apostila 24

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    Convenio FENIPE e FATEFINA Promoo dos 300.000 CursosGrtis Pelo Sistema de Ensino a Distancia SED

    CNPJ 21.221.528/0001-60Registro Civil das Pessoas Jurdicas n 333 do Livro A-l das Fls.173/173 v, Fundada em 01 de Janeiro de 1980, Registrada em

    27 de Outubro de 1984Presidente Nacional Reverendo Pr. Gilson Aristeu de Oliveira

    Coordenador Geral Pr. Antony Steff Gilson de Oliveira

    APOSTILA N. 24/300.000 MIL CURSOS GRATIS EM 45 PAGINAS.

    Apostila 24

    OS LEVITASTeologia Sobre Louvor e AdoraoParte I

    "Nesse tempo o Senhor separou a tribo de Levi para levar a arca da aliana doSenhor, para o servir, e para abenoar em seu nome..." (Dt 10.8)

    Levitas eram os membros da tribo de Levi, terceiro filho do patriarca Jac.Formavam uma tribo separada, sem territrio, sem herana terrena porque

    gozavam do alto privilgio de ter o Senhor como seu quinho, sua posse (Dt 10.9).Era a tribo dos sacerdotes (cohanim), descendentes de Aro, por sua vezdescendente de Levi (Ex 29.44; Nm 3.10). Isso quer dizer que todo sacerdote(cohen) era levita levi), mas nem todo levita era sacerdote (Nm 3.6s).

    Os levitas (leviim) tinham, entre outros privilgios: servir no santurio (Nm 3.6; 1Cr 15.2) ajudando nos sacrifcios (Jr 33.18,22), narecepo de orculos (Nm 3.38; 2Rs 12.9ss; transportar a arca da aliana (aron haberith); a responsabilidade do ensino da lei (Dt 31.9; 22.10); autoridade para abenoar. Grande privilgio pela associao como o Nome de

    Deus (Nm 6.27).

    Gozavam os levitas de alto prestgio, de elevada estima aos olhos do Senhor aponto de lhes ser dito pelo Senhor, "... os levitas sero meus" (Nm 8.14b). Poresse motivo, no deserto, quando da apostasia do povo de Deus, os levitaspuniram os apstatas (Ex 32.25-29).

    Deuteronmio 10.8 resume o ministrio levtico, e nos aponta de modo sugestivo

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    um plano de trabalho para ns mesmos, levitas da Nova Aliana: levar a arca daaliana, estar diante do Senhor e abenoar em Seu Nome.

    LEVAR A ARCA DA ALIANA

    O relato do Antigo Testamento d uma descrio da arca (Ex 25.10ss). Era umacaixa de madeira de accia medindo 1,40m x 0,84 cm x 0,84 cm, coberta de ouroe com uma tampa de ouro e com um tampo de ouro chamado de "propiciatrio",em hebraico kapporeth (Ex 25.17, 21; 26.34).

    Na arca, trs objetos que eram testemunhos da relao de Deus com Seu povo: As duas tbuas de pedra onde se achava "escrita a aliana de Deus com o povo"(Ex 24.12; 25.16, 21; 40.20; Dt 10.1-5). Era lembrana do pacto de Deus com osfilhos de Jac, smbolo de direo permanente da parte divina; O pote de man que recordava ao povo o cuidado e o sustento que vinham daparte de Deus no deserto (Ex 16.14ss; Hb 9.4, 5). Era uma metfora concreta doalimento permanente vindo de Deus; O basto (vara) de Aro (Nm 17.10) que floresceu como prova da sua divinaindicao para ser Sumo-sacerdote (cf. v.8). sinal de apoio permanente peloSenhor.

    A arca era um ponto catalizador dos doze tribos de Israel; o lugar de encontro noSanto dos Santos, onde o Senhor revelava Sua vontade aos Seus servos. Sinalvisvel e smbolo da presena de Deus entre o povo (1Sm 4-6; 2Sm 6; 1Rs 8; cf.1Sm 4.7,22; Nm 10 35; 1Rs 8.11). Era o prprio trono de Deus.

    Reputada como a "glria de Israel" (1Sm 4.21,22), santificava o lugar onderepousava (2Cr 8.11). Por esse motivo, quando a notcia de que havia sidotomada pelos filisteus chegou ao povo de Deus, a nora de Eli, o sacerdote,exclamou: "De Israel se foi a glria!" (1Sm 4.21).Pois uma das funes levticas era transportar a arca, o que foi desempenhadoat Ter sido levada definitivamente para Jerusalm (1Cr 16.1), ocasio quandodita funo foi transformada em ministrio de servio e de louvor (1Cr 23.25-32).

    Que lio tiramos para ns, os levitas de hoje? A de que para levar a arca preciso ser escolhido. Outra importante lio que se temos de levar a arca,temos que desempenhar esta obrigao de modo incansvel, sacrificial, corajosoat. Afinal, a arca da aliana um tipo de Jesus Cristo, segundo Apocalipse 11.19.

    ESTAR DIANTE DO SENHOR

    Uma explicao mais detalhada est em Nmeros 3.6-8, onde se percebe que"estar diante de..." o mesmo que "dar assistncia, servir".

    "Estar diante do Senhor" tem a ver com consagrao. O Novo Testamento ensinaque os filhos de Deus somos constrangidos pelo amor a viver para o Senhor quemorreu e ressuscitou por ns (2Co 5.14). A base dessa consagrao o amor, e

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    no pode haver consagrao se no se sentir o amor do Senhor, e se no seamor o Senhor.

    O povo de Israel fora escolhido, mas s a tribo de Levi foi separada para ser atribo de sacerdotes. Consagrao na Antiga Aliana era algo exclusivo. Hoje, na

    dispensao da raa, todos somos sacerdotes, levitas, portanto (Ap 1.5, 6).Watchman Nee escreveu como orao: Senhor, Sendo amado, que mais posso eu fazerAlm de me separar de todas as coisasPara poder servir-Te?

    Daqui em diante,Ningum poder usar minhas mos, ou ps,Ou boca, ou ouvidos;Pois estas minhas mosSo para fazer as Tuas obras,Meus dois ps para andar em Teu Caminho,Minha boca para cantar os Teus louvores,E meus ouvidos para ouvir a Tua voz".

    A consagrao visa a servir a Deus, como o faziam os levitas que tinham a funode "estar diante do Senhor". Quando nos tornamos crentes em Cristo, assumimoso compromisso o compromisso de servir a Deus por toda a vida. Um mdico que salvo pelo sangue de Jesus coloca a medicina em segundo lugar, pois para oprimeiro lugar vai Jesus, seu Salvador. O mesmo com o comerciante, o soldadoou o bancrio. Assim aconteceu com os primeiros discpulos: Mateus era fiscal derendas; Pedro, Andr, Tiago e Joo eram pescadores que para "estar diante doSenhor" deixaram suas vocaes para segundo plano.

    Para 'estar diante do Senhor" preciso ser (2Cr 29.11). "No sejais negligentes"diz este texto. Isso faz lembrar Samuel Brengle: "A santidade no tem pernas eno pode andar de um lado para outro visitante os preguiosos". E continualembrando que h dois empecilhos prticos santidade: consagrao imperfeita ef imperfeita.

    Realmente a nada leva a consagrao pela metade, a consagrao parcial, aconsagrao s vezes, talvez, pode-ser, domingo-sim-domingo-no, semana-sim-semana-no. A nada leva a f mais-ou-menos, a f desde-que, at-certo-ponto,limitada, nem-sempre, com ressalvas.

    PARA ABENOAR EM SEU NOME

    A histria da bno antiga. J a encontramos nos primeiros momentos daCriao (Gn 1.27, 28; 2.3). Abrao foi abenoado por Deus para ser uma bnopara o mundo (Gn 12.1-3).

    O texto de Deuteronmio fala da funo levtica de abenoar em nome de Deus.

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    Ora, aprendemos com a Escritura que abenoar em nome de algum falar emseu nome. Por essa razo h de haver cuidado com a bno dada levianamentee sem discernimento (cf. Ex 20.7). Excelente exemplo de abenoar em Nome doSenhor est em 2Samuel 6.18, quando a arca da aliana foi trazida da casa deAbinadabe (em Quiriate-Jearim) e a levaram para Jerusalm conquistada por

    Davi.H bnos belssimas:DE PARA REFERNCIADe Isaque Para Jac - Referncia Gn 27.27-29De Jac Para filhos - Referncia Gn 49.1-28De Moiss Para povo de Israel - Referncia Dt 33De Sacerdotes Para Povo de Israel - Referncia Nm 6.24-27De Jac Para Jos (em seus filhos) - Referncia Gn 48.`15,16O Salmo 128

    De Jesus Para crianas - Referncia Mc 10.14, 16

    Na imensa maioria, destaca-se a marca do Nome do Senhor, ou seja, Seu carter,Sua personalidade e Seu poder. A vontade de Deus colocada sobre aquele porquem se orar, pois que o Nome do Senhor protege e abenoa (Nm 6.27). No uma simples palavra, pois "Eu-Sou-O-Que-Sou", ou seja, "Eu-No-Mudo" (cf. Pv18.10).

    H que tomar em considerao um importante fato: para abenoar preciso seruma bno.

    Em Nmeros 16.9, a grande pergunta do Senhor : "Acaso pouco vs que oDeus de Israel vos tenha separado... para vos fazer chegar a si...?" Os levitas daNova Aliana vivemos na disposio de continuar levando a arca, pois para tantoformos escolhidos; de lembrar ao povo a direo permanente de Deus; derecordar ao povo o po dos cus, Jesus Cristo, o man vivo; de ressaltar o apoiopermanente no cajado de Aro agora brotando em Cristo Jesus. Vivemos, oslevitas, na santa disposio de estar diante do Senhor, ou seja, de consagraocontnua, efetiva, real, verdadeira baseada no amor, na disposio de ser.Vivemos na sagrada determinao de abenoar em Seu Nome, e para isso temosque ser uma bno.

    II

    CAUSAS QUE PODEM CONTRIBUIRPara que o louvor no flua nos cultos da IgrejaSempre que estou participando de seminrios com dirigentes de cultos e comequipes que dirigem o louvor congregacional, a questo que todos querem saber: O que bloqueia o fluir de Deus no culto da igreja?

    Os pastores, via de regra, apontam sempre numa direo: pecado no meio dogrupo de louvor, alegam, como se no houvesse tambm pecado entre a equipe

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    pastoral e demais ministros da igreja! Dias atrs tive que me deter no estudo dotema porque foi essa a acusao que os msicos ouviram do lder da igreja: Olouvor no flui porque existe pecado entre vocs! Esse tipo de acusao deixatodo mundo desanimado e um terreno frtil para a acusao de Satans. Numareunio em que fui convidado a ministrar para os msicos, estudamos juntos as

    vrias possibilidades de um culto no fluir como todos gostaramos.1. Pecado. Todos concordamos que o pecado realmente um obstculo para amanifestao de Deus, impedindo tambm que os msicos e dirigentes de louvorsintam-se vontade. Se um dos pastores da igreja, se alguns dos que exercemliderana congregacional e se na equipe de louvor houver algum que vivesistematicamente na prtica do pecado, pode-se pregar o mais eloqente sermo,ter a melhor e mais afinada equipe de msica, que nada acontecer. Esses diasum pastor me procurou para que eu o ajudasse a resolver um pecado srio quehavia na equipe de louvor: trs rapazes da equipe estavam incorrendo em prticahomossexual. prefervel ter um violo tocando em trs acordes do que msicosem pecado. Em geral os demnios se sentem vontade no meio de crentespecadores e inflamam a igreja com o mesmo pecado que a liderana estpraticando. Um exemplo: se comeam a aparecer muitos casos de adultrio, bom examinar o que est acontecendo com a liderana!

    "Mas as vossas iniqidades fazem separao entre vs e o vosso Deus; e osvossos pecados encobrem o seu rosto de vs, para que no vos oua" (Is 59.2).

    "Afasta de mim o estrpito dos teus cnticos; porque no ouvirei as melodias dastuas liras" (Am 5.23).

    "Aos retos fica bem louv-lo" (Sl 33.1).

    "Cantem de jbilo e se alegrem os que tm prazer na minha retido..." (Sl 35.27).

    Como se v, Deus olha mais para o corao do homem do que para seus talentos!A retido, vida ntegra e sinceridade de corao so mais importantes para Deusque nossos melhores sacrifcios.

    2. Mas no apenas o pecado pode ser obstculo ao fluir de Deus no culto. Umgrupo de louvor pode viver consagrado a Deus e no entanto no consegue fluirpela falta de entrosamento entre os msicos. A Escritura no apresenta nenhumcaso de falta de entrosamento, mas mostra que, quando h um perfeitoentrosamento entre eles, Deus se faz presente na reunio. Em 2 Crnicas 5.11-14os msicos e cantores estavam em perfeita sintonia musical e espiritual. Temos,ento dois tipos de entrosamento: O natural, onde todos tocam e cantam emperfeita harmonia e o espiritual, quando todos esto afinados com a msica docu! Em Neemias vemos Matanias, dirigindo os louvores em perfeita sintonia comseus irmos (Ne 11.17; 12.8). Ambos so importantes: afinados entre si e com oEsprito Santo! Noutro artigo quero focalizar a importncia de encontrar o tomcelestial, o tom de Deus!

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    3. Um terceiro aspecto a falta de entrosamento entre msicos e dirigente.Encontramos nos dias de Davi a Quenanias, chefe dos levitas msicos. Ele "tinhao encargo de dirigir o canto, porque era entendido nisso" (1 Cr 15.22). Todos osdemais seguiam a orientao dele na grande celebrao que se fez quando Davi

    levou a arca da aliana de volta para Jerusalm. Nos dias de Neemias, Jezraasera o maestro que dirigia os msicos e cantores do templo (Ne 12.42). Noadianta ter bons msicos e um pssimo dirigente ou vice-versa. Deve haver umaperfeita coordenao entre eles. O dirigente comanda e a um sinal seu os msicossabem em que direo devem seguir.

    4. Um quarto aspecto que deve ser analisado a falta de entrosamento entredirigente e congregao. Se a congregao no est acostumada ao dirigente evice-versa, se no houver um perfeito entrosamento entre eles, o louvor tambmno flui. O povo conhece o seu dirigente de louvor. Sabe quando ele est numbom mood, se est bem ou no. O dirigente tambm conhece a congregao epode detectar quando esta est cansada fisicamente, afadigada espiritualmente,etc. O dirigente levanta a mo, faz um gesto, usa o tom de voz, e o povo, que oconhece, segue suas orientaes! Qualquer gesto seu correspondido pelo povoque j se acostumou com ele!

    Esdras afirma que "os levitas ensinavam o povo na lei...dando explicaes, demaneira que todos entendessem o que se lia" (Ne 8.7,8; 9.3-5). O dirigente ensinaa congregao e esta passa a fluir com ele em tudo o que ele disser e fizer!

    "Gloriar-se- no Senhor a minha alma; os humildes ouviro e se alegraro.Engrandecei o Senhor comigo e todos uma lhe exaltemos o nome" (Sl 34.2,3).

    Juntos eles glorificam a Deus! "Vestirei de salvao os seus sacerdotes, e dejbilo exultaro os seus fieis" (Sl 132.16).

    5. Um quinto aspecto que no deve ser desprezado quando existe estafa, fadigae canseira dos componentes do grupo. Aqui bom discutir primeiramente acanseira fsica. Davi foi bastante sbio quando estabeleceu que cada grupo delouvor ficaria apenas uma hora no templo cantando e adorando a Deus (Veja 1Crnicas 25). Mais de uma hora e comea a canseira. Imagine os msicos que svezes tocam em vrios cultos no mesmo dia!

    Existe tambm um tipo de situao que deixa os msicos abatidos. Eles seesforam em fazer o melhor para Deus, mas a liderana pastoral no contribuiadquirindo o equipamento que eles precisam. Existem pastores que no sabeminvestir numa boa aparelhagem de som, em retornos para a plataforma, numa boabateria acoplada mesa de som, teclados, instrumentos, etc. E essas coisasdeixam os msicos desanimados! Nos dias de Neemias os levitas encarregadosdo servio do templo, sentiram-se desanimados e foram cada um para sua cidade(Ne 13.10). Foram abandonados pela liderana!

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    Sinto pena de alguns grupos de dirigentes de louvores que fazem o melhor quepodem, mas no so correspondidos pela liderana da igreja. triste quando setem que fazer "muletas" ou festinhas e almoos para se angariar fundo paraequipar a igreja de bons instrumentos e de um bom sistema de som. Isso jamaisdeveria ocorrer. A igreja deve contribuir e o tesoureiro abrir o cofre! No sem

    razo que muitos de nossos msicos "fogem" para os campos como aconteceucom os levitas no tempo de Neemias. O desnimo e a canseira, so obstculos aomover de Deus nas reunies da Igreja!

    6. necessrio analisar um sexto aspecto: Estafa, fadiga e canseira dacongregao. E a anlise tem que ser feita no mbito fsico e espiritual. No mbitofsico, o povo pode andar emocionalmente abalado por problemas na congregaoe no mago espiritual o povo pode estar desgastado espiritualmente. O quedesgasta espiritualmente uma congregao? Tempo muito prolongado no louvor;pregaes muito grandes. Exigncias demasiadas para que ofertem e contribuamalm de suas posses. Falta de variedade nos temas bblicos pregados, etc.

    Uma congregao que no tem expectativa do que vai ocorrer no culto e que jsabe na ponta da lngua o que vem a seguir passa a viver dentro de uma rotina; erotina cansa, tortura, mata e massacra espiritualmente a igreja. Quando o povono tem mais expectativa de que algo novo pode ocorrer, alguma coisa esterrada com a liderana pastoral. A ausncia de milagres, de manifestaes doEsprito Santo, de uma palavra viva, de converses, de libertao deixam a igrejafadigada espiritualmente. Consequentemente o louvor no flui. Pode-se ter amelhor e mais treinada equipe de msica, os melhores equipamentos, que nadaocorrer! Lindos corais, muita coreografia e poucos resultados espirituais!

    "Algo novo vai acontecer; algo bom Deus tem pra ns; reunidos aqui, s pra louvarao Senhor", diz o cntico traduzido do ingls.

    Deus a fonte da motivao. Nos dias de Neemias o povo ofereceu grandessacrifcios "e se alegraram; pois Deus os alegrara com grande alegria; tambm asmulheres e os meninos se alegraram, de modo que o jbilo de Jerusalm se ouviuat de longe" (Ne 12.43; 8.9-12).

    Donald Stoll escreveu o cntico,

    "Lanarei fora o esprito pesado;me vestirei com as vestes do louvor;e assim eu entrarei na presena do Senhor".

    7. Este stimo aspecto, apesar da semelhana com o anterior, tem outro sentido.A congregao vive alienada com tudo o que est ocorrendo. possvel que aturma do louvor esteja consagrada a Deus, jejuando, orando, estudando,ensaiando e chegue nos cultos com todo gs, mas a congregao nocorresponde, porque no jejua, no ora, no estuda nem se consagra a Deus! Soos aliengenas dominicais!

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    Davi, os sacerdotes e os levitas bem como grande parte do povo estavamparticipando de um grande avivamento espiritual. Desde os dias de Samuel no seexperimentava um tipo de avivamento como o daqueles dias. Msica, danas,ministraes, o reino se firmando, mas Mical, estava alienada de tudo! Enquanto

    Davi danava com todas as suas foras, enquanto os sacerdotes tocavam astrombetas e sacrificavam e o povo jubilava, Mical desprezou tudo aquilo em seucorao. Ela desprezou a Davi (2 Sm 6.14-23).

    Mical representa algumas igrejas que ficam estreis por toda vida pordesprezarem o que Deus est fazendo em seu meio. Uma igreja estril nofrutifica, ano aps ano continua igual. Engorda e envelhece sem gerar filhos! (Verainda 1 Crnicas 15.28,29).8. Um outro aspecto que precisamos observar so os cnticos difceis de serementoados pela congregao. Cnticos com letras truncadas, sem fluncia potica,sem mtrica; msicas cuja linha meldica difcil de ser acompanhada, semdefinio, etc. H cnticos antigos com melodias difceis de serem entoadas masque tm definies, como Ao Deus de Abro Louvai, Castelo Forte, e no entanto,muitos dos novos cnticos tm uma melodia indefinida, truncada; e cnticos assimimpedem o fluir do verdadeiro louvor. Nossos dirigentes de louvores precisamentender que nem todos os cnticos so congregacionais. Alguns cnticos soescritos para solistas, outros para corais, e outros, sim, para serem cantados portoda a congregao. O que percebo que muitos dos cnticos trazidos para acongregao no servem para serem cantados por todos, e sim por solistas. Nemtudo o que aparece no mercado musical deve ser usado pela igreja. Isto pode serevitado, escolhendo-se cnticos prprios para o povo cantar Um bom lder saberdefinir o que o povo deve cantar.

    Outra coisa boa de se fazer escolher cnticos de vrios autores, e no apenasde um s compositor, pois estes tm a tendncia de viciar-se na mesma linhameldica. Ouvir um Cd com msicas de um mesmo autor, s vezes, enfadonho.

    "Ento cantou Israel este cntico: Brota, poo! Entoai-lhe cntico!" (Nm 21.17).Se todo Israel cantou, por certo era de fcil compreenso e melodicamente aceito.

    "Ento entoou Moiss, e os filhos de Israel, este cntico ao Senhor, e disseram:Cantarei ao Senhor,, porque triunfou gloriosamente" (Ex 15.1). Novamente umcntico acessvel a todos.

    9. Hinos difceis de serem tocados pelos msicos da igreja. Convenhamos: nemtoda igreja tem msicos profissionais. A maioria de nossos conjuntos feita degente que se esfora, que quer aprender, que se esmera no que faz, mas no formada em msica. Consequentemente, determinadas msicas podem se tornardifceis de serem executadas. Agregue-se a isso o fato de que muitos dos hinosmodernos traduzidos do ingls ou gerados em solo estrangeiro so "incantveis"pela mdia de nosso povo e "intocveis" por nossos msicos! A comear pelas

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    pssimas tradues ou verses em que, procurando ser fiis letra do idiomaoriginal os tradutores colocam diante de ns letras truncadas, sem poesia e sembeleza alguma!

    Muitas vezes visitando pequenas e grandes congregaes pelo Brasil percebo a

    dificuldade dos msicos e dos irmos que querem cantar msicas do Alvin, doRon Kenoly, etc. So msicas que os americanos cantam muito bem em seusshows musicais, mas difceis de serem tocadas por nossos msicos e cantadaspela igreja!

    "Entoai-lhe novo cntico, tangei com arte e com jbilo" (Sl 33.3).

    10. Um dos obstculos maiores, no entanto, a falta de sensibilidade dos msicose dos dirigentes ao Esprito Santo. No se pode escolher cnticos s porquegostamos daquele estilo, ou de sua melodia e letra. Precisamos estar atentos aoque o Esprito Santo quer para o culto da igreja. Muitas vezes um cntico comeaa fluir deixando a igreja livre na presena de Deus, mas na lista do dirigente temum outro que vem a seguir e, ele na nsia de aproveitar o tempo e cantar todosaqueles hinos, tira a igreja do trilho certo. Um culto pode fluir em Deus compoucos ou com muitos cnticos. O bom culto no precisa que o dirigente fiquedando manivela. Ele comea bem e termina melhor ainda!

    Davi ouvia a Deus: "Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poderpertence a Deus" (Sl 62.11). A abundncia de cnticos, salmos e palavra era tantaque Paulo pergunta: "Que fazer, pois, irmos....?" (1 Co 14.26). Como Paulo quequeria ir para um lugar e o prprio Esprito o impedia, pode ocorrer tambm comos dirigentes de louvor: eles querem seguir numa direo, mas o Esprito Santotem outra bem melhor (At 16.6-10).

    11. Falta de resposta da congregao ao dirigente. No estou de forma algumarepetindo o item 4. Naquele caso a falta de entrosamento entre o dirigente e acongregao. Nesse caso, o dirigente excelente, mas a congregao noresponde altura o que o dirigente pretende. O dirigente est afinado, sensvel aDeus, mas a congregao no corresponde ao que ele quer. Voc deveria ver oque diz o Salmo 98. Ou o Salmo 103.19-22 onde o autor prope aos anjos, aosministros, s obras de Deus que levantem a voz em louvor, o Todo-Poderoso!

    Geralmente isto ocorre quando o avivamento na igreja no atinge a todos.Costumo dizer que houve um avivamento departamental. O pessoal do louvoranda a mil, mas a congregao reage a passos de lesma! Os jovens esto"pegando fogo" enquanto os demais sentam-se em bancos de geladeira.

    12. Falta de motivao da Igreja. Deus deve ser o grande Motivador da Igreja.Como diz Davi: "Tu s motivo para os meus louvores constantemente" (Sl 71.6).Ou como ele afirmou noutro lugar: "Os teus decretos so motivo dos meuscnticos, na casa da minha peregrinao (Sl 119.54). Davi instituiu a ordemlevtica de adorao, baseado unicamente em Deus e nos seus gloriosos feitos (1

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    Cr 16.7-12).

    A motivao da igreja Deus e no a msica bonita, os bons msicos, os timosinstrumentos e um ambiente propcio de adorao. Vitrais coloridos e paramentosservem de inspirao para a carne, mas o verdadeiro louvor flui quando Deus a

    fonte de todas as coisas! Deus o grande inspirador e motivador. E o louvor podefluir muito bem num antigo depsito transformado em lugar de culto sem muitosinstrumentos musicais. Melhor ainda quando uma congregao tem tudo o quefalei e tem tambm a Deus como inspirador de seus louvores.

    13. Alienao total dos dirigentes, msicos e pastores. Com freqncia observoque os pastores costumam ficar totalmente alienados com o que est ocorrendono culto. Se os pastores estiverem alienados, nada ocorrer com a igreja. svezes quando prego em algumas igrejas observo que os pastores ficam durante otempo de louvor atendendo o celular, falando com algum obreiro, resolvendoquestes da igreja completamente parte do que est ocorrendo no culto. Umpastor chegou a dizer-me assim: "Pode chegar l pelas oito e meia, na hora depregar, porque a primeira parte dos jovens. Eles dirigem os louvores". Fizquesto de chegar bem cedo para ter um tempo de orao com aqueles valorososguerreiros determinados a levar a igreja a mover-se em Deus. Pena que logo aseguir, o "bombeiro", como eles dizem, chega e apaga o fogo!

    Estude esses temas com os msicos de sua igreja e ampliem-no comproblemticas de sua prpria congregao. Um participante de nosso seminriochegou a contabilizar "20 obstculos porque o louvor no flui..."

    Parte IIICONCEITOS E DEFINIES SOBRE LOUVOR E ADORAOM. Giovani Bianchini

    1- Introduo.2- O que Louvor?3- O que Adorao?4- Ampliando a viso sobre adorao.5- Algumas boas definies sobre adorao.6- Uma definio prtica da adorao.7- O veculo da adorao.8- Os principais obstculos ao louvor e a adorao.

    1- Introduo

    Quando falamos em louvor e adorao, a primeira idia que vem em nossasmentes de estarmos cantando um hino ou um cntico na igreja. normalpensarmos assim, pois, cantar a maneira mais comum utilizada por ns, paraexpressarmos o nosso louvor e a nossa adorao a Deus.

    Mas o louvor e a adorao no se limitam apenas a estarmos cantando hinos ou

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    cnticos ao Senhor nos cultos de domingo. Louvor e adorao so muito mais doque isto: O Louvor e a adorao devem ser encarados e praticados como umestilo de vida. O apstolo Paulo escreveu: Portanto quer comais, quer bebais, oufaais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glria de Deus (I Co. 10:31).Fundamentado nessa passagem, entendo que para o cristo cada ato da vida

    deve ser um ato de louvor e de adorao Deus, ou seja, tanto o louvor quanto aadorao, devem estar presente em tudo o que fizermos. Eles devem sermanifestados no falar, pensar, vestir, trabalhar, estudar, orar, cantar, etc. Porm,nos cultos da igreja atual, a forma mais popular de louvor e adorao por meiode cnticos e hinos (Louvor cantado).

    Para nos ajudar a desenvolver este conceito, vamos ver o que as Escrituras nosensina sobre o louvor e a adorao:

    2 - O que louvor?

    De acordo com a Bblia, o louvor est associado com a idia de agradecimento,elogio, valorizao, glorificao, exaltao, por aquilo que Deus faz (fez, far) emnossa vida ou na dos outros. (Sl. 145:4; Sl. 147:12-13; Is. 25:01; Lc. 19:37), ouseja, ns louvamos a Deus por Suas obras, bnos, curas, livramentos, perdo,graa, amor, misericrdia, cuidado, etc. O louvor est sempre associado a umaao de Deus. Deus age(agiu, agir) e seu povo O louva(agradece, exalta, elogia,etc.). Contudo, o motivo principal do louvor a Salvao em Cristo. Nosso louvor centralizado em Cristo. Nossas canes so centralizadas em Cristo, sobre Elee para Ele. Jesus a razo do nosso louvor.

    Importante: muito importante termos em mente que o louvor no libertaningum. Quem liberta Jesus. A Bblia diz: E conhecereis a verdade[Cristo], e averdade[Cristo] vos libertar(Jo.8:32). O poder para libertar, curar, restaurar estem Jesus e no no louvor. O louvor apenas a forma que usamos paraexpressarmos a nossa gratido ao Senhor.

    3 - O que adorao?

    Qualquer tentativa de definir adorao ser falha, devido ao enorme significadoque ela abrange. Seriam necessrios lermos vrios livros para abordar tudo queprecisamos compreender a respeito da adorao. O autor A. P. Gibbs em seu livroAdorao, escreveu: A palavra adorao assim como outras palavrasadmirveis como graa e amor podem ser mais facilmente experimentadas doque descritas. E ele tem razo. muito mais fcil experimentarmos (praticarmos)a adorao do que descreve-la. Porm, passeando pela Bblia, vemos que aadorao est associada freqentemente com a idia de culto(resposta),reverncia, venerao, por aquilo que Deus (Santo, Justo, Amoroso, Soberano,Misericordioso, Imutvel, etc.). (Sl.96:9; Ap. 4:8-11; Ap. 7:11-12; Ap. 11:16-17), ouseja, independente do que Deus faz, fez ou far, ns O adoramos(cultuamos,reverenciamos, veneramos) por aquilo que Ele , ou seja, sua pessoa(natureza,carter e atributos).

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    aterrorizados pela presena de Deus, mas vivemos com uma reverentepreocupao com as atitudes, pensamentos e comportamentos que agradam aEle.

    Leitourgeo (Realizar Servio Sacerdotal) Este vocbulo composto por duas

    palavras gregas, povo (laos) e Trabalho (ergon). Significava originalmente fazertrabalho pblico, mas pagando sozinho as despesas. Mais tarde passou de origemsecular para o religioso, de modo que os tradutores do Antigo Testamento tambmusaram freqentemente este termo, para indicar o ministrio sagrado dossacerdotes. Por exemplo: o alto privilgio de Zacarias de ministrar no templo foichamado de Leitourgia (Lucas 1:23). Como sabemos, o trabalho dos sacerdotes

    judeus no templo, consistia em oferecer os sacrifcios que era considerado umservio de adorao. Esse trabalho, porm, foi superado com o sacrifcio deCristo(Sumo-Sacerdote e o ltimo Cordeiro), ao morrer em nosso lugar na cruz.Entretanto, todo aquele que faz parte do Povo de Deus, foi designado comoSacerdote, com a funo de proclamar as virtudes do Senhor e testemunhar deCristo por onde for (I Pedro 2:9). Leitourgeo est intimamente ligado ao exercciode nossos dons espirituais, quando dedicamos nosso trabalho ao Senhor, nocontexto de nossas igrejas. Em outras palavras, quando os cristos servem aosirmos da f, motivados pelo amor de Deus, exercem a leitourgia.

    5 Algumas boas definies sobre adorao

    Para nos ajudar a compreender um pouco mais a abrangncia da adorao,vamos ver algumas boas definies sobre ela:

    a) Adorao a ocupao do corao, no com suas necessidades nem sequercom suas bnos, mas com Deus mesmo.

    b) Adorao o amor com que correspondemos ao amor de Deus.

    c) Adorao o ato de dobrar nossa vontade para fazermos a vontade de Deus.

    d) Adorao reconhecer, honrar e reverenciar a presena de Deus.

    e) Adorao vida intensa com Deus.

    f) Adorao uma comunho diria com Jesus.

    g) Adorao oferecer o melhor da nossa vida para Deus.

    h) Adorao uma reao ativa a Deus, pela qual reconhecemos e declaramos aSua dignidade.

    i) Adorao avivar a conscincia atravs da santidade de Deus, alimentar amente com a verdade de Deus, purificar a imaginao com a beleza de Deus, abriro corao ao amor de Deus, render a vontade aos propsitos de Deus.

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    j) Adorao o ato de tomarmos uma posio diante de Deus em relao aosistema em que estamos vivendo.

    6 - Uma definio prtica de adorao

    Apesar das informaes acima nos ajudarem a ter uma viso mais ampla sobre aadorao, na prtica, podemos definir a adorao como sendo: Tudo aquilo quefazemos que agrada a Deus. Na verdade, de acordo com o escritor Rick Warren,adorar(agradar) a Deus, foi o primeiro propsito para o qual Deus nos criou. Eleescreveu: O primeiro propsito da nossa vida adorar(agradar) a Deus[...]. Deusno precisava criar eu e voc, mas escolheu fazer-nos para a satisfao dEle. Nsexistimos(fomos criados e planejados), primeiramente, para dar prazer Deus, ouseja, trazer alegria ao Seu corao. Sendo assim, podemos dizer que a adorao melhor representada pela maneira como vivemos diante de Deus com nossasatitudes, comportamentos, testemunho, obedincia, confiana, etc.(Jr.9:24;Hb.11:6; Sl.147:11; 1Sm.15:22; Sl.69:30,31), de forma que este viver traga alegriaa Deus. Em resumo, adorar a Deus viver para agrada-lo.

    7 O veculo da adorao

    Jesus nos ensina um princpio muito importante sobre a adorao, Em Joo 14:6,Ele disse: ...Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ningum vem ao pai senopor mim., ou seja, no existe outra maneira de entrarmos na presena de Deusseno atravs de Jesus. Este princpio vale para todos os aspectos de nossorelacionamento com Deus, inclusive na adorao. Deus s aceita a nossaadorao quando a oferecemos por intermdio de Jesus. A Bblia diz: Por meiode Jesus, pois, ofereamos a Deus, sempre sacrifcio de louvor [...] (Hb.13:15).Jesus o nico caminho at Deus.

    Importante: A msica no um meio para se achegar a Deus. O nico meio(caminho) Jesus. A msica apenas um veculo de expresso. Ela serveapenas para tornar mais agradvel a maneira de expressar o nosso amor, o nossolouvor e a nossa adorao ao Senhor. A Bblia diz que Deus habita em meio aolouvores (Sl.22:3), mas no, que o louvor nos conduz a Deus.

    8 - Os principais obstculos ao louvor e a adorao.

    Naturalmente porque adorao algo que alegra tanto o corao de Deus, eincomoda muito o inimigo das nossas almas, devemos ficar atentos, porqueenfrentaremos obstculos para que a verdadeira adorao acontea. Contudo, importante estarmos conscientes que nem todo obstculo ao fluir da adorao culpa do diabo. Em grande parte, a nossa natureza cada a que mais apresentaresistncia ao oferecer da adorao que Deus deseja de ns. Vejamos osprincipais obstculos.

    Limitar-se ao Local da adorao: Este conceito muito comum em nossas igrejas;

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    achar que a adorao s deve ser exercida e praticada na igreja, e assim, nosesquecendo que tambm devemos louvar e adorar a Deus em casa, no trabalho,na escola, etc. Ns precisamos nos conscientizar de que adorao no parte danossa vida; ela a nossa vida. A Bblia diz: Buscai o Senhor [...] buscaiperpetuamente a sua presena (Sl.105:4). Adorar a Deus deve ser a primeira

    atividade, assim que abrimos os olhos pela manh, e a ltima atividade, ao fech-los noite. Adorar deve ser uma atividade constante na nossa vida. Adorar a Deusdeve ser um estilo de vida.Falta de conhecimento de Deus: Este sem dvida, um dos maiores obstculos adorao a Deus; impossvel adorar a Deus sem conhece-lo. A Bblia diz: Omeu povo est sendo destrudo porque lhe falta o conhecimento(Os.4:6). Aadorao est intimamente ligada ao conhecimento que temos de Deus. Quantomais conhecermos a Deus, mais profunda e consistente nossa adorao se torna.Por outro lado, quando falta conhecimento de Deus (relacionamento correto comDeus), nossa adorao ser distorcida e doente. E consequentemente noagradar o corao de Deus.

    Amargura: Como podemos adorar a Deus de todo corao, se existe algumamgoa corroendo nosso relacionamento com algum? A Bblia diz: Portanto, setrouxeres a tua oferta ao altar, e a te lembrares de que teu irmo tem algumacoisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeirocom teu irmo e, depois, vem e apresenta a tua oferta(Mt.5:23-24). Deus saceita a nossa adorao(oferta de vida) quando dispomos de um bomrelacionamento com os nossos prximos.

    Pecado no confessado: A Bblia diz: Mas as vossas iniqidades fazemseparao entre vs e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rostode vs, para que no vos oua(Is.59:2). S podemos oferecer a verdadeiraadorao a Deus aps confessarmos os nossos pecados.

    Amor as coisas do mundo: Enquanto estivermos dando prioridade aos valores domundo, ns nunca conseguiremos nos aprofundar em uma vida de adorao. Asvaidades humanas, os prazeres e desejos malignos, pessoas e lugaresinconvenientes, aes e pensamentos que tiram o primeiro lugar de Deus emnossas vidas, tudo isso so obstculos que nos impedem de adorar ao Senhor. ABblia diz: porque onde est o teu tesouro a estar tambm o teu corao(Mt.6:21), se o nosso tesouro no for Deus, nosso corao estar em outro lugar.

    Preguia e Negligncia: A preguia e a negligncia andam juntos. A conseqncianatural da preguia aumentar a negligncia com as coisas de Deus. Quandocomeamos a perceber que estamos ficando negligentes em nossa vida comDeus, isso um forte indicador de que estamos preguiosos, e est na hora deirmos ter com a formiga (Pv.6:6-11). A preguia e a negligncia so um grandeobstculo adorao a Deus. Podemos ver a negligncia na adorao quandoadoramos a Deus de qualquer jeito, sem nos preocuparmos se estamosagradando a Ele ou no. Jesus falou sobre a negligncia dos fariseus em relaoa adorao. Ele disse: Este povo honra-me com os lbios, mas o seu corao

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    est longe de mim; e em vo me adoram[...](Mt.15:8-9).

    Orgulho e Soberba: O orgulho e a soberba so sinnimos. Conforme o dicionrioelas significam o elevado conceito que algum faz de si prprio ou amor-prprioexagerado. Podemos ver o orgulho e a soberba em nossa vida quando estamos

    preocupados primeiramente em agradar a ns mesmos antes de Deus. Mas aBblia no ensina: [...] digo a cada um dentre vs que no pense de si mesmo,alm do que convm, antes, pense com moderao[...](Rm.12:3). Porm, orgulhoe soberba no significam apenas pensar demais em ns mesmos. Orgulho esoberba podem ser vistos principalmente quando vivermos uma vida independentede Deus. Quando vivemos assim, isso se torna um grande obstculo para queDeus aceite a nossa adorao. A Bblia diz: [...] revestir-vos de humildade, porqueDeus resiste aos soberbos mas d graa aos humildes (1Pe.5:5, Tg.4:6). Orgulho independncia. Humildade dependncia. Quando vivemos com humildade,reconhecendo constantemente a nossa dependncia de Deus, a nossa adoraosubir como um aroma suave ao Senhor.

    Rotina: Se a nossa adorao se torna algo mecnico e repetitivo, ela estcondenada a se tornar um fardo para Deus. Deus se cansa da adorao de seupovo quando esta se torna uma mera rotina. Para que a adorao toque o coraode Deus, ns precisamos estar dispostos a mudar os nossos hbitos estreis, erevitalizar a nossa maneira de adorar. A Bblia diz que ns devemos [...] andar emnovidade de vida(Rm.6:4). Isso serve tambm para a nossa adorao.

    Parte IV"DANA" ATITUDE DE LOUVOR

    Nos dias de hoje temos muitos conceitos sobre dana, sendo em sua maioria o deque ela induz a expresses carnais, o que no verdade quando h uma atitudepura, feita no esprito diante do Senhor.

    A dana o reflexo de sentimentos contidos em nosso ser e acontece em vriasocasies:

    Quando Davi foi ungido por Samuel (I Sam 16:13), o Esprito do Senhor seapossou dele e desde aquele dia foi cheio do Esprito.

    Em II Samuel 6: 12 - 16, Davi extravasa toda sua alegria danando diante doSenhor por estar transportando a Arca para Jerusalm, que representava apresena de Deus no meio deles.

    "Ento disseram a Davi: O Senhor abenoou a casa de Obede-Edom, e tudo oque tem, por causa da arca de Deus. Assim foi Davi, com alegria. Quando os quelevavam a arca do Senhor tinham dado seis passos ele sacrificava bois ecarneiros cevados. Davi danava com todas as suas foras diante do Senhor, eestava Davi cingido de uma estola sacerdotal de linho. Assim Davi e toda a casade Israel subiam, trazendo a arca do Senhor com jbilo e ao som de trombetas.

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    Quando a arca do Senhor entrava na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, estavaolhando pela janela. E vendo ao rei Davi, que ia saltando e danando diante doSenhor, o desprezou no seu corao".

    Vemos aqui o exemplo de um homem segundo o corao de Deus, cheio do podere do Esprito, expressando toda sua alegria danando na presena do Senhor.

    Em xodo 15:20 e 21, vemos Miri, uma profetisa com muitas mulheres saremcom tamborins e com danas cantando ao Senhor pela vitria de Israel, pelo povoque sara ileso do Egito, terra onde eram escravos.

    Miri, a profetisa (os profetas eram pessoas cheias do Esprito de Deus) danoupela vitria do seu povo.

    "Ento Miri, a profetisa, irm de Aro, tomou um tamborim, e todas as mulheressaram atrs dela com tamborins e com danas. E Miri lhes respondia: Cantai aoSenhor, pois sumamente se exaltou, lanou no mar o cavalo e o seu cavaleiro".

    As mulheres hebraicas exprimiam por meio da dana os seus sentimentos;quando seus maridos ou pessoas amigas voltavam a suas casas, vindo docombate pela vida e pela ptria, saam elas ao seu encontro com danas detriunfo.

    Nos nossos dias no deve ser diferente. Podemos e devemos tambm ser cheiosdo Esprito Santo de Deus e danar diante dEle, extravasando a nossa alegria,saltando, danando diante do Senhor pela vitria de Jesus na cruz derrotandotodo principado, potestade e dominadores deste sculo que eram contra ns ( Col.2:15), nos libertando do mundo e nos transportando para um reino de luz,purificando nossa conscincia pelo sangue do Cordeiro e nos dando a esperanada vida eterna.

    As danas no param por a. Em I Samuel 18:6 e 7, temos outro exemplo:

    "Quando os soldados retornavam para casa, depois de Davi ter ferido o filisteu, asmulheres de todas as cidades de Israel saram ao encontro do rei Saul, cantandoe danando alegremente, com tambores e com instrumentos de msica. Asmulheres, danando, cantavam umas para as outras, dizendo: Saul feriu os seusmilhares, porm Davi os seus dez milhares".

    Jesuscitou em uma parbola a dana como louvor e aes de graas por um filhoque se havia perdido e foi achado (Lucas 15:25 - parbola do filho prdigo).

    Existe uma razo especfica do povo de Deus em danar: a de que Ele se alegracom isto. Deus se alegra de que seus filhos dancem na sua presena, pois Eleprprio promete restaurar as danas de seu povo:

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    "Naquele tempo, diz o Senhor, serei o Deus de todas as tribos de Israel, e elassero o meu povo... o povo que escapou da espada achou graa no deserto...com amor eterno te amei, tambm com amorvel benignidade te atra... ainda teedificarei e sers edificada, virgem de Israel. Ainda sers adornada com os teusadufes, e sairs com coro de dana, e tambm os jovens e os velhos, e tornareis o

    seu pranto em jbilo e os consolarei; transformarei em regozijo a sua tristeza".(Jeremias 31: 1-4, 13)

    Se voc nunca expressou-se a Deus danando, eu o convidaria a faz-loconforme as escrituras nos convidam:

    Salmo 149:3 - "Louvem o seu nome com danas; cantem-lhe o seu louvor comtamborim e com harpa".

    Certamente quando voc o adorar com sua dana, o prprio Deus te encher comalegria, com cnticos, com toda sorte de benos e te mostrar a vitria.

    Experimente danar na presena de Deus.

    Parte VPLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS(Propsito da Adorao) Uma vida com propsitos

    1- Introduo.2- A grande questo da vida.3- Deus nos fez por um motivo.4- Planejados para agradar a Deus.5- Adorao e Msica.6- Obstculos Adorao.7- Concluso.

    1- Introduo

    Nada mais importante do que conhecer os propsitos de Deus para a nossavida, e nada pode compensar o prejuzo de no conhec-los. Rick Warrenescreveu: A maior de todas as desgraas no a morte mais uma vida sempropsitos. Sem propsitos a vida no tem significado, relevncia ou esperana.Sem propsitos a vida um movimento sem sentido, uma atividade sem direo eacontecimentos sem motivo. Sem propsitos somos como giroscpios, girando emum ritmo frentico sem jamais chegar a lugar algum. Sem propsitos,continuaremos a levantar domingo aps domingo, vir a igreja, cumprir rituaisreligiosos e, muitas vezes, voltar vazio para as nossas casas; isso quando, nocomearmos a mudar nossos rumos, relacionamentos, igreja e outrascircunstncias externas na esperana de que cada mudana solucione aconfuso e preencha esse vazio em nosso corao.

    Por outro lado, conhecer os propsitos de Deus para ns, d sentido a nossa vida,

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    direciona a nossa vida, estimula a nossa vida, simplifica a nossa vida e nosprepara para a eternidade. No h nada to potente e realizador como conheceros propsitos de Deus para a nossa vida e cumpri-los.2- A grande questo da vida

    - Por que eu existo?- Qual o propsito da minha vida?- Por que eu nasci?Estas so perguntas que um dia todos ns j nos fizemos. A procura da respostapara essas perguntas tem intrigado as pessoas por milhares de anos, e muitasdelas acabam morrendo sem descobrir a resposta. Isso porque normalmenteessas pessoas, assim com ns, comeamos pelo lado errado ns mesmos. Este o lugar errado para iniciar essa busca. Ns jamais descobriremos o propsito(sentido) da vida olhando para dentro de ns mesmos. Ns no criamos a nsmesmos, logo no h jeito de dizer para que fomos criados.

    - Por onde comear?

    Devemos comear em Deus. Tudo comea com Deus. Se ns quisermos saberpor que fomos colocados neste planeta, deveremos comear por Deus, nossocriador. Ns nascemos de acordo com os propsitos de Deus e para cumprir ospropsitos dEle. Ns fomos feitos por Deus e para Deus e, enquanto nocompreendermos essa verdade, a vida jamais ter sentido. somente em Deusque descobrimos nossa origem, nossa identidade, o que significamos, nossopropsito, nossa importncia e nosso destino. Deus o ponto de partida. E Elenos fez por um motivo.

    3- Deus nos fez por um motivo

    Nada na vida casual tudo foi feito em funo de um propsito. Ns no somosum acidente.Nosso nascimento no foi um erro ou um infortnio, e nossa vida no um acasoda natureza.Nossos pais podem no ter-nos planejado mas Deus certamente o fez. Ele noficou nem um pouco surpreso com nosso nascimento. Alis, ele o aguardava.Muito antes de sermos concebidos por nossos pais, ns fomos concebidos namente de Deus Ele j pensava em ns antes de formar o mundo. Ns noestamos aqui por acaso, sorte, destino ou coincidncia. Ns estamos aqui porqueDeus quis criar-nos. Deus nunca faz nada por acaso, Ele no age de formaaleatria, e Ele nunca comete erros. Deus tem um motivo para tudo que Criou.Todas as plantas e animais foram planejados por Ele, e cada pessoa foi idealizadacom um propsito.

    Ento, afinal de contas: - Qual foi o propsito de Deus ter-nos criado?

    A Bblia diz em Rm 11:36: Porque dele e por meio dele e para ele so todas ascoisas [...]. Esse mesmo versculo na Bblia Viva diz assim: Todas as coisas vm

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    nica e exclusivamente de Deus. Tudo vive por seu poder, e tudo para sua glria[...].

    Aqui est a resposta: ...para ele... [para a Sua glria].

    A razo de tudo o que existe, incluindo eu e voc demonstrar (refletir) a glria deDeus. Ns fomos criados para a glria de Deus. Na verdade, este o objetivofundamental de todo o universo: Demonstrar (refletir) a glria de Deus. Deus feztudo para a glria dEle, desde a menor forma de vida microscpica at a vialctea. Tudo foi criado para a glria de Deus. Se no fosse a glria de Deus nohaveria nada.

    Pois bem, uma vez que o propsito principal de Deus ter-nos criado foi a Suaglria, ento, viver para glria de Deus (refleti-la) a maior realizao quepodemos alcanar em nossa vida. Refletir a glria a Deus deve ser o objetivosupremo da nossa vida.

    Agora a questo :

    - Como podemos refletir a glria de Deus?

    Qualquer coisa na criao reflete a glria de Deus (Glorifica a Deus) quandocumpre o propsito para o qual foi criado. Por exemplo, Os pssaros glorificam aDeus ao voar, gorjear (cantar), fazer ninho e ao realizar outras atividades prpriasdos pssaros, conforme Deus planejou. Da mesma forma, eu e voc, glorificamosa Deus quando cumprimos os propsitos para o qual Deus nos Planejou... Tudoglorifica a Deus quando cumpre o seu propsito. Deus estabeleceu vriospropsitos para ns, mas eu gostaria de falar sobre o primeiro propsito para oqual ns fomos criados...Eu e voc fomos planejados para agradar a Deus.

    4- Planejado para Agradar a Deus

    Agradar a Deus o que chamamos de adorar. Voc e eu fomos planejados paraadorar (agradar) a Deus. Deus no precisava criar eu e voc, mas escolheu fazer-nos para a satisfao dEle. Ns existimos (fomos criados e planejados),primeiramente, para dar prazer Deus trazer alegria ao Seu corao. Esse oprimeiro propsito da nossa vida: Adorar (agradar) a Deus.Uma vez que adorar (agradar) a Deus o primeiro propsito da nossa vida, nossamais importante tarefa descobrir como fazer isso...

    Existem diversas maneiras de adorarmos (agradarmos) a Deus... Ns adoramos(agradamos) a Deus quando...

    ...Amamos verdadeiramente Ele acima de qualquer coisa. Deus nos criou noapenas para sermos alvo do Seu amor, mas tambm para quecorrespondssemos a esse amor, ou seja, Deus tambm nos criou para am-lo.Apesar de suficiente em Si mesmo, Deus deseja o nosso amor, e quando O

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    desenvolver uma amizade com Deus. Esse o relacionamento que durar parasempre.

    IMPORTANTE: Ter amizade com Deus s possvel por causa da graa de Deuse do sacrifcio de Jesus. Ns fomos feitos para viver continuamente na presena

    de Deus, desfrutando de uma ntima e perfeita comunho com Ele, mas aps aqueda do homem aquele relacionamento ideal foi perdido.Ento, Jesus mudou a situao. Quando Ele pagou nossos pecados na cruz, ovu do templo, que simbolizava nossa separao de Deus, foi rasgado de cimapara baixo; indicando que o acesso direto Deus estava novamente disponvel. somente atravs de Jesus que podemos ter um relacionamento com Deus. Noexiste outro caminho.

    ...Usamos nosso tempo para ficar ao lado dEle. A importncia das coisas pode sermedida pelo tempo que estamos dispostos a investir nelas. Quanto maior o tempodedicado a alguma coisa, mais demostramos a importncia e o valor que ela tempara ns. Se quisermos conhecer as prioridades de uma pessoa, devemosobservar a forma como ela utiliza o seu tempo. Da mesma forma, se quisermossaber quanta prioridade Deus tem para ns quanto nos importamos evalorizamos a Deus basta observamos quanto tempo passamos com Ele.

    Um conceito errneo bastante comum de que passar um tempo com Deussignifica estar sozinho com Ele. claro que como no exemplo dado por Jesus, nsprecisamos de um tempo a ss com Deus; muito importante estabelecer o hbitode um momento dirio consagrado a Deus, mas isso se refere somente a umaparte do perodo que ns passamos acordados. Tudo que ns fazemos pode serpassar nosso tempo com Deus, se Ele for convidado para tomar parte e nsestivermos conscientes de Sua presena. Hoje em dia, freqentemente sentimosque precisamos escapar de nossa rotina para adorar a Deus; mas isso somenteporque no aprendemos a praticar Sua presena durante todo o tempo. Praticar apresena de Deus nada mais do que manter uma conversa contnua e ilimitadacom Ele ao longo do dia, inclu-lo em todas as atividades, todas as conversas,todos os problemas e at mesmo em todos os pensamentos. Em outras palavras estarmos conscientes da Sua presena em tudo o que fazemos. Toda vez quepraticamos a presena de Deus trazemos alegria ao Seu corao.

    ...Nos entregamos totalmente a Ele. Entregar-se a Deus conhecido de muitasformas: consagrao, fazer Jesus o nosso Senhor, morrer para si prprio,submeter-se ao Esprito Santo, etc. No importa como ns chamamos este ato, oque interessa faze-lo. Pois isso agrada a Deus.

    O nosso maior exemplo de uma vida totalmente entregue a Deus Jesus. Jesusviveu toda a sua vida aqui na terra em funo de fazer a vontade do Pai, e no asua. Ele dependeu do Pai, ofereceu-se ao Pai, viveu para cumprir os propsitos doPai, rendeu-se aos planos do Pai e, acima de tudo, submeteu-se vontade do Pai.Jesus foi modelo em tudo. Uma das passagens que mais reflete a entrega total deJesus ao Pai, foi na noite anterior a crucificao quando ele orou: Pai, tudo te

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    possvel. Afasta de mim este clice; contudo, no seja o que eu quero, mais sim oque tu queres.

    Porm, entregar-se a Deus no um trabalho fcil. No caso de Jesus, Ele ficouto angustiado com os planos de Deus que suou sangue. Em nosso caso, uma

    intensa guerra contra nossa natureza egosta e orgulhosa. Contudo, no existenada mais poderoso do que uma vida entregue nas mos de Deus. A vida deJosu um exemplo disso. Quando Josu se aproximou da maior batalha da suavida , ele deparou com Deus, prostrou-se em adorao perante Ele e entregou-seaos Seus planos. Tal entrega levou a uma esmagadora vitria em Jeric. Pessoasentregues a Deus so exatamente aquelas usadas por Deus. Willian Booth,fundador do Exrcito da Salvao, disse:A grandeza do poder de um homem estna medida de sua entrega a Deus.

    Entregar-se a Deus no um tolo impulso emocional, mas um ato inteligente eracional; uma atitude natural, em resposta ao maravilhoso amor e misericrdiade Deus. Ns nos entregamos a Deus no por medo ou obrigao, mas por amor,porque Ele nos amou primeiro. A maior expresso desse amor a morte de SeuFilho por ns. Quando nos damos conta do que Jesus fez por ns na cruz, noexiste outra coisa a fazer, a no ser nos entregarmos totalmente a Ele vivermospara Ele. A entrega se manifesta mais claramente na obedincia e na confiana.

    IMPORTANTE: Todo mundo, com o tempo, se entrega a algo ou a algum. Seno for a Deus, ns nos entregaremos s opinies ou expectativas de outros, aodinheiro, ao rancor, ao medo ou ao orgulho prprio, luxria ou ego. Ns fomosfeitos para adorar a Deus e, se fracassarmos em ador-lo, criaremos outras coisas(dolos) para os quais entregaremos a nossa vida. Entregar-se a Deus no amelhor forma de viver, a nica maneira de viver. Todas as outras vias levam frustrao, decepo e autodestruio. Ns somos livres para escolhermos aquem nos entregaremos, mas no somos livres das conseqncias dessaescolha.

    ...Confiamos nEle completamente. Confiar em Deus um ato de adorao. Assimcomo os pais se agradam dos filhos que confiam em seu amor e sabedoria, anossa f deixa Deus feliz. A Bblia diz: Sem f impossvel agradar a Deus. Fno a presuno de que Deus far o que desejamos. a certeza de que Deusfar o que melhor para ns. Confiar completamente em Deus exatamente isso:crer que Ele far o que melhor para ns mesmo que muitas vezes, essaconfiana, no faa sentido para ns. Quando confiamos em Deus completamentefazemos Deus sorrir. A Bblia diz: O Senhor se agrada daqueles que o adoram econfiam no seu amor. Confiar em Deus est intimamente ligado ao conhecimentoque temos dEle. Ns no iremos confiar completamente em Deus at que Oconheamos melhor.

    ...Obedecemos a Ele Incondicionalmente. Qualquer ato de obedincia a Deus um ato de adorao.Obedecer a Deus fazermos tudo o que Ele manda sem duvidarmos nem

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    hesitarmos, e at mesmo, muitas vezes, sem compreendermos. Todo pai sabeque obedincia atrasada na verdade desobedincia. Deus no nos deveexplicao ou motivo para tudo que nos manda fazer. A compreenso podeesperar, mas a obedincia no. A obedincia imediata nos ensinar mais sobreDeus do que uma vida inteira de discusses bblicas. Na verdade, ns jamais

    compreenderemos algumas ordens sem que as tenhamos obedecido primeiro.Ns tambm, freqentemente, tentamos oferecer a Deus uma obedincia parcial.Queremos escolher as ordens a que obedecemos. Por exemplo: Vou igreja,mas no vou dar o dzimo. Vou ler a Bblia, mas no perdoarei pessoa que memagoou, e assim por diante. Todavia, obedecer parcialmente tambmdesobedecer. Por outro lado, quando obedecemos a Deus ns O agradamos. ABblia diz: O que agrada mais ao Senhor: holocausto e sacrifcios ou obedincia sua palavra? melhor obedecer do que sacrificar. A obedincia agrada a Deusporque ela prova que realmente O amamos. Jesus disse: Se vocs me amam,obedeam aos meus mandamentos. Jesus tambm deixou bem claro que aobedincia tambm uma condio para obter intimidade com Deus. Ele disse:Vocs sero meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno.

    ...Vivemos com um corao cheio de louvor e aes de graa. Poucas coisastrazem uma alegria to grande ao corao de Deus quanto isso quando seusfilhos vivem com um corao cheio de louvor e aes de graas. Davi sabia disso.Ele disse: Louvarei o nome de Deus com cnticos e proclamarei a sua grandezacom aes de graas; isso agradar o Senhor. Gratido a Deus uma atitudebsica na vida de adorao. algo que deve ser praticado em todo o tempo e emtodas as circunstncias. A Bblia diz: Dem graas em todas as circunstncias,pois esta a vontade de Deus para vocs em Cristo Jesus. Note que Deus nosmanda dar graas em todas as circunstncias, e no por todas ascircunstncias. Deus no espera que ns sejamos agradecidos pelo mal, pelopecado, pelo sofrimento ou por suas conseqncias dolorosas neste mundo. Emvez disso, Deus quer que ns sejamos gratos por Ele usar os problemas que nosafligem para o cumprimento de seus propsitos. Por exemplo: Deus usa osproblemas para trazer-nos mais para perto de Si, para desenvolver (moldar) onosso carter, para aprendermos a dar mais valor ao nosso prximo, enfim, nisso que Deus quer que sejamos agradecidos.

    Porm, quando as circunstncias no so agradveis no fcil vivermos com umcorao cheio de gratido. Quando isso acontecer devemos:a) Lembrar que Deus tem sempre um propsito por trs de cada problema.b) Nos concentrar em quem Deus , na sua natureza imutvel as circunstnciasno podem mudar o carter de Deus. Deus absolutamente imutvel. Seu amorser sempre Seu amor, Sua bondade ser sempre a Sua bondade, Sua fidelidadeser sempre a Sua fidelidade, etc.;c) Confiar que Deus cumprir as promessas Nunca duvide na escurido o queDeus lhe disse na luz. Deus prometeu: Eu jamais o abandonarei ou rejeitarei. .Por pior que parea as circunstncias que nos cercam, Deus sempre estarconosco;d) Lembrar do que Deus j fez por ns Ele entregou o Seu Filho para morrer por

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    ns. Este o maior de todos os motivos para adorar a Deus e vivermos com umcorao cheio de louvor e aes de graas. Jesus morreu por ns para quepudssemos ser poupados da eternidade no inferno e para que pudssemospartilhar de Sua glria para sempre. Somente isso j vale o nosso agradecimentoe louvor contnuo. Ns nunca mais deveramos nos perguntar por que motivo

    deveramos ser gratos....Honramos a Ele com a nosso viver. Apesar da nossa f deixar Deus feliz, nsagradamos a Deus no somente pelo que cremos, mas tambm pelo que somos efazemos. isso que a Bblia nos ensina: que a vida crist no se limita apenas acredos e convices; ela inclui conduta e carter. Deus quer que tenhamos f,porm Ele tambm est preocupado em que nos tornemos santos queassumamos valores, atitudes e carter iguais ao dEle, em tudo o que fizermos. ABblia diz: [...] segundo santo aquele que vos chamou, tornai-vos santostambm vs mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito est: sedesantos, porque Eu sou santo. Deus quer que o nosso viver seja um viver santo.Ele quer que a nossa f v mais fundo do que o correto pensar para chegar aocorreto agir e ao correto viver. Em outras palavras, o que agrada ao corao deDeus, o viver em santidade de vida.

    IMPORTANTE: Adorao no parte da nossa vida; ela a nossa vida. Adoraono algo que deve ser praticado apenas nos cultos da igreja, mas uma atividadeconstante. Adorar um estilo de vida. A Bblia diz: Buscai o Senhor [...] buscaiperpetuamente a sua presena. Adorar a Deus deve ser a primeira atividade,assim que abrimos os olhos pela manh, e a ltima atividade, ao fech-los noite.Contudo, essas atividades s sero transformadas em atos de adorao se asfizemos para louvar, glorificar e agradar a Deus. Toda atividade se torna adoraoquando dedicamos a Deus. Este o segredo de um estilo de vida em adorao fazer todas as coisas como se fossem para Jesus.

    ...Somos ns mesmos. Ns no agradamos a Deus somente quando estamosenvolvidos em atividades espirituais tais como ler a Bblia, assistir aos cultosna igreja, orando ou compartilhando a nossa f. Deus no indiferente s outrasreas da nossa vida. Na verdade, Deus gosta de atentar para cada detalhe dela,esteja ns trabalhando, brincando, descansando ou comendo. Deus tem prazerat mesmo em observar o nosso sono. Quando estamos dormindo, Ele fica a noscontemplar com amor, pois ns fomos idia dele. Nenhuma outra criaturaproporciona tanto prazer ao corao de Deus como ns. Porm, Deus gostaespecialmente de observar-nos enquanto ns utilizamos os talentos e habilidadesque Ele nos deu. Deus intencionalmente nos dotou de maneira distinta para o seudeleite. Ele fez que alguns fossem atlticos e outros fossem intelectuais. Nspodemos ser talentosos em mecnica, matemtica, msica ou em milhares deoutras habilidades, e todas elas podemos trazer alegria a Deus. Ns noagradamos a Deus escondendo nossas habilidades ou tentando ser outra pessoa.Ns agradamos a Deus sendo ns mesmos. Sempre que desprezamos uma partede ns mesmos estamos desprezando a soberania e a sabedoria de Deus aocriar-nos.

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    IMPORTANTE: Quando adoramos (agradamos) a Deus, Ele est maispreocupado com a postura (atitude) do nosso corao e com a nossa paixo eempenho, do que com forma ou o meio que utilizamos para expressar a nossaadorao. Podemos adorar a Deus de modo imperfeito, mas no podemos ador-

    lo sem sinceridade em nosso corao. Nossa adorao deve ser autntica.5- Adorao e Msica

    Para muitas pessoas adorar apenas sinnimo de msica. Esse um grandemal-entendido. Na verdade, a adorao anterior a msica. Ado adorou no

    jardim do den, mas no h nenhuma meno de msica antes de Gnesis 4:21,com o nascimento de Jubal (este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta).Se adorao fosse somente msica, ento os que nunca se utilizaram da msica

    jamais adoraram. Adorao muito mais do que msica. Como vimos, a adorao um estilo de vida.

    - Ento, por que, em nossos cultos, usamos mais freqentemente a msica paraexpressar a nossa adorao a Deus? -

    O motivo que a msica torna mais agradvel a maneira de nos expressarmos aoSenhor. Mas ela no a nica forma. Todos os momentos do culto so um ato deadorao: a orao, a leitura da Bblia, os cnticos, os testemunhos, as ofertas,etc.

    Adorao tambm no tem relao nenhuma com o estilo, volume ou andamentoda msica. Deus ama todos os tipos de msica rpidas e lentas, altas e suaves,antigas e modernas. provvel que ns no gostemos de todas, mas Deus gosta!Se ela oferecida a Ele em esprito e em verdade, ento um ato de adorao. Oestilo musical que ns preferimos diz mais sobre ns (nossa personalidade eformao cultural) do que sobre Deus. A msica de um grupo tnico pode soarbarulho para outro. Mas Deus gosta de diversidade e aprecia a todas.

    IMPORTANTE: No existe msica sagrada ou msica profana. O que faz umamsica ser sagrada ou profana a letra contida nela, ou seja, sua mensagem, eno o seu estilo, ritmo ou melodia. Por exemplo: se eu tocasse uma msica sem aletra, no haveria como saber se uma cano crist ou no.

    6- Obstculos Adorao

    Naturalmente porque adorao algo que alegra tanto o corao de Deus,enfrentaremos obstculos para que a verdadeira adorao acontea. bomestarmos atentos, porque um tema que incomoda o inimigo das nossas almas.Os obstculos podem ser:

    Incoerncia de vida.

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    Exterioridade e Tradicionalismo.

    Amargura.

    Rotina/Ritual.

    Mundanismo.

    Pecados no confessados.

    Ingratido.

    Preguia e Negligncia

    Desinteresse.

    Orgulho e soberba.

    Falta de conhecimento de Deus.

    IMPORTANTE: Nos dias de hoje, o erro mais comum que os cristos cometem aoadorar buscar uma experincia em vez de buscar a Deus. Eles buscamsensaes e, se elas ocorrem, concluem que foram bem sucedidos em adorar.Errado! Na realidade, Deus em geral afasta as nossas sensaes para nodependermos delas. Buscar uma sensao mesmo uma sensao deproximidade com Cristo no adorao. A onipresena de Deus e amanifestao de sua presena so coisas diferente. Uma um fato; a outra freqentemente uma sensao. Deus est presente, mesmo que ns nopercebamos Sua presena. Sim, Deus quer que ns sintamos a sua presena,porm ele est mais interessado em que confiemos e no tanto que O sintamos.

    7- Concluso

    Deus nos fez por uma razo, e a nossa vida tem um profundo significado. Nsfomos criados para viver para a glria de Deus, cumprindo os propsitos que eleestabeleceu para ns. Essa realmente a nica forma de viver. Todo o resto apenas existir.No cenculo, quando Jesus concluiu seu ltimo dia de ministrio junto aosdiscpulos, ele lavou os ps deles como exemplo e disse: agora que vocs sabemestas coisas, felizes sero se as praticarem. Ento, uma vez que sabemos o queDeus quer que faamos, a beno vem quando ns colocamos em prtica o queaprendemos. Agora que aprendemos que primeiro propsito de Deus para ns, vivermos para agrad-lo (ador-lo), a questo :- De que maneira eu devo viver para trazer alegria ao corao de Deus?

    - Quanto prazer (alegria) Deus pode ter na minha vida?

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    Quero terminar compartilhando uma pequena frase de Atos 13:36: Pois Davi [...]serviu aos propsitos de Deus em sua gerao. Ao ler esta frase podemoscompreender por que Deus chamou Davi de homem segundo o seu corao. Davi dedicou a vida a cumprir os propsitos de Deus na terra. No existe maiorepitfio (inscrio tumular) que essa declarao! Imagine isso esculpido na sua

    lpide: que voc serviu os propsitos de Deus na sua gerao. Essa frase adescrio definitiva de uma vida bem vivida. Uma vida com propsito trataexatamente disso: Viver hoje (em nossa gerao) para Deus. Nem as geraespassadas, nem as futuras podem servir a Deus nesta gerao. Somente nspodemos. Finalizo perguntando:

    - Voc est disposto a ser um homem segundo o corao de Deus, cumprindo ospropsitos dEle em sua gerao?

    FonteGiroscpio um aparelho para provar experimentalmente o movimento de rotaoda terra.Colossenses 1:16-17.Provrbios 16:04.Colossenses 1:16b; Romanos 11:36.Efsios 1:4a.A Glria de Deus aquilo que ele . a essncia de sua natureza, o peso de suaimportncia, o valor da sua dignidade, o brilho de seu esplendor, a demonstraode seu poder e o ambiente de sua presena. A Glria de Deus a expresso desua bondade e de todas as suas outras qualidades intrnsecas e eternas.Qualquer tentativa de definir adorao ser falha, devido ao enorme significadoque ela abrange. Seriam necessrios vrios livros para abordar tudo queprecisamos compreender a respeito da adorao. Porm, de acordo com a Bblia,o sentido bsico da adorao agradar a Deus.Apocalipse 4:11.Mateus 22:37-38 - Nova Verso Internacional, So Paulo: SBI / Vida, 2001.xodo 34:14 - New Living Translation, Wheaton: Tyndale House Publishers, 1996.Jeremias 9:24 - Nova Traduo na Linguagem de Hoje, Barueri: Sociedade Bblicado Brasil, 2000.2 Corintios 5:18a.Mateus 27:51; Hebreus 10:19,20Joo 14:6.Joo 5:30b; 6:38Marcos 14:36 - New Living Translation, Wheaton: Tyndale House Publishers,1996.Lucas 22:43,44Parte VITUDO, MUITO, POUCO OU NADA?

    A presente pastoral uma tentativa de se esclarecer algo a respeito da letra dehinos e cnticos espirituais. Meu objetivo no fazer um estudo detalhado aqui.Nossas consideraes sero breves, mas esperamos que sejam o bastante para

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    uma compreenso imediata.

    Qual o critrio de avaliao da letra de uma msica? Durante o tempo deministrio estudando cuidadosamente a questo, descobri que pelo menos doiscritrios so fundamentais. Uma letra deve ser avaliada principalmente em seu

    aspecto teolgico (doutrinrio) e potico.A meu ver, muita confuso seria evitada se estes dois pontos (o teolgico e opotico) fossem adequadamente entendidos. H cnticos que teologicamente noparecem corretos, mas poeticamente so perfeitamente compreendidos. QuandoDavi cantava louvores dizendo que Deus tem ouvidos, olhos, mos, ps etc.,teologicamente no verdade que Deus possui rgos e membros. Deus esprito e no tem corpo como os homens. Davi usava linguagem potica,figurada.

    Outras vezes a compreenso de um cntico depende to somente do ponto devista teolgico. Pastores e lderes nem sempre so unnimes acerca de umadeterminada letra. Muitas vezes depende do ponto de vista de cada um, da formacomo o cntico avaliado. Por exemplo, consideremos o cntico que diz "Porquetudo que h dentro de mim necessita ser mudado Senhor". E aquele outro que fala"Se Tu olhares, Senhor, pra dentro de mim nada encontrars de bom". E a,realmente no h nada de bom em mim e tudo que h em mim precisa sermudado? A resposta sim ou no dependendo do ponto de vista. Se o cntico foranalisado na perspectiva do que Deus j fez em mim na pessoa de Cristo, entoas palavras tudo e nada certamente no so as mais indicadas.Porm, se os cnticos forem entoados na perspectiva do que somos em nossaprpria natureza humana, ento as palavras tudo e nada esto no lugar certo.Quando eu ento estes cnticos, e acredito que a igreja tambm, pensandoneste ltimo caso. possvel provar isso biblicamente? claro que sim, docontrrio no haveria sentido em cant-los.

    O apstolo Paulo, que foi um dos maiores cristos de todos os tempos, umhomem repleto do Esprito Santo de Deus, disse certa vez: "Porque eu sei que emmim, isto , na minha carne, no habita bem nenhum, pois o querer o bem estem mim; no, porm, o efetu-lo" (Rm 7.18). Todos os grandes eruditos sounnimes em afirmar que Paulo no est falando de sua experincia antes daconverso, pelo contrrio. Curiosamente, em outro lugar a declarao de Paulo bem diferente: "Todos, pois, que somos perfeitos..." (Fp 3.15). No existecontradio nessas declaraes. apenas uma questo de nfase e contexto.Semelhantemente, tambm podemos e devemos cantar: "Porque tudo que hdentro do meu corao necessita mais de Ti".

    Conclumos, portanto, que em certo sentido podemos dizer que Deus precisa fazertudo em ns; em outro que Ele precisa fazer muito; em outro, pouco ou at mesmonada mais dependendo do que, a que e em que sentido e contexto nos referimos.

    Quando a letra de uma msica realmente fere a doutrina bblica, ento nem a

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    poesia poder consert-la. Mas no , na minha opinio, o caso dos cnticoscitados acima.

    Parte VI"UM CNTICO NOVO"

    Ap 5.1-22

    A mencionada passagem traz um hino de louvor entoado por quatro "seresviventes" e por vinte e quatro ancios, chamado no contexto de "um cntico novo",expresso freqente nos Salmos.

    Tanto nos Salmos quanto no Apocalipse, trata-se de um hino que canta novas egloriosas manifestaes da benignidade divina. Observe-se o Salmo 33.3: "Cantai-lhe um cntico novo. Tocai bem e com jbilo". Por sua vez, no Salmo 40, Deuslivrou o salmista de um terrvel poo e de argila pantanosa e ps em seus lbiosum novo cntico para louvar a Deus (v. 3).

    No entanto, o paralelo mais prximo no Antigo Testamento est em Isaas 42.9,1,o qual exorta, "Vede, as primeiras coisas se cumpriram, e novas coisas eu vosanuncio; antes que venham luz, vo-las fao ouvir. Cantai ao Senhor um cnticonovo, e o seu louvor desde as extremidades da terra, vs os que navegais pelomar, e tudo o que nele h, vs, ilhas, e seus habitantes". Nesta expresso deagradecimento, Deus declara coisas novas e o profeta convoca os homens a quecantem uma nova expresso de louvor a Deus.

    O cntico novo conseqncia direta de uma nova criao; sempre um hino delouvor pelas misericrdias de Deus, sobretudo pela graa de Jesus Cristo. Umadas caractersticas, por sinal, do Apocalipse ser o livro das coisas novas: Um nome novo (2.17; 3.12) Uma nova Jerusalm (3.12; 21.2) Um cntico novo (5.9; 14.3) Um novo cu e uma nova terra (21.1) E a grande promessa de que Deus far novas todas as coisas (21.5).

    Em grego, h duas palavras para dizer "novo": nes, que quer dizer "novo notempo, produzido recentemente" e kains, que "novo em qualidade, nuncaexistido". Este segundo vocbulo precisamente o que foi utilizado neste trecho,querendo significar a qualidade de cano, o tipo de vida, de mentalidade queCristo traz.A vida crist autntica irradia eterna e renovada alegria, porque Deus traz sempre vida dos crentes em Cristo essa nova qualidade que somente a f em Cristopode criar nos seres humanos. O cntico da redeno! O cntico do amor queliberta.O antigo cntico era o da criao (J 38.7); agora, cumprida a redeno para ossantos em glria, anseiam eles pelas manifestaes do Senhor e do grandiosonovo hino que irrompe com todo o seu significado. Seu tema Jesus Cristo, oCordeiro de Deus, o Leo de Jud e a Sua dignidade, pois Ele digno: foi morto;

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    comprou a glria e a honra para Si mesmo. Portanto, nenhum outro louvor serouvido no cu.

    A obra redentora do Cordeiro que digno descrita por variadas qualidades:

    para Deus, primariamente. Diz o texto, "compraste para Deus" (cf. Ef 1.1-14) pelo sangue de Cristo, afirmando o texto que "foste morto... e com o Teusangue compraste", a cruz ilimitada, pois os salvos vm "de toda tribo..." Faz dos remidos um reino "e para o nosso Deus os fizeste um reino... terra"A misso redentora de Jesus Cristo baseada na sua disposio de entregar aprpria vida pelos nossos pecados, e, pela Sua morte, traz os seres humanos aum relacionamento correto com Deus. Sua obra redentora oferecida a todos,pois diz a passagem, "homens de toda tribo, e lngua, e povo e nao". Osignificado desta expresso que o amor de Deus no conhece barreiras raciaisou nacionais, ou seja, a graa da redeno para todos. Um hino contemporneodiz que:

    No h em Cristo Norte ou Sul,Poente ou Leste algum,Mas sim a comunho de amorque faz de todos um.

    CORISTAS, CONJUNTOS E SOLISTAS

    "E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dosancios; e o nmero deles era mirades de mirades; e o nmero deles eramirades de mirades e milhares de milhares, que com grande voz diziam:Digno o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, efora, e honra, e glria, e louvor.Ouvi tambm a toda criatura que est no cu, e na terra, e debaixo da terra, e nomar, e a todas as coisas que neles h, dizerem:Ao que est assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e aglria, e o domnio pelos sculos dos sculos: e os quatro seres viventes diziam:Amm.

    E os ancios prostraram-se e adoraram"..

    Visto que tratamos de um novo cntico, e, deste modo, falamos de msica, bemque o captulo 4 de Apocalipse poderia ser chamado de o Oratrio da Criao. Seassim o , o captulo 5 bem que pode ser denominado o Oratrio da Redeno.Nestes oratrios combinados ouvimos o Quarteto dos Seres Viventes que canta:"Santo, Santo, Santo o Senhor Deus Todo-poderoso, aquele que era, e que , eque h de vir" (4.8).

    Vindo em seguida, o Coro Masculino dos ancios entoando

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    "Digno s, Senhor nosso e Deus nosso,de receber a glria, a honra e o poder,pois tu criaste todas as coisas,e por tua vontade existem e foram criadas" (4.11).

    Temos Solistas em 5.2: "Quem digno de abrir o livro e lhe desatar os selos?"E, ento, um Responso em 5.5:"No chores: eis que o Leo da tribo de Jud, a Raiz de Davi, venceu para abrir olivro e os seus sete selos"

    O Quarteto e o Coro Masculino combinados cantam agora o novo cntico (5.9),"Digno s de tomar o livro e de abrir-lhe os selos,porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem detoda tribo, lngua, povo e naoe para o nosso Deus os constituste reino e sacerdotes;e reinaro sobre a terra"

    E, com eles, o Grande Coro de milhares e milhares de vozes em canto triunfal,"Digno o Cordeiro que foi mortode receber o poder, e riqueza,e sabedoria, e fora,e honra e glria, e louvor" (5.12)

    Chega-se ao Grand Finale com todas as criaturas no cu, na terra, debaixo daterra, e no mar exclamando:"Ao que est assentado sobre o trono,e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra,e a glria e o poder para todo o sempre"

    O Amm do Quarteto (v. 14) encerra o concerto.Essa a msica do cu, razo porque na terra a Igreja de Jesus Cristo, que devecantar em harmonia e no mesmo ritmo, no tem o que temer!

    Parte VIADORAO VERDADEIRATexto: Malaquias

    Introduo:"O maior obstculo adorao um Deus pequeno no corao."

    Gostaria de contar uma histria que ilustra o que acontece muitas vezes noscultos das nossas igrejas . . . Qualquer semelhana a personagens verdicas totalmente intencional . . .

    Era uma vez que a Rainha da Inglaterra veio visitar o Presidente da Repblica em

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    Braslia. Como parte da celebrao, houve um sorteio entre os moradores dacidade para formar um grupo pequeno de pessoas que presenciariam aqueleencontro histrico. A famlia Silva foi sorteada para participar de uma reuniomarcada para 9:00 da manh no domingo seguinte.

    A D. Carmem ficou mais empolgada que o resto da famlia. De fato, no decorrer dasemana quase todos esqueceram do compromisso. Sbado noite passearamat quase meia-noite, e depois assistiram um filme at 2:00 da madrugada. Naprxima manh, D. Carmem acordou com um susto--j era 8:15! Tentou acordou oSr. Fbio, mas descobriu que ele no queria ir, pois haveria uma corrida deFrmula Um na televiso. Finalmente concordou em acompanhar os outros, e afamlia preparou-se com muita pressa e no um pouco de confuso. Masconseguiram chegar, se no em tempo britnico, pelo menos antes das 9:10.

    Enquanto a msica da entrada da grande Rainha e do Presidente tocava, oguarda acompanhou a famlia para seu lugar. O Sr. Fbio reclamou por ter queficar to na frente. D. Carmem tambm ficou chateada ao perceber que ficou aolado de uma das suas vizinhas que no gostava nem um pouco, a D. Denise. Umavez sentados, se distraram lendo um panfleto que haviam recebido na entrada, eestudavam o calendrio de atividades marcadas para aquela semana na capital.

    Durante o hino nacional, Jnior penteava o seu cabelo, enquanto D. Carmemprocurava na bolsa por umas balas para as crianas. Houve muitas formalidadesno encontro, e o pai quase pegou no sono duas ou trs vezes. Finalmente ele tiroudo seu bolso alguns cartes com dados e estatsticas sobre a ltima Copa, ecomeou a memorizar as estatsticas. Os dois filhos mais jovens passaram otempo durante o discurso da rainha desenhando e pintando figuras e fazendoavies do panfleto. O Jnior no ouviu quase nada, pois estava paquerando umamenina que havia encontrado no estacionamento.

    Finalmente, chegou a hora em que cada famlia entregaria uma lembrana rainha. De repente Sr. Fbio olhou para sua esposa com um olhar de pnico!Havia esquecido desta parte do programa. Para no ficar envergonhado,rapidamente sentiu no seu bolso, mas s achou uma coisa. Levantou-serapidamente e levou-a para frente para a rainha--um leno usado.

    Com esta cerimnia, a reunio terminou. Na sada, Sr. Fbio cumprimentou aRainha e parabenizou-a pelo grande discurso. Uma vez fora, correu para o carropara no perder o final da Frmula 1. E todos viveram felizes na sua indiferenapara sempre.

    --------------------------------------------------------------------------------

    Muitas vezes, a minha presena perante o Rei do universo no passa de um atoreligioso e hipcrita. Ultimamente tenho refletido sobre a adorao verdadeira, oculto genuno. Por que eu vou igreja? Por que freqento a capela? . . .Creio queo culto cristo na minha vida um dos campos de batalha mais disputado entre

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    Deus e Satans. Teria medo de saber quantas vezes eu realmente adorei a Deusnos cultos da igreja ou na capela! A coisa fica cansativa! Dia aps dia, semanaaps semana! J tive que ir capela 5 dias por semana durante 4 anos defaculdade, e depois mais 4 vezes por semana durante 4 anos de seminrio.Somente nestas duas escolas freqentei mais de 1400 capelas! E agora no oitavo

    ano no SBPV, est chegando perto de um milho! Olhando para mim mesmo,descubro que muitas vezes minha presena na igreja ou na capela foi muito maisum ato de religiosidade, de tradio, rito, e legalismo do que adorao verdadeira.Creio que h muitas razes por trs disso. Realmente uma batalha! A verdadeiraadorao trabalho . . . dar . . . No um piquenique! H tantos obstculos parasuperar, h tantos conceitos errados de "culto" e de Deus em nossas cabeas! Amornido, a indiferena espiritual, a apatia, a tradio, so inimigos do cultoverdadeiro. Mas gostaria de sugerir que o problema principal no nosso culto queno conhecemos o nosso Deus! As nossas mentes esto to preocupadas comnosso "eu"; focalizamos tanto em "receber uma beno"; somos to descuidadosno preparo para o culto; fazemos tanto barulho sem substncia; olhamos tantopara as pessoas ao nosso redor; desligamos as nossas mentes com tantafacilidade; camos na rotina; que perdemos de vista o por que da nossa adorao,e mais importante, o quem da nossa adorao. O problema que temos umrelacionamento errado com Deus!

    H um livro da Bblia que fala deste mesmo problema. um livro que tenho lidomuito recentemente, por que mais uma vez descobri em minha vida o quantotenho errado nesta rea de louvor a Deus. O livro o ltimo do VT, o livro deMalaquias.

    Contexto: Povo do retorno . . . Templo (sem glria) . . . muros em volta deJerusalm . . . "vida normal"--sem idolatria, mas tambm sem corao! O coraodo povo e dos lderes religiosos estava longe de Deus! Apatia, indiferena,ritualismo, legalismo, sem substncia, sem corao, sem fervor, sem Deus! Tosrio que Deus gritou (1:10) "Oxal houvesse entre vs quem feche as portas" doTemplo." Deus estava cheio do povo morno, que ia igreja para seu prpriobenefcio, e no para adorar a Deus. Imaginem! Deus queria expulsar todos dasua presena e colocar uma placa na frente do Templo dizendo "Fechado!"("Vazio!")Neste contexto Deus chama a ateno do Seu povo. Inicia uma srie deinterrogaes, como se fosse um tribunal. Ele desafia o vazio no corao e noculto do povo. Mas eles so to endurecidos, to bitolados, que discutem comDeus. "Desculpa, Senhor, mas o Senhor est enganado. Ns mornos?Impossvel!" Em cada instante ele reprova o povo com evidncias quedemonstram a veracidade das suas acusaes.

    Transio Inicial: Neste livro h vrios ciclos de debate entre Deus e o povo, emque eles sero processados por sua indiferena espiritual. Cada ciclo trata de umsintoma de culto falso na nao. Hoje vamos resumir estes ciclos em quatro. So4 obstculos no nosso relacionamento com Deus que prejudicam a adoraoverdadeira. Mas temos de tomar cuidado. No queremos tratar dos sintomas, sem

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    descobrir a raiz. O problema principal na adorao da nao foi um conceitoerrado da grandeza do seu Deus. A minha orao que o Esprito Santo provoqueem ns uma renovao do nosso conceito de Deus, e tambm uma transformaodo nosso louvor.

    Idia:"O obstculo maior adorao, um Deus pequeno no corao."

    I. Duvidamos do Carter de Deus(1:2-5; 2:17-3:6; 3:13-4:3)(Atributos = AMOR, Justia, Bondade)

    Ler: 1:2 (amor) *ingratido *Murmurao *esquecimento *amargura *egosmo(coraes cheios de mgoas, preocupaes, dvidas, etc.)

    2:17 (justia); No h justia! Deus no v! Deus no se importa! No paga!*Resposta: 3:1-6 (A vinda do Messias para dar juzo)

    3:13-15 (bondade) "O que adianta?" No vale a pena! Por que servir ao Senhor?O que ns ganhamos? *Cimes do incrdulo *Inveja?

    Ilustrao:

    Posso imaginar um Israelita dizendo, "Com amigos como Deus, quem precisa deinimigos!" "Se este amor, no quero ver dio!"

    Aplicao:

    Posso imaginar Deus falando para ns hoje, "Eu vos tenho amado!" Mas algunsrespondem, se no em voz alta pelo menos no seu ntimo, "Em que nos temamado?"

    *Inimigos do culto verdadeiro so ressentimentos, murmurao, um esprito crtico,preocupaes, e a incapacidade de focalizar as muitas coisas que Deus tem feitoem nossas vidas! Comparao, competio, e intolerncia mostram insatisfaocom aquilo que o AMOR de Deus nos proporcionou.

    *Preocupaes e distraes roubam o louvor de Deus. Ansiedade mostra dvidado amor de Deus! No culto verdadeiro levamos as preocupaes ao trono dagraa e lanamos toda ansiedade sobre Ele. Mas a mente que vagueia durante oculto com suas preocupaes confessa que duvida o amor e o cuidado de Deus.Deus capaz de cuidar de ti!

    *Cansado no servio? = perdeu a sua perspectiva da Pessoa de Deus! Ser quevale a pena?

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    Perdemos de vista o fato de que Deus um Grande Rei!

    Ilustrao:Imagine voc no servio de um grande rei . . . nenhum sacrifcio seria grande

    demais; nenhum trabalho seria duro demais!Transio:

    Primeiro obstculo: o Carter de Deus! Raiz de todos os sintomas! Sem acertareste problema, no adianta. No consegue transformar seu culto a Deus, semconhecer a grandeza do Seu amor, justia, e bondade.

    II. Desprezamos o Nome de Deus(1:6-2:9) (Atributo = Grandeza/Soberania)

    A. O Problema:

    (Ler: 1:6-8,10; 13; 2:7,8) (Um Deus pequeno!)

    *Falta de adorao verdadeira (1:6) *Ofertas imundas (1:7)*Menosprezo do ofcio sacerdotal (1:7,8) *Ritualismo*Profanao (1:12) *Inverso de valores (1:12)*Apatia (1:13) *Engano (1:14)*Quebraram a Aliana (c/ Levi) 2:1-5ss.) *No ensinaram a verdade (2:6,7)*Injustia nos lbios (2:6,7,9) *Enganaram/fizeram tropear a muitos (2:8)*Parcialismo no julgar (2:9)

    Ilustrao:

    Livro em ingls: Your God is Too Small ("Teu Deus Pequeno Demais!")

    B. A Soluo:(Ler 1:6, 11, 14)Deus um Grande Rei!!! Criador, Soberano, Majestoso, Santo, Pai, Mestre, Rei,etc.

    Aplicao: Deus fala "Vocs do SBPV desprezam o meu nome!" E respondemos,"Em que te havemos profanado?" "Ns nunca faramos isso!" *Cada vez quedamos as "sobras" para Deus:Menosprezamos a Palavra do Rei (fazendo outras coisas: "Que canseira!" vs. 13)No preparamos para os nossos ministrios (berrio, classinha, etc.) eprejudicamos a outrosEntramos na presena do Rei com cabea cheia de tudo menos Deus

    *Agimos como se tudo para Deus era "bnus"! Puxa, Deus realmente tinha sortequando eu entrei no seleo dele! Como Deus deve estar contente que eu decidi

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    vim ador-lo hoje!" Que Deus miservel temos! Mediocridade deve ser antemano servio do Rei do Universo.

    Estes so sintomas de um problema--algo errado no nosso relacionamento comDeus, porque no conhecemos a Deus de verdade.

    *Algumas sugestes prticas (depois de reconhecer que Deus um grande Rei!):Imaginar que voc foi convocado para uma audincia com realeza! No mnimo . . .

    *1) Comear a se preparar no sbado noite (exs.: passar roupa, dormir maiscedo, etc.)*2) Acordar 15 minutos mais cedo domingo de manh*3) Chegar 10-15 minutos antes do incio do culto; ore e prepare seu corao*4) Procure um lugar mais perto da frente da igreja*5) Tente descobrir o tema do culto.*6) Pense na letra da msica*7) Ore no seu ntimo junto com os regentes*8) Tome notas da mensagem, mesmo que jogue fora depois (Ivantdio)*9) No olhe para as pessoas--sua roupa, seu "jeito", seus costumes de louvor*10) Fique livre para adorar a Deus da melhor maneira possvel para voc--olhosfechados, no cantar uma estrofe para prestar ateno letra, levantar as mos,bater palmas. Mas no faa aquilo que vai prejudicar o louvor daqueles ao seuredor (decncia e ordem), e no julgue eles

    *Se Deus um grande Rei, merece o melhor de tudo!*Entrar com corao cheio, com vibrao, reflexo, celebrao e meditao(tenso)*Damos para Deus o melhor na oferta, no tempo, nos talentos

    Transio:

    2 obst