação pública de relatório ou seminário de Estágio Curricular e Supervisionado; - Semanas Acadêmicas promovidas em Instituições de Ensino Superior IES; - disciplina cursada, com aprovação, em outros cursos de graduação na FURB ou em outras IES não previstas na matriz curricular do aluno; - disciplina cursada em cursos sequênciais ou em programas de extensão; - disciplina cursada em programa de pós-graduação, como aluno-ouvinte; - cursos presenciais ou à distância; - exercício de Monitoria; - viagens de estudos não vinculadas à matriz curricular; - visita técnica a órgãos públicos ou entidades particulares ligadas à área de abrangência do curso, não vinculada à disciplina ou à matriz curricular; - atuação em Empresa Júnior, Agências Experimentais, TV e rádio;

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- participação em órgãos colegiados da Universidade; - participação em grupos de estudo, no âmbito da Universidade Regional de Blumenau, sob a supervisão docente; - estágio curricular não obrigatório em instituições oficiais; - participação, como bolsista, em Programas/Projetos de pesquisa de iniciação científica; - participação, em eventos científicos, como ouvinte ou com apresentação de trabalhos, pôster, comunicação, mesa-redonda, etc; - publicação de artigos em revistas de divulgação científica e de áreas especializadas com ou sem referência; - participação na elaboração de materiais didáticos; - participação, como ouvinte, em apresentação de bancas de TCC, monografias, dissertações ou teses de mestrado e doutorado; - participação em pesquisas e projetos institucionais; - participação em programas e/ou atividades de extensão, tais como: campanhas, concursos, corais, exposições, festivais, feiras, grupos folclóricos, grupos de teatro, mostras, oficinas e orquestras; - projetos de extensão não curriculares; - prestação de serviços comunitários. As duzentas (200) horas previstas pela Resolução CNE/CP nº 02/2002, como atividades acadêmico-científico-culturais integram a matriz curricular de todos os cursos de Licenciatura da Universidade Regional de Blumenau. Buscam ainda, possibilitar, ao educando, a construção autônoma de parte de seu currículo. As atividades podem ser realizadas na Universidade Regional de Blumenau ou fora dela, em áreas específicas ou afins ao curso ou em outras áreas de conhecimento, desde que permitam a complementação da formação do educando. Somente serão computadas as atividades que forem desenvolvidas durante o período de realização do curso de graduação. A atribuição dos “valores” e da carga horária das atividades acadêmico-científico-culturais deverão ser definidas pelos Colegiados de Curso, respeitando a especificidade dos mesmos. Para o aproveitamento destas, o educando deverá respeitar os requisitos estabelecidos pela Instituição, em resolução própria, ou

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pelo Colegiado de Curso, que recusará a atividade que julgar insatisfatória. As atividades acadêmico-científico-culturais, promovidas pela Universidade, deverão propiciar a integração de cursos de áreas distintas, mobilizar os centros acadêmicos e envolver intensamente os educandos e professores. As possibilidades, aqui apresentadas, não se esgotam no cumprimento da carga horária. Trata-se de um processo que estabelece uma ruptura com as práticas tradicionais da formação, entende a pesquisa como instrumento de ensino e a extensão como ponto de partida e chagada à compreensão da realidade.

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PARTICIPANTES DOS GRUPOS DE TRABALHO E AUTORES DO DOCUMENTO Adriana De Carli Deggerone António André Chivanga Barros André Voigt Arleide Rosa da Silva Bethânia C. Zitzke Biancca Nardeli Schenatz David Hülse Edson Schroeder Eliane Wamser Fabiana Pasold Gicele Maria Cervi Haymo Mueller Iara Jane Wollstein Izabel Viviani Julice Dias Karin Esemann de Quadros Leia Viviane Fontouro Lílian Blanc de Oliveira Mara Butze Hinkeldey Márcia Aurélia Stopassoli Marilene K. Schramm Maristela Pereira Fritzen Maurício Capobianco Lopes Nelson Garcia Santos Nívia Feller Noemi Kellermann Rosinete Gaertner Sheila Luzia Madalozzo Sônia Regina de Andrade Sueli Maria Vanzuita Petry Tânia Baier Tarcísio Wicker Teresinha Bunn Besen Viviane Moreira Zilair Schoepf

EQUIPE RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DO DOCUMENTO Eliane Wamser Gicele Maria Cervi Julice Dias Lílian Blanc de Oliveira Teresinha Bunn Besen Viviane Moreira

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REFERÊNCIAS BRAUKEMEIER, Gottfried. O ser humano em busca da identidade. São Leopoldo: Sinodal, SP: Paulus, 2002. CALDART, Roseli Salete e KOLLING, Edgar Jorge. Paulo Freire: um educador do povo. Vereanópolis (RS): ITERRA, 2001. CALDAS, Simone. Profissão: professor. Jornal do MEC, 2002. Brasília, Distrito Federal. FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. _____________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. _____________. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. MELLO, Maria Teresa de. Programas Oficiais para formação dos professores da educação básica. In Educação e Sociedade. Formação de profissionais da Educação. Campinas, nº 68, p. 45 60, dez. 1999. Número especial.

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ANEXOS Quadro I – Matriz Curricular para as Licenciaturas

Eixo articulador das licenciaturas – EAL Eixo específico

(EE) de cada licenciatura

Eixo complementar

Disciplinas Obrigatórias

396h

Disciplinas Optativas (comuns às licenciaturas)

144h

Estágio Curricular

Supervisionado

414h

Matérias/Disciplinas Científico-Culturais

1.674h

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

216h

2.916 horas-aula: 162 créditos1

Quadro II – Distribuição de Carga-horária conforme a Res. CNE/CP nº 02/2002, de 19/02/02

Resolução nº 02/2002 Carga-horária mínima para os cursos de

Licenciatura da Universidade Regional de Blumenau

126 horas (EAL) 400h – prática como componente curricular –PCC 288 horas (EEL)

414 horas

1.386 horas (EEL) 270 horas (EAL)

1.800h – conteúdos curriculares de natureza científico-cultural

144 horas – Disc. Opt.

1.800 horas

400h – estágio curricular supervisionado 414 horas 414 horas 200h – atividades acadêmico-científico-culturais 216 horas 216 horas

72 horas – PDE 72 horas Total: 2.800 horas Total: 2.916 horas

Legenda: EAL – Eixo Articulador das Licenciaturas EEL – Eixo Específico de cada Licenciatura

PDE – Prática Desportiva

1 Nesse total está incluída a carga horária da Prática Desportiva 972 horas/aula)

270h 126h

Prática como componente curricular

1.386h 288h

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Quadro III – Distribuição das disciplinas obrigatórias comuns por fase

1ª fase

Produção de Textos I – EAL

36 horas

36 horas

2ª fase

Pesquisa em Educação – EAL

36 horas

Produção de Textos II – EAL

36 horas

72 horas

3ª fase

Currículo e Didática – EAL

72 horas

Psicologia da Educação – EAL

72 horas

144 horas

4ª fase

Humanidade, Educação e

Cidadania – EAL 72 horas

72 horas

5ª fase

Políticas Públicas, História e

Legislação de Ensino – EAL 72 horas

Disciplina Optativa I 72 horas

144 horas

6ª fase

Disciplina Optativa II

72 horas

72 horas

EAL – Identificação das disciplinas do Eixo Articulado das Licenciaturas

Quadro IV – Carga-horária das disciplinas obrigatórias comuns às Licenciaturas do EAL2

Matéria/Disciplina – carga-horária Pesquisa em Educação –

EAL

Prod. de Texto I – EAL

Prod. de Texto II – EAL

Currículo e Didática – EAL

Políticas Públicas, Históricas e Legislação do Ensino – EAL

Psicologia da Educação –

EAL

Humanidade, Educação e

Cidadania – EAL

18h 18h (I) 18h (II) 18h

18h 18h

54h 18h 54h 18h 54h 18h 54h 18h

36 horas 72 horas 72 horas 72 horas 72 horas 72horas 396 horas: 22 créditos3

Prática como componente curricular: 126 horas

2 EAL – Eixo Articulador das Licenciaturas 3 O EAL é formado, ainda, pelas disciplinas Optativas I e II (144h/a) e pelo Estágio Supervisionado (414h/a) – Total do EAL: 954 horas.