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SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE FORTALEZA - CE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ETE DO COCÓ PROJETO EXECUTIVO VOLUME II – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Tomo 2 de 2 – Especificações Técnicas de Serviços e Materiais NOVEMBRO / 2011 AV SETE DE SETEMBRO, 3566 - CENTRO - CEP 80250-210 - FONE/FAX (41) 3233-9519 - CURITIBA - PR E-MAIL: [email protected]

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SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE

FORTALEZA - CE

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

ETE DO COCÓ

PROJETO EXECUTIVO

VOLUME II – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Tomo 2 de 2 – Especificações Técnicas de

Serviços e Materiais

NOVEMBRO / 2011

AV SETE DE SETEMBRO, 3566 - CENTRO - CEP 80250-210 - FONE/FAX (41) 3233-9519 - CURITIBA - PRE-MAIL: [email protected]

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I - APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta o PROJETO EXECUTIVO DA ESTAÇÃO DE

TRATAMENTO DE ESGOTOS DO COCÓ, parte integrante da área urbana da

cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará, elaborado pela empresa PROSERENCO,

em atendimento ao interesse da Companhia de Água e Esgotos do Ceará - Cagece.

O projeto consiste no detalhamento da 1ª etapa da ETE do Cocó, que terá

condições de receber a contribuição referente às sub-bacias CE-7, CE-8, CE-9. Sua

localização se dá no Bairro Dias Macedo, entre a Rua João Ferreira e o açude

Uirapuru.

Junto a área da ETE, também está prevista a implantação de uma Estação

Elevatória Final, projetada para atender a vazão de 1ª etapa, no que se refere aos

equipamentos hidráulicos e atender a vazão total (2ª etapa), no que se refere à parte

civil.

O tratamento será com sistema terciário e seu corpo receptor será no Riacho

Martinho.

O projeto se encontra distribuído conforme discriminação indicada a seguir:

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VOLUME I - MEMORIAL DESCRITIVO

VOLUME II - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Tomo 1 de 2 - Especificações técnicas de serviços e materiais

Tomo 2 de 2 - Especificações técnicas de materiais e equipamentos

especiais

VOLUME III - MANUAL DE OPERAÇÃO

VOLUME IV - PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS

Tomo 1 de 2 - Orçamento

Tomo 2 de 2 - Memória de cálculo e cotações

VOLUME V - DESENHOS HIDRÁULICOS E ARQUITETÔNICOS

Tomo 1 de 5 - 100-Leiautes, 107-Fluxogramas e 108-Insert’s

Tomo 2 de 5 - 101-Tratamento preliminar e 103-Tratamento de Lodo /

Desidratação

Tomo 3 de 5 - 102-Tanque de aeração / RFA e 106-Reservatório elevado

Tomo 4 de 5 - 104-Desinfecção / Cloro / Câmara de Contato e 109-Portaria

e 111-Subestação elétrica

Tomo 5 de 5 -105-Sopradores, 110-Administração e 112-Emissário

VOLUME VI - PROJETO ELÉTRICO

Tomo 1 de 2 - Memorial Descritivo e Especificações Técnicas

Tomo 2 de 2 - Desenhos

VOLUME VII - PROJETO ESTRUTURAL

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VOLUME II – Especif icações

TécnicasTomo 1 de 2 – Serviços e Materiais

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II – ÍNDICE

TOC \O "1-9" \T "TÍTULO 1;1;TITULO 4 - ITEM 3;1;TÍTULO 2;2;TÍTULO 3;3;ESTILO TÍTULO 2 + NÃO TODAS EM MAIÚSCULAS;3" \H HYPERLINK \L "_TOC308452825"1. 1 . DISPOSIÇÕES GERAIS ............................ 8 HYPERLINK \L "_TOC308452826"1.1. 1 . ORIENTAÇÃO GERAL E FISCALIZAÇÃO 8 HYPERLINK \l "_Toc308452827"1.1.2. Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho ........... 9 HYPERLINK \l "_Toc308452828"1.1.3. Instruções Gerais ............................................ 12 HYPERLINK \l "_Toc308452829"1.1.4. Subempreitadas .............................................. 13 HYPERLINK \l "_Toc308452830"1.1.5. Seguros ......................................................... 13 HYPERLINK \l "_Toc308452831"1.1.6. Licenças e Franquias ........................................ 14 HYPERLINK \l "_Toc308452832"1.1.7. Responsabilidade e Garantia ............................. 14 HYPERLINK \l "_Toc308452833"1.1.8. Informações Complementares ........................... 15 HYPERLINK \l "_Toc308452834"1.2. CANTEIRO DE OBRAS ................................ 16 HYPERLINK \L "_TOC308452835"1.2. 1 . INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO .................................................................................................................. 16 HYPERLINK \l "_Toc308452836"1.2.2. Preservação de Propriedade .............................. 18 HYPERLINK \l "_Toc308452837"1.2.3. Livro de Ocorrências ........................................ 19 HYPERLINK \l "_Toc308452838"1.2.4. Placa de Identificação ...................................... 20 HYPERLINK \l "_Toc308452839"1.3. LIMPEZA DO TERRENO ............................. 20 HYPERLINK \L "_TOC308452840"1.3. 1 . DESMATAMENTO E DESTOCAMENTO 20 HYPERLINK \l "_Toc308452841"1.3.2. Capina e Roçada ............................................. 20 HYPERLINK \l "_Toc308452842"1.3.3. Remoção da Camada Vegetal ............................ 20 HYPERLINK \l "_Toc308452843"1.4. CAMINHOS DE SERVIÇOS ......................... 21 HYPERLINK \L "_TOC308452844"1.5. DEMOLIÇÕES E REPOSIÇÕES ............................ 21 HYPERLINK \L "_TOC308452845"1.6. SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS ................................ 22 HYPERLINK \L "_TOC308452846"1.6. 1 . LOCAÇÃO DAS OBRAS ......................... 22 HYPERLINK \l "_Toc308452847"1.6.2. Cadastro ........................................................ 23 HYPERLINK \l "_Toc308452848"1.6.3. Tapumes de Proteção e Cercas .......................... 25 HYPERLINK \l "_Toc308452849"1.6.4. Desvio de Trânsito e Sinalização ......................... 25 HYPERLINK \l "_Toc308452850"1.7. MOVIMENTO DE TERRA ............................ 29 HYPERLINK \L "_TOC308452851"1.7. 1 . ESCAVAÇÃO .......................................... 29 HYPERLINK \l "_Toc308452852"1.7.2. Aterros .......................................................... 33 HYPERLINK \l "_Toc308452853"1.8. ESCORAMENTO .......................................... 34 HYPERLINK \L "_TOC308452854"1.8. 1 . PONTALETEAMENTO ............................ 35 HYPERLINK \l "_Toc308452855"1.8.2. Descontínuo, em Madeira ................................. 35 HYPERLINK \l "_Toc308452856"1.8.3. Contínuo, em Madeira ..................................... 35 HYPERLINK \l "_Toc308452857"1.8.4. Escoramento Especial ...................................... 36 HYPERLINK \l "_Toc308452858"1.8.5. Escoramento com Perfis Metálicos e Pranchas de Madeira 36 HYPERLINK \l "_Toc308452859"1.9. ESGOTAMENTO E DRENAGEM ................ 37 HYPERLINK \L "_TOC308452860"1.10 . INTERFERÊNCIAS NA INFRA- ESTRUTURA EXISTENTE ......................................................................................... 37

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HYPERLINK \L "_TOC308452861"1.11. TRANSPORTE E ASSENTAMENTO DE TUBOS E PEÇAS 38 HYPERLINK \L "_TOC308452862"1.11. 1 . TRANSPORTE, ESTOCAGEM E MOBILIZAÇÃO DE TUBOS E PEÇAS ........................................................................ 38 HYPERLINK \l "_Toc308452863"1.11.2. Assentamento de Tubulações e Peças ............... 40 HYPERLINK \l "_Toc308452864"1.11.3. Ensaio das Linhas .......................................... 51 HYPERLINK \l "_Toc308452865"1.12. FUNDAÇÕES ............................................. 52 HYPERLINK \L "_TOC308452866"1.12. 1 . GENERALIDADES ................................ 52 HYPERLINK \l "_Toc308452867"1.12.2. Blocos, Sapatas e Baldrames ........................... 52 HYPERLINK \l "_Toc308452868"1.12.3. Estaca ......................................................... 53 HYPERLINK \l "_Toc308452869"1.12.4. Tubulão ....................................................... 53 HYPERLINK \l "_Toc308452870"1.13. ESTRUTURAS DE CONCRETO ................ 54 HYPERLINK \L "_TOC308452871"1.13. 1 . MATERIAIS COMPONENTES DO CONCRETO ................................................................................................................ 55 HYPERLINK \l "_Toc308452872"1.13.2. Execução do Concreto .................................... 62 HYPERLINK \l "_Toc308452873"1.13.3. Armaduras de Aço ......................................... 69 HYPERLINK \l "_Toc308452874"1.13.4. Fôrmas ........................................................ 73 HYPERLINK \l "_Toc308452875"1.13.5. Juntas de Concretagem .................................. 76 HYPERLINK \l "_Toc308452876"1.13.6. Condições Específicas das Estruturas de Concreto 77 HYPERLINK \l "_Toc308452877"1.13.7. Reparos no Concreto ..................................... 78 HYPERLINK \l "_Toc308452878"1.13.8. Controle Tecnológico ..................................... 79 HYPERLINK \l "_Toc308452879"1.14. ENSAIO DAS TUBULAÇÕES .................... 84 HYPERLINK \L "_TOC308452880"1.15. FECHAMENTOS ............................................. 85 HYPERLINK \L "_TOC308452881"1.15. 1 . GENERALIDADES ................................ 85 HYPERLINK \l "_Toc308452882"1.15.2. Alvenaria com Tijolos Maciços ......................... 86 HYPERLINK \l "_Toc308452883"1.15.3. Alvenaria de Blocos de Concreto ...................... 86 HYPERLINK \l "_Toc308452884"1.15.4. Alvenaria com Tijolos Furados ......................... 87 HYPERLINK \l "_Toc308452885"1.15.5. Alvenaria com Elemento Vazado ...................... 87 HYPERLINK \l "_Toc308452886"1.15.6. Divisórias em Granilite ................................... 87 HYPERLINK \l "_Toc308452887"1.16. revestimentos .............................................. 88 HYPERLINK \L "_TOC308452888"1.16. 1 . GENERALIDADES ................................ 88 HYPERLINK \l "_Toc308452889"1.16.2. Chapiscos .................................................... 88 HYPERLINK \l "_Toc308452890"1.16.3. Emboço ....................................................... 88 HYPERLINK \l "_Toc308452891"1.16.4. Reboco ....................................................... 89 HYPERLINK \l "_Toc308452892"1.16.5. Revestimento com Cerâmica ou Pastilhas .......... 89 HYPERLINK \l "_Toc308452893"1.16.6. Forro de Laje de Concreto ............................... 90 HYPERLINK \l "_Toc308452894"1.17. PISOS ......................................................... 90 HYPERLINK \L "_TOC308452895"1.17. 1 . GENERALIDADES ................................ 90 HYPERLINK \l "_Toc308452896"1.17.2. Piso de Concreto ........................................... 90 HYPERLINK \l "_Toc308452897"1.17.3. Piso de Borracha .......................................... 91 HYPERLINK \l "_Toc308452898"1.17.4. Piso de Ladrilho Cerâmico .............................. 92 HYPERLINK \l "_Toc308452899"1.18. VIDRAÇARIA .............................................. 92 HYPERLINK \L "_TOC308452900"1.18. 1 . GENERALIDADES ................................ 92 HYPERLINK \l "_Toc308452901"1.18.2. Transparentes e Comuns ................................ 93 HYPERLINK \l "_Toc308452902"1.18.3. Vidro Temperado .......................................... 93 HYPERLINK \l "_Toc308452903"1.19. PINTURAS .................................................. 93

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HYPERLINK \L "_TOC308452904"1.19. 1 . GENERALIDADES ................................ 93 HYPERLINK \l "_Toc308452905"1.19.2. Tintas .......................................................... 93 HYPERLINK \l "_Toc308452906"1.19.3. Pintura em Látex (com massa corrida) sobre Paredes Revestidas ........................................................................................................... 94 HYPERLINK \l "_Toc308452907"1.19.4. Pintura de Esmalte sobre Esquadrias de Madeira 94 HYPERLINK \l "_Toc308452908"1.19.5. Pintura de Silicone ......................................... 95 HYPERLINK \l "_Toc308452909"1.20. ESQUADRIAS E FERRAGENS ................. 95 HYPERLINK \L "_TOC308452910"1.20. 1 . ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO .............. 95 HYPERLINK \l "_Toc308452911"1.20.2. Esquadrias de Madeira ................................... 96 HYPERLINK \l "_Toc308452912"1.20.3. Ferragens .................................................... 96 HYPERLINK \l "_Toc308452913"1.21. IMPERMEABILIZAÇÃO .............................. 97 HYPERLINK \L "_TOC308452914"1.22. INSTALAÇÃO DE ÁGUA ................................... 98 HYPERLINK \L "_TOC308452915"1.22. 1 . CONDIÇÕES GERAIS .......................... 98 HYPERLINK \l "_Toc308452916"1.22.2. Proteção e Verificação ................................... 99 HYPERLINK \l "_Toc308452917"1.22.3. Serviços Complementares ............................... 99 HYPERLINK \l "_Toc308452918"1.23. INSTALAÇÕES CONTRA INCÊNDIO ..... 100 HYPERLINK \L "_TOC308452919"1.23. 1 . CONDIÇÕES GERAIS ....................... 100 HYPERLINK \l "_Toc308452920"1.24. INSTALAÇÕES DE ESGOTOS ................ 100 HYPERLINK \L "_TOC308452921"1.24. 1 . CONDIÇÕES GERAIS ........................ 100 HYPERLINK \l "_Toc308452922"1.24.2. Proteção e Verificação ................................. 101 HYPERLINK \l "_Toc308452923"1.24.3. Instalações De Esgotos ................................. 101 HYPERLINK \l "_Toc308452924"1.24.4. Ralos ........................................................ 102 HYPERLINK \l "_Toc308452925"1.24.5. Elementos de Inspeção ................................ 102 HYPERLINK \l "_Toc308452926"1.24.6. Fossas e Sumidouros ................................... 102 HYPERLINK \l "_Toc308452927"1.24.7. Montagem de Aparelhos .............................. 103 HYPERLINK \l "_Toc308452928"1.24.8. Serviços Complementares ............................ 103 HYPERLINK \l "_Toc308452929"1.25. INSTALAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS ...... 103 HYPERLINK \L "_TOC308452930"1.25. 1 . CONDIÇÕES GERAIS ........................ 103 HYPERLINK \l "_Toc308452931"1.25.2. Canaletas .................................................. 103 HYPERLINK \l "_Toc308452932"1.25.3. Condutores ................................................ 103 HYPERLINK \l "_Toc308452933"1.25.4. Elementos de Inspeção ................................ 103 HYPERLINK \l "_Toc308452934"1.25.5. Rede Coletora ............................................ 104 HYPERLINK \l "_Toc308452935"1.25.6. Rufos ........................................................ 104 HYPERLINK \l "_Toc308452936"1.25.7. Proteção e Verificação ................................. 104 HYPERLINK \l "_Toc308452937"1.26. INSTALAÇÃO DE BOMBAS .................... 104 HYPERLINK \L "_TOC308452938"1.26. 1 . CONDIÇÕES GERAIS ........................ 104 HYPERLINK \l "_Toc308452939"1.26.2. Serviços Complementares ............................ 105 HYPERLINK \l "_Toc308452940"1.27. INSTALAÇÃO ELÉTRICA ........................ 105 HYPERLINK \L "_TOC308452941"1.27. 1 . CONDIÇÕES GERAIS: ....................... 105 HYPERLINK \l "_Toc308452942"1.27.2. Proteção e Verificação ................................. 107 HYPERLINK \l "_Toc308452943"1.27.3. Serviços Complementares ............................. 108 HYPERLINK \l "_Toc308452944"1.28. EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS .............. 108 HYPERLINK \L "_TOC308452945"1.28. 1 . CONDIÇÕES GERAIS ........................ 108 HYPERLINK \l "_Toc308452946"1.28.2. Grupamento .............................................. 108 HYPERLINK \l "_Toc308452947"1.28.3. Posições Relativas ...................................... 109 HYPERLINK \l "_Toc308452948"1.29. INSTALAÇÕES DE PÁRA-RAIOS ........... 110 HYPERLINK \L "_TOC308452949"1.29. 1 . PROJETOS E NORMAS ..................... 110

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HYPERLINK \l "_Toc308452950"1.30. ARMÁRIOS DE MADEIRA E FÓRMICA . . 110 HYPERLINK \L "_TOC308452951"1.30. 1 . GENERALIDADES .............................. 110 HYPERLINK \l "_Toc308452952"1.30.2. Revestimento de Madeira com Laminado Melamínico 110 HYPERLINK \l "_Toc308452953"1.31. SERVIÇOS GERAIS COMPLEMENTARES 111 HYPERLINK \L "_TOC308452954"1.31. 1 . REPOSIÇÕES ..................................... 111 HYPERLINK \l "_Toc308452955"1.31.2. Execução e Assentamento de Meio-Fio Reto .... 112 HYPERLINK \l "_Toc308452956"1.31.3. Drenagem de Águas Pluviais .......................... 113 HYPERLINK \l "_Toc308452957"1.31.4. Plantio de Grama em Placas .......................... 113 HYPERLINK \l "_Toc308452958"1.31.5. Limpeza da Obra ......................................... 114 HYPERLINK \l "_Toc308452959"1.32. PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA ................. 114 HYPERLINK \L "_TOC308452960"1.32. 1 . GENERALIDADES .............................. 114 HYPERLINK \l "_Toc308452961"1.32.2. Regularização do Subleito ............................. 114 HYPERLINK \l "_Toc308452962"1.32.3. Aterros ..................................................... 115 HYPERLINK \l "_Toc308452963"1.32.4. Base Estabilizada Granulometricamente com utilização de Solos Lateríticos ........................................................................................... 117 HYPERLINK \l "_Toc308452964"1.32.5. Sub-Base Estabilizada Granulometricamente com utilização de Solos Lateríticos ........................................................................................... 118 HYPERLINK \l "_Toc308452965"1.32.6. Imprimação ............................................... 119 HYPERLINK \l "_Toc308452966"1.32.7. Revestimento com Concreto Betuminoso ........ 120 HYPERLINK \l "_Toc308452967"1.33. RECEBIMENTO DAS OBRAS ................. 123 HYPERLINK \L "_TOC308452968"1.34. SERVIÇOS COMPLEMENTARES ....................... 123 HYPERLINK \L "_TOC308452969"1.34. 1 . CONDIÇÕES GERAIS ........................ 123 HYPERLINK \l "_Toc308452970"1.34.2. Assessoria Técnica à Obra pela Equipe de Projeto 124 HYPERLINK \l "_Toc308452971"1.34.3. Elaboração do Manual de Operação e Manutenção da ETA 124 HYPERLINK \l "_Toc308452972"1.34.4. Pré-operação da ETE .................................... 125 HYPERLINK \l "_Toc308452973"1.34.5. Treinamento dos Técnicos da CAGECE ............. 125 HYPERLINK \l "_Toc308452974"1.34.6. Treinamento dos Técnicos da CAGECE na Operação de Equipamentos ........................................................................................................... 126 2. MATERIAIS .................................................... 127 HYPERLINK \l "_Toc308452975" HYPERLINK \L "_TOC308452976"2. 1 . DISPOSIÇÕES GERAIS ........................ 127 HYPERLINK \L "_TOC308452978"2.2. ABRASIVOS .................................................. 128 HYPERLINK \L "_TOC308452979"2.2. 1 . PARA PISOS ANTIDERRAPANTES .... 128 HYPERLINK \l "_Toc308452980"2.2.2. Para Esmerilhamento ou Acabamento .............. 128 HYPERLINK \l "_Toc308452981"2.3. AÇO ............................................................ 128 HYPERLINK \L "_TOC308452982"2.4. ADESIVOS .................................................... 128 HYPERLINK \L "_TOC308452983"2.5. ADITIVOS ..................................................... 128 HYPERLINK \L "_TOC308452984"2.6. AGLOMERANTES ........................................... 129 HYPERLINK \L "_TOC308452985"2.6. 1 . CAL ....................................................... 129 HYPERLINK \l "_Toc308452986"2.6.2. Cimento ..................................................... 129 HYPERLINK \l "_Toc308452987"2.6.3. Gesso .......................................................... 130 HYPERLINK \l "_Toc308452988"2.7. AGREGADOS ............................................. 131 HYPERLINK \L "_TOC308452989"2.7. 1 . AREIA .................................................... 131 HYPERLINK \l "_Toc308452990"2.7.2. Brita ........................................................... 132

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HYPERLINK \l "_Toc308452991"2.7.3. Granilha ...................................................... 132 HYPERLINK \l "_Toc308452992"2.7.4. Pedregulho .................................................. 132 HYPERLINK \l "_Toc308452993"2.7.5. Pó de Pedra ................................................. 133 HYPERLINK \l "_Toc308452994"2.7.6. Quartzo Moído ............................................. 133 HYPERLINK \l "_Toc308452995"2.7.7. Saibro ......................................................... 133 HYPERLINK \l "_Toc308452996"2.8. ÁGUA .......................................................... 133 HYPERLINK \L "_TOC308452997"2.9. ALUMÍNIO ................................................... 133 HYPERLINK \L "_TOC308452998"2.10 . APARELHOS SANITÁRIOS .................. 134 HYPERLINK \L "_TOC308452999"2.10. 1 . ESMALTADO ...................................... 134 HYPERLINK \l "_Toc308453000"2.10.2. De Louça ................................................... 134 HYPERLINK \l "_Toc308453001"2.10.3. Metais ...................................................... 135 HYPERLINK \l "_Toc308453002"2.11. AREIA ....................................................... 135 HYPERLINK \L "_TOC308453003"2.12. ARGAMASSAS ............................................. 135 HYPERLINK \L "_TOC308453004"2.13. ARGAMASSADAS DE ALTA RESISTÊNCIA ........... 135 HYPERLINK \L "_TOC308453005"2.14. ARTEFATOS ................................................ 136 HYPERLINK \L "_TOC308453006"2.14. 1 . DE CONCRETO .................................. 136 HYPERLINK \l "_Toc308453007"2.14.2. De Ferro .................................................... 136 HYPERLINK \l "_Toc308453008"2.15. ASFALTO .................................................. 136 HYPERLINK \L "_TOC308453009"2.16. AZULEJOS .................................................. 136 HYPERLINK \L "_TOC308453010"2.17. BLOCOS ..................................................... 136 HYPERLINK \L "_TOC308453011"2.17. 1 . DE CERÂMICA ................................... 136 HYPERLINK \l "_Toc308453012"2.17.2. De Concreto ............................................... 137 HYPERLINK \l "_Toc308453013"2.18. COBRE ..................................................... 137 HYPERLINK \L "_TOC308453014"2.18. 1 . COBRE ELETROLÍTICO .................... 137 HYPERLINK \l "_Toc308453015"2.19. COLAS ...................................................... 137 HYPERLINK \L "_TOC308453016"2.19. 1 . PARA FIXAÇÃO .................................. 137 HYPERLINK \l "_Toc308453017"2.19.2. Para Pintura ............................................... 137 HYPERLINK \l "_Toc308453018"2.20. CORANTES .............................................. 137 HYPERLINK \L "_TOC308453019"2.20. 1 . PARA TINTAS ..................................... 137 HYPERLINK \l "_Toc308453020"2.20.2. Para Anodização ......................................... 137 HYPERLINK \l "_Toc308453021"2.21. ELASTÔMEROS E CORRELATOS ......... 138 HYPERLINK \L "_TOC308453022"2.22. FAIANÇA .................................................... 138 HYPERLINK \L "_TOC308453023"2.22. 1 . AZULEJOS .......................................... 138 HYPERLINK \l "_Toc308453024"2.22.2. Arremates e Acessórios de Faiança ................. 138 HYPERLINK \l "_Toc308453025"2.23. FERRO ..................................................... 139 HYPERLINK \L "_TOC308453026"2.23. 1 . FORJADO ........................................... 139 HYPERLINK \l "_Toc308453027"2.23.2. Fundido ..................................................... 139 HYPERLINK \l "_Toc308453028"2.24. GESSO-CRÉ ............................................ 139 HYPERLINK \L "_TOC308453029"2.25. HIDRÓFUGOS ............................................. 139 HYPERLINK \L "_TOC308453030"2.25. 1 . 3.27.1 HIDRÓFUGOS DE MASSA ..... 139 HYPERLINK \l "_Toc308453031"2.25.2. Hidrófugosa Superficiais. .............................. 139 HYPERLINK \l "_Toc308453032"2.26. LÃ DE VIDRO ........................................... 140 HYPERLINK \L "_TOC308453033"2.27. LADRILHOS ................................................ 140 HYPERLINK \L "_TOC308453034"2.27. 1 . HIDRÁULICOS .................................... 140 HYPERLINK \l "_Toc308453035"2.27.2. Cerâmicos .................................................. 140 HYPERLINK \l "_Toc308453036"2.28. LÁTEX ....................................................... 141 HYPERLINK \L "_TOC308453037"2.29. LIGAS METÁLICAS ........................................ 141

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HYPERLINK \L "_TOC308453038"2.29. 1 . DE ALUMÍNIO ..................................... 141 HYPERLINK \l "_Toc308453039"2.30. MADEIRA .................................................. 141 HYPERLINK \L "_TOC308453040"2.30. 1 . NORMAS ............................................. 141 HYPERLINK \l "_Toc308453041"2.30.2. Nomenclatura ........................................... 142 HYPERLINK \l "_Toc308453042"2.31. MANILHAS ................................................ 142 HYPERLINK \L "_TOC308453043"2.32. MÁRMORES E GRANITOS .............................. 142 HYPERLINK \L "_TOC308453044"2.33. MÁRMORE ARTIFICIAL ................................. 143 HYPERLINK \L "_TOC308453045"2.34. MASTIQUES E MASSAS PLÁSTICAS .................. 143 HYPERLINK \L "_TOC308453046"2.34. 1 . MASSAS BETUMINOSAS .................. 143 HYPERLINK \l "_Toc308453047"2.34.2. Massas de Gesso-Cré ................................... 143 HYPERLINK \l "_Toc308453048"2.34.3. Massas e Mastiques Diversos ........................ 143 HYPERLINK \l "_Toc308453049"2.35. MATERIAIS BETUMINOSOS ................... 143 HYPERLINK \L "_TOC308453050"2.35. 1 . TERMINOLOGIA ................................. 143 HYPERLINK \l "_Toc308453051"2.35.2. Métodos de Ensaios .................................... 143 HYPERLINK \l "_Toc308453052"2.35.3. Asfalto ...................................................... 144 HYPERLINK \l "_Toc308453053"2.35.4. Soluções Asfálticas ...................................... 144 HYPERLINK \l "_Toc308453054"2.35.5. Emulsões Asfáltica ....................................... 145 HYPERLINK \l "_Toc308453055"2.35.6. Emulsões Betuminosas ................................ 145 HYPERLINK \l "_Toc308453056"2.35.7. Mastiques Betuminosos ............................... 146 HYPERLINK \l "_Toc308453057"2.36. MATERIAIS DIVERSOS ........................... 146 HYPERLINK \L "_TOC308453058"2.36. 1 . MATERIAIS AUXILIARES ................... 146 HYPERLINK \l "_Toc308453059"2.36.2. Materiais de Enchimento .............................. 146 HYPERLINK \l "_Toc308453060"2.36.3. Materiais de Fixação .................................... 148 HYPERLINK \l "_Toc308453061"2.36.4. Materiais Isolantes ou Absorventes ................ 150 HYPERLINK \l "_Toc308453062"2.36.5. Materiais de Vedação .................................. 151 HYPERLINK \l "_Toc308453063"2.37. PRODUTOS QUÍMICOS .......................... 152 HYPERLINK \L "_TOC308453064"2.37. 1 . POLIELETRÓLITO EM PÓ ................. 152 HYPERLINK \l "_Toc308453065"2.37.2. Cal Hidratada ............................................. 153 HYPERLINK \l "_Toc308453066"2.37.3. Cloreto Férrico ........................................... 154 HYPERLINK \l "_Toc308453067"2.37.4. Cloro ........................................................ 154 HYPERLINK \l "_Toc308453068"2.38. MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS .......................................................................................................... 157 HYPERLINK \L "_TOC308453069" BRAÇADEIRAS ............................................. 157 HYPERLINK \l "_Toc308453070"2.38.1. Buchas ................................................... 157 HYPERLINK \l "_Toc308453071"2.38.2. Caixas de Gordura ....................................... 157 HYPERLINK \l "_Toc308453072"2.38.3. Caixas de Incêndio ....................................... 158 HYPERLINK \l "_Toc308453073"2.38.4. Caixa de Inspeção ........................................ 158 HYPERLINK \l "_Toc308453074"2.38.5. Caixas Sifonadas ......................................... 158 HYPERLINK \l "_Toc308453075"2.38.6. Conexões ................................................... 158 HYPERLINK \l "_Toc308453076"2.38.7. Ralos ........................................................ 159 HYPERLINK \l "_Toc308453077"2.38.8. Solda ....................................................... 159 HYPERLINK \l "_Toc308453078"2.38.9. Tampões ................................................... 159 HYPERLINK \l "_Toc308453079"2.38.10 . Tubos .................................................. 159 HYPERLINK \l "_Toc308453080"2.38.11. Válvulas e Registros ................................... 162 HYPERLINK \l "_Toc308453081"2.39. Materiais Para Pintura E Lustração ........... 163 HYPERLINK \L "_TOC308453082"2.39. 1 . ÁGUA-RÁS .......................................... 163 HYPERLINK \l "_Toc308453083"2.39.2. Alvaiade .................................................... 163

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HYPERLINK \l "_Toc308453084"2.39.3. Colas ........................................................ 164 HYPERLINK \l "_Toc308453085"2.39.4. Goma-Laca ................................................ 164 HYPERLINK \l "_Toc308453086"2.39.5. Óleo de Linhaça .......................................... 164 HYPERLINK \l "_Toc308453087"2.39.6. Pigmentos ................................................. 164 HYPERLINK \l "_Toc308453088"2.39.7. Massas ..................................................... 164 HYPERLINK \l "_Toc308453089"2.39.8. Secantes .................................................... 165 HYPERLINK \l "_Toc308453090"2.39.9. Tintas e Vernizes ......................................... 165 HYPERLINK \l "_Toc308453091"2.39.10 . Zarcão ................................................. 165 HYPERLINK \l "_Toc308453092"2.40. MESCLAS .................................................. 165 HYPERLINK \L "_TOC308453093"2.40. 1 . ARGAMASSAS USUAIS ..................... 165 HYPERLINK \l "_Toc308453094"2.40.2. Argamassas Especiais ................................... 167 HYPERLINK \l "_Toc308453095"2.41. PEDRAS DE CONSTRUÇÃO .................. 168 HYPERLINK \L "_TOC308453096"2.41. 1 . GRANITOS .......................................... 168 HYPERLINK \l "_Toc308453097"2.41.2. Mármores ................................................. 168 HYPERLINK \l "_Toc308453098"2.41.3. Arenitos .................................................... 169 HYPERLINK \l "_Toc308453099"2.41.4. Brita ......................................................... 169 HYPERLINK \l "_Toc308453100"2.41.5. Pedra para Cantaria ..................................... 169 HYPERLINK \l "_Toc308453101"2.41.6. Para Mosaico ............................................. 169 HYPERLINK \l "_Toc308453102"2.41.7. Para Pavimentação ou Revestimento .............. 169 HYPERLINK \l "_Toc308453103"2.42. TELHAS .................................................... 169 HYPERLINK \L "_TOC308453104"2.42. 1 . DE CIMENTO AMIANTO .................... 169 HYPERLINK \l "_Toc308453105"2.43. TIJOLOS .................................................. 169 HYPERLINK \L "_TOC308453106"2.43. 1 . FURADOS ........................................... 169 HYPERLINK \l "_Toc308453107"2.43.2. Maciços ..................................................... 170 HYPERLINK \l "_Toc308453108"2.44. TUBOS ...................................................... 170 HYPERLINK \L "_TOC308453109"2.45. VERNIZES ................................................... 170 HYPERLINK \L "_TOC308453110"2.46. VIDROS E CRISTAIS ...................................... 170 HYPERLINK \L "_TOC308453111"2.46. 1 . VIDROS ............................................... 170 HYPERLINK \l "_Toc308453112"2.46.2. Cristais ...................................................... 171 HYPERLINK \l "_Toc308453113"2.47. ZARCÃO ................................................... 172 HYPERLINK \L "_TOC308453114"2.48. ZINCO ....................................................... 172 HYPERLINK \L "_TOC308453115"2.49. EXTINTORES ............................................... 172 HYPERLINK \L "_TOC308453116"2.49. 1 . TIPOS .................................................. 172 HYPERLINK \l "_Toc308453117"2.49.2. Disposição ................................................. 172 2.49.3. Condições Gerais ................................................................................................ 173 2.49.3. Condições Gerais .......................... Erro: Origem da referência não encontrado

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1. SERVIÇOS

1.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

1.1.1. Orientação Geral E Fiscalização

A CAGECE manterá nas obras técnico de nível superior e seus prepostos, convenientemente credenciados junto à Contratada e sempre adiante designados por Fiscalização, com autoridade para exercer, em nome da CAGECE, toda e qualquer ação de orientação geral, controle e fiscalização das obras e serviços.

A Contratada deverá manter na chefia da obra, em tempo integral, um engenheiro devidamente registrado na região local do C.R.E.A. e com comprovada capacidade e experiência na gerência de obras do mesmo porte e natureza da que será executada. Deverá, esse engenheiro, ser auxiliado na execução das obras, em cada frente de trabalho, por pelo menos um encarregado especializado.

O engenheiro-chefe da obra será o representante legal da Contratada.

As relações entre a CAGECE e a Contratada serão mantidas por intermédio da Fiscalização.

Será de competência da Fiscalização a solução ou encaminhamento de todo e qualquer caso singular, duvidoso ou omisso, não previsto no Contrato, nas normas de execução ou no projeto, que de qualquer forma se relacione ou venha a se relacionar direta ou indiretamente com a obra em questão e seus complementos.

A Contratada deverá ter e colocar à disposição da Fiscalização, permanentemente, os meios necessários e aptos a permitir a medição dos serviços executados, bem como facilitar a meticulosa fiscalização dos materiais, equipamentos e execução das obras e serviços contratados, facultando à Fiscalização o acesso a todas as partes das obras contratadas, aos depósitos de materiais destinados à construção, à área de manutenção de equipamentos e aos serviços ou obras em preparo.

A Fiscalização terá plena autoridade para ordenar a suspensão, por meios amigáveis ou não, das obras e serviços em execução, parcialmente ou no todo, sempre que julgar conveniente, por motivos técnicos, de segurança ou outros considerados importantes, sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeita a Contratada e sem que esta tenha direito a qualquer indenização, no caso de a ordem não ser atendida dentro do prazo estabelecido na notificação correspondente. Em qualquer dos casos, os serviços só poderão ser reiniciados através de ordem específica da Fiscalização.

Não poderão ser alegados, em hipótese alguma, como justificativa ou defesa, por qualquer elemento do quadro de funcionários da Contratada ou de eventuais subcontratadas, desconhecimento, incompreensão, dúvida ou esquecimento das

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cláusulas e condições destas especificações e do contrato, bem como de tudo que estiver contido no projeto, nas normas, especificações e métodos citados.

O quadro de pessoal da Contratada empregado na obra, ou outros setores que a afetem diretamente, deverá ser constituído de elementos competentes, hábeis, disciplinados e experientes, qualquer que seja a sua função, cargo ou atividade.

A Contratada será obrigada a afastar imediatamente do serviço e do canteiro de trabalho qualquer funcionário julgado inconveniente pela Fiscalização, seja por má conduta ou incompetência e que possa, conseqüentemente, prejudicar a disciplina no canteiro, a segurança ou a boa execução dos serviços.

Deverá a Contratada acatar de imediato as determinações da Fiscalização, quando as mesmas tiverem sustentação no projeto, no contrato, nestas especificações e nas Normas Brasileiras da ABNT.

O engenheiro-chefe da obra e seus encarregados, cada um em sua respectiva área, deverão estar sempre em condições de atender à Fiscalização e prestar-lhe todos os esclarecimentos e informações sobre as obras, tais como a sua programação, as peculiaridades das diversas tarefas e ainda tudo o mais que a Fiscalização reputar necessário conhecer sobre os serviços em execução e suas implicações.A Fiscalização poderá exigir, a qualquer momento, que sejam adotadas pela Contratada providências adicionais necessárias à segurança e qualidade dos serviços, bem como ao bom andamento da obra.

A Contratada deverá executar apenas os serviços formalmente autorizados pela CAGECE, a não ser os considerados de emergência, os quais estarão sujeitos a análises e ao julgamento posterior pela Fiscalização quanto à sua real necessidade, não sendo pagos se considerados inoportunos ou inadequados.

A existência e a atuação da Fiscalização em nada diminuem a responsabilidade única, integral e exclusiva da Contratada por possíveis falhas executivas e suas implicações, próximas ou remotas, perante o contrato, o Código Civil e outros instrumentos legais existentes.

1.1.1. Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho

O presente capítulo das normas de execução objetiva o estabelecimento de diretrizes a serem observadas pela Contratada, que, diretamente com o seu pessoal ou com o pessoal de terceiros contratado sob sua responsabilidade, venha a desempenhar permanente ou ocasionalmente qualquer função dentro da área de execução das obras.

Essas diretrizes permanecerão vigentes durante todo o prazo em que a Contratada desempenhar as funções que lhe forem atribuídas no contrato até o seu encerramento, seja sobre ações praticadas dentro do canteiro da obra, seja sobre atos ocorridos fora dele, mas que interfiram nas atividades internas.

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Fica, então, estabelecido que é de responsabilidade da Contratada:

- Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;

- Dar ciência aos empregados, por meio de ordens de serviço, das normas regulamentadoras sobre segurança e medicina do trabalho;

- Solicitar ao órgão regional do Ministério do Trabalho a aprovação das instalações do canteiro de obras.

A Contratada fica obrigada a organizar e manter em funcionamento uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA. Uma vez organizada a CIPA, a mesma deverá ser registrada no órgão regional do Ministério do Trabalho até dez dias após a sua eleição.

A Fiscalização, através do Delegado Regional do Trabalho, conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar o estabelecimento, o setor de serviço, a máquina ou equipamento ou ainda embargar a obra, indicando, na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e de doenças profissionais.

A Contratada será obrigada a fornecer gratuitamente aos empregados equipamento de proteção individual adequado ao risco envolvido e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

- Sempre que as medidas de proteção coletivas forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou doenças profissionais;

- Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

- Para atender a situações de emergência.

Os equipamentos tais como, luvas, botas de borracha, capacetes e outros tipos de proteção, poderão ser exigidos pela Fiscalização, sempre que o tipo de trabalho em elaboração assim o exija. Da mesma forma, para trabalhar em períodos noturnos é necessária a utilização de tintas reflexivas nos capacetes e/ou braçadeiras.

Será obrigação da Contratada proceder por sua conta aos exames médicos admissional, periódico e demissional dos empregados.

Caberá à Contratada o controle periódico dos riscos ambientais decorrentes de agentes físicos, químicos e biológicos. O exercício do trabalho em condições de insalubridade assegurará ao empregado a percepção de adicional de salário, despesa essa também de responsabilidade da Contratada.

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A Contratada deverá respeitar as recomendações da legislação vigente relativas à ergonomia.

A Contratada deverá manter em seu canteiro de serviço equipamentos contra incêndio em perfeito estado de funcionamento, de capacidade e natureza coerentes com o tipo e volume de serviços em execução, bem como funcionários adestrados no seu uso correto. Tal equipamento deverá ser revisado periodicamente, de acordo com as instruções dos respectivos fabricantes. Esses equipamentos deverão situar-se em locais visíveis, estrategicamente escolhidos e de acesso permanentemente livre. Em caso de incêndio em qualquer local da obra, a Contratada terá por obrigação a prestação de ajuda no controle e combate ao sinistro, independentemente de tal sinistro envolver ou não elementos relacionados com o seu trabalho.

Os banheiros, gabinetes sanitários e os eventuais alojamentos do canteiro deverão estar de acordo com a legislação vigente. Em estabelecimentos nos quais trabalhem mais de trezentos funcionários, será obrigatória a existência de refeitório. Nesse caso, o refeitório e a cozinha deverão atender às condições sanitárias previstas na legislação.A Contratada deverá fornecer a todos os seus trabalhadores água potável em condições higiênicas e em volume adequado, com especial atenção no caso de serviços que estejam sendo executados em posições remotas do canteiro.

A fiscalização do cumprimento das disposições legais ou regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho será efetuada obedecendo ao disposto no Decreto nº 55.841, de 15/01/1965, e na Norma Regulamentadora NR-28, aprovada pela Portaria nº 1.214, de 08/06/1978.

A observância, em todos os locais de trabalho, das obrigações básicas relacionadas, com referência a segurança, higiene e medicina do trabalho, não desobrigará a Contratada do cumprimento de outras disposições relativas ao mesmo assunto, incluídas em Código de Obras e/ou regulamentos sanitários do GDF e/ou Administrações Regionais em que se situe o estabelecimento, bem como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalhos.

Na execução dos trabalhos, deverá haver plena proteção contra riscos de acidente com o pessoal da Contratada e com terceiros, independentemente da transferência daqueles riscos para companhias seguradoras ou institutos seguradores. A Contratada será responsabilizada por danos pessoais ou materiais havidos em conseqüência de erros, falhas ou negligências, por ação ou omissão no cumprimento dos regulamentos e determinações relativos à segurança em geral.Em caso de acidentes no canteiro de trabalho, a Contratada deverá:

- Prestar todo e qualquer socorro imediato às vítimas;

- Paralisar imediatamente a obra nas suas circunvizinhanças, a fim de evitar a possibilidade de mudanças nas circunstâncias relacionadas com o acidente;

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- Solicitar imediatamente o comparecimento da Fiscalização ao local da ocorrência, relatando o fato por escrito no diário de obras, o mais tardar vinte e quatro horas após o acontecimento, acompanhado de uma descrição do acidente (preencher as guias de acidentes de trabalho).

Ainda em caso de acidente ou morte de qualquer pessoa envolvida no trabalho, a Fiscalização, a seu critério, reunirá uma "Comissão de Sindicância", com a finalidade de investigar o acidente dentro de setenta e duas horas do ocorrido. A Fiscalização notificará a Contratada com vinte e quatro horas de antecedência do local e da hora das reuniões da Comissão e indicará as testemunhas, documentos e equipamentos necessários à determinação das causas e fatos pertinentes ao acidente. Reuniões da Comissão terão acesso os representantes da Fiscalização, da CAGECE, da CIPA e da Contratada. A Comissão deverá emitir parecer, visando à prevenção de novos acidentes por meio de medidas a serem tomadas pela Contratada e aprovadas pela CAGECE através da Fiscalização.

1.1.2. Instruções Gerais

As normas de execução a seguir enunciadas têm como objetivo garantir que as obras sejam construídas dentro da máxima fidelidade aos parâmetros e detalhes estabelecidos no seu projeto.

A Fiscalização, designada pela CAGECE, será o elemento ativo hábil que atuará no sentido de garantir a observância a essas normas e procedimentos.

Serão, então, observadas as seguintes Normas:

- Os serviços deverão ser executados rigorosamente de acordo com as normas de execução e em estrita obediência aos critérios e determinações da Fiscalização;

- Todos os materiais aplicados deverão ser de primeira qualidade, atenderem às especificações pertinentes e serem submetidos a ensaios para efeito de liberação;

- Será empregada mão-de-obra habilitada e compatível com o grau de especialização de cada serviço;

- Serão impugnados pela Fiscalização todos os serviços e materiais que não satisfizerem às condições contratuais, às normas de execução ou outras especificações previstas para os diversos casos;

- Ficará a Contratada obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados imediatamente após o pedido da Fiscalização, ficando por sua conta exclusiva as despesas decorrentes desses serviços;

- As amostras de materiais aprovadas pela Fiscalização, depois de convenientemente autenticadas por esta e pela Contratada, deverão ser

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cuidadosamente conservadas no canteiro da obra até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados;

- No presente trabalho, deverá estar perfeitamente determinado que, em todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos por marca comercial ou nome de fabricante, ficará subentendida a alternativa "ou rigorosamente equivalente, a juízo da Fiscalização";

- Se as circunstâncias ou condições locais tornarem, porventura, aconselhável a substituição de alguns materiais especificados por outros equivalentes, esta substituição só poderá se efetuar mediante expressa autorização da Fiscalização, feita por escrito para cada caso particular;

- A similaridade só será admitida nos casos em que houver comprovadas justificativas técnicas da real necessidade de substituição do material especificado;

- Obrigar-se-á, a Contratada, a retirar do recinto das obras os materiais porventura impugnados pela Fiscalização dentro de 72 (setenta e duas) horas, a contar do recebimento da ordem de serviço atinente ao assunto;

- Será expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas especificações ou, ainda, os que não pertençam a esta obra;

- Não caberão recursos para o contrato ou documentos a ele integrados.

1.1.3. Subempreitadas

A Contratada não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo. Poderá, entretanto, dentro dos limites contratuais e desde que isso tenha sido previamente comunicado e aprovado pela Fiscalização, fazê-lo parcialmente para cada serviço, mantida, porém, a sua responsabilidade direta e integral perante o proprietário.

Em qualquer situação, quer sejam funcionários da Contratada ou das subcontratadas, todos deverão portar identificação por meio de crachá, contendo, de forma legível, nome, cargo e firma a que pertencem.

1.1.4. Seguros

Correrá por conta exclusiva da Contratada a responsabilidade por quaisquer acidentes de trabalho na execução das obras e serviços contratados, pelo uso indevido de patentes registradas e, ainda que resultante de caso fortuito e por qualquer causa, pela destruição ou danificação da obra em construção até a definitiva aceitação da mesma pelo proprietário, bem como as indenizações que

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possam vir a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que ocorridos na via pública.

1.1.5. Licenças e Franquias

Será a Contratada obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias aos serviços que contratar junto ao GDF e administrações regionais, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis, regulamentos e posturas referentes à obra e à segurança pública, bem como atender ao pagamento de seguro de pessoal, às despesas decorrentes das leis trabalhistas e dos impostos, de consumo de água, luz e força, que digam diretamente respeito às obras e serviços contratados. Será obrigada, outrossim, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento, às suas custas, das multas porventura impostas pelas autoridades, mesmo daquelas que por força dos dispositivos legais sejam atribuídas à Contratante.

A observância de leis, regulamentos e posturas a que se refere o parágrafo precedente abrange também as exigências do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, especialmente no que se refere à colocação de placas contendo os nomes do responsável técnico pela execução das obras, do autor ou dos autores dos projetos, tendo em vista as exigências de registro na região do citado Conselho em que se realize a construção.

1.1.6. Responsabilidade e Garantia

A Contratada assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que efetuar, de acordo com as presentes especificações de execução, instruções de concorrência e demais documentos técnicos fornecidos, bem como pelos danos decorrentes da realização desses trabalhos.

Fica estabelecido que a realização, pela Contratada, de qualquer elemento ou seção de serviços implicará na tácita aceitação e ratificação, por parte dela, dos materiais, processos e dispositivos adotados e preconizados neste volume para o elemento ou seção de serviço executado.

Considerando que a Contratada deverá assumir inteira responsabilidade pela obra, por seu perfeito funcionamento e pela sua resistência, estabilidade e durabilidade, além dos demais trabalhos que executar, competirá a ela julgar a conveniência de obter ou complementar, às suas custas, informações do subsolo, tais como sondagens de reconhecimento, ensaios, caracterização do terreno, poços de exploração, análise de agressividade de águas subterrâneas, etc., bem como parâmetros de qualquer outra natureza e que sejam de interesse para a boa consecução dos serviços contratados.

Os serviços deverão ser executados em estrita e total observância das normas brasileiras e das indicações constantes dos projetos fornecidos pela Contratante. No caso de inexistência de normas brasileiras específicas, ou nos casos em que elas

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forem omissas, deverão ser obedecidas as prescrições estabelecidas pelas normas estrangeiras pertinentes.

A Contratada será única e inteiramente responsável pela qualidade dos materiais colocados na obra. Quanto aos materiais fornecidos pela CAGECE, a Contratada deverá inspecioná-los antes do recebimento, passando então a ser a única responsável pela guarda e conservação dos mesmos.

1.1.7. Informações Complementares

Na execução das obras, deverão ser observadas, além das normas de execução e especificações técnicas contidas neste item e no projeto, as seguintes normas e especificações:

- Normas e especificações da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;- Normas estrangeiras pertinentes, somente nos casos em que as da ABNT forem

omissas ou insuficientes, e consultada a Fiscalização;- Normas e especificações da CAGECE pertinentes ao tipo de obra que será

executada.

Toda e qualquer sugestão para alteração de projetos deverá ser acompanhada de orçamento e uma exposição que justifique técnica, econômica e financeiramente a modificação sugerida, desde que resulte em vantagens significativas para a CAGECE.

Os serviços provenientes da alteração de projetos serão pagos de acordo com os preços unitários da época da licitação.

A execução de serviços não previstos no projeto original só poderá ser iniciada após liberação pela Fiscalização da CAGECE e deverá constar obrigatoriamente do Livro de Ocorrências.

Para efeito de interpretação de divergência entre os documentos contratuais, fica estabelecido que:

- Em caso de divergências entre as especificações de materiais e normas e especificações de serviços, prevalecerão sempre estas normas;

- Em caso de divergência entre as normas e especificações de serviços e dos desenhos do projeto, prevalecerão sempre as primeiras;

- Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões, medidas em escalas, prevalecerão sempre as primeiras;

- Em caso de divergência entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala;

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- Em caso de divergência entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes;

- Em todos os casos de dúvida quanto à interpretação dos desenhos, será consultada a Fiscalização;

- Deverão ainda ser observadas as Normas de Sinalização exigidas pelo Departamento de trânsito local e Normas de Medicina e Segurança do Trabalho.

1.2. CANTEIRO DE OBRAS

1.2.1. Instalação e Manutenção do Canteiro

O local para construção do canteiro de serviços deverá ser aprovado pela Fiscalização.

O canteiro deverá ficar próximo à obra e ter acessos fáceis e bem conservados para veículos e pedestres, independentemente. Também deverá ter uma portaria, com porteiro, para controle de entrada e saída de visitas, pessoal, material, equipamentos, etc.

O canteiro será constituído basicamente por:

- Depósitos apropriados à estocagem dos materiais necessários à execução da obra;

- Almoxarifado para guarda de equipamentos de pequeno porte, utensílios, peças e ferramentas;

- Sanitários em número, área e padrão de acabamento adequados ao porte e localização da obra;

- Enfermaria com profissional específico, especializado e habilitado pelos órgãos competentes;

- Instalações necessárias ao adequado abastecimento, acumulação e distribuição de água;

- Instalações necessárias ao adequado fornecimento, transformação e distribuição de luz e força;

- Instalações e equipamentos para combate a incêndios;

- Carpintaria e instalação para corte e dobragem de ferro e aço;

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- Outras construções ou instalações necessárias, tais como alojamento, refeitório, cozinha industrial, oficina, sala de testes para solda, laboratório, etc.

Será, ainda, de responsabilidade da Contratada dotar as áreas e edificações do canteiro com equipamentos adequados à sua perfeita operação.

- Planta de situação do canteiro, com indicação dos acessos, na escala 1:500;

- Arranjo geral do canteiro, em escala 1:200;

- Desenhos, na escala 1:100, das plantas, cortes e fachadas das edificações;

- Especificações dos materiais a serem empregados, não sendo aceitos materiais usados.

No decorrer do contrato, ficará a cargo da Contratada a limpeza das dependências, dos móveis e utensílios da Fiscalização, bem como o suprimento dos materiais de consumo necessários ao perfeito funcionamento das instalações, inclusive as despesas relativas às taxas de consumo de água e esgotos, luz/força e telefone, inclusive saldos remanescentes após o final da obra.

A enfermaria deverá conter o material hospitalar mínimo necessário aos primeiros socorros para o tipo, porte e localização da obra a implantar.

A Contratada será responsável, entre outras, até o final da obra, pela conservação das condições visuais, higiênicas e de segurança do canteiro.

A Contratada deverá manter no arquivo de seu escritório no canteiro: uma via do Edital da Concorrência; uma cópia completa do projeto; uma cópia do contrato; um livro de ocorrências, com todas as páginas numeradas e rubricadas pela Fiscalização e pela Contratada, onde serão registrados fatos importantes relativos ao andamento da obra; e um cronograma onde se possa visualizar facilmente as programações das obras e as posições atualizadas das mesmas.

A Contratada manterá na obra engenheiros, técnicos, mestres, operários e funcionários em número e especialização compatíveis com a natureza e com o cronograma, bem como materiais em quantidades suficientes para execução dos serviços.

A Contratada obrigar-se-á a manter e apresentar, sempre que requisitado pela Fiscalização, o quadro atualizado de todo o pessoal que esteja intervindo na obra.

A Contratada deverá prever e alocar, em cada caso específico, a equipe e o material necessários à administração local da obra.

A Contratada deverá mobilizar todos os equipamentos necessários ao bom andamento da obra, mantendo-os em perfeitas condições de funcionamento. Correrão por sua conta todas as despesas de aquisição e manutenção dos mesmos.

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Serão abertos e/ou recuperados e, ainda, permanentemente conservados pela Contratada os caminhos que forem necessários ao transporte dos materiais e equipamentos até o local da obra, e mantidas as facilidades de acesso às propriedades lindeiras e passagens às estradas vicinais.

Todo o material utilizado na instalação do canteiro continuará de propriedade da Contratada após o término da obra e, portanto, na ocasião, deverá demolir e remover, para o local a ser indicado pelo SLU, todos os escombros e restos de demolição; remover todas as tubulações subterrâneas; entupir com terra todos os buracos (fossas e outros) e regularizar a superfície do terreno.

Também deverão estar embutidos nos custos da obra, veículo e combustível para a Fiscalização, bem como eventuais viagens à sede da Contratada ou à sede dos fabricantes de materiais e/ou equipamentos a serem fornecidos pela Contratada.

1.2.2. Preservação de Propriedade

A Contratada será responsável por todos os prejuízos, danos ou perdas em melhoramentos existentes, serviços, propriedades adjacentes, pessoal ou propriedades de qualquer natureza que possam ser afetados pelo trabalho, mesmo que não sejam relacionados com o fornecimento, mas que resultem do seu trabalho, especialmente nas redes e próprios das concessionárias, da forma que segue:

- A CAGECE, a seu critério exclusivo, poderá contratar terceiros para os reparos ou substituições, debitando as respectivas despesas à Contratada e descontando do primeiro pagamento que tiver que fazer à mesma, seja este a que título for;

- A Contratada indenizará e protegerá a CAGECE, a Fiscalização e seus funcionários de todo e qualquer processo, inquérito ou ação conseqüente de qualquer dano, prejuízo ou perda resultantes de acidentes direta ou indiretamente relacionados a seus trabalhos.

No que se refere à construção propriamente dita, fica a seguir estabelecido:

- A Contratada será a única responsável pela segurança, guarda e conservação de todos os materiais, equipamentos, ferramentas e utensílios e ainda pela proteção destes e das instalações da obra;

- Qualquer perda ou dano sofrido no material, equipamento ou instrumental entregue pela CAGECE à Contratada será avaliado pela Fiscalização para efeito de reposição pela Contratada;

- No canteiro de trabalho, a Contratada deverá manter diariamente, durante as 24 (vinte e quatro) horas, um sistema eficiente de vigilância, efetuado por número apropriado de homens idôneos, devidamente habilitados e uniformizados, munidos de apitos e, eventualmente, de armas, com respectivo "porte" concedido pelas autoridades policiais.

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1.2.3. Livro de Ocorrências

O Livro de Ocorrências, fornecido e mantido pela Contratada, rubricado por ela e pela Fiscalização diariamente, terá as seguintes características:

- Será único, com páginas numeradas tipograficamente, sendo as duas últimas, de cada trinca, destacáveis;

- A primeira página do "Livro", que será a de abertura, conterá uma descrição geral da obra, os dados contratuais mais importantes, a data do início efetivo dos serviços, o nome e a qualificação do engenheiro responsável pela obra, os nomes e qualificações dos autores do projeto, os nomes e qualificações do engenheiro fiscal da CAGECE e de seus superiores imediato e mediato, devendo ser assinado pelo primeiro e pelos três últimos.

As folhas do Livro de Ocorrências deverão ser confeccionadas conforme modelo vigente na CAGECE e conterão, além dos fatos ocorridos no canteiro da obra, as seguintes anotações obrigatórias:

- Solicitações ou decisões da CAGECE que afetem ou possam vir a afetar o prazo ou valor contratual;

- Solicitações da executante quanto a dúvidas de ordem técnica cuja responsabilidade de esclarecimento caiba contratualmente à CAGECE;

- Resultados de todos os ensaios descritos nas especificações técnicas;

- Justificativas da executante quanto a atrasos ou outras anormalidades anotadas, assim como o pronunciamento da CAGECE, aceitando-os ou não.

Todas as folhas do Livro de Ocorrências deverão ser assinadas pelo engenheiro fiscal da CAGECE e pelo engenheiro residente da obra, no máximo, um dia após a referida data.

O Livro de Ocorrências, que deverá ser confeccionado com as folhas previamente carbonadas, será preenchido em 3 (três) vias, com as seguintes destinações:

1ª via - original: acompanhará o pedido de recebimento da obra;2ª via - cópia: da CAGECE - Fiscalização;3ª via - cópia: da Contratada.

O Livro de Ocorrências deverá, a qualquer tempo, permitir a reconstituirão dos fatos relevantes ocorridos na obra e que tenham influenciado de alguma forma seu andamento ou execução.

No dia imediatamente após o término de cada período do cronograma físico-financeiro, deverão ser anotados o andamento e a situação de cada atividade que já

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deveria estar iniciada ou concluída, esclarecendo-se se está atrasada, a razão e o responsável pelo atraso e, principalmente, qual a eventual interferência no prazo fixado para execução total das obras.

A última folha do Livro de Ocorrências conterá um relato sucinto do andamento da obra, destacando os fatos mais importantes ocorridos; indicará o prazo utilizado para sua execução; esclarecerá as responsabilidades pelo eventual atraso verificado e o seu prazo final; qualificará os engenheiros que participaram de sua execução e fiscalização e será assinada pelo engenheiro fiscal da CAGECE e pelos seus superiores imediato e mediato.

1.2.4. Placa de Identificação

Serão fornecidas e afixadas pela Contratada, em locais e quantidades a serem definidos pela Fiscalização, placas relativas ao empreendimento com dimensões, dizeres e cores conforme modelo em anexo.

No canteiro da obra e/ou próximo a ele, só poderão ser colocadas placas da Contratada e de seus eventuais subcontratados ou fornecedores após prévio consentimento da Fiscalização.

1.3. LIMPEZA DO TERRENO

1.3.1. Desmatamento e Destocamento

Compreende o corte de troncos de mais de 0,10 m de diâmetro, medidos a 1 m do solo, com arrancamento dos tocos e remoção para local fora da área de implantação da obra. Somente serão derrubadas, mediante anuência dos órgãos competentes e aprovação da Fiscalização, árvores que comprovadamente causem interferências nos serviços ou que tenham sua fixação abalada por escavações que afetem suas raízes.

1.3.2. Capina e Roçada

Compreenderá a remoção, executada manualmente, da vegetação rasteira e dos arbustos com diâmetros até 0,10m, medidos a 1 m do solo, além da remoção do material até o local fixado pela Fiscalização, ou a queima deste material, se necessário, em local que não ofereça qualquer espécie de perigo às instalações do canteiro.

1.3.3. Remoção da Camada Vegetal

Compreenderá a remoção mecanizada da camada superficial, com espessura estimada de 20 cm. O material removido deverá ser estocado para posterior aproveitamento nos locais previstos para o plantio de gramas, arbustos e árvores,

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após a implantação das obras e por ocasião da urbanização definitiva da área da obra.

1.4. CAMINHOS DE SERVIÇOS

Os caminhos de serviço, existentes ou abertos por ocasião das obras, deverão apresentar características técnicas que permitam o tráfego nos dois sentidos de todos os veículos e equipamentos utilizados, em condições adequadas de conforto e segurança durante todo o período contratual.

Para tanto, se necessário, deverão receber revestimento primário em cascalho ou pedra britada e sofrer manutenções periódicas, de modo a evitar a degradação de suas características iniciais.

Os caminhos de serviço deverão apresentar-se de modo a não impedir ou prejudicar o acesso às diversas unidades do sistema ou às propriedades, ruas e estradas vizinhas.

Após a conclusão dos serviços, esses caminhos deverão ser mantidos e devidamente recuperados, ou eliminados, restaurando-se as condições iniciais, a critério da Fiscalização.

1.5. DEMOLIÇÕES E REPOSIÇÕES

A Contratada deverá executar as demolições e as remoções de qualquer natureza, cadastradas ou não, que lhe forem indicadas pela Fiscalização, para permitir a execução dos serviços da obra. Nas demolições ou remoções, deverão ser observadas as solicitações da CAGECE referentes ao material que se pretenda aproveitar na própria obra ou em outras.

Na execução das demolições, tomar-se-ão medidas adequadas à proteção contra danos às propriedades vizinhas, aos transeuntes e aos próprios operários.

A Contratada deverá proceder às diversas reposições, reconstruções e reparos de qualquer natureza, empreendendo todos os meios e recursos (pessoal, material, equipamento e boa técnica) aptos a tornar o executado melhor ou, no mínimo, igual à obra removida, demolida ou rompida, e obedecendo a todas as normas e prescrições pertinentes emanadas do Órgãos ou entidade envolvida.

A Contratada assumirá integral responsabilidade nos casos em que ocasionar danos, por ação ou omissão, a terceiros, correndo por sua exclusiva conta todo material e mão-de-obra empregados nos reparos, bem como as indenizações porventura devidas.

O entulho e o material não sujeitos a reaproveitamento, provenientes das demolições, serão transportados pela Contratada e levados para o bota-fora indicado pelo SLU e aprovado pela Fiscalização. Igual tratamento deverá ser dado

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periodicamente ao entulho e material inservível resultantes dos serviços de construção.

1.6. SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS

1.6.1. Locação das Obras

Os serviços topográficos compreenderão a execução de levantamentos planialtimétricos, objetivando a locação das obras.Os levantamentos referir-se-ão aos marcos existentes na área em que serão implantadas as obras e indicados pela Fiscalização.

Caberá à Contratada realizar os seguintes serviços:

- Amarração planialtimétrica do eixo de locação das obras aos marcos de referência;

- Locação dos pontos notáveis (eixos, bordos, etc) das obras localizadas e eixos das valas e das tubulações;

- Controle, por nivelamento geométrico, das profundidades de escavação das obras localizadas e das valas e do greide da tubulação (a cada 20 m);

- Locação das caixas de visita e de todos os demais elementos complementares do sistema a construir;

- Locação, nivelamento e verificação do alinhamento de todas as curvas e segmentos das tubulações a construir e que já se acham instaladas, blocos de ancoragem e outras singularidades;

- Coletar e ordenar todos os elementos necessários às medições e à elaboração do cadastro da obra;

- Cadastro das interferências existentes e eventualmente não detectadas na época da elaboração do projeto ou que foram construídas posteriormente.

Os levantamentos planialtimétricos serão executados com instrumentos de precisão. As medidas lineares deverão ser executadas com trena de aço e sempre verificadas com duas medidas taqueométricas a ré e avante.

Os vértices das poligonais dos levantamentos planialtimétricos serão materializados no campo com piquetes de madeira de lei.

Para o fechamento angular das poligonais abertas, serão determinados os azimutes extremos, por visadas ao sol.

Serão implantados marcos topográficos de concreto em pontos estratégicos, perfeitamente identificados, de modo a permitir locações durante e posteriormente ao término da obra.

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Com relação aos levantamentos altimétricos, ressalta-se que:

- Deverão ser feitos os transportes de cotas a partir de referências de nível aprovadas pela CAGECE até o local previsto para a implantação das obras;

- Serão nivelados geometricamente os vértices das poligonais e os marcos topográficos;

- O nivelamento taqueométrico dos vértices das poligonais servirá de controle de eventuais erros grosseiros do nivelamento geométrico.

Os erros admissíveis, para os serviços anteriormente descritos, são os seguintes:

- O erro relativo admissível de fechamento linear é de 1:2.000;

- O erro admissível de fechamento angular é de 1' x n, sendo n o número de vértices;

- O erro admissível de fechamento do nivelamento taqueométrico é de 50 x k mm, onde k é o número de quilômetros nivelados.

Para a realização dos serviços topográficos previstos neste documento e outros eventualmente necessários à perfeita implantação das obras, a Contratada deverá contar, no período de sua execução, durante o expediente da obra e no canteiro de serviço, com uma equipe de topografia que, em número e nível técnico de seus integrantes, atenda às necessidades do empreendimento. O equipamento topográfico deverá ser adequado e compatível com a magnitude dos serviços a serem executados.

1.6.2. Cadastro

O cadastro é o registro de maneira ordenada da natureza e localização de todos os elementos do sistema que foram construídos, dos elementos interferentes ou outros de interesse para a perfeita caracterização das obras.

O cadastro, que será propriedade da CAGECE, deverá ser apresentado sob forma de:

- Cadernetas de campo onde constem:

o Esquema da área ou elemento cadastrado;

o Medidas e informações colhidas no campo, que localizem e caracterizem perfeitamente o elemento cadastrado.

- Planilhas de Cálculo;

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- Desenhos em papel, elaborados dentro dos mesmos padrões dos desenhos do projeto, em especial quanto a formato, qualidade de apresentação e grau de detalhamento, e que contenham, no mínimo:

· Localização planialtimétrica do eixo das obras e outros elementos de interesse, inclusive os marcos topográficos utilizados e implantados;

· Localização em planta e perfil das interferências encontradas, remanejadas ou não. No caso de interferências remanejadas, deverão ser indicadas as situações inicial e final;

- Todos os ajustes e modificações que com a aprovação da Fiscalização tenham sido feitos em relação ao projeto inicial;

- Acréscimos ou complementações efetuadas.

- Relatório descritivo, circunstanciado, das ocorrências notáveis, justificando todas as mudanças eventualmente efetuadas, devendo ser anexadas cópias de todos os controles tecnológicos efetuados, acompanhados da devida análise, quando couber.

O levantamento planialtimétrico da diretriz das tubulações construídas será executado após a descida dos tubos nas valas, soldagem ou montagem das juntas e antes do preenchimento final das valas.

Esse levantamento será executado com instrumentos de precisão, por processo taqueométrico, devendo ser locados pontos, no máximo, a cada 20 m de distância, ao longo de todo o eixo da tubulação. Para os desenhos desses levantamentos, serão consignadas cotas das geratrizes e coordenadas e ângulos das deflexões horizontais e verticais referentes aos sistemas de coordenadas e referências de níveis da CAGECE.

O cadastro dos serviços de cada medição deverá ser apresentado à CAGECE, no máximo, após 25 (vinte e cinco) dias do término do prazo estipulado em cada etapa do cronograma físico. A CAGECE terá 25 (vinte e cinco) dias para exame e aprovação do cadastro. Em caso de o mesmo não ser aprovado, a Contratada terá 5 (cinco) dias adicionais para reformular o cadastro não aprovado e dar nova entrada na CAGECE. A CAGECE se pronunciará num máximo de 5 (cinco) dias com relação ao novo cadastro.

Caso o cadastro não seja apresentado no prazo estipulado nestas instruções ou, quando for apresentado pela segunda vez, não seja aprovado pela CAGECE, este fato será considerado como atraso na obra a partir do vencimento do prazo da etapa correspondente, conforme o cronograma da obra, e, como tal, ficará a Contratada sujeita às penalidades legais do contrato.

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A emissão da declaração de aprovação do cadastro correspondente à última fatura ficará condicionada à apresentação de todos os originais, acompanhados de um jogo de cópias completo.

1.6.3. Tapumes de Proteção e Cercas

As escavações de linhas de adução de água, quando abertas em zona urbana ou ao lado de ruas ou acessos, deverão ser cercadas com tapumes fixos, pintados com tinta indelével branca.

Quando instaladas ao lado das vias de tráfego, deverão possuir sinalização luminosa de advertência, conforme adiante especificado.

A Contratada é responsável pela pintura, transporte e manutenção dos tapumes e passarelas de pedestres. os tapumes deverão apresentar-se sempre limpos e pintados, e a sinalização , em permanente estado de funcionamento, de modo a manter a segurança do tráfego, noturno e diurno, de pedestres e veículos.

A fiscalização deverá suspender todas a escavações de valas que, a seu critério, possam comprometer a segurança dos transeuntes.

As passarelas de pedestres deverão ser iluminadas em toda sua extensão, possuir guarda-corpo rígido e piso de pranchões de madeira muito bem nivelados, sem juntas apreciáveis ou ressaltos que possam causar acidentes aos usuários. As passarelas serão varridas diariamente, de modo a evitar o acúmulo de terra ou lama, que as tornem escorregadias.

1.6.4. Desvio de Trânsito e Sinalização

Considerações Gerais

A Contratada se empenhará em tornar mínima a interferência dos seus trabalhos sobre o tráfego, o público e o trânsito, criando facilidades e meios que demonstrem essa sua preocupação. a contratante, através da fiscalização, participará da análise dos problemas previsíveis e soluções a serem adotadas.

A sinalização adequada das obras deve ser feita não só para proteger trabalhadores, transeuntes, equipamentos e veículos, como também para atender às exigências legais.

As obras e serviços em vias públicas devem ser executadas com a indispensável cautela da adequada sinalização, quer durante o dia, quer durante a noite e de acordo com os elementos de sinalização diurna e noturna recomendados e descritos nas Normas de Sinalização de Obras em Vias Públicas Urbanas.

Qualquer obra nas vias públicas que possa perturbar ou interromper o livre trânsito ou oferecer perigo à segurança pública não será iniciada sem prévios entendimentos com o GDF e com o órgão responsável pelo trânsito.

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Nenhuma obra em rua transitada por pedestres ou veículos será iniciada sem prévia sinalização para o seu desvio, tudo de acordo com as autoridades competentes ou entidades concessionárias de serviços de transportes.

Todas as providências relativas ao assunto serão da responsabilidade exclusiva da Contratada.

Nos trechos em obras, calçadas e faixas de segurança de passagem de pedestres, particularmente diante de escolas, hospitais e outros pólos de concentração, deverão ser providenciadas pela Contratada recursos de livre trânsito de pessoas, durante o dia ou à noite, em perfeitas condições de segurança.

Vias de acesso sujeitas a interferências com a obra deverão ser deixadas abertas com passadiços ou desvios adequados, que serão construídos e mantidos pela Contratada. Vias de acesso fechadas ao trânsito deverão ser protegidas com barricadas efetivas, com a devida e convencional sinalização de perigo e indicação de desvio, colocados os sinais antecedentes de advertência; durante a noite, deverão ser iluminadas e, em casos especiais, serão postados vigias ou sinaleiros devidamente equipados para orientação, evitando acidentes.

A sinalização para o tráfego desviado obedecerá às recomendações do código nacional de trânsito quanto às dimensões, formatos e dizeres; tais sinais deverão ser executadas pela Contratada, que fornecerá os materiais necessários tanto para sinalização diurna como noturna.

Nas saídas e entradas de veículos de obras, de área de empréstimo ou bota-fora, a Contratada deverá prover a sinalização diurna e noturna adequadas; especial cautela e sinalização se recomendam para eventuais inversões de tráfego, ficando sob a responsabilidade da Contratada os entendimentos e autorizações das autoridades competentes.

Os equipamentos empregados pela Contratada deverão ter características que não causem danos em vias públicas, pontes, viadutos, redes aéreas, etc.; quaisquer danos desse tipo serão reparados pela Contratada, sem ônus para a contratante.

Quando a Contratada necessitar transportar cargas excepcionalmente pesadas ou de dimensões avantajadas, deverá informar a fiscalização, cabendo-lhe, todavia, as responsabilidades e providências pertinentes.

A Contratada será inteiramente responsável por quaisquer danos a viaturas particulares ou acidentes que envolvam pessoas, empregados ou não, nas obras.

Onde não for possível desviar o trânsito, a Contratada efetuará os serviços por etapas, de modo a não bloqueá-lo. Tais serviços deverão prosseguir sem interrupção até a sua conclusão e poderão ser programados em dias não úteis ou em horas de movimento sabidamente reduzido. Particular atenção é recomendada a

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serviços, nestas circunstâncias, que reclamam sinalização bem destacada a partir de 500 m, no mínimo, em todos os sentidos de aproximação.

A Contratada construirá passagens temporárias que não impeçam o tráfego de veículos para estacionamento ou recolhimento e garagens coletivas comerciais ou residenciais.

Deverá haver na obra cópia xerox ou fotocópia autenticada dos documentos de liberação da área de serviço pelo órgão de trânsito com jurisdição sobre o local.

Dispositivos de Sinalização Diurna

Os sinais de trânsito podem ser classificados em três categorias principais, de acordo com o "Sistema Uniforme de Sinalização" aprovado pela comissão de transporte e comunicação da ONU em junho de 1952 e adotado pelo código nacional de trânsito.

Essas categorias são as seguintes:

- Sinais de advertência, cuja finalidade é avisar o usuário da existência e da natureza de um perigo na rua ou rodovia;

- Sinais de regulamentação, que têm por fim informar o usuário sobre certas limitações e proibições, governando o uso da rua, cuja violação constitui uma contravenção das normas estabelecidas pelo código nacional de trânsito;

- Sinais de indicação, destinados a guiar o usuário no curso de seu deslocamento e fornecer outras informações que possam ser úteis.

De modo geral, os sinais estudados nas presentes normas serão de advertência; todavia, sempre que as condições exigirem serão acompanhadas de sinais de regulamentação, fornecidos e instalados diretamente pelo órgão responsável pelo trânsito.

Quanto à "sinalização complementar", quando necessária e a critério do órgão responsável pelo trânsito, seus detalhes serão por esse órgão fornecidos, cabendo a sua execução à Contratada.

Dispositivos de Sinalização Noturna

A sinalização noturna será feita com os mesmos dispositivos utilizados na sinalização diurna, acrescidos de um ou dois elementos adicionais seguintes: sinalização refletiva e/ou sinalização luminosa. Além das recomendações normalmente indicadas para as obras, o mesmo cuidado e atenção deverão ser dispensados à sinalização noturna dos equipamentos móveis ou semi-móveis, que muitas vezes precisam ficar estacionados na rua durante a execução dos serviços.

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- Sinalização Refletiva

A sinalização refletiva tem por fim refletir toda a luz incidente, tornando claramente visível, em sua totalidade, o dispositivo em que é aplicada. A refletividade de um elemento de sinalização pode ser conseguida por meio de dispositivos especiais (olhos-de-gato, películas refletivas e outros) ou de tintas que possuam essas propriedades.

- Dispositivos especiais

Quando adotados, deverão ser vermelhos e colocados, de preferência, nos cavaletes.

- Tintas refletivas

Serão utilizadas na pintura das faixas amarelas dos cavaletes zebrados e dos demais dispositivos, já descritos, da sinalização diurna que venham a ser utilizados à noite.

- Sinalização luminosa;- Sinalização a querosene

Compõem-se de um recipiente para o querosene e para o pavio grosso, que é extraído para fora do local à medida que é utilizado.

São usados na sinalização de locais que não dispõem de outro tipo de iluminação. Serão colocados à altura adequada e perto dos sinais que se quer tornar visíveis.

- Lâmpadas vermelhas comuns

Quando houver necessidade e a critério da Fiscalização, serão utilizadas lâmpadas vermelhas comuns ou baldes de plástico vermelhos perfurados.

- Sinalização rotativa ou pulsativa

Em locais de grande movimento, poderão ser exigidos sinalizadores rotativos ou pulsativos, que são visíveis a grande distância e constituem um dos mais perfeitos dispositivos de sinalização noturna.

A Contratada poderá usar qualquer recurso técnico para iluminação da sinalização; quando for usado sistema elétrico exclusivo, com iluminação da Concessionária, deverá haver gerador de emergência no local e operador permanente. As redes elétricas deverão ser duplas, com lâmpadas alternadas, alimentadas pelos dois circuitos diferentes, providos de navalhas, com fusíveis diferentes, sendo a rede usada exclusivamente para iluminação elétrica. O sistema de emergência poderá ser de bateria com "cut-off" automático . Quando for usado outro tipo de iluminação, com "lampiões", esses serão protegidos das intempéries e serão mantidos no local

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operários encarregados de reabastecê-los durante a noite. Os montes de material escavado que permanecerem expostos serão caiados.

1.7. MOVIMENTO DE TERRA

1.7.1. Escavação

Generalidades

A escavação compreenderá a remoção de qualquer material abaixo da superfície natural do terreno. Especificamente, a abrangerá a cavação manual ou mecânica até as linhas e cotas especificadas nos projetos e a carga, transporte e descarga do material nas áreas e depósitos previamente aprovados pela Fiscalização. A obtenção de área para depósito do material excedente é de competência da Contratada.

Serviços Preliminares de Escavação

Estes serviços compreenderão:

- Demarcação no terreno, dos limites planialtimétricos das estruturas, de acordo com a Fiscalização;

- Implantação dos meios de sinalização e balizamento necessários à segurança do trabalho e de terceiros, de acordo com as normas fornecidas pela Contratante;

- Levantamento e remoço ou empilhamento das interferências encontradas nos limites das escavações;

- Corte e derrubada de árvores porventura existentes, com arrancamento das raízes após a autorização da Fiscalização;

- Remoção, transporte e disposição dos troncos, toras, ramos, galhos e despejos objetáveis.

- Remoção, para posterior aproveitamento da camada superficial do solo (20 cm).

A escavação deverá ser feita de forma a resultar uma seção transversal, tanto quanto possível, retangular.

Diretrizes Básicas dos Trabalhos de Escavação

Na praça das obras deverá permanecer somente a quantidade de material de escavação que estiver sendo manipulada.

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Para evitar que as escavações tenham que ficar abertas além do tempo estritamente indispensável, as mesmas só poderio ser iniciadas após a verificação da existência de todos os elementos necessários à perfeita e completa execução das obras.

Para tanto, a Contratada, de posse dos projetos executivos, deverá programar com a Fiscalização as entregas dos materiais que a ela competir com a máxima antecedência, sendo que o primeiro ficará inteiramente responsável pelo exato cumprimento destas indicações. No que concerne à presente “Especificações” como para todas as demais referentes aos serviços, objeto da presente obra, cuidados especiais deverão ser dispensados a todo o pessoal das obras, referentes à segurança e à aparência durante a sua execução.

Para determinados trabalhos, a Fiscalização poderá exigir luvas, botas de borracha, capacetes ou outros tipos de proteção adequados, a seu inteiro critério e sem ônus para a CONTRATANTE.

No caso de trabalhos nos períodos noturnos, deverão ser utilizadas tintas reflexíveis nos capacetes e/ou braçadeiras.

Classificação dos Materiais de Escavação

Os materiais de escavação deverão ser classificados em três categorias:

Materiais de Primeira Categoria

- escavação e limpeza da borda de trincheira;- remoção de quaisquer obstáculos durante a escavação;- amarração ou escoramento de tubulações e/ou interferências até seu posterior

remanejamento;- remoção de lodos e lamas provocados por chuvas.

Também serão considerados materiais de primeira categoria os solos argilosos, siltosos, arenosos e lateríticos, cascalhos, seixos, fragmentos soltos de rocha com diâmetro inferior a 0,35 m, além de qualquer outro material que possa ser escavado manualmente, sem o auxílio de rompedores e explosivos.

Materiais de Segunda Categoria

A segunda categoria corresponde a escavação intermediária em material de transição entre solo e rocha, a escavação por escarificação em rocha fraturada e decomposta, incluindo blocos de rocha, matacões e pedras de diâmetro superior a 0,35 m e volume inferior a 1,00 m³, rochas compactas em decomposição, suscetíveis de serem extraídos com emprego de equipamento de terraplenagem apropriados, com uso combinado de rompedores pneumáticos, mas sem explosivos.

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Materiais de Terceira Categoria

A terceira categoria corresponde a escavação em rocha, compreendendo materiais com resistência à penetração mecânica igual ou superior ao granito, rocha contínua em maciço, ou em blocos soltos de volume superior a 1,00 m³, que só pode ser extraídos em blocos ou com o auxílio de explosivos, ou outros processos de desmonte. A Fiscalização definirá “in loco” quando será aplicada esta categoria de escavação.

Em terrenos rochosos, para o caso de tubulações, as escavações deverão atingir até cerca de 15 cm abaixo do greide da geratriz inferior do tubo, para que, neste espaço, seja preenchida a escavação com material de menor granulometria e maior uniformidade, como, por exemplo, areia e cascalho, sem possibilidade de que haja escoamento através das fissuras da rocha.

Para os outros casos, a profundidade da escavação deverá atingir as cotas indicadas no projeto executivo. A capacidade de carga da fundação deverá ser verificada por profissional da área de geotecnia que definirá também a necessidade e o tipo de tratamento da fundação.

Métodos Gerais de Escavação

Deverão ser aproveitadas ao máximo possível as possibilidades de escavação mecanizada das obras, tendo em vista a redução do tempo de execução. A Fiscalização poderá exigir, a seu critério, a reformulação em quantidades e em qualidades dos equipamentos utilizados pela Contratada, quer no sentido de adaptá-los ao cumprimento dos prazos, quer no sentido de segurança do trabalho.

Serviços de características específicas, isto é, aqueles em que a escavação mecanizada puser em risco a segurança dos trabalhos, deverão ser executados manualmente.

O material excedente para o reaterro deverá ser imediatamente carregado e transportado para áreas indicadas pela Fiscalização, uma vez que ele não poderá ficar em depósitos junto às escavações.

Quanto às características geométricas das escavações, ter-se-á:

• Forma das escavações, em geral

Deverá ser escavada de forma a resultar uma seção retangular, sendo que, caso o solo não possua coesão suficiente para permitir a estabilidade das paredes, admitir-se-ão taludes inclinados, de acordo com as dimensões do projeto.

• Profundidade da vala, no caso de tubulações

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Tubulações de ferro fundido:

- recobrimento mínimo de 100 cm - sob o leito de rua. - recobrimento mínimo de 80 cm - sob calçadas de pedestres.

• Tubos de PVC

- recobrimento mínimo de 80 cm - sob o leito das ruas ou travessias das mesmas.

• Largura da vala, no caso de tubulações

Quando não definida no projeto, a largura da vala deverá ser reduzida quanto possível, respeitando na base da vala o limite mínimo de 0 + 0,60 m para 0 < 400 mm e 0 + 0,80 m para 0 > = 400 mm.

- Transporte de Material Escavado

O transporte deverá ser feito por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado ao tipo de material a ser transportado.

O percurso será previamente aprovado pela Fiscalização.

A Contratada deverá observar as leis de segurança do trânsito, para a efetivação dos transportes, tais como coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalizações adequadas dos locais de saída, velocidade admissível, etc.

Caberá à Contratada a execução e a manutenção de toda a sinalização viária provisória, necessária à realização dos transportes dentro de padres de segurança normalizados pelos órgãos competentes.

A Contratada deverá manter os veículos em perfeitas condições de uso e de atendimento às leis de segurança do tráfego, respondendo pela completa manutenção desses.

Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequados ou com os equipamentos de segurança e sinalização deficientes. Os serviços poderão, a critério da Fiscalização, ser suspensos diante da negligência ao atendimento a esse item.

A Contratada deverá manter os acessos e vias públicas em condições de uso permanente, garantindo a sua constante limpeza e conservação. Responderá a todas as intimações efetuadas nesse sentido pelos órgãos da administração pública.A Contratada responderá por todos os acidentes de tráfego que envolverem veículos próprios ou de seus subcontratados.

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Todo material escavado e considerado inservível deverá ser imediatamente transportado para o local do bota-fora indicado pelo SLU e aprovado pela Fiscalização.

1.7.2. Aterros

Generalidades

O aterro compreenderá a descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração e compactação dos materiais oriundos de escavações ou empréstimos.Esse serviço terá como função estabelecer bases para construção, como também a substituição, eventualmente, de materiais de qualidade inferior, previamente retirados, com a finalidade de melhorar a fundação do aterro.

Serviços Preliminares

Para a execução do aterro, todas as obras realizadas deverão estar devidamente cadastradas e o terreno deverá ser precedido de limpeza.

No caso de valas contendo tubulações, nessa fase dos serviços e antes mesmo do início dos reaterros, haverá um teste para verificação da estanqueidade das juntas dessas tubulações e da perfeita execução dos serviços.

Materiais para Aterro

O material de aterro terá como função melhorar a fundação do terreno onde se apoiarão as estruturas.

Para tanto, o material de que será composto o aterro será, geralmente, areia ou terra, sem detritos vegetais.

Aterro de Cavas ou Obras Não Lineares

O material que comporá o aterro deverá ser lançado em camadas sucessivas que não ultrapassem 0,20 m e extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação.

A fim de serem evitadas fendas, trincas e desníveis, em virtude de recalque nas camadas aterradas, essas deverão ser convenientemente compactadas num certo teor de umidade ótima, após homogeneização, para remoção de torrões secos e material conglomerado.

Trechos que não atinjam condições mínimas de compactação deverão ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, para se obter a massa específica aparente seca exigida pelo projeto.

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Os aterros deverão ser executados com o emprego de tratores de lâmina, escavotransportadores, moto-escavotransportadores, caminhões basculantes, motoniveladoras, rolos lisos, rolos de pneus e pés de carneiro, estáticos ou vibratórios.

Em locais onde se verificar a impossibilidade de se efetuar aterros ou reaterros com equipamentos motorizados e/ou após a execução das estruturas que compõem as diversas obras civis projetadas, estes deverão ser efetuados manualmente. A recomposição deverá atingir as cotas de projeto.

Esse aterro ou reaterro manual será executado através de lançamentos do material em camadas de espessuras nunca superiores a 0,20 m e compactadas com equipamento de pequeno porte, tais como soquetes manuais, sapos mecânicos ou outros julgados convenientes pela Fiscalização, desde que não ponham em risco a estabilidade das estruturas já executadas.

Aterro de Valas

O aterro das valas será processado até o restabelecimento dos níveis anteriores das superfícies originais ou da forma designada pela Fiscalização e somente poderá ser executado após os testes e a autorização da mesma.

A partir do fundo da vala até 25 cm acima da geratriz superior da tubulação, o aterro deverá ser manual. Neste caso, a espessura das camadas deverá ser de 10 cm, e somente será permitido o uso de soquetes de ferro. O grau de compactação a ser atingido deverá ser da ordem de 72% a 74%.

Controle

No caso de aterros de valas ou cavas de fundação com controle do grau de compactação, deverá ser atingido o índice mínimo de 97% do Proctor Normal. Serão realizados ensaios para a verificação deste índice.

1.8. ESCORAMENTO

Toda vez que a escavação, em virtude da natureza do terreno, possa provocar desmoronamento, a Contratada será obrigada a providenciar o escoramento adequado.

Será obrigatório o escoramento para valas ou escavações de profundidades superiores a 1,50 m (Portaria nº 46 do Ministério do Trabalho, de 09/02/1962). Os tipos de escoramento utilizados serão determinados em projeto ou, então, a critério da Fiscalização, dentre os a seguir apresentados.Cuidados especiais deverão ser tomados quando da abertura de valas ou cavas, qualquer que seja o tipo de escoramento utilizado, ou mesmo, e principalmente, na ausência deste.

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Para evitar percolação de água pluvial dentro da vala ou cava, a Contratada deverá:

- No aparecimento de trincas laterais à escavação, providenciar a vedação das mesmas e a impermeabilização da área;

- Vistoriar continuamente a ocorrência de penetração de água no interior da escavação, tomando, sempre que se verifique este fato, providências no sentido de impedir o seu prosseguimento;

- Quando necessário, promover a construção de muretas longitudinais nas bordas das escavações, desviando as águas para um local adequado de descarga.

Sempre que forem encontradas redes públicas de distribuição de água no interior da escavação, os mesmos deverão ser pontaleteados junto às bolsas, no máximo, de dois em dois metros, antes do aterro da vala ou cava.

A CAGECE se reservará o direito de proceder à alteração do projeto dos sistemas de escoramentos, caso haja conveniência de ordem técnica e econômica.

1.8.1. Pontaleteamento

Nesse caso, o solo lateral à cava será contido por tábuas de peroba de 27 mm x 160 mm, espaçadas de 1,35 m, travadas horizontalmente por estroncas de eucalipto com diâmetro de 20 cm.

1.8.1. Descontínuo, em Madeira

O escoramento consistirá na contenção do solo lateral à vala ou cava, com pranchões de madeira de 22 cm de largura x 5 cm de espessura, cravados no fundo da escavação e espaçados, no máximo, 1,00 m. Esses pranchões serão travados horizontalmente por longarinas de madeira, contínuas, de 22 cm x 7,5 cm, espaçadas, no máximo, 1,50 m de eixo a eixo. Essas longarinas descarregarão seus esforços em estroncas de eucalipto, de diâmetro mínimo igual a 20 cm, espaçamento horizontal igual a 1,00 m e vertical igual a 1,50 m, a contar dos eixos.

As emendas das longarinas deverão ocorrer sempre sobre o eixo do pranchões vertical cravado, e de forma a coincidir com o eixo da estronca de eucalipto.

1.8.2. Contínuo, em Madeira

O escoramento contínuo consistirá na contenção do solo lateral à vala ou cava, com pranchões de madeira de 22 cm de largura x 5 cm de espessura, cravados no fundo da escavação, justapostos uns aos outros, sem espaçamento entre eles. Esses pranchões serão travados horizontalmente por longarinas de madeira, contínuas, de 22 cm x 7,5 cm, espaçadas, no máximo, 1,50 m de eixo a eixo. As longarinas descarregarão seus esforços em estroncas de eucalipto, de diâmetro

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mínimo de 20 cm, com espaçamento horizontal de 1,00 m e vertical de 1,50 m, a contar do eixo.

A emendas das longarinas deverão ocorrer sempre sobre o eixo do pranchões vertical cravado e de forma a coincidirem com o eixo da estronca de eucalipto.

1.8.3. Escoramento Especial

O solo lateral à cava, neste caso, será contido por pranchas de peroba de 50 mm x 160 mm, do tipo macho e fêmea, travadas horizontalmente por longarinas de peroba de 80 mm x 180 mm em toda a sua extensão e estroncas de eucalipto com diâmetro de 20 cm, espaçadas 1,35 m, exceto nas extremidades das longarinas, onde as estroncas estarão a 0,40 m.

1.8.4. Escoramento com Perfis Metálicos e Pranchas de Madeira

Nesse caso, o solo lateral à cava será contido por escoramento metálico-madeira, construído com perfis metálicos e pranchas de madeira. A escavação e a retirada do material poderão ser feitos por caçamba "clamshell" operando entre as estroncas.

Na cravação dos perfis, não sendo encontrados matacões, rocha ou qualquer outro elemento impenetrável, a "ficha" será aquela especificada em projeto. Havendo obstáculo que acarrete "ficha" insuficiente, será obrigatório o uso de estronca adicional cuja cota deverá estar marcada no topo do perfil antes de ser iniciada a escavação.

Se o solo apresentar uma camada mole e outra rígida, a montagem do escoramento poderá ser feita através de estroncas provisórias, para possibilitar a escarificação do material por equipamentos internos à vala. O comprimento da vala escorada com estroncas provisórias não deverá ter mais de 40 m. A remoção das estroncas provisórias será feita imediatamente após a colocação do quadro definitivo de longarinas-estroncas. Os trabalhos de substituição deverão ser contínuos.

O empranchamento deverá acompanhar a escavação, não podendo haver vôos sem pranchas entre perfis, com altura superior a 0,50 m em terreno mole e a 1,00 m em terreno rígido. O empranchamento deverá ser feito na mesma jornada de trabalho da escavação.

Todo cuidado deverá ser tomado na colocação das estroncas, para que as mesmas fiquem perpendiculares aos planos dos escoramentos.

A retirada dos escoramentos das valas deverá obedecer às seguintes prescrições:

- O plano de retirada das peças deverá ser objeto de programa previamente aprovado pela Fiscalização;

- A remoção da cortina de madeira deverá ser executada à medida que avance o aterro e a compactação, com a retirada progressiva das cunhas;

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- Uma vez atingido o nível inferior da última camada de estroncas, serão afrouxadas e removidas as peças de contraventamento (estroncas e longarinas), bem como os elementos auxiliares de fixação, tais como cunhas, consolos e travamentos; da mesma forma e sucessivamente, serão retiradas as demais camadas de contraventamento;

- As estacas e elementos verticais do escoramento serão removidos com a utilização de dispositivos hidráulicos ou mecânicos, com ou sem vibração, e retirados com auxílio de guindastes, logo que o aterro atinja nível suficiente, segundo estabelecido no plano de retirada;

- Os furos deixados no terreno pela retirada de montantes, pontaletes ou estacas deverão ser preenchidos com areia e compactados por vibração ou por percolação de água.

1.9. ESGOTAMENTO E DRENAGEM

Quando a escavação atingir o lençol de água, o local deverá ser conveniente e permanentemente drenado, de forma a impedir que a água se eleve no interior da escavação, até que os serviços executados atinjam cota superior à comumente alcançada pelas águas.

A drenagem deverá ser feita de modo a impedir que a água corra por sobre os serviços anteriormente executados, lavando concretos ou carregando areias ou britas dos lastros de fundação.

A água retirada das escavações deverá ser encaminhada para fora dos limites da zona de trabalho, por meio de calhas ou condutos, de modo a evitar o alagamento dos terraplenos vizinhos ou a inundação de outras valas.

Na drenagem, poderio ser usadas valetas, drenos cegos ou franceses, drenos perfurados e drenos sem perfuração. A profundidade, dimensionamento, declividade e características serão definidos para cada caso particular pela Contratada e aprovados pela Fiscalização.

Caso seja constatada a necessidade, o rebaixamento poderá ser executado por bombeamento direto; para tanto, a Contratada deverá ter disponível, no canteiro de obras, bombas em quantidade compatível com as frentes de serviços.

1.10. INTERFERÊNCIAS NA INFRA-ESTRUTURA EXISTENTE

Consideram-se interferências todas as instalações existentes e situadas na área de implementação das obras, em posição tal que dificultem ou impossibilitem os serviços necessários à execução das mesmas.

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Dever-se-ão executar todas as sustentações ou remanejamentos de instalações subterrâneas superficiais e aéreas existentes, cadastradas ou não, que interfiram nos serviços executados, assegurando seu perfeito funcionamento nas novas posições.

Todas as instalações deverão ser cadastradas.

As sustentações deverão ser projetadas e programadas com a devida antecedência e de acordo com a Fiscalização e/ou concessionárias, devendo-se tomar, na execução dos serviços, os cuidados e precauções que se fizerem necessários, a fim de se evitarem danos às instalações existentes, cadastradas ou não.

A Fiscalização fornecerá as indicações que dispuser sobre as interferências existentes, podendo, entretanto, ocorrer outras, não cadastradas, cuja sustentação deverá ser programada de forma a não prejudicar o início previsto, nem o cronograma das obras.

Não havendo possibilidade de sustentação, a critério da Fiscalização, proceder-se-á ao remanejamento da interferência, que poderá ser definitivo ou provisório.

1.11. TRANSPORTE E ASSENTAMENTO DE TUBOS E PEÇAS

1.11.1. Transporte, Estocagem e Mobilização de Tubos e Peças

Carregamento dos Tubos

O manuseio dos tubos e peças especiais em seu carregamento deverá ser feito com o auxílio de tiras de lona ou náilon suficientemente fortes para resistirem ao peso dos tubos e peças especiais. As tiras de lona ou náilon deverão estar perfeitamente ajustadas a seu diâmetro, a fim de não danificarem a pintura de proteção.

Não será permitido o uso de cabos, correntes, ganchos, barras ou alavancas que possam afetar o revestimento dos tubos durante o manuseio e o transporte.Os tubos ou peças especiais que forem danificados por quedas durante as operações de manuseio e carregamento serão rejeitados e deverão ser repostos ou recuperados sem ônus para a CAGECE.

Transporte dos Tubos

Os tubos a serem transportados deverão ser acondicionados sobre berços almofadados com feltro ou borracha na parte curva, que forneçam proteção adequada contra amassamentos e outros danos passíveis de ocorrer.

O feltro ou borracha de proteção dos berços deverá ter dimensões suficientes para evitar o contato do tubo com qualquer outra parte do berço.

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Os berços deverão ter curvatura adequada ao diâmetro dos tubos e largura suficiente para o assentamento dos mesmos, evitando qualquer tipo de dano.

Os berços deverão ser fixados no caminhão ou na carreta, de modo a proporcionarem segurança durante o transporte. Os tubos deverão ser convenientemente acomodados, a fim de evitar choques ou contato com superfícies abrasivas.

Para o transporte, os tubos deverão ser reforçados internamente com cruzetas nas extremidades livres de revestimento, a fim de evitar as deformações ou "ovalizaçðes".

Descarga dos Tubos

A descarga dos tubos, sempre que possível, será feita próxima ao local de assentamento.

Não será permitido que os tubos sejam jogados no solo diretamente do caminhão ou da carreta. Deverão ser utilizados equipamentos mecânicos apropriados e suportes de lona ou náilon suficientemente largos para o manuseio da descarga, a fim de evitar marcas constantes no revestimento. Esses suportes terão uma largura mínima de 40 cm e deverão ser utilizados no ponto de equilíbrio do tubo.

A retirada dos tubos dos caminhões ou carretas deverá ser feita por equipamentos adequados, permitindo-se o uso de guinchos providos de correntes com duas patolas nas pontas, desde que essas suspendam o tubo pelas extremidades não revestidas e não entrem em contato direto com os revestimentos interno e externo.

Quando os tubos forem deixados sobre o terreno, deverão ser colocados em peças de madeira situadas sob as extremidades não revestidas, respeitando-se as indicações previstas para armazenamento e estocagem dos mesmos.

Armazenamento ou Estocagem dos Tubos

Os tubos deverão ser estocados, preferencialmente, ao lado da diretriz das linhas, de forma a permitir fácil movimentação para o local de assentamento.

Os tubos poderão ser estocados em pilhas, com peças de madeira intercaladas entre eles. As pilhas não deverão ultrapassar 3,50 m de altura, compatíveis com a utilização de equipamentos simples para sua movimentação, sem risco de danificar o revestimento.

Para a estocagem, os suportes deverão ser bastante largos ou acolchoados com material elástico, para evitar deformações no revestimento. Isso deverá ser arranjado de maneira que a tubulação revestida descanse sobre a largura total do suporte.

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Não será permitido a trabalhadores ou outras pessoas andarem sobre os tubos ou interior dos mesmos.

Movimentação dos Tubos

Toda a movimentação dos tubos de sua posição de estocagem deverá ser feita com equipamentos apropriados previamente aprovados pela Fiscalização.

Não será permitido o arraste ou rolamento direto dos tubos no solo, nem o uso de alavancas, correntes ou cabos de aço sem proteção de lona.

Berços de Apoio

O leito das valas deverá ser revestido com um lastro, para apoio dos tubos, a ser definido pela Fiscalização, de acordo com as recomendações a seguir. Casos especiais não contemplados nestas especificações deverão ser submetidas à análise e aprovação da Fiscalização.

De Areia

Deverá ser empregada areia grossa e apresentar um grau de compacidade relativa de 50%. A espessura das camadas deverá ser igual a 20 cm.

De Pedra Britada

Para assentamento de tubulação, deverão ser executadas duas camadas: a primeira, de brita nº 3, com espessura de 10 cm, e a segunda, de brita nº 2, também com 10 cm de espessura.

De Concreto Pobre

A execução deste tipo de lastro deverá atender onde couber às especificações de "Estrutura de Concreto", descritas adiante. A execução do lastro, propriamente dita, será em camada única de 11 cm, conformada por fôrmas de madeira e adequadamente vibrada.

Deverá ser utilizado concreto com consumo mínimo de cimento de 110 kg por metro cúbico.

De Cascalho de Cava

O material a ser empregado será o cascalho comum, em seu estado natural. O lastro será executado em camadas de 10 cm de espessura, com o material previamente umedecido e posteriormente compactado. O número de camadas será determinado pela Fiscalização, para cada local, e a compactação será mecânica.

1.11.2. Assentamento de Tubulações e Peças

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Tubos de Ferro Fundido e PVC

A montagem das juntas dos tubos de ferro fundido deverá ser processada de acordo com a NBR-11185 (NB-126) e a dos de PVC, em conformidade com a NBR-5647-1 da ABNT.

O apoio e a fixação dos mesmos obedecerão ao detalhamento do projeto executivo da tubulação, o mesmo ocorrendo com o tipo e dimensões das peças utilizadas. As alterações somente serão permitidas com o consentimento prévio da Fiscalização.

No caso de tubos enterrados, deverão ficar apoiados ao longo de todo o corpo cilíndrico, e as juntas, acomodadas em cachimbos escavados.

Em terrenos acidentados, o assentamento deverá ser iniciado pela extremidade mais baixa.

Para o caso de ocorrer interrupção do assentamento da tubulação, a extremidade aberta deverá ser tamponada com peças provisórias, para evitar a penetração de água, animais ou outros materiais.

A tubulação assentada será mantida na posição correta, iniciando-se o aterro e compactação simultaneamente em ambos os lados e, posteriormente, nos cachimbos.

A limpeza interna do tubo, após o assentamento, será feita através de uma bucha amarrada a uma corda previamente colocada em posição, sendo que esta, ao ser passada no interior do tubo, não deverá soltar fiapos, danificar o revestimento ou deslocar o tubo de sua posição.

A ligação entre os tubos ou entre esses e peças especiais será feita através de juntas elásticas, mecânicas ou flangeadas.

a) Juntas Elásticas

As bolsas deverão ser limpas, removendo-se completamente todo o material estranho, ou excesso de revestimento, na ranhura que irá receber a junta, em todo perímetro, na distância recomendada para a penetração na bolsa. As bordas externas não deverão apresentar arestas vivas, sendo que, quando o tubo for cortado no campo, a ponta será convenientemente chanfrada. Os anéis de borracha deverão ser colocados com a face perfurada voltada para dentro do tubo, sendo a posição correta verificada com o auxílio de ferramenta adequada. A ponta do tubo deverá estar nivelada e centralizada para a sua introdução na bolsa.

Após a aplicação do lubrificante adequado e verificado o perfeito ajuste em todo o perímetro do anel, a ponta será introduzida com pressão uniforme até atingir o fundo da bolsa, recuando-se o tubo, no máximo, 10 mm, a fim de permitir a mobilidade da junta dentro das tolerância normalizadas.

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b) Juntas Mecânicas

Consideram-se juntas mecânicas os acoplamentos efetuados entre peças que, garantindo a vedação, conservem a descontinuidade entre as peças ligadas. Estas juntas poderão ser do tipo "Dresser", "Gibault", "Alvenius" ou Straub-flex", sendo que o projeto indicará o tipo de junta e sua localização.

Deverão ser verificados os mesmos cuidados previstos para limpeza no item anterior.

As juntas mecânicas efetuadas com o uso de parafusos e porcas deverão ser apertadas de modo alternado, defasadas 180o, para proporcionar aperto uniformemente distribuído.

c) Juntas Flangeadas

Para a montagem de juntas flangeadas, deverá ser observado que o plano da face dos flanges esteja perpendicular ao eixo da peça. O plano vertical que contiver o eixo da peça deverá passar pelo meio da distância que separa os dois furos dos parafusos superiores, sendo que esta condição deverá ser verificada com nível de bolha.

Do mesmo modo que para as juntas mecânicas, os parafusos, após colocação da arruela entre os ressaltos, deverão ter aperto gradual e diametralmente oposto.

d) Casos Especiais

Não serão aceitas soldagens em peças de ferro fundido executadas no campo, sendo que, na impossibilidade e a critério da Fiscalização:

- A peça deverá ser executada em aço;

- Poderão ser aceitas peças soldadas em oficina que disponha de forno para pré-aquecimento e meios para o resfriamento controlado da peça.

Tubos de Aço

ASPECTOS GERAIS

As escavações para descobrimento das tubulações existentes nos pontos de interligação com trechos projetados deverão ser realizadas manualmente e com o máximo cuidado, de forma a evitar danos no material.

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Antes do assentamento dos tubos novos, dever-se-á proceder ao corte das tubulações existentes nos pontos de encontro e derivações.

Os trechos desses tubos deverão ser especialmente preparados, conforme previsto para as soldas de campo.

A preparação desses trechos deverá ser muito rigorosa, com o objetivo de se otimizar o tempo.

Casos se constate ferrugem em grau avançado, que possa comprometer o restante da linha, dever-se-á comunicar à Fiscalização, para se proceder à pesquisa de todo o trecho existente.

A parte do trecho existente que apresentar ferrugem avançada deverá ser totalmente retirada e substituída por tubos ou peças especiais novas. As substituições deverão ser submetidas à Fiscalização, quanto á retirada e aos novos materiais.

• SOLDAGEM

PREPARO DA TUBULAÇÃO

Antes do início da soldagem, as superfícies de todas as chapas a serem soldadas deverão ser completamente limpas de escamas e ferrugem, por meio mecânico adequado, uma distância nunca inferior a 1” (2,5 cm) das bordas da chapa e, em casos de óleo ou graxa, numa distância não inferior a 3” (7,5 cm) das bordas das chapas e de ambos os lados.

Graxa e óleo serão removidos com gasolina, lixívia ou outros meios adequados. O uso de querosene ou solventes mais pesados à base de petróleo não será permitido.

A limpeza das bordas a serem soldadas deve ser feita preferencialmente antes da união das chapas por ponto de solda. Se uma inspeção revelar uma porosidade na solda por ponteamento maior que a permitida para o cordão final, tais pontos deverão ser removidos antes da soldagem automática.Quando for necessário efetuar mais de um passe de solda numa mesma junta ou reinicio de solda, no caso de alguma parada, qualquer carepa, escória ou fluxo de solda existente dever ser removido com uma ferramenta desbastadora, manual ou pneumática, ou outro meio adequado, para evitar que as impurezas se incorporem ao metal de solda.

SOLDAS

No processo de soldagem, soldadores e operadores devem ser qualificados de acordo com a seção IX das “Qualificações de Solda”, do código ASME para Vasos de Pressão, com exceção dos métodos que adotem processo de arco submerso, os quais serão feitos de acordo com AWS-AR-1.

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Esses testes de qualificação serão apresentados em formulário similar àquele mostrado na seção IX do ASME.

Os soldadores serão reavaliados periodicamente, a critério da Fiscalização, sendo vedados ao trabalho, se a Fiscalização assim o julgar.

Todas as provas de qualificação de processo ou qualificação de soldadores, ou quaisquer provas de requalificação serão executadas por um laboratório idôneo de testes.

Toda costura longitudinal e circular dos anéis deverá ser feita com máquina de solda automática.

A solda manual será permitida quando o uso de solda automática se tornar impraticável. Em seções retas, a única solda manual permitida será a de ponteamento para a união das extremidades das chapas, em reparos de defeitos na chapa e no cordão de solda automática.

Todas as soldas feitas automaticamente devem satisfazer às exigências de teste desta Especificação.

Cada passe de solda deverá ser cuidadosamente limpo antes que outro passe de solda seja depositado na superfícies. Soldas sobrepostas acabadas devem ficar centradas na costura, e a junta acabada deve ficar livre de depressões, mordeduras, derramamentos, irregularidades e valetas. A limpeza dos passes deverá ser feita com equipamento escolhido de comum acordo com a Fiscalização.

A superfície interna deve estar livre de derramamento e outras irregularidades resultantes de solda, a não ser a sobrespessura necessária.

Toda as soldas devem ter uma fusão completa com o metal de base e serem livres de trincas, óxidos, inclusão de escórias e bolsas de gás.Se, por um motivo ou por outro, a soldagem for interrompida, deve-se tomar cuidado especial ao reiniciá-la, para conseguir uma penetração completa entre o metal de solda, a chapa e o metal de solda anteriormente depositado.Ao remover parcial ou totalmente uma solda por meio de corte ou de esmerilhamento, o corte ou o esmerilhamento não deve atingir o metal de base além da profundidade de penetração da solda.

Ao remover parcial ou totalmente a solda, não se deve queimar ou danificar o metal de base. Depois dessa operação, o metal queimado deve ser removido por completo, até as bordas das chapas ficarem limpas, perfeitas e novamente preparadas para a nova solda.

As chapas a serem soldadas serão acuradamente ajustadas e presas em sua posição durante a operação de soldagem. A solda por pontos poderá ser aplicada para segurar as bordas em uma posição alinhada, desde que a espessura da solda

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por pontos se funda completamente e se incorpore no cordão de solda final, sem prejuízo de sua resistência.

O método empregado deverá produzir um anel acabado com uma seção transversal circular em toda a sua extensão.

Deve-se tomar cuidado especial no alinhamento das bordas a serem unidas, para que haja penetração e fusão total no fundo das juntas.

OPERAÇÃO DE SOLDAGEM

Os tubos deverão ser soldados quando alinhados dentro da vala ou quando colocados nos apoios, deixando-se, pelo menos, uma “junta aberta” a cada 100 m, para atender aos problemas de dilatação térmica enquanto a vala estiver aberta. Os trechos preparados fora da vala deverão exceder 48 m de comprimento.

As “juntas abertas” só serão executadas após o reaterro da vala, tendo-se, então, protegido a tubulação dos efeitos de variação de temperatura.

A soldagem dos tubos será feita pelo processo do arco elétrico, aplicando-se as normas da American Welding Society, AWS D7.0, e American Water Works Association, AWWA C206, com eletrodos da série E-60 e E-70, com classificação em concordância com a corrente elétrica, posição de soldagem e outras características impostas pelas condições locais (tipo de costura, etc.).

A soldagem deve ser executada com máquina de solda adicionada por motor a gasolina ou diesel, assentada em conjunto próprio para transporte ou reboque que facilite sua movimentação.

As máquinas de solda e de corte devem permitir que se obtenham soldagens que atendam aos testes da Seção 8-5 da AWWA C-206-62.Cada conjunto será operado por um ou mais soldadores e deverá dispor de cabo com extensão suficiente para permitir um campo de trabalho de 40 a 50 m, se necessário deslocar a máquina de solda.

Quando for necessário o corte do tubo no campo, com chama oxiacetileno, os revestimentos interno e externo deverão ser removidos previamente, numa faixa de cerca de 20 cm. É indispensável a recomposição posterior do revestimento.

As soldas de campo serão do tipo de topo com chanfro duplo e soldagem externa. As peças especiais para solda deverão ter seus chanfros preparados à máquina, em ângulos e dimensões de acordo com a ASA-B 16.9.Os chanfros das extremidades dos tubos serão feitos com máquina de esmeril.

As superfície das juntas a soldar devem estar isentas de rebarbas, escamas soltas, escórias, ferrugem grossa, graxas, tintas, cimento ou qualquer outro material estranho, exceto escamas de usina fortemente aderidas.

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Resíduos de óleo de linhaça provenientes da aplicação da tinta primária podem ser desprezados. Não há necessidade da remoção de películas leves de ferrugem que permaneçam após a limpeza com benzol ou outro solvente equivalente não sendo, contudo, admitido o querosene.

As soldas de campo não serão permitidas quando as superfícies estiverem expostas a chuvas e durante as ocasiões de ventanias, a menos que os serviços estejam adequadamente protegidos.

Cada passe de cordão de solda constituído de vários passes deve ser livre de escórias e materiais estranhos antes da aplicação do passe seguinte.É dispensável a remoção dos ponteamentos de soldas utilizados para o pré-alinhamento dos tubos, desde que eles realizem uma perfeita fusão com os cordões de solda.

Para impedir a distorção indevida, pede-se martelar os cordões de solda (passes). Os cordões superficiais e o primeiro passe, nas soldas com juntas chanfradas, não devem ser martelados. O martelamento, quando exigido, deve ser efetuado com leves batidas de um martelo de bola, usando-se a parte arredondada.

O passe superficial, nas soldas em juntas chanfradas, deve ser o mais central possível em relação à junta, razoavelmente liso e isento de pressões. Rebaixos (“undercuttings”) do metal de base no tubo adjacente à solda serão considerados com defeito, devendo ser reparados se excederem a 1/32” em cada beirada do cordão de solda.

Nas juntas de topo-a-topo, nenhuma parte da superfície de acabamento, na área de fusão, deve ficar abaixo da superfície do tubo adjacente. O reforço de solda não deve ser superior a 1/13” acima da superfície do tubo. Os tubos devem ser alinhados com precisão, de modo que, na junta acabada, nenhum se projete além do adjacente mais de 20% da espessura do tubo.

A Fiscalização poderá exigir que seja cortado um segmento da primeira junta soldada por cada operador, para efeito de teste de qualidade; se esse não for aprovado, pode exigir o corte de segmentos adicionais do trabalho do mesmo operador. A Critério da Fiscalização, caso não sejam aprovados os novos segmentos, será exigida a substituição da soldagem efetuada pelo respectivo operador. Os locais de corte de segmento deverão ser adequadamente soldados.

Todo o processo de soldagem no campo deverá ser acompanhado por processo de verificação: ultra-som ou radiografia segundo a API-1104.

Ao ser aplicado o último passe de soldagem em cordões circunferenciais, deve-se, no caso de se encontrar cordões longitudinais, prosseguir com aquele passe cerca de 5 cm além do cordão longitudinal, para evitar vazamento nas interseções das soldas.

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Durante a operação de soldagem, os tubos devem ser cuidadosamente alinhados e fixados, para que, no acabamento das juntas, os tubos não se projetem dentro dos outros mais que 20% de sua espessura e, no mínimo, 1/8”.

Todos os trabalhos executados obedecerão, obrigatoriamente, às normas C-206 da AWWA.

REVESTIMENTO COM ESMALTE BETUMINOSO

Serão utilizados no revestimento das tubulações em campo os seguintes materiais:

- Tinta primária betuminosa (“primer”);- Esmalte betuminoso (“enamel”);- Feltro de amianto ou fibra de vidro embebidos em esmalte.

APLICAÇÃO DA TINTA PRIMÁRIA BETUMINOSA (“PRIMER”)

A zona onde será aplicado o (“primer”) deverá estar inteiramente limpa - limpeza feita com espátula e escova de aço - livre de óleo ou graxa e seca.

A solda deverá ser inteiramente limpa com picadeira e escova, ficando livre de escória e apresentando-se brilhante.

A tinta, antes de usada, deve ser bem misturada, até apresentar-se como líquido de viscosidade uniforme. Não deve ser adicionado qualquer solvente.

A aplicação deve ser feita com trinchas de cabelo, ficando a tinta bem espalhada e atingindo até uns 3 ou 5 cm da parte já revestida do tubo.Em condições normais de tempo, esta tinta estará seca em 24 horas. Em dia seco e de vento, a secagem poderá reduzir-se a 6 horas. Depois de 72 horas de sua aplicação, o “primer” perde sua propriedade de ligar o ferro ao esmalte.

Se, por quaisquer circunstância o esmalte não for aplicado antes de decorridas 72 horas da aplicação do “primer”, a junta deverá ser novamente pintada. Depois de seco, o “primer” apresenta superfície fosca. Se a tinta não escorrega sob a pressão moderada do polegar, ela pode ser considerada como seca.

PREPARO DO ESMALTE BETUMINOSO

O esmalte, fornecido em tambores, deverá ser cortado com machado, em pedaço, com peso não excedente de 8 kg. Inicialmente, com um machado, são feitos nas extremidades do tambor cortes circunferenciais para remover a tampa e o fundo.

Corta-se, depois longitudinalmente a chapa do tambor e essa é, então, desenrolada, ficando inteiramente livre o cilindro de esmalte. O corte do esmalte em pedaço deve ser feito em lugar limpo, de preferência sobre um tablado, para evitar a aderência de qualquer sujeira aos pedaços de esmalte. O esmalte deve estar completamente limpo.

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Com fogo brando, o esmalte é colocado na caldeira ou panelão, em quantidades compatíveis com a capacidade do mesmo.

Depois que parte do esmalte estiver derretida, cobrindo inteiramente o fundo, o fogo pode ser aumentado para acelerar a fusão. Estando o esmalte todo derretido, deverá ele ser mexido com uma pá de ferro a cada 15 minutos, assim como imediatamente antes de ser usado.

A temperatura de aplicação do esmalte é de 250°C a 265°C. A temperatura máxima que deverá atingir o esmalte é de 275°C. Sendo ultrapassada essa temperatura, o lote deverá ser jogado fora. A emanação de fumaça branca e intensa indica que a temperatura adequada está sendo atingida. A fumaça amarela indica esmalte muito quente. Quando derretido à temperatura entre 250°C e 265°C e tendo sido agitado convenientemente, este material apresenta-se como um líquido de fluidez quase igual à da água.

A proporção que é usado, mais pedaços de esmalte são adicionados à parte já derretida, mantendo, assim, uma fusão contínua e evitando-se o aquecimento excessivo. A caldeira ou panelão, a cada período de três a seis dias, deverá ser inteiramente limpa, pois que aos poucos vai havendo decantação, formando-se no fundo uma crosta carbonizada isolante do calor.

APLICAÇÃO INTERNA DO ESMALTE

Estando a junta interna já pintada com o “primer” e inteiramente limpa e seca, é feita a aplicação do esmalte com as escovas de cabo longo. Munido de máscara contra gases, óculos protetores, luvas, mangas, botinas, uma lata com alça contendo o esmalte derretido e escova de cabo comprido (30 cm - 40 cm), de fibra mexicana, o operário entra no tubo, alcançando a junta a revestir. O primeiro trabalho consiste em cobrir, usando a escova, as soldas longitudinais e a circunferencial com uma camada de mais ou menos 2 mm de espessura e 5 cm de largura, ficando a solda no meio. A seguir, é aplicado uma primeira camada de esmalte, trabalhando a escova em pequenas seções retangulares de mais ou menos 10 cm x 25 cm e movimentando-a em direção perpendicular à do escoamento da água. As diversas seções devem recobrir umas às outras.

Quando aplicado sobre a solda, o movimento da escova deve ser feito ao longo do cordão. O esmalte aplicado na junta deve recobrir uma camada de 3 a 5 cm o revestimento original da fábrica.

Uma segunda camada é aplicada do mesmo modo que a primeira, movimentando-se, entretanto, a escova na direção do escoamento da água, formando, pois, ângulo reto com a primeira camada. O trabalho deve ser iniciado da parte superior do tubo

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para os lados e para baixo. Deve ser colocado, nesta ocasião, um pedaço de lona na parte inferior da junta onde cairão pingos de esmalte revestido.

Não são usados fibras de vidro ou feltro de amianto no revestimento interno.

APLICAÇÃO EXTERNA DO ESMALTE

Estando o “primer” seco e a junta inteiramente limpa e seca, é aplicada uma primeira camada de esmalte do mesmo modo com que se procedeu ao revestimento interno, tendo-se, inicialmente, o cuidado de se recobrir as soldas.

A seguir, toma-se um pedaço de feltro de asbesto cortado em comprimento cerca de 20 cm maior que a circunferência do tubo, e com ele envolve-se a parte inferior da junta, deixando-se uma folga de mais ou menos 10 cm. Com um canecão, derrama-se na parte mais inferior da fibra de vidro ou feltro de amianto esmalte derretido, imediatamente levando-se de encontro ao tubo, com ligeiro movimento de vaivém.

Estando a parte inferior deste material já fixa ao tubo, vai-se, aos poucos, derramando o esmalte e apertando de um lado e do outro de encontro ao tubo.

A metade superior da junta é facilmente revestida, pois que o esmalte é diretamente derramado sobre ela. O feltro de asbesto aos poucos vai sendo aplicado.

Nenhum vazio deve ser deixado sob o tecido de asbesto.

Depois de estar a junta completamente envolvida, nova camada de esmalte é aplicada; na metade superior, derramando-se o esmalte; na parte inferior, aplicando-se uma escova.

Este revestimento externo deve recobrir com uma camada de 3 a 5 cm o revestimento original de fábrica. Nesta operação de revestir externamente a junta, é necessário o concurso de três operários, protegidos devidamente com luvas, mangas, botinas, etc.

Se a junta revestida não for a seguir coberta de terra, deverá levar uma demão abundante de caiação: 100 litros de água, 2 litros de óleo de linhaça, 35 kg de cal queimada, 2,5 de sal grosso. A cal e o óleo devem ser adicionados à água aos poucos, simultaneamente.

A mistura deve ser feita três dias antes de ser usada.

OPÇÃO PARA REVESTIMENTO INTERNO DAS JUNTAS SOLDADAS EM CAMPO COM “COAL-TAR EPOXI”

Poderá ser adotado opcionalmente, a critério da Fiscalização, como revestimento interno das juntas soldadas em campo, um esquema de revestimento com “coal-tar epoxi” (poliamida), conforme a seqüência de procedimento a seguir indicada:

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Todo o “coal-tar epoxi” a ser utilizado deverá estar de acordo com a Norma SSPC-16-T do “Steel Structures Painting Council” (Paint Specification n° 16).

A sua aplicação deverá estar baseada na Norma SSPC-PC-11-1 e de acordo com as recomendações do fabricante, no que diz respeito às proporções de mistura, agitação e intervalo para aplicação após o preparo da mistura. O “primer” e as tintas do acabamento serão necessariamente do mesmo fabricante.

Todo o serviço deverá ser executado de maneira esmerada e de modo que as superfícies acabadas fiquem isentas de escorrimentos, pingos, rugosidades, ondas, recobrimento e marcas de pincel.

Todas as demãos serão aplicadas de forma a produzir uma película de espessura uniforme, cobrindo completamente todos os cantos e reentrâncias.

Nenhum revestimento poderá ser aplicado quando a umidade relativa do ambiente for maior que 85%.

As superfície metálicas deverão receber a primeira demão do revestimento tão logo seja praticável, mas, em qualquer circunstância, antes da deterioração da superfície preparada. O intervalo máximo entre a preparação das superfícies e a aplicação nunca deverá exceder o período de 6 horas.O revestimento deverá ser aplicado em três demãos, de forma a se obter uma espessura final mínima de 0,02” (500 micra) em todos os pontos da superfície revestida.

A aplicação poderá ser feita a pistola convencional “airless” ou a pincel, devendo a primeira demão ser aplicada a pincel.

A segunda demão deverá ser aplicada após 12 horas da aplicação da primeira demão e não poderá ultrapassar 72 horas.

Para a terceira demão, proceder-se-á como na segunda.

Em tempo excepcionalmente quente, o intervalo de aplicação das camadas poderá ser, no máximo, de 24 horas.

Quando aplicada corretamente, a superfície revestida se apresentará lisa e lustrosa.

Deverá ser verificada a presença de vazios (porosidade) ou descontinuidade com o detector de falhas (Holiday-Detector) do tipo “baixa corrente/alta-tensão”.

Válvulas

A montagem das válvulas será precedida de verificação do posicionamento correto dos flanges, de tal maneira que o plano de face do flange fixo esteja, forçosamente, perpendicular ao eixo da tubulação. O plano vertical que contiver o eixo do tubo deverá passar pelo meio da distância que separa os dois furos superiores. Esta

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condição poderá ser verificada com adequado nível de bolha de ar, aplicado aos dois furos superiores.

As válvulas deverão ser montadas totalmente abertas nas linhas de juntas soldadas e totalmente fechadas nas demais; as válvulas montada abertas somente poderão ser acionadas após limpeza prévia.

Durante a montagem das válvulas, o operador deverá protegê-las contra eventuais danos e sujeiras.

As válvulas serão entregues montadas, ou em subconjuntos próprios para seu manuseio.

Estando o conjunto da válvula completamente instalado, limpo e lubrificado e tendo sido verificado todo o seu mecanismo, a válvula deverá ser operada em todos os cursos.

Feitas as ajustagens necessárias, deverá funcionar suavemente, de acordo com as características próprias do equipamento.

Não deverão ser efetuadas modificações ou ajustagens de peças fixas e móveis sem prévia autorização da Fiscalização.

1.11.1. Ensaio das Linhas

Caberá à Contratada providenciar todos os recursos e coordenar todas as atividades necessárias à execução dos testes de linha, destinados a determinar possíveis falhas de material, mão - de - obra e/ou métodos de construção.

Todas as tubulações deverão ser submetidas a teste hidrostático, de acordo com os procedimentos descritos a seguir:

- A Contratada competirá apresentar um método para execução do teste hidrostático, para prévia aprovação, no qual deverá constar, no mínimo: a pressão, o tempo de duração, os trechos a serem ensaiados, os locais para medição e os critérios de operação;

- A Contratada poderá propor à Fiscalização a divisão da linha em outros trechos ou seções, não previstos inicialmente, para efeito de teste, caso esse procedimento seja justificável para a obtenção de melhores condições ou maiores facilidades para a realização dos testes. Nesse caso, a Contratada deverá apresentar uma especificação completa e uma descrição detalhada dos testes a serem efetuados, para aprovação prévia da Fiscalização;

- Os trechos de tubulação utilizados nas travessias aéreas deverão, conforme o método e o critério exclusivo da Fiscalização, ser submetidos aos mesmos testes específicos para as travessias subterrâneas;

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- A Fiscalização e a Contratada deverão determinar, de comum acordo, os pontos em que deverão ser instalados os instrumentos registradores de pressão.

A execução dos trabalhos de correção das eventuais falhas verificadas será de responsabilidade da Construtora e elas deverão ser imediatamente reparadas.

Todos os recursos de mão-de-obra, materiais, equipamentos, ferramentas, instrumentos, etc., necessários à completa realização dos testes, bem como à execução dos trabalhos de correção das eventuais falhas verificadas, serão de única e exclusiva responsabilidade da Contratada.

A Contratada montará os instrumentos de pressão numa derivação conectada à tubulação em teste, submetendo-os a um ensaio de pressão, a fim de verificar seu funcionamento e respectiva calibração.

Durante a execução do teste hidrostático, a Contratada efetuará leituras a cada hora, anotando os resultados em relatório apropriado.

Após a execução do teste, a Contratada fará uma análise dos resultados obtidos e apresentará à Fiscalização para aprovação.

1.12. FUNDAÇÕES

1.12.1. Generalidades

Este item tem o objetivo de estabelecer os procedimentos e rotinas para execução das fundações nas obras localizadas, definindo os quesitos mínimos a serem atendidos durante a confecção das mesmas.

O fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários à locação e execução das fundações das estruturas previstas será de inteira responsabilidade da Contratada e deverá atender às características exigidas no projeto.

Caberá à Contratada a realização de todos os serviços necessários à completa e perfeita execução das fundações das estruturas.

Os projetos e execução das fundações deverão obedecer às instruções contidas na NBR 6122.

1.12.2. Blocos, Sapatas e Baldrames

De um modo geral, os blocos, sapatas e baldrames deverão ser executados sobre um leito de concreto magro (consumo mínimo de cimento = 150 kg/m3), de regularização do terreno, com pelo menos 5 cm de espessura. Tanto o emprego de concreto magro quanto a confecção propriamente dita do elemento estrutural

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deverão ser realizados em locais drenados, não se permitindo nenhum bombeamento durante o período de concretagem.

Uma vez feita a camada de regularização, a Contratada deverá ter condições para, logo após, proceder à colocação de fôrmas e armaduras e à concretagem das peças, efetuando, em seguida, o reaterro da cava até a altura determinada pela Fiscalização, de modo a evitar atuação de agentes de intemperismo no local.

A execução de fôrmas, ferragens, concretagem, cura, desforma e correção de defeitos deverá obedecer ao disposto nas especificações pertinentes, apresentadas neste volume.

No caso de suspeita de mau desempenho de partes das peças concretadas, a Fiscalização poderá, a qualquer tempo, promover a realização de provas de cargas nas mesmas.

1.12.3. Estaca

As estacas deverão ser locadas de acordo com o projeto, não devendo ocorrer deslocamento ou inclinação na sua posição por ocasião da perfuração ou cravação.

Ocorrendo excentricidade ocasionada por locação, perfuração ou cravação incorreta que possa comprometer a estabilidade da obra, deverá ser consultado o autor do projeto que apreciará o problema e determinará a solução, a qual correrá por conta da Contratada, sem nenhum ônus para a CAGECE.

Eventuais danos a pessoas ou propriedades correrão por conta da Contratada.

O tipo de estaca, sua capacidade nominal de carga e o comprimento médio estimado serão fornecidos pelo projeto, sendo que qualquer alteração necessária na obra só poderá ser efetuada com autorização prévia do autor do projeto.

O concreto a ser utilizado deverá atender a resistência característica especificada em projeto.

Em geral, a critério da Fiscalização, não será permitido o uso destas estacas em solo que acusem presença de lençol freático.

Sendo autorizado o uso, deverão ser tomados cuidados especiais quanto a dosagem do concreto e esgotamento da água.

1.12.4. Tubulão

Os tubulões terão dimensões definidas em projeto, rigorosamente centrada e emprego de ar comprimido.

As tolerâncias quanto a prumada, locação e deslocamento dos tubulões ficarão a critério da Fiscalização, que se orientará com base nas informações do projetista.

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Atingida a camada de terreno prevista, e constatada a qualidade de resistência especificada no projeto, a Fiscalização autorizará o alargamento da base do tubulão, conforme dimensões indicadas no projeto.

A critério da Fiscalização, a escavação deverá prosseguir até ser encontrada a camada de solo com a resistência adequada, ou a base será aumentada em relação ao diâmetro previsto. Caso a variação da cota de assentamento dos tubulões acarrete diferenças no comprimento do fuste maiores que 20%, a armação de projeto deverá ser confirmada pela Fiscalização.

Na cota de base definitiva, o terreno será nivelado, permitindo-se depressões máximas de 50 mm em relação ao plano horizontal teórico.

Antes da colocação das armaduras de alargamento, será feita, no fundo, uma camada de regularização em concreto magro.

Com a base liberada, deverá ser executada em concretagem contínua, incluindo um trecho de fuste com 1,50 m de comprimento. As bases serão concretadas com concreto auto adensável.

Na execução de bases de tubulões contíguos, situados a uma distância inferior a 2,00 m, entre as bordas mais próximas, deve-se proceder a abertura das bases, uma de cada vez. Somente após a concretagem de uma é que será executada a escavação da base adjacente.

O enchimento do fuste será com concreto convencional conforme indicado no projeto.

Os tubulões a céu aberto serão escavados sem revestimento, se o caso assim o permitir; se não serão sempre revestidos com camisas-de-aço ou pré-moldadas em concreto.

Quando da colocação da ferragem do fuste, deverão ser tomados cuidados especiais para se evitar queda de solo sobre o concreto da base.

1.13. ESTRUTURAS DE CONCRETO

A execução de concreto deverá obedecer rigorosamente ao projeto, especificações e detalhes, assim como às Normas Técnicas da ABNT, sendo de exclusiva responsabilidade da Contratada a resistência e a estabilidade de qualquer parte da estrutura executada.

Para as obras em contato com água (reservatórios, poço de sucção, adensadores, etc.) será exigido cimento de Alto Forno, com brita granítica e adição de microsílica.

Normas a se considerar:

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- NBR-5732/91 - Cimento Portland Comum - Especificação;

- NBR-5733/91 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial - Especificação;

- NBR-5735/91 - Cimento Portland de Alto-Forno - Especificação;

- NBR-5736/91 - Cimento Portland Pozolânico - Especificação;

- NBR-5737/92 - Cimento Portland Resistente a Sulfatos - Especificação;

- NBR-7211/83 - Agregados para Concreto - Especificação;- NBR-11768/92 - Aditivos para Concreto de Cimento Portland - Especificação;

- NBR 7480/96 - Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado - Especificação;

- NBR-7481/90 - Telas de Aço Soldadas para Armadura de Concreto – Especificação;

- NBR-7482/83 - Fios de Aço para Concreto Protendido - Especificação;

- NBR-7483/83 - Cordoalhas de Aço para Concreto Protendido - Especificação;

- NBR-7212/84 - Execução de Concreto Dosado em Central - Procedimento;

- NBR-7681/83 - Calda de Cimento para Injeção - Especificação;

- NBR-6118/80 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado;

- NBR-7187/87 - Cálculo e Execução de Pontes de Concreto Armado;

- NBR-7197/82 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Protendido;

- NBR-5738/94 - Moldagem e Cura de Corpos-de-Prova Cilíndricos de Concreto;

- NBR-5739/94 - Ensaios de Compressão de Corpos-de-Prova Cilíndricos de Concreto;

- NBR-5740/77 - Análise Química de Cimento Portland - Disposições Gerais;

- NBR-7223/92 - Consistência de Concreto - Abatimento de Tronco de Cone.

1.13.1. Materiais Componentes do Concreto

Cimento

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O cimento deverá atender às exigências das seguintes Normas Brasileiras:

- Cimento Portland Comum (CP): NBR-5732/91:

- Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (ARI): NBR-5733/91:

- Cimento Portland de Alto-Forno (AF): NBR-5735/91;

- Cimento Portland Pozolânico (POZ): NBR-5736/91;

- Cimento Portland de Resistentes a Sulfatos (ARS): NBR-5737/92.O teor das adições de pozolana ou escória nos cimentos a serem utilizados será definido pela Fiscalização a partir de ensaios realizados com os materiais.

Apesar dos diversos tipos normalizados, está prevista em toda a obra a utilização de um único tipo de cimento: o cimento pozolânico (POZ), inclusive para a calda de preenchimento das bainhas dos cabos de proteção. O teor recomendado de pozolana no cimento é da ordem de 20%, sendo, entretanto, aceitos valores situados na faixa de 15 a 40%, que é a normalizada. O ensaio de controle para identificação da atividade pozolânica consta da Norma NBR-5736.

Nas peças protendidas e na calda para preenchimento das bainhas dos cabos de proteção, não poderá ser utilizado cimento com escória de alto-forno (AF).

A utilização de outros tipos de cimento dependerá de prévia e expressa autorização por parte da Fiscalização.

Os ensaios das amostras de cimento deverão ser executados de acordo com as normas relacionadas.

Não deverá ser utilizado cimento quente, tampouco cimento de marcas diferentes em um mesmo elemento estrutural.

O volume de cimento a ser armazenado na obra deverá ser suficiente para permitir a concretagem completa das peças programadas, evitando interrupções no lançamento por falta de material.

O armazenamento deverá ser feito de maneira tal, que permita uma operação de uso em que se empregue, em primeiro lugar, o cimento mais antigo antes do recém-armazenado.

Nas peças de concreto aparente, o cimento a ser empregado será de uma só marca e tipo, a fim de ser garantida a homogeneidade de textura e coloração.O armazenamento do cimento deverá ser feito com proteção total contra intempéries, umidade do solo e outros agentes nocivos às suas qualidades.

Para as obras em contato com água (reservatórios, poço de sucção, adensadores, etc.) será exigido cimento de Alto Forno.

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Agregados

Os agregados deverão atender à especificação NBR-7211da ABNT.

Caso o agregado não se enquadre nas exigências da norma acima citada, a liberação ficará a cargo da Fiscalização.

- Armazenamento dos Agregados

Os diferentes agregados deverão ser armazenados em compartimentos separados, de modo a não haver possibilidade de se misturarem agregados de tamanhos diferentes. Igualmente, deverão ser tomadas precauções, de modo a não permitir mistura com materiais estranhos que venham a prejudicar sua qualidade.

Os agregados que estiverem cobertos de pó ou materiais estranhos e que não satisfizerem às condições mínimas de limpeza deverão ser lavados ou, então, rejeitados.

Pelas causas acima apontadas, a lavagem ou rejeição não implica em ônus para a Contratante, correndo seu custo por conta da Contratada.

- Areia

A areia deverá ser natural, quartzosa, de grãos angulosos e áspera ao tato, ou artificial, proveniente do britamento de rochas estáveis, não devendo, em ambos os casos, conter quantidades nocivas de impurezas orgânicas ou terrosas, ou de material pulverulento.

Deverá ser sempre evitada a predominância de uma ou duas dimensões (formas achatadas ou alongadas), bem como a ocorrência de mais de quatro por cento de mica.

A areia deverá ser lavada sempre que for necessário, com ônus exclusivo da Contratada, devendo estar de acordo com a Especificação NBR-7211 da ABNT.

Pequenas variações de granulometria deverão ser compensadas na dosagem do concreto.

- Agregados Graúdos

Como agregado graúdo poderá ser utilizado o seixo rolado da vaza de rios ou pedra britada de rocha estável, com arestas vivas, isento de pó-de-pedra ou materiais orgânicos ou terrosos e não reativos com os álcalis de cimento. Deverão ser feitos ensaios para a verificação de acidez dos agregados, principalmente se for utilizado o seixo. O teor de acidez não poderá comprometer as características alcalinas do concreto.

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Havendo os dois materiais e não havendo grande diferença de preço, será preferida a pedra britada. Entre pedra britada de granito e pedra britada de basalto, está deverá ser preferida, desde que os grãos sejam globosos, não lamelares.

Os materiais deverão ser duros, resistentes e duráveis.

Os grãos dos agregados deverão apresentar-se com forma normal, ou seja, as três dimensões espaciais da mesma ordem de grandeza.

Após a britagem, o material deverá ser lavado para eliminação de materiais estranhos uma ou mais vezes, de acordo com a Fiscalização. .

Serão consideradas impurezas ou elementos nocivos:

· Pó-de-pedra;· Materiais orgânicos, carvões, sais, em quantidades superiores a 1%;· Argila que, quando não aderente aos grãos do agregado e estiver uniformemente

distribuída, poderá ser tolerada até 3%.

A resistência própria de ruptura dos agregados deverá ser superior à resistência do concreto.

O armazenamento do agregado graúdo deverá obedecer às mesmas recomendações relativas ao armazenamento da areia.

Deverão ser utilizados três tipos de agregados graúdos:

- Brita com diâmetro máximo de 19 mm (brita um);- Brita com diâmetro máximo de 38 mm (brita dois);- Brita com diâmetro máximo de 50 mm (brita três), o mesmo se aplicando quando

do emprego de seixos rolados.

Periodicamente, ou quando se fizerem necessários, serão feitos ensaios de caracterização para comprovação da qualidade e da manutenção das características das britas.

Água de Amassamento

Deverá ser tal que não apresente impurezas que possam vir a prejudicar as reações da água com os compostos do cimento, como sais, álcalis ou materiais orgânicos em suspensão. A água potável da rede de abastecimento será considerada satisfatória para ser utilizada como água de amassamento.

Caso seja necessária a utilização de água de outra procedência, deverão ser feitos, no laboratório, ensaios com esta, em argamassa; as resistências obtidas deverão ser iguais ou superiores a 90% das obtidas com água de reconhecida boa qualidade

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e sem impurezas aos sete e vinte e oito dias. Os ensaios químicos deverão atender ao especificado no item 8.1.3 da NBR-6118.

Nas obras em contato com água (reservatórios, poço de sucção, adensadores, etc.) deverá ser utilizada obrigatoriamente brita granítica.

Aditivos

Mediante aprovação prévia e por escrito da Fiscalização, poderão ser empregados aditivos destinados a melhorar a pega e/ou a resistência do concreto, e também outras características tais como: plasticidade, homogeneidade, pelo específico, impermeabilidade, resistência a compressão, etc., sempre precedidos de ensaios de dosagem. Os aditivos dêem atender às Normas NBR-11768/92 (EB-1763/92) e NBR-12317/92 (NB-1401/92).

Estes aditivos, que poderão ser líquidos ou em pó, somente serão utilizados segundo o especificado pela Fiscalização sendo indicada a qualidade e o tipo a ser utilizado. O fornecimento, a conservação e o armazenamento em local adequado, dos aditivos, ficará a cargo da Contratada, devendo obedecer a NBR-9837.

A resistência do concreto aditivado, na idade de 72 horas ou maior, não poderá ser menor que a resistência do concreto sem aditivos.

Os aditivos deverão ser estocados em local abrigado das intempéries e serão considerados os tipos indicados a seguir:

a) Plastificantes

Terão por finalidade melhorar a plasticidade das argamassas e concreto, permitindo, em conseqüência, melhor compactação com menor dispêndio de energia ou, então, redução da quantidade de água, diminuindo a retração, aumentando a resistência e economizando aglomerante.

b) Incorporadores de Ar

Terão por finalidade principal aumentar a durabilidade das argamassas e concretos, melhorar também a plasticidade, facilitando sua utilização. Exigirão, para seu emprego, o controle de volume de ar incorporado.

c) Dispersores

Produtos que, por sua absorção à superfície dos grãos de cimento e elementos mais finos de areia, defloculam os grãos ou os mantêm num estado de dispersão estável, em face das ações repulsivas de natureza elétrica. Serão utilizados quer para melhorar a resistência, quer para obtenção de argamassas injetáveis.

d) Impermeabilizantes

Trata-se de produtos que agirão por obturação dos poros ou por ação repulsiva com relação à água. Ver microssílica.

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e) Aceleradores de Endurecimento

Terão por finalidade reduzir o tempo de desforma das peças, podendo, inclusive, ser empregados quando a concretagem for efetuada a temperaturas mais baixas. Não será permitido o emprego de aceleradores contendo em sua composição cloreto de cálcio.

f) Expansores

São compostos convenientemente dosados de materiais ferrosos granulados, agentes plastificantes, oxidantes e expansivos, que permitirão compensar a retração das argamassas e concretos. Não será permitido o uso de expansores à base de pó de alumínio.

g) Microssílica

A microssílica é um subproduto da fabricação de ferro ligas, consistindo de partículas de sílica amorfa extremamente finas. Por ser de grande superfície, reage com grande rapidez com o Ca(HO)2, formando um gel resistente de cálcio hidratado (C-S-H), semelhante ao obtido pela própria hidratação do cimento Portland. Como conseqüência direta, obtemos um concreto menos permeável e mais resistente aos ataques químicos, características interessantes à área de recuperação estrutural.

No que diz respeito às propriedades reológicas do concreto, as alterações que se obtêm quando adicionada a microssílica são significativas, sendo as mais importantes o acréscimo de resistência a compressão e de aderência. Sobre esta última propriedade, vale dizer que a capacidade resistente, obtida em ensaios de tração na flexão, de peças ligadas através de concreto com microssílica, atinge cerca de 90% das peças monolíticas, comprovando a sua adesividade.

Atualmente a microssílica está disponível no mercado sob três diferentes formas. A microssílica comercializada pela Elkem Participações Ltda é apresentada em pó. Já a produzida pela Sika (Sikacrete 950), é dispersa em solução aquosa e aditivada, resultando numa maior facilidade de homogeneização do concreto. Um terceiro e último produto foi recentemente lançado pela CIMINAS, tratando-se de um cimento ARI-RS-MS (tipo V) com adição de microssílica. A perfeita homogeinização dos grãos da microssílica e dos grãos de cimento conferem, ao ARI-RS-MS, um excelente desempenho. Para uso quando se deseja alta resistência ao sulfato, recomenda-se o uso de cimento Portland classe CP V resistente aos sulfatos com adição de microssílica (ARI-RS-MS).

A quantidade de microssílica a ser utilizada no concreto varia de acordo com as propriedades desejadas, estando compreendida no intervalo de 5 a 15% sobre o peso de cimento, sendo que a percentagem ideal deverá ser definida através de ensaios laboratoriais através de um controle tecnológico do cimento. Caso a microssílica escolhida seja a dispersa em solução aquosa, deve ser considerada como água no cálculo do fator água-cimento.

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A utilização da mistura cimento/microssílica fabricada pela CIMINAS (ARI-RS-MS) tem, como única desvantagem, não permitir variações na dosagem da microssílica.

Deve-se ressaltar que os concretos com microssílica tornam-se extremamente coesos. Se por um lado este fato é benéfico, por eliminar quase que completamente a exsudação e segregação, por outro, faz necessário uma maior energia nas operações de lançamento e adensamento, sendo recomendável a utilização de concretos mais plásticos que os convencionais.

Em síntese, o uso de microssílica em concretos está vinculado à utilização de aditivos superplastificantes, tais como o Sikament 300 ou 320 (Sika), Adiment (Otto Baumgart), Conplast 430 (Fosroc), RX 525 (Reax) ou Duroplast super (Wolf Hacker).

A dosagem do aditivo superplastificante está compreendida no intervalo de 0,5 a 3,0% sobre o peso de cimento da mistura, dependendo fundamentalmente dos efeitos desejados e do produto escolhido.

Para que se obtenha a aderência desejada, a utilização’de microssílica exige que o substrato encontre-se na condição de “saturado superfície seca”, além de devidamente apicoado. A cura deverá ser criteriosa, seguindo-se os procedimentos já conhecidos e normalmente adotados para os concretos e argamassas convencionais, lembrando que curas mal executadas resultam, via de regra, em falhas de aderência.

Aço

O metal destinado às armaduras das estruturas de concreto armado, comumente designado ferro, será o aço doce homogêneo cujos tipos e bitolas constam das plantas específicas.

As barras de aço deverão, para suas classes e/ou categorias, estender às exigências da Norma NBR-7480 da ABNT.

Para o concreto propendido, serão utilizados fios ou cordoalhas de aço duro, de acordo com as normas NBR-7482 e NBR-7483. As telas de aço deverão obedecer à NBR-7481.

A estocagem de aço é fundamental para a manutenção de sua qualidade; assim sendo, este deverá ser colocado em local abrigado das intempéries, sobre estrados a 7,5 cm, no mínimo, do piso, ou 30 cm, no mínimo, do terreno natural. Recomenda-se cobri-lo com plástico ou lona, protegendo-o da umidade e do ataque de agentes agressivos. Serão rejeitados os aços que se apresentarem em processo de corrosão e ferrugem, apresentando redução na seção efetiva de sua área.

Será retirada, para ensaio, uma amostra de cada partida de material que chegar à obra.

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Os resultados dos ensaios serão analisados pela Fiscalização, a quem competirá aceitar ou rejeitar o material de acordo com a especificação correspondente.

1.13.2. Execução do Concreto

Dosagem do Concreto

A Contratada submeterá à aprovação da Fiscalização a dosagem de concreto que pretende adotar para atingir a resistência mínima à compressão (fck) indicada nos desenhos. Para isso, deverá apresentar um certificado de garantia comprovando que tal dosagem cumpre esse requisito.

A dosagem terá que ser feita sempre de modo racional, de acordo com a NBR-6118, item 8.3, não se admitindo dosagens empíricas.

A dosagem terá que ser feita sempre de modo racional, de acordo com a devida antecedência, antes de proceder à concretagem, promovendo testes de prova com misturas de diferentes composições. Os corpos de prova resultantes dessas diversas misturas, devidamente catalogados e individualizados, depois de submetidos aos ensaios especificados nos Métodos NBR-5738 e NBR-5739 da ABNT, determinarão quais as dosagens a serem adotadas e aprovadas pela Fiscalização.

Uma vez determinada a dosagem, esta deverá ser obedecida integralmente na execução do concreto. Só poderá sofrer alterações se, em ensaios sucessivos, a critério da Fiscalização, ou sob proposta da Contratada devidamente aprovada, tais mudanças conduzirem ao mesmo resultado ou a resultados melhores que os obtidos no primeiro ensaio.

Sempre que houver modificação nas características dos materiais componentes do concreto, deverão ser feitos os ajustes necessários na dosagem.

A proporcionalidade dos materiais deverá resultar em um concreto com trabalhabilidade compatível com as características das peças a serem concretadas, considerando-se suas dimensões, densidade e espaçamento das armaduras.

Para se obter a resistência e a durabilidade requeridas e dar a adequada proteção às armaduras contra os efeitos de um meio ambiente desfavorável, as quantidades de cimento não poderão ser inferiores aos valores mínimos, e a relação água-cimento não poderá ultrapassar os valores máximos, os quais são apresentados a seguir.

As quantidades mínimas de cimento, fixadas de acordo com os tipos de estruturas e influência do meio ambiente, salvo modificações determinadas pela Fiscalização, deverão ser:

- Estruturas de concreto simples: 250 kg de cimento por m3 de concreto;

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- Estruturas expostas à ação de meios agressivos e reservatórios: 320 kg de cimento por m3 de concreto (consumo mínimo);

- Concreto submerso lançado sob água: 400 kg de cimento por m3 de concreto;- Concreto magro: 150 kg de cimento por m3 de concreto;

- O consumo máximo de cimento por m3 não poderá exceder o valor de 400 kg em qualquer peça da estrutura.

Somente a Fiscalização poderá autorizar o emprego de cimento em quantidade superior a 450 kg por m3 de concreto.

A relação água-cimento será fixada levando-se em conta os seguintes fatores:

- Resistências (fck) especificadas no projeto;- Características e necessidades da estrutura, sua exposição ao meio ambiente,

durabilidade, impermeabilidade, etc.;- Outros requisitos, tais como resistência à ação de desgastes, modo de evitar

contrações excessivas, etc.;- Natureza e forma dos agregados miúdos.

A relação água-cimento a ser adotada deverá ser a menor possível para alcançar os objetivos acima citados e apresentar trabalhabilidade compatível com a aplicação, bem como atender aos Limites Máximos:

- Reservatórios de água bruta e tratada: 0,57 l/kg- Estações de Tratamento de Água: 0,52 l/kg

O teor de umidade dos agregados miúdos deverá ser determinado por meio de higrômetros atuados eletricamente, ou por qualquer outro processo indicado ou aprovado pela Fiscalização, de modo a poder corrigir a relação água-cimento sempre que necessário.

Mistura e Amassamento do Concreto

• Generalidades

O traço do concreto a ser utilizado deverá obedecer ao resultado obtido nos ensaios preliminares.

O cimento será sempre medido em peso, tomando-se como unidade o saco de cimento, previamente aferido, não sendo permitido o uso de frações de saco.

No caso de cimento a granel, a mistura deverá ser feita utilizando-se dosadores em peso, rigorosamente controlados e aferidos conforme as normas da ABNT, para fornecer a quantidade exata de cimento requerida.

Quando for utilizado o "controle rigoroso" na execução do concreto, os agregados, tantos miúdos como graúdos, deverão ser medidos em peso.

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O controle da água poderá ser feito em peso ou volume, não devendo apresentar diferenças maiores que 2% sobre o índice estabelecido.O teor de umidade dos agregados miúdos e graúdos deverá ser determinado antes da aplicação, para permitir a manutenção do fator água-cimento adotado.

No caso do "controle razoável" na execução do concreto, a medição dos agregados poderá ser feita em volume, utilizando-se caixas de dimensões capazes de fornecer volume de agregados cujo peso seja correspondente ao necessário à mistura. Essas caixas deverão ser vistoriadas e aprovadas pela Fiscalização.

Qualquer que seja o tipo de controle adotado, em função das características finais do concreto a que se pretende atingir e a critério da Fiscalização, o concreto só deverá ser preparado nas quantidades necessárias para o uso. Excessos ou sobras de massa preparada e não aplicada serão rejeitados.

Do mesmo modo, o concreto em início de pega, devido à demora em sua aplicação, não poderá ser remisturado para novo aproveitamento; deverá ser retirado da obra sem ser aplicado, não cabendo à Contratada nenhuma indenização por essa perda.

A operação de mistura e amassamento do concreto poderá ser efetuada de três modos:

- Mistura do concreto em betoneira mecânica na obra; - Mistura do concreto em central de concreto na obra;- Mistura do concreto em central de concreto fora da obra, por empresa

especializada.

Em qualquer um dos casos, a Contratada será a única responsável, perante a Fiscalização, pelo concreto aplicado na obra.

- Operação de Mistura com Betoneira Mecânica na Obra

Antes de iniciar a operação de concretagem, o tambor rotativo da betoneira deverá se encontrar perfeitamente limpo e sem resquícios de materiais das betonadas anteriores. Proceder-se-á a um ligeiro umedecimento do tambor e, em seguida, despejar-se-á nele parte do agregado graúdo. Em seguida, será colocado todo o cimento e o agregado miúdo (areia), devendo a betoneira continuar em movimento.

Despejar-se-á, então, parte da água e o restante do agregado graúdo. O restante da água deverá ser completado antes de transcorrer 1/4 do tempo total da mistura. O tempo de duração da mistura, depois da última adição de agregado, para capacidade de até 1 m3, será de 2,0 minutos; para cada 0,4 m3 de acréscimo na capacidade, o tempo de mistura será de mais 15 segundos. Findo este tempo, a mistura será despejada da betoneira, podendo então ser levada para a obra. A mistura será julgada homogênea quando:

- Apresentar cor e consistência uniformes;

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- A variação no abatimento das amostras, no ensaio de tronco de cone, tomada no primeiro e no último quarto de descarga, não exceder 3 cm a média dos dois valores;

- A variação no peso do agregado graúdo, por metro cúbico de concreto, nas amostras no primeiro e no último quarto de uma betonada, não exceder 65 kg por m³ de concreto, na média dos dois valores.

Estes ensaios serão feitos diretamente pela Fiscalização, e a Contratada deverá permitir o fácil acesso para retirada das amostras.

O movimento rotativo do tambor da betoneira deverá estar situado entre quatorze e dezoito rotações por minuto, salvo se houver indicações diferentes para o tipo de betoneira usada.

A temperatura dos componentes, bem como a da mistura durante a operação, deverá estar dentro de limites razoáveis, de modo a não afetar a resistência, nem provocar a fissuração do concreto.

A betoneira não deverá ser carregada além da capacidade indicada pelo fabricante.

No final de cada betonada, o tambor deverá ser rigorosamente limpo.

- Mistura do Concreto em Central de Concreto na Obra

A operação de mistura em central de concreto na obra deverá obedecer a todas as especificações do caso anterior da NBR-7212 da ABNT.

O funcionamento da central, sua capacidade e seus elementos de controle do abastecimento serão vistoriados e aprovados pela Fiscalização, que poderá mandar substituir qualquer elemento julgado não satisfatório por outro em condições de preencher sua função.

- Mistura do concreto em Central de Concreto Fora da Obra, por Empresa Especializada

Quando o concreto for fornecido por empresa especializada, qualquer entrega na obra deverá ser acompanhada de um certificado da fonte produtora, no qual deverá constar: atestado de dosagem feita, hora de saída da central e quantidade de mistura, além de outros dados necessários ao perfeito controle do material transportado, a critério da Fiscalização.

O fornecimento deve obedecer ao especificado na NBR-7212.

A Fiscalização poderá, ainda, manter um técnico na central de concreto para controlar os traços preparados, com a finalidade de confirmar os dados fornecidos pela empresa produtora.

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O fornecimento do concreto deverá ser programado de tal maneira que se possa realizar uma concretagem contínua, calculando-se intervalos de tempo nas entregas, de modo a impedir o início de pega das camadas já colocadas antes de receber nova camada.

Quando necessário, poderá ser adicionado ao concreto um retardador de pega, com ou sem efeito plastificante, conforme a conveniência.

O transporte do concreto deverá ser feito através de caminhões betoneiras, e o prazo entre a saída da central e a conclusão de lançamento será de, no máximo, 90 minutos, salvo os casos de utilização de aditivo retardador de pega, em que deverá ser observado o início de pega do concreto.

A carga do caminhão betoneira não deverá exceder 80% do volume do tambor, e a velocidade de rotação do mesmo deverá ser, no mínimo, de quatro revoluções por minuto.

Os caminhões deverão estar equipados com contadores de voltas e hidrômetros, para permitir a verificação desta especificação.

Lançamento do Concreto

• Generalidades

A Fiscalização deverá ser notificada, no mínimo, 24 horas antes do lançamento do concreto, para poder vistoriar o estado das fôrmas, armações e espaçamento das pastilhas, verificar as providências tomadas para fornecimento do concreto, conferir se no canteiro existe material e equipamento suficientes para a execução do serviço e designar pessoa autorizada para acompanhar a concretagem. Sendo satisfatória a vistoria, será autorizada a operação, desde que já sejam conhecidos os resultados dos testes para a determinação da resistência para cada traço de concreto a ser utilizado e a respectiva relação água-cimento.

O lançamento do concreto, exceto quando autorizado pela Fiscalização, só poderá ser feito durante as horas do dia, subordinado à temperatura ambiente, que não poderá ser inferior a 10oC, nem superior a 40oC, e levando-se em consideração o estado do tempo. Essa operação não poderá ser feita em caso de chuva muito forte. Quando a chuva se iniciar durante a operação de concretagem, a Fiscalização poderá autorizar a continuação do trabalho, desde que não venha a prejudicar o concreto, removendo as partes afetadas pela chuva até então incidentes sobre o mesmo.

A Fiscalização poderá autorizar a execução de lançamento nas horas noturnas, desde que a Contratada tenha instalado no local um sistema de iluminação eficiente, seguro e suficiente, para o bom andamento da operação e do controle por parte da Fiscalização.

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No caso de temperatura ambiente superior a 40oC, deverão ser tomados cuidados especiais com respeito ao esfriamento dos agregados e conservação da relação água-cimento.

Em dias muito quentes e ventilados, deverá ser evitado o início da concretagem de lajes no período da manhã, de modo a não permitir que a pega se inicie nas horas mais quentes do dia, o que facilmente se pode traduzir em fissuramento de retração.

Esse tipo de serviço, de comum acordo com a Fiscalização, deverá ser iniciado no meio da tarde, após se certificar da baixa possibilidade de ocorrência de chuvas.

Em nenhum caso poderá ser excedido o prazo de 45 minutos entre o início e o fim do lançamento de carga completa de um caminhão betoneira, para evitar possíveis segregações, salvo o concreto com utilização de aditivo retardador de pega. Além desse prazo, a massa pronta e ainda não aplicada será rejeitada e deverá ser removida do canteiro, não cabendo à CAGECE nenhum pagamento por essa perda de material.

Em nenhuma hipótese se fará lançamento após o início da pega, conforme o item 13.2 da NBR-6118.

O uso de grandes extensões de canaletas ou calhas afuniladas para conduzir o concreto até as fôrmas será permitido somente quando autorizado pela Fiscalização. Se esse sistema for adotado, e a qualidade do concreto ao chegar à fôrma e seu manuseio não forem satisfatórios, a Fiscalização poderá interditar seu uso, substituindo esse método por outros adequados. Nos locais de grande inclinação, as canaletas ou calhas deverão ser equipadas com placas de choque ou defletores, ou ser dispostas em trechos curtos com alteração na direção do movimento. Todas as canaletas, calhas ou tubos deverão ser mantidos limpos e livres de quaisquer resíduos de concreto endurecido. As canaletas e as calhas abertas deverão ser metálicas ou revestidas de metal, devendo-se aproximar o máximo possível do ponto de despejo.

Quando a descarga tiver que ser intermitente, deverá ser instalada uma comporta ou outro dispositivo de regulagem de descarga.

A altura máxima para lançamento do concreto será de 1,5 m de peças esbeltas, como, por exemplo, paredes, e de 2,0 m nos demais casos.

A distância entre dois pontos de lançamento do concreto não poderá ser maior que 2,0 m.

Ao se concretar a laje inferior, também deverá ser obrigatoriamente concretado o arranque das paredes, numa altura de 30 a 40 cm, incluindo também todo o chanfro.

Deverá ser elaborado e apresentado com antecedência mínima de 24 horas o plano de concretagem a ser aprovado pela Fiscalização.• Lançamentos em Fundações

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A superfície destinada a receber o concreto deverá estar perfeitamente nivelada, limpa e compactada. Havendo água, a mesma terá que ser retirada antes do início da concretagem. Qualquer fluxo de água corrente sobre a camada de concreto depositado deverá ser evitado para impedir o empobrecimento do teor de cimento da massa. Caso a superfície da fundação esteja seca, deverá ser umedecida antes da concretagem, evitando o empoçamento de água.

Se a superfície apresentar rochas detonadas, todas as fendas e rachaduras aparentes deverão ser preenchidas com argamassa de cimento e areia, antes de se iniciar o lançamento do concreto.

Adensamento do Concreto

Todo o concreto lançado nas fôrmas deverá ser adensado por meio de vibração, ou na forma ordenada pela Fiscalização. O número e tipo de vibradores requeridos, bem como sua localização, serão determinados pela Fiscalização.

O concreto deverá ser lançado nas fôrmas em camadas horizontais, nunca superiores a 3/4 do comprimento de agulha dos vibradores, sendo logo em seguida submetido à ação dos mesmos.

A vibração deverá ser feita com aparelhos de agulha de imersão, com freqüência de 5.000 a 7.000 rpm, tomando-se o cuidado de não prejudicar as fôrmas, nem deslocar as armaduras nelas existentes.

A distância de imersão da lança, entre um ponto e o sucessivo, não deverá ser maior que 40 cm; a duração de cada vibração deverá ser de, no máximo, 30 segundos; findo esse tempo, a lança deverá ser retirada lentamente, para evitar a formação de vazios ou bolsas de ar. De modo algum a lança do vibrador deverá ser usada para empurrar ou deslocar o concreto nas fôrmas.

Em elementos estruturais muito delgados, ou de armaduras muito densas, a critério da Fiscalização, a vibração poderá ser feita por vibradores externos ou de placas vibratórias, tendo-se os mesmos cuidados em relação às fôrmas e ferragens.

Cura do Concreto

As superfícies de concreto serão protegidas contra as condições atmosféricas causadoras de secagem prematura, de forma a se evitar a perda de água do material aplicado.

A cura do concreto deverá ser cuidadosa, e a aspersão de água deverá prolongar-se por quatorze dias. Nas superfícies das lajes deverá ser previsto o represamento de uma delgada lâmina d'água, assim que se verifique o início de pega do concreto.O período de cura, seus métodos e tempos de duração são a seguir especificados:

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• Cura pela Água

O concreto, depois de lançado, deverá ser conservado úmido por um período de tempo nunca inferior a sete dias. A cura pela água poderá ser executada por irrigação, lençol de água, camada de areia úmida ou panos de saco, molhados e espalhados em toda a superfície. A cura deverá ser iniciada logo após a verificação do início de pega nos trechos concretados. A água deverá ser do tipo da que foi empregada na concretagem. O período de cura deverá ser aumentado até em 50% a mais quando:

- A menor dimensão da seção da viga ou laje for maior que 75 cm;- A temperatura ambiente for muito alta, ou o clima muito seco; - houver contato com líquidos ou solos agressivos.- Cura por Pigmentação ou por Membranas

A cura por pigmentação ou por membranas só poderá ser executada com ordem da Fiscalização e quando for absolutamente necessário reduzir o tempo de cura normal. A Fiscalização determinará os métodos e os materiais a serem empregados.

• Produtos de Cura

São substâncias pulverizáveis sobre o concreto logo após o seu lançamento, para obturar os capilares da superfície e impedir a evaporação da água de amassamento nos primeiros dias; de uso apropriado nos lugares de baixa higrometria ou em concretos sujeitos a insolação e ventos fortes.

• Cura a Vapor

O método de cura a vapor só poderá ser utilizado quando for absolutamente necessária a redução do tempo de cura e desforma e autorizado pela Fiscalização.

A cura a vapor só será iniciada depois de transcorrido o tempo de pega inicial.

Empregando-se cimento de alta resistência inicial, o período de cura poderá ser reduzido, a critério da Fiscalização.

1.13.3. Armaduras de Aço

Generalidades

Esta seção referir-se-á a tudo que for relativo à montagem das barras, fios e malhas de aço para armaduras das estruturas de concreto, inclusive aço para proteção, de acordo com a classificação, diâmetro e quantidades de detalhes mostrados nos desenhos ou ordenados pela Fiscalização. Deverá ser obedecida a norma NBR-6118 e as condições aqui estabelecidas.

Armadura Frouxa

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• Corte e Dobramento

As barras, antes de serem cortadas, deverão ser endireitadas, sendo que os trabalhos de retificação, corte e dobramento deverão ser efetuados com todo o cuidado, para que não sejam prejudicadas as características mecânicas do material.

Os dobramentos das barras deverão ser feitos obedecendo-se ao especificado nos itens 6.3.4 e 10.3 da NBR-6118 e serão executados sempre que possível, a frio. As barras de aço classe B deverão ser sempre dobradas a frio.

As tolerâncias de corte e dobragem serão as seguintes:

- Comprimento total da barra + 2 cm- Cateto vertical das barras dobradas, estribos em vigas ou pilares não

cintados + 1 cm

• Emendas das Barras

As emendas das barras, seja por transpasse, solda ou outro processo, deverão ser feitas obedecendo-se rigorosamente aos detalhes dos desenhos do Projeto.

A Contratada poderá propor a localização das emendas quando não indicadas especificamente nos desenhos do projeto, assim como substituir emendas de superposições por emendas soldadas ou por barras contínuas, desde que aprovado pela Fiscalização.

Nas lajes, deverá ser feita a amarração dos ferros em todos os cruzamentos, sendo que a montagem deverá estar terminada antes do início da concretagem.

• Emendas com Solda

As emendas das malhas soldadas deverão ser feitas com superposição não menor que a distância entre as barras correspondentes, soldando-se as bordas de modo a assegurar resistência uniforme.

Os eletrodos empregados na soldagem deverão ser constituídos por metais de características adequadas às do metal de base das barras.

Deverão possuir revestimento básico, para evitar fissurações pela absorção de nitrogênio.

Na execução da soldagem, tanto de topo como de lado, deverão ser tomadas as seguintes precauções:

- evitar aquecimento excessivo, para impedir aparecimento de compostos de têmpera frágil, que viriam a diminuir a tenacidade das barras;

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- nas barras de grande diâmetro, a solda deverá ser feita em X, sendo as extremidades das barras chanfradas a serra ou com esmeril;

- a soldagem deverá ser feita em etapas sucessivas, não iniciando uma segunda etapa antes que a precedente esteja completamente esfriada;

- a soldagem deverá ser feita com arco curto, para evitar a absorção de nitrogênio;

- a soldagem de barras de aço CA-50A, quando autorizada pela Fiscalização, será feita com eletrodos adequados, pré-aquecimento e resfriamento gradual.

- a Fiscalização supervisionará as operações de emendas com solda, para verificar se estas instruções são obedecidas, de acordo com os requisitos estabelecidos nos itens 6.3.5.4 e 10.4.1 da NBR-6118.

• Montagem

Na montagem das armaduras, deverá ser observado o prescrito na NBR-6118.

A armadura deverá ser montada no interior das fôrmas, na posição indicada no projeto e de modo que se mantenha firme durante o lançamento do concreto, conservando-se inalteradas as distâncias das barras entre si e nas faces internas das fôrmas.

Permitir-se-á, para isso, o uso de arame e de tacos de concreto. Nunca, porém, será admitido o emprego de aço cujo cobrimento, depois de lançado o concreto, tenha uma espessura menor que a prescrita na NBR-6118. Na montagem das peças dobradas, a amarração deverá ser feita utilizando-se arame recozido ou, então, pontos de solda, a critério da Fiscalização.

• Substituição das Barras

Só será permitida a substituição das barras indicadas nos desenhos por outras de diâmetros diferentes com autorização expressa da Fiscalização, sendo que, para este caso, a área de seção das barras, resultante da armadura, deverá ser igual ou maior do que a área especificada nos desenhos.

• Instalação nas Fôrmas

Deverão ser obedecidas todas as especificações contidas nos desenhos, dentro das seguintes tolerâncias:

- Recobrimento da armadura + 0,5 cm- Localização das barras no sentido da correspondente dimensão "d" dos

diferentes elementos estruturais

. d = 20 cm ------------------------------------ + 0,5 cm

. 20 cm < d < 60 cm ------------------------- + 1,0 cm

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. d 60 cm ------------------------------------ + 1,5 cm

- Localização das barras no sentido de seu comprimento + 5 cm- Espaçamento entre barras principais de lajes e muros + 0,5 cm- Espaçamento entre barras de armadura de distribuição + 3 cm

Qualquer barra da armadura, inclusive de distribuição, de montagem e estribos, deve ter cobrimento de concreto pelo menos igual ao seu diâmetro, mas não menor que:

a) Para concreto revestido com argamassa de espessura mínima de 1cm:

- em lajes no interior de edifícios 0,5cm- em paredes no interior de edifícios 1,0cm- em lajes e paredes ao ar livre 1,5cm- em vigas, pilares e arcos no interior de edifícios 1,5cm- em vigas, pilares e arcos ao ar livre 2,0cm

b) Para concreto aparente:- no interior de edifícios 2,0cm- ao ar livre 2,5cm

c) Para concreto em contato com o solo 3,0cm- se o solo não for rochoso, sob a estrutura deverá ser interposta uma camada de concreto simples, não considerada no cálculo, com o consumo mínimo de 250kg de cimento por metro cúbico e espessura de pelo menos 5cm.

d) Para concreto em meio fortemente agressivo 4,0 cm

Para cobrimento maior que 6cm deve-se colocar uma armadura de pele complementar, em rede, cujo cobrimento não deve ser inferior aos limites especificados neste item.

No caso de estruturas que devem ser resistentes ao fogo, o cobrimento deverá atender às exigências da NBR-503, além das especificadas neste item.

A fim de manter as armaduras afastadas das fôrmas, não deverão ser usados espaçadores de metal, sendo, para tal, usadas semicalotas de argamassa com traço 1:2 (concreto: areia, em volume) com raio igual ao recobrimento especificado, as quais deverão dispor de arames para fixação às armaduras.

Poderão também, alternativamente, ser usadas pastilhas de forma piramidal, desde que sejam mantidas as dimensões do recobrimento e o contato pontual com a fôrma. Blocos de madeira não serão admitidos como espaçadores.

Para travamento das fôrmas, será permitido o uso de parafusos ou tirantes de aço passantes, desde que os mesmos recebam tratamento posterior.

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As telas de armação, quando recebidas em bobinas, deverão ser esticadas em folhas planas antes de serem colocadas.

A Fiscalização deverá inspecionar e aprovar a armadura em cada elemento estrutural depois de colocada, para que se inicie o lançamento do concreto.

• Limpeza das Armaduras

As armaduras, antes do início da concretagem, deverão estar livres de contaminações, tais como incrustações de argamassa, salpicos de óleo ou tintas, escamas de laminação ou de ferrugem, terra ou qualquer outro material que, aderindo às suas superfícies, reduza ou destrua os efeitos da aderência entre o aço e o concreto.

1.13.4. Fôrmas

Generalidades

As fôrmas poderão ser feitas de tábuas de madeira, em bruto ou aparelhadas, de madeira compensada, madeira revestida de placas metálicas ou de chapas de aço ou de ferro.

A madeira utilizada deverá apresentar-se isenta de nós fraturáveis, furos ou vazios deixados pelos nós, rachaduras, curvaturas ou empenamentos.

A espessura mínima das tábuas a serem usadas deverá ser de 2,5 cm. No caso de madeira compensada, esta mesma espessura será de 1,0 cm. Casos onde haja necessidade de materiais de espessuras menores serão julgados pela Fiscalização.

Os pregos serão de arame de aço, admitindo-se também o grampeamento.

A execução das fôrmas deverá obedecer ao item 9 da NBR-6118.

Fôrmas Comuns

Entende como fazendo parte da "fôrma" não apenas a madeira em contato com o concreto, mas também toda aquela que for necessária à transferência das cargas para as cabeças das peças verticais de escoramento.

As fôrmas serão usadas onde houver necessidade de conformação do concreto segundo os perfis de projeto, ou de impedir sua contaminação por agentes agressivos externos.

As fôrmas deverão estar de acordo com as dimensões indicadas nos desenhos do projeto. Qualquer parte da estrutura que se afastar das dimensões e/ou posições indicadas nos desenhos deverá ser removida e substituída, sem ônus adicional para a Contratante.

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Deverão ter resistência suficiente para suportar pressões resultantes do lançamento e da vibração do concreto. Deverão ser mantidas rigidamente na posição correta e não sofrer deformações.

Deverão ser suficientemente estanques, de modo a impedir a perda de nata de cimento durante a concretagem e deverão ser untadas com produto que facilite a desforma e não manche a superfície do concreto.

Os arames ou tirantes para a fixação das fôrmas deverão ter suas pontas posteriormente cortadas no interior de uma cavidade no concreto com 3,0 cm de diâmetro e 3,0 cm de profundidade. O uso de barras metálicas com rosca também será permitido, desde que essas fiquem totalmente embutidas no concreto, isto é, desde que suas extremidades se distanciem, no mínimo, 3 (três) centímetros da face interna das fôrmas.

No momento da concretagem, as superfícies das fôrmas deverão estar limpas e isentas de nata ou quaisquer outros materiais incrustados. As calafetações que se fizerem necessárias somente poderão ser executadas com materiais aprovados pela CAGECE.

As fôrmas, desde que não sejam fabricadas com peças plastificadas, deverão ser saturadas com água, em fase imediatamente anterior à do lançamento do concreto, mantendo as superfícies úmidas e não encharcadas.

Deverão ser executadas "janelas" ou aberturas nas fôrmas que ultrapassarem a altura máxima permitida para o lançamento do concreto. As posições das "janelas" e suas dimensões deverão ser compatíveis com as dimensões da peça a ser concretada e adequadas ao processo de lançamento. O uso dessas aberturas estará sempre condicionado à prévia aprovação da CAGECE.

Não será permitido na construção das fôrmas o uso de pequenas peças de madeira que venham a ocasionar impressão de concreto remendado, mesmo que esse venha a ser revestido posteriormente.

Na face que receberá o concreto, as juntas das madeiras deverão apresentar-se rigorosamente concordantes entre si.

A Contratada será responsável pela execução dos projetos das fôrmas e de sua estrutura de sustentação. Esse projeto deverá ser encaminhado à CAGECE para aprovação, o que não virá a eximir, em hipótese alguma, a responsabilidade da Contratada sobre a execução dos serviços.

Os escoramentos e as fôrmas para concreto deverão ser calculados e executados levando-se em conta o método de trabalho a ser adotado e o tipo de equipamento a ser empregado. Mesmo considerando todas as imperfeições e flexões inevitáveis, a superfície final de concreto não poderá afastar-se mais de 1 (um) centímetro da

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inicialmente prevista em lajes e paredes. Os pilares não poderão apresentar diferenças superiores a 4 (quatro) milímetros por metro nas prumadas finais.

A Fiscalização não liberará as concretagens sem que tenham sido cumpridos os requisitos mínimos aqui indicados.

A critério da Fiscalização e/ou por exigência de métodos construtivos específicos, poderão ser exigidas fôrmas especiais.

Escoramentos

As escoras deverão ser de madeira ou metálicas (tubulares ou não) e providas de dispositivos que permitam o descimbramento controlado, segundo plano estabelecido pela Fiscalização.

A retirada dos escoramentos deverá ser feita de maneira progressiva, conforme plano de descimbramento e observando os seguintes prazos mínimos:

- Faces laterais 03 dias- Faces inferiores, deixando-se pontaletes bem cunhados e convenientemente

espaçados 14 dias- Faces inferiores, sem pontaletes 21 dias

Fôrmas para Concreto Aparente

Na execução das fôrmas de peças de concreto aparente, será levado em conta que as mesmas deverão satisfazer não somente aos requisitos indicados nos itens anteriores, onde pertinentes, mas também às condições inerentes a um material de acabamento, ou seja, um rigoroso controle de qualidade, uniformidade de materiais e serviços, objetivando homogeneidade de textura e regularidade das superfícies das peças concretadas.As fôrmas de escoramentos deverão apresentar resistência suficiente para não se deformarem sob a ação das cargas e das variações de temperatura e umidade.

As fôrmas serão de madeiras aparelhadas ou de chapas de madeira compensada, plastificada ou metálica.

Na hipótese do emprego de madeira aparelhada, será efetuada sobre a superfície a aplicação de produto com a finalidade de evitar aderência com o concreto.

Será vedada a untagem com óleo queimado ou materiais outros que posteriormente venham a prejudicar a uniformidade da coloração e/ou da resistência.

As fôrmas serão estanques, de maneira a impedir as fugas de nata de cimento.

Após a retirada das fôrmas, as extremidades dos tensores de fôrma serão obturados com argamassa de cimento e areia traço 1:2 (em volume).

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Será objeto de particular cuidado a execução das fôrmas de superfícies curvas.

Desforma

Quando da remoção das fôrmas, os planos de descimbramento deverão ser apresentados à Fiscalização para prévia aprovação.

1.13.5. Juntas de Concretagem

As juntas de concretagem deverão ser feitas somente nos pontos assinalados nos desenhos ou indicados pela Fiscalização.

As seqüências de concretagem deverão ser submetidas previamente à aprovação da Fiscalização.

O lançamento do concreto deverá ser executado de modo contínuo, de junta a junta.

As bordas da face de todas as juntas expostas deverão ser cuidadosamente acabadas, em alinhamento e greide.

Quando o lançamento do concreto for interrompido por razões de emergência, as juntas de construção deverão ser localizadas conforme determinação da Fiscalização; deverão ser tomadas providências para proporcionar interligação com a camada seguinte, não dando acabamento à superfície e instalando ressaltos, ferros de espera ou medidas similares determinadas pela Fiscalização.

Todas as juntas de concretagem deverão ser cuidadosamente tratadas. Para essa finalidade, deverá ser utilizado um dos seguintes métodos:

- "Corte Verde", que consiste na aplicação de jato de água sob pressão na superfície do concreto, num intervalo de tempo onde se verifique que o endurecimento superficial do concreto (cerca de quatro a cinco horas após a concretagem). Dever-se-á garantir que toda água possa escoar para fora da superfície tratada, carregando o material removido;

- "Apicoamento" manual ou mecânico da superfície da junta, de modo a remover toda a camada superficial da nata de cimento.

Em ambos os processos, o agregado graúdo deverá estar aparente em 30% da sua extensão em profundidade.

Ao se lançar concreto novo sobre o concreto já endurecido da etapa anterior, deverá ser observado que:

- O intervalo de tempo não deverá ser inferior a 48 horas;- A superfície da junta deverá estar tratada conforme o item anterior;

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- A superfície da junta, as armaduras e as fôrmas deverão ser lavadas com jato de água limpa sob pressão;

- A superfície da junta deverá estar saturada de água, operação essa que deverá ser iniciada pelo menos uma hora antes do início da concretagem;

- Não poderá haver água empoçada na superfície da junta por ocasião da concretagem.

1.13.6. Condições Específicas das Estruturas de Concreto

Além de todas as condições gerais estabelecidas nas especificações, relacionadas à boa técnica de execução e ao atendimento das Normas Brasileiras, dever-se-á também obedecer às condições específicas enunciadas a seguir, relativas à execução de estruturas hidráulicas.

Generalidades

As estruturas hidráulicas, bem como todas as estruturas auxiliares em contato permanente com a água, deverão apresentar as seguintes características básicas:

- Absoluta Estanqueidade

A Contratada deverá esmerar-se no que diz respeito à qualidade dos serviços e materiais empregados na obra, no sentido de construir uma estrutura de concreto impermeável que, independentemente da aplicação posterior de sistemas impermeabilizantes de qualquer natureza, se apresente sem vazamentos ou infiltrações de qualquer magnitude, como, por exemplo, através de:

. Porosidade ou segregações no concreto;

. Juntas de concretagem;

. Trincas;

. Interface entre o concreto e tubulações;

. Juntas de dilatação.

- Resistência e Estabilidade Estruturais

Reservatórios e tanques são, em geral, estruturas esbeltas e sensíveis, principalmente a movimentações da fundação. O conseqüente aparecimento de trincas ou fissuras se reflete de imediato na perda da estanqueidade.

Uma criteriosa e cuidadosa execução das fundações e da estrutura, com aplicação de materiais de qualidade e resistência comprovadas e a fiel obediência ao projeto e às especificações, são requisitos indispensáveis para a construção de uma obra estruturalmente resistente e estável.

- Durabilidade

As águas superficiais da Região do Distrito Federal são naturalmente ácidas, e a adição de cloro e outros produtos químicos no processo de tratamento resultará na

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formação de ambiente agressivo no interior dos tanques (filtros, floculadores, etc.). A durabilidade da obra ficará, assim, condicionada à sua resistência a ambientes agressivos.

A resistência do concreto armado ou propendido a ambientes agressivos está intimamente ligada aos seguintes principais fatores:

− Recobrimento das armaduras, com especial atenção para a face inferior da laje de cobertura, onde as falhas de recobrimento ocorrem com grande freqüência;

− Fator água/cimento. Quanto maior quantidade de água, maior a porosidade do concreto;

− Tipo do cimento;

− Qualidade dos agregados, sendo que os de origem cristalina são, em geral, os mais resistentes;

− Cura. Uma cura bem feita evita o fissuramento do concreto;

− Qualidade da superfície e estanqueidade das fôrmas. Fôrmas lisas e estanques resultam numa superfície menos porosa do concreto.

Acabamento Superficial

Todas as superfícies de concreto deverão ter acabamento liso, limpo e uniforme e apresentar a mesma cor e textura das superfícies adjacentes. Concreto poroso e defeituoso deverá ser retirado e refeito, em conformidade com as determinações da Fiscalização.Nenhum serviço de reparo deverá ser levado a cabo sem que a superfície aparente da concretagem tenha sido anteriormente inspecionada pela Fiscalização. Todos os reparos deverão ser feitos efetivamente no prazo estabelecido pela Fiscalização.

Nas superfícies aparentes, a critério da Fiscalização, poderá ser feito o acabamento por fricção. Esse será executado com pedra de carborundo, de aspereza média, esmerilhando as superfícies previamente umedecidas, até se formar pasta. A operação deverá eliminar os sinais deixados pela fôrma, partes salientes e irregularidades.

A pasta formada pela fricção deverá, em seguida, ser cuidadosamente varrida e retirada.

O acabamento do concreto fresco será feito com desempenadeira apoiada nas guias, ou juntas colocadas na concretagem, e depois de ter-se verificado, por meio de um gabarito apropriado, a regularidade da superfície.

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1.13.7. Reparos no Concreto

Após a desmoldagem e antes de qualquer reparo, a Fiscalização inspecionará a superfície do concreto e indicará os reparos a serem executados, podendo mesmo ordenar a demolição imediata das partes defeituosas para garantir a qualidade estrutural, a impermeabilidade e o bom acabamento do concreto.

As pequenas cavidades e falhas superficiais porventura resultantes nas superfícies serão regularizadas com argamassa de cimento e areia, no traço que lhe confira estanqueidade e resistência, bem como coloração semelhante à do concreto circundante.

As trincas deverão receber tratamento específico definido pela Fiscalização em concordância com a projetista da obra.

Os arames e ferros da armação, cujas pontas forem visíveis, deverão ser cortados 5 cm abaixo da superfície, e as cavidades produzidas serão recobertas com argamassas de cimento e areia pelo processo "dry-pack" (argamassa seca socada). A superfície deverá ter acabamento liso e uniforme e, ao término da operação, apresentar a mesma cor e textura das superfícies adjacentes. As rebarbas e saliências maiores que acaso ocorram serão eliminadas ou reduzidas a escopo ou por outro processo aprovado pela Fiscalização.

Ficará a critério da Fiscalização determinar a limpeza de parte ou de todas as superfícies de concreto aparente, por um dos seguintes processos:

- Lavagem com água e escova de cerdas duras;- Lavagem com solução fraca de ácido clorídrico, a qual deverá ser inteiramente

removida da face do concreto após a limpeza da superfície.

Essa limpeza terá como objetivo igualar cor e aparência do concreto aparente.

Sob esse aspecto, todos os reparos necessários, causados por eventual falha de construção, inclusive demolições, correrão por conta da Contratada, sem ônus para a CAGECE.

Argamassa Seca Socada ("Dry-Pack")

Consiste em uma mistura de cimento e areia na proporção 1:3, em volume, feita a seco. Dever-se-á adicionar água aos poucos até a obtenção de uma mistura homogênea e úmida com consistência semelhante a uma "farofa".

Utilizar areia peneirada na peneira nº 16 da ABNT.

A aplicação será feita em camadas de 1,0 cm, socadas energicamente, com soquete de madeira precedida da saturação da cavidade e remoção de eventuais empoçamentos.

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1.13.8. Controle Tecnológico

O controle tecnológico não se limitará ao prescrito pelas Normas Brasileiras, devendo também ser atendidas as especificações do projeto e solicitações da Fiscalização.

Os serviços de controle tecnológico serão executados por empresa especializada, de comprovada capacidade técnica e idoneidade, às expensas da CAGECE e por ela contratada.

Será facultada à Contratada a realização de seus próprios testes e ensaios, às suas próprias custas.

No caso de eventual divergência entre resultados de ensaios realizados pela Fiscalização e outros executados pela Contratada, esta poderá solicitar a realização de novos ensaios de contraprova. Os ônus dessa atividade correrão por conta da parte que não obtiver a confirmação dos resultados dos ensaios iniciais.

Caberá exclusivamente à Fiscalização a indicação da empresa que realizará os testes comprobatórios, podendo esta ser, inclusive, a mesma já por ela contratada. Poderá, entretanto, a CAGECE, abrir mão dessa exclusividade, escolhendo, de comum acordo com a Contratada, um terceiro, laboratório para a realização desses testes.

Concreto

Esse controle de qualidade dos concretos deverá ser feito em três fases, especificadas adiante.

a) Controle de Execução de Concreto

Sua finalidade será verificar, durante a execução do concreto, se estarão sendo obedecidas as prescrições e satisfeitos os valores fixados pela dosagem.

Este controle reunirá: gravimetria do traço, umidade dos agregados, sua granulometria e o consumo de cimento. Pelos resultados obtidos, serão feitas, quando necessário, as correções na dosagem, para alcançar os índices predeterminados. Competirá à Fiscalização indicar a freqüência necessária desse ensaios, em face do tipo da obra e do volume de concreto a executar.

b) Controle de Verificação da Resistência Mecânica

O controle será feito pelos métodos NBR-5738 e NBR-5739 da ABNT. O número dos corpos-de-prova nunca será inferior a quatro para cada 30 m³ de concreto. Havendo mudança de traço ou de tipo de agregado, será necessário fazer o ensaio de mais quatro corpos-de-prova.

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Caso venha a ser retirada uma série de corpos-de-prova para cada caminhão betoneira, o controle estatístico tornar-se-á desnecessário.

c) Controle Estatístico dos Resultados

O controle estatístico de resistência do concreto deverá ser efetuado de acordo com o item 15 da NBR-6118.

d) Padrão de Qualidade da Obra

O grau de controle exercido na obra durante a execução do concreto está especificado no item 8.3.1.2 - a da NBR-6118.

e) Consistência do Concreto

A consistência do concreto deverá ser verificada utilizando-se o método de ensaio NBR-7223. Este ensaio deverá ser feito paralelamente à moldagem dos corpos-de-prova.

f) Amostras e Ensaios

A observância dos requisitos estabelecidos para os materiais componentes do concreto, ou para o processo, deverá ser verificada de acordo com as prescrições fixadas.

A Contratada deverá preparar e entregar, às suas expensas, amostras de materiais em quantidades tais que permitam a realização dos ensaios segundo as normas indicadas nestas indicações.

g) Água para Concreto

A água deverá ser retirada para amostragem periodicamente e submetida a testes de análises químicas e de ensaios de argamassa. A quantidade mínima para cada amostra deverá ser de dois litros. Os ensaios de argamassa incluirão o controle do tempo de endurecimento e de resistência.

h) Corpos-de-Prova Cilíndricos

O concreto retirado para confecção de cilindros de prova deverá ser fornecido pela Contratada sem ônus para a CAGECE.

A retirada do condicionamento e os ensaios deverão obedecer aos métodos NBR-5738 da ABNT.

2.13.8.2 Aparelhos de Apoio

Neoprene fretado em cabeças de pilares.

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a) Elastômero Empregado

O elastômero empregado deverá apresentar as seguintes características mínimas:

- Módulo de elasticidade transversal (10 + 2) kgf/cm²- Dureza "shore" A: 60 + 5 pontos- Tensão de ruptura: 160 kgf/cm²- Alongamento de ruptura: 350%- Resistência ao rasgamento: 30 kgf/cm²- Envelhecimento ao ozônio ausência de fissuras- Força de adesão: 36 kgf/cm²- Porcentagem máxima de deformação permanente, após compressão, à

deformação constante de 25% durante 22 h a 100oC 25%

Sobre os corpos-de-prova envelhecidos artificialmente em estufa a 70ºC durante 70 h, as características acima especificadas poderão sofrer as seguintes variações:

- Dureza "shore" A : + 15 pontos- Tensão de ruptura: + 15%- Alongamento de ruptura: - 40%

b) Chapas de Aço

Terão que apresentar um limite de escoamento de 24 kgf/mm² e obedecer à NBR-6649 (EB-276) da ABNT.

c) Aparelho de Apoio Fretado Acabado

Deverão ser executados quatro ensaios mecânicos em amostras colhidas aleatoriamente entre os aparelhos de apoio fornecidos à obra. Os ensaios deverão ser executados em laboratório idôneo e aprovado pela Fiscalização.

Os ensaios exigidos serão os seguintes:

- Compressão simples: ensaios realizados até uma pressão de 1.000 kgf/cm², segundo uma velocidade de 10 kgf/cm²/minuto, em aparelhos envelhecidos em estufa a uma temperatura de 70ºC durante o período de 70 h.

- Compressão combinada com força cortante: ensaio executado em corpos-de-prova de 150 x 200 mm envelhecidos em estufa a 70ºC durante 70 h.

O corpo-de-prova será inicialmente comprimido a uma pressão de 50 kgf/cm². Mantendo-se a tensão compressiva, será aplicado o carregamento horizontal em estágios até a obtenção de uma distorção angular de 0,7 (limite de utilização do aparelho), prosseguindo até uma distorção de 0,9. O incremento de aplicação da carga não poderá exceder 1 kgf/minuto. O módulo de elasticidade transversal (g) será o módulo secante obtido entre as distorções angulares de 0,2 e 0,9.

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- Adesão a elastômetros/chapas de aço: a tensão de adesão entre o elastômetro e as chapas de aço deverá ser superior a 30 kgf/cm2 e poderá ser comprovada através do mesmo ensaio de compresso com força cortante combinada.

Nos aparelhos de apoio deverão ser verificadas as seguintes tolerâncias de fabricação:

- Paralelismo entre as chapas de aço fretantes - até 20% da espessura de uma camada de neoprene;

- Alinhamento entre as chapas de aço fretantes - 40% do revestimento;- Ausência de bolhas superficiais com mais de 3 mm na maior dimensão ou 3 mm

de profundidade;- Variação nas dimensões em pauta + 5 mm;- Variação de espessura total + 3 mm;- Variação de espessura de uma camada de neoprene + 2 mm.

Testes de Estanqueidade

Concluídas as obras, a estrutura hidráulica deverá ser submetida a um teste de estanqueidade, do seguinte modo:

- Encher lentamente a estrutura, mantendo-a sob permanente vigilância durante esse período, que deverá durar de 36 a 48 horas;

- Atingindo o nível máximo de projeto, este deverá ser mantido por dez dias consecutivos;

- Durante esse período, o nível de água interno deverá ser medido diariamente, e a unidade, mantida sob permanente observação quanto ao comportamento estrutural, estanqueidade da estrutura de concreto e estanqueidade do sistema hidráulico;

- Decorrido esse último prazo, a unidade deverá ser esvaziada, e todos os problemas eventualmente constatados deverão ser corrigidos.

Caso as correções necessárias estejam ligadas à estanqueidade, novos testes de estanqueidade deverão ser feitos após a conclusão dos reparos. Durante a operação de esvaziamento, deverá ser avaliado o desempenho do sistema de drenagem. O teste de estanqueidade deverá ser realizado antes de aplicada a impermeabilização.

Peças Embutidas em Paredes de Concreto

Os tubos, equipamentos e peças especiais a serem embutidos nas paredes deverão ser escorados internamente, segundo as exigências da Fiscalização, a fim de impedir a ocorrência de deformações e de variação de diâmetro acima de 0,5%, isso para o caso de material flexível.

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As escoras, todas de madeira, serão colocadas nos tubos e nas peças especiais. Serão providos de blocos terminais, apropriados para acompanhar as curvaturas das superfícies interiores.

Essas escoras ficarão montadas até que sua remoção seja autorizada pela Fiscalização. Em qualquer caso, porém, nunca serão removidas em prazo inferior a 12 (doze) horas após o término da concretagem.

A fixação definitiva das peças embutidas deve sempre ser acompanhada por pessoal de montagem, tomando-se cuidados preliminares para protegê-las contra respingos de nata de cimento, terra ou lama.

Escadas Pultrudadas de Acesso

As escadas tipo marinheiro serão executadas com perfis estruturais fabricados pelo processo de Pultrusão nas dimensões indicadas nos desenhos de projeto. Deverão ser em resina ESTER VINÍLICA reforçado com fibra de vidro; acabamento com véu de superfície. A resina deverá ser aditivada com retardante de chamas e com inibidor de raios ultravioleta. As escadas deverão ter total uniformidade de espessura com excelente acabamento interno / externo.

1.14. ENSAIO DAS TUBULAÇÕES

Caberá à Contratada providenciar todos os recursos e coordenar todas as atividades necessárias à execução dos testes de linha, destinados a determinar possíveis falhas de material, mão-de-obra e/ou métodos de construção.

Todas as tubulações deverão ser submetidas a teste hidrostático, de acordo com os procedimentos descritos a seguir:

- A Contratada compete apresentar um método para execução do teste hidrostático, para prévia aprovação, no qual deverá constar, no mínimo: a pressão,o tempo de duração, os trechos a serem ensaiados, os locais para medição e os critérios de operação;

- A Contratada poderá propor à Fiscalização a divisão da linha de outros trechos ou seções não previstas inicialmente, para efeito de teste, caso esse procedimento seja justificável para a obtenção de melhores condições ou maiores facilidades para a realização dos testes. Nesse caso, a Contratada deverá apresentar uma especificação completa e uma descrição detalhada dos testes a serem efetuados, para aprovação prévia da fiscalização.

- A Fiscalização e a Contratada deverão determinar, de comum acordo, os pontos em que deverão ser instalados os instrumentos registradores de pressão;

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Durante o teste não deverá haver vazamentos; o aparecimento de umidade, durante o ensaio, não será considerado vazamento.

A execução dos trabalhos de correção das eventuais falhas verificadas é de responsabilidade da Contratada e deverão ser imediatamente reparadas.

Todos os recursos de mão-de-obra, materiais, equipamentos, ferramentas, instrumentos, etc., necessários à completa realização dos testes, bem como à execução dos trabalhos de correção das eventuais falhas verificadas, serão de única e exclusiva responsabilidade da Contratada.

A Contratada montará os instrumentos de pressão numa derivação conectada à tubulação em teste, submetendo-os a um ensaio de pressão, a fim de verificar seu funcionamento e respectiva calibração.

Durante a execução do teste hidrostático, a Contratada efetuará leituras a cada hora, anotando os resultados em relatório apropriado.

Após a execução do teste, a Contratada fará uma análise dos resultados obtidos e apresentará à Fiscalização, para aprovação.

1.15. FECHAMENTOS

1.15.1. Generalidades

Os fechamentos em alvenaria deverão atender à NBR-8545 e obedecer fielmente às dimensões, alinhamentos, espessuras e demais detalhes constantes no projeto, não sendo permitido o corte das peças para formar as espessuras requeridas.

Serão levantadas simultaneamente, não devendo ser executados painéis ou esquinas isoladas. As rebarbas das juntas deverão ser retiradas a colher. No caso de alvenarias aparentes, as juntas deverão ser rebaixadas com ferro, perfeitamente em linhas retas, horizontais contínuas e linhas verticais contínuas ou descontínuas, conforme especificado no projeto. As juntas verticais deverão ser completamente cheias com argamassa.

Nos locais onde as alvenarias estiverem ligadas à estrutura de concreto, deverão ser deixadas pontas de ferro (de amarração) embutidas no concreto.

Durante o levantamento das alvenarias os vãos serão ultrapassados por meio de vergas de concreto pré-moldado ou moldado in loco, convenientemente dimensionadas com apoio mínimo de 30 cm para cada lado. Nas partes inferiores dos vãos das janelas ou guichês, serão executadas contravergas nos moldes acima descritos para as vergas.

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Para perfeita estabilidade das paredes as alvenarias deverão ser cunhadas. A cunhagem deverá ser feita com material de sobra em diagonal, salvo em caso de alvenaria aparente, e somente poderá ser feita quando:

a) As argamassas de assentamento estiverem completamente secas;

b) Todas as alvenarias do pavimento imediatamente superior estiverem completamente levantadas;

c) Estiver concluído o telhado ou proteção térmica da laje de cobertura para as alvenarias do último pavimento;

d) Decorridos, no mínimo, três dias da conclusão do levantamento das alvenarias.

Em regiões muito úmidas não deverá ser adicionado, em hipótese alguma, cal nas argamassas de assentamento.

As alvenarias baixas livres (platibandas, muretas, parapeitos, guarda-corpos, etc.), além da cinta de concreto, terão pilares também de concreto armado distantes no máximo 2 m entre si.

Os casos especiais deverão ser executados conforme os desenhos detalhados da execução.

1.15.2. Alvenaria com Tijolos Maciços

Os tijolos maciços a serem utilizados nas alvenarias deverão atender às normas NBR-7170 e NBR-8041 da ABNT.

Os tijolos deverão ser requeimados e previamente umedecidos antes do seu assentamento, sem, entretanto, ficar encharcados.

O assentamento será feito com argamassa de cimento e areia no traço 1:6, com juntas verticais desencontradas a cada fiada.

A critério da Fiscalização, poderá ser adotada argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:5.

1.15.3. Alvenaria de Blocos de Concreto

Os blocos de concreto a serem utilizados nas alvenarias deverão atender à NBR-6136 e à NBR-7173.

Só poderão ser recebidos os blocos já completamente curados e secos, que serão depositados cuidadosamente na obra, em local protegido da chuva, livre do contato direto com o solo ou outros materiais, evitando-se choques.

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Os blocos de concreto deverão ser de primeira qualidade, duros, com faces planas, tamanho e cor uniformes (principalmente para o caso de assentamento de blocos aparentes).

O assentamento será feito com argamassa de cimento e areia no traço 1:6.

A construção da parede deverá se iniciar com o assentamento dos blocos dos cantos que servirão de guias, tomando-se a precaução de verificar se a distância entre eles é múltipla de um número inteiro de blocos, inclusive juntas.

Eventuais reforços horizontais e verticais deverão ser executados, conforme forem levantadas as paredes, aproveitando os orifícios para os reforços verticais ou peças especiais de bloco para os horizontais. Se a dimensão das peças não for suficiente, deverão ser usadas vergas de concreto pré-moldadas ou moldadas In loco, convenientemente dimensionadas e de forma a atenderem às exigências estéticas, no caso de alvenarias à vista.

1.15.4. Alvenaria com Tijolos Furados

Os tijolos furados a serem utilizados nas alvenarias deverão atender à norma NBR-5711 da ABNT.

Os tijolos deverão ser, antes de seu assentamento, previamente umedecidos, porém sem encharcamento.

A argamassa de assentamento será executada ao traço 1:6 de cimento e areia.A critério da Fiscalização, poderá ser adotada argamassa mista de cimento, cal e areia no traço 1:2:5.

1.15.5. Alvenaria com Elemento Vazado

Serão utilizados elementos vazados prensados, confeccionados com cimento e areia.

O assentamento far-se-á simplesmente pelo uso, nas juntas, de nata de cimento cuja função será atuar como adesivo.

Antes de iniciada a pintura, os mesmos deverão receber uma ou duas demãos de óleo de linhaça.

Os limites dos vãos individuais a serem feitos com elementos vazados não deverão ultrapassar 4 m².

1.15.6. Divisórias em Granilite

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As divisões dos sanitários serão em placas de granilite pré-moldadas, nas dimensões exatas indicadas no projeto. A montagem será executada no local indicado.

As peças com cantos quebrados ou outros defeitos deverão ser reparadas de modo perfeito ou substituídas, se for necessário.

O granilite será composto de uma parte de cimento "Portland" e duas partes de agregado.

Deverão ser apresentadas amostras de 15 x 30 cm, que deverão ser aprovadas antes de iniciada a execução dos serviços. Terão 30 mm e 50 mm de espessura, conforme indicado nos detalhes, e serão de cimento branco com "grana" fina, 1:3 em volume.

Serão lustradas com sal de azedas (ácido oxálico), e serão empregadas ferragens conforme especificado no item "Ferragens".

1.16. REVESTIMENTOS

1.16.1. Generalidades

Os revestimentos de argamassa deverão ser executados com máxima perfeição e serão constituídos por camadas contínuas, superpostas e uniformes.

As superfícies deverão ser limpas e abundantemente molhadas antes do início de cada operação.

Todas as superfícies destinadas a receber revestimento serão chapiscadas.

Os revestimentos somente poderão ser iniciados após a completa pega da argamassa da alvenaria e do revestimento anterior.

Toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento será rejeitada para aplicação.

Deverão ser afixadas arestas de madeira, de forma a garantir o perfeito desempeno das superfícies.

Os materiais utilizados na execução dos revestimentos deverão obedecer às mesmas especificações apresentadas para as estruturas de concreto.

1.16.2. Chapiscos

O revestimento em chapisco far-se-á tanto nos paramentos de alvenaria quanto nos de estruturas de concreto, que receberão revestimentos posteriores.

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O revestimento desse tipo será feito com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 e sua espessura deverá ficar entre 1,5 e 2,5 mm.

1.16.3. Emboço

O emboço será constituído por uma camada de argamassa de cimento e saibro no traço 1:6 e sua espessura não poderá exceder 2 cm.

A superfície final deverá apresentar-se áspera, a fim de possibilitar a aderência de rebocos.

1.16.4. Reboco

O reboco apenas poderá ser executado 24 horas após a pega completa do emboço cuja superfície deverá ser limpa, livre de pedaços soltos e suficientemente molhada.

Nos locais sujeitos à ação direta e intensa do sol ou do vento, o reboco deverá ser protegido de forma a impedir que a sua secagem se processe demasiadamente rápida.

O reboco deverá ser regularizado com desempenadeira e apresentar aspecto uniforme, com superfícies claras, não sendo tolerado qualquer desempeno.

O reboco será constituído de argamassa no traço 1:2:5 (cimento, cal e areia) e sua espessura não poderá exceder 5 mm.

A critério da Fiscalização, poderá ser utilizada argamassa para massa fina industrializada.

1.16.5. Revestimento com Cerâmica ou Pastilhas

Os revestimentos na cor especificada em projeto, de primeira qualidade, de faces planas e arestas vivas.

Serão escolhidos na obra, não se utilizando peças com defeitos, desempenos e dimensões irregulares. As juntas serão a prumo e terão espessura constante não superior a 1,5 mm.

As peças cortadas não poderão apresentar rachaduras nem emendas, sendo as bordas dos cortes esmerilhadas de forma a torná-las lisas e regulares.

As buchas de fixação dos aparelhos sanitários serão colocadas antes do assentamento do revestimento.

Os revestimentos ficarão imersos em água potável limpa durante o período de 24 horas antes do assentamento. As paredes também deverão ser abundantemente

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molhadas antes do assentamento, que deverá ser feito com massa no traço adequado.

O rejuntamento será feito após 48 horas com pasta de cimento branco, removendo-se todo o excesso da mesma.

Será permitido o assentamento dos revestimentos com cimento-resina, colas, etc., desde que o material e o processo sejam aprovados pela Fiscalização.

Os revestimentos que, por percussão, soarem ocos deverão ser substituídos.

1.16.6. Forro de Laje de Concreto

Este item trata apenas das lajes de concreto usadas como forro aparente.

A laje deverá ser muito bem concretada, de modo que a superfície do forro apresente acabamento liso e uniforme, evitando-se, tanto quanto possível, preenchimentos posteriores.

A laje deverá ser lixada e escovada. Serão corrigidos eventuais buracos (ninhos), pequenos defeitos (extravasamentos) e rebarbas de fôrmas, de modo a se obter um acabamento perfeito da superfície do forro.

O forro receberá, então, tratamento de pintura à base de silicone ou outro material, de acordo com o projeto, após estar completamente isento de poeira e gordura, e ser cuidadosamente limpo.

1.17. PISOS

1.17.1. Generalidades

Na execução dos pisos em geral, deverão ser observadas asseguintes prescrições básicas:

- Nivelamento da superfície;- Apiloamento e umedecimento da superfície;- Verificação dos caimentos e locais previstos para escoamento das águas

indicadas no projeto;- Afastamento das juntas de dilatação, conforme apresentado nos desenhos de

projeto ou nestas especificações;- Obediência, sempre que couber, às especificações apresentadas no item

"Estruturas de Concreto".

1.17.2. Piso de Concreto

Nos pisos de concreto, tanto internos quanto externos, serão utilizadas "juntas frias" retilíneas, ou seja, após a formação de um painel semelhante a um tabuleiro de damas serão concertados, alternadamente, cada um dos cubículos resultantes.

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Uma vez processada a cura, serão removidas as fôrmas e aplicada, nas superfícies verticais, uma pintura com emulsão asfáltica betuminosa, sem carga.

Posteriormente, será então concretado o restante do piso.

Os cubículos formados terão, em planta, arestas iguais a, no máximo, 2,50 m.

O caimento indicado em projeto será obtido pelo sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do concreto, quando este estiver em estado plástico.

Se o afloramento da argamassa for insuficiente, serão adicionados a esta mais cimento e areia no traço 1:3, antes de terminada a pega do concreto.A espessura final da camada deverá ser de, no mínimo, 5 cm.

A cura do cimento será feita obrigatoriamente pela conservação da superfície permanentemente molhada durante pelo menos sete dias após a sua execução.

1.17.3. Piso de Borracha

O piso de borracha será aplicado sobre laje de concreto, que deverá ter idade mínima de dez dias e estar com a superfície completamente livre de incrustações, áspera e perfeitamente limpa.

Sobre esta laje de concreto previamente umedecida será aplicado um chapisco (água de cimento e areia grossa, traço 1:2) com espessura média de 0,5 cm. Sobre este chapisco ainda fresco (mole) deverá ser lançada a camada de argamassa do contrapiso de correção. Essa argamassa deverá ter traço 1:3 (cimento e areia média), na espessura média de 3 cm, e deverá ser perfeitamente nivelada, cuidando-se para que a superfície não fique muito lisa.

Até dois dias depois de feito o contrapiso, este deverá ser molhado com água de maneira uniforme.

Preparar uma argamassa mais ou menos consistente no traço 1:2 (cimento e areia fina). Essa argamassa deverá ser espalhada na parte inferior das chapas do piso de borracha em quantidade suficiente para que sejam preenchidas todas as cavidades existentes. Espalhar a mesma argamassa sobre o contrapiso em uma espessura uniforme de até 1 cm.

Colocar as chapas uma a uma em seu lugar definitivo, batendo levemente com uma desempenadeira para eliminar o ar eventualmente existente. Após 72 horas, poder-se-á permitir a passagem de pessoas isoladas, sendo a livre utilização aconselhada somente após seis dias.

A colocação das chapas do piso de borracha também poderá ser feita simultaneamente com a preparação do contrapiso, bastando, para isto, a colocação

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da chapa de borracha, com suas cavidades previamente preenchidas de argamassa sobre o contrapiso bem desempenado e nivelado.

Para limpeza recomenda-se usar água e escova, evitando o uso de detergentes ou derivados.

1.17.4. Piso de Ladrilho Cerâmico

Devido ao processo de fabricação, as placas de ladrilho cerâmico poderão apresentar pequenas diferenças de medidas, cortes e tonalidades. Por este motivo, será recomendável que se proceda a uma classificação final no local da obra, sobretudo no que se refere ao comprimento das placas, separando-as em duas ou três medidas principais.

Usar para eventuais cortes as peças danificadas no transporte, com medidas anormais ou pequenos defeitos. Deverão ser substituídas, pelo Fornecedor, todas as peças que forem absolutamente inaproveitáveis.

A cerâmica será aplicada sobre laje de concreto, que deverá ter idade mínima de dez dias, com superfície completamente livre de incrustações, áspera e perfeitamente limpa. A aplicação do piso será feita da seguinte maneira:

- Sobre a laje de concreto previamente umedecida será aplicado um chapisco (água de cimento e areia grossa, traço 1:2). Sobre este chapisco ainda fresco (mole) deverá ser lançada a camada de argamassa do contrapiso de correção. Essa argamassa deverá ter traço de 1:3 (cimento e areia grossa) e ser de uma consistência "pouco plástica". A superfície do contrapiso de correção deverá ser bem áspera;

- Colocar então as placas (com a cor, o formato e o acabamento especificados no projeto) no piso: usar o nível, espalhar a argamassa de assentamento (cimento e areia média lavada, traço 1:3), numa espessura média de 1,5 cm, e assentar as placas batendo com firmeza.

- Dever-se-á deixar juntas de 7 a 9 mm de largura nos dois sentidos e de, no mínimo, 6 mm de profundidade;

- As peças de acabamento ocas deverão ser preenchidas de argamassa antes do seu assentamento;

- O rejuntamento deverá ser feito com cimento comum e pó de quartzo traço 1:1,5.

- Quando o piso estiver sujeito ao ataque de álcalis e de ácidos deverão ser utilizadas argamassas anticorrosivas.

1.18. VIDRAÇARIA

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1.18.1. Generalidades

A espessura dos vidros para envidraçamento será determinada em função das áreas dos vãos, nível dos mesmos em relação à exposição a ventos fortes dominantes, tipo de esquadrias móveis ou fixas, e do aspecto decorativo que se deseja obter.

Os vidros, de preferência, serão fornecidos nas dimensões dos vãos, procurando, sempre que possível, evitar o corte no local da construção.

O assentamento das chapas de vidro será efetuado com emprego de baguetes de Neoprene ou de alumínio.

No dimensionamento das chapas de vidro não deixarão de ser considerados os efeitos da dilatação decorrentes da elevação de temperatura.

1.18.2. Transparentes e Comuns

Terão classificação "A", de acordo com a NBR-11706 (EB-92), espessura de 5 mm, com tolerância de 0,03 a + 0,01 mm e peso de 12,5 Kg/m².

Serão empregados nas esquadrias em geral, exceto nos locais onde estiverem especificados outros materiais.

1.18.3. Vidro Temperado

Será liso, transparente, com espessura em função dos vãos. Deverá ser de comprovada qualidade, ter superfície uniforme.

Será fixado em perfis auxiliares de alumínio onde estiver indicado no projeto.

1.19. PINTURAS

1.19.1. Generalidades

As superfícies a pintar deverão estar completamente secas. Deverão ser cuidadosamente limpas e ficar isentas de poeira e gordura, tomando-se precauções especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos de pintura até que as tintas sequem completamente.

Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, convindo observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas, salvo especificações em contrário ou quando o mau tempo interferir.

Igual cuidado haverá entre as demãos de tinta e as de massa, convindo observar um intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa, salvo especificações em contrário.

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1.19.2. Tintas

Deverão ser obedecidas todas as cores e tipos de acabamento (fosco ou brilhante) indicados nos desenhos do projeto arquitetônico.

As tintas utilizadas deverão ser entregues na obra em embalagens perfeitamente fechadas e lacradas, não se admitindo latas que tenham sido anteriormente abertas.

Serão recusadas todas as embalagens que, quando da sua abertura para utilização:

- Apresentarem excesso de sedimentação, coagulação, gaseificação, empedramento, separação de pigmentos ou formação de pele (nata);

- Não se tornarem homogêneas mediante agitação manual;- Apresentarem odor pútrido e/ou expelirem vapores tóxicos;- Contiverem sinais de corrosão nas suas superfícies internas.

Deverão, ainda, apresentar adequados conceitos de rendimento e cobertura, a critério da Fiscalização.

O local para armazenamento deverá ser seco, ventilado e não sujeito a grandes variações térmicas.

1.19.3. Pintura em Látex (com massa corrida) sobre Paredes Revestidas

As superfícies deverão ser lixadas e escovadas para a completa eliminação de todo resíduo de pó, bem como qualquer resíduo de óleo ou graxa.

Serão então aparelhadas com uma demão de selador e, a seguir, a superfície será inteiramente emassada à desempenadeira de aço no número de demãos necessárias. Cada demão de massa corrida deverá ser lixada até se obter um acabamento liso.

Após a remoção de todo resíduo de pó serão aplicadas as demãos necessárias, para um perfeito acabamento, de tinta nas cores indicadas no projeto.

1.19.4. Pintura de Esmalte sobre Esquadrias de Madeira

As superfícies deverão estar completamente limpas, isentas de qualquer resíduo de óleo, graxa ou cal, secas, lisas e lixadas, antes de receberem a pintura.

Todas as tintas serão rigorosamente agitadas dentro das latas e periodicamente mexidas com espátula limpa, evitando-se a sedimentação dos pigmentos e componentes densos.

As tintas só poderão ser diluídas com solventes apropriados e de acordo com as instruções do respectivo fabricante.

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Cada demão deverá ser lixada e espanada antes da aplicação da seguinte.

A aplicação da pintura contará, no mínimo, com: lixamento, demão de aparelho, demão de massa corrida, lixamento a seco, demão intermediária, demão leve de massa em eventuais defeitos, lixamento a seco e duas demãos de acabamento.

1.19.5. Pintura de Silicone

As superfícies a pintar deverão estar completamente secas e regularizadas.

Deverão ser lixadas e escovadas para a completa eliminação de todo resíduo de pó, bem como qualquer resíduo de óleo ou graxa.

A tinta poderá ser aplicada com pistola "Air Less", pistola convencional, a rolo ou brocha.

A forma de aplicação e o número de demãos dependerão do produto a ser aplicado, devendo ser rigorosamente seguidas todas as especificações do fabricante.

1.20. ESQUADRIAS E FERRAGENS

1.20.1. Esquadrias de Alumínio

Os caixilhos deverão ser fabricados com perfis extrudados, especialmente desenhados para satisfazer às necessidades de estabilidade conforme a ABNT e para proporcionar uma perfeita e completa vedação à esquadria. As junções dos perfis, bem como as linhas de contato entre o caixilho e o concreto ou alvenaria, deverão ser protegidas por massa. Para vedação de ar condicionado deverão ser utilizadas guarnições de Neoprene nos caixilhos.

Os perfis serão extrudados em liga de alumínio tipo ALCAN-50 S ou similar, liga, esta, própria para anodização de alta resistência mecânica e à corrosão.

Os contramarcos, quando de alumínio, deverão ter a superfície, que fica em contato com o concreto ou argamassa, protegida por verniz especial. Quando forem de ferro deverão ser galvanizados eletroliticamente com espessura mínima de 20 micra e pintados por imersão em banho de cromado de zinco. Os parafusos de fixação dos contramarcos deverão ser de aço zincado.

Na formação dos quadros das folhas, as peças serão unidas por meio de machos de conexão extrudados de alumínio na mesma liga dos perfis.

Nas "requadraçðes" onde não seja possível a utilização de macho de conexão, serão utilizados parafusos, que serão fixados em nervuras especialmente previstas para esta finalidade, nos próprios perfis. Tais parafusos serão de latão cromado (ou aço inoxidável, no caso de fixação de vidro temperado) e não poderão, de maneira nenhuma, ficar aparentes.

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Para movimentação das folhas deverão ser utilizados exclusivamente elementos de alumínio anodizado ou aço inoxidável polido de acordo com exigências técnicas de cada caso. Os elementos de manobra, tais como puxadores, alavancas e fechos deverão ser de alumínio anodizado. Somente deverão ser utilizadas ferragens de primeira qualidade, dimensionadas de acordo com a finalidade a que se destinam.

Os perfis deverão ser polidos por processo mecânico para a remoção de riscos, vias e sulcos. Todos os perfis deverão ser anodizados com película anódica mínima de 12 micra, com o acabamento e a cor especificados pelo projeto.

1.20.2. Esquadrias de Madeira

As dimensões e detalhes construtivos de portas, batentes e guarnições estão indicados no projeto executivo.

As portas serão de 3,5 cm de espessura, executadas com folhas lisas de compensado de cedro ou outra madeira de lei, montadas sobre um requadro rígido de madeira. O miolo das portas poderá ser de madeira aglomerada ou outro material similar aprovado pela Fiscalização.

Os batentes e as guarnições também deverão ser de madeira de lei, recebendo o acabamento especificado no projeto.

As portas deverão ser à prova d'água. As superfícies não deverão conter sinais de ferramentas ou máquinas, proporcionando ao acabamento o melhor aspecto possível. Todas as portas deverão se apresentar em condições de receber o acabamento especificado no projeto, devendo ser lixadas, perfeitamente limpas de pó de lixamento e ter removidos todos os resíduos antes de receberem o acabamento final.

Não será aceita qualquer peça de esquadria que apresente sinais de empenamento, rachaduras, lascas, desigualdades de madeira ou outros defeitos. Não serão aceitas peças cuja madeira não esteja perfeitamente seca.

1.20.3. Ferragens

As ferragens deverão ser fornecidas completas com fechaduras, maçanetas, espelhos, dobradiças e demais acessórios pertinentes ao conjunto.

Serão fabricadas em latão conforme indicado no projeto.

As ferragens de todas as portas, com exceção das portas de banheiros, serão mestradas. O sistema de mestragem deverá ser tal que se tenha para cada porta apenas uma única chave, uma chave mestra para cada setor desejado e uma chave grã-mestra que abra todas as portas de um único ou vários edifícios.

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O sistema de mestragem utilizará fechaduras com tambores que permitam futura expansão do mesmo.

A Contratada deverá fornecer dois exemplares de todas as chaves mestras e grã-mestra.

Deverá também fornecer e instalar molas hidráulicas para todas as portas de entrada dos conjuntos sanitários e/ou onde indicado no projeto.

1.21. IMPERMEABILIZAÇÃO

Para as áreas de concreto que deverão sofrer pressão líquida ou ataques de gases (lajes internas dos tanques), deverá ser aplicado um impermeabilizante formulado a partir de resinas elastoméricas de poliuretano. Esta deverá proporcionar altas propriedades mecânicas, não deverá ter juntas nem emendas e obter um perfeito estancamento à penetração d’água.

Suas propriedades físicas deverão obedecer as seguintes normas:

NORMA ENSAIO REFERÊNCIASASTM-D412-83 Resistência à tração

(mínimo)3,5 Mpa

ASTM-D412-83 Alongamento ruptura (mínimo)

120%

ASTM-D412-83 Def. Perm/te. Após ruptura (máximo)

5%

ASTM-D624C-81 Resistência ao rasgo (mínimo)

20kN/m

ASTM-D2240-81 Dureza (mínimo) 65 Shore AASTM-D570-81 Absorção d’água 0,79%ASTM-D792-79 Densidade à 25ºC 1,49 – 1,51 g/cm³NBR-9954-87 Resistência ao Impacto AprovadoNBR-9955-87 Puncionamento Estático AprovadoNBR-9953-87 Flexibilidade 0ºC AprovadoNBR-9956-87 Estanqueidade EstanqueNBR-9952-87 Escorrimento 80ºC Não Escorre

Deverá ter uma espessura mínima de 1,5mm, com consumo de 2,8 kg/m². O produto após curado, deverá ser atóxico, sem agressão à natureza.

Para as lajes externas deverá ser aplicado um revestimento protetor formulado a partir de resinas de poliuretano. Que proporcione um acabamento semi-brilho na cor branca, com excelente resistência à abrasão. Que forme um filme com alta flexibilidade dificultando o aparecimento de rachaduras e proporcione perfeito estancamento à penetração de água, com excelente resistência à intempéries, raios ultravioleta. Deverá ser aplicado em duas demãos, com um consumo de 200 g/m².

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Nos tanques de contenção do ácido fluossilícico e do sulfato de alumínio, deverá ser feita uma impermeabilização com um sistema de poliuretano para revestimento elastomérico de 2 componentes (Tuff Stuff da Rhino Linings). Esta deverá suportar a corrosão, caso haja um vazamento, dos produtos acima citados, impedindo que os mesmos atinjam a contenção de concreto. Suas propriedades físicas deverão ser conforme normas:

PROPRIEDADES MÉTODO ASTM RESULTADOSDureza, Shore A D-2240 90 – 95 Shore AGravidade específica D-792 1,08 – 1,10 g/m³Resistência à tensão D-412 2.700 – 2.900 PSIAlongamento, % D-412 375 – 400 %Módulo cortante à 200% - Alongamento 400% - Alongamento

D-412700 – 800 psi 1200 – 1300 psi

Resistência ao rasgo Die C D-624 140 – 150 psiResistência à abrasão Taber perda de peso usando-se 100g de peso à 1000 ciclos) CS-17

D-1044 10 – 15 mg

ROSS FLEX (% crescimento da ruptura por 50.000 ciclos)

FIA - 308 0 (zero)

Módulo Flexural D-790 5600 – 6400 psiAbsorção de água (24 horas)

D-570 <= 1,60%

Resistência di-elétrica ASTM D-149 300 volts/milResistência volumétrica ASTM D-257 6x10 (12) ohm - polegadasConstante di-elétrica ASTM D-150 5,4 MGhFator de dissipação ASTM D-150 0,058 (MGh)

- A temperatura dos componentes, deverão estar entre 23,9 a 29,4ºC.- A temperatura da superfície do substrato deverá estar entre 15,6 a 43,3ºC.- A espessura do revestimento deverá ser de 3mm.- A Relação entre os componentes deverão ser de: A/B em peso: 61/100

Volume: 1/1,88

1.22. INSTALAÇÃO DE ÁGUA

1.22.1. Condições Gerais

Será executada rigorosamente de acordo com projeto de Instalações Hidráulicas e com as especificações abaixo.

As colunas de canalização correrão embutidas nas alvenarias, salvo quando em chaminés falsas ou outros espaços para tal fim previsto, devendo, neste caso, serem fixadas por braçadeiras de 3 em 3 metros.

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As derivações correrão embutidas nas paredes, vazios ou lajes rebaixadas, evitando-se sua inclusão no concreto.

As canalizações serão assentes antes da execução das alvenarias de tijolos.

As furações, rasgos, e aberturas necessárias em elementos de estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações, serão locadas com tacos, buchas ou bainhas antes da concretagem.

Para facilidade de desmontagem das canalizações serão colocadas uniões ou flanges nas sucções das bombas, recalques, barriletes ou onde convier.

As deflexões das canalizações serão executadas com auxílio de conexões apropriadas.

Nas canalizações de sucção ou recalque só será permitido o uso de curvas nas deflexões a 90o, não sendo tolerado o emprego de joelhos.

As juntas rosqueadas nos tubos e conexões serão vedadas com fio apropriado, de sisal, e massa de zarcão, ou calafetador à base de resina sintética.

As canalizações de distribuição de água nunca serão inteiramente horizontais, devendo apresentar declividade mínima de 1% no sentido de escoamento.Com exclusão dos elementos niquelados, cromados ou de latão polido, todas as demais partes aparentes da instalação, tais como canalizações, conexões, acessórios, braçadeiras, suportes, tampa, etc., deverão ser pintadas, depois de prévia limpeza das superfícies, com benzina.

Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas em paredes e/ou suspensas em lajes, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou de fixação - braçadeiras, perfilados "U", bandejas, etc. - serão determinados pela FISCALIZAÇÃO (de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações).

1.22.2. Proteção e Verificação

Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões rosqueados ou plugues, convenientemente apertados, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou de papel, para tal fim.

As tubulações de distribuição de água, antes do fechamento dos rasgos das alvenarias ou de seu envolvimento por capas de argamassa, ou de isolamento térmico, serão submetidas à pressão hidrostática, igual ao dobro da pressão do trabalho normal prevista, sem que acusem qualquer vazamento.De um modo geral, toda a instalação de água será convenientemente vedada pela FISCALIZAÇÃO quanto às suas perfeitas condições técnicas de execução e funcionamento.

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1.22.3. Serviços Complementares

Executará a CONTRATADA todos os trabalhos complementares ou correlatos com a instalação de água, tais como construção de reservatórios, sua impermeabilização, abrigos para hidrômetros e ou conjuntos motor bomba, aberturas e recomposições de rasgos para canalizações, isolamentos de aparelhos ou canalizações contra vibrações, etc.

1.23. INSTALAÇÕES CONTRA INCÊNDIO

1.23.1. Condições Gerais

Salvo especificação em contrário, a proteção e defesa dos edifícios contra incêndio será assegurada por sistema de combate por agentes químicos, assegurado por extintores portáteis.

Obriga-se a CONTRATADA a executar todos os trabalhos necessários à instalação dos extintores e demais equipamentos relativos às instalações contra incêndio.

1.24. INSTALAÇÕES DE ESGOTOS

1.24.1. Condições Gerais

A instalação de esgotos será executada rigorosamente de acordo com as posturas sanitárias locais vigentes, com a NB-19, com a NB-41, com o regulamento vigente da própria CAGECE e com o projeto de instalações hidráulicas e com as especificações que se seguem.

As colunas de esgotos correrão embutidas nas alvenarias, quando não passarem por chaminés falsas ou outros espaços adrede preparados, observando-se o disposto nas especificações de estrutura.

As derivações de esgotos (ramais de descarga ou de esgoto) correrão embutidas, conforme indica o projeto, nas paredes, não podendo, jamais, estender-se embutidas no concreto da estrutura.

As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após a verificação, pela FISCALIZAÇÃO, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis de declividade, observando-se o disposto no art. 36 da NB-19.

Conforme art. 26 da referida norma, serão terminantemente vedadas as seguintes aplicações de tubos :

a) De aço galvanizado, em canalizações que conduzam efluentes de bacias sanitárias ou mictórios.

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b) De chumbo, em canalizações que conduzam efluentes de bacias ou vasos sanitários.

c) De cerâmica vidrada ou concreto, em canalizações aparentes ou embutidas em alvenarias ou concreto.

d) De cimento-amianto, em canalizações sujeitas a choques ou vibrações.

As deflexões ou derivações das canalizações de ferro fundido ou de barro serão executadas com conexões apropriadas.

Serão observadas as seguintes declividades mínimas :

a) Ramais de Descargas - 1% (um por cento)b) Ramais de Esgotos e Subcoletores

De acordo com o quadro abaixo :

Diâmetro do Tubo Declividade(mm) % mm/m

100 ou menos 1,00 10125 1,00 10150 0,70 07200 0,50 05

250 ou mais 0,40 04

As declividades indicadas no projeto serão consideradas como mínimas, devendo ser procedida uma verificação geral do níveis, até a fossa séptica.

As juntas dos tubos de ferro fundido ou de barro serão cuidadosamente executadas, de modo a evitar penetração de material das mesmas no interior dos tubos, deixando saliências ou rebarbas que facilitem futuras obstruções.

Os coletores de esgotos serão assentes sobre leito de concreto, cuja espessura será determinadas pela natureza do terreno.

Os tubos serão assentes com a bolsa voltada em sentido oposto ao do escoamento.

A instalação será dotada de todos os elementos de inspeção necessários.O esgotamento dos bebedouros se fará de acordo com as indicações do fabricante dos aparelhos.

1.24.2. Proteção e Verificação

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As extremidades das tubulações serão vedadas, até a montagem dos aparelhos sanitários, com bujões de rosca ou plugues, convenientemente apertados, sendo vedado o emprego de buchas de papel ou madeira, para tal fim.

As canalizações serão submetidas à prova de estanqueidade a impermeabilidade, conforme estatuído na NB-19.

1.24.3. Instalações De Esgotos

A instalação de esgotos compreendendo a execução de todo o serviço de captação e escoamento dos refugos líquidos do prédio, com exceção das águas pluviais, será realizada rigorosamente de acordo com as indicações do projeto respectivo.

O sistema de ventilação será constituído por colunas de ventilação, tubos ventiladores primário e/ou secundário - e ramais de ventilação.Na execução da instalação de esgotos da casa de química e guarita serão empregados os materiais especificados no projeto.

Os ramais de ventilação serão ligados às respectivas colunas em pontos situados 15 (quinze) centímetros, no mínimo, acima do nível máximo de água do mais elevado aparelho sanitário da peça.

A instalação, ademais, será dotada de todos os elementos de inspeção necessários.

1.24.4. Ralos

- Simples

. Os ralos simples serão dos tipos especificados em projeto.

. O somatório das seções dos furos das grelhas dos ralos será, no mínimo, igual a uma vez e meia a seção do condutor ou ramal respectivo.

- Sifonados

. Os ralos sifonados, herméticos ou não (com grelha), serão dos tipos especificados em projeto.

. Serão de PVC, sem emendas, com inspeção do tipo bujão e grade de segurança.

. Os ralos sifonados herméticos - com tampa cega - receberão bolsa de chumbo em lençol.

1.24.5. Elementos de Inspeção

As caixas de gordura e de inspeção, quando não especificadas de modo diverso, serão executadas em anéis de concreto, e receberão tampa de fechamento hermético. As caixas de inspeção deverão ter um diâmetro interno mínimo de 60 cm e, quando profundas, serão dotadas de escada.

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As tampas das caixas de gordura ou de inspeção, localizadas no interior da casa de química, receberão sobre-tampa de material idêntico ao das pavimentações adjacentes.

As caixas sifonadas, caso necessário, serão de concreto e receberão tampa de fechamento hermético, observado o disposto no item anterior.

1.24.6. Fossas e Sumidouros

Conforme projeto, padrão SANO ou similares.

1.24.7. Montagem de Aparelhos

Serão cuidadosamente montados - de forma a proporcionar perfeito funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção, bem como evitar a possibilidade de contaminação de água potável.

1.24.8. Serviços Complementares

Serão executados pela CONTRATADA todos os serviços complementares da instalação de Esgotos, tais como fechamento e recomposição de rasgos para canalizações com as tampas de caixas de inspeção e de gordura e outros pequenos trabalhos de arremate.

1.25. INSTALAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS

1.25.1. Condições Gerais

Compreenderá os serviços e dispositivos a serem empregados para a captação e escoamento, rápido e seguro, das águas das chuvas e será executada de acordo com as prescrições abaixo.

Serão tomadas todas as precauções para se evitar infiltrações em paredes e tetos, bem como obstrução de calhas, ralos, condutores, ramais ou redes coletoras.

1.25.2. Canaletas

As canaletas deverão apresentar declividade uniforme, orientadas para os pontos de coleta.A declividade mínima das calhas será a seguinte :

- Calhas de piso = 1,00%

Serão executadas em concreto simples ou tijolo maciço, com revestimento, devidamente impermeabilizadas.

Serão protegidas por grelhas chapeadas, assentes sobre caixilhos de ferro.

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1.25.3. Condutores

Das canaletas partirão condutores, localizados de acordo com o projeto, que conduzirão as águas às caixas de areia.

1.25.4. Elementos de Inspeção

- Caixas de Areia

. Serão de alvenaria de tijolo maciço, ou de concreto ou constituída por anéis de concreto pré-moldado, tampa de inspeção de fechamento, escada de marinheiro para fácil limpeza.

. As tampas das caixas de areia, quando localizadas no interior da casa de química, serão constituídas por grelhas conforme projeto.

1.25.5. Rede Coletora

Ramais

As águas pluviais captadas pelos condutores e ralos de piso serão levadas às caixas de areia ou de visita.

Coletores Prediais

As águas pluviais captadas pelas caixas de areia ou de visita serão levadas à sarjeta da rua ou a um emissário geral tributário da rede pública de águas pluviais ou a local adequado, de acordo com a Fiscalização da CAGECE.

1.25.6. Rufos

Todas as concordâncias de telhados com paredes serão guarnecidas por rufos de concreto à guisa de pingadeira, conforme mostrado em projeto.

1.25.7. Proteção e Verificação

Durante a execução das obras serão tomadas especiais precauções para evitar-se a entrada de detritos nos condutores de águas pluviais.

Serão tomadas todas as precauções para se evitarem infiltrações em paredes e tetos, bem como obstruções de canaletas,condutores, ramais de manilhas ou redes coletoras.

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Antes da entrega da obra, será convenientemente experimentada, pela FISCALIZAÇÃO, toda a instalação.

1.26. INSTALAÇÃO DE BOMBAS

1.26.1. Condições Gerais

Obedecerá às indicações e características constantes do projeto de instalações elétricas e hidráulicas e ao especificado no PROJETO.

O equipamento dos motores-bomba incluirá todos os dispositivos necessários à sua perfeita proteção e acionamento : chaves térmicas, acessórios para comando automático de bóia, etc.

As canalizações das instalações de bombas obedecerão ao prescrito nos Capítulos correspondentes - Instalação de Água, Instalação de Esgotos, etc. - e serão dotadas de todos os acessórios adequados : registros, válvulas de retenção e de pé, ralos de crivo, etc.

Caso as canalizações de recalque sejam projetadas em ferro fundido, serão sempre empregados tubos com flanges, rosqueados, válvulas de retenção, também com flanges, vedação de bronze e registros de gaveta de ferro, com haste e guarnição de bronze, com flanges.

Quando indicado em plantas, a ligação de duas bombas a uma única tubulação de recalque, a instalação será efetuada de tal forma que, através de jogo de registros, possa ser usada, indiferentemente, uma ou outra bomba, sem prejuízo para o perfeito funcionamento das mesmas.

1.26.2. Serviços Complementares

À CONTRATADA caberão, igualmente, todos os serviços complementares de instalação de bombas, inclusive ligações flexíveis das bombas às colunas de sucção e de recalque, abrigo para as bombas, etc.

1.27. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

A instalação elétrica do prédio, compreendendo as instalações de força, luz e outras, abaixo indicadas, será executada rigorosamente de acordo com o respectivo projeto e com as especificações que se seguem :

1.27.1. Condições Gerais:

Normas e Posturas

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A instalação Elétrica deverá satisfazer às prescrições gerais da NB-3 e prescrições da Companhia de Eletricidade de Fortaleza.

Condutos (tubulação)

- Deverão satisfazer ao especificado em projeto, sendo obrigatório o emprego de eletrodutos em toda a instalação

- Todos os condutos correrão embutidos nas paredes e lajes ou em chaminés falsas, intervalos de lajes e outros espaços adrede preparados.

- Os condutos serão instalados antes da concretagem, assentando-se trechos horizontais sobre as armaduras das lajes. As partes verticais serão montadas antes de executadas as alvenarias de tijolos.

- A instalação dos tubos será feita por meio de luvas e as ligações dos mesmos com as caixas através de arruelas apropriadas, sendo todas as juntas vedadas com adesivo "não secativo".

- Eletroduto de diâmetro igual ou superior a 25 mm levarão conexões curvas, pré-fabricadas, em todas as mudanças de direção. Os demais poderão ser curvados, desde que as curvas não tenham raios inferiores a 6 (seis) vezes seu diâmetro.

- Serão descartados os tubos cuja curvatura tenha ocasionado fendas ou redução de seção.

- Os tubos poderão ser cortados à serra, sendo porém escariados à lima para remoção das rebarbas.

- A tubulação será instalada de modo a não formar cotovelos, apresentando, outrossim, uma ligeira e contínua declividade para as caixas.

- Quando do emprego de tubos de cimento-amianto ou barro vidrado, haverá particular esmero na vedação das juntas e rigorosa verificação das perfeitas condições dos mesmos, após o assentamento.

Condutores (barramento e enfiação)

- Os condutores deverão satisfazer rigorosamente ao especificado em projeto.- Os barramentos indicados no projeto serão constituídos por peças rígidas de

cobre eletrolítico nu, cujas diferentes fases serão caracterizadas por cores convencionais: verde, amarelo, azul, ou outras, a critério da FISCALIZAÇÃO.

- A instalação dos condutores, sem prejuízo do estabelecimento no art. 48 da NB-3, só poderá ser procedida, depois de executados os seguintes serviços:

a) Limpeza a secagem interna da tubulação, pela passagem de buchas embebidas em verniz ou parafina.

b) Pavimentações que levem argamassa (cimentados, ladrilhos, tacos, marmorite, etc.)

c) Telhados ou impermeabilizações de cobertura;d) Assentamento de portas, janelas e vedações que impeçam a penetração de

chuva;e) Revestimento de argamassa ou que levem argamassa.

- A fim de facilitar a enfiação serão usados, como lubrificantes, talco, diatomita ou pedra-sabão.

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- O desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas. Os fios serão limpos e revestidos com fita adesiva ou isolante.

Caixas

- Serão empregadas de acordo com o seguinte:

a) Octogonais de fundo móvel - para centros de luz. b) Octogonais de 75x75mm (3"x3"), nos extremos dos ramais de distribuição c) Quadradas, de 100x100mm (4"x4"), quando o número de interruptores ou

tomadas exceda 3 (três), ou quando usadas para caixas de passagem. d) Retangulares, de 50x100mm (2"x4"), para conjunto de interruptores ou tomadas

igual ou inferior a 3 (três) e) Retangulares, de 100x200mm (4"x8"), de fabricação especial, para pisos,

compartimentos separados, para tomadas de luz ou telefone. f) Especiais, em chapa nº 16, no mínimo, de aço zincado, com pintura anti-oxidante

e isolante, com tampa lisa e aparafusada e nas dimensões indicadas no projeto.

- As caixas embutidas nas lajes serão firmemente fixadas nos moldes.- Só poderão ser abertos os olhais destinados a receber ligações de eletrodutos.- As caixas embutidas nas paredes deverão facear o parâmetro da alvenaria - de

modo a não resultar excessiva profundidade depois de concluído o revestimento - e serão niveladas e aprumadas.

- As alturas das caixas em relação ao piso acabado serão as seguintes :

a) Interruptores e botões de campainha (bordo superior da caixa) - 1,10m b) Tomadas baixas, quando não indicadas nos rodapés ou em locais úmidos (bordo

inferior da caixa) - 0,20m c) Tomadas em locais úmidos (bordos inferior da caixa) - 0,80m d) Caixas de passagem (bordo inferior da caixa) 0 - 0,20m

- As caixas de arandelas e de tomadas altas serão instaladas de acordo com as indicações do projeto ou, se este for omisso, em posição adequada, a critério da FISCALIZAÇÃO.

- As caixas de interruptores, quando próximas de alizares, serão localizadas a, no mínimo, 0,10m dos mesmos.

- As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente alinhadas e dispostas de forma a não apresentarem discrepâncias sensíveis no seu conjunto.

- Os pontos de luz dos tetos serão rigorosamente centrados ou alinhados nas respectivas salas.

Quadros

- O nível dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões e pela comodidade de operação das chaves ou inspeção dos instrumentos, não devendo, de qualquer modo, ter o bordo inferior a menos de 0,50m do piso acabado.

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- A profundidade será regulada pela espessura do revestimento previsto para o local, contra o qual deverão ser assentes os alizeres das caixas.

1.27.2. Proteção e Verificação

Todas as extremidades livres dos tubos serão, antes da concretagem e durante a construção, convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.

A tubulação não terá solução de continuidade e será ligada à "terra" de modo a não apresentar resistência inferior a 20 omhs, em qualquer ponto da rede.

Quando concluída, a enfiação deverá apresentar uma resistência de isolamento mínima de 100 megaohms, entre condutores e entre estes a terra, não devendo a mesma baixar aquem de 2 megaohms, com equipamento instalado.

1.27.3. Serviços Complementares

A CONTRATADA executará os trabalhos complementares ou correlatos da instalação elétrica, tais como: preparo, fechamento de recintos para cabinas e medidores, abertura e recomposição de rasgos para condutos e canalizações, bem como todos os arremates decorrentes da execução das instalações elétricas.

1.28. EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS

1.28.1. Condições Gerais

Os aparelhos sanitários, equipamentos afins e respectivos pertences e peças complementares serão fornecidos e instalados pela CONTRATADA, com o maior apuro e de acordo com o disposto nos Capítulos 25 e 31 e indicações dos projetos de instalações hidráulicas.

Salvo especificação em contrário, os aparelhos serão de grês porcelânico branco e os metais cromados, acabamento brilhante.O perfeito estado dos materiais empregados será verificado pela CONTRATADA, antes de seu assentamento.

1.28.2. Grupamento

Os aparelhos estão agrupados conforme a seguir:

Aparelhos/Peças Principais Acessórios/Peças Complementares

Vaso Sanitário Tampo, válvulas de fluxo ou caixa de descarga, porta-papel e cabide alto (para vaso isolado).

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MictórioVálvula de descarga ou caixa de descarga intermitente.

Chuveiro Saboneteira de embutir e cabide alto.

Pia Banca, respingadouro, saboneteira de embutir e sifão cromado.

LavatórioEspelho, porta-toalhas de rolo ou distribuição de papel (por unidade ou nas extremidades de cada conjunto), saboneteira (por unidade) ou (n-1) unidades para conjunto de (n) unidades e sifão cromado.

1.28.3. Posições Relativas

As posições relativas das diferentes peças sanitárias serão para cada caso, resolvidas na obra pela FISCALIZAÇÃO, devendo contudo, orientar-se pelas indicações gerais constantes dos desenhos do projeto e pelo seguinte, tomando-se por base azulejos de 150 x 150mm.

As peças de embutir coincidirão sempre com um azulejo certo, ficando por cima do fecho de meio azulejo, quando sua altura for inferior a um azulejo inteiro.

Os porta papéis de embutir serão colocados:

a) Na 5a fiada horizontal de azulejos, a contar do piso.

b) Na 4a fiada vertical da parede lateral, a contar do canto, quando o eixo do vaso sanitário distar menos de 5 fiadas, desse canto.

c) Na 4a fiada vertical da parede do fundo, a contar do eixo do vaso, quando este distar mais de 5 fiadas da parede lateral.

As saboneteiras de chuveiros ficarão na 9a fiada horizontal, ou, para revestimento de menos de 9 fiadas, na fiada imediatamente abaixo da dos azulejos terminais.As saboneteiras de pias e bancas ficarão na 2a fiada inteira acima da banca ou, quando a banca tiver respingadouro, na fiada imediatamente acima deste.

Os cabides, quando de embutir, ficarão na 10a fiada de azulejos, ou quando o nível deste for mais baixo, na fiada imediatamente abaixo da de terminais.

Os cabides de ferro esmaltado ficarão com o gancho inferior a cerca de 1,75 m do piso.

Os porta-toalhas de lavatórios deverão ficar mais ou menos no nível da borda destes, na 5a fiada horizontal.

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Os espelhos de lavatório terão 0,45 m no mínimo, de altura e ficarão com o bordo inferior distante de 1,20 a 1,30 m do piso.

Os lavatórios serão colocados com a borda externa da bacia a 0,80 m do piso acabado e de modo a permitir uma folga de 4mm em relação à parede acabada.

Os crivos de chuveiros ficarão a 1,90 m, no mínimo, do piso acabado, devendo ser levada em conta as diferenças de dimensões entre os diversos tipos.

As torneiras para lavagem serão colocadas a cerca de 0,60 m do piso acabado.

Os mictórios de parede terão o bordo a 0,55 m do piso acabado.

Os septos para mictórios medirão, no mínimo, 0,40 x 0,80 m (largura x altura) e terão o bordo inferior a 0,50 m do piso acabado.

1.29. INSTALAÇÕES DE PÁRA-RAIOS

1.29.1. Projetos e Normas

O projeto da instalação de pára-raios integra-se no de instalação elétrica, referido no capítulo 30, retro.

A instalação deverá satisfazer ao art.29 da NB-3 e aos detalhes do projeto.

1.30. ARMÁRIOS DE MADEIRA E FÓRMICA

1.30.1. Generalidades

A execução dos armários obedecerá em geral ao especificado para as esquadrias de madeira, naquilo que couber (ver item 23.2), bem como os desenhos de projeto.

O revestimento será com laminado melamínico.

1.30.2. Revestimento de Madeira com Laminado Melamínico

As chapas serão de 1a qualidade e deverão ser armazenadas na obra - de preferência no próprio cômodo em que serão aplicadas - 48 a 60 horas antes de sua aplicação.

As chapas serão estocadas intercaladas com ripas de 20 x 20mm de seção, de modo a permitir a livre circulação de ar entre as mesmas.

As chapas serão cuidadosamente cortadas com o emprego de serra circular (lâmina de 60 a 80 dentes calcados com metal duro), ou riscador apropriado.

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As bordas de corte deverão se apresentar retas, lisas e sem quaisquer irregularidades.

As placas serão coladas sobre a madeira, a qual deverá se apresentar bem desempenado sem saliências ou reentrâncias e isento de manchas, poeira, graxa, óleo ou quaisquer outras impurezas porventura existentes no momento da aplicação.

A colagem da chapa será efetuada após a limpeza completa com solvente apropriado, da face secundária da chapa e posterior aplicação sobre a mesma, com espátula, de uma camada lisa, uniforme e de espessura adequada, de adesivo.

Igual tratamento - e no mesmo momento -, deverá ser aplicado às superfícies de madeira a serem revestidas. Só deverá ser untada com cola a área correspondente à placa a ser colocada.

Decorrido o tempo de secagem recomendado pelo fabricante da cola, a chapa será cuidadosamente colocada sobre a superfície da madeira.

Partindo-se do centro para a extremidade das chapas, aplicar-se-á, então, uma pressão instantânea, com rolete manual, sobre toda a área da placa, de modo a expulsar todo o ar existente entre ela e a superfície de madeira. Nas bordas, ou onde julgado necessário, a operação deverá ser completada com emprego de martelo de borracha.

A primeira placa deverá ser perfeitamente colocada, a fim de servir de guia para o correto alinhamento das placas subsequentes.

Serão adotadas precauções especiais contra o levantamento de poeira no decorrer dos trabalhos.

1.31. SERVIÇOS GERAIS COMPLEMENTARES

1.31.1. Reposições

A Contratada deverá proceder às diversas reposições, reconstruções e reparos de qualquer natureza, empregando todos os meios e recursos (pessoal, material, equipamento e boa técnica) aptos a tornar o executado melhor ou, no mínimo, igual à obra removida, demolida ou rompida.

-Recomposição dos Pavimentos das Ruas ou Acessos

A recomposição das superfícies das ruas dever ser realizada de modo a reconstruir a camada asfáltica da forma mais aproximada possível da camada original. O projeto dessa recomposição deverá ser previamente apresentado à Fiscalização para aprovação;

Nos eventuais recalques de camadas de aterro, proceder-se-á ao tratamento das superfícies, por imprimação, ou de outra forma, de modo a permitir sua utilização,

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sem comprometer a estrutura ou tubulação subterrânea, devendo ser posteriormente concluída a recomposição;

- Sempre deverão ser obedecidas as normas da SOSP/GDF para cortes e aterros de valas em pistas e calçadas.

- Recomposição de Dutos e Tubulações Diversos

Na recomposição de dutos e tubulações diversos, a Contratante deverá observar o que segue:

- Para a recomposição de tubulações e respectivas obras complementares de redes de água e esgoto, obedecer-se-á às normas e especificações adotadas pela CAGECE;

- Para a reposição de tubulações e respectivas obras complementares de redes de águas pluviais, serão adotadas as normas e especificações da Secretaria de Obras e Serviços Públicos do GDF - SOSP/GDF;

- Para a reposição das demais tubulações de utilidades públicas, serão cumpridas pela Contratada as instruções para cada tipo, provindas das companhias concessionárias e da Fiscalização.

1.31.2. Execução e Assentamento de Meio-Fio Reto

Os meios-fios de concreto pré-moldados serão fabricados com cimento Portland, areia e pedregulho, ou pedra britada.

Os materiais constituintes deverão obedecer às normas da ABNT pertinentes.

Os meios-fios deverão apresentar as seguintes dimensões:-Comprimento (cm) = 100 +- 2;

-Altura (cm) = 30 +- 1;

-Base (cm) = 15 +- 0,5;

-Piso (cm) = 13 +- 0,5;

- A redução da espessura do meio-fio, de 15 cm na base para 13 cm no piso, deverá ser feita nos 15 cm superiores, na face lateral aparente ou espelho;

- A aresta formada pelo piso e pelo espelho será arredondada, inscrevendo-se um arco de 3 cm de raio.

Os meios-fios de concreto deverão apresentar as superfícies aparentes lisas, bem como ser isentos de fendilhamentos. Uma régua apoiada ao longo do piso e em toda a extensão não poderá acusar flecha superior a 4 mm.

O concreto para fabricação deverá apresentar uma resistência mínima de 30 MPa no ensaio de compressão simples, a 28 dias de idade.

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O assentamento dos meios-fios de concreto consistirá dos seguintes serviços:

-Execução de base de concreto;-Assentamento de meios-fios;-Encostamento de terra.

Os meios-fios serão assentes sobre base de concreto pobre, traço 1:4:8, largura de 30 cm e espessura uniforme de 10 cm.

O concreto deverá ter consistência suficiente para assegurar aos meios-fios um assentamento estável, ainda antes do endurecimento.O concreto deverá ser contido lateralmente por meio de fôrmas de madeira, assentadas em conformidade com os alinhamentos e perfis do projeto.

Depois de umedecer ligeiramente o terreno de fundação, o concreto deverá ser lançado e apiloado convenientemente, de modo a não deixar vazios.

O assentamento dos meios-fios deverá ser feito antes de decorrida uma hora do lançamento do concreto da base.

Os meios-fios serão escorados, nas juntas, por meio de blocos de concreto (bolas).

As juntas serão tomadas com argamassa de cimento e areia de traço 1:3. A face exposta da junta será dividida ao meio por um friso de aproximadamente 3 mm de diâmetro, normal ao plano do piso.A faixa de 1 (um) metro, contígua aos meios-fios, deverá ser aterrada com material de boa qualidade.

O aterro dever ser feito em camadas paralelas de 15 cm, compactadas com soquetes manuais com peso mínimo de 10 kg e seção não superior a 20 x 20 cm.

1.31.3. Drenagem de Águas Pluviais

A tubulação será de concreto armado, de ponta e bolsa, juntas tomadas com argamassa de cimento e areia, classe CA-2, obedecendo às disposições prescritas na norma EB-103 da ABNT.

Os poços de visita, bocas-de-lobo e/ou grelhas deverão ser locados nos pontos indicados no projeto executivo e executados conforme detalhes inclusos no mesmo.

1.31.4. Plantio de Grama em Placas

O terreno deverá ser preparado com solo sílico-argiloso, com espessura de 0,20 m e perfeitamente nivelado, incorporando-se a esse solo, durante o nivelamento, adubo orgânico, mineral ou químico.

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Para adubação orgânica, deverão ser utilizados 50 l de adubo de industrialização, do liso, por metro quadrado de área; ou 20 l por metro quadrado de adubo mineral de estrume curtido de curral; ou, ainda, adubo químico, na proporção de 100 g de adubo por metro quadrado a ser plantado.

O adubo químico deverá ter em sua composição o NPK 6-10-6.

A grama do tipo Paspallum notatum (Batatais) deverá ser fornecida pela Contratada, em placas que serão colocadas justapostas na superfície do solo adubado e nivelado.

Após sua colocação, as placas de grama deverão ser compactadas com rolo compressor de, no máximo, 1 t.

Após essa operação, as placas deverão ser cobertas por uma camada de solo argiloso, com 1 ou 2 cm de espessura.

Decorridos três meses de execução dos serviços, a Contratada deverá providenciar o corte do gramado, substituindo as placas de grama que não vicejarem.

Serão rejeitadas as placas de grama que contiverem pragas (ervas daninhas) ou doenças.

1.31.5. Limpeza da Obra

Após a conclusão dos trabalhos de construção e de montagem, caberá à Contratada remover do local da obra e depositar em local adequado todo o entulho, tapumes, barracões, instalações provisórias, sobras de materiais, equipamentos e outros.

Toda a área afetada pelas obras deverá ser restituída às condições iniciais, de modo a eliminar todo o vestígio dos serviços de construção.

1.32. PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA

1.32.1. Generalidades

Este item apresenta as especificações básicas, para execução da pavimentação asfáltica das pistas e estacionamentos, indicadas no projeto.

Caberá a Contratada, antes da execução dos serviços de pavimentação asfáltica, apresentar um projeto, para aprovação pela fiscalização da CAGECE, definindo as cotas e materiais a serem empregados que deverão, entretanto, obedecer as cotas de greides acabados, indicados nos projetos de arquitetura e/ou terraplanagem, bem como observar as especificações a seguir

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1.32.2. Regularização do Subleito

Generalidades

Entende-se por regularização do subleito, para efeitos destas especificações, a operação destinada a conformar o leito estradal, quando necessário, transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros até 20cm de espessura. O que exceder a 20cm será considerado como terraplenagem.

A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente da construção de outra camada do pavimento.

Materiais

Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio subleito. No caso de substituição ou adição de material. estes deverão ter um diâmetro máximo de partícula igual ou inferior a 76mm; um índice de suporte Califórnia, determinado com a energia do método DNER-ME 47-64, igual ou superior ao do material considerado no dimensionamento do pavimento, e expansão inferior a 2%.

Execução

Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da rodovia, serão removidos.Após a execução de cortes e adição de material necessário para atingir o greide de projeto, proceder-se-á a uma escarificação geral na profundidade de 20cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

Os aterros, além dos 20 cm máximos previstos, serão executados de acordo com as especificações de terraplenagem.

No caso de cortes em rocha, deverá ser previsto o rebaixamento em profundidades adequadas, com substituição por material granular apropriado. Neste caso, proceder-se-á a regularização pela maneira já descrita.

O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação a massa específica aparente seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 47-64, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%.

1.32.3. Aterros

Generalidades

Entende-se como aterro, para efeito destas especificações, todo depósito de materiais, quer provenientes de cortes, quer de empréstimos, para a regularização do leito nas cotas previstas em projeto.

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As operações de aterro compreendem:

- Descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo do aterro, até 0,60 m abaixo da cota correspondente ao greide da terraplenagem. As condições a serem obedecidas para a compactação serão objeto do item Execução.

- Descarga, espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação dos materiais selecionados oriundos de cortes ou empréstimos, para a construção da camada final do aterro até a cota correspondente ao greide da terraplenagem. As condições a serem obedecidas para a compactação serão objeto do item Execução.

- Descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos, destinados a substituir eventualmente materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar as fundações dos aterros.

Materiais

Os materiais de aterro deverão ser selecionados dentre os de 1a, 2a categorias, atendendo a qualidade e a destinação prevista no projeto.

Os solos para os aterros provirão de empréstimos ou escavação da própria obra, devidamente selecionados.

Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas.

Na execução dos aterros não será permitido o uso de solos que tenham baixa capacidade de suporte e expansão maior do que 4%.

A camada final dos aterros deverá ser constituída de solos selecionados, entre os melhores disponíveis. Não será permitido uso de solos com expansão maior que 2%.

Em regiões onde houver ocorrência de materiais rochosos, na falta de outros materiais, admitir-se-á, desde que haja autorização da Fiscalização, o emprego destes, desde que satisfeitas as condições descritas no item Execução.

Execução

A execução dos aterros será precedida dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza.

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A primeira camada do aterro deverá ser de material granular permeável, a qual atuará como dreno para as águas de infiltração no aterro.

No caso de aterros assentes sobre encostas com inclinação transversal acentuada, as encostas naturais deverão ser escarificadas com um trator de lâmina, produzindo ranhuras, acompanhando as curvas de nível. Se a natureza do solo condicionar a adoção de medidas especiais para a solidarização do aterro ao terreno natural, a Fiscalização poderá exigir a execução de degraus ao longo da área a ser aterrada.

O lançamento do material dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar de 0,30 m. Para as camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar de 0,20 m.

Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas. Para o corpo dos aterros, deverão sê-lo na umidade ótima, mais ou menos 3%, até se obter a massa específica aparente seca correspondente a 95% da massa específica aparente máxima seca, do ensaio DNER-ME 47-64. Para as camadas finais, aquela massa específica aparente seca deve corresponder a 100% da massa específica aparente máxima seca, do referido ensaio. Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação e máxima de espessura deverão ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, de acordo com a massa específica aparente seca exigida.

A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão, deverá ser procedida a sua conveniente drenagem e obras de proteção, mediante a plantação de gramíneas, com o objetivo de diminuir o efeito erosivo da água.

Durante a construção, os serviços já executados deverão ser mantidos com boa conformação e permanente drenagem superficial.

1.32.4. Base Estabilizada Granulometricamente com utilização de Solos Lateríticos

Generalidades

As bases serão granulares constituídas de solos lateríticos. Esses solos podem ser empregados como se encontram “in natura”, ou beneficiados por um ou mais dos seguintes processos:

- mistura com outros solos;- rolagem e desagregação na pista;- peneiramento, com ou sem lavagem;- britagem.

Para fins desta especificação, admitir-se-á o valor de expansão até 0,5%, medida no ensaio ISC, DNER-ME 49-74.

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Materiais

As bases poderão ser com materiais que preencham os seguintes requisitos:

a) O índice de Suporte Califórnia (ISC) deverá obedecer aos seguintes valores, relacionados ao número N de operações do eixo padrão de 8,2 t:

ISC >ou = 60% para N < ou = 5 x 106

ISC >ou = 80% para N >5 x 106

b) Os materiais deverão apresentar: LL < ou = 40% e IP < ou = 15%

c) Os solos lateríticos com IP > 15% poderão ser usados em misturas com outros materiais de IP < ou = 6%, satisfazendo a mistura resultante aos seguintes requisitos:

LL < ou = 40% e IP < ou = 15%

d) O agregado retido na peneira de 2mm deve ser constituído de partículas duras e duráveis, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isento de matéria vegetal ou outra substância prejudicial e apresentando valores de abrasão “Los Angeles” menores ou iguais a 65%.

e) os materiais devem satisfazer a seguinte faixa granulométrica em peso, por cento:

PENEIRAS FAIXA (%)

1” 1003/8” 60-95Nº 4 30-85

Nº 10 15-60Nº 40 10-45

Nº 200 5-30

Execução

Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após compactação, atingir a espessura projetada.

A compactação será executada com o teor de umidade dentro dos limites para os quais se verifica o valor mínimo do ISC especificado pelo projeto.

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O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente, seca, máxima, obtida segundo o método adotado.

1.32.5. Sub-Base Estabilizada Granulometricamente com utilização de Solos Lateríticos

Generalidades

As sub-bases serão granulares constituídas de solos lateríticos. Esses solos podem ser empregados como se encontram “in natura”, ou beneficiados por um ou mais dos seguintes processos:

- mistura com outros solos;- rolagem e desagregação na pista;- peneiramento, com ou sem lavagem;- britagem.

Para fins desta especificação, admitir-se-á o valor de expansão até 0,5%, medida no ensaio ISC, DNER-ME 49-74.

Materiais

Os materiais a serem empregados em sub-base devem apresentar um índice de suporte Califórnia igual ou superior a 20%.

O agregado retido na peneira de 2mm deve ser constituído de partículas duras e duráveis, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isento de matéria vegetal ou outra substância prejudicial.

Execução

Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após compactação, atingir a espessura projetada.

A espessura mínima da camada de sub-base será de 10 cm após a compactação.

O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente, seca, máxima, obtida segundo o método adotado.

1.32.6. Imprimação

Generalidades

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Consiste a imprimação na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície da base concluída, antes da execução do revestimento betuminoso, objetivando:

a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado;

b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento;c) impermeabilizar a base.

Materiais

Podem ser empregados asfalto diluído, tipo CM-0, CM-1 e CM-2 e alcatrão tipos AP-2 e AP-6.

A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de base.

A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinado experimentalmente no canteiro de obra. A taxa de aplicação varia de 0,8 a 1,6 l/m2, conforme o tipo e textura da base e do material betuminoso escolhido.

Execução

Após a perfeita conformação geométrica da base, proceder-se-á à varredura de sua superfície. de modo a eliminar o pó e o material solto existentes.

Aplica-se, a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e da maneira mais uniforme. O material betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10oC, ou em dias de chuva, ou quando esta estiver eminente.

A temperatura de aplicação do material betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento.

Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la sempre que possível, fechada ao trânsito. Quando isto não for possível, trabalhar-se-á em meia pista, fazendo-se a imprimação da adjacente, assim que a primeira tiver permitida a sua abertura ao trânsito.

A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente, na pista, de modo que o início e o término da aplicação do material betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser imediatamente corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar levemente úmida.

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1.32.7. Revestimento com Concreto Betuminoso

Generalidades

Concreto betuminoso é o revestimento flexível, resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graúdo, material de enchimento (filler) e material betuminoso, espalhada e comprimida a quente.

Sobre a base imprimada, a mistura será espalhada de modo a apresentar, quando comprimida uma espessura mínima de 3 cm.

Material Betuminoso

Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: Cimentos asfálticos de penetração 50/60, 85/60 e 100/60 ou, Alcatrão tipo AP-12.

Agregado Graúdo

O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória britada, seixo rolado, britado ou não. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Deve apresentar boa adesividade, e o índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

Agregado Miúdo

O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deverá apresentar u m equivalente de areia igual ou superior a 55%.

Material de Enchimento (filler)

Deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura, não plásticos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós calcários, etc., que atendam à seguinte granulometria:

PENEIRAS (%) MÍNIMA PASSANDO

Nº 40 100Nº 80 95

Nº 200 65

Quando da aplicação, deverá estar seco e isento de grumos.

Composição da Mistura

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A composição da mistura do concreto betuminoso deve satisfazer os requisitos do quadro seguinte:

PENEIRAS (%) PASSANDO EM PESO

1” 100½” 85-100

3/8” 75-10050-85

Nº 10 30-75Nº 40 15-40Nº 80 8-30

Nº 200 5-10

Betume Solúvel CS2(+) % 4,5-9,0

A percentagem de betume se refere à mistura de agregados, considerada como 100%. A fração retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total.A curva granulométrica poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

PENEIRAS (%) PASSANDO EM PESO

3/8”- 3/4” + ou - 7NO 40 - N0 4 + ou - 5

NO 80 + ou - 3NO 200 + ou - 2

Execução

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou, ainda, ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma pintura de ligação.

A temperatura de aplicação do concreto asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade.

A mistura de concreto betuminoso deve ser preparada em suína apropriada, e transportada ao ponto de aplicação em caminhões basculantes também apropriados.

A mistura do concreto betuminoso deve ser distribuída somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10oC, e com tempo não chuvoso.

A distribuição do concreto betuminoso deve ser feita por máquinas acabadoras.

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Quando o espalhamento do concreto betuminoso for manual, este deverá ser efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso.

A temperatura recomendável, para a compressão da mistura, e aquela na qual o ligante apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 + ou - 15 segundos, para o cimento asfáltico ou uma viscosidade específica, Engler, de 40 + ou - 5, para o alcatrão.

Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.

A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão deve começar sempre do ponto mais baixo para o mais alto. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de, pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito,. até seu completo resfriamento.

1.33. RECEBIMENTO DAS OBRAS

O termo de Recebimento Definitivo das Obras e serviços contratados será lavrado trinta dias após terem sido atendidas todas as reclamações da Fiscalização referentes a defeitos ou imperfeições que venham a ser verificadas em qualquer elemento das obras e serviços executados, e se estiverem solucionadas todas as reclamações porventura feitas quanto à falta de pagamento a operários ou a fornecedores de materiais e prestadores de serviços empregados na edificação.

O termo de Recebimento Definitivo será lavrado em três vias de igual teor, assinadas por um representante da Contratante pela Contratada.

As duas primeiras vias ficarão em poder da Contratante destinando-se a terceira à Contratada.

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Este termo de Recebimento Definitivo deverá conter formal declaração de que o prazo mencionado no artigo 1.245 do Código Civil será contado, em qualquer hipótese, a partir da data desse mesmo termo.

1.34. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

1.34.1. Condições Gerais

Esta especificação apresenta as condições técnicas necessárias ao desenvolvimento de serviços complementares destinados a garantir a adequada implantação e o posterior funcionamento das instalações, e propiciar à CAGECE e a seus técnicos as condições necessárias à operação adequada da ETA Contagem.Os serviços objeto desta especificação, compreendem:

− Assessoria Técnica à Obra pela Equipe de Projeto− Elaboração do Manual de Operação e Manutenção− Pré Operação da ETA− Treinamento dos Técnicos da CAGECE− Treinamento dos Técnicos da CAGECE na Operação de Equipamentos

1.34.2. Assessoria Técnica à Obra pela Equipe de Projeto

A Contratada deverá, durante a fase de execução das obras, nos últimos 12 (doze) meses, contar com os serviços de assessoria e consultoria da equipe responsável pela elaboração do projeto das instalações, conforme venha a ser solicitado pela Fiscalização.

Esta assessoria compreenderá a visita periódica às obras do consultor responsável pela concepção dos processos de tratamento, e por engenheiros (sênior) especializados da projetista, arcando a Contratada com todos os custos inerentes, incluindo-se remuneração dos profissionais, despesas de viagem e estadia, além de outros custos eventuais.

A participação dos referidos técnicos no período em questão, está estimada, em princípio, como se segue:

A participação dos referidos técnicos no período em questão, está estimada, em princípio, como se segue:

− Consultor: visitas bimestrais com permanência de 3 (três) dias− Engenheiros: visitas mensais com permanência de 2 (dois) dias

1.34.3. Elaboração do Manual de Operação e Manutenção da ETA

A Contratada deverá elaborar e entregar à CAGECE, antes do início das atividades de treinamento dos seus técnicos, um manual de operação e manutenção, que, em conjunto com manual do sistema digital de supervisão e controle a ser elaborado

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pelo fornecedor do sistema, venha a dotar a operação de documentos que permitam a adequada operação e conservação das instalações de tratamento.

O manual a ser elaborado compreenderá todas as unidades de tratamento e seus respectivos equipamentos, e deverá contemplar de maneira detalhada todos os procedimentos a serem adotados em cada operação unitária dos processos de tratamento e dosagem, assim como os testes e ensaios a serem rotineiramente executados pelas equipes operacional e de manutenção.

Este documento deverá também ser ilustrado com figuras, desenhos, e fluxogramas que possibilitem a melhor compreensão dos procedimentos recomendados.O documento deverá ser submetido à Fiscalização para aprovação em 3 (três) vias impressas, e, em sua emissão final, deverá ser entregue em 3 (três) vias impressas conjuntamente com os arquivos magnéticos correspondentes.

1.34.4. Pré-operação da ETE

Após a conclusão das obras, a Contratada será responsável pela operação da estação por período de 2 (três) meses, durante o qual avaliar-se-á o adequado funcionamento das instalações antes de sua entrega definitiva á CAGECE.

Esta operação será feita conjuntamente com a equipe operacional da CAGECE, que fornecerá os seus operadores e laboratoristas, devendo a Contratada manter à disposição durante todo o período de uma equipe para atender às eventuais necessidades de se executar reparos, substituições de peças e equipamentos, e outras providências que se fizerem necessárias.

A equipe mínima a ser alocada para esta atividade deverá estar constituída por:

− Engenheiro Chefe da Obra− Engenheiro Mecânico (1)− Engenheiro Eletricista (1)− Técnico Civil (1)− Técnico Mecânico (1)− Técnico Elétrico (1)

1.34.5. Treinamento dos Técnicos da CAGECE

A Contratada deverá promover cursos de treinamento para os técnicos da CAGECE, destinados a instruí-los nos procedimentos operacionais das novas instalações.

Estes cursos deverão ser realizados nas instalações da CAGECE, devendo a Contratada arcar com todos os custos inerentes à sua realização, incluindo-se despesas de remuneração e estadia dos professores, equipamentos, material gráfico e outros.

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A equipe de professores a ser alocada deverá ser previamente submetida à aprovação da Fiscalização.

Eventuais testes e ensaios de laboratório necessários poderão ser efetuados nas próprias instalações da CAGECE que disponibilizará os equipamentos, materiais, reagentes e pessoal especializado para esta finalidade.

Objetivando minimizar os problemas decorrentes da realização dos cursos simultaneamente com a operação da unidade de tratamento, será necessário dividir os “alunos” em turmas distintas.

Para tanto, os cursos deverão ser ministrados em 2 (duas) turmas de 10 (dez) alunos, com duração de 5 (cinco) dias cada.

1.34.6. Treinamento dos Técnicos da CAGECE na Operação de Equipamentos

Tendo em vista a diversidade de novos equipamentos a serem implantados na estação, serão necessário familiarizar os técnicos da CAGECE na sua operação.

Para tanto a Contratada deverá incluir nos custos de instalação destes equipamentos, todas as despesas necessária para que técnicos das empresas fornecedoras dos mesmos ministrem cursos específicos de treinamento para a equipe operacional da CAGECE.

Estes cursos, em cada caso, deverão ser ministrados para 2 (duas) turmas separadamente, com duração de 5 (cinco) dias cada.

Estes cursos deverão ser realizados nas instalações da CAGECE, que, na eventualidade de se necessitar de testes e ensaios de laboratório, disponibilizará os equipamentos, materiais, reagentes e pessoal especializado para esta finalidade.

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2. MATERIAIS

2.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

Todos os materiais a empregar nas obras deverão ser novos, e satisfazer rigorosamente essas especificações, salvo disposição expressa da fiscalização.

A CONTRATADA só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e aprovação da Fiscalização, a quem caberá impugnar seu emprego, quando em desacordo com estas especificações.

Cada lote ou partida de material deverá - além de outras constatações - ser cadastrado com a respectiva amostra previamente aprovada.

As amostras de materiais aprovados pela FISCALIZAÇÃO, depois de convenientemente autenticados por esta e pela CONTRATADA, deverão ser cuidadosamente conservadas no canteiro da obra até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados.

Se as circunstâncias ou condições locais tornarem, porventura, aconselhável a substituição de alguns dos materiais adiante especificados por outros equivalentes, esta substituição só poderá efetuar mediante expressa autorização por escrito da FISCALIZAÇÃO, para cada caso particular.

Obriga-se a CONTRATADA a retirar do recinto das obras os materiais porventura impugnados pela FISCALIZAÇÃO, dentro de 72hs (setenta e duas horas), a contar do recebimento da ordem de serviço atinente ao assunto.

Será expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas Especificações.

Estas Especificações de Materiais, constituindo um conjunto padronizado, contém prescrições básicas, não só para os materiais a serem empregados nas obras projetadas, como também para outros mais, cuja aplicação, embora não prevista, poderá porventura, tornar-se necessária.

Nestas Especificações deve ficar perfeitamente claro que em todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos por determinada marca, denominação ou fabricação - fica subentendida a alternativa "ou rigorosamente equivalente" "ou similar".

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2.2. ABRASIVOS

2.2.1. Para Pisos Antiderrapantes

Os abrasivos empregados para execução de pisos antiderrapantes, quer por incorporação às argamassas e mesclas diversas, quer por esparzimento da superfície de pavimentações, poderão ser dos seguintes tipos :

a) Carborundum

Sob esta denominação comercial corrente será designado o Carboneto de Silício - SIC - em cristais de granulometria apropriada.

b) Óxido de Alumínio

Será constituído por cristais de Al 203, de granulometria adequada, não sendo conveniente o uso de material de cor branca, indicadora de grande pureza.

2.2.2. Para Esmerilhamento ou Acabamento

Os abrasivos usados para aperfeiçoamento, esmerilhamento, lixamento ou polimento - quer aplicados em pó, quer integrados a pedras de esmeris - serão, conforme a necessidade, objeto de especificação na Parte Terceira, para cada caso particular.

Além dos dois tipos definidos no item procedente, serão fixadas as seguintes denominações comerciais :

a) Potéia

Designação usual do óxido de estanho, finamente pulverizado.

b) Sal de Azedas

Ácido oxálico granulado.

2.3. AÇO

Vide especificações de serviços.

2.4. ADESIVOS

Vide Materiais de Fixação.

2.5. ADITIVOS

Vide especificações de serviços.

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2.6. AGLOMERANTES

Os aglomerantes ou elementos ativos para confecção de mesclas, pastas, argamassas e concretos deverão obedecer ao seguinte :

2.6.1. Cal

Cal Virgem

a) A cal virgem (cal aérea não hidratada) deverá satisfazer às seguintes condições :

- Perda ao fogo, % máxima : 12

- CaO + MgO, % relação aos compostos não voláteis : 88

- Resíduos de extinção, % máxima : 15

b) Os métodos de ensaio para verificação das condições acima são os estabelecidos na E-57 (Especificação de cal virgem para construção) do IPT.

c) A cal virgem deverá satisfazer às normas NBR-6453 (P-EB-172), NBR-6473 (P-MB-342) e NBR-6471 (MB-266).

Cal Extinta

a) Para a obtenção de cal extinta (cal aérea hidratada), no canteiro, serão observadas as recomendações constantes do apêndice à supracitada E-57.

b) A cal extinta deverá satisfazer às normas NBR-7175 (P-TB-25), NBR-6837 (MB-266), NBR-6472 (P-MB-341) e NBR-6473 (P-MB-342).

2.6.2. Cimento

Todo o cimento deverá ser de fabricação recente, só podendo ser aceito na obra quando chegar com acondicionamento original, isto é, com a embalagem e a rotulagem de fábrica intactos :

Cimentos Portland

a) Branco

Empregar-se-á cimento portland branco, da Cimento Portland Branco do Brasil S.A.

b) Comum

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O cimento portland comum, para concretos, pastas e argamassas, deverá satisfazer rigorosamente a NBR-5732 (EB-1) e A NBR-6118 (NB-1).

c) De Alta Resistência Inicial

O cimento portland de alta resistência inicial deverá satisfazer a NBR-5733.

d) De Alto Forno

O cimento portland de Alto Forno deverá satisfazer a NBR-5735.

Cimentos Especiais

a) Metalúrgico Sulfatado

O cimento metalúrgico sulfatado ainda não normalizado será um aglomerante hidráulico especial, sulforesistente, constituído pela mistura de escória granulada e moída com pequena proporção de cimento artificial ou de cal extinta, adicionando-se, em qualquer caso, sulfato de cálcio em proporção tal que o teor de anidrido sulfúrico - da mistura seja superior a 5%.

Na prática, tal aglomerado será obtido por uma mistura de 80% de escória, 15% de sulfato de cálcio, sob a forma de SO3 Ca anidro, e 4 a 5% de clinquer.

O cimento metalúrgico sulfatado apresentará as seguintes características :

pega lenta, mas endurecimento rápido;

grande finura;

resistência mecânica elevada, sob certas condições de emprego;

resistência química excepcional, sobretudo à corrosão por água do mar ou por águas seleníticas (não computada sua fraca resistência a certos ácidos);

ausência de ataque às armaduras;

baixo calor de hidratação.

b) Outros Cimentos

Outros cimentos especiais (cimentos portland de baixo calor de hidratação, cimentos aluminosos, cimentos puzzolânicos, etc.) serão especificados para cada caso particular.O cimento portland de alto forno deverá satisfazer a NBR-5735 (P-EB-208).

2.6.3. Gesso

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Gesso Calcinado

Será obtido de gesso natural fortemente desitratados por aquecimento, correspondendo, aproximadamente, à fórmula CaSO4 + 0,5 H2O, em caso de verificação, serão adotados os métodos de ensaio referidos na Especificação C 59 = 40 ASTM.

Gesso para Estuque

a) O material para estuque, molduras e ornatos conterá, no mínimo, 70% de gesso calcinado.

b) O gesso para estuque deverá ter pega compreendida entre 20 e 40 minutos de seu preparo.

Gesso para Revestimento

O gesso para revestimento não conterá menos de 60% de gesso calcinado.

Gesso-Cré

Vide Gesso-Cré.

2.7. AGREGADOS

Os agregados ou elementos inertes para confecção de mesclas, argamassas ou concretos deverão satisfazer às seguintes especificações:

2.7.1. Areia

Para Argamassas

a) Será quartzoza, isenta de substâncias nocivas em proporções prejudiciais, tais como: torrões de argila, gravetos, mica, grânulos tenros e friáveis, impurezas orgânicas, cloreto de sódio, outros sais deliquescentes, etc.

b) Os ensaios de qualidade e de impurezas orgânicas satisfarão à NBR-7221 (MB-95).

c) Para Argamassas de Alvenaria, Emboços e Obras Diversas

Será de granulometro média, entendendo-se como tal a areia que passa na peneira de 2 mm e fica retida na peneira de 0,5mm, sendo Dmáx = 2,4mm.

d) Para Argamassa de Rebocos

Será fina, entendendo-se como tal a areia que passa na peneira de 0,5mm, sendo Dmáx = 1,2mm.

e) Para Rebocos de Acabamento Esmerado

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Deverá, a critério da FISCALIZAÇÃO, satisfazer ao seguinte :

- Será calcinada, antes do peneiramento;

- A granulometria deverá corresponder a material compreendido entre as peneiras nº 4 (4760 micra) e nº 100 (149 micra), tipo E 11.39, ASTM, sendo tolerada uma porcentagem máxima de 10% de material mais fino.

Para Concretos

a) Deverá satisfazer a NBR-7211 (EB-4) e as necessidades da dosagem para cada caso.

2.7.2. Brita

A pedra britada para confecção de concretos deverá satisfazer a NBR-7211 (EB-4) - Agregados para concreto - e as necessidades das dosagens adotadas para cada caso.

2.7.3. Granilha

De Mármore

a) A granilha de mármore para preparo de mármore artificial ou marmorite ou "terrazo" será constituída por mármore natural, triturado, da qualidade que for especificada, isenta de pó impalpável, dolomita, argila ou outras substâncias nocivas.

b) A existência de lascas, escamas ou fragmentos lamelares só será admitida quando em reduzidas proporções e unicamente, para atender ao aspecto decorativo.

De Granito

a) A granilha de granito para preparo de granitina será constituída por granito, triturado, de qualidade que for especificada, isenta de pó impalpável.

2.7.4. Pedregulho

Será admitido, a juízo da CONTRATADA, o emprego de pedregulho como agregado graúdo para concreto armado, desde que sua qualidade seja satisfatória e que as dosagens dos concretos sofram as correções necessárias.

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2.7.5. Pó de Pedra

a) Resíduos de britamento mecânico de granito ou gnaisse, será isento de argila, materiais orgânicos ou outras impurezas nocivas aos fins a que se destine.

b) O uso de pó de pedra - sujeito a expressa prescrição paca cada particular - será limitado aos rebocos, ficando terminantemente proibida sua inclusão ou adição como agregado fino de concreto ou de argamassa que não sejam de rebocos.

c) Será igual e estritamente vedada a adição de pó de pedra aos rebocos pré-fabricados.

2.7.6. Quartzo Moído

Produzido por trituramento do quartzo puro, hialino ou leitoso, deverá ser peneirado de modo a apresentar a granulometria adequada, bem como ser isento de pó impalpável em proporção nociva.

2.7.7. Saibro

a) Sob essa designação, compreendemos as rochas em decomposição que se apresentam, principalmente, com grãos de quartzo (areia) de feldspato (muito pouca quantidade) e de argila.

b) Deverá ser áspero ou macio, conforme o fim a que se destine, claro, isento de matéria orgânica, podendo conter em peso, no máximo, 25% de argila e, no mínimo 20% de areia.

2.8. ÁGUA

A água destinada ao amassamento das argamassas e concretos deverá obedecer ao disposto na NBR-6118 (NB-1) e na NBR-6587 (PB-19).

Presume-se satisfatória a água potável fornecida pela rede de abastecimento público da cidade.

2.9. ALUMÍNIO

O alumínio puro será do tipo H - metalúrgico - e obedecerá ao disposto na DIN-1712.

As ligas de alumínio - considerados os requisitos de aspecto decorativo, inércia química ou resistência à corrosão e resistência mecânica - serão selecionadas entre os seguintes grupos :

a) Grupo Binário

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Ligas de Al-Mn, Al-Si e Al- Mg2 Si.

b) Grupos Ternários ou mais Complexos

Liga do tipo Al-Mg-Si; Al-Mn-Mg; Al-Mn-Si; Al-Cu-Si; Al-Mg-Mn; etc.

c) As listas a empregar em cada caso particular deverão ser perfeitamente caracterizadas, seja pela indicação das proporções relativas a cada componente, seja pela sua designação industrial patenteada, sempre, porém, acompanhada do indispensável sufixo designativo do tipo escolhido, conforme exemplos seguintes : "Hidumínio 66"; "Noral 322"; "Duralumínio B"; Peraluman 30"; "3 S"; etc.

2.10. APARELHOS SANITÁRIOS

2.10.1. Esmaltado

a) Os aparelhos e acessórios, de ferro fundido esmaltado ou de chapa esmaltada, não poderão apresentar quaisquer defeitos de fundição, moldagem, laminação, usinagem ou acabamento; as arestas serão perfeitas, as superfícies de metal serão isentas de fendilhamentos, esfoliações, rebarbas, desbeiçamentos, bolhas e, sobretudo, de depressões, abaulamentos ou grânulos.

b) Os esmaltes serão perfeitos, sem escorrimentos, falhas, grânulos ou ondulações e a coloração será absolutamente uniforme. Nas peças coloridas haverá particular cuidado na uniformidade de tonalidades das diversas unidades de cada conjunto.

c) As peças sujeitas a condições mais severas levarão esmalte do tipo resistente a ácido, sempre designadas nas especificações particularizadas pela referência "RA".

d) Serão do tipo da Fundação Brasil S.A. ou Metalúrgica Douat S.A.

2.10.2. De Louça

a) A louça sanitária para os vasos sanitários, bidês, lavatórios, lava-mãos, despejos, semicúpios, caixas de descarga e outros aparelhos sanitários e acessórios serão de grés branco (grés porcelânico), salvo quando expressamente especificado de modo diverso na Parte Terceira.

b) O material cerâmico ou louça deverá satisfazer rigorosamente a NBR-6452 (EB-44).

c) As peças serão bem cozidas, desempenadas, sem deformações e fendas, duras, sonoras, resistentes e praticamente impermeáveis.

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d) O esmalte será homogêneo, sem manchas, depressões, granulações ou fendilhamentos.

e) Os vasos sanitários e os lavatórios obedecerão às padronizações NBR-6498 (PB-6) e NBR-6499 (PB-7) naquilo que não colidir com os modelos expressamente especificados na Parte Terceira.

f) Serão do tipo da Cerâmica Sanitária Porcelite S.A. (Celite), da Ideal Standard S.A. Indústria e Comércio e Vitri, de Deca S.A. Indústria e Comércio.

2.10.3. Metais

a) Os artigos de metal para equipamento sanitário serão de perfeita fabricação, esmerada usinagem e cuidadoso acabamento; as peças não poderão apresentar quaisquer defeitos de fundição ou usinagem; as peças móveis serão perfeitamente adaptáveis às suas sedes, não sendo tolerado qualquer empeno, vazamento, defeito de polimentos, acabamento ou marca de ferramentas.

b) A galvanoplastia dos metais será primorosa, não podendo ser tolerado qualquer defeito na película de recobrimento especialmente falta de aderência com a superfície de base.

2.11. AREIA

Vide Agregados.

2.12. ARGAMASSAS

Vide Mesclas.

2.13. ARGAMASSADAS DE ALTA RESISTÊNCIA

a) As argamassadas de alta resistência serão constituídas por argamassas de cimento portland comum e agregado de alta dureza.

b) O cimento portland, comum, deverá ser submetido a um tratamento prévio com o objetivo de aumentar a sua plasticidade.

c) O agregado da argamassa apresentará uma dureza mínima de 08 (oito) mohs e conterá óxido de alumínio - 15% (quinze por cento) - diabásio e quartzo.

d) São consideradas satisfatórias as argamassas de alta resistência fabricadas por Indupiso - Indústria e Comércio de Pisos e Agregados Ltda., Montada S.A. ("Korodur") e Pisos de Alta Resistência Cretox Ltda ("Oxicret").

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2.14. ARTEFATOS

2.14.1. De Concreto

Os artefatos de concreto simples ou armado, sem função estrutural, tais como lajotas, placas, colunas, moirões, caixilhos, pequenas caixas de água, de inspeção, de gordura, tanques, etc., deverão, que executados em fábrica, quer pré-moldados no canteiro da obra, satisfazer as seguintes condições :

a) Os agregados para o concreto deverão obedecer a NBR-7211 (EB-4) e às necessidades de dosagem.

b) Será dada preferência às peças concretadas com vibração ou pervibração.

c) Todas as peças serão submetidas a cura, convenientemente conservadas à sombra e ao abrigo de correntes de ar e de temperaturas inferiores a 10oC, continuamente irrigadas durante, pelo menos, os primeiros quatro dias completos sucessivos a montagem.

d) Os blocos vazados de concreto especificam-se adiante - vide Blocos.

2.14.2. De Ferro

a) Os artefatos de ferro fundido ou batido não apresentarão defeitos de fundição, moldagem, usinagem ou acabamento; as superfícies serão isentas de oxidação pronunciada, fendilhamentos, esfoliações, bolhas, rebarbas, desbeiçamentos, protuberâncias ou grânulos.

b) A matéria prima para os artefatos de ferro obedecerá ao adiante especificado para ferro fundido.

2.15. ASFALTO

Vide Materiais Betuminosos : Betume Asfáltico.

2.16. AZULEJOS

Vide Faiança

2.17. BLOCOS

2.17.1. De Cerâmica

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Vide ladrilhos cerâmicos

2.17.2. De Concreto

Os Blocos Vazados de Concreto Simples, sem função estrutural, obedecerão a NBR-7173 (EB-50) e a NBR-7184 (MB-116).

2.18. COBRE

2.18.1. Cobre Eletrolítico

a) É o cobre obtido a partir de produtos deste metal ou de seus componentes - mediante um processo eletrolítico de separação. Deverá ter um teor mínimo de 99,90% (noventa e nove vírgula noventa por cento) de Cu, incluindo o teor de prata. Sua condutibilidade elétrica mínima no estado recozido deve ser de 100% ( cem por cento) IACS.

b) Os fios de cobre nu, de seção circular, para fins elétricos deverão satisfazer a NBR-5111 (EB-11).

2.19. COLAS

2.19.1. Para Fixação

Vide Materiais de Fixação.

2.19.2. Para Pintura

Vide Materiais para Pintura.

2.20. CORANTES

2.20.1. Para Tintas

Vide Materiais para Pintura.

2.20.2. Para Anodização

Os corantes para anodização de perfis e ligas de alumínio serão de base de anilina - isto é, aminobenzeno ou fenilamina - da maior pureza, havendo preferência pelos de fabricação alemã.

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2.21. ELASTÔMEROS E CORRELATOS

Sob esta designação genérica serão entendidos determinados polímeros - os quais deverão satisfazer ao NBR-7462 (MB-57) e a NBR-6565 (P-MB-394) - compreendidos no grupo de produtos vulgarmente denominados borrachas sintéticas.

2.22. FAIANÇA

2.22.1. Azulejos

a) Serão comprovadamente de primeira qualidade, brancos ou coloridos, apresentando esmalte liso, vitrificação homogênea e coloração perfeitamente uniforme, dureza, sonoridade característica e resistência suficiente.

b) Serão rejeitados as peças empenadas, deformadas, fendilhadas ou de superfície esmaltada granulosa.

c) As dimensões, para cada tipo de azulejo, serão perfeitamente uniformes.

d) A massa será pouco porosa, branca ou levemente amarelada, e dificilmente raiável por ponta de aço.

e) Os azulejos de 150 x 150 mm serão do tipo "petit-biseau", quando brancos; quando coloridos, poderão ter arestas vivas, sem bisel.

f) Serão dos tipos "Klabin", de Klabin Irmãos e Cia., "Emprenand", de Indústria de Azulejos S.A. (PE), "Incepa", de Indústria Cerâmica do Paraná S.A.

2.22.2. Arremates e Acessórios de Faiança

a) Todos os arremates de azulejos, tais como calhas, cantos, conchas e sapatas internas ou externas, filetes, meio holeados, gregas, etc., bem como os acessórios de faiança, como sejam saboneteiras, porta-papéis, porta-copos, porta toalhas, puxadores, cabides, etc., serão de faiança nacional, comprovadamente de primeira escolha, brancos ou coloridos, apresentando esmalte liso, vitrificação homogênea e coloração perfeitamente uniforme.

b) Quando da mesma cor dos azulejos do revestimento, os arremates ou acessórios não deverão apresentar diferença apreciável de matriz em relação ao daqueles.

c) Serão rejeitadas quaisquer peças empenadas, deformadas, fendilhadas ou com a superfície esmaltada granulosa.

d) A massa será pouco porosa, branca ou levemente amarelada e dificilmente raiável por ponta de aço.

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2.23. FERRO

2.23.1. Forjado

Será homogêneo, fibroso, dúctil e maleável a quente e a frio.

2.23.2. Fundido

Será homogêneo, resistente e compacto, isento de fendas, falhas, bolhas ou areia, fácil de trabalhar com buril ou lima.

2.24. GESSO-CRÉ

Será de carbonato de cálcio destinado a ser usado no preparo da massa de vidraceiro ou na confecção de tintas, devendo satisfazer à EB-30 - carbonato de cálcio.

2.25. HIDRÓFUGOS

2.25.1. 3.27.1 Hidrófugos de Massa

a) Serão produtos ditos impermeabilizantes, do tipo colmador integral, que se adicionam a concretos ou argamassas por ocasião de seu amassamento.

b) Serão considerados satisfatórios os seguintes hidrófugos :

- Sika nº 1, de Sika S.A. Produtos Químicos para Construção.

- Proko Normal, nº 1, de Isolamentos Modernos Ltda e de Impermeabilizadora Abbott Ltda (RS).

-"Aquasit W", da Casa Hilpert S.A.

2.25.2. Hidrófugosa Superficiais.

a) Serão produtos hidro-repelentes ou refratários à molhaduras, constituindo endutos ou pinturas para tratamento ou proteção de superfícies porosas ou absorventes, não constituindo, entretanto, produtos impermeabilizantes.

b) Serão considerados satisfatórios os seguintes tipos :

b.1 - De Base de Silicone

- "Kaurisil", solução de silicone da Union Carbide Co-preparada por Produtos Químicos Kauri Ltda.

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- "Pluviol 56", da Casa Hilpert S.A.

- "Repel-Face" de Isolamentos Modernos Ltda.

b.2 - De Base de Cimento Branco

-"Never-CVem", pintura hidrófuga de base de cimento branco, especialmente tratado, acrescido de pigmentos alcalino-resistentes e de elemento endurecedor, fabricado por Neve-Cem Indústria e Comércio Ltda. (SP).

- "Conservado P" idem, idem, de Sika S.A. Produtos Químicos para Construção.

2.26. LÃ DE VIDRO

a) O material genericamente designado "lã de vidro" será especificado para cada caso particular, indicando-se sua finalidade (silamento térmico, absorção acústica, camada antivibrátil, enchimento, etc.), seu tipo de apresentação (a granel, em colchão, em cordão, em placas, etc.), sua qualidade, coeficientes impostos, recobrimento e outros elementos necessários à perfeita identificação.

b) Quando apresentado sob a forma de “véu”, será tecido de tecido tênue, fornecido em rolos de trama aberta de lá de vidro.

c) São considerados satisfatórios, observando o disposto no item seguinte a produtos fabricados por:

- Indústrias Reunidas Vidrobrás Ltda, sob a marca “Fibravid”;

- Vibrosa Fabricação Brasileira Fibras de Vidro S.A.

d) Para textura de membranas impermeáveis, é considerado satisfatório o “véu” produzido por Fiberglass Limited (England), com 0,305 mm de espessura, distribuído no Brasil, por Norton, Mwegaw & Co Ltda.

2.27. LADRILHOS

2.27.1. Hidráulicos

a) Seção nacionais, de cimento e areia, isentos de cal; prensados, perfeitamente planos, de arestas vivas, cores firmes e uniformes, perfeitamente maduros, desempenados e isentos de umidade.

2.27.2. Cerâmicos

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a) Os ladrilhos, placas, blocos e pastilhas, quer os de terracota, quer os de grês cerâmico ou de porcelana, ou de feldspato, serão bem cozidos, de massa homogênea e perfeitamente planos.

b) Quando fraturados, não deverão apresentar camadas ou folhetos.

c) A uniformidade de coloração dos ladrilhos destinados a um mesmo local será objeto de cuidadosa verificação sob condições e iluminação adequadas, recusando-se todas as peças que apresentem a mais leve diferença de tonalidade.

d) Serão dos tipo fabricados por:

. Companhia Cerâmica Brasileira (C.C.B).

. Cerâmica São Caetano S.A. (C.S.C).

. Gressit S.A. Indústria e Comércio.

. Cerâmica Jatobá S.A.

. Cerâmica Sul Americana S.A.

2.28. LÁTEX

O látex concentrado de borracha natural deverá satisfazer ao disposto nas NBR-11598 (EB-226) e MB-396.

2.29. LIGAS METÁLICAS

2.29.1. De Alumínio

Vide Alumínio.

2.30. MADEIRA

a) Toda a madeira para emprego definitivo será de lei, abatida há mais de 02 (dois) anos, bem seca, isenta de brancos, caruncho ou broca; não ardida e sem nós ou fendas que comprometam sua durabilidade, resistência ou aparência.

b) A de emprego provisório, para andaimes, tapumes, moldes e escoramentos será pinho do Paraná, ou equivalente em pranchões, tábuas, couçoeiras ou pernas, com as dimensões necessárias aos fins a que se destine, sendo admitido o uso de roliços desde que resistentes.

2.30.1. Normas

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a) A madeira serrada e beneficiada satisfará à NBR-7190 (NB-11).b) A madeira para estruturas obedecerá à NBR-7190 (NB-11).c) Os ensaios de madeira se regularão pelo MB-26.d) A terminologia obedecerá a TB-12.

2.30.1. Nomenclatura

A fim de dirimir dúvidas, serão adotadas as seguintes equivalências de terminologia vulgar e botânica:

NOME VULGAR CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA1 - Acapu Voucapua americana2 – Angelim amargoso Andira anthelmintica3 – Aroeira do sertão Astronium urundeuva4 – Braúna Melanoxylon braúna5 - Cabriuva vermelha Myroxylon balsamum6 – Canela parda Nectandra amara7 – Canela sassafrá Ocotea pretiosa8 - Cedro aromático Cedrela odorata9 - Cedra vermelho Amburana fissilis10 - Cerejeira amarela Amburana acreana11 - Gonçalo Alves Astronium fraxinfolium12 - Imbula Phoebe porosa13 - Ipê tabaco Tecoma leucoxylon14 – Jacarandá caviuna Dalbergia violacea15 – Jacarandá preto Machaerium incorruptibile16 – Louro pardo Cordia excelsa17 – Louro rosa Aniba parviflora18 - Massaranduba Mimuscops rufula19 - Óleo vermelho Myrospemum erythroxylon20 - Pau marfim do Pará Agonandra brasiliensis21 - Pau cetim Aspidosperma eburneum22 - Pequiá cetim Aspidosperma parvifolium23 - Peroba do campo Paratecoma peroba24 - Peroba rosa Aspidosperma polyneuron25 – Pinho do Paraná Araucaria angustifolia26 - Sucupira parda Bowdichia racemosa27 – Vinhático Plathymonia reticulaya

2.31. MANILHAS

Vide Tubos Cerâmicos Vidrados, em materiais para Instalações Hidráulicas.

2.32. MÁRMORES E GRANITOS

Vide Pedras para Construção.

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2.33. MÁRMORE ARTIFICIAL

a) A pedra plástica, mármore artificial, "terrazzo", granitina, pedrite ou marmorite será constituída de cimento branco e granilha de mármore ou granito, do tipo supra especificado em Agregados, de granulometria apropriada.

b) O modo de preparo da mescla, seu traço volumétrico e outros detalhes serão especificados na Parte Terceira.

2.34. MASTIQUES E MASSAS PLÁSTICAS

Os mastiques elásticos, também denominados massas e cimentos plásticos, serão produtos de consistência plástica, à temperatura ambiente, que devem conservar sua elasticidade após a aplicação, geralmente procedida a frio, com espátula.

2.34.1. Massas Betuminosas

Vide Materiais Betuminosos.

2.34.2. Massas de Gesso-Cré

a) Massa de Vidraceiro

Será composta de gesso-cré e óleo de linhaça, acrescidos, ou não, de zarcão ou alvaiade de chumbo, conforme a necessidade.

b) Massa para Canalizações

A massa para vedação de canalização de água, gás e outras será composta de gesso-cré, óleo de linhaça e zarcão, que satisfarão ao especificado para esses materiais.

2.34.3. Massas e Mastiques Diversos

Serão objeto de especificação para cada caso particular.

2.35. MATERIAIS BETUMINOSOS

2.35.1. Terminologia

A terminologia de materiais betuminosos para pavimentação obedecerá a NBR-7208 (TB-27).

2.35.2. Métodos de Ensaios

Os métodos de ensaio dos materiais betuminosos são os seguintes :

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a) Penetração dos betumes : NBR-6576 (MB-107)

b) Viscosidade dos produtos de petróleo : NBR-10441 (MB-1890)

c) Ponto de fulgor : NBR-14598 (MB-48) e NBR-11341 (MB-50)

d) Determinação de betume total.

e) Ponto de amolecimento : NBR-6560 (P-MB-164)

f) Ductibilidade

g) Perda por volatilização.

2.35.3. Asfalto

a) É o material sólido ou semi-sólido, de cor entre preta e parda escura, que ocorre na natureza ou é obtido pela destilação do petróleo, que se funde gradualmente pelo calor e no qual os constituintes predominantes são os betumes.

b) Entende-se por asfalto natural ou nativo o asfalto encontrado em depósitos

naturais. É, em geral, muito duro e não totalmente solúvel no S 2C , fator

indicativo de baixo teor de betume.

c) Entende-se por asfalto oxidado o asfalto obtido por sopro de ar, à alta temperatura, através do resíduo da destilação fracionada do petróleo.

d) Considera se satisfatório, para emprego em impermeabilização, o asfalto oxidado produzido por Ondalit S.A. Materiais de Construção, sob a marca “Oxidado 094”.

2.35.4. Soluções Asfálticas

a) Entende-se por solução asfáltica o asfalto líquido pela dissolução em gasolina, ou em querosene, ou em óleos voláteis.

b) O asfalto dissolvido em gasolina é de cura rápida : RC (rapid curing) ou "cut-back".

c) O asfalto dissolvido em querosene é de cura média : CM (médium curing).

d) O asfalto dissolvido em óleos voláteis : SC (slow curing).

e) Consideram-se satisfatórias as seguintes soluções : - "Igol I", de Sika S.A. Produtos Químicos para Construção;

- "Congolina A", da Sociedade Recuperadora de Óleos Ltda.;

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- "Palesit" da Casa Hipert S.A., em pasta ou líquido;

- "Necanol - Pintura", de Isolamento Modernos Ltda. e de Impermeabilizadora Abbott Ltda (RS).

- "Isofirm CB" e "Isofirm 56", da Prema - Preservação de Madeira S.A.

- "Impermol-B", da Indústria de Impermeabilizantes Paulsen S.A.

2.35.5. Emulsões Asfáltica

a) Entende-se por emulsão asfáltica a dispersão de asfalto em água, obtida com auxílio de agente emulsificador.

b) As emulsões podem ser :

- de rutura rápida : RS-1 (rapid setting)

- de rutura média : MS-1, MS-2 e MS-3 (médium setting)

- de rutura lenta : SS-1 e SS-2 (slow setting).

2.35.6. Emulsões Betuminosas

a) Entende-se por emulsão betuminosa a dispersão de ligantes betuminosos em água, obtida com o auxílio de agente emulsificador.

b) O grau de estabilidade das emulsões será condicionado às conveniências de cada caso, isto é, as emulsões terão estabilidade suficiente para permitirem o transporte e armazenamento de produto e apresentarão instabilidade bastante para que sua rutura não seja demorada, após a aplicação.

c) As emulsões deverão satisfazer à AFNOR-P 84-303, apresentando resistência à reemulsificação superior a 50º e teores mínimos de betume puro de 40% (quarenta por cento) para os materiais usados na impregnação e de 60% (sessenta por cento) para os destinados à impermeabilização.

d) Emulsões Comuns

Poderão ser usados os seguintes produtos ou outros rigorosamente equivalentes:

- "Impermulsão", da Indústria de Impermeabilizantes Paulsen Ltda.

- "Hydrasfalt", da Casa Hilpert S.A.

- "Neosin", de Isolamentos Modernos Ltda. e de Impermeabilizadores Abbott (RS), em pasta ou líquido.

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- "Igol 2", da Sika S.A. Produtos Químicos para Construção.

e) Emulsões Especiais

e.1 - Apresentarão as seguintes condições especiais :

- teor de betume puro de 95 (noventa por cento);

- alto grau de dispersão, com partículas asfálticas inferiores a 0,008mm (oito micra);

- agente emulsionante mineral, formado, após a rutura, delgadíssima película celular envolvendo as partículas betuminosas;

- resistência à reemulsificação superior a 150oC;

- resistência à oxidação : estabilidade química.

e.2 - Considera-se satisfatório o produto fabricado por Wamex S.A. Indústria Química e Impeco Ltda. - Impermeabilizantes, Engenharia e Comércio, sob a marca "Wadimex-A".

2.35.7. Mastiques Betuminosos

a) Com as propriedades básicas dos mastiques em geral, acima especificados, serão complexos geralmente constituídos de substâncias betuminosa, de solvente ou fluidificante, de plastificante e de material inerte granular ou fibroso.

2.36. MATERIAIS DIVERSOS

2.36.1. Materiais Auxiliares

a) Os materiais e equipamentos auxiliares da obra serão, quando necessários, objeto de especificação para cada caso.

b) Os materiais e produtos auxiliares ou complementares, tais como os de limpeza, imunização, desinfecção, filtração e outros, como os combustíveis e lubrificantes, serão selecionados de acordo com as finalidades e armazenados, tendo-se em vista sua estabilidade química, durabilidade, resistência mecânica, inflamabilidade, sensibilidade ao calor e umidade, toxidez, vulnerabilidade a roedores, insetos, micro-organismo e outros fatores de deterioração.

2.36.2. Materiais de Enchimento

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a) Os materiais destinados a simples enchimento de espaços e vazios serão determinados para cada caso particular, levando-se em conta as seguintes propriedades:

- Peso específico;

- Resistência mecânica mínima (em alguns casos, máxima);

- Inderformabilidade (limites de expansão e de retração);

- Inércia Química suficiente, quer própria, quer em relação a materiais vizinhos (casos de imcompatibilidade);

- Teor máximo de umidade;

- Imputrescibilidade e imunidade a serem vivos - (cogumelos e micro-organismos nocivos, térmitas e insetos diversos, roedores, etc.);

- Incombustibilidade.

b) Será considerada a forma de apresentação e aplicação dos materiais de enchimento e as condições inerentes a cada caso :

a.1 - A Granel

- Em fragmentos : cacos de tijolos, concreto fragmentado, cascalho, escórias diversas, cuidando-se sempre as exigências contidas no item 0.52.2:1, supra, como exemplo, incompatibilidade química de escórias de alto forno com canalizações metálicas;

- Em grão ou pó : areia, diatomito, vermiculita, etc., vide itens correspondentes.

b.2 - Em Lençol ou Colchão

- Conglomerados leves : concretos celulares (que não devem ser usados antes de 90 (noventa) dias de cura, em razão de sua elevada retração), argamassa ou concretos constituídos por aglomerados (cimento comum, cimento magnesiano, etc.) e agregados leves (diatomito, verniculita, escórias, pedra-pomes , cortiça, serragem, fibras diversas, etc.). Considera-se satisfatório o concreto celular da Eteco - Empresa Técnica Auxiliar de Construção Ltda., sob a marca "Ar-Beton".

- Lã de Vidro : Vide Lã de Vidro

c.3 - Em Blocos ou Placas

Vide adiante.

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2.36.3. Materiais de Fixação

a) Os diferentes materiais e elementos de fixação, tais como adesivos (Colas, Gomas e Cimentos; asfálticos, de borracha, de caseínas, resinosos, plásticos, etc.), Arames e Cabos, Parafusos e Porcas, Pregos (arestas, grampos, tachas, etc.), Escápulas, Ganchos, rebites e Soldas serão escolhidos com critério, tendo-se em vista o seguinte :

- Destinação : uso auxiliar, provisório ou definitivo;

- Estabilidade : física e química;

- Resistência mecânica;

- Resistência às intempéries : calor, umidade, etc;

- Incompatibilidade : corrosão pela ação eletrolítica de pares elétricos (cobre e zinco, etc.);

- Aspecto : coloração, brilho, rugosidade, etc.;

- Proteção : galvanização, cromagem, metalização, pintura, etc.

b) Arame

b.1 - De Aço Galvanizado

O arame galvanizado para fins diversos será fio de aço estirado, brandoe galvanizado a zinco, de bitola adequada a cada caso.

b.2 - De Aço Recozido

O arame para armaduras de concreto armado será fio de aço recozido, preto, nº 16 ou 18 SWG.

b.3 - De Cobre

O cobre para amarração de telhas e outros fins análogos será fio de cobre puro, estirado, nº 18 SWG.

b.4 - Diversos

Os arames diversos ou especiais, como os de aço inoxidável, alumínio, latão e outros, serão objeto de especificação para cada caso particular.

c) Buchas

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Serão de nylon, considerando-se satisfatório o produto fabricado por Plásticos Fischer do Brasil Ltda.

d) Parafusos

d.1 - Parafusos para Madeira

Obedecerão, na falta de norma específica, ao P-NB-45-R, publicado no "Boletim da ABNT", nº 17, de agosto/1953.

d.2 - Parafusos - Retém

Satisfação, na falta de norma específica, ao P-NB-39-R.

e) Pregos

- A designação de pregos com cabeça será feita por dois números : a x b.

- O primeiro deles - referente ao diâmetro- é o número do prego comercial:

comercial

Nº Diâm. (mm) Nº) Diâm. (mm) Nº Diâm. (mm)

01 0,6 11 1,6 21 4,902 0,7 12 1,8 22 5,403 0,8 13 2,0 23 5,904 14 2,2 24 6,405 0,9 15 2,4 25 7,006 1,1 16 2,7 26 7,607 1,2 17 3,0 27 8,208 1,3 18 3,4 28 8,809 1,4 19 3,9 29 9,410 1,5 20 4,4 30 10,0

- O segundo número representa o comprimento medido em "linhas" - 2,3mm - unidade que corresponde a 1/12 da polegada antiga.

f) Soldas

Vide Materiais para Instalações Elétricas e Materiais para Instalações Hidráulicas.

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2.36.4. Materiais Isolantes ou Absorventes

Os materiais com propriedades de isolamento ou de absorção para tratamento térmico, acústico ou antivitrátil, serão selecionados para cada caso particular, levando-se em conta, primordialmente, suas características para o fim em vista, a saber :

a) Para Tratamento Térmico

Condutibilidade térmica do material, expressa em Kcal x m/m2xhxoC (quilocalorias metro, por hora, por metro quadrado, por grau centígrado).

b) Para Tratamento Acústico

Coeficiente de absorção acústica em função da função da freqüência, expressa em decibéis (db).

c) Para Tratamento Antivibrátil

- Os materiais para tratamento antivibrátil (aparelhos e máquinas, vibrações infra ou ultra sonoras), serão selecionadas para cada caso particular.

- Para a redução de vibrações poderão ser usados dispositivos resilientes dos tipos : molas, cortiça, borracha, lã de vidro, fibras vegetais, massas de concreto em leitos de asfalto, etc.

- Poderão ser, igualmente, usados os calços antivibráteis especiais do tipo "Vibra-Stop", fabricado por Indústria e Comércio de Artefatos de Metal e Borracha Este Ltda.

d) Densidade e Grau de Umidade

No emprego de materiais de isolamento ou absorção, será considerado que suas propriedades dependem, essencialmente, da densidade aparente e do teor de umidade.

e) Formas de Apresentação

Será considerada, igualmente, a forma de apresentação e aplicação dos materiais, a granel, em lençóis e em blocos.

e.1 - A Granel

e.2 - Em Fragmentos

Escórias diversas (com reservas de emprego das que possam afetar canalizações), cacos de tijolos, controle fragmentado, cascalho, brita, entulho escolhido, etc.

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e.3 - Em Grão ou Pó

Vermiculita, areia, diatomito (vide itens correspondentes), etc.

e.4 - Em Lençol ou Colchão

- Conglomerados Leves

- Concretos celulares (que não devem ser usados antes de 90 (noventa) dias de cura, em razão de sua elevada retração), argamassas ou concretos constituídos por aglomerantes (cimento comum, cimento magnesiano, etc.) e agregados leves (diatomito, vermiculita, escória, pedra-pomes, cortiça, serragem, fibras diversas, etc.);

- Lã de vidro : Vide Lã de Vidro.

2.36.5. Materiais de Vedação

a) Os materiais de vedação de vãos - blocos, chapas, placas ou folhas - serão especificados para cada caso, levando-se em conta as propriedades gerais acima indicadas para os Materiais de Enchimento, e mais o seguinte :

- Dureza;

- Facilidade de Fixação - (colas, argamassas, pregos, grampos, etc.);

- Aderência - (revestimento, pintura, etc);

- Facilidade de corte - (serrote, etc).

b) Os materiais de vedação serão selecionados por sua natureza (vidro, cimento-amianto, plástico, madeira, chapas metálicas, fibras, etc.) e de acordo com as condições requeridas (simples vedação, aspectos decorativos, isolamento térmico ou acústico).

c) Madeira

As chapas ou placas de madeira - maciças, contraplacadas, compensadas, folheadas, celulares, etc. - serão determinadas para cada caso.

As chapas de fibras de madeira prensadas obedecerão ao NBR-10024 (P-NB-139).

d) Metal

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As chapas metálicas serão igualmente, especificadas para cada caso, considerando-se as prescrições constantes destas Especificações, para os metais ou ligas correspondentes.

e) Fibra Vegetal

Serão chapas, painéis ou placas de fibra vegetal tratadas e comprimidas, dos tipos "Duratex" e "Duraplac", da Duratex S.A. Indústria e Comércio.

f) Conglomerados Lenhosos

Serão blocos, placas ou chapas constituídos por conglomerados de raspas ou fitas de madeira, previamente tratadas e comprimidas com um cimento magnesiano ou aglomerante equivalente.

Os conglomerados lenhosos, deverão apresentar imunidade ao ataque por insetos, vermes e outros parasitas.

Consideram-se satisfatórios os seguintes produtos:

- "Eraklit", da Eraklit Ltda - Indústria Brasileira de Materiais de Construção.

- "Conisol", da Empresa de Comércio Sul_americana Ltda.

- "Solidor", da Solidor Indústria de Beneficiamento de Madeiras S.A.

2.37. PRODUTOS QUÍMICOS

2.37.1. Polieletrólito em Pó

Características do produto

a) Residual do monômero da acrilamida do polieletrólito: máximo admissível 500 ppm.

b) Limites de toxicidades: O polieletrólito pode apresentar no máximo os seguintes residuais:- Arsênio – 5000mg/kg- Cádmio – 500mg/kg- Cromo – 5000mg/kg- Chumbo – 5000mg/kg- Selênio – 1000mg/kg- Prata – 5000mg/kg- Mercúrio – 100mg/kg

OBS.: Os limites de toxicidades são definidos segundo cálculos, para uma dosagem máxima de 1,0 mg/l de polieletrólito.

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c) Condição sanitária: o polieletrólito, de base acrilamida, não pode conter substâncias orgânicas e/ou inorgânicas, que possam provocar efeitos tóxicos ou nocivos prejudiciais a saúde.

Especificações do polieletrólito catiônico em pó:

a) Polieletrólito Catiônico em pó para Desidratação de lodos de ETE’S, utilizado nas Prensas Desaguadoras e na Centrífuga:

- Caráter iônico – catiônico de alto peso molecular- Densidade – 0,85g/cm3 - Viscosidade – 5,0g/l – 750 CPS 2,5g/l – 300 CPS 1,0g/l – 90 CPS- Aparência – pó branco granulado

b) Polieletrólito Aniônico em pó:

- Densidade (20º) – 0.8 mais ou menos 0,05g/ml- PH(sol.1%) – 6.5 a 7.0- Viscosidade – 60 cps em concentração de 1.0g/l- Aparência – pó branco granulado

2.37.2. Cal Hidratada

Fórmula Química – Ca (OH)2

1. Características do Produto:

Limite (em massa) 89,0% - MínimoForma disponível pó branco, leve, denso e seco.Óxido de Cálcio CaO – mínimo 66%Hidróxido de Cálcio Ca (OH)2 mínimo 89%Granulometria Máximo 2,2% material retido na

Peneira de malha 100 Mesh.

2. Considerações Tecnológicas: Com base numa dosagem de 650 mg CA (OH)2 por litro de água:

Impurezas (conteúdo máximo) AS Cd Cr F Pb Se Ag(mg/Kg de Ca (OH)2) 10 2 10 - 10 2 10

3. Acondicionamento: Seu acondicionamento far-se-á em sacos reforçados de papel Kraft multifoleados de 20 kgs. Não serão aceitos produtos cujas embalagens estejam danificadas.

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NOTA 1: A cal hidratada deve ter pureza otimizada para o fim a que se destina, não devendo conter substâncias tóxicas aos seres vivos em geral e que venham a ser conferidos tanto à água, quanto aos resíduos originários do tratamento, e não deve ferir legislações pertinentes existentes, especialmente 1469/2000 do Ministério da Saúde.

NOTA 2: As Empresas Fornecedoras do Cal deverão:

− Comprovar os devidos registros de inscrição e participação no programa de monitoramento de cal, instituída pela instrução normativa nº 10 do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, dentre eles a dioxina e o furanos, reconhecidamente cancerígenos.

− Apresentar mensalmente laudos de análises para detecção de dioxinas/furanos de amostras compostas representativas da produção mensal de cal hidratada.

2.37.3. Cloreto Férrico

Fórmula Química – FeCl3

Características do Produto:

- Líquido Corrosivo(pH ácido);- Cor: Marrom avermelhado;- Odor: ácido / pungente;- Solução de Cloreto Férrico a granel concentração 38% a 40%;- Densidade entre 1.38 a 1.40; - Acidez livre de 0,7 a 1,0%;- Tolerância para insolúveis entre 0,1 a 0,5% no máximo;- Teor de Ferro ferroso de 0,5 a 2,5% máximo.

2.37.4. Cloro

1. Propriedades químicas e físicas:

Cloro liquído tem a cor âmbar e é, aproximadamente, 1,5 vezes mais pesado do que a água.

- Símbolo atômico Cl- Peso atômico 35,45- Número atômico 17- Símbolo molecular Cl- Peso molecular 70,9- Ponto de ebulição (760 m/m Hg) -34,05ºC- Ponto de fusão -100,98ºC- Peso específico a 0ºC gás (760 m/m Hg) 3,214

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- Densidade (cloro líquido) 1,560Um volume de cloro líquido, quando evapora, produz 457,6 volumes de gás.

Cloro é um gás perigoso, de cor verde-amarelada, aproximadamente 2,5 vezes mais pesado do que o ar, tem cheiro característico extremamente forte, irritante e sufocante. Em caso de vazamento, o gás se encaminhará para o ponto mais baixo do edifício ou área onde o escape de cloro ocorrer.

2. Inflamabilidade:

Cloro no estado líquido ou gasoso não é inflamável, nem explosivo, entretanto, como o oxigênio, é capaz de suportar a combustão de certas substâncias.

3. Características do Produto:

LimiteCloro > 99,5% v/v Cl2Ferro < 10,0 ppm de FéResíduo não volátil < 75 ppm de RNVUmidade < 50 ppm de H2O

Item Unidade EspecificaçõesI Kg Cloro gasoso (líquido), acondicionado em carreta tanque

Com capacidade para 18.000 kg

II Kg Cloro gasoso (líquido), acondicionado em cilindros capacidadePara 50/68 kg cada.

III Kg Cloro gasoso (líquido), acondicionado em cilindros com Capacidade para 9000 kg cada.

4. Transporte de cilindros de cloro cheio, composto de carga máxima de 12 cilindros grandes e 10 pequenos, com peso unitário de aproximadamente 1.700 e 120 kg. Respectivamente, no percurso compreendo entre o local de entrega da firma fornecedora de cloro até o local de recebimento pela CAGECE em Brasília-DF.

5. Transporte de cilindros de cloro vazio, composto de carga máxima de 12 cilindros grandes e 10 pequenos, com peso unitário de aproximadamente 900 e 60 kg, respectivamente, no percurso de Brasília-DF até o fornecedor.

• A firma deverá estar capacitada a atender as exigências do Decreto nº 96.044, bem como as normas que regulam o transporte dessa natureza.

• Todos os cilindros terão que sair e retornar à CAGECE, com os respectivos capacetes.

• Os cilindros pequenos deverão ser transportados em posição vertical e os cilindros grandes em posição horizontal.

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• O veículo a ser utilizado no transporte, deverá ser próprio e exclusivo para transporte do Cloro em cilindros.

• O veículo a ser utilizado no transporte, deverá ser inspecionado e aprovado pelo fornecedor do produto, mediante declaração por escrito.

• O motorista deverá ter treinamento ministrado pelo fornecedor para manuseio do Cloro, em caso de emergência, com componente ou certificado.

6. Ficha de emergência:

Cada Nota Fiscal terá que vir acompanhada da ficha de emergência, com identificação comercial do fornecedor, conforme exigência da ONU nº 1.017.

7. Substituição de peças e colocação do “Ponto de Orvalho”:

• As peças que eventualmente forem substituídas nos cilindros, obrigatoriamente, deverão ser de Marca “PARVA”.

• Deverão ser efetuados serviços de “PONTO DE ORVALHO” nos cilindros se fizer necessário.

8. Manuseio:

• Todos os trabalhadores que manuseiam o produto devem receber treinamento específico sobre o cloro.

• Evitar de respirar o vapor ou gás.• Evitar contato com os olhos, com a pele ou com as roupas.• Nunca aquecer qualquer recipiente que contenha cloro.• Usar os equipamentos de proteção.

9. Armazenagem:

• A área de armazenagem de recipientes (tanques, carretas ou cilindros) deve ser bem ventilada, com baixo risco de incêndio e isolada de materiais incompatíveis.

• A área também deve ser isolada de fontes de calor e de ignição.• Os recipientes devem ser protegidos das intempéries e de danos físicos.

Preferencialmente, a área deve ser coberta.• Inspecionar regularmente tubulações e outros equipamentos usados em

serviços com cloro.• Recipientes carregados com cloro líquido devem conter, no máximo, 80% da

sua capacidade volumétrica.

10. Precaução:

O cloro gasoso provoca graves irritações nas mucosas do nariz, boca, garganta e vias respiratórias, bem como nos olhos. Em concentrações mais fortes também são afetadas as vias respiratórias mais profundas com o aparecimento de forte

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mucosidade, com mistura de sangue e conseqüente falta de ar, podendo chegar á formação de um edema pulmonar. Inalação de concentrações acima de 50 ppm em volume, dependendo da dosagem, pode levar à morte rapidamente.

2.38. MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Além dos já especificados em outros itens por não serem de uso restrito a este serviço, serão empregados nas instalações hidráulicas os materiais a seguir especificados, os quais deverão também satisfazer ao disposto nas normas da ABNT NBR-8160 (NB-19), NBR-7229 (NB-41), NBR-5645 (EB-5), NBR-9814 (NB-37), NBR-10155 (P-NB-77) e NBR-7198 (R-NB-128) e no Regulamento da Companhia de Saneamento da localidade.

Braçadeiras

a) Todas as braçadeiras para fixação de canalização de cimento amianto, ferro fundido ou aço, galvanizado ou não, serão de aço galvanizado ou metalizado, bem assim os respectivos parafusos, porcas e arruelas.

b) Para o caso de tubulações de cobre, serão usadas braçadeiras de bronze, latão, cobre ou outro material preconizado pelo fabricante dos tubos ou, ainda, dispositivos de isolamento.

2.38.1. Buchas

As buchas para passagens através de paredes de concreto, etc., serão de aço galvanizado, com flanges soldados nos casos de canalizações de metal ferroso. Nos casos de tubulações de cobre, serão tomadas precauções análogas às especificadas para as braçadeiras, acima.

2.38.2. Caixas de Gordura

Serão do tipo aprovado pela Companhia de Saneamento local, com capacidade suficiente, de concreto pré-moldado, devendo satisfazer ao seguinte:

a) Separação situada a 200 mm, no mínimo, abaixo da superfície de líquido;

b) Sem septo removível;

c) Fecho híbrico não sifonável;

d) Fechamento hermético, com tampa de ferro removível, que permita receber pavimentação igual à do piso circundante.

2.38.1. Caixas de Incêndio

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Serão de chapa de aço estampado de tipo aprovado pelo Corpo de Bombeiros local e observarão o preceituado no Capítulo "Instalação contra Incêndio", na Parte Terceira deste Caderno.

2.38.2. Caixa de Inspeção

Será de concreto pré-moldado, apresentando seção circular, com diâmetro mínimo de 600mm, com tampa de ferro, facilmente removível, permitindo perfeita vedação e facultando composição com pavimentação idêntica a do piso circundante. O fundo deverá assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósitos.

2.38.3. Caixas Sifonadas

a) Fechadas

Serão do tipo aprovado pela Companhia de Saneamento local, de concreto, cerâmica vidrada ou ferro, com bujão para limpeza e tampa de fechamento hermético, devendo satisfazer às seguintes características :

a.1 - fecho hídrico com altura mínima de 200mm;

a.2 - diâmetro interno mínimo de 400 mm;a.3 - tampa de ferro fundido removível;

a.4 - orifício de saída com diâmetro igual ao do ramal correspondente, nunca inferior, todavia, a 75mm.

b) Com Grelha

Vulgarmente denominadas "Ralos sifonados", serão do tipo aprovado pela Companhia de Saneamento local, de chapa de cobre nº 18 B.W.G., no mínimo, com seção circular, caixilho de forma poligonal, com respectiva grelha, ambos de bronze niquelado, satisfazendo, ainda, ao seguinte :

b1) fecho híbrido, com altura mínima de 50mm, garantido por septo, com olhal de rosca e bujão, para limpeza;

b2) diâmetro interno mínimo de 100mm;b3) orifício de saída com diâmetro igual ao do ramal correspondente;

2.38.1. Conexões

Vide Tubos, adiante.

2.38.2. Ralos

Serão de fabricação nacional, dos seguintes tipos :

a) Cerâmica

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Serão de barro cozido sifonado, de 200x200mm, com saídas de 76,2mm (3") e grelha de ferro fundido.

b) De Cobre

b.1 - Comuns

Serão executados com chapa nº 25 B.W.G., com cerca de 4,27 kg/m2 (14 onças/pés2), tendo seção circular, caixilho quadrado de 10x10cm e grelha de latão fundido niquelado.

b.2 - Sifonados

Vide Caixas sifonadas com grelhas, supra.

b.3- De Concreto

Serão sifonados, de forma cilíndrica, tipo "City" com saída de 76,2mm (3") e 3 entradas de 38,1mm (1 1/2"), grelha e sobre grelha de metal niquelado.

2.38.3. Solda

a) A solda para instalações hidráulicas, quando não especificado de modo diverso, será liga de chumbo e estanho, na proporção de 66:33, com pureza de 99%.

b) A solda para tubulação de cobre obedecerá às prescrições do fabricante desta.

2.38.4. Tampões

Os tampões para a caixa de inspeção serão constituídos por caixilhos e tampa de ferro fundido, com alças para suspensão.

2.38.5. Tubos

a) De Cerâmica

As manilhas de cerâmica, em geral, obedecerão à NBR-5645 (EB-5), NBR-6582 (MB-12), NBR-6549 (MB-13), NBR-7529 (MB-14) e NBR-7689 (MB-210).

b) De Cimento-Amiantob.1 - Os tubos e conexões de cimento-amianto satisfarão a NBR-10155 (NB-77), NBR-8056 (EB-69), NBR-8061 (MB-140), NBR-8062 (MB-142), NBR-6464 (MB-143), NBR-8063 (MB-144), NBR-8064 (MB-241), NBR-8065 (MB-242) e NBR-8075 (MB-245).

b.2 - Os tubos de cimento-amianto para emprego na instalação de esgotos serão de Classe A, de acordo com a NBR-8056 (EB-69).

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c) De Cobre

c.1 - Os tubos serão do tipo leve, fabricados com cobre de alta qualidade de medidas exatas, de acordo com a NBR-13206 e com a B.S. 659-1944, devendo satisfazer às seguintes características:

DIÂMETRO DIÂMETROESPESSURA DA

PESOCARGA DE

PAREDE RUTURA BITOLA NOMINAL EXTERNO INTERNO

(mm) (S.W.G.) (kg/m)CALCULADA

(pol) (mm) (mm) (mm) (kg/cm2) 1/2" 15 15,1 13,1 1,016 19 0,402 414 3/4" 20 21,5 19,4 1,016 19 0,580 281 1" 25 28,2 25,8 1,219 18 0,922 253

1 1/4" 38 34,6 32,1 1,219 18 1,131 202 1 1/2" 40 40,9 38,5 1,422 17 1,570 200

2" 50 54,0 51,2 1,422 17 2,083 149

c.2 - Os elementos não indicados no presente quadro, correspondentes aos diâmetros 2 1/2" e superiores, ficarão na dependência dos fabricantes, que os executarão por encomenda especial.

d) De Concreto

d.1 - As manilhas ou tubos de concreto simples deverão obedecer a NBR-8890 (EB-969).

d.2 - A escolha do método de ensaio deverá obedecer a NBR-8890 (EB-969).

d.3 - Os tubos de concreto armado obedecerão a NBR-8890 (EB-969).

e) De Ferro Fundido

e.1 - Os tubos de ferro fundido, de fabricação da Cia. Metalúrgica Saint-Gobain ou similar, serão centrifugados, de ponta e bolsa, pintados externa e internamente com tinta anticorrosiva e satisfarão a NBR-126 (NB-126), a NBR-11688 (EB-43), a NBR-7669 (PB-15), a NBR-7662 (P-EB-137), a NBR-7587 (P-MB-137), a NBR-7587 (P-MB-311), a NBR-7666 (P-MB-312) e a NBR-7588 (P-MB-313).

f) De Ferro ou Aço Galvanizado

f.1 - Serão do tipo sem costura, satisfazendo a NBR-5580 (P-EB-182).

f.2 - O aço será do tipo aço ao carbono, com teor inferior a 0,25% de carbono. A galvanização, obtida por imersão a quente, deverá ser contínua, interna e externamente.

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f.3 - Serão rejeitados os tubos que não sejam novos ou cuja galvanização ou rosca não se apresente em perfeito estado.

f.4 - Os tubos serão testados com pressão mínima de 32 Kg/cm2

f.5 - As espessuras e pesos deverão satisfazer ao seguinte :

DIÂMETRO ESPESSURA PESOBITOLA NOMINAL DA PAREDE

(mm) (mm) (kg/m)

1/2" 15 2,75 1,353/4" 20 2,75 1,751" 25 3,25 2,60

1 ¼" 30 3,25 3,401 ½" 40 3,50 4,20

2" 50 3,75 5,702 ½" 60 3,75 7,30

3" 75 4,00 9,154" 100 4,25 12,75

Tolerância : Espessura - 10% Peso - 7,5%

f.6 - As conexões para canalizações de ferro galvanizado obedecerão, no que lhes for aplicável, às características gerais dos tubos, devendo apresentar bom acabamento nas cúpulas de deflexão; as uniões terão vedação do tipo metal contra metal.

g) De Plástico

g.1 - Obedecerão às NBR-7372 (P-NB-115), NBR-5680 (PB-277), NBR-7665 (EB-1208) e NBR-5647 (P-EB-183).

g.2 - Os tubos serão testados com a pressão mínima de 50 kg/cm2.

g.3 - As espessuras e pesos deverão satisfazer ao seguinte :

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BITOLA DIÂMETRO ESPESSURA PESONOMINAL DA PAREDE

(mm) (mm) (kg/m)

1/2" 15 2,80 0,233/4" 20 3,00 0,331" 25 3,70 0,49

1 ¼" 30 4,00 0,681 ½" 40 4,50 0,89

2" 50 4,80 1,242 ½" 60 4,90 1,58

3" 75 5,00 1,804" 100 5,00 2,45

g.4 - Os tubos serão fornecidos em varas de 5,0m com rosca e luva.

g.5 - As conexões para canalizações de plástico obedecerão, naquilo que lhes for aplicável, às características gerais dos tubos. Serão fabricados pelo sistema de injeção em se tratando de bitolas até 50mm (2"), ou pelo de solda.

2.38.6. Válvulas e Registros

As válvulas e registros serão dos seguintes tipos :

a) Válvula de Bóia

Tipo reforçado, com flutuador esférico de chapa de cobre ou latão repuxado, válvula de vedação e haste de metal fundido.

b) Registro de Gaveta

Para 10 kg/cm2 de pressão de serviço, gaveta dupla, corpo e haste inteiramente de bronze, com rosca e volante de ferro fundido.

c) Válvula Globo

Para 8,8 kg/cm2 (125 1b/po12), disco substituível, inteiramente de bronze, com roscas.

d) Válvula de Pé

Inteiramente de bronze, vedação perfeita de metal contra metal, ligação em rosca, crivo de proteção, também de bronze.

e) Válvula Purgadora

Tipo Termostático ou de flutuador, para 8,8 kg/cm2 (125 lb/po12), ligação com roscas.

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f) Válvula de Redução de Pressão

-Para usos diversos, será de regulagem ajustável e para 8,8 kg/cm2 (125 lb/po12).

g) Válvula de Retenção

g.1 - Com Rosca

Inteiramente de bronze, vedação de metal contra metal tipo vertical ou horizontal.

g.2 - Com Flanges

De ferro, vedação de borracha ou bronze.

2.39. MATERIAIS PARA PINTURA E LUSTRAÇÃO

Os materiais para trabalho de pintura, lustração e encerramento, tais como tintas, pigmentos, essências, solventes, diluentes, secantes, óleos, colas, vernizes, ceras e massas, serão da melhor qualidade, devendo obedecer ao seguinte :

2.39.1. Água-Rás

a) Vegetal

Deverá satisfazer a EB-38 - Água-rás vegetal (essências de terebentina).

b) Mineral

Deverá satisfazer a EB-38 - Água-rás vegetal (essências de terebentina).

2.39.2. Alvaiade

a) De Chumbo

Vide Pigmentos - Carbonato Básico de Chumbo

b) De Zinco

Vide Pigmentos - Óxido de Zinco

2.39.3. Colas

As colas para pintura serão de origem animal, de couro ou peixe. As primeiras deverão inchar em água fria, sem se dissolver e secar, sem perda de peso. As segundas (gelatinas) serão transparentes, de brilho nacarado, dissolvendo-se em água quente sem deixar resíduos.

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2.39.4. Goma-Laca

Não deixará resíduo superior a 1% (um por cento) quando dissolvida em álcool metílico, nem conterá resina.

2.39.5. Óleo de Linhaça

a) Cru

Será de primeira qualidade, devendo satisfazer a EB-7 e ao MB-20.

b) Cozido

Também de primeira qualidade, satisfará a EB-140.

2.39.6. Pigmentos

Os pigmentos satisfarão, no que for aplicável, ao MB-61 e às especificações :

- EB-23 Carbonato Básico de Chumbo (alvaiade de chumbo). - NBR-12823 Azul Ultramar - EB-25 Negro de Fumo (pó leve) - EB-26 Óxido Verde Cromo - EB-27 Óxido de Zinco (alvaiade de zinco) - EB-28 Óxido de Ferro Natural - EB-29 Óxido Vermelho de Chumbo (zarcão) - EB-31 Ocre - EB-32 Verde Cromo Concentrado - EB-33 Verde Cromo Reduzido - EB-34 Litopônio - EB-35 Amarelo Cromo - EB-36 Azul da Prússia

2.39.7. Massas

a) As massas para amassamento de superfícies serão do tipo apropriado ao gênero de pintura a ser usado em cada caso e cuidadosamente preparadas.

b) As massas para pintura a óleo e esmalte serão compostas de gesso-cré e óleo de linhaça (vide especificações correspondentes acima).

2.39.8. Secantes

Os secantes deverão incorporar-se às tintas sem as manchar. Poderão ser líquidos ou sólidos, de acordo com a tinta, sendo preferíveis os primeiros para as tintas

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escuras e os segundos para as tintas claras. A percentagem máxima de secante a juntar às tintas será fixada pela FISCALIZAÇÃO. Os secantes em pó deverão satisfazer a EB-37 (secante em pó).

2.39.9. Tintas e Vernizes

a) Os componentes das tintas e vernizes em geral deverão obedecer ao disposto nestas especificações para material de pintura.

b)As tintas e vernizes não deverão, depois de preparadas, apresentar granulações quando estendidas sobre a superfície de um vidro plano.

c) As tintas preparadas com base de óleo obedecerão ao MB-119.

d) Salvo casos especiais, a juízo do CONTRATANTE, serão empregados tintas e vernizes já preparados, dos fabricantes relacionados no item 0.54.3, supra.

2.39.1. Zarcão

O zarcão, para ser usado como pigmento de tintas de proteção ou no preparo da massa de vedação para Instalações Hidráulicas e Elétricas, será óxido vermelho de chumbo, conterá 90%, no mínimo, de Pb3O4 e deverá satisfazer a EB-29.

2.40. MESCLAS

As diversas misturas ou mesclas, tais como argamassas, pastas e concretos, deverão satisfazer às seguintes especificações:

2.40.1. Argamassas Usuais

a) Preparo Dosagem

a.1- As argamassas serão preparadas mecanicamente ou manualmente.

a.2 - O amassamento mecânico deve ser contínuo e durar pelo menos 90 (noventa) segundos a contar do momento em que todos os componentes de argamassa, inclusive a água, tiverem sido lançados na betoneira ou misturados.

a.3 - Quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mescla mecânica, será permitido o amassamento manual.

a.4 - O amassamento manual será de regra para as argamassas que contenham cal em pasta.

a.5 - O amassamento manual será feito sob coberta e de acordo com as circunstâncias e recursos do canteiro da obra, em masseiras, tabuleiros ou superfícies planas impermeáveis e resistentes.

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a.6 - Misturar-se-ão, primeiramente, a seco, os agregados (areia, saibro, quartzo, etc.), com os aglomerados ou plastificantes (cimento, cal, gesso, etc.), revolvendo-se os materiais à pá, até que a mescla adquira coloração uniforme, será então disposta a mistura em forma de coroa e adicionada, paulatinamente, à água necessária no centro da cratera assim formada.

a.7 - Prosseguir-se-á o amassamento, com o devido cuidado para evita-se perda de água ou segregação dos materiais até conseguir-se uma massa homogênea de aspecto uniforme e consistência plástica adequada.

a.8 - Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços a executar em cada etapa, de maneira a ser evitado o início de endurecimento antes de seu emprego.

a.9 - As argamassas contendo cimento deverão ser usadas dentro de 2 ½ (duas e meia)horas, a contar do primeiro contato do cimento com a água.

a.10 - Nas argamassas de cal contendo pequena proporção de cimento, a adição do cimento deverá ser realizada no momento do emprego.

a.11 - Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígios de endurecimento, sendo expressamente vedado tornar a amassá-la.

a.12 - A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá ser novamente empregada.

a.13 - As dosagens especificadas adiante serão rigorosamente observadas, salvo quanto ao seguinte:

- Nas argamassas contendo areia e saibro poderá haver certa compensação das proporções relativas desses materiais, tendo-se em vista a variação do grau de aspereza do saibro e a necessidade de ser obtida determinada consistência

- De qualquer modo, não poderá ser alterada a proporção entre o conjunto dos agregados e dos aglomerantes.

a.14 - Jamais será admitida a mescla de cimento Portland e gesso, dada a incompatibilidade química desses materiais.

3.42.2 - Traços

Serão adotados, conforme o fim a que se destinem, os seguintes tipos de argamassas definidos pelos seus traços volumétricos:

a) Argamassa A.1 - Traço 1:1, de cimento e areia;b) Argamassa A.2 - Traço 1:2, idem, idem;c) Argamassa A.3 - Traço 1:3. idem. idem;d) Argamassa A.4 - Traço 1:4, idem, idem;

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e) Argamassa A.5 - Traço 1:5, idem, idem;f) Argamassa A.6 - Traço 1:6, idem, idem;g) Argamassa A.7 - Traço 1:8, idem, idem;h) Argamassa A.8 - Traço 1:6 de cimento e saibro áspero;i) Argamassa A.9 - Traço 1:8, idem, idem;j) Argamassa A.10 - Traço 1:2:3 de cimento areia e saibro macio;k) Argamassa A.11 - Traço 1:3:3, idem, idem;l) Argamassa A.12 - Traço 1:3:5. idem, idem;m) Argamassa A.13 - Traço 1:1:6, de cimento, cal em pasta e areia fina peneirada;n) Argamassa A.14 - Traço 1:2:3, idem, idem;o) Argamassa A15 - Traço 1:2:5. idem, idem;p) Argamassa A.16 - Traço 1:2:7, idem, idem;q) Argamassa A.17 - Traço 1:2:9, idem, idem;r) Argamassa A.18 - Traço 1:3:5, de cimento, cal em pó e areia fina peneirada;s) Argamassa A.19 - Traço 1:3:5:4,5, idem, idem;t) Argamassa A.20 - Traço 1:6:6, idem, idem;u) Argamassa A.21 - Traço 1:0,5, de cal em pó e areia fina peneirada;v) Argamassa A.22 - Traço 1:1. idem, idem;w) Argamassa A.23 - Traço 1:2:5, de cimento branco, cal em pó e areia;x) Argamassa A.24 - Traço 1:0,5:6, de cimento branco, cal em pasta e quartzo

moído, de granulometria apropriada ã rugosidade desejada, com adição de corante mineral e impermeabilizante;

y) Argamassa A.25 - Traço 1:1, de gesso calcinado em pó e areia;z) Argamassa A.26 - Traço 1:2 e 1:4, de gesso, calcinado, e areia fina peneirada,

variando a proporção de areia com o tipo de emboço adotado.

2.40.2. Argamassas Especiais

a) Tipo

Haverá os seguintes tipos de argamassas especiais:

a.1 - Mescla de Carborundum

Será constituída pela mistura de Argamassa A.2 e Carborundum, em cristais de granulometria apropriada, na proporção de 1:5, em peso.

a.2 - Mescla de Óxido de Alumínio

Será constituído pela mistura de Argamassa A.2 e Óxido de Alumínio, em cristais de granulometria apropriada, na proporção de 1:4, em peso.

a.3 - Mesclas de Vermiculita

:- Traços

- Argamassa AE.1 - Traço 1:4, de cimento e vermiculita granulada, tipo “Iizo-Flok”, da Vermiculite Industria Brasileira S.A;

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- Argamassa AE.2 - Traço 1;6, idem, idem;

- Argamassa AE.3 - Traço 1:8, idem, idem.

:- Preparo e Dosagem

Quanto ao preparo e dosagem, aplicar-se-á o especificado no item 42.1.1, retro, naquilo que for aplicável ao caso, observando-se, outrossim, as prescrições dos fornecedores da vermiculita.

2.41. PEDRAS DE CONSTRUÇÃO

Sob a denominação genérica de Pedras de Construção, serão considerados todos os fragmentos de rochas cortadas dos maciços originais para emprego em construção, compreendendo Pedras Eruptivas, Sedimentares ou Metamórficas.

2.41.1. Granitos

a) Sob a denominação de uso comercial corrente de granitos, serão entendidas as pedras provenientes de rochas eruptivas de profundidade, felspáticas e/ou quartzíferas compreendendo os granitos propriamente ditos, os dioritos, os sienitos e outras; rochas efusivas como diabásios, basaltos e outras; metamórficas como gnaisses e outras.

b) A natureza do material a empregar será mais precisamente determinada para cada caso particular pela indicação específica da pedra, sua textura, coloração e demais características.

c) Para maior clareza, deverão ser previamente preparadas amostras de cada tipo de pedra a empregar.

2.41.2. Mármores

a) Serão designados como mármores as rochas calcáreas metamórficas suscetíveis de receber e conservar polimento.

b) Para fins das presentes especificações serão considerados os mármores de construção e não os mármores estatuários.

c) Os mármores deverão ser resistentes, compactos, de espessura uniforme, sem fendas ou falhas e isentos de veios que possa comprometer sua resistência.

2.41.3. Arenitos

Serão constituídos por rochas areníticas, vulgarmente denominadas “grés”, e terão textura homogênea, grânulos finos, coloração uniforme, não apresentando fendas e

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podendo ser serradas em placas ou formas de 10 mm de espessura e receber polimento.

2.41.4. Brita

Vide Agregados.

2.41.5. Pedra para Cantaria

Salvo especificado em contrário, será granito verdadeiro, claro, de grã-fina, textura homogênea, compacto e sem fendas, ou gnaisse, também composto e sem fendas.

2.41.6. Para Mosaico

Os materiais para mosaico de pedra (calçadinha à portuguesa) serão diabásio para as partes pretas, calcáreo branco para as partes claras e granito rósseo para as partes coloridas, podendo, ainda, ser usadas outras pedras apropriadas, a juízo do CONTRATANTE.

2.41.7. Para Pavimentação ou Revestimento

Serão usados granitos, mármores, arenitos ou outras pedras, conforme especificado para cada caso em particular.

2.42. TELHAS

2.42.1. De Cimento Amianto

As telhas de chapas onduladas de cimento-amianto e suas peças acessórias obedecerão à NBR-7581 (EB-93), à NBR-7196 (P-NB-94) e NBR-6468 (MB-234), bem como ao especificado em Cimento-Amianto, acima.

2.43. TIJOLOS

Serão de barro, de preferência furados, de primeira qualidade, bem cozidos, leves, duros, sonoros, de dimensão unidorme e não vitrificados. Apresentarão faces placas e arestas vivas. Porosidade específica inferior a 20%.

2.43.1. Furados

Deverão satisfazer a NBR-6461 (MB-53) e a NBR-7171 (EB-20), com exclusão dos itens 6 e 7 e da parte do item 2 referente a dimensões. As resistências mínimas à compressão em kg/cm² constantes do item 10 da especificação citada, serão respectivamente de 45, 30 e 5 para os tipos 1, 2 e 3 da Tabela 1.

2.43.2. Maciços

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Deverão obedecer a NBR-6460 (MB-52) para o tipo 2, com exclusão dos itens 3, 4 e 7.

2.44. TUBOS

Vide materiais para Instalações Hidráulicas.

2.45. VERNIZES

Vide Materiais para Pintura e Lustração.

2.46. VIDROS E CRISTAIS

2.46.1. Vidros

a) Definição

Para os fins deste Caderno de Encargos, vidros são complexos químicos resultantes da combinação de dois silicatos - um alcalino (potássio ou sódio) e outro terroso ou metálico (cálcio, bário, chumbo, etc.) - nos quais a sílica atua como elemento ácido e os óxidos agem como elementos básicos.

b) Planos, Lisos, Transparentes, Comuns

b.1 - Características Gerais

Os vidros planos, lisos, transparentes, comuns, recebem, unicamente, "polimento ao fogo", não sofrendo as suas superfícies, após o resfriamento qualquer tratamento.

Deverão satisfazer a NBR-11706 (EB-92).

O peso dos vidros planos é de 2,5 kg por mm de espessura.

b.2 - Classificação

Conforme disposto no artigo 5 da NBR-11706 (EB-92), os vidros planos, lisos, transparentes, comuns serão classificados de acordo com o seguinte :- Qualidade A : vidro plano, transparente, selecionado. Impropriamente denominado "cristal".

- Qualidade B : vidro plano, para envidraçamento comum.

- Qualidade C : qualidade inferior destinada a usos secundários.

b.3 - Espessuras

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Conforme disposto no artigo 6 da NBR-11706 (EB-92), os vidros planos, lisos, transparentes, comuns terão as seguintes espessuras, com tolerância, em mm, de -0,03 a + 0,01:

- Simples : com 2mm de espessura

- Duplos : com 3mm de espessura

- Triplos : com 4mm de espessura

- Espesso : com espessura superior a 4mm.

c) Planos, Rugosos

Serão vidros translúcidos, laminados, por cilindros de impressão, terão espessura mínima de 2,8 mm e não poderão apresentar empenamento. A determinação de padrão de relevos será especificada para cada caso particular.

d) Planos, Especiais

Os vidros planos especiais tais como os inactínicos, luz solar, prismáticos, vitrolite, coloridos, laminados e temperados, serão especificados, quando ocorrem, para cada caso particular.

2.46.1. Cristais

a) Definição

Para os fins deste Caderno de Encargos, cristais são complexos químicos resultantes da combinação de dois silicatos - um alcalino e outro terroso ou metálico - com outros elementos, destinados esses últimos a conferir ao produto qualidades éticas especiais.

b) Planos, Lisos, Transparentes

b.1 - Características Gerais

- Os cristais planos, lisos, transparentes - produtos obtidos por fundição e laminação.

- após recozimento são submetidos a um trabalho mecânico suplementar, a frio, de desbastamento e polimento. Dito trabalho, destina-se a desempenar as duas faces do cristal, tornando-as, praticamente, planas, paralelas e polidas.

- A tolerância de planimetria é de 2% (dois por cento) de mm.- Não poderão apresentar distorção ou ondulação aparentes, quando examinados

a um ângulo superior a 5o.- O peso dos cristais planos será de 2,5 (dois e meio) kg/m2 e por mm de

espessura.

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b.2 - Espessuras e Tipos

Os cristais planos, lisos, transparentes, terão as seguintes espessuras:

ESPESSURAS E TIPOS

ESPESSURA ESPESSURATIPOS NOMINAL MÉDIA DE FABRICAÇÃO

(mm) (mm)

Cristal nº 1 5 a 7 5,7Cristal nº 1 7 a 8 7,2Cristal nº 3 4 a 5,5 4,2

Cristal Espesso 8 a 10 8,7Lâminas ou Placas 10 a 12

12 a 1515 a 18

2.47. ZARCÃO

Vide Materiais para Pintura e Lustração.

2.48. ZINCO

O zinco para fins diversos, chapas, bobinas, etc., será do tipo metalúrgico, com pureza mínima de 97,5%, conforme DIN 1706.

O pó de zinco, para tintas, satisfará ao P-EB-243 e ao P-MB-446.

2.49. EXTINTORES

2.49.1. Tipos

Será constituído por extintores portáteis, tipos pulverização gás pó químico seco, gás carbônico ou espuma, de acordo com a categoria do incêndio possível e conforme indicado no projeto.

2.49.2. Disposição

A quantidade de extintores está determinada em projeto.

Nos locais destinados aos extintores, deverá ser pintados um círculo vermelho com bordos amarelos de raio mínimo de 10 cm, acima do aparelho. A parte superior do extintor deverá estar a 1,80 m do piso acabado.Os extintores deverão ser colocados onde:

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- haja menor probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso;

- sejam visíveis, para que todos os empregados do estabelecimento fiquem familiarizados com sua localização;

- se conservem protegidos contra golpes;

- não fiquem encobertos ou obstruídos por pilhas de material de qualquer tipo.

2.49.3. Condições Gerais

A carga dos extintores a ser utilizada obedecerá normas da ABNT pertinentes.

A CONTRATADA executará todos os trabalhos necessários à instalação dos extintores.

Somente serão aceitos extintores que possuírem o selo de “Marca de Conformidade”, da ABNT, seja de Vistoria ou Inspecionado, respeitadas as datas de vigência.

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