slids modernismo 1ª fase

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Modernismo – 1ª Fase Modernismo – 1ª Fase (1922 a 1930) (1922 a 1930) A dança, de Henri Matisse, é uma das obras fundadoras da modernidade (1909-1910) A dança, de Henri Matisse, é uma das obras fundadoras da modernidade (1909-1910) Profª Mª Cristina A. Biagio Profª Mª Cristina A. Biagio

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Slids Modernismo 1ª Fase

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  • Modernismo 1 Fase (1922 a 1930)

    A dana, de Henri Matisse, uma das obras fundadoras da modernidade (1909-1910)

    Prof M Cristina A. Biagio

  • Envolvidos por um esprito demolidor, os escritores se voltaram contra o academicismo e romperam com padres estticos.

    Como eram avessos a regras, os modernistas propuseram as palavras em liberdade.

    Aprendi com meu filho de dez anos/Que a poesia a descoberta / Das coisas que nunca vi. (Oswald de Andrade)

  • Contexto Histrico:

    Brasil um pas que cresce com muitos problemas.Revolta da chibata 1910.Guerra de Canudos (1893 1897).Guerra do Contestado 1912.Teoria da Relatividade Einstein 1915.Primeira Guerra Mundial (transformaes na maneira de pensar do homem moderno nacionalismo/ nazismo, fascismo e comunismo). Descoberta da vacina BCG (Tuberculose).Quebra da Bolsa de Valores em Nova York.

  • Caractersticas:

    Nacionalismo.Reviso crtica do passado.Subjetivismo.Urbanismo.Irreverncia, humor, ironia, poema-piada.Versos livres palavras em liberdade.Linguagem fragmentada flashes cinematogrficos do cotidiano.Ausncia de pontuao ou no.

  • Semana de Arte ModernaMovimento artstico-literrio Marco do Modernismo no Brasil.

    Ns no sabamos o que queramos, mas sabamos o que no queramos. Mrio de Andrade

  • Vitor Brecheret foi a expresso, na arte da escultura, do radicalismo da arte de Mrio e Oswald de Andrade, na literatura, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, na pintura, e Villa-Lobos, na msica.Cabea de Cristo (1919-20), de Victor Brecheret.Curiosidade: Mrio de Andrade adquiriu uma cabea de Cristo como essa. Na poca, no tinha dinheiro, estava cheio de dvidas, mas conseguiu. Os parentes vinham ver a escultura e diziam que era pecado mortal.

  • 1922 a 1930 - 1 Fase Modernista - Tentativa de definir e marcar posies .

    CARACTERSTICAS:

    Rompimento com todas as estruturas do passado, necessidade de definio; Carter anrquico => sentido destruidor; Manifestao do nacionalismo => volta s origens, s pesquisas de fontes quinhentistas, procura de umalngua brasileira - o uso de pardias e valorizao do ndio, verdadeiramente, brasileiro.

  • Nacionalismo crtico (denncia da realidade brasileira Esquerda);

    Nacionalismo ufanista (utpico e exagerado extrema direita).

    Final da dcada de 20 - postura que apresenta duas vertentes distintas:

  • Revista Antropofgica Deglutio Cultural -1928 - Devorao da cultura estrangeira.

  • Para Srgio Milliet: Os homens de 1922 jogaram fora a roupa velha de damasco, apesar dos gritos das famlias escandalizadas.

  • Mrio de Andrade (1893-1945) Vanguarda e tradio O passado lio para se meditar e no para se reproduzir.

    Aceitava vrias das propostas formais do futurismo italiano, porm rejeitava a postura radicalmente destruidora Por isso dizia no ser Futurista, mas algum que tinha pontos de contato com o futurismo. Lutou por uma lngua brasileira, prxima do povo. Valorizou o brasileirismo e o folclore. Obras: H uma gota de Sangue em cada poema; Pauliceia desvairada (Primeira obra de fato Modernista); Cl do Jabuti; Remate de Males; Amar, verbo intransitivo; A escrava que no Isaura; Macunama ( o anti-heri). Retrato de Mrio de Andrade (Tarsila do Amaral)

  • Oswald de Andrade O antropfago do Modernismo

    A alegria a verdadeira prova dos nove.Paulista, de famlia rica, defendeu Anita Malfatti das crticas de Monteiro Lobato. Viajava frequentemente Europa, onde fez vrias amizades nos meios artsticos. Tal qual a obra que escreveu, Oswald sempre foi debochado, irnico e crtico, sempre pronto a satirizar os meios acadmicos ou a prpria burguesia.

    Obras ( Prosa) Memrias sentimentais de Joo Miramar 1924; Serafim Ponte Grande 1933 Teatro : O rei da vela. (1 obra de exportao) Retrato de Oswald de Andrade (Tarsila do Amaral)

  • Manuel Bandeira O resgate lricoPartindo de temas at ento considerados baixos para a criao da grande poesia, tais como a prpria doena, o quarto, as aes habituais do cotidiano, o jornal, a cultura popular, entre outros, Bandeira criou uma poesia rica em construo e significao. Auto-Retrato Provinciano que nunca soube Escolher bem uma gravata; Pernambucano a quem repugna A faca do pernambucano; Poeta ruim que na arte da prosa Envelheceu na infncia da arte, E at mesmo escrevendo crnicas Ficou cronista de provncia; Arquiteto falhado, msico Falhado (engoliu um dia Um piano, mas o teclado Ficou de fora); sem famlia, Religio ou filosofia; Mal tendo a inquietao de esprito Que vem do sobrenatural, E em matria de profisso Um tsico profissional. Manuel Bandeira