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Introdução

Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

Em 2009, a Copasa enfrentou e superou desafios

na gestão do saneamento básico no Estado de

Minas Gerais, a despeito da crise mundial que

retraiu as atividades econômicas em quase todos

os países, especialmente nos mais desenvolvidos.

Investimentos foram mantidos e ampliados e a

busca de eficiência nos processos nos foi a base do

nosso permanente aprimoramento.

Com efeito, foram investidos R$ 1.032,3 milhões,

totalizando quase R$ 5 bilhões desde 2003, em

sistemas de abastecimento, sistemas de coleta e

tratamento de esgotos e em programas de

desenvolvimento empresarial.

Os indicadores operacionais demonstram que o ano de 2009 apresentou crescimento de

2,8% na população atendida com serviços de abastecimento de água, atingindo 12,8

milhões de habitantes conectados à rede distribuidora e de 11,0% na população atendida

com serviços de esgotamento sanitário, atendendo uma população total de 7,5 milhões de

habitantes conectados à rede coletora. Foram assinados seis novos contratos de

concessão para prestação do serviço de esgotamento sanitário, renovadas as concessões

de 17 sedes municipais, sendo 16 com serviços de abastecimento de água e um com

serviços de esgotamento sanitário.

Os investimentos realizados em tratamento de esgoto contribuíram para que o volume de

esgoto tratado aumentasse 12,8% em relação ao ano de 2008 e um crescimento de mais

de 100 % quando comparado com 2003. Destacam-se o início de operação de 10 Estações

de Tratamento de Esgotos em diversas cidades de Minas, e a ampliação dos volumes

tratados pelas estações do Arrudas e do Onça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte,

principalmente devido aos investimentos realizados no âmbito do Programa Caça-Esgoto.

Para 2010, as perspectivas são ainda maiores tendo em vista a finalização das obras de

diversas Estações Tratamento de Esgotos espalhadas por todo o Estado de Minas.

Cabe destacar que,

, realizada pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio

Vargas FGV, a capital brasileira que apresentou o melhor desempenho no acesso a rede

de esgotamento sanitário entre as 27 capitais brasileiras. O percentual de atendimento

chega a 97,4% nas cidades. Esse resultado comprova o intenso trabalho que a Companhia

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vem executando nos últimos anos para ampliar cada vez mais o número de pessoas com

acesso à rede de saneamento básico.

Tais ações de tratamento de esgoto, somadas a outras que incluem a elaboração de

diagnósticos, estudos e projetos, pesquisa e monitoramento de recursos hídricos,

proteção e preservação de mananciais, reforçam a imagem de uma Companhia

comprometida com a sustentabilidade ambiental de suas atividades. Mas a política

ambiental da empresa é abrangente e possui, inclusive, atividades de sensibilização e

educação da população.

Merece destaque, também em 2009, as ações implementadas pelas subsidiárias: a

Copanor Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas

Gerais S.A. está operando 52 sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário,

com uma população atendida de 115,2 mil pessoas. Em 2009, foram investidos, com

recursos do Governo do Estado de Minas Gerais, R$ 90,5 milhões na construção de 40

novos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário; a Copasa Serviços de

Irrigação S/A encerrou o exercício de 2009 com uma área irrigada ainda maior que no ano

anterior, gerando um faturamento da ordem de R$ 4,8 milhões; já Copasa - Águas

Minerais de Minas S/A está investindo na modernização e reformulação completa do

parque tecnológico das fábricas nas cidades produtoras e está empreendendo um esforço

contínuo para que as plantas de Cambuquira, Lambari e Araxá estejam prontas para

operação em 2010.

No âmbito da Governança corporativa buscamos o constante aprimoramento de nossas

práticas, visando à qualidade de gestão e à satisfação de nossos colaboradores,

acionistas, investidores, fornecedores e, principalmente, da população em geral, sejam

clientes ou não. Nesse sentido, em 2009 foi atualizada a Política de Divulgação da

Companhia e aprovados os regimentos do Conselho de Administração, da Diretoria

Executiva e do Conselho Fiscal com a finalidade de facilitar aos seus membros e demais

interessados o acesso às informações sobre as atribuições e o funcionamento desses

Conselhos e da Diretoria Executiva.

de Valor

2009 , pelo jornal Valor Econômico, e o Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento

PNQS, excelência premiada pelas três Diretorias Operacionais.

Finalizando, agradeço a todos os nossos colaboradores e à Direção da Companhia pela

dedicação e trabalho árduo nesse ano desafiador, tornando a Copasa uma das maiores

empresas do setor de saneamento do país e com um diferencial de excelência.

Acreditamos que com um planejamento criterioso de nossas ações é possível vencer os

desafios de oferecer, permanentemente, serviços de qualidade à população, contribuindo

para o desenvolvimento ambiental e para a redução das desigualdades sociais do Estado

de Minas Gerais.

João Antônio Fleury Teixeira

Presidente do Conselho de Administração

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Mensagem do Diretor Presidente

Os resultados alcançados pela

Copasa em 2009 consolidaram

sua posição como empresa

referência de excelência para o

setor de Saneamento no Brasil.

As premiações recebidas no

,

concedido pelo jornal Valor

Econômico, e o Prêmio Nacional

da Qualidade em Saneamento

PNQS comprovam essa

realidade e mostram uma

trajetória permanente de

eficiência, reforçando um

histórico de atitude responsável

na gestão do saneamento básico

no Estado de Minas Gerais.

A Companhia encerrou o

exercício com uma receita operacional líquida de água e esgoto de R$ 2.202,2 milhões, o

que representa um crescimento de 6,9% sobre os R$ 2.060,2 milhões registrados em

2008, e EBITDA de R$ 934,7 milhões, com margem de 39,6%. Em relação aos

investimentos realizados pela controladora, no total de R$ 1,03 bilhão, estes foram

aplicados principalmente em sistemas de abastecimento de água (R$ 516,1 milhões) e em

sistemas de coleta e tratamento de esgotos (R$ 495 milhões).

Em 2009, o mercado consumidor da Companhia, considerando a Controladora e a Copanor

- Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S.A,

cresceu de forma significativa, refletindo os investimentos efetuados na expansão do

mercado de atuação em Minas Gerais. Em relação ao abastecimento de água, a população

atendida aumentou em 354 mil pessoas, que representa um incremento de 2,8% no ano,

atingindo um total de 12,8 milhões de habitantes conectados à rede distribuidora de água

tratada. Quanto aos sistemas de esgotamento sanitário, ainda considerando a

Controladora e a Copanor, a expansão foi bem maior, atingindo-se uma população total de

7,5 milhões de habitantes conectados à rede coletora de esgotos, com incremento de

11,0% no ano, ou 748 mil pessoas.

Quanto ao tratamento de esgotos, os investimentos realizados, num total de R$ 228,3

milhões em 2009, têm impacto direto no aumento do volume de esgoto tratado, que

atingiu uma elevação de 12,8% em relação ao ano de 2008 e um percentual de tratamento

de 55% em todo o Estado. Essa elevação no volume de esgotos tratados deve-se,

principalmente, ao início de operação de 10 Estações de Tratamento de Esgotos em

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importantes cidades do estado. Esse crescimento deve-se também à ampliação dos

volumes tratados pelas estações do Arrudas e do Onça, na Região Metropolitana de Belo

Horizonte, decorrentes da conclusão das obras de interceptação de esgotos antes

lançados diretamente nos córregos Serra e Isidoro, assim como dos investimentos

realizados no âmbito do Programa Caça-Esgoto, que elimina os lançamentos indevidos

tos para as estações de tratamento. A

Companhia encerrou o ano com 96 ETEs em operação e mais 59 em construção, com

previsão de término durante os anos de 2010 e 2011.

A empresa focou também em ações de melhoria dos processos internos, destacando-se o

Laboratório Central da Copasa que recebeu, mais uma vez, o reconhecimento da

certificadora inglesa British Standards Institution (BSI). Por meio de auditoria externa, a

BSI ratificou o Certificado ISO 9001:2000 que a unidade vem mantendo desde março de

2000.

A Copasa foi reconhecida também pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial (Inmetro) como Posto de Ensaio autorizado para verificação de

hidrômetros após reparos. A partir de agora, os medidores passam a ter selo com as

marcas do Inmetro e da Copasa.

Outro destaque foi o desempenho do indicador de perdas da Companhia, denominado

Água Não Convertida em Receita ANCR, que tem apresentado quedas contínuas, tendo

atingido em 2009 uma melhoria de 1,3% em relação ao ano anterior. Este desempenho

decorre do Programa de Redução de Perdas de Água, que a empresa vem implementando

desde 2003.

Outro resultado positivo que merece registro é o índice de inadimplência total, que

apresentou redução no exercício, atingindo um índice de apenas 1,54% em dezembro de

2009 um dos menores do país. A redução do índice de inadimplência está associada à

intensificação de ações para execução de todos os serviços de cobrança de débito e

também de negociações de débitos com grandes clientes durante o exercício de 2009.

Destaca-se também, a revisão do planejamento estratégico da Copasa, por meio do qual

serão definidos os novos fundamentos empresariais, as políticas, os objetivos estratégicos

e as novas metas a serem perseguidas nos próximos cinco anos.

A Copasa também é uma empresa comprometida com a sustentabilidade ambiental de

suas atividades. Atua com controle dos impactos sobre o meio ambiente de seus

empreendimentos e sistemas, tendo como meta o cumprimento rigoroso de toda a

legislação ambiental e de recursos hídricos, quer seja na esfera federal, estadual e

municipal

Todas essas ações e resultados apresentados pela Copasa refletem a excelência de seu

trabalho, que pode ser comprovado pelos diversos prêmios recebidos em 2009.

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Finalmente, em nome de toda a Diretoria Executiva, aproveito a oportunidade para

agradecer aos nossos acionistas, clientes, fornecedores e demais parceiros pelos

resultados espetaculares alcançados em 2009. Asseguro-lhes que a Copasa, respaldada

pelo seu planejamento estratégico, perseguirá incessantemente, em 2010, resultados

superiores aos do exercício que se encerrou. O diferencial virá, uma vez mais, da

excelência do seu corpo técnico-operacional, da transparência das suas ações e da

confiança que lhe deposita a população de toda Minas Gerais.

Ricardo Augusto Simões Campos

Diretor Presidente

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Principais Indicadores de 2009

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1. A Copasa

A Copasa é uma empresa de economia

mista, responsável pela prestação de

serviços de saneamento básico. A

Companhia de Saneamento de Minas Gerais

atua em 612 munícipios, levando saúde e

melhoria da qualidade de vida para uma

população superior a 12 milhões de

habitantes.

Com 46 anos de existência, a Copasa conta

com 11.442 empregados, que representam fator preponderante para o desempenho e as

conquistas obtidos pela empresa, como a sua escolha, pela segunda vez consecutiva,

como a

Em 2006, a empresa aderiu ao Novo

Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo

(BM&Bovespa). Desde 2007, a empresa

conta com três subsidiárias integrais,

criadas estrategicamente diante do

surgimento e percepção de novas

oportunidades de negócios: Copanor,

Copasa Águas Minerais e Copasa Serviços

de Irrigação .

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Estrutura de capital

Quantidade de ações detidas pelos acionistas em 31/03/2010:

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Diferenciais competitivos

Geração de caixa consistente e solidez financeira.

Acesso a fontes de financiamento em

condições favoráveis para a implementação

da sua estratégia de crescimento.

Receita amparada por instrumentos

formais de longo prazo, ou seja, contratos de

concessão e contratos de programa.

Disponibilidade de recursos hídricos.

Outorga para utilização da água da

maioria dos mananciais e propriedade ou direito de uso dos terrenos onde se encontram

tais mananciais.

Excelência técnica e operacional.

Base de clientes diversificada e pulverizada com baixo índice de inadimplência.

Reconhecimentos e premiações

Prêmio Valor 1000

A Copasa

premiação concedida à melhor empresa brasileira

do ano pelo jornal Valor Econômico. Além de ser a

campeã das campeãs, a Copasa foi também

escolhida pelo segundo ano consecutivo a melhor

empresa do setor de Água e Saneamento do Brasil.

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Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento PNQS

Excelência triplamente premiada. As três

diretorias operacionais da Copasa foram

premiadas no Nível II Rumo à Excelência. As

diretorias Sudoeste (DSO) e Norte (DNT) foram

premiadas na categoria Ouro e a Metropolitana

(DMT) na categoria Prata. O PNQS é concedido

pelo Comitê Nacional da Qualidade, vinculado à

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária

e Ambiental (ABES).

XI Prêmio Minas - Desempenho Empresarial -

Mercado Comum

A Copasa foi premiada na categoria Melhores e Maiores

Empresa Excelência de Minas Gerais 2008/2009, concedido

pela revista Mercado Comum. É a quinta vez que a Companhia

é agraciada com este prêmio.

8º Prêmio Furnas Ouro Azul

A Copasa recebeu o Prêmio Ouro Azul,

promovido pelos jornais Estado de Minas (MG),

Correio Brasiliense (DF) e Jornal do Comércio

(RJ), em parceria com Furnas Centrais Elétricas.

O prêmio tem o objetivo de valorizar projetos de

conservação e recuperação dos recursos

hídricos.

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Prêmio About Voto Popular de 2009

O comercial da Copasa, estrelado por Matheus Nachtergaele e Dercy Gonçalves, foi um

dos vencedores do prêmio.

O Ministério das Cidades apontou a Copasa como a empresa estadual que mais economiza

água no país, resultado de seu Programa de Redução de Perdas de Água e economia de

energia elétrica.

Reconhecimento da Copasa pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial (Inmetro) como Posto de Ensaio autorizado para verificação de

hidrômetros após reparos.

15º Prêmio SESC/ SATED

A Copasa recebeu prêmio especial do 15º

Prêmio SESC/ SATED por ser a empresa

mineira que mais apoiou projetos artísticos em

2009. O prêmio homenageia as melhores

produções e os melhores profissionais do

cinema e teatro mineiro.

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Visão

Ser reconhecida como referencial de

excelência empresarial.

Missão

Prover soluções em abastecimento

de água, esgotamento sanitário e

resíduos sólidos, contribuindo para o

desenvolvimento socioeconômico e

ambiental.

Princípios e Valores

Boa-fé

Honestidade

Transparência

Legalidade

Moralidade

Respeito e justiça

Fidelidade ao interesse público

Impessoalidade

Imparcialidade

Dignidade e decoro no exercício de suas funções

Lealdade

Publicidade

Cortesia

Cooperação

Eficiência

Presteza e tempestividade

Assiduidade

Pontualidade

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Diretrizes estratégicas

Atuando como principal agente promotor do saneamento básico em Minas Gerais, a

COPASA tem suas ações direcionadas pelas seguintes perspectivas e objetivos

estratégicos:

Para alcançar tais objetivos, a COPASA busca expandir e aperfeiçoar suas operações de

forma a contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental de Minas Gerais e

do Brasil.

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Subsidiárias

Copasa Águas Minerais de Minas S/A

Em 2008, foram iniciadas as atividades da Copasa

Águas Minerais de Minas, subsidiária integral, sob a

forma de sociedade por ações de capital fechado,

com a operação na cidade de Caxambu e

comercialização da água mineral de mesmo nome.

No mesmo ano, a Agência Nacional de Vigilância

Sanitária ANVISA, concedeu licença para o envase

e a comercialização do produto, que é apresentado

nas versões água mineral gasosa e natural, ambas

em garrafas de 330 e 510 ml.

Em 2009, foi empreendido esforço contínuo para que

as plantas de Cambuquira, Lambari e Araxá

estivessem prontas para operação em 2010. Nas

quatro cidades produtoras, o parque tecnológico das

fábricas está sendo completamente reformulado,

ganhando novas instalações e equipamentos. No

entanto, encontra-se pendente a obtenção do

licenciamento junto à ANVISA.

Copanor Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e

Nordeste de Minas Gerais S/A

Criada em 26 de junho de 2007, sob a forma de

sociedade por ações de capital fechado, com sede

na cidade de Teófilo Otoni, com a finalidade de

prestar serviços em todas as localidades com

população entre 200 e cinco mil habitantes nas

regiões Norte e Nordeste do Estado.

A Copanor está operando 52 sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

A população atendida atualmente pela Empresa é de 115,2 mil pessoas. Além dos sistemas

em operação, já foram assinados Contratos de Programa com outros 31 municípios. Em 86

municípios, as leis municipais que autorizam a transferência dos serviços para a Copanor

já foram sancionadas. Em 2010, serão repassados os demais 22 sistemas previstos da

Copasa para a Copanor.

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Em 2009, foram investidos R$ 90,5 milhões na construção de 40 novos sistemas de

abastecimento de água e esgotamento sanitário e há a previsão de investimentos de R$ 80

milhões em 2010.

Todos os investimentos têm recursos do Governo do Estado de Minas Gerais, repassados

por meio do Convênio 025/2007, firmado com a Secretaria de Estado da Saúde.

A Copasa Serviços de Irrigação

Em agosto de 2007, foi criada a Copasa Serviços de Irrigação S/A, subsidiária integral da

Copasa sob a forma de sociedade por ações de capital fechado, para operar e gerenciar o

sistema de irrigação da Etapa II do Projeto Jaíba. A área abrangida pelo projeto é de 34,8

mil hectares, dos quais 11,3 mil correspondem à área de reserva ambiental e 19,3 mil são

destinados à irrigação.

O Jaíba é um projeto de irrigação mantido pelo Governo Federal e pelo Governo do Estado

de Minas Gerais.

Em março de 2008, a Copasa Serviços de Irrigação S/A iniciou a operação do sistema de

irrigação do Projeto Jaíba II, a partir da formalização de convênio com o Estado de Minas

Gerais. De acordo com esse convênio, serão realizados, com aporte do Governo do Estado,

investimentos da ordem de R$ 7,5 milhões destinados à adequação da infra-estrutura

operacional, aquisição de máquinas e equipamentos.

A Copasa Serviços de Irrigação S/A encontrou a Etapa II do Projeto Jaíba com uma baixa

ocupação. Somente 33% da área destinada à irrigação tinha iniciado as atividades. Já no

fim de 2008, com apenas 10 meses de atuação, a área irrigada saltou para 37% do total. No

final de 2009, essa área atingiu cerca de 50% do total e gerou um faturamento de R$ 4,8

milhões.

O crescimento é proveniente da segurança que a prestação de serviços da Copasa

Serviços de Irrigação S/A gerou para os investidores da agricultura irrigada. A expectativa

é que, no final de 2010, cerca de 11,5 mil hectares (60% da área) estejam ocupados por

produção agrícola irrigada, gerando faturamento de aproximadamente R$ 6,3 milhões.

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2. Governança Corporativa

Governança Corporativa refere-se aos modelos de tomada de decisão e de gestão das

empresas. Isso diz respeito ao relacionamento entre acionistas, Conselho de

Administração, Diretoria Executiva, auditorias independentes e Conselho Fiscal,

abrangendo assuntos relativos a todos os poderes de controle e diretivos que possam

afetar as suas partes interessadas.

A Copasa busca o constante aprimoramento de suas práticas de Governança Corporativa,

visando à qualidade de gestão e à satisfação de seus colaboradores, acionistas,

investidores, clientes, fornecedores e demais stakeholders.

O modelo de governança da Copasa tem como base a transparência, o tratamento

igualitário aos acionistas e a prestação de contas, pois entende que as boas práticas de

governança geram valor para a Companhia e contribuem para a sua perenidade.

As ações da Copasa são negociadas no Novo Mercado, que é o nível mais alto de

Governança Corporativa da Bovespa e é composto por empresas que se comprometem a

cumprir práticas de boa governança corporativa e maiores exigências de divulgação de

informações em relação àquelas já impostas pela legislação brasileira.

Dentre os direitos detidos pelos acionistas da Companhia podemos citar:

O direito ao voto, pois a Companhia possui apenas ações ordinárias;

A concessão de tag along de 100%, condições idênticas às oferecidas ao acionista

majoritário, no caso de alienação do controle;

Conselho de Administração com um mínimo 20% de conselheiros independentes,

sendo que a Companhia possuía no final de 2009 apenas quatro membros

dependentes, de um total de nove membros do Conselho.

Política de Negociação e Política de Divulgação

Em 2009, foi criada a Política de Negociação e atualizada a Política de Divulgação da

Companhia. O objetivo da Política de Negociação é estabelecer as regras e procedimentos

que deverão ser observados pelas pessoas envolvidas em negociação de valores

mobiliários (executivos, empregados e consultores externos), definindo períodos nos quais

elas deverão abster-se de negociar com ações, de modo a evitar o questionamentos em

relação ao uso indevido de informações relevantes, não divulgadas ao público.

Já a Política de Divulgação define os critérios, o momento e o responsável pela divulgação

de tais informações aos investidores para garantir a transparente, homogênea e ampla

distribuição de informações ao mercado pela Companhia.

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Regimentos das instâncias diretivas

Foram aprovados, em 2009, os regimentos do Conselho de Administração, da Diretoria

Executiva e do Conselho Fiscal com a finalidade de facilitar aos seus membros e demais

interessados o acesso às informações sobre as atribuições e o funcionamento dessas

instâncias diretivas. Neste ano, o Conselho Fiscal passou a reunir-se mensalmente, de

modo a permitir melhor acompanhamento das questões de sua alçada.

De acordo com os novos regimentos, a Companhia, seus acionistas, administradores e

membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e

qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, desde que não envolvam

direitos indisponíveis, conforme cláusula Compromissória constante em seu Estatuto

Social.

Estrutura de Governança

A estrutura de governança corporativa da Copasa passou por uma significativa evolução

nos últimos anos, a partir da abertura de capital, em fevereiro de 2006, e a adesão ao Novo

Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Conselho de Administração

O conselho de Administração, composto por 9 membros, é a instância mais alta da

Administração da Empresa.

A escolha dos conselheiros levou em consideração qualificações, conhecimento em

relação à sustentabilidade, complementaridade de vivências executivas e ausência de

conflitos de interesse.

Em 2009, o Conselheiro de Administração reuniu-se treze vezes, para analisar temas

estratégicos, orietar os negócios da Companhia e deliberar sobre os assuntos relativos

aos seus limites de alçada, de acordo com o artigo 21 do Estatuto Social da Companhia . A

atuação do conselho é avaliada anualmente e a remuneração dos seus integrantes é

composta por uma parte fixa, mensal, e outra variável, anual, vinculada ao alcance de

objetivos econômico-financeiros, sociais e ambientais.

Diretoria Executiva

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A Diretoria Executiva da Copasa é composta pela Presidência, Vice-presidência e por sete

Diretorias, sendo três operacionais e quatro de suporte, cujas responsabilidades são

determinadas pelo Conselho de Administração, em conformidade com o Estatuto Social da

Companhia.

As Diretorias estão subordinadas à Presidência, que as coordena em conformidade com

as políticas e diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração.

Estrutura de Governança

Mercado de Capitais

Relação com Investidores

As ações da Copasa, negociadas na BM&FBOVESPA sob o código CSMG3, apresentaram

em 2009 valorização de 87,7%, ajustada pela distribuição de dividendos no período, acima,

portanto, do desempenho do Ibovespa no período, que foi de 82,7%. Em 31 de dezembro de

2009, o valor de mercado da Companhia atingiu R$ 3,82 bilhões. Do total das 115.299.504

ações que compõem o capital da Companhia, 53,1% pertencem ao Governo do Estado de

Minas Gerais e o restante, 46,9%, se encontra em free float.

No exercício de 2009, as ações da Copasa estiveram presentes em 100% dos pregões, e o

volume médio diário de negociação foi de R$ 7,5 milhões, com uma média de 282 negócios

por dia. As ações da Copasa fazem parte do índice IBrX, do Índice Tag Along, do Índice de

Governança Corporativa e do Índice Small Cap.

Em 2009, foram recebidas 6 solicitações de conversão de debêntures, referentes à 2ª

Emissão de Debêntures da Companhia, totalizando 33.451 debêntures, que resultaram em

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133.804 novas ações. O aumento de capital resultante dessas conversões foi de R$

4.194.347,30. Assim, o capital social, que era de R$ 2.632.265.201,68, passou para R$

2.636.459.548,98.

Ainda existem 1.096.361 debêntures conversíveis que poderão ser convertidas até maio de

2013 em 4.385.444 novas ações.

Remuneração aos acionistas

A Administração da Companhia tem declarado dividendos intermediários sob a forma de

juros sobre o capital próprio, ad referendum da Assembleia Ordinária, conforme previsto

em seu Estatuto Social. Na realização da Assembleia Geral de Acionistas são aprovadas as

distribuições já realizadas durante

o exercício.

Para o exercício de 2009, foi

proposta pelo Conselho de

Administração a distribuição dos

dividendos na forma de Juros sobre

o Capital Próprio no percentual de

35% do lucro líquido, ajustado pela

diminuição ou acréscimo dos

valores especificados nos incisos I,

II e III do Artigo 202 da Lei nº

6.404/76. A distribuição ocorreu

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trimestralmente, mediante aprovação do Conselho de Administração. Além disso, o prazo

máximo para pagamento dos dividendos foi de 60 dias após a aprovação da distribuição

pelo Conselho de Administração, à exceção do montante relativo ao quarto trimestre, cuja

data de pagamento será definida na Assembleia Geral de Acionistas que aprova as

Demonstrações Financeiras do exercício.

TABELA 4

O Conselho de Administração, após avaliação dos resultados da Companhia, de suas

perspectivas de investimento e do desempenho do Programa de Expansão de Mercado,

definiu que o percentual a ser distribuído como dividendos, sob a forma de Juros sobre o

Capital Próprio em 2010 será de 50% do lucro líquido apurado no exercício, ajustado

conforme o Artigo 202 da Lei 6.404/76.

Equipe de Relações com Investidores

A Companhia mantém uma equipe dedicada ao constante relacionamento com

investidores e potenciais investidores, sendo o ponto de contato principal entre a Copasa e

este importante público.

Fale com o RI

A empresa mantém atualizado o site de

relações com investidores com as

informações operacionais, financeiras,

comerciais e organizacionais

relevantes, em português e inglês

(www.copasa.com.br) para que

analistas do mercado, investidores e

interessados conversem diretamente

com a equipe de Relação com

Investidores através de e-mails.

Conferências e reuniões

Em 2009, a empresa participou de vários eventos, seminários, reuniões individuais com

investidores e analistas do mercado e conferências nacionais e internacionais. Realizou

várias reuniões da APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do

Mercado de Capitais) em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Juiz de Fora

e Uberlândia, para a apresentação e discussão aberta sobre o desempenho e os

resultados da Copasa. A empresa esteve presente na Expo Money, em Belo Horizonte.

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Agência Reguladora e regulação do mercado

Novo momento para o setor de saneamento

Em conformidade com a Lei Federal 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que determina que a

regulação de tarifas deve ser exercida por entidade regulatória independente, foi

sancionada em 3 de agosto de 2009, pelo Governador do Estado, a Lei de criação da

Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do

Estado de Minas Gerais ARSAE MG.

A criação das Agências Reguladoras marca um novo momento para o setor de

saneamento brasileiro e para a vida da Copasa, que deverá se pautar pelo planejamento

criterioso de suas ações e atividades. Estão em curso à revisão do planejamento

estratégico, que definirá, sob esse novo cenário, os objetivos estratégicos e as novas

metas a serem perseguidas nos próximos cinco anos.

Relacionamento com os clientes

Excelência no atendimento

A Copasa vem investindo continuamente

para aprofundar os canais de interação

e diálogo com seus clientes, buscando

garantir transparência, facilidade no

acesso à informações e comodidade no

atendimento de solicitações.

As ligações de água e esgoto podem ser

solicitadas diretamente nas agências de

atendimento da Empresa ou através do

telefone 115 nas localidades onde este

telefone está disponível.

Para os interessados que se enquadram nos requisitos da Tarifa Social, a Empresa

executa as ligações de água e esgoto sem ônus. Esta política facilita a adesão da

população de baixo poder aquisitivo aos serviços prestados pela Companhia.

O telefone 115 é um instrumento importante na relação Cliente/Empresa, pois através dele

os clientes podem realizar solicitações de serviços, acompanhar o andamento dos

serviços requisitados anteriormente, obter esclarecimentos sobre a conta de água e/ou

esgoto, solicitar 2ª via de conta, dentre outros serviços.

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Na região metropolitana de Belo

Horizonte existe também o atendimento

eletrô

Este canal disponibiliza para o cliente

solicitações de 2ª via de conta, de

religações, informações de débitos,

verificação de falta de água e retirada de

vazamentos.

A agência virtual também é um

importante canal de relacionamento

com o cliente. Esse canal permite a solicitação de serviços como retirada de vazamentos

de água e esgoto, emissão de 2ª via de conta, consulta de histórico de consumo,

religações, cadastro de vencimento alternativo, emissão de certidão negativa de débito,

dentre outros.

Em 2009, a Copasa disponibilizou novos meios de comunicação para os clientes, entre eles

-mail. Além

disso, a Copasa utiliza as redes sociais na Internet (Twitter e blog) para disponibilizar

informações sobre intermitências no abastecimento, obras e manutenções nas redes.

Controle da qualidade de água

A COPASA, atendendo a

Portaria nº 518 de março de

2004, do Ministério da Saúde, e

ao seu programa interno,

adota um rigoroso sistema de

controle de qualidade,

monitorando e realizando

análises de seus mananciais,

de suas unidades de

tratamento de água e de

esgotos, nas diversas etapas

do processo e em milhares de

pontos de toda sua malha de

distribuição. A eficiência no controle de qualidade em todas essa etapas foi atestado pela

British Standard Institution BSI, que recertificou em 2009 o Sistema de Gestão da

Qualidade do Laboratório Central, em Belo Horizonte, na Norma ISO 9001:2008.

Atualmente, a empresa conta com mais 28 laboratórios regionais e distritais, além de

centenas de laboratórios locais distribuídos por todo o Estado, cobrindo todas as

localidade operadas e realizando, mensalmente, mais de um milhão de análises.

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Nos últimos anos, a Companhia investiu na reforma e construção de novas unidades

laboratoriais, que foram equipados com tecnologia de última geração.

Todos os clientes da empresa são informados, desde março de 2006, sobre os parâmetros

de qualidade da água que estão recebendo em suas residências, como a quantidade de

cloro, cor, flúor, turbidez, coliformes totais e Escherichia Coli. Anualmente, é distribuído o

Relatório de Qualidade da Água, com informações sobre a proteção dos mananciais,

descrição dos tratamentos empregados e informações gerais sobre a qualidade da água

nas diversas localidades atendidas. No site, a empresa disponibiliza informações sobre

parâmetros básicos de controle de qualidade da água de cada localidades.

Laboratório Distrital de Januária

O Laboratório Distrital

Januária, na região Norte do

Estado, ganhou novas

instalações. Até então

responsável pelas análises

bacteriológicas e físico-

químicas da água de 33

sistemas no âmbito do Distrito

do Médio São Francisco, o novo

laboratório, a partir de agora,

irá atender, também, mais 19

cidades na região. Com uma

área de 115 metros quadrados,

o laboratório de Januária dobrará o número de análises realizadas, passando a fazer, em

média, 2.700 análises mensais.

Tarifas

Em 28 de janeiro de 2010, a ARSAE MG, por meio de resolução normativa, divulgou um

reajuste de 3,96% a ser aplicado sobre as tarifas da empresa a partir de 01 de março de

2010.

Cobrança

A Copasa possui uma política de cobrança que lhe permite uma arrecadação mensal

equivalente a, aproximadamente, 95% do seu faturamento. Esta política contempla uma

cadeia sistemática de procedimentos de cobrança comercial e judicial, que se inicia com a

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emissão do Aviso de Débito, seguida pela suspensão do fornecimento de água, o

tamponamento da ligação e, por último, a cobrança judicial.

Inadimplência

A Copasa registra índices de inadimplência que vêm diminuindo de forma constante nos

últimos anos, tendo atingido em 2009 um índice de 1,5%.

Este indicador, que corresponde à divisão do saldo de contas a receber pelo valor total

faturado, considerando dados acumulados desde janeiro de 1998, é um dos menores

índices de inadimplência do setor.

A redução do índice de inadimplência está associada à intensificação de ações para

execução de todos os serviços de cobrança de débito e de negociações de débitos com

grandes clientes durante o exercício de 2009.

Política de Adesão para Imóveis Factíveis

Trata-se de uma política de oferta de incentivos para a adesão às redes de água e de

esgoto da Copasa, direcionada ao segmento de imóveis factíveis - aqueles que, mesmo

tendo as redes de água e de esgoto à disposição, a elas não aderiram ou delas foram

desconectados por inadimplência ou outros motivos.

São oferecidas aos clientes factíveis uma maior flexibilidade de pagamento de débitos e

condições especiais para a negociação dos serviços de ligação de água e esgoto, de

religações e de construção do ramal interno de esgoto, bem como a gratuidade de

ligações por tempo determinado aos clientes factíveis que nunca aderiram.

Medição individualizada

A medição e a conta de água individualizada permitem que cada apartamento ou casa de

condomínio receba a tarifa de acordo com seu próprio consumo. Para requisitar a

medição individualizada, o condomínio deve contratar empresa especializada para fazer as

adaptações hidráulicas necessárias. Realizadas as mudanças, a Copasa instala os

hidrômetros na unidades e inicia a leitura e a emissão individualizada das contas,

incluindo o rateio do consumo das áreas comuns. Este serviço está disponível desde

setembro de 2008 aos clientes Copasa.

Benefícios da medição individualizada

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Cobrança mais justa - cada um paga o que consome

Caráter educativo, na medida em que o cliente começa a acompanhar melhor o seu

consumo

Identificação, com mais rapidez, de eventuais vazamentos nas instalações interna

Desperta a consciência ambiental ao imputar, individualmente, a responsabilidade por

eventual desperdício da água

Os clientes interessados podem obter informações detalhadas e solicitar o serviço nas

agências de atendimento em todo o Estado.

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3. Dimensão econômica

Em 2009, a Copasa não sentiu de forma significativa os efeitos da crise financeira mundial

por abrigar projetos de longo prazo e amparados por financiamentos de fontes oficiais e

de bancos de fomento. Além disso, por ter uma forte concentração de clientes na

categoria residencial, os quais utilizam os serviços nas suas necessidades domésticas, e

que representavam, em 31 de dezembro de 2009, 69% do faturamento, não houve um

impacto significativo do comportamento da economia no perfil de consumo dos serviços.

Conjuntura Econômica

O ano de 2009 começou ainda sob os efeitos da crise financeira que assolou a economia

mundial em 2008. Mas, a partir do segundo semestre, decorrente das incisivas

intervenções adotadas por governos de todo o mundo, os temores de prosseguimento da

crise foram se dissipando, e as economias dos países desenvolvidos, epicentro do

problema, começaram a dar sinais de recuperação.

A retomada do crescimento no Brasil, após a expressiva queda na produção industrial no

início de 2009, começou a ser percebida a partir do segundo semestre e espera-se a

consolidação dessa trajetória de crescimento durante o ano de 2010.

A economia do Estado de Minas Gerais, onde a Copasa concentra a sua atuação, sofreu no

início do ano uma forte influência da retração nas exportações, mas ao longo do período

reverteu o pessimismo e mostrou sinais consistentes de recuperação, semelhante à

economia nacional. A previsão para 2010 é a de que a economia, tanto mineira como do

resto do país, consequência da ação eficiente dos governos mineiro e federal na adoção de

medidas tributárias e de fomento a investimentos, volte a crescer fortemente em patamar

acima de 5%.

Regulação e reajuste tarifário

O reajuste tarifário anunciado pela Copasa em janeiro de 2009 e que seria aplicado a partir

de março de 2009 foi suspenso por decisão judicial sob a alegação de que seria necessária

a instituição de Órgão Regulador como disposto na Lei Federal 11.445/2007 para validar tal

reajuste.

Em 3 de agosto de 2009, com a promulgação da Lei Estadual 18.309, foi criada a Agência

Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário - ARSAE-

MG, com a função de fiscalizar e orientar a prestação de serviços públicos de

abastecimento de água e de esgotamento sanitário, bem como editar normas técnicas,

econômicas e sociais no estado de Minas Gerais, incluindo-se as concessões da Copasa.

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No dia 28 de janeiro de 2010, a ARSAE-MG anunciou o índice de 3,96% para o reajuste das

tarifas da Companhia e da subsidiária integral Copanor. As novas tarifas entraram em

vigor no dia 1º de março, com vigência até 28 de fevereiro de 2011.

Segundo divulgado pela Agência, deverá ser iniciada imediatamente a definição e a

realização de processo de audiência pública destinada a aprovar uma metodologia para as

futuras revisões e reajustes tarifários, contemplando a forma de cálculo da tarifa dos

serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, dos custos de capitais

próprio e de terceiros e remuneração dos investimentos.

Desempenho Financeiro das Demonstrações

Consolidadas

A receita operacional líquida de água e esgoto, não se levando em consideração as

receitas de construção, por conta da adoção do IFRS Internacional Financial Reporting

Standards pela Companhia, atingiu R$ 2.202,2 milhões, o que representa um crescimento

de 6,9% sobre os R$ 2.060,2 milhões registrados em 2008.

Essa elevação ocorreu pelo incremento de 354 mil clientes com o serviço de

abastecimento de água e de 748 mil clientes com serviço de esgotamento sanitário,

resultado do esforço da Companhia em aumentar a cobertura dos serviços no estado; pela

receita de R$ 0,3 milhão (R$ 0,4 milhão em 2008) da subsidiária Águas Minerais de Minas,

da receita de R$ 2,9 milhões (R$ 0,6 milhão em 2008) da Copanor e de R$ 4,5 milhões (R$

3,9 milhões em 2008) registrados pela Copasa Serviços de Irrigação.

A não aplicação de reajustamento tarifário em 2009 afetou as receitas de água e esgoto, e

com isso, esses valores ficaram abaixo das expectativas da Companhia.

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Custos Operacionais

Os custos operacionais, que compreendem os custos dos serviços prestados, as despesas

administrativas, as despesas comerciais, excluindo-se as despesas de construção, por

conta da adoção do IFRS pela Companhia, totalizaram R$ 1.549,5 milhões no exercício de

2009, uma elevação de 5,8% em relação aos R$ 1.464,7 milhões registrados no exercício

de 2008.

Essa elevação nos custos foi impactada pelo reajuste dos principais itens utilizados nas

atividades operacionais, como pessoal, energia elétrica, materiais, entre outros e pelo

aumento na quantidade utilizada desses itens, devido à ampliação dos serviços da

Companhia. É de ressaltar que, enquanto o aumento nos custos operacionais foi de 5,8%,

a inflação medida pelo IPCA Índice de Preço ao Consumidor Amplo foi de 4,3% e o

crescimento do número de ligações de água e esgoto foi de 5,9%.

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Os itens que mais contribuíram para a elevação dos custos da Copasa no ano de 2009, em

comparação com 2008, foram:

custos com pessoal que apresentaram elevação de 12,5%, devido ao reajuste salarial

concedido em maio de 2009 de 6,88%, que teve como base o Índice Nacional de Preços ao

Consumidor - INPC e ao acréscimo do número de empregados. Além disso, o reajuste de

20,84% no Plano de Previdência Complementar, ocorrido em novembro de 2008, também

contribuiu para a elevação nesse item.

custos com materiais que se elevaram 12,1% em função do aumento dos preços e do

aumento do consumo de produtos químicos, tendo em vista a entrada em operação de

novas estações de tratamento de água.

Receita e Despesas de Construção

Tendo em vista a adoção do IFRS pela Companhia, e de acordo com o pronunciamento de

nº 17 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC (ver notas explicativas), a

Companhia registrou receita de construção no valor de R$ 1.068,4 milhões, tendo como

contrapartida custos de construção no valor de R$ 1.041,5 milhões, perfazendo assim uma

receita de construção líquida de R$ 26,9 milhões. Como essas receitas e despesas não

têm efeito caixa, a Companhia não está considerando tais valores no cálculo do EBITDA,

pois a Companhia entende que tal valor representa apenas um ganho econômico.

Outras Receitas (Despesas) Operacionais

A adesão ao Processo de Parcelamento de Débito Fiscal instituído pela Medida Provisória

MP 470/09, relativo à contingência total do crédito-prêmio de IPI existente na Copasa,

efetivado pela Companhia em 27 de novembro de 2009, representou o principal item que

impactou esse grupo. A Companhia havia provisionado, em exercícios anteriores, R$ 70,3

milhões para essa finalidade.

Com a adesão ao parcelamento do débito, a totalidade dos créditos foi atualizada e os

valores contabilizados perfizeram R$ 157,2 milhões. Porém, dados os benefícios da adesão

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ao Programa de Recuperação Fiscal REFIS, tal valor reduziu-se para R$ 65,4 milhões,

que representa o valor efetivamente a ser pago pela Companhia. Como já havia sido

provisionado o montante de R$ 70,3 milhões, houve necessidade de realizar um

provisionamento adicional de R$ 86,9 milhões, e em seguida, houve um estorno de R$ 91,8

milhões, que representa a diferença entre o total provisionado e o valor efetivamente

parcelado.

Além disso, a Copasa apresentou um ganho líquido na receita de R$ 6,0 milhões na

alienação dos sistemas transferidos para a subsidiária Copanor até 31 de dezembro de

2009.

Resultado Operacional da Companhia (EBITDA) Em relação ao resultado operacional, a Copasa apresentou em 2009 receitas totais

líquidas (receita operacional líquida + outras receitas operacionais) de R$ 2.361,5 milhões,

enquanto os custos operacionais totais líquidos de depreciações e amortizações foram de

R$ 1.426,8 milhões, não se considerando as receitas e despesas de construção. Com isso,

o EBITDA em 2009 foi de R$ 934,7 milhões, com margem de 39,6%. A comparação com o

ano de 2008 fica prejudicada por conta do ajuste que está sendo feito em exercícios

anteriores.

No entanto, se desconsiderarmos os itens não recorrentes em 2009 (alienação de ativos

),

e item não recorrente de 2008 (Termos de Transação e de Compensação com o Município

de Belo Horizonte) o EBITDA ajustado para esses anos seria:

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Lucro Líquido e Rentabilidade

O lucro líquido consolidado apurado em 2009 foi de R$ 525,3 milhões, com uma

rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido de 14,0%. O lucro foi afetado pelo ganho líquido

de receitas de construção e outros efeitos advindos da adoção do IFRS e que não têm

milhões devido à adesão ao Processo de Parcelamento de Débito Fiscal e pelo lucro obtido

na alienação de bens para a Copanor no valor R$ 6,0 milhões. Caso excluíssemos esses

itens, o lucro ajustado seria de R$ 478,6 milhões, com uma a rentabilidade sobre o

Patrimônio Líquido de 12,8%.

A comparação com o ano de 2008 fica prejudicada por conta do ajuste que está sendo feito

em exercícios anteriores.

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4. Dimensão administrativa e

operacional

Cumprindo a sua missão

institucional de ser um agente

do desenvolvimento econômico e

social do Estado de Minas

Gerais, a Copasa não só ampliou

e assegurou o atendimento nas

áreas onde já atuava, como

também expandiu seu mercado,

assinando novas concessões

para esgotamento sanitário com

diversos municípios mineiros.

Em 2009, foram transferidas

para a Copanor, a operação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento

sanitário de pequenas localidades nas regiões Norte e Nordeste de Minas Gerais

Em virtude destas alterações, a controladora chegou ao final de 2009 como concessionária

para prestação de serviços de água em 589 municípios do Estado e de esgotamento

sanitário em 193. Já de forma consolidada, são 612 municípios com concessões para

prestação dos serviços de abastecimento de água e 199 concessões com os serviços de

esgoto, incluindo a sede municipal de Fruta de Leite.

Indicadores de Desempenho Operacional e Comercial

Dados de atendimento

Em 2009, o mercado consumidor da Companhia, considerando-se a Controladora e a

Copanor, cresceu de forma significativa refletindo os investimentos efetuados em

expansão do mercado. Em relação ao abastecimento de água, a população atendida

aumentou em 354 mil pessoas, um incremento de 2,8% no ano, atingindo 12,8 milhões de

habitantes conectados à rede distribuidora.

Esse crescimento decorre do fato de terem sido iniciadas as operações de sistemas de

abastecimento de água em novas localidades e do aumento da cobertura e do crescimento

vegetativo nas localidades já operadas. O número de municípios atendidos com prestação

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de serviços de água passou de 600, em 2008, para 603 este ano, representando um índice

de atendimento de 63,4% em relação à população total do Estado.

Este desempenho resulta do crescimento da Controladora e Copanor no número de

ligações que atingiu 3,38 milhões de ligações faturadas de água, com acréscimo de 107 mil

ligações no ano, sendo 102,6 mil pela ampliação nos sistemas existentes e 4,4 mil ligações

referentes ao início de faturamento de sistemas de água em novas localidades. A rede de

distribuição de água foi ampliada em 2,2% (902 km), perfazendo um total de 41.618 km.

Esgotamento sanitário

Quanto aos sistemas de esgotamento sanitário, considerando-se a Controladora e

Copanor, a expansão foi bem maior, resultado do esforço empreendido para ampliar a

prestação desses serviços em nossa área de atuação. O número de municípios operados

aumentou 6,38%, passando de 141 municípios em 2008 para 150 municípios em 2009,

atendendo uma população total de 7,5 milhões de habitantes conectados à rede coletora,

com incremento de 11,0% ou 748 mil pessoas no ano. O índice de atendimento em relação

à população total do Estado aumentou de 34,9% para 37,5% em dezembro de 2009.

Esse atendimento é realizado por meio de 1,89 milhão de ligações faturadas de esgoto,

representando um aumento de 218 mil ligações (13,1%) em relação ao ano de 2008.

Dessas, 66,6 mil ligações referem-se ao início de faturamento de novas localidades. A

rede coletora expandiu em 602 km, totalizando 15.327 km.

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Tratamento de esgotos

Os investimentos em obras e

melhorias dos serviços de

esgotamento sanitário refletem nos

resultados conquistados pela

Companhia, destacando-se o

aumento verificado no volume de

esgoto tratado, que atingiu 127,5

milhões de m³, com elevação de

12,8% em relação ao ano de 2008,

devido ao início de operação de 10

Estações de Tratamento de Esgotos -

ETEs em diversas cidades de Minas,

como Conselheiro Lafaiete, Porteirinha e Vazante.

Esse crescimento deve-se também à ampliação dos volumes tratados pela ETE Arrudas e

pela ETE Onça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, principalmente devido à

conclusão dos interceptores dos córregos Serra e Isidoro e, também, dos investimentos

realizados no âmbito do Programa Caça-Esgoto, que elimina os lançamentos indevidos

Companhia encerrou o ano com 96 ETEs em operação e mais 59 em construção, com

previsão de término em 2010 e 2011. Além disso, outras 5 estão em fase de licitação, 25

estão com projetos concluídos e outras 23 estão com projetos em elaboração.

Expansão do volume faturado

A expansão da empresa no último ano elevou o volume faturado da Controladora em 38,9

milhões de m³, sendo 8,2 milhões de m³ de água e 30,6 milhões de m³ de esgoto.

Contribuíram para este resultado a ampliação do atendimento com serviços de

abastecimento de água e de esgotamento sanitário nas localidades já operadas e,

também, o início de faturamento em novas localidades.

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Em relação aos indicadores de desempenho, a relação empregados/1.000 ligações (água +

esgoto) apresentou melhoria de 3,5%, passando de 2,27 empregados/1000 ligações em

2008 para 2,19 em 2009.

Ligações hidrometradas

Um importante resultado alcançado pela empresa foi o percentual de ligações

hidrometradas da Controladora, que passou de 99,64% em 2008 para 99,89% de clientes

em 2009 com hidrômetros nas ligações de água para a medição de consumo. Este índice é

um dos melhores entre as companhias de saneamento, significando que, de um total de

3,36 milhões de ligações faturadas de água, apenas 3,6 mil não possuem hidrômetros

instalados. Reforça o destaque dado a esse avanço da empresa a qualidade da medição,

tanto micro quanto macro, decorrente de uma política iniciada em 2003 de redução da

idade média do parque de medidores que hoje se encontra abaixo dos 5 anos.

Investimentos

Os investimentos realizados em 2009 totalizaram R$ 1.032,3 milhões. Desse total, R$ 516,1

milhões foram aplicados em sistemas de abastecimento de água, R$ 495,0 milhões

destinados aos sistemas de coleta e tratamento de esgotos e os R$ 21,2 milhões restantes

em programas de desenvolvimento empresarial (bens de uso geral, informática).

A Copasa prevê continuar investindo pesado em obras e melhorias dos serviços de

esgotamento sanitário. De 2009 a 2011, estão previstos mais R$ 1,2 bilhão em obras de

coleta e tratamento de esgoto. E os resultados podem ser medidos pela evolução do

tratamento de esgoto no Estado. Se em 2002, apenas 22,7% do esgoto era tratado em

Minas Gerais, esse número saltou para 49% em 2009. A meta é chegar ao final de 2010

com 70% de tratamento de esgotos no Estado.

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Adutora em Belo Horizonte

Investimento de cerca de R$ 81

milhões nas obras da Adutora

de Integração, na Região

Metropolitana de Belo Horizonte

(RMBH). Com aproximadamente

50 quilômetros de redes

adutoras, o empreendimento

está com mais de 80% das

obras realizadas. Além de ser

responsável pelo abastecimento

da Cidade Administrativa do

Governo do Estado, a Adutora de

Integração aumentará a oferta

de água para o Vetor Norte da RMBH, interligando o sistema de abastecimento de água do

aeroporto de Confins e das cidades de Lagoa Santa, São José da Lapa e Vespasiano ao

sistema integrado da bacia do Rio Paraopeba, beneficiando aproximadamente 130 mil

pessoas.

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ETE Onça

Implantação do tratamento secundário

da ETE Onça. Nesta segunda etapa, a

COPASA investiu cerca de R$ 75

milhões, que somados aos

investimentos da primeira etapa

envolvem recursos da ordem de R$ 180

milhões. As obras contribuirão para a

revitalização do Rio das Velhas no

trecho que passa pela RMBH e fazem

parte do Projeto Estruturador da Meta

2010 do Governo de Minas Gerais.

Linha Azul

A Linha Azul, um dos maiores empreendimento da Copasa, envolve recursos da ordem de

R$ 160 milhões para interligar os sistemas produtores de água do Rio das Velhas, em

Nova Lima, ao sistema Paraopeba - Rio Manso, em Brumadinho; Serra Azul, em Juatuba;

e Várzea das Flores, em Betim.

Essas obras visam aumentar a

oferta de água para a RMBH,

ganhar mais flexibilidade

operacional e garantir a

manutenção do abastecimento até

2026. Ao promover a união desses

sistemas, a Copasa vai ganhar

mais flexibilidade operacional,

garantindo a manutenção do

abastecimento em casos

emergenciais, sobretudo em

áreas delicadas como a região

hospitalar de Belo Horizonte. As

obras vão permitir que as cidades de Lagoa Santa, Vespasiano, São José da Lapa e a

região do Aeroporto Internacional Tancredo Neves possam ser abastecidas pelo sistema

integrado. As obras estão avançadas e sua conclusão está prevista para o final de 2010.

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Sistema Rio das Velhas

O Sistema Produtor do Rio das

Velhas, localizado no município de

Nova Lima, está recebendo R$ 230

milhões para revitalização e

aquisição de equipamentos até 2011.

Atualmente, abastece cerca de 2,2

milhões de habitantes na RMBH.

ETE Montes Claros

Estação de Tratamento de Esgotos - ETE de Montes Claros representa um grande ganho

ambiental para a região, contribuindo também para a melhoria de vida da população. Com

a sua entrada em funcionamento, em março de 2010, será garantida a despoluição do Rio

Vieiras e, em conseqüência, do Rio Verde Grande, um dos principais afluentes do Rio São

Francisco. Investimentos realizados de aproximadamente R$ 120 milhões.

Programa Caça-Esgoto

Continuidade dos investimentos no âmbito do Programa Caça-Esgoto que elimina os

aminhando os esgotos para as

estações de tratamento.

Despoluição do Rio das Velhas

Um dos projetos estruturadores do

Governo de Minas Gerais, que vem

sendo empreendido pela Copasa em

parceria com diversos órgãos

governamentais, é a Meta 2010,

instituída em 2004 e que prevê a

revitalização do Rio das Velhas por meio

de ações de saneamento básico e

tratamento de esgoto, impedindo que

dejetos sejam lançados nessa que é

uma das principais bacias de Minas

Gerais.

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A Meta 2010 prevê devolver vida ao

rio e resgatar as matas do seu

entorno. A volta dos peixes é o

maior indicador de que a qualidade

das águas já melhorou

substancialmente. Os investimentos

são da ordem de R$ 1,3 bilhão e

prevêem a realização pela Copasa

de mais de 170 obras. Entre elas

estão a ampliação e modernização

da Estação de Tratamento de

Esgotos (ETE) Arrudas e a

implementação do tratamento secundário na ETE Onça.

E nas sub-bacias dos córregos da Serra e Isidoro já foram implantados cerca de 50

quilômetros de redes coletoras e interceptadoras de esgotos.

Expansão da capacidade

Além desses investimentos, vários outros foram destinados à expansão da capacidade de

atendimento dos sistemas de abastecimento de água de diversas cidades do interior, tais

como: Araxá, Jaíba, Montezuma, Patos de Minas, Ribeirão das Neves, Téofilo Otoni e

Vespasiano.

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Urbanização

A COPASA participa, na forma de

convênios com as Prefeituras, da

urbanização de fundos de vales e

juntos com a implantação de novas

estações de tratamento de esgotos,

contribuem para resgatar a qualidade

das águas de Minas. Investimentos

realizados de aproximadamente R$ 60

milhões.

Reforma e ampliação da Sede da Copasa

As unidades da Copasa no bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte, estão passando por

reformas de modernização e ampliação. Em 2009, ficaram prontas as obras do segundo

andar do Centro de Operações (Cope). As novas instalações, além de serem modernizadas,

ganharam um miniauditório e uma sala de videoconferência.

O segundo andar do edifício

agora tem capacidade para

acomodar 227 empregados, 71 a

mais do que antes da reforma.

Todo o mobiliário foi substituído

para atender aos princípios da

ergonomia, com adaptação das

ferramentas utilizadas no

trabalho. Além disso, as

soluções Inteligente adotadas

permitem uma economia de

30% no consumo de energia.

Economia de Água e Energia

Redução de perdas de água

A Copasa vem apresentando um destacado desempenho do indicador Água Não Convertida

em Receita ANCR, ou seja, a diferença entre o volume distribuído e o volume

efetivamente consumido, dividida pela quantidade média de ligações no período, que

atingiu 243,4 l/lig./dia em 2009, representando uma melhoria de 1,3% em relação ao ano

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anterior, que foi de 246,6 l/lig./dia. O indicador inclui as perdas reais de água, as perdas

aparentes, bem como os volumes de serviços, sendo um dos menores dentre as empresas

de saneamento do Brasil.

Este desempenho decorre do

Programa de Redução de

Perdas de Água - PRPA, que a

empresa vem desenvolvendo e

implantando a partir de 2003

tendo como base conceitos do

Programa Nacional de

Combate ao Desperdício de

Água - PNCDA e da

International Water

Association IWA. Por meio

do PRPA buscamos implantar

um modelo de gestão

integrada de combate às

perdas, acompanhar a evolução dos indicadores de perdas de água e implementar ações

para eliminar as causas mais freqüentes destas perdas. A empresa ainda tem a vantagem

de apresentar índices muito elevados de micro e macromedição, que são indispensáveis

para dar precisão e confiabilidade ao índice de perdas de água no processo de

distribuição.

Este resultado comprova o aumento da eficiência operacional da empresa e permitiu à

Companhia abastecer de forma satisfatória mais 354 mil pessoas em 2009 com um nível

de produção de água tratada acrescido em apenas 0,8% ou 6,8 milhões de metros cúbicos

em relação ao volume produzido em 2008. Quanto ao índice de perda de faturamento,

também apresentou melhora em 2009, ficando em 30,5% em 2009, uma redução de 1,3%

em relação ao resultado obtido em 2008, que foi de 30,9%.

Aproveitamento de energia

Central Termoelétrica Arrudas - PCT

A Copasa está construindo a Pequena Central Termoelétrica Arrudas PCT Arrudas, que

aproveitará o biogás produzido durante a etapa de tratamento dos efluentes da Estação de

Tratamento de Esgoto do Arrudas (ETE) para gerar energia elétrica.

A Central Termoelétrica será uma das cinco maiores desse tipo no mundo. No

desenvolvimento do projeto da Central Termoelétrica, está sendo considerada a redução

de emissão dos gases causadores do efeito estufa e, portanto, a geração de créditos de

carbono.

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O projeto de carbono da Central Termoelétrica está sendo desenvolvido segundo os

requisitos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto,

ferramenta que normatiza o desenvolvimento, registro e monitoramento de projetos de

redução de emissões em países em desenvolvimento.

Pesquisa, desenvolvimento e inovação

Na área de desenvolvimento tecnológico, a empresa inova e celebra convênios de

cooperação técnica com empresas de diversas especialidades do setor de saneamento

para implantação de novas e modernas tecnologias.

Caixa plástica para abrigo de padrão de ligação

Em processo de testes operacionais, em Contagem e Ribeirão das Neves, a caixa em

policarbonato representa avanço na política de padronização das ligações de água da

empresa. Prática, funcional e bastante resistente esta caixa permitirá, com segurança, a

instalação de padrões em muros ou grades da frente dos imóveis, garantindo a leitura

correta do medidor sem necessidade da presença do morador.

Tubulação flexível

Projetada para substituir a tubulação de ferro ou aço normalmente utilizada nas

instalações de bombeamento. Entre suas vantagens estão a facilidade de instalação em

lugares de difícil acesso; a rapidez de montagem e extração; a facilidade de transporte e

armazenamento e sua característica de ser inerte a processos corrosivos.

Bomba anfíbia

Novo conceito de bomba que permite operar totalmente submerso, ou não, na posição

vertical ou horizontal. A característica anfíbia desta bomba é conseqüência do design

adotado, onde o fluxo passa por um rotor centrífugo, onde todo o volume de fluido

bombeado passa ao longo do motor, garantindo uma excelente troca térmica.

Macrófitas Aquáticas

Também foram desenvolvidas pesquisas acadêmicas no âmbito da cooperação técnica,

-Graduação em Engenharia Ambiental, da

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Universidade Federal de Ouro Preto, pela atual Mestre em Engenharia Sanitária Tanare

Cambraia Ribeiro Ferreira.

Sistema de Atendimento Integrado

O projeto dos veículos do SATI, utilizados por todos os distritos operacionais, visa obter

ganhos de produtividade, redução das perdas de água na distribuição, elevação da

qualidade dos serviços prestados e assegurar a satisfação dos clientes por meio de

melhorias nos processos e das técnicas de execução dos serviços.

Sistema de Rádios Digitais

O antigo sistema foi substituído por modernos rádios digitais com software específico para

comunicação e monitoramento das equipes de manutenção de redes. Este sistema

permite além do envio de mensagens de texto, o georreferenciamento dos veículos em

campo.

Sistema de Gerenciamento da Manutenção Eletromecânica

SIGMA

As áreas de manutenção de equipamentos foram reestruturadas e informatizadas.

Atualmente, o planejamento e o controle das atividades da manutenção eletromecânica é

realizada através de um software de comunicação on-line entre as equipes e a central de

planejamento, permitindo maior ganho de produtividade destas atividades, redução dos

deslocamentos dos veículos e rapidez nas baixas das ordens de serviços.

Desentupidora de esgotos

Foi testada no Distrito Operacional Oeste, a máquina desentupidora de esgotos por cabos

espirais, utilizada nos processos de manutenção de redes de esgotos. O equipamento

permite a retirada de sólidos aderidos à rede com segurança e eficiência superiores aos

processos tradicionais. Além disso, é mais barata que o dispositivo de hidrojateamento,

também utilizado nestes casos.

Desinfecção por ultravioleta

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Está em processo de testes na ETE Nova Contagem o processo de desinfecção de

efluentes por método de ultravioleta. O equipamento é fornecido pela empresa Solaqua

UV.

Sistema de Automação de Montes Claros

Desenvolvido pela Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e em fase de

implantação, o projeto de automação da distribuição de água da cidade de Montes Claros

utiliza a tecnologia de rádios digitais

Comunicação Institucional

É compromisso da Copasa através da Superintendência de Comunicação Institucional

considerar os interesses da sociedade da qual tem recebido o reconhecimento e a

confiança indispensáveis à sua evolução e crescimento.

Nesse sentido ela promove as ações, políticas, planos e programas relacionados ao

atendimento das demandas de imprensa, comunicação institucional , relacionamento com

os clientes, relações públicas, publicidade e marketing de forma clara e transparente.

Importantes instrumentos de interação são construídos como pontes entre a Copasa, seus

steakholders (públicos estratégicos) e toda a sociedade. São iniciativas como o Programa

Chuá de Educação Sanitária e Ambiental, a Galeria de Arte Copasa, O Programa Além dos

Muros, o Programa de Proteção de Mananciais, dentre tantos outros, os verdadeiros

interlocutores do compromisso da empresa para com a qualidade de vida de todos os

mineiros.

Assim, ao longo dos seus 47 anos, a Copasa abre caminhos de interação, respeito e

responsabilidade promovendo de forma sustentável o desenvolvimento socioeconômico

nos 612 municípios mineiros onde está presente. Nessa caminhada a Comunicação

Institucional tem papel relevante como porta voz do desafio do crescimento sustentável e

da permanente busca pela excelência empresarial.

E para consolidar as estratégias de comunicação, a Copasa utiliza de ferramentas como

por exemplo:

TV Copasa

A TV Copasa foi criada em junho de 2009, com o objetivo de melhorar a comunicação entre

a empresa e seus empregados, por meio de uma ferramenta moderna e ágil, buscando a

interação e integração do corpo funcional da empresa.

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Produzida em formato jornalístico institucional, a TV Copasa exibe temas voltados para ao

negócio da Companhia e ao dia a dia dos empregados. Com isso, busca situar o

empregado no contexto empresarial, mostrando a importância do negócio da empresa e

do papel de cada um para o desenvolvimento e o crescimento da organização.

A TV Copasa é exibida semanalmente, por meio da intranet.

estratégias de comunicação interna na relação da empresa com os empregados e

colaboradores da Copasa, onde reúne informações institucionais e de interesse dos

empregados.

trazendo mais ilustração. Sua tiragem é 12 mil exemplares com veiculação mensal. A sua

distribuição é feita via malote, nomeado para cada empregado. A impressão é em papel

reciclado.

Em 2009, foram veiculados 15 edições do Gota, sendo 7 edições especiais.

Plano de Comunicação das obras da Linha Azul

A Linha Azul, um dos maiores empreendimento da Copasa, envolve recursos da ordem de

R$ 160 milhões, para interligar os sistemas produtores de água do Rio das Velhas, em

Nova Lima, ao sistema Paraopeba - Rio Manso, em Brumadinho; Serra Azul, em Juatuba;

e, Várzea das Flores, em Betim. O primeiro trecho das obras compreende a implantação

de 22 quilômetros de adutora de 1.200 milímetros de diâmetros que passa pelos bairros:

Vera Cruz, São Geraldo, Boa Vista, Santa Inês, São Marcos, São Gabriel, Guarani,

Heliópolis, Santo Inácio, Itapuã, Santa Branca, Santa Mônica e Céu Azul, e a construção de

um reservatório de 30 milhões de litros de água.

Já o segundo trecho, denominado Carlos Prates é composto pela implantação de 4

quilômetros de adutora de 900 milímetros, entre os bairros Nossa Senhora da Glória,

Ipanema, Dom Bosco e Padre Eustaquio, bem como a construção de um reservatório de 10

milhões de litros de água.

Essas obras visam aumentar a oferta de água para a RMBH, ganhar mais flexibilidade

operacional e garantir a manutenção do abastecimento até 2026. Ao promover a união

desses sistemas, a Copasa vai ganhar mais flexibilidade operacional, garantindo a

manutenção do abastecimento em casos emergenciais, sobretudo em áreas delicadas

como a região hospitalar de Belo Horizonte. As obras vão permitir que as cidades de

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Lagoa Santa, Vespasiano, São José da Lapa e a região do Aeroporto Internacional

Tancredo Neves possam ser abastecidas pelo sistema integrado.

O outro benefício é que as grandes paralisações dos sistemas produtores, que a Copasa

realiza anualmente, terão menos impacto na rotina das pessoas e a recuperação do

abastecimento se dará de forma rápida, uma vez que haverá compensação na distribuição

da água.

O projeto faz parte de uma estratégia preventiva da Copasa para garantir o abastecimento

de água para a população da RMBH, até 2026, que vão beneficiar aproximadamente 5

milhões de pessoas.

Sobre a Campanha:

Para divulgar as obras do empreendimento foi elaborado um plano de comunicação que

envolveu ações de assessoria de imprensa e comunitárias, com o objetivo de divulgar e

interagir com a comunidade, partindo do princípio que as obras são realizadas em áreas

totalmente urbanizadas e habitadas.

Também foi produzida uma campanha publicitária institucional, que veiculou nas

ão das

obras como estratégia preventiva de antecipação para garantir o abastecimento.

Tecnologia da Informação

A Divisão de Segurança e Integridade da Informação foi criada em agosto de 2008, com o

objetivo de executar as ações relativas às atividades de identificação, controle, segurança

e integridade das informações técnicas e estratégicas da Companhia, bem como a gestão

do acervo e da memória técnica da Copasa. O resultado desse trabalho pode ser

comprovada na melhoria continua dos processos e no alinhamento das funcionalidades

relacionadas ao negócio da Empresa.

Cooperação Técnica

A Copasa desenvolve diversas atividades de cooperação técnica com municípios,

companhias de saneamento e, eventualmente, com o setor privado, no Brasil e no

exterior. Na modalidade de assistência técnica ou de consultoria, essas cooperações

englobam análises de água, envasamento de cilindros de cloro, manutenção de

hidrômetros, perfuração, montagem e manutenção de poços artesianos, projetos e obras

de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, assistência

comunitária, educação sanitária e ambiental, fornecimento de água por meio de

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caminhão-pipa, instalação de estações metereológicas automáticas, publicações técnicas,

entre outras.

EPAL Empresa Pública de

Águas (Luanda - Angola)

Em vigor desde dezembro de 2006,

este convênio abrange as atividades de

assistência técnica e transferência de

tecnologia em abastecimento público

de água na cidade de Luanda. O

principal foco está na preparação das

unidades de tratamento de água para

certificação ISO.

Remoção de odores em ETEs

A empresa PURITEC instalou, mediante convênio de cooperação técnica, um sistema de

tratamento orgânico para gases oriundos de fermentação e reação na ETE de Bueno

Brandão. O sistema praticamente eliminou todos os odores observados no entorno

daquela unidade.

SANECAP - Cuiabá (MS)

Em vigor desde outubro de 2007, o Convênio de Cooperação Técnica firmado com a

Prefeitura de Cuiabá prevê ações de consultoria à Sanecap nas áreas de recursos

humanos, informática, financeira e comercial, além de fornecer soluções de

aperfeiçoamento da qualidade dos serviços prestados.

Pós-tratamento de esgotos por sistemas alagados Wetlands

O projeto de pesquisa, desenvolvido em parceria com a UFV, pretende avaliar a eficiência

de um sistema de pós- stação de Tratamento

de Esgoto do Aeroporto de Confins.

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Estação de Tratamento de Esgoto Compacta biodiscos rotativos

Desenvolvido em parceria com a empresa Alpina Ambiental, o teste foi realizado em

Vespasiano, com resultados satisfatórios.

Dataloggers e válvulas de controle de pressão

Convênios com a empresa ENOPS Engenharia, prevêem o teste pela Copasa de

Dataloggers para registro contínuo de vazão e pressão (com transmissão de sinal via

GPRS) e válvulas de controle de pressão (VRP) inteligentes, que se auto regulam em

função da pressão instantânea de um ponto remoto pré-determinado.

Manutenção preditiva on-line

O processo prevê a instalação de

sensores de temperatura e pressão

em equipamentos de alta criticidade

(Estação de Tratamento de Esgoto

Arrudas e Sistema Rio das Velhas),

que serão monitorados

remotamente a partir de um

software instalado em um

computador da Divisão de Serviços

de Apoio Eletromecânico e

Automoção.

Certificações

O Laboratório Central da

COPASA recebeu, mais uma

vez, a certificação na norma ISO

9001:2000, pela certificadora

inglesa British Standards

Institution (BSI), por meio de

auditoria externa. A unidade é

certificada na norma de

qualidade desde março de 2000.

Com a edição da nova Norma

BS EM ISO 9001: 2008, em

substituição à anterior, a auditoria realizada não só recomendou a manutenção da

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certificação atual do seu Sistema de Gestão, como também recertificou o Laboratório sob

a égide da nova norma.

O Laboratório de Hidrometria da COPASA recebeu a certificação do INMETRO para

funcionar como Posto de Ensaio Autorizado PEA, em atendimento aos requisitos da

portaria 066/05. A partir de agora, os medidores passam a ter selo com as marcas do

Inmetro e da Copasa.

Propriedade intelectual

A Copasa incentiva o patenteamento de idéias inovadoras surgidas em suas unidades.

Detém direitos sobre 17 processos de patentes depositados no Instituto Nacional da

Propriedade Industrial (INPI), dos quais seis já resultaram na emissão de cartas patentes.

A Companhia já firmou seis contratos de exploração de patente, pelos quais recebe

royalties de 5% sobre o valor líquido das vendas de produtos fabricados pelo licenciado.

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5. Dimensão social

A Copasa acredita que uma empresa tem a obrigação de contribuir para o

desenvolvimento contínuo dos públicos com os quais se relaciona. Por isso, mantém-se

comprometida com a valorização de seus empregados e com a evolução das comunidades

sob influência de suas atividades.

Com esse compromisso, a Copasa desenvolve um conjunto de ações sociais, internas e

externas, em consonância com a visão de sustentabilidade que permeia seus negócios.

Dessa maneira, a Companhia assegura a perenidade de suas atividades junto a uma

sociedade que se beneficia da riqueza gerada por sua atividade e de seus investimentos

sociais.

Pessoas

A Copasa acredita que somente com uma equipe de profissionais motivados é possível

alcançar a totalidade de suas metas e, sobretudo, melhorar continuamente os serviços

que oferece aos clientes. Dessa maneia, a Copasa busca o desenvolvimento integral de

seus colaboradores nos âmbitos profissional e pessoal, considerando sobretudo a

qualidade de vida, o desenvolvimento profissional, a segurança, a saúde e a educação.

Por meio de uma política de recursos humanos que integra remuneração competitiva,

perspectivas de desenvolvimento de carreira e a oferta de benefícios, a Copasa busca

valorizar permanentemente seus empregados.

Gestão dos Recursos Humanos

A Copasa Controladora encerrou o exercício de 2009 com 11.442 colaboradores, um

incremento de 326 em relação ao ano de 2008.

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A empresa mantém, desde 2003, dois planos de remuneração variável vinculados ao

alcance de metas dos indicadores estabelecidos pelo Planejamento Estratégico, além do

Programa de Participação nos Lucros

Para uma empresa que busca a excelência, é imprescindível o investimento na

capacitação, desenvolvimento e aperfeiçoamento de seus empregados. Por isso, a Copasa

realiza, anualmente, o Levantamento de Necessidades de Treinamento, que apura as

demandas de cada unidade organizacional da empresa.

Estas demandas são avaliadas tecnicamente e subsidiam a elaboração do Programa de

Educação Corporativa da empresa, voltado para todos os empregados. Em 2009 foram

investidos R$ 2,5 milhões em atividades de educação corporativa, sendo oferecidas 17.498

oportunidades de treinamento, correspondendo a cerca de 350 mil horas de capacitação.

Em 2009, com a revisão do Plano de Cargos e Salários, a categoria profissional de

Leituristas e Encarregados de Sistemas foram unificadas, passando de Administrativo

para Técnico Operacional.

Gratificação por Desempenho

Implantada em 2003, o Plano de Remuneração Variável são mecanismos de avaliação que

estão vinculados ao alcance de metas dos indicadores estabelecidos pelo Planejamento

Estratégico, premiando o esforço da força de trabalho para o êxito das estratégias.

Gratificação de Desempenho Institucional GDI

Concedida a todos os empregados em razão do resultado do trabalho coletivo.

Gratificação de Desempenho Gerencial GDG

Concedida aos empregados ocupantes de cargo de confiança em função da apuração de

desempenho da unidade organizacional que gerencia.

Participação nos Lucros PL

Implantado em 2005, a gratificação beneficia todos os empregados e dirigentes, em

conformidade com a legislação trabalhista.

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Capacitação Profissional

A empresa desenvolveu o Programa de Educação Corporativa, voltado para o

aperfeiçoamento, desenvolvimento e capacitação de seus empregados. Em 2009 foram

investidos R$2,5 milhões em atividades de educação corporativa, sendo oferecidas 17.498

oportunidades de treinamento, correspondendo cerca de 350 mil horas de capacitação.

Programa Empresa Cidadã

Em 2009, a empresa aderiu ao programa prorrogando em mais dói meses a Licença

Maternidade.

Programa Trainee

Na perspectiva da preparação de empregados para o processo de sucessão na empresa, o

Programa Trainee, em três anos de atuação, já teve a participação de 42 empregados, dos

quais dez ocupam atualmente cargos gerenciais. Este programa objetiva desenvolver nos

participantes habilidades e potencialidades voltadas para gestão empresarial, buscando

proporcionar uma visão sistêmica da organização e dos seus principais processos, além

de proporcionar um melhor entendimento dos negócios da empresa. Em 2009, foram

selecionados 14 empregados para participarem do programa.

Programa de Estagiários

A Copasa ofereceu 135 vagas de estágio para estudantes de nível médio

técnico/profissionalizante e de nível superior, com bolsa de complementação

educacional, vale transporte e seguro contra acidentes pessoais.

Programa de Prevenção e Atendimento ao Sujeito em Relação ao

Álcool e às Drogas PASA

O programa foi criado em 1989, de acordo com as recomendações e regulamentação do

Ministério da Saúde, com o objetivo de combater o alcoolismo, o tabagismo e a

dependência de outras drogas, além de orientar e encaminhar casos de distúrbios

associados a essas dependências. No ano passado, dos 80 empregados inscritos no

programa, 58 já estão sem fumar.

Coordenado por uma psicóloga da Unidade de Saúde de Segurança do Trabalho da

empresa, o programa conta com 67 empregados voluntários, formando uma rede de

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agentes de multiplicadores de informações, e 16 conselheiros (empregados recuperados)

cobrindo o estado de Minas.

Em 21 anos de atuação, o programa já atendeu mais de mil pessoas. Nos últimos cinco

anos foram atendidos 333 empregados para tratamento de álcool, tabaco e outras drogas,

dos quais 208 permanecem abstinentes, o que equivale a 62,5%.

Programa de Apoio e Prevenção à AIDS APA

Atua na prevenção, promovendo ações informativas de forma a propiciar, ao empregado e

seus familiares, condições para evitar a disseminação do vírus HIV, além de dar toda

assistência aos contaminados.

Programa de Apoio à Família e ao Adolescente PAFA

O programa oferece orientações médicas, psicológicas e sociais para grupos de

adolescentes de 12 a 16 anos, filhos de empregados da Copasa na Região Metropolitana.

Seus objetivos são prevenir a saúde e proporcionar espaço para os pais discutirem

questões ligadas à adolescência e à dinâmica familiar. Em 2009, 147 adolescentes foram

avaliados pelo programa e 70 participaram dos grupos do PAFA.

Programa de Planejamento Financeiro Familiar

Por meio de palestras e orientações individuais, procura sensibilizar os empregados para

a necessidade de planejar e de ter visão de futuro na administração do seu salário. Em

2009 o programa alcançou 545 empregados.

Benefícios

Em 2009 destacaram-se três programas institucionais voltados para prevenir, preservar e

assistir a saúde dos empregados e seus dependentes.

Assistência Médica, Social e Odontológica

Consiste em consultas médicas, exames clínicos e laboratoriais, tratamentos

odontológicos, internação e pequenas cirurgias.

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Assistência Especial

A empresa oferece transporte, medicamentos e despesas com acompanhantes ao

empregado ou dependente portador de deficiência física, mental ou disfunção de saúde.

Manutenção de Benefícios

A empresa é mantenedora de outros benefícios como: auxílio educação e funeral, seguro

de vida em grupo, cesta de natal, vale transporte, tíquetes refeição e alimentação, lanche

padrão e auxílio creche.

Acordo Coletivo

Com a assinatura, em 2008, de um Acordo Coletivo de Trabalho com duração de dois anos,

a Copasa manteve, em 2009, todos os benefícios concedidos aos empregados.

Previdência Complementar

A Copasa oferece aos seus empregados, desde 1982, um Plano de Previdência

Complementar que contempla aposentadoria por tempo de contribuição, por idade e

especial; 13º salário aos assistidos e beneficiários; auxílio doença; aposentadoria por

invalidez; pensão por morte; auxílio reclusão e pecúlio por morte. Podem participar do

plano, além dos empregados, diretores e conselheiros ocupantes de cargos eletivos

remunerados. A Copasa contribui com cerca de R$ 12 milhões por ano ao plano.

Saúde e segurança

A Copasa desenvolve permanentemente um trabalho de identificação dos perigos e riscos

relacionados à saúde ocupacional, segurança e ergonomia de seus empregados. Essas

atividades são de responsabilidade dos profissionais da medicina e da segurança no

trabalho, com o apoio das 66 Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs).

Mensalmente, conforme calendário, ou extraordinariamente, os integrantes da CIPA se

reúnem para avaliar o cumprimento das ações estabelecidas no plano de trabalho e

discutir novas situações de risco identificadas. As decisões são registradas em atas,

possibilitando o controle da execução das ações previstas.

A CIPA tem a responsabilidade de divulgar informações relacionadas à segurança e à

saúde no trabalho; elaborar o mapa de risco de cada setor, identificando os possíveis

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riscos existentes e apoiar o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho - SESMT na busca de melhorias no ambiente de trabalho.

No ano passado, XVI SIPAT INTEGRADA BH/RMBH (Semana Interna de Prevenção de

Acidentes no Trabalho) contou com 3.180, ou 70% dos empregados da região. Atualmente,

a Sipat trata também de temas relativos à qualidade de vida e promoção de saúde,

exercício de cidadania e planejamento financeiro familiar, que interferem direta e

indiretamente na questão da saúde e segurança no trabalho.

Dimensão social externa

A Copasa possui uma forte orientação social, tendo como objetivos a ética e a

responsabilidade sócio-empresarial. Com uma filosofia de parceria e cooperação, a

Companhia mantém uma série de programas sociais e realiza importantes investimentos

voltados para o desenvolvimento das comunidades sob influência de suas atividades e com

as quais interage permanentemente.

Compromissada em contribuir ativamente para a melhoria da qualidade de vida no Estado,

a Copasa promove e financia projetos modificadores da realidade social, concentrando a

sua atuação na melhoria das condições sanitárias das populações com menor poder

aquisitivo e comunidades carentes, além de projetos nas áreas de educação, meio

ambiente, cultura e esporte.

Programas e projetos sociais

Saneamento Rural

A Copasa é responsável pelas ações do Governo Estadual no atendimento às pequenas

localidades carentes de infra-estrutura sanitária, por meio de diversos programas sociais

em comunidades rurais, sedes municipais, assentamentos do Incra e Escolas Estaduais,

através da captação de recursos externos e internos, efetivada por convênios e contratos.

Esses programas visam melhorar a qualidade de vida e a saúde das populações em Minas

Gerais por meio da implantação de sistemas de abastecimento de água, de esgotamento

sanitário e de tratamento de resíduos sólidos.

Dentre vários programas, destaca-se o Saneamento Básico: mais saúde para todos

Esse programa tem por objetivo a implantação de sistemas de abastecimento de água, de

esgotamento sanitário, usinas de reciclagem e compostagem de resíduos sólidos e de

módulos sanitários residenciais em comunidades rurais, sedes municipais e

assentamentos, nas localidades do Norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha.

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Em 2009, a Copasa em parceria com a SEDRU deu continuidade às ações estabelecidas

nesse programa e definidas no convênio celebrado em 2007, com recursos financeiros do

Governo do Estado, no valor de R$ 27,9 milhões. As ações mais significativas foram:

Educação para o Consumo de Água

O programa consiste em palestras de conscientização da população quanto à importância

do uso racional de água, considerando os seus aspectos ambientais, culturais e

mercadológicos, visando à preservação dos recursos naturais do planeta. As palestras são

realizadas em todo o estado, abrangendo todos os perfis sociais, etários e culturais,

contribuindo para a formação da consciência ambiental da população. Em 2009, foram

proferidas palestras para mais de 12.700 pessoas.

Projeto Civilização do Amor

Criado em 2004, com objetivo de

apoiar famílias necessitadas da

cidade de Curvelo. Foram

centenas de cestas básicas

doadas, barracos de lonas

transformados em casas e

diversas pessoas encaminhadas

para o mercado de trabalho,

acompanhamento espiritual e

muito carinho.

A partir de 2008, passou a ter

como públicos alvos a Casa Mãe

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Providência que acolhe 30 crianças vitimadas e encaminhadas pelo Poder Judiciário e a

Fazenda São José com 22 jovens em fase de recuperação de dependência química. Em

2009 foram doas cerca de 250 cestas básicas.

Outros distritos operacionais da Região Metropolitana de Belo Horizonte e interior

também apóiam famílias carentes com centenas de cestas básicas.

Projeto Reciclar

Projeto desenvolvido pela Copasa junto ao distrito do Baixo Rio das Velhas, com o objetivo

de recuperar e conservar os recursos hídricos e o meio ambiente. É inspirado na filosofia

dos três erres: reduzir, reutilizar e reciclar. Em 2009, foram doados mais de 200 quilos de

materiais recicláveis para a Asccare (Associação Curvelana dos Catadores de Recicláveis).

Programa de Albergados

A dificuldade de reintegração de condenados é um dos problemas mais graves

enfrentados pela sociedade brasileira. Todas as iniciativas de reintegrar estas pessoas à

sociedade são fundamentais para melhoria da qualidade de vida na região.

O Distrito Alto do Jequitinhonha e o Baixo Rio das Velhas, adotaram desde 1997 a prática

de contratação de albergados com o objetivo de melhorar sua qualidade de vida, na

medida que contribui para a reabilitação e reintegração social. Foram beneficiados 13

apenados no Sistema Operacional de Diamantina e Curvelo.

Essa prática é desenvolvida em parceria com o Poder Judiciário. A remuneração consiste

em um salário mínimo e o registro da frequência é feito por folha de ponto. Os albergados

são acompanhados pelos Encarregados dos Sistemas e observam o horário de trabalho

local. Recebem equipamentos de segurança e após treinamento, sob orientação de

empregado da Copasa, desenvolvem as atividades como: pinturas, capinas, cargas e

descargas, limpeza de depósitos e pátios de almoxarifados, serviços de jardinagem,

operacionais e outros.

Proágua/Semi-árido

Por meio deste programa, a Copasa atua na implantação, ampliação e execusão de

melhorias nos sistemas de água e de esgotamento sanitário junto às comunidades das

bacias dos rios Jequitinhonha e São Francisco. O objetivo do programa é beneficiar as

populações locais, com serviços sanitários, além de proteger e despoluir as bacias dos

dois rios. O programa é desenvolvido em parceria com o Instituto Mineiro de Gestão das

Águas IGAM, com recursos do Ministério de Integração Nacional e do Governo Estadual

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Em 2009, foi iniciada a elaboração de projetos técnicos e licitação das obras para a

implantação do módulo Proágua Nacional em Minas, que prevêem a implantação e

ampliação dos sistemas de abastecimento de água do Sistema Norte, nas cidades de

Januária, Janaúba, Mato Verde e Rio Pardo de Minas, e mais 63 comunidades rurais. O

programa também prevê a implantação de 1.635 módulos sanitários residenciais, com

fossas absorventes, com investimento estimado em R$ 29,5 milhões.

As obras tiveram seu início em novembro de 2009, com previsão de término em fevereiro

de 2011.

Água nas Escolas

O programa tem como objetivo a melhoria da qualidade sanitária das escolas estaduais,

oferecendo aos alunos e professores água de boa qualidade.

Em 2009 foi realizado, com recursos do Governo do Estado de Minas Gerais, o

levantamento das reais condições de abastecimento de água em 423 escolas estaduais.

Em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e com a SEDRU, responsáveis pela

alocação dos recursos financeiros, a Copasa firmou convênio onde efetuará a ampliação e

melhorias em sistemas de abastecimento de água em 415 escolas estaduais, além de

realizar análise e acompanhamento da qualidade de água fornecida por sistemas de

abastecimento de água em outras 3.553 escolas, previsto para 2010.

Confiágua

A Copasa implantou, em parceria com o SEBRAE, SESI e

Instituto Estrada Real, esse programa criado pelo Governo

do Estado para promover o turismo e contribuir para a

geração de novos empregos. Hotéis, pousadas, restaurantes

e outros estabelecimentos passam a ter um selo -

.

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Confia em 6%

A Copasa incentiva seus empregados a fazerem doações para o

Fundo da Infância e da Adolescência FIA. A campanha

é realizada nos meses de novembro e dezembro e, em

2009, arrecadou R$ 367 mil, mobilizando 528

empregados. Os valores foram repassados aos

Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e

do Adolescente, entidades beneficentes,

Hospital da Baleia e Servas.

Em função da campanha, a Copasa foi

Hospital da Baleia.

Programa de Recuperação de Comunidades Carentes

Ações de educação ambiental e melhoria das condições sanitárias, ambientais e visuais de

pequenos povoados.

Centro de Referência do Cidadão CRC

Programa desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento

Social e Esportes de Minas Gerais, CEMIG, Polícia Militar e Faculdade de Direito da UFMG

para implantação de postos de atendimento em vilas e favelas com alta taxa de violência.

Programa Conta com a Gente

A Copasa é parceira do Governo de Minas e do Serviço Voluntário de Assistência Social

(Servas). A parceria prevê desconto de 25% nas contas de água das entidades de

assistência social nas localidades onde a Companhia detém a concessão dos serviços. A

previsão é que cerca de 3 mil entidades sejam beneficiadas.

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Programa Chuá

Inicialmente denominado Projeto Chuá, o programa

consistia na realização de palestras e de visita de

alunos da 5ª série do Ensino Fundamental às

Estações de Tratamento de Água da Copasa.

Em 2009, buscando aprimorar a qualidade do

projeto ao longo de seus 24 anos de existência, o

programa passou por uma grande reestruturação,

tanto de seus processos internos quanto de seu

material didático que passou a abranger, além das

questões sobre a água no planeta, saneamento

básico e doenças de veiculação hídricas,

importantes informações sobre bacias

hidrográficas, processos de monitoramento da

água tratada, cuidados com as áreas de

preservação e sustentabilidade.

O acesso ao programa passou a ser para todos os

públicos da empresa, como o material para pesquisa disponibilizado na página da Copasa

na internet. www.copasa.com.br/pesquisaescolar/

Certificação Chuá de Amigo do Meio Ambiente

O amadurecimento do Programa com a implantação do seu novo regulamento permitiu

Certificação Chuá de Amigo do Meio Ambie que visa divulgar ações em

favor do meio ambiente que tenham sido implementadas pelas escolas públicas ou

particulares do ensino fundamental e médio em Minas Gerais. Em fase de construção, a

Certificação, será mais uma ação da Copasa que busca o fortalecimento de hábitos

ambientalmente responsáveis por parte do público infanto-juvenil e dos educadores

mineiros, alertando-os para a realidade dos grandes desafios da preservação ambiental,

onde a participação de todos é fundamental para a construção de uma sociedade

sustentável.

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Projeto VitaVida

A Copasa realizou doação

através do Fundo da Infância e

Adolescência para o Projeto

VitaVida. Trata-se de um

programa social do SERVAS

voltado para o combate a fome

e o desperdício e que consiste

na distribuição de

complemento alimentar

desidratado, produzido a partir

de excedentes de legumes,

cereais e frutas doados por

produtores agrícolas e

comerciantes. Os produtos são distribuídos para cerca de 625 entidades em 229

municípios de todo o Estado, atendendo centenas de entidades como creches, instituições

de longa permanência para idosos, centros de recuperação de dependentes químicos,

casas-lares, unidades da Santa Casa e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

(APAE).

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Boas práticas sociais

Voluntariado

Os empregados da Copasa costumam ajudar muitas pessoas, e não só por levarem água

de qualidade. Os resultados das últimas campanhas beneficentes promovidas que todos

que trabalham aqui também sabem ser solidários. Foram arrecadados agasalhos,

materiais de limpeza, brinquedos, entre outros donativos destinados a entidades

filantrópicas.

Natal dos Idosos

A campanha Natal dos Idosos, conseguiu mais de oito mil produtos para serem doados a

asilos e casas de repouso. A entrega foi feita pelos próprios funcionários. Contagem

Alegria nas Creches

Pelo sétimo ano consecutivo, os

funcionários do Distrito de Betim,

arrecadaram e distribuíram

presentes nas creches. Foram

quase mil brinquedos, além da

tradicional campanha do agasalho

que distribuiu cerca de 2,5 mil

peças, o que aqueceu muita gente.

Papai Noel da Copasa

Os colaboradores do Distrito Médio Rio Grande ( DTMG) personificaram a figura do Papai

Noel. Eles atenderam dezenas de cartinhas destinadas ao Bom Velhinho, escritas por

crianças carentes de escolas públicas da cidade de Alfenas, no sul de Minas. Os presentes

foram os tradicionais carrinhos e bonecas a roupas e calçados. O resultado agradou tanto

que já estão sendo programadas novas ações filantrópicas.

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Creche Maria Coutinho

Em 2009, os empregados da Copasa

em Curvelo realizaram trabalho

voluntário de recuperação da Creche

Maria Coutinho. Após levantando das

necessidades, foram feitos contatos

com profissionais autônomos e

fornecedores de materiais de pintura,

elétricos e hidráulicos para doação.

Durante dez finais de semana, os

empregados da Copasa, familiares e

comunidade se dedicaram a reforma

do prédio, entregando a comunidade

um espaço revitalizado.

Solidariedade

Os empregados da Copasa no Distrito do Vale do Piranga solidarizaram-se com a carta ao

Papai Noel, escrita por uma menina de 8 anos, moradora da região, que pedia um quarto

novo para ela e seus irmãos. Com doações de materiais e trabalho em regime de mutirão,

a casa foi inteiramente reformada.

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Apoios culturais

Apoiando quem tem sede de cultura

Projetos Internos

A Copasa valoriza a diversidade cultural, a comunicação interna e os talentos locais por

meio de uma série de projetos culturais voltados para seus empregados.

Galeria de Arte Copasa

A Galeria de Arte COPASA está

instalada no saguão de entrada do

edifício sede da Copasa, no bairro

Santo Antônio, em Belo Horizonte.

Sua atuação se dá em duas frentes:

é um espaço aberto para revelar

novos talentos das artes plásticas e

visuais, e também para reverenciar

os grandes mestres das artes

plásticas em Minas, possibilitando

um rico diálogo entre gerações.

Em 2009, foram realizadas nesse espaço quatro exposições: Dádiva de Deus; Meio

Ambiente; Tramados Bonecos e Superação. A duração média das exposições é de 60 dias.

Seu principal público é composto por visitantes e funcionários das diversas unidades e

fornecedores que visitam a empresa.

Coral da Copasa

Iniciado em 1981, o Coral da Copasa é fruto do investimento da empresa na expressão

artística de seus funcionários como forma de humanizar o espaço empresarial e melhorar

a qualidade das relações.

Regido pela maestrina Eliane Fajioli, o Coral ao longo desses anos desenvolveu técnica

apurada e personalidade interpretativa, com seu reconhecimento ultrapassando as

barreiras de Minas Gerais, sendo convidado para participar de vários festivais nacionais e

para representar o Brasil nos festivais internacionais de Encarnación, no Paraguai, e

Cantonigrós, na Espanha, quando recebeu efusivos aplausos de público e crítica. Além de

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empregados, aposentados, dependentes fazem parte do Coral da Copasa , representantes

da comunidade vizinha à empresa.

Coral Infantil Gotas da Canção

O Coral Infantil Gotas da Canção é

resultado do trabalho realizado pelo

Distrito Norte da Copasa, em parceria

com entidades sociais locais, e integra o

programa Além dos Muros. O Coral é

formado por 70 crianças, entre seis e 12

anos, que vivem nos bairros do entorno

do Distrito.

Festa do Dia das Crianças

Promovida pela Associação dos Empregados da

Copasa (AECO), em parceria com a Copasa, a

Festa do Dia das Crianças reuniu seis mil

empregados e familiares no Clube da AECO, no

Barreiro, em Belo Horizonte.

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Prata da Casa 25 anos

Em 2009, durante a festa Prata da

Casa, foram homenageados 172

empregados da Copasa que

completaram 25 anos de serviços

prestados à Companhia.

Cia de Teatro Água Viva

O grupo de Teatro da Copasa foi

criado na década de 90, a partir

da iniciativa de 04 empregados da

empresa, de apresentar um

pequeno esquete teatral para

apresentar na Semana Interna de

Prevenção de Acidentes de

Trabalho.

O objetivo inicial grupo cujos

temas explorados são sempre

voltados para a segurança no

trabalho, prevenção e saúde seria

de realizar apenas apresentações internas em eventos da Copasa, no entanto o sucesso

da iniciativa acabou rompendo os limites da empresa e do Estado, já tendo se apresentado

no Congresso Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis em Recife, com a peça

"Fique Sabendo", na Secretaria Municipal de Saúde, no Minas Centro, na Ação Global e em

várias escolas.

Dentre as principais montagens do grupo destacam-

malandro;Pagando prá ver;Brincando com o perigo;Ratoeira livre; Reflexos; Circo Brasil;

Sofrendo calado; Quem gosta de tu é tu mes

empregados.

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Grupo de Contadores de História

O Grupo de Contadores de Histórias foi formado a partir da contrapartida de uma parceria

cultural da COPASA com o Instituo Aletria, onde vinte empregados voluntários

Durante a formatura da turma, eles

COPASA em

dezembro de 2008.

A repercussão do espetáculo rendeu notícia no Jornal Estado de Minas, reapresentação

No ano de 2009, fez diversas apresentações internas e externas divulgando a marca da

empresa, e contribuindo na motivação dos empregados e para ações socioculturais e

socioambientais.

Com apenas um ano e meio de existência o Grupo já fez várias apresentações na capital e

no interior de Minas Gerais, atingindo um público de aproximadamente 8.200 pessoas.

Projetos Patrocinados e Apoiados

Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais

Projeto do Governo do Estado e da Secretaria de Estado de Cultura, com patrocínio

exclusivo da Copasa, desenvolvido com o objetivo de incentivar e fortalecer as produções

cênicas em Minas Gerais, nas áreas de teatro, da dança e do circo, garantindo a

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manutenção de espaços, fomentando a formação de público, gerando melhores condições

de trabalho e abrindo para a população mineira, novas oportunidades de crescimento

cultural e acesso à informação.

credibilidade e confiabilidade nos projetos selecionados.

Em três anos de atuação 105 projetos já foram contemplados em toda Minas Gerais.

Leitura para Todos

Estimular a leitura, elevando os níveis de conhecimento

e possibilitando o acesso a população usuária das linhas

de ônibus de Belo Horizonte. O projeto vem sendo

desenvolvido desde o ano de 2003, pelo Departamento

de Letras da UFMG em parceria com a BHtrans e à

Secretaria Municipal de Cultura, já tendo recebido

diversas premiações. Em 2009, o projeto foi apoiado

pela empresa contemplando 90 linhas de ônibus e

atingindo um publico estimado de seiscentas mil

pessoas.

Projeto Aletria - Feira de Histórias

Patrocinado pela Copasa pelo segundo ano

que acontece Feira Tom Jobim promovido

pelo Instituto Cultural Aletria tem por

objetivo estimular a cultura popular por

meio da narração de histórias; difundir a

arte de contar histórias para adultos e

crianças e valorizar a profissão de

contador de histórias.

Concertos no Parque

Parceria existente há cinco anos entre a Copasa e a Fundação Clóvis Salgado. Evento que

virou tradição cultural em Belo Horizonte. Trata-se de apresentações da Orquestra

Sinfônica de Minas Gerais em Concertos Públicos no Parque Municipal Renné Gianetti,

com um público estimado em 4000 mil pessoas, de todas as faixas etárias, oriundos de

toda Minas Gerais, freqüentadores da Feira de Arte e Artesanato da Av. Afonso Pena.

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Livro de Graça na Praça

Evento realizado em setembro de

2009, na Praça da Liberdade, a

promover a inclusão cultural e

integrar a literatura no cotidiano

das pessoas doando inúmeros

exemplares para o público infantil e

adulto. Contou novamente com o

apoio da Copasa que, além de

disponibilizar o tradicional pipinha

e estande para distribuição de

copinhos de água, promoveu entretenimento para as crianças e adultos por meio

personagens com performances circences, pernas de pau e malabares.

Se Beber, não Dirija

Campanha educativa realizada

pela BHtrans com o apoio da

Copasa , para reduzir os altos

índices de acidentes, das festas

de final de ano até o carnaval.

É realizada em diversos locais

estratégicos, inclusive na

Rodoviária, nos dias que

antecedem o Carnaval. A

campanha "Não perca o

melhor da festa - Se beber, não

dirija" tem como protagonista

um boneco representando um peru (com altura de 3 metros). A escolha do Peru é uma

alusão ao fato de ser uma ave que bebe e morre antes da festa. De uma forma lúdica e

descontraída, a campanha tem o objetivo de sensibilizar os motoristas e pedestres para a

necessidade de redução dos índices de acidentes.

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7º Seminário Aberto de Responsabilidade Social e IV Encontro

Internacional

Elaborado pela Federação

das Indústrias do estado de

Minas Gerais FIEMG, com

apoio do Governo de Minas,

trata-se do maior evento de

Responsabilidade Social,

Sustentabilidade e Ética nos

Negócios realizados no

Estado. Esse evento colocou

Belo Horizonte como a

capital latino-americana da

responsabilidade social.

Fórum Internacional de Jovens Empreendedores da Cultura FIJE

Evento de iniciativa do Governo de Minas, da Fiemg com apoio do Banco Interamericano de

Desenvolvimento- BID voltado para jovens formadores de opinião, estudantes,

associações de classes, sindicatos, com o objetivo de mostrar divulgar e propagar a

cultura do empreendedorismo como instrumento de sustentação do crescimento

econômico e desenvolvimento social. O evento reuniu cerca de 10 mil pessoas.

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Projetos Esportivos

A Copasa acredita que o esporte é uma importante ferramenta de promoção social e de

melhoria da qualidade de vida do cidadão e de seus empregados. Por isso, a Empresa

investe numa série de projetos esportivos e mantém, desde 1998, uma equipe de atletismo

entre seus empregados, composta atualmente por 30 atletas.

2ª Meia Maratona da Linha Verde

Marcando novamente sua presença

nos eventos esportivos do Estado, a

Copasa foi uma das patrocinadoras e

apoiadora da corrida. São 21 km de

prova e 5 km de corrida da Família.

A empresa foi a responsável pela

hidratação dos 4.500 competidores e

da população presente ao evento, por

meio do fornecimento de copos de

água e instalação de túneis

refrescadores ao longo do percurso da

prova.

11ª Volta Internacional

da Pampulha

Com percurso de 18 km e

participação de 12.000 atletas, a

Copasa é uma das apoiadoras

da tradicional corrida

internacional. Foram

distribuídos 210 mil copinhos de

água envasada para os atletas,

em diversos pontos da corrida,

do túnel refrescante.

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Confederação Brasileira de Judô

A empresa foi uma das

patrocinadoras

realizado em Belo Horizonte, no

final de 2008, no Ginásio do

Mackenzie Esporte Clube e em

outros estados da federação,

durante o decorrer de 2009.

O projeto contempla ações voltadas

para o crescimento e valorização

desta modalidade esportiva que a

cada ano vem apresentando

maiores resultados para o País, sendo o Grand Prix considerado o maior evento

interclubes do judô brasileiro. A logomarca da empresa será inserida em todo material

promocional referente às competições, inclusive nos uniformes dos atletas .

Corrida BH 10 km

Corrida esportiva realizada em

comemoração ao Aniversário

de Belo Horizonte, em

novembro. A Copasa

disponibilizou 42 mil copos de

água, montando o túnel

refrescante na linha de

chegada e postos de

hidratação a cada dois

quilômetros.

Além dessas, a empresa também esteve presente nas principais corridas de rua

realizadas no Estado, como: Corrida de Pentecostes(Divinópolis); a Corrida da Fundação

Torino, no Belvedere (BH); a Corrida da Infantaria (BH); a Corrida Duque de Caxias (BH), a

4ª Corrida Rústica João Cesar de Oliveira (Contagem), na 4ª Mini Maratona do SESC , na

Pampulha (BH), a 3ª Meia Maratona de Montes Claros e inúmeras corridas e caminhadas,

para as quais a Copasa disponibilizou 120 mil copos de água envasada, pipinha e outros

tipos de apoio.

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Desafio Internacional Sundown de Mountain Bike

A Copasa é apoiadora, com distribuição de copos de

água, da única prova do país que pontua os atletas para

o ranking mundial da União Ciclística Internacional, que

tem etapas nas cidades de Araxá, São Lourenço e

Congonhas.

VH Tennis Open International Cup; Troféu Brasil de

Tênis; Wheelchair Tennis Open 2009 e Tênis

Paraolímpico

A Copasa apoiou a realização desses quatro importantes

eventos de tênis com distribuição de copos de água.

Outros eventos

A Copasa esteve presente em diversos eventos esportivos, tais como Corridas da Lua

Cheia no Vale do Sereno, em Nova Lima, Finais de Campeonato Municipal de Futebol e

Campeonato Brasileiro de Enduro Eqüestre.

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6 . Dimensão Ambiental

A gestão ambiental faz parte da

estratégia de negócios da

Copasa, sendo parte

indissociável do processo de

evolução contínua da

Companhia. Alinhada aos

princípios de desenvolvimento

sustentável, a Copasa entende

que suas ações não devem focar

apenas no dia-a-dia da empresa

e nos círculos sociais

imediatamente próximos às

suas atividades, mas que devem

ser suficientemente abrangentes para terem seus efeitos percebidos como um diferencial

perante toda a sociedade.

A Copasa atua no controle dos impactos sobre o meio ambiente de seus empreendimentos

e sistemas, tendo como meta o cumprimento rigoroso de toda a legislação ambiental na

esfera federal, estadual e municipal.

Em 2009, foram investidos cerca de R$ 230,1 milhões na implantação de diversas ações e

empreendimentos que buscam a sustentabilidade ambiental entre os quais se incluem a

elaboração de diagnósticos, estudos e projetos, pesquisa e monitoramento de recursos

hídricos, proteção e preservação de mananciais, tratamento de esgoto e outras ações com

impacto positivo sobre o meio ambiente.

Gases de Efeito Estufa

A Copasa, comprometida com as diretrizes estabelecidas pelo Estado e por sua Diretoria

realizou no primeiro trimestre de 2010 um inventário preliminar das emissões de Gases de

Efeito Estufa (GEE), gerados em suas atividades de 2009. O objetivo é conhecer o perfil de

emissões e estabelecer plano e metas para redução e gestão das suas emissões de gases

de efeito estufa, engajando-se também na solução desse desafio que atinge o planeta.

Através deste inventário preliminar já é possível analisar maneiras de redução das

emissões de cada fonte de emissão e identificar as ações a serem priorizadas para sua

redução. Dessa forma, ele se tornará uma importante ferramenta de gestão ambiental da

empresa.

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A elaboração de um inventário de GEE sempre é o primeiro passo para que uma

instituição ou empresa possa contribuir para o combate ao aquecimento global.

Conhecendo o perfil de emissões, a partir do diagnóstico do inventário, pode-se dar o

passo seguinte, que é estabelecer planos e metas para redução e gestão das emissões de

gases de efeito estufa, engajando-se na solução desse enorme desafio que atinge o

planeta.

Importância do controle das emissões

Não há dúvidas do ponto de vista científico que o aumento da temperatura do planeta nos

últimos anos é causado pelo aumento do efeito estufa natural da Terra através das

emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera. A concentração desses gases na

atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O),

aumentou consideravelmente nas últimas décadas e esse aumento está diretamente

relacionado à atividade humana ao longo dos anos, principalmente pela queima de

combustíveis fósseis como o carvão mineral, derivados de petróleo e gás natural, além de

emissões originadas por processos industriais, atividades agropecuárias, disposição de

lixo e desmatamento.

O inventário da Copasa

A Copasa optou por elaborar um Inventário Preliminar das emissões de GEE. . Seu objetivo

é apenas de identificar as principais fontes de emissão de GEE da COPASA, quantificar

estas emissões seguindo a metodologia apropriada e fornecer informações e orientações

relevantes para a elaboração dos inventários anuais de GEE e para o estabelecimento de

metas de redução de emissões em seus processos.

Dessa forma, foram identificadas as principais emissões:

provenientes de geradores e outras fontes fixas de emissões

atmosféricas.

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A tabela abaixo mostra o resumo do resultado do levantamento e a quantificação das

emissões da Copasa:

Política Ambiental

A política ambiental da empresa

aprovada por seu Conselho de

Administração, em junho de 2005 é

abrangente, possuindo atividades de

sensibilização da população e

programas internos de desenvolvimento

da consciência ambiental de seus

empregados, sendo voltada para o

atendimento das seguintes metas:

Atender à legislação e às normas ambientais relativas à preservação do meio

ambiente e desenvolver um trabalho constante para o seu aperfeiçoamento;

Desenvolver procedimentos para a avaliação do desempenho ambiental dos seus

sistemas produtivos, buscando o aprimoramento contínuo de seus processos;

Reduzir os impactos ambientais e prevenir a poluição em todos os seus processos,

produtos e serviços;

Manter um Sistema de Gestão Ambiental na empresa;

Atuar, em conjunto com a comunidade e instituições federais, estaduais e

municipais, nas bacias hidrográficas de interesse da empresa, em busca da

recuperação e da preservação de mananciais;

Promover a comunicação entre a empresa, acionistas, fornecedores, clientes,

órgãos governamentais e a comunidade para motivar e disseminar ações

responsáveis de conservação e defesa do meio ambiente;

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Promover e manter programas educacionais que visem ao comportamento

adequado com relação ao meio ambiente, como por exemplo;

Documentar e implementar sua Política Ambiental, divulgando-a para todos os

setores da sociedade, avaliando, revisando e atualizando periodicamente seus

objetivos e metas.

Comitês de Bacia

A Copasa participa dos trinta e seis Comitês de Bacias Hidrográficas Estaduais do Estado

de Minas Gerais, na categoria usuária, e no Conselho Estadual de Recursos Hídricos, além

de ter representações em cinco Comitês de Bacia Hidrográficas Federais (Rio São

Francisco, Rio Doce, Rio Paranaíba, Rio Paraíba do Sul e do PCJ Rios Piracicaba, Capivari

e Jundiaí). Dessa maneira, a Companhia contribui efetivamente para a implantação da

Política Nacional e Estadual de Recursos Hídricos.

Participação em políticas públicas

A Copasa atua também, junto com a

Sedru (Secretaria de Estado de

Desenvolvimento Regional e

Política Urbana), no Copam

(Conselho de Política Ambiental do

Estado de Minas Gerais) e em oito

das nove Unidades Regionais

Colegiadas. Estas unidades,

juntamente com a Secretaria de

Estado de Meio-Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável

(Semad) e as Superintendências

Regionais de Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável, são responsáveis pelo licenciamento ambiental e por

deliberar sobre diretrizes, políticas e normas regulamentares para preservação e

conservação do meio ambiente e dos recursos hídricos do Estado de Minas Gerais.

A Copasa também é parceira do IEF na gestão integrada do Parque do Rola Moça e da

Estação Ecológica do Cercadinho, em Belo Horizonte e participa dos Conselhos

Consultivos do Parque Estadual Serra Verde, Parque Estadual Lapa Grande, Área de

Preservação Ambiental Sul e Área de Preservação Ambiental Carste, de Lagoa Santa.

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Reservas ambientais

A COPASA mantém atualmente 14 reservas ambientais em diversas regiões do Estado,

com um total de 23.297 hectares de áreas preservadas. Essas áreas se localizam no

entorno de reservatórios (barragens de

acumulação de água) e são

desapropriadas para sua proteção e

conservação. Em 2010, serão acrescidos

mais mil hectares de área preservada

com a finalização da implantação do

reservatório Todos os Santos, no

município de Teófilo Otoni.

Nessas reservas, são desenvolvidos

trabalhos de recuperação da vegetação

nativa (no ano passado foram plantadas

mais de um milhão de mudas), de

recuperação de nascentes e de áreas de

erosão nas bacias contribuintes aos

reservatórios. Também são

desenvolvidos estudos de flora e fauna

nativas, realizada a manutenção de

cercas e aceiros e vigilância motorizada

permanente, além da criação e

reciclagem anual de brigadas de

combate a incêndios.

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Centro de Educação Ambiental

A COPASA mantém dois

Centros de Educação

Ambiental, o Ceam Barreiro

e o Ceam ETE Arrudas, que

se propõem a ser centros de

referência em educação

ambiental e de ações de

preservação.

Em 2009, o CEAM Barreiro

passou por uma reforma

completa de suas

instalações, o que permitiu a

duplicação de sua

capacidade de atendimento, possibilitando o recebimento a partir de 2010 de até 5 mil

alunos por ano. O CEAM da ETE Arrudas recebeu 2 mil alunos em 2009.

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Programa de Proteção dos Mananciais da COPASA

O Programa promove ações para a preservação ambiental nas sub-bacias hidrográficas

com a finalidade de melhorar qualitativa e quantitativamente a água, garantindo assim o

abastecimento público e o uso múltiplo dos recursos hídricos.

O programa destina-se à recuperação de bacias hidrográficas por meio de ações de

sensibilização e mobilização das comunidades, que resultam na identificação e execução

de projetos de recuperação de nascentes, recuperação e plantio de mata ciliar, reforço

nos programas de prevenção de incêndios e educação ambiental da bacia, dentre outras.

Desde 1989, o programa atua nas sub-bacias hidrográficas à montante das captações para

abastecimento público. Em 2009, o Programa de Proteção de Mananciais foi implantado e

desenvolvido em 93 sub-bacias hidrográficas de Minas Gerais, que abastecem 88

municípios Dentre as atividades realizadas neste ano, destacam-se o cercamento de

áreas de nascentes; a implantação de fossas; a realização de oficinas de educação

ambiental e a construção de bolsões (bacias de contenção de águas de chuva). Em 2009, a

empresa investiu R$ 2 milhões nessas ações.

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Demonstrações Financeiras

Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA

31 de dezembro de 2009 e de 2008 com Parecer dos Auditores Independentes

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Parecer dos auditores independentes

Aos Administradores e Acionistas da Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA 1. Examinamos o balanço patrimonial da Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA e

o balanço patrimonial consolidado da Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA e empresas controladas, levantados em 31 de dezembro de 2009, e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e empresas controladas; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia e empresas controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo representam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA e a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA e empresas controladas em 31 de dezembro de 2009, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operações, referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. Anteriormente, examinamos as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31

de dezembro de 2008, compreendendo o balanço patrimonial, as demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixas e do valor adicionado referentes ao exercício findo naquela data, sobre as quais emitimos parecer, sem ressalvas, datado de 16 de março de 2009, com parágrafo de ênfase quanto ao assunto mencionado no parágrafo 7 a seguir. Conforme mencionado nas Notas Explicativas 02 e 05, nos termos da Deliberação CVM nº 603/09, a Companhia optou por antecipar a adoção dos novos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC durante 2009, cuja aplicação era facultativa para as demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2009. A Companhia efetuou os ajustes relativos à adoção dos novos pronunciamentos na data de transição, estabelecida pela Administração como 1º de janeiro de 2008.

5. Adicionalmente, conforme descrito na Nota Explicativa 02(c), em decorrência de erro

identificado na avaliação do risco de perda relativa à contingência com a cobrança de ISSQN pelo município de Belo Horizonte, as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram retificadas e estão sendo reapresentadas, conforme previsto na Deliberação CVM 592 e CPC 23 Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro, refletindo o ajuste na provisão de contingências em 31 de dezembro de 2008 para fins de comparação entre os exercícios. Concordamos com os ajustes efetuados. Dessa forma, nenhuma alteração é requerida em nosso parecer sobre as referidas demonstrações

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financeiras refeitas. Nosso parecer sobre as referidas demonstrações financeiras retificadas está sendo emitido nesta data sem ressalvas.

6. O exame das demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de

2007, preparadas originalmente antes dos ajustes decorrentes das mudanças de práticas contábeis descritos nas Notas Explicativa 02 e 05, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram parecer sem ressalvas, com data 18 de março de 2008, contendo parágrafo de ênfase sobre o mesmo assunto do parágrafo 7 a seguir. Em conexão com os nossos exames das demonstrações financeiras referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008, auditamos, também, os ajustes decorrentes de mudança de prática contábil descritos nessa Notas Explicativas 02 e 05. Em nossa opinião, tais ajustes são adequados e foram corretamente efetuados, considerando todos os aspectos relevantes. Fomos contratados somente para auditar os ajustes descritos nas Notas Explicativas 02 e 05 e não para auditar, revisar ou aplicar quaisquer outros procedimentos sobre as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 e, portanto, não expressamos opinião sobre as referidas demonstrações.

7. Conforme mencionado na Nota Explicativa 30, a partir de 20 de setembro de 1989, a Companhia passou a ser contribuinte, em regime especial, do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços ICMS, relativamente ao fornecimento de água tratada. De acordo com a opinião de seus assessores jurídicos, para consecução da referida cobrança seriam necessários atos normativos específicos regulamentando o assunto. Até o presente momento, não há nenhuma definição por parte do Poder Executivo Estadual quanto aos critérios de cálculo e exigência de cobrança do referido imposto; bem como, este não é parte integrante do cálculo tarifário da Companhia, o qual é promulgado pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Consequentemente, o referido imposto não vem sendo cobrado dos consumidores e também não vem sendo provisionado pela Companhia ou repassado ao Governo Estadual.

Belo Horizonte (MG), 25 de março de 2010. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S/S CRC 2SP015199/0-6-F-MG João Ricardo P. Costa Flávio de Aquino Machado Contador CRC - 1RJ 066.748/O-3-S-MG Contador CRC - 1MG 065.899/O-2

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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A Companhia não possui outros resultados abrangentes que devam ser apresentados sepa

radamente nesta demonstração do resultado. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

A Companhia não possui outros resultados abrangentes que devam ser apresentados separadamente nesta demonstração do resultado. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

01. Contexto Operacional

A Companhia de Saneamento de Mi

pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Seu objeto é planejar, projetar, executar, ampliar, remodelar, administrar e explorar serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, podendo atuar no Brasil e no exterior. A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante do seu Estatuto Social. A COPASA possui 100% de participação societária nas seguintes empresas em 31 de dezembro de 2009: ► Copasa Águas Minerais de Minas S/A, criada pela Lei Estadual nº. 16.693, de 11 de

janeiro de 2007, com o objetivo de produzir, envasar, distribuir e comercializar águas minerais das fontes das quais seja proprietária ou concessionária, além de administrar e explorar os Parques das Águas de Caxambu, Araxá, Cambuquira e Lambari.

► Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A - COPANOR, criada pela Lei Estadual nº. 16.698, de 17 de abril de 2007, com o

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objetivo de: planejar, projetar, executar, ampliar, remodelar, explorar e prestar serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário; coleta, reciclagem, tratamento e disposição final do lixo urbano, doméstico e industrial; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas em localidades da região de planejamento do Norte de Minas e das Bacias Hidrográficas dos Rios Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Buranhém, Itanhém e Jucuruçu.

► Copasa Serviços de Irrigação S/A, criada pela Lei Estadual nº. 16.698, de 17 de abril de 2007, que tem por objeto administrar, executar e explorar os serviços do sistema de irrigação do Projeto Jaíba e realizar a sua manutenção, para o que poderá utilizar recursos e pessoal próprio ou de terceirizados. A Subsidiária, sempre que vantajoso em termos econômicos poderá contratar, mediante regular processo de licitação, a execução das obras e serviços necessários à operação do sistema, bem como adquirir produtos, equipamentos e materiais que se façam necessários ao desempenho de suas atividades.

A Companhia atua em 883 localidades no Estado de Minas Gerais (883 em dezembro de 2008, em operações de abastecimento de água e/ou operações de esgotamento sanitário, totalizando cerca de 4.090.351 economias atendidas, merecendo destaque as vinte maiores concessões de água e esgoto das quais a Companhia é detentora:

1) O contrato de concessão com o Município de Paracatu encerrou-se em 01 de

dezembro de 2007 e foi aditado em 25 de janeiro de 2010 e o contrato de concessão com o Município de Sabará encerrou-se em 03 de agosto de 2007. Já foi assinado convênio entre o município de Sabará e o Estado de Minas Gerais, e as negociações com a Companhia continuam, objetivando a assunção dos serviços de esgotamento sanitário. O faturamento de água em 2009 em Sabará foi de R$16.184 (R$ 15.258 em 2008), e de água e esgoto em Paracatu foi de R$15.003 (R$ 14.543 em 2008), ou 0,64% e 0,59% (0,63% e 0,60% em 2008) do faturamento da Companhia, respectivamente.

2) O contrato de concessão com o Município de Conselheiro Lafaiete encerrou-se em 01

de julho de 2009 e foi aditado até 24 de janeiro de 2010, e com o Município de Pará de Minas encerrou-se em 01 de outubro de 2009. O faturamento de água e esgoto em

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2009 em Conselheiro Lafaiete foi de R$22.927 e em Pará de Minas de R$24.075, ou 0,90% e 0,95% do faturamento da Companhia, respectivamente. A Companhia está envidando esforços para renovar estas concessões.

3) A Companhia iniciou a operação do sistema de esgotamento sanitário do Município de

Patos de Minas a partir de 1º de julho de 2009 e obteve faturamento no valor de R$3.596 no exercício de 2009, ou 0,58% do faturamento da Companhia.

02. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras

A diretoria executiva da Companhia autorizou a conclusão da elaboração das demonstrações financeiras da controladora e consolidada em 23 de março de 2010. As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em milhares de Reais (R$ 000), exceto quando indicado de outra forma. (a) Base de preparação

As demonstrações financeiras, controladora e consolidadas, foram elaboradas com base no custo histórico. As demonstrações financeiras da controladora e consolidada da Companhia foram elaboradas e estão sendo apresentadas considerando a decisão da Administração

emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários até 31 de dezembro de 2009 em convergência com as normas internacionais de contabilidade IFRS, emitidas pelo IASB. Dessa forma, na preparação e apresentação das demonstrações financeiras da controladora e consolidada do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 e saldo de abertura em 01 de janeiro de 2008, foi necessário proceder certos ajustes ou alterações na interpretação, avaliação, contabilização, apresentação e divulgação das demonstrações financeiras. Dessa forma, e tendo por objetivo preservar a comparabilidade entre os exercícios, as referidas demonstrações financeiras são apresentadas com os ajustes decorrentes das novas práticas contábeis, vigentes a partir da data de transição de 01 de janeiro de 2008. A Nota 05 CPC 43 Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40 detalha os principais efeitos da transição para os novos pronunciamentos do CPC, conforme requerido pela CPC 37 Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade.

(b) Mudanças na prática e divulgação de informações contábeis Tendo em vista a adoção antecipada da totalidade dos novos CPCs emitidos em 2009 conforme acima mencionado, resumimos a seguir os pronunciamentos ou interpretações que produziram impactos ou que são aplicáveis às demonstrações financeiras da Companhia.

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CPC 17 Contratos de Construção Aprovado pela Deliberação CVM 576/09, este Pronunciamento é correlacionado ao IAS 11 Contratos de Construção e define critérios para identificação de um contrato de construção, formas de agrupamento e divisão destes contratos, o reconhecimento da receitas e custos de construção bem como os requerimentos para divulgação. A Companhia adotou os critérios descritos no CPC 17 em função da natureza de suas operações serviços de concessão pública conforme requerido pela Interpretação ICPC 01 Contratos de Concessão. Tanto a política contábil adotada quanto os efeitos na Companhia estão descritos à Nota 03 (g), (q), (s), (t), e Nota 06, respectivamente. CPC 20 Custos de Empréstimos Aprovado pela Deliberação CVM 577, correlacionado ao IAS 23 Custo de Empréstimos, este pronunciamento estabelece: i) a definição dos custos de empréstimos passíveis de serem capitalizados no custo de determinados ativos considerados qualificáveis (levam um período de tempo substancial para ficar prontos para uso ou venda) e que sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de tais ativos; ii) forma de reconhecimento mediante o registro desses encargos financeiros ao valor contábil de determinados ativos qualificáveis,e ; iii) determinação dos períodos em que a Companhia deve iniciar a capitalização dos valores, cessá-la ou revertê-la. A adoção deste Pronunciamento não gerou impactos na Companhia, uma vez que a Companhia já efetuava a capitalização dos custos de empréstimos. CPC 22 Informações por Segmento Aprovado pela Deliberação CVM 582/09, correlacionado ao IFRS 8 Informações por Segmento, esse pronunciamento determina que uma entidade deve divulgar informações que permitam aos usuários das demonstrações financeiras avaliarem a natureza e os efeitos financeiros das atividades de negócio nos quais uma entidade está envolvida e os ambientes econômicos em que opera. A Companhia divulga separadamente as informações sobre os seus segmentos operacionais de forma a atender aos requerimentos deste Pronunciamento. As informações por segmento comparativas para 2009 e 2008 estão apresentadas à Nota 07. CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro Aprovado pela Deliberação CVM 592/09 é correlacionado ao IAS 8 Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas e Erros. Esse pronunciamento define critério para a seleção e mudanças de políticas e estimativas contábeis, bem como o tratamento contábil, a divulgação de mudanças e estimativas contábeis, o tratamento de retificação de erros, assim como estes devem ser reconhecidos de forma consistente nas demonstrações financeiras e divulgados quando ocorrerem mudanças nas estimativas ou identificação de erros.

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A Companhia adotou este Pronunciamento para estas demonstrações financeiras e seus efeitos estão descritos no item (c ) desta nota. CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Aprovado pela Deliberação CVM 594/09, correlacionado ao IAS 37 Provisões, Passivos Continentes e Ativos Contingentes, esse pronunciamento determina os critérios de reconhecimento e bases de mensuração para provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, bem como os requerimentos de divulgação. A Companhia já registra suas provisões em conformidade com o CPC 25, em razão de ser um procedimento já praticado anteriormente e comum às suas operações. Portanto, este Pronunciamento não gerou impactos na Companhia. CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis Aprovado pela Deliberação CVM 595/09, é correlacionado ao IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras. Este pronunciamento requer que sejam apresentados os componentes do resultado abrangente em uma demonstração separada da demonstração do resultado, apresentando também os efeitos fiscais de cada componente deste resultado abrangente. Adicionalmente quando as entidades reapresentarem ou reclassificarem as informações comparativas, elas terão que reapresentar um balanço patrimonial para o início do período comparativo, além da exigência atual de apresentar balanços patrimoniais no final do período corrente e do período comparativo. A emissão deste Pronunciamento não gerou alterações significativas na apresentação das demonstrações financeiras da Companhia. CPC 27 Ativo Imobilizado Aprovado pela Deliberação CVM 619/09, correlacionado ao IAS 16 Ativo Imobilizado, esse pronunciamento aborda os aspectos de registro, controle e mensuração subseqüente dos ativos fixos, requerendo que as vidas úteis e valores residuais dos ativos imobilizados sejam revistos periodicamente e ajustados, quando necessário, conforme CPC 23, dentre outros requerimentos. A adoção deste Pronunciamento não gerou impactos significativos na Companhia, uma vez que tanto as vidas úteis quanto os valores residuais dos ativos imobilizados já refletiam as estimativas para o consumo dos ativos da Administração. Maiores detalhes sobre a política contábil referente ao ativo imobilizado da Companhia, vide Nota 12 . CPC 30 Receitas Aprovado pela Deliberação CVM 597/09, este Pronunciamento é correlacionado ao IAS 18 Receitas e aborda os requisitos para reconhecimento e mensuração das receitas.

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A adoção deste Pronunciamento não gerou impactos significativos na Companhia, uma vez que seus requerimentos já eram por ela adotados. As políticas contábeis de reconhecimento das receitas da Companhia estão descritas na Nota 03 q. CPC 31 Ativos não-correntes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas Aprovado pela Deliberação CVM 598/09, correlacionado ao IFRS 5 Ativos não-correntes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas, esse pronunciamento determina os critérios para alocação de um ativo não-corrente como mantido para venda e operações como descontinuadas e também estabelece os critérios de reconhecimento, mensuração e divulgação destes ativos ou grupo de ativos. A Companhia não possui ativos não-correntes mantidos para venda nem operações descontinuadas em 01 de janeiro de 2008, 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2009, razão pela qual este Pronunciamento não gerou impactos na Companhia. CPC 32 Tributos sobre o Lucro Aprovado pela Deliberação CVM 599/09, este Pronunciamento é correlacionado ao IAS 12 Impostos sobre o Lucro e discorre sobre o tratamento contábil dos tributos sobre o lucro, ativos e passivos fiscais diferidos, bem como as divulgações requeridas. A Companhia adotou este Pronunciamento para os balanços patrimoniais de 31 de dezembro de 2009, 31 de dezembro de 2008 e 01 de janeiro de 2008, e divulga a prática contábil adotada para impostos sobre a renda na Nota 03 e os efeitos sobre os saldos contábeis na Nota 17. CPC 33 Benefícios a Empregados Aprovado pela Deliberação CVM 600/09, correlacionado ao IAS 19 - Benefícios a Empregados e sua norma de interpretação IFRIC - 14 este Pronunciamento dá orientações sobre os cálculos, definições de premissas, registros e limitações aos registros de ativos atuariais em função de obrigações futuras ou restrições legais ou contratuais sobre estes ativos. A adoção deste Pronunciamento não gerou impactos significativos nos resultados da Companhia uma vez que a opção pelo diferimento do reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais através do método do corredor foi mantida pela Administração. A Companhia adotou este Pronunciamento, conforme descrito na Nota 5 e optou pelo reconhecimento, na data de transição, dos ganhos e perdas não reconhecidos anteriormente, gerando um efeito na data de transição de aproximadamente R$ 205.000 líquido de imposto de renda e contribuição social . CPC 37 Primeira Adoção das Normas Internacionais de Contabilidade e CPC 43 Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40

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Aprovados pelas Deliberações CVM, 609/09 e 610/09, respectivamente, o CPC 37 está correlacionado ao IFRS 1 Primeira Adoção das Normas Internacionais de Contabilidade - IFRS, trata da adoção inicial dos pronunciamentos internacionais de contabilidade: isenções opcionais e exceções obrigatórias, em conformidade com os demais pronunciamentos emitidos pelo CPC. Os impactos da adoção deste pronunciamento estão descritos à Nota 05. O CPC 43 não possui norma correlacionada nas normas internacionais de contabilidade IFRS, uma vez que trata sobre a adoção inicial dos CPCs emitidos em 2009. O CPC 43 discorre sobre as diferenças existentes entre os Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC e as normas IFRS, bem como reafirma que a adoção inicial dos CPCs emitidos em 2008, a CPC 13 Adoção Inicial da Lei 11.638/07 e Medida Provisória no 449/08 permanece válida e deve ser utilizada para a adoção e reconhecimento destes CPCs emitidos em 2008. A Companhia adotou os CPCs que haviam sido emitidos em 2008 e seus efeitos já foram divulgados. A adoção dos CPC 15 a 40 e seus respectivos efeitos estão descritos à Nota 05. CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação e CPC 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação Aprovados pelas Deliberações CVM 604/09, estes pronunciamentos estão correlacionados ao IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgação. Estes pronunciamentos discorrem sobre como classificar, reconhecer inicialmente e mensuração subseqüente de instrumentos financeiros, bem como identificar e contabilizar instrumentos derivativos e derivativos embutidos em contratos e também sobre a apresentação destes, segundo sua essência, no balanço patrimonial. Adicionalmente, o CPC 38 trata

rata sobre as divulgações requeridas com relação aos instrumentos financeiros, como análises de sensibilidade e apresentação dos riscos de crédito, liquidez e de outros ativos relevantes para a Companhia. Embora as classificações dos instrumentos financeiros já fossem requeridas pelo CPC 14 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação, que foi revogada com a emissão dos acima referidos Pronunciamentos, e esta classificação e apresentação já tivesse sido adotada pela Companhia, os instrumentos financeiros compostos foram segregados conforme requer o CPC 39 bem como as divulgações foram estendidas, e estão apresentadas à Nota 08, em atendimento a estes Pronunciamentos ICPC 01 Contratos de Concessão Aprovada pela Deliberação CVM 611/09, correlacionada à norma interpretativa internacional IFRIC 12 - Contratos de Concessão, Esta Interpretação estabelece os princípios gerais sobre o reconhecimento e a mensuração das obrigações e os respectivos direitos dos contratos de concessão,contabilização dos ativos da infraestrutura relacionados aos contratos de concessão da relação público-privada, nas demonstrações financeiras do operador (refere-se à entidade

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privada). É prevista apenas a cessão de posse desses bens para realização dos serviços públicos, sendo eles revertidos ao concedente após o encerramento do respectivo contrato. O concessionário tem acesso para operar a infra-estrutura para a prestação dos serviços públicos em nome do concedente, nas condições previstas no contrato. De acordo com a ICPC 01, caso o poder concedente (refere-se ao poder público) tenha o controle sobre os ativos da infraestrutura vinculados à concessão e ainda controle sobre o qual, para quem e a qual preço os serviços serão prestados pelo operador, estes ativos da infraestrutura não podem ser reconhecidos como ativo imobilizado do operador. Segundo a ICPC 01, estes ativos devem ser reconhecidos no balanço patrimonial como um ativo intangível, representando o direito de explorar os serviços públicos, cobrar dos usuários pelo serviço prestado, ou um ativo financeiro, representando o direito incondicional de receber caixa pela construção dos ativos da infraestrutura, seja diretamente do poder concedente ou por quem ele indicar. Ainda segundo esta interpretação, as receitas e custos de construção dos ativos da infraestrutura devem ser reconhecidos conforme o CPC 17. O ativo intangível será reconhecido e, subsequentemente, mensurado conforme CPC 04 e o ativo financeiro é classificado inicialmente como um Instrumento Financeiro conforme o CPC 39 e, subsequentemente, mensurado conforme CPC 38. A adoção desta interpretação resultou em reclassificações e ajustes materiais nas demonstrações financeiras da Companhia. Os ativos direta e indiretamente vinculados às concessões foram reclassificados e bifurcados em ativo financeiro e ativo intangível, seguindo os critérios descritos na norma, bem como as expectativas da Administração com relação ao valor da indenização a ser recebido ao final de cada concessão, conforme descrito nesta nota. . Adicionalmente, a Companhia reconheceu receita de construção para os ativos construídos ou adquiridos para fins de prestação de serviços de concessão para os quais a Companhia não possui o controle. As receitas decorrentes deste reconhecimento estão divulgadas às Nota 06 e Nota 22. ICPC 08 Contabilização da Proposta de Pagamentos de Dividendos Aprovada pela Deliberação CVM 601/09, sem correlação direta com uma norma ou interpretação do IFRS, essa interpretação fornece orientações sobre os critérios para contabilização dos dividendos, de acordo com as orientações contidas no CPC 24 Eventos Subsequentes e CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. O ICPC 08 determina que o dividendo mínimo obrigatório estabelecido pelo Estatuto da Companhia ou, se esse for omisso, pela Lei 6.404/76, deva ser registrado como um passivo na data do encerramento do exercício social e que o dividendo adicional ao mínimo obrigatório seja registrado como passivo somente quando aprovado pela Assembléia de Acionistas ou outro órgão competente, ou pago pela Companhia, o que ocorrer primeiro. A Companhia adotou esta Interpretação e procedeu aos ajustes necessários nos dividendos e juros sobre capital próprio propostos em 01 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2008, anteriormente publicados, bem como já registrou os dividendos e juros sobre capital próprio propostos em 31 de dezembro de 2009.

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ICPC 10 Interpretação sobre a Aplicação Inicial do Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43 A ICPC 10, aprovada pela Deliberação CVM 619/09, em função da mudança da prática contábil brasileira para plena aderência ao processo de convergência às práticas internacionais, permite na adoção inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 27 e CPC 28, a opção de proceder a ajustes nos saldos iniciais dos ativos imobilizados e propriedades para investimento à semelhança do que é permitido pelas normas internacionais de contabilidade, com a utilização do conceito de

e em consonância com os Pronunciamentos Técnicos CPC 37 e 43 Considerando a não relevância do valor de seus ativos imobilizados em relação à totalidade dos seus ativos operacionais, e, na geração futura de caixa, a Administração da Companhia optou pelo não ajuste do valor contábil desses ativos.

(c) Retificação de erro As demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2008, publicadas originalmente em 28 de março de 2009, estão sendo ajustadas nesta apresentação, para refletir correção de erro identificado pela Companhia na avaliação de risco e, conseqüentemente, na falta de registro de passivos de contingência fiscal relativa ao processo de cobrança do Imposto Sobre Prestação de Serviços - ISSQN do município de Belo Horizonte, tendo por base fatos que já eram existentes e que requeriam o reconhecimento do referido passivo contingente nas demonstrações financeiras encerradas em 2008. Em 2009, a Companhia iniciou processo de negociação com a Prefeitura que resultou em acordo entre as partes com redução de multa e juros e parcelamento da divida. Os ajustes realizados resultaram no aumento do passivo não circulante no valor de aproximadamente R$216.700, e registro correspondente e adicional do imposto de renda e contribuição social diferido ativo de aproximadamente R$69.300, totalizando uma redução no lucro liquido e no patrimônio líquido de 2008 no montante de aproximadamente R$147.400 em 31 de dezembro de 2008. Os saldos das contas de 31 de dezembro de 2008 impactadas pelos ajustes ora apresentados estão demonstrados a seguir:

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As demonstrações das mutações do patrimônio liquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado também foram refeitas para refletir, o efeito dos ajustes.

(d) Consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da Companhia e das seguintes empresas controladas, cujas participações percentuais na data do balanço estão assim resumidas:

Controladas são todas as entidades cujas políticas financeiras e operacionais podem ser conduzidas pela Companhia e nas quais normalmente há uma participação acionária de mais da metade dos direitos de voto ou qualquer outra condição que se permita exercer o controle. Atualmente todas as controladas são subsidiárias integrais da Controladora. Essas controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e deixam de ser consolidadas a partir da data em que o controle cessa. As demonstrações financeiras das subsidiárias são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações intragrupo, são eliminadas por completo.

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Uma mudança na participação relativa sobre uma subsidiária que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação de capital.

Na consolidação foram observados os seguintes principais critérios:

► Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas

consolidadas; ► Eliminação dos investimentos e do resultado da equivalência patrimonial contra o

respectivo patrimônio líquido da empresa investida; e ► Eliminação das receitas e despesas decorrentes de transações entre as

empresas consolidadas.

03. Sumário das Principais Práticas Contábeis

(a) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos, que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e utilizados pela Companhia para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

(b) Ativos financeiros

(i) Classificação

A Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria de empréstimos e recebíveis A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de fechamento do balanço (estes são classificados como ativos não-circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem caixa e equivalentes de caixa, depósitos em garantias, contas a receber de clientes e demais contas a receber.

(ii) Reconhecimento e mensuração

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As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não mensurados ao valor justo através do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade.

(c) Contas a receber

(i) De clientes As contas a receber de clientes são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subseqüentemente menos a provisão para perda do valor recuperável. Uma provisão para perda do valor recuperável das contas a receber de clientes é constituída quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz de cobrar todos os valores recebíveis de acordo com os prazos originais das contas a receber. Dificuldades financeiras significativas do devedor, probabilidade de o devedor entrar com pedido de falência ou concordata e falta de pagamento ou inadimplência (devido há mais de 180 dias) são considerados indicadores de que as contas a receber podem não ser recuperáveis. A provisão para perda é calculada com base na análise dos créditos e registrada em montante considerado pela Administração como suficiente para cobrir perdas nas contas a receber, de acordo com os seguintes critérios: Créditos de valores até R$5, vencidos há mais de 180 dias: Tais créditos, exceto os relativos ao Governo do Estado e à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, são considerados como perdas assim que atingem 180 dias de atraso, sendo diretamente baixados contra o resultado, na rubrica despesas comerciais. Créditos de valores acima de R$5, vencidos há mais de 180 dias: É constituída provisão para perda ao valor recuperável para todos os créditos, exceto para os relativos ao Governo do Estado e à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, vencidos entre 180 e 360 dias, a crédito da rubrica provisão para devedores duvidosos e a débito do resultado. Assim que o crédito ultrapassa 360 dias de atraso, o mesmo é baixado da rubrica de contas a receber contra a conta de provisão para devedores duvidosos. Outros créditos a receber de órgãos do Governo Municipal e Federal: Os créditos a receber de órgãos dos Poderes Federal e Municipal, decorrentes de convênios, contratos e outras operações, vencidos há mais de 360 dias, são integralmente provisionados

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Valores a receber do Governo de Minas Gerais e da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH): A Companhia não constitui provisão para perda dos valores a receber do Governo do Estado de Minas Gerais em razão de inexistência de histórico de inadimplência. Os créditos junto à PBH não pagos até a data do repasse tarifário ao Fundo Municipal de Água e Esgoto são descontados integralmente do valor a ser repassado, não sendo necessária a provisão para perdas. Provisão complementar: A Administração também constitui provisão complementar para outros créditos a vencer e vencidos há menos de 180 dias, para clientes que possuem fatura(s) inserida(s) na provisão para devedores duvidosos.

(ii) Do poder concedente das concessões A Companhia reconhece um crédito a receber do poder concedente (municípios) quando possui direito incondicional de receber caixa ao final da concessão a título de indenização pelos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços relacionados à concessão. Estes ativos financeiros estão registrados pelo valor presente do direito e são calculados com base no valor líquido dos ativos construídos pertencentes à infra-estrutura que serão indenizados pelo o poder concedente, descontados com base na taxa do custo médio ponderado do capital da Companhia. Estas contas a receber são classificadas entre curto e longo prazo considerando a expectativa de recebimento destes valores, tendo como base a data de encerramento das concessões.

(d) Moedas e Conversão em moeda estrangeira

Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a entidade atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia e de suas controladas.

As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço. Todas as diferenças são registradas na demonstração do resultado.

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(e) Estoques

Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método de avaliação do custo médio. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos as despesas comerciais variáveis aplicáveis. Provisões para perdas de estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração.

(f) Investimentos Os investimentos em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

(g) Ativos intangíveis

Concessões A Companhia reconhece como um ativo intangível o direito de cobrar os usuários pelos serviços prestados de abastecimento de água e esgotamento sanitário em linha com a interpretação ICPC 01 Contratos de Concessão. O ativo intangível é determinado como sendo o valor residual da receita de construção auferida para a construção ou aquisição da infraestrutura realizados pela Companhia, reconhecidos conforme item (s) desta nota , e o valor do ativo financeiro referente ao direito incondicional de receber caixa ao final da concessão a título de indenização, reconhecido conforme Nota 06. O ativo intangível tem sua amortização iniciada quando este está disponível para uso, em seu local e na condição necessária para que seja capaz de operar da forma pretendida pela Companhia. A amortização do ativo intangível reflete o padrão em que se espera que os benefícios econômicos futuros do ativo sejam consumidos pela Companhia, ou o prazo final da concessão, o que ocorrer primeiro. O padrão de consumo dos ativos tem relação com sua vida útil econômica nas quais os ativos construídos pela Companhia integram a base de cálculo para mensuração da tarifa de prestação dos serviços de concessão. A amortização do ativo intangível é cessada quando o ativo tiver sido totalmente consumido ou baixado, deixando de integrar a base de cálculo da tarifa de prestação de serviços de concessão, o que ocorrer primeiro. Direito de uso Direitos de uso referem-se a custos incorridos em renovação de concessões públicas, a título de ressarcimento pela COPASA de investimentos na infraestrutura realizados pelos municípios. Os valores registrados no ativo intangível referem-se a ressarcimentos já efetuados pela Companhia às prefeituras como parte do acordo para renovação das concessões de prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Estes investimentos

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não integram a base tarifária da Companhia, contudo representam o investimento realizado pela Companhia para a renovação da concessão.

Estes direitos de uso são amortizados linearmente pelo prazo de concessão diretamente relacionado.

Licenças de software

As licenças de software adquiridas são registradas com base nos custos incorridos para adquirir as mesmas e fazer com que elas estejam prontas para ser utilizadas. Esses custos são amortizados linearmente durante sua vida útil estimada de cinco anos.

(h) Imobilizado

O imobilizado é apresentado pelo custo histórico como base de valor, menos depreciação e perdas ao valor recuperável, se for o caso. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens, bem como os juros sobre financiamentos incorridos na aquisição até a data de entrada do bem em operação. Os encargos financeiros capitalizados são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determinados para o item do imobilizado aos quais foram incorporados. Os custos subseqüentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando forem prováveis que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item, o custo do item possa ser mensurado com segurança e a vida útil econômica for superior a 12 meses. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação do ativo imobilizado é realizada pela vida útil estimada de cada bem, sendo utilizadas as taxas de depreciação relacionadas abaixo:

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados periodicamente e ajustados, se apropriado, ao início de cada exercício, de forma prospectiva. Os bens registrados no Imobilizado não possuem vinculação com as concessões de serviços públicos e se caracterizam, principalmente, por bens de uso geral e as edificações da Companhia. O valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo ou

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do grupo de ativos ao qual pertence for maior do que seu valor recuperável estimado (conforme item (i) desta Nota). Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação do preço de venda com o valor contábil, líquido de depreciação, e são reconhecidos em "Outros ganhos/perdas, líquidos" na demonstração do resultado.

(i) Perda do valor recuperável de ativos não-financeiros

A Companhia avalia a cada data base se há indício de perdas no valor recuperável de seus ativos. Caso haja esse indício, ou quando este teste anual da perda no valor recuperável de um ativo é requerido, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. O valor recuperável de um ativo corresponde ao valor justo de um ativo ou da unidade geradora de caixa (CGU), menos os custos de venda, ou o seu valor em uso baseado no modelo do fluxo de caixa descontado, dos dois o menor, sendo determinado individualmente para cada ativo, a menos que o ativo não gere entradas de fluxo de caixa que sejam independentes daqueles de outros ativos ou grupos de ativos. Quando o valor contábil de um ativo ou CGU ultrapassar o seu valor recuperável, considera-se ter havido perda no valor recuperável do ativo, sendo ajustado ao seu valor recuperável. Na estimativa do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita as avaliações de mercado atuais do valor temporal do dinheiro e riscos específicos inerentes ao ativo. Um modelo adequado de avaliação é utilizado para determinar o valor justo menos custo de venda. Esses cálculos são confirmados por múltiplos de avaliação e outros indicadores de valor justo disponíveis. Perdas no valor recuperável de operações presentes e futuras são reconhecidas na demonstração do resultado nas categorias de despesa consistentes com a função do ativo afetado.

Para ativos que excluem ágio, uma avaliação é feita a cada data base sobre a existência de qualquer indício de que as perdas ao valor recuperável anteriormente reconhecidas não mais existam ou possam ter sofrido redução. Se existir esse indício, a Companhia estima o valor recuperável do ativo ou da unidade geradora de caixa. Uma perda de valor recuperável anteriormente reconhecida é estornada apenas se tiver ocorrido uma mudança nas premissas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo, desde que a última perda de valor recuperável foi reconhecida. O estorno é limitado de forma que o valor contábil do ativo não ultrapasse o seu valor recuperável, nem o valor contábil que seria determinado, líquido de depreciação, se nenhuma perda de valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores. Esse estorno é reconhecido na demonstração do resultado.

(j) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são reconhecidos a partir da data em que a Companhia assume uma obrigação prevista em disposição contratual de um instrumento financeiro. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados

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pelos seus valores justos, acrescidos dos custos de transação diretamente atribuíveis à suas aquisições ou emissões. Os passivos financeiros da Companhia são mensurados pelo custo amortizado. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: contas a pagar a fornecedores, empréstimos e financiamentos e debêntures.

(i) Contas a pagar aos fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são compromissos vencíveis em um prazo máximo de 30 (dias), sendo, em razão disso, reconhecidos com de valor de justo.

(ii) Empréstimos e financiamentos e debêntures

Os empréstimos são reconhecidos, de início, pelo valor justo, líquido dos custos das transações incorridas. Os empréstimos são, subseqüentemente, mensurados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando o método da taxa de juros efetiva. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. O valor justo da parcela do passivo de um título de dívida conversível é determinado com o uso da taxa de juros de mercado para o mesmo título de dívida caso este não fosse conversível, obtida junto à instituição financeira que o concedeu. Esse valor é registrado como passivo com base no custo amortizado, até que esta obrigação seja extinta na conversão ou no vencimento dos títulos de dívida. Este é reconhecido e incluído no patrimônio líquido, líquido dos efeitos do imposto de renda e da contribuição social. O valor contábil da opção de conversão não é reavaliado em exercícios subseqüentes

Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

(ii) Apresentação pelo líquido

Passivos e ativos financeiros somente são apresentados pelo líquido no balanço patrimonial se houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

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(k) Provisões

As provisões tributárias e para ações judiciais são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor possa ser estimado com razoável segurança. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. Se o efeito do valor temporal do dinheiro for significativo, provisões são descontadas a valor presente utilizando-se a taxa de juros antes do imposto corrente que reflita, quando for o caso, os riscos específicos inerentes à obrigação. Quando o desconto for utilizado, o aumento na provisão devido à passagem do tempo é reconhecido como uma despesa financeira.

(l) Juros sobre o capital próprio

Os juros sobre capital próprio a pagar a acionistas são tratados como dividendos, debitados em lucros acumulados. Conforme determina a legislação fiscal, os juros a pagar a acionistas são calculados nos termos da Lei nº 9.249/95 e são registrados no resultado, na rubrica despesas financeiras. Para fins de publicação das demonstrações financeiras, esses juros sobre o capital próprio são revertidos da rubrica de despesas financeiras e apresentados a débito de lucros acumulados.

(m) Tributação

A tributação sobre a renda compreende o imposto de renda e a contribuição social corrente e diferidos. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto e na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido. (i) Imposto de renda corrente

O encargo de imposto de renda corrente é calculado com base nas legislações tributária promulgada, ou substancialmente promulgada, na data do balanço, da controladora e suas controladas que geram lucro real. A administração avalia, periodicamente, a posição assumida em declarações de impostos com relação a situações nas quais a regulamentação fiscal aplicável está sujeita a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores que deverão ser pagos às autoridades fiscais.

(ii) Impostos diferidos

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Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço considerando as diferenças entre as bases fiscais e contábeis de ativos e passivos. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto:

onde o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo tributário; e

a respeito das diferenças tributárias temporárias relacionadas com investimentos em subsidiarias, onde o tempo da reversão da diferença temporária pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuro próximo.

Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que é provável que lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados exceto:

onde o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária

dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é considerado uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo tributário; e

a respeito das diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em subsidiarias, impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que é provável que as diferença temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável estará disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas.

O valor contábil apurado dos ativos tributários diferidos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que toda ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Ativos tributários diferidos ajustados são reavaliados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se tornam prováveis que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que são esperadas a serem aplicáveis no ano em que o ativo é realizado ou o passivo é liquidado, baseado nas alíquotas de imposto (e legislação tributária) que foram promulgadas na data do balanço.

(iii) Impostos sobre vendas

As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições e pelas seguintes alíquotas básicas:

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Esses tributos são apresentados como deduções da receita na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes da não cumulatividade do PIS/COFINS são apresentados dedutivamente do custo dos serviços prestados na demonstração do resultado. Os débitos decorrentes das receitas financeiras e os créditos decorrentes das despesas financeiras estão apresentados dedutivamente nessas próprias linhas na demonstração do resultado.

(n) Benefícios a empregados

(i) Obrigações de aposentadoria

A Companhia tem apenas um plano de pensão de benefício definido o qual estabelece um valor de benefício de aposentadoria que um empregado receberá em sua aposentadoria, normalmente dependente de um ou mais fatores, como idade, tempo de serviço e remuneração. O passivo reconhecido no balanço patrimonial com relação ao plano de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano, com os ajustes de custos de serviços passados não reconhecidos. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes, usando o método do crédito unitário projetado. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão. O valor dos ativos do plano é mensurado com base no valor justo. Ganhos e perdas atuariais são reconhecidos como receita ou despesa quando os ganhos ou perdas atuariais acumulados líquidos não reconhecidos para cada plano no final do período base anterior ultrapassarem 10% da obrigação por benefícios definidos ou o valor justo dos ativos do plano naquela data, dos dois o maior. Esses ganhos ou perdas são reconhecidos ao longo do tempo de serviço médio de trabalho remanescente esperado dos funcionários que participam dos planos.

(ii) Participação nos lucros

A Companhia provisiona a participação de empregados no resultado, em função de metas operacionais e financeiras divulgadas aos seus colaboradores. Tais valores são registrados nas rubricas participação sobre

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lucros a pagar aos empregados, no passivo circulante, e participação nos lucros e resultados-empregados, no resultado. A Companhia reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada.

(o) Subvenções e assistências governamentais

As subvenções e assistências governamentais são reconhecidas quando há razoável segurança de que foram cumpridas as condições estabelecidas pelo governo e de que serão auferidas. As mesmas são registradas como receita no resultado durante o período necessário para confrontar com a despesa que a subvenção ou assistência governamental pretende compensar. Quando a Companhia receber benefícios não monetários, o bem e o benefício são registrados pelo valor nominal e refletidos na demonstração do resultado ao longo da vida útil esperada do bem, em prestações anuais iguais.

(p) Capital social

Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. Quando a Companhia compra ações do capital de sua emissão (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do capital atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subseqüentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e líquido dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia.

(q) Reconhecimento da receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber principalmente pela comercialização de produtos e prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como após a eliminação das vendas entre empresas da Companhia. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda.

(i) Prestação de serviços

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O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. As receitas de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário e de serviços de irrigação não faturadas são contabilizadas na data da prestação do serviço, como contas a receber de clientes a faturar, com base em estimativas mensais, de forma que as receitas se contraponham aos custos em sua correta competência.

(ii) Contratos de construção

Um grupo de contratos de construção é tratado como um contrato de construção único quando: i) o grupo de contratos foi negociado como um pacote único; ii) os contratos estiverem tão diretamente interrelacionados que sejam, com efeito, parte do projeto único com margem de lucro global, e; os contratos são executados simultaneamente ou em seqüência contínua. A receita proveniente dos contratos de prestação de serviços de construção é reconhecida de acordo com o CPC 17 Contratos de Construção, segundo o método de porcentagem de conclusão (POC). O percentual concluído é definido conforme estágio de execução com base no cronograma físico financeiro de cada contrato. Os custos dos contratos são reconhecidos na demonstração do resultado, como custo dos serviços prestados, quando incorridos. Todos os custos diretamente atribuíveis aos contratos são considerados para mensuração da receita, que segue o método de custo mais margem. A receita é reconhecida pelas taxas anuais contratadas ou estimadas, conforme abaixo:

Quando o encerramento de um contrato de construção não puder ser estimado de forma confiável, a receita é reconhecida de forma limitada aos custos incorridos que serão recuperados.

(iii) Receita financeira

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva. Quando uma perda do valor recuperável é identificada em relação a uma aplicação financeira ou uma conta a receber, a Companhia reduz o valor contábil ao seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa de juros efetiva original do instrumento. Subseqüentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados ao ativo, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa de juros efetiva utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original da aplicação financeira ou das contas a receber.

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(iv) Venda de produtos A receita de vendas é apresentada líquida dos impostos e dos descontos incidentes sobre esta. Os impostos sobre vendas são reconhecidos quando as vendas são faturadas, e os descontos sobre vendas quando conhecidos. As receitas de vendas de produtos são reconhecidas quando o valor das vendas é mensurável de forma confiável, a Companhia não detém mais controle sobre a mercadoria vendida ou qualquer outra responsabilidade relacionada à propriedade desta, os custos incorridos ou que serão incorridos em respeito a transação podem ser mensurados de maneira confiável, é provável que os benefícios econômicos serão recebidos pela Companhia e os riscos e os benefícios dos produtos foram integralmente transferidos ao comprador. Os fretes sobre vendas são incluídos no custo das vendas.

(r) Distribuição de dividendos

A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base na legislação societária brasileira e no Estatuto Social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que é aprovado pela Assembléia de Acionistas ou pago, o que ocorrer primeiro. O valor que estiver dentro da parcela equivalente ao dividendo mínimo obrigatório

da Companhia; entretanto, a parcela dos dividendos superior ao dividendo mínimo obrigatório, declarada pela Administração após o período contábil a que se referem as demonstrações financeiras, mas antes da data de autorização para a

imônio líquido.

(s) Contratos de concessão

A Companhia possui contratos de concessão pública de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Os contratos de concessão são firmados com os municípios, com interveniência do Estado de Minas Gerais. Os contratos de concessão foram reconhecidos conforme requerimentos da ICPC 01. Os contratos de concessão representam um direito de cobrar os usuários dos serviços públicos, via tarifação controlada pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais ARSAE-MG, pelo período de tempo estabelecido nos contratos de concessão. A Companhia reconhece como um ativo intangível este direito de cobrar os usuários durante período de concessão, sendo o valor amortizado conforme divulgado no item (g) desta Nota. Adicionalmente, a Companhia possui em todos os seus contratos, exceto nos Municípios de Ipatinga e Além Paraíba, um direito incondicional de receber caixa ao final da concessão como forma de indenização pela devolução dos ativos ao

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poder concedente. Nestes casos, a Companhia reconheceu um ativo financeiro, descontado a valor presente, considerando a melhor estimativa de recebimento ao final da concessão, conforme divulgado no item c desta Nota. Maiores informações sobre os contratos de concessão estão incluídos na Nota 06.

(t) Custos dos empréstimos

Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição ou construção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimo são registrados em despesa no período em que ocorrerem. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo. Conforme permitido pela ICPC 01, a Companhia capitaliza os custos dos empréstimos referentes aos ativos intangíveis relacionados aos serviços de construção relacionados aos contratos de concessão de serviços públicos.

(u) Partes Relacionadas

A Companhia reconhece como parte relacionada, além das relações de negócios mantidas com as suas Subsidiárias Integrais, as transações financeiras mantidas com o pessoal chave da Administração, com o seu Acionista majoritário e com as Empresas e/ou Órgãos a ele ligados, direta ou indiretamente, desde que haja com essas Empresas ou Órgãos relações contratuais formalizadas que gerem transações financeiras.

04. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas

A preparação das demonstrações financeiras controladoras e consolidadas da Companhia requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. Os principais assuntos sujeitos a julgamento e estimativas podem ser assim descritos:

(i) Reconhecimento de receita

A Companhia usa o método de porcentagem de conclusão (POC) para contabilizar seus contratos de prestação de serviços de construção acordados a preço fixo. O uso do método POC requer que a Companhia estime os serviços realizados até a data-base do balanço como uma proporção dos serviços totais contratados. Se a proporção dos serviços realizados em relação ao total dos serviços contratados

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apresentasse uma diferença acima de 10% em relação às estimativas da administração, a receita reconhecida no exercício aumentaria em R$ 127.108; caso a diferença fosse inferior a 10% em relação às estimativas da administração, a receita reconhecida no exercício sofreria queda de R$103.282.

(ii) Benefícios de planos de pensão

O valor atual de obrigações de planos de pensão depende de uma série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais, que utilizam determinadas premissas. Entre as premissas usadas na determinação do custo (receita) líquido para os planos de pensão, está a taxa de juros de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas poderão afetar o valor contábil das obrigações dos planos de pensão. A Companhia determina a taxa de juros de desconto apropriada ao final de cada exercício, que deveria ser usada para determinar o valor presente de saídas de caixa futuras estimadas necessárias para liquidar as obrigações de planos de pensão.. Ao determinar a taxa de desconto apropriada, a Companhia considera que a taxa de desconto no Brasil, para fins de atendimento ao disposto nas normas contábeis, deve ser obtida com base nos retornos oferecidos pelos títulos do governo (NTN-B) na data-base da avaliação atuarial, sem ajustes em função de fatores de risco Brasil ou expectativas futuras de oscilações na rentabilidade destes títulos. Outras premissas importantes para as obrigações de planos de pensão se baseiam, em parte, em condições atuais do mercado. Informações adicionais estão divulgadas na Nota 19.

(iii) Impostos

Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e o valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo espectro de relacionamentos de negócios, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrados. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis conseqüências de auditorias por parte das autoridades fiscais. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência em auditorias fiscal anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos dependendo das condições vigentes. Impostos diferidos ativo são reconhecidos para todos os prejuízos fiscais não utilizados na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que

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pode ser reconhecido, com base no prazo provável e valores estimados de lucros tributáveis futuros, juntamente com futuras estratégias de planejamento fiscal. Para mais detalhes sobre impostos diferidos, vide Nota 17.

(iv) Perda do valor recuperável de Ativos não Financeiros

Uma perda de valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vender é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos incrementais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos 5 (cinco) anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como os recebimentos de caixa futuros esperados e a taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação.

05. CPC 37 43 Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40

Conforme descrito na Nota 02, as demonstrações financeiras da controladora e consolidada para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009 estão sendo apresentadas considerando a adoção antecipada de todos os CPCs emitidos. Anteriormente, as demonstrações financeiras eram apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, normas complementares da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitidos até 31 de dezembro de 2008 e disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações. A data-base destas demonstrações financeiras controladora e consolidadas é 31 de dezembro de 2009. A Companhia preparou o seu balanço de abertura com a data de transição de 1º. de janeiro de 2008.

5.1 Isenções da aplicação retrospectiva dos CPCs escolhidas pela Companhia

Na preparação das demonstrações financeiras da controladora e consolidadas, na data de transição, conforme CPC 43 e de acordo com o CPC 37, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva completa dos CPCs. A Companhia utilizou-se das seguintes isenções opcionais de aplicação retrospectiva completa:

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a) Custo atribuído do ativo imobilizado: a interpretação ICPC 10 permite que as entidades atribuam um novo custo ao ativo imobilizado na data de transição, com referência ao valor de mercado destes bens. A Companhia optou por não ajustar os valores do ativo imobilizado em função: da baixa representatividade do valor desses ativos em relação ao valor dos seus ativos operacionais, bem como pela irrelevância da participação desses ativos na geração de caixa da Companhia;

b) Benefícios a empregados: a Companhia optou por reconhecer os ganhos e perdas atuariais não reconhecidos conforme prática contábil anterior diretamente no patrimônio líquido na data de transição;

c) Instrumentos financeiros compostos: a Companhia possui instrumentos financeiros compostos que foram avaliados e ajustados na data de transição, sem que fossem ajustados retroativamente na data da contratação (vide item b Nota 14);

d) Classificação de instrumentos financeiros: a Companhia optou por classificar e avaliar seus instrumentos financeiros de acordo com o CPC 38 e CPC 39 na data de transição. Não foram realizadas análises retroativas à data original de contratação dos instrumentos financeiros vigentes na referida data de transição. Todos os instrumentos financeiros contratados após a data de transição foram analisados, classificados e avaliados na data de contratação das operações.

e) Contratos de concessão: a Companhia não efetuou o registro dos contratos de concessão retroativamente desde o início destes contratos uma vez que considerou impraticável retroagir e reprocessar estes valores. A Companhia efetuou o ajuste dos saldos de ativos intangíveis e ativos financeiros na data de transição tomando como base os ativos da concessão existentes, e por seus respectivos saldos contábeis líquidos naquela data, independente de sua classificação anterior.

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5.2 Reconciliação em razão da adoção do CPC 37 e CPC 43

5.2.1 Reconciliação do balanço patrimonial da Controladora - 01/01/2008

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5.2 Reconciliação em razão da adoção do CPC 37 e CPC 43

5.2.1 Reconciliação do balanço patrimonial da Controladora - 01/01/2008

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5.2 Reconciliação em razão da adoção do CPC 37 e CPC 43

5.2.1 Reconciliação do balanço patrimonial Consolidado - 01/01/2008

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5.2 Reconciliação em razão da adoção do CPC 37 e CPC 43

5.2.1 Reconciliação do balanço patrimonial Consolidado - 01/01/2008

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5.2 Reconciliação em razão da adoção do CPC 37 e CPC 43

5.2.2 Reconciliação do balanço patrimonial da Controladora - 31/12/2008 Conforme divulgado na Nota 02 (c), a Companhia republicou a demonstração do resultado consolidado e o balanço patrimonial, controladora e consolidado. Tanto a demonstração do resultado, controladora e consolidada quanto o balanço patrimonial, controladora e consolidado, apresentados nesta reconciliação, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, estão apresentados pelos saldos republicados.

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5.2 Reconciliação em razão da adoção do CPC 37 e CPC 43

5.2.2 Reconciliação do balanço patrimonial da Controladora - 31/12/2008

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5.2 Reconciliação em razão da adoção do CPC 37 e CPC 43

5.2.2 Reconciliação do balanço patrimonial Consolidado - 31/12/2008 Conforme divulgado na nota 02 (c), a Companhia republicou a demonstração do resultado consolidado e o balanço patrimonial, controladora e consolidado. Tanto a demonstração do resultado, controladora e consolidada quanto o balanço patrimonial, controladora e consolidado, apresentados nesta reconciliação, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, estão apresentados pelos saldos republicados.

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5.2 Reconciliação em razão da adoção do CPC 37 e CPC 43

5.2.2 Reconciliação do balanço patrimonial Consolidado - 31/12/2008

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5.2 Reconciliação em razão da adoção do CPC 37 e CPC 43

5.2.3 Reconciliação do resultado Consolidado - 31/12/2008

Não há diferenças relevantes entre a demonstração do resultado controladora e consolidado preparadas e apresentadas antes e após a adoção antecipada dos CPCs dessa forma, a Companhia apresenta apenas a reconciliação da demonstração do resultado consolidado. Não há diferenças relevantes entre a demonstração dos fluxos de caixa e demonstração do valor adicionado da controladora e consolidada preparadas e apresentadas antes e após a adoção antecipada dos CPCs, portanto, os mesmos não são apresentados. Os principais ajustes e reclassificações estão abaixo apresentados: a) Imposto de renda e contribuição social diferidos: os impostos diferidos ativos e

passivos foram constituídos com base nas diferenças temporárias relativas às diferenças entre as bases contábeis e bases fiscais dos ativos e passivos, incluindo diferenças relativas ao regime tributário transitório.

b) Ativo diferido: De acordo com as novas práticas contábeis brasileiras emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a partir de 01 de janeiro de 2008, os gastos pré-operacionais não se enquadram na definição de um ativo e devem ser contabilizados no resultado do exercício. Em conformidade com a CPC 13 Adoção Inicial da Lei n.º 11.638/07 e da Medida Provisória n.º 449/08, a subsidiária Águas Minerais optou por baixar os saldos reconhecidos na rubrica da ativo diferido contra os lucros acumulados em 01 de janeiro de 2008.

c) Benefícios a empregados: a Companhia decidiu por reconhecer os ganhos e perdas acumulados não reconhecidos anteriormente no balanço patrimonial. Estes valores foram ajustados contra a conta de lucros acumulados e os respectivos impactos no

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resultado de 2008 também foram ajustados. Anteriormente estes valores não eram reconhecidos no balanço patrimonial, sendo somente a parcela da amortização destes valores incluídas na demonstração de resultado, como parte da despesa com plano de pensão.

d) Contratos de construção: em função da adoção da ICPC 01 Contratos de Concessão a partir de 01 de janeiro de 2008, a Companhia passou a reconhecer os custos e receitas de construção, conforme requerido pela ICPC 01, de acordo com a CPC 17, considerando as margens de construção conforme descritas na Nota 02. Anteriormente estes custos de construção ou aquisição de ativos eram contabilizados como ativo imobilizado, pelo custo da transação. Adicionalmente, devido ao fato do ativo financeiro a receber do poder concedente ter sido registrado inicialmente pelo seu valor justo (valor presente) e posteriormente ajustado ao custo amortizado, a Companhia reconheceu uma receita financeira relativa ao ajuste da passagem do tempo.

e) Doações e subvenções: a Companhia recebe bens em doação que são integrados aos ativos da infraestrutura de prestação de serviços. Estes bens não fazem parte da base tarifária da Companhia. Até 01 de janeiro de 2008 a Companhia classificava estes ativos como parte do ativo imobilizado, depreciando-os ao longo da vida útil estimada, reconhecendo-os como contrapartida de reserva de capital do patrimônio líquido. Após 01 de janeiro de 2008, a Companhia passou a reconhecer estes ativos contra uma conta redutora do próprio ativo, conforme permite a CPC 07, reconhecendo um crédito no resultado à mesma proporção da depreciação registrada. Devido ao fato destes ativos serem pertencentes à infraestrutura dos municípios, estes foram reclassificados para ativos intangíveis e, posteriormente, seus saldos foram ajustados contra as contas de reserva de capital e reserva de lucros, visando eliminar estes ativos uma vez que estes não representam benefícios econômicos futuros uma vez que não integram a base tarifária da Companhia.

f) Principais reclassificações efetuadas: ► Caixa e equivalentes de caixa: a Companhia possui determinados valores

aplicados que não se encaixam na definição de caixa e equivalente de caixa conforme CPC 03(R1), uma vez que a Companhia não possui acesso a estes valores até que sejam cumpridas determinadas etapas dos investimentos acordados. Estes valores foram, portanto, reclassificados como outras contas a receber.

► ICPC 01: reclassificação dos saldos de ativo imobilizado para ativo financeiro e ativo intangível em função destes ativos pertencerem ao poder concedente (municípios).

► Debêntures: a Companhia possui debêntures conversíveis em ações ordinárias da Companhia. O CPC 39 requer que, para instrumentos financeiros compostos, a parcela referente à opção de conversão embutida no custo das debêntures seja mensurada e classificada dentro do patrimônio líquido.

► Ações em tesouraria: as ações em tesouraria eram anteriormente classificadas dentro de reserva de lucro e foram reclassificadas para reserva de capital.

► Juros sobre capital próprio a pagar: conforme ICPC 08, os dividendos e juros sobre capital próprio que superam o mínimo obrigatório ou aprovado pelos acionistas devem ser classificados como dividendos propostos, no patrimônio líquido.

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06. Contratos de Concessão de Serviços Públicos

A Companhia possui contratos de concessão de serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário com 883 localidades do Estado de Minas Gerais. Os contratos de concessão são firmados com cada município, por períodos que variam entre 30 anos e 99 anos, sendo todos os contratos bastante similares em termos de direitos e obrigações do concessionário e do poder concedente. O sistema de tarifação para o abastecimento de água e esgotamento sanitário é controlada pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário ARSEA MG e são revistas anualmente, tendo como base a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da Companhia, considerando tanto os investimentos efetuados como sua estrutura de custos e despesas. A cobrança pelos serviços ocorre diretamente dos usuários, tendo como base o volume de água consumido e esgoto coletado multiplicado pela tarifa autorizada. Os prazos das principais concessões bem como as principais alterações ocorridas nos contratos de concessão ocorridas nos exercícios de 2008 e 2009 estão descritas na Nota 01. A Companhia possui em 31 de dezembro de 2009 R$ 286.225 como contas a receber do poder concedente (municípios), referente ao montante esperado de recebimento ao final das concessões (R$ 256.433 em 31 de dezembro de 2008 e R$ 222.151 em 1 de janeiro de 2008), conforme divulgado na Nota 03. Estes valores foram ajustados aos respectivos valores presentes no reconhecimento inicial, tendo sido descontados pela taxas médias ponderadas de custo de capital WACC, atrelados aos respectivos contas a receber. Os valores dos ativos intangíveis foram reconhecidos pela diferença entre o valor justo dos ativos construídos ou adquiridos para fins de prestação dos serviços de concessão e o valor contábil dos ativos financeiros reconhecidos. Os resultados dos serviços de construção realizados pela Companhia estão demonstrados abaixo:

Os ajustes realizados para fins de transição para as práticas contábeis internacionais IFRS, conforme CPC 37 estão descritos na Nota 05.

07. Informações por Segmento de Negócios

A administração definiu os segmentos operacionais da Companhia, com base nos relatórios utilizados para a tomada de decisões estratégicas, revisados pela Diretoria Executiva.

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A apresentação dos segmentos é consistente com os relatórios internos fornecidos à Diretoria Executiva da Companhia, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos. A Administração efetua sua análise do negócio, segmentando-o sob a perspectiva das empresas que fazem parte do grupo. A Companhia possui relatórios gerenciais que permitem segregar de forma confiável as receitas, custos e resultados por empresa. O fator principal que faz com que o controle gerencial na Controladora seja o conjunto das atividades de água e de esgoto é a existência de subsídio cruzado na prestação de serviços de fornecimento de água e tratamento de esgoto. A receita gerada pelos segmentos operacionais reportados é oriunda, principalmente, da prestação de serviços de fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, de construção, de irrigação e da venda de águas minerais. As informações por segmento de negócios, revisadas pela Diretoria Executiva e correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, são as seguintes:

Em 31 de dezembro de 2008, as informações por segmentos de negócios são as seguintes:

08. Caixa e Equivalentes de Caixa

(a) Caixa e equivalentes de caixa

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A Companhia mantém aplicados os recursos próprios provenientes de sua atividade, em Certificados de Depósito Bancário - CDBs, que são títulos de renda fixa, cuja remuneração é baseada substancialmente na variação do Certificado de Depósito Interbancário CDI, que em 2009, foi de 98,50 a 115% (98% a 106% em 2008 e 101,20% a 106% em 01 de janeiro de 2008). As receitas financeiras em 2009, oriundas das aplicações de recursos próprios, totalizaram R$68.361 (R$98.929 em 31 de dezembro de 2008). Em 2009 e 2008, a Companhia classificou seus títulos e valores mobiliários como caixa e equivalentes de caixa, por serem considerados ativos financeiros com possibilidade de resgate imediato e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor.

(b) Movimentação das aplicações financeiras:

Os ativos financeiros incluem somente valores em reais, não havendo aplicações em moeda estrangeira.

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Nenhum desses ativos financeiros está vencido ou foram registradas perdas de valor recuperável.

09. Contas e Receber de Clientes e Demais Contas a Receber

Os valores a receber de clientes têm a seguinte composição por vencimento:

Em 31 de dezembro de 2009, do total das contas a receber R$482.340 estavam adimplentes (R$458.699 em 2008 e R$422.875 em 01 de janeiro de 2008). Em 31 de dezembro de 2009, as contas a receber de clientes no valor de R$114.625 (R$108.131 em 2008 e R$95.636 em 01 de janeiro de 2008) encontram-se vencidas, mas não possuem provisão para perdas. Essas contas referem-se a uma série de clientes

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independentes que não têm histórico de inadimplência recente. A análise de vencimentos dessas contas a receber está apresentada abaixo:

Em 31 de dezembro de 2009, as contas a receber de clientes no total de R$35.192 (R$25.878 em 2008 e R$15.067 em 01 de janeiro de 2008) estavam vencidas e irrecuperáveis. As contas a receber individualmente irrecuperáveis referem-se principalmente a clientes prestadores de serviço na área da saúde, para os quais a COPASA, em virtude de sua política e imagem social, não interrompe os serviços de fornecimento de água tratada e abastecimento sanitário. Segundo avaliação, uma parcela das contas a receber deve ser recuperada. Os vencimentos dessas contas a receber são como seguem:

As contas a receber de clientes e demais contas a receber da Companhia são mantidas apenas em Reais, não havendo contas a receber em moeda estrangeira. As movimentações na provisão para perdas de contas a receber de clientes da Companhia foram as seguintes:

A provisão para perdas do valor recuperável do contas a receber foi registradas no resultado do exercício como "outras despesas". Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. As outras classes de contas a receber de clientes e demais contas a receber não contêm ativos com perda do valor recuperável. A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação deste relatório é o valor contábil de cada classe de contas a receber mencionada acima. A Companhia mantém receitas tarifárias como garantia em financiamento (Nota 21).

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(*) Refere-se a contratos de mútuo e a despesas com salários e encargos de funcionários cedidos pela COPASA às suas subsidiárias e que estão sendo reembolsados de acordo com o previsto contratualmente, sendo R$31.621 (R$16.464 em 2008 e R$1.691 em 01 de janeiro de 2008) referente às Águas Minerais, R$11.680 (R$8.817 em 2008 e R$1.233 em 01 de janeiro de 2008) referente à COPANOR e R$1.857 (R$1.861 em 2008 e em 01 de janeiro de 2008 não havia crédito) referente à Serviço de Irrigação.

(**) Refere-se a recursos financeiros da Agência Nacional de Águas - ANA, em

poder da COPASA, no âmbito do Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas - PRODES, a ser transferido na forma de pagamento pelo esgotamento sanitário tratado da estação de tratamento de esgoto do Ribeirão do Onça - ETE Onça, no Município de Belo Horizonte e da estação de tratamento de esgoto - ETE Betim Central, no Município de Betim, quando do cumprimento das metas de volume de esgoto tratado e de abatimento de cargas poluidoras. Devido ao cumprimento parcial das metas, a Companhia também mantêm esses recursos em seu exigível a longo prazo, em conta de depósito para obras (Nota 09). Em novembro de 2009 a ANA liberou o valor de R$2.030, referente à primeira de quatro parcelas trimestrais relativo ao cumprimento da primeira etapa de metas na ETE Onça.

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10. Investimentos

As principais informações sobre as controladas são como segue:

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A movimentação dos investimentos em controladas é a seguinte:

Em 31 de dezembro de 2009, as subsidiárias COPANOR e Serviços de Irrigação apresentam passivo a descoberto de R$3.655 (R$3.390 em 2008) e R$1.533 , respectivamente, para o qual a Companhia constituiu provisão para perdas. Essa provisão está registrada no passivo não circulante, na rubrica obrigações diversas. A Copasa Águas Minerais apresenta prejuízos acumulados e deficiência de capital de giro. As operações dessa controlada iniciaram-se em setembro de 2008, e em função de custos elevados não conseguiu ainda atingir as metas de vendas projetadas. A Copasa Águas Minerais está em processo de revisão de sua estrutura de custos e estudos de viabilização de seus negócios. A continuidade operacional desta controlada dependerá de reestruturação operacional visando sua adequação no contexto do mercado em que atua bem como ao suporte financeiro da controladora. As demonstrações contábeis da Copasa Águas Minerais, base para a equivalência patrimonial e consolidação da Companhia, foram preparadas no pressuposto de sua continuidade e não incluem ajustes relativos à realização e classificação de seus ativos nem a valorização de seus passivos, que poderiam ser requeridos na impossibilidade dessa subsidiária continuar operando.

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11. Intangível

A amortização do exercício apropriada ao resultado foi de R$209.084 (R$180.702 em 2008) como custo dos serviços prestados, de R$4.532 (R$6.868 em 2008) como despesas comerciais e de R$10.166 (R$12.563 em 2008) como despesas administrativas.

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A amortização do exercício apropriada ao resultado foi de R$209.084 (R$180.702 em 2008) como custo dos serviços prestados, de R$4.532 (R$6.868 em 2008) como despesas comercias e de R$10.166 (R$12.563 em 2008) como despesas administrativas.

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12. Imobilizado

A depreciação do exercício apropriada ao resultado foi de R$20.326 (R$35.087 em 2008) como custo dos serviços prestados, de R$441 (R$1.333 em 2008) como despesas comerciais e de R$988 (R$2.439 em 2008) como despesas administrativas.

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A depreciação do exercício apropriada ao resultado foi de R$20.326 (R$35.087 em 2008) como custo dos serviços prestados, de R$441 (R$1.333 em 2008) como despesas comerciais e de R$988 (R$2.439 em 2008 ) como despesas administrativas.

13. Fornecedores e Outras Obrigações

A parcela não circulante é composta principalmente pelo parcelamento de dívida com a Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG e valores a pagar de parcelamento de impostos. Energia elétrica:

Refere-se a parcelamento de dívida oriunda de faturas vencidas, conforme termo de acordo e reconhecimento de dívida formalizado junto à Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG em 04 de outubro de 2004, no qual a Companhia reconheceu a dívida de R$78.495, que foi negociada em 96 parcelas mensais e sucessivas até setembro de 2012, atualizadas pelo IGP-M e acrescidas de juros de 0,5% ao mês. Em 31 de dezembro de 2009, restam 33 parcelas a serem pagas. O circulante registra ainda o valor das faturas mensais, no valor de R$5.636 (R$14.580 e R$17.208 em 31 de dezembro de 2008 e de 01 de janeiro de 2008, respectivamente). Depósitos para obras:

Em dezembro de 2003, a Companhia recebeu repasse de recursos provenientes do

Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas - PRODES, no valor de R$12.636, realizados pela Agência Nacional de Água - ANA, como contrapartida da participação do Governo Federal na construção da estação de tratamento de esgoto do Ribeirão do

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Onça, em Belo Horizonte. Conforme previsto na cláusula 6ª do contrato 012/2003 assinado em 21 de novembro de 2003, a liberação do pagamento pelo esgoto tratado será efetuada à Companhia em duas parcelas trimestrais e sucessivas após a certificação das metas de abatimento de cargas poluidoras a ser emitida pela referida agência. O prazo de vigência contratual inicialmente previsto para 31 de dezembro de 2007 foi aditado para 1ª de julho de 2013, e a solicitação de emissão da certificação pela Companhia foi requerida em 1º de julho de 2009, conforme o previsto no 3º Termo Aditivo ao referido contrato, assinado em 15 de agosto de 2007. Como a Companhia já possui, desde novembro de 2008, estudos que comprovam o cumprimento da 1ª etapa das metas, prevista para julho de 2009, foi reconhecido o direito a 1/3 do valor repassado pela ANA, correspondente a R$7.499, tendo sido creditado R$1.250 em receita financeira e R$6.249 em receita diferida em 31 de dezembro de 2008. O cumprimento do cronograma estabelecido a partir do início da certificação transcorre normalmente, com o envio de relatórios trimestrais à ANA. Foram reconhecidos como receita do exercício de 2009 R$6.249 relativo à receita diferida lançada em 2008, e R$708 relativo a 1/3 da receita auferida no exercício pela aplicação dos recursos recebidos. O valor aplicado atualizado até 31 de dezembro de 2009 relativo a este repasse é de R$22.283 (R$22.498 e R$21.783 em 31de dezembro de 2008 e de 01 de janeiro de 2008, respectivamente) (Nota 08). Em dezembro de 2007, a Companhia recebeu o valor de R$18.720 relativos a novo repasse de recursos realizado pela Agência Nacional de Água - ANA, como contrapartida da participação do Governo Federal na construção da Estação de Tratamento de Esgoto Sanitário de Betim Central, em Betim. Conforme previsto na cláusula 6ª do contrato 039/2007 assinado em 11 de dezembro de 2007, a liberação do pagamento pelo esgoto tratado será efetuada à Companhia em doze parcelas trimestrais e sucessivas após a certificação das metas de abatimento de cargas poluidoras a ser emitida pela referida agência. A Companhia iniciou o processo de certificação do Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas - PRODES em 1º de julho de 2009 e, em 15 de outubro de 2009 encaminhou relatório para a aprovação da ANA, que fez questionamentos e considerações técnicas, agendando reunião para 29 de janeiro de 2010 para esclarecimentos e continuidade do cronograma previsto. Recebida a aprovação para a primeira medição, a Companhia terá disponibilizado o equivalente a 1/12 avos dos recursos existentes em conta vinculada. Dessa forma, a cada três meses a Companhia deverá emitir relatório de medição e enviá-lo para aprovação da ANA, até completar as doze medições previstas em contrato. Ressalte-se, entretanto, a possibilidade de renegociar com a agência datas de realização de novas medições, devido a não conclusão de empreendimentos que influirão no cumprimento de metas. O valor aplicado atualizado até 31 de dezembro de 2009 relativo a este repasse é de R$22.314 (R$20.640 e R$18.791 em 31 de dezembro de 2008 e de 01 de janeiro de 2008, respectivamente) (Nota 08). Parcelamento de impostos:

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(*) Em 2001, a Companhia adquiriu de terceiros, com deságio de 15%, o valor de R$65.800 em créditos-prêmio de IPI, os quais foram utilizados para compensação de débitos tributários próprios. Os mencionados créditos foram adquiridos com base em liminares proferidas em ações judiciais propostas pelas empresas cedentes dos créditos. Apesar de a Receita Federal do Brasil ter emitido os correspondentes documentos comprobatórios do pedido de compensação, o Fisco tem entendido em diversas situações que os créditos adquiridos não são passíveis de compensação, seja em razão de sua origem (créditos cedidos por terceiros), seja em razão de sua natureza (crédito-prêmio de IPI), seja em razão da provisoriedade da cessão (as ações ainda não transitaram em julgado). O Superior Tribunal de Justiça vinha reconhecendo, até recentemente, o direito do crédito-prêmio de IPI. Contudo, houve recente modificação da jurisprudência deste órgão, que passou a concluir pela tese de que, por se tratar de incentivo de natureza setorial, o termo de sua vigência teria ocorrido em 05 de outubro de 1990.

Diante do cenário jurisprudencial atual, apesar do entendimento de que a matéria depende de julgamento definitivo pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal, nossos consultores externos classificam a possibilidade de perda sobre esse assunto como sendo provável. Por outro lado, julgamos haver bons fundamentos jurídicos para sustentar que parte das compensações foi tacitamente homologada. Assim, há sólidos argumentos para se afirmar a extinção das obrigações junto à Receita Federal em relação aos processos nos quais tenha decorrido mais de cinco anos entre a data da declaração da compensação e qualquer notificação da Receita Federal tendente a revogar a compensação realizada. No que diz respeito à homologação das compensações pleiteadas há mais de cinco anos, sem que tenha havido notificação da Receita Federal do Brasil tendente a revogar as compensações pleiteadas, nossos consultores externos estimam as chances de perda nessa parte da contingência como possíveis.

Entretanto, a Companhia decidiu pagar esta contingência, e em 27 de novembro de 2009 efetivou pedido de parcelamento de débito, em doze parcelas, em conformidade com a Medida Provisória nº. 470, de 2009. Para registro contábil, a totalidade dos créditos adquiridos foi atualizada, perfazendo o total de R$157.179. Assim, o saldo da provisão, que era de R$70.299, foi acrescido em R$86.880, e a receita auferida pela adesão ao parcelamento foi creditada em R$91.788, permanecendo saldo de R$65.391 na conta de provisão de crédito-prêmio IPI, que foi o valor objeto de parcelamento. Como duas parcelas foram pagas em 2009, o valor residual de R$54.493 foi transferido para o passivo circulante. Anteriormente o valor estava demonstrado como provisão para outras obrigações e encargos (Nota 15).

(**) Refere-se a termo de compensação no qual os débitos tributários e não

tributários devidos pela COPASA serão compensados com os créditos relativos a faturas de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário devidos pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. As dívidas recíprocas deverão ser pagas em 120 parcelas mensais e consecutivas, com juros de 1% e atualização monetária anual pelo IPCA-E.

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14. Empréstimos e Debêntures

Os valores contábeis em comparação com seus respectivos valores justos são os seguintes:

Os valores de mercado passivos são calculados através da projeção do saldo devedor, atualizado pela taxa contratual, pelo período de meses restantes para pagamento. O valor encontrado retroage ao período atual utilizando-se as taxas de mercado abaixo:

a) Empréstimos bancários e financiamentos

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Os empréstimos e financiamentos bancários têm vencimento até 2030 e cupons médios de 8,52% ao ano (8,82% ao ano em 2008). As parcelas de longo prazo vencem como segue:

Os valores contábeis dos empréstimos da Companhia em moeda estrangeira totalizam R$ 62.291 (R$ 94.050 em 31 de dezembro de 2008 e R$ 80.461em 01 de janeiro de 2008).

b) Garantias dos empréstimos bancários e financiamentos Em relação aos financiamentos, a Companhia oferece as seguintes garantias: União Federal - bônus: São garantidos até o saldo do contrato pelo aval do Governo do Estado de Minas Gerais e pelas receitas tarifárias da Companhia, até o limite suficiente para o pagamento das prestações e demais encargos devidos em cada vencimento. Discount Bond e Par Bond: Como garantia acessória desse financiamento, a Companhia mantém caucionado no Banco do Brasil o montante de R$22.749, atualizado até 31 de dezembro de 2009 (R$35.557 em 2008 e R$21.152 em 01 de janeiro de 2008), mediante aplicação da média dos preços dos Bônus de Cupom Zero do Tesouro dos Estados Unidos da América, registrado na rubrica caução de garantia de financiamentos. Contrato de cessão fiduciária de crédito e de vinculação de créditos: No intuito de garantir o cumprimento das obrigações da Companhia, assumidas nos contratos de repasse de recursos provenientes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, no âmbito do Programa Saneamento Para Todos, assinado entre a Caixa Econômica Federal, designada como gestora, e Unibanco, foram celebrados contratos de cessão fiduciária e de vinculação de créditos em 04 de julho de 2006, com os agentes administradores Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal, conforme demonstrado abaixo:

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Para estes contratos a Companhia oferece as seguintes garantias: Cessão fiduciária de parcela dos direitos de créditos decorrentes da prestação de serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, prestados pela COPASA aos seus consumidores privados, em montante equivalente aos valores mínimos de R$17.000 e R$15.300 ao mês, não cumulativos, corrigidos pelo IPC-A divulgado pela FIP. Cessão fiduciária de parcela dos direitos da cedente contra a Caixa Econômica Federal, relativos aos recursos depositados na conta vinculada e na conta reserva, mantidos em fundos, aplicações financeiras ou detidos sob qualquer outra modalidade, decorrentes do pagamento dos créditos cedidos. Em 31 de dezembro de 2009, o fundo de liquidez composto pelo saldo da conta reserva, que deve corresponder a 3 (três) vezes o valor das parcelas vincendas, registrado na rubrica caução de garantia de financiamentos é de R$ 23.636 (R$20.306 em 2008 e R$9.708 em 01 de janeiro de 2008). Demais financiamentos: Os contratos de empréstimos e financiamentos celebrados junto à Caixa Econômica Federal, destinados à execução de obras e serviços de expansão de redes e ligações prediais, estão garantidos por depósitos em conta de caução cujo saldo mínimo corresponde a 1 (uma) vez o valor do encargo mensal, para o contrato assinado em 09 de dezembro de 2003, e a 3 (três) vezes o valor do encargo mensal, para o contrato assinado em 30 de junho de 2004, calculados com base na última cobrança disponível para estes contratos. O saldo desta conta, registrada na rubrica caução de garantia de financiamentos, em 31 de dezembro de 2009, é de R$6.894 (R$2.872 em 2008 e R$714 em 01 de janeiro de 2008). Os contratos de empréstimos e financiamentos celebrados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e social BNDES, destinados a otimização e ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas áreas de concessão, estão garantidos pela cessão fiduciária de parcela dos direitos de créditos decorrentes da prestação de serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, em montante equivalente aos valores mínimos de R$3.000 e R$23.000 ao mês, corrigidos anualmente pelo IPCA/IBGE, e por depósitos em conta de caução cujo saldo mínimo corresponda a 3 (três) vezes o valor das parcelas vincendas. O saldo desta conta, registrada na rubrica caução de garantia de financiamentos, em 31 de dezembro de 2009, é de R$3.952 (R$283 em 2008. Em 01 de janeiro de 2008 não havia esta caução).

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Os demais financiamentos são garantidos por aval do Governo do Estado de Minas Gerais e pelas receitas tarifárias da Companhia. ( c )Cláusulas contratuais restritivas - Covenants A Companhia possui em seus contratos de empréstimos e financiamentos cláusulas restritivas que obrigam o cumprimento de garantias especiais, conforme descrito abaixo: (a) Covenants de contratos sindicalizados:

(b) Covenants de contratos com a CEF - os contratos assinados originalmente com o Unibanco, com recursos do FGTS, foram posteriormente transferidos

.

(c)

(d) Covenants de contratos com o BNDES/BNE:

Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia não havia violado nenhuma das cláusulas restritivas relativas aos empréstimos e financiamentos acima descritos.

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c) Debêntures simples e conversíveis

Debêntures não conversíveis Subscrição 1ª emissão: Em junho de 2004, a Companhia realizou em lançamento privado, colocação de debêntures simples, não conversíveis em ações, mediante subscrição exclusiva pelo Banco de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. Foram 300 (trezentas) debêntures de R$1.000, cuja emissão foi realizada em 12 (doze) séries de R$25.000 cada uma. O preço de subscrição de cada série foi equivalente ao valor nominal acrescido dos juros abaixo mencionados, calculados pró-rata temporis, desde a data de emissão até a data da efetiva subscrição, e os termos e condições contratuais foram os seguintes:

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Essa 1ª emissão está garantida por 20% da receita tarifária da Companhia e por uma conta reserva cujo saldo mínimo corresponde ao pagamento de três parcelas mensais vincendas, relativas às debêntures de todas as séries colocadas e subscritas, depositado em um fundo de investimento, registrado na rubrica caução de garantia de financiamentos. Em 31 de dezembro de 2009, o montante caucionado é de R$16.514 (R$17.644 em 2008 e R$19.126 em 01 de janeiro de 2008). Os recursos dessa emissão destinam-se ao financiamento de projetos de ampliação e modernização de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nas áreas de concessão. Subscrição 3ª emissão: Em dezembro de 2007, a Companhia realizou, em lançamento privado, colocação de debêntures simples, não conversíveis em ações, mediante subscrição exclusiva pelo Banco de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES constituídas por 450 (quatrocentos e cinqüenta) debêntures de R$1.000, cuja emissão está sendo realizada em 18 (dezoito) séries de R$25.000 cada uma, cujos termos e condições contratuais são os seguintes:

Essa 3ª emissão está garantida pelo valor mensal mínimo de R$18.000, atualizado anualmente pelo IPCA, relativo à receita tarifária da Companhia e por uma conta reserva, cujo saldo mínimo corresponda ao pagamento de três parcelas mensais vincendas, relativas às debêntures de todas as séries colocadas e subscritas, depositado em um fundo de investimento, registrado na rubrica caução de garantia de financiamentos. Em 31 de dezembro de 2009, o montante caucionado é de R$7.122 (R$5.423 em 2008. Em 01 de janeiro de 2008 não havia valor caucionado). Debêntures conversíveis Subscrição 2ª emissão: Em 16 de julho de 2007 a Companhia assinou Instrumento Particular de Escritura de Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações, no valor de R$141.024, com os seguintes termos e condições:

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O valor justo do componente financeiro registrado no passivo foi calculado usando-se a taxa de juros de mercado para um título de dívida não-conversível equivalente. O valor residual, representando o valor da opção de conversão de capital, está incluído no patrimônio líquido em reservas de lucros (Nota 20). Foi assegurado aos acionistas da Companhia o direito de preferência para a subscrição das debêntures na proporção do número de ações de emissão da COPASA que possuíam no dia 30 de julho de 2007, sendo que para subscrever 01 (uma) debênture, seria necessário que o acionista possuísse 102 (cento e duas) ações da COPASA. O prazo para exercer o direito de preferência era de 30 dias contados a partir do dia 30 de julho de 2007, data da publicação do Aviso aos Acionistas, vencido, portanto, no dia 28 de agosto de 2007. As ações da COPASA (CSMG3) foram negociadas ex direito de subscrição de debêntures desde o dia 31 de julho de 2007. A opção pela conversão se dará entre 02 de junho de 2008 e 31 de maio de 2012, quando cada debênture poderá ser convertida em quatro ações ordinárias de nossa emissão, e entre 01 de junho de 2012 e 31 de maio de 2013, quando cada debênture poderá ser convertida em duas ações ordinárias de nossa emissão, ao preço de R$31,20 por ação, atualizado conforme os termos da escritura. Até 31 de dezembro de 2009 já foram efetuadas as seguintes conversões:

Os recursos provenientes da 2ª e 3ª emissão de debêntures estão sendo utilizados no Plano de Investimentos da Companhia para o período 2007/2010, sendo destinados à modernização, ampliação e implantação de estações de tratamento de água e de esgotamento sanitário, otimização das operações, com melhoria no controle de redução de perdas e para estudos e projetos de abastecimento de água e serviços de esgotamento sanitário, bem como investimentos em novas concessões e desenvolvimento institucional. Cláusulas contratuais restritivas - Covenants A Companhia possui em seus contratos de debêntures cláusulas restritivas que obrigam o cumprimento de garantias especiais, conforme descrito abaixo:

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Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia não havia violado nenhuma das cláusulas restritivas relativas às debêntures acima descritas. O título de dívida conversível reconhecido no balanço patrimonial é calculado como segue:

O valor justo do componente do passivo do título de dívida conversível em 31 de dezembro de 2009 totaliza R$134.629. O valor justo é calculado utilizando-se os fluxos de caixa descontados a uma taxa baseada na taxa do instrumento semelhante sem a opção conversão de 2,8% a.a. além da TJLP.

15. Provisões para Outras obrigações e Encargos

As provisões são registradas pela Companhia com base na expectativa da Administração com relação ao provável desembolso de caixa. As provisões são registradas como passivo circulante ou não circulante em função da expectativa de quando estes desembolsos de caixa irão ocorrer.

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O critério adotado pela Companhia, depois de ouvida a Procuradoria Jurídica, é o de constituir provisão para as ações cíveis, tributárias, trabalhistas e para as obrigações legais consideradas como perdas prováveis A movimentação das provisões pode ser assim demonstrada:

As utilizações referem-se a provisões liquidadas ou a processos encerrados onde a Companhia não obteve êxito os quais foram classificados como contas a pagar.

Os valores representam uma provisão para certas ações judiciais movidas contra a Companhia, sendo os encargos da provisão reconhecidos no resultado em "despesas administrativas". Na opinião dos assessores legais após consultoria jurídica apropriada, o resultado dessas ações judiciais provavelmente não originará nenhuma perda significativa além dos valores provisionados em 31 de dezembro de 2009. A Companhia figura como parte em vários processos judiciais que surgem no curso normal de suas operações, os quais incluem processos de natureza cível, trabalhista e tributária.

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(a) Provisões

Provisões cíveis As provisões cíveis relacionam-se a processos de indenização por danos morais e materiais ou pedidos de reembolso relativos a pagamentos a maior ou em duplicidade. A COPASA estima a provisão com base nos valores faturados passíveis de questionamento e em decisões judiciais recentes. O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ajuizou ação civil pública questionando o reajuste tarifário aplicado no Município de Belo Horizonte em 2003. A ação questiona o fato de o reajuste ter sido aplicado sobre as contas emitidas a partir do reajuste tarifário e não sobre o período de consumo, e propõe a impugnação do mesmo. A decisão final ampara parcialmente o pedido inicial, condenando-nos a restituir aos consumidores a parcela paga referente ao período de consumo anterior à data de vigência do reajuste. O valor está em fase de liquidação de sentença, e está estimado, em 31 de dezembro de 2009, em R$2.391, integralmente provisionado (R$2.295 em 31 de dezembro de 2008 e R$2.481 em01 de janeiro de 2008). A Associação Verde Gaia de Proteção Ambiental ajuizou ação civil pública contra a COPASA onde se questiona o descumprimento ao disposto no artigo 2º da Lei Estadual nº. 12.503/97, relativo à obrigação das empresas concessionárias de serviço de abastecimento de água investir 0,5% de sua receita operacional na proteção e preservação ambiental da bacia hidrográfica explorada. No decurso do processo, alterações processuais, como a decisão de 1ª instância que foi favorável à autora, e diante do atual posicionamento do TJMG acerca da matéria ambiental questionada, o processo passou a ser avaliado como perda provável. Assim, a Companhia constituiu provisão suficiente para cobrir uma provável perda dessa ação, que em 31 de dezembro de 2009 é de R$2.289 (R$2.226 em 31 de dezembro de 2008 e R$2.076 em 01 de janeiro de 2008). Provisões trabalhistas As ações nas quais a Companhia tem responsabilidade direta, em sua maioria, estão relacionadas a danos morais e materiais em razão de doença ocupacional ou acidente de trabalho, horas extras, horas "in itinere", adicionais de insalubridade e periculosidade, sobreaviso, diferenças salariais decorrentes de isonomia de função, questionamentos de demissão por justa causa, restabelecimento do plano de saúde baixo risco e da continuidade do pagamento de cesta-básica.A Companhia provisiona todas as ações trabalhistas classificadas como de risco de perda provável, o que representa aproximadamente 30,% do valor de risco estimado de todas as ações trabalhistas. A Companhia figura também na condição de litisconsorte passivo com responsabilidade subsidiária, sendo a responsabilidade principal de empreiteiras contratadas por nós para a prestação de serviços de obras de manutenção e construção. Nestes casos, quando acolhido o pedido inicial, as referidas empreiteiras normalmente arcam com o ônus da condenação. Contudo, caso tais empreiteiras não tenham condições financeiras para arcar com o pagamento da condenação, podemos ser compelidos judicialmente a satisfazer o débito trabalhista, pelo que consideramos essas ações como perda provável. Nesses

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casos, a Companhia constitui provisão de recursos para eventuais condenações, cujo valor, em 31 de dezembro de 2009 é de R$1.323 (R$2.355 em 31 de dezembro de 2008 e R$1.189 em 01 de janeiro de 2008), levando-se também em consideração a existência de empreiteiras com dificuldades financeiras e, conseqüentemente, caracterizadas como potenciais inadimplentes. Adicionalmente, a Companhia também é parte em quinze processos administrativos originados de inspeção feita pela Delegacia Regional do Trabalho, que nos autuou principalmente por não incluirmos os reflexos de horas extras no repouso semanal remunerado, entendendo que isso significa subtração de salário. Foram lavrados autos de infração com multa incidente a cada empregado que se encontrava nessa situação. Essa multa teve repercussão nos depósitos de FGTS e multa fundiária. Os advogados estimam as chances de perda destes processos como provável e, portanto, foi provisionado em 31 de dezembro de 2009 o valor de R$3.762 (R$6.773 em 31 de dezembro de 2008 e R$5.962 em 01 de janeiro de 2008). Ainda há uma ação trabalhista, conexa a ação civil pública, em curso na 24ª vara do trabalho de Belo Horizonte, pela qual o SINDÁGUA e o Ministério Público do Trabalho alegam ato discriminatório em decorrência da política de desligamento e programa motivacional adotados pela Companhia. Estimamos que a perda dessa ação como provável, sendo provisionado em 31 de dezembro de 2009 o valor de R$1.099 (R$1.000 em 31 de dezembro de 2008. Em 01 de janeiro de 2008 não existia esta ação). Provisões tributárias A Companhia é parte em diversos processos tributários. O processo mais relevante refere-se a créditos presumidos de PIS/PASEP e COFINS nas contribuições realizadas no período de janeiro de 2004 a agosto de 2007, em um total de R$46.085, atualizado até 31 de dezembro de 2009, (R$43.352 em 31 de dezembro de 2008 e R$40.163 em 01 de janeiro de 2008). A Companhia entende que a legislação vigente é omissa quanto à definição da determinação dos créditos sobre insumos utilizados na prestação dos serviços do seu objeto social. Em função da conclusão de estudo conduzida por consultores externos independentes, que refinou a estimativa da base de cálculo dos referidos tributos, a Administração decidiu constituir a presente provisão até que seja definida a base legal de tais créditos. A provisão considera a melhor estimativa de desembolsos futuros para liquidação deste passivo.

(b) Passivos contingentes

A COPASA discute em juízo outras ações para as quais tem expectativa de perda possível. Para essas ações não foi constituída provisão para fazer face a eventuais perdas, tendo em vista que a Companhia considera ter sólido embasamento jurídico que fundamente os procedimentos adotados para a defesa na esfera judicial, sendo as mesmas avaliadas como risco remoto de perdas. Os processos judiciais em andamento nas instâncias administrativas e judiciais, perante diferentes tribunais, nos quais a Companhia é parte passiva, estão assim distribuídos:

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(*) Referem-se a ações de indenizações ajuizadas por clientes que pleiteiam

reparação por danos materiais e morais e lucros cessantes causados a terceiros, estando distribuídas em diversas instâncias, varas judiciais e juizados especiais e podem ser divididas em: Ações individuais A Companhia e suas controladas são parte em um número significativo de ações individuais indenizatórias em razão de desligamento de fornecimento de água e danos causados por obras. Tais ações foram propostas no curso normal de nossos negócios e envolvem danos morais e materiais, tais como indenizações por danos a imóveis e automóveis, acidentes causados durante a exploração de nossas atividades, dentre outras matérias. A Administração não acredita que tais ações judiciais causarão, isoladamente ou em conjunto, efeito material adverso sobre os negócios da Companhia e suas controladas, resultados operacionais, condição financeira ou perspectivas. Ações coletivas A Companhia é parte em ações civis públicas e ações populares que pleiteiam a anulação, suspensão ou impugnação de 12 de nossos contratos de concessão, firmados com os municípios de Almenara, Caratinga, Campina Verde, Cataguases, Divinópolis, Frutal, Lavras, Leopoldina, Nanuque, Ribeirão das Neves, São Gotardo e Três Corações. Ademais, a Companhia, o Município de Belo Horizonte e a SUDECAP - Superintendência de Desenvolvimento da Capital são demandados em uma ação popular que pede a declaração de invalidade do convênio de cooperação celebrado entre as partes. Tal ação está em fase de julgamento, já tendo sido apresentadas razões finais pleiteando a extinção do processo pelo não cabimento da ação popular e, no mérito, a improcedência do pedido em razão da legalidade do convênio. Em 31 de dezembro de 2009, não havia decisão proferida em nenhuma dessas ações e, com exceção de Caratinga, não havíamos constituído provisão para as referidas ações, uma vez que consideramos, com base nos critérios descritos acima, nossa possibilidade de perda como remota em algumas ações e possível em outras. Ressalte-se ainda a existência de precedente favorável à Companhia proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, sobre caso análogo, bem como pareceres de renomados juristas sobre o assunto também favoráveis ao nosso posicionamento, ou seja, à legalidade dos contratos de concessão celebrados e do convênio de cooperação com o Município de Belo Horizonte. A Companhia é parte ainda em uma ação de execução por quantia certa e de obrigação de fazer, decorrente das obrigações ajustadas em termo de ajustamento de conduta celebrado com o Ministério Público Estadual no

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Município de Betim, cujo valor, em 31 de dezembro de 2009, era de R$35.625 (R$34.200 em 31 de dezembro de 2008. Em 01 de janeiro de 2008 não existia esta ação). Foram opostos embargos à execução, com vistas a provar que as obras, objeto do referido instrumento, foram executadas de forma a atender o aumento populacional desordenado no município, bem como que a realização das obras de infra-estrutura, que não foram executadas, é de responsabilidade do município. O referido processo está em fase de realização de perícia judicial para comprovação das alegações. A chance de perda nessa ação foi considerada como possível razão pela qual não foi constituída provisão. Ações ambientais A Companhia é parte em diversas ações civis públicas e ações populares envolvendo questões ambientais, em decorrência do curso normal de suas atividades. Essas demandas judiciais são, em grande parte, relacionadas à recuperação de supostos danos ambientais, construção de estações de tratamento de esgoto e investimentos em preservação do meio ambiente. Apesar da maioria dessas ações não possuírem valores de causa expressivos, a Companhia pode ser obrigada a investir valores significativos na construção de estações de tratamento e/ou nos abstermos de algumas de nossas de práticas relacionadas aos nossos negócios. Uma ação popular de natureza ambiental na qual a Companhia é parte possui valor de causa relevante, representando R$60.705 em 31 de dezembro de 2009 (R$58.277 em 31 de dezembro de 2008 e em 01 de janeiro de 2008 esta ação não existia). Esta ação popular possui como objeto a reparação de danos causados pelo despejo de dejetos no Rio São Francisco. Não houve decisão judicial em relação a esta ação, e de acordo com nossas estimativas, nossa possibilidade de perda é classificada como possível. Termos de ajustamento de conduta Foram firmados diversGerais versando sobre questões ambientais, decorrentes de investigações cíveis e administrativas. Foi firmado ainda um TAC no curso de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público, que prevê a execução do sistema completo de esgotamento sanitário no Município de Paracatu, bem como uma indenização civil.

casos, à realização de obras para a instalação ou melhoria de redes de saneamento básico e a construção de estações de tratamento de esgotos, para que o esgoto coletado não seja descartado sem tratamento

m nosso programa de investimentos.

(**) Refere-se a diversas ações tributárias. A mais relevante refere-se a uma autuação da Secretaria da Receita Federal, em abril de 2004, em função da Companhia não ter incluído nas bases de cálculo do PASEP e da COFINS as

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receitas financeiras provenientes das variações cambiais de obrigações geradas pela diminuição da taxa do dólar norte-americano. A exigência tributária atualizada até 31 de dezembro de 2009 é de R$26.536 (R$25.475 em 31 de dezembro de 2008 e R$23.763 em 01 de janeiro de 2008) e pode ser classificada como contingência possível, uma vez que não há jurisprudência relacionada ao assunto. A Companhia, entretanto, interpôs recurso administrativo visando impugnar e contestar o auto de notificação e lançamento constante do procedimento tributário, e manterá sua posição de discordância em instâncias superiores até a decisão final. Baseada em parecer dos seus assessores jurídicos, a Administração entende não ser necessário constituir provisão para esta autuação.

Em relação à COFINS convêm mencionar que o recurso interposto na esfera administrativa teve seu provimento negado em 14 de junho de 2005. No que se refere ao PIS/PASEP, o recurso administrativo ainda está em julgamento perante o segundo conselho de contribuintes. Entretanto, o Superior Tribunal Federal, em recente decisão, declarou a inconstitucionalidade da Lei nº. 9.718/98 no que diz respeito ao alargamento da base de cálculo das contribuições em questão. Diante de tal situação, a Companhia pretende utilizar da via judicial visando à anulação do ato administrativo que constituiu o crédito tributário amparado em legislação inconstitucional.

16. Participação nos Lucros e Resultados

A Administração da Companhia, atendendo ao disposto no Acordo Coletivo 2005/2007 assinado com os sindicatos dos empregados, aprovou a regulamentação do Programa de Participação dos Empregados nos Lucros da Empresa, conforme deliberado em reunião de 28 de outubro de 2005 e em conformidade com a legislação vigente. O montante a ser distribuído é o equivalente a 25% dos dividendos mínimos obrigatórios pagos aos acionistas, ou seja, 6,25% do lucro líquido do exercício, depois de deduzida a reserva legal, e terá como parâmetro de desempenho para fins de alcance de metas, o percentual de realização do Programa de Investimentos da Companhia aprovado para o exercício, o número de ligações por empregado e o resultado operacional financeiro. No entanto, o Acordo Coletivo 2008/2010 introduziu algumas alterações no regulamento anterior, aprovadas em reunião de 25 de julho de 2008, determinando que o montante apurado seja distribuído de forma linear entre todos os empregados, em duas parcelas de 50% cada uma, sendo a 1ª parcela na folha de pagamento do mês de abril e a 2º parcela na folha de pagamento do mês de outubro. Em 31 de dezembro de 2009 a Companhia provisionou R$34.546 referente à participação dos empregados no resultado auferido neste exercício (R$24.612 em 2008 e R$20.821 em 01 de janeiro de 2008),

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17. Imposto de Renda e Contribuição Social O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. Os valores de compensação são os seguintes:

A movimentação bruta da conta de imposto de renda e contribuição social diferidos é a seguinte:

A movimentação dos ativos e passivos de imposto de renda diferido durante o exercício, sem levar em consideração a compensação dos saldos é a seguinte:

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O imposto de renda no Brasil inclui imposto de renda federal e contribuição social sobre o lucro líquido.

As alíquotas estatutária aplicáveis para imposto de renda e contribuição social são 25% e 9%, respectivamente, o que representa uma taxa de 34%, para 2009 e 2008. Os valores reportados como despesas de imposto de renda nas demonstrações de resultados da controladora são reconciliados com as alíquotas estatutárias como segue:

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Em reuniões realizadas em 25de março de 2010 pelo Conselho Fiscal e em 26 de março de 2010 pelo Conselho de Administração, foi aprovado o estudo técnico elaborado pela Diretoria Financeira e de Relações com Investidores, referente à projeção de lucratividade futura ajustada a valor presente, que evidencia a capacidade de realização do ativo fiscal diferido. Conforme o estudo técnico, os lucros tributáveis futuros permitem a realização do ativo fiscal diferido existente em 31 de dezembro de 2009, conforme estimativa a seguir:

Caso haja fatores relevantes que venham a modificar as projeções, essas serão revisadas durante os exercícios.

18. Convênios de Cooperação Técnica

Referem-se, principalmente, a recursos recebidos, a partir de julho de 2006, oriundos de convênio assinado pela Companhia com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana - SEDRU, cujo objetivo é a cooperação técnica e financeira para ampliação da cobertura dos sistemas públicos de saneamento básico, nas regiões do Vale do Jequitinhonha, Estrada Real (em Ouro Preto) e outras regiões do interior do Estado de Minas Gerais. Os recursos recebidos de convênios são aplicados em obras especificadas nos termos dos próprios convênios, sendo seus valores quando recebidos reconhecidos contabilmente nas contas de convênio de cooperação técnica no passivo circulante e quando aplicados no ativo circulante, aguardando encontro de contas. O saldo líquido de convênios está assim composto:

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19. Obrigações de Benefícios de Aposentadoria

A Companhia, em 07 de dezembro de 1982, assinou convênio de adesão e tornou-se patrocinadora da Fundação de Seguridade Social de Minas Gerais - FUNDASEMG, cujos direitos e obrigações foram posteriormente assumidos pela PREVIMINAS, que foi criada com o objetivo de complementar a aposentadoria dos funcionários participantes, assegurando a manutenção do seu plano de benefícios definidos na

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referida fundação. A contribuição da Companhia é equivalente à dos empregados participantes, em conformidade com as Leis Complementares nº. 108 e 109, de 29 de maio de 2001, e seu valor é determinado a partir de estudos atuariais previamente elaborados. Os benefícios oferecidos pelo plano são: suplementações de aposentadoria por invalidez, idade, tempo de contribuição e especial, além de auxílio doença, pensão, auxilio reclusão e pecúlio por morte. Em 31 de dezembro de 2009 com base em laudo atuarial elaborado por atuário independente, a Companhia reconheceu em suas demonstrações financeiras um passivo atuarial líquido de R$475.988 (R$498.155 em 2008 e R$469.497 em 01 de janeiro de 2008), de acordo com o CPC 33, que representava a diferença entre o valor presente das obrigações da Companhia relativamente aos participantes empregados, aposentados, pensionistas e dos ativos garantidores. As premissas atuariais utilizadas pela Companhia são revisadas regularmente e podem divergir de forma relevante dos resultados reais de acordo com as mudanças de mercado e condições econômicas, fatos regulatórios, regulamentos judiciais, aumento ou diminuição nos índices de demissões ou na expectativa de vida dos participantes. Essas diferenças podem resultar em um impacto relevante no montante de despesa com entidade de previdência privada registrada na Companhia. Os valores reconhecidos no balanço patrimonial são os seguintes:

A movimentação do valor referente da obrigação de benefício definido durante o exercício é demonstrada a seguir:

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A movimentação do valor justo dos ativos do plano de benefícios nos períodos apresentados é a seguinte:

A estimativa de pagamentos das contribuições ao plano de pensão com benefícios definidos durante o próximo exercício fiscal é de R$ 44.863.. Os valores reconhecidos na demonstração do resultado são:

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As despesas com plano de pensão no valor de R$10.276 (R$62.141 em 2008) foram reconhecidas no resultado em "despesas administrativas". O retorno real sobre os ativos do plano em 2009 foi de R$136.762 (R$36.399 em 2008). A média ponderada da alocação dos ativos por categoria de ativo é a seguinte:

Estratégias de investimentos:

O Conselho Deliberativo da PREVIMINAS determina as diretrizes de investimentos;

Objetivos de investimentos: alcançar rendimento atuarial mínimo (INPC mais 6% ao ano), tanto em curto quanto em longo prazo;

Tipos de investimentos permitidos: renda fixa ativos de crédito de baixo risco, ações, imóveis e empréstimos a participantes;

Tipos de investimentos não permitidos: ativos de crédito de médio e alto risco, moeda estrangeira e outros de acordo com a legislação brasileira;

Utilização de derivativos: para fins de exposição de hedging. Benchmarks para ativos de plano de investimentos:

Títulos de dívida: CDI; Títulos patrimoniais: IBOVESPA Médio; Imóveis: INPC + 6% ao ano; Empréstimos aos participantes: INPC + 6% ao ano.

As premissas usadas pela Companhia foram as seguintes (porcentagem, incluindo a inflação projetada de 4,5%. ao ano):

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A taxa de retorno esperado sobre os ativos do plano foi determinada por seu gestor, conforme sua expectativa de retorno estimada para cada modalidade de investimentos, bem como, no target de alocação do patrimônio do plano, definida com base na política de investimentos de 2009. Estratégia sobre a previdência complementar a ser oferecida aos empregados da Companhia: Desde o exercício de 2002, o plano de previdência complementar na modalidade de Benefício Definido BD patrocinado pela Companhia, vem apresentando uma situação de déficit atuarial, que tem sido equacionado pela aplicação de reajustes nas contribuições da patrocinadora e de seus empregados que totalizaram, até novembro de 2008, aproximadamente 127%, conforme registro nos respectivos demonstrativos dos resultados da avaliação atuarial DRAAs. Em dezembro de 2009 esse plano possuía 10.656 participantes ativos e 2.520 assistidos. Em conformidade com o deliberado pelo Conselho de Administração da Companhia, e visando solucionar a situação do nosso plano previdenciário, estão programadas as seguintes ações para o exercício de 2010: (i) fechar o atual plano na modalidade benefício definido (BD) para novas adesões, (ii) criar um plano saldado, permitindo a todos os participantes e assistidos do atual plano BD migrarem para este plano e (iii) criar um novo plano, na modalidade contribuição definida (CD) a ser oferecido a todos os empregados e dirigentes, permitindo, também, a migração de todos os participantes e assistidos do atual plano BD. Em função das diversas etapas e aprovações envolvidas, o processo de migração deverá ocorrer no segundo semestre e a Administração estima uma adesão de cerca de 90% da massa dos participantes. Após a conclusão deste processo, a Companhia estima que ficará com três planos distintos: a) o atual plano BD que será fechado, porém continuará ativo e recebendo contribuições, b) o plano BD saldado fechado, criado apenas para administrar os benefícios dos empregados provenientes do saldamento; e c) o plano CD que será o plano aberto aos novos empregados e dirigentes.

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20. Patrimônio Líquido e Dividendos

(a) Capital

A quantidade total de ações ordinárias autorizadas é de 115.300 mil de ações (115.166 mil e 115.165 mil de ações em 2008 e 01 de janeiro de 2008, respectivamente). Todas as ações emitidas estão integralizadas. As ações não possuem valor nominal. A Companhia é controlada pelo Estado de Minas Gerais, que detém 53,07% das ações da sociedade. Os 46,93% remanescentes das ações são detidos por diversos acionistas. A Companhia possui 370 mil ações ordinárias de sua própria emissão em tesouraria, no valor de R$9.190, adquiridas principalmente do acionista Estado de Minas Gerais, através de operações vinculadas a acertos de débitos oriundos de prestação de serviços de água e esgoto e convênios de cooperação técnica. As ações são mantidas como "ações em tesouraria". A Companhia tem o direito de reemitir essas ações em uma data posterior. Todas as ações emitidas pela Companhia foram integralizadas. Em 04 de agosto de 2008, 06 e 12 de março, 01 de abril, 18 de junho e 02 e 21 de julho de 2009 vários debenturistas converteram 188, 5.396, 973, 20.595, 2.039, 4.208 e 240 debêntures, respectivamente, em 134.556 ações ordinárias da Companhia, onde cada debênture foi convertida em 04 ações ordinárias, conforme estabelecido na Escritura da 2ª emissão de debêntures conversíveis em ações. O Free Float da Companhia em 31 de dezembro de 2009 é de 46,6%. Em 05 de maio de 2008, a Mackenzie Financial Corporation, na qualidade de administradora advisor e/ou sub-advisor de fundos mútuos, nos informou que a participação desses fundos no capital total da Companhia atingiu 5,02%.

(b) Retenção de lucros

A Administração propõe a retenção de lucros no montante de R$319.733 (R$136.653 em 2008) para futuros investimentos da Companhia, em linha com o

longo prazo.

(c) Reserva de incentivos fiscais

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Constituída pela destinação da parcela de incentivos fiscais, decorrentes de doações e subvenções governamentais, apropriada ao resultado do exercício a partir de 01 de janeiro de 2008. No exercício de 2009, o valor de R$6.957 (R$1.250 em 2008) destinado ao resultado referente ao incentivo pelo cumprimento da 1ª etapa da meta de abatimento de cargas poluidoras da estação de tratamento de esgoto do Ribeirão do Onça (Nota 13), concedido pela Agência Nacional de Águas - ANA, com recursos do PRODES - Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas.

(d) Remuneração aos acionistas

Nos termos do Estatuto Social, os acionistas de qualquer espécie gozam do direito de receber dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com a legislação societária. Sobre os dividendos aprovados não incidem juros, e os montantes não reclamados dentro de três anos da data da Assembléia Geral que os aprovou prescrevem em favor da Companhia. Em 31 de dezembro de 2009, 2008, os dividendos mínimos obrigatórios são assim apresentados:

(*) O lucro líquido apresentado acima reflete o lucro base para distribuição de dividendos em 2008 antes da republicação conforme Nota 2 ítem c. A proposta de revisão da Política de Dividendos para 2009, conforme deliberação da Reunião do Conselho de Administração do dia 18 de dezembro de 2009, que seria submetida à Assembléia Geral torna-se sem efeito, tendo em vista que o reajuste tarifário, que era uma das condições elencadas para o aumento do percentual, ficou abaixo do esperado pela Companhia. Sendo assim, a distribuição dos dividendos de 2009, sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio - JCP, fica mantida conforme aprovação da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 28 de abril de 2009 no percentual de 35% (trinta e cinco por cento) do lucro líquido, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos incisos I, II e III do Artigo 202 da Lei no 6.404/76. O Conselho de Administração da Companhia propôs e a Assembléia Geral Ordinária aprovou que sejam creditados juros sobre o capital próprio de 35% imputados aos dividendos, no montante de R$165.268 (R$1,31 por ação) líquidos de imposto de renda na fonte no valor de R$7.083. Em 2008, o valor foi de R$109.137, líquidos de imposto de renda na fonte no valor de R$4.880 correspondente à distribuição de 30% do lucro do exercício, sendo 5% a título de dividendos propostos. Em 01 de janeiro de 2008, os valores foram de R$75.609 e R$3.599, respectivamente correspondente à distribuição de 25% do lucro do exercício.

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Conforme facultado no artigo 9º da Lei nº 9.249/95, e observando-se a Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP, os juros foram contabilizados como despesas financeiras para fins de dedutibilidade na apuração do imposto de renda e da contribuição social, gerando o benefício fiscal de R$58.600. Para fins societários, os juros sobre o capital próprio estão sendo apresentados a débito de lucros acumulados, no patrimônio líquido. A movimentação do saldo da conta de juros sobre o capital próprio a pagar em 2009 e 2008 é a seguinte:

(e) Dividendos propostos

O Estatuto da Companhia prevê que, do lucro líquido apurado no exercício, o mínimo de 25% será distribuído aos acionistas como dividendo anual mínimo obrigatório. Na Assembléia de Acionistas realizada em 28 de abril de 2009, foi aprovada a distribuição de 30% e 35% do lucro líquido para os exercícios de 2008 e 2009, respectivamente. Assim, o valor de R$172.351 (R$101.416 em 2008 e ) foi contabilizado como juros sobre o capital próprio, no passivo circulante. Conforme previsto no CPC 24, em 2008 o valor de R$14.445 (R$1.127 em 01 de janeiro de 2008) foi contabilizado como dividendos propostos, no patrimônio líquido, totalizando o valor de R$115.861 que foi o total distribuído. O valor referente ao exercício de 2009 não foi ajustado uma vez que o percentual a distribuir em 2009 já havia sido aprovado em AGE no dia 28 de abril de 2009, conforme descrito acima.

21. Objetivos e Políticas de Gestão de Risco Financeiro

(a) Gestão de risco financeiro

Os principais passivos financeiros da Companhia referem-se a empréstimos a receber e empréstimos a pagar, contas a pagar e outras contas a pagar. O principal propósito desses passivos financeiros é captar recursos para as operações da Companhia. A Companhia possui empréstimos e outros créditos, contas a receber de clientes e outras contas a receber e depósitos à vista e a curto prazo que resultam diretamente de suas operações. A Companhia está exposta a risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. A superintendência financeira da Companhia supervisiona a gestão desses riscos, contando com o suporte da diretoria executiva que presta assessoria em riscos financeiros e estrutura de governança em riscos financeiros apropriada para a

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Companhia. A diretoria executiva fornece garantia à superintendência financeira da Companhia de que as atividades da Companhia em que se assumem riscos financeiros são regidas por políticas e procedimentos apropriados e que os riscos financeiros são identificados, avaliados e gerenciados de acordo com as políticas da Companhia e disposição para risco do grupo. É política da Companhia não participar de quaisquer negociações de derivativos. O Conselho de Administração revisa e estabelece políticas para gestão de cada um desses riscos os quais são resumidos abaixo.

(i) Risco de mercado

O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado englobam três tipos de risco: risco de taxa de juros, risco cambial, risco de preço de commodities e outros riscos de preço, como risco de ações. Instrumentos financeiros afetados pelo risco de mercado incluem empréstimos a pagar, depósitos e instrumentos disponíveis para venda. As análises de sensibilidade nas seguintes seções referem-se à posição em 31 de dezembro de 2009 e 2008. As análises de sensibilidade foram preparadas com base no valor da dívida líquida, o índice de taxas de juros fixas em relação taxas de juros variáveis da dívida e a proporção de instrumentos financeiros em moedas estrangeiras são todos eles valores constantes. As análises excluem as movimentações do impacto nas variáveis de mercado sobre o valor contábil de obrigações de aposentadoria e pós-aposentadoria, provisões e sobre ativos e passivos não financeiros das operações no exterior. A analise de sensibilidade do respectivo item da demonstração do resultado é o efeito das mudanças presumidas nos respectivos riscos de mercado. Tem por base os ativos e passivos financeiros mantidos em 31 de dezembro de 2009 e 2008. Risco de taxa de juros Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Companhia ao risco de mudanças nas taxas de juros de mercado refere-se, principalmente, às obrigações de longo prazo da Companhia sujeitas a taxas de juros variáveis. A Companhia está exposta ao risco de elevação das taxas de juros internacionais, com impacto nos empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira com taxas de juros flutuantes (principalmente a cesta de juros dos contratos vinculados à União Federal-Bonus).

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São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes e financiamentos. Com base nesses cenários, a Companhia define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Os cenários são elaborados considerando somente os principais ativos e passivos financeiros. Sensibilidade a taxas de juros A tabela abaixo demonstra a sensibilidade a uma possível mudança nas taxas de juros nessa porção de empréstimos a pagar. Mantendo-se todas as outras variáveis constantes, o lucro da Companhia antes da tributação é afetado pelo impacto sobre empréstimos a pagar sujeitos a taxas variáveis, como descrito a seguir.

A movimentação presumida em pontos base para a análise de sensibilidade a taxas de juros é baseada nas taxas atualmente praticadas no ambiente de mercado, indicando uma volatilidade significativamente mais elevada do que em exercícios anteriores. Risco cambial O risco de câmbio é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de câmbio. A exposição da Companhia ao risco de variações nas taxas de câmbio refere-se principalmente as operações de importação de equipamentos, aplicações financeiras e empréstimos e financiamentos, basicamente com relação ao dólar dos Estados Unidos. Os financiamentos em moeda estrangeira são destinados a obras específicas de melhoria e ampliação dos sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotamento sanitário. A Companhia não possui instrumentos de proteção quanto à exposição dos riscos cambiais. A exposição da Companhia em moeda estrangeira, representada pelo seu endividamento em dólares dos Estados Unidos da América, totalizava R$62.291 em 31 de dezembro de 2009 (R$94.050 em 2008 e R$80.461 em 01 de janeiro de 2008), 3,3% de seu endividamento total (5,7% em 2008 e R$9,34% em 01 de janeiro de 2008). A Companhia mantém, em 31 de dezembro de 2009, caução de R$22.749 (R$35.557 em 2008 e R$21.152 em 01 de janeiro de 2008) como garantia de parte dos financiamentos em moeda estrangeira Nota 14.

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Sensibilidade a taxa de câmbio A tabela abaixo demonstra a sensibilidade a uma variação cabível que possa ocorrer na taxa de câmbio do US$, mantendo-se todas as outras variáveis constantes, do lucro da Companhia antes da tributação e do patrimônio da Companhia.

A movimentação do lucro e do patrimônio tem origem na movimentação dos empréstimos em dólares americanos.

(ii) Risco de crédito

O risco de crédito é o risco de a contraparte de um negócio não cumprir uma obrigação prevista em um instrumento financeiro ou contrato com cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro. A Companhia está exposta ao risco de crédito em suas atividades operacionais e de financiamento, incluindo depósitos em bancos e instituições financeiras, transações cambiais e outros instrumentos financeiros. Contas a Receber O risco de crédito do cliente está sujeito aos procedimentos, controles e política estabelecida pela Companhia em relação a esse risco. Os limites de crédito são estabelecidos para todos os clientes com base em critérios internos de classificação. Parte substancial das vendas é pulverizada entre um grande número de clientes. No caso desses clientes, o risco de crédito é mínimo devido à pulverização da carteira e aos procedimentos de controle, que monitoram esse risco. Os créditos de liquidação duvidosa estão adequadamente cobertos por provisão para fazer face a eventuais perdas na sua realização. Instrumentos financeiros e depósitos em dinheiro O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela Tesouraria da Companhia de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em contrapartes aprovadas e dentro do limite estabelecido a cada uma. O limite de crédito das contrapartes é revisado anualmente. Para bancos e instituições financeiras,

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os recursos da Companhia são aplicados substancialmente em títulos de entidades independentemente classificadas com "rating" mínimo "A". A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou com perda do valor recuperável pode ser avaliada mediante referência às classificações externas de crédito ou às informações históricas sobre os índices de inadimplência de contrapartes

(iii) Risco de liquidez

A Companhia acompanha o risco de escassez de recursos por meio de uma ferramenta de planejamento de liquidez recorrente. A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa e títulos e valores mobiliários suficientes e capacidade de liquidar posições de mercado. A Administração monitora o nível de liquidez da Companhia, considerando o fluxo de caixa esperado e caixa e equivalentes de caixa (Nota 08). Geralmente, isso é realizado em nível local nas empresas operacionais da Companhia, de acordo com a prática e os limites estabelecidos pela Companhia. Esses limites variam por localidade para levar em consideração a liquidez do mercado em que a entidade atua. Além disso, a política de gestão de liquidez da Companhia envolve a projeção de fluxos de caixa e a consideração do nível de ativos líquidos necessários para alcançar essas projeções, o monitoramento dos índices de liquidez do balanço patrimonial em relação às exigências reguladoras internas e externas e a manutenção de planos de financiamento de dívida.

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A tabela a seguir analisa os passivos financeiros liquidados pelo valor líquido, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial em relação à data contratual do vencimento. Os valores apresentados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados. Os saldos devidos em até 12 meses são iguais aos saldos a transportar, uma vez que o impacto do desconto não é significativo.

(i) A análise dos vencimentos aplica-se somente aos instrumentos financeiros e, portanto, não estão incluídas as obrigações legais e estatutárias como impostos, dividendos, juros sobre capital próprio, previdência complementar, provisões etc.

A Companhia não possui operações com instrumentos financeiros derivativos.

A tabela a seguir apresenta as garantias dadas pela COPASA nos contratos de financiamentos.

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(b) Gestão de risco de capital

O objetivo principal da administração de capital da Companhia é assegurar que este mantenha uma classificação de crédito forte e uma razão de capital livre de problemas a fim de apoiar os negócios e maximizar o valor do acionista. A Companhia administra a estrutura do capital e a ajusta considerando as mudanças nas condições econômicas. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, o Grupo pode ajustar o pagamento de dividendos aos acionistas, devolver o capital a eles, ou emitir novas ações. Não houve alterações quanto aos objetivos, políticas ou processos durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008. Condizente com outras empresas do setor, a Companhia monitora o capital com base nos índices de alavancagem financeira e de capital de terceiros. O índice de alavancagem financeira corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Em 2009, a estratégia da Companhia, que ficou inalterada em relação à de 2008, foi a de manter os índices de alavancagem financeira e de capital de terceiros inferior a 100%. Os índices de exigível total dividido pelo patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2009, de 2008 e de 01 de janeiro de 2008 podem ser assim sumariados:

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O aumento no índice 2009 foi decorrente, principalmente, do aumento no total de empréstimos e da redução no valor das aplicações financeiras (Notas 08 e 14).

(c) Estimativa do valor justo

A Companhia não possui ativos ou passivos financeiros mensurados ao valor justo. Os ativos e passivos financeiros da Companhia, conforme divulgado na Nota 02 são classificados como empréstimos e recebíveis e reconhecidos pelo custo amortizado.

22. Receitas As receitas operacionais auferidas pela Companhia nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 estão apresentadas abaixo:

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23. Despesas por Natureza

(*) Referem-se as provisões para contingência no valor de R$106.083 (R$236.078 em 2008

) e ao passivo atuarial líquido (R$27.143 em 2008 ). Em 2009 o passivo atuarial apresentou reversão de provisão no valor de R$20.141.

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24. Despesas com Benefícios e Empregados

25. Receitas e Despesas Financeiras

A variação verificada no resultado financeiro do exercício de 2009, em relação à igual período de 2008 está assim representada:

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26. Transações com Partes Relacionadas

A Companhia é controlada pelo Estado de Minas Gerais, que detém 53,07% das ações da sociedade. Os 46,93% remanescentes das ações são detidos por diversos acionistas. Além do saldo a pagar à CEMIG, demonstrado na nota 13, e os convênios descritos na Nota 18, as demais transações com partes relacionadas resumem-se, basicamente, àquelas efetuadas com o Estado de Minas Gerais, o Município de Belo Horizonte e as subsidiárias. Os saldos e operações mais relevantes são como segue:

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Os saldos e operações com partes relacionadas são realizados a preços e condições

considerados pela Administração como compatíveis com os praticados no mercado,

excetuando-se à forma de liquidação financeira, que poderá acontecer através de

negociações especiais (encontro de contas).

Em reunião realizada em 29 de maio de 2009, o Conselho de Administração da Companhia autorizou a baixa de todo o acervo, de bens móveis e imóveis, existente em 30 de abril de 2009 nos sistemas operados pela COPASA MG de concessões que serão transferidas para a subsidiária COPANOR, com proposição de indenização pelo valor avaliado de acordo com fluxo de caixa descontado, totalizando R$39.929, a serem pagos pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por intermédio da subsidiária Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A COPANOR. O pagamento ocorrerá na medida em que sejam formalizados os respectivos distratos dos contratos de concessão a serem firmados entre a COPASA MG e os municípios. O valor residual contábil de todo o acervo patrimonial a ser transferido é de R$14.726, em 30 de abril de 2009. Os acervos transferidos deixaram de gerar encargos com depreciação e amortização. No exercício de 2009 os ativos transferidos totalizaram R$ 6.004 e a receita pela alienação R$ 6.080.

► Fornecimento de energia

A Companhia é um dos principais consumidores de energia elétrica do Estado de Minas Gerais, sendo a energia fornecida principalmente pela CEMIG, controlada pelo nosso maior acionista, o Estado de Minas Gerais. A Companhia possui mais de

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300 contratos de energia elétrica, sendo que cada um é específico de uma unidade consumidora, conforme Nota 13.

► Contratos de financiamento com o BDMG

A Companhia celebrou diversos contratos de financiamento com o BDMG no curso normal de nossos negócios.

► Contratos com a CODEMIG

A Companhia assinou com a CODEMIG, no dia 22 de março de 2006, protocolo de intenções de cooperação técnica e, em 30 de junho de 2006, um contrato de arrendamento para assumir os direitos minerários das águas minerais de Araxá, Cambuquira, Caxambu e Lambari, conforme Nota 01.

► Garantia do Estado de Minas Gerais em contratos da Companhia com a União

Os contratos abaixo relacionados descrevem garantias prestadas pelo Estado de Minas Gerais em contratos envolvendo a Companhia e a União:

Contrato Particular de Refinanciamento e Financiamento da Dívida de 11 de julho de 1990: como forma e meio de pagamento da dívida, o Estado de Minas Gerais cedeu e transferiu os créditos que forem feitos a sua conta de depósitos provenientes das cotas do Fundo de Participação dos Estados até o limite suficiente ao pagamento das prestações e demais encargos devidos a cada mês. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo desses contratos havia sido quitado, conforme Nota 14.

Contrato Particular de Confissão e Composição de Dívidas com União de 20 de janeiro de 1994: em caso de inadimplência contratual, a União ficou autorizada pelo Estado de Minas Gerais a: (i) compensar quaisquer quantias com recursos de receitas próprias e quotas de determinados tributos, em quantias suficientes para liquidação de referida inadimplência; e (ii) requerer a transferência de recursos existentes nas contas de centralização de receitas próprias do Estado de Minas Gerais mantidas junto a uma determinada instituição financeira, em quantias suficientes para liquidação de referida inadimplência. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo em aberto desses contratos é de R$143.773, conforme Nota 14.

Contrato de Confissão e Consolidação de Dívida com a União de 05 de agosto de 1998: o Estado de Minas Gerais cedeu e transferiu à União, créditos que foram feitos à sua conta de depósitos provenientes das receitas de determinados tributos, até o limite suficiente para pagamento das prestações e demais encargos devidos em cada vencimento. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo em aberto desses contratos é de R$62.291, conforme Nota 14.

► Remuneração do pessoal-chave da administração

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O pessoal-chave da administração inclui os Conselheiros e Diretores, membros do Comitê Executivo e o chefe de Auditoria Interna. A remuneração paga ou a pagar ao pessoal-chave da administração, por serviços de empregados, está apresentada a seguir:

27. Prestação de Serviços Públicos de Água e Esgoto em Belo Horizonte

O Estado e o Município de Belo Horizonte assinaram, em 13 de novembro de 2002, convênio de cooperação, assegurando à Companhia a continuidade da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Belo Horizonte por mais 30 anos. Em 30 de abril de 2004, foi celebrado o Primeiro Termo Aditivo a este convênio. Os principais itens do convênio de cooperação, consolidados pelo aditivo, são os seguintes: 1º) Todas as tubulações de redes de água e de esgotamento sanitário de propriedade

do Município, existentes em 23 de maio de 2000, foram transferidas, por alienação, para a Companhia, após devidamente avaliadas, mediante pagamento sob a forma de participação acionária do Município no capital da Companhia, observado o disposto na Lei Municipal nº. 8.754, de 16 de janeiro de 2004. A compra dos citados

AGE, de 30 de abril de 2004, e concretizou-se pelo valor de R$280.220, conforme laudo de avaliação elaborado por empresa especializada.

2º) Findo o prazo deste convênio, os bens alienados à Companhia e incorporados ao seu patrimônio serão revertidos ao patrimônio do Município, mediante recompra, após avaliação contemporânea.

3º) Os bens decorrentes de investimentos efetuados pela Companhia, a partir de 24 de maio de 2000 e até o fim de vigência deste convênio, também serão incorporados ao patrimônio do Município e ressarcidos à Companhia após avaliação contemporânea.

4º) O Município declarou e reconheceu o débito de sua responsabilidade no valor global de R$70.662, referido à data de 30 de novembro de 2002, correspondente a faturas de serviços de água e esgoto emitidas até novembro de 2002, ainda pendentes de pagamento. O montante desse débito está sendo pago em 335 parcelas mensais e consecutivas equivalentes, cada uma, a 202.838,77 m3de água, a partir de janeiro de 2005. O valor em moeda corrente de cada parcela é calculado multiplicando-se o volume a ser quitado pelo valor da tarifa média

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faturada por m3 em Belo Horizonte, acrescido de juros simples remuneratórios de 0,5% ao mês, contados a partir de novembro de 2002. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo a receber registrado é de R$207.463 sendo R$8.499 no ativo circulante e R$198.964 no ativo não circulante (R$210.811 em 31 de dezembro de 2008 sendo R$8.845 no ativo circulante e R$201.966 no ativo não circulante, e em 01 de janeiro de 2008 R$193.360, R$7.786 e R$185.574, respectivamente).

5º) A Companhia assumirá os custos do Programa de Recuperação Ambiental e Saneamento dos Fundos de Vale e dos Córregos em Leito Natural de Belo Horizonte - DRENURBS, até o valor máximo de R$170.000. A Companhia e o Município estão negociando o índice de correção das parcelas e um novo prazo para início dos pagamentos, que, contratualmente, deveria se iniciar em janeiro de 2008, em parcelas mensais pelo prazo de 24 anos, entretanto, até a data de encerramento deste relatório a referida negociação não havia sido concluída. Os valores serão corrigidos monetariamente segundo índice a ser estabelecido pelas partes antes do início dos pagamentos.

6º) Convênio operacional com o Município de Belo Horizonte

A Companhia celebrou convênio de cooperação com o Município de Belo Horizonte para a prestação de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.

Em 07 de fevereiro de 2006, a Companhia celebrou convênio operacional com o Município de Belo Horizonte para a integração e compatibilização do planejamento, controle e execução de empreendimentos da SUDECAP Superintendência e Desenvolvimento da Capital, e outros órgãos municipais, e da COPASA, para elaboração de projetos, execução de serviços de implantações e manutenções em infra-estrutura de abastecimento de água, esgotamento sanitário, urbanização, tratamento de fundo de vales, drenagem pluvial e desenvolvimento de atividades voltadas para a educação higiênico-sanitária. De acordo com o § 1º e o § 2º da cláusula 2ª, em situações previamente acordadas, serviços de responsabilidade da COPASA poderão ser executados pela SUDECAP, e serviços de responsabilidade da SUDECAP poderão ser executados pela COPASA. Anualmente as partes celebrarão encontro de contas referente aos custos dos serviços executados por cada uma, com o pagamento atualizado dos débitos apurados sendo realizado em 30 (trinta) dias após a efetivação do encontro de contas. Entretanto, em 20 de março de 2007, foi celebrado o 1º termo aditivo, incluindo novo parágrafo à cláusula 5ª, determinando que os débitos oriundos de programas sociais devam ser pagos 30 (trinta) dias após a liberação da medição, e não mais no encontro de contas anual. Em virtude da alteração ocorrida através do 1º termo aditivo, a Companhia efetuou pagamentos à SUDECAP em 08 de maio de 2007, no valor de R$1.257, em 09 de novembro de 2007, no valor de R$1.816, e em 10 de março de 2008, no valor de R$1.836. Estes pagamentos se referem a obras realizadas pela SUDECAP relativas à construção de redes de água e esgotamento sanitário no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, que foram incorporadas ao patrimônio da Companhia. Em 17 de novembro de 2008 foram assinados dois encontros de contas que resultaram em valores de R$51 e R$315 recebidos pela COPASA em 30 de dezembro de 2008 e creditados ao resultado do exercício. No exercício de 2009 não houve valores a serem lançados.

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28. Compromissos

A Copasa assinou contratos para construção de novos empreendimentos, em que as obrigações são contabilizadas à medida que os serviços são executados. Listamos a seguir os principais contratos com empreiteiros e fornecedores em aberto em 31 de dezembro de 2009:

1) Contados a partir da data fixada na primeira ordem de serviço.

Na renovação ou revisão de alguns contratos de concessões, a Companhia assumiu compromissos de participar financeiramente de obras de esgotamento sanitário e de tratamento de fundos de vales, a serem executadas pelas prefeituras. Das obras executadas, aquelas pertencentes aos logradouros públicos (canalização de córregos, avenidas sanitárias) são tratadas como ativos intangíveis sob o título direito de exploração de concessões, e amortizadas no prazo remanescente da concessão. Os interceptores de esgoto são incorporados ao intangível da Companhia. Os principais valores compromissados estão relacionados aos seguintes municípios:

29. Política de Seguros

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A Companhia não possui contrato de seguro para a cobertura para danos causados em suas edificações e/ou instalações, na data de encerramento das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2009.

30. Exigibilidade do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS

De acordo com a Lei Estadual nº 9.944, de 20 de setembro de 1989, e o Decreto Estadual nº 38.104/96, a Companhia passou a ser contribuinte do ICMS, em regime especial, incidente sobre o fornecimento de água canalizada, tendo efetuado o recolhimento de tal imposto nos anos de 1989 a 1991. Em 1991, a Companhia suspendeu o referido recolhimento em decorrência de decisão liminar no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) nº 567-7, que determinou que tal cobrança necessitaria de lei específica que a instituísse. A referida ADIN foi declarada prejudicada por perda de objeto, e esta questão foi pacificada pelo Supremo Tribunal Federal, através da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.224, publicada em 21 de março de 2007, cuja decisão definiu que o fornecimento de água tratada a consumidores finais constitui prestação de serviço público essencial, por expressa determinação constitucional. Entretanto, como o mérito da ação ainda não foi julgado, e muito embora existam manifestações do STF e do STJ, bem como reiterado entendimento da jurisprudência mineira, no sentido de que não haveria incidência do ICMS no fornecimento de água potável por empresas concessionárias desse serviço público, até o presente momento não há um entendimento definitivo do Poder Judiciário. Em razão da suspensão do recolhimento, o valor do referido imposto não está atualmente inserido no cálculo de tarifas da Companhia, não sendo cobrado dos clientes e, tampouco, repassado ao Governo Estadual bem como inexiste qualquer autuação por parte da Fazenda Estadual que justifique constituição de provisão para o referido imposto.

31. Reajuste Tarifário

Com a criação da Agência Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto ARSAE, foram concluídos os estudos do reajuste tarifário, sendo definido o reajuste de 3,96%, conforme Anexo Único da Resolução número 001/2010, publicada no Diário Oficial de minas Gerais de 28 de janeiro de 2010.

32. Evento Subsequente

1) Em 28 de janeiro de 2010, o Conselho de Administração da Companhia autorizou a

realização de investimentos em Sociedade de Propósito Específico - SPE, constituída pelas empresas Odebrecht Engenharia Ambiental e Lumina Resíduos Industriais S.A. no valor de R$ 21.800, representando 15,5% do capital da SPE. Os investimentos totais neste projeto de DBOT, cuja duração será de 17 anos, somam aproximadamente R$600.000.

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2) Em 25 de janeiro de 2010 foi aditado o contrato de concessão com o Município de Paracatu, para a exploração dos serviços de água e esgoto pela Companhia, pelo prazo de 30 (trinta) anos.

DIRETORIA EXECUTIVA RICARDO AUGUSTO SIMÕES CAMPOS Diretor Presidente LUIZ OTÁVIO MOTA VALADARES Diretor Vice-Presidente CARLOS GONÇALVES DE OLIVEIRA SOBRINHO Diretor de Meio Ambiente e Novos

Negócios DIEGO LEONARDO DE ANDRADE CARVALHO Diretor de Operação Sudoeste GELTON PALMIERI ABUD Diretor de Gestão Corporativa JUAREZ AMORIM Diretor de Operação Metropolitana MARCIO LUIZ MURTA KANGUSSU Diretor de Operação Norte MARCOS ANTÔNIO TEIXEIRA Diretor de Planejamento e Gestão de

Empreendimentos PAULA VASQUES BITTENCOURT Diretora Financeira e de Relações com

Investidores

CONTADOR RESPONSÁVEL

GERALDO MAGELA MOREIRA CALÇADO PACÍFICO AUGUSTO VIEIRA Contador - CRCMG - 36.109 Superintendente de Contabilidade, Custos e Patrimônio CRCMG 55.682