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Sistema – qualquer parte do Universo constituída por massa e energia e que se considere separadamente com a finalidade de o observar e investigar. Possui sempre uma fronteira com o meio envolvente – parede ou limite do sistema.

Isolado

não há trocas de energia e de matéria

com o meio envolvente

Fechado

não há trocas de massa entre o

sistema e o meio, podendo existir

trocas de energia entre si

Aberto

ocorrem trocas de massa e energia com

o meio envolvente (mais comum na

Natureza)

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Sistema composto – quando o sistema é constituído pela união de várias partes separadas, sendo cada uma dessas partes designada de subsistema.

Sistema composto: constituído pela união de vários subsistemas fechado: troca energia – solar e térmica (proveniente do interior do planeta) – com o meio envolvente; mas as trocas de matéria são pouco significativas – impacto de meteoritos, perda de gases como o hidrogénio e o hélio

A quantidade de matéria neste

sistema é finita (os recursos naturais do planeta são tudo o

que temos!)

Os materiais poluentes

acumulam-se no interior do sistema

Quando ocorrem alterações num dos

subsistemas da Terra, as

consequências dessas alterações podem afectar os

outros subsistemas – abertos e

interdependentes

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1.1 Subsistemas terrestres

Parte superficial da Terra que se encontra no estado sólido, assim como os restantes materiais que se encontram no seu interior (em camadas mais ou menos concêntricas).

As transformações e os movimentos que ocorrem na Geosfera tornam a Terra um planeta geologicamente activo e em constante alteração – planeta “vivo”.

Compreende toda a água no estado líquido e sólido (criosfera) que se encontra na superfície terrestre – mares, lagos, água existente no subsolo, etc.

A água é um importante factor na estabilização do clima terrestre.

É o recurso natural mais importante, visto ser essencial para a existência de qualquer forma de vida e ser a substância comum a todos os subsistemas da Terra.

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Invólucro gasoso da Terra – actualmente é constituído por uma mistura de gases: o azoto, o oxigénio, o árgon e o dióxido de carbono representam 99,98% do seu volume; a quantidade de vapor de água varia no espaço e no tempo.

Tem duas funções muito importantes: é o principal regulador do clima; protege a Terra dos efeitos das radiações solares e do bombardeamento das partículas sólidas provenientes do espaço extraterrestre.

Constituída por todos os seres vivos, todos os ambientes onde essa vida se desenrola e pelas relações que se estabelecem entre todos os seus elementos.

Existem milhões de espécies de diferentes seres vivos, desde seres microscópicos até seres de grandes dimensões.

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1.2 Interacção dos subsistemas terrestres

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2.1 Rochas sedimentares – cobrem cerca de 75% da superfície terrestre e formam-se à superfície da crusta, tendo, por isso, a capacidade para registar muitos dos fenómenos que ocorrem à superfície da Geosfera.

Rochas sedimentares / Outras rochas

Meteorização

Erosão

Transporte

Sedimentação

Diagénese

Calcário

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Rochas sedimentares / Outras rochas

Meteorização

Erosão

Transporte

Sedimentação

Diagénese

Por acção da água – agente mais importante

A água (chuva, glaciar, rio) exerce uma acção directa nas rochas, provocando o seu desgaste e desagregação, transformando-as em partículas cada vez mais pequenas.

Meteorização física ou mecânica – processos que fragmentam a rocha em partículas cada vez mais pequenas

Meteorização química – alteração dos minerais da rocha (uns são destruídos, outros formados)

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Rochas sedimentares / Outras rochas

Meteorização

Erosão

Transporte

Sedimentação

Diagénese

Remove as partículas que foram alteradas – os sedimentos.

Estes sedimentos sofrem transporte (pela acção da água, vento, força da gravidade) para outros locais.

Quando as condições do meio o permitem, os sedimentos sofrem deposição (força da gravidade). Podendo depositar-se com eles restos de organismos que também tenham sido transportados ou que aí existam – fossilização.

Transformação dos sedimentos numa rocha sedimentar

Após a deposição, os sedimentos vão-se acumulando dando origem a camadas aproximadamente horizontais e mais ou menos espessas – estratos, que têm um limite superior (tecto) e um limite inferior (muro).

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2.2 Rochas magmáticas e metamórficas – a sua origem deve-se a processos que ocorrem no interior da Terra.

Rochas magmáticasMagma – material rochoso que se encontra total ou parcialmente fundido, no interior da Terra; está na origem das lavas que são expelidas por um vulcão. Sendo assim, estas rochas fornecem-nos informações sobre, por exemplo, os materiais cuja fusão originou o magma.

Rochas magmáticas extrusivas ou vulcânicas

rochas que se formam após a solidificação da lava. Os minerais são de pequenas dimensões, podendo existir matéria não cristalizada. Esta textura indica um arrefecimento rápido do magma (basalto)

Rochas magmáticas intrusivas ou plutónicas

quando o magma não chega à superfície solidificando no

interior da crusta. Apresentam, geralmente, minerais

desenvolvidos, identificáveis à vista desarmada, devido ao

arrefecimento lento e em profundidade que é propício ao crescimento e desenvolvimento

dos cristais (granito)

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Rochas metamórficas – são o resultado da acção de factores de metamorfismo (temperatura, pressão, fluidos de circulação) sobre rochas pré-existentes.

Rochas sedimentares

Aumento da compactação e afundamento aumento da pressão e temperatura

Alteração das rochas, formando-se rochas

metamórficas

Quando a pressão e temperatura atingem

valores mais elevados, as rochas entram num

processo de fusão rochas magmáticas

Rochas sedimentares

Rocha magmática

Rochas metamórficas

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2.3 Ciclo das rochas ou ciclo litológico – conjunto de todos os processos (interligados entre si) que levam à formação dos três grandes grupos de rochas

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Fóssil – resto de um organismo ou vestígios da sua actividade (pegadas, ovos), que viveu durante um determinado momento da história da Terra e que se encontra preservado nos estratos das rochas sedimentares.

Os fósseis dão-nos informações sobre a estrutura biológica do organismo que o originou, o ambiente em que viveu e o período geológico em que a rocha que o contém se formou.

3.1 Idade relativa e idade radiométrica

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Etapas da formação de um fóssil

Morte do ser vivo

Deposição de sedimentos sobre os restos mortais do organismo

Substituição da matéria orgânica do organismo por matéria mineral

Exposição dos fósseis à superfície, através da erosão

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Princípio da Sobreposição dos Estratos – numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base.

Princípio da Identidade Paleontológica estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis têm a mesma idade.

Estrato V do local 1 tem a mesma idade que o estrato D do local 3

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Datação relativa (idade relativa) – sempre que podemos afirmar que determinado estrato é mais antigo ou mais recente do que outro; tem por base os dois princípios anteriores.Datação absoluta (idade absoluta): consiste na determinação da idade das formações geológicas (em M.a.).

A técnica mais rigorosa é a datação radiométrica que se baseia na desintegração regular e espontânea de isótopos radioactivos naturais (instáveis).

Os átomos do isótopo radioactivo são integrados na formação geológica, aquando da sua génese – isótopos-pai (instáveis). Estes átomos desintegram-se em isótopos-filho (estáveis).

Esta desintegração ocorre sempre a uma taxa regular, ou seja, a velocidade a que ocorre é constante para cada elemento e não é afectada pelas condições ambientais (temperatura e pressão).

O tempo necessário para que metade dos isótopos-pai de uma rocha se desintegrem em isótopos-filho, denomina-se de tempo de semivida, tempo meia vida ou período de semitransformação.

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O carbono-14 é importante essencialmente na datação de materiais de natureza orgânica

A relação entre a quantidade de isótopo-pai e isótopo-filho permite chegar à datação no início da desintegração, isto é, ao momento em que a rocha se formou

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3.2 Memória dos tempos geológicos

Períodos de intensa e contínua actividade vulcânica

Períodos de aquecimento ou arrefecimento global

Períodos mais ou menos prolongados de subida (transgressão) ou descida (regressão) do nível do mar

Impacto da Terra com corpos vindos do espaço

Escala do Tempo Geológico

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4.1 Princípios básicos do raciocínio geológicoCatastrofismo – todas as alterações existentes à superfície da Terra são provocadas por catástrofes de origem sobrenatural.

Uniformitarismo – as rochas formam-se por processos naturais, graduais e lentos, e não devido a qualquer intervenção sobrenatural (Hutton). O uniformitarismo pressupõe:

as leis naturais são constantes no tempo e no espaço

Princípio do Actualismo – o presente é a chave do passado (as causas que provocaram determinados fenómenos no passado são idênticas às que provocam o mesmo tipo de fenómenos no presente)

Princípio do Gradualismo – os processos geológicos são lentos e graduaisNeocatastrofismo – aceita os pressupostos do

uniformitarismo, mas atribui também um papel importante aos fenómenos catastróficos como agentes modeladores da superfície terrestre.

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4.2 O mobilismo geológico

Teoria da Deriva dos Continentes (Wegener): defende que os continentes que conhecemos já estiveram juntos (Pangeia) e rodeados por um único oceano (Pantalassa). Abandonou-se o fixismo, adoptando-se o mobilismo.

Argumentos morfológicos

Argumentos geológicos

Argumentos paleoclimáticos

Argumentos paleontológicos

As placas tectónicas e os seus movimentos

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Teoria da Tectónica de Placas: defende que a litosfera se encontra fragmentada em diferentes porções, que se encaixam umas nas outras (placas litosféricas) e que deslizam sobre a astenosfera camada mais exterior, rígida,

constituída por crusta continental, crusta oceânica e uma parte do manto superior

camada sólida mas plástica, constituída por uma parte do manto superior e uma parte do manto inferior

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Limites divergentes: situam-se nas dorsais oceânicas e são zonas onde é gerada nova crusta. Geralmente as dorsais têm um vale central chamado rifte, onde há ascensão de magma.

Limites convergentes: verifica-se a destruição de placas litosféricas (zonas de subducção): uma placa (a mais densa) afunda sob a outra (menos densa), sendo destruída. (A crosta oceânica mergulha sob a continental).

Limites conservativos: situam-se no limite de falhas transformantes

que cortam transversalmente as

dorsais e ao longo das quais não se verifica

destruição nem formação, mas apenas deslizamento de uma

placa em relação à outra.