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Marcelina Camacho Porque é lindo viver

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Marcelina Camacho

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Marcelina CamachoPorque é lindo viver

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carta ao leitor“O futuro pertence àqueles que

acreditam na beleza de seus sonhos”Elleanor Roosevelt

Neste ano que se encerra, aprendi que ser superior não é estar por cima, mas sim ser inesquecível e ser respeitado, mesmo estando por baixo.

Mesmo que tudo tenha dado errado no ano que passou... passou ... bola pra frente, siga seu caminho e leve de tudo aquilo, apenas o melhor. Sinta que logo terá um ano novinho em folha. É como um caderno em branco, onde nele poderá escrever uma nova história. Encare assim 2011.

Crie expectativas, volte a sonhar, prepare-se para tropeçar e quem sabe cair, mas lembre-se do passado e levante-se rápido, para ninguém passar por cima nem de você e muito menos dos seus sonhos.

Se 2010 foi um ano difícil, pense que mesmo assim as situações incômodas serviram como aprendizado. O que resta, é viver cada dia como se fosse uma vida inteira. A vida é muito curta e a eternidade é muito distante. Seja feliz com o hoje, chore pelo hoje e sorria para o amanhã. Jamais se esqueça de ser feliz, pelo simples fato de ser feliz e ponto final.

Aproveite a vida com calma, e curta os momentos de falta do que fazer com prazer e sem culpa. Viva intensamente aquilo que o faz feliz, mas saiba que poderá chorar com a mesma intensidade. Faça e aconteça neste novo ano!

E se “o futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”, pinte seus desejos com as cores mais lindas. Faça dele uma obra de arte e aprecie como tal. As-sim, terá o futuro em suas mãos, cheio de alegria e, principalmente, uma imensa vontade e certeza de que vale a pena viver!

Feliz 2011.

Maycow Montemor

É chegado o momento de finalizar uma etapa. Se quiser, você pode reavi-var lembranças boas que teve durante o ano. Os mais pessimistas recor-darão as brigas, discórdias e lamúrias, mas será que vale a pena?

Desta vida, devemos levar os melhores momentos, as gargalhadas mais altas os constrangimentos mais engraçados e as amizades mais sinceras.

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Direção Maycow Montemor (MTB 46.380)Diretor Financeiro José Carlos dos SantosJornalismo Érika Freire (MTB 56.586)Diagramação Ana Beatriz NoyaProdução & Fotografia Tatiana AguenaConsultoria Jurídica Flávia Barile Logística Léya SantanaConsultoria de T.I. Pedro MendesEstagiárias Letícia Fontes e Mariana RioColaboradores Chris Barbuy, Clara Monforte, Renata Pierry, Beth Teani, Márcia Atik, Fernanda Ventura, Fernanda Vannucci

na edição anterior...O designer de interiores, Eloy Oliveira dividiu conosco sua história cheia de alegrias e mostrou que mesmo diante das dificuldades é possível dar um belo sorriso! Mais um personagem que nos ensinou muito sobre o caminho da vitória. Parabéns!

A magia e o clima de confraternização se aproximam. E para entrar nessa atmosfera, elaboramos temas para mexer com as sensações de cada leitor.

Você vai conhecer o trabalho “Na trilha do Noel”, organizado pela Associação Projeto TAM TAM. Uma ação que tem por objetivo realizar sonhos, proporcionando felicidade através das doações de brinquedos para crianças carentes.

Na reportagem de capa, a pedagoga Marcelina Camacho divide conosco algumas histórias de sua vida, cheia de mo-mentos felizes. Ela nos ensina que sorrir é um grande trunfo na hora de driblar dificuldades.

O “Entre Amigas” discute o tema Família e fala da importância desta instituição tão valiosa.

Preparamos uma matéria sobre autismo e, através dela, você vai conhecer uma história emocionante.

E ainda: matérias sobre cursos de férias, narcisismo e Google TV. Confira também a resenha sobre o filme Burlesque, que tem como protagonista a cantora Cristina Aguilera.

Tudo isso e muito mais esperam por você nesta edição

Boa Leitura!

editorial

expediente

M. Montemor Editora de Publicações CorporativasM. Montemor dos Santos - ME

CNPJ 09.400.313/0001-01 IE 633.675.615-111 Av. Ana Costa, 482, cj.509 - Gonzaga - Santos-SP

[email protected]

(13) 3302-0973

Publicação Bimestral Tiragem 15.000 exemplares

Prol GráficaEsta é uma publicação da M. Montemor Editora

com todos os direitos reservados.

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índice

2011pág. 15

Autismo - Um mundo à parte e muito especialpág. 18

Faz de contapág. 24

Beth Teani - Apaixonada pelos sabores da vidapág. 26 Vai atender? Então se liga!pág. 28

Na trilha do Noel - O caminho da felicidadepág. 30

Carla Arigón Felippi - Realizar o sonho do outro é um prazerpág. 34

Mykita - Óculos com glamour e vanguardapág. 40

Família, a basepág. 42

Burlesque - Música e dança em um só lugarpág. 44

O clareamento das estrelaspág. 46

Curso de férias - Um plus no conhecimentopág. 48

O país com nova facepág. 50

Chris Barbuy - Felicidade é sentir-se abraçada pela vidapág. 60

Pág. 52

Marcelina CamachoPorque é lindo viver!

Ela faz de sua vida uma imensa alegria. Conheça sua trajetória.

Eu vou com Chris Barbuypág. 62

Cruzeiro temático - Muita alegria e conhecimentopág. 64

Mais cultura - Confira as dicas da equipe Studio Boxpág. 68

Dúvidas Frequentes, respostas pertinentespág. 70

Sanduíche de pernil do Estadãopág. 72

Narcisismo - Quando a vaidade se torna doençapág. 74

Kyowapág. 76

Churrascaria Ponta Verdepág. 78

Google TV - A web mais perto de vocêpág. 80

Obesidade - Os extremos deste problemapág. 82

Reciclar, ação da horapág. 84

Coluna Socialpág. 86

Receita de fim de anopág. 88

Questões Natalinaspág. 90

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Miramar Shopping Loja 103

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Carmen SteffensShopping Praiamar

África do Sul Angola Argentina Austrália Bolívia Brasil Canadá Espanha Estados Unidos França Paraguai Portugal Uruguai

Verão 2011 - Paris e Tóquio

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Verão 2011 - Paris e Tóquio

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reflexão

“Jamais haverá ano novo, se continuar acopiar os erros dos anos velhos.”

Luís de Camões

2011 um ano de mudanças?

Foto: Eduardo Virtuoso

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vida real

AutismoUm mundo à parte e muito especial

Q uando Marina nasceu parecia uma cri-ança como qualquer outra. Iniciou suas primeiras etapas da vida como balbuciar pequenas palavras, engatinhar e dar os

primeiros passos.

Próximo de completar um ano, sua mãe, a pedago-ga Josete Pimentel, de 51 anos percebeu que a filha não conseguia fixar os olhos nas pessoas e parecia não escutar.

Aparentava viver em um mundo só seu. Costumava pegar algum objeto e ficava por horas a fio brincan-do, fazendo os mesmos movimentos. Percebendo a maneira diferente que Marina tinha em relação às outras crianças, Josete foi atrás de uma explicação, mas todos os médicos diziam não haver nada de er-rado. “Mas mãe conhece seus filhos e eu sabia que algo estava diferente”.

Passaram-se seis anos e Josete nunca tinha ouvi-

do a voz da filha. Marina se isolava e às vezes se autoagredia. “Enfim, tinha todas as características de autismo. Só que no começo eu não aceitava”.

Inconformada com a situação, começou a ir em bus-ca de respostas. Iniciou um tratamento psicológico e fonoaudiólogo com a filha. “Corria atrás, mas nin-guém afirmava que ela era autista”.

Até que um dia, Marina já estava com dez anos quando foi atendida por um médico que teve a cora-gem e disse: “Sua filha é autista e nunca vai falar”. Josete caiu em desespero. Tentava provar para si que não era verdade. “Hoje esse médico já faleceu e minha filha continua sem falar”.

O autismo é uma alteração cerebral que afeta a capacidade de comunicação e compreensão. As causas do transtorno ainda são desconhecidas. As primeiras informações sobre a doença apareceram em 1943, quando o psiquiatra austríaco Leo Kanner

Foto: Imagem de divulgação

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publicou um artigo na revista Nervous Children onde descrevia o caso de crianças que tinham em comum o comportamento de se isolar. Denominou essa característica de autismo.

Os sintomas costumam aparecer com três anos de idade e o índice maior é entre os meninos. É des-crito como uma síndrome de comportamento que envolve várias características, como dificuldades de se relacionar, déficit de atenção, dificuldades na fala e até mutismo.

Passado alguns anos, havia chegado o momento de Marina ingressar em uma escola. Começou a estu-dar em um colégio especial no Rio de Janeiro, lugar onde mora. Mas depois, teve que ir para uma es-cola Municipal. “O que ocorre na realidade é que os professores não estão realmente preparados, e, mal ela chegava para estudar, me ligavam para ir buscá-la, pois eles não aguentavam”, explica Josete.

Quando Marina fez 18 anos, seu autismo estava muito severo. Rasgava peças de roupas para brin-car, comia sem controle e passou a fugir de casa. “Tínhamos que andar cada um com uma chave es-condida, mas nem sempre era possível. Às vezes alguém esquecia a chave e Marina pegava e fugia para a rua”.

A situação dolorosa fez Josete ficar com depressão, chegando ao ponto de tentar o suicídio. “Marina fi-cava comigo 24 horas, eu não podia nem ver tele-visão, comia em pé, tomava banho correndo... Ela não me dava descanso. Então, resolvi procurar uma escola onde ela pudesse ficar o dia todo e também fui atrás de apoio psicológico para mim”.

“Dentro de três meses a psicóloga conseguiu mon-tar o quebra cabeça do que estava acontecendo comigo, reuniu minha família e disse para meu es-poso e minha filha mais velha: Se não separar a mãe da filha, a mãe morre e a filha fica sem mãe, e vai ser muito pior”.

Foram atrás de alguma solução. Durante uma feira para deficientes, que ocorreu no Rio de Janeiro, há cerca de quatro anos, Janete e o marido conhece-ram uma instituição chamada Iolanda Duarte, que fica em Petrópolis. “Lá, as crianças ficavam interna-das e por sorte havia uma vaga. Fomos conhecer o local, levamos Marina e as coisas dela para deixá-la, caso gostássemos. Chegando lá tinha 70 autistas

cada um com sua mania. Pensamos por horas e horas e depois decidimos deixar a Marina. A le-varam para dentro e não a vi mais. Preenchi os documentos e voltamos para a nossa casa que fica a duas hora e meia de distância. Descendo a serra de Petrópolis, eu e meu esposo chorávamos, nunca tínhamos nos separados dela, apesar de todos os problemas. Nós a amávamos e doeu muito deixá-la longe de nós. Teve uma hora que pedi a meu esposo pra voltar e buscar a Marina. Mas resistimos e fomospara a casa sem ela. A saudade era grande, chorá-vamos sem parar, ligávamos toda hora.

Quando chegou o dia da primeira visita, o coração de Josete batia forte. Foi uma imensa emoção rever Marina que, ao final do horário de visitação, queria ir embora com os pais. “Isso me deixou muito mal, pois achava que ela estava triste por tê-la deixado lá”.

Mas o tempo passou e hoje faz quatro anos que ela está na Instituição. Josete comenta que melhorou muito, pois lá há todo o cuidado que precisa. Hoje, Marina passa as todas as datas comemorativas em casa. “O problema é que ela adora a Instituição. Vem, mas quando passa três dias pega a sua mala e pede para voltar. Lá está o mundo dela. Os profis-sionais que cuidam, a tratam com muito carinho. Só tenho que agradecer. Primeiramente a Deus por ter aberto essa porta. Hoje não tenho mais de-pressão, parei de tomar remédios, voltei a estudar e termino minha faculdade de Pedagogia em abril de 2011. Minha monografia é sobre autismo, estou trabalhando, aprendi a dirigir, enfim, consegui tocar a minha vida e também tomar conta de minha filha mesmo à distância”

No início, Josete relutou para deixar Marina longe, mas salienta que daria tudo para tê-la por perto. “Mas sei que é impossível”.

Um lugar que acolhe

Na entrada do número 17 da Rua Almeida de Moraes, em Santos, é possível observar, logo na recepção, desenhos e montagens artísticas, cheias de alegria e cores. Foram produzidos pelos alunos da Associa-ção de Pais, Amigos e Educadores de Autistas.

Lá dentro, um mundo se apresenta e, ao contrário do que muitos possam imaginar, alegria e brinca-deiras se unem para tornar o dia a dia das crianças mais especial. Na primeira sala, localizada no corre-dor à direita, os alunos estão com os olhos grudados na tela da televisão, assistindo ao desenho animado Backyardigans.

Já na sala ao lado, as crianças se divertem com um lego ao “montar um helicóptero”, como explica um

"O autismo é uma alteração cerebral que afeta a capacidade de comuni-

cação e compreensão.”

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deles. É através de muito estímulo e carinho que os profissionais da Associação cuidam de todos.

São vinte e cinco anos à frente de um trabalho pio-neiro na cidade. Tudo começou em 1986, quando foi publicada no jornal A Tribuna, de Santos, uma matéria sobre uma mãe que procurava outras mães para formarem uma associação.

A matéria repercutiu e dez mães conseguiram se unir. Munidas de vontade e determinação, cami-nharam felizes para dar o primeiro passo em uma importante missão. A presidente Carmem Biancardi Mejias diz que atualmente são atendidos 56 au-tistas, entre crianças e adultos. “Cada classe tem cinco alunos, com pedagoga e uma auxiliar. Às sex-tas-feiras fazemos passeios com eles no shopping, praia, aquário, orquidário... Eles adoram!”.

A psicóloga Vanessa Monteiro Alves explica que o trabalho é realizado através de jogos, música, de-senhos e atividades lúdicas. “Tudo é visual, tem que pegar na mão, mostrar, explicar... No começo é difícil, mas depois você percebe que as crianças evoluem, e que são capazes de realizar as ativi-dades. Então, é muito gratificante”.

Vanessa comenta que a Ciência ainda não descobriu o porquê uma criança nasce autista. “A mãe ob-serva o desenvolvimento do filho, vê as diferenças como não olhar nos olhos, os movimentos dos bra-ços, a fala... Por isso não podemos falar que todos os casos são iguais.”

Além de propagar o amor e carinho para as crian-ças, a instituição precisa lidar com os problemas que surgem. A Prefeitura de Santos ajuda com sub-venção para pagar os profissionais especializados, além de fornecer alimentos e transporte escolar. Porém, não é fácil, pois há outras despesas, como manutenção da casa, contas, material educativo entre outros.

A instituição aceita todo tipo de doação. Desde fi-nanceira, até roupas e sapatos. Quem quiser con-tribuir, os depósitos podem ser feitos através dos bancos: Santander – Agência: 568, conta corrente: 13.000215-9 ou Bradesco – Agência: 518-5, conta corrente: 31.849-3.

A Associação de Pais, Amigos e Educadores de Au-tistas fica localizada na Rua Almeida de Morais, 17, Vila Matias – Santos. Telefone: 3224-6838.

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Especialista em Implantodontia - UNIMES / SantosEspecialista em Dentística Operatória - UNIMES / Santos

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sa danada dessa fadinha gostou de minha maneira de ser. Acho que ela é do meu estilo. Decidida. Age e depois pensa. Assim não fosse, não se prontifi-caria a tal façanha.

Imagine só – do jeito que faço 50 mil coisas, é claro que foi uma temeridade para ela fazer-me tal pro-posta. Poderia eu pedir algo inexequível.

O fato é que gostei de ver a impulsividade e a coragem da fada. Identifiquei-me com ela e nem parei para pensar. Pedi-lhe algo simples. Simples demais... Parar de tomar decisões por três dias. Apenas três dias.

Que máximo! Acordar e não ter que decidir a que horas vou para o escritório, que roupa vou vestir, que compromissos tenho que enfrentar... Dormir um pouco mais. No horário do almoço, não precisar decidir onde e o que comer. Fazer uma longa re-feição, afinal não tenho nenhuma decisão a tomar.Calmamente, abrir o jornal e nenhuma notícia me abalar, nem mesmo aquela sobre os planos da Dil-ma Rouseff, a presidente desta pobre rica Nação, a partir de 2011.

Não precisar decidir se vou tingir o cabelo, se com-pro ou não novas roupas de verão, se vou ao oftal-mologista, nem se faço a consulta anual no gine-cologista. Não precisar decidir se mando ou não a Valentina (minha schinauzer) para o banho. Nem as compras da casa, tampouco as do escritório. Tam-bém não ter de resolver a aquisição dos novos apa-relhos de ar-condicionado, afinal, o verão se apro-xima (graças a Deus!).

Adoro ir às festas, mas por três dias não tomar a decisão de ir, ou não, fazer a cobertura social do casamento que irá acontecer. Ou do aniversário da amiga que cobra a minha presença. Não ter que to-mar a importante decisão da data para lançar uma obra literária.

Liderança? Às favas por três dias. Ser líder coisa nenhuma. Neutralidade. Acho que essa é a palavra. Ações e reações neutras. Decisões zero... são so-mente três dias.

Olhei para o lado, cadê a minha amiga fada? Acho que resolveu adotar o meu desejo e tirar para si os três dias que eu pedira para mim. Sumiu. Desistiu.

Que máximo! Foi melhor assim. Com certeza, eu não aguentaria ficar três dias sem tomar decisões. Três dias neutra? Não. Nem pensar!

Faz de contacrônica

Meiga e faceira, uma fada-madrinha aproximou-se de mim: “Vim para lhe realizar um desejo. O que você quer?”.

Que máximo, logo pensei. Acho que es-

Por Clara Monforte

Foto: Imagem de divulgação

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quem te viu, quem te vê

Foto

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tiana

Agu

ena

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Apaixonada pelos sabores da vidaElizabeth Teani

ma pitada de amor, um pouco de alegria, duas colheres de simpatia, uma xícara de espontaneidade, carinho a gosto, um toque de competência, e muito capricho. Ingredientes simples como esses resul-

Na época não existia nenhum outro neste formato. A princípio Beth ficou um pouco apreensiva e com medo por não saber lidar com as câmeras. Porém, as palavras saíam naturalmente e o carisma logo ganhou a todos. O marido, José Carlos foi o grande incentivador e companheiro nesta caminhada. Des-de o início sempre esteve ao lado dela dando apoio.

“Feijão e Caviar” abordava a origem dos alimentos, mostrava desde os pratos econômicos até os mais sofisticados. Além disso, era uma verdadeira via-gem no mundo da gastronomia, com muitas repor-tagens, lições de vida, receitas e claro, boa comida. Ele ficou no ar por quase três anos e foi um sucesso absoluto. Para ela, tudo está relacionado à comida, e é na mesa que acontecem os melhores encontros.

“Um dos quadros do programa era “Você e sua re-ceita na TV”, que sempre emocionava os telespecta-dores com belas histórias de superação e pratos es-peciais. Lembro até hoje de um casal de cegos que foi ao programa para cozinhar. Aquilo sem dúvidas mexeu muito comigo, a gente aprende a valorizar mais a vida”.

Além disso, também tinha coluna no Jornal da Orla, onde todo domingo publicava uma receita diferente.

Beth também é muito espiritual. Mulher de princípios e valores inquestionáveis, humana e mística, acredi-ta que a fé é a base de tudo, por isso é tão religiosa e comprometida.

Hoje, usa todo o conhecimento para o lazer, e em encontros que realiza em sua própria casa com os amigos onde os convida a degustar de suas deli-ciosas receitas, juntamente com um bom bate-pa-po, muita descontração e aprendizado, já que eles acompanham passo a passo de como é feito o prato.

Antes de finalizar, Beth se lembrou de deixar a to-dos uma receita muito especial. Anote, pois os in-gredientes são básicos: “Alegria, amor e paz. Seja feliz, viva e saboreie todos os gostos da vida”.

Utaram em uma personalidade inesquecível, a gour-met Elizabeth Teani.

Conhecida carinhosamente como Beth, ela também é formada em História pela Universidade Católica de Santos (Unisantos) e já fez curso de gastrono-mia em Madrid, na Espanha, onde pode conhecer a culinária do país e seus requintes.

“A paixão por cozinhar é um elo que já vem de famí-lia e passa para outras gerações. A comida sempre foi símbolo presente em nossas vidas. O cabrito à moda Coimbra, é uma das receitas mais antigas. Começou com a minha avó, passou pra minha mãe e hoje está em minhas mãos. Ele é feito no vinho tinto português e branco, em uma panela normal, sem muitos apetrechos. O segredo está em dar a alma para o alimento”.

Ela ressalta que é importante fazer o que se gosta, e fazer bem feito. O início da carreira de Beth se deu em 13 de junho de 2005, no mês de Santo Antônio. Geminiana, ela demonstra o lado oriental e ociden-tal divididos na devoção aos santos, como a Santa Bakhita e principalmente a Nossa Senhora Apare-cida, de quem carrega uma medalhinha no pescoço.

“A cozinha é uma fantástica alquimia, você mis-tura ervas, mescla alimentos, cria sabores e está sempre inovando, mas as famosas confort food são as minhas preferidas, significa uma cozinha de memória, aquelas lembranças de pratos que sua mãe e sua avó faziam, sabe?”.

Foi devido à paixão pela culinária que teve a opor-tunidade de fazer um programa na tevê. Quem não se lembra de “Feijão e Caviar”? Um programa que passava na TVB, rede afiliada ao SBT apresentado por Beth Teani que dava dicas dos grandes chefes de cozinha.

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etiqueta social

Vai atender? Então se liga!

fácil, dinâmico, simples, prático e objetivo.

Adoro as coisas que são absolutamente técnicas, mas me preocupa bastante, pois acho que com essa velocidade toda, nossas vidas ga-nharam, mas as pessoas acabaram esquecendo detalhes no com-portamento diário que não ficaram bacanas.

Vou dar alguns exemplos: você está almoçando com um uma amiga e seu celular não para de to-car. É bastante desagradável e antipático, parece que você não dá importância para quem está à sua frente, e sim para aqueles que te ligam. A mes-ma coisa, quando você encontra alguém em algum lugar, não importa onde e inicia uma conversa e o celular não para de tocar. Antes de atender, peça um minuto para aquele com quem conversa: “Só um momento por favor” e atenda .

Lugares como cinema, teatro, shows, velórios é es-perado que o silêncio impere. Mesmo assim, muitas vezes ficamos escutando continuamente músicas e sons de aparelhos eletrônicos.

É muito bacana percebermos que o mundo progrediu e que continua evoluindo de maneira acelerada a cada dia. Isso é real-mente fascinante e deslumbrante. Acho sensacional como tudo fica cada vez mais

Em situações corporativas essa atitude deve ser muito mais formal e eficiente. O ideal é desligar o celular e pronto! Não podemos nos esquecer que há poucos 15 anos atrás, não usávamos celulares e tudo corria bem. Sendo assim, podemos adminis-trar nossa ansiedade e corrigir esse comportamento que a vida veloz nos impôs.

Quando você liga para alguém no celular não per-gunte “onde você está ? “ é péssimo e invasivo. Apenas pergunte: “você pode falar?”. Pronto, a pes-soa responde sim ou não com liberdade e em caso negativo, ambos combinam a melhor hora para se falarem.

Não se estenda muito tempo também numa ligação de celular, você não sabe a disponibilidade da pes-soa e a situação em que ela está, procure ser obje-tivo e desligue.

Às vezes, para não incomodar, envie torpedos, recados rápidos, mas não seja inoportuno e chato. Tem gente que não percebe e fica ligando o dia todo a toda hora, ou aprenda a se desconectar por poucos momentos.

Tente entender que a vida que temos hoje, com tudo ligado, é para nos facilitar, e não para nos prender-mos. Curtam a privacidade e o silêncio!

Por Fernanda Ventura

Foto: Imagem de divulgação

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Enfeites natalinos, brinquedos, muitos em-brulhos e dedicação nas mãos de quem organizava com delicadeza cada pacote. No olhar dos voluntários, a felicidade em proporcionar alegria às crianças. A cada

Na trilha do Noel o caminho da felicidade

sucesso

gesto, um cuidado, um detalhe diferente, e o prin-cipal: muito amor.

Nesta época de magia e confraternização que é o Natal, celebrar a vida, reunir a família, reencontrar os amigos e compartilhar emoções é um dos me-lhores prazeres, e existe uma ação que é respon-sável por levar o sorriso aos olhares mais distantes.

“Na Trilha do Noel” é uma das ações inclusivas da Associação Projeto TAM TAM, que consiste na rea-lização de sonhos, viabilizada por meio de uma carreata que é percorrida nos bairros com maior vulnerabilidade e risco, proporcionando a eles felici-dade com os brinquedos dados e todo o carinho que não tem preço, explica uma das responsáveis pelo projeto, Cláudia Alonso.

Entre alguns dos muitos lugares percorridos estão: Morro do Tetéu, Caminho da Capela, Dique da Vila Gilda, Vale do Quilombo, Paquetá, entre outros. A iniciativa, realizada anualmente, é criação do dire-tor do projeto TAM TAM, Renato Di Renzo.

Para desempanharem o trabalho, eles contam com a participação de voluntários, desde a arrecadação, doação, limpeza e conserto de brinquedos, até a confecção de embrulhos de cada presente, além da celebração do encontro com a comunidade.

“Nossa intenção não é dar um simples presente, e sim compartilhar momentos de alegria, amor e fe-licidade junto às crianças. É poder ver o sorriso nos olhos delas, e a emoção ao receber um presente”, complementa Cláudia.

A ideia foi iniciada em 2000, com um pequeno gru-po de pessoas, mas tomou grandes proporções a cada ano que passava, e hoje é uma grande festa. O intuito do grupo é recolher e juntar o máximo de

Foto: Imagem de divulgação

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brinquedos para levar aos pequenos antes do Natal. A expectativa para este ano é que sejam entregues 5.000 pacotes. Mas não é só isso. Eles também pensam em planos para o futuro.

“O Renato tem o sonho de expandir essa ação e transformá-la em uma grande ceia, em uma quadra inteira, com direito a violinista, mini-orquestra, sobremesas, ceia, presentes, enfim, tudo que tem em uma noite de Natal. Seria maravilhoso poder atender a todas as faixas etárias e classes sociais”, afirma Cláudia.

E se você quiser contribuir, basta ir a alguns destes pontos e dei-xar os brinquedos, que precisam estar em boas condições: Colégio Lupe Picasso, Loja Benedita, Secretaria Municipal de Educação, Uó do Borogodó ou no Externato São Luiz.

Além disso, eles também aceitam doações de pacotes de presentes, laços, fita adesiva, pilhas e principalmente brinquedos. TAM TAM

A Associação Projeto TAM TAM foi fundada em 1993. Tudo começou com a intenção de dar continuidade à filosofia de trabalho criada pelo arte-educador e artista plástico Renato Di Renzo, na Casa de Saúde Anchieta. O hospital psiquiátrico sofreu intervenção municipal em 1989, por denúncias de maus tratos e morte de internos.

Desde então, Renato se empenhou na dura batalha para intervir na cultura e nos preconceitos da sociedade a respeito da insanidade hu-mana. E foi assim que surgiu o Projeto Tam Tam - nome batizado em referência ao instrumento musical africano e à gíria brasileira referen-te àqueles que sofrem de transtornos mentais.

Com seu trabalho pioneiro, Di Renzo ministra palestras em universi-dades, congressos, encontros e presta consultorias para diversas ini-ciativas nas áreas de educação, artes e saúde mental por todo o país. Além disso, o projeto é fonte de pesquisa para teses de graduação, mestrado e doutorado de faculdades de pedagogia, comunicação e psicologia de várias universidades brasileiras.

Noite feliz

Como todos sabemos, o Natal acontece anualmente no dia 25 de dezembro, onde se comemora o nascimento de Jesus de Nazaré. Costumes populares como entrega de cartões, troca de presentes, ceia, músicas natalinas, pisca-pisca, árvore de Natal, guirlandas en-tre outros, são muito comuns nesta data. Mas em meio a tantas tradições existe uma figura mitológica que está sempre presente.

Mais conhecido como Papai Noel, o bom velhinho surgiu inspirado em São Nicolau, um dos santos mais populares do catolicismo, con-siderado o patrono das crianças e dos marinheiros, figura ímpar em generosidade e amor ao próximo, sempre se dedicou a todos que precisavam de sua ajuda, e foi assim que surgiu a homenagem.

A um senhor barrigudo, com barbas brancas, roupas vermelhas e bo-tas pretas, acompanhado de um trenó entregando presentes a todas as crianças no Natal, é um dos símbolos mais representativos nesta época e foi inspiração para o nome da ação “Na trilha do Noel”.

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arquitetura e decoração

Carla Arigón FelippiRealizar o sonho do outro é um prazer

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P

ara a arquiteta e urbanista Carla Arigón Felippi “Ser arquiteto é traduzir o desejo, organizar e devolver para o cliente em forma de edificação”. Apai-xonada pela profissão, o prazer da ar-quiteta é realizar o sonho de cada um,

sempre com respeito, o que lhe permitiu conhecer muitas personalidades. Assim, descobriu que cada pessoa abre um mundo de novas possibilidades.

Formada na Universidade Católica de Santos, em 1993, Carla afirma com convicção que ao fazer uma prova de linguagem arquitetônica na faculdade teve certeza de que lá era seu lugar. “O espaço era uma oficina ambulante, cheia de coisas acontecendo ao mesmo tempo, os alunos muito envolvidos, traba-lhando lado a lado com os professores, organizando espaços todos iguais por uma ideia que acontecia na mesma hora”.

O dia a dia da arquiteta é muito agitado, sempre com

vários telefonemas e reuniões, mas quando vai de-senvolver suas tarefas prefere o sossego, boa músi-ca e ficar perto de tudo que lhe faz bem. Para Carla, o maior aprendizado da profissão foi o profundo e eterno respeito pelas pessoas. Ela conta que, com o tempo, percebeu que nem tudo seria exatamente do jeito que queria e, com isso, aprendeu a enx-ergar que cada um tem o seu jeito, seus gostos e trejeitos e que eles devem ser respeitados.

“Com certeza é uma profissão apaixonante. O me-lhor de tudo é quando o cliente me liga para contar como sua vida está diferente com a sua casa nova, como está adorando viver no espaço, contar cada detalhe... Amo!”.

Na criação de seus projetos ela se dedica de corpo e alma, muitas vezes viaja para fazer uma boa pes-quisa sobre o que será feito, visita restaurantes, lo-jas, edifícios entre outros estabelecimentos.

O estilo da arquiteta é minimalista e con-temporâneo, mas nunca deixa de lado a originalidade e sofisticação. Porém, a pri-oridade de Carla é a preocupação com o bem-estar. Visa sempre o melhor daquilo que seu espaço possa oferecer e, para que isso aconteça, procura saber das expecta-tivas e desejos do cliente, seus hábitos e rotina.

Ambientes planejados por Carla Arigón Felippi

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“Um arquiteto nunca terá uma vida monótona, todo dia há algo novo. Precisamos ter uma pesquisa cons-tante. Quando o projeto é residencial procuro con-hecer a pessoa, seus hábitos, tudo que gosta ou não gosta para traduzir isso na casa. Prefiro que o cli-ente participe de cada etapa: revestimentos, cores, espaços, tudo para que ele se reconheça naquele lugar”.

Além disso, todas as etapas de seus projetos são acompanhadas de perto pelo cliente que tem total liberdade para expressar sua opinião e interferir na obra.

“A ideia não é mostrar o espaço pronto e sim como ele acontece. Mesmo assim, não é raro ver a sur-presa das pessoas quando percebem o resultado fi-nal. Isso é muito gratificante”.

Durante o processo de criação, também são levados em conta paisagismo, iluminação, cores, texturas e materiais de acabamento, tudo para a busca de um conjunto harmonioso e que atenda às expectativas.

Para Carla, a profissão pode ser traduzida nesta frase de Clarice Lispector: “Não tenho tempo para mais nada, ser feliz me consome muito”.

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inovador e funcional, já que os óculos da grife pos-suem levíssimas armações recortadas de finas chapas de aço inoxidável, e também pelo design ar-rojado.

Para muitos, o nome remete a um estilo asiático, porém foi inspirado nas primeiras instalações da empresa, um antigo centro de acolhimento para cri-anças, localizado na Alemanha Oriental, cujo nome abreviado era “Kita”.

Apenas um ano depois, o mundo foi se abrindo para a coleção Mykita, que foi um passo evolutivo para a marca em termos de design e exclusividade.

A variedade de armação de metal foi revelada na criação do óculos Silmo (feira internacional de óti-ca), no outono de 2004. A estrutura é composta por juntas soldadas e ligações aparafusadas, para uma maior resistência e durabilidade da peça. Além de ser extremamente leve, pode ser ajustado ao gosto daqueles que apreciam a marca.

Graças a uma grande variedade de opções de con-figurações, que vai desde a elegância clássica até projetos em uma ampla gama de cores do quadro, feitos especialmente para cada face, onde privam pela originalidade e sofisticação.

Dois anos depois, surge uma nova coleção que foi

Harald Gottshling, Daniel Haffmans, Philipp Haffmans e Moritz Krueger, quarteto responsável pela fundação da marca alemã em Berlim, em 2003. A Mykita é pioneira no campo de eyewear, e conhecida pelo design altamente

apresentada na Silmo 2006. Produzida com um en-corpado acetato, um material que tem uma enorme tradição na indústria de óculos.

O conjunto dos acessórios possuem detalhes nas dobradiças - um elemento de conexão que abraça a frente e templos no estilo de uma bainha, sem dúvi-das os projetos são nitidamente claros e distintos. Sempre fazem uma criteriosa seleção de nove cores diferentes. Com olhares variados visando se desta-car no mercado, mas ainda assim com muita ho-mogenia.

Há ainda outros projetos mais amplos, cheios de cores diversificadas. A grife busca constante aper-feiçoamento na tecnologia usando de muita in-teligência para soluções práticas, como a cria-tividade na utilização de materiais modernos e a riqueza nos detalhes com um design arrojado.

Um dos óculos que mais fez sucesso no filme “Sex and the City 2” foi feito pelo designer de moda alemão Bernhard Willhelm em parceria com a Myki-ta. Ele foi usado pela personagem Carrie Bradshaw, interpretada pela atriz Sarah Jessica Parker que dei-xou todos encantados com o modelo dourado da linha que a atriz usa na abertura do filme.

A criação recebeu o nome de Franz que foi uma ho-menagem ao campeão de “ downhill” Franz Klam-mer. É uma Edição limitadíssima.

E mais recentemente, em Paris, foi lançada a versão prateada, os Franz Silver. A linha estreará em breve nas óticas Martins.

Mykita Óculos com glamour e vanguarda

personalidade

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Famíliaa base

bram a cada vitória.

Nesta edição, “Entre Amigas” discorre sobre a im-portância desta instituição e como podemos fazer para preservá-la.

Lucia Elisa M. Cunha - Acredito que a família é a base essencial na formação do ser humano. É nela que buscamos nossas referências e raízes. A ma-neira como recebemos toda esta informação é o que nos norteará a forma de vislumbrar o mundo. Costumo dizer que a família é o “berço”. E é a única coisa nesta vida que não conseguimos comprar.

Compramos estudo, lazer, cultura, viagens, teatro,

entre amigas

Família: “conjunto de todos os parentes de uma pessoa e, principalmente, dos que moram com ela”. Os versos objeti-vos que compõem o significado da pa-lavra família no dicionário são incapazes

de reunir a importância desta instituição.

Mais do que um conjunto de pessoas, família é uma espécie de pilastra capaz de sustentar todas as emoções, desde as mais trágicas até as mais alegres. As pessoas que a constituem, compõem um universo similar com nossos desejos e sonhos. Mesmo que o caminho seja individual e cada um responsável por suas escolhas, cada integrante de nossa família aspira conosco nossos desejos e vi-

Silvana Karla Thaís Lúcia

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ponsável por nosso crescimento como ser humano, nosso porto seguro, ou seja, o que mais temos de valor.

Nesta época de festas, todos ficam sensíveis e emo-tivos. É o momento de lembrarmos-nos daqueles entes queridos que já se foram, e de propagar o amor ao próximo. É claro que estes sentimentos são sempre bacanas, porém, o dia a dia é que nos faz estarmos ligados aos nossos familiares e a todos esses afetos.

Não basta apenas nesta data estarmos sensibiliza-dos e reunidos por rótulos. Creio que é um momen-to festivo de amor e carinho, mas, também, que é uma data para celebrar a união, mas não devem ser responsáveis pela união, pois esta deve ocorrer sempre.

Para valorizar a família e propagar a união sempre, devemos respeitar cada um. Somos uma família, porém, as pessoas são diferentes e isso deve ser lembrado sempre. Respeitar o espaço de cada um, manter harmonia, ajudar-se, lembrar também que os agregados vão chegando e que eles devem ser bem recebidos, pois farão parte também da família. Devemos durante o ano todo promover encontros familiares e manter sempre os laços que nos une.

Thaís Bértuol - Família é a base, nossa referência e, na maioria das vezes, nosso porto seguro. Para mim o Natal representa a união, o renascimento de nos-so Divino. É o momento de renovar laços, o amor a nós mesmos e ao próximo. A celebração do novo ano, a grande revisão e a renovação de nosso com-promisso com os nossos sonhos e propósitos nesta vida. A família é o primeiro ambiente de apren-dizado e conquistas destes propósitos.

Pela ordem natural, seriam os pais a educar e man-ter o clima de união, sempre com muita coerência, paciência e amor incondicional. Para então, pre-parar os filhos para a vida. Em alguns casos, são os filhos que vêm nos ensinar. A meu ver, o espírito de maior evolução é o responsável pelo equilíbrio do ambiente familiar, independente de ser pai ou filho.

Uma regra básica é procurar amar o ente querido com suas qualidades e defeitos. Depois, aprender a respeitar o limite do outro e fazer os próprios. Abrir-se para o novo, estar disponível para ajudar o pró-ximo, respeitando sempre a sua vontade. Paciência, silêncio, e propagar palavras positivas nos momen-tos certos. Fé e muita perseverança na conquista da unidade familiar respeitando a evolução de cada um.

leitura... Compramos até a aparência, mas o berço não dá! É aquela educação que vem desde pequeno e que nos ajuda a desenvolver os valores, caráter, comportamento em sociedade e autoestima.

As festas de fim de ano geralmente são as grandes responsáveis pela união, amor e carinho com o próximo. Esta época do ano é encantadora, além da decoração, iluminação, sinto as pessoas mais fra-ternas e preocupadas com o próximo. Geralmente quem não praticou a caridade o ano todo, até lem-bra de fazer alguma coisa por ocasião das festas.

As pessoas ficam mais sensíveis, mais educadas. É surpreendente! Aquele indivíduo que nunca te deu um bom dia, de repente solta um “Boas Festas”. Acho que é exatamente o clima que deveríamos ter o ano todo. Seria muito bom se todas as famílias pudessem viver em harmonia o tempo todo. Para isso acontecer, acredito que todos os integrantes devem estar envolvidos e imbuídos de fazer com que o ambiente seja saudável.

Para valorizar a família e propagar a união duran-te o ano todo é preciso tomar consciência de que é necessário fazer concessões para se viver bem. Conviver em família é um treino. Por isso, tem que cultivar a cada dia.

Karla Guisande - Família é amor, união, seguran-ça, companheirismo, amizade, afeto... Quem cons-trói o homem é a família, então essa união é tudo. Eu, em particular, sou uma pessoa que prezo muito pela família. Para mim, esta instituição é primordial na vida de cada um de nós, é a base da nossa for-mação. Acredito que aquilo que nos transformamos na vida, nosso caráter, devemos ao que aprende-mos lá atrás. É resultado do carinho e dedicação de nossos pais, irmãos e parentes, de tudo que vi-vemos juntos e de tudo que nos ensinaram. Acho bárbaro o clima das festas de fim de ano. É um tempo maravilhoso e que espero sempre an-siosa e cheia de planos, pois quando nos tornamos adultos, acabamos nos afastando de um ou outro familiar. Muitas vezes isso ocorre não porque quere-mos, mas porque a vida, a rotina, a correria acaba nos levando a isso.

Para manter a união durante o ano todo é funda-mental amar, compreender, não invejar, ser fiel, amigo e principalmente respeitar. Se as pessoas res-peitassem as diferenças, meu Deus, o mundo seria muito melhor. É preciso se doar, ajudar, olhar nos olhos, dar atenção, estar próximo e, claro, querer propagar a união.

Silvana Barros – A família é o início de tudo, é a nossa base, raízes e referências. É a instituição res-

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Gênero: Musical Ano: 2010 Origem: EUA Direção: Steven Antin Elenco: Christina Aguilera, Cam Gi-gandet, Kristen Bell, Cher, Julianne Hough, Eric Dane, Stanley Tucci, Alan Cumming, Dita Von Teese. Produção: Donald De Line Roteiro: Steven Antin, Su-sannah Grant e Keith Merryman Fotografia: Bojan Bazelli

cinema

Música e dança em um só lugarBurlesque

Mas assim que ganha a oportunidade, a moça im-pressiona. Nesta nova caminhada, tem a ajuda ape-nas do gerente do local, interpretado por Stanley Tucci.

‘Burlesque’ tem 12 números de música e dança. Christina Aguilera interpreta a canção “Something´s Got a Hold on Me”, de Etta James.

Em diversas ocasiões, a cantora já havia declarado seu amor por Etta James, uma das maiores cantoras dos Estados Unidos. Será um grande momento de sua carreira cantar uma de suas músicas no cinema.

Segundo informações divulgadas, a performance de abertura será uma canção da cantora Cher.

Muito brilho, drinks, salto alto, música e dança, fa-zem parte de “Burlesque”. Mais um para a lista dos amantes de musical.

ret” de Bob Fosse.

O musical traz como protagonista a cantora Chris-tina Aguilera, que, na história é a jovem Ali, uma sonhadora que quer sair de sua vida pacata e ir para a agitada Los Angeles. Lá, conhece uma exótica boate e começa a trabalhar como garçonete.

A proprietária da Boate Burlesque é Tess, inter-pretada por Cher que sabe tudo sobre a arte da dança e da música. Aliás, “Burlesque” marca o re-torno da cantora, atriz e ganhadora do Oscar, desde sua atuação em “Stuck on You”, de 2003.

O roteiro parece bem familiar aos filmes de musi-cais: Ali faz amizade com uma das bailarinas, des-perta o ciúme de uma outra e, claro, a dose de ro-mantismo: o barman e músico Jack, vivido por Cam Gigandet se interessa por ela.

Envolvida pela fantasia, Ali sente o desejo de se tor-nar uma estrela. Para isso, precisa ganhar a confian-ça de Tess que, inicialmente mostra-se irredutível. Em uma das cenas, ela diz para Ali: “Você tem que fazer eu acreditar que você pertence a este palco, que ele é seu e que ninguém pode tirá-lo de você”.

Um lugar de sonhos, onde a música e dança se harmonizam, dando um toque de glamour e alegria. Um lugar além da imaginação, assim é “Burlesque” filme do diretor Steve Antin, inspirado no “Caba-

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tos estéticos. Isso não é diferente na Odontologia e um item importante são os dentes, sempre lindos e brancos.

O clareamento dental ainda é um ponto inicial para tratamentos estéticos, como facetas, fragmentos e coroas em porcelana. São três tipos de clareamento oferecidos nos consultórios: clareamento caseiro, a laser e o Zoom2.

Recentemente a apresentadora Ana Maria Braga citou em seu programa essa tecnologia experi-mentada por ela. Depois disso, a procura por esse tratamento aumentou muito. O aparelho teve seu reconhecimento em Hollywood, principalmente pela necessidade dos famosos em manter a estética sempre de acordo com os padrões exigidos. O sor-riso super branco é um dos fatores primordiais para quem trabalha com a imagem e foi daí que surgiu o

nome “clareamento das estrelas”.

O Zoom2 é um aparelho com alta tecnologia que funciona através de uma luz halógena, a qual per-mite uma penetração no esmalte dentário. A rea-ção química também é inovadora e os resultados clínicos são surpreendentes.

O procedimento é seguro, não gera sensibilidade nos dentes durante a aplicação. É realizado em ses-são única de uma hora aproximadamente e tem a maior durabilidade de resultados em comparação a qualquer outro método. Não há desvantagens e nem contra-indicações. A aplicação pode estar sem-pre associada a um momento de relaxamento.

Tenho presenciado os melhores resultados já obti-dos em minha clínica e o mais importante de tudo é a satisfação das pessoas. Não podemos esquecer que um sorriso branco e bonito deixa uma impressão de saúde, felicidade, e, acima, de tudo, segurança.

Afinal, você já viu alguma estrela de televisão ou cinema com dentes amarelados?

O clareamento das estrelas

estética bucal

O verão se aproxima e nada melhor do que se preparar para a estação mais quente do ano além dos cuidados básicos com a pele, cabelos e corpo. Por isso, os con-sultórios lotam em virtude dos tratamen-

Por Dra. Renata Cavassa

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educação

mês de dezembro se aproxima e para muitos é o momento de desfrutar as fé-rias, fazer uma viagem, ler, assistir a fil-mes ou simplesmente aproveitar o ócio. Para outros, porém, pode ser o momento de

Curso de fériasUm plus no conhecimento

Oestudar. Fazer aquele curso que há tempo era adi-ado.

Foi pensando em aperfeiçoar o conhecimento que havia adquirido em sala de aula que o jornalista em Mídia Digital, André Ricardo, de 28 anos se in-teressou em fazer um curso extra de “Promoção de Eventos”.

Viajou para Juiz de Fora, cidade mineira que fica a 180 km de Muriaé, onde mora, apenas para fazer o curso através da Universidade Estácio de Sá.

“A metodologia dos cursos de férias geralmente são mais ágeis que das aulas convencionais. Outro mo-tivo para procurar um aperfeiçoamento na minha área era aproveitar as férias de inverno. Como nor-

malmente só viajo no verão, as atividades são uma ótima forma de você ocupar o tempo e se atualizar dentro da área profissional”, comenta André.

Uma das vantagens de se estudar neste período são os investimentos que costumam ter um baixo custo. Geralmente a carga horária dos cursos varia entre nove e trinta horas.

Para a pedagoga Christiane Maia estudar nas férias é uma oportunidade muito importante, tanto para pais quanto para os filhos. “Na maioria dos casos, os responsáveis não tem o período de férias junto ao das crianças, e esse tempo ocioso é preenchido nas atividades extras, onde as crianças aprendem e se divertem, deixando os responsáveis mais tran-quilos”.

Christiane salienta que esses cursos são ótimos principalmente para quem tem filho único, pois lá ocorre a possibilidade de sociabilizar-se, sem o peso de cobranças escolares, o que torna o ambiente

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mais prazeroso para as crianças.

Ela enfatiza que um curso de férias, se bem planeja-do, não corre o risco de sobrecarregar a criança. Ao contrário, ela estará sempre disposta a participar, pois há brincadeiras, gincanas, passeios e várias atividades lúdicas.

Na educação infantil, a atividade extracurricular é mais uma forma de convívio, pois há passeios cul-turais, lanches comunitários, brincadeiras,entre outros. “Já para a educação fundamental, a prática de atividades extracurriculares é muito in-teressante, como: análise e releituras de obras de arte, passeios históricos, pois são ao mesmo tempo uma forma de se divertir e de aprender sem que a criança perceba. No ensino médio as atividades podem ser variadas, alguns querem utilizar o tempo para estudo e preparação no vestibular, outros pre-ferem conhecer aspectos interessantes de outras culturas”.

Em Santos, o colégio Dom Bosco Santista oferece fora do calendário escolar cursos de férias nos me-ses de janeiro e julho. As atividades são diferencia-das: passeios, gincanas e muitas brincadeiras. Para o ensino infantil, cerca de 60% à 70% dos alunos participam do curso, já os alunos do ensino funda-mental I participam de 20% a 30%.

No caso dos adultos, o período de férias pode ser um momento de atualizar-se na profissão ou para o lazer. Christiane sugere disponibilizar este tempo fazendo algo que se gosta e que não consegue fazer durante o ano.

André Ricardo aproveitou de forma positiva sua ex-periência: “Foi surpreendente. Mesmo fazendo um curso diferente, consegui tirar proveito. Afinal, am-bas as áreas trabalham com o contato com pessoas. Inclusive, o curso até me ajudou na época em que atuei como assessor de comunicação. Foi um apren-dizado a mais. Acho que estas atividades são bem interessantes, não apenas para nos reciclar como para fazer contatos profissionais”.

Experiência no exterior

Para quem quer aliar conhecimento e lazer de uma só vez, uma boa opção é usar o período de férias

para fazer intercâmbio cultural. A empresa Friends in the World, uma das mais tradicionais agências de intercâmbio cultural de São Paulo, está no mercado há 40 anos tornando o sonho de muitos realidade.

A Friends in the World procura não somente ofe-recer viagens para a realização de cursos, estudo, lazer ou negócios, mas também deseja criar uma comunidade de relacionamento, na qual todos pos-sam trocar informações e experiências sobre uma paixão em comum: viajar.

O portfólio de serviços da Friends possui mais de 20 tipos de programas em 30 países, com 10 idiomas diferentes. Dentre eles estão: High School, cursos de idioma geral e corporativo, extensão universi-tária, Teen Vacation, trabalho remunerado, vivên-cia profissional e cursos preparatórios para exames acadêmicos como TOEFL, IELTS, Cambridge, entre outros. Além disso, há um departamento dedicado a montar roteiros exclusivos, nacionais e interna-cionais.

Há também múltiplas opções para hospedagem, como flats, residências estudantis, casas de família, entre outros. Tudo devidamente adaptado da me-lhor forma e baseado na necessidade e objetivo de cada cliente.

Proporcionar momentos inesquecíveis e colaborar para o crescimento pessoal e profissional é ponto crucial da Friends in the World, que oferece todo o apoio e base necessária para uma viagem repleta de ótimas recordações.

Além de conhecer outros lugares, há a oportunidade de aprender e exercitar um novo idioma. Segundo a pedagoga Christiane Maia, a aprendizagem de outra língua em curso de férias é muito interessante, e amplia o conhecimento do aluno, mas não será o curto tempo das férias que o fará fluente, mas já deixará seu conhecimento bem mais elaborado. O que é um diferencial no currículo hoje em dia.

Para a pedagoga, o importante é escolher com calma e fazer o que gosta. “Um curso de férias deve ser prazeroso para que a criança ou adolescente queira sempre voltar e fazer outros todo ano!”, finaliza.

“Na educação infantil, a atividade extracurricular é mais uma forma de

convívio”

“Foi surpreendente. Mesmo fazendo um curso diferente, consegui tirar

proveito”

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política

O País com nova face

entender, essa será uma ação de suma importância, haja visto os números que vem aumentando diaria-mente.

No último levantamento divulgado pela Secretaria de Políticas para Mulheres, a Central de Atendimen-to registrou 552.034 ligações somente este ano no período de janeiro a setembro. Isso significa um au-mento de 123% na procura pelo serviço, em relação ao mesmo período de 2009.

De acordo com este levantamento 38.020 mulheres são agredidas diariamente, o que representa 58% do total de agressões. Em quase 70% dos casos, os filhos presenciam as agressões.

Este dado é chocante e preocupante, pois vemos que não há limites para esta violência desenfreada que tem ocorrido. Os principais agressores são mari-dos, companheiros ou ex-companheiros. Em 51% dos casos a mulher diz correr risco de morte. Do total de informações prestadas pela Central 50,4% dos chamados correspondem à Lei Maria da Penha, que são 61.280.

Para que esses números caiam é preciso criar políti-cas de geração de renda, educação, ampliação de

O cumprimento da Lei Maria da Penha em sua totalidade foi um dos compromissos assumidos pela presidente eleita, Dilma Roussef, que garantiu exigir a prisão do agressor e sua total punição. Ao meu

penitenciárias, entre outras, que, acredito, estão nos planos da nova Presidente.

Em agosto deste ano, ao se comemorar quatro anos de existência da Lei Maria da Penha, o Comulher ( Coordenadoria Municipal de Políticas para a Mulher da Prefeitura de Santos) – entregou um manifesto a população e a Câmara Municipal de Santos. No documento, destacavam-se algumas prioridades de atuação para as mulheres como: a criação, implan-tação e manutenção de organismos especializados como: Juizados da Mulher, Defensorias Públicas para o trato das questões de gênero assegurando os direitos da proteção especial; A necessidade da Humanização no atendimento às mulheres vítimas de violência nas Delegacias e Institutos de Medici-na Legal; A ampliação da rede de apoio à mulher e famílias em situação de violência doméstica; entre muitos outros.

Acredito que essas sejam algumas das ações que a então eleita Presidente da República Dilma Roussef possa por como prioridade em seu governo. A mu-lher não pode, apenas, fazer parte de uma porcent-agem de partidos políticos, ela tem que atuar de fato nas questões e exercer a política.

Tenho a esperança de que com o País sendo co-mandado por uma mulher, será referência para o Mundo em questões como humanização, e respeito ao ser humano. O sucesso de Dilma será o sucesso de nosso País.

Por Fernanda Vannucci

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Marcelina CamachoPorque é lindo viver!

E não teria sido assim se não fosse Marcelina Camacho, a mulher que desde pequena optou por guiar sua vida através de sorrisos.Formada em Pedagogia, abriu os olhos de muitas crianças para a vida, através da alfabetização, uma das grandes lembranças que a profissão lhe deu.

Nasceu em Santos, mas por vinte anos morou em São Paulo, onde teve a oportunidade de trabalhar como organizadora de eventos internacionais. Um período que abraçou com muita dis-posição e, por isso, considera até hoje uma ótima fase que pas-sou.

Porém, a vida lhe dera um novo presente: o nascimento de sua primeira neta, Vitória. Então, Marcelina não pensou duas vezes: deixou tudo para trás em São Paulo para se dedicar inteiramente à sua neta.

De volta a Santos, pode desfrutar também de outras alegrias, como o convite para fazer parte da Associação de Ex-Alunos do Colégio Stella Maris (AEA).

Casada há 52 anos com o engenheiro João Carlos Sanches Ca-macho, tem dois filhos, Fernanda e Guilherme, além dos netos: Vitória, Estela, Pedro e logo chegará Rafael, para alegrar ainda mais a vida de Marcelina.

Na tarde em que nos recebeu, dividiu conosco suas experiências profissionais, conquistas e alegrias. Mesmo nos momentos difí-ceis, respira, sorri e segue em frente, pois acredita que a vida é felicidade por si só.

“A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira.”

Léon Tolstoi

A porta do elevador acabara de abrir e logo a vejo di-ante da entrada do apartamento. Estava a nos esperar, vestida de maneira discreta e elegante. Com um jeito carinhoso, sorriu e nos convidou a entrar, dominada por uma alegria contagiante.

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Como foi sua infância?

Nasci em Santos e tive uma infância muito feliz em meio a uma família grande e maravilhosa. Meu pai era descendente de espanhol e minha mãe era itali-ana. Tínhamos o costume de fazer reuniões sema-nais e, por isso, sempre convivia com meus tios e primos. Minha infância foi perfeita, cheia de lem-branças boas.

Desde criança que mora em Santos?

Não, um pouco mais tarde fui morar em São Paulo e fiquei 20 anos por lá. Trabalhei como organizadora de eventos internacionais e tinha uma vida super ativa. Até que minha filha, Fernanda, ficou grávida e ia ter minha primeira neta. Quando ela nasceu, decidi largar tudo só para ser avó. Só que depois de um ano e meio, minha filha colocou a Vitória na escola e fiquei frustrada. Hoje em dia não se usa mais avó (risos).

Fiquei em casa sem fazer nada, até que um dia pen-sei: “minha vida era tão cheia de atribuições e com-promissos. O que estou fazendo aqui parada?”. Me senti mal, e resolvi abrir uma empresa de eventos. Por coincidência, acabei sendo convidada para fazer a Casa Natal e para mim foi uma grande alegria.

Meu primeiro desafio foi organizar o evento na Casa da Frontaria Azulejada, que fica no centro da cidade. A casa não estava em boas condições e quando olhei aquilo tudo, logo imaginei pronta e funcionan-do, com as luzes acesas. “Vai ser um sucesso”, pen-sei. E foi mesmo! Foi uma das coisas mais lindas que fizemos...

Então foi assim que tudo começou com a AEA?

Isso. Fui convidada pelas minhas amigas, em 2000. Fiquei muito feliz! Quando entrei para a AEA (As-sociação de Ex-Alunos do Colégio Stella Maris) a Casa Natal já existia. O evento começou com mesas de Natal e depois expandiu. Até que surgiu a ideia de fazer uma mostra de decoração parecida com a Casa Cor, claro, nas devidas proporções. Foi feito e é um sucesso até hoje, com a Santos Arquidecor.

Começou através de um convite que recebi de ma-neira muito engraçada. Fui acompanhar minha fi-lha em uma entrevista de emprego. Ela fez todo o teste e, no final, fiquei conversando com a dona da empresa. Depois de uns quinze dias ela me ligou pedindo para que eu fosse trabalhar na empresa. E eu respondi: “Eu? Mas eu nunca trabalhei!”. Disse que eu era exatamente o que ela precisava: uma coordenadora de eventos internacionais. O primei-ro trabalho foi a organização de um congresso de Oftalmologia. Amei a experiência e entrei com tudo para o trabalho. Foram anos muito felizes para mim e só parei quando decidi ser avó.

Quantas experiências maravilhosas!

Ah, sim! Eu vivi os anos dourados! Era uma coisa linda e acho que durante todos esses anos, pude ver coisas incríveis que ocorreram na minha vida e no mundo também: a ida do homem a lua, a queda do muro de Berlim, a invenção de itens importantes como microondas, computador... Hoje computador é tudo! Nunca esqueço uma vez que fui pegar um trabalho de tradutora e precisava ter datilografia. Tive que fazer um curso em um mês para poder realizar o trabalho, pois o requisito era ser uma exímia datilógrafa. Hoje computador virou o mundo do avesso. A máquina de escrever virou peça de museu (risos).

Então também trabalhou como tradutora?

Sim, mas é engraçado... Quando era mocinha, a profissão que sonhava para mim era ser jornalista. Mas naquela época moça não estudava fora de San-tos, era difícil e, por isso, acabei me formando em Pedagogia. E dei aulas para o primário até me casar. Estudei inglês e espanhol, então, mesmo depois de casada, dei aula de inglês por muito tempo.

Como surgiu o interesse pela área de organiza-

“Fiquei tão apaixonada pelo trabalho da AEA, que hoje me

tornei voluntária”

Quais as melhores lembranças desta época de sala de aula?

Alfabetizar! A coisa mais linda e apaixonante que existe é você ensinar uma criança que ainda não sabe nem pegar no lápis e, depois, no fim do ano, vê-la escrevendo. Hoje a grande maioria acaba aprendendo mais cedo, mas na minha época a alfa-betização começava no primeiro ano. Alfabetizar é abrir os olhos das crianças para o mundo, e ver que você fez parte daquilo, é maravilhoso!

Além dos eventos, a AEA mantém três creches, não é?

Sim, as creches atendem crianças de várias idades. É um trabalho muito bonito, porque eles estudam, tomam banho, almoçam e jantam. Fiquei tão apai-xonada pelo trabalho da AEA, que hoje me tornei voluntária, porque você vê que cada centavo vai para ajudar as crianças. As reuniões para organizar os trabalhos são feitas semanalmente na sede.

ção de eventos?

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Dois, a Fernanda e o Guilherme. Mas tive um perío-do complicado, porque meu primeiro filho nasceu morto. Eu engravidava e perdia... Ficava de cama durante a gravidez sem saber qual era o problema, e porque estava perdendo as crianças. Depois, um médico descobriu que eu ficava com diabetes du-rante a gravidez, então as crianças ficavam com toxemia. Só na quinta gravidez, não sei o porquê, não fiquei com diabetes e foi assim que nasceu a Fernanda. Quando ela nasceu, esqueci tudo o que havia chorado lá atrás. Parece que Deus te compen-sa. Então, você esquece tudo o que passou. Foi uma coisa linda, um dos dias mais felizes da minha vida.

Deve ter sido um momento inesquecível mesmo

Sim... Os dias mais felizes da minha vida foram quando meus dois filhos nasceram e quando eles casaram. Os netos também são uma grande felici-dade: Vitória, Estela, Pedro e agora vem o Rafael, no dia 20 de dezembro. Já fiz todos os planos, com-prei minha passagem de avião e vou embora para Jaboticabal, onde meu filho mora. Não vou perder o nascimento do meu neto de jeito nenhum.

A formação da família é realmente algo incrível

Com certeza! Eu não vivo sem minha família. Eu amo todos, eles me querem muito bem e a gente tem um relacionamento maravilhoso. Temos aquilo que se chama saudade: quando você tem saudade da infância é porque foi feliz, não é? Então, quando falamos com as primas, e a gente relembra fatos, alegrias... Nos reunimos para almoçar aos domin-gos e faço questão de fazer um prato que cada um gosta e tenho muito prazer em recebê-los.

Sim, eu acredito nas pessoas. Graças a Deus sempre estive rodeada de amigos e de muita gente querida e eu gosto disso. Agora no dia 1º de outubro, por exemplo, fiz 75 anos. Estava muito feliz e pensei em fazer uma feijoada para todos os meus amigos. Convidei 40 pessoas e todas vieram!

Quando que descobriu?

Foi depois de uma viagem, em abril de 2009. Es-tava ótima e tudo corria bem. Por isso, resolvi ti-rar umas férias de 15 dias. Quando voltei, descobri que estava com câncer. Fiquei revoltada e de mal com Deus. Você briga, fica chateada, chora... Acho que passei uma semana chorando. Me perguntava: “porque eu?”. Mas depois você vai caindo em si e se pergunta “mas porque não eu? Então, percebe que não vai adiantar em nada se comportar assim.

Vê que a única solução é levantar a cabeça e seguir em frente... ir à luta.” Se veio para mim, é porque tenho que passar por isso. Então, ergui a cabeça e decidi enfrentar, e foi o que fiz. Foram dois cânceres que apareceram no ano passado, um no intestino e outro no pulmão, sendo que nunca fumei. Atu-almente há tratamentos avançados e acabei con-seguindo vencer os dois! Que maravilha!

Pois é, mas aí, tive alta este ano e viajei novamente para aproveitar. Só que quando voltei, realizei a se-gunda revisão de exames e o câncer apareceu no-vamente e ainda maior, atingindo o outro pulmão. Operei recentemente e vou começar a quimioterapia.

Quantos filhos a senhora têm?

“Se veio para mim, é porque tenho que passar por isso. Então, ergui a

cabeça e decidi enfrentar“

Vejo que a senhora tem uma ligação muito forte com as relações humanas. Não é todo mundo que lida bem com isso

Receber pela segunda vez a notícia de um cân-cer deve ser ainda pior...

Ah, foi pior mesmo... Nossa! Me senti muito mal, fiquei arrasada. Cheguei a pensar que não ia con-seguir mais. Que nada, depois aconteceu a mesma coisa que da primeira vez. Comecei a pensar, e acho que se tenho que passar, assim o farei! Meu pai di-zia que Deus só te dá as coisas que você tem capa-cidade de aguentar. E é assim mesmo.

Foi um presente e tanto...

Sim, foi lindo! Depois que descobri o câncer, aprendi

muita coisa. Passei a valorizar as coisas simples da vida.

Como ficou sua família neste momento tão difícil?

Assim como eu, eles ficaram bastante baqueados. Mas levantamos e vimos que precisávamos lutar e é assim que tem que ser. Acredito que perseverar é a melhor maneira para se conseguir as coisas.

Nesses momentos, deve ser inevitável não temer a morte...

É, dá medo sim... Cheguei a temer, porque é algo desconhecido e não sabemos como vai ser. Mas tem que enfrentar, né? Eu sou alegre! Adoro viver, sou de bem com a vida e pensei muito na época quando es-tava chorando, depois de descobrir a doença: “Meu Deus, eu vou enfrentar, mas se tiver que morrer

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dessa doença, não vou querer que se lembrem de mim triste, chorando, pois eu nunca fui assim. Que-ro que lembrem de mim como sempre fui: alegre, positiva, então serei assim todos os dias... Levanto feliz, vou caminhar, fazer minhas atividades, can-to, brinco, é claro que às vezes fico triste, como qualquer um, mas no dia seguinte já passa e é as-sim que tem que ser. Já pensou lembrar de você com pena? É muito triste.

A senhora é realmente uma pessoa muito alegre e isso ajuda mesmo

Como era a relação com seus pais?

Era maravilhosa. Meu pai era uma pessoa muito inteligente, um verdadeiro filósofo. Aprendi muito com ele. Eu o amava de paixão! Também tinha uma relação muito forte com meu irmão. Quando ele morreu, me senti órfã, meu mundo ruiu.

Sim, eu sou assim, uma pessoa feliz e determinada. Eu consigo! Eu quero viver bem, porque a vida é lin-da! Construí tantas coisas nesses anos todos, agora quero aproveitar... Em dezembro nasce outro neti-nho e quero acompanhar tudo isso, ser avó. Quero ver minha neta Vitória casar. Eu tenho porque viver!

Existe uma lição de vida que sempre fez questão de levar consigo?

Acho que a vida é um espelho. O que você desejar para os outros, volta para você. Então, se fizer o bem, se for uma pessoa boa, justa... Vai receber a mesma coisa. Não tenho raiva de ninguém, nem mágoa... Procuro sempre ser amiga das pessoas. Quando descobri a doença, meus amigos também ficaram muito chocados. Por um mês, durante todos os dias, chegava um vaso de flor com um cartão dos meus amigos. Tem maior prova de amor do que esta? Foi lindo! Quero um dia poder retribuir tudo isso.

Como aproveita suas horas vagas?

Ler! Sempre leio, recentemente terminei 1808, um livro maravilhoso do Laurentino Gomes. Durante a leitura, quase não dormia. Agora estou lendo “O poder do agora”, de Eckhart Tolle. Também adoro cozinhar. É uma coisa muito gostosa ir para a co-zinha e fazer algo para alguém que você gosta.

“Hoje, amo meu marido como no dia em que me casei. É o mesmo amor! ”

E o segredo para manter um relacionamento tão longo?

Abdicar de muita coisa. Ter que ter inteligência para nunca bater de frente, pois isso é bobagem. Agora ele só está cuidando de mim. É amor mesmo, com-panheirismo, amizade. Ele é muito querido. É claro que toda vida de casal tem alguns probleminhas, mas sempre achamos que viver junto era a melhor coisa! Hoje, amo meu marido como no dia em que me casei. É o mesmo amor!

Não deve ser fácil receber a notícia de que se está doente, mas qual foi a lição que a senhora tirou de tudo isso?

Você começa a ver a vida de uma outra forma. Sempre fui muito vaidosa, sempre gostei de me ar-rumar e me preocupar em excesso com a minha aparência. Mas depois, percebe que isso não é mais importante. Hoje por exemplo, vocês vinham aqui, eu nem fui ao cabeleireiro... É bobagem... Se fosse antes, nossa, teria feito tudo. Você passa a dar valor para outras coisas.

Mesmo sendo um momento difícil, foi um apren-dizado...

Com certeza, a gente sempre aprende algo. Olha, por todas as experiências que tive, aprendi uma coi-sa: tudo passa... Sempre guiei minha vida acredi-tando que todos têm capacidade de vencer e su-perar, seja qual for o obstáculo.

Estou muito confiante, sei que no ano que vem es-tarei ótima! E à frente da Santos Arquidecor. Minha vida foi muito bonita, então, preciso continuar! Ago-ra te falo: viver, vale a pena! Sorrir é a melhor coisa do mundo.

“Levanto feliz, vou caminhar, fazer minhas atividades,

canto, brinco”

A senhora comentou que está casada há 52 anos... Como conheceu seu marido?

Ainda era uma menina e ficava na porta do colé-gio esperando uma moça que costumava me levar para a casa. Ele, o João Carlos, ficava esperando pela namoradinha. Ele ficava desmanchando minha trança e eu ficava furiosa, porque não sabia fazer novamente. Era engraçado que ele dizia brincando para a namorada: “Vou casar com essa menina”. E, no fim, nos casamos mesmo.

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turismo

Cruzeiro TemáticoMuita alegria e conhecimento

que compartilhar bons momentos e programar uma viagem inesquecível.

Poder relaxar e desfrutar ao lado de quem se ama,

A contagem regressiva já começou. O fim do ano está chegando e com ele muitas festas e comemorações. Hora de traçar novas metas, fazer pedidos e para quem gosta de novos destinos, nada melhor

experiências únicas, e lembranças que ficarão para sempre na memória, por isso que tal embarcar em um cruzeiro diferente para começar bem 2011?

No cruzeiro temático, “Cultura e Lazer”, organizado pela Mendes Tur- Câmbio e Turismo é possível se divertir e ao mesmo tempo ter acesso à informação, cultura e conhecimento a bordo do navio Bleu de France. A proposta é oferecer aos passageiros mais

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maestro João Carlos Martins, um “diamante a ser lapidado”. Jean já se apresentou em diferentes so-lenidades, programas de concerto, recitais e mon-tagens de ópera, dentre elas destaque para o Hino Nacional Brasileiro em solenidade que marcou a inau-guração do escritório da Unesco em São Paulo, em 2005.

Em 2006 foi classificado em Campinas como um dos representantes de todo interior de São Paulo no concurso “Furnas Geração Musical” e se apresentou em Recital na mesma cidade no auditório da Cul-tura Inglesa. Integrou em 2006 o grupo de alunos do CIVEBRA Festival de Música de Brasília (DF) sob orientação de André Vidal e Martha Herr, em 2007, 2008 e 2009 frequentou aulas com Cèline Imbert e Francisco Campos Neto ministradas no “Festival Música nas Montanhas” e ainda no mesmo Festi-val integrou o elenco da montagem da opereta “ O empresário Teatral” de W.A.Mozart com direção de Regina Elena Mesquita, entre muitas outras.

Fã de Luciano Pavarotti, o garoto sonhador mostra que seu objetivo é viver do curso de música erudita, e não apenas ser tenor por seis meses. Para isso se esforça e se dedica totalmente com aulas de ópera, vocal deixando de lado todo o resto.

Diante de várias atrações e toda a estrutura garan-tida pelo cruzeiro “Cultura e Lazer” fica impossível resistir à tentadora experiência. Por isso faça já sua reserva e desfrute de momentos mágicos.

Para quem quiser, entre em contato por meio dos telefones da Mendes Tur (13) 3208-9000 e (13)3279-9000.

exigentes toda a comodidade, segurança e bem-estar, aliando prazer e cultura.

O roteiro desta viagem começa pela saída de Santos, no dia 1º de abril de 2011, passa por São Francisco do Sul, Itajaí e retorna novamente no dia quatro. E durante esse período, muitos outros acontecimen-tos de uma só vez esperam pelos turistas.

Três ícones culturais estarão presentes proporcio-nando conhecimento e distribuindo carisma. O trio é composto pelo grande anfitrião, jornalista e com-portamentalista Luiz Gonzaga Alca de Sant’Anna, a estreia de João Carlos Martins e também o Psica-nalista, Jorge Forbes.

Mas, além deles, haverá uma participação especial. Uma atração internacional que promete embalar as noites e torná-las mais agradáveis ainda com boa música e uma voz inigualável.

Com apenas 23 anos e uma voz de causar inveja, Jean William é o novo fenômeno no mundo da ópera. Nascido em Sertãozinho e criado em Barrinha, o tenor Jean William, é bacharel em canto pela Eca – USP, no Campus Ribeirão Preto e ingressou nos estudos com a maestrina, Cristina Modé Angelloti.

Além disso, já frequentou master-classes com Elena Obrastzova (Russia), Robert Bishop (EUA), Ana Cer-vantes (México), Fernando Portari (Brasil), Rosana Lamosa (Brasil), John Sinjders (Holanda), Ricardo Ballestero (Brasil) e Cèline Imbert (Brasil).

Hoje se apresenta na Igreja Matriz de Santa Tere-zinha, em Campos do Jordão, e é considerado pelo

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o que faz você feliz?

Nos relacionamentos amorosos, acredita acima de tudo no respeito mútuo. “A alegria não dura o tem-po todo, mas acredito que mantendo respeito, limi-tes e harmonia o relacionamento traz o propósito da vida”. Em seus momentos de lazer gosta de namorar, co-zinhar, e ser avó. “Com tudo o que tenho direito”, como ela mesma diz.

Hoje é feliz e realizada. No amor, emprego e família. “Com a dose certa de fé, família, amor, trabalho, saúde tudo fica bem. Sou muito feliz, até hoje tudo aconteceu no momento certo. O primeiro beijo, casamento, maternidade, dor da perda... ser vovó. Fui abençoada e hoje me sinto completamente a-braçada pela vida”.

Ping PongTrabalho: engrandeceFamília: alicerceFelicidade: méritoAmor: verdadeiroDinheiro: viabilizaFuturo: a Deus pertence Passado: passou Presente: A expectativa com a 1ª mulher presidente.Lar: aconchegoDesejos: De um mundo melhor para todos.

Chris BarbuyFelicidade é sentir-se abraçada pela vida

Uma busca constante de desafios e aprendizados. É assim que a execu-tiva de contas Christiane Azevedo Barbuy, ou apenas Chris Barbuy gos-ta de levar a vida. Apaixonada pela

família tem uma filha e um neto.

Chris acredita que em todos os momentos é pos-sível retirar algum aprendizado. “Sempre com mui-ta intensidade vivo minhas experiências. Foi assim na infância e adolescência. Aprendendo, ensinando, vivendo as oportunidades que o destino me oferece para o meu crescimento como ser humano e admiro gente que faz acontecer”.

Sua felicidade depende da alegria dos que a rode-iam, não acredita em alegria individual. Teve cada fase no momento certo, e todas com um toque es-pecial. “O prazer dos meus afetos reflete direta-mente para que eu seja feliz. Temos que ter par-ceiro, família, amigos, colegas”.

Dedica-se muito ao trabalho, e ama o que faz. “Pro-curo corresponder com empenho, compromisso, responsabilidade e alegria. Gostar do que se faz é a melhor receita para conviver o dia a dia de tra-balho. Entender as hierarquias também é um ponto básico”, conta.

Chris Barbuy é uma mulher que busca a alegria e o equilíbrio na vida.

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eu vou com

da Sorata O italiano da Sorata tem um clima tão intimista que ao entrarmos no ambiente, nos sentimos em casa. A decoração é discreta com quadros espalhados pela parede. “Um ótimo lugar para jantar, é charmoso e os pratos são excelentes”.

São 40 lugares e a intenção com isso é elitizar a recepção. Os serviços são diferenciados. Desde o atendimento à chef de cozinha Andréa Garcia Lopes que viveu durante 20 anos na Itália, e traz todo o requinte da comida mediterrânea para o restau-rante.

Os pratos são deliciosos e preparados com muito capricho e dedicação. Foram introduzidos sabores inéditos. As combinações variam entre massas leves e pescados.

Para quem quiser conhecer, o restaurante fica à Rua Luis de Farias, 116 – Gonzaga. Telefone: (13) 3288-3309

Ao Chopp do GonzagaCom uma decoração belíssima, a churrascaria Ao Chopp do Gonzaga oferece sofisticação e tradição nos sabores. Está há mais de quarenta anos em Santos, e tornou-se referência em qualidade nos seus pratos e atendimento.

“Uma delícia para ir com amigos, e aproveitar o am-biente que é fantástico”.

O grande diferencial do Ao Chopp do Gonzaga é o espeto em brasa com carnes de primeiríssima quali-dade e sabor. O atendimento é ótimo e deixa todos os clientes muito satisfeitos.

Para jantar, ou reunir-se com os amigos, o Ao Chopp do Gonzaga é uma ótima opção.

Para quem quiser conhecer, o restaurante fica à Av. Ana Costa, 512 - GonzagaTelefone: (13) 3284-8440

Chris Barbuy

Foto: Tatiana Aguena

Foto: Tatiana Aguena

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consultório

Dúvidas frequentes,

com Dra. Mônica Cabral

O endocrinologista é o médico especialista na área de endocrinologia e metabologia.

O endocrinologista é o especialista em diabetes mel-litus, crescimento, menopausa ou falência ovariana,

Quem é o endocrinologista?

falência testicular, osteoporose e outros distúrbios ósseos, emagrecimento, transtornos alimentares, síndrome metabólica, hipertensão de causa endó-crina, tumores de hipófise, hipo e hipertiroidismo, nódulos tirodianos e câncer de tiróide.

Cura ou redução das doses dos antidiabéticos orais e/ou insulina em 95% dos diabéticos tipo 2, cura da síndrome da apneia do sono em 90% dos pacientes, melhora da incontinência urinária de esforço, do hirsutismo, acne associados à síndrome de ovários policísticos e à resistência insulínica, dos sintomas de esofagite de refluxo, redução dos níveis pressóri-cos, melhora do perfil lipídico, da artropatia, e aci-ma de tudo melhora da qualidade de vida.

Quais são os benefícios da cirurgia bariátrica?

Os pacientes ficam livres das decepções dos trata-mentos clínicos, da discriminação, dos problemas com o tamanho, das descompensações das comor-bidades e muito mais. Como quase 60% dos pacien-tes com obesidade mórbida são obesos desde a in-fância a modalidade cirúrgica leva esses pacientes a um lugar onde eles nunca tiveram.

Quando é indicada a cirurgia?

Nos casos de IMC ³ 40 kg/m2Nos casos ³ 35 kg/m2 com doenças associadas a obesidade: diabetes, hipertensão, apnéia do sono, doenças articulares dentre outras.

Tendo havido nos casos acima descritos, repetidas falhas dos tratamentos clínicos convencionais.

Respostas pertinentes

Qual é a importância do preparo antes da cirurgia?

O tratamento clínico tem o seu lugar na preparação desses pacientes para a cirurgia, pois perder peso antes da cirurgia reduz o risco de complicações pré e pós-operatórias.

Os pacientes que serão submetidos ao tratamento

cirúrgico devem começar a mudança dos seus hábitos antes da cirurgia, aprendendo a ter uma alimentação mais saudável, a mastigar bem os ali-mentos, a serem menos inativos, e principalmente compreendendo bem o procedimento ao qual serão submetidos.

O Sistema Endócrino constitui o “setor” do organis-mo responsável pelo controle da produção dos hor-mônios. Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos demais sistemas corporais. Frequentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos regula-dores bastante precisos.

Existem vários hormônios, citados a seguir, que são responsáveis por regular, o crescimento e desen-

O que é o sistema endócrino?

volvimento, a reprodução, o sono, o controle do peso e da imunidade dentre outras coisas. Essas glândulas podem sofrer alterações levando a um aumento (hiperfunção) ou diminuição da produção (hipofunção) do hormônio específico daquela glân-dula ou alterações que impliquem na modificação da morfologia, como surgimento de um ou vários nódulos ou o próprio aumento da glândula, levando a sintomas compressivos.

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paladar

de pernil é de uma leveza ímpar em sua categoria, e acompanhado do molhinho de pimenta servido em abundância no balcão, materializa-se como o prato mais típico de São Paulo.

Do momento do pedido, até se por as mãos na obra de arte, nunca mais que um minuto, sem que isso prejudique a qualidade ou o sabor. E existem so-mente dois “montadores” por turno, nada mais. Asimpatia dos atendentes e a possibilidade de con-versar com seu vizinho de balcão complementam a refeição.

O Estadão fica aberto 24 horas, e, segundo o seu site, serve em média 130 pernis por semana. Não são 130 sanduíches, mas 130 peças de pernil de mais de 10 quilos, que fazem entre 40 e 50 sandu-bas muito bem servidos.

Pois é, o mito existe e eu nunca deixo de compro-var a sua existência semanalmente. O sanduíche de R$ 8,50, elaborado com pernil, com tempero mais que simples (e mais que suficiente), servido em menos de um minuto, para que se coma em pé em um balcão movimentado, no coração de São Paulo, faz jus à sua fama, e deve ser incluído no roteiro de qualquer um que valoriza um bom sanduíche com tradição e qualidade.

Como se criam os mitos? No caso do san-duíche de pernil do Estadão, simples-mente a qualidade dos ingredientes e a simplicidade do preparo, os quais gera-ram a justa fama dessa iguaria que há

tempos vem sendo premiada por todas as instân-cias de críticos.

Com 42 anos de idade, talvez o Bar e Lanches Es-tadão possa se vangloriar em servir o melhor fast food do mundo. A qualidade do “lanche de pernil” – como é chamado, o coloca como um dos verda-deiros símbolos de São Paulo, na minha modesta opinião, mais importante que o Parque Ibirapuera, o Obelisco, o Masp, e outros símbolos da capital.

Elaborado com extrema simplicidade, o pernil leva apenas sal e água em seu preparo, e o seu molho, temperos convencionais como alho, louro, cebola, orégano e sal. Expostos na vitrine do bar, os pernis amontoam-se como verdadeiras estátuas, sendo difícil conceber que foram elaborados somente com estes ingredientes.

A montagem em pão francês mais que fresco é gene-rosa, sem ser exagerada (como o primo “sanduíche de mortadela do mercado”), e pode ser solicitada com carne mais clara, escura, ou com mais puru-ruca. Independentemente da cor da carne, o lanche

Sanduíche de pernil do Estadão

Por Naldo Lima

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comportamento

Quando a vaidade se torna doença Narcisismo

arciso era filho do deus-rio Cephisus e da ninfa Liriope. Um jovem de extrema beleza.

Sempre muito cobiçado preferia viver só, Npois não havia encontrado ninguém que julgasse merecedora do seu amor. E, a sua perdição, foi jus-tamente este desprezo e a certeza que nada nem ninguém era bom o bastante para ele.

Certo dia, Narciso debruçou sobre a fonte para ba-nhar-se e viu surpreso uma bela figura que o olhava de dentro da fonte. “Como é belo!”, disse, admi-rando os olhos brilhantes.

Apaixonou-se por aquele que, de dentro da fonte, retribuía o seu olhar. Não podia mais se conter. Baixou o rosto para beijar o ser, e enfiou os braços na fonte para abraçá-lo. Porém, ao contato de seus braços com a água da fonte, o ser sumiu para voltar depois de alguns instantes, tão belo quanto antes.

- Porque me despreza, bela criatura?

Suas lágrimas caíram na água, turvando a imagem. E, ao vê-la partir, Narciso exclamou:

- Fica, peço-te, fica! Se não posso tocar-te, deixe-me pelo menos admirar-te.

Assim, Narciso ficou por dias admirando sua própria imagem na fonte. Sem comer, ou beber absoluta-mente nada. Seu corpo começou a corresponder. Foi definhando. No lugar onde faleceu, encontraram apenas uma flor roxa, rodeada de folhas brancas. E, em memória do jovem Narciso, aquela flor passou a ser conhecida pelo seu nome.

O conto descrito acima deu base para o que signifi-ca o Transtorno de Personalidade Narcisista. Uma doença psicológica que de acordo com a DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), tem incidência na população geral de 1%, já na população clínica varia de 2% a 16%.

A característica principal do Transtorno da Persona-lidade Narcisista é um sentimento de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia, que começa no início da idade adulta e que aparece em diversas situações.

As pessoas com este transtorno se sentem mais im-portantes que tudo e todos. Tem comportamento

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exagerado e arrogante. Presumem que os outros atribuem o mesmo valor a seus esforços e podem se surpreender quando não recebem o louvor que esperam e julgam merecer. Ser desvalorizado é algo que mexe muito com sua personalidade.

A psicóloga Jamille Saad explica que o narcisismo éum sentimento de amor que a pessoa dirige a si de forma excessiva, ao invés de considerar o outro indivíduo como objeto de seu amor.

“Além disso, só se relaciona com outras pessoas de condições mais elevadas, ou fantasia sobre sua grandiosidade ilimitada em relação a si, como por exemplo, acreditar que sua beleza é superior”, ex-plica.

A fase onde o transtorno pode começar varia entre a adolescência e a fase adulta.

“Até a fase da adolescência é comum existir traços de personalidade narcísica na pessoa, porém, quan-do na fase adulta esses traços ainda prevalecem e impedem que o indivíduo possua uma vida satis-fatória. Podemos dizer que existe a possibilidade da pessoa ter desenvolvido esse transtorno”, conta a psicóloga.

O aspecto mais útil para a discriminação entre o

Transtorno da Personalidade Narcisista e os Trans-tornos da Personalidade Histriônica, Anti-Social e Borderline, cujos estilos de interação são, respec-tivamente, sedutor, indiferente e carente, é a gran-diosidade característica do Transtorno da Personali-dade Narcisista.

Existem diversas consequências para quem desen-volve essa síndrome, a principal delas é a dificul-dade que o indivíduo possui em relacionar-se com os outros e manter o envolvimento, por possuir um sentimento exagerado de grandiosidade de sua im-portância.

O tratamento é feito através de psicoterapia. “Nas sessões de terapia, o profissional deve focar o desenvolvimento de uma individualidade mais saudável que as outras pessoas. Os sentimentos e necessidades dessas são tão importantes quanto o paciente, e que ele deve levar isso em conside-ração. Deve ainda auxiliá-lo a reconhecer que ele não é mais o centro dos relacionamentos, como ele pensava ser quando era criança”.

Além disso, tudo deve ser realizado progressiva-mente, oferecendo apoio psicológico ao paciente para que ele possa suportar a realidade que irá afe-tar sua estrutura mental.

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Movimento,cores e levezaAna Salgueirosa

pátio da CET, (Companhia de Engenharia de Trânsito) ganhou cores, alegria e boa música, em uma bela noite do mês de novembro. A responsável pela festa foi a estilista Ana Salgueirosa, que apresentou

Segundo Ana Salgueirosa, o desfile contou com cria-ções que tem como características elementos do cobogó, que é uma arte realizada com rudimentos vazados, inicialmente feitos à base de cimento. Tons de nude e bege também fizeram parte do desfile, com destaque para o vestido de noiva feito com fi-bras do Amazonas.

Além disso, todas as estampas apresentadas são exclusivas da estilista, e algumas tem um toque es-pecial que se assemelham às famosas muretas dos canais de Santos. “Minha moda é do tipo que deixa a mulher bonita”, comenta.

Com o estilo e potencial de suas criações, a estilista certamente, ao longe de sua carreira, poderia ter escolhido levar sua arte para outros lugares, como São Paulo, Rio de Janeiro e até para o exterior, mas a paixão por Santos sempre falou mais alto.

As modelos foram produzidas pelo próprio marido da estilista, que foi o responsável pelos penteados e maquiagem. Já a organização do evento ficou por conta da Conceito Chic e Revista Studio Box.

Para animar o ambiente e proporcionar momentos de descontração, antes de iniciar o desfile, os con-vidados foram recepcionados por um delicioso co-quetel. Enquanto isso, a Dj Ingrid alegrava o pátio da CET de sua pick-up. Considerada a melhor DJ Progressive, em 2003 pela Folha Ilustrada, e 46º melhor DJ feminina do mundo. Nascida em Santos, Ingrid ficou conhecida em todo o país depois de conquistar vários prêmios e indicações importantes.

O evento contou com patrocínio de: Land Rover Autostar, Senac, Porto Seguro, Victor Hugo e Belliótica. Contou com o apoio de: Stiletto, Brasil Coiffeur, Isabela Bijoux, Santista Vallet, Cliver Geradores, Duvic Gastronomia e Pupi Zogaib .

Oo desfile “Moda de Parar o Trânsito”.

E para dar o pontapé inicial, duas modelos entra-ram na passarela com roupas que imitavam os uni-formes de guarda de trânsito. Munidas de simpatia e apito na boca, elas “pararam o trânsito” para que a passarela se tornasse palco para a festa.

Ao som da Dj Ingrid, conhecida em todo país por seus prêmios e indicações as modelos desfilaram, apresentando as peças da nova coleção de alto verão 2010/2011, da estilista.

Ao longo de seus 35 anos de carreira, Ana construiu um espaço que até então não existia na cidade. Pro-pagando elegância, novidades, cores e a exuberân-cia que só o mundo fashion reúne.

Foram mais de 40 desfiles realizados, todos de caráter beneficente. E este não foi diferente. Parte da renda foi revertida para o Fundo Social de Soli-dariedade de Santos. Criado em 1985, a instituição, presidida por Silvia Papa, tem como principal fun-ção a mobilização da sociedade por meio de cam-panhas, parcerias e eventos, visando à melhoria da qualidade de vida da população carente.

Os recursos obtidos são direcionados às pessoas assistidas em 120 entidades não-governamentais e em 60 unidades de atendimento público da Prefei-tura (abrigos, creches, centros de convivência, hos-pitais, entre outros).

A presidente do Fundo Social esteve presente no evento, demonstrando imensa satisfação com a rea-lização do evento de cunho benemerente.

editorial de moda

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bafafá

Kyowa

e persianas adquiridas pela parceria com a marca Criativa. São opções modernas que em muito têm a contribuir com diversos estilos de decoração. Acessórios como almofadas, man-tas, biombos, vasos, baús e lanternas importados também passarão a ser oferecidos pela Kyowa, além de tapetes de alta qualidade. Com produtos confeccionados na Índia, Paquistão, Irã, China, Bélgica e Turquia.

A Kyowa tem os melhores e mais atualizados produtos, além das coleções exclusivas de tapeçaria, como os tapetes especiais assinados por arquitetos, decoradores e coleções exclu-sivas para as lojas.

Os apreciadores da mais renomada tapeçaria santista poderão encontrar os itens da marca em um espaço super elegante situado no número 370, da Avenida Washington Luís, no Gonzaga.

A conceituada tapeçaria Kyowa acaba de inaugurar mais um espaço. A loja trabalha com os mais variados estilos de tapetes, proporcionando ao cliente a comodidade da pronta entrega.

Uma das novidades que a empresa apresenta neste novo showroom são as cortinas

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bafafá

local tem tons claros e neutros e um ambiente calmo e tranquilo.

Além de rodízio de carnes de primeira qualidade, o local tem opção de pratos quentes e sala-das, ou seja uma refeição completa, ótima opção para jantares e almoços em família. O res-taurante possui 160 lugares, ar-condicionado e conforto.A Churrascaria Ponta Verde fica na Avenida dos Bancários, nº151.

A gora os santistas contam com mais um espaço para apreciar a boa gastronomia. Sofisticação e pratos deliciosos, assim é a Churrascaria Ponta Verde que traz uma nova maneira de saborear um bom churrasco.

São mais de 40 funcionários treinados para atender de maneira ímpar o cliente. O

Churrascaria Ponta Verde

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Google TVA web mais perto de você

Além de poder utilizar o celular como controle re-moto é possível acessar a internet, assistir a um vídeo no celular, parar e voltar a assisti-lo na TV.

A tecnologia é dividida em três componentes: An-droid (a partir da versão 2.1), o browser Chrome e Flash 10.1. Com a união desses recursos, o usuário poderá acessar mídias sociais como o Twitter, Orkut,

tecnologia

Imagine a junção de dois mundos. De um lado a interatividade da internet, de outro a comodidade da televisão. Cria-da recentemente, a Google TV possui a simples combinação de um televisor e-

quipado com um processador Intel Atom e aliado a um set-top Box. Assim, poderá levar tudo aquilo que você gosta na web para a TV.

Foto: Imagem de divulgação

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Facebook e ainda, utilizando o sistema de busca, procurar por seriados filmes etc.

De acordo com as informações divulgadas pela em-presa, a TV poderá ser ligada com a internet dis-ponibilizada na residência. Haverá ainda um teclado e um mouse, os mesmos dos computadores con-vencionais, e a ferramenta fará a busca de conteúdo entre os canais disponíveis para o usuário.

Para tornar tudo isso realidade o Google se uniu com grandes empresas como a Sony e a Logitech. Um dos pontos positivos da nova invenção do Google é que o usuário poderá integrar a TV com smartphones e o Android marketplace, que é um canal dentro do aparelho onde os desenvolvedores podem vender aplicações. Com ele, os usuários po-dem baixar e atualizar aplicações existentes.

Para espectadores que sempre quiseram assistir a seus programas preferidos em horários alternati-vos, a Google TV pode ser uma boa solução. Porém, ainda não há previsão de quando a tecnologia es-tará disponível no Brasil.

Segundo o artigo dos autores, Jason Chen e Leo Martins, publicado no 26 de Outubro, no portal Giz Mundo, diz que “a experiência como um todo do Google TV é bem sólida mas, hoje, é difícil argu-mentar que vale a pena gastar U$300 num apare-lho, quando há modelos de U$100 e U$150 da Apple e da Roku, que têm experiências bem próximas”.

A proposta inicial do Google é juntar o You Tube com a programação do aparelho televisor.

Agora é esperar para ver se esta invenção fará sucesso por aqui e se será responsável pelo renas-cimento da Web TV.

Algumas funções da Google TV

Acesso a internet e sistema de busca através do aparelho televisor

Possibilidade de instalação de aplicativos Controle remoto através do smartphone para sele-cionar a programação;

Adicionando canais favoritos, aplicativos e sites;Possibilidade de acessar um site e assistir a um pro-grama na mesma tela;

Google TV funciona com sua televisão, satélite, TV a cabo e internet;

No blog Google Discovery, você encontra informa-ções sobre todas as novidades da empresa Google. Conheça: http://googlediscovery.com/

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bem-estar

os extremos deste problema Obesidade

urante toda a sua infância fora uma criança rechonchuda, as piadinhas que se referiam ao peso eram frequentes na escola. Quando adolescente era de personalidade tímida e retraída. OD

corpo que antes era apenas “fofinho”, ao adolescer apresentava os sinais da obesidade. Com 19 anos pesava 125 quilos. A estudante Tamires* com então 21 anos conviveu com o excesso de peso durante boa parte de sua vida, mas não tinha ideia que os quilinhos a mais a deixaram com obesidade mór-bida.

Uma decisão que mudaria todo o trajeto de sua história. Em uma consulta esporádica ao endocri-nologista foi encaminhada a se submeter à cirurgia bariátrica. Diante de toda a situação, repensou “O que fiz com a minha vida?”. Depois da escolha come-

çou uma bateria de exames para que então reali-zasse o procedimento. Aproximadamente sete me-ses depois, operou seu estomago. O pós-operatório havia sido tranquilo, a jovem seguiu a dieta e no primeiro mês eliminou 14 quilos. Hoje tem 10 me-ses de operada e menos 40 quilos.

A estudante diz que sua vida mudou por completo, e a única coisa que se arrepende é de não ter feito o procedimento antes.

A obesidade é o excesso de gordura corporal rela-cionado à massa magra. Para diagnosticar e avaliar o sobrepeso é necessário conhecer a composição corporal. Esta composição é dividida em: massa magra, massa gordurosa, e distribuída em: abdomi-nal visceral (nos órgãos) e subcutânea – Glúteo – femural, conhecido popularmente como culote.

Foto: Imagem de divulgação

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sidade de realizar uma intervenção cirúrgica. Para Mônica, esta é a opção plausível para os portadores de obesidade grave.

“Estudos demonstram que os métodos voluntários de perda de peso são ineficazes no manuseio da obesidade grave. Nenhum estudo em longo prazo demonstrou, até o momento, que a reeducação ali-mentar, a atividade física regular, a terapia compor-tamental, ou uso de medicamentos antiobesidade contribuem para uma grande redução da mortali-dade do obeso mórbido e uma melhora substancial da qualidade de vida. A perda de peso obtida pela cirurgia não é conseguida por nenhuma modalidade de tratamento clínico”.

Os benefícios causados quando se inicia o emagre-cimento são nítidos. A mudança no organismo é tão notável quanto na aparência. “A perda de 5 a 10% do peso inicial é suficiente para melhorar as complicações que a obesidade traz. Tais como a hi-pertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes tipo 2 e dislipidemia”.

“O tratamento tem como principal objetivo atingir um peso saudável através de medidas farmacológi-cas e não-farmacológicas e é muito mais complexo do que simplesmente fechar a boca”, finaliza a médica.

Os tipos de obesidade são divididos em: obesidade central, andróide ou em maçã ou abdominal (cal-culado pelo diâmetro da cintura). Obesidade peri-férica, ginecóide ou em pêra ou glúteo-femoral. Obesidade mista.

De acordo com a endocrinologista, Mônica Cabral, as dificuldades para emagrecer são muitas, porém, a manutenção do peso é a maior delas. “O manuseio clínico da obesidade é árduo, pois além da perda de peso, existe a manutenção que é difícil para a maioria dos obesos. A redução de peso através de dieta, exercício ou tratamento medicamentoso des-encadeia alterações compensatórias no apetite e gasto energético fazendo com que a manutenção da perda do peso seja muitas vezes mais difícil que o próprio emagrecer”, explica a especialista.

A recuperação de peso acontece entre 30 e 35% do ganho de peso, após um ano do tratamento. E em torno de 50% dos pacientes recuperam tudo o que perderam em apenas cinco anos. Os números não são surpreendentes, pois a obesidade é uma doença crônica como outra qualquer, com isso é es-perado uma queda da recuperação com o abandono do tratamento.

Para realizar a cirurgia bariátrica existem padrões, não é qualquer tipo de obesidade que há a neces-

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Reciclar, ação da hora.

O texto contava sobre dois vizinhos que se encon-travam na área de serviço, cada um com seu pacote de lixo. Era a primeira vez que se falavam, nunca tinham se visto e perceberam que se conheciam profundamente através do lixo que um via na sacola do outro.

Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito: um se chama ontem e o outro amanhã. E como sempre acabo associando tudo que vejo, ouço e penso para dar uma forma e conteúdo, pensei em quanto as pessoas não estão reciclando seus lixos, o quanto de desperdício ainda existe em um século em que a escassez já está sendo anunciada.

Em todos os aspectos quanto de lixo limpo, de sen-timentos não vivenciados de palavras não declara-das e principalmente de desejos não realizados.

Nietzsche grande filósofo nos diz: “Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pes-soas... detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia...”

Isso inclui pessoas que não acrescentam, deixamos

estagnar em nossas vidas por falta de ação. Ação detirar, trocar e reformar aquilo que percebemos não nos completar?

Bom, na verdade o que desejo com essa reflexão é dar ênfase a um momento muito especial de nos-sas vidas, aquele em que nos contemplamos para não corrermos o risco de nos alienarmos de nossos valores e desejos pessoais.

Também porque as festas de fim de ano estão chegando, e temos por hábito desejar tudo novo, esquecendo-nos de que a vida é aquilo que acon-tece enquanto fazemos planos para o futuro, de-positando o nosso prazer e felicidade no impossível, o nunca antes vivido, no sexo fantástico, na paixão alucinante, e acabamos nos frustrando.

O novo é aquilo que recriar dentro de nós dese-jos repaginados, amores transformados, sexuali-dade revigorada. A matriz está dentro de nós, bas-ta que não deixemos mofar e estragar num canto escurinho da alma, deixando que esses anseios se tornem lixo, antes disso, vamos arejar, purificar e, principalmente, reciclar.

Reciclar é a ordem deste novo milênio, do novo ano e também da nova vida.

sexualidade

Por Márcia Atik

Li esses dia em uma sala de espera um artigo do Veríssimo, que além de poético e lindo me chamou atenção apesar de chamar-se “O lixo”.

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gastronomia

Receita de fim de ano Por Beth Teani

lâminas. 5-) Triture em um pilão dois dentes de alho, o ale-crim, o coentro e tempere com uma pitada de pi-menta do reino, sal e salsa. 6-) Acrescente um pouco de azeite e forme uma pasta leve. Use a pasta para temperar as batatas sem casca e cortadas em lâminas de 1 centímetro, e disponha-as em uma assadeira. 7-) Incorpore o bacalhau e os tomates sem pele, sem sementes e cortados em 8, misture com as batatas e tempere com 80 ml de azeite de oliva. 8-) Volte a misturar, estenda com cuidado, alise e asse em forno preaquecido a 190°C entre 30 a 40 minutos. Sirva bem quente.

(*) para dessalgar o bacalhau. O bacalhau deve ser mantido de molho pelo menos durante 24 horas, cortado em pedaços, em um recipiente com mui-ta água fria, que deve ser trocada três ou quatro vezes. O tempo para dessalgar dependerá da tem-peratura à qual o recipiente estiver exposto. Quanto mais alta a temperatura, mais rápido a água deverá ser trocada. É importante que o processo ocorra em um local que mantenha a temperatura constante, ou seja, a geladeira.

Bacalhau da quinta da dona Emília

Ingredientes:

- 1kg de bacalhau- 800g de batata- 6 tomates bem maduros- 3 dentes de alho- 1 folha de louro- 1 ramo de salsa- ½ colher (café) de alecrim- 1colher (café) de coentro- 4 colheres de mel- 80ml de azeite de oliva- Pimenta do reino e sal

Modo de preparo:

1-) Dessalgue*, escorra, tire as espinhas e corte o bacalhau em postas. 2-) Passe para uma panela acrescente o louro, cu-bra com água fria e deixe ferver.3-) Escume e cozinhe por 10 minutos em fogo lento e sem tampa. 4-) Escorra, deixe esfriar, tire a pele e separe em

Foto: Imagem de divulgação

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Fotos: Gilberto Branco - Tudo em Foto

Marcus Mansur e Mayra Moran

Sérgio Del BelGuta Virtuoso

Dani Serra

Coluna Socialpor Renata Pierry

coluna social - Renata Pierry

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Luciana Pierry Cardoso

Waldemar e Lígia Kogos

Andrea Barros

Bruna Sá do Valle

Valéria Loureiro

Rosa Paiva

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Dogville

O longa metragem que dá início a trilogia de Lars Von Trier, Dogville é maravilhoso, tocante e extrema-mente inteligente. O filme testa o comportamento do telespectador todo o tempo, suas emoções, rea-ções, dúvidas e anseios. Com o brilhantismo do diretor, o desfecho verbaliza o quanto nós como seres humanos dotados de emoções so-mos extremamente cruéis, a situa-ções diversas. Vale a pena conferir e testar suas próprias reações.

dicas da redação

Blu-Ray Keane: Live Concert from O2 Centre, London

É uma dica pra quem realmente gosta de música boa! Visualmente é super bacana, pois apesar de ser uma produção cênica simples, a ilu-minação e a interação entre a ban-da valem muito a pena. Das canções do Keane, duas super conhecidas aqui no Brasil que são: “Everybody is changing” e “Some-where only we know”, mas o show é maravilhoso e tem um ritmo gos-toso!

Maycow Montemor

Filme

Tatiana Aguena

Música

Patience – Guns N’ Roses

As batidas do violão se iniciam e logo em seguida, o assobio de Mr Axl Rose dão o tom de melancolia a um dos hits mais ouvidos da década de 90. A canção foi composta por Izzy Stradlin e Axl Rose e até hoje conquista pela bela letra e melodia agradável.

É uma daquelas eternas canções, propagadas e ouvidas por todos!

Ana Beatriz Noya

Mais culturaConfira as dicas da equipe Studio Box

Foto: Imagem de divulgação

Foto: Imagem de divulgação Foto: Imagem de divulgação

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Ária - Djavan

Música brasileira contemporânea, violão e o inconfundível timbre de voz do cantor Djavan, que junta-mente com outros instrumentos compõe o disco “Ária”. Esse é o primeiro albúm do cantor exclusi-vamente como intérprete.

Com 12 famosas canções feitas por artistas brasileiros e internacionais, como por exemplo, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Cartola, Barth Howard entre outros. O repertório é resul-tado de músicas que influenciaram e marcaram a memória afetiva do cantor e compositor alagoano.

Mariana Rio

CDLivro

Érika Freire

O Ano do pensamento mágico

O livro é um ensaio pessoal onde a jornalista Joan Didion retrata sua experiência, após a morte trágica de seu marido. “A vida se transfor-ma rapidamente. A vida muda num instante. Você senta para jantar, e aquela vida que você conhecia aca-ba de repente....”

Essas são as primeiras frases do livro. Durante uma noite, enquan-to preparava o jantar e conversa-va com seu marido, John Gregory Dunne morre de repente. Didion faz uma narrativa inteligente, cheia de questionamentos e diálogos interi-ores muito atrativos.

Foto: Imagem de divulgação

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Questões natalinas

o diário de Amélia

Porque na prática, o que se vê é o contrário.

Sair às compras nesta época, por exemplo, é tarefa digna de um Highlander. Como não tem muita es-capatória, o jeito é vestir a armadura e ir à guerra.

Teve uma vez, que, assim que entrei na loja, avis-tei uma senhora que pegava umas peças da bacia, enquanto um ramister caminhava por seu pescoço. Olhei aquela cena bizarra e pensei se tinha exa- gerado na cafeína, mas não: era um rato.Tudo bem que propagar o amor pelo reino animal eu também faço, mas imagina se aquele seu amigo que cria um chipanzé resolve dar uma voltinha pelo supermer-cado? É um pouco demais, né?

Neste mesmo ano, resolvi fazer a ceia em minha casa. O combinado era cada um levar um prati-nho (ah, pobreza), só que acho que a galera deve ter entendido errado. O “pratinho” era com alguma comida dentro, não vazio para você encher e levar para a sua tia, entende?

Para completar, o tio Alaor chegou do nada. Aliás, toda família tem aquele tio chato que na noite de Natal resolve aparecer, fazendo o enturmado. Ele chega abrindo a geladeira, comento umas uvas. Mas sabe como é, em casa de assalariado sempre tem espaço para mais um. Então, deixamos o tio Alaor ficar, mas acho que beber a Brahma ao invés da Bavaria já um pouco demais. O folgado ainda queria ficar com uma coxa do Chester.

Todo Natal que se preze tem que ter o tal do Amigo Oculto. O cara que eu “peguei” era um colega do meu primo. Só sabia o nome do indivíduo, Marcelo. Com base em dados tão grandiosos, pensei que um presente cabível seria um perfume. Parcelei em 15 vezes sem juros.

Na hora que ele abriu o pacote fez cara de assusta-do. Agradeceu imensamente e, para surpresa de to-dos e, principalmente para a minha, era eu quem ele havia “tirado”. Comecei a abrir a embalagem quan-

Odo me deparei com um despertador, aqueles de R$1.99. Achei a brincadeira original e comentei: “Poxa, legal essa ideia”.

Mas não era uma daquelas sacanagens que se cos-tumam fazer antes de dar o presente de verdade. Ele tinha comprado um despertador mesmo. Acredi- ta? Pois é, nem eu. Pensei comigo: como esse cara de pau pega como “amigo” a dona da casa aonde ele vem encher a pança, e tem o disparate de com-prar um despertador?

É claro que minha cara de macaco logo denunciou o quanto eu havia adoooraaado aquela lembrancinha. No lugar dele, acho que teria ido embora imediata-mente, dando a desculpa que não perco a Missa do Galo em hipótese alguma. Mas o folgado veio falar comigo: “Nossa, seu primo havia me falado que o Amigo Secreto era de R$1,99”.

É engraçado isso, né? Já reparou que em todo Ami-go Oculto tem um sem noção que entende errado? Acho que está na hora de criar um regulamento para essa palhaçada.

Olhei pra cara dele e por dentro eu pensava: “Tu jura? Sabe o que eu deveria fazer com esse des-pertador, enfiar em algum lugar do seu corpo que deve ter mais serventia do que o seu cérebro”. Mas, como o protocolo diz que o Natal é símbolo de har-monia, sorri e falei: “Imagina, fica na paz!”

Bom, depois de tudo isso, pensei que realmente es-tava louca em oferecer a ceia em minha casa. A galera parecia que estava no show da Dj Ingrid e não queria ir embora. Como tudo o que eu dese-java era a minha cama, comecei a discursar sobre a importância da luta de classes e como Karl Marx conseguiu propagar sua ideologia em prol dos pro-letariados. Disse ainda que me sentia imensamente envaidecida por ter sido representada por alguém tão engajado com a classe econômica.

Tio Alaor deu o pontapé inicial e foi o primeiro a bocejar, mas antes de sair, pegou a outra coxa do Chester. Maledeto!

período natalino parece tirar a sani-dade de alguns. Aliás, ainda não sei de onde veio essa ideia de que nesta época do ano as pessoas ficam mais afáveis? Existe alguma comprovação científica?

Amélia Kafka Silva, 27 anos é uma personagem fictícia.

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