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SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO

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SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO

Entidades Integrantes do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae

Associação Brasileira dos Sebraes Estaduais – AbaseAssociação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Industriais – AnpeiAssociação Nacional das Entidades Promotoras de Empre en dimentos de TecnologiasAvançadas – AnprotecConfederação das Associações Comerciais do Brasil – CACBConfederação Nacional da Agricultura – CNAConfederação Nacional do Comércio – CNCConfederação Nacional da Indústria – CNIMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDICAssociação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento – ABDEBanco do Brasil S.A. – BBBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDESCaixa Econômica Federal – CEFFinanciadora de Estudos e Projetos – Finep

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO

MEIO AMBIENTE, QUALIDADE, SEGURANÇA, SAÚDE OCUPACIONAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL

CONCEITOS, DEFINIÇÕES

E TERMOS USUAIS

2ª EdiçãoBrasília, 2004

® 2004, Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Todos os direitos reservados.A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610)2ª edição (ampliada)1ª impressão (2004): 3.000 exemplares

Distribuição e informações: Sebrae SEPN Quadra 515, Bloco C, loja 32 – CEP 70770-900 – Brasília, DF Telefone: (61) 348 7100 - Fax: (61) 347 4120 Internet: http://www.sebrae.com.br

Sebrae/DF SIA Techo 3, lote 1.580 – CEP 71200-030 – Brasília, DF Tel.: (61) 362 1600 Internet: http://www.df.sebrae.com.br E-mail: [email protected]

Equipe Técnica Newton de Castro Antonio de Souza Gorgonio James Hilton Reeberg Robson de Oliveira Nogueira Capa D&M Comunicação Projeto gráfico e editoração eletrônica Marcus Vinícius Mota de Araújo Revisão ortográfica Mário Maciel

Esta publicação faz parte do Programa Sebrae de Gestão Ambiental.

Sistemas integrados de gestão: meio ambiente, qualidade, saúde ocupacional e responsabilidade social : conceitos, definições e termos usuais. – 2. ed. – Brasília : Sebrae, 2004

70p. : 21 cm

1. Gestão ambiental. I. Sebrae.

CDU 504

SUMÁRIO

PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

ABIÓTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

BACIA HIDROGRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

CADEIA ALIMENTAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

DBO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

ECOBUSINESS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

FÁBRICAS DO FUTURO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

GARANTIA DA QUALIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

HABITAT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

IBAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

JUST-IN-TIME . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

KGF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

LAGOA AERADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

MACROMOLÉCULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

NÃO-CONFORMIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

OBJETIVO AMBIENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

PADRÃO DE POTABILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

QUALIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

RADIAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

SATISFAÇÃO DO CLIENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

TAXA DE APLICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

ULTRAVIOLETA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

VALIDAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

ZONA DE AMORTECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

BIBLIOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68

ENDEREÇOS DO SEBRAE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70

7Sistemas Integrados de Gestão

PREFÁCIO

O mundo vem passando por muitas transformações nos mais variados campos de atuação da inteligência humana. Essas mutações estão criando, cada vez mais, uma quantidade enorme de termos, conceitos e definições e, na medida que os instrumentos jurídicos se vão aperfeiçoando e os padrões de conduta são definidos em normas de consenso mundial, a humanidade começa a ter um entendimento comum das coisas. Entretanto, começam a surgir grandes dificuldades para aqueles que precisam acompanhar muito de perto todas essas mudanças e lidar com ter-mos e conceitos conflitantes.

Os sistemas de gestão devem servir como ferramentas que possibilitem às organizações buscar a sustentabilidade, visando o crescimento do país e a perpetuação dos negócios, vislumbrando a possibilidade de ampliação de oportunidades para todos.

Trabalhar com gestão ambiental, segurança, saúde e responsabilidade social hoje, é estar atin-gindo o auge da modernidade em termos de compromisso com a manutenção das riquezas naturais da Terra; mais que isso, é compartilhar a cumplicidade com todos aqueles que querem fazer bem aquilo que se deve fazer.

Este trabalho não tem a pretenção de resolver todas as dificuldades relacionadas às mudanças e conflitos entre termos, conceitos e definições. A intenção foi reunir aqueles que são mais utiliza-dos pelas pessoas que são responsáveis pela gestão das organizações e que vêm considerando os aspectos relacionados a meio ambiente, qualidade, saúde ocupacional, segurança e, mais recentemente, a responsabilidade social.

Esperamos que este estudo possa ajudar, na medida que a redução do tempo seja o maior benefício, na procura do significado das palavras que compõem os mais variados documentos, tais como: leis, normas, textos técnicos e palavras do dia-a-dia, sobre a ótica da gestão empre-sarial.

A reedição deste trabalho, revisado e ampliado, procura não só compilar novas definições, ter-mos e conceitos, mas atender à demanda do usuário, estudantes, empresários e profissionais em geral.

Se por ventura você, usuário, achar conveniente e necessária a inclusão de outros termos, con-ceitos ou definições não contemplados aqui, por favor mande suas sugestões, as quais serão consideradas na reedição futura.

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Nota 1. Pode existir mais de uma causa para uma não-confomidade potencial.

Nota 2. Ação preventiva é executada para prevenir a ocorrência, enquanto a ação corretiva é adotada para prevenir a repeti-ção.

AÇÃO DE REPARAÇÃO – Ação adotada para fazer reparação de dano em relação a um trabalha-dor ou empregado quanto a uma violação an-terior de um direito dele, como coberto pela SA 8000.

ACEIRO – Faixa de terreno em volta de determi-nada gleba, mantida livre de vegetação por capina ou poda, a fim de impedir a invasão de plantas indesejáveis ou de fogo ocasionado por queimadas.

ACIDENTE – Evento imprevisto e indesejável que tem como conseqüência fatalidade, efeito ad-verso à saúde, ferimentos, danos ou outras perdas.

ACIDENTES REGISTRADOS – Correspondem ao nú-mero de sinistros cuja Comunicação de Aci-dente do Trabalho – CAT foi cadastrada no INSS. Não são contabilizados os reinícios de tratamentos ou afastamentos por agrava-mento de lesão de acidentes do trabalho ou doença do trabalho, já comunicados anterior-mente ao INSS.

ACIDENTES TÍPICOS – São os decorrentes da ca-racterística da atividade profissional desem-penhada pelo acidentado.

ACIDENTES DO TRABALHO – Define-se como aci-dente do trabalho aquele que ocorre pelo exercício do labor quando a serviço da em-presa, ou ainda pelo exercício do trabalho de segurados especiais, que provoca lesão cor-

ABIÓTICO – Componente do ecossistema que não inclui seres vivos, como são, entre outros, as substâncias minerais, os gases e os elemen-tos climáticos isolados. O mesmo que azóico, isto é, período da história física da Terra cuja vida é desconhecida.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Téc-nicas

ABSORÇÃO – Processo pelo qual uma substância (o absorbato) é assimilada e incorporada em outra (o absorvente); pode ser ativa ou pas-siva, aquela exigindo energia metabólica, e esta, não. Ex. assimilação de água do solo pelas raízes.

ABRASIVO – Material que produz desgaste por choque ou atrito. Os abrasivos são muito utili-zados na indústria. Entre eles podemos citar: diamante, quartzo, sílex, granada, etc.

AÇÃO CORRETIVA – Ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada, ou outra situação indesejável. Nota 1. Pode existir mais de uma causa

para uma não-conformidade. Nota 2. Ação corretiva é executada para

prevenir a repetição, enquanto ação pre-ventiva é adotada para prevenir a ocorrên-cia.

Nota 3. Existe uma diferença entre corre-ção e ação corretiva.

Nota 4. Implementação de uma mudança ou solução sistêmica para assegurar uma reparação imediata e contínua de uma não-conformidade (para efeito da SA 8000 – 2001).

AÇÃO PREVENTIVA – Ação para eliminar a causa de uma não-conformidade potencial ou outra situação potencialmente indesejável.

A

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poral ou perturbação funcional, permanente ou temporária, que cause a morte da vítima, ou a perda ou redução da sua capacidade para o trabalho.

São considerados acidentes do trabalho a do-ença profissional e a doença provocada pelo trabalho. Equiparam-se também ao acidente do trabalho: o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a ocorrência da lesão; certos acidentes sofridos pelo segura-do no local e no horário de trabalho; a doen-ça proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; e o acidente sofrido a serviço da empresa ou no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa.

ACIDENTES DE TRAJETO – São os que ocorrem no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa.

ACIDEZ – Propriedade do que é ácido. Nota 1. A acidez de uma solução é expres-

sa pela relação do número de íons H+ que ela contém.

ÁCIDO – Substância que, combinada com uma base, forma um sal.

ACIONISTA – Pessoa que possui uma ou mais ações de uma empresa.

ACUMULAÇÃO BIOLÓGICA – Concentração de ele-mentos (principalmente metais pesados) em plantas ditas acumuladoras acima de níveis médios. Concentração progressiva de uma substância persistente por organismo, ao longo de uma cadeia alimentar, de forma a apresentar níveis mais elevados nos tecidos de níveis tróficos mais altos.

ADIABÁTICO – Processo no qual não há troca de calor entre o sistema e o meio.

ADUBO – Material formado pela combi nação ou mistura de substâncias químicas ou de restos de vegetais e animais, inclusive excrementos des tes últimos, utilizado para fertilizar a terra. Distin guem-se, portanto, os adubos minerais

(químicos) e os adubos orgânicos; fertilizan-te.

AERÓBIO – Organismo cuja vida é dependente ou que se desenvolve na presença de oxigênio livre em condição subaérea ou aquática.

AEROSSOL – Suspensão de pequenas partícu-las (menor que 10-3 mm de diâmetro) sólidas (aerólitos) ou líquidos, no ar ou num gás. Os aerossóis artificiais são obtidos pela brusca liberação de um ingrediente (tinta, perfume, desodorante, inseticida) contido num frasco sob forte pressão de um gás. O gás mais usado para esse fim, o freon, mostrou-se in-conveniente por combinar-se com o ozônio, ameaçando destruir a camada protetora da atmos fera.

AFLUENTE – Curso d’água cujo volume ou des-carga contribui para aumentar outro, no qual desemboca. Chama-se ainda de afluente o curso d’água que desemboca num lago ou numa lagoa.

AGENTES DE CONTROLE BIOLÓGICO (Manejo Florestal) – organismos vivos usados para eliminar ou re-gular a população de outros.

AGROECOLOGIA – Ramo da ecologia que estuda as condições ambientais abióticas, bióticas e noóticas, dos agroecossistemas.

AGROECOSSISTEMAS – Sistemas ecológicos natu-rais, transformados em espaços agrários uti-lizados para produção agrícola ou pecuária, segundo diferentes tipos e níveis de manejo. Nos trópicos, a transformação dos ecossis-temas florestais em espaços agrários implica drásticas alterações dos sistemas ecológicos primários. Em muitos casos, os agroecossis-temas funcionam como sistemas monoespe-cíficos (extensão de canaviais e plantações de soja, por grandes espaços).

ÁGUA – Composto químico com dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio encon-trado nos estados sólido (gelo, neve), líquido (mares, lagos, rios) e gasoso (vapor d’água). Componente líquido essencial para o desen-volvimento e sustentação da vida. Possui

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grande poder de dissolução de muitas subs-tâncias químicas, sendo por essa razão con-siderado o solvente universal.

ÁGUA DE LASTRO – Água utilizada por navios para manter a segurança, aumentar o calado, compensar perdas de peso com combustível e água de consumo e ajudar na propulsão e manobra. Para controlar a submersão e a estabilidade é comum lastrar ou deslastrar a embarcação em operação.

ÁGUA POTÁVEL – Água que, sem necessidade de tratamento adicional, é inócua do ponto de vista fisiológico e organolético e apta ao con-sumo humano.

ÁGUA SALOBRA – Água de salinidade intermedi-ária resultante da mistura de água salgada e água doce.

ÁGUAS RESIDUÁRIAS – Qualquer despejo ou resí-duo aquoso com potencialidade de causar poluição hídrica; água oriunda de fonte po-luidora.

ÁLCALIS – Designa ção das substâncias de caráter básico (alcalino), que promovem a elevação do pH do meio para níveis acima de 7, ou neu-tralizam a acidez já estabelecida. Funcionam liberando íons OH – ou, então, retirando H+ do meio. Os álcalis reagem com os ácidos dando sal e água. São todos hi dróxidos de metais al-calinos, como o sódio, o potássio e o lítio.

ALCALÓIDE – Grupo de substâncias orgânicas ni-trogenadas de atividade alcalina obtidas de vegetais que reagem com os ácidos dando sais; princípio básico de origem vegetal, às vezes de toxicidade fatal, como o curare, mas freqüentemente empregado em drogas com finalidade medicamentosa, como a morfina, a codeína, a cocaína, o quinino, a estricnina, a atropina e o próprio curare.

ALTA DIREÇÃO – Pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização no mais alto nível

AMBIENTALISMO – Movimento organizado por cida-dãos preocupados e pelo governo para pro-

teger e melhorar o meio ambiente vital das populações.

AMBIENTE DE TRABALHO – Conjunto de condições sob as quais um trabalho é realizado Nota. As condições incluem os fatores fí-

sicos, sociais, psicológicos e ambientais (como, por exemplo, temperatura, formas de reconhecimento, ergonomia e compo-sição atmosférica).

ANAERÓBIO – Termo que designa qualquer orga-nismo inferior (bactérias, fungos e alguns vermes) que consegue viver na ausência de oxigênio. Alguns organismos são anaeróbios estritos e morrem em presença de oxigênio livre. Outros são anaeróbios facultativos, po-dendo viver tanto em anaerobiose quanto em aerobiose.

ANÁLISE DO CICLO DE VIDA – Análise dos estágios consecutivos e interligados de insumos e pro-dutos significativos, direta mente associados a um sistema, desde a extração ou exploração de recursos naturais até a disposição final de todos os materiais como resíduos irreversí-veis ou energia dissipada.

ANÁLISE CRÍTICA – Atividade realizada para deter-minar a pertinência, a adequação e a eficácia do que está sendo examinado, para alcançar os objetivos estabelecidos. Nota. A análise crítica pode, também, in-

cluir a determinação da eficiência. Exemplo – Análise crítica pela Administra-

ção, análise crítica do projeto e desenvol-vimento, análise crítica dos requisitos do cliente, e análise crítica de não-conformi-dade.

ANÁLISE DE RISCO AMBIENTAL – Análise, gestão e comunicação de riscos à saúde humana e ao meio ambiente, direta ou indiretamen-te, imediatamente ou após decorrido algum tempo, oriundo da introdução deliberada, ou de colocação no mercado de OGM e seus derivados (para efeito da Res. Conama 305/2002).

ANTIBIÓTICO – Substância produzida pelo metabo-lismo de microorganismos que se difundem

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no meio e inibem o crescimento ou eliminam outros microorganismos existentes em dife-rentes espécies. Produto de larga utilização na medicina para eliminar infecções provoca-das por microorganismos de ação patológica definida.

AR – Mistura gasosa que envolve a Terra, consti-tuindo a atmosfera. Sinônimo: atmosfera.

ARE – Unidade agrária de medida que eqüivale a cem metros quadrados.

ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – Área necessária à implantação de obras/atividades, bem como aquelas que envolvem a infra-estrutura de operacionalização de testes, plantios, arma-zenamento, transporte, distribuição de pro-dutos/insumos/água, além da área de admi-nistração, residência dos envolvidos no pro-jeto e entorno (para efeito da Res. Conama 305/2002).

ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA – Conjunto ou parte dos municípios envolvidos, tendo-se como base a bacia hidrográfica abrangida. Na aná-lise socioeconômica, esta área pode ultra-passar os limites municipais e até mesmo os da bacia hidrográfica (para efeito da Res. Co-nama 305/2002).

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL – APA – Área públi-ca ou privada determinada por decreto fede-ral, estadual ou municipal para que nela seja disciplinado o uso do solo e evitada a degra-dação nos ecossistemas sob interferência humana.

ÁREAS CONFRONTANTES (MANEJO FLORESTAL) – Aque-las vizinhas de uma determinada área objeto. As áreas confrontantes podem ser demarca-das por linhas imaginárias ou não, ou, ainda, ser determinadas por ocorrências físicas ou geográficas existentes.

ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE TURÍSTICO – Trechos contínuos do território nacional, inclusive suas águas territoriais, a serem preservados e valorizados no sentido cultural e natural, destinados à realização de planos e projetos de desenvolvimento turístico.

ÁREA SOB PROTEÇÃO ESPECIAL – ASPE – É um tipo de unidade de conservação que não é legal-mente constituída, tendo sido denominada assim com a finalidade de evidenciar áreas em estado de alerta, já contempladas por ou-tros instrumentos legais.

ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO – ARIE – São criadas em ambientes que possuam características naturais extraordinárias ou abriguem exemplares raros da biota regional, exigindo cuidados especiais de proteção por parte do poder público. Em geral, apresen-tam extensão inferior a 5.000ha (cinco mil hectares).

ARIDEZ – Condição climática na qual a evapora-ção excede na maior parte do ano a precipita-ção. Caracteriza os climas regionais em que há insuficiência de precipitação para manter vegetação densa ou contínua, tornando pos-sível a presença de vegetais especializados para reter água.

ASKAREL – Designação genérica para óleo iso-lante elétrico. Nota 1. Óleo utilizado em transformadores

e capacitores elétricos, contendo PCBs (bifenilas policloradas).

ASPECTO AMBIENTAL – Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização, o qual pode interagir com o meio ambiente. Nota. Um aspecto ambiental significativo

é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental significativo.

ASSEPSIA – Condição de esterilidade bio lógica de um meio ou ambiente pela destruição física ou química dos microrganismos ali existen tes.

ASSOREAMENTO – Diz-se dos processos geomor-fológicos de deposição de sedimentos.

ATERRO – Terreno sujeito a um processo artificial de entulhamento, por meio de materiais trazi-dos de outras áreas. Existem aterros orienta-dos e tecnicamente projetados.

ATERRO INDUSTRIAL – Técnica de disposição final de resíduos industriais no solo, sem causar

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danos ou riscos à saúde e à segurança pú-blicas, minimizando os impactos ambientais, método que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos industriais, tanto os perigosos (Classe I) quanto os não inertes (Classe II), à menor área possível e reduzi-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores, quando necessário.

ATERRO SANITÁRIO – Sólidos urbanos depositados no solo, através de confinamento em cama-das cobertas com material inerte, geralmente terra, segundo normas específicas, de modo a evitar danos ou risco à saúde e à seguran-ça e para minimizar os impactos ambientais.

ATIVIDADES PRÉ-COMERCIAIS – Operações de mul-tiplicação de OGM e derivado e atividades complementares, necessárias para dispor de OGM e derivado no mercado sob pa-drões aceitos de qualidade e apresentação (para efeito da Res. Conama 305/2002).

ATIVO AMBIENTAL – Bens ambientais da empresa.

AUDITADO – Organização que está sendo audita-da (para efeito da norma ISO 19011).

AUDITOR – Pessoa com competência para reali-zar uma auditoria (para efeito da norma ISO 19011).

AUDITOR AMBIENTAL – Pessoa qualificada para executar auditorias ambientais

AUDITOR-LÍDER – Pessoa qualificada para geren-ciar e executar auditorias ambientais.

AUDITORIA – Processo sistemático, documen-tado e independente, para obter evidências de auditoria e avaliá-las, objetivamente, para determinar a extensão na qual os critérios da auditoria são atendidos (para efeito da norma ISO 19011).

Nota 1. Auditorias internas, algumas ve-zes chamadas de auditoria de primeira parte, são conduzidas pela própria orga-nização, ou em seu nome, para análise crítica pela direção e outros propósitos

internos, e pode formar a base para uma autodeclaração de conformidade da or-ganização.

Nota 2. Auditorias externas incluem audi-torias de segunda e de terceira partes. Auditorias de segunda parte são re-

alizadas por entidades que têm um interesse na organização, tais como clientes, ou por outras pessoas em seu nome.

Auditorias de terceira parte são realiza-das por organizações externas de audi-toria independente, tais como aquelas que provêem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da nor-ma NBR ISO 9001 ou NBR ISO 14001.

Nota 3. Quando sistemas de gestão da qualidade e ambiental são auditados jun-tos, isto é chamado de auditoria combina-da.

Nota 4. Quando duas ou mais organiza-ções de auditoria cooperam para auditar um único auditado, isto é chamado de au-ditoria conjunta.

AUDITORIA AMBIENTAL – Processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evi-dências de auditoria para determinar se as atividades, eventos, sistemas de gestão e condições ambientais especificadas, ou as informações relacionadas a estes, estão em conformidade com os critérios de audito ria, e para comunicar os resultados deste pro-cesso ao cliente.

AUDITORIA DE ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO – Proce-dimento que determina se a organização está obedecendo à legislação, aos regulamentos e autorizações, aplicáveis a suas atividades, produtos e serviços.

AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – Pro-cesso sistemático e documentado de verifica-ção, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências de auditoria para deter-minar se o sistema de gestão ambiental de uma organização está em conformidade com os critério de audito ria do sistema de gestão ambiental, e para comunicar os resultados deste processo ao cliente.

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AUDITORIA SOCIAL E ÉTICA – Na estrutura AA1000 (norma de responsabilidade social 1.000), “auditoria” se refere a todos os processos de avaliação em que o processo de respon-sabilidade social e ética, auditoria e relato e o(s) relatório(s) social(is) e ético(s) é (são) examinado(s) por um órgão independente, afim de proporcionar confiança à organização e aos stakeholders (acionistas ou quaisquer outros interessados) no que tange à quali-dade dos processos de responsabilidade so-cial.

AVALIAÇÃO AMBIENTAL INICIAL – Avaliação da po-sição atual da organização em relação aos

aspectos e impactos ambientais de suas ati-vidades, produtos e serviços.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL – Processo para medir, analisar, avaliar e descre ver o desempenho ambiental de uma organização contra determinado critério acordado, visan-do o gerenciamento apropriado.

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA – Uma avalia-ção que visa identificar as fontes de proble-mas ambientais e opções correspondentes para a adoção de medidas de produção mais limpa nas atividades, produtos e serviços das organizações.

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equipamentos, dispositivos de produção, caminhões, ônibus, automóvel – quando utilizado para o trabalho – e outros);

bens complementares ou intermediários (parafusos, torneiras, correias, ou seja, os componentes de um modo geral destina-dos a um bem final e quando são comuns a vários ramos de utilização). Em estudos macrotécnicos, utilizam-se outras subdivi-sões mais detalhadas.

BIOACUMULAÇÃO – Ver Acumulação biológica

BIOCIDA – Substância tóxica de amplo espectro, utilizada para matar organismos considera-dos nocivos ao homem.

BIOCONFORTO – Neologismo proposto pelo Insti-tuto de Pesquisa sobre o Meio Ambiente do Instituto Politécnico de Losana, Suíça, para designar uma forma emergente de conforto que é relacionada especificamente às no-vas exigências do corpo humano, tais como controle, prevenção, conservação, aparência etc. (conforto, higiene, banheiros, ergonomia etc.). A domótica oferece as condições favorá-veis ou induz a que esse conjunto se realize.

BIODIVERSIDADE – Variedade da vida na Terra e os padrões naturais que essa variedade forma, englobando animais, plantas, microorganis-mos, ecossistemas e processos ecológicos.

BIOLOGIA – Ciência que se ocupa dos seres vivos e suas relações.

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO – Enfoque da biologia dirigido à biologia das espécies, comunida-des e ecossistemas que estão perturbados, direta ou indiretamente. Sua finalidade é pro-videnciar princípios, diretrizes e mecanismos para preservação da diversidade biológica.

BACIA HIDROGRÁFICA – Área total de drenagem que alimenta determinada rede hidrográfica; espaço geográfico de sustentação dos fluxos d’água de um sistema fluvial hierarquizado. Sinônimo: bacia fluvial.

BACTÉRIA – Denominação dada aos microorga-nismos unicelulares procariotos (sem núcleo organizado) e que representam a maioria dos organismos terrestres.

BALEEIRA (EMBARCAÇÃO SALVA-VIDAS RÍGIDA) – São embarcações motorizadas, resistentes ao fogo, construídas em sua maioria em fibra de vidro especialmente tratada, que têm por fina-lidade principal recolher e transportar quem abandona uma unidade marítima.

BANCO DE GERMOPLASMA – Expressão genérica para designar uma área de preservação bio-lógica com grande multiplicidade florística e densidade vegetal. Por extensão, qualquer área reservada para multiplicação de plantas a partir de um banco de sementes ou de mu-das (hortos). Sinônimo: banco genético.

BENCHMARKING – Consiste em formas de compa-ração e mensuração dos processos e das prá-ticas comerciais de uma organização em re-lação às operações consideradas “melhor na sua categoria”, no intuito de encorajar aprimo-ramentos no desempenho da organização.

BENS – Diz-se de todos os artefatos destinados a cumprir uma função e/ou a satisfazer uma necessidade. Pode dividir-se em grandes ca-tegorias, a saber: bens de consumo não duráveis (alimen-

tos, lâminas de barbear etc.); bens de consumo duráveis (eletrodomés-

ticos, automóvel para uso familiar etc.); bens de capital (instalações, máquinas,

B

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BIOMA – Amplo conjunto de ecossistemas ter-restres, caracterizados por tipos fisionômicos semelhantes de vegetação com diferentes ti-pos climáticos.

BIOMASSA – Somatório da massa orgânica viva existente em determinado espaço, em dado instante. Pode ser expressa em peso, úmido ou seco, por unidade de área ou volume. Nor-malmente, autores usam os termos em inglês standing stock e standing crop para se referir à biomassa animal e vegetal, respectivamen-te. Sinônimo: produto em pé. massa de matéria viva, animal ou florestal,

muito especialmente essa última, que está sendo intensamente pesquisada para ser utilizada como combustível a fim de gerar energia. A tecnologia de gaseificação da madeira está tornando viável, técnica e economicamente, a utilização da biomas-sa florestal como combustível para a ge-ração termelétrica de energia. Como pro-cesso de gaseificação, por ex., aplicado à cana-de-açúcar, praticamente dobra-se a taxa de conversão, que já pode alcançar 48%. A primeira instalação de 32 MW de potência foi prevista para o ano 2000. São idéias similares a essa que incentivarão o País a adquirir confiança para criar novas tecnologias e, por conseguinte, ampliar a variedade de seus produtos eletromecâni-cos, modernizando-os.

BIOSFERA – Sistema integrado de organismos vivos e seus suportes, compreendendo o envoltório periférico do planeta Terra, com a atmosfera circundante estendendo-se para cima e para baixo até onde exista natural-mente qualquer forma de vida. (Conforme definido no Miami International Symposium on the Biosphere (abril 1984), durante a pri-meira Assembléia-Geral do World Council for the Biosphere (WCB).

BIOSSEGURANÇA – Normas de segurança e meca-nismos de fiscalização no uso das técnicas de engenharia genética durante a constru-ção, cultivo, manipulação, transporte, comer-cialização, consumo, liberação e descarte de organismo geneticamente modificado

(OGM), visando proteger a vida e a saúde do homem, dos animais e das plantas, bem como do meio ambiente (para efeito da Res. Conama 305/2002).

BIOSSOCIEDADE – Diz-se das sociedades do ama-nhã, que serão amplamente influenciadas pelas ciências, tecnologias e técnicas da biologia. Simbiose da ciência biológica com a sociedade, mostra nossa dependência das ciências da vida. Sociedade baseada na ges-tão consciente dos sistemas auto-organizan-tes para a sustentação e o enriquecimento da vida humana e de suas finalidades. Os formuladores da economia adaptativa do Ins-tituto Santa Fé, Califórnia, EUA, inspiram-se na biologia para formular metáforas da nova economia, a economia do amanhã.

BIOTA – Conjunto de plantas e animais de deter-minada região, província ou área biogeográ-fica. Ex. biota amazônica, biota dos lhanos, biota patagônica.

BIOTECNOLOGIA – Alteração das células ou molé-culas biológicas para um fim específico. Este ramo da ciência compartilha limites tênues com a Engenharia Genética e a Tecnologia ADN recombinante.

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

BOA PRÁTICA – Meios de atender às leis e aos re-gulamentos, bem como de aplicar as normas técnicas, os métodos e as rotinas que, ao lon-go dos anos, provaram ser os melhores.

BOA PRÁTICA INTERNA – Gestão eficiente e eficaz da propriedade e do equipamento de uma ins-tituição ou organização. No contexto de Pro-dução mais Limpa, refere-se, com freqüên cia, aos procedimentos utilizados na operação de um processo de produção.

BORRA – Sedimento de líquido.

BS 7750 – Norma da British Standard Institution – UK (Reino Unido) para Sistemas de Gestão Ambiental.

17Sistemas Integrados de Gestão

comportamentais (por exemplo, corte-sia, honestidade, veracidade);

temporais (por exemplo, pontualidade, confiabilidade, disponibilidade); -

ergonômicas (por exemplo, fisiológicas relacionadas à segurança humana)

funcionais (por exemplo, velocidade máxima de um avião).

CARACTERÍSTICA DA QUALIDADE – Característica inerente a um produto, processo ou sistema, relacionada a um requisito Nota 1. Inerente significa fazer parte de

alguma coisa, especialmente como uma qualidade permanente.

Nota 2. Uma característica atribuída a um produto, processo ou sistema (por exem-plo, o preço de um produto, o proprietário de um produto) não é uma característica da qualidade do produto, processo ou sis-tema.

CARACTERÍSTICA METROLÓGICA – Propriedade dis-tinta que pode influenciar os resultados de medição. Nota 1. Equipamento de medição, normal-

mente, tem várias características metroló-gicas.

Nota 2. Características metrológicas po-dem estar sujeitas a aferição.

CARCINOGÊNICO – Agente que produz, tende a produzir, ou pode estimular o desenvolvimen-to de qualquer tipo de câncer.

CARGA POLUIDORA – Quantidade de material car-regado por um fluido que exerce efeito dano-so em determinados usos de recursos natu-rais.

CASA INTELIGENTE – Diz-se que a casa é “inteli-gente” quando dotada de meios e dispositivos

CADEIA ALIMENTAR – Relação trófica que ocor-re entre os seres vivos que compõem um ecossistema, mediante a qual se transfere a energia de um organismo ao outro. A cadeia alimentar começa por organismos produto-res que obtêm a energia necessária do Sol, e/ou das substâncias minerais simples. Em seguida, envolve os consumidores de várias ordens. Sinônimo: cadeia trófica.

CADEIA DE CUSTÓDIA (MANEJO FLORESTAL) – Canal pelo qual os produtos são distribuídos desde sua origem na floresta até o pátio de proces-samento.

CALOR – Forma de energia que se transfere de um corpo para outro, quando há entre eles diferença de temperatura. Os meios básicos de transmissão de calor são a condução, a radiação e a convecção.

CAPACIDADE(QUALIDADE) – Aptidão de uma orga-nização, sistema ou processo, de gerar um produto que irá atender aos requisitos estipu-lados para este produto. Nota. Na ISO 3534-2 estão definidos ter-

mos relativos à capacidade dos processos no campo da estatística.

CARACTERÍSTICA (QUALIDADE) – Propriedade dife-renciadora. Nota 1. Uma característica pode ser ine-

rente ou atribuída. Nota 2. Uma característica pode ser quali-

tativa ou quantitativa. Nota 3. Existem vários tipos de caracterís-

ticas, tais como: físicas (por exemplo, características

mecânicas, elétricas, químicas ou bio-lógicas);

sensoriais (por exemplo, relacionadas com olfato, tato, paladar, visão, audição);

C

18 Sistemas Integrados de Gestão

técnicos, como os domóticos e a Inteligência Artificial, é capaz de tomar iniciativas de cará-ter funcional e de segurança. Locução equi-valente a “casa do futuro”. Entretanto, não parece oportuno associar-se a ela também a loc. Prédio Inteligente porque, embora ambas venham a ter funções com denominação em comum, não coincidem em numerosas ou-tras, mormente quando são para uso comer-cial, industrial ou público. A casa inteligente inclui o controle a distância de eletrodomésti-cos e de outras numerosas funções, inclusive a vigilância, todos aspectos possíveis e per-feitamente funcionais, após o avanço da pa-dronização e da confiabilidade da automação doméstica. Um incentivo para modernizar é adaptar os produtos já conhecidos e elaborar outros.

CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho

CERTIFICAÇÃO, SISTEMA DE – Sistema que possui suas próprias regras de procedimento e ges-tão para operar a avaliação que conduzirá à emissão de um documento de certificação / registro e a sua subseqüente manutenção (ABNT ISO/ IEC GUIA 62/1997 ).

CHUVA ÁCIDA – Precipitação de água sob a for-ma de chuva, neve ou vapor, tornada ácida por resíduos gasosos provenientes principal-mente da queima de carvões e derivados de petróleo, ou de gases de núcleos industriais poluidores. Trata-se de entrada anômala de gases e produtos químicos no ciclo hidroló-gico, em condições de circuito não muito am-plo, com retorno à superfície da terra, e alto nível de periculosidade para as plantas, ani-mais, homens e edificações. Particularmente grave em áreas dotadas de chuvas orográfi-cas, com diminuição do pH das águas e reali-mentadas pelas precipitações ácidas.

CICLO HIDROLÓGICO – Sucessão de fases percor-ridas pela água ao passar da atmosfera à Terra e vice-versa. Consiste em evaporação da água dos solos, do mar e das águas con-tinentais; transpiração de animais e plantas; condensação para formar nuvens; precipita-ção na forma de chuva, neve, acumulação no solo ou nas massas de água, escoamento

direto ou retardado para o mar e reevapora-ção.

CICLO DE VIDA – Ver Análise do Ciclo de Vida.

CICLOS NATURAIS (MANEJO FLORESTAL) – Ciclos de nutrientes e minerais resultantes de in-terações entre os solos, água, plantas e animais em ambientes florestais, os quais afetam a produtividade ecológica de um dado local.

CLASSE – Categoria ou classificação atribuída a diferentes requisitos da qualidade para pro-dutos, processos ou sistemas, que têm o mesmo uso funcional. Exemplo – Classe de uma passagem aé-

rea e categoria de um hotel num guia turís-tico.

Nota – Quando se estabelece um requisito da qualidade, a classe é geralmente espe-cificada.

CLASSIFICAÇÃO DO FOGO – As substâncias combus-tíveis são agrupadas nas seguintes classes: Classe A – Combustíveis sólidos; Classe B – Líquidos e gases inflamáveis; Classe C – Equipamento elétrico energi-

zado; Classe D – Metais pirofóricos (magnésio,

sódio, titânio)

CLIENTE (QUALIDADE) – Organização ou pessoa que recebe um produto. Exemplo – Consumidor, cliente, usuário

final, varejista, beneficiário, e comprador. Nota – Um cliente pode ser interno ou ex-

terno à organização.

CLIENTE DE AUDITORIA – Organização ou pessoa que solicita uma auditoria (para efeito da nor-ma ISO 19011). Nota – Pode ser o auditado o cliente ou

qualquer outra organização que tenha di-reito contratual ou regulamentar de solici-tar uma auditoria.

CLÍNQUER – Componente básico do cimento, constituído principalmente de silicato tricál-cico, silicato dicálcico, aluminato tricálcico e ferroaluminato tetracálcico.

19Sistemas Integrados de Gestão

CÓDIGO DE CORES – Para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores (para efeito da Res. Conama 275/2001). Amarelo: metal; Azul: papel/papelão; Branco: resíduos ambulatoriais e de servi-

ços de saúde; Cinza: resíduo geral não reciclável ou mis-

turado, ou contaminado não passível de separação.

Laranja: resíduos perigosos; Marrom: resíduos orgânicos; Preto: madeira; Roxo: resíduos radioativos; Verde: vidro; Vermelho: plástico.

CNI – Confederação Nacional da Indústria.

COLAPSO POPULACIONAL – Redução numérica, ca-tastrófica e abrupta de uma população; pro-cesso que pode conduzir à sua extinção.

COLIFORMES – Bacilos aérobicos ou anaeróbicos facultativos, gram-negativos, não esporula-dos, que fermentam a lactose com produção de gás dentro de 48 horas, a 35ºC.

COLIFORMES FECAIS – Coliformes capazes de se desenvolver e de fermentar a lactose a uma temperatura de até 46ºC. Neste grupo, en-contra-se a Escherichia coli, embora haja da-dos relativos à capacidade da Klebsiella de fermentar a lactose a essa temperatura.

COMBUSTÍVEL – É toda substância capaz de entrar em combustão. Compreende praticamente todos os materiais que nos cercam e se apre-sentam nos três estados físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso.

COMBUSTÍVEL PRIMÁRIO – Combustivel alimentado pelo maçarico/queimador principal do forno na zona de combustão primária, sendo co-mumente utilizado carvão, óleo ou gás (para efeito da Res. Conama 264/1999).

COMBUSTÍVEL SECUNDÁRIO – Combustivel alimen-tado na zona de combustão secundária, po-dendo ser utilizados, além dos combustíveis

primários, outros alternativos, como: casca de arroz e serragem, entre outros (para efeito da Res. Conama 264/1999).

COMUNIDADES INDÍGENAS (MANEJO FLORESTAL) – “Os descendentes existentes dos povos que ha-bitavam o presente território de um país, total ou parcialmente, quando pessoas de diferen-tes culturas ou origens étnicas lá chegaram, vindas de outras partes do mundo, subju-garam estes povos, e através da conquista, de assentamentos, ou por outros meios, os reduziram a uma situação não dominante ou colonial; povos que hoje vivem mais em con-formidade com seus costumes e tradições so-ciais, econômicas e culturais do que com ins-tituições do país do qual agora fazem parte, sob uma estrutura de Estado que incorpora principalmente as características nacionais, sociais e culturais de outros segmentos da população que são predominantes.” (Defini-ção adotada pelo Grupo de Trabalho da ONU sobre Povos Indígenas.)

COMPETÊNCIA – Atributos pessoais demonstra-dos e capacidade de aplicar conhecimen-to e habilidades (para efeito da norma ISO 19011).

COMPOSTÁVEL – Um material é compostável se, através dos processos metabólicos dos mi-croorganismos, ocorrer quebra molecular, e se o material for convertido numa substância relativamente homogênea e estável, seme-lhante ao húmus.

COMPRA COMPULSIVA – Impossibilidade de não rea-lizar o ato de não comprar; impulso irrefreável de realizar um ato de compra, cuja não-re-alização provocaria angústia ou sentido de culpa no sujeito.

COMPRA IMPULSIVA – Diz-se de compra não pla-nejada, feita totalmente por impulso, com especial referência aos grandes centros co-merciais, que desenvolvem análises sobre as compras “impulsivas” dos visitantes. Isso sugeriu que esses centros optassem pela fórmula de apresentar produtos e artefatos numa variedade extremamente ampla e atra-tiva de opções, capaz de quebrar a lista de

20 Sistemas Integrados de Gestão

compras intencionais, organizadas e planeja-das, elaborada pelo comprador.

COMPRADOR – Qualquer um que, dentro da ca-deia de suprimento, adquire um produto ou um serviço de um vendedor.

COMPROVAÇÃO METROLÓGICA – Conjunto de ope-rações necessárias para assegurar que um equipamento atende aos requisitos para seu uso pretendido.

Nota 1. Comprovação metrológica nor-malmente inclui aferição ou verificação, qualquer ajuste ou reparo necessário, e subseqüente reaferição, comparação com os requisitos metrológicos para o uso pretendido do equipamento, assim como qualquer etiqueta ou lacre neces-sários.

Nota 2. A comprovação metrológica não é alcançada, até que a adequação do equi-pamento para o uso pretendido tenha sido demonstrada e documentada.

Nota 3. Os requisitos para ouso pretendido incluem considerações tais como amplitu-de, resolução, erro máximo permitido, etc.

Nota 4. Os requisitos de comprovação me-trológica são normalmente distintos dos requisitos do produto e não estão especifi-cados nestes requisitos.

CONCESSÃO – Permissão para usar ou liberar um produto que não atende a requisitos especi-ficados Nota. Uma concessão é geralmente limi-

tada à entrega de um produto que tem ca-racterísticas de não-conformidade dentro de limites definidos, para um período de tempo ou quantidade de produto acorda-dos.

CONCLUSÃO DE AUDITORIA – Resultado de uma auditoria, apresentado pela equipe de audi-toria, após levar em consideração os obje-tivos desse procedimento e todas as cons-tatações de auditoria (para efeito da norma ISO 19011).

CONDUÇÃO DE CALOR – Transmissão ou propaga-ção de calor de um corpo para outro por con-tato direto.

CONECTIVIDADE (MANEJO FLORESTAL) – Medida do grau de interligação de unidades dentro do mosaico da paisagem.

CONFLITOS SIGNIFICATIVOS (MANEJO FLORESTAL) – Conflitos envolvendo a posse e os direitos de uso de terra com relevância social e política e que alcancem as esferas local e/ou regional e/ou nacional.

CONFORMIDADE – Atendimento a um requisito. Nota 1. Esta definição é consistente com

o ABNT ISO/IEC Guia 2, mas diverge dele em sua redação para melhor ajustar-se aos conceitos da NBR ISO 9000:2000.

Nota 2. O termo conformance é sinônimo, porém é desaconselhado.

CONSERVAÇÃO DA NATUREZA – O manejo ou uso da natureza pelo homem, compreendendo a preservação, a manutenção, a utilização sus-tentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivên-cia dos seres vivos em geral (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

CONSERVAÇÃO IN SITU – Conservação de ecossis-temas e habitats naturais e a manutenção e recuperação de populações viáveis de espé-cies em seus meios naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas pro-priedades características (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

CONSTATAÇÕES DE AUDITORIA – Resultados da avaliação da evidência de auditoria coleta-da, comparada com os critérios de auditoria (para efeito da norma 19011). Nota. As constatações de auditoria podem

indicar tanto conformidade quanto não-conformidade com o critério ou oportuni-dades para melhoria.

CONSTRUÇÃO GÊNICA – Fragmento de ADN recom-binante, composto por determinadas seqüên-cias genéticas expressas (gene) ligadas a de-

21Sistemas Integrados de Gestão

terminadas seqüências genéticas que regulam tal expressão (genes reguladores), proporcio-nando a uma espécie uma nova característica ou um conjunto de novas características, que se manifestam em conformidade com as pro-priedades dos elementos reguladores (para efeito da Res. Conama 305/2002).

CONSUMIDOR – Categoria trófica de uma cadeia alimentar do ecossistema, composta de orga-nismos heterótrofos, principalmente animais, que ingerem outros organismos ou matéria orgânica particulada.

CONTABILIDADE AMBIENTAL – Tentativa de desen-volver balanços que meçam a atividade eco-nômica em termos do custo financeiro no to-cante ao meio ambiente.

CONTAMINAÇÃO – Introdução de um agente inde-sejável num meio previamente não contami-nado.

CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA – Introdução na água de qualquer organismo ou substância indesejá-vel não presente nela em condições normais. Por exemplo, microorganismos, produtos químicos, resíduos de esgotos, e outros, que tornam a água imprópria ao uso pretendido.

CONTEÚDO RECICLÁVEL – Refere-se à proporção, em peso, de material reciclado utilizado para a produção de um item.

CONTROLE DA QUALIDADE – Parte da gestão da qualidade focada no atendimento dos requi-sitos da qualidade.

CONTROLE POPULACIONAL – Conjunto de fatores que influem no tamanho da população im-pedindo-a, na maioria das vezes, de atingir densidades elevadas.

CONVECÇÃO – Transmissão de calor na propaga-ção de fogo de um nível mais baixo para um nível mais alto, por elevação de gases quen-tes. Ex.: escadas, poços de elevador ou du-tos de ventilação.

CO-PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS EM FORNOS DE PRODUÇÃO DE CLÍNQUER – Técnica de utiliza-

ção de resíduos sólidos industriais a partir do processamento desses como substitutos par-ciais de matéria-prima e / ou de combustível no sistema do forno de produção de clínquer, na fabricação de cimento (para efeito da Res. Conama 264/1999).

CORREÇÃO – Ação para eliminar uma não-confor-midade identificada Nota 1. Uma correção pode ser feita em

conjunto com uma ação corretiva. Nota 2. Uma correção pode ser, por exem-

plo, um retrabalho ou uma reclassificação.

CORREDORES ECOLÓGICOS – Porções de ecossiste-mas naturais ou seminaturais, ligando unida-des de conservação, que possibilitam o fluxo de genes entre elas e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a reco-lonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam, para sua sobrevivência, áreas com extensão maior que aquela das unidades individuais (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

CORROSÃO – Desgaste ou modificação química ou estrutural de um material, provocados pela ação química ou eletroquímica espontâ-nea de agentes do meio ambiente.

CRIANÇA – Qualquer pessoa com idade inferior a 15 anos, a menos que a lei de idade mínima local estipule uma idade maior para o traba-lho ou educação obrigatória, situação em que prevalece a idade maior. Se, entretanto, a lei de idade mínima local estabelece 14 anos de idade, de acordo com as exceções de países emergentes sob a Convenção nº 138 da OIT, prevalecerá a idade menor entre as duas con-dições (para efeito da SA 8000 – 2001)

CRITÉRIO (MANEJO FLORESTAL) – Um meio de julgar se um Princípio (de Manejo Florestal) foi ou não satisfeito.

CRITÉRIO DE AUDITORIA – Conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos (para efeito da norma ISO 19011).

CRITÉRIOS DE AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO AM-BIENTAL – Políticas, práticas, procedimentos

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ou requisitos, tais como os definidos na NBR ISO 14001 e, se aplicável, quaisquer requisi-tos adicionais do SGA, em relação aos quais o auditor compara as evidências da auditoria, coletadas sobre o sistema de gestão ambien-tal da organização.

CRITÉRIOS DE DESEMPENHO AMBIENTAL – Dados ou informações quantificáveis para demonstrar níveis de desempenho ambiental.

CURSO DE ÁGUA AFLUENTE – Aquele que flui para um rio maior ou para um lago ou reservató-rio; um sistema fluvial tributário com padrão característico. Os cursos de águas afluentes carregam materiais e componentes biológi-cos e, de modo geral, a composição química de suas águas reflete a relação entre os pa-drões hidrogeoquímicos do solo, a composi-ção biológica e os usos do sistema terrestre pelo homem.

23Sistemas Integrados de Gestão

pode ser afetado pela natureza da infor-mação, tais como instruções de operação ou manutenção, providas pelo fornece-dor.

DEGRADAÇÃO – Redução de um composto quími-co, por hidrólise ou por oxidação, a moléculas menos complexas.

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL – Processo gradual de alteração negativa do ambiente resultante de atividades humanas que podem causar de-sequilíbrio e destruição, parcial ou total, dos ecossistemas.

DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL – Poluição ou alteração adversa das características do meio ambiente (para efeito da Res. Conama 305/2002).

DEMANDA AGREGADA – Quantidade de bens ou serviços que a totalidade de consumidores deseja e está disposta a adquirir em determi-nado período de tempo e a determinado pre-ço. A demanda agregada depende, então, de todos os fatores que determinam a demanda individual, mais o número de compradores do bem ou serviço em questão, existentes no mercado.

DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (DBO) – Medi-da da quantidade de oxigênio consumido no processo biológico de oxidação da matéria orgânica na água. Medida indireta da con-centração do material biologicamente degra-dável presente em resíduos orgânicos.

DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO (DQO) – Medida da capacidade de consumo de oxigênio da matéria orgânica e inorgânica presente na água ou nos efluentes líquidos industriais e domésticos.

DBO – Ver Demanda Bioquímica de Oxigênio.

DECANTAÇÃO – Sedimentação espontânea, por ação da gravidade, das partículas que se en-contram em suspensão num líquido, permi-tindo, dessa forma, separar completamente a fase dispersa da fase dispersante. É uma das etapas do processo de purificação da água potável para consumo urbano. Em química, pode ser acelerada por ação de alguns rea-gentes e termina com a separação do sedi-mento que se forma no tubo de ensaio pela transferência cuidadosa do líquido sobrena-dante para outro tubo.

DECIBEL – Décimo do Bel; unidade de audição correspondente à intensi dade mínima de som que pode ser percebida pelo ouvido humano. A intensidade máxima de audição correspon-de a 120 decibéis. Símbolo: dB.

DECOMPOSITORES – Microrganismos encontra dos no solo ou em ambientes aquáticos, que ocu pam o último nível trófico das cadeias ali-mentares. Participam do ciclo do nitrogênio na Natureza. Decompõem restos cadavéri-cos e dejetos em uréia e amônia, fornecendo material para as bactérias nitrificantes, que, a partir desses produtos, liberam nitritos e ni-tratos para as plantas.

DEFEITO – não atendimento a um requisito rela-cionado a um uso pretendido ou especifica-do. Nota 1. A diferença entre os conceitos

defeito e não-conformidade é importante, porque tem conotações legais, particular-mente aquelas associadas à responsabili-dade civil pelo produto. Consequentemen-te, é conveniente que o termo “defeito” seja usado com extrema cautela.

Nota 2. O uso pretendido pelo cliente

D

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DESEMPENHO AMBIENTAL – Resultados mensurá-veis do sistema de gestão do ambiente, rela-tivos ao controle de uma organização sobre seus aspectos ambientais, com base na sua política, seus objetivos e metas ambientais.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO – Conceito origi-nado em 1968 na Biosphere Conference, de Paris. Modelo de desenvolvimento que leva em consideração, além dos fatores econô-micos, aqueles de caráter social e ecológico, assim como as disponibilidades dos recursos vivos e inanimados, e as vantagens e os in-convenientes, a curto e a longo prazos, de outros tipos de ação. É um conceito difícil de implementar, dadas as complexidades eco-nômicas e ecológicas das situações atuais. Nem as considerações econômicas, nem as ecológicas são unitárias, nenhuma leva a uma conclusão possível. Há fatores sociais, legais, religiosos e demográficos que tam-bém interferem na aplicação de considera-ções e diretrizes ecológicas às finalidades e processos de desenvolvimento. Sinônimo: ecodesenvolvimento.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Desenvolvimen-to que atende às necessidades no presente, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender às próprias necessida-des.

DESMATAMENTO – Prática como corte, capina, queimada (por fogo ou produtos químicos) que levam à retirada da cobertura vegetal existente em determinadas áreas.

DESPEJO DOMÉSTICO – Conjunto de despejos de cozinha, toaletes, lavatórios e lavanderias. Sinônimo: despejo sanitário, resíduo líquido doméstico, resíduo sanitário.

DESTILAÇÃO – Operação de separação, por meio do calor, dos princípios voláteis de uma subs-tância para, mais adiante, recolher seus va-pores e condensá- los, separando essa parte da outra, não-volátil.

DESTILAÇÃO FRACIONADA – Forma de destilação que separa os diversos componentes de uma mistura por ordem de seus diferentes pontos

de ebulição ou evapora ção. É a técnica usa-da para a obtenção dos diversos derivados do petróleo, como a gasolina, quero sene, óleo diesel, gás combustível etc.

DETERGENTE (MBAS/LAS) – Agente sintético semelhante ao sabão, utilizado na limpeza, por reduzir a tensão superficial da água e emulsionar as graxas. Sob o ponto de vista ambiental, os detergentes, por sua ampla uti-lização, têm contribuído para contaminar as águas devido às grandes quantidades de fós-foro que contêm.

DETERIORAÇÃO AMBIENTAL – Processo de desorga-nização lenta ou rápida dos elementos de um ecossistema, causando seu desequilíbrio e conseqüente destruição.

DETRITO – Material sedimentável e finamente di-vidido, suspenso na água; compreende de-trito orgânico, proveniente de decomposição e quebra de restos de organismos, e detrito inorgânico, corresponde aos materiais mine-rais sedimentáveis.

DEVASTAÇÃO AMBIENTAL – Processo de extração, destruição ou supressão de todos ou da maior parte dos elementos de determinado ambiente.

DIGESTÃO AERÓBIA – Decomposição biológica parcial, sob condições aeróbias, de compos-tos orgânicos em suspensão nas águas pro-venientes de sanitários, esgotos, pocilgas e estábulos.

DIGESTÃO ANAERÓBIA – Degradação da matéria orgânica em condições anaeróbias pelas bactérias acidogênicas para ácidos graxos de baixo peso molecular. Posteriormente ha-verá uma decomposição destes produtos pe-las bactérias metânicas, produzindo metano, dióxido de carbono e outras substâncias. O resíduo constituirá a fração mais estável da matéria orgânica degradável.

DIGESTÃO BIOLÓGICA – Processo pelo qual a ma-téria orgânica ou volátil do lodo é gaseificada, liqüefeita, mineralizada ou convertida em ma-téria orgânica mais estável, através da ativi-

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dade aeróbia ou por atividade anaeróbia de microorganismos.

DIPLOMA (NBR ISO 14012) – Certificado reconhe-cido nacional ou internacionalmente, ou quali-ficação equivalente, normalmente obtida após a educação secundária, após um período de estudo formal, em tempo integral, com dura-ção mínima de três anos, ou outro período de estudo equivalente, em tempo parcial.

DIREITO AMBIENTAL – Direito do indivíduo e da hu-manidade de desfrutar de um ambiente sa-dio; conjunto de leis que regem a proteção do ambiente.

DIREITOS COSTUMÁRIOS (MANEJO FLORESTAL) – Direi-tos resultantes de uma longa série de ações habituais ou de costume, constantemente repetidas, as quais têm, por sua repetição e aquiescência ininterrupta, adquirido força de lei dentro de dada unidade geográfica ou so-ciológica.

DIREITOS DE USO (MANEJO FLORESTAL) – Direitos de o uso dos recursos florestais que podem ser definidos pelos costumes locais, acordos mútuos ou prescritos por outras entidades com direitos de acesso. Estes direitos podem restringir o uso de certos recursos em níveis específicos de consumo ou a técnicas espe-cíficas de exploração

DISPERSANTE HOMOLOGADO – Dispersante aprova-do pela instituição competente para uso em águas jurisdicionais brasileiras (para efeito da Res. Conama 269/2000).

DISPERSANTES QUÍMICOS – Formulações químicas constituídas de solvente e agentes surfactan-tes (tenso-ativos), ou espumantes, usadas para diminuir a tensão interfacial óleo-água e para estabilizar a dispersão do óleo em gotí-culas na superfície e na coluna de água (para efeito da Res. Conama 269/2000).

DIS – Sigla de Draft Intenational Standard, ras-cunho de norma internacional

DIVERSIDADE BIOLÓGICA – A variabilidade de or-ganismos vivos de todas as origens, com-

preendendo, entre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo, ainda, a diversidade dentro de espécies, entre espé-cies e de ecossistemas (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

DOCUMENTO – Informação e o meio no qual ela está contida

EXEMPLO – Registro, especificação, documento de procedimento, desenho, relatório, norma. Nota 1. 0 meio físico pode ser papel, su-

porte magnético, disco de computador de leitura ótica ou eletrônica, fotografia, ou amostra-padrão, ou uma combinação des-tes.

Nota 2. Um conjunto de documentos, por exemplo, especificações e registros, é fre-qüentemente chamado de “documenta-ção”.

Nota 3. Alguns requisitos (por exemplo: o requisito de ser legível) relacionam-se a todos os tipos de documentos. Entretan-to, pode haver diferentes requisitos para especificações (por exemplo: o requisito de ter revisão controlada) e registros (por exemplo: o requisito de ser recuperável).

DOMÓTICA – Conjunto de técnicas e estudos que tendem a integrar ao habitat (entendido como conjunto das condições de habitação) todos os automatismos relativos a segurança, ges-tão de energia, comunicações etc. Conjunto de técnicas que utilizam a au-

tomação, a eletrônica, a informática e as telecomunicações aplicadas ao espaço doméstico, para ajudar seus ocupantes nas tarefas do dia-a-dia, no conforto, na segurança, comunicado-se, ademais, com o exterior. O conceito de domótica formou-se aos

poucos na década de 80 e já tem sua pequena história, que ainda não se encontra totalmente estruturada. Já foi objeto de congressos internacio-nais, conta com dicionário específico e já se montam, a título experimental, moradias domotizadas, ditas também “casas inteligentes”. Casa domótica,

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edifício domotizado, produto domóti-co, sistemas domóticos, circuitos do-móticos. Com a orientação domótica, a construção civil figura como o mais recente segmento industrial a se inte-ressar pelo just-in-time (em tempo real)

no que correlaciona com os materiais de acabamento.

DOSAGEM DE APLICAÇÃO – Medida de volume de dispersante aplicado por volume de óleo (para efeito da Res. Conama 269/2000).

27Sistemas Integrados de Gestão

la de produção é reduzida e a variedade de produtos com valores diferente é elevada. Nos processos contínuos ou próximos a

eles, a tecnologia de produção pode ser dimensionada ou concebida para cada ní-vel de fabricação até alcançar o máximo ritmo que corresponde ao processo. Nes-ses casos, para ritmos maiores, normal-mente correspondem custos unitários me-nores. Em contrapartida, nos processos descontínuos, os menores custos unitá-rios dependem do grau de racionalização aplicado a cada posto de trabalho, do uso de máquinas especiais, do uso correto da tecnologia flexível automática e, quando possível, do uso de tecnologias automáti-cas ou semi-automáticas de montagem.

ECOPRODUTOS – Produtos ambientalmente corre-tos.

ECOSSISTEMA – Complexo dinâmico de comunida-des vegetais, animais e de microorganismos e o seu meio inorgânico, que interagem como uma unidade funcional (para efeito da Res. Conama 305/2002).

ECOSSISTEMA FLORESTAL NATURAL (MANEJO FLORES-TAL) – Áreas de floresta onde a maior parte das características e elementos-chave de ecossistemas nativos tais como complexida-de, estrutura e diversidade estão presentes, conforme definições dos padrões nacionais e regionais de manejo florestal, aprovados pelo F.S.C.

ECOSSISTEMA HUMANO – Sistema ecológico no qual a espécie-chave é o homem.

ECÓTONO – Tensão observada entre as espécies de biótopos vizinhos que se procuram inter-penetrar, cada uma tentando invadir o territó-

ECOBUSINESS – É o negócio relacionado à ecolo-gia.

ECODESENVOLVIMENTO – Forma de desenvolvimen-to econômico e social, em cujo planejamento se considera a variável meio ambiente.

ECOEFICIÊNCIA – Produção de bens e serviços com preços competitivos, os quais atendam às necessidades humanas e contribuam para a qualidade de vida, enquanto reduzem, pro-gressivamente, os impactos ecológicos e o uso intensivo dos recursos, no ciclo de vida de tais bens e serviços, até se atingir um ní-vel em conformidade, pelo menos, com a ca-pacidade de carga estimada da Terra. (World Business Council for Sustainable Develop-ment.)

ECOLOGIA – Biologia do ambiente; estudo do comportamento dos seres vivos entre si, e das formas de interdependência destes com o meio, as influências recíprocas, as manei-ras de competição por alimento e espaço, os tipos de adaptação ambiental, os agrupamen-tos em diversos níveis tróficos, as comunida-des e, sobretudo, o papel do homem como principal modificador do meio e do equilíbrio biológico.

ECOLOGIA HUMANA – Divisão da Ecologia que con-sidera as relações de indivíduos e de comuni-dades humanas com seu ambiente particular, nos níveis fisiográfico, ecológico e social.

ECONOMIA DE ESCALA – Situação que se verifi-ca quando, ao se aumentar a produção, os custos unitários dos produtos crescem em proporção menor que os custos de produção. Facilmente identificável quando se trata de produção contínua ou semicontínua, indepen-dentemente do setor, mesmo quando a esca-

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28 Sistemas Integrados de Gestão

rio alheio. Isso decorre da tendência natural de dispersão dos seres, e dessa interpene-tração resulta uma faixa limítrofe com maior densidade e variedade de espécies.

EDUCAÇÃO SECUNDÁRIA (NBR ISO 14012) – Etapa do sistema nacional de educação que vem após o 1º grau e que é completada imediata-mente antes do ingresso numa universidade (3º grau) ou instituição similar.

EFEITO AMBIENTAL – Qualquer impacto, direto ou indireto, sobre o meio ambiente, quer seja adverso ou benéfico. 1. Qualquer conseqüência das atividades,

produtos e serviços da organização sobre o meio ambiente, sejam eles adversos ou benéficos.

EFEITO ESTUFA – Temperatura da Terra mais ele-vada do que seria se não houvesse a cama-da de gases que retêm o calor. A temperatura atual possibilita a vida na Terra.

EFICÁCIA – Virtude pela qual as atividades plane-jadas são realizadas e os resultados planeja-dos, alcançados.

EFICIÊNCIA – Relação entre o resultado alcançado e os recursos usados.

EFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO – Proporção de volume de dispersante aplicado que efetivamente atinge a mancha de óleo (para efeito da Res. Conama 269/2000).

EFICIÊNCIA DISPERSANTE RELATIVA – Relação entre a quantidade de óleo disperso na água, por ação do dispersante nas condições de teste, e a quantidade de óleo inicialmente empre-gada no ensaio de laboratório (para efeito da Res. Conama 269/2000).

EFLUENTE – Fuído que escoa para fora de um re-cipiente ou de outro sistema.

EFLUENTES LÍQUIDOS – São considerados efluentes líquidos os esgotos domésticos constituídos pelos esgotos sanitários, de restaurantes e refeitórios; os esgotos industriais decorrentes dos processos de produção das empresas.

1. Descarga de despejo industrial ou urba-no no ambiente.

2. Águas servidas que saem de um depó-sito ou de uma estação de tratamento.

EIA/RIMA – Estudo de impacto ambiental / rela-tório de impacto sobre o meio ambiente.

EMAS – Environmental Management and Audit Scheme – Regulamentação da União Euro-péia, válida a partir de abril de 1995, para promover a sustentabilidade das atividades industriais, pela implementação de sistemas de gestão ambiental.

EMBALAGEM – Todos os produtos feitos de ma-teriais de qualquer natureza, utilizados para conter, proteger, movimentar, manusear, en-tregar e apresentar mercadorias, tanto maté-rias-primas, como produtos transformados, desde o produtor ao utilizador ou consumidor, incluindo todos os artigos descartáveis utiliza-dos para os mesmos fins. (Diretiva 94/62/CE do Parlamento Europeu e do conselho de 20 de dezembro de 1994, relativa a embalagens e resíduos de embalagem).

EMISSÃO ATMOSFÉRICA – Descarga de substâncias e/ou energia no ar.

EMISSÃO EVAPORATIVA DE COMBUSTIVEL – Substân-cias emitidas para a atmosfera provenientes de evaporação de combustível pelos respiros, tampas e conexões do reservatório, carbura-dor ou sistema de injeção de combustível e sistemas de controle de emissão (para efeito da Res. Conama 18/1986).

EMISSÃO ZERO – Tipo de empreendimento que engloba atividades que se complementam, gerando aproveitamento total de todos os materiais, evitando dessa forma a liberação de agentes nocivos ao meio ambiente.

EMISSÁRIO – Coletor que recebe o esgoto de uma rede coletora e o encaminha a um ponto final de despejo ou de tratamento.

EMPREENDIMENTO – Empresa, companhia, ou ou-tra entidade de negócios; processo único que consiste num conjunto de atividades coorde-

29Sistemas Integrados de Gestão

nadas e controladas, com datas de inicio e conclusão, realizado para atingir um objetivo em conformidade com requisitos especifica-dos, incluindo as limitações de tempo, custo e recursos. Nota 1. Um empreendimento individual

pode formar parte de uma estrutura de um grande empreendimento.

Nota 2. Em alguns empreendimentos, os objetivos são aperfeiçoados e as caracte-rísticas do produto são definidas progres-sivamente, com o desenvolvimento do empreendimento.

Nota 3. O resultado de um empreendi-mento pode ser uma ou várias unidades de produto.

Nota 4. Adaptado da NBR ISO 10006:2000 – Gestão da qualidade – Diretrizes para a qualidade no gerenciamento de proje-tos.

EMPRESA – A totalidade de qualquer organiza-ção ou entidade de negócio responsável pela implementação dos requisitos da norma SA 8000, incluindo todos os funcionários (i.e. di-retores, executivos, gerências, supervisores e demais funcionários), quer seja diretamen-te empregado, contratado ou de alguma ou-tra forma representando a empresa

ENERGIA RECUPERADA – É aquela que é utilizada para geração de produtos ou serviços e que foi recuperada a partir de materiais destina-dos ao descarte, mas que, alternativamen-te, foram coletados e convertidos através de processos específicos.

ENGENHARIA GENÉTICA – Refere-se à biotecologia utilizada para modificar a informação heredi-tária de uma célula viva de maneira que possa desempenhar funções diferente das próprias, originais. A engenharia genética corresponde a uma reprogramação celular.

ENSAIO – Determinação de uma ou mais caracte-rísticas, de acordo com um procedimento.

EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO – Instrumento de men-suração, programa de computador com pa-drão de medição, material de referência ou dispositivos auxiliares, ou uma combinação

deles, necessários para executar um proces-so de medição.

EQUIPE DE AUDITORIA – Um ou mais auditores que realizam uma auditoria, apoiados, se neces-sário, por especialistas (para efeito da norma ISO 19011). Nota 1. Um dos auditores é indicado como

o líder da equipe de auditoria. Nota 2. A equipe de auditoria pode incluir

auditores em treinamento.

ERGONOMIA – Ciência que estuda as condições psicofisiológicas e socioeconômicas do tra-balho e das relações entre o homem e as máquinas; aspectos cada vez mais conside-rados em razão, por um lado, do constante aumento da variedade de situações incluí-das no trabalho humano e, por outro lado, da contínua pressão no sentido de que a produtividade do binômio homem-máquina alcance valores sempre mais elevados. A ergonomia considera os trinômios homem-máquina-ambiente ou objeto-utilizador-pro-dução como sendo sistemas; por isso exige convergência interdisciplinar.

ESCAPE GÊNICO – Dispersão de genes de uma população intercruzável para outra, que pode apresentar certo grau de parentesco, por mi-gração ou pela possível modificação dos ale-los (para efeito da Res. Conama 305/2002).

ESCOPO DE AUDITORIA – Abrangência ou limites de uma auditoria (para efeito da norma ISO 19011). Nota. O escopo de auditoria geralmente

inclui uma descrição das localizações físi-cas, unidades organizacionais, atividades e processos, bem como o período de tem-po coberto.

ESPECIALISTA – Pessoa que fornece conhecimento ou experiência específicos para a equipe de auditoria (para efeito da norma ISO 19011). Nota 1. Conhecimento específico ou ex-

periência é aquele(a) que diz respeito à organização, processo ou atividade a ser auditada, ou idioma ou cultura.

Nota 2. Um especialista não atua como auditor na equipe de auditoria.

30 Sistemas Integrados de Gestão

ESPÉCIE AMEAÇADA (MANEJO FLORESTAL) – Qual-quer espécie que se possa tornar em perigo de extinção num futuro previsível, em toda a sua área de ocorrência ou em parte significa-tiva dela.

ESPÉCIE AMEAÇADA DE EXTINÇÃO BIOLÓGICA – Aque-la cuja densidade populacional é baixa e que sofre ação negativa por parte das atividades do homem. O Red Data Book lista as espé-cies ameaçadas, inclusive as do Brasil.

ESPÉCIE EXÓTICA (MANEJO FLORESTAL) – Uma es-pécie introduzida, não nativa ou endêmica à área em questão. Nota 1. Pode-se considerar espécie exó-

tica qualquer organismo ou material bio-lógico, por exemplo, fragmentos vegetais, sementes, esporos e demais estruturas capazes de se desenvolver e originar plantas e animais em ecossistemas onde antes não existiam.

ESPÉCIE NATIVA (MANEJO FLORESTAL) – Uma espé-cie que ocorre naturalmente na região.

ESPÉCIE EM PERIGO DE EXTINÇÃO (MANEJO FLORES-TAL) – Qualquer espécie que esteja em perigo de extinção em toda a sua área de ocorrência ou em parte significativa dela.

ESPECIFICAÇÃO – Ato ou documento que estabe-lece requisitos. Nota. Uma especificação pode-se relacio-

nar a atividades (por exemplo, documento de procedimento, especificação de proces-so e especificação de ensaio) ou a produ-tos (por exemplo: especificação de produto, especificação de desempenho e desenho).

ESTRATÉGIA DUAL – Locução que define a dupla conduta da indústria moderna e que implica uma dupla atividade de planejamento estra-tégico; uma para dominar o presente, a em-presa de hoje, outra, que busca antecipar-se ao futuro no sentido de ter uma visão tecno-lógica e administrativa do porvir, da empresa do amanhã. Desafio das empresas que buscam o es-

tado de excelência e tentam evitar ou re-duzir, dentro do possível, o efeito surpresa

nas tecnologias e nos mercados. Agir le-vando em conta os desafios do amanhã.

ESTRATOSFERA – Camada atmosférica situada acima da troposfera (além dos 12 mil metros de altitude), e que se estende até a mesosfe-ra (por volta dos 30 mil metros acima do nível do mar). Na estratosfera os ventos são hori-zontais, não havendo, portanto, turbulências. O ar possui menos oxigênio e já apresenta certa quantidade de ozônio, embora este gás predomine na camada imediatamente supe-rior, que é a mesosfera.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – Conjunto de res-ponsabilidades, autoridades e relações entre pessoas. Nota 1. Este conjunto é geralmente estru-

turado. Nota 2. Uma expressão formal da estrutura

organizacional é freqüentemente apresen-tada num manual da qualidade ou plano da qualidade para um empreendimento.

Nota 3. O escopo de uma estrutura organi-zacional pode incluir interfaces relevantes para organizações externas.

ESTUÁRIOS – Desaguadouros de rios no oceano.

ESTUDOS AMBIENTAIS – Todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais, relacio-nados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendi-mento, apresentados como subsídio para a análise da licença ambiental requerida (para efeito da Res. Conama 305/2002).

ÉTICO (RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA) – Os ter-mos ético e social têm variedade de sentidos teóricos e práticos em responsabilidade social organizacional. Para alguns, ético (ou ética) refere-se aos sistemas da organização e ao comportamento dos indivíduos dentro dela, enquanto o social se refere aos impactos do comportamento da organização sobre os stakeholders, tanto internos e externos. Para outros, ético abrange ambos os sistemas e o comportamento individual dentro de uma or-ganização, e os impactos dos sistemas e do comportamento – sobre os stakeholders, so-bre o meio ambiente, sobre a economia, etc.

31Sistemas Integrados de Gestão

EUTROFIZAÇÃO – Processo natural de enriqueci-mento de lagos, represas ou rios, resultan-te de um aumento de nitrogênio e fósforo na água e, conseqüentemente, da produção or-gânica. Sinônimo: Eutroficação.

EVAPORAÇÃO – Transformação de um líquido em vapor, efetuada a qualquer temperatura, e na qual a tensão dos vapores do líquido é infe-rior à pressão exercida sobre este. A evapo-ração das superfícies líquidas continentais e oceânicas é um fenômeno importante no ciclo hidrológico. Nas regiões semi-áridas, o excesso de evaporação sobre a precipitação produz aumento na condutividade dos lagos.

EVAPOTRANSPIRAÇÃO – Perda combinada de água de uma área por evaporação, através da su-perfície do solo e pela transpiração das árvo-res, expressa em mm ou cm por dia.

EVIDÊNCIA DE AUDITORIA – Registros, apresentação de fatos ou outras informações, pertinentes aos critérios de auditoria e verificáveis (para efeito da norma ISO 19011). Nota. A evidência de auditoria pode ser

qualitativa ou quantitativa.

EVIDÊNCIA OBJETIVA – Dados que apóiam a exis-tência ou a veracidade de alguma coisa. Nota. A evidência objetiva pode ser obtida

através de observação, medição, ensaio, ou outros meios.

EXATO – É a concordância entre os resultados e o valor verdadeiro. A estimativa da exatidão é uma medida

em percentagem da concordância entre o valor médio dos ensaios e o valor real da amostra.

EXPECTATIVA DE VIDA – Parâmetro demográfico que corresponde ao tempo médio provável de vida de indivíduos de determinada idade ou faixa etária.

EXPLORAÇÃO PREDATÓRIA – Retirada e utilização de recursos naturais de determinada área sem levar em conta sua capacidade de rege-neração ou reposição.

EXPLOSÃO POPULACIONAL – Crescimento excep-cional de uma população atingindo taxas ele-vadas, quando a população foge do controle exercido pelos fatores dependentes e inde-pendentes de densidade.

EXPRESSÃO GÊNICA – Manifestação de uma carac-terística específica do gene que é introduzida no hospedeiro (para efeito da Res. Conama 305/2002).

EXTRATIVISMO – Sistema de exploração baseado na coleta e extração, de modo sustentável, de recursos naturais renováveis (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

32 Sistemas Integrados de Gestão

dos automaticamente; constitui um dos apor-tes mais importantes da cibernética, porque a relação entre a grandeza de entrada e a de saída não é mais do tipo causa e efeito, mas uma relação mais completa, na qual o efeito obtido, por sua vez, retroage sobre a causa. A ação de feedback manifesta-se de duas formas diferentes: positiva, quando a reação age no mesmo sentido da ação prin-cipal, ampliando-a (processo acumulativo), e negativa, quando o efeito da retroalimen-tação compensa, ao contrário, a grandeza de entrada.

FILTRO-PRENSA – Equipamento utilizado para re-duzir o teor de água dos resíduos (lodo) pro-venientes do tratamento de efluentes líqui-dos, sanitários ou industriais.

FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos.

FLORA – Denominação geral do conjunto das es-pécies vegetais nativas de determinada área ou re gião fitogeográfica. Costuma-se empre-gar o ter mo, em Paleontologia, para indicar as espécies vegetais de determinado período geológico.

FLORESTA – Tipo de bioma caracterizado pela abundância de vegetais de grande porte, no tando-se nas florestas naturais a grande diversi dade de espécies. De acordo com o clima, em função da altitude ou da latitude, as florestas podem ser classificadas em: Equatorial, com alto índice de umidade,

pela elevada taxa pluviométrica, interior quente e vegetação exube rante, como se vê na floresta amazônica;

Tropi cal, também com extrema heteroge-neidade de espécies e interior úmido e quente, embora não tanto quanto a ante-rior; a mata Atlântica está neste caso;

FÁBRICAS DO FUTURO – Unidades produtivas pro-jetadas e implementadas para responder a algumas necessidades latentes ou pressen-tidas, como as que seguem: carência crescente de energia, água, ou-

tros recursos naturais e de algumas maté-rias-primas;

carência de espaço em algumas regiões; acréscimo da poluição e outros efeitos no-

civos ao meio ambiente; acréscimo do arsenal jurídico em termos

de protecionismo econômico por parte dos Estados em relação às organizações mul-tinacionais e/ou globalização mal aplicada ou viciada;

acréscimo da demanda de inteligência como valor agregado;

envelhecimento da população dos países fortemente industrializados.

FARINHA – Produto intermediário para a produção de clínquer, composto basicamente de car-bonato de cálcio, sílica, alumina e óxido de ferro, obtidos a partir de matérias-primas tais como, calcário, argila e outras (para efeito da Res. Conama 264/1999).

FATOR ECOLÓGICO – Qualquer elemento ou condi-ção do ambiente capaz de interferir na forma ou função de seus componentes. Sinônimo: fator ambiental.

FATOR LIMITANTE – Qualquer fator ambiental que exista num grau subótimo, impedindo o orga-nismo de alcançar plenamente seu potencial biótico.

FDIS – Significa Final Draft Intemational Stan-dard, rascunho final de norma internacional.

FEEDBACK – (círculo de retroalimentação) – Ter-mo corrente dos sistemas produtivos regula-

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33Sistemas Integrados de Gestão

Temperada, compreende as florestas de angiospermas, com folhas caducas (que caem durante o inverno), também chama-das florestas caducifólias, muito comuns na Europa e no Cana dá; e

Alpina (coníferas), encontrada nas gran-des altitudes e/ou latitudes, é formada quase exclusivamente de gimnospermas, como os pi nheiros, cedros, abetos, cipres-tes etc.

FLORESTA DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO (MANEJO FLORESTAL) – Florestas de alto valor de con-servação são as que possuem uma ou mais das seguintes características:a) Áreas florestais possuindo em âmbito glo-

bal, regional ou nacional significativas: 1) concentrações de valores de biodiversi-dade (p.ex., endemismo, espécies ame-açadas, refúgios); e /ou 2) florestas de nível de paisagem amplo, contidas dentro da unidade de manejo ou contendo esta, onde populações viáveis da maioria, se-não de todas as espécies que ocorram na-turalmente, existem em padrões naturais de distribuição e abundância.

b) Áreas florestais que estejam em, ou conte-nham, ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção;

c) Áreas florestais que forneçam serviços básicos da natureza em situações críticas (p.ex., proteção de manancial, controle de erosão); e

d) Áreas florestais fundamentais para satis-fazer as necessidades básicas das comu-nidades locais (p.ex., subsistência, saúde) e /ou críticas para a identidade cultural tra-dicional de comunidades locais (áreas de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa identificadas em cooperação com tais comunidades locais).

FLORESTA PRIMÁRIA (MANEJO FLORESTAL) – Um ecossistema caracterizado pela abundância de árvores maduras, relativamente pouco perturbado por atividades antrópicas. Os impactos humanos em tais áreas de flores-ta têm sido normalmente limitados a baixos níveis de caça, pesca e coleta de produ-tos florestais, e, em alguns casos, a baixas densidades de agricultura itinerante com

prolongados períodos de pousio. Tais ecos-sistemas são também denominados “madu-ros”, “de crescimento antigo” ou “florestas virgens”.

FLORESTA SECUNDÁRIA (MANEJO FLORESTAL) – Os ecossistemas que se regeneraram de uma perturbação substancial (inundação, fogo, desmatamento, exploração madeireira ex-tensiva ou intensiva) caracterizados pela escassez de árvores maduras e por uma abundância de espécies pioneiras e um sub-bosque denso de plantas herbáceas e jovens. Apesar de as florestas secun-dárias freqüentemente apresentarem uma maximização em termos de acumulação de biomassa dentro de um ciclo produtivo, a transição para florestas primárias normal-mente requer várias rotações, dependendo da severidade do distúrbio original. A trans-formação irreversível do solo e do ciclo de nutrientes devido ao uso crônico ou inten-sivo pode tornar impossível o retorno à flo-resta primária original.

FOGO – Reação rápida de oxidação com desen-volvimento de luz e calor.

FONTE NÃO PONTUAL DE POLUENTES – Fonte de po-luentes dispersa e não localizada. Por exem-plo, contribuição de nitrogênio e fósforo em terreno agrícola.

FONTE PONTUAL DE POLUENTES – Fonte localizada de poluentes. Por exemplo, entrada de nitro-gênio e fósforo em lagos a partir de rios. O conhecimento destas fontes pontuais é im-portante para a determinação de balanços de nutrientes e cálculos de eutrofização em lagos, represas e rios.

FORNECEDOR – Organização ou pessoa que for-nece um produto. Exemplo: produtor, distribuidor, varejista

ou comerciante de um produto, ou presta-dor de um serviço ou informação.

Nota 1. Um fornecedor pode ser interno ou externo à organização.

Nota 2. Numa situação contratual, um for-necedor é algumas vezes chamado de “contratado”.

34 Sistemas Integrados de Gestão

Uma entidade de negócio que fornece à empresa bens e/ou serviços necessários e utilizados na/para a produção de bens e/ou serviços da empresa (para efeitos da SA 8000 – 2001).

FOTOSSÍNTESE – Processo em que um organismo clorofilado transforma energia luminosa em energia de ligação química, utilizando água e gás carbônico e produzindo glicose e oxigê-nio. Além das clorofilas a e b, carotenóides, fitoeritrinas e fitocianinas são pigmentos que participam do processo.

FRAGMENTO (MANEJO FLORESTAL) – Remanescente de ecossistema natural isolado em função de barreiras antrópicas ou naturais, que resultam em diminuição significativa do fluxo gênico de plantas e animais.

FREON (CFC) – Nome comercial de um grupo de compostos voláteis do carbono derivados fluorados ou clorados do metano e do etano. Pouco inflamáveis e quase atóxicos, os gases desse grupo têm sido emprega dos na indús-tria de refrigeradores e como anesté sicos lo-

cais congelantes em substituição ao amonía-co e ao cloreto de etila. Já muito usado como propelente de aeros sóis, o freon (Cloro Fluor Carbono, ou CFC) vem sendo agora evitado ou proibido, pelos danos que tem causado à natureza, destruindo a camada de ozônio da atmosfera terrestre.

FSC – Forest Stewardship Council A.C.

FULIGEM – Partículas, incluindo aerossóis prove-nientes da combustão incompleta, presentes no gás de escapamento de motores do ciclo diesel e que produzem obscurecimento, re-flexão e/ou refração da luz (para efeito da Res. Conama 18/1986).

FUMAÇA VISÍVEL – Produtos de combustão, visí-veis a olho nu, compostos por partículas de carbono, óleo lubrificante e combustível par-cialmente queimado, excetuando-se o vapor de água (para efeito da Res. Conama 7/93).

FUNÇÃO METROLÓGICA – Função com responsa-bilidade da organização para definir e imple-mentar o sistema de controle de medição.

35Sistemas Integrados de Gestão

sentido, convém que seja sempre usado com algum qualificador para evitar confu-são com o conceito management definido acima. Por exemplo, management shall... é desaconselhável, enquanto top mana-gement shall... é aceitável.

GESTÃO AMBIENTAL – Parte da gestão global re-lacionada aos impactos ambientais, objetivos e metas ambientais e política ambiental das organizações.

GESTÃO DA QUALIDADE – Atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização, no que diz respeito à qualidade. Nota. A direção e controle, no tocante à

qualidade, geralmente incluem o estabeleci-mento da política da qualidade, dos obje-tivos da qualidade, do planejamento da qualidade, do controle da qualidade, da garantia da qualidade e da melhoria da qualidade.

GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Ga-rantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (no caso das empresas onde exista exposição a riscos ambientais, conforme a legislação, as empresas pagam à Previdência alíquotas suplementares re-ferente ao SAT. Estas informações também deverão estar relacionadas aos códigos infor-mados na GFIP).

GRFP – Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e Informações à Previdência Social

GARANTIA DE FUNCIONAMENTO – Termo coletivo usado para descrever o desempenho da disponibilidade e fatores que a influenciam: desempenho da confiabilidade, desempenho da manutenção e desempenho no apoio da manutenção. Nota. Garantia de funcionamento é um ter-

mo não quantitativo, usado apenas para descrições gerais.

GARANTIA DA QUALIDADE – Parte da gestão da qualidade (3.2.8) focada em prover confiança em que os requisitos 3.1.2 da qualidade se-rão atendidos.

GÁS COMBUSTÍVEL – Combustível gasoso, utilizado em motores de combustão interna, tais como gás natural, gás liquefeito de petróleo ou bio-gás (para efeito da Res. Conama 7/93).

GÁS DE ESCAPAMENTO – Substâncias emitidas para a atmosfera, provenientes de qualquer abertura do sistema de escapamento a ju-sante da válvula de escapamento do mo-tor emissor (para efeito da Res. Conama 18/1986).

GESTÃO – Atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização. Nota. O termo inglês management algu-

mas vezes se refere a pessoas, isto é, urna pessoa ou grupo de pessoas com autoridade e responsabilidade para a con-dução e controle de uma organização. Quando management é empregado neste

G

36 Sistemas Integrados de Gestão

HIDRÓLISE – Toda reação química de decomposi-ção ou quebra de uma molécula em seus ele-mentos constituintes ou em outras moléculas menores, pela ação da água.

HIPOTERMIA – Temperatura do núcleo do corpo abaixo de 35 graus Celsius.

HUMO (HÚMUS) – Espécie de terra escura rica em compostos orgânicos decorrente da putrefa-ção das proteínas e de outras substâncias ni-trogenadas, pela ação de bactérias sobre os restos de plantas e animais decompostos em meio aos materiais do próprio solo.

HABITAT – Ambiente que oferece um conjunto de condições favoráveis para o desenvolvimen-to, a reprodução e a sobrevivência de deter-minados organismos. É o ambiente onde um organismo vive.

HECTARE – Medida agrária equivalente a cem ares.

HIDROCARBONETOS – Total de substâncias orgâ-nicas, incluindo frações de combustível não queimado e subprodutos da combustão, pre-sentes no gás de escapamento e acusados pelo detector de ionização de chama e emis-são (para efeito da Res. Conama 18/1986).

H

37Sistemas Integrados de Gestão

captada a partir da concessão do benefício aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho.

INCAPACIDADE TEMPORÁRIA – É a que atinge os se-gurados que ficaram temporariamente inca-pacitados para o exercício de sua atividade laborativa. Durante os primeiros 15 dias con-secutivos ao do afastamento da atividade, caberá à empresa pagar ao segurado empre-gado seu salário integral. Após este período, o segurado deverá ser encaminhado à perí-cia médica da Previdência Social para reque-rimento de um auxílio-doença acidentário.

INCIDENTE – Evento que teve como conseqüência um acidente ou teve o potencial para causar um acidente. Nota. Um incidente em que não ocorreu

danos também é chamado near miss. O termo incidente inclui near misses.

INCLUSIVIDADE (RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA) – A inclusividade diz respeito ao reflexo das aspirações e necessidades de todos os gru-pos de stackeholders no processo de respon-sabilidade social e ética das organizações. A inclusividade requer a consideração dos stackeholders sem voz ativa, incluindo as ge-rações futuras e o meio ambiente;

INDICADOR AMBIENTAL – Expressão específica em-pregada para fornecer informações acerca das condições do meio ambiente.

INDICADOR BIOLÓGICO – Organismo que é usado como indicador de atividade química ou de-composição química de um sistema natural.

INDICADOR DE DESEMPENHO AMBIENTAL – Descrição específica do desempenho ambiental numa área de avaliação.

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS – Processo para identi-ficar perigos existentes e definir suas carac-terísticas.

INFORMAÇÃO – dados significativos.

INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Nor-malização e Qualidade Industrial.

IMPACTO AMBIENTAL – Qualquer mudança do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização. 1. Toda ação ou atividade, natural ou an-

trópica, que produz alterações bruscas em todo o meio ambiente ou apenas em alguns de seus componentes. De acordo com o tipo de alteração, pode ser ecoló-gico, social e/ou econômico. Ex.: efeitos resultantes da construção de uma repre-sa, de erupções vulcânicas, de variações climáticas bruscas, derrame de petróleo.

INCAPACIDADE PERMANENTE – Refere-se aos segu-rados que ficaram permanentemente inca-pacitados para o exercício laboral. A incapa-cidade permanente pode ser de dois tipos: parcial e total. Entende-se por incapacidade permanente parcial o fato de o acidentado em exercício laboral, após o devido trata-mento psicofísico-social, apresentar seqüe-la definitiva que implique redução da capa-cidade. Esta informação é captada a partir da concessão do benefício auxílio-aciden-te por acidente do trabalho, espécie 94. O outro tipo ocorre quando o acidentado em exercício laboral apresentar incapacidade permanente e total para o exercício de qual-quer atividade laborativa. Esta informação é

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38 Sistemas Integrados de Gestão

INDICADOR ECOLÓGICO – Espécie que, devido às suas exigências ambientais bem definidas, pode constituir indício ou sinal da presença daquelas condições para elas necessárias. Exemplo: espécies de plantas que se desen-volvem bem em solos com altos teores de cálcio (calcífilas).

INDICADOR DE GESTÃO AMBIENTAL – Expressão em-pregada para fornecer informações acerca dos esforços gerenciais para influenciar o de-sempenho ambiental da organização.

INDICADOR DE POLUIÇÃO – Espécies que por sua presença indicam contaminação do ambiente por poluentes. Freqüentemente, os indicado-res de poluição orgânica toleram baixo teor de oxigênio, presença de H2S, têm alto po-tencial biótico, tamanho pequeno, hábito ali-mentar onívoro, linívoro.

INFRA-ESTRUTURA (ORGANIZAÇÃO) – Sistema de ins-talações, equipamentos e serviços necessá-rios à operação de uma organização.

INSERTO – Seqüência de DNA/RNA inserida no organismo receptor por meio de engenha-ria genética (para efeito da Res. Conama 305/2002).

INSPEÇÃO – Avaliação da conformidade pela ob-servação e julgamento, acompanhada, se necessário, de medições, ensaios ou compa-ração com padrões ABNT ISOAEC, Guia 21.

INTEGRIDADE FLORESTAL (MANEJO FLORESTAL) – A composição, dinâmica, função e atributos es-truturais de um ecossistema natural.

INVERSÃO TÉRMICA – Condição em que uma cama-da de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio impedindo o movimento ascendente do ar atmosférico. Em locais industrializados, a inversão térmica leva à retenção dos po-luentes nas camadas mais baixas, podendo ocasionar problemas de saúde em muitos in-divíduos.

IONOSFERA – Zona da atmosfera da Terra que se estende, aproximadamente, entre as altitu-

des de 80 km e 600 km e onde na maioria os átomos e moléculas se apresentam como íons carregados de eletricida de. A ionosfera é importante para as transmissões radiofôni-cas, vez que os elétrons livres pre sentes em suas camadas refletem as ondas de rádio. As ondas de TV não se refle tem na ionosfe-ra, daí a necessidade dos satélites artificiais para sua captação na Terra.

IRRITANTE – Substância natural ou sintética que atua no sistema nervoso epitelial, ou em re-ceptores isolados de um animal, para produ-zir um comportamento ineficiente e não-dire-cionado, movimentos rápidos, ou tentativas de eliminar a substância.

ISO – International Organization for Standardi-zation – Organismo para nor matização com-posto por mais de cem países, com sede na Suíça.

ISO 9000 – Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos e vocabulário.

ISO 9000-3 – Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade – parte 3 : Diretrizes para aplicação da NBRISO 9001 ao desen-volvimento, fornecimento e manutenção de software.

ISO 9001:2000 – Sistema de Gestão da Quali-dade – Requisitos.

ISO 9004 – Sistemas de gestão da qualidade – Diretrizes para a melhoria de desempenho.

ISO 10005 – Gestão da Qualidade – Diretrizes para planos da qualidade.

ISO 10006 – Gestão da qualidade – Diretrizes para a qualidade no gerenciamento de pro-jetos.

ISO 10007 – Gestão da Qualidade – Diretrizes para gestão de configuração.

ISO 10012-1 – Requisitos de garantia da quali-dade para equipamentos de medição – parte 1: Sistema de comprovação metrológica para equipamento de medição.

39Sistemas Integrados de Gestão

ISO 10012-2 – Requisitos de garantia da quali-dade para equipamentos de medição – parte 2: Diretrizes para controle de processos de medição.

ISO 10013 – Diretrizes para desenvolvimento de manuais da qualidade.

ISO 14000 – Série de normas ambientais ela-boradas pela International Organization for Standardization – TC/207.

ISO 14001:1996 – Sistemas de gestão ambien-tal – Especificações e diretrizes para uso.

ISO 14004:1996 – Sistemas de gestão ambien-tal – Diretrizes gerais sobre princípios, siste-mas e técnicas de apoio.

ISO/DIS 14015 – Gestão Ambiental – Avaliação ambiental de locais e organizações.

ISO 14020:2000 – Declarações e Rotulagem Ambiental – Princípios Gerais.

ISO 14021:1999 – Declarações e Rotulagem Ambiental – Autodeclaraçâo ambiental (Ro-tulagem Ambiental Tipo II).

ISO/ 14024:1999 – Declarações e Rotulagem Ambiental – Rotulagem ambiental Tipo I – Princípios e procedimentos.

ISO/TR 14025:1999 – Declarações e Rotulagem Ambiental – Declarações Ambientais Tipo III.

ISO 14031:1999 – Gestão Ambiental – Avalia-ção da Performance Ambiental – Guia.

ISO/TR 14032:1999 – Gestão Ambiental – Exemplos de Avaliação da Performance Am-biental (EPE).

ISO 14040:1997 – Gestão Ambiental – Avalia-ção do Ciclo de Vida – princípios e estrutu-ra.

ISO 14041:1998 – Gestão Ambiental – Avalia-ção do ciclo de vida – Objetivo, Definição de escopo e Análise de Inventário.

ISO 14042:2000 – Gestão Ambiental – Avalia-ção do ciclo de vida – Avaliação de Impac-to.

ISO 14043:2000 – Gestão Ambiental – Avalia-ção do ciclo de vida – Interpretação.

ISO/WD TR 14047– GESTÃO AMBIENTAL – Avalia-ção do ciclo de vida – Exemplos de Aplicação da ISO 14.042 (futuro relatório técnico).

ISO/CD 14048– GESTÃO AMBIENTAL – Avaliação do ciclo de vida – Formato da Documenta-ção.

ISO/ TR 14049:2000– GESTÃO AMBIENTAL – Ava-liação do ciclo de vida – Exemplos de Aplica-ção da ISO 14.041 para Objetivo, Definição de escopo e Análise de Inventário.

ISO 14050:2002 – Terminologia de Gestão Am-biental – Vocabulário (inglês e francês).

ISO/TR 14061:1998 – Informação para Orientar organizações florestais no uso das normas para Sistemas de Gestão Ambiental ISO 14.001:1996 e ISO 14.004:1996.

ISO/WD 14062 – Guia para a Intregração dos Aspectos Ambientais no Desenvolvimento de Produto (futuro relatório técnico).

ISO 19011 – Diretrizes para auditorias de Siste-ma de Gestão da Qualidade e/ou Ambiental.

40 Sistemas Integrados de Gestão

o desgaste; aplicação das tecnologias espe-cíficas na troca de ferramental para prensas; eliminação dos estoques entre as máquinas, redução do estoque das mercadorias dos for-necedores e dos componentistas, com entre-gas diárias e até duas vezes por dia, dirigidas diretamente para as linhas de montagem, e outros aspectos similares. Por conseguinte, ter-se-á também grande

flexibilidade de variedade de produção, elevada confiabilidade de entrega, quali-dade total e baixos custos.

JUST-IN-TIME – Expressão que significa “no mo-mento preciso, no momento exato”, o que cor-responde a fabricar os produtos na quantidade e com a qualidade necessárias, no momento oportuno e ao menor custo. Para lograr essa performance é preciso que a empresa mini-mize ou elimine as seguintes posições: esto-ques, tempos de setup, paradas, transportes e tempos de espera. Como ex. citam-se: infor-mações e registros instantâneos de passos ou operações industriais ou outras; troca automá-tica das ferramentas quando fica constatado

J

41Sistemas Integrados de Gestão

KGF – Quilograma-força.

KNOW-HOW – Expressão que indica o acervo de conhecimentos físicos, técnicos, tecnológi-cos e administrativos relativos a produtos, processos de funcionamento, de produção,

capacidade do projeto e laboratorísticos, or-ganizacionais, de gerenciamento e de todos os demais conhecimentos que fazem parte do acervo cultural da humanidade, inclusive no comércio e na indústria, no mundo indus-trial, ou que estão diretamente ligados a ele.

K

42 Sistemas Integrados de Gestão

LENÇOL FREÁTICO – Lençol de água subterrâneo que se encontra em profundidade relativa-mente pequena.

LIBERAÇÃO – Permissão para prosseguir para o próximo estágio de um processo. Nota. Em inglês, no contexto de programa

de computador, o termo reIease é freqüen-temente usado para se referir à versão do próprio programa.

LIMIAR ECONÔMICO – Densidade populacional de uma praga, abaixo da qual o custo do seu controle torna-se mais oneroso que o dano que a praga causa.

LIMITES DE EXPLOSIVIDADE – São chamados limites inferior e superior de explosividade ou infla-mabilidade as concentrações-limite entre as quais a mistura é dita explosiva ou inflamá-vel. Essas misturas são usualmente expres-sas em termos de percentagem em volume de gás ou vapor no ar.

LIMITE DE UM SISTEMA – Interface entre o sistema objeto de estudo e o meio ambiente ou outros sistemas econômicos.

LITOSFERA – Camada de rocha, primordialmente magmática, que envolve todo o globo terres-tre, inclusive abaixo dos mares e oceanos. Natural mente, durante todo o vasto tempo de desenvolvi mento do planeta, uma parte des-sa camada acabou sendo substituída por ro-chas de outras naturezas (rochas metamórfi-cas e rochas sedimentares).

LIXÃO – Lugar onde o lixo é acumulado sem obe-diência a padrões técnicos e legais.

LIXIVIAÇÃO – Dissolução de materiais por fluido percolante.

LAGOA AERADA – Lagoa de tratamento de água residuária, artificial ou natural, em que a ae-ração, mecânica ou por ar difuso, é usada para suprir o abastecimento de oxigênio.

LAGOA COSTEIRA – Lagoa que se forma na região próxima à costa, devido às modificações do nível do mar pela ação do próprio mar, do sistema fluvial e do vento; tem salinidade va-riável.

LAS – Ver Detergente.

LAY-OUT – Mostra como são distribuídos os ele-mentos que compõem fábricas, escritórios e outros locais de serviço, tais como máqui-nas, postos produtivos e de atividades indi-retas, instalações industriais, móveis, servi-ços, áreas de circulação e outros, com o fim de estudar o fluxo mais racional e econômi-co de produção e de circulação de objetos e pessoas. Na prática, o lay-out é represen-tado com desenhos e maquetas em escala reduzida, mas a última geração de projeto e de estudo de lay-out contempla o uso de sofisticados programas de informática, em duas e três dimensões, e inclui até a reali-dade virtual.

LEIS LOCAIS (MANEJO FLORESTAL) – Inclui todas as normas legais ditadas por organismos de go-verno cuja jurisdição é menor que as do nível nacional, tais como normas municipais, distri-tais e costumárias.

LEITO DE SECAGEM – Dispositivo construído para receber o lodo resultante do tratamento físi-co-químico ou biológico da água, efluentes líquidos industriais ou domésticos, que per-mite a fácil redução de umidade e drenagem da água liberada durante o período de seca-gem.

L

43Sistemas Integrados de Gestão

LIXO ATÔMICO – Resíduo resultante da queima do combustível nuclear, essencialmente com-posto de urânio enriquecido com o isótopo de número atômico 235. Caracteriza-se pela elevada radioatividade, significando um peri-go muito grande à saúde da população, se não enterrado em algum sítio inacessível. Por queima se entende o processo de fissão do urânio 235.

LOCAIS DE INTERESSE TURÍSTICO – São trechos do território nacional, compreendidos ou não em áreas especiais, destinados, por sua adequa-ção ao desenvolvimento de atividades turísti-cas e à realização de projetos específicos, e que compreendam bens não sujeitos a regi-me específico de proteção, e os respectivos entornos de proteção e ambientação.

LODO ATIVADO – Floco de lodo produzido em água residuária bruta ou sedimentada, for-mado pelo crescimento de bactérias do tipo zooglea e outros organismos, na presença de oxigênio dissolvido.

O lodo é mantido em concentração suficiente pela recirculação de flocos previamente for-mados.

LODO DIGERIDO – Lodo tratado sob condições anaeróbias ou aeróbias até que os conteú-dos voláteis tenham sido reduzidos ao ponto em que os sólidos são relativamente não pu-trecíveis e inofensivos.

LTCAT – Laudo Técnico de Condições Ambien-tais do Trabalho

44 Sistemas Integrados de Gestão

sistema de gestão ambiental e que contém uma referência a documentação relaciona-da.

MANUAL DA QUALIDADE – Documento que especifi-ca o sistema de gestão da qualidade de uma organização. Nota. Manuais da qualidade podem variar

em detalhe e formato para se adequarem ao tamanho e à complexidade de urna or-ganização.

MATERIAL PÓS-CONSUMIDOR – Materiais gerados por instalações comerciais, industriais e insti-tucionais, ou em residências, que não podem mais ser utilizados para seu objetivo primá-rio. Isto inclui devoluções de material vindo da cadeia de distribuição.

MATERIAL PRÉ-CONSUMIDOR – Material desviado do fluxo de rejeitos durante um processo de fabricação, excluindo-se reutilização de ma-teriais gerados pelas próprias instalações in-dustriais e passíveis de utilização dentro do processo que os gerou, tais como: retraba-lho, remoagem ou sucata.

MATERIAL RECICLÁVEL – Material que após o seu uso possibilite sua transformação para rea-proveitamento.

MATERIAL PARA RECUPERAÇÃO DE ENERGIA – Produto, embalagem ou elemento destes materiais que é desviado do fluxo de rejeitos e que, através de processos específicos, é coletado e pro-cessado para recuperação de energia, a ser aplicada na produção de produtos e serviços.

MBAS – Ver Detergentes.

MEIO AMBIENTE – Conjunto de condições, leis, in-fluências e interações de ordem física, quími-

MACROMOLÉCULA – Molécula constituída de ele-vado número de átomos, geralmente um po-límero, proteína, ácido nucléico ou polissaca-rídeo, com peso molecular acima de 1.500 unidades de massa.

MACRONUTRIENTE – Nutriente essencial ao de-senvolvimento das plantas, usualmente en-contrado em quantidades significativas. São eles: oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre.

MACROZONEAMENTO AMBIENTAL – Delimitação de zonas no território nacional que podem abran-ger um ou mais ecossistemas, levando em consideração as especificidades biogeográfi-cas e socioeconômicas, que possam indicar adequação ou restrição para a liberação do uso comercial de OGM (para efeito da Res. Conama 305/2002).

MANEJO – Todo e qualquer procedimento que vise assegurar a conservação da diversidade biológica e dos ecossistemas (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

Aplicação de programas de utilização dos ecossistemas, naturais ou artificiais, baseada em teorias ecológicas sólidas, de modo que mantenha da melhor forma possível as comu-nidades vegetais e/ou animais como fontes úteis de produtos biológicos para o homem, e também como fonte de conhecimento cien-tífico e de lazer. O manejo é dito de flora, de fauna, ou de solo, quando a ênfase é dada aos recursos vegetais, animais ou o solo. Quando todos os componentes do sistema têm a mesma importância, diz-se tratar-se de manejo ambiental.

MANUAL DE GESTÃO AMBIENTAL – Documentação que descreve os principais elementos de um

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45Sistemas Integrados de Gestão

ca e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos na-turais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações (para efeito da norma ISO 19011). Nota. Neste contexto, circunvizinhança es-

tende-se do interior das instalações para o sistema global. Conjunto de condições, leis, influências

e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (para efeito da norma ISO 19011).

Arredores nos quais uma organização opera, incluindo ar, água, terra, recur-sos naturais, flora, fauna, homens e suas relações. Tais arredores, no con-texto, estendem-se de dentro da orga-nização para o sistema global.

MELHORIA CONTÍNUA (AMBIENTAL) – Processo de aprimoramento do sistema de gestão am-biental, visando atingir melhorias no desem-penho ambiental global, de acordo com a po-lítica ambiental da organização. Nota. Não é necessário que o processo

seja aplicado simultaneamente a todas as áreas de atividade (para efeito da norma ISO 19011).

MELHORIA DA QUALIDADE – Parte da gestão da qualidade focada no aumento da capacidade de atender os requisitos da qualidade Nota. Os requisitos podem estar relacio-

nados a qualquer aspecto, tais corno efi-cácia, eficiência ou rastreabilidade.

META AMBIENTAL – Requisito de desempenho de-talhado, quantificado sempre que exeqüível, aplicável à organização ou partes dela, resul-tante dos objetivos ambientais e que neces-sita ser estabelecido e atendido para que tais objetivos sejam atingidos.

METAIS PESADOS – Grupo de elementos metálicos de peso atômico relativamente alto, como po-luentes em sistemas ecológicos, geralmente muito tóxicos à vida; os mais abundantes e

importantes são Sn, Zn, Pb, Cu, Hg, As, Cd, Sb, Bi, Ce, Co, e Cr.

MICROMOLÉCULA – Molécula não polimérica, usu-almente orgânica, constituída por número limitado de átomos (menos que 200), com peso molecular na faixa de 80 a 1.000 unida-des de massa.

MICRONUTRIENTE – Nutriente requerido em quan-tidades muito pequenas pelos seres vivos. Exemplo: boro, ferro, zinco, magnésio, ou-tros.

MICROORGANISMO – Organismo microscópico ou ultramicroscópico, incluindo bactérias, ciano-fíceas, fungos, protistas e vírus.

MINIMIZAÇÃO DE RISCOS (MEIO AMBIENTE) – Redução, na medida do possível, dos resíduos gerados ou subseqüentemente tratados, armazena-dos ou descartados. Inclui qualquer atividade de redução ou reciclagem na fonte realizada pelo gerador do resíduo, a qual resulte em (I) redução do volume ou quantidade total de resíduos, ou (II) redução da toxicidade dos resíduos, ou ambos, contanto que a redução seja compatível com a meta de minimizar ameaças atuais e futuras à saúde humana e ao meio ambiente. É conceito similar ao de Produção mais Limpa.

MISSÃO – Razão da existência da organização no que concerne às necessidades por ela aten-didas e seu foco básico de negócios.

MOFO – Colônia de fungos que se reproduzem muito rapidamente por meio de esporos e crescem, cobrindo o substrato com uma ca-mada mais ou menos esponjosa, fofa, que lembra o algodão.

MONITORAMENTO AMBIENTAL – Avaliação constan-te das emissões provenientes dos fornos de produção de clínquer que co-processam re-síduos, bem como da qualidade ambiental na área de influência do empreendimento (para efeito da Res. Conama 264/1999).

MONITORAMENTO DA EFICIÊNCIA – Observação visu-al ou de outro tipo para determinar a eficiên-

46 Sistemas Integrados de Gestão

cia da aplicação de dispersante (para efeito da Res. Conama 269/2000).

MONITORAMENTO DOS EFEITOS – Medição dos efei-tos em espécies-alvo específicas, resultantes da aplicação de dispersante (para efeito da Res. Conama 269/2000). Nota. O processo de estabelecer objetivos

e identificar oportunidades para melhoria é contínuo, através do uso das constata-ções da auditoria, conclusões da auditoria, análise de dados, análises criticas pela Di-reção, ou outros meios, e geralmente con-duz a ação corretiva ou ação preventiva.

MONOCULTURA – Cultivo de uma única espécie de vegetal em determinada área.

MONUMENTOS NATURAIS – São unidades de con-servação de uso indireto dos recursos, cons-tituídas na forma de bens móveis e imóveis de excepcional valor arqueológico ou etno-gráfico, bibliográfico ou artístico nacional.

MUTAÇÃO – Modificação molecular espontânea ou induzida, de caráter deletério ou não, que ocorre no genoma de um indivíduo, podendo ou não ser transmitida para a próxima gera-ção.

47Sistemas Integrados de Gestão

a capacidade criativa de um setor industrial, e no limite de uma indústria singular.

NOOSISTEMA – Unidade básica de estudo da eco-logia aplicada, incluindo estrutura e função de sistemas ecológicos, além das influências sociais, econômicas e culturais. Conjunto do ecossistema, sociossistema e biossistema.

NORMA AMBIENTAL – Regra, modelo, paradigma, forma ou tudo que se estabeleça em lei ou regulamento para servir de ajuda ou padrão na maneira de agir.

NORMAS DE GESTÃO AMBIENTAL – Especificações e diretrizes para gerenciamento e adoção de boas práticas de gestão para equilibrar a proteção ambiental com as necessidades socioeco nômicas.

NUTRIENTE – Substância que serve à nutrição, que fornece calorias ao organismo, já que conser-va nas suas ligações químicas, notadamente nas suas cadeias de carbono, considerável quantidade de energia. A energia contida nessas ligações é proveniente da energia da luz solar, que foi retida durante a formação de tal substância, nos processos fotossintéticos. E é essa energia que será liberada quando tal nutriente passar pelos processos metabó-licos de respiração ou fermentação.

NÃO-CONFORMIDADE – Não-atendimento a um re-quisito.

NICHO ECOLÓGICO – Posição funcional ou lugar biológico ocupado por um organismo, uma es-pécie ou uma população dentro de um ecos-sistema. Em outras palavras, o nicho ecoló-gico constitui o que o indivíduo ou a espécie representa no complexo de relações entre o meio ambiente e os seres que nele habitam, pelo que consome do ambiente como alimen-tos, pelo que oferece ou contribui, servindo de nutriente para outros seres, pelo que al-tera ou evita alterações no equilíbrio home-ostático do meio, por suas formas de relação com a comunidade local, seus hábitos, suas adaptações climáticas, seu momento e forma de reprodução etc. 0 nicho é o “Iugar” funcio-nal de um organismo, assim como o habitat é o “lugar” físico onde ele vive.

NOOSFERA – Termo atribuído a Teilhard de Chardin, com o qual se indica a totalidade daquilo que é contido em todos os cérebros humanos do mundo inteiro.

Desse fantástico acervo, surgem a Física, a Química, a Biologia, as Ciências Econômicas e outras que, por sua vez, subdividem-se em número crescente de subdisciplinas. Por ex-tenção, pode ser usado para identificar toda

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48 Sistemas Integrados de Gestão

dos custos, aumento da produtividade; normalmente, também aumento das ven-das, porque melhora a imagem do produto junto aos clientes.

Zero estoque, forte redução e, quando possível, eliminação dos estoques inter-médios entre postos de trabalho ou máqui-nas, com o propósito de diminuir o volume de matérias-primas, de semi-elaborados e de peças e partes em elaboração, assim como seu tempo de permanência dentro da área produtiva da empresa. Mesma produção em menor espaço; maior pro-dutividade; eliminação do desperdício; simplificação da gestão de produção e de gerenciamento. Mutatis mutandi, o mesmo conceito extende-se também ao estoque de produtos finais.

Zero prazo, paulatina redução do tempo que corre entre o pedido e a entrega do produto; imagem favorável junto ao clien-te, particularmente importante quando este se situa como parte de uma cadeia produtiva complexa. Favorece o estoque zero dos componentes ou peças, que é particularmente importante nas produções em série e em grande série; favorece a captação de novos clientes. Este princípio não se aplica aos bens de capital comple-xos e sob encomenda, assim como aos lançamentos de produtos novos e de tec-nologia de ponta.

Zero papel, a forte redução, ou até mesmo a eliminação do papel implica contar com um sistema de comunicação informatizado completo e eficiente em todos os departa-mentos da empresa. O objetivo melhora a velocidade da comunicação, de execução e de retorno das ordens de todo o siste-ma produtivo e comercial; informações em tempo real, resumos em tempo real; entre outros, pode favorecer os produtos

OBJETIVO AMBIENTAL – Propósito ambiental global, decorrente da política ambiental, que uma or-ganização se propõe a atingir, sendo quantifi-cado sempre que isto for exeqüível.

OBJETIVO DA QUALIDADE – Aquilo que é buscado ou almejado, no que diz respeito à qualidade. Nota. Objetivos da qualidade são em ge-

ral baseados na política da qualidade da organização e são geralmente especifica-dos para as funções e níveis relevantes na organização.

OBJETIVOS ZERO – A evolução industrial e as so-ciedades industriais dos países da OCDE (Organisação de Cooperação e de Desen-volvimento Econômico – França) já traçaram os objetivos sociotecnológicos da empresa do amanhã. Trata-se de 12 pontos-chave, cada um representando um aspecto especí-fico do binômio Industria-sociedade. Alguns desses pontos já se encontram em evolução avançada, outros menos. Ao apresentá-los, buscam-se dois propósitos: informar sobre os objetivos concretos que norteiam a sociedade produtiva dos países industrialmente avança-dos, e alertar, direta ou indiretamente, sobre a velocidade de evolução das idéias e dos fatos industriais neste início de século, aos quais, querendo ou não, embora com atraso, o Brasil está atrelado. O ZERO indica, obviamente, uma tendên-

cia, e não um valor absoluto; mostra uma tendência que se identifica com altos de-sempenhos e com a visão sistêmica do mundo produtivo. Seguem-se a denomi-nação e a descrição dos objetivos relati-vos a cada ponto:

Zero defeitos, forte redução e, posterior-mente, quase eliminação dos refugos e das reparações internas devidos a defei-tos de construção; conseqüente redução

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49Sistemas Integrados de Gestão

fortemente personalizados, aqueles que contêm variantes de interesse para um só cliente.

Zero paradas refere-se sobretudo aos meios de produção; este ponto estimula a manutenção preventiva junto a sua infor-matização, contendo todas as instruções que cada caso comporta; trata-se de al-cançar a confiabilidade máxima dos equi-pamentos. Mas envolve também as para-das para toca de ferramentas, de série de fabricação e conexos.

Zero acidentes: trata-se de avanços para melhorar as condições de trabalho em ge-ral e nos postos de trabalho específicos, criando condições ideais do trabalho sem acidentes, conseqüente incremento da produtividade e redução dos custos so-ciais; conquista social do trabalho.

Zero conflitos: entende-se entre capital e trabalho; planejamento a médio e curto prazos, mais seguro ou realista; imagem interna e externa mais favorável à empre-sa; importantes conquistas sociais para o pessoal ocupado na empresa.

Zero inseguridade refere-se à inseguran-ça da propriedade industrial, p. ex., con-tra a espionagem, o terrorismo ou outros aspectos de violência social; proteção dos bens dos indivíduos; proteção da empresa e do know-how da empresa.

Zero calorias/frigorias: aqui o “zero” é par-ticularmente simbólico, porque quer indi-car um comportamento industrial favorável à minimização das perdas de energia e ao conseqüente máximo aproveitamento dela em relação ao trabalho realizado.

Zero germes refere-se à qualidade do am-biente de trabalho, às condições de salu-bridade, à proteção individual e coletiva.

Zero compartimentalização representa um objetivo técnico e socialmente importante a ser conquistado paulatinamente, na me-dida em que, por um lado, os demais pon-tos avancem e, por outro lado, o grau de instrução médio dos indivíduos que traba-lham na empresa também aumente, ele-vando-se acima do primeiro grau. Melhora das comunicações internas interdeparta-mentais e entre os indivíduos. Favorável às redes de comunicação.

Zero resíduos interpreta a reciclabilidade, a desmontabilidade dos produtos, uma vez lançados no mercado, dos restos de fabricação, o tratamento das águas poluí-das e similares. Aspectos complexos que demandam longo tempo para ser conquis-tados satisfatoriamente.

OBJETO DA AUDITORIA – Atividade, evento, sistema de gestão e condições ambientais especifica-dos e/ou informações relacionadas a estes.

ORGANISMO RECEPTOR OU PARENTAL (HOSPEDEIRO) – Microorganismo original não transformado pelo processo de engenharia genética, a ser utilizado no experimento de engenharia gené-tica (para efeito da Res. Conama 305/2002).

ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS (MANEJO FLORESTAL) – Organismos biológicos que te-nham sido induzidos por vários meios a cons-tituir mudanças genéticas estruturais.

ORGANIZAÇÃO (AMBIENTAL) – Companhia, corpora-ção, firma, empresa ou instituição, ou parte ou combinação destas, pública ou privada, sociedade anônima, limitada ou com outra forma estatutária, que tem funções e estrutu-ra administrativa próprias. Nota. Para organizações com mais de

uma unidade operacional, cada unidade isolada pode ser definida como sendo uma organização.1. Entidade ou estabelecimento legalmen-

te constituído, tal como uma empresa ou um departamento go vernamental. Para entidades ou estabelecimentos com mais de uma unidade operacional, cada uma das suas partes pode ser de-finida como sendo uma organização.

2. Qualquer pessoa jurídica constituída na forma da lei local. Para pessoas jurídi-cas com mais de uma instalação, uma única instalação poderá ser definida como sendo uma organização.

ORGANIZAÇÃO (QUALIDADE) – Grupo de instalações e pessoas com um conjunto de responsabili-dades, autoridades e relações Exemplo: companhia, corporação, firma,

empresa, instituições, organização bene-

50 Sistemas Integrados de Gestão

ficente, comerciante, associação, ou parte ou combinação destes.

Nota 1. O conjunto é geralmente ordena-do.

Nota 2. Uma organização pode ser pública ou privada.

Nota 3. Esta definição é válida aos propó-sitos das normas de sistemas de gestão da qualidade. 0 termo “organização” é defini-do de forma diferente no ABNT ISO11EC Guia 2.

OUTROS TIPOS DE FLORESTAS (MANEJO FLORESTAL) – Áreas de floresta que não se encaixam nos critérios de plantações ou florestas naturais e que são definidas de forma mais específica

pelos padrões nacionais e regionais de ma-nejo florestal aprovados pelo FSC.

OXIDAÇÃO BIOLÓGICA – Processo em que organis-mos vivos, em presença de oxigênio, conver-tem matéria-prima orgânica em substâncias mais simples ou em elementos químicos. Este tipo de oxidação é utilizado no tratamen-to de despejos orgânicos.

ÓXIDOS DE NITROGÊNIO – Soma do óxido nítrico e do dióxido de nitrogênio presentes no gás de escapamento, como se o óxido nítrico esti-vesse sob a forma de dióxido de nitrogênio oriundo de emissão (para efeito da Res. Co-nama 18/1986).

51Sistemas Integrados de Gestão

vivo, o hospedeiro, e a este prejudica. Para-sitismo ocorre tanto no reino vegetal como no animal.

PARTE INTERESSADA (MEIO AMBIENTE) – Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desem-penho ambiental de uma organização.

PARTE INTERESSADA (QUALIDADE) – Pessoa ou gru-po que tem um interesse no desempenho ou no sucesso de uma organização. Exemplo: clientes proprietários, pessoas

em uma organização, fornecedores, ban-queiros, sindicatos, parceiros ou a socie-dade.

Nota. Um grupo pode compor uma orga-nização, uma parte dela, ou mais de uma organização.

PARTE INTERESSADA (RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA) – Indivíduo ou grupo relacionado com ou afetado pela performance social de uma organização.

PASSIVO AMBIENTAL – O passivo ambiental da empresa pode ser entendido como sendo a “dívida” que a empresa tem, relacionada a questões ambientais. Esta dívida pode ser decorrente, por exemplo, da contaminação do solo e/ou do lençol freático, e/ou do não-cumprimento de eventuais termos de com-promisso firmados com órgãos oficiais de controle ambiental, e/ou de ações do Minis-tério Público decorrentes de reclamações da comunidade. Resultado econômico das empresas pas-

sível de ser sacrificado em função da pre-servação, recuperação e proteção ao meio ambiente.

PÁTIO DE PROCESSAMENTO (MANEJO FLORESTAL) – Local estabelecido sob condições controla-

PADRÃO DE POTABILIDADE – Quantidade-limite que, baseada nos estudos toxicológicos disponí-veis e à luz do conhecimento científico do momento, pode ser tolerada nas águas dos sistemas de abastecimento sem danos à saúde. Esta quantidade-limite de elementos e substâncias químicas é fixada, em geral, por leis, decretos ou regulamentos emana-dos da autoridade sanitária.

PAISAGEM – Determinada porção do espaço re-sultante da combinação dinâmica, e portanto instável, dos elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo uns sobre os ou-tros, constituem um conjunto único e indisso-ciável, em perpétua evolução.

PAISAGEM (MANEJO FLORESTAL) – Porção do terri-tório definida em função de elementos geo-morfológicos ou legais. Pode incluir uma ou mais bacias ou, ainda, parte de bacias hidro-gráficas. Inclui os componentes físicos, bioló-gicos e antrópicos contidos nessa porção do território.

PAISAGEM NATURAL (MANEJO FLORESTAL) – Um mosaico geográfico composto de ecossiste-mas interativos, resultado da influência de interações geológicas, topográficas, edáfi-cas (solo), climáticas, bióticas e humanas em dada área.

PARASITA – Organismo heterotrófico que se ali-menta de substâncias orgânicas derivadas de tecido vivo de outros organismos. Estas substâncias podem já estar presentes na for-ma aproveitável, ou são fabricadas após a ação de exoenzimas liberadas pelo parasita.

PARASITISMO – Interação na qual um hóspede, o parasita, se mantém, temporária ou perma-nentemente, sobre ou no interior de outro ser

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das do ponto de vista fotográfico e ambiental, no qual a madeira sofre o primeiro manuseio preparatório para os diferentes usos (seca-gem, serraria, cavacos para celulose, madei-ra para carvão etc.).

PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – NR-7.

PERCOLAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO – Movimento des-cendente de água através do perfil do solo, por ação da gravidade.

PERIGO – Fonte ou situação com potencial amea-çador em termos de danos aos seres huma-nos, patrimônio, a ambiente de trabalho ou combinação destes.

PERMISSÃO DE DESVIO – Permissão para desviar-se dos requisitos originalmente especificados para um produto antes da sua reali zação. Nota. Uma permissão de desvio é, geral-

mente, dada para uma quantidade limitada de produto ou para um período de tempo limitado, e para um uso específico.

PESTICIDA – Substância fabricada pelo homem para a destruição de organismos de deter-minadas espécies, que são competidoras do homem ou veículo de parasitas. Segun-do sua aplicação, recebe a designação de fungicida, inseticida, herbicida, etc. Alguns são totalmente orgânicos e outros possuem metais em combinações orgânicas. Ao lado dos aspectos positivos de sua aplicação, os pesticidas apresentam complexos efeitos negativos, como, por exemplo, a destruição de espécies que não causam prejuízos, a to-xicidade para os animais e o homem, o acú-mulo em certas espécies em certos níveis tróficos, e a lentidão na sua degradação, entre outros.

PLANEJAMENTO DA QUALIDADE – Parte da gestão da qualidade focada no estabelecimento dos objetivos da qualidade e que especifica os re-cursos e processos operacionais necessários para atender a estes objetivos Nota. A elaboração de planos da qualida-

de pode fazer parte do planejamento da qualidade.

PLANO AMBIENTAL ESTRATÉGICO – Plano detalhan-do os objetivos e as metas que a organização quer alcançar a longo prazo.

PLANO DA QUALIDADE – Documento que especifica quais procedimentos e recursos associados devem ser aplicados, por quem e quando, a um empreendimento, produto, processo ou contrato específicos Nota 1. Estes procedimentos compreen-

dem, geralmente, aqueles que se referem aos processos de gestão da qualidade e aos processos de realização de produto.

Nota 2. Um plano da qualidade faz, com freqüência, referência a partes do manual da qualidade ou a documentos de proce-dimentos.

Nota 3. Um plano da qualidade é, geral-mente, um dos resultados do planejamen-to da qualidade.

PLANO DE AUDITORIA – Descrição das atividades e arranjos para uma auditoria (para efeito da norma ISO 19011).

PLANO DE MANEJO – Documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabe-lece o seu zoneamento e as normas que de-vem presidir o uso da área e o manejo dos re-cursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

PLANTAÇÃO FLORESTAL (MANEJO FLORESTAL) – Áre-as com cobertura arbórea que carece da maior parte das principais características e elementos-chave de ecossistemas naturais conforme definições dos padrões nacionais e regionais de manejo florestal aprovados pelo FSC. Estas áreas são resultantes de ativida-des humanas tanto de plantio, semeadura ou tratamentos silviculturais intensivos.

PLANTAS INVASORAS (MANEJO FLORESTAL) – Plantas com capacidade de colonizar espontanea-mente novos ambientes através de seus me-canismos de regeneração natural.

POLÍMERO – Diz-se da molécula cuja massa mo-lecular é múltipla de outra dita monômero.

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Composto orgânico derivado da união de duas ou mais moléculas simples ditas monô-meros. Distinguem-se em dímeros, trímeros, tetrámeros etc., constituídos respectivamen-te de 2, 3, 4 e mais moléculas. Composto de macromoléculas e obtido por meio de poli-merização (ligação química em série). Para a matéria aqui tratada basta citar que se refe-rem a materiais plásticos, borrachas, resinas e fibras têxteis.

POLÍTICA AMBIENTAL – Declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em re-lação ao seu desempenho ambiental global, que provê uma estrutura para ação e defini-ção de seus objetivos e metas ambientais.

POLÍTICA DA QUALIDADE – intenções e diretrizes globais de uma organização, relativas à qua-lidade, formalmente expressas por sua alta direção. Nota 1. A política da qualidade geralmente

é compatível com a política geral da orga-nização e fornece uma estrutura para se estabelecerem os objetivos da qualidade.

Nota 2. Os princípios de gestão da quali-dade apresentados nas Normas ISO 9000 podem formar uma base para o estabele-cimento de uma política da qualidade.

POLUENTE – Qualquer substância ou energia que, lançada no meio ambiente, interfere com o funcionamento de parte ou de todo o ecos-sistema.

POLUIÇÃO – Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indire-tamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e

o bem-estar da população, b) criem con-dições adversas às atividades sociais e econômicas, c) afetem desfavoravelmente a biota, d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente, e) lancem no ambiente matérias ou energia em de-sacordo com os padrões ambientais es-tabelecidos (para efeito da Res. Conama 305/2002).

POLUIÇÃO AGRÍCOLA – Aquela proveniente de de-jetos sólidos e líquidos de todos os tipos de

agricultura, incluindo enxurrada de pesticidas e fertilizantes, erosão e poeira de solo arado, fezes e carcaças de animais, resíduos de sa-fras e detritos diversos.

POLUIÇÃO QUÍMICA – Aquela em que o poluente é um elemento ou substância ou mistura quí-mica.

POLUIÇÃO SÓLIDA – Aquela em que o poluente é um material sólido, tipicamente metal, plásti-co, entulho, vidro e sedimento.

POLUIÇÃO SONORA – Aquela produzida por ruídos excessivos durante um período prolongado.

PONTO DE COMBUSTÃO – É a menor temperatura na qual o combustível desprende vapores infla-máveis que, em mistura com o ar, no contato com uma fonte externa de calor inflama-se, mantendo a continuidade da combustão.

PONTO DE FULGOR – É a menor temperatura na qual o combustível desprende vapores infla-máveis que, em mistura com o ar, se infla-mam na presença de uma fonte externa de calor sem manter a combustão.

POPULAÇÃO – Conjunto de indivíduos de uma es-pécie que ocupa determinada área, manten-do intercâmbio de informação genética. Uma população tem como atributos: taxa de nata-lidade e mortalidade, proporção de sexos e distribuição de idades, imigração e emigra-ção.

POPULAÇÃO TRADICIONAL (MANEJO FLORESTAL) – Po-pulação culturalmente diferenciada vivendo há pelo menos duas gerações em determina-do ecossistema, em estrita dependência do meio natural para a sua reprodução sociocul-tural por meio de atividades de baixo impacto ambiental.

POSSE (MANEJO FLORESTAL) – Acordos socialmen-te definidos firmados por indivíduos ou gru-pos, reconhecidos por estatutos legais ou costumes relativos ao “conjunto de direitos e obrigações” da propriedade, da ocupação, do acesso e/ou uso de uma unidade de área particular ou de seus recursos associados

54 Sistemas Integrados de Gestão

(como árvores individuais, espécies de plan-tas, recursos hídricos ou minerais, etc.).

PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Am-bientais – NR-9.

PRAGAS E DOENÇAS (MANEJO FLORESTAL) – São or-ganismos vivos (em geral, insetos, fungos, bactérias e vírus) que, ao utilizarem as plan-tas como fonte de alimento, ou como hospe-deiras, alteram seu ritmo normal de cresci-mento e desenvolvimento em grau suficiente para causar danos econômicos às plantações florestais.

PRÁTICA AGRÍCOLA – Conjunto de técnicas e ativi-dades utilizadas pelo homem para trabalhar a terra, com o objetivo de aumentar a produtivi-dade primária de determinada área.

PRECISO – É a concordância entre resultados que não coincidem com o valor verdadeiro. Nota. A estimativa da Precisão é um coefi-

ciente de variação dos resultados individu-ais em torno de um valor central que não é o valor real.

PRESERVAÇÃO – Conjunto de métodos, procedi-mentos e políticas que visem a proteção a longo prazo das espécies, habitats e ecos-sistemas, além da manutenção dos proces-sos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas naturais (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

PRESERVACIONISMO – Conjunto de idéias e atitudes em favor da preservação rigorosa de deter-minadas áreas e recursos naturais, conside-rados de grande valor como patrimônio eco-lógico.

PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO – Uso de processos, práticas, materiais ou produtos que evitem, reduzam ou controlem a poluição, os quais podem incluir reciclagem, tratamento, mu-danças de processo, mecanismos de contro-le, uso eficiente de recursos e substituição de materiais. Nota. Os benefícios potenciais da pre-

venção de poluição incluem a redução de impactos ambientais adversos, a melhoria da eficiência e a redução de custos.

PRINCIPAIS COMPOSTOS ORGÂNICOS PERIGOSOS – PCOPS: substâncias orgânicas perigosas de difícil destruição térmica (para efeito da Res. Conama 264/1999).

PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR – Princípio sobre o qual repousa a nova legislação ambiental: cada poluidor tem que contribuir com uma quantia estabelecida como equivalente aos custos da respectiva poluição.

PRINCÍPIOS ORIENTADORES – Declarações formais que estabelecem os alicerces da Política Am-biental e servem para focalizar as ações da organização, podendo fornecer uma posição ética a respeito de questões importantes para a organização e as partes interessadas.

PROCEDIMENTO – forma especificada de executar uma atividade ou um processo Nota 1. Procedimentos podem ser do-

cumentados ou não. Nota 2. Quando um procedimento é do-

cumentado, o termo “procedimento es-crito”, ou “procedimento documentado”, é freqüentemente usado. O documento que contém um procedimento pode ser chamado de “documento de procedi-mento”.

PROCESSO – Conjunto de atividades inter-relacio-nadas ou interativas que transformam insu-mos (entradas) em produtos (saídas). Nota 1. Os insumos (entradas) para um

processo são geralmente produtos (saí-das) de outros processos.

Nota 2. Processos numa organização são geralmente planejados e realizados sob condições controladas para agregar valor.

Nota 3. Um processo em que a conformi-dade do produto resultante não pode ser prontamente ou economicamente verifi-cada é freqüentemente chamado de “pro-cesso especial”.

PROCESSO DE MEDIÇÃO – Conjunto de operações para determinar o valor de uma grandeza.

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PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO – Processo para de-monstrar a capacidade de atender a requisi-tos especificados. Nota 1. O termo “qualificado,’ é usado para

designar uma situação correspondente. Nota 2. Qualificação pode ser aplicada a

pessoas, produtos, processos ou siste-mas.

Exemplo: processo de qualificação de au-ditor, processo de qualificação do mate-rial.

PROCESSO ECOLÓGICO – Qualquer mecanismo ou processo natural que ocorre em diversas po-pulações, em habitat natural, tais como com-petição, predação, parasitismo, reprodução, seleção natural, evolução, alimentação, mi-gração e outros.

PRODUÇÃO MAIS LIMPA – Aplicação permanente de uma estratégia ambiental preventiva inte-grada aos processos, produtos e serviços, a fim de aumentar a eficiência ecológica e re-duzir os riscos aos seres humanos e ao meio ambiente. Uma produção mais limpa requer mudanças de atitudes, gestão ambiental res-ponsável e avaliação das opções tecnológi-cas.

PRODUTO – Resultado de um processo. Nota 1. Existem quatro categorias gené-

ricas de produtos/serviços (por exemplo: transporte); informações (por exemplo: programa de computador, dicionário); materiais e equipamentos (por exemplo: partes mecânicas de um motor); materiais processados (por exemplo: lubrificante). Muitos produtos abrangem elementos

que pertencem a diferentes categorias genéricas de produto. Se o produto é chamado de serviço, informações, ma-teriais e equipamentos ou materiais processados, isto vai depender do ele-mento dominante. Por exemplo, o pro-duto automóvel consiste em materiais e equipamentos (por exemplo: os pneus, materiais processados por exemplo: combustível, liquido de refrigeração), informações (por exemplo: manual do motorista, programa de computador para controle do motor) e serviço (por

exemplo: explicações de operação da-das pelo vendedor).

Nota 2. Serviço é o resultado de pelo me-nos urna atividade desempenhada neces-sariamente na interface entre o fornece-dor e o cliente, e é geralmente intangível. A prestação de um serviço pode envolver, por exemplo: uma atividade realizada num produ-

to tangível fornecido pelo cliente (por exemplo, o reparo de um automóvel);

uma atividade realizada num produto intangível fornecido pelo cliente (por exemplo, declaração de imposto de renda necessária para receber a resti-tuição);

a entrega de um produto intangível (por exemplo, fornecimento de informação no contexto da transmissão do conhe-cimento);

a criação de um ambiente agradável para o cliente (por exemplo, em hotéis e restaurantes).

Os produtos do tipo informações são geral-mente intangíveis e podem estar em forma de abordagens, atas ou procedimentos.Materiais e equipamentos são geralmente tangíveis e sua quantidade é uma caracte-rística enumerável. Materiais processados são geralmente tangíveis e sua quantidade é uma característica contínua. Materiais e equipamentos e materiais processados freqüentemente são denominados bens.

Nota 3. Garantia da qualidade é principal-mente focada no produto intencional.

PRODUTO DA COLIQUAÇÃO – É o líquido biodegra-dável oriundo do processo de decomposição dos corpos ou partes.

PRODUTOS FLORESTAIS NÃO-MADEIREIROS (MANE-JO FLORESTAL) – Todos os produtos florestais exceto a madeira, incluindo outros materiais obtidos de árvores, como resinas e folhas, como também quaisquer outros produtos de origem animal ou vegetal.

PRODUTOS QUÍMICOS (MANEJO FLORESTAL) – A gama de fertilizantes, inseticidas, fungicidas e hor-mônios que são utilizados no manejo flores-tal.

56 Sistemas Integrados de Gestão

PROGRAMA AMBIENTAL – Passos, cronogramas, recursos e responsabilidades de ação neces-sários à consecução da política e dos objeti-vos declarados da organização. 1. Programa Ambiental ou Plano de Ação

traduz a política ambiental da empresa em objetivos e metas e identifica as ativida-des para atingi-los; define as responsabili-dades dos empregados e compromete os recursos humanos e financeiros necessá-rios para a implementação.

PROGRAMA DE AUDITORIA – Conjunto de uma ou mais auditorias planejado para um período de tempo específico e direcionado a um pro-pósito específico (para efeito da norma ISO 19011). Nota. Um programa de auditoria inclui to-

das as ações necessárias para planejar e realizar as atividades.

PROJETO E DESENVOLVIMENTO – Conjunto de pro-cessos que transformam requisitos em carac-terísticas especificadas ou na especificação de um produto, processo ou sistema. Nota 1. Os termos projeto e desenvolvi-

mento são algumas vezes usados como sinônimo e as vezes para definir diferen-tes estágios do processo geral de projeto e de desenvolvimento.

Nota 2. Um qualificativo pode ser aplicado para indicar a natureza do que está sendo projetado e desenvolvido (por exemplo: projeto e desenvolvimento de um produto ou de um processo).

PROTEÇÃO INTEGRAL – Manutenção dos ecossiste-mas livres de alterações causadas por inter-ferência humana, admitido apenas o uso in-direto dos seus atributos naturais (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

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vida. Os mais conhecidos são: desnutrição; consumo de calorias em várias faixas etá-rias; esperança de vida ao nascer; taxa de mortalidade infantil; número médio de pes-soas por habitação e por quarto; % de po-pulação ou de habitações sem serviço de água; idem quanto a esgoto sanitário; idem quanto à falta de energia elétrica; idem para o recolhimento de lixo; taxa de analfabetis-mo em várias camadas populacionais; grau de escolarização primária; gastos públicos com educação como porcentagem do PIB; distribuição de renda; nível do salário mí-nimo; % da força de trabalho com salário mínimo ou menos; e diversos outros. A Unicef, a FAO e a OMS, organizações es-peciais das Nações Unidas, colaboram ou elaboram a maioria dos indicadores nos países do Terceiro Mundo. Os gerentes das empresas deve seguir com atenção a va-riação da maioria desse indicadores, pois sempre interessam à conduta da empresa. Esses dados estão facilmente disponíveis.

Índice de Qualidade Material de Vida – IQMV – da Unicef, que é o resultado da aplicação de uma fórmula que junta três indicadores: o índice de mortalidade infan-til, o índice de esperança de vida ao nas-cer e o índice de alfabetismo, cujo objetivo é reduzir, pelo menos em parte, o excesso de subjetividade dos indicadores únicos e demasiado abrangentes, tipo PIB/habitan-te e similares.

Taxa de Redução de Disparidade – TRD – é um medidor que calcula com qual ve-locidade os indicadores sociais em atraso, de um dado país, se estariam aproximan-do aos valores máximos existentes no uni-verso avançado. A fórmula da disparidade indica um resultado negativo, quando esta diminui, e positivo, quando ela tende a au-mentar.

QUALIDADE – Grau no qual um conjunto de carac-terísticas inerentes satisfaz a requisitos. Nota 1. 0 termo qualidade pode ser usado

com adjetivos tais como má, boa ou exce-lente.

Nota 2. Inerente, ao contrário de atribuído, significa a preexistência de alguma coisa, especialmente como uma característica permanente.

QUALIDADE AMBIENTAL – Conjunto de condições que um ambiente oferece, em relação às ne-cessidades de seus componentes.

QUALIDADE DE VIDA – Embora se trate de uma locução muito popular, não existe ainda um consenso para defini-la de forma a satisfazer os diferentes pontos de vista. Eis algumas considerações de interesse para os indus-triais (muito especialmente quando ligados aos bens de consumo duráveis) sobre os in-dicadores de qualidade de vida – QV, ou índi-ce de qualidade de vida – IQV: PIB/habitante é o indicador mais utilizado,

porque, além de mais fácil de ser calcula-do e memorizado, indica em que nível de ingresso se situa um país ou uma região. Embora incompleto, não deixa de repre-sentar alguma realidade, dado que este varia entre uma centena de dólares por habitante-ano (extrema pobreza) até mais de U$$ 35.000 (grande riqueza). Nesse caso, é fácil imaginar a variedade de si-tuações existentes. Para a indústria de bens de consumo e de bens de capital, é sempre um indicador que serve para uma macroorientação.

Indicadores específicos costumam ser le-vantados em diversidade, os quais, além de medirem situações particulares, servem de referência para revelar aspectos dire-tamente relacionados com a realidade da

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entre 7 a 12 m3, ser construído em massa, em rítmos crescentes (hoje da ordem de 35 milhões por ano) e em número também cres-cente de peças por unidade fabricada (15 mil – 20 mil peças e mais). Acordos entre fabri-cantes e fornecedores de componentes já fi-xaram as seguintes metas: 85% do veículo deverá ser reciclável no ano 2002 e 95% para 2015, respectivamente com 15% e 5% de materiais considerados refugo. O zero refu-go ou “zero resíduos” é meta para bem mais adiante, mas é considerado perfeitamente possível, constituindo-se no 12º elemento dos Objetivos Zero da indústria.

RECICLAGEM DE LOOP ABERTO – Processo de reci-clagem em que um produto de um sistema, que de outra forma seria um resíduo, é utili-zado como insumo para outro sistema, com ou sem tratamento, para contribuir para a produção de um produto útil.

RECLASSIFICAÇÃO – Alteração da classe de um produto não-conforme, a fim de torná-lo con-forme com requisitos diferentes daqueles ini-cialmente especificados.

RECUPERAÇÃO – Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

RECUPERAÇÃO DE ENERGIA – Significa a recupera-ção e o uso do calor da combustão de rejei-tos, convertendo-os em uma forma de ener-gia: térmica, elétrica, etc. Isto não inclui o uso no curso natural de tal evento.

RECURSOS AMBIENTAIS – A atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os es-tuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os

RADIAÇÃO – Onda eletromagnética (radiações in-fravermelha, visível, ultravioleta, gama, raios X) ou partículas em movimento ( radiação beta (elétrons), prótons, nêutrons, alfa e ou-tros). Uma radiação transporta energia. Sinô-nimo: raio. Nota. Certos materiais podem entrar em

ignição se colocados muito próximos de uma fonte de calor irradiado.

RADIOATIVIDADE – Fenômeno em que alguns nú-cleos atômicos emitem partículas ou raios como beta (elétron) e alfa (núcleo do átomo de hélio) ou ondas eletromagnéticas chama-das raios-gama ou radiação gama.

RASTREABILIDADE – Capacidade de recuperar o histórico, a aplicação ou a localização daqui-lo que está sendo considerado Nota 1. Ao considerar um produto, a ras-

treabilidade pode estar relacionada com: a origem dos materiais e as peças; histórico do processamento; e a distribuição e localização do produto

depois da entrega. Nota 2. No campo da metrologia, a defini-

ção do VIMA993, 6.10 é a aceita.

RECICLAGEM – Reutilização de recursos, especial-mente os não renováveis, através de recupe-ração de detritos, reconcentração e refinação (reprocessamento) para uso. Processos de renovação de nutrientes

que ocorrem nos ecossistemas em deter-minado período, por ação dos mais varia-dos fatores, tais como circulação, ação de organismos, temperatura.

RECICLAGEM DE AUTOMÓVEIS – Aspecto particular do movimento mundial em favor da recicla-gem, que está merecendo atenção especial em razão de o automóvel ocupar volumes

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59Sistemas Integrados de Gestão

elementos da biosfera, a fauna e a flora (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

RECURSO NATURAL – Qualquer recurso ambiental que pode ser utilizado pelo homem. O recur-so será renovável ou não na dependência da exploração e/ou de sua capacidade de repo-sição.

RECURSO NÃO-RENOVÁVEL – Recurso natural que não pode ser substituído, regenerado ou de-volvido ao seu estado natural, uma vez que foi explorado (ou utilizado como insumo) por um sistema econômico.

RECURSO RENOVÁVEL – Recurso natural capaz de regeneração quando parte de seu estoque é explorada (ou utilizada como insumo de um sistema econômico). ex.: plantas e animais; energia hidráulica ou eólica.

REENVASILHÁVEL (PASSÍVEL DE SER PREENCHIDO) – Item reenvasilhável é aquele que pode ser enchido com o mesmo produto, ou produto similar, mais de uma vez, em sua forma origi-nal, ou sem processamento adicional, exceto no que tange às exigências específicas, tais como limpeza e lavagem. (O correto seria di-zer reutilizável.)

REFLORESTAMENTO – Restabelecimento de uma cobertura vegetal arbórea homogênea, sobre um terreno previamente desmatado, utilizan-do espécies nativas ou exóticas, visando fins econômicos.

REFUGO (QUALIDADE) – Ação sobre um produto (3.4.2) não-conforme, para impedir a sua uti-lização prevista originalmente Exemplo: reciclagem, destruição. Nota. Numa situação de serviço não-con-

forme, o uso é impedido pela interrupção do trabalho.

REGISTRO (QUALIDADE) – Documento que apresen-ta resultados obtidos ou fornece evidências das atividades realizadas Nota 1. Registros podem ser usados, por

exemplo, para documentar a rastreabili-dade e fornecer evidência de verificação, ação preventiva e ação corretiva.

Nota 2. Registros, normalmente, não pre-cisam ter controle de revisão.

REPARO – Ação sobre um produto não-conforme, a fim de torná-lo aceitável para o uso pretendido. Nota 1. Reparo compreende ações repa-

radoras executadas sobre um produto pre-viamente conforme, a fim de recuperá-lo para o uso, por exemplo, como parte de uma atividade de manutenção.

Nota 2. Ao contrário do retrabalho, o repa-ro pode afetar ou mudar partes do produto não-conforme.

REQUISITO (QUALIDADE) – Necessidade ou expec-tativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou obrigatória Nota 1. “Geralmente implícito”, que é uma

prática costumeira ou usual para a organi-zação, seus clientes e outras partes inte-ressadas, é que a necessidade ou expec-tativa sob consideração está implícita.

Nota 2. Um qualificador pode ser usado para distinguir um tipo específico de re-quisito, como, por exemplo, requisito do produto, requisito da gestão da qualidade, requisito do cliente.

Nota 3. Um requisito é uma necessidade declarada, por exemplo, num documento.

Nota 4. Requisitos podem ser gerados pe-las diferentes partes interessadas.

RESÍDUOS – Aqueles que se apresentem nos es-tados sólido, semi-sólido e os líquidos não passíveis de tratamento convencional, resul-tantes de atividades humanas. Fica também estabelecido que o termo resíduo compreen-de um único tipo de resíduo ou mistura de vários, para fins de co-processamento (para efeito da Res. Conama 264/1999).

RESÍDUOS PERIGOSOS – Resíduos que tenham pro-priedades físicas, químicas ou infecto-conta-giosas que possam apresentar:a) riscos à saúde pública, provocando ou

acentuando, de forma significativa, um aumento de mortalidade ou incidência de doenças, e/ou;

b) riscos ao meio ambiente, quando o resí-duo é manuseado ou descartado de forma inadequada. (ABNT – NBR 10.004/1987).

60 Sistemas Integrados de Gestão

RESÍDUOS SÓLIDOS – Resíduos nos estados sóli-dos e semi-sólidos que resultem de ativida-des da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle da poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível (ABNT – NBR 10.004/1987).

RESPONSABILIDADE SOCIAL – Responsabilizar-se por alguma coisa é explicar ou justificar os atos, omissões, riscos e dependências pelos quais se é responsável em relação a pessoas com um legítimo interesse.

Para desincumbir-se de sua responsabilidade social, uma organização se responsabilizará por seus atos, omissões, riscos e dependên-cias.

RESTAURAÇÃO – Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição origi-nal (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

RETRABALHO (QUALIDADE) – Ação sobre um produ-to não-conforme, a fim de torná-lo conforme aos requisitos. Nota. Ao contrário do retrabalho, o reparo

pode afetar ou alterar partes do produto não-conforme.

REUTILIZÁVEL – Item passível de reutilização é aquele que foi concebido e projetado para re-

alizar, dentro de seu ciclo de vida, determina-do número de percursos ou rotações com o mesmo objetivo para o qual foi concebido.

REVISÃO DA GESTÃO AMBIENTAL – A avaliação for-mal da adequação da política e dos sistemas e procedimentos da organização em relação a questões e regulamentos ambientais, indi-cando as razões e circunstâncias das altera-ções procedidas.

RISCO – Probabilidade da ocorrência de acidente em determinado período de tempo, junto com as conseqüências às pessoas, à propriedade e ao meio ambiente; combinação da probabi-lidade da ocorrência de um evento perigoso e sua(s) conseqüência(s).

Medida de incerteza (para efeito da Res. Co-nama 305/2002).

RISCO TOLERÁVEL – Risco reduzido a nível aceitá-vel pela organização perante requisitos legais e sua própria política de Segurança e Saúde Ocupacional.

RISCOS AMBIENTAIS – Riscos de danos aos fun-cionários, à comunidade e ao meio ambiente local ou global, resultantes dos aspectos am-bientais das atividades, dos produtos e dos serviços da organização, incluindo danos ao funcionamento e ao futuro do próprio empre-endimento.

ROTAÇÃO DE CORTE FLORESTAL (MANEJO FLORESTAL) – O intervalo de tempo existente entre a remoção completa de uma parte ou a totalidade da flo-resta, em área definida, e o próximo período de corte estipulado nesta mesma área, de acordo com o manejo silvicultural da área, consideran-do o(s) objetivo (s) da floresta.

61Sistemas Integrados de Gestão

SERVIÇOS AMBIENTAIS (MANEJO FLORESTAL) – Con-junto de benefícios gerados por ecossistemas naturais ou cultivados que, freqüentemente, não têm valor de mercado. São também co-nhecidos como “externalidades ambientais”. Incluem: conservação de mananciais, se-qüestro de carbono, conservação da biodi-versidade etc.

SILVICULTURA (MANEJO FLORESTAL) – A arte de cultivar e manter uma floresta através de manipulações na implantação, composição e crescimento da vegetação para melhor atender aos objetivos de seu proprietário. Isto pode incluir ou não a produção de ma-deira.

SINERGISMO – Associação simultânea de dois ou mais fatores que contribuem para uma ação resultante, superior àquela obtida pela soma dos fatores contribuintes individualmente.

SISTEMA – Conjunto de elementos inter-relacio-nados ou interativos.

SISTEMA DE AVIAMENTO (MANEJO FLORESTAL) – Sis-tema ou forma de comercialização de merca-dorias através da qual o aviador (o proprietá-rio do capital mercantil ou o gerente de em-presa industrial extrativista) organiza a venda a prazo de produtos de subsistência para os aviados (os trabalhadores e/ou produtores extrativistas), normalmente utilizando uma instalação conhecida como “barracão”.

Os “barracões” ou pontos de venda cobram preços superiores aos do mercado e obrigam os trabalhadores (e/ou produtores extrativis-tas) a trabalho forçado por dívida contraída.

SISTEMA DE CONTROLE DE MEDIÇÃO – Conjunto de elementos, inter-relacionados ou interativos,

SATISFAÇÃO DO CLIENTE (QUALIDADE) – Percepção do cliente do grau em que os seus requisitos foram atendidos Nota 1. Reclamações de cliente são in-

dicadores usuais da baixa satisfação da clientela, porém sua ausência não implica, necessariamente, alta satisfação do clien-te.

Nota 2. Mesmo que os requisitos tenham sido acordados com o cliente e atendidos, isto não garante, necessariamente, uma alta satisfação.

SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL – Condições e fatores que afetam o bem-estar dos em-pregados, temporários, contratados, e visi-tantes ou qualquer outra pessoa no local de trabalho.

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

SEDIMENTO – Material fragmentário transportado pela água, vento ou gelo, do lugar de origem ao de deposição. Em cursos de água, os se-dimentos são materiais aluviais carreados em suspensão ou como material sólido de fundo.

SEGURANÇA – Ausência do risco não-aceitável de periculosidade.

SENSIBILIDADE PARA RESPOSTA (RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA) – Diz respeito à responsabili-dade da organização pelos seus atos e omis-sões, incluindo-se os processos de tomada de decisão e os resultados destas decisões. A sensibilidade para resposta vincula uma responsabilidade para desenvolver os pro-cessos e metas da organização para apoiar a melhoria contínua do desempenho da or-ganização.

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62 Sistemas Integrados de Gestão

necessários para alcançar a comprovação metrológica e controle contínuo dos proces-sos de medição.

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – A parte do sis-tema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, im-plementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental.

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – Sistema de Administração para dirigir e controlar uma organização, no que diz respeito à qualida-de.

SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE OCUPA-CIONAL – A parcela do sistema de gestão glo-bal que facilita o gerenciamento de riscos as-sociados ao negócio da organização.

Inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política de segurança e saúde ocupacional.

SOCIAL (RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA) – ver Ético.

SOLVENTE – Um dispersante ou dispersor de uma solução ou sistema. O principal solvente en-contrado na natureza (solvente universal) é a água. Os solventes orgânicos constituem cadeias carbônicas extraídas do petróleo.

STAKEHOLDERS (RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA) – Os stakeholders da organização são aque-les grupos que afetam e/ou são afetados pelo empreendimento e suas atividades. Es-tes podem incluir, mas não estão limitados a: proprietários, administradores, empregados e sindicatos de trabalhadores, clientes, asso-ciados, parceiros de negócio, fornecedores, concorrentes, governo e regulamentadores, o eleitorado, organizações não governamen-tais (ONGs) / organizações sem fim lucrativo, grupos de pressão e formadores de opinião, e as comunidades local e internacional.

SUCESSÃO (MANEJO FLORESTAL) – Mudanças pro-gressivas na composição de espécies e na estrutura da floresta causadas por processos naturais (sem interferência humana), ao lon-go do tempo.

63Sistemas Integrados de Gestão

mar, geleiras, flora, fauna e outros recursos que os povos indígenas possuam tradicional-mente, ou que, de outra forma, ocupem ou utilizem.

TÓXICO – Substância natural ou sintética que afe-ta o funcionamento de células, tecido, orga-nismos e sistemas, reduzindo sua eficiência de conservação de energia.

TOXICIDADE – Virulência de uma substância vene-nosa (ou tóxica).

TOXINA – Qualquer substância tóxica ou veneno-sa produzida por organismo vivo (bactéria, fungo, planta, animal) e que, inoculada em outro ser, pode provocar danos de gravida-de variável, inclusive a morte. Os bacilos do tétano e da difteria, p. ex., produzem toxinas que são lançadas na circulação sangüínea, afetando pontos distantes no organismo, em relação ao local onde se encontram os ger-mes. São toxinas o veneno das glândulas paratóides dos sapos, as peçonhas de co-bras, aranhas, escorpiões, centopéias e nu-merosos alcalóides retirados de plantas. Os anticorpos produzidos contra as toxinas são chamados antitoxinas.

TRABALHO EM CONTENÇÃO – Atividade com o OGM em condições que não permitam o seu esca-pe ou liberação para o meio ambiente (para efeito da Res. Conama 305/2002).

TRABALHO FORÇADO – Todo trabalho ou serviço que seja exigido de qualquer pessoa sob a ameaça de qualquer penalidade, para o qual essa dita pessoa não se tenha oferecido voluntariamente, ou cujo trabalho ou servi-ço seja obrigado como meio de pagamento de débito anterior ( para efeito da SA 8000 – 2001).

TAXA DE APLICAÇÃO – Volume de dispersante apli-cado por unidade de área (para efeito da Res. Conama 269/2000).

TECNOLOGIAS MAIS LIMPAS – Criação de novos pro-dutos, mercados ou negócios utilizando menos insumos, gerando menos poluição. Tecnolo-gias mais limpas são obtidas via implementa-ção de estratégias tecnológicas inovadoras, que vêem no desenvolvimento sustentável não um empecilho para o desenvolvimento da empresa, mas um referencial para novos pa-râmetros balizadores da competitividade.

TEIA ALIMENTAR – Superposição com entrelaça-mento de diversas e diferentes cadeias ali-mentares num mesmo ecossistema. Fluxo de matéria e energia que passa, num ecos-sistema, dos produtores aos consumidores e decompositores, por numerosos caminhos opcionais que se cruzam.

TEMPERATURA DE AUTO-IGNIÇÃO – É a menor tem-peratura na qual os vapores emanados do combustível, em presença de ar atmosférico, inflamam-se mesmo sem a presença de uma fonte externa de calor.

TENSÃO SUPERFICIAL – Força evidente em qualquer superfície líquida livre, que atua no sentido de fazer essa superfície assumir a menor área possível. Decorre da maior força de coesão entre as moléculas superficiais com relação às moléculas profundas, fazendo com que a superfície líquida se comporte como uma membrana elástica esticada. Por isso, corpos leves, como esporos, sementes, diminutos in-setos e aranhas, podem acomodar-se sobre a superfície da água sem nela imergirem.

TERRAS E TERRITÓRIOS INDÍGENAS (MANEJO FLORES-TAL) – O ambiente total das terras, ar, água,

T

64 Sistemas Integrados de Gestão

TRABALHO INFANTIL (RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTI-CA) – Qualquer trabalho realizado por uma criança com idade menor que as idades es-pecificadas na definição de criança, exceção feita ao que está previsto na recomendação 146 da OIT (para efeito da SA 8000 – 2001)

TRABALHADOR DOMÉSTICO – Uma pessoa que rea-lize trabalho para uma empresa sob contra-to direto ou indireto, em local outro que não seja a instalação da empresa, em troca de remuneração, e que resulte no fornecimento de um produto ou serviço conforme especi-ficado pelo empregador, independentemente de quem forneça os equipamentos, materiais ou outros insumos usados (para efeito da SA 8000 – 2001).

TRABALHADOR JOVEM (RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA) – Trabalhador com idade entre 15 e 18 anos.

TRANSPARÊNCIA (RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTI-CA) – Diz respeito à obrigação de informar aqueles com um legítimo interesse no de-sempenho social e ético da organização – os stakeholders.

TRATAMENTO DE ÁGUA – Conjunto de ações des-tinadas a alterar as características físicas, químicas e/ou biológicas da água, de modo a satisfazer o padrão de potabilidade.

TRATAMENTO BIOLÓGICO – Forma de tratamento de água residuária, na qual a ação bacteriológica ou bioquímica é intensificada para estabilizar, oxidar e nitrificar a matéria orgânica presente.

TRATAMENTO COM CARVÃO ATIVADO – Processo para remoção das substâncias orgânicas presen-tes na água bruta ou poluída, pela adsorção sobre o carvão ativado.

TRATAMENTO COMPLETO – No sentido genérico, o processamento da água residuária de origem doméstica ou industrial, por meio de um tra-tamento primário e secundário. Pode incluir outros tipos especiais de tratamento e desin-fecção. Envolve a remoção de alta porcenta-

gem de matéria suspensa coloidal e matéria orgânica dissolvida.

TRATAMENTO FIM-DA-LINHA (FIM DE TUBO) – Trata-mento de poluentes no final do processo – por exemplo, mediante o uso de filtros, agentes precipitadores e removedores de poluentes por aspersão ou lavagem –, ao invés de pre-venção da sua ocorrência.

TRATAMENTO POR OXIDAÇÃO – Processo pelo qual, através da atuação de organismos vivos na presença de oxigênio, a matéria orgânica contida na água residuária é convertida numa forma mais estável ou mineral.

TRATAMENTO PRELIMINAR – Processo de tratamen-to envolvendo operações unitárias tais como gradeamento e desintegração, que prepara a água residuária para outras operações sub-sequentes.

TRATAMENTO PRIMÁRIO – Processo de tratamento de água residuária que consiste na sedimen-tação.

TRATAMENTO QUÍMICO – Qualquer processo envol-vendo a adição de reagentes químicos para a obtenção de determinado resultado.

TRATAMENTO SECUNDÁRIO – Tratamento de água residuária por meio de métodos biológicos, após tratamento primário por sedimenta-ção.

TRATAMENTO TERCIÁRIO – Tratamento de água re-siduária que inclui a remoção de nutrientes, tais como fósforo nitrogênio e uma grande porcentagem de sólidos suspensos. O tra-tamento terciário, também conhecido como tratamento avançado de despejos, produz um efluente de alta qualidade, muitas vezes passível de ser reaproveitado.

TRIÂNGULO DE FOGO – O fogo ocorre sempre que houver a reunião entre calor, oxigênio e com-bustível em proporções adequadas. Conven-cionou-se representar os três elementos sob a forma de um triangulo.

65Sistemas Integrados de Gestão

naturais, com exceção dos casos previstos em lei (Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000). Nota. São exemplos de Unidades de Pro-

teção Integral: Estação Ecológica; Reser-va Biológica; Parque Nacional; Monumen-to Natural; e Refúgio de Vida Silvestre.

UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL – Seu objetivo bá-sico é compatibilizar a conservação da natu-reza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. Nota. São exemplos de Unidades de Uso

Sustentável: Área de Proteção Ambiental; Área de Relevante Interesse Ecológico; Floresta Nacional; Reserva Extrativista; Reserva de Fauna; Reserva de Desenvol-vimento Sustentável; e Reserva Particular do Patrimônio Natural.

USO DIRETO – Aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos recursos naturais (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

USO INDIRETO – Aquele que não envolve consu-mo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

USO SUSTENTÁVEL – Exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recur-sos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma social-mente justa e economicamente viável (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

ULTRAVIOLETA – Radiação eletromagnética de comprimento de onda compreendido entre 100 e 400 nm (nanômetros) produzida por descargas elétricas em tubos de gás. Cerca de 5% da energia irradiada pelo Sol consis-tem nessa radiação, mas a maior parte da que incide sobre a Terra é filtrada pelo oxigê-nio e, principalmente, pela camada de ozônio da atmosfera terrestre, evitando danos consi-deráveis aos seres vivos.

UMIDADE RELATIVA – Para dadas temperatura e pressão, a relação percentual entre o vapor de água contido no ar e o vapor que o mesmo poderia conter se estivesse saturado a idênti-cas temperaturas e pressão.

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO – Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e li-mites definidos, sob regime especial de ad-ministração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

UNIDADE FUNCIONAL – A unidade de medida do de-sempenho do principal resultado funcional do sistema de produtos e serviços.

UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL – Seu objetivo básico é preservar a natureza, sendo admi-tido apenas o uso indireto dos seus recursos

U

66 Sistemas Integrados de Gestão

substâncias químicas (ácidos fortes, álcalis, cianureto, sais de metais pesados etc.) e pro-dutos segregados por plantas e animais (al-calóides, toxinas etc.).

VERIFICAÇÃO (QUALIDADE) – Comprovação, através do fornecimento de evidência objetiva, de que requisitos especificados foram atendidos. Nota 1. O termo verificado é usado para

designar uma situação correspondente. Nota 2. A comprovação pode compreen-

der atividades tais como: Elaboração de cálculos alternativos; Comparação de uma especificação de

um novo projeto com uma especifica-ção e projeto similar provado;

Realização de ensaios e demonstra-ções; e

Análise crítica de documentos antes da sua emissão.

VETOR – Agente carreador do inserto (para efeito da Res. Conama 305/2002).

VALIDAÇÃO (QUALIDADE) – Comprovação, através do fornecimento de evidência objetiva, de que os requisitos para uma aplicação ou uso específicos pretendidos foram atendidos. Nota 1. O termo validado é usado para de-

signar uma situação correspondente. Nota 2. As condições de utilização podem

ser reais ou simuladas.

VALORES DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA (MANEJO FLO-RESTAL) – Os valores intrínsecos, ecológicos, genéticos, sociais, econômicos, científicos, educacionais, culturais, recreacionais e es-téticos da diversidade biológica e seus com-ponentes (ver Convenção sobre Diversidade Biológica, 1992).

VAZADOURO – Ver Lixão.

VENENO – Substância tóxica com propriedades físico-químicas profundamente lesivas às células e/ou tecidos dos organismos vivos. Compreende um numeroso contigente de

V

67Sistemas Integrados de Gestão

ZONEAMENTO – Definição de setores ou zonas numa unidade de conservação, com objeti-vos de manejo e normas específicos, com o propósito de proporcionar meios e condições para que todos os objetivos da unidade pos-sam ser alcançados de forma harmônica e eficaz (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

ZONA DE AMORTECIMENTO – O entorno de uma uni-dade de conservação, onde as atividades hu-manas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade (para efeito da Lei nº 9.985/2000).

Z

68 Sistemas Integrados de Gestão

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Resolução Conama nº 269, de 14 de setembro de 2000 – Refere-se à obbtenção de registro no Ibama para a produção, importação, co-mercialização e uso de dispersantes quími-cos para as ações de combate aos derrames de petróleo e seus derivados no mar – Anexo – Regulamento para uso de dispersantes quí-micos em derrames de óleo no mar, glossário de termos técnicos.

Resolução Conama nº 275 de 25 de abril 2001 – Estabelece o código de cores para os di-ferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores – Anexo – Padrão de cores para coletores e transportadores

Resolução Conama nº 305, de 12 de junho de 2002 – Disciplina os critérios e os procedimen-tos a serem observados pelo órgão ambiental competente para o licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos que façam uso de Organismos Geneticamente Modificados – OGM e derivados – Anexo I – Glossário

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Resolução Conama nº 264, de 26 de agosto de 1999 – Aplica-se ao licenciamento de fornos

70 Sistemas Integrados de Gestão

ENDEREÇOS DO SEBRAE

SEBRAE NACIONALSEPN 515, Bloco C, Lote 32CEP 70770-900 – Brasília/DFTel.: (61) 348 7100 – Fax: (61) 347 4120

SEBRAE/ACRua Rio Grande do Sul 109 – CentroCEP 69903-420 – Rio Branco/ACTel.: (68) 216 2100 – Fax: (68) 216 21 85/216 21 34/216 21 35

SEBRAE/ALRua Dr. Marinho de Gusmão, 46 – CentroCEP 57020-560 – Maceió/ALTel.: (82) 216 1600 – Fax: (82) 216 1728

SEBRAE/AMRua Leonardo Macher, 924 – CentroCEP 69010-170 – Manaus/AMTel.: (92) 2121 4900 – Fax: (92) 2121 49 04

SEBRAE/APAv. Ernestino Borges, 740 – Bairro LaguinhoCEP 68906-010 – Macapá/APTel.: (96) 214 1400 – Fax: (96) 214 1428

SEBRAE/BATravessa Horácio César, 64 – Largo dos Aflitos – CentroCEP 40060-350 – Salvador/BATel.: (71) 320 4300 – Fax: (71) 320 4337

SEBRAE/CEAv. Monsenhor Tabosa, 777 – Praia de IracemaCEP 60165-011 – Fortaleza/CETel.: (85) 255 6600 – Fax: (85) 255 6808

SEBRAE/DFSIA, Trecho 3, Lote 1580CEP 71200-030 – Brasília/DFTel.: (61) 362 1600/362 1700 – Fax: (61) 234 3631

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SEBRAE/GOAv. T-3 nº 1000 – Setor BuenoCEP 74210-240 – Goiânia/GOTel.: (62) 250 2000 – Fax: (62) 250 2300

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SEBRAE/PERua Tabaiares, 360 – Ilha do RetiroCEP 50750-230 – Recife/PETel.: (81) 2101 84 00 – Fax: (81) 2101 8500

SEBRAE/PIAv. Campos Sales, 1046 – CentroCEP 64000-300 – Teresina/PITel.: (86) 216 1300 – Fax: (86) 216 1390/216 1343

SEBRAE/PRRua Caeté,150 – Prado VelhoCEP 80220-300 – Curitiba/PRTel.: (41) 330 5757 – Fax: (41) 332 1143/330 5768

SEBRAE/RJRua Santa Luzía 685 – 6º, 7º E 9º Andares – CentroCEP 20030-040 – Rio de Janeiro/RJTel.: (21) 2215 9200 – Fax: (21) 2262 1316

SEBRAE/RNAv. Lima E Silva, 76 – Lagoa NovaCEP 59075-970 – Natal/RNTel.: (84) 215 4900 – Fax: (84) 215 4916

SEBRAE/ROAvenida Campos Sales, 3421 – Bairro OlariaCEP 78902-080 – Porto Velho/ROTel.: (69) 217 3800 – Fax: (69) 217 3824

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SEBRAE/RSRua Sete de Setembro, 555 – CentroCEP 90010-190 – Porto Alegre/RSTel.: (51) 3216 5000 – Fax: (51) 3211 1562

SEBRAE/SCAv. Rio Branco, 611 – CentroCEP 88015-203 – Florianópolis/SCTel.: (480 221 0800 – Fax: (48) 221 0800/221 0801

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