sistemas estruturais ii - pucrs · 2014-03-05 · concreto tipos de concreto: classes tabela 2 -...

28
1 SISTEMAS ESTRUTURAIS II 01 Propriedades e Características dos Materiais Prof. Eduardo Giugliani 2014/01 Concreto e Aço Quais os critérios que devemos adotar para selecionar um material entre tantos outros? Em raras ocasiões um material reúne uma combinação ideal de propriedades, ou seja, muitas vezes é necessário reduzir uma em benefício da outra. Um exemplo clássico são resistência e ductilidade, geralmente um material de alta resistência apresenta ductilidade limitada. Este tipo de circunstância exige que se estabeleça um compromisso razoável entre duas ou mais propriedades.

Upload: others

Post on 07-Jul-2020

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

1

SISTEMAS ESTRUTURAIS II

01 Propriedades e Características

dos Materiais

Prof. Eduardo Giugliani 2014/01

Concreto e Aço

Quais os critérios que devemos adotar para selecionar um material entre tantos outros?

}  Em raras ocasiões um material reúne uma combinação ideal de propriedades, ou seja, muitas vezes é necessário reduzir uma em benefício da outra.

}  Um exemplo clássico são resistência e ductilidade, geralmente um material de alta resistência apresenta ductilidade limitada. Este tipo de circunstância exige que se estabeleça um compromisso razoável entre duas ou mais propriedades.

Page 2: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

2

PROPRIEDADE DOS CORPOS SÓLIDOS DUCTIBILIDADE

capacidade dos corpos de reduzirem-se a fios, sem romperem

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

}  A classificação tradicional dos materiais é geralmente baseada na estrutura atômica e química destes.

Page 3: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

3

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

}  Metais }  Cerâmicas }  Polímeros }  Compósitos

Classificação tradicional

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

}  Metais }  Geralmente são uma

combinação de elementos metálicos.

}  Excelentes condutores de eletricidade e calor

}  Têm aparência lustrosa quando polidos

}  Geralmente são resistentes e deformáveis

}  São muito utilizados para aplicações estruturais

Page 4: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

4

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

}  Cerâmicas }  Geralmente são uma

combinação de elementos metálicos e não-metálicos.

}  Isolantes de calor e eletricidade }  São mais resistêntes à altas

temperaturas e à ambientes severos que do os metais e polímeros.

}  Com relação às propriedades mecânicas, as cerâmicas são duras, porém frágeis

}  Em geral são leves.

ALUMINA

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

}  Vidros

}  Materiais antigos – usados desde 4000 a.c –vidros decorativos no Egito

}  A sílica é o elemento principal na composição do vidro

}  100% reciclável }  Retornável }  Reutilizável

Page 5: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

5

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

}  Polímeros Podem ser: }  Sintéticos – plásticos e

borrachas. }  Naturais – borracha, seda

algodão e lã. }  São constituídos de moléculas

muito grandes (macro-moléculas) }  Tipicamente, esses materiais são

leves, isolantes elétricos e térmicos, flexíveis e apresentam baixa resistência ao calor.

}  Matérias-primas – petróleo e gás natural.

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

}  Compósitos }  Materiais compósitos são constituídos

de mais de um tipo de material insolúveis entre si.

}  Os compósitos são “desenhados” para apresentarem a combinação das melhores características de cada material constituinte.

}  Muitos dos recentes desenvolvimentos em materiais envolvem materiais compósitos.

}  Um exemplo clássico é o compósito de matriz polimérica com fibra de vidro. O material compósito apresenta a resistência da fibra de vidro associada à flexibilidade do polímero.

}  Outro exemplo é o concreto: Agregado graúdo+agregado miúdo

+cimento+água

Page 6: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

6

PESOS ESPECÍFICOS COMPARAÇÃO BÁSICA

METAIS CERÂMICAS POLÍMEROS VIDROS COMPÓSITOS

aço tijolo plástico vidros concreto

80 14-18 21 26 24-25 KN/m3

1 KN/m3 = 100 Kg/m3

MATERIAIS AVANÇADOS

}  São materiais utilizados em aplicações de tecnologia “de ponta”, ou seja, são materiais utilizados para a fabricação de dispositivos ou componentes que funcionam ou operam usando princípios sofisticados.

}  Exemplos destas aplicações incluem: equipamentos eletrônicos (CD players, DVDs), computadores, sistemas de fibra óptica, foguetes e mísseis militares, detectores, lasers, displays de cristal líquido, indústria aeroespacial, etc.

}  Estes materiais são geralmente materiais tradicionais cujas propriedades são otimizadas ou materiais novos de alto desempenho.

Page 7: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

7

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A NECESSIDADE DE MATERIAIS MODERNOS

}  Materiais que apresentem: -  Alto desempenho -  Baixo peso e alta resistência -  Resistência à altas temperaturas -  Desenvolvimento de materiais que sejam menos

danosos ao meio ambiente e mais fáceis de serem reciclados ou regenerados

14

PROPRIEDADES MECÂNICAS POR QUÊ ESTUDAR? }  A determinação e/ou conhecimento das propriedades

mecânicas é muito importante para a escolha do material para uma determinada aplicação, bem como para o projeto e fabricação do componente.

}  As propriedades mecânicas definem o comportamento do material quando sujeitos à esforços mecânicos, pois estas estão relacionadas à capacidade do material de resistir ou transmitir estes esforços aplicados sem romper e sem se deformar de maneira incontrolável.

Page 8: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

8

Principais Propriedades dos Corpos

}  Extensão: dimensões geométricas

}  Impenetrabilidade: 2 corpos não ocupam o mesmo lugar

}  Inércia: impedimento à deformação

}  Atração: atração das massas – matéria atrai matéria

Principais Propriedades dos Corpos

}  Porosidade: ocorrência de espaço entre as massas

}  Divisibilidade: característica de se fragmentar

}  Indestrutibilidade: ser indestrutível

Page 9: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

9

17

Propriedades dos Corpos Sólidos

}  Dureza: resistência dos corpos a serem riscados

}  Tenacidade: resistência ao choque ou percussão

}  Plasticidade (maleabilidade): capacidade dos corpos se adelgarem, sem romperem

}  Ductibilidade: capacidade dos corpos se reduzirem a fios, sem romperem

18

Propriedades dos Corpos Sólidos

}  Durabilidade: capacidade de permanecerem inalterados com o tempo

}  Desgaste: perda de qualidade ou de dimensões com o uso contínuo

}  Elasticidade: tendência de retornar à forma primitiva após cessar o esforço aplicado

Page 10: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

10

19

Tipos de Esforços Mecânicos

que uma estrutura está sujeita

Compressão Tração Flexão Torção

Cisalhamento

20

Tipos de Esforços Mecânicos

que uma estrutura esta sujeita

Compressão

Tração

Page 11: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

11

21

Tipos de Esforços Mecânicos

que uma estrutura esta sujeita

Flexão

22

Tipos de Esforços Mecânicos

que uma estrutura esta sujeita

Torção

Page 12: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

12

23

Tipos de Esforços Mecânicos

que uma estrutura esta sujeita

Cisalhamento

24

INTRODUÇÃO

CONCEITO GERAL MÓDULO DE ELASTICIDADE

... de cada material (MÓDULO DE YOUNG)

E (KN/cm2)

Page 13: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

13

25

INTRODUÇÃO

26

INTRODUÇÃO

Page 14: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

14

27

INTRODUÇÃO

28

INTRODUÇÃO

Page 15: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

15

29

INTRODUÇÃO

30

INTRODUÇÃO

Page 16: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

16

31

INTRODUÇÃO

CONCRETO NBR 6118

COMPRESSÃO

TRAÇÃO

32

INTRODUÇÃO

TRAÇÃO

AÇO NBR 6118

Page 17: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

17

33

INTRODUÇÃO

34

INTRODUÇÃO

Page 18: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

18

35

PRINCIPAIS ENSAIOS

}  Ensaio de Tração }  Ensaio de Compressão }  Ensaio de Cisalhamento }  Ensaio de Dureza }  Ensaio de Flexão }  Ensaio de Fluência }  Ensaio de Impacto }  Ensaio de Fadiga

36

PRINCIPAIS ENSAIOS

}  Ensaio de Tração }  Ensaio de Compressão }  Ensaio de Cisalhamento }  Ensaio de Dureza }  Ensaio de Flexão }  Ensaio de Fluência }  Ensaio de Impacto }  Ensaio de Fadiga

Page 19: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

19

37

ENSAIO DE TRAÇÃO

}  É medida submetendo-se o material à uma carga ou força de TRAÇÃO, que promove um ALONGAMENTO no corpo de prova submetido a este teste.

Conceito de Tensão (σ)

Page 20: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

20

Conceito de Deformação (ε)

ENSAIO DE TRAÇÃO

}  O ensaio de TRAÇÃO, revela duas fases distintas: ELÁSTICA e PLÁSTICA

Na fase ELÁSTICA um dos principais parâmetros que o ensaio de TRAÇÃO permite revelar é o

MÓDULO DE ELASTICIDADE do material.

Page 21: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

21

DEFORMAÇÃO PLÁSTICA

DEFORMAÇÃO ELÁSTICA

ENSAIO DE TRAÇÃO

CURVA TENSÃO (σ) X Deformação (ε) DEFORMAÇÃO ELÁSTICA }  Prescede à deformação plástica }  É reversível }  Desaparece quando a tensão é

removida }  É praticamente proporcional à tensão

aplicada (obedece a lei de Hooke)

DEFORMAÇÃO PLÁSTICA

}  É provocada por tensões que ultrapassam o limite de elasticidade

}  É irreversível porque é resultado do deslocamento permanente dos átomos e portanto não desaparece quando a tensão é removida

Page 22: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

22

43

PRINCIPAIS ENSAIOS

}  Ensaio de Tração }  Ensaio de Compressão }  Ensaio de Cisalhamento }  Ensaio de Dureza }  Ensaio de Flexão }  Ensaio de Fluência }  Ensaio de Impacto }  Ensaio de Fadiga

44

ENSAIO DE COMPRESSÃO

}  É medida submetendo-se o material à uma carga ou força de COMPRESSÃO, que promove um ENCURTAMENTO no corpo de prova submetido a este teste.

Page 23: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

23

ENSAIO DE COMPRESSÃO

Este ensaio é utilizado principalmente para avaliar as resistências de tijolos, blocos e concreto.

46

PRINCIPAIS ENSAIOS

}  Ensaio de Tração }  Ensaio de Compressão }  Ensaio de Cisalhamento }  Ensaio de Dureza }  Ensaio de Flexão }  Ensaio de Fluência }  Ensaio de Impacto }  Ensaio de Fadiga

Page 24: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

24

47

ENSAIO DE CISALHAMENTO

48

CONCRETO

TIPOS DE CONCRETO: Classes

Tabela 1 - Classes de resistência do grupo I Grupo I de resistência Resistência característica à compressão (MPa)

C 15 15 C 20 20 C 25 25 C 30 30 C 35 35 C 40 40 C 45 45 C 50 50

10 Mpa = 10 MN/m2 = 1 KN/cm2

Page 25: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

25

49

CONCRETO

TIPOS DE CONCRETO: Classes

Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica à compressão (MPa)

C 55 55 C 60 60 C 70 70 C 80 80

10 Mpa = 10 MN/m2 = 1 KN/cm2

50

CONCRETO

Resistência do Concreto Quando não for indicada a idade, as resistências referem-se à idade de 28 dias. Pode-se adotar, em caráter orientativo, os valores indicados na tabela 3 abaixo, onde fc é a resistência aos 28 dias e fcj a resistência para outras idades.

Tabela 3 – Evolução da resistência à compressão Cimento Portland

Idade (em dias) 3 7 14 28 63 91 120 240 360 720

CP III CP IV

0,46 0,68 0,85 1 1,13 1,18 1,21 1,28 1,31 1,36

CP I CP II

0,59 0,78 0,9 1 1,08 1,12 1,14 1,18 1,20 1,22

CP V 0,66 0,82 0,92 1 1,07 1,09 1,11 1,14 1,16 1,17 NOTA: CP I = cimento comum; CP II = cimento composto; CP III = cimento de alto forno;

CP IV = cimento pozolânico; CP V = cimento de alta resistência inicial

Page 26: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

26

51

CONCRETO

Fatores que Influem na Resistência do Concreto Qualidade dos materiais: cimento, água de amassamento, agregados e aditivos. Influência da dosagem: fator água-cimento, proporção de agregados. Influência da confecção: mistura, transporte, lançamento, vibração e cura. Influência da idade já vista anteriormente.

52

AÇO

Aço Classe A Dureza natural que não sofrem tratamento algum após a laminação

Aço Classe B Encruado a frio obtidos por trefilação a partir do aço classe A com o aumento da resistência a tração à custa da grande perda de tenacidade

Page 27: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

27

53

AÇO

Bitolas Comerciais Armaduras são comercializadas em barras com comprimentos de 10 a 12 m e rolos dentro das seguintes bitolas: CA - 50 : CA50A à 50 = 50 KN/cm2 = fyk

φ 6,3 mm e φ 8,0 mm em rolo ou em barra. Somente em barra: φ 10,0 mm, 12,5 mm, 16,0 mm, 20,0 mm, 22 mm e 25 mm. (muito pouco utilizados φ 32,0 mm e 40,0 mm) CA - 60 : CA60B à 60 = 60 KN/cm2 = fyk comercializado em rolo ou barra: φ 3,4 mm, 4,2 mm, 4,6 mm, 5,0 mm, 6,0 mm, 6,3 mm, 7,0 mm e 8,0 mm. (muito pouco utilizados φ 3,8 mm e 10,0 mm)

54

VALORES DAS RESISTÊNCIAS DE CÁLCULO - ϒm

De acordo com a NBR 6118-2007 a resistência de cálculo fd , obtida a partir da resistência característica fk é dada por:

fd = fk /ϒm CONCRETO: No caso específico da resistência de cálculo do concreto (fcd) alguns detalhes adicionais são necessários conforme a seguir descrito: quando a verificação se faz em data “j” = ou superior a 28 dias adota-se a expressão:

fcd = fck/ϒc Nesse caso o controle da resistência à compressão do concreto deve ser feita aos 28 dias, de forma a confirmar o valor de fck adotado no projeto. AÇO: No caso específico da resistência de cálculo do aço (fyd), tem-se a seguinte expressão:

fyd = fyk/ϒs

Page 28: SISTEMAS ESTRUTURAIS II - Pucrs · 2014-03-05 · CONCRETO TIPOS DE CONCRETO: Classes Tabela 2 - Classes de resistência do grupo II Grupo II de resistência Resistência característica

28

55

VALORES DAS RESISTÊNCIAS DE CÁLCULO - ϒm

Fatores de minoração da resistência do concreto (ϒc) e do aço (ϒs): Os coeficientes de ponderação das resistências do concreto estão indicados na tabela a seguir: Para execução de elementos estruturais nos quais estejam previstas condições desfavoráveis, o coeficiente ϒc deve ser multiplicado por 1,1. Para elementos estruturais pré-moldados e pré-fabricados, deve ser consultada a NBR 9062. Admite-se no caso de testemunhos extraídos da estrutura dividir o valor de ϒc por 1,1.

Tabela 12.1 (NBR 6118-03) – valores dos coeficientes ϒc e ϒs Combinações Concreto (ϒc) Aço (ϒs)

Normais 1,4 1,15 Especiais ou de Construção 1,2 1,15

Excepcionais 1,2 1,0