sintese5 metodologias parte ii drealg turma2 dez09

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Síntese da sessão 6 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte II) O principal objectivo desta sessão foi o de identificar instrumentos de recolha de evidências adequados e extrair desses instrumentos as informações (evidências) que melhor esclarecem o trabalho e os resultados alcançados pela Biblioteca em relação com um determinado indicador ou conjunto de indicadores. Para este efeito, usou-se como base de trabalho a estrutura dos Relatórios de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, onde se identificam instrumentos, evidências e propostas de melhoria. O exercício proposto nesta segunda parte da unidade sobre a operacionalização do Modelo procurou, deste modo, que fossem estabelecidos nexos coerentes entre, por um lado, os indicadores e respectivos factores críticos, e por outro, os instrumentos, evidências e acções de melhoria que viabilizam, traduzem e permitem melhorar a avaliação desses indicadores em cada Domínio ou Subdomínio. A actividade solicitada estruturou-se mais uma vez em duas fases, sendo, contudo, dado maior peso à execução da 1ª tarefa. Na primeira fase, solicitou-se aos formandos que: - Escolhessem, à sua vontade, um qualquer Sub-domínio do Domínio D do Modelo: Gestão da BE. - Construíssem uma tabela idêntica à do exemplo produzido no Guia da Sessão escrevendo na quarta coluna “frases – tipo” exemplificativas de evidências passíveis de serem obtidas , para cada um dos indicadores do Subdomínio escolhido, à semelhança do realizado no exemplo dado na Página 3 do Guia. Na segunda fase da actividade, tendo por base a experiência e conhecimento directo de uma biblioteca, onde desempenham a função de professor-bibliotecário, solicitou-se aos formandos que escrevessem acerca do Sub-domínio por que optaram, justificando: Duas Coisas a Deixar de Fazer; Duas Coisas para Continuar a Fazer; Duas Coisas para Começar a Fazer. A primeira tarefa foi realizad por 30 formandos, que se empenharam na sua grande maioria na sua concretização, podendo constituir o produto desta actividade uma boa ferramenta de apoio a quem no futuro avaliar o Domínio D. A maior parte dos formandos escolheu o D1 e o D2, eventualmente por serem mais simples e breves na sua estrutura e composição, mas todos os trabalhos foram em geral, realizados com elevada qualidade, abstraindo algum “copy/paste” por parte de alguns colegas. Na leitura dos trabalhos, muito idênticos na sua globalidade, deparámo-nos, naturalmente, com algumas diferenças no entendimento e nível de profundidade com que os mesmos foram desenvolvidos, sendo este o principal aspecto sobre a qual consideramos dever chamar a vossa atenção. Assim, apenas a título de exemplo, de modo a ilustrar o que se afirma, e sem querer personalizar as citações utilizadas, compare-se a natureza de um primeiro conjunto de bons enunciados acerca de possíveis evidências a obter a partir dos vários instrumentos, com um segundo conjunto dado, tirando desta comparação algumas conclusões úteis: Conjunto 1: Exemplo 1.1.

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Page 1: Sintese5  Metodologias Parte Ii Drealg Turma2 Dez09

Síntese da sessão 6

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte II)

O principal objectivo desta sessão foi o de identificar instrumentos de recolha de evidências adequados e

extrair desses instrumentos as informações (evidências) que melhor esclarecem o trabalho e os resultados

alcançados pela Biblioteca em relação com um determinado indicador ou conjunto de indicadores.

Para este efeito, usou-se como base de trabalho a estrutura dos Relatórios de Auto-Avaliação das

Bibliotecas Escolares, onde se identificam instrumentos, evidências e propostas de melhoria.

O exercício proposto nesta segunda parte da unidade sobre a operacionalização do Modelo procurou, deste

modo, que fossem estabelecidos nexos coerentes entre, por um lado, os indicadores e respectivos factores

críticos, e por outro, os instrumentos, evidências e acções de melhoria que viabilizam, traduzem e permitem

melhorar a avaliação desses indicadores em cada Domínio ou Subdomínio.

A actividade solicitada estruturou-se mais uma vez em duas fases, sendo, contudo, dado maior peso

à execução da 1ª tarefa.

Na primeira fase, solicitou-se aos formandos que:

- Escolhessem, à sua vontade, um qualquer Sub-domínio do Domínio D do Modelo: Gestão da BE.

- Construíssem uma tabela idêntica à do exemplo produzido no Guia da Sessão escrevendo na quarta

coluna “frases – tipo” exemplificativas de evidências passíveis de serem obtidas, para cada um dos

indicadores do Subdomínio escolhido, à semelhança do realizado no exemplo dado na Página 3 do Guia.

Na segunda fase da actividade, tendo por base a experiência e conhecimento directo de uma biblioteca,

onde desempenham a função de professor-bibliotecário, solicitou-se aos formandos que escrevessem

acerca do Sub-domínio por que optaram, justificando:

• Duas Coisas a Deixar de Fazer;

• Duas Coisas para Continuar a Fazer;

• Duas Coisas para Começar a Fazer.

A primeira tarefa foi realizad por 30 formandos, que se empenharam na sua grande maioria na sua

concretização, podendo constituir o produto desta actividade uma boa ferramenta de apoio a quem no futuro

avaliar o Domínio D.

A maior parte dos formandos escolheu o D1 e o D2, eventualmente por serem mais simples e breves na sua

estrutura e composição, mas todos os trabalhos foram em geral, realizados com elevada qualidade,

abstraindo algum “copy/paste” por parte de alguns colegas.

Na leitura dos trabalhos, muito idênticos na sua globalidade, deparámo-nos, naturalmente, com algumas

diferenças no entendimento e nível de profundidade com que os mesmos foram desenvolvidos, sendo este

o principal aspecto sobre a qual consideramos dever chamar a vossa atenção.

Assim, apenas a título de exemplo, de modo a ilustrar o que se afirma, e sem querer personalizar as

citações utilizadas, compare-se a natureza de um primeiro conjunto de bons enunciados acerca de

possíveis evidências a obter a partir dos vários instrumentos, com um segundo conjunto dado, tirando desta

comparação algumas conclusões úteis:

Conjunto 1:

Exemplo 1.1.

Page 2: Sintese5  Metodologias Parte Ii Drealg Turma2 Dez09

Resultados do Questionário QD3. Por ex(Prg-1)

….% professores considerou a gestão da BE muito eficaz e capaz de favorecer o trabalho com os alunos e

a articulação com o currículo/…..% professores considerou a gestão da BE medianamente eficaz e capaz

de favorecer o trabalho com os alunos e a articulação com o currículo/….% professores considerou a

gestão da BE pouco eficaz e capaz de favorecer o trabalho com os alunos e a articulação com o currículo/

…..% professores considerou a gestão da BE nada eficaz e capaz de favorecer o trabalho com os alunos e

a articulação com o currículo/

Exemplo 1.2.Auto-avaliação do professor bibliotecário CK3 (Alínea 1.1)

A professora bibliotecária tem um nível de formação aprofundado e continua [continuou] a investir em

acções para a melhoria, actualizando/desenvolvendo as suas competências, através da frequência da

acção de formação “O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares”.

Exemplo 1.3.

As estatísticas de empréstimo confirmam que a colecção é bastante requisitada: ---% do número total de

alunos recorre à colecção para ler, para se recrear ou para satisfazer necessidades de informação; ---% dos

docentes recorre à colecção no desenvolvimento das suas actividades; ---% de funcionários (administrativos

ou assistentes operacionais) é utente da BE ---% de elementos da comunidade é utente da BE

Exemplo 1.4.

O Plano de Acção da … para o quadriénio 2009/2013 foi apresentado e aprovado pelo CP e CG

Exemplo 1.5.

A BE foi o primeiro espaço da … a ter o PTE a funcionar: 9 Computadores novos; Projector fixo + tela

Exemplo 1.6.

Equipa dinâmica e multidisciplinar englobando as 4 áreas departamentais (2 prof. de CSH; 2 profs. de

Expressões; 1 prof. de CFN e 1 prof. de Línguas).

Exemplo 1.7.

A utilização dos recursos da BE e a dinamização de actividades conjuntas são referidas nas planificações

anuais das Áreas Extra curriculares de Inglês/Música/Expressão Plástica….

Exemplo 1.8.

A BE esteve envolvida nos seguintes projectos:… Foram realizados X trabalhos nas disciplinas de ….

envolvendo a BE. A BE realizou X actividades envolvendo os pais/Encarregados de Educação

Exemplo 1.9.

… nos PCTs de algumas turmas [conviria indicar quais] é referido que as actividades e trabalhos

desenvolvidos a nível da área não disciplinar de Área de Projecto ou de alguma disciplinas, principalmente

a História e Língua Portuguesa, contaram com a colaboração da BE a nível de planificações e

acompanhamentos dos trabalhos dos alunos.

Exemplo 1.10.

A BE direccionou acções de formação no âmbito dos seus utilizadores, numa 1ª fase dedicada aos 5ºs

anos.

Conjunto 2:

Exemplo 1:

Aplicação dos questionários aos docentes e alunos para aferir a funcionalidade do equipamento, e a

satisfação das necessidades da comunidade educativa

Aferir as condições de espaço, e mobiliário e equipamentos no sentido de garantir uma utilização individual

e em grupo e a satisfação das necessidades dos utilizadores.

Page 3: Sintese5  Metodologias Parte Ii Drealg Turma2 Dez09

O questionário CK2 foi preenchido

A BE aplicou questionários aos professores e alunos, em anos anteriores [???], de forma a avaliar a

qualidade dos serviços . A aplicar uma amostra este ano.

A BE mede o grau de satisfação dos serviços e recursos através da análise dos inquéritos.

A BE recolhe, analisa e divulga resultados de Estatísticas acerca do funcionamento e espaços.

Não se pretendia que referissem o acto de aplicação de questionários, checklists ou utilização de outros

instrumentos, nem a mera intenção de aferir isto ou aquilo a partir deles, mas que dessem conta, através de

frases que hipoteticamente poderiam escrever após a utilização dos diferentes instrumentos de avaliação,

de possíveis evidências obtidas a partir da sua aplicação e/ou análise.

Exemplo 2:

Consulta dos registos no Moodle de marcações do espaço e recursos da BE, bem como a informação

colocada na grelha de ocupação da BE pelo professor acompanhante, sobre o tipo de trabalhos a realizar,

permitiu saber o número de turmas/alunos e o tipo de trabalhos elaborados nas disciplinas ou ACND.

Indicam-se os instrumentos e o que se pode obter a partir deles, mas não a frase-tipo correspondente, que

seria, neste caso: X turmas e Y alunos realizaram trabalhos …………. [natureza dos trabalhos realizados]

no âmbito das disciplinas A, B, e C e nas ACND com recurso ao espaço e apoio documental da BE.

Exemplo 3:

A inclusão da BE no Projecto Curricular de Turma é uma evidência do trabalho em articulação, pois os

objectivos que dizem respeito às competências da informação, entre outros, devem ser comuns.

O professor bibliotecário realiza formação formal e informal para poder satisfazer as exigências dos

utilizadores da BE.

A adequação das competências e do horário da equipa pelo PB é uma forma de melhorar a prestação de

serviços da BE.

Proclama um conjunto de boas práticas em abstracto, sem dar conta das evidências que atestam que a BE

as pratica.

Exemplo 4:

Os equipamentos foram utilizados em livre acesso, de acordo com as normas estabelecidas (questionários

aplicados, registos mensais de ocupação/utilização dos computadores, registos de trabalhos impressos nas

impressoras da BE).

Convinha aqui dar conta dos resultados dos questionários e dos registos, para que não ficarmos cingidos

apenas à informação dada e que nada diz, afinal, sobre qual foi a utilização dos referidos equipamentos.

Exemplo 5:

O relatório anual contempla os resultados da análise da colecção

Os resultados da avaliação da colecção indicam um equilíbrio entre o material impresso e não impresso [e]

um equilíbrio entre a área recreativa e a área do currículo.

O que se pretendia era que construíssem frases-tipo exemplificativas daquela análise. Na segunda frase, foi

feita esta tentativa, mas o juízo formulado deveria ser fundamentado e demonstrado através dos dados

quantitativos resultantes da avaliação da colecção que atestam aqueles equilíbrios. Só a partir desses

dados quantitativos, podemos concluir existir equilíbrio (ou não). As evidências pedidas são neste caso os

dados quantitativos. A frase remete já para a síntese conclusiva e avaliativa do relatório final

Exemplo 6:

As estatísticas de empréstimo confirmam que a colecção é muito usada pelos utilizadores

Muitos docentes do Agrupamento utilizam os recursos da BE

Page 4: Sintese5  Metodologias Parte Ii Drealg Turma2 Dez09

Antes de retirar esta conclusão e fazer este juízo avaliativo sobre o empréstimo ou utilização dos recursos

da BE, é necessário retirar das estatísticas desse empréstimo e utilização, os dados que nos permitem fazer

tal juízo. Esses dados ou evidências deveriam constar das frases-tipos pedidas.

Exemplo 7:

A BE faz [fez] listagens de documentos relacionados com determinada área de interesse do utilizador.

Que listagens? Que área de interesse?

Exemplo 8:

O relatório de avaliação comenta e tira conclusões a partir da análise do Livro/Caixa de sugestões/

reclamações.

O relatório de avaliação só será produzido depois da análise da informação obtida a partir dos diferentes

instrumentos. Neste trabalho em que se pretendia que registassem apenas e por enquanto, algumas dessas

possíveis informações, não tem grande cabimento referirmo-nos a um relatório final que só posteriormente,

fruto da interpretação da informação recolhida, virá a existir.

O importante seria, portanto, imaginar algumas possíveis informações relevantes para a auto-avaliação

passíveis de serem obtidas através do Livro ou Caixa de sugestões/reclamações.

Exemplo 9:

Referências ao trabalho de articulação com a BE nas actas das reuniões de Conselhos de Docentes e

conselhos de ano

Actas de reuniões (do órgão Directivo, do Conselho Pedagógico,…) confirmam o apoio dos órgãos de

administração e gestão à BE.

BE é referenciada nas actas/registos de CP, C. Geral, Departamentos, Coordenação de

Estabelecimento/Escola.

Não basta, naturalmente, dizer que a BE é referenciada. È necessário esclarecer o conteúdo dessas

referências e mostrar como isso fundamenta os nossos juízos positivos ou negativos..

Exemplo 10:

Promover reuniões com as restantes bibliotecas/escolas do Agrupamento

Criar e rever a documentação da BE

Ser proactivo e sugerir projectos e actividades junto do conselho pedagógico, dos departamentos

curriculares e docentes.

Aparentemente neste exemplo, remete-se já para acções futuras ou de melhoria, o que não corresponde ao

que foi solicitado, sendo pertinente na parte sobre acções de melhoria a propor do Relatório, mas não aqui,

no elenco das supostas evidências recolhidas.

Penso que com estes exemplos, compreenderão bem, pela positiva ou negativa, o que se pretendeu com

esta actividade. Partir dos instrumentos para a formulação de possíveis enunciados resultantes da recolha

de informações obtidas através da leitura daqueles instrumentos (documentos, questionários, estatísticas,

etc.), de modo a ser capaz de enunciar exemplos de provas ou dados demonstrativos do teor e qualidade

da gestão praticada por cada BE.

A segunda tarefa, pela sua natureza, não deixou certamente de suscitar a curiosidade de todos. O “tom” e

conteúdo foram, naturalmente, muito variados, apesar de, como é natural, muitas ideias se repetirem

sempre entre as actividades “a deixar de fazer” e as actividades “a continuar” e “começar”, e também entre

estas duas últimas. Por exemplo, “deixar de descurar o registo de evidências” pode repetir-se no começar a

acautelar o mesmo tipo de registo. Uma prática a manter para uma escola pode noutra constituir um

objectivo ainda a alcançar.

Page 5: Sintese5  Metodologias Parte Ii Drealg Turma2 Dez09

Numa tentativa de sistematização e no sentido de podermos dispor de uma ideia sobre as práticas

(realizadas e desejadas) das bibliotecas neste domínio de intervenção (D), tentando não nos repetirmos,

evidenciamos alguns dos aspectos mais importantes apontados nesta actividade. Não deixem de consultar

e utilizar as pistas deixadas pelos vossos colegas para a vossa a acção.

Coisas a deixar de fazer:

Realizar actividades sem retorno e feedback, não realizando a avaliação do impacto das mesmas no

público-alvo.

PAs elaborados como meros somatórios/calendários de actividades, sem articulação com as várias

estruturas da escola/agrupamento e as metas e objectivos da escola

«Aquisição e gestão dos documentos sem ter em conta uma política de desenvolvimento da colecção

Permitir que a coordenadora se “desdobre” na realização de tarefas como requisições, classificação e

catalogação de documentos, arrumação de livros nas estantes, etc., descurando a sua função pedagógica

etc.

Não participar na elaboração da documentação institucional – PEE/agrupamento, RI e PCE/agrupamento

Descurar o registo sistemático das actividades desenvolvidas pela e com a BE, sustentado numa recolha de

evidências

Praticar o isolamento na escola, resistindo à inovação e nomeadamente aos novos meios tecnológicos.

Um plano de acção demasiado centrado no planeamento e execução de actividades de valor meramente

lúdico, sem impacto significativo nas aprendizagens e formação dos alunos

Uma liderança fraca e apagada do PB que não contribua para promover o valor da BE na escola

Coisas para continuar a fazer:

Insistir no trabalho colaborativo com os docentes e diferentes estruturas pedagógicas.

Continuar a apostar na formação quer do Professor Bibliotecário, quer dos membros da equipa.

Incentivar e promover a leitura em diferentes suportes e de diferentes tipos.

Continuar a apoiar os utilizadores no acesso e na procura e produção de informação, incentivando uma

cultura de acesso e uso da BE e dos recursos.

Manter um diálogo constante com o director, partilhando dificuldades e sucessos.

Ser proactivo e sugerir projectos e actividades junto do CP, departamentos curriculares e docentes.

Reforçar a acção da BE no apoio ao funcionamento da escola e às actividades de ensino/aprendizagem.

Manter o catálogo actualizado on-line

Dar continuidade à formação dos utilizadores ao nível das literacias da informação.

Utilizar ferramentas da Web 2.0 para divulgar a colecção e as actividades da BE, junto de todos os

potenciais utilizadores da mesma

Assegurar o registo das ocupações e utilizações diárias da BE

Alargar os seus objectivos e actividades às restantes escolas do concelho onde está inserida

Ser persistente na sua intervenção enquanto elemento da equipa PTE

Tentar planificar com docentes, departamentos curriculares e demais estruturas de coordenação educativa

e de supervisão pedagógica

Aplicar uma Política de Desenvolvimento da Colecção materializada num processo integrado e contínuo de

avaliação da colecção ou colecções da escola/agrupamento, na inventariação de necessidades e na

actualização sistemática da colecção.

Page 6: Sintese5  Metodologias Parte Ii Drealg Turma2 Dez09

Insistir para que os órgãos de gestão contemplem, anualmente, no seu orçamento, uma verba para a

renovação de equipamentos, para a actualização da colecção e para o funcionamento da BE.

Assegurar a abertura da BE em contínuo e num horário alargado

Coisas para começar a fazer:

Delinear as suas acções a partir da análise de evidências recolhidas nas diferentes áreas de actuação, de

forma a implementar um sistema de avaliação sistemática, que identifique pontos fortes e fracos e contribua

para a melhoria da qualidade.

Apostar numa equipa multidisciplinar, onde o Professor Bibliotecário se assuma como líder

Recorrer a diferentes meios e ambientes, incluindo aqueles que faculta a Web2.0…

Iniciar a criação de uma colecção digital

Definir uma política orçamental e de aquisição que contribua para a melhoria dos serviços prestados.

Alargar a formação de utilizadores aos alunos do 1.º Ciclo

Incluir na colecção Publicações que cativem públicos que não frequentam a BE (…) e documentação que

responda às necessidades dos novos públicos da escola/agrupamento (ex: alunos do CNO)

Promover a gestão de um catálogo colectivo entre as bibliotecas do concelho

Elaborar plano de acção para quatro anos

Desenvolver com a equipa da PTE um trabalho de implementação e valorização da literacia digital e da

informação e potenciar as TIC no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

Focar o trabalho a desenvolver na ligação com o currículo e sucesso educativo, ancorado no trabalho

colaborativo com docentes e departamentos curriculares.

Implementar um sistema de auto-avaliação em que os órgãos de gestão, administração e direcção sejam

envolvidos, de maneira a que a auto-avaliação da escola integre os resultados da auto-avaliação da BE.

Implementar um sistema de auto-avaliação contínuo, em que os órgãos de gestão, administração e direcção

sejam envolvidos, de maneira a que a auto-avaliação da escola integre os resultados da auto-avaliação da

BE.

Cremos que a leitura destes exemplos sobre o que deixar de fazer, o que continuar a fazer e o que começar

a fazer, deixa bem expressa a apropriação por todos das práticas que urge avaliar e melhorar em todos os

aspectos do Domínio D, sobre os quais se debruçaram nesta sessão de trabalho.

Aproveitamos a finalização desta síntese para desejarmos a todos uma boa conclusão desta formação.

As formadoras