gestao de aguas pluviais civil turma2 2015 2 aula 14

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Prof. Daniel Miranda Belo Horizonte, 05 de novembro de 2015 AULA 14 – DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE MICRODRENAGEM (2ª PARTE) GESTÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS ENGENHARIA CIVIL - 10° PERÍODO (TURMA 2)

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Matéria da disciplina gestão de águas pluviais. Engenharia Civil.

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Page 1: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

Prof. Daniel Miranda

Belo Horizonte, 05 de novembro de 2015

AULA 14 – DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE MICRODRENAGEM (2ª PARTE)

GESTÃO DE ÁGUAS PLUVIAISENGENHARIA CIVIL - 10° PERÍODO (TURMA 2)

Page 2: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

• DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO;

• DIMENSIONAMENTO DE POÇOS DE VISITA;

• DIMENSIONAMENTO DE CAIXAS DE LIGAÇÃO.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Page 3: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO

• As bocas de lobo são elementos de recolhimento de água nas

sarjetas, de forma a conduzi-la para as galerias e tubulações

subterrâneas;

• Podem ser de guia, de grelha, com fenda, combinada, com ou sem

depressão, simples ou múltipla.

Page 4: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO

Page 5: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO

Page 6: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO

• A capacidade de ‘‘engolimento’’ de bocas de lobo pode ser

determinada por meio das seguintes equações:

a) Boca de lobo de guia (y0 ≤ h)

Page 7: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO

• A capacidade de ‘‘engolimento’’ de bocas de lobo pode ser

determinada por meio das seguintes equações:

b) Boca de lobo de guia (y0 ≥ h)

Page 8: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO

• A capacidade de ‘‘engolimento’’ de bocas de lobo pode ser

determinada por meio das seguintes equações:

c) Boca de lobo de grelha (y0 ≤ 12 cm)

Neste caso, a boca de lobo funciona como um vertedouro de soleira

livre, calculado de forma semelhante a de a), porém, com o

perímetro sendo utilizado ao invés de L.

Page 9: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO

• A capacidade de ‘‘engolimento’’ de bocas de lobo pode ser

determinada por meio das seguintes equações:

d) Boca de lobo combinada

Considera-se que a capacidade de ‘‘engolimento’’ de bocas de lobo

combinadas é aproximadamente a soma das capacidades

calculadas para a grelha e para a abertura da guia.

Page 10: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO

• Para simplificar os cálculos, a SUDECAP costuma adotar as

equações propostas pelo U.S. Army Corps of Engineers:

Page 11: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO

• Assim como no caso das sarjetas, pode-se levar em conta uma

perda de eficiência hidráulica das bocas de lobo, conforme

preconizado a seguir:

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DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO

ALGUMAS RECOMENDAÇÕES ESSENCIAIS:

• As bocas de lobo devem ser localizadas em ambos os lados da rua

quando a saturação da sarjeta assim o exigir ou quando forem

ultrapassadas suas capacidades de ‘‘engolimento’’;

• Devem estar localizadas nos pontos baixos dos quarteirões;

• Devem estar espaçadas de no máximo 60 m, mesmo que não haja

necessidade devido a alagamento;

Page 13: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE BOCAS DE LOBO

ALGUMAS RECOMENDAÇÕES ESSENCIAIS:

• Não devem estar localizadas no vértice do ângulo de intercessão

das sarjetas de duas ruas convergentes.

Page 14: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE POÇOS DE VISITA

• Poço de vista é uma câmara visitável

através de uma abertura existente na

sua parte superior, ao nível do terreno,

destinado a permitir a reunião de dois ou

mais trechos consecutivos e a execução

dos trabalhos de manutenção nos

trechos a ele ligados;

• A fim de permitir o movimento vertical de

um operador, a chaminé, bem como o

tampão, terá um diâmetro mínimo útil de

0,60m;

Page 15: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE POÇOS DE VISITA

• O balão, sempre que possível, uma altura

útil mínima de 2,0 metros, para que o

operador maneje com liberdade de

movimentos os equipamentos de limpeza

e desobstrução no interior do mesmo;

• A chaminé, não deverá ter altura superior

a 1,0 m, por recomendações funcionais,

operacionais e, até, psicológicas para o

operador.

Page 16: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE POÇOS DE VISITA

Page 17: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE POÇOS DE VISITA

Page 18: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE CAIXAS DE LIGAÇÃO

• As caixas de ligação são utilizadas quando se faz necessária a

locação de bocas de lobo intermediárias ou para se evitar a

chegada, em um mesmo poço de visita, mais de quatro tubulações.

• Sua função é similar ao do poço de visita, porém, não são visitáveis.

Page 19: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE

MICRODRENAGEM

DIMENSIONAMENTO DE CAIXAS DE LIGAÇÃO

• O desenho das caixas de ligação assemelha-se ao do balão do

poço de visita, porém, normalmente é de seção quadrada e suas

dimensões variam conforme o diâmetro dos tubos da rede.

Page 20: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

EXERCÍCIOS (ENTREGA NA PRÓXIMA AULA)

EXERCÍCIO 1:

Verificar se a sarjeta com as características a seguir comportaria

uma contribuição proveniente de uma área de 2,0 ha. São dados:

I = 1,5 % e n = 0,015. Para a área são conhecidos C = 0,70, tc = 25

min e a equação de chuva i = 15/t2/3, sendo i em mm/min e t em

min.

EXERCÍCIO 2:

Dimensionar uma boca de lobo para uma vazão de 94 L/s na sarjeta

e uma lâmina de água de 0,13 m.

EXERCÍCIO 3:

Qual a vazão de engolimento de uma boca de lobo com

comprimento de 0,80m e altura do nível de água y=0,13m.

Page 21: Gestao de Aguas Pluviais Civil Turma2 2015 2 AULA 14

MENDES, M. Notas de aula da disciplina Drenagem. PUC-MG: BeloHorizonte, 2014.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. Instrução técnicapara elaboração de estudos e projetos de drenagem urbana domunicípio de Belo Horizonte. SUDECAP: Belo Horizonte, 2004.

REFERÊNCIAS