Prefeitura de Porto Alegre

AntecedentesAntecedentes

O Programa URB-AL consiste em um projeto O Programa URB-AL consiste em um projeto horizontal de cooperação entre cidades horizontal de cooperação entre cidades européias e latino-americanas e tem como européias e latino-americanas e tem como objetivo proporcionar um processo permanente objetivo proporcionar um processo permanente de troca e aprofundamento de experiências de troca e aprofundamento de experiências entre governos locais pela divulgação, entre governos locais pela divulgação, sistematização e implementação das melhores sistematização e implementação das melhores práticas no âmbito do financiamento local e práticas no âmbito do financiamento local e práticas de democracia participativapráticas de democracia participativa

Algumas conclusões da Rede 9Algumas conclusões da Rede 9

1. As práticas participativas possuem dificuldade de se manter 1. As práticas participativas possuem dificuldade de se manter ao longo do tempo;ao longo do tempo;

2. A sustentabilidade dos processos participativos está 2. A sustentabilidade dos processos participativos está estreitamente vinculada à “capacitação e ao reforço das estreitamente vinculada à “capacitação e ao reforço das capacidades locais”;capacidades locais”;

3. Os OPs não se sustentam caso funcionem isoladamente;3. Os OPs não se sustentam caso funcionem isoladamente; 4. Os OPs devem ser parte de um sistema mais amplo de 4. Os OPs devem ser parte de um sistema mais amplo de

planejamento;planejamento; 5. Os OPs são processos multidimensionais que compreendem 5. Os OPs são processos multidimensionais que compreendem

várias dimensões: Financeira/Fiscal,várias dimensões: Financeira/Fiscal, Participativa, Institucional e TerritorialParticipativa, Institucional e Territorial

Nesse contexto e ante a necessidade de aumentar o conhecimento sobre estratégias locais de Capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa, Porto Alegre, coordenou a elaboração de um projeto em conjunto com sócios externos e cidades da América Latina e Europa que hoje em dia são sócias do projeto.

•  Belo Horizonte – Brasil

• Barcelona – Espanha

• Córdoba – Espanha

• Região Toscana - Itália

Quito – EquadorQuito – Equador

Cuenca - Equador Cuenca - Equador

•  •  Rosário – ArgentinaRosário – Argentina

San Salvador - El San Salvador - El SalvadorSalvador

O SISTEMA PGLPO SISTEMA PGLP O Sistema Intermunicipal de Capacitação em Planejamento e O Sistema Intermunicipal de Capacitação em Planejamento e

Gestão Local Participativa é um programa internacional que visa a Gestão Local Participativa é um programa internacional que visa a capacitação de cidadãos sobre práticas participativas na capacitação de cidadãos sobre práticas participativas na administração municipal, auxiliando no fortalecimento e na administração municipal, auxiliando no fortalecimento e na implantação destes processos.implantação destes processos.

O programa de formação reúne em nove módulos educativos, a O programa de formação reúne em nove módulos educativos, a experiência em planejamento e gestão local participativa das experiência em planejamento e gestão local participativa das cidades sócias.cidades sócias.

Também é ofertado um módulo básico que articula os conteúdos Também é ofertado um módulo básico que articula os conteúdos tratados por cada sócio e introduz conhecimentos teóricos e tratados por cada sócio e introduz conhecimentos teóricos e práticos mais amplos sobre democracia participativa.práticos mais amplos sobre democracia participativa.

Como funciona o Sistema PGLPComo funciona o Sistema PGLP

Qualquer município do mundo pode demandar a aplicação dos Qualquer município do mundo pode demandar a aplicação dos módulos para a sua cidade. Para isso, a prefeitura demandante módulos para a sua cidade. Para isso, a prefeitura demandante deve organizar o grupo de alunos destinatário e estabelecer com a deve organizar o grupo de alunos destinatário e estabelecer com a

coordenação de Porto Alegre a forma realização do mesmocoordenação de Porto Alegre a forma realização do mesmo. .

Os cursos são oferecidos nas modalidades presencial e a Os cursos são oferecidos nas modalidades presencial e a distância.  O distância.  O SistemaSistema conta com equipamento para teleconferência, conta com equipamento para teleconferência, plataforma de ensino a distância (Plataforma Moodle), sala de aula plataforma de ensino a distância (Plataforma Moodle), sala de aula e site informativo. e site informativo.

Os cursos são dirigidos a servidores públicos e à sociedade civil e Os cursos são dirigidos a servidores públicos e à sociedade civil e visam estimular o fortalecimento destas práticas e/ou a implantação visam estimular o fortalecimento destas práticas e/ou a implantação de processos participativos nos municípios nos quais os módulos de processos participativos nos municípios nos quais os módulos são aplicados. são aplicados.

Módulo BásicoMódulo Básico

O Módulo Básico introduz as questões tratadas O Módulo Básico introduz as questões tratadas pelos módulos de cada cidade, articulando seus pelos módulos de cada cidade, articulando seus conteúdos conceituais e práticos de forma conteúdos conceituais e práticos de forma transversal. O curso pretende inserir o conjunto transversal. O curso pretende inserir o conjunto de temas relativos à gestão local e ao de temas relativos à gestão local e ao planejamento participativo desenvolvido pelas planejamento participativo desenvolvido pelas cidades sócias nas sessões de formação e cidades sócias nas sessões de formação e estudos de caso específicos de cada uma delas estudos de caso específicos de cada uma delas em um marco teórico que abarque o amplo em um marco teórico que abarque o amplo debate sobre democracia participativa. debate sobre democracia participativa.

Módulo BásicoMódulo Básico 1.Democracia Participativa, 1.Democracia Participativa,

Democracia Deliberativa e Democracia Deliberativa e GovernabilidadeGovernabilidade

Democracia Democracia é uma forma de Governo do povo e para o povo, ela é uma forma de Governo do povo e para o povo, ela é exercida na maioria dos países de forma mais participativaé exercida na maioria dos países de forma mais participativa

Democracia diretaDemocracia direta é qualquer forma de organização na qual todos é qualquer forma de organização na qual todos os cidadãos podem participar diretamente na tomada de decisões. os cidadãos podem participar diretamente na tomada de decisões.

Em uma Em uma Democracia indiretaDemocracia indireta ou ou Democracia RepresentativaDemocracia Representativa – o – o povo participa, porém através do povo participa, porém através do votovoto, elegendo seus , elegendo seus representantes que tomam decisões em nome daqueles que os representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.elegeram.

Democracia SemidiretaDemocracia Semidireta – Coexiste a Democracia Representativa – Coexiste a Democracia Representativa com Iniciativas Populares, Plebiscitos e Referendos.com Iniciativas Populares, Plebiscitos e Referendos.

O regime da O regime da democracia participativademocracia participativa é um regime onde se pretende que é um regime onde se pretende que existam efetivos mecanismos de controle da sociedade civil sob a existam efetivos mecanismos de controle da sociedade civil sob a administração pública, não se reduzindo o papel democrático apenas ao administração pública, não se reduzindo o papel democrático apenas ao votovoto, mas também estendendo a democracia para a esfera social., mas também estendendo a democracia para a esfera social.

Um exemplo de democracia participativa é o Um exemplo de democracia participativa é o ORÇAMENTO ORÇAMENTO PARTICIPATIVOPARTICIPATIVO, que tem o intuito de submeter o destino de parte dos , que tem o intuito de submeter o destino de parte dos recursos públicos à consulta pública, através de reuniões comunitárias recursos públicos à consulta pública, através de reuniões comunitárias abertas aos cidadãos, onde primeiro são coletadas propostas, depois abertas aos cidadãos, onde primeiro são coletadas propostas, depois votadas as prioridades, e encaminhadas ao governo para que ele atenda a votadas as prioridades, e encaminhadas ao governo para que ele atenda a solicitação através de investimento público.solicitação através de investimento público.

A A democracia deliberativademocracia deliberativa é considerada como um modelo ou ideal de é considerada como um modelo ou ideal de justificação do exercício do poder político pautado no debate público entre justificação do exercício do poder político pautado no debate público entre cidadãos livres e em condições iguais de participação. Advoga que a cidadãos livres e em condições iguais de participação. Advoga que a legitimidade das decisões políticas advém de processos de discussão que, legitimidade das decisões políticas advém de processos de discussão que, orientados pelos princípios da inclusão, do pluralismo, da igualdade orientados pelos princípios da inclusão, do pluralismo, da igualdade participativa, da autonomia e da justiça social, conferem um reordenamento participativa, da autonomia e da justiça social, conferem um reordenamento na lógica de poder político tradicional.na lógica de poder político tradicional.

Governabilidade e GovernançaGovernabilidade e Governança (um conceito global) (um conceito global)

GovernabilidadeGovernabilidade refere-se mais à dimensão estatal do exercício do poder, refere-se mais à dimensão estatal do exercício do poder, representa um conjunto de atributos essencial ao exercício do governo, representa um conjunto de atributos essencial ao exercício do governo, sem os quais nenhum poder será exercido, mais vinculado ao sistema sem os quais nenhum poder será exercido, mais vinculado ao sistema político-institucional.político-institucional.

GovernançaGovernança tem um caráter mais amplo, não se restringe aos aspectos tem um caráter mais amplo, não se restringe aos aspectos gerenciais e administrativos do Estado, tampouco ao funcionamento eficaz gerenciais e administrativos do Estado, tampouco ao funcionamento eficaz do aparelho do Estado, refere-se mais a padrões de articulação e do aparelho do Estado, refere-se mais a padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e políticos e arranjos institucionais que cooperação entre atores sociais e políticos e arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através das fronteiras do coordenam e regulam transações dentro e através das fronteiras do sistema econômico, busca englobar a sociedade como um todo. sistema econômico, busca englobar a sociedade como um todo.

““Governança não é o mesmo que governo” (Rosenau, 2000)Governança não é o mesmo que governo” (Rosenau, 2000)

Dado todos esses conceitos é importante Dado todos esses conceitos é importante não criar equívocos nem ilusões:não criar equívocos nem ilusões:

A democracia participativa COMPLEMENTA e A democracia participativa COMPLEMENTA e COMPLETA a democracia representativa, COMPLETA a democracia representativa, não não a substitui.a substitui.

Porém a participação dos cidadãos e seu Porém a participação dos cidadãos e seu papel ativo é decisivo para alcançar e manter papel ativo é decisivo para alcançar e manter uma democracia de boa qualidade.uma democracia de boa qualidade.

2.Planejamento Participativo e Gestão do 2.Planejamento Participativo e Gestão do

Território: potenciais e limitesTerritório: potenciais e limites Exemplos de módulos: Exemplos de módulos:

Região Toscana – “O Governo do Território e a Gestão do Processo Região Toscana – “O Governo do Território e a Gestão do Processo Participativo Local”Participativo Local” – (relações existentes e desejáveis entre participação – (relações existentes e desejáveis entre participação e território)e território)

Debate a participação não apenas nos processos procedimentais Debate a participação não apenas nos processos procedimentais organizados e estruturados a partir do Estado, mas também pela organizados e estruturados a partir do Estado, mas também pela participação de seus cidadãos através da inclusão massiva dos mesmos e participação de seus cidadãos através da inclusão massiva dos mesmos e pelo estímulo ao debate público local que gere o interesse da sociedade e pelo estímulo ao debate público local que gere o interesse da sociedade e qualifica a sua participação.qualifica a sua participação.

Busca estimular a consciência crítica sobre os instrumentos, técnicas e Busca estimular a consciência crítica sobre os instrumentos, técnicas e metodologia participativa nos governos locais e proporcionar a melhora da metodologia participativa nos governos locais e proporcionar a melhora da qualidade dos processos de informação, consulta e participação dos qualidade dos processos de informação, consulta e participação dos cidadãos nas políticas públicas participativas.cidadãos nas políticas públicas participativas.

2.Planejamento Participativo e Gestão do 2.Planejamento Participativo e Gestão do Território: potenciais e limitesTerritório: potenciais e limites

Exemplos de módulos:Exemplos de módulos:

Rosário – “Planejamento Estratégico, Descentralização e Orçamento Rosário – “Planejamento Estratégico, Descentralização e Orçamento Participativo”Participativo”

Objetiva identificar os novos desafios provenientes do processo de Objetiva identificar os novos desafios provenientes do processo de cogestão administrativa entre o governo e cidadãos, busca estimular cogestão administrativa entre o governo e cidadãos, busca estimular capacidades nas organizações da sociedade civil em relação ao capacidades nas organizações da sociedade civil em relação ao planejamento estratégico e a participação cidadã e promover uma melhor planejamento estratégico e a participação cidadã e promover uma melhor compreensão sobre as novas configurações do Estado local.compreensão sobre as novas configurações do Estado local.

3.Métodos, Técnicas e Instrumentos de 3.Métodos, Técnicas e Instrumentos de ParticipaçãoParticipação

San Salvador – “ Participação cidadã como Eixo Estratégico da San Salvador – “ Participação cidadã como Eixo Estratégico da Gestão Municipal”Gestão Municipal”

Objetiva abordar a participação dos cidadãos na administração local como Objetiva abordar a participação dos cidadãos na administração local como uma estratégia de fortalecimento da democracia em sociedade cuja uma estratégia de fortalecimento da democracia em sociedade cuja tradição política é marcada pelo verticalismo e exclusão social.tradição política é marcada pelo verticalismo e exclusão social.

Adoção do OP utilizando a metodologia de micro-planejamento da Adoção do OP utilizando a metodologia de micro-planejamento da participação cidadã e o estabelecimento de espaços de participação locais participação cidadã e o estabelecimento de espaços de participação locais e temáticos.e temáticos.

Necessidade da institucionalização de uma política participativa baseada Necessidade da institucionalização de uma política participativa baseada em procedimentos e normas.em procedimentos e normas.

4. Orçamentos Participativos (OPs) – 4. Orçamentos Participativos (OPs) – IntroduçãoIntrodução

Contextos internacional e nacional do Brasil que ambientaram o surgimento dos OPs Contextos internacional e nacional do Brasil que ambientaram o surgimento dos OPs como novas formas de gestão pública que se expande no mundo a partir dos anos como novas formas de gestão pública que se expande no mundo a partir dos anos 90 – Histórico e surgimento do OP em Porto Alegre.90 – Histórico e surgimento do OP em Porto Alegre.

Discussão dos principais elementos que estão em jogo na construção dos OPs e as Discussão dos principais elementos que estão em jogo na construção dos OPs e as principais condições e variáveis que interferem na construção dessa forma de principais condições e variáveis que interferem na construção dessa forma de democracia participativa.democracia participativa.

Porto Alegre – “Práticas de Democracia Participativa em Porto Alegre: Porto Alegre – “Práticas de Democracia Participativa em Porto Alegre: Orçamento Participativo, Governança Solidária Local e suas ferramentasOrçamento Participativo, Governança Solidária Local e suas ferramentas””

Objetiva proporcionar a compreensão do OP, contextualização histórica, construção Objetiva proporcionar a compreensão do OP, contextualização histórica, construção da rede de democracia participativa da cidade – participação como processo e não da rede de democracia participativa da cidade – participação como processo e não como instrumentocomo instrumento

Abordar o programa Governança Solidária Local desenvolvido no município, relação Abordar o programa Governança Solidária Local desenvolvido no município, relação com desenvolvimento local, OP, articulação e transversalidade.com desenvolvimento local, OP, articulação e transversalidade.

Abordar as ferramentas Observatório de Porto Alegre e o modelo de gestãoAbordar as ferramentas Observatório de Porto Alegre e o modelo de gestão

5. Como Diferenciar os OPs – Análise 5. Como Diferenciar os OPs – Análise críticacrítica

Para as experiências que se autodenominam como OP, se propõe uma Para as experiências que se autodenominam como OP, se propõe uma análise a partir de variáveis organizadas em quatro dimensões:análise a partir de variáveis organizadas em quatro dimensões:

A) Participativa – considera a participação cidadã mas também a A) Participativa – considera a participação cidadã mas também a participação do governo localparticipação do governo local

B) Financeira, Fiscal e OrçamentáriaB) Financeira, Fiscal e Orçamentária C) Normativa, LegalC) Normativa, Legal D) TerritorialD) Territorial

Córdoba – “Gestão Pública Relacional”Córdoba – “Gestão Pública Relacional”

Objetiva a reflexão conjunta sobre a participação cidadã e as possibilidades Objetiva a reflexão conjunta sobre a participação cidadã e as possibilidades que a gestão pública municipal tem de criar um sistema comunicativo que a gestão pública municipal tem de criar um sistema comunicativo integral entre todos os atores que participam do processo.integral entre todos os atores que participam do processo.

Dimensões e Variáveis para Dimensões e Variáveis para diferenciar as experiências diferenciar as experiências

que se autodenominam que se autodenominam como OPcomo OP

Dimensão ParticipativaDimensão Participativa

•

Ativamente envolvido Passivo, não participa

Faz oposição8. Papel do poder legislativo

Acima de 70%De 30% a 70%Menos de 30%7. Grau de execução das demandas aprovadas

Ampla, inclusive com informação para cada família por meio de folheto ou jornal

Divulgação limitada:internet, DOPA,delegados econselheiros

Não existe6. Grau de informação e de divulgação dos resultados (governo local)

Comissões específicasCOPGoverno5. Fiscalização e controle da execução

UniversalNas regionais ou temáticas

Comunidades4. Grau de participação dos excluídos

COP Governo e cidadãos

Não existe(Governo)

3.Qual o órgão de decisão em relação as prioridades orçamentárias?

Democracia direta – participação universal  Democracia representativa comunitária

Democraciarepresentativa

2. Qual a forma de participação?

População (deliberativa e aprovação legislativa)

Câmara (consulta parcial)

Executivo(consulta parcial)

1. Instância de aprovação final do Orçamento (quem tem poder de decisão)

AvançadoIntermediárioMínimoDimensão

Dimensão Financeira e FiscalDimensão Financeira e Fiscal

DimensãoDimensão MínimoMínimo IntermediárioIntermediário AvançadoAvançado

1. Valor dos recursos 1. Valor dos recursos debatidosdebatidos

Menos de 10%Menos de 10% Entre 10% e 100%Entre 10% e 100% Todo orçamento (100%)Todo orçamento (100%)

2. Orçamento específico 2. Orçamento específico para o funcionamento para o funcionamento do OPdo OP

SomenteSomenteEquipamentoEquipamentomunicipalmunicipal

Equipamento e Equipamento e funcionamentofuncionamento

Equipamento, Equipamento, funcionamento, funcionamento, transporte para transporte para participantes, participantes, divulgação e divulgação e capacitaçãocapacitação

  

3. Discussão sobre política 3. Discussão sobre política tributáriatributária

Não existeNão existe Delibera sobre Delibera sobre política tributáriapolítica tributária

Delibera e discute Delibera e discute empréstimos e empréstimos e subsídiossubsídios

Dimensão Normativa e LegalDimensão Normativa e LegalDimensãoDimensão MínimoMínimo IntermediárioIntermediário AvançadoAvançado

1. Grau de institucionalização1. Grau de institucionalização Processo Processo informalinformal

Formalizado, Formalizado, institucionalizadoinstitucionalizado

Auto regulação anual feita Auto regulação anual feita pelos COPpelos COP

2. Lógica instrumental ou de 2. Lógica instrumental ou de participaçãoparticipação

Melhora a Melhora a gestão gestão financeirafinanceira

Vínculos com outras Vínculos com outras práticas de práticas de participação como participação como conselhos, comitês, conselhos, comitês, consultasconsultas

Existe uma cultura de Existe uma cultura de participação, a participação, a participação é vista participação é vista como um direitocomo um direito

3. Relação com outros 3. Relação com outros instrumentos de instrumentos de planejamentoplanejamento

Não existeNão existe Coexistência do OP e Coexistência do OP e outros panos de outros panos de planejamento de planejamento de longo prazo longo prazo (PPDUA), porém (PPDUA), porém sem relação estreitasem relação estreita

Existe forte relação entre o Existe forte relação entre o OP e os planos OP e os planos estratégicos e de estratégicos e de planejamento planejamento

Dimensão TerritorialDimensão TerritorialDimensãoDimensão MínimoMínimo IntermediárioIntermediário AvançadoAvançado

1.1. Grau de Grau de descentralizaçãodescentralização

(local das assembléias)(local das assembléias)

Nas sub-Nas sub-prefeituras, prefeituras, nas regiões nas regiões administrativadministrativasas

Vai além do que as Vai além do que as regiões regiões administrativasadministrativas

(mais de uma por (mais de uma por região)região)

Em bairros, em comunidades Em bairros, em comunidades (extrema descentralização)(extrema descentralização)

2. Grau de ruralização2. Grau de ruralização Existência de Existência de OP urbano OP urbano ou OP ruralou OP rural

Um OP para toda Um OP para toda cidadecidade

Um OP para toda cidade mas Um OP para toda cidade mas com diferenças para a com diferenças para a Zona rural (discriminação Zona rural (discriminação positiva)positiva)

3. Grau de inversão de 3. Grau de inversão de prioridades territoriaisprioridades territoriais

Somente para a Somente para a cidade cidade formal formal (bairros (bairros formais)formais)

Reconhece a cidade Reconhece a cidade formal e informal formal e informal mas não há mas não há inversão de inversão de prioridadesprioridades

Inversão de prioridades para Inversão de prioridades para os locais mais os locais mais necessitados necessitados

6. Informação, Comunicação e Participação6. Informação, Comunicação e Participação

Para que uma discussão se torne verdadeiramente pública faz-se Para que uma discussão se torne verdadeiramente pública faz-se necessário a máxima igualdade de condições de informações.necessário a máxima igualdade de condições de informações.

Belo Horizonte – “Sistema de Planejamento Participativo e Belo Horizonte – “Sistema de Planejamento Participativo e Instrumentos de Medição de Impacto”Instrumentos de Medição de Impacto”

Objetiva a capacitação em planejamento urbano-territorial articulado com a Objetiva a capacitação em planejamento urbano-territorial articulado com a prática de democracia participativa, promovendo a discussão de conceitos prática de democracia participativa, promovendo a discussão de conceitos e instrumentos de gestão pública participativa e o prçamento municipal.e instrumentos de gestão pública participativa e o prçamento municipal.

Foram desenvolvidos instrumentos de planejamento para medir o impacto Foram desenvolvidos instrumentos de planejamento para medir o impacto urbano e social das obras demandadas pelo OP e seus benefícios para as urbano e social das obras demandadas pelo OP e seus benefícios para as comunidades locais. O debate sobre o OP proporcionado pelo módulo está comunidades locais. O debate sobre o OP proporcionado pelo módulo está inserido em discussão ampla sobre gestão democrática e participação inserido em discussão ampla sobre gestão democrática e participação popular na concepção de “cidade” como unidade de planejamento popular na concepção de “cidade” como unidade de planejamento integrado.integrado.

7. Finanças Municipais e Dimensão 7. Finanças Municipais e Dimensão

Financeira dos OPsFinanceira dos OPs Valor dos recursos debatidosValor dos recursos debatidos Municípios que identificam os valores X Municípios onde os números não Municípios que identificam os valores X Municípios onde os números não

são disponíveissão disponíveis

- - Orçamento Participativo por habitanteOrçamento Participativo por habitante

Orçamento de POA para 2010 – R$ 3,648 bilhõesOrçamento de POA para 2010 – R$ 3,648 bilhões

Valor dos Investimentos 2010 – R$ 404,453 milhõesValor dos Investimentos 2010 – R$ 404,453 milhões

R$ 282,00 por habitante = $ 157.00R$ 282,00 por habitante = $ 157.00

- - Relação entre Orçamento Participativo e arrecadação de receitasRelação entre Orçamento Participativo e arrecadação de receitas

- Quanto mais transparência e resultados maior arrecadação ou menor - Quanto mais transparência e resultados maior arrecadação ou menor inadimplênciainadimplência

8. Assimetria e Iniquidades da Participação8. Assimetria e Iniquidades da Participação

A participação deve ser assumida como um processo que coloca em jogo A participação deve ser assumida como um processo que coloca em jogo as desigualdades, as iniquidades, as assimetrias e as exclusões de variada as desigualdades, as iniquidades, as assimetrias e as exclusões de variada ordem que existem nas sociedades e nos contextos específicos onde elas ordem que existem nas sociedades e nos contextos específicos onde elas ocorrem.ocorrem.

È importante adotar métodos que objetivem incorporar valores do È importante adotar métodos que objetivem incorporar valores do pluralismo, da heterogeneidade, da transversalidade das políticas e da pluralismo, da heterogeneidade, da transversalidade das políticas e da equidade em termos de participação e de seus resultados.equidade em termos de participação e de seus resultados.

Quito – “Participação das Mulheres na Gestão Local e Políticas Quito – “Participação das Mulheres na Gestão Local e Políticas Públicas para a Equidade de Gênero”Públicas para a Equidade de Gênero”

È tratado o reconhecimento da participação social das mulheres como È tratado o reconhecimento da participação social das mulheres como direito e a inclusão do enfoque de gênero na administração pública direito e a inclusão do enfoque de gênero na administração pública municipal como um princípio que gera equidades, um valor de bem-estar municipal como um princípio que gera equidades, um valor de bem-estar para as comunidades.para as comunidades.

9. Riscos e Tensões Inerentes aos 9. Riscos e Tensões Inerentes aos Processos ParticipativosProcessos Participativos

- Os Ops enfrentam resistências tanto de origem cultural quanto ideológicaOs Ops enfrentam resistências tanto de origem cultural quanto ideológica

- Vontade Política – é chaveVontade Política – é chave

- Existem tensões que se não bem gerenciadas podem se tornar em Existem tensões que se não bem gerenciadas podem se tornar em empecilhos à participação, estas tensões podem ser no âmbito:empecilhos à participação, estas tensões podem ser no âmbito:

- Da estrutura Administrativa, nas Condições técnicas, nas relações políticas Da estrutura Administrativa, nas Condições técnicas, nas relações políticas e culturaise culturais

- Todo processo inovador participativo está aberto a diversos riscos e Todo processo inovador participativo está aberto a diversos riscos e incertezas a partir do momento que entra em execução, tais como:incertezas a partir do momento que entra em execução, tais como:

- Cooptação, clientelismo, burocratização, reforço à cultura paternalista, etcCooptação, clientelismo, burocratização, reforço à cultura paternalista, etc

10. Avaliar, monitorar e Controlar Processos 10. Avaliar, monitorar e Controlar Processos ParticipativoParticipativo

-Importância de avaliar as práticas como parte do próprio ciclo da -Importância de avaliar as práticas como parte do próprio ciclo da participação.participação.

- O que se avalia? Para que se avalia? Como se avalia? Quem avalia?O que se avalia? Para que se avalia? Como se avalia? Quem avalia?- Trata-se de métodos mais políticos, mais instrumentais ou mais Trata-se de métodos mais políticos, mais instrumentais ou mais

metodológicos?metodológicos?- Avaliar requer marcos conceituais, tipologias e indicadores que possam Avaliar requer marcos conceituais, tipologias e indicadores que possam

auxiliar o procedimento das ações e o controle das decisões por parte dos auxiliar o procedimento das ações e o controle das decisões por parte dos atores e dos agentes governamentais.atores e dos agentes governamentais.

- Barcelona – “Avaliação dos Processos de Participação”Barcelona – “Avaliação dos Processos de Participação”

- Objetiva a capacitação em práticas de avaliação dos processos Objetiva a capacitação em práticas de avaliação dos processos institucionais de participação a fim de proporcionar uma reflexão sobre os institucionais de participação a fim de proporcionar uma reflexão sobre os mesmos.mesmos.

- Identificar e por em prática critérios, metodologias e indicadores de Identificar e por em prática critérios, metodologias e indicadores de avaliação para processos de participação e abordar instrumento de medição avaliação para processos de participação e abordar instrumento de medição dos impactos da participação nas políticas públicas.dos impactos da participação nas políticas públicas.

11. Relações entre os OPs e o Sistema de 11. Relações entre os OPs e o Sistema de Planejamento – Dimensão Territorial dos Planejamento – Dimensão Territorial dos

OPsOPs

- Inversão de Prioridades a nível territorialInversão de Prioridades a nível territorial

- Cuenca – “Orçamentos Participativos, Uma Estratégia Socioterritorial Cuenca – “Orçamentos Participativos, Uma Estratégia Socioterritorial para a Democracia e o Desenvolvimento Rural”para a Democracia e o Desenvolvimento Rural”

- Como se sustentam projetos de desenvolvimento local e a implantação de Como se sustentam projetos de desenvolvimento local e a implantação de OP em zonas ruraisOP em zonas rurais

• Escola de Gestão do Município de Porto Alegre• Secretaria de Coordenação Política e Governança

Local• Secretaria de Gestão e Acompanhamento

Estratégico• Gabinete de Programação Orçamentária• Procempa (Companhia de Processamento de Dados

do Município de Porto Alegre)• Universidade Federal do Rio Grande do Sul• Conselho do Orçamento Participativo

PARCEIROS EM PORTO ALEGRE

INSTRUMENTOS DE DIVULGAÇÃO E INTERAÇÃO

• Pagina da Internet –Pagina da Internet – www.portoalegre.rs.gov.br/sistemapglp

• http://www.observapoa.com.br• Email:Email:• escolagestao@sma.prefpoa.com.brescolagestao@sma.prefpoa.com.br

• VideoconferênciasVideoconferências• Oficinas Oficinas • SemináriosSeminários• PublicaçõesPublicações

““Se a educação sozinha não Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda” tampouco, a sociedade muda” (Paulo Freire)(Paulo Freire)

““A educação é a arma mais A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para poderosa que você pode usar para mudar o mundo”mudar o mundo”

(Nelson Mandela)(Nelson Mandela)

ObrigadoObrigadoLuciane AdamiLuciane Adami