sistema de informaÇÃo geogrÁfica bÁsico para

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PROJETO GERENCIAMENTO INTEGRADO E SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO RIO AMAZONAS Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela PROJETO GEF AMAZONAS OTCA/PNUMA/OEA Atividade II.1. Sistema de Informação Geográfico Básico das Águas da Bacia Amazônica na escala 1:5.000.000 Relatório Parcial nº 1 LEVANTAMENTO DE BASES DE CARTOGRÁFICAS E DE DADOS GEORREFERENCIADOS DISPONÍVEIS PLANÍCIE AMAZÔNICA E ESCUDO BRASILEIRO Brasília, maio de 2006 Organização do Tratado de Cooperação Amazônica Organização dos Estados Americanos Departamento de Desenvolvimento Sustentável Fundo para o Meio Ambiente Mundial Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

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Page 1: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

PROJETO GERENCIAMENTO INTEGRADO E

SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS

TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO RIO AMAZONAS

Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela

PROJETO GEF AMAZONAS – OTCA/PNUMA/OEA

Atividade II.1. Sistema de Informação Geográfico Básico das Águas da

Bacia Amazônica na escala 1:5.000.000

Relatório Parcial nº 1

LEVANTAMENTO DE BASES DE CARTOGRÁFICAS

E DE DADOS GEORREFERENCIADOS DISPONÍVEIS

– PLANÍCIE AMAZÔNICA E ESCUDO BRASILEIRO

Brasília, maio de 2006

Organização do Tratado de Cooperação Amazônica

Organização dos Estados Americanos Departamento de Desenvolvimento

Sustentável

Fundo para o Meio Ambiente Mundial

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

Page 2: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

PROJETO GERENCIAMENTO INTEGRADO E

SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS

TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO RIO AMAZONAS

Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela

PROJETO GEF AMAZONAS – OTCA/PNUMA/OEA

Atividade II.1. Sistema de Informação Geográfica Básico das Águas da

Bacia Amazônica na escala 1:5.000.000

Relatório Parcial nº 1

LEVANTAMENTO DE BASES DE CARTOGRÁFICAS E

DE DADOS GEORREFERENCIADOS DISPONÍVEIS –

PLANÍCIE AMAZÔNICA E ESCUDO BRASILEIRO

Consultor

Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas

Brasília, maio de 2006

Page 3: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

i

SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO DAS ÁGUAS DA BACIA

AMAZÔNICA NA ESCALA 1:5.000.000

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1

1. LEVANTAMENTO DE BASES DE CARTOGRÁFICAS E DE DADOS

GEORREFERENCIADOS DISPONÍVEIS – PLANÍCIE AMAZÔNICA E

ESCUDO BRASILEIRO

1

1.1. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

3

1.2. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM

5

1.3. Sistema de Vigilância da Amazônia – SIVAM

9

1.4. Diretoria do Serviço Geográfico do Exercito – DSG

11

1.5. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE

13

1.6. Sistema de Bases Compartilhadas de Dados sobre a Amazônia – BCDAM

15

2. LEVANTAMENTO DE BASES DE CARTOGRÁFICAS E DE DADOS

GEORREFERENCIADOS DISPONÍVEIS –ANDES E ESCUDO DAS

GUIANAS

3. MOSAICO DE IMAGENS DE SATÉLITE DA BACIA AMAZÔNICA

4. REDE HIDROGRÁFICA DA BACIA AMAZÔNICA - PLANÍCIE

AMAZÔNICA E CORDILHEIRA DOS ANDES

5. USOS CONSUNTIVOS DA ÁGUA

6. USOS NÃO CONSUNTIVOS DA ÁGUA

7. USO DO SOLO

8. SIG BÁSICO DA ÁGUAS DA BACIA AMAZÔNICA

9. PROSPOSTA DE MAPA DIGITAL PARA A BACIA AMAZÔNICA

10. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

11. PRINCIPAIS ATORES

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS

ANEXOS

1. SIG BÁSICO BACIA AMAZÔNICA

2. MAPA BASE PRELIMINAR ESCALA 1:5.000.000

3. OUTROS

Page 4: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

ii

LISTA DE FIGURAS

1. Bacia Amazônica – Altimetria 2

2. Imagem da Amazônia da NASA – 2006 2

3. Brasil - Disposição Geográfica da Cartas ao Milionésimo do IBGE 4

4. Brasil – Região Norte e Nordeste - Disposição Geográfica da Cartas ao

Milionésimo do IBGE

4

5. SIAGAS – CPRM – Ficha Descritiva de Poço de Água Subterrânea no

Município de Juruá no Estado do Amazonas – Brasil

7

6. Mapa de Poços de Águas Subterrânea por Sub-Bacias Hidrográficas do rio

Amazonas – Sistema SIAGAS – CPRM

8

7. Mapa de Poços de Água Subterrânea da Sub-Bacia do rio Juruá gerado pelo

Sistema da CPRM – SIAGA

8

8. Site da Quarta Divisão de Levantamento – Manaus – AM – Diretoria de Serviço

Geográfico

12

9. Mosaico de Imagens 1:250.000 da Amazônia Brasileira disponíveis em meio

Digital no SIVAM e Impresso no IBGE e DSG.

13

10. Recobrimento LANDSAT na Amazônia Legal e cobertura utilizada para o

cálculo da taxa em 2005

14

11. PRODES - Mosaico do estado de Rondônia com áreas de floresta (verde),

desmatamento (amarelo) e áreas de cerrado (magenta)

15

LISTA DE QUADROS

1. Temas e Planos de Informação da Base Cartográfica do Sistema SIVAM-

SIPAM

10

LISTA DE BOXES

LISTA DE FOTOS

SIGLAS E ABREVIATURAS

Page 5: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

1

INTRODUÇÃO

A bacia hidrográfica Amazônica compreende uma área de 6,112 milhões de quilômetros

quadrados, esta superfície é subdividida em região dos Andes, do Escudo das Guianas, do

Escudo Brasileiro e da Planície Amazônica. Neste capitulo trataremos das instituições

responsáveis e das bases de dados cartográficas disponíveis no território brasileiro, que

representam cerca de 63% da bacia hidrográfica Amazônica e a maior parte do Escudo

Brasileiro e da Planície Amazônica (ver figuras 1 e 2).

No Brasil, a região Amazônica foi estabelecida por legislação federal, no art. 2ọ da Lei n

5.173, de 27 de outubro de 1966, que dispõe sobre o Plano de Valorização Econômica da

Amazônia1 e denominada de Amazônia Legal. Este território compreende os estados do

Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso,Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do

estado do Maranhão, correspondendo a uma área de aproximadamente 5 milhões de km².

Desse total, a área brasileira da bacia hidrográfica Amazônica corresponde a 3.850.060

km², cerca de 63% da área total da bacia e 77% do território da Amazônia Legal.

1. LEVANTAMENTO DE BASES DE CARTOGRÁFICAS E DE DADOS

GEORREFERENCIADOS DISPONÍVEIS – PLANÍCIE AMAZÔNICA E ESCUDO

BRASILEIRO

O Brasil encontra-se totalmente mapeado apenas na escala 1:1.000.000 (escala de visão

global). Os mapeamentos existentes, em escalas de visão regional e local, recobrem porções

do território equivalentes aos seguintes percentuais de cobertura sistemática: 81%

(1:250.000), 75% (1:100.000), 14% (1:50.000) e 1% (1:25.000) (CONCAR, 2006).

As principais instituições a organizarem a cartografia digital da Amazônia brasileira são a

Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; a Companhia de Pesquisa

de Recursos Minerais – CPRM; o Sistema de Vigilância da Amazônia – SIVAM; a

Diretoria do Serviço Geográfico do Exercito – DSG; o Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais – INPE; e o Ministério do Meio Ambiente no BCDAM.

1 Art 2

ọ A Amazônia, para os efeitos desta lei, abrange a região compreendida pelos estados do Acre, Pará e

Amazonas, pelos Territórios Federais do Amapá, Roraima e Rondônia, e ainda pelas áreas do estado de Mato

Grosso a norte do paralelo de 16º, do Estado de Goiás a norte do paralelo de 13º e do estado do Maranhão a

oeste do meridiano de 44ọ.

Page 6: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

2

Figura 1. Bacia Amazônica – Altimetria.

Figura 2 – Imagem da Amazônia da NASA – 2006

Fonte: World Wind, NASA (2006).

Page 7: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

3

1.1. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

O IBGE elabora cartas topográficas e mapas delas derivados - nacionais, regionais,

estaduais e municipais -, que constituem as bases sobre as quais se operacionalizam esses

levantamentos e são representados seus resultados, em uma abordagem homogênea e

articulada do território nacional. Para tanto, vem produzindo o mapeamento topográfico do

País de forma sistemática, em escalas padronizadas, de acordo com o grau de

desenvolvimento instalado ou projetado no território.

O IBGE tem como um dos seus principais produtos cartografia nacional e Amazônica a

base cartográfica ao milionésimo, este acervo digital da origem a diversos mapas temáticos

e inúmeros produtos cartográficos em escalas variadas (ver figuras 3 e 4).

É importante ressaltar, que existem muitas bases no IBGE que não são específicas da

Amazônia (escala Brasil), mas podem ser recortadas para a bacia Amazônica. As próprias

bases do Censo 2000 (Municípios e setores censitários) podem ser recortadas para a região.

Neste levantamento destaca-se o material trabalhado recentemente pela Diretoria de

Geociências da Fundação, denominado de Projeto Fronteiras da Amazônia. Este projeto é

desenvolvido com o objetivo de aprofundar o conhecimento da Amazônia Legal e retratar a

realidade da Amazônia brasileira em suas múltiplas formas de manifestação.

Nesse sentido, é feito um mapeamento inicial dos principais temas que alimentam, na

atualidade, a discussão em torno de uma região que, ao representar mais de 50% da

superfície do Brasil, envolve, necessariamente, questões atinentes à dinâmica interna e

externa do território brasileiro.

Temas como o da soberania nacional, integração transfronteiriça, expansão da infra-

estrutura, fronteira agropecuária, dinâmica demográfica, diversidade cultural, entre outros,

são, desse modo, visualizados nos mapas e abordados, sinteticamente, em Notas

Explicativas.

O IBGE apresenta a informação estruturada em dez mapas temáticos em escala de

1:3.400.000 elaborados a partir da Base Cartográfica Integrada Digital do Brasil ao

Milionésimo: versão 1.0 para ArcGis, Rio de Janeiro, 2003, Coordenação de Cartografia.

Cada mapa vem acompanhado de um texto explicativo sobre o tema abordado.

Além da visualização dos mapas, em diversos graus de detalhamento, o sistema do Projeto

Fronteiras da Amazônia apresentado pelo IBGE permite, também, sua impressão em papel

sendo para isso necessária a utilização de Plotter. A área útil dos mapas é de 82 cm de

altura e de 110 cm de largura.

Relação dos mapas:

1. Divisão política

2. Fronteira agrícola

3. Fronteira pecuária e madeireira

4. Fronteira agropecuária e mineral na vegetação natural

5. Assentamento rural

6. Estrutura agrária

Page 8: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

4

7. Diversidade sociocultural

8. Rede urbano-regional

9. Logística do território

10. Tipologia da ocupação territorial

Figura 3. Brasil - Disposição Geográfica da Cartas ao Milionésimo do IBGE.

Figura 4. Brasil – Região Norte e Nordeste - Disposição Geográfica da Cartas ao

Milionésimo do IBGE.

Page 9: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

5

1.2. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

O Serviço Geológico do Brasil ou simplesmente CPRM, nome de fantasia advindo da razão

social Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, realiza o mapeamento sistemático da

geologia e recursos minerais do país. Atualmente a Companhia disponibiliza no formato de

Sistema de Informação Geográfica, on line

http://maps.cprm.gov.br/website/cprm1/viewer.htm, o SIG Geologia, Tectônica e Recursos

Minerais do Brasil na escala 1:2.500.000, disponibilizando os seguintes temas:

Capitais;

Limites internacionais e estaduais;

Metais preciosos, ferrosos, gemas;

materiais industriais e de construção;

Recursos Energéticos;

Insumos Agrícolas;

Jazidas de Carvão;

Campos de óleo;

Rios e corpos d’água;

Área oceânica (com mais de 15 variáveis incluindo batimetria, estruturas

geológicas, falhas estruturais, etc.);

Área Continental (estruturas, estruturas de bacias sedimentares, mapa geológico,

mapa tectônico, mapa de ambientes tectônicos e mapa de cronoestatigrafia).

A Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo - Disponível nos formato JPG (imagem) ou

PDF (documento do Adobe Acrobat Reader©) contém, além das informações geológicas,

vários encartes temáticos, informações cartográficas padrão (legenda, articulação das

folhas, etc.) e uma base de dados organizada em Sistema de Informações Geográfica (SIG),

contendo uma enorme quantidade de informações geológicas, conforme detalhamento

abaixo:

A - Litoestratigrafia (áreas com descrição e idade das rochas)

B -Total dos Recursos Minerais (indícios, ocorrências, depósitos, minas e garimpos)

C - Recursos Minerais Selecionados (em especial, minas e jazidas)

D - Geocronologia (novas datações de rochas realizadas)

E - Geoquímica (estações de amostragem de sedimentos de corrente para análise

multielementar)

F - Paleontologia (sítios contendo fósseis)

G - Principais Projetos Utilizados

H - Campos de Óleo e Gás

I - Kimberlitos e Rochas Afins (rochas potenciais para diamantes)

J - Elementos Estruturais (falhas, fraturas e outros)

K - Diques

O grande volume de informações representado pelas diversas folhas ao milionésimo, está

disponível em um conjunto de 41 CD-ROMs (quase 18 gigabytes de informação), cada qual

constituindo um Sistema de Informações Geográficas (SIG) próprio, onde os dados podem

Page 10: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

6

ser consultados e manuseados de forma extremamente amigável e independente, através do

programa Arc-Exibe.

Águas Subterrâneas

O Serviço Geológico do Brasil dispõe, desde 1997, do Sistema de Informações de Águas

Subterrâneas (SIAGAS), criado com o objetivo de armazenar, sistematizar e disponibilizar

dados e informações georreferenciadas; inicialmente para dar suporte à elaboração de

mapas hidrogeológicos inseridos no Programa Levantamentos Geológicos Básicos e,

posteriormente, para atender as demandas dos usuários no sentido de instituir o Cadastro

Nacional de Poços suprindo as necessidades da área de Recursos Hídricos e correlatas.

O SIAGAS apresenta um programa de consulta na Web, desenvolvido de forma

compartilhada com o Serviço Geológico do Canada – GSC, com contribuição financeira da

Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional – CIDA, em parceria com a Agência

Brasileira de Cooperação – ABC e a Waterloo Hydrogeologic. Este sistema pode ser

visualizado no endereço: http://siagas.cprm.gov.br/wellshow/indice.asp?w=1024&h=764 .

Os mapas bases utilizados, oficiais, são todos em nível nacional e foram produzidos dentro

do Acordo de Cooperação ANEEL/CPRM/IBGE: Mapas Municipais 1:1.000.000, Mapas

da Bacias e Sub-Bacias Hidrográficas 1:1.000.000, Hidrografia 1:1.000.000 e Malha Viária

1: 1.000.000. As informações são agrupadas no seguintes temas (layers): poços de água

subterrânea, rodovias, rios, municípios e bacias hidrográficas. Uma vez escolhidos os temas

de interesse, com destaque para os poços de água subterrânea, o usuário pode buscar

informação geral em mapas por bacia hidrográfica2 (1ª. e 2ª. ordem) passando pelo nível

dos estados até chegar a escala municipal até chegar a um detalhamento do poço

apresentado em uma ficha descritiva, conforme figuras 5, 6 e 7 apresentadas a seguir.

2 A Bacia hidrográfica do rio Amazonas é subdividida em 9 sub-bacias pelo Sistema SIAGAS da CPRM,

afluentes do rio Solimões e do rio Amazonas: 1) Sub-bacia do rio Solimões, Javari, Itacuai; 2) Sub-bacia do

rio Solimões, Juruá, Japurá e outros; 3) Sub-bacia do rio Solimões, Purus, Coari; 4) Sub-bacia do rio

Solimões, Negro, Branco e outros; 5) Sub-bacia do rio Amazonas, Madeira, Guaporé; 6) Sub-bacia do rio

Amazonas, Trombetas e outros; 7) Sub-bacia do rio Amazonas, Tapajós, Juruena e outros; 8) Sub-bacia do

rio Amazonas, Xingu, Iriri e Paru; 9) Sub-bacia do rio Amazonas, Jarí, Para e outros.

Page 11: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

7

Identificação AREA | 1,578

PERIMETER | 7,891

BR2500DD_ | 239

BR2500DD_I | 130220

MUNICDV | 1302207

NOMEMUNICP | JURUA

NOMEMUNIC | Juruá

POPULACAO | 4826

CODUF | 13

NOMEUF | AMAZONAS

REGIAO | NORTE

CODMESO | 02

NOMEMESO | SUDOESTE AMAZONENSE

CODMICRO | 04

NOMEMICRO | JURUA

AREA97 | 19399,74

LONGITUDE | -66,06

LATITUDE | -3,48

UFMESO | 1302

UFMESOMICR | 130204

SEDE | S

SECA | não

Figura 5. SIAGAS – CPRM – Ficha Descritiva de Poço de Água Subterrânea no

Município de Juruá no Estado do Amazonas – Brasil.

Figura 6. Mapa de Poços de Águas Subterrânea por Sub-Bacias Hidrográficas do rio

Amazonas – Sistema SIAGAS – CPRM.

Page 12: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

8

Fonte: CPRM, SIAGAS 2006.

Figura 7. Mapa de Poços de Água Subterrânea da Sub-Bacia do rio Juruá gerado pelo

Sistema da CPRM – SIAGA. Fonte: CPRM, SIAGAS 2006.

1.3. Sistema de Vigilância da Amazônia - SIVAM

Em setembro de 1990, a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República

(SAE/PR) e os Ministérios da Aeronáutica e da Justiça apresentaram à Presidência da

República a realidade da Amazônia, e a proposta de se montar um Sistema de Vigilância da

Amazônia (SIVAM), integrado ao Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM). O SIVAM

foi concebido pela SAE/PR, em conjunto com os Ministérios da Justiça e Aeronáutica, e

tem o propósito de zelar pela Amazônia Legal.

O SIVAM dividiu a Amazônia em três grandes áreas sem fronteiras perfeitamente

definidas: Manaus, Belém e Porto Velho. Cada área corresponderá a um Centro Regional

de Vigilância (CRV), localizado em cada uma destas capitais. Esses CRV terão o seu

trabalho coordenado pelo Centro de Coordenação Geral (CCG), em Brasília.

O SIVAM possui uma série de cartas digitalizadas da Amazônia Legal brasileira, que se

refere à bacia Amazônica em território brasileiro e toda a bacia do rio Tocantins, todas na

escala de 1:250.000 e digitalizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –

IBGE. As cartas apresentam informação detalhada em formato vetorial sobre hipsometria,

solo, hidrografia, ecossistemas, divisões políticas, estações meteorológicas e hidrológicas,

Page 13: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

9

geologia, geomorfologia, transporte e infra-estruturas diversas como usinas hidrelétricas,

linhas de transmissão, etc.

O quadro 1 apresenta com detalhes os temas e planos de informação da base digital

disponível pelo SIVAM-SIPAM.

Page 14: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

10

Quadro 1. Temas e Planos de Informação da Base Cartográfica do Sistema SIVAM-

SIPAM

TEMAS

PLANOS DE

INFORMAÇÃO GEOMETRIA ESCALA ANO

HIPSOGRAFIA Serra Linha 1:250.000 2004

Praia Polígono 1:250.000 2004

Ponto cotado Ponto 1:250.000 2004

Morro Ponto 1:250.000 2004

Lama Polígono 1:250.000 2004

Gruta Ponto 1:250.000 2004

Depressão Linha 1:250.000 2004

Curvas de nível Linha 1:250.000 2004

Chapada Linha 1:250.000 2004

Banco de areia Polígono 1:250.000 2004

Dunas Polígono 1:250.000 2004

Áreas rochosas Polígono 1:250.000 2004

SOLO Tipologia

Ponto 1:250.000 2004

Polígono 1:250.000 2004

HIDROGRAFIA Sumidouro Ponto 1:250.000 2004

Ilhas Polígono 1:250.000 2004

Grupo rochoso

Ponto 1:250.000 2004

Polígono 1:250.000 2004

Corredeira

Linha 1:250.000 2004

Ponto 1:250.000 2004

Cachoeira

Linha 1:250.000 2004

Ponto 1:250.000 2004

Canal Linha 1:250.000 2004

Rios principais Polígono 1:250.000 2004

Rios Linha 1:250.000 2004

ECOSSISTEMAS Inventário de Árvores Ponto 1:250.000 2004

Flora Ponto 1:250.000 2004

Vegetação Poligono 1:250.000 2004

GERAL Estações geodésicas Ponto 1:250.000 2004

Estações meteorológicas Ponto 1:250.000 2004

Limites político-

administrativo Poligono 1:250.000 2004

Áreas especiais Poligono 1:250.000 2004

População Ponto 1:250.000 2004

GEOLOGIA Fraturas Linha 1:250.000 2004

Falhas Linha 1:250.000 2004

Dobramentos Linha 1:250.000 2004

Unidades geológicas Poligono 1:250.000 2004

GEOMORFOLOGIA Rochas Ornamentais Linha 1:250.000 2004

Modelado Terrestre Poligono 1:250.000 2004

Formas Ponto 1:250.000 2004

Page 15: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

11

Quadro 1. Temas e Planos de Informação da Base Cartográfica do Sistema SIVAM-

SIPAM (continuação)

TEMAS

PLANOS DE

INFORMAÇÃO GEOMETRIA ESCALA ANO

TRANSPORTE Rodovias Linha 1:250.000 2004

Ferrovias Linha 1:250.000 2004

Estações ferroviárias Ponto 1:250.000 2004

Porto ponto 1:250.000 2004

Pontes Ponto 1:250.000 2004

Trilhas Linha 1:250.000 2004

Balsas

Ponto 1:250.000 2004

Linha 1:250.000 2004

OUTROS Usinas ( UHE, UTE) Ponto 1:250.000 2004

Torres de comunicação Ponto 1:250.000 2004

Tanques (água) Ponto 1:250.000 2004

Subestação Ponto 1:250.000 2004

Salina Poligono 1:250.000 2004

Posto indígena Ponto 1:250.000 2004

Posto de gasolina ponto 1:250.000 2004

Missão Indígena Ponto 1:250.000 2004

Mina

Ponto 1:250.000 2004

Polígono 1:250.000 2004

Maloca Ponto 1:250.000 2004

Linha de Transmissão Linha 1:250.000 2004

Linha de Comunicação Linha 1:250.000 2004

Igreja Ponto 1:250.000 2004

Hospital Ponto 1:250.000 2004

Farol Ponto 1:250.000 2004

Extrativismo Ponto 1:250.000 2004

Escola Ponto 1:250.000 2004

Edificação Ponto 1:250.000 2004

Conduto tubular Linha 1:250.000 2004

Cemitério

Ponto 1:250.000 2004

Polígono 1:250.000 2004

Campo de futebol Ponto 1:250.000 2004

Barragem Linha 1:250.000 2004

Antena Ponto 1:250.000 2004

1.4. Diretoria do Serviço Geográfico do Exercito – DSG

O Serviço Geográfico foi criado em 31 de maio de 1890. A atual denominação Diretoria de

Serviço Geográfico (DSG) é atribuída por Portaria Ministerial de 1953, em conformidade

com a reforma da estrutura de organização do Exército.

A DSG tem diversos produtos detalhados a seguir:

Page 16: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

12

Cartas Topográficas nas escalas 1/25.000, 1/50.000, 1/100.000 e 1/250.000;

Cartas Temáticas de interesse do Exército Brasileiro;

Modelos Digitais do Terreno;

Dados digitais estruturados para Sistema de Informação Geográfica (SIG).

A 4ª Divisão de Levantamento, em Manaus-AM é responsável pela maior parte dos

levantamentos de campo na Amazônia brasileira apresentados na figura 8 e 9. e com

suas imagens em meio digital disponível no endereço

http://www.4dl.eb.mil.br/principal.html

Figura 8. Site da Quarta Divisão de Levantamento – Manaus – AM – Diretoria de

Serviço Geográfico.

Page 17: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

13

Figura 9. Mosaico de Imagens 1:250.000 da Amazônia Brasileira disponíveis em meio

Digital no SIVAM e Impresso no IBGE e DSG.

1.5. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE é responsável pela recepção e

tratamento de imagens de diversos satélites no Brasil, tais como o Landsat3, o Spot e

também as imagens do satélite Sino-Brasileiro – CBERS (imagens CBERS-2). A

distribuição das imagens CBERS-2 e Landsat (1,2 e 3) é gratuita para usuários de países da

América do Sul. As imagens da família Landsat (5 e 7) são tarifadas. A política conjunta foi

definida em 2004 entre Brasil e China e já previa autonomia dos países para as áreas de

abrangência de suas estações de recepção. A ampliação da distribuição de imagens

beneficiará os seguintes países da América do Sul: Guiana Francesa, Suriname, Guiana

Inglesa, Colômbia, Equador, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Argentina, Chile, Peru e

Venezuela.

Em relação à Amazônia, o INPE é a instituição brasileira responsável pelo

acompanhamento cartográfico a partir de sensoriamento remoto de temas de uso do solo e

desmatamento da Amazônia brasileira (Amazônia Legal), usando como instrumentos

principais o Sistema Deter (http://www.obt.inpe.br/deter/ ) e o projeto Prodes

(http://www.obt.inpe.br/prodes/index.html ). De fato, desde 1989, o INPE vem produzindo

estimativas anuais das taxas de desflorestamento da Amazônia Legal.

3 Imagens Landsat-1, Landsat-2, Landsat-3, Landsat-5, Landsat-7.

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14

A partir do ano de 2003, estas estimativas estão sendo produzidas por classificação digital

de imagens. A principal vantagem deste procedimento está na precisão do geo-

referenciamento dos polígonos de desflorestamento, de forma a produzir um banco de

dados geográfico multitemporal. A partir dos incrementos do desflorestamento

identificados em cada imagem, as taxas anualizadas são estimadas para a data de 1/agosto

do ano de referência (ver figuras 10 e 11).

O sistema DETER (Detecção de Desmatamento em Tempo Real) utiliza sensores com alta

freqüência de observação para reduzir as limitações da cobertura de nuvens:

(a) o sensor MODIS a bordo dos satélites TERRA e ACQUA (NASA), com resolução

espacial de 250 m e freqüência de cobertura do Brasil de três a cinco dias;

(b) o sensor WFI a bordo do CBERS-2, com resolução espacial de 260 m e freqüência de

cobertura do Brasil de cinco dias. Mesmo com a resolução espacial reduzida do MODIS e

do WFI, é possível detectar desmatamentos recentes cuja área seja superior a 0,25 km2.

O PRODES (Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia) é o programa do

INPE responsável pelo MONITORAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA

BRASILEIRA POR SATÉLITE, sua metodologia foi desenvolvida originalmente pela

equipe do INPE durante o período 1988-2002 para ser utilizada no contexto do projeto

PRODES Analógico. Neste período, a interpretação das imagens era feita por interpretação

visual de imagens impressas em papel fotográfico.

A partir de 2003, o INPE passou a adotar o processo de interpretação assistida pelo

computador para o cálculo da taxa de desmatamento na Amazônia, chamado de programa

PRODES Digital para distingui-lo do processo anterior.

Figura 10. Recobrimento LANDSAT na Amazônia Legal e cobertura utilizada para o

cálculo da taxa em 2005 Fonte: PRODES, 2006.

Page 19: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

15

Figura 11. PRODES - Mosaico do estado de Rondônia com áreas de floresta (verde),

desmatamento (amarelo) e áreas de cerrado (magenta). Fonte: INPE/PRODES (2006)

Desde 1989, o INPE vem produzindo estimativas anuais das taxas de desflorestamento da

Amazônia Legal. A partir do ano de 2003, estas estimativas estão sendo produzidas por

classificação digital de imagens. A principal vantagem deste procedimento está na precisão

do geo-referenciamento dos polígonos de desflorestamento, de forma a produzir um banco

de dados geográfico multitemporal.

1.6. Sistema de Bases Compartilhadas de Dados sobre a Amazônia - BCDAM

O Sistema de Bases Compartilhadas de Dados sobre a Amazônia - BCDAM é um sistema

cooperativo e interinstitucional que fomenta a utilização de ferramentas e recursos de

informática para facilitar o acesso e o compartilhamento de dados provenientes de inúmeras

fontes no sentido de apoiar o estabelecimento de políticas e estratégias de ação visando a

proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável da Região.

O BCDAM foi organizado por iniciativa e apoio da Secretaria de Coordenação da

Amazônia - SCA do Ministério do Meio Ambiente, que possui a principal missão de

coordenar a implementação das políticas estabelecidas pelo MMA para o desenvolvimento

da Região.

O Sistema de Bases Compartilhadas de Dados sobre a Amazônia – BCDAM, localizado no

endereço http://www.bcdam.gov.br/. No âmbito deste sistema foi criado também o

Sistema Georreferenciado de Projetos na Amazônia - SIGAm (www.mma.gov.br/sigam)

como um componente para reunião, integração e espacialização de dados e informações

provenientes de inúmeras fontes. Informações sobre diversos temas apresentados baixo de

diversas cartas digitais e dos satélites IKONOS e Landsat estão disponíveis no SIGAM:

Limite Estadual

Page 20: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA BÁSICO PARA

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Localidades

Municípios

Transporte

Hidrovia

Hidrografia

Unidades de conservação federais de proteção integral (IBAMA)

Unidades de conservação federais de uso sustentável (IBAMA)

Terras indígenas

Brasil

América do Sul