sinepe rj no senado federal

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JORNAL DO SINEPE RJ Edição 134 Jul | Set 2018 Veja Também: SINEPE RJ ITINERANTE WORKSHOP DE MATRÍCULAS Veja como foi a presença da Professora Edimara de Lima nas regionais, abordando a Inclusão Escolar. Pág. 10 Assessoria Jurídica Cível do SINEPE RJ traz um resumo do Workshop de Matrículas e o que as escolas não podem deixar de incluir nos contratos. Pág. 4 SINEPE RJ NO SENADO FEDERAL SINEPE RJ NO SENADO FEDERAL

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JORNAL DO SINEPE RJ

Edição 134 Jul | Set 2018

Veja Também:

SINEPE RJ ITINERANTEWORKSHOP DE MATRÍCULASVeja como foi a presença da ProfessoraEdimara de Lima nas regionais, abordandoa Inclusão Escolar. Pág. 10

Assessoria Jurídica Cível do SINEPE RJ traz um resumo do Workshop de Matrículas e o queas escolas não podem deixar de incluirnos contratos. Pág. 4

SINEPE RJ NO SENADO FEDERALSINEPE RJ NO SENADO FEDERAL

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sineperj.org.brSetembro 2018

SINEPE RJ

E XPEDIENTE

DIR ETORIA

SU PLENTES

SU PLENTES

CONSELHO CONSULTIVO

CONSELHO FISCAL

Cláudia CostaLuiz Henrique Mansur BarbosaJorge Teixeira de QueirozAnna Lydia CollaresMarcela BittencourtGustavo ParanhosMartha Short

Cláudia CostaLuiz Henrique Mansur BarbosaAnna Lydia Collares

Maria Aparecida SabadinLeonor Maria Barros PeixotoBruno Cortez Coelho

Rita de Cássia Jannotti MirandaBernardo Santa Rosa NogueiraSilvano José Martin

Elicea da SilveiraAntonio Claudio Cavalcante da SilvaInês de Oliveira Leite

NESTA EDIÇÃO

Textos: Priscila RochaDiagramação: Priscila RochaRevisão: Márcia Haydée

LEGISLAÇÕES

WORKSHOP DE MATRÍCULA S

PREVENÇÃO À INADIMPLÊN C IA

ANIVERSÁRIO

PALESTRAS NO SINEPE RJ

ENTREVISTA COM EDIMARA D E LIMA

SINEPE RJ ITINERANTE

ATUALIZE-SE03

04

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08

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Editorial

12 SINEPE RJ NA AUDIÊNCIA PÚ BLIC A DO SENADO FEDERAL

13 ENTREGA DO DOCUMENTO BRA SIL DO FUTURO

14 PROJETO PEQUENOS EMPREEND E-DORES

16 O PERFIL PEDAGÓGICO DE U M A NO ELEITORAL ATRAVESSADO PELADEFINIÇÃO DE DESCASO

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SINEPE RJ

LEGISLAÇÕESA TUA LIZE-SE

LEI Nº 8051 DE 17 DE JULHO DE 2018

Dispõe sobre monitoramento de casos de violência sexual, ataques e estupros ocorridos nas escolas de nível médio, de ensino Tecnológico e nas universidades públicas e privadas no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

Em tempos de eleição importante é refletir sobre nossas esco-lhas.A lama da corrupção tem transformado a instâncias legislativa, executiva e até mesmo a judiciária, em espaços de descrédito e de espoliação de nosso querido Brasil.

Os indicadores revelam que aproximadamente 64% dos atuais parlamentares serão reeleitos, o que traduz o cenário que tere-mos que continuar enfrentando e combatendo. Constatamos, então, que nos próximos 4 anos, teremos que continuar a des-construir esta endemia que se tornou sistêmica em nosso país.

A população, que elege seus representantes, sempre muito im-pregnada pela passividade, pela aceitação dos mandos e desman-dos da “corte”, inicia um “despertar” a partir de 2013, se mani-festando, começando a movimentar o pensamento, clamando suas insatisfações, deixando transbordar a revolta que assola à maioria dos brasileiros.

Como educadores, precisamos dar continuidade às reflexões e ações, que fomentem melhores rumos para os próximos quatro anos de mandato, de forma que o “desgoverno” das últimas duas décadas seja desconstruído gradativamente, até se tornar um go-verno que nos conduza a melhores caminhos.

EDITORIALP O R: CL ÁUDIA C OSTAP resid e n te do SINEPE RJ

PROJETO PEQUENOS EM P REENDE -DORES

LEI Nº 13.716, DE 24 DE SETEMBRO DE 2018

Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei deDiretrizes e Bases da Educação Nacional), para asseguraratendimento educacional ao aluno da educação básicainternado para tratamento de saúde em regime hospitalarou domiciliar por tempo prolongado.

PARECER 2/2018 (AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO)

Diretrizes Operacionais complementares para a matrícula inicial de crianças na Educação Infantil e no Ensino Funda-mental, respectivamente, aos quatro e aos seis anos de idade.

RESOLUÇÃO Nº 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2018

Institui diretrizes da educação para o voluntariado na Educa-ção Básica e S u p e r i o r.

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SINEPE RJ

WORKSHOP DE MATRÍCULAS 2019

com o projeto político-pedagógico de cada uma.Registrou-se, ainda, para complementação do AEE, a im-

portância da parceria das famílias na contratação, em local diferenciado do recinto escolar, dos profissionais de saúde necessários ao atendimento dos alunos que apresentem de-ficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação, comprometendo-se a mantê--los sob acompanhamento médico, psicológico e outros tra-tamentos que vierem a precisar, garantindo, dessa forma, a estrutura suficiente para o seu desenvolvimento biológico, psicológico, social e educacional.

Entre os questionamentos mais frequentes estavam as restrições ao exercício do poder familiar e regime de guarda dos filhos, assim como todas as informações garantidas aos pais, conviventes ou não. Também foram abordadas algu-mas questões relevantes, tais como bullying e ciberbullying e a portabilidade de aparelho celular e/ou aparelhos eletrô-nicos dentro de sala de aula, tópicos que devem estar sem-pre em consonância com o Regimento Escolar.

Finalizando o encontro, o Dr. Marcelo Dottore, assessor jurídico de cobrança do SINEPE RJ, falou sobre a inadim-plência no cenário atual do país, informando o que deve ser feito nesses casos e esclarecendo a importância da atuação do Sinepe RJ em benefício das escolas associadas.

O SINEPE RJ oferece anualmente aos seus associados um Workshop de Matrículas. Neste ano, em 21 de agosto, foram tratados os principais assuntos para o ano letivo de 2019, como sugestões no Contrato de Prestação de Servi-ço de Educação Escolar, Calendário, Regimento Escolar e Planilhas de Custo.

José Lacerda, assessor contábil do SINEPE RJ, falou so-bre o E-SOCIAL, Imposto Único e lembrou as obrigações acessórias, além de apresentar as planilhas de custo: para as escolas sem fins lucrativos; de lucro real; do simples nacional e sua nova base de cálculo; e de lucro presumi-do.

A assessora jurídica cível do SINEPE RJ, Dra. Mariana Nóbrega, baseando-se nas legislações e jurisprudências atuais, e nas demandas mais recorrentes das escolas no decorrer do ano letivo, apresentou a sugestão do Contra-to Escolar, alertando para a cautela e atenção na hora de redigir este instrumento, sendo muito importante que todas as informações necessárias estejam previstas a fim de evitar problemas futuros. Frisou, ainda, a necessidade do contrato estar redigido com fonte mínima tamanho 12 (doze), em observância à legislação brasileira, estando todas as suas cláusulas adaptadas às realidades dos servi-ços prestados, de suas instalações e facilidades oferecidas.

Dra. Mariana apresentou os documentos que regu-lam as relações entre o contratante e a escola e a impres-cindibilidade da secretaria em exigir a entrega de toda a documentação necessária e requerida pela instituição, além do preenchimento e assinatura do Contrato e de to-dos os seus anexos.

Uma importante novidade foi a informação e análi-se sobre a publicação da Lei Estadual Nº 7.930/2018, que dispõe sobre o uso do nome afetivo nos cadastros das ins-tituições escolares, de saúde, cultura e lazer, para crian-ças e adolescentes que estejam sob guarda de família adotiva, no período anterior à destituição familiar; e a Lei Municipal de Niterói Nº 3.348/2018, que tornou obriga-tória a solicitação de tipagem sanguínea e do fator RH no ato da matrícula, bem como a sua inclusão nas carteiras estudantis.

Durante o encontro a assessora reafirmou a autono-mia da escola no atendimento educacional especializa-do, sendo de exclusiva competência e responsabilidade da instituição escolar a orientação técnica e pedagógica decorrente da prestação de serviços educacionais, no que compete à escola, deixando claro que os laudos médi-cos apresentados serão instrumentos norteadores para desenvolver a atividade de educação escolar, de acordo

Dra. Mariana Nóbrega - Assessoria Jurídica Cível

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SINEPE RJ

“FIXAR NA SECRETARIA EM LOCAL DE FÁCIL ACESSO À COMUNIDADE ESCOLAR E AO PÚBLICO EM GERAL”

- Proposta do contrato escolar;

- Valor da anuidade e suas formas de pagamento;

- Para divulgar o período de matrículas: número mínimo e máximo de vagas por sala-classe (incluir o percentual de Atendimento Educacional Especializado AEE, conforme deliberação Nº 355/16 CEE/RJ e a reserva de vagas de alunos autistas, conforme Lei Estadual RJ Nº 6708/14);

- Proposta Político -Pedagógica;

- Regimento Escolar;

- Lista de material ou taxa opcional;

- Código de Defesa do Consumidor (Lei Nº 8.078/1990);

- Cartaz 151 (Lei RJ Nº 4.311/2004);

- Livro de Reclamações (Lei RJ Nº 6.613/2013);

- Estatuto do Idoso (Lei RJ Nº 6.613/2013);

- Placa do Conselho Tutelar (Lei RJ Nº 7.759/2017);

- Cartaz CREF1 (Lei RJ Nº 7.932/2018).

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SINEPE RJ

Como é de conhecimento geral, passamos por uma grande crise financeira, a qual afetou e está afetando diversas classes sociais e setores da economia no nosso país.

Infelizmente, nos dias atuais, temos um grande vo-lume de legislações que protegem os devedores e dificul-tam o trabalho da cobrança, nos sendo permitido tomar poucas providências.

A Assessoria Jurídica de Cobrança do SINEPE/RJ realiza um trabalho, para as escolas associadas, sem a retenção de valores, voltado para prevenção do inadim-plemento e cobrança da mensalidade escolar.

O trabalho deverá ser realizado logo após o ven-cimento das mensalidades escolares, tendo início na tesouraria da instituição, em parceria com a Assessoria

Listamos abaixo as principais informações sobre como prevenir e reduzir a inadimplência:

1- Detectar as reais causas do atraso, avaliando cada caso individualmente;

2- Profissionalizar e, sempre que necessário, atualizar a administração financeira da Instituição;

3- Manter o sigilo na concessão de bolsas, descontos ou benefícios, que são direcionados a alguns alu-nos, pois pode gerar insatisfação em relação aos outros contratantes;

4- Apresentar documento hábil para formalizar o pedido de matrícula, via requerimento próprio, de modo a possibilitar a análise objetiva dos documentos entregues;

5- Requerer, no ato da matrícula, os documentos necessários para formalizar a mesma, incluindo o recibo de quitação da instituição de ensino anterior e comprovante de residência atualizado, sendo tais documentos essenciais à prevenção da inadimplência;

6- Não proceder a rematrícula do aluno inadimplente, pois de acordo com o art. 5º, da Lei nº 9.870/1999, a escola pode desligar o aluno ao final do ano letivo. Porém, se já houver sido feita uma negociação do débito, ainda que o responsável financeiro esteja pagando as parcelas, ele não pode mais ser considerado inadimplente, não podendo ser negada sua renovação de matrícula. Por isso, orientamos que seja negociado e quitado o débito antes de findar o prazo para rematrícula;

7- Atentar-se ao prazo DE 90 DIAS DE INADIMPLEMENTO para incluir o devedor nos serviços de proteção ao crédito, tais como SPC e SERASA, com atenção à Lei nº 9.870/1999. Para tanto, essa informação deverá cons-tar no Contrato de Prestação de Serviços Educacionais e a escola realizar um convênio com o s órgãos citados.

Em relação à prevenção, destacamos mais adiante diversos procedimentos que a escola poderá utilizar obje-tivando resguardar o recebi-mento correto das mensalida-des.

Constatamos que, na gran-de maioria, nossas orientações levam as escolas associadas à redução do inadimplemen-to e ao crescimento quanto à pontualidade no pagamento das mensalidades, gerando suporte às despesas mensais, causando menos transtorno ao controle financeiro, principalmente no final do ano

O trabalho preventivo demanda um período para aplicação e consolidação de novos hábitos. Não basta que tenha-mos um contrato minuciosamente desenvolvido, é imprescindível que suas regras sejam aplicadas e que a instituição de ensino não tenha receio de levar a efeito os seus direitos, levando em conta os padrões éticos, lícitos e transparen-tes.

PREVENÇÃO À INADIMPLÊNCIA

Dr. Marcelo Dottore Assessoria Jurídica de Cobrança

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SINEPE RJ

AN I VER SÁ R IO

CENTRO DE ENSINO MODERNO - 50 ANOSEm 24 de outubro de 1967, localizado na Av. Feliciano Sodré, 569 (ao lado da antiga delegacia), em Teresópolis, o CEM

dava seus primeiros passos nas mãos dos professores Lima Trigo, Mariana Guimarães e José Maria Carneiro. Em quatro meses de funcionamento já contava com 200 alunos, do maternal a 3ª série do antigo ginasial. Quinze meses depois, no dia 1 de junho de 1969, mudava-se para a nova sede, própria, na rua Pref. Sebastião Teixeira, 750.

Aos 25 anos o CEM contava com mais de 1.000 alunos, uma sede, ginásio coberto, espaço cultural e uma semente chamada “Jardim dos Carneirinhos”. Ao longo dessa jornada nossa escola decolou como um foguete que, em estágios propulsores, foi cada vez mais longe.

Em 2006 após a morte da professora Marilia Morgado Carneiro, sob o comando do Professor José Maria Carneiro, seu filho Ricardo José Morgado Carneiro e esposa Verônica da Silva Eugênio Carneiro, a escola passou a operar na Rua Pre-feito Sebastião Teixeira, 162. Houve quem divulgasse que o CEM, decorridos 40 anos de sua fundação, tivesse encerrado sua atividade pedagógica, ledo engano.

Atualmente, com as bases fixadas em sua história e tradição, o CEM se renova a cada dia com diferenciais que sem-pre fizeram-no destacar: modernidade e educando com o coração. Reformada sua estrutura para melhoria do ensino, a escola agora conta com parques de grama sintética, caixa de areia, horta, quadra poliesportiva, palco/auditório, labo-ratório de física/química/biologia, laboratório de informática, biblioteca, sala de atendimento aos alunos especiais, ba-nheiros com acessibilidade, atividades extracurriculares e uma equipe de excelência que vem sendo formada ao longo do tempo de amadurecimento.

FOTO: 1974 FOTO: 2000

FOTO:2017

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SINEPE RJ

No sábado, dia 01 de setembro, o SINEPE RJ promoveu uma palestra sobre Primeiros Socorros para seus associados.

O auditório do SINEPE RJ estava cheio e animado. A palestra foi ministrada pela Professora Anna Lydia Colla-res, graduada em Enfermagem, gestora escolar e com ex-pertise em mini cursos de primeiros socorros e pelo Dr. Carlos Bon, médico especialista em Terapia Intensiva e Oficial do Corpo de Bombeiro Militar do Rio de Janeiro.

O primeiro ponto abordado foi de suma importância para o reconhecimento de situações de urgência e emergên-cia, assim como reagir de acordo com cada particularidade.

PALESTRA - PRIMEIROS SOCORROSA CO NT EC E

Em seguida foram mencionados os casos mais fre-quentes de intercorrências no ambiente escolar como convulsões, entorces, fraturas, cortes, sangramentos, des-maios, picadas de insetos, engasgos e reações alérgicas e de doenças preexistentes, finalizando a palestra com as situações mais graves que podem ocorrer em qualquer local, como paradas cardíacas, respiratórias e infartes.

Os palestrantes realizaram atividades práticas para ensinar as manobras de Heimlich em crianças e adultos e discorreram so-bre as possibilidades, em casos de engasgos em cada faixa etária.

Ao final do encontro, os participantes esclarecidos quanto à importância do tema, solicitaram mais uma edição desta palestra.

Professora Anna Lydia Collares

Dr. Carlos Bon em atividade prática da manobra de Heimlich

Dr. Carlos Bon, Professora Anna Lydia Collares e participantes reuidos ao fim da palestra de Primeiros Socorros

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SINEPE RJ

PALESTRA - EDUCAÇÃO NO TRÂNSITONo dia 11 de setembro o SINEPE RJ recebeu a

Professora Priscilla Rocha, chefe do departamen-to em Educação para o Trânsito - NITTRANS (ór-gão responsável pelo planejamento e gerenciamen-to técnico-operacional do sistema de transporte e trânsito da cidade de Niterói) e o Professor Arlindo Ro-cha, Doutor e Mestre em Ciência da Religião pela PUC-SP.

A manhã foi dividida em 2 momentos e o primei-ro deles iniciou com a palestra da Professora Priscilla, com o tema Aprendizagem Significativa: Nós somos o Trânsito, em que foram citadas diversas informa-ções estatísticas e de educação efetiva para a mudan-ça de atitude, a fim de transformar o trânsito. Houve, ainda, a utilização de dinâmicas para que todo o con-teúdo fosse conduzido de maneira leve e agradável.

O segundo momento tratou sobre A Teoria das Múltiplas Inteligências e o Trânsito, com o Pales-trante Arlindo Rocha e, como o público-alvo eram professores, o entendimento sobre qual a melhor forma de passar todo o conhecimento para seus alu-nos de acordo com o desenvolvimento e as múlti-plas inteligências de cada um ocorreu naturalmente.

Finalizando a palestra, vimos que a nossa atitude conta muito para a transformação do coletivo e enquan-to educadores e multiplicadores, juntos podemos fazer a diferença no trânsito sendo mais tolerantes, respeitando as leis e códigos de cada localidade e do nosso país, fazen-do com que o respeito seja o guia para conduzir e modifi-car as nossas atitudes diante do trânsito e seus usuários.

A CO NT EC E

PALESTRA - TENDÊNCIAS PARA 2019No dia 12 de setembro o SINEPE RJ

promoveu uma manhã de conhecimen-to e preparação para o próximo ano com a palestra Tendências da Educação Brasilei-ra para 2019. O palestrante foi o Professor Antônio Eugênio, membro da Diretoria da FENEP, que com a sua experiência no seg-mento da educação, orientou os associados do SINEPE RJ sobre as perspectivas finan-ceiras, políticas e tributárias para 2019.

Toda a vivência do Professor fomen-tou novas possibilidades para serem im-plementadas nas escolas particulares do Rio de Janeiro, abrindo novos cami-nhos a todos os participantes presentes.

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SINEPE RJ

S I N E P E IT INERANTE

PALESTRA - INCLUSÃO ESCOLARO termo INCLUSÃO ESCOLAR se refere a uma

nova perspectiva educacional no sistema de ensino e é uma questão muito mais ampla do que apenas ter alunos com deficiência matriculados nas escolas.

Para que a inclusão escolar aconteça, as institui-ções de ensino devem estar preparadas para encarar o sujeito como único, em sua particularidade na apren-dizagem e com as deficiências físicas, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/su-perdotação. Para iniciar este processo as instituições de ensino devem estar amparadas e preparadas com equipes cientes sobre a legislação e sobre as neces-sidades que abrangem o assunto dentro das escolas.

Uma das determinações normatizadas pelo chamado ‘Estatuto da Inclusão’, é que toda esco-la deve ser preparada e adaptada para acessibilida-de de todos os alunos, não apenas em salas de aula, possibilitando o acesso a todas as dependências.

As instituições e seus profissionais devem ter to-

autonomia no que diz respeito ao trabalho peda-gógico com o aluno, independente das particulari-dades, deixando seus responsáveis cientes de que o local e equipe são preparados para recebê-los.

Todos esses assuntos e muitos outros referentes à in-clusão escolar foram abordados nas três palestras minis-tradas pela Professora Edimara de Lima, durante sua parti-cipação no projeto SINEPE ITINERANTE, que aconteceu este mês de setembro nas regionais de Friburgo e São Pedro D’Aldeia, finalizando na sede do SINEPE RJ, em Niterói.

A Professora Edimara de Lima é Pedagoga, com formação em Psicopedagogia, tem vasta experiência no assunto, é Diretora Pedagógica da Prima – Escola Montessori de São Paulo, também é Diretora da As-sociação Brasileira de Psicopedagogia, Membro da Comissão Científica da Organização Montessori do Brasil, Membro do Conselho Cívico e Cultural e da Di-retoria Plena da Associação Comercial de São Paulo.

Veja ab aixo como foi o SINEPE ITINERANTE, em setembro de 2018:

Dia 27/08 - Palestra em FriburgoColégio Anchieta

Dia 28/08 - Palestra em São Pedro D'AldeiaCentro Educacional Missão de São Pedro

Dia 29/08 - Palestra em NiteróiAuditório SINEPE RJ

"NÃO DESISTA DIANTE DAS DIFICULDADES E DOS FRA-CASSOS (UM DIA ELES SERÃO MENORES QUE OS SUCES-SOS), POIS CADA UM CONTRIBUI PARA QUE ESTE PRO-

CESSO SE TORNEREAL E PRODUTIVO."PROFESSORA EDIMARA DE LIMA

"CONVERSAR SEMPRE É A MELHOR SOLUÇÃO, CADA PRO-FESSOR INTUI A MELHOR FORMA DE DOSAR A INFORMA-ÇÃO; NÃO TRANSFORMAR O INDIVÍDUO EM “COITADINHO” É FUNDAMENTAL. AJUDAR DEMAIS, OU IGNORAR GERAM

CONSTRANGIMENTO." PROFESSORA EDIMARA DE LIMA

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SINEPE RJ

ENTREVISTA - PROFESSORA EDIMARA DE LIMASINEPE RJ: Em sua opinião todos os alunos com deficiência devem estar na escola regular?Edimara de Lima: O conceito de “deficiência” é amplo e genérico, a medicina tem manuais de mais de du-zentas páginas para conceituar os di-ferentes tipos de “deficiência”. Diante disso é impossível afirmar que todos cabem no conceito de escola regular; usando um conceito também genera-lista diria que o indivíduo que oferece risco a si mesmo e/ou ao outro não tem condições de frequentar uma sala regular; continuando este racio-cínio diria que a lei estabeleceu nor-mas, mas não ofereceu a contraparti-da de recursos humanos e financeiros para que a escola regular esteja com estrutura (física e humana) para ofe-recer educação de qualidade a todos. A Universidade não adequou os cur-rículos dos cursos de Pedagogia e das licenciaturas para formar professores preparados para trabalhar com a in-clusão, o Estado não está cumprindo a sua parte para que esta legislação seja atendida.

SINEPE RJ: Como deve acontecer a avaliação dos alunos com deficiên-cias?Edimara de Lima: Depende das ne-cessidades de cada um; não podemos elaborar um padrão que atenda a todos, a escola deve estar preparada para diversificar seus instrumentos de avaliação, mudar os parâmetros do seu olhar, definir o currículo es-sencial a cada indivíduo.... Isto requer professores e coordenadores muito bem qualificados, com conhecimen-tos sólidos, para que possam utilizar com cada tipo de deficiência uma avaliação “personalizada”. O tempo estendido de provas, só resolve al-guns poucos casos, por exemplo.

SINEPE RJ: A adaptação curricular

deve ser realizada pelo professor re-gente, pelo profissional de apoio ou por ambos? Edimara de Lima: A adaptação deve ser realizada pela escola, portanto os envolvidos são o professor e a coor-denação que podem pedir auxílio ou supervisão aos profissionais da área clínica. O profissional de apoio é um executor.

SINEPE RJ: O que sugere para a co-municação entre escola e especialis-tas?Edimara de Lima: Ambos devem conhecer um mínimo da área do ou-tro para que o diálogo se estabeleça. Escolas não são iguais, assim como professores de uma mesma unidade possuem características diferentes, embora usem a mesma metodologia. Abrir as portas da escola para que o especialista observe e adquira conhe-cimento de como funciona a classe onde está inserido o aluno/paciente é primordial; reuniões de acompanha-mento entre os profissionais envolvi-dos e outras de devolutivas à família tornam o processo claro e mais objeti-vo com todos trabalhando dentro dos mesmos princípios e valores.

SINEPE RJ: Sobre a insegurança da equipe docente, algum caminho a compartilhar?Edimara de Lima: Estudar... Estu-dar... Estudar... Em grupos da escola ou em outras instituições (como o SINEPE, por exemplo). Trocar ideias e experiências enriquece a todos; a escola deve deixar de ser ilha e as clas-ses não podem ser feudos.

SINEPE RJ: A inclusão pedagógica deve ser uma realidade da escola, sen-do assim envolve todos que nela atu-am. Como preparar todos da equipe?Edimara de Lima: Treinamentos são essenciais, o segurança deve

saber montar uma cadeira de rodas, que não deve tocar numa determina-da criança, que deve fazer entrar rapi-damente um outro ou que não pode estabelecer conversas com a mãe daquela menina que fica aos pran-tos por não receber atenção materna imediata. A cozinheira (se a escola fornecer refeição) precisa entender por que determinada criança precisa do suco sem açúcar, que outra não pode ingerir alimentos que contém leite na receita; o faxineiro sabendo que um determinado aluno tem uma doença que provoca diarreias repen-tinas e que não consegue controlar e por isso suja o banheiro. A ignorância é a principal geradora de preconcei-to, cada um da equipe deve receber a informação necessária para que com-preenda, aceite e dê continência ao aluno incluso. Comunicação clara e objetiva, elimina “fofocas” e gera um ambiente harmonioso.

SINEPE RJ: Como a convivência en-tre alunos com deficiência pode ser positiva para o desenvolvimento da inteligência?Edimara de Lima: Eu diria que convivência com diferenças forma melhores cidadãos e é o melhor ins-trumento contra a discriminação. A pretensa homogeneidade da sala de aula é um mito pernicioso, pois nos faz acreditar que igualdade humana é semelhante à igualdade dos objetos fabricados em série. A igualdade hu-mana é resultado da soma de todas as diferenças e esta capacidade nos tornou diferentes de todos os outros mamíferos. Os irracionais expulsam da alcateia, da manada, do grupo os diferentes, nós, os racionais, podemos absorver as diferenças e no amálgama das muitas cores, culturas, capacida-des, talentos, desejos, criar uma socie-dade mais justa na medida que faz da diversidade o seu bem maior.

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SINEPE RJ

SINEPE RJ NA AUDIÊNCIA PÚBLICA DOSENADO FEDERAL

A prática da inclusão escolar cons-truída com responsabilidade, ética e empatia, é um dos caminhos para a formação de uma sociedade em cres-cente evolução.

Sempre nessa busca, o Sinepe RJ atua para garantir que a perspectiva inclusiva seja uma realidade dentro das escolas, com estrutura adequada para que todos os alunos, profissio-nais e famílias sejam beneficiados dessa importante vivência.

A Presidente do Sinepe RJ, Prof. Cláudia Costa, a partir de convite do Senador João Capiberibe, compôs a Mesa da Audiência Pública realizada na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, em 04 de julho deste ano.

Em sua fala a Presidente levou as indagações e proposições da escola particular sobre cada ponto discutido no Projeto de Lei.

A função do profissional de apoio, por exemplo, aparece com um impor-tante acréscimo no Projeto de Lei, o protagonismo do aspecto pedagógi-co, e ainda esclarece a atuação possí-vel no ambiente educacional, o fazer

pedagógico individualizado e a ga-rantia do caráter de promoção.

Cláudia Costa também ressaltou a importante inserção de itens que facilitam e possibilitam o acesso ao aprendizado como o material peda-gógico, os recursos e as atividades necessárias para a garantia da efetiva prática pedagógica inclusiva.

O PLS Nº 478/2018 traz, ainda, um ponto de grande importância quan-do garante a oferta de profissionais de apoio escolar aos estudantes com deficiência, na razão de um profissio-nal para cada grupo de, no máximo, 3 alunos, a fim de auxiliar na superação de barreiras e no atendimento de suas necessidades pessoais e pedagógicas, o que ao ver da escola privada vem preencher a lacuna do instrumento legislativo vigente (Lei Federal nº 13.146/15) esclarecendo o papel do profissional de apoio escolar, men-cionando e fortalecendo o aspecto pedagógico, estabelecendo um limi-te positivo no atendimento e, conse-quentemente, promovendo avanços no processo de inclusão escolar em classe regular, de forma a garantir

o desenvolvimento do potencial de aprendizado e de autonomia, dentro da real possibilidade de cada estudan-te com deficiência e não esquecendo a relação de um apoio escolar por es-tudante, quando necessária.

Como se constata, o profissional de apoio foi um ponto muito tratado no PL. A proposição de formação deste profissional foi definida para ser em nível superior, admitida como for-mação mínima para atuação na edu-cação básica a oferecida em nível mé-dio, esclarecendo os limites, do ideal ao mínimo, em consonância com a realidade brasileira, onde a oferta de formação para profissional de apoio escolar é ainda muito reduzida nos cursos de graduação do país.

Outro assunto que levou a um ex-tenso debate foi a proposta para que seja admitido, mediante prévia anu-ência da instituição de ensino, pro-fissional de apoio escolar de própria escolha do estudante com deficiência ou sua família, responsabilizando-se, esta, integralmente nesse caso, pelo pagamento de sua remuneração e de quaisquer encargos, sem ônus para

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SINEPE RJ

ENTREGA DO DOCUMENTO ELABORADO PELA FENEP - BRASIL DO FUTURO

A FENEP - Federação Nacional das Escolas Particulares elaborou um documento intitu-lado Brasil do Futuro - Visões e Propostas das Escolas Particulares, que foi entregue aos par-lamentares de diferentes localidades do Brasil a fim de aprofundar a reflexão com estratégias de atuação sobre as áreas de interesse ao desen-volvimento do país.

Almejamos colaborar com o avanço no de-sempenho político e, assim, iniciar um novo ciclo de desenvolvimento para a sociedade bra-sileira.

a instituição de ensino que responsabilizar-se-á por arti-cular o trabalho desse profissional ao seu projeto políti-co-pedagógico e poderá impor a observância de normas internas de conduta profissional aplicáveis aos seus pró-prios funcionários.

A atuação do Sinepe RJ na proposta acima foi determi-nante. Ela atende uma demanda recorrente das famílias nas escolas e facilita o processo, nos casos de difícil prog-nóstico de inclusão escolar, a partir da continuidade do vínculo do profissional de apoio com o estudante, tra-zendo ampliação de possibilidades para a prática inclu-siva e retratando a vivência do cotidiano escolar a partir da vigência da Lei 13.146/15.

A participação da representatividade da escola parti-cular em momentos tão importantes como esse fortalece as instituições da livre iniciativa e, assim, podemos caminhar rumo à diminuição da incoerência entre leis e realidade.

Dep.Federal Otávio Leite, Dep. Estadual Comte Bittencout, Cláudia Costa, Luiz Henrique Mansur

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SINEPE RJ

PROJETO "PEQUENOS EMPREENDEDORES" COLÉGIO MV1 - ICARAÍ

O segundo período no Colégio MV1, Icaraí, foi cheio de novidades e muitos desafios. Os alunos do 5º ano do En-sino Fundamental 1, acompanhados por suas professoras Ana Cláudia Sampaio, Glauce Abreu e Mariana Souza, realizaram o projeto "Pequenos Empreendedores" com a coordenação da professora Lucyene Martins.

Para a execução desse projeto os alunos se dividiram em três focos de empresas: limonada, doces e gibis. Nes-sas empresas eles foram denominados sócios e a partir daí cada aluno foi direcionado a ter uma participação em cada etapa da empresa, como compras, criação da logo, execução do produto, vendas, planilha orçamentária e do-ação, o que causou uma grande integração entre todos os alunos das duas turmas.

“O mundo está em constante transforma-ção e, nessa realidade, a educação deve ter uma visão empreendedora, que contemple valores, esteja aberta às novas tecnologias, integre família e escola, transcenda o "con-teudismo" e aprenda a se conectar com seus educandos. O Projeto Pequenos Empreende-dores integra os conteúdos da sala de aula de forma lúdica e criativa, como instrumento de transformação econômica e solidariedade. “

Lucyene Macedo Martins - Coordenadora Pedagógica Fundamental 1

Durante todo o período o grupo trabalhou intensamen-te com cada empresa, envolvendo todas as disciplinas, desde a concepção até o cálculo do resultado das vendas e a compra de doações para a instituição beneficiada.

Os alunos se envolveram intensamente nos preparati-vos da nossa Feira de Pequenos Empreendedores, onde puderam expor todo o trabalho realizado durante esse período para suas famílias e para a comunidade escolar como um todo. A venda dos produtos oferecidos pelas empresas foi um sucesso!

O Projeto teve diversos objetivos alcançados, desde o aprendizado para a vida aplicado às disciplinas e ativida-des dentro de um momento lúdico e concreto para eles, o que torna o aprender muito mais interessante, passando pela socialização entre alunos, profissionais da escola e o engajamento das famílias no projeto pedagógico, fina-lizando com uma grande lição de vida direcionando ao consumo consciente e à solidariedade.

Lucyene Macedo Martins

A CON TEC E NAS ESCOLAS

ALUNOS PARTICIPANTES DO PROJETO "PEQUENOS EMPREENDEDORES"

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sineperj.org.brSetembro 2018

SINEPE RJ

Em todas as partes do Projeto as crianças puderam absorver com mais leveza e facilidade a matéria, vivenciando como podem utilizar todo o conteúdo que é transmitido pela escola.

O lucro total arrecadado foi revertido para compra de fraldas que foram doadas para o Lar de Idosos Samaritano. Os alunos fizeram a entrega da doação pessoalmente e puderam acompanhar a emoção dos idosos que receberam.

O Projeto foi acompanhado e gravado pelo programa: ‘Como Será?’, da Rede Globo, apresentado pela repórter Sandra Annerberg. A Equipe da emissora esteve presente em algumas aulas de Matemática Financeira e Preparação Para a Vida, fez a cobertura da Feira dos Pequenos Empreendedores e da entrega das doações.

... E O QUE OS ALUNOS ACHARAM? ENTREGA DAS DOAÇÕES DOS ALUNOS DA REDE MV1 PARA OS IDOSOS NO LAR SAMARITANO

Aluno: Caio Cavalcante

O SINEPE RJ parabeniza a iniciativa do Colégio MV1 - Icaraí pelo projeto que engloba o aprendizado de forma lúdica unindo a experiência de vida e a solidariedade.

Aluno: Gabriel Tannus

"Participar do projeto foi importante. Aprender

através de doação, ajudando

o próximo."

"Ajudar todos é muito bom!!"

"Eu gostei do projeto, foi ótimo fazer essa campa-

nha para ajudar os idosos"

Aluno: Bernardo Fernandes

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sineperj.org.brSetembro 2018

SINEPE RJ

O PERFIL PEDAGÓGICO DE UM ANO ELEITORAL ATRAVESSADO PELA DEFINIÇÃO DE DESCASO

“Há muito tempo que não me faço essa pergunta,se tenho esperança de que as coisas deem certo.Encontro minha alegria em realizar a semeadura.

O ato de semear, em si, é um ato de alegria. Isso me basta.”Rubem Alves

em que vivemos monta essa anedota sarcástica só para mostrar que tudo pode ser ainda muito pior?

...Não...Não...É a realidade mesmo que assola o

nosso país, aniquilando a pesquisa, destruindo a história, apodrecendo a cultura, desfazendo a ciência e tra-zendo o sentimento de que seu cami-nho tem sido por nada, não vai dar em nada, é tudo em vão...

E segurando a borda do abismo me aproximo do mestre Rubem Alves, a quem me apego e trago comigo para inaugurar essa reflexão...

O pensamento que não quer calar é a junção dos “bons” que restam para, assim, permanecermos no caminho... só assim mesmo para continuar e en-contrar novamente o sentimento de alegria.

E quanto ao processo eleitoral e a escola... passo!

Ano de eleição e os projetos den-tro das escolas já estão a todo vapor voltados para o tema do exercício da cidadania, da importância do voto consciente, do conhecimento acer-ca das instâncias participantes e das atribuições dos cargos que receberão a avaliação dos cidadãos brasileiros.

Na atual conjuntura, ano de eleição é, também, para a escola, representa-ção de enfrentamento das verdades mais duras em relação ao comporta-mento humano que, rotineiramente, temos que lidar dentro das salas de aula a partir das indagações dos alu-nos em relação ao contexto político atual. E essa é uma grande oportuni-dade para tratar sobre o conceito de nação, civismo e responsabilidade coletiva.

Participar de uma eleição é fazer parte da decisão de gerenciamento de uma cidade, um estado, um país. E nesse caminho podemos e deve-mos falar com nossos alunos sobre o comprometimento com o processo de modo que não apenas estejamos informados como também inseridos

e focados na transformação da reali-dade. Essa é uma alternativa para mu-dar o exercício da política que vemos hoje, tendo a geração atual de jovens indignada com o mau uso do que é co-letivo e com o próprio gerenciamento do seu país, indo atuar no cerne disso tudo.

A democracia prevê o pleno direi-to, pelo povo, à participação na vida política das nações. Historicamente apresentou-se de várias formas e atu-almente a representação da democra-cia está no sistema eleitoral, em que as pessoas escolhem o representante que irá assumir o poder.

Poder pra quê? Poder pra quem?Essas perguntas vêm após uma pau-

sa na escrita... pausa que recebeu a no-tícia do incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro... pausa que fechou a garganta, dilacerou o coração e tra-vou qualquer pensamento de uma educadora que não consegue acredi-tar que o que vivenciamos é realida-de. Não é mesmo ficção? Uma ideia insana de um cineasta pirado que diante da falta de esperança no país

Por: Márcia Haydée Assessora Pedagógica do SINEPE RJ