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Sistema Respiratório

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Sistema Respiratório

Sistema Respiratório

• Anatomia

• Histologia

• Fisiologia

- Ventilação Pulmonar

- Difusão e Transporte de Gases

- Controle da Respiração

• Embriologia

• Fármacos que atuam no Sistema Respiratório

• Vias Respiratórias: - fossas nasais;

- faringe

- laringe;

- traqueia;

- brônquios;

- bronquíolos;

- alvéolos pulmonares

Pulmões:

-pulmão direito ( 3 lobos )

-pulmão esquerdo ( 2 lobos )

-a membrana pleura

Constituição

Tubo respiratório:

Cavidades Nasais Faringe Laringe Traquéia

Brônquios bronquíolos Pulmões

Divisão anatômica do aparelho respiratório

I. Trato respiratório Superior

I.1 cavidade nasal

I.2 seios paranasais

I.3 faringe

II. Trato respiratório Inferior

II.1 laringe

II.2 traquéia

II.3 vias menores que terminam nos alvéolos.

FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

• Fornecimento de oxigênio aos tecidos e

remoção do dióxido de carbono.

• Conjunto de órgãos que

captam o ar do exterior

e o fazem chegar aos

pulmões.

• Órgãos esponjosos e

elásticos, de cor

rosado, situados na

cavidade torácica.

Vias Respiratórias Pulmões

Introdução

• As vias do trato respiratório dividem-se em:

1) Porção condutora: constituída pelas cavidades nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos;

2) Porção respiratória: alvéolos pulmonares

Porção condutora:

- Função de acondicionar o ar, fazendo com que ele seja

aquecido, umidificado.

- Exerce também a função de retirar do ar as partículas

indesejadas.

Porção respiratória:

- Local onde ocorre a troca gasosa entre o ar e o sangue.

OBS: Cada componente do sistema respiratório tem uma

constituição histológica, dependendo da função que será

desempenhada por esse órgão.

Sistema

Respiratório

Humano

Cavidades Nasais

• Cavidades nasais: duas aberturas anteriores (narinas)

• Presença de pêlos curtos: filtração do ar

• Revestimento: mucosa nasal – produção de muco.

• As cavidades nasais apresentam-se ricamente vascularizadas, fato que permite um aquecimento prévio do ar, facilitando a difusão do gás oxigênio para o sangue, nos alvéolos.

• Entrada e saída de ar do organismo

• Aquece, umidifica e filtra o ar

As fossas nasais são subdivididas em três regiões:

- Vestíbulo

- Área respiratória: maior parte das fossas nasais

- Área olfatória: localizada na região superior das fossas

nasais, responsável pela sensibilidade olfativa

Faringe

• Estrutura comum ao

sistema Digestório e

Respiratório

• Função: servir de

passagem para o ar e

alimentos, além de servir

como uma câmara de

ressonância para a fala.

• Esse órgão divide-se em

três porções:

- Orofaringe

- Nasofaringe

- Laringofaringe

OBS. • Apesar de ser um

conduto comum ao sistema digestório e sistema respiratório. A faringe não tem ação simultânea, pois o ato de deglutir inibe automaticamente a atividades respiratória.

Laringe Tubo cartilaginoso irregular que une a faringe à traquéia.

. Funções:

- Produzir sons: Pregas vocais – produção de sons durante

a passagem de ar

- Fechar a traquéia durante a deglutição: Epiglote – bloqueio da entrada de

alimentos no sistema respiratório

Laringe

Paredes

compostas por peças cartilaginosas irregulares

Maiores peças cartilaginosas: tireóide e cricóide

Traquéia

Órgão que se continua com a laringe e

termina ramificando-se nos dois brônquios

extrapulmonares.

Consiste em um conduto formado por

anéis cartilaginosos

Presença de epitélio ciliado com células

caliciformes (produção de muco)

Se ramifica para formar os brônquios.

*As impurezas se aderem ao muco e os cílios removem o muco

com impurezas em direção à faringe

Brônquios: Surgem a partir da bifurcação da traquéia. São

condutos que penetram nos pulmões, onde ramificam

repetidamente até formar túbulos menores denominadas

bronquíolos. Esses, por sua vez, terminam em sacos

microscópicos chamados alvéolos pulmonares

Alvéolos pulmonares

• Bolsas de ar ricamente vascularizadas

• Pelo lado externo, comunicam-se com os capilares sangüíneos;

e pelo lado interno encontra-se diretamente em contato com o ar

atmosférico inspirado.

• Local onde ocorre a hematose (transformação

do sangue venoso em sangue arterial)

Hematose pulmonar

Quando a traquéia passa atrás do arco da aorta, ela se divide em

dois ramos curtos:

- brônquios principais direito e esquerdo.

Cada brônquio principal se divide em ramos ainda menores,

brônquios lobares. Estes dividem-se em muitos brônquios

segmentares, que continuam se dividindo repetidamente até

formar os bronquíolos.

Os bronquíolos dividem-se muitas vezes formando os

bronquíolos terminais, cada um dos quais dá origem a diversos

bronquíolos respiratórios.

Os bronquíolos respiratórios dividem-se em vários ductos

alveolares que terminam em diminutos sacos de paredes finas,

os alvéolos pulmonares.

Pulmões

• Órgãos de forma cônica, que contêm em seu interior os bronquíolos e os alvéolos.

• Ocupam a cavidade torácica, limitada pelos ossos da caixa torácica e, inferiormente, pelo músculo diafragma, que separa o tórax do abdome.

• Revestidos por duas membranas, as pleuras. Entre elas há uma fina camada de líquido viscoso (Líquido Pleural), que lhes permite escorregar uma sobre a outra durante os movimentos respiratórios.

Pulmões:

Direito: 3

lobos

Esquerdo:

2 lobos

Órgão

elásticos

Revestidos

pela pleura.

Pleura

• Camada serosa que envolve o pulmão

• Formada por dois folhetos:

- Parietal e o visceral, os quais são

contínuos no hilo pulmonar.

• Diafragma: músculo que separa o tórax do

abdômen, que auxilia nos movimentos

respiratórios.

• Troca gasosa que se dá nos alvéolos pulmonares e que permite a oxigenação do sangue.

Hematose Pulmonar

Trocas Gasosas

• Difusão do O2 e CO2 entre os alvéolos pulmonares e capilares

sangüíneos.

• Ocorre devido as diferenças de pressões parciais desses

gases no sangue e nos alvéolos.

• O ar que entra no pulmão no processo de inspiração contém:

0,04% de CO2

20,94% de O2

79,02% de N2.

• Ao sair do pulmão contém:

16,5% de O2

4,48% e CO2

79,02% de N2.

Transporte de Gases Respiratórios

• Transporte de O2 : a maior parte (97%) é

transportada junto com a hemoglobina

formando a oxiemoglobina. O restante

(3%) é dissolvido no plasma.

4Hb + 4 O2 4Hb O2

• A pressão parcial de O2 é maior no

sangue do que nos tecidos, ocorrendo a

difusão desse gás para os tecidos.

• Transporte de CO2 : a pressão parcial de CO2

é maior nos tecidos do que no sangue, dessa

forma o gás sai dos tecidos e vai para o

sangue. O Transporte de CO2 ocorre de 3

maneiras:

• 1) 5% fica dissolvido no plasma;

• 2) 25% se associa à hemoglobina formando a

carboemoglobina:

Hb + CO2 HbCO2

• 3) A maior parte (cerca de 70%), reage com a

água e forma H2CO3 (ácido carbônico), que se

dissocia em H+ e íon bicarbonato (HCO3- ) que

vai para o plasma

Observações:

• Monóxido de carbono (CO) : gás liberado durante

a combustão de combustíveis fósseis e queimadas,

apresenta afinidade com a hemoglobina 210 x

maior que o oxigênio, formando um composto

estável denominado carboxiemoglobina, podendo

levar o organismo à asfixia

• Por ser uma reação estável, o composto não se

desfaz. Inutilizando a molécula de Hb, que não

consegue mais transportar O2.

Aquisição do gás oxigênio (O2):

• O mecanismo transporte de gás oxigênio é processado através de quatro etapas:

- Inspiração

- Hematose

- Formação de oxiemoglobina

- Transporte e difusão desse gás para os tecidos.

MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS

Inspiração Expirações

Mecânica respiratória

A entrada e saída de ar nos pulmões depende

da diferença entre a pressão atmosférica e a

pressão intrapulmonar, a qual é criada por ação

dos músculos respiratórios (intercostais e

diafragma)

*O ar se movimenta do local de maior pressão

para o local de menor pressão

Inspiração e Expiração

• Inspiração: penetração do ar atmosférico até os alvéolos pulmonares.

• Expiração: eliminação do ar contido nos pulmões para o meio externo.

Inspiração:

• Os músculos intercostais contraem-se e puxam as costelas para cima e para fora

• O músculo diafragma se contrai e se achata, promovendo um aumento da caixa torácica, com conseqüente redução da pressão intrapulmonar, forçando a entrada do ar.

Expiração

• Relaxamento dos músculos Intercostais (costelas deprimem-se) e Diafragma (eleva-se)

• Diminuição do volume da caixa torácica

• Aumento da pressão intrapulmonar

Controle da Frequência Respiratória

• O controle da respiração é feito automaticamente por um centro nervoso localizado no bulbo, de onde partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios.

Músculos Respiratórios • O nervo frênico estimula a

contração diafragmática; dessa forma o diafragma desce, determinando um aumento do diâmetro vertical torácico.

• Os nervos intercostais estimulam a contração dos músculos intercostais, que assim, “levantam” as costelas acarretando um aumento do diâmetro horizontal torácico.

Regulação do Ritmo Respiratório

• O principal mecanismo de regulação depende da concentração de CO2 no sangue.

• Quando ocorre maior formação desse gás aumenta a quantidade de H+ no sangue, provocando uma diminuição no pH.

• Com isso o bulbo é sensibilizado, e assim estimula o aumento da freqüência respiratória, permitindo uma maior eliminação de CO2 e captação de O2 .

Ritmo Respiratório

Ação direta( devido a um esforço físico)

1. Aumento da tensão de Gás Carbônico nos vasos que irrigam

o bulbo

2. O bulbo envia impulso para os músculos intercostais e ao

diafragma

Ação indireta

• Queda na quantidade de Oxigênio no sangue

• Receptores das paredes das artérias mandam impulsos ao

centro respiratório , localizado no bulbo do SNC ( Sistema

Nervoso Central)

• O bulbo envia estímulos aos músculos intercostais e ao

diafragma

• Aceleração dos movimentos respiratórios

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Concentração de

gás carbônico

conc. - freq. respir

conc. - freq. respir

Capacidade Pulmonar

• Capacidade pulmonar de um adulto: 6 litros

• Troca de ar em cada movimento respiratório em

repouso: 0,5 litros

• Troca de ar na respiração forçada: pode chegar a 4,5 a

5 litros

Obs1: Esse volume é a capacidade vital

Obs2: o ar residual ( que fica nos pulmões) é cerca de 1,2

a 1,5 litros, mesmo após a respiração forçada.

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SISTEMA RESPIRATÓRIO

Histologia

• Porção condutora: fossas nasais, faringe, laringe, traquéia,

brônquios e bronquíolos

- Parede: cartilagem, tecido conjuntivo e tecido muscular

liso (suporte estrutural, flexibilidade e extensibilidade)

- Mucosa: epitélio especializado – epitélio respiratório:

Epitélio ciliado pseudo-estratificado colunar

Células: colunar ciliada

caliciformes

em escova (brush cells)

basais

granular

• Porção respiratória (troca de gases): alvéolos pulmonares

Epitélio respiratório

Epitélio respiratório

Célula colunar

ciliada

Células em

escova

Célula

granular

Células caliciformes Células

basais

Proteção

Secreçã

o

Recepção

sensorial Multiplicaçã

o

Neuroendócrinas

Epitélio respiratório

Fossas nasais

• 1. Vestíbulo Nasal: revestido por mucosa de epitélio plano

estratificado não-queratinizado e por uma lâmina própria de

tecido conjuntivo denso.

Fossas nasais

• 2. Área Respiratória: sua mucosa é constituída

por um epitélio pseudo-estratificado colunar

ciliado, sendo o tipo celular mais abundante a

célula colunar ciliada

Fossas Nasais

• 3. Área Olfatória: o epitélio que compõe essa região é o epitélio respiratório formado por três tipos distintos de células:

1) células de sustentação: prismáticas, largas no seu ápice e mais estreitas na base, com microvilos na sua superfície que se projetam para dentro da camada de muco que cobre o epitélio, essas células possuem um pigmento acastanhado que é responsável pela cor marrom da mucosa olfatória;

2) células basais: pequenas, arredondadas ou cônicas, formam uma camada única na região basal do epitélio, entre as células olfatórias e as de sustentação;

3) células olfatórias: são neurônios bipolares que se distribuem entre as células de sustentação. São dilatadas nas extremidades de onde partem cílios longos, sem movimento e com a função de receptores.

• Células caliciformes: secretoras de muco rico em

polissacarídeos

• Células em escova: devido aos numerosos microvilos presentes

em suas superfícies apicais

• Células basais, pequenas e arredondadas, estas células

multiplicam-se continuamente, por mitose e originam os demais

tipos celulares do epitélio respiratório

• Célula granular; célula endócrina que atua como efetora na

integração das secreções mucosa e serosa;

Seios Paranasais • São grandes espaços aéreos situados no interior dos ossos

frontal, etmóide, esfenóide e o maxilar, que se abrem para a

cavidade nasal.

• Revestidos por epitélio respiratório (pseudo-estratificado

cilíndrico ciliado com células caliciformes).

Faringe

• Certas porções da faringe estão sujeitas ao desgaste pelos alimentos que não tenham sido bem macerados; esses locais são revestidos por epitélio pavimentoso estratificado não-queratinizado.

• As porções não sujeitas ao desgaste são revestidas por epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes.

• Sob o epitélio de revestimento está a lâmina própria constituída por tecido conjuntivo fibroelástico.

Laringe

• Suas paredes são compostas por peças cartilaginosas irregulares, unidas entre si por tecido conjuntivo fibroelástico (que mantém a laringe sempre aberta).

• As maiores peças cartilaginosas (tireóide, cricóide) são formadas por cartilagem do tipo hialina; as demais peças são cartilagens do tipo elástico.

Laringe

• Aspectos histológicos: Tecido

cartilaginoso, epitélio estratificado

pavimentoso não queratinizado e epitélio

respiratório.

Traquéia

• Na sua estrutura apresenta um número variável de peças cartilaginosas do tipo hialino, as quais são revestidas por pericôndrio que se continua com um tecido conjuntivo fibroso, unindo as cartilagens entre si.

• A porção dorsal da traquéia (voltada para o esôfago), que não é ocupada por cartilagem apresenta feixes musculares lisos. Ela é revestida internamente por um epitélio do tipo respiratório que está sob uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas.

Traquéia

Traquéia

Traquéia

Brônquios • Nos seus ramos maiores, a mucosa que reveste os brônquios

é idêntica à da traquéia

• Nos ramos menores o epitélio pode ser cilíndrico simples ciliado.

• A lâmina própria é rica em fibras elásticas.

• Possui peças cartilaginosas na sua estrutura, que são envolvidas por uma capa de tecido conjuntivo rica em fibras elásticas chamada de camada adventícia.

• Na camada adventícia e na mucosa podemos observar o acúmulo de linfócitos e de nódulos linfáticos, principalmente nos pontos de ramificação da árvore brônquica.

Bronquíolos

• O epitélio que reveste os bronquíolos na porção inicial, é do tipo cilíndrico simples ciliado, passando a cúbico simples, ciliado ou não, na porção final.

• No decorrer do trajeto dos bronquíolos, o número de células caliciformes diminui progressivamente, podendo até deixar de existir. Apresenta também uma lâmina própria delgada e constituída de fibras elásticas.

• Depois da mucosa vem uma camada muscular lisa cujas células se entrelaçam com as fibras elásticas. Como observação, podemos dizer que a musculatura da parede dos bronquíolos é relativamente mais espessa que a musculatura da parede dos brônquios.

Bronquíolos

• O bronquíolo respiratório é revestido por epitélio simples que varia de colunar baixo a cubóide, podendo ainda apresentar cílios na porção inicial.

• A parede desses bronquíolos contém alvéolos (parecem descontínuas num corte histológico).

Pulmão

Alvéolos

• Cada parede alveolar é comum a dois alvéolos

vizinhos, por isso denomina-se parede ou septo

interalveolar.

• Este septo consiste em duas camadas de

epitélio pavimentoso simples separadas por

capilares sangüíneos, fibras reticulares e

elásticas, fibroblastos e substância fundamental

amorfa do conjuntivo.

O septo alveolar apresenta três tipos celulares distintos:

• 1) células endoteliais dos capilares: as mais numerosas e com núcleo um pouco menor e alongado que o das células epiteliais de revestimento, o endotélio é do tipo contínuo e não fenestrado;

• 2) pneumócitos tipo I: também chamado de célula epitelial de revestimento, tem núcleos achatados e distantes entre si devido a grande extensão do citoplasma.

• 3) pneumócitos tipo II: chamados de células septais, são menos freqüentes que as células epiteliais de revestimento, aparecem de preferência em grupos de duas ou três células nos pontos em que as paredes alveolares se tocam.

• A parede alveolar está sempre revestida por uma fina

película surfactante (lipoprotéica), a qual impede o

contado direto do ar alveolar com essa parede.

• A função dessa camada lipoprotéica é diminuir a tensão

superficial dos pneumócitos do tipo I (principal célula de

revestimento dos alvéolos), essa diminuição permite que

os alvéolos sejam inflados com mais facilidade na

inspiração, dessa forma o esforço muscular despendido

nos movimentos respiratórios é diminuído.

Pulmão

Pleura

• Os folhetos pleurais são constituídos por

mesotélio e por uma fina camada de

tecido conjuntivo com fibras colágenas e

elásticas.

Farmacologia do Sistema

Respiratório

Principais Patologias do sistema

Respiratório

• TOSSE

• RINITE E SINUSITE

• RESFRIADO

• DPOC

• ASMA

Rinites e Sinusite

Descongestionantes Nasais:

• AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS:

- Vasoconstrição e redução do fluxo

sanguíneo na área edematosa.

Ex. Fenilefrina

• Broncodilatadores

- Promovem o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios

– Inibem a liberação de mediadores inflamatórios pelos mastócitos

• Agentes de ação curta:

– Salbutamol e Terbutalina

• Agentes de ação mais longa:

– Fenoterol (Berotec)

• Efeitos Indesejáveis:

– Tremor

Antiinflamatórios: Corticóides

• Impedem a síntese ou ação dos

mediadores inflamatórios.

• Ex:

– dexametasona, prednisolona, budesonida.

Um sistema respiratório hiperativado acarreta:

A) Aumento da PCO2 e do pH do líquido

extracelular

B) Aumento na concentração de íons Hidrogênio

C) Diminuição do pH do líquido corporal

D) Diminuição da PaO2 e do pH

E) Aumento da PaO2 e do pH

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Sabe-se que existem técnicas que permitem medir diversos

volumes e capacidades de um sistema respiratório em uma

espécie. Em um trabalho experimental foi possível obter alguns

destes valores que estão impressos em litros no quadro abaixo.

Com base nesses dados você pode dizer que a Capacidade Total

e Capacidade Vital são respectivamente:

A) 35,2 L e 15,7L

B) 15,7L e 35,2L

C) 9,4 L e 28,9 L

D) 28,9 L e 9,4 L

E) 22.6L e 12.6 L

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Durante a inspiração é correto afirmar que:

A) O diafragma relaxa-se e a pressão pleural diminui

B) O diafragma contrai-se e a pressão alveolar diminui

C) O diafragma contrai-se e a pressão pleural aumenta

D) O diafragma contrai-se e a pressão alveolar aumenta

E) O diafragma relaxa-se e a pressão mediastínica aumenta

Em situações onde ocorre aspiração de grande

quantidade de partículas poderá desenvolver uma

doença pulmonar reconhecida como pneumoconioses.

São exemplos: antracose, asbestose e silicose. Nesta

situação é correto afirmar que:

A) Diminui a concentração de íons hidrogênio

B) Aumenta a taxa de difusão dos gases

C) Diminui a complacência pulmonar

D) Diminui a frequência respiratória

E) Acarreta a alcalose

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A Taxa de difusão é influenciada por vários fatores.

Ela estará aumentada quando houver:

A) Menor solubilidade dos gases

B) Aumento da distância de difusão

C) Menor área de superfície de trocas

D) Envolvimento de gases de maior peso molecular

E) Maior diferença de pressão entre os compartimentos

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A soma do volume dos gases na caixa torácica após

uma expiração normal é a capacidade?

A) Vital

B) Total

C) Residual funcional

D) De reserva expiratória

E) De reserva inspiratória

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FIM

Resposta: E

Com a hiperventilação alveolar ocorre um aumento da PaO2 uma vez que a ventilação é aumentada em relação ao consumo do O2 (entra mais oxigênio do que o necessário). Assim, de acordo com a equação do gás alveolar, a PaO2 aumenta e a PaCO2 diminui. Em consequência disso ocorre aumento do pH, ou seja, o sangue torna-se mais alcalino.

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Resposta: A

Capacidade Total (CT) = Capacidade Vital (CV) + Volume

Residual (VR)

Capacidade Vital (CV) = Volume Reserva Inspiratório + Volume

Reserva Expiratório + Volume respiratório (ou corrente).

CV = 6,3 + 6,3 + 3,1 = 15,7 L

CT = 15,7 + 19,5 = 35,2 L

Capacidade Total = 35,2 e Capacidade Vital = 15,7

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Resposta: B

O número e a amplitude dos movimentos respiratórios

dependem do tamanho do animal, assim como da idade,

sexo, temperatura ambiente e da produtividade. Durante o

trabalho corporal pesado, aumenta a frequência e amplitude

respiratória. Animais de grande porte possuem frequência

respiratória menor que os de grande porte.

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Resposta: C

Significado de algumas siglas:

PaCO2 é a pressão parcial arterial de gás carbônico,

assim como:

PaO2 = Pressão parcial arterial de oxigênio;

PACO2 = Pressão parcial alveolar de gás carbônico;

PAO2 = Pressão parcial alveolar de oxigênio

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Resposta: C

Na polipnéia observa-se um pequeno volume corrente e

uma rápida frequência respiratória , fazendo com que

mais ar ventile o espaço morto dos animais quando

submetidos ao estresse calórico.

É a ventilação do espaço morto que permite a animais

tais como cães, aves e suínos regularem a temperatura

corporal, sem aumento da ventilação alveolar.

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Resposta: D

A surfactante pulmonar é uma lipoproteína (proteína

complexa, sendo 30% proteína e 70% lipídio) que tem

pouca atração entre as moléculas de água e suas próprias

moléculas diminuindo com isso a tensão superficial. O

surfactante mais comum é a di-palmitoil-fosfatidil-colina que

é produzido pelas células alveolares do tipo II.

A Síndrome uivante ocorre em suínos e equinos jovens,

quando a produção de surfactante é baixa, dificultando

assim a respiração.

Voltar

Resposta: B

Durante a fase de inspiração há dilatação do volume do

tórax e dos pulmões, fazendo com que a pressão interna

diminua, e consequentemente o ar entre.

O tórax dilata-se devido a contração dos músculos

diafragma e intercostais externos.

O diafragma durante a inspiração forma uma cúpula no

sentido caudal que determina o aumento da cavidade

torácica e empurra o conteúdo abdominal elevando a

pressão intra-abdominal, que desloca as costelas caudais

para fora tendendo a dilatar o tórax.

Voltar

Resposta: C

Nos alvéolos as partículas podem ser isoladas por tecido

conjuntivo e determinar as pneumoconioses. Estas

diminuem a complacência pulmonar, que é a medida de

distendibilidade dos pulmões e tórax. Determinada pela

mediação do volume pulmonar para cada unidade de

alteração de pressão. Se este valor diminui em um período

de tempo (menos expansão de volume para a mesma

pressão)deve-se a maior rigidez do tecido pulmonar e pode

ser devido a fibrose, edema, etc., ou ainda alteração na

quantidade e/ou composição dos surfactante.

Voltar

Resposta: E

A entrada e saída do ar no sistema respiratório depende da

diferença entre as pressões interna e externa. De modo que

quando maior essa diferença mais fácil será o movimento do

ar.

A difusão líquida ocorre a partir de áreas de alta pressão

para áreas de baixa pressão. Ela ocorre porque o O2 é

consumido pelos tecidos, o que baixa a PO2 e o CO2

produzido aumenta a PCO2. A medida que o ar fresco entra

nos pulmões surge um gradiente para prover o sangue de O2

e remover o CO2 acumulado. Voltar

Resposta: C

Capacidade residual funcional é a quantidade de ar

remanescente no pulmão após uma expiração normal,

corresponde ao volume residual mais o volume de reserva

expiratório. Ela corresponde a cerca de 40% da capacidade

pulmonar total.

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EMBRIOLOGIA

DO

SISTEMA RESPIRATÓRIO

• Durante a 4ª semana o intestino primitivo

se forma da parte do saco vitelino que é

incorporada pelo embrião

Intestino Primitivo

Intestino Anterior

Intestino Médio

Intestino Posterior

Intestino Primitivo

Intestino Anterior:

• Faringe primitiva e seus derivados (cavidade

oral, faringe, língua, tonsilas, glândulas

salivares e sistema respiratório superior)

• Sistema respiratório inferior

• Esôfago

• Estômago

• Duodeno (parte proximal)

• Fígado e vesícula biliar

• Pâncreas

O sistema respiratório inferior começa desenvolver-se a partir do

sulco laringotraqueal, no soalho da faringe primitiva.

O septo traqueoesofágico formará o esôfago e o tubo

laringotraqueal

• O tubo laringotraqueal forma na sua extremidade um broto

pulmonar, que logo divide-se em 2 brotos brônquicos

• Cada broto brônquico cresce, formando o brônquio principal ou

primário, que originará os brônquios secundários.

- Os brônquios secundários sofrem ramificações sucessivas,

formando brônquios segmentares (primórdio dos segmentos

broncopulmonares)

- A ramificação continua até que cerca de17 ordens de ramos

tenham se formado.

- Vias aéreas adicionais formam-se após o nascimento, até que

estejam presentes cerca de 24 ordens de ramos

Desenvolvimento Pulmonar

Períodos:

• Período Pseudoglandular (5 a 17 semanas):

formação dos brônquios e bronquíolos

terminais

• Período Canalicualr (16 a 25 semanas): a luz

dos brônquios e dos bronquíolos terminais

aumenta, desenvolvem-se os bronquíolos

respiratórios e ductos alveolares, e o tecido

pulmonar torna-se bastante vascularizado

• Período de Saco Terminal (24 semanas ao

nascimento): os ductos alveolares originam os

sacos terminais (alvéolos primitivos),

proliferação de redes de capilares próximo ao

epitélio alveolar, pulmões suficientemente

desenvolvidos permitindo a sobrevivência do

feto

• Período Alveolar (final do período fetal aos 8

anos de idade): amadurecimento pulmonar,

aumento do número de bronquíolos

respiratórios e alvéolos

OBRIGADA !!