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12 Sistema Único de Saúde É preciso saber equacionar de melhor forma recursos e investimentos capazes de garantir melhoria da qualidade de vida da população, que inclui as condições de saúde no seu aspecto mais amplo. Essa necessidade da organização da Saúde foi proposta pela Constituição de 1988 que estabelece o direito de todos ao acesso à saúde, sem discrimi- nação e em todos os níveis de complexidade, bem como o dever do Governo de garantir esse direito a todos os cidadãos. Deste modo foi criado o Sistema Único de Saúde, formado por uma rede de serviços de saúde regionalizada, hierarquizada e descentrali- zada, com gestão única em cada esfera de Governo e sob controle dos usuários desses serviços. Mais à frente vamos comentar melhor o que está proposto nesse tipo de rede e de sistema. Sistema Único de Saúde (SUS) Arquivo: ACS/SMS - PACS Jardim Guararapes

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12 Sistema Único de Saúde

É preciso saber equacionar de melhor forma recursos e investimentos capazes degarantir melhoria da qualidade de vida da população, que inclui as condições de saúdeno seu aspecto mais amplo. Essa necessidade da organização da Saúde foi proposta pelaConstituição de 1988 que estabelece o direito de todos ao acesso à saúde, sem discrimi-nação e em todos os níveis de complexidade, bem como o dever do Governo de garantiresse direito a todos os cidadãos. Deste modo foi criado o Sistema Único de Saúde,formado por uma rede de serviços de saúde regionalizada, hierarquizada e descentrali-zada, com gestão única em cada esfera de Governo e sob controle dos usuários dessesserviços. Mais à frente vamos comentar melhor o que está proposto nesse tipo de rede ede sistema.

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Sistema Único de Saúde 13

Em que princípiosse baseia o SUS?

Quem gerencia oSistema Único de Saúde?

As diretrizes básicas para o sis-tema de saúde que preserve e lutepela questão dos direitos do cida-dão estão pautadas nos seguintesprincípios:

• UniversalidadeGarantia de acesso de toda equalquer pessoa a todo e qual-quer serviço de saúde, seja elepúblico ou contratado pelo po-der público.

• EqüidadeGarantia de acesso de toda equalquer pessoa em igualdadede condições aos diferentes ní-veis de complexidade do siste-ma e ações coletivas dirigidas

por prioridades amplas e reco-nhecidas.

• IntegralidadeReconhece o homem e o siste-ma de saúde, cada qual comuma totalidade: cada pessoanum todo indivisível e membrode uma comunidade e as açõesde saúde como sistema indi-visível, capaz de prestar aten-ção integral à saúde.

• Controle socialParticipação e co-responsa-bilização da sociedade na ges-tão integrada das ações e ser-viços de saúde com democrati-zação do processo decisório,

cujo núcleo central é a partici-pação popular na perspectivade descentralização do podere gerenciamento dos serviçose ações de saúde.

Assim, o atendimento inte-gral proposto pelo Sistema Únicode Saúde resgata prioridade paraatividades preventivas e de pro-moção de saúde sem prejuízo dosserviços assistenciais. Ou seja, sãonecessários investimentos na pro-moção de saúde, prevenção de do-enças e fatores de risco, tratamen-to e recuperação das condições desaúde comprometidas dos indiví-duos e das comunidades.

Outro dado importante emrelação ao SUS é de que cabeao Poder Público Municipal agestão de todas as questões econseqüências sobre a saúdedos municípios. Vale assinalarque a responsabilidade muni-cipal não exclui as responsa-bilidades de outras esferas,

como a dos Governos Estadu-ais e Federal. Entretanto, a con-cepção de Gestão Plena da Saú-de pelo município pode possi-b i l i t a r ma io r o rgan i zação ,hierarquização, descentraliza-ção e uma gestão única dasações de saúde propostas parasua população.

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14 Sistema Único de Saúde

Em experiências e atividades bem-sucedidas nas diferentes regiões e áreas domunicípio podem ser observados avanços na abordagem, debates e reflexãosobre a promoção de saúde em outros espaços que não sejam os das unidades desaúde como, por exemplo, na escola e/ou comunidade escolar, creches, centrosesportivos e outros equipamentos sociais.Uma boa revisão dos conceitos, formas de abordagem, organização de propostase planejamento das ações de saúde pode repercutir no melhor equacionamentodas demandas e redimensionar a irrecusável lógica de que o trabalho depromover saúde valoriza, sobretudo, o cidadão e sua comunidade. Representatambém investimentos na prevenção, manutenção, recuperação da saúde e naconseqüente redução da demanda curativa e hospitalar, com maiorracionalização e otimização na utilização dos serviços de saúde e com estímulo aparticipação comunitária mais ativa na reivindicação de seus direitos e maissaudável nas suas condições de vida.

Para saber mais, vale uma visita ao site do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br

Por meio de suas entidades re-presentativas e movimentos soci-ais, a população tem garantia cons-titucional para sua participação noprocesso de formulação das políti-cas de saúde e no controle de suaexecução em todos os níveis. Essaparticipação ocorre por meio dosConselhos de Saúde (Municipal, Es-tadual e Nacional), que devem terrepresentação paritária de usuários,Governo, profissionais de saúde eprestadores de serviço. As confe-rências de Saúde (Distritais, Muni-cipais, Estaduais e Nacionais) com-põem outros fóruns importantesdessa participação popular. Os mo-vimentos populares e a organiza-

Como a população participado controle desse sistema?

ção da sociedade civil contribuempara a formulação de políticas desaúde mais participativas e, portan-to, mais efetivas.

A Secretaria Municipal de Saú-de, para implementação do Siste-ma Único de Saúde e para o plenofuncionamento de sua rede de ser-viços, tem lançado mão de investi-mentos no campo da promoção desaúde. Tal política inclui a identifi-cação e acompanhamento de indi-cadores de saúde e/ou agravos esituações que podem colocar emrisco a saúde da população e emparticular a de crianças e adoles-centes, como forma de traçar mo-delos de intervenção e atuação no

planejamento de programas desaúde voltados para a melhoria daqualidade de vida em diferentessetores de seu cotidiano.

Saúde, portanto, pode ser pen-sada em diferentes espaços queagregam grupos populacionais,que pressupõem problemas concre-tos que afetam a qualidade de vida,bem como ações e atitudes que fa-vorecem ambientes saudáveis. Den-tro desse princípio, nos Programasde Saúde Escolar o grande desafioé articular as questões de saúde, porexemplo, com o espaço da escola ea comunidade escolar por meio deseus profissionais, serviços e açõesde saúde.

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Sistema Único de Saúde 15

Arnaldo Antunes, Titãs e Marisa Monte, com poesia, percepção agudae sabedoria defendem:

”...A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte...A gente não quer só comer, a gente quer comer, quer fazer amor.A gente não quer só comer, a gente quer prazer para aliviar a dor...A gente não quer só dinheiro. A gente quer dinheiro e felicidade.A gente não quer só dinheiro, a gente quer inteiro e não pela metade.”

O conceito de Saúde traz impacto diretamente para as Políticas de Saúdee para as propostas de programas, projetos ou de trabalhos com Saúdena Escola e na comunidade escolar.Saúde concebida como promoção da qualidade de vida pode contribuirpara a Escola como Promotora de Saúde.

Se o conceito de saúde está relacionado diretamente com as condições de vida dapopulação no seu cotidiano, o trabalho nesta área não pode estar restrito apenas aosmuros das unidades de saúde, ao contrário, será fundamental pensar Saúde nesses ou-tros espaços e para além dos serviços de saúde.

• Por exemplo, como refletir sobre a implicação da saúde no dia-a-dia da escola, naperspectiva de multieducar, ou seja, de proporcionar ao aluno acesso ao conheci-mento prévio sistematizado para a construção de conceitos nas diferentes áreas eincluir no contexto de seu processo de desenvolvimento e aprendizagem a percepçãocrítica sobre suas condições de saúde e vida?

• E, na perspectiva de promoção de saúde na escola, é importante incluir investimen-tos na melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida de toda comunidadeescolar: alunos, professores e outros profissionais, profissionais de saúde, pais efamiliares e representantes da comunidade, entre outros.

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16 Sistema Único de Saúde

As reuniões, grandes conferên-cias e encontros de grupos de es-tudiosos, profissionais, políticose gestores de saúde e de outrasáreas sociais continuam aconte-cendo no campo da saúde e re-presentam uma estratégia pro-missora para enfrentamento dosproblemas de saúde e seusdeterminantes, que afetam as po-pulações e seus entornos. Assim,em 2000, na mais recente Confe-rência Internacional (V Conferên-cia Mundial de Promoção de Saú-de), na Cidade do México, seu do-cumento final, assinado comocompromisso dos Ministros deSaúde presentes, destaca a lutapor uma “EQÜIDADE” e propõe,como prioridade: promover a res-

ponsabilidade social pela saúde,ampliar a instrumentalização téc-nica das comunidades e partici-pação social, além de consolidare ampliar parcerias, investimen-tos e infra-estrutura necessáriospara a PROMOÇÃO DE SAÚDE.

Contudo, é bom lembrar queas “pequenas” reuniões do dia-a-dia da comunidade com parti-cipação de profissionais de edu-cação, de saúde, de alunos e seusfamiliares e de outros represen-tantes da comunidade em nos-sas regiões e bairros também po-dem resultar em compromissossólidos e importantes para me-lhorar a qualidade de vida da co-munidade escolar e de todos osseus membros.

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Temas e propostas que podem gerar alguma pesquisacom os alunos, em família ou na comunidade

Como as doenças são vistas e que possibilidades elas têm de dar lugar à saúde• Enumere o nome de quatro doenças que eram consideradas incuráveis há

anos.• Indique o nome de doenças para as quais a medicina ainda está buscando

solução e cura.• Pense em três ou mais doenças que podem ser evitadas com medidas de

prevenção e com que medidas elas podem ser evitadas.

Tirando a doença de foco• Reflita sobre algumas decisões que poderiam melhorar a qualidade de vida

da sua comunidade escolar.• Faça um levantamento sobre os serviços de saúde, áreas de lazer, escolas,

associações ou outros espaços importantes na sua comunidade ou no seu bairro.

• Como definir o sujeito saudável?

• Como considerar uma vida de boa qualidade?

• O que pode ser considerado ou definido como uma comunidade

saudável?

• Qual a concepção de saúde que você tem?

• O que os alunos entendem por saúde?

• Que indicadores poderiam apontar boas condições de saúde e de

qualidade de vida?

Propostas para conversa, debate ou tema de discussão comos alunos estimulando que o grupo exponha suas opiniõese que possa ouvir outras.

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18 Utilizando os serviços de saúde

Utilizando os serviços de saúde

Por quê?

Ficar doente muitas vezes implica buscar orientação médicaou profissional adequada para que a saúde se restabeleça. Nes-sas horas, deve-se procurar os serviços de saúde disponíveis ebuscar recursos necessários à recuperação do estado de saúde.No entanto, nem sempre as pessoas sabem o porquê, aonde ire quando exatamente devem procurar por um desses serviços;e nem mesmo seus conhecidos e familiares sabem informar aquem recorrer, como e onde.

Portanto, se existe de fato uma questão de adoecimento, aspessoas precisam saber onde encontrar atendimento, preferen-cialmente próximo à sua casa e como utilizar da melhor formapossível esse serviço.

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Utilizando os serviços de saúde 19

Em caso de doençaAs doenças têm origens diversas e de acordo com sua natureza

exigirão abordagens clínicas e terapêuticas diferentes; por vezes dis-pensa, inclusive, a ida a um serviço de saúde. É bomlembrar, entretanto, que em qualquer situação de dú-vida nesse adoecimento e na recuperação da saúde,quanto mais cedo as pessoas procuram os serviços parauma orientação, melhores chances terão de receber ori-entação correta, no momento mais adequado e de for-ma mais eficaz.

O atendimento deve ser feito com valores de respeito e atenção àsnecessidades de quem o procurou e a relação entre profissionais eusuários a mais harmônica, buscando-se, cada vez mais, a humanizaçãodo atendimento e dos serviços de saúde.

Como?

É importante observar o início das manifestações da doença, seusprimeiros sinais e, de acordo com a intensidade do quadro e o grau decomprometimento, não retardar por demais a procura pelos serviços desaúde. Evitar orientações e remédios re-comendados por curiosos e pessoas quenão estão qualificadas a prestar atendi-mento em saúde é uma medida que tam-bém pode evitar complicações.

Algumas doenças são resolvidas comrecursos mais simples e outras podem exigir serviços e ações maiscomplexos. Entretanto, é bom lembrar que não se procura serviço desaúde apenas quando se está doente.

Em caso de saúdeÉ verdade que os serviços de saúde devem lidar, antes de tudo,

com a saúde e não apenas com a doença; por esse motivo é muitoimportante freqüentar os serviços de saúde mesmo quando não seestá doente. Para garantir boas condições de saúde é preciso evitarque a doença se instale no indivíduo ou na comunidade por meio desua prevenção. São exemplos: acompanhamento do estado de saúdee do processo de crescimento e desenvolvimento de crianças, atuali-

Quando?

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zação da carteira de vacinação, controle dos níveis de pressão arte-rial ou de diabetes, participação de grupos de idosos, adolescentes,grupos de planejamento familiar, bem como a realização regular deexames ginecológicos preventivos, de pré-natal, entre outros.

Mas para a promoção de saúde é necessário ir além dos proce-dimentos de prevenção e se ocupar com situações relacionadas atodos aqueles fatores determinantes e condicionantes das condi-ções de saúde do sujeito e de sua coletividade; portanto, é ne-cessário cuidar de outros setores e de atividades que melhorem aqualidade de vida; ou seja: acesso à alimentação, ao lazer, àmoradia, ao emprego, à educação, a serviços de saúde e a outrosbens essenciais que já apontamos anteriormente. Desse modo, tam-bém podemos entender que para que se possa optar por formasou estilos de vida mais saudáveis, nem sempre será necessáriolançar mão dos serviços de saúde, pois, muitas vezes, todos essesfatores que interferem com o nosso cotidiano estão relacionadosa outros atores, espaços e decisões que favoreçam uma vida commais saúde e qualidade.

Esse é um dos objetivos dessa publicação: estimular a reflexão crítica sobresaúde e qualidade de vida, ressaltar a importância do diálogo com outrosparceiros de nosso cotidiano e rediscutir as questões de saúde em todas assuas dimensões, principalmente na comunidade escolar.

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Encontrando os serviços de saúdeO conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por ór-

gãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais,incluídos os serviços privados contratados ou conveniados,integram o Sistema Único de Saúde. A direção do SUS deve serexercida no âmbito municipal. No município do Riode Janeiro sua condução deve ocorrer pela Secreta-ria Municipal de Saúde; portanto, é através dessaoferta e rede de serviços de saúde que deve estargarantida a atenção integral à saúde dos munícipes,inclusive da comunidade escolar.

Os serviços de saúde compõem uma rede organi-zada de acordo com o tipo de serviço que prestam, sejam dosmais simples aos mais complexos. De um modo geral, podería-mos dizer que existem dois tipos de serviços de saúde: os ser-viços de atenção primária à saúde (Postos de Saúde/Unidadesde Saúde da Família) e os serviços de média e alta complexida-de (Hospitais e Rede de Apoio ao Diagnóstico e Terapia).

Onde?