subsecretaria de contabilidade geral do estado

Subsecretaria de Contabilidade Geral do Estado

Superintendência de Relatórios e Demonstrativos Contábeis

Relatório de Acompanhamento Mensal – Julho de 2021 2

Superintendente de Relatórios e Demonstrativos Contábeis – SUDEC

Ronald Márcio Guedes Rodrigues Coordenador de Contas de Governo e Relatórios Fiscais – CGORF Renato Ferreira Costa

Equipe do Relatório de Acompanhamento Mensal da Execução Orçamentária e Financeira do ERJ:

Auditor do Estado Adriano Luiz Pina Motta

Assistente

Ana Cristina dos Santos Camello

Endereço: Av. Presidente Vargas, nº 670 13° andar, Centro, Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.071-001

site: www.fazenda.rj.gov.br

http://www.fazenda.rj.gov.br/




SUMÁRIO

1 RECEITA ORÇAMENTÁRIA ................................................................................................................................................. 4

1.1 ACOMPANHAMENTO DAS METAS DE ARRECADAÇÃO ...................................................................................................................... 4

1.2 ANÁLISE MENSAL DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA ARRECADADA ........................................................................................................ 5

1.3 PRINCIPAIS RECEITAS DO ESTADO ....................................................................................................................................................... 6

2 DESPESA ORÇAMENTÁRIA ................................................................................................................................................. 6

2.1 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA .......................................................................................................................................... 6

2.2 CRÉDITOS ADICIONAIS ......................................................................................................................................................................... 7

2.3 ANÁLISE MENSAL DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA LIQUIDADA ........................................................................................................... 8

2.4 DESPESA POR ELEMENTO ...................................................................................................................................................................... 8

2.5 DESPESA POR FUNÇÃO .......................................................................................................................................................................... 9

3 RESULTADO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA ................................................................................................................. 10

3.1 RESULTADO ORÇAMENTÁRIO ............................................................................................................................................................ 10

3.2 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA ............................................................................................................................................................. 11

3.3 RESULTADO PRIMÁRIO ....................................................................................................................................................................... 12

3.4 RESULTADO NOMINAL ....................................................................................................................................................................... 12

3.5 RESULTADO PREVIDENCIÁRIO ........................................................................................................................................................... 13

3.6 RESTOS A PAGAR ................................................................................................................................................................................. 15

4 VINCULAÇÕES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS ................................................................................................................... 16

4.1 EDUCAÇÃO - MDE .............................................................................................................................................................................. 16

4.2 FUNDEB ................................................................................................................................................................................................ 16

4.3 SAÚDE .................................................................................................................................................................................................. 17

4.4 FAPERJ................................................................................................................................................................................................... 19

4.5 FECAM .................................................................................................................................................................................................. 19

4.6 FISED .................................................................................................................................................................................................... 20

4.7 FECP ...................................................................................................................................................................................................... 21

4.8 FEHIS .................................................................................................................................................................................................... 21

5 PRECATÓRIOS ................................................................................................................................................................... 22

5.1 REGIME ESPECIAL ................................................................................................................................................................................ 22

5.2 SENTENÇAS JUDICIAIS ........................................................................................................................................................................ 23

5.3 PRECATÓRIOS E SENTENÇAS JUDICIAIS A PAGAR ............................................................................................................................. 24




INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo acompanhar e analisar o desempenho da execução mensal orçamentária e financeira do Estado do Rio de Janeiro, assim como avaliar o cumprimento das metas fiscais previamente estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e dos limites legais e constitucionais, através de dados extraídos do sistema corporativo Siafe-Rio.

1 RECEITA ORÇAMENTÁRIA

O art. 3° da Lei 9185 de 14 de janeiro de 2021 – Lei Orçamentária Anual 2021 - estimou a receita líquida dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social em R$ 69.248.357 mil, distribuídos da seguinte forma: R$ 60.960.095 mil para o Orçamento Fiscal e R$ 8.288.262 mil para o Orçamento da Seguridade Social. Já as deduções da receita foram estimadas em R$ 19.319.379 mil, já deduzidas dos orçamentos acima citados.

1.1 ACOMPANHAMENTO DAS METAS DE ARRECADAÇÃO

Os valores que compõem as colunas A, B e C do quadro abaixo, são provenientes, respectivamente, da Previsão Atualizada de receita, das metas bimestrais de arrecadação 2021, divulgadas pela Secretaria de Fazenda através da Resolução SEFAZ N° 196 de 11 de Fevereiro de 2021, e da arrecadação bruta do Estado até o mês a que se refere este relatório.

Cabe ressaltar que as Metas Bimestrais de Arrecadação presentes na Resolução SEFAZ Nº 196 de 11 de Fevereiro de

2021, não consideram as deduções da receita (Fundeb, Transferências a Município e Compensação Financeira). Desta

forma, para tornar a comparação mais realista, consideramos a Previsão Atualizada e a Arrecadação pelo valor bruto.

Os percentuais auferidos nas duas últimas colunas permite-nos fazer um acompanhamento mensal da realização de receitas face aos valores quantificados pelas Metas de Arrecadação e a Previsão Atualizada da LOA. Obs: os próximos quadros deste relatório consideram a receita pelo seu valor líquido; já com as suas respectivas deduções.

ARRECADAÇÃO x PREVISÃO E META DE ARRECADAÇÃO R$ M il

Previsão Meta Arrecadação Realizado

Atualizada 4º Bimestre Até Julho Anual

(A) (B) (C) (C/B) (C/A)

Receitas Correntes 103.280.309 54.875.460 54.411.464 99,15% 52,68%

Receitas de Capita l 1.564.694 327.998 70.460 21,48% 4,50%

Receitas Intra-Orçamentárias Corrente 4.759.583 3.120.391 3.334.016 106,85% 70,05%

Receitas Intra-Orçamentárias de Capita l 111 - 137 0,00% -

Total Geral 109.604.697 58.323.849 57.816.078 99,13% 52,75%

F o nte : Siafe-Rio/Secretaria de Estado de Fazenda e Resolução Sefaz N° 196 de 11 de Fevereiro de 2021.

EspecificaçãoArrecadação

/Meta




1.2 ANÁLISE MENSAL DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA ARRECADADA

A tabela e o gráfico a seguir, apresentam os valores arrecadados, acumulados e mensal das receitas correntes, de capital e intraorçamentárias no mês de referência:

RECEITA ARRECADADA POR CATEGORIA ECONÔMICA E ORIGEM

R$ M il

Especificação Acumulado Julho Mensal Julho

R$ Mil R$ Mil

Corrente 39.956.651 4.910.990

11. Tributária 24.206.901 3.272.926

12. Contribuições 1.684.121 216.894

13. Patrimonia l 8.335.967 637.292

14. Agropecuária 4 1

15. Industria l 418 96

16. Serviços 122.798 19.827

17. Transf. Correntes 4.788.016 658.540

19. Outras Correntes 818.425 105.413

Capital 70.460 2.491

23. Amort. de Empréstimos 56.820 2.491

24. Transf. de Capita l 13.640 -

25. Outras de Capita l - 0

Intra-orçamentária 3.334.153 1.220.981

43.361.264 6.134.462

Fonte: Siafe-Rio

Arrecadação Líquida Total




1.3 PRINCIPAIS RECEITAS DO ESTADO

Para uma melhor análise da composição do total das receitas orçamentárias arrecadadas, destacamos na tabela a seguir as principais fontes de arrecadação do Estado (líquidas das respectivas deduções), que contribuem de forma significativa para o cômputo do resultado final. Para efeito de relevância da análise, as receitas foram desdobradas conforme a seguir:

2 DESPESA ORÇAMENTÁRIA

Para as despesas, o total fixado no artigo 4º da LOA/2021 foi distribuído da seguinte forma: R$ 50.128.943 mil para o Orçamento Fiscal, R$ 34.220.697 mil para o Orçamento da Seguridade Social e R$ 5.154.696 mil correspondentes ao refinanciamento da dívida pública estadual, constante do Orçamento Fiscal.

2.1 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA

A tabela a seguir tem o objetivo de demonstrar as alterações orçamentárias ocorridas a partir da dotação inicialmente fixada na LOA para o exercício de 2021, bem como, acompanhar a política de contenção e contingenciamento orçaentário, estabelecida pelo Governo do Estado ao longo do ano, e demonstrar os valores empenhados, liquidados e pagos até o mês em referência, tendo como base o orçamento efetivamente autorizado para execução.

RECEITA ARRECADADA R$ M il

Acumulado Julho Mensal Julho

R$ Mil PART.

1113031 - Imposto sobre a Renda - Retido na Fonte - Trabalho 2.264.248 287.889

1118012 - IPVA 1.129.260 61.188

1118013 - ITD 636.929 108.233

1118021 - ICMS 15.535.642 2.200.021

1118022 - Adicional do ICMS - FECP 2.632.346 391.916

1121011 - Taxa de Inspeção, Controle e Fisca l i zação 512.065 34.064

1122011 - Taxas Pela Prestação de Serviços 719.414 66.704

1390001 - Demais Receitas Patrimonia is 8.031.881 583.360

1718011 - Cota-Parte do FPE 861.093 100.802

1758011 - Transferência de Recursos do FUNDEB 2.365.324 310.971

200000 - Receita de Capital 70.460 2.491

Intraorçamentária 3.334.153 1.220.981

Demais receitas 5.268.448 765.840

43.361.264 6.134.461

Fonte: Siafe-Rio

Arrecadação Líquida Total

Especificação




2.2 CRÉDITOS ADICIONAIS

A LOA 2021, em seu artigo 5°, autoriza ao Poder Executivo, a abertura de créditos suplementares com a finalidade de atender insuficiências nas dotações orçamentárias dos Orçamentos Fiscal e o da Seguridade Social, e ainda discrimina os recursos que servirão de limite para abertura deste crédito. A tabela a seguir demonstra a origem dos recursos utilizados para a abertura deste tipo de crédito suplementar, além dos Especiais e Extraordinários, que por ventura venham ser abertos ao longo do exercício.

ALTERAÇÕES /AUTORIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

R$ M il

Descrição Até Julho

Dotação Inicial 89.504.337

(+) Creditos Adicionais 18.652.100

(-) Dotação Cancelada -13.096.474

(+) Al t. QDD Acréscimos -

(-) Al t. QDD Reduções -

Dotação Atual 95.059.963

(-) Credito Contido 3.731.899

(-) Contigenciamento Ato Adm 22.830.905

(-) Credito Pré Empenhado 13.578

Despesa Autorizada 68.483.580

Despesa Empenhada 42.012.366

Despesa Liquidada 38.361.065

Despesa Paga 35.704.593

Fonte: Siafe-Rio

Obs.: Este demonstrativo considera as despesas intra-orçamentárias.

FONTE DE ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS

R$ M il

Até Julho PART.

Créditos Suplementares (I) 18.652.100 100,00%

Excesso de Arrecadação do Tesouro 2.911.956 15,61%

Superávit Financeiro 2.518.721 13,50%

Anulação Tota l ou Parcia l de Dotação 13.096.474 70,21%

Destinação Específica - 0,00%

Recursos de Convênio 124.948 0,67%

Operações de Crédito - 0,00%

Créditos Especiais (II) - 0,00%

Excesso de Arrecadação do Tesouro - 0,00%

Superávit Financeiro - 0,00%

Créditos Extraordinários (III) - 0,00%

18.652.100 100,00%

Créditos Adicionais

Total dos Créditos Adicionais

Fonte: Siafe-Rio




2.3 ANÁLISE MENSAL DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA LIQUIDADA

O gráfico a seguir apresenta as variações dos valores Liquidadas com as despesas correntes, de capital e intraorçamentárias a partir de janeiro de 2021:

2.4 DESPESA POR ELEMENTO

Com o objetivo de identificar o objeto do gasto, demonstramos na tabela a seguir, a execução do mês e acumulada da Despesa Orçamentária, destacada pelos elementos que obtiveram significativa participação no total liquidado até o mês em referência.

DESPESA LIQUIDADA POR CATEGORIA ECONÔMICA R$ M il

Especificação Acumulado Julho Mensal Julho

R$ Mil R$ Mil

Corrente 34.163.451 5.175.985

Pessoal e Encargos 23.597.134 3.221.038

Juros e Encargos 804.894 8.398

Outras Correntes 9.761.424 1.946.548

Capital 797.998 154.589

Investimentos 297.059 75.052

Inversões Financeiras 80.136 47.017

Amortizações 420.803 32.520

Intra-orçamentária 3.399.616 1.242.253

Total Acumulado 38.361.065 6.572.827

Fonte: Siafe-Rio




2.5 DESPESA POR FUNÇÃO

A função é o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público, revelando a prioridade na destinação dos recursos públicos. Até o mês em análise a alocação dos recursos ocorreu da seguinte forma:

A função Encargos Especiais, embora apresente grande participação no total da despesa liquidada, representa uma agregação neutra, pois engloba, por exemplo, despesa referente ao gasto com a dívida, ou seja, despesas para as quais não se pode associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente.

EXECUÇÃO MENSAL DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA POR ELEMENTO R$ M il


R$ Mil R$ Mil

01 - Aposentadorias e Reformas 9.168.950 1.234.658

03 - Pensões do RPPS e do Mi l i tar 2.901.948 394.060

11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civi l 6.634.345 952.721

12 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Mi l i tar 2.526.736 275.699

16 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civi l 926.649 129.796

17 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Mi l i tar 766.780 111.884

21 - Juros sobre a Dívida por Contrato 795.715 8.101

34 - Outras Desp. de Pessoal Decorrentes de Contrato de Terceirização 791.126 111.379

39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 2.387.504 461.504

41 - Contribuições 844.332 210.155

92 - Despesas de Exercícios Anteriores 438.402 89.852

93 - Indenizações e Resti tuições 3.005.758 637.658

Intra-Orçamentária 3.773.202 1.615.839

Demais Despesas 3.399.616 339.521

38.361.065 6.572.827

Obs: Excluídas a Imprensa Oficial, a CEDAE e a AGERIO por não se enquadrarem no conceito de Empresa Dependente.

Fonte: Siafe-Rio

Total

Despesas Liquidadas

DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DAS DESPESAS POR FUNÇÃO R$ M il


R$ MIL R$ MIL

01 - Legis lativa 827.933 183.608

02 - Judiciária 2.226.091 355.520

03 - Essencia l à Justiça 1.404.818 210.831

04 - Adminis tração 1.349.541 171.977

06 - Segurança Públ ica 5.333.447 714.971

09 - Previdência Socia l 14.060.916 2.121.957

10 - Saúde 3.086.979 558.121

12 - Educação 3.193.482 462.157

26 - Transporte 373.301 74.486

28 - Encargos Especia is 1.885.518 165.074

Demais Funções 1.219.423 311.872

Intra-Orçamentária 3.399.616 1.242.253

Total Despesa 38.361.065 6.572.827

Fonte: Siafe-Rio

Função Liquidada

Obs: Excluídas a Imprensa Oficial, a CEDAE e a AGERIO por não se enquadrarem no conceito de

Empresa Dependente.




3 RESULTADO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

3.1 RESULTADO ORÇAMENTÁRIO

Apesar do Princípio do Equilíbrio Orçamentário estabelecer que as despesas não devem ultrapassar as receitas, a LOA 2021 previu R$ 69.248.357 mil para as receitas e fixou R$ 89.504.337 mil para as despesas. Ou seja: um déficit de R$ 20.255.979. O gráfico a seguir apresenta a evolução mensal do resultado orçamentário acumulado extraído do montante arrecadado em confronto com o total liquidado:

RESULTADO ORÇAMENTÁRIO R$ Mil

Especificação LOA 2021 Até Julho Até Junho Var. Mensal

Receita Corrente (Arrec. Líquida) 62.878.279 39.956.651 35.045.660 14,01%

Despesa Corrente (74.789.582) (34.163.451) (28.987.467) 17,86%

Resultado do Orçamento Corrente (11.911.303) 5.793.200 6.058.194 -4,37%

Receita de Capita l 1.564.404 70.460 67.970 3,66%

Despesa de Capita l (9.436.095) (797.998) (643.408) 24,03%

Resultado do Orçamento de Capital (7.871.692) (727.537) (575.439) 26,43%

Reserva de Contingências (472.984) - - 0,00%

Resultado Orçamentário s/ Intra (20.255.979) 5.065.662 5.482.755 -7,61%

Receita Intra-Orçamentária 4.805.675 3.334.153 2.113.173 57,78%

Despesa Intra-Orçamentária (4.805.675) (3.399.616) (2.157.363) 57,58%

Resultado Orçamentário c/ Intra (20.255.979) 5.000.199 5.438.565 -8,06%

Fonte: Siafe/Rio





3.2 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

A Receita Corrente Líquida – RCL é um parâmetro amplamente utilizado para fins de verificação dos limites impostos pela LRF, especificamente quanto as Despesas de Pessoal, Dívida Pública, Garantias e Contra Garantias e das Operações de Crédito. Tem sua apuração somando-se as Receitas Correntes arrecadadas no mês em referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades além das seguintes deduções:

a) as parcelas entregues aos Municípios, por determinação constitucional ou legal; b) a contribuição dos servidores para custeio do seu sistema de previdência; c) as receitas provenientes da compensação financeira dos diversos regimes de previdência, na contagem

recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada rural e urbana; d) A dedução de Receita para Formação do FUNDEB.

O gráfico a seguir demonstra os valores calculados para Receita Corrente Líquida a partir de Janeiro de 2021 que serviram de parâmetro para o Relatório de Gestão Fiscal:

DEMONSTRATIVO DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA R$ Mil

Previsão Julho Junho Var. Mensal

Atualizada (ÚLT. 12 M.) (ÚLT. 12 M.) (2 ÚLT. MESES)

Receitas Correntes 102.610.179 91.204.029 90.250.704 1,06%

(-) Deduções (23.697.835) (25.569.908) (25.104.183) 1,86%

78.912.345 65.634.122 65.146.521 0,75%


F o nte : Anexo 3 do RREO

Receita Corrente Líquida

Especificação




3.3 RESULTADO PRIMÁRIO

O Resultado Primário representa a diferença entre as receitas e as despesas primárias (não-financeiras). Sua apuração fornece uma melhor avaliação do impacto da política fiscal em execução no Estado. Superávits primários, que são direcionados para o pagamento de serviços da dívida, contribuem para redução do estoque total da dívida líquida. Em contrapartida, déficits primários indicam a parcela do aumento da dívida, resultante do financiamento de gastos não-financeiros, que ultrapassam as receitas não-financeiras. A partir do exercício de 2018, a metodologia de cálculo do Resultado Primário mudou, conforme pode ser observado no Manual de Demonstrativos Fiscais, 8° edição – MDF, existindo agora o Resultado Primário “Acima da Linha”, que identifica o resultado a partir da mensuração dos fluxos de ingressos (receitas orçamentárias) e saídas (despesas orçamentárias, apuradas pelo regime de caixa – MDF 8). E o Resultado Primário “Abaixo da Linha”, que apura o resultado pela variação do endividamento líquido num determinado período. Nesse relatório demonstramos o Resultado Primário ACIMA DA LINHA e o apurado conforme a metodologia adotada na elaboração do anexo de Metas Fiscais da LDO 2021.

3.4 RESULTADO NOMINAL

Para fins do arcabouço normativo criado pela LRF e pela RSF nº 40/2001, o Resultado Nominal “Acima da Linha” representa a variação da DCL em dado período sendo calculado a partir do resultado primário por meio da soma da conta de juros (juros ativos menos juros passivos). Pode também ser obtido “Abaixo da Linha”, ou seja, por meio da simples comparação entre os estoques da DCL em momentos diferentes. Os resultados “acima da linha” e “abaixo da linha” podem apresentar discrepâncias devido a divergências metodológicas. O Resultado Nominal registra os valores esperados para o exercício financeiro a que se refere a LDO e para os dois exercícios seguintes. Representa o conjunto das operações fiscais realizadas pela administração pública acrescentando ao resultado primário a conta de juros. Representa também a diferença entre o saldo da dívida consolidada líquida em 31 de dezembro de determinado ano em relação ao apurado em 31 de dezembro do ano anterior.

Previsão/Dotação

Atualizada Até Julho Até Junho

Receita Primária Total (I) 76.622.165 39.781.410 34.912.635 13,95%

Despesa Primária Total (II) 79.941.085 34.317.139 29.089.424 17,97%

(3.318.920) 5.464.271 5.823.211 -6,16%

Meta Resultado Primário Fixado na LDO (10.833.346) (10.833.346) (10.833.346)

Obs : Excluídas a Imprensa Oficial, a CEDAE e a AGERIO por não se enquadrarem no conceito de Empresa Dependente.

F o nte : Anexo 6 do RREO

Realizado

Var. Mensal

ACOMPANHAMENTO MENSAL DO RESULTADO PRIMÁRIO

Descrição

Resultado Primário (Acima da Linha) (I - II)




Conforme art. 9° da LRF, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário e nominal estabelecidas no Anexo das Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trintas dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela LDO.

3.5 RESULTADO PREVIDENCIÁRIO

O resultado previdenciário do regime próprio dos servidores públicos estaduais, bem como a preservação do seu equilíbrio financeiro e atuarial, ganhou destaque como parâmetro para a avaliação da gestão fiscal responsável, através da literalidade do artigo 69 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

ACOMPANHAMENTO MENSAL DO RESULTADO NOMINAL R$ M il

Até Julho Até Junho Var. Mensal

Resultado Primário - Acima da Linha (I) 5.464.271 5.823.211 -6,16%

Juros e Encargos Ativos (II) 548.342 497.244 10,28%

Juros e Encargos Passivos (III) 6.973.930 6.293.424 10,81%

(961.318) 27.031 -3656,39%

Meta Resultado Nominal Fixado na LDO (18.434.249) (18.434.249)

Obs : Excluídas a Imprensa Oficial, a CEDAE e a AGERIO por não se enquadrarem no conceito de Emp. Dependente.

F o nte: Anexo 6 do RREO

Descrição

Resultado Nominal (Acima da Linha) (I) + (II - III)

DEMONSTRATIVO DO RESULTADO PREVIDENCIÁRIO

Previsão/Dotação R$ Mil

Atualizada Até Julho PART. Até Junho PART. Var. Mensal

Total das Receitas Previdenciárias (I) 6.232.321 3.549.962 100,00% 2.310.719 100,00% 53,63%

Receita de Contribuição 5.609.143 2.455.096 69,16% 2.134.125 92,36% 15,04%

Receita Patrimonia l 133.976 30.586 0,86% 28.272 1,22% 8,19%

Al ienação de Bens e Direi tos 7.000 - 0,00% - 0,00% 0,00%

Demais Receitas 447.740 1.036.792 29,21% 120.834 5,23% 758,03%

Amortização de bens 34.462 27.488 0,77% 27.488 1,19% 0,00%

Total das Despesas Previdenciárias (II) 13.181.207 7.712.640 100,00% 6.670.819 100,00% 15,62%

Aposentadorias e Reformas 10.952.472 5.571.746 72,24% 4.818.958 72,24% 15,62%

Pensões 2.226.734 2.140.895 27,76% 1.851.861 27,76% 15,61%

Demais Despesas 2.000 - 0,00% - 0,00% 0,00%

(6.948.885) (4.162.678) (4.360.100) 100,00% -4,53%

Aporte de Recursos para o RPPS (IV) 9.472.936 9.075.339

Resultado Previdênciario após Aporte do Tesouro (V)=(III+IV) 5.310.257 4.715.239 12,62%

Obs 1: Resultado Previdenciário evidencia a diferença entre o somatório das receitas previdenciárias e o total das despesas previdenciárias.

Fonte: Anexo 4 do RREO

Obs 2: Resultado Previdenciário após Aporte evidencia o resultado orçamentário do RPPS considerando os aportes de recursos efetuados pelo Tesouro Estadual.

Especificação

Resultado Previdênciario (III)= (I - II)




Segue o gráfico com valores apurados mensalmente do resultado orçamentário previdenciário (Plano Previdenciário e Plano Financeiro) acumulado do Rioprevidência:

Em função da publicação da Lei Federal 13.954, de 16 de dezembro de 2019, que dispôs sobre o Sistema de Proteção Social dos Militares - SPSM, foram segregados contabilmente os valores referentes as contribuições e as respectivas despesas dos Militares.

DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DA ADMINISTRAÇÃO



Total das Receitas da Administração (I) 128.287 100,00% 102.630 4,44% 25,00%

Receitas Correntes 128.287 100,00% 102.630 4,44% 25,00%

Total das Despesas da administração (II) 9.892.080 2.760.882 100,00% 2.177.185 32,64% 26,81%

Despesas Correntes 9.776.783 2.710.831 98,19% 2.134.292 31,99% 27,01%

Despesas de Capita l 115.296 50.051 1,81% 42.893 0,64% 16,69%

(9.892.080) (2.632.595) (2.074.555) 26,90%


Resultado da Adminsitração (III)= (I - II)

Especificação




3.6 RESTOS A PAGAR

As despesas decorrentes de obrigações contraídas na gestão administrativo-financeira deverão ser pagas até o final do ano ou, se for o caso, serem pagas no ano seguinte com recursos provisionados no ano anterior. Para cumprimento da regra, o limite a ser considerado é o de disponibilidade de caixa considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.

SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL DOS MILITARES - SPSM



Total das Receitas dos Militares (I) 569.956 100,00% 491.728 100,00% 15,91%

Receita de Contribuição 568.916 99,82% 490.923 99,84% 15,89%

Demais Receitas 1.040 0,18% 805 0,16% 29,13%

Total das Despesas dos Militares (II) 3.701.366 3.678.242 100,00% 3.181.413 100,00% 15,62%

Aposentadorias e Reformas 2.970.809 2.948.887 80,17% 2.553.050 80,25% 15,50%

Pensões 721.799 721.614 19,62% 622.037 19,55% 16,01%

Demais Despesas 8.758 7.741 0,21% 6.326 0,20% 22,36%

(3.701.366) (3.108.286) (2.689.685) 15,56%


Resultado do SPSM (III)= (I - II)

Especificação

DEMONSTRATIVO DOS RESTOS A PAGAR R$ M il

Processados Não-Processados Processados Não-Processados

Inscri tos em Exercícios Anteriores 10.786.768 25.373 10.786.768 25.373

Inscri tos em 31/12/2020 3.049.348 574.159 3.049.348 574.159

(-) Cancelados (76.196) (199.744) (24.564) (179.477)

(-) Pagos (2.975.302) (282.269) (2.969.524) (277.358)

A Pagar 10.784.617 117.518 10.842.028 142.697

Obs: Excluídas a Imprensa Oficial, a CEDAE e aAGERIO por não se enquadrarem no conceito de Empresa Dependente.Fonte: Anexo 7 do RREO e RGF Anexo 5

Até Julho

10.902.136

Até Junho

10.984.725

Especificação

Total dos Restos a Pagar no Mês




4 VINCULAÇÕES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS

4.1 EDUCAÇÃO - MDE

A aplicação de recursos do Tesouro Estadual em Educação, fixada no art. 212, caput – CF/88 deve corresponder, no mínimo, a 25% das receitas líquidas de impostos e transferências da União. O cumprimento deste limite constitui fator determinante para o recebimento de transferências voluntárias do Governo Federal, conforme o disposto no art. 25, §1º, inciso IV, alínea b da LRF.

Conforme os critérios apresentados no Manual de Demonstrativos Fiscais – 11ª Edição, o percentual alcançado com manutenção e desenvolvimento do ensino tem como base a despesa liquidada e, no último bimestre, a empenhada.

4.2 FUNDEB

O FUNDEB é um fundo de natureza contábil composto por recursos dos Estados, Distrito Federal e Municípios, atendendo toda a educação básica, da creche ao ensino médio e destinando-se à manutenção e ao desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação. O FUNDEB foi primeiramente regulamentado através da Medida Provisória nº 339/2006, convertida na Lei Federal n.º 11.494, de 20/06/2007, seu prazo de vigência tinha sido estabelecido pela Emenda Constitucional n° 53 de 19/12/2006 e era de 14 anos, ou seja, encerrar-se-ia no final de 2020. Porém, com a promulgação da Emenda Constitucional nº 108, de 26/08/2020, foi incluído o art. 212-A na Constituição Federal que tornou o FUNDEB permanente e promoveu alterações relacionadas à complementação da União. Por fim, em 25/12/2020, foi publicada a Lei nº 14.113 que atualmente regulamenta o Fundo e tem sua vigência a partir do exercício de 2021, revogando a Lei 11.494/2007.

MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO - MDE R$ M il

DESCRIÇÃO Até Julho Até Junho

(+) Impostos (IRRF + IPVA + ITCMD + FECP + ICMS + ICM) 33.925.509 29.272.257

(+) Transferências Recebidas (FPE + IPI + LEI COMP. 87/96 + IOF) 1.895.205 1.644.798

(+) Dívida Ativa dos Respectivos Impostos 992.393 942.653

(+) Receitas de Multas ref. a Impostos e Dívida Ativa 540.107 476.926

(-) Transf. aos Municípios (IPVA + ITBI + ICMS + ICM + IPI E DÍV. ATIVA) -8.089.384 -7.065.172

Total da Base de Cálculo (I) 29.263.831 25.271.462

Total a Ser Apl icado em Educação (25% da Base de Cálculo) 7.315.958 6.317.866

(+) Despesas com Educação (Fonte: 100, 102, 107, 108, 122 e 215) 3.455.182 2.967.639

(+) Perda Líquida na Transferência ao FUNDEB 3.011.316 2.576.641

(-) Total das Deduções -102.193 -87.084

Total das Despesas Consideras com MDE (II) 6.364.305 5.457.196

Percentual Aplicado (II ÷ I) 21,75% 21,59%

Valor Restante a Ser Aplicado para Cumprimento do Índice 951.653 860.670

F o nte : Siafe-Rio




O resultado apresentado na tabela anterior representa a diferença entre a parcela das transferências para o FUNDEB e o valor efetivamente recebido do FUNDEB, exceto a complementação da União. Essa diferença é consequência da distribuição dos recursos na proporção do número de alunos matriculados, anualmente, nas escolas estaduais. Normalmente, o Estado recebe menos recursos do que contribui para a formação do FUNDEB (Perda Líquida). Esse valor poderá ser considerado, para fins de limite mínimo constitucional para educação, pois são valores que pertenciam ao ente, mas estão sendo aplicados em outros entes. Na tabela a seguir, o resultado apresentado provém da imposição do artigo 26 da Lei Federal n.º 14.113/2020, que determina que no mínimo 70% dos recursos anuais (total das despesas com recursos do fundo) devem ser destinada ao pagamento, em cada rede de ensino, da remuneração dos profissionais da educação básica em efetivo exercício.

Ainda de acordo com a Lei do 14.113/2020, os recursos do FUNDEB, inclusive aqueles oriundos de complementação

da União, serão utilizados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no exercício financeiro em que lhes

forem creditados. É permitido que no máximo 10% (dez por cento) desses recursos sejam utilizados no primeiro

quadrimestre do exercício subsequente.

4.3 SAÚDE

A aplicação de recursos do Tesouro Estadual em Saúde foi fixada nos limites constitucionais através da EC 29, de 13 de setembro de 2000, que acrescentou artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, assegurando a aplicação mínima obrigatória de 12% do produto da arrecadação dos Impostos Estaduais, do produto da arrecadação do imposto da União sobre a renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte sobre rendimentos pagos, a qualquer título, pelos Estados, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem, e as transferências ao FPE, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos municípios.

FUNDO DE MANUT. E DESENVOLV. DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZ. DOS PROFISSIONAIS R$ M il


Receita Destinadas ao FUNDEB (Contribuição do Estado) 5.321.515 4.587.390

Receitas Recebidas do FUNDEB (Transf. de Recursos) 2.310.199 2.010.749

Perda Líquida das Transferências ao FUNDEB -3.011.316 -2.576.641

F o nte : Siafe-Rio

APURAÇÃO DO PERCENTUAL APLICADO NA REMUNERAÇÃO DE PESSOAL DO MAGISTÉRIO R$ M il


Receitas Recebidas do FUNDEB (Transf. de Recursos) 2.310.199 2.010.749

Receita de Apl icação Financeira 9.522 7.194

Total das Receitas do FUNDEB (I) 2.319.721 2.017.943

Ens ino Fundamental - Pessoal e Encargos Socia is 413.279 356.738

Ens ino Médio - Pessoal e Encargos Socia is 989.593 857.664

Total das Despesas com Profissionais do Magistério para o Índice (II) 1.402.872 1.214.402

Percentual Aplicado com Remuneração do Magistério (II ÷ I) 60,48% 60,18%

F o nte : Siafe-Rio




Conforme os critérios apresentados no Manual de Demonstrativos Fiscais – 11ª Edição, o percentual alcançado com ações e serviços públicos de saúde tem como base a despesa liquidada e, no último bimestre, a empenhada. Cabe destacar que em 13 de janeiro de 2012 foi editada, a lei complementar 141 que regulamenta o § 3º do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre: os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; e estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo. Destacamos a seguir as principais mudanças introduzidas: ➢ Eventual diferença que implique o não atendimento, dos recursos mínimos previstos na LC 141 deverá ser

acrescida ao montante mínimo do exercício subsequente ao de apuração da diferença, sem prejuízo do montante mínimo do exercício de referência.

➢ No caso de descumprimento dos percentuais mínimos pelos Estados e pelos Municípios a União e os Estados poderão restringir o repasse dos recursos do Fundo de Participação do Estado e do Fundo de Participação do

Município, até o montante correspondente à parcela do mínimo que deixou de ser aplicada em exercícios anteriores, mediante depósito direto na conta corrente vinculada ao Fundo de Saúde.

➢ A LC 141 dispõe ainda que no prazo de 90 dias da sua publicação, os Poderes Executivos da União e de cada Estado deverão editar atos próprios estabelecendo os procedimentos de suspensão e restabelecimento das

transferências constitucionais, a serem adotados caso os recursos repassados diretamente à conta do Fundo de Saúde não sejam efetivamente aplicados. Em atendimento a este dispositivo, foi editado o Decreto Federal n° 7.827, de 16 de Outubro de 2012.

➢ O Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS) evidenciará, por meio de cálculos automáticos, os recursos aplicados em ações e serviços públicos de saúde, e ainda deverá gerar o Anexo 12 - Demonstrativo das Despesas com ASPS do RREO (LC 141/Art.35). Além disso, SIOPS terá que ser ajustado, inclusive para incluir um módulo de auditoria dos Tribunais de Contas.

AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE R$ M il


(+) Impostos (IRRF + IPVA + ITCMD + FECP + ICMS + ICM) 33.925.509 29.272.257

(+) Transferências Recebidas (FPE + IPI + LEI COMP. 87/96) 1.895.204 1.644.798

(+) Dívida Ativa dos Respectivos Impostos 992.393 942.653

(+) Receitas de Multas ref. a Impostos e Dívida Ativa 540.107 476.926

(-) Transf. aos Municípios (IPVA + ICMS + ICM + IPI E DÍVIDA ATIVA) -8.089.384 -7.065.172


Total a Ser Apl icado em Saúde (12% da Base de Cálculo) 3.511.660 3.032.575

(+) Despesas com Saúde (Fonte: 100, 102, 108 e 122) 2.677.719 2.206.380

(-) Total das Deduções -20.688 -14.455

Total das Despesas Consideras com Ações e Serviços de Saúde (II) 2.657.031 2.191.925



F o nte : Siafe-Rio




4.4 FAPERJ

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ, que tem por objetivo fomentar a pesquisa e a formação científica e tecnológica necessárias ao desenvolvimento sócio cultural e econômico do Estado, é uma pessoa jurídica de direito público, instituída em conformidade com a autorização dada pela Lei nº. 319, de 06 de junho de 1980, combinada com a Lei nº. 3.783 e a Lei Complementar nº. 102, ambas de 18 de março de 2002, que estabelecem sua estrutura e seu estatuto. O artigo 332 da Constituição Estadual, o qual dispõe sobre o índice mínimo a ser aplicado na FAPERJ, com o advento da Emenda Constitucional Estadual nº. 32, de 10/12/2003, sofreu a seguinte modificação, com aplicação a partir do ano de 2007: Art. 1º - O artigo 332 da Constituição Estadual passa a ter a seguinte redação: “O Estado do Rio de Janeiro destinará, anualmente, à Fundação de Amparo à Pesquisa – FAPERJ, 2% (dois por cento) da receita tributária do exercício, deduzidas as transferências e vinculações constitucionais e legais”.

4.5 FECAM

A Constituição Estadual em seu artigo 263 autorizou a criação, na forma da lei, do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano – FECAM, com o intuito de pôr em prática programas e projetos de recuperação e preservação do meio ambiente e que definia que os recursos do Fundo seriam constituídos por 20% da participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração (art.20, § 1º da Constituição da República).

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS FILHO DE AMPARO À PESQUISA DO ERJ - FAPERJ R$ M il


Receita Tributária Arrecadada pelo Tesouro 34.200.523 29.545.619

Multas e Juros de Mora dos Tributos Arrecadados pelo Tesouro 429.013 376.977

Multas e Juros de Mora da Dív. Ativa dos Trib. Arrecad. pelo Tesouro 111.036 99.899

Receita da Dívida Ativa dos Tributos Arrecadados pelo Tesouro 991.634 941.961

(-) Cota Parte dos Municípios -7.884.674 -6.891.563

(-) Apl icação em Educação (25% da base l íquida de impostos) -6.893.130 -5.949.883

(-) Apl icação em Saúde (12% da base l íquida de impostos) -3.308.702 -2.855.944


Total a Ser Apl icado na Faperj (2% da Base de Cálculo) 352.914 305.341

Despesas Apl icadas com Recursos da FAPERJ (U.O. 40410 - Fonte 100) 198.051 167.372

(-) Restos a Pagar Processados Cancelados 5.055- 5.019-

Valor Total Destinado a Aplicação na FAPERJ (II) 192.996 162.353



F o nte : Siafe-Rio




A Emenda Constitucional Estadual nº 31 de 21/08/2003, alterou o índice supracitado mencionado no inciso I do art. 263, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro de 20% para 5% da compensação financeira a que se refere o art. 20 § 1º, da Constituição da República. Posteriormente, através da emenda Constitucional n° 48 de 2011, foi também incluído o recurso proveniente de 10% (dez por cento) da compensação financeira referente ao petróleo e gás extraído da camada do pré-sal. Esse percentual foi reduzido para 5% através da Emenda Constitucional n° 70 de 2017 e que, inclusive, autorizou a criação do Fundo Estadual de Investimentos e ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social – FISED, que também seria composto por 5% da compensação financeira referente ao petróleo e gás extraído da camada do pré-sal, como demonstrado no item 4.6 FISED.

4.6 FISED

O Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social – FISED foi instituído pela

Lei Complementar nº 178, de 20 de dezembro de 2017 e teve sua Unidade Orçamentara criada através da lei Nº 7947

de 03 de maio de 2018. O FISED será composto por 5% dos recursos proveniente de Royalties do pré-sal que serão

usados para as ações de combate a violência e estará condicionada à aprovação do Conselho Diretor do FISED,

composta por representantes de órgãos da administração estadual, de outros poderes, da sociedade civil e dos órgãos

gestores da segurança pública.

FUNDO DO CONSERV. AMBIENTAL E DESENVOLV. URBANO - FECAM R$ M il


Valor Bruto das Receitas do Pós-Sa l e Recursos Minera is (5% da Compensação

Financeira) (I) 1.069.760 924.251

(-) Desvinculação das Rec. do Estado do R.J. (30% - EC 93/2016 - DRE) (II) -320.928 -277.275

Valor Total a Ser Aplicado no FECAM (5% do Pós-Sal) (III) = [(I) + (II)] * 5% 37.442 32.349

Valor Bruto das Receitas do Pré-Sa l (5% da Compensaçao Financeira) (IV) 6.957.847 6.519.582

(-) Desvinculação das Rec. do Estado do R.J. (30% - EC 93/2016 - DRE) (V) -2.087.354 -1.955.875

Valor Total a Ser Aplicado no FECAM (5% do Pré-Sal) (VI) = [(IV)+ (V)]* 5% 243.525 228.185

Valor Total a Ser Aplicado no FECAM (5% do Pós-Sal + 5% do Pré-Sal) (VII) = (III + VI) 280.966 260.534

Despesas c/ Recursos do FECAM - Fonte 151 (VIII) 69.049 54.251

Despesas c/ Recursos do FECAM - Fonte 251 (IX) - -

(-) Restos a Pagar Processados Cancelados (X) 204- 204-

Total das Despesas Aplicadas c/ Recursos do FECAM (XI) = (VIII + IX + X) 68.845 54.047

Percentual das Rec. de Comp. Fin. / Despesas aplicadas (XII) = (XI / VII) 24,50% 20,74%

Valor Restante a Ser Aplicado (XIII) = (VII -XI) 212.121 206.487

F o nte : Siafe-Rio




4.7 FECP

O FECP foi instituído pela Lei Estadual nº 4.056 de dezembro de 2002 e regulamentado pelo Decreto nº 32.646, de 08 de Janeiro de 2003, com fundamento na Emenda Constitucional nº 31, de 14 de Dezembro de 2000, e com o novo regulamento instituído pelo Decreto nº 33.123, de 05 de Maio de 2003. O FECP é arrecadado a partir do adicional do ICMS, com objetivos definidos, por lei, na aplicação de ações suplementares nas áreas de nutrição, habitação, educação, saúde, reforço da renda familiar, saneamento e outros programas de relevante interesse social, com propósito da redução da pobreza e das desigualdades sociais. A Lei Complementar Estadual nº 167/2015 alterou o § 4° ao artigo 3° da Lei Estadual nº 4.056/02, que dispõe sobre a utilização dos recursos do FECP em Despesas com Pessoal, limitando-as em 40% do total existente no Orçamento Anual.

4.8 FEHIS

O FEHIS tem como objetivo principal garantir recursos para o financiamento de programas e projetos habitacionais no Estado do Rio de Janeiro a fim de promover a erradicação do déficit habitacional e viabilizar o acesso e condições de permanência na habitação. A Lei Estadual nº 5.149/07 tinha definido que fosse destinado 10%, no mínimo, dos recursos arrecadados pelo FECP ao Fundo de Habitação de Interesse Social – FEHIS. Posteriormente, a Lei Complementar nº 183, de 26 de dezembro de 2018, que prorrogou o FECP até 31/12/19, em um de seus dispositivos, precisamente o art. 9º, define a nova alíquota vigente para o FEHIS em 5%.

FUNDO ESTADUAL DE INVEST.E AÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E DESENVOLV. SOCIAL – FISED R$ M il


Valor Bruto das Receitas do Pré-Sal (5% da Compensaçao Financeira) (I) 6.957.847 6.519.582

(-) Desvinculação das Rec. do Estado do R.J. (30% - EC 93/2016 - DRE) (II) 2.087.354- 1.955.875-

Valor Total a Ser Aplicado no FISED (5% do Pré-Sal) (III) = [(I)+ (II)]* 5% 243.525 228.185

Despesas c/ Recursos do FISED - Fonte 103 (IV) 108.172 84.043

(-) Restos a Pagar Processados Cancelados (V) 0 0

Total das Despesas Aplicadas c/ Recursos do FISED (VI) = (IV + V) 108.172 84.043

Percentual das Rec. de Comp. Fin. / Despesas aplicadas (VII) = VI / III) 44,42% 36,83%


F o nte : Siafe-Rio

FUNDO ESTADUAL DE COMBATE À POBREZA - FECP R$ Mil


Dotação Orçamentária Atual izada (I) 3.016.026 3.016.026

Valor Máximo a Ser Apl icado em Pessoal (Até 40% Orçam. Anual ) 603.205 603.205

Total Remuneração Pessoal e Encargos Socia is - Fonte 22 (II) 145.405 130.634

Percentual Aplicado na Remuneração de Pessoal (II ÷ I) 4,82% 4,33%

Fonte: Siafe/RJ




As aplicações dos recursos do FEHIS dependem de aprovação da maioria absoluta do Conselho Gestor do Fundo Estadual de Habitação. 5 PRECATÓRIOS

Precatório é uma ordem judicial para pagamento de débitos dos órgãos públicos federais, estaduais, municipais ou distritais. Quando um cidadão ou uma empresa ganha um processo judicial contra o Estado e tem direito a indenização, o pagamento do valor devido é feito por meio dos chamados precatórios. Trata-se de uma ferramenta que permite ao governo quitar a dívida, sem prejudicar a execução do Orçamento da União, dos Estados ou dos Municípios.

5.1 REGIME ESPECIAL

Destacamos que os efeitos da EC nº 62/09, que instituiu o Regime Especial de Pagamento dos Precatórios, alterou o art. 100 da CRFB/88 e acrescentou o art. 97 ao ADCT desse diploma legal, criando a prerrogativa para que os entes da federação quitassem, em até 15 anos, os precatórios vencidos em Regime Especial. Com tal base legal, a Contadoria Geral do Estado orientou através da Nota Técnica 001/2010, que “o saldo das obrigações a pagar referentes a precatórios deveriam ser reclassificados, considerando a fila única instituída pela EC nº 62 e os valores registrados no SIAFEM/RJ”. Em razão disso, em 2010 foi transferido do Passivo Financeiro para o Passivo Permanente o valor de R$ 3.781.728.504. Entretanto, julgado recente do STF declarou a inconstitucionalidade de parte da Emenda Constitucional 62/2009, que instituiu o novo regime especial de pagamento de precatórios. Com a decisão, foram declarados inconstitucionais dispositivos do artigo 100 da Constituição Federal, que institui regras gerais para precatórios, e integralmente inconstitucional o artigo 97 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), que cria o regime especial de pagamento.

A fim de se adequar ao novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP, a CGE elaborou a Nota Técnica SUNOT/CGE - 029/2016 – Precatórios Judiciais, tratando dos procedimentos contábeis para o registro dos precatórios judiciais, conforme entendimento entre SUBFIN, SUPOF e a antiga CGE da Secretaria de Estado de Fazenda do ERJ, atual SUBCONT .

FUNDO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - FEHIS R$ M il


Adicional do ICMS - Lei 4.056/02 3.262.483 2.776.248

Demais Receitas (Juros , Multas e Dív. Ativa) 36.339 31.812

(-) Dedução Cota-parte Fundeb -658.086 -560.107

(-) Desvinculação das Receitas do ERJ (30% - EC 93/2016 - DRE) -792.221 -674.386

Total das Receitas do FECP (I) 1.848.515 1.573.567

Valor a Ser Apl icado no FEHIS (5% das Receitas FECP) 92.426 78.678

Despesas Realizadas com Recursos do FEHIS (II) 45.249 34.042

Percentual Aplicado com Recursos do FEHIS (II ÷ I) 2,45% 2,16%





5.2 SENTENÇAS JUDICIAIS

O art. 100 da Constituição Federal é aplicável às sentenças proferidas contra a administração direta, autarquias e fundações. As demais entidades, por possuírem natureza de direito privado, não integram o sistema de precatórios, sendo classificadas, portanto, no sistema financeiro para fins de controle do estoque. Na tabela a seguir, as sentenças judiciais estão classificadas conforme a natureza da dívida (pessoal ou credores/ fornecedores).

R$ Mil

Até Julho Até Junho

Precatórios - Pessoal (I) 35.245 35.278

Precatórios - TJ 35.207 35.240

Precatorios - TRT 38 38

Precatórios - Fornecedores Nacionais (II) 331.338 331.338

Precatórios de Fornecedores - TJ 331.338 331.338

Precatórios TRF - -

Total de Precatórios a Pagar (I + II) 366.583 366.616

F o nte : Siafe-Rio

PRECATÓRIOS A PAGAR

Especificação

R$ Mil


Precatórios - Pessoal - REGIME ESPECIAL (I) 5.072.123 4.870.101

Precatórios - TJ 4.715.854 4.514.984

Precatorios - TRT 352.702 352.702

Precatórios - TRF 3.566 2.415

Precatórios - Fornecedores Nacionais - REGIME ESPECIAL (II) 2.480.009 2.222.051

Precatórios de Fornecedores - TJ 2.371.188 2.145.317

Precatórios de Fornecedores - TRF 108.821 76.734

Total de Precatórios a Pagar (I + II) 7.552.132 7.092.152

PRECATÓRIOS A PAGAR - REGIME ESPECIAL

Especificação

R$ Mil


Sentenças Judiciais - Pessoal 626.075 627.811

Sentenças Judicia is 6.614 6.614

Outras Sentenças 619.461 621.197

Sentenças Judiciais - Fornecedores Nacionais 20.059 19.547

Sentenças Judicia is 20.059 19.547

Total de Sentenças Judiciais a Pagar (I + II) 646.133 647.358

F o nte : Siafe-Rio

Especificação

SENTENÇAS JUDICIAIS A PAGAR




5.3 PRECATÓRIOS E SENTENÇAS JUDICIAIS A PAGAR

Com a finalidade de demonstrar o total da dívida do Estado do Rio de Janeiro com precatórios e sentenças judiciais, proferidas contra a administração direta, autarquias e fundações, em conformidade com o §5º, do art. 100 da CF/88, demonstra-se na tabela a seguir a composição deste estoque segregado pelos precatórios e sentenças com previsão de pagamento, sendo classificados no Passivo Circulante (curto prazo) aqueles com previsão de pagamento a ser efetivado até 12 meses após a data das demonstrações contábeis, e no Passivo Não Circulante (Longo Prazo) os demais.

Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2021.

R$ Mil


Classificados no Passivo Circulante (I) 1.012.716 1.013.974

Precatórios e Sentenças Judicia is - Pessoal 661.320 663.089

Precatórios e Sentenças Judicia is - Fornecedores Nacionais 351.396 350.885

Classificados no Passivo Não-Circulante (II) 7.552.132 7.092.152

Precatório de Pessoal - REGIME ESPECIAL 5.072.123 4.870.101

Precatórios de Fornecedores Nacionais - REGIME ESPECIAL 2.480.009 2.222.051

Total de Precatórios e Sentenças Judiciais a Pagar (I + II) 8.564.848 8.106.126

F o nte : Siafe-Rio

Especificação

PRECATÓRIOS E SENTENÇAS JUDICIAIS A PAGAR

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA

SUBSECRETARIA DE CONTABILIDADE DO ESTADO Mês:

SUPERINTENDÊNCIA DE RELATÓRIOS E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS Posição:

R$ MIL

JULHO

LOA / LDO JULHO ATÉ O MÊS ATÉ O MÊS

(2021) (a) (b) (c) (b - c) % (b / a)

RECEITA (S/ INTRA) 64.442.682 78.270.320 40.027.111 35.113.630 4.913.481 13,99% 51,14%

RECEITA INTRA 4.805.675 4.759.694 3.334.153 2.113.173 1.220.981 57,78% 70,05%

ARRECADAÇÃO LÍQUIDA 69.248.357 83.030.014 43.361.264 37.226.803 6.134.462 16,48% 52,22%

DESPESA (S/ INTRA) 84.698.662 89.288.928 34.961.449 29.630.875 5.330.574 17,99% 39,16%

DESPESA INTRA 4.805.675 5.771.034 3.399.616 2.157.363 1.242.253 57,58% 58,91%

DESPESA TOTAL 89.504.337 95.059.963 38.361.065 31.788.238 6.572.827 20,68% 40,35%

RESULTADO ORÇAMENTÁRIO S/ INTRA (20.255.979) (11.018.608) 5.065.662 5.482.755 (417.093) -7,61% -45,97%

(20.255.979) (12.029.949) 5.000.199 5.438.565 (438.365) -8,06% -41,56%

Anexos do RREO JULHO JUNHO

(3.318.920) 5.464.271 5.823.211 (358.940) -6,16% -164,64%

(961.318) 27.031 (988.349) -3656,40%

6.232.321 3.549.962 2.310.719 1.239.243 53,63% 56,96%

13.181.207 7.712.640 6.670.819 1.041.821 15,62% 58,51%

(6.948.885) (4.162.678) (4.360.100) 197.422 -4,53% 59,90%

78.912.345 65.634.122 65.146.521 487.601 0,75% 83,17%

DOT. ATUAL. DESP. AUTOR. JULHO JUNHO

(a) (b) (c) (b - c) % (b / a)

Desp. Consideradas 11.183.696 9.937.810 6.364.305 5.457.196 907.109 16,62% 64,04%

Índice Alcançado 21,75% 21,59% 0,15%

Valor a ser Aplicado 951.653 860.670 90.983 10,57%

Desp. Consideradas 5.837.547 5.666.300 2.657.031 2.191.925 465.106 21,22% 46,89%



Desp. Consideradas 557.929 557.929 192.996 162.353 30.644 18,87% 34,59%



Desp. Consideradas 641.909 520.812 68.845 54.047 14.798 27,38% 13,22%



Desp. Consideradas 45.249 34.042 11.208 32,92%



Desp. Consideradas 108.172 84.043 24.129 28,71%


Valor a ser Aplicado 135.353 144.143 (8.790) -6,10%

JULHO JUNHO

(a) (b) (a - b) %

SENTENÇAS JUDICIAIS A PAGAR (I) Saldo na Conta 646.133 647.358 (1.225) -0,19%

PRECATÓRIOS A PAGAR (II) Saldo na Conta 366.583 366.616 (33) -0,01%

PRECATÓRIOS A PAGAR - REGIME ESPECIAL (III) Saldo na Conta 7.552.132 7.092.152 459.980 6,49%

PRECAT. E SENT. JUDICIAIS A PAGAR IV = (I+II+III) Saldo na Conta 8.564.848 8.106.126 458.721 5,66%

FONTE: SIAFE-RJ/FLEXVISIONObs.1: Em dezembro todos os resultados são calculados levando-se em conta a receita arrecadada e a despesa liquidada.

Obs.2: Excluídas a Imprensa Oficial, a CEDAE e a AGERIO por não se enquadrarem no conceito de Empresa Dependente.

DESPESA PREVIDENCIÁRIA*

RESULTADO PREVIDENCIÁRIO*

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (ÚLT. 12 MESES)

Resultado da Execução Orçamentária

Julho/2021

17/08/2021

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO MENSAL SIMPLIFICADO - EXERCÍCIO DE 2021

PREVISÃO (OU FIXAÇÃO)

INICIAL

PREVISÃO (OU DOTAÇÃO) ATUALIZADA

EXECUÇÃORESULTADO

NO MÊSVAR.

MENSALPERC.

EXECUT.DESCRIÇÃO

JULHO JUNHO

RESULTADO ORÇAMENTÁRIO COM INTRA

RESULTADO PRIMÁRIO (Acima da Linha)

RESULTADO NOMINAL

RECEITA PREVIDENCIÁRIA*

FAPERJ (2%)

Vinculações Constitucionais ou Legais

EDUCAÇÃO (25%)

SAÚDE (12%)

FISED (100%)

FECAM (100%)

FEHIS (5%)

Precatórios e Sentenças Judiciais SIAFERIO

subsecretaria de contabilidade geral do estado

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