capítulo 1 fundamentos da análise de sistemas. 1 - introdução sistemas integrados integrados...
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Capítulo 1Capítulo 1
Fundamentos da Análise de Fundamentos da Análise de SistemasSistemas
1 - Introdução1 - Introdução
Sistemas integradosintegrados corporativoscorporativos permitem análises rápidas, precisas e agilizam a permitem análises rápidas, precisas e agilizam a
tomada de decisõestomada de decisões
Uma empresa é tão mais competitiva quanto melhor Uma empresa é tão mais competitiva quanto melhor uso ela faz da Tecnologia da Informação (TI)uso ela faz da Tecnologia da Informação (TI)
Precisamos aprender a conviver com sistemas e a controlá-los
A interpretação que cada um faz de determinada situação é algo muito subjetivo.
2 – Conceito de Sistema2 – Conceito de Sistema
A palavra sistema está sempre acompanhada de outra que a qualifica
Sistemas abertos
Sistemas fechados
Subsistema Subsistema
Subsistema
Meio-ambiente
2 – Conceito de Sistema2 – Conceito de Sistema
Um conjunto de partes que se interagem visando um objetivo comum
Todos sistemas possuem um objetivo declarado, o qual está diretamente relacionado às saídas que o sistema deve produzir.
Pode-se justificar a existência de alguns sistemas e como estão cumprindo seus objetivos declarados: Sistema de Trânsito, Sistema Circulatório, Sistema Educacional, Sistema Político, Sistema Previdenciário, Sistema Nervoso, Sistema Digestivo, etc.
2 – Conceito de Sistema2 – Conceito de Sistema
Funcionalidade macro de um sistema
PROCESSOENTRADA SAÍDA
FEEDBACK
2 – Conceito de Sistema2 – Conceito de Sistema
Exemplo de uma padaria
PADARIA
Farinha
FermentoPão
Sal
Água
CLI ENTES
FORINECEDORES Opinião do Cliente
2.1 – Interdependência2.1 – Interdependência
Em alguns casos, observa-se que os sistemas falham em não atingir parcial ou totalmente seus objetivos
Cada um dos componentes e processos internos deve exercer o seu papel e interagir convenientemente com os demais, visando o mesmo objetivo
As partes que não funcionarem bem deverão ser substituídas, reparadas, advertidas ou rearranjadas
2.2 – A importância do feedback2.2 – A importância do feedback
2.3 – Tipos comuns de sistemas2.3 – Tipos comuns de sistemas
Sistemas naturais Sistemas físicos
Sistemas estelaresSistemas geológicosSistemas moleculares
Sistemas vivosEspécies animaisPlantas
Sistemas feitos pelo homem Sistemas sociais Sistemas de transporte Sistemas de comunicações Sistemas de controle de produção
3 – Conceito de sistemas de informação3 – Conceito de sistemas de informação
Um sistema de informação é um conjunto de elementos ou componentes inter-relacionados que coleta, processa, armazena e dissemina informações com um propósito específico.
Como qualquer outro sistema, um sistema de informação contém entradas (dados) e saídas (relatórios, cálculos), processa essas entradas e gera as saídas que são enviadas aos usuários ou outros sistemas.
Sistemas de informação baseados em computadores (sistemas automatizados) são sistemas feitos pelo homem que interagem como um ou mais computadores ou são controlados por eles usam a tecnologia de telecomunicações
3 – Conceito de sistemas de informação3 – Conceito de sistemas de informação
Componentes de um SI:
Hardware: : os equipamentos, o computador usado para executar as atividades de entrada, processamento e saída
Software: programas e instruções dadas ao computador (sistemas operacionais, SGBD’s e programas aplicativos)
Banco de Dados: informações que o sistema conserva por um período
Rede: recursos de interligação de sistemas
Pessoas: operam o sistema ou utilizam suas saídas
Procedimentos: são determinações e instruções formais (estratégias, políticas, métodos e regras) para a utilização do sistema de informação
3.1 – Sistemas on-line3.1 – Sistemas on-line
São sistemas onde as informações disponíveis estão sempre atualizadas
Quando há alteração dos dados, elas ficam imediatamente disponíveis para serem utilizadas
Características de sistemas on-lineCaracterísticas de sistemas on-line
Os dados são introduzidos remotamente no sistema recebidos remotamente a partir do sistema
O usuário interage diretamente com o computador
Comunicação através de linhas telefônicas, satélites, rádios, etc.
Ex.:
Caixa eletrônico
Reserva de passagens aéreas
Cartão de crédito
Cheque eletrônico
3.2 – Sistemas de tempo real3.2 – Sistemas de tempo real
São sistemas que têm como compromisso receber, processar ou enviar informações num limite de tempo pré-determinado.
Características de sistemas de tempo realCaracterísticas de sistemas de tempo real
São uma variação dos sistemas on-line.
Podem interagir tanto com pessoas quanto com o meio ambiente
Se o computador não responder com suficiente rapidez, poderá ocorrer algum dano ou catástrofe.
Ex.:
Orientação de mísseis
Monitoração de pacientes em hospitais
Controle de reações químicas
Controle de temperatura e pressão em indústrias químicas
4 – Dado, informação e conhecimento4 – Dado, informação e conhecimento
Empresas sem fins lucrativos (entidades) que visam o lucro
Informação é um elemento básico das empreas
DadoDado
Dado é a estrutura fundamental sobre a qual um sistema de informação é construído e deve representar uma característica ou propriedade da realidade a ser tratada.
É um fato em sua forma primária.
Um dado sozinho, dissociado de um contexto, não expressa algo que traga qualquer certeza ou elimine dúvidas de qualquer natureza
Atributo Valor (conteúdo)
Nome João Bento Costa
Sexo Masculino
Data de Nascimento 25/08/2003
Naturalidade Guaratinguetá
Telefone (12) 3125-1234
Peso 15 kg
InformaçãoInformação
Resultados dados organizados, os quais passam a apresentar algum significado, de forma que podem ser interpretados pelas pessoas, ou seja, podem ser convertidos em informação.
Esse mecanismo tem como objetivo reunir alguns dados de interesse, sob a ótica de uma análise.
A informação sempre tem um contexto e reduz a incerteza sobre um determinado estado de coisas e mostra um sentido consistente sobre algo
Ex.: índice de massa corpórea (IMC)Ex.: índice de massa corpórea (IMC) PESO ATUAL (kg)PESO ATUAL (kg)
IMC = IMC =
ALTURAALTURA22 (m) (m)
InformaçãoInformação
REFERÊNCIAS:
16 kg/m² ------------------ magreza de 3ºgrau16,0 - 16,99 -------------- magreza de 2ºgrau17,0 - 18,49 -------------- magreza de 1ºgrau
18,5 - 24,99 -------------- NORMAL
22,0 ------------------------ IDEAL PARA HOMENS
20,8 ------------------------ IDEAL PARA MULHERES
25,0 - 29,99 -------------- sobrepeso de 1ºgrau ( pré-obeso )30,0 - 39,90 -------------- sobrepeso de 2ºgrau40,0 ------------------------ sobrepeso de 3ºgrau
ConhecimentoConhecimento
O conhecimento consiste em informações organizadas e processadas para transmitir discernimento, experiências, aprendizagem acumulada ou habilidade, se aplicável a um problema ou processo empresarial atual.
O conhecimento fornece a capacidade de resolver problemas, inovar e aprender com base em experiências prévias. .
5 – Alguns tipos de sistemas5 – Alguns tipos de sistemas
Sistemas do passado: transacionais
5.1 – Sistemas de apoio à decisão5.1 – Sistemas de apoio à decisão
Auxiliam gerentes e outros profissionais da organização a tomarem decisões inteligentes e bem informadas sobre vários aspectos da operação.
Recuperam e apresentam dados e executam análises matemáticas e estatísticas sobre os dados
Apresentam as informações sob várias formas gráficas (tabelas, diagramas, mapas temáticos, etc.), bem como relatórios convencionais
Ex.:
Planilhas eletrônicas (ex.: Excel) Sistemas de análise estatística Sistemas de apoio à logística Programas de previsões mercadológicas e outros
5.2 – Sistemas especialistas5.2 – Sistemas especialistas
Os sistemas especialistas são programas que utilizam técnicas desenvolvidas dentro do campo da inteligência artificial (IA) e têm como meta imitar o desempenho humano em uma ampla variedade de tarefas "inteligentes".
Os sistemas especialistas são programas que utilizam uma base de dados de conhecimentos em áreas específicas e, através do relacionamento desses dados e outras técnicas, propõe soluções que possam auxiliar o profissional numa determinada área.
5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)
Sistemas de processamento de linguagem natural: permite que usuários de computadores se comuniquem com os computadores usando linguagens humanas.
Sistemas reconhecimento de voz: reconhecimento e detecção, por computador, de uma linguagem falada.
Sistemas sensoriais e de robótica: robôs combinam sistemas sensoriais com sistemas inteligentes e movimentos mecânicos para realização de diversas tarefas.
5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)
Sistemas de reconhecimento de cenário e visão por computador: informações visuais digitais recebidas por um sensor são usadas para executar ou controlar operações. São muito utilizadas no controle de qualidade das linhas de produção.
Instrução inteligente auxiliada por computador: base do e-learning, migra a força do computador para o processo educacional, que pode orientar seres humanos, formando técnicas de ensino adequadas aos padrões de aprendizagem dos estudantes individuais.
5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)
Reconhecimento óptico de caracteres: reconhecimento de texto em uma imagem digitalizada.
Reconhecimento de manuscritos: usa redes neurais e está disponível em alguns computadores baseados em canetas.
Reconhecimento de assinatura digital, íris, etc.
5.3 – Data warehouse5.3 – Data warehouse
Não representa um tipo de sistema de informação, mas uma tecnologia para aprimoramento dos sistemas de apoio à decisão e de sistemas especialistas.
É um repositório centralizado de dados corporativos baseado no sistema de processamento de transações, nos dados brutos da corporação e em bancos de dados externos.
Permite armazenamento/tratamento de informações históricas, e tem importância estratégica no apoio a decisões em ocasiões específicas
5.3 – Data warehouse (exemplo 1)5.3 – Data warehouse (exemplo 1)
Uma loja de departamentos, sabendo que boa parte das fraldas descartáveis é vendida a pais no caminho entre o escritório e a casa, em especial às sextas-feiras, aproveitou essa informação para desembaraçar-se do estoque remanescente de cervejas importadas, exibindo-as em gôndolas ao lado de artigos para bebês
5.3 – Data warehouse (exemplo 2)5.3 – Data warehouse (exemplo 2)
Uma indústria de móveis para crianças, a partir de informações recolhidas das notas fiscais emitidas pelos revendedores, mantém cadastrados no data warehouse todos os consumidores que compram berços e outras peças para mobiliar quartos de bebês (nome, endereço, telefone, preferências de estilo, cores, etc.).
Cinco anos depois, dispara malas diretas, oferecendo à família, móveis desenhados para crianças maiores. As correspondências são impressas em rosa ou azul, de acordo com o sexo do bebê, incluindo cumprimentos pelo aniversário da criança
5.4 – Sistemas de Automação de Escritório5.4 – Sistemas de Automação de Escritório
São sistemas de apoio para funcionários administrativos.
Apóiam as atividades de escritório processamento de textos gerenciamento eletrônico de documentos preparação e comunicação de correspondências.
5.4 – Sistemas de Automação de Escritório5.4 – Sistemas de Automação de Escritório
Alguns recursos disponíveis: Editores de texto GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) Grupos de notícias Aparelhos de fax Correio de voz Correio eletrônico Sistemas multimídia Internet Videoconferência
5.4 – Sistemas de Automação de Escritório5.4 – Sistemas de Automação de Escritório
Os sistemas de automação de escritório podem ser integrados via Internet, promovendo o compartilhamento das informações.
Um dos grandes desafios dos sistemas de automação de escritório é a integração de componentes de diferentes padrões, ao custo de transmissão e armazenamento informações pouco usuais, como imagem, som e vídeos, dentre outros.
5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (SIG)5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (SIG)
Sistemas de Informação Geográfica são sistemas capazes de montar, armazenar, manipular e exibir informações com referência geográficas, ou seja, os dados são identificados de acordo com a sua localização.
Possibilitam a realização de operações de análise espacial envolvendo dados georreferenciados (dados referenciados geograficamente em relação à superfície terrestre).
Manipulam dados gráficos e não gráficos (descritivos) de forma integrada, provendo uma forma consistente para análise e consulta.
5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de 5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de aplicação)aplicação)
Ocupação urbana: redes de infra-estrutura, planejamento e supervisão de limpeza urbana, cadastramento territorial urbano, mapeamento eleitoral, rede hospitalar, rede ensino, controle epidemiológico, roteamento de veículos, logística, sistema de informações turísticas, controle de tráfico aéreo, sistemas de cartografia náutica, serviços de atendimento emergenciais
5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de 5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de aplicação)aplicação)
Uso da terra: planejamento agropecuário, estocagem e escoamento da produção agrícola, classificação de solos, gerenciamento de bacias hidrográficas, planejamento de barragens, cadastramento de propriedades rurais, levantamento topográfico e planimétrico, mapeamento do uso da terra
5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de 5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de aplicação)aplicação)
Uso de recursos naturais: controle do extrativismo vegetal e mineral, classificação de poços petrolíferos, planejamento de gasodutos e oleodutos, distribuição de energia elétrica, identificação de mananciais, gerenciamento costeiro e marítimo
Meio ambiente: controle de queimadas, estudos de modificações climáticas, acompanhamento de emissão e ação de poluentes, gerenciamento florestal de desmatamento e reflorestamento
5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de 5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de aplicação)aplicação)
Atividades econômicas: planejamento de marketing (inteligência de mercado), pesquisas sócio-econômicas, distribuição de produtos e serviços, transporte de matéria-prima
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
Fator chave para o sucesso no atual cenário empresarial mundial : “competitividade”
melhoria dos produtos e redução dos custos, se diferenciando da concorrência
especialização em um nicho de mercado
A globalização exige respostas mais rápidas a acontecimentos ocorridos em países distantes, proporcionando o surgimento de um novo setor na economia mundial atual, que é a economia da informação
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
Os ERP´s surgiram da necessidade de gerenciar, tratar e administrar a empresa como um todo e não de forma departamental, ou seja, a empresa é um conjunto de processos e não departamentos isolados.
Integra os processos empresariais e as atividades dos vários departamentos e ou empresas da cadeia produtiva.
Um sistema ERP exige que a empresa se reorganize, tomando como foco o processo do negócio como um todo, e não mais os limites departamentais.
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
É necessário que todas as transações sejam registradas, pois as informações geradas por um departamento são compartilhadas por outros, fazendo com que as informações obtidas nas consultas reflitam ao máximo a realidade operacional
Sistema ERP é uma arquitetura de software que facilita o fluxo de informações entre todas as atividades de uma empresa, um sistema de informação integrado, geralmente dividido em módulos que se comunicam e atualizam uma mesma base de dados.
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
Tem a finalidade de dar suporte a todas ou à maioria das operações de uma empresa.
São sistemas "prontos", desenvolvidos por empresas especializadas e adquiridos na forma de pacotes customizáveis, uma vez que a competitividade dos mercados atuais obriga as empresas a terceirizar as atividades que não fazem parte de seu foco de negócio, aliado ao fator da necessidade de rapidez no desenvolvimento dos sistemas integrados.
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
De forma genérica, os sistemas ERP fornecem suporte às atividades administrativas (finanças, RH, contabilidade e tributário), comerciais (pedidos, faturamento, logística e distribuição) e produtivas (projeto, manufatura, estoques e custos)
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
A SAP e o mercado de ERP no Brasil
é líder no mercado para grandes empresas, com 55,7% aparece apenas em 5º lugar no mercado para médias
empresas, com apenas 6,9% nem aparece nos dados para o mercado para pequenas
empresas. SAP participa com 21% do mercado
pode-se concluir que a grande fatia do mercado brasileiro de ERP ainda está centrada nas vendas para grandes empresas
5.6.1 – Principais ferramentas5.6.1 – Principais ferramentas
Business Inteligence (BI): é um processo de coleta, análise e distribuição de dados,
para melhorar a decisão dos negócios, com o objetivo de levar a informação a um número maior de usuários dentro da corporação. Os bancos de dados são sua infra-estrutura básica, com grandes depósitos de dados (Data Warehouses) e ferramentas de extração de dados (Data Mining)
5.6.1 – Principais ferramentas5.6.1 – Principais ferramentas
Internet: uma grande tendência é de módulos que possam ser
operacionalizados via Internet, permitindo a prática do e-business.
como os sistemas ERP são cada vez mais acessados através de browsers, é possível administrá-lo como serviço terceirizado, via Internet
5.6.1 – Principais ferramentas5.6.1 – Principais ferramentas
Supply Chain Management: permite a interação da empresa com as demais
organizações envolvidas no processo produtivo (clientes e fornecedores), para que possam funcionar como um todo de forma mais otimizada, reduzindo custos e promovendo ganhos na produtividade e na qualidade.
5.6.1 – Principais ferramentas5.6.1 – Principais ferramentas
CRM (Customer Relashionship Management): também conhecida como Marketing de Relacionamento,
realiza análises que permitem um atendimento diferenciado, identificando necessidades e tendências de grupos de consumidores, além de contribuir para a fidelização dos clientes.
Dentre outras funcionalidades, podem também incorporar a automação da força de vendas, suporte a call center, telemarketing e vendas via Internet.
O que se busca, na verdade, é estabelecer um elo de ligação entre clientes e fornecedores, obtendo, com isso, um tempo de resposta menor e uma vantagem competitiva nos negócios
5.6.2 – Tendências do mercado5.6.2 – Tendências do mercado
Mudança do foco nas atividades internas da empresa e voltando as características dos sistemas ao gerenciamento das interfaces do negócio.
Interesse pelo mercado de pequenas e médias empresas, chamado foco "Small/Middle Market".
Algumas empresas fornecedoras de ERP praticam parcerias com outras empresas, para realizar vendas através de canais, procurando aumentar assim a sua capilaridade, o que possibilita uma maior absorção por parte das empresas de pequeno e médio porte.
6 – Princípios gerais de sistemas6 – Princípios gerais de sistemas
“Quanto mais especializado for um sistema, menos capaz ele é de se adaptar a circunstâncias diferentes”.
“Quanto maior for um sistema, maior o número de seus recursos que serão destinados à manutenção diária”.
“Os sistemas sempre fazem parte de sistemas maiores e sempre podem ser divididos em sistemas menores”.
“Os sistemas crescem”.
7 – Profissionais e carreiras de TI7 – Profissionais e carreiras de TI
Programador
Analista de sistemas
Especialista em telecomunicações/redes
Especialista em operações de sistemas
Analista de negócios
Administrador de banco de dados
Webmaster/especialista em comércio eletrônico
7.1 – Programador7.1 – Programador
Programadores são profissionais de sistemas que desenvolvem e modificam programas de computador para atendimento às necessidades dos usuários.
Conhecem uma ou mais linguagens de programação e estão costumados a trabalhar em equipes em grandes projetos.
O enfoque do programador é essencialmente técnico.
7.2 – Analista de sistemas7.2 – Analista de sistemas
Analistas de sistemas são profissionais especializados em análise e elaboração de sistemas de informação.Têm alguma experiência em linguagem de programação, potencializada pelo grande conhecimento de processos empresariais.Utilizam diversas ferramentas especializadas de análise e projeto de sistemas.A função também exige experiência em comunicação e relacionamento humanoO analista de sistemas define o que deve ser feito, o programador sabe passar para o computador como as coisas devem ser feitas.
7.2 – Analista de sistemas7.2 – Analista de sistemas
Características do analista de sistemas:
Habilidade com as pessoas para entrevistar usuários, mediar desentendimentos e sobreviver às inevitáveis batalhas políticas que ocorrem em todos os projetos, mesmo nos mais triviais;
Conhecimento de negócios para ser capaz de apreciar as necessidades do usuário;
Habilidade em tecnologia da informação para compreender os potenciais usos do hardware e do software dos computadores.
7.2 – Analista de sistemas7.2 – Analista de sistemas
A criação do software que compõe um sistema envolve atividades e áreas multidisciplinares
Os usuários estão preocupados em otimizar e dinamizar suas atividades profissionais, tornando-as mais rápidas e aumentando a confiabilidade dos resultados.
O pessoal técnico estará preocupado com os aspectos de desempenho relacionados ao sistema físico, tais como, arquitetura do software, plataforma do hardware, etc.
7.3 – Especialistas em telecomunicações/redes7.3 – Especialistas em telecomunicações/redes
Estes especialistas têm uma orientação muito mais técnica com treinamento específico nas suas áreas de atuação
7.4 – Especialistas em operações de sistemas7.4 – Especialistas em operações de sistemas
São responsáveis pelo funcionamento normal dos sistemas e podem ter especializações em determinado hardware e softwares relacionados, assim como em alguns aspectos de telecomunicações e redes pertinentes
7.5 – Analista de negócios7.5 – Analista de negócios
Possui experiência em TI e amplo conhecimento dos processos empresariais da organização.
Geralmente, é integrado ao desenvolvimento de novos sistemas e atua como um tradutor entre os desenvolvedores e usuários de TI.
A função exige um conhecimento preciso dos problemas empresariais e das soluções de TI adequadas e assegura que as metas estratégicas e as necessidades dos usuários sejam conhecidas e convenientemente tratadas pelo pessoal técnico da TI
7.6 – Administrador de banco de dados7.6 – Administrador de banco de dados
Têm experiência e adquiriram treinamento em um ou mais tipos de hardware e software de bancos de dados.
São responsáveis pelas operações do dia-a-dia e administram os recursos e os acessos ao banco de dados corporativo..
7.7 – Webmaster/especialista em comércio eletrônico7.7 – Webmaster/especialista em comércio eletrônico
Requer experiência em programação e conhecimento sólido dos processos organizacionais.
Esses profissionais têm conhecimento de várias linguagens e pacotes usados para o desenvolvimento de websites
A demanda por esses profissionais apareceu com o surgimento da Internet e do comércio eletrônico.
Para a maioria das organizações, o website é elaborado pra fazer negócio..
8 – O usuário8 – O usuário
Usuário é a pessoa ou grupo de pessoas para quem o sistema é construído .
Para que o usuário seja entendido e para que o analista possa transmitir suas idéias ao usuário é necessário estabelecer o contato direto entre usuário e analista.
É importante que haja reuniões regulares, frente a frente com a pessoa que irá receber o sistema.
A documentação produzida pelo analista de sistemas deve ser objetiva e deve representar exatamente o comportamento do novo sistema
8.1 – Classificação do usuário por tipo de função8.1 – Classificação do usuário por tipo de função
Em um projeto, despende-se muito tempo entrevistando usuários para estabelecer os requisitos do sistema.
Quais os usuários a serem entrevistados depende da função e do tipo de informação que o analista deseja naquele momento.
Quanto ao tipo de função, ele interage com todos os tipos de usuários de uma empresa: operativos, supervisores e executivos..
8.1.1 – Usuários operativos8.1.1 – Usuários operativos
São os funcionários burocratas, operativos e administrativos que provavelmente terão contato diário com o novo sistema.
São representados por secretárias, agentes de seguros, despachantes, pessoal da entrada de pedidos, "assistentes", etc..
8.1.1 – Usuários operativos8.1.1 – Usuários operativos
Características dos usuários operativos:
Interesse pelas funções que o sistema executará em relação ao seu relacionamento com ele.
Conhecimento apenas das tarefas que executam (visão "local" do sistema) e das pessoas com quem têm contato direto..
Tendência de imaginar os sistemas em termos físicos, em termos de quais equipamentos serão usados para implementar o sistema e como será implementado
8.1.2 – Usuários supervisores8.1.2 – Usuários supervisores
São os funcionários em atividades de gerência que, geralmente, chefiam um grupo de usuários operativos.
Podem também ter os títulos de gerente, supervisor, chefe de grupo, chefe de seção, encarregado de setor, etc
8.1.2 – Usuários supervisores8.1.2 – Usuários supervisores
Características dos usuários supervisores:
Conhecimento do serviço feito por seus subordinados operativos
Orientado às condições orçamentárias
Atitude de intermediário
Define requisitos e detalha orientações comerciais
8.1.3 – Usuários executivos8.1.3 – Usuários executivos
Normalmente, não estão diretamente envolvidos nos projetos de desenvolvimento de sistemas, a menos que o projeto seja muito grande ou muito importante que produza grande impacto na organização..
8.1.3 – Usuários executivos8.1.3 – Usuários executivos
Características dos usuários executivos:
Autoridade financeira
Não ajudam a definir requisitos do sistema
Interesse pelos aspectos estratégicos de lucros e perdas
Têm visão global do sistema
Capacidade de lidar com modelos abstratos
8.2 – Classificação dos usuários por maturidade8.2 – Classificação dos usuários por maturidade
Auxilia o analista de sistemas a definir o vocabulário a ser usado nas entrevistas
Podem ser classificados em:
Usuários inexperientes Usuários pouco experientes Usuários peritos
9 – Entrevistas9 – Entrevistas
9 – Entrevistas9 – Entrevistas
Principal objetivo da análise de sistemas: estabelecer os requisitos do sistema e definir as especificações necessárias ao seu funcionamento adequado.
Devem ser utilizadas ferramentas de comunicação entre usuários e analistas de sistemas para que os requisitos possam ser capturados e modelados corretamente.
O analista de sistemas precisa entender: o ambiente do usuário, a estrutura organizacional as necessidades a serem supridas pelo sistema
9 – Entrevistas9 – Entrevistas
A entrevista é a forma mais eficaz de obtenção dos requisitos do sistema.
O objetivo de uma entrevista é coletar as informações sobre o sistema a ser desenvolvido.
A entrevista: possibilita o conhecimento dos aspectos chaves
do sistema, esclarece os pontos contraditórios e verifica posicionamentos pessoais acerca das
questões envolvidas, como omissões, medo, desvios, etc.
9.1 – Obetivos de um entrevista9.1 – Obetivos de um entrevista
Coleta de informações
Certificação da própria compreensão
Avaliação do custo/benefício
9.2 – Tipos de entrevistas9.2 – Tipos de entrevistas
Forma mais comum de entrevista: reunião pessoal e direta entre a equipe de
analistas e o usuário final
Formas de registro de uma entrevista: anotada por um dos entrevistadores ou por
um(a) secretário(a) gravada filmada
9.2 – Tipos de entrevistas9.2 – Tipos de entrevistas
Formas de obtenção das informações: questionário escrito descrição, por escrito, os requisitos do sistema.
As entrevistas também podem ser conduzidas por especialistas:
Em negócios peritos em indústria psicólogos comportamentais Negociadores Etc.
9.3 – Problemas ocorridos nas entrevistas9.3 – Problemas ocorridos nas entrevistas
Falhas na atividade de levantamento das informações ou mal-entendidos entre usuário final e analista são responsáveis por mais de 50% dos erros de um projeto de desenvolvimento de sistemas
9.3 – Problemas ocorridos nas entrevistas9.3 – Problemas ocorridos nas entrevistas
Principais problemas:
Entrevistar a pessoa errada Entrevistar no momento errado Fazer perguntas erradas Criar ressentimentos Discutir problemas de implementação e não de
requisitos Confundir sintomas com problemas Dificuldade do usuário em explicar o que quer Desentendimento entre usuários
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Desenvolver um plano geral de entrevistas
Descobrir quem vai ser entrevistado Obter o organograma da empresa Planejar entrevistar os usuários na seqüência
adequada Pessoas envolvidas na mesma atividade devem
ser entrevistadas ao mesmo tempo
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Obter autorização para falar com os usuários
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Planejar a entrevista conhecer, com clareza, a finalidade da
entrevista, identificar as perguntas chaves e repassar a
documentação formal, quando houver Coletar, antes da entrevista, tantos dados
relacionados ao assunto quanto for possível Preparar antecipadamente as perguntas e, se
possível, remetê-las ao usuário com antecedência
Pode haver necessidade de reunião posterior
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Utilizar ferramentas adequadas
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Tentar enxergar em que informações o usuário está mais interessado
O analista deve deixar o usuário começar a entrevista por onde ele preferir.
É importante enxergar os requisitos do sistema sob a perspectiva desses usuários e manter essa perspectiva em mente durante a entrevista.
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Usar um estilo adequado de entrevistar para extrair as informações necessárias:
Relacionamentos Pontos de vista alternativos Detalhamento Dependências Confirmação
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
A atitude de um analista em relação à entrevista é importante na determinação de seu sucesso ou fracasso.
Uma entrevista não é uma competição.
Evite ataques, uso excessivo do jargão técnico.
Conduza uma entrevista, não uma tentativa de persuasão.
Fale com as pessoas, não fale muito alto, nem muito baixo, nem indiretamente.
Uma entrevista não é um julgamento.
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Faça perguntas detalhadas, mas não faça perguntas para confirmar outras respostas.
Lembre-se de que o entrevistado é o perito e de que é você quem precisa de respostas.
Para concluir, de modo algum critique a credibilidade de outras pessoas.
9.5 – Formas alternativas de coleta de dados9.5 – Formas alternativas de coleta de dados
Questionários
Demonstrações feitas por fornecedores
Visitas a outras instalações
Pesquisa externa
10 – Metodologias, métodos e ferramentas10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Os projetos de desenvolvimento de sistemas são iniciados a partir de um entendimento verbal entre usuários e o pessoal de projeto.
O projeto compreende desde a análise de sistemas até as fases de projeto e implementação
A atividade de desenvolvimento de software vem sofrendo contínuas alterações ano após ano.
Análise eficaz requer ferramentas de modelagem e uma metodologia.
10 – Metodologias, métodos e ferramentas10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Uma metodologia é um conjunto organizado de técnicas que orientam uma dada atividade.
Cada atividade requer técnicas apropriadas.
A metodologia especifica: a seqüência de atividades, os produtos a serem obtidos em cada fase e os controles administrativos a serem aplicados.
As metodologias visam disciplinar o desenvolvimento de sistemas pela aplicação dos princípios de engenharia e um conjunto de métodos, técnicas e ferramentas, buscando uma máxima produtividade com um mínimo de erros.
10 – Metodologias, métodos e ferramentas10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Nenhuma metodologia existente cobre todas as classes de problemas a se automatizar.
Uma metodologia é uma coleção de métodos, escolhidos para se complementarem, diante de regras que definem suas aplicações.
Mais geralmente, uma metodologia contém: técnicas de administração, procedimentos para documentação, ferramentas de auxílio ao projetista, padrões para especificações que satisfaçam às
entradas e saídas do processo de desenvolvimento.
10 – Metodologias, métodos e ferramentas10 – Metodologias, métodos e ferramentas
O processo de desenvolvimento tem uma grande influência sobre confiabilidade do sistema.
A confiabilidade é definida como o grau em que um sistema satisfaz aos requisitos do usuário e deriva serviços úteis.
A confiabilidade é, sem dúvida, a característica mais importante e pretendida de um sistema.
A confiabilidade do sistema pode ser aumentada pela redução de erros, adotando-se uma metodologia.
10 – Metodologias, métodos e ferramentas10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Existe uma tendência contínua de aumento do custo do software para o cliente final, em função da necessidade de sistemas cada vez mais sofisticados e criativos.
Para isso, é necessário que os profissionais da área estejam sempre inovando, utilizando técnicas modernas e consagradas, sempre atentos à direção para a qual o mercado aponta.
10 – Metodologias, métodos e ferramentas10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Esse objetivo nunca poderá ser atingido se não houver um compromisso com a pesquisa, experiência, reciclagem e treinamento.
O software cada vez mais atuará como o elemento central para:
inovação, gestão eficaz, criação de vantagens competitivas e redução prazos, custos e riscos,
o que contribui sempre para aumentar o valor agregado aos produtos.
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Tonsig, Sérgio Luiz. Engenharia de Software - Análise e Projeto de Sistemas; Futura, 2003.Stair, Ralph M.; Reynolds, George W. Princípios de Sistemas de Informação; LTC, 2002.Turban, Efraim; Rainer Jr., R. Kelly; Potter, Richard E. Administração de Tecnologia da Informação – Teoria e Prática; Campus, 2003.Yourdon, Edward. Análise Estruturada Moderna; Campus, 1992.Gane, Chris; Sarson, Trish. Análise Estruturada de Sistemas; LTC, 1983.Pressman, Roger S. Engenharia de Software; Makron Books, 1995.DeMarco, Tom; Análise Estruturada e Especificação de Sistemas; Campus, 1989.