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JORNAL DO SINEPE RJ Edição 132 Jan | Março 2018 EDIÇÃO ESPECIAL

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Page 1: EDIÇÃO ESPECIAL - SINEPE RJ · 2018. 4. 13. · Jesus, que indica o capelão e auxilia na formação de pro-fessores (por conta do Marquês de Pombal, só há 3 escolas jesuítas

JORNAL DO SINEPE RJ

Edição 132 Jan | Março 2018

EDIÇÃO ESPECIAL

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SINEPE RJ

E XPEDIENTE

DIR ETORIA

SU PLENTES

SU PLENTES

CONSELHO CONSULTIVO

CONSELHO FISCAL

Cláudia CostaLuiz Henrique Mansur BarbosaJorge Teixeira de QueirozAnna Lydia CollaresMarcela BittencourtGustavo ParanhosMartha Short

Cláudia CostaLuiz Henrique Mansur BarbosaAnna Lydia Collares

Maria Aparecida SabadinLeonor Maria Barros PeixotoBruno Cortez Coelho

Rita de Cássia Jannotti MirandaBernardo Santa Rosa NogueiraSilvano José Martin

Elicea da SilveiraAntonio Claudio Cavalcante da SilvaInês de Oliveira Leite

NESTA EDIÇÃO

Textos: Marcelo MocarzelDiagramação: Julia SinderRevisão: Maria Auxiliadora Gozzi Penna

ATUALIZE-SE

COLÉGIO PEDRO ARRUPE

PARK INTERNATIONAL SCHOOL

COLÉGIO SÃO JOSÉ

COLÉGIO PORTUGUÊS

ESCOLA RAIZ

ESCOLA RESTART

CONCURSO DE REDAÇÃO 201 8

ESCOLA SECUNDÁRIA JOÃO GONÇALVES ZARCO

EDITORIAL

ANIVERSÁRIO

VIAGEM EDUCACIONAL

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Novidades na legislação

Primeira Viagem Educacional

Educandário Cecília Pinheiro celebra 25 anos

SINEPE RJ promoveráviagem ao Chile

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SINEPE RJ

EDITORIAL

LEGISLAÇÕES

Lei Nº 7.846, de 15 de janeiro de 2018Altera a Lei No 4.508, de 11 de janeiro 2005, e dá outras providências.

Lei Nº 7.930, de 2 abril de 2018Dispõe sobre o uso do nome afetivo nos cadastros das institui-ções escolares, de saúde, cultura, lazer para crianças e adoles-centes que estejam sob a guarda de família adotiva.

Lei Nº 7.932, 2 de abril de 2018Torna obrigatória a afixação de cartazes nas academias, clu-bes, associações, escolinhas esportivas e demais organizações que oferecem serviços de atividades físicas, esportivas e simi-lares no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, informando so-bre a importância de consultar o Conselho Regional de Edu-cação Física do Estado do Rio de Janeiro sobre a situação do profissional de Educação Física.

Resolução Nº 2, de 22 de dezembro de 2017Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica.

Com o objetivo de ampliar os horizontes de gestão escolar e de práticas pedagógicas, em setembro de 2017, o SINEPE RJ promoveu a primeira Viagem Educacional, que teve como destino, Portugal. O grupo formado por 24 educadores, entre eles, diretores e coordenadores, visitou sete escolas e três universidades, nas cidades de Lisboa, Ericeira, Óbidos, Fátima, Coimbra, Aveiro, Porto e Cintra. Em cada escola visitada, um novo universo relacionado à educação se abria. Os participantes trouxe-ram na bagagem muitas ideias e uma nova percepção de educação. Conheçam algumas das escolas visitadas nesta edição especial do jornal.

Lei Nº 13.498, de 26 de outubro de 2017Acrescenta parágrafo único ao art. 16 da Lei No 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para estabelecer que, após os idosos, os professores tenham prioridade para recebimentoda restituição do imposto de renda da pessoa física.

Em 2018, a Viagem Educacional será para o Chile. Acompanhem nossos e-mails, site e redes sociais e participem de mais esse mergulho

nas melhores práticas educacionais!

A TUA LIZE-SE

Viagem Educacional 2017

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SINEPE RJ

COLÉGIO PEDRO ARRUPEO colégio Pedro Arrupe é uma instituição privada, lo-

calizada próximo ao Parque das Nações, quase na divisa entre Lisboa e Loures.

Apesar de não ser um colégio confessional, baseia-se na metodologia Inaciana e é associado à Companhia de Jesus, que indica o capelão e auxilia na formação de pro-fessores (por conta do Marquês de Pombal, só há 3 escolas jesuítas em Portugal).

Foi fundado em 2009, tendo a arquitetura como um pedaço do projeto pedagógico. São 72 mil metros quadra-dos na beira do Tejo contando com uma construção mi-nimalista que imita o mar: sua base é de tijolos de vidro (água) e o topo é de cortiça (continente), além do concreto utilizado e de um belo paisagismo. No primeiro ano, já fo-ram 700 alunos matriculados e, hoje, funciona em sua má-xima capacidade: 1600 alunos. Cada sala tem 28 alunos, no máximo.

O currículo utilizado é o "Sea Curriculum", baseado no conhecimento dos oceanos, em que a ciência, o esporte e a arte têm enorme peso. A escola tem diversos labora-tórios (de Geologia, Biologia, Física, Química, Botânica) e muitos aparelhos esportivos.

A mensalidade custa 500 euros, o valor de um salário mínimo em Portugal. O lema da escola é "Ser a servir", honrando o padre jesuíta Pedro Arrupe, que realizou im-portantes missões no mundo, sobretudo no Japão.

VI A GEM ED UC A CIONAL A PORTUGAL

O currículo utilizado é o "Sea Curriculum", baseado no conheci-mento dos oceanos, em que a ciência, o esporte e a arte têm enorme peso. A escola tem diversos laboratórios (de Geologia, Biologia, Físi-

ca, Química, Botânica) e muitos aparelhos esportivos.

Colégio Pedro Arrupe

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SINEPE RJ

PARK INTERNATIONALSCHOOL

Nesta escola bilíngue, há sempre dois professores em sala: um falando português e outro falando inglês, quase que em tradução simultânea. A escola é de tempo integral (como a maioria), e as crianças possuem um extenso currículo chamado "Curriculum in Action", que inclui, além das disciplinas básicas, algumas atividades que me-recem destaque.

Uma vez por semana, os alunos têm um TEA (Tempo de Aprendizagem Autônoma), quando pegam fichas que ficam em caixas divididas por disciplinas e estudam aquilo que mais têm dificuldades ou interesse, servindo tanto como tempo de reforço escolar quanto como aprofundamento para alunos de alta proficiência.

Além disso, há o "Big Idea", período em que uma pergunta geradora é apresentada, tendo os alunos cerca de um mês para respondê-la, através de grupos de discussão e elaboração de um projeto coletivo. E quando voltam do recreio ou aulas de atividades psicomotoras, há em sala o "Quiet Time", em que técnicas de meditação são uti-lizadas para retomar a concentração da turma.

A escola é bem equipada, com tudo muito asséptico e planejado. Há estantes de livros com livre acesso em todos os corredores e sofás para leituras em todas as salas. As turmas têm até 25 alunos e, a partir do 4º ano, as crianças usam iPads na aprendizagem, com tutoriais e tarefas criados pelos professores.

A escola utiliza o Minecraft Educacional como ferramenta pedagógica, tendo sido uma das escolas piloto para o lançamento da versão beta.

VI A GEM ED UC A CIONAL A PORTUGAL

Park International School

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SINEPE RJ

COLÉGIO SÃO JOSÉSão José é o Colégio mais antigo de Coimbra, foi fun-

dado há 95 anos pelas freiras dominicanas como um inter-nato para meninas. Há 5 anos, a ordem resolveu fechar a escola, mas pais e professores se mobilizaram contra essa decisão. Então as freiras venderam a escola aos professores, que são os atuais donos.

A escola é pequena, funciona em um prédio antigo. Pos-sui 190 alunos da Pré-Escola ao Ensino Fundamental II e está requerendo autorização para o Secundário (E. Médio). São 20 professores de tempo integral, muitos deles sócios da escola.

Quando houve a mudança, a escola decidiu revolucio-nar sua metodologia, deixando de lado o tradicionalismo característico de uma escola católica. A mudança foi ma-terializada com a Metodologia de Projetos, chamada de VOAR (Vinculações; Ousadia; Autonomia e Responsabili-dade): os alunos agora não têm mais aulas expositivas, eles se inscrevem em projetos multidisciplinares para darem conta do conteúdo.

Visitamos uma sala em que havia três professores atu-ando juntos (História, Geografia e Ciências), passando de mesa em mesa. Chama-se Projeto Paisagens. A turma esta-va dividida em grupos, alguns lendo, outros fazendo mapas conceituais, outros nos laptops, outros na "Silent Room", local em que podem ler em silêncio, sem serem atrapalha-dos. Os alunos pegam seus objetivos semanais no Moodle

VI A GEM ED UC A CIONAL A PORTUGAL

e passam para suas agendas pessoais. Cada grupo decide como vai apresentar, ao final de 15 dias a culminância do projeto: vídeo, texto, apresentação, ou cartaz, envolvendo assim outros professores também. Cada projeto é avaliado em seu planejamento, seus processos e sua apresentação, tanto pelos alunos, como pelos pais e professores.

A escola é bilíngue e ambas as línguas são usadas o tempo todo pelos professores. A mensalidade custa entre 215 e 300 euros e a diretora, Dra. Isabel Valente, explica que o bom professor deve ser aquele que sabe fazer o alu-no explicar bem a matéria e não aquele que explica bem a matéria.

Não há aulas expositivas, nem livros didáticos: as ex-plicações dos professores nascem sempre das dúvidas dos alunos, pois utilizam somente livros de exercícios. A es-cola não reprova praticamente nenhum aluno, foram 3 ou 4 em sua história recente e sempre por maturidade e é, reconhecidamente, uma das melhores de Portugal em ensino de matemática, por exemplo. Inclusive é a única escola convidada para o Grupo de Trabalho do Ministério para reformulação curricular do país. 20% dos alunos des-sa instituição têm Necessidades Educacionais Especiais le-ves. Toda a avaliação se dá por portfólio, então se o aluno vai mal em um projeto sempre terá a chance de fazer outro para se superar. Há uma sala de descanso caso o aluno (de qualquer idade) que esteja com sono.

Colégio São José

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SINEPE RJ

COLÉGIO PORTUGUÊSTrata-se de um colégio bastante tradicional. Sua estrutura física é moderna, mas não se veem intervenções dos

alunos em suas paredes sempre brancas. Como todas as escolas privadas visitadas, funciona em tempo integral. Tem ensino religioso facultativo e a avaliação concentra 80% do valor nos aspectos cognitivos. A escola foi selecionada pelo Ministério da Educação para testar um projeto piloto de Linguagem de Programação, que conta, em uma mesma sala, com uma professora e um engenheiro trabalhando lado a lado. Diferentemente da maioria das escolas privadas, nunca recebeu financiamento público, custando sua mensalidade em torno de 300 euros. Os alunos fazem os deveres na pró-pria escola, levando tarefas para casa apenas nas sextas-feiras. A instituição possui um quadro de méritos com fotos dos alunos que conseguiram tirar nota máxima em todos os componentes por um ano.

VI A GEM ED UC A CIONAL A PORTUGAL

A escola foi selecionada pelo Ministério da Educação para testar um projeto piloto de Linguagem de Programação, que conta, em uma

mesma sala, com uma professora e um engenheiro trabalhando lado a lado.

Colégio Português

Colégio Português

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SINEPE RJ

ESCOLA SECUNDÁRIA JOÃOGONÇALVES ZARCO

“Há mais de 60 anos a construir fu-turos!”

Uma escola que foi sendo...Em 28 de junho de 1955, a cidade

de Matosinhos festejou a criação da Es-cola Industrial e Comercial de Matosi-nhos. Assistia-se então, em todo o país, à disseminação de uma rede de escolas técnicas, e a cidade tudo fez para que os seus moradores jovens pudessem estudar na própria área de residência e concretizassem, aí, os seus projetos de vida. Em 1974, a revolução de abril trouxe grandes transformações, quer na estrutura dos cursos, quer nos ob-jetivos da formação dos alunos, com consequentes práticas pedagógicas. As modificações sociais e políticas contri-buíram para que fosse alterada a desig-nação inicial da escola, que passou a

POR : PROF. JOSÉ RAMOS

chamar-se Escola Secundária Nº 1 de Matosinhos. Já em 1995, é novamente alterada a sua designação, passando, por indicação da autarquia, a ter a de-nominação atual - Escola Secundária João Gonçalves Zarco (ESJGZ) -, em homenagem ao navegador português.

Em 2009, a escola foi objeto de requalificação no âmbito do projeto de intervenção da empresa Parque Escolar. Os novos espaços educati-vos, as infraestruturas tecnológicas e a modernização dos equipamentos escolares aumentaram o nível de sa-tisfação da comunidade escolar. Por tais razões, é considerada uma escola renovada, com excelentes condições para a prática de um serviço educa-tivo de qualidade, que, atualmente, acolhe uma população escolar de cerca de 1300 alunos, em regime diur-no, oriundos de diferentes freguesias da cidade. Além disso, também são valorizadas a sua localização e a con-fluência de transportes públicos para zonas próximas das cidades do Porto e da Maia.

Os cursos profissionais em fun-cionamento desenvolvem-se nas áre-as de Informática, Restauração, Saú-de e Desporto, e, em regime noturno (para cerca de 300 alunos), a escola disponibiliza cursos de Educação e Formação de Adultos.

A instituição tem, também, pro-jetos de intervenção pedagógica nos estabelecimentos prisionais do Porto (masculino) e de Santa Cruz do Bispo (feminino). Tem, ainda, para aqueles que escolheram Portugal como o seu

local de trabalho e/ou de residência, o projeto Português Para Todos que, ao promover um conjunto de ações de formação em Língua Portuguesa, constitui um componente essencial na integração da comunidade imi-grante.

São, pois, as suas ofertas forma-tivas diversificadas, sustentadas por um projeto educativo dinâmico, anco-rado em metas concretas e objetivas, que fazem da Zarco uma escola inte-gradora e de referência, considerando também os inúmeros projetos inova-dores, nacionais e internacionais, em parceria com diferentes instituições culturais, sociais e pedagógicas

Desde a sua fundação, a relação da escola com empresas/instituições de diferentes setores tem evoluído de forma sustentada e cada vez mais dinâmica (protocolos de formação, estágios, práticas supervisionadas, intercâmbios, ofertas de emprego...). Atualmente, está presente em cerca de 30 empresas e, nestas, os seus jo-vens alunos integram projetos profis-sionais relevantes.

Com Contrato de Autonomia desde 2007, trata-se da única escola pública do país com Certificação de Qualidade ISO 9001-2015:

Mais preparados, mais capazes, mais empreendedores;

Mais sabedores, mais críticos, mais ativos, mais autônomos.

São estas metas que norteiam a ação da Zarco e servem de orientação às dinâmicas de projetos da comuni-dade educativa.

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SINEPE RJ

A ESJGZ é uma instituição públi-ca de ensino com mais de 60 anos de memórias e vivências de várias ge-rações, que, ao longo dos anos, vem acolhendo inovações curriculares e pedagógicas que a incentivaram a responder a desafios, a remar contra medos, a cooperar com todas as enti-dades educativas, a estabelecer metas ambiciosas, a equacionar projetos, a investir para que possa ser um pouco mais, para que possa ser aquilo que quer ser.

É assim que se alimentam os so-nhos...

A frase “Escola que fomos, aven-tura que seremos” pode ser lida na entrada do museu da escola, lembran-do que sem sonhos não se alimenta a vida e que, por isso, continuará a abrir as suas janelas de futuro, num calei-doscópio de possibilidades futuras.

“A frase 'Escola que fomos, aventura que seremos' pode ser lida na entrada do museu da escola, lembrando que sem sonhos não se

alimenta a vida e que, por isso, continuará a abrir as suas janelas de futuro, num caleidoscópio de possibilidades futuras."

Escola Secundária João Gonçalves Zarco

Escola Secundária João Gonçalves Zarco

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SINEPE RJ

A visita educacional a Portugal, organizada e promovi-da pelo SINEPE RJ, foi interessante, produtiva e educativa para cada um de nós, educadores, que pudemos desfrutar dessa experiência.

A insistência do foco em ™educação∫ no parágrafo anterior, com o uso de palavras cognatas, se dá proposita-damente. Se entendemos nossa profissão como aquela em que se formaliza um processo de educação, não podemos deixar de destacar o que, relacionado a esse aspecto, nos marcou e nos proporcionou reflexões que virão transfor-mar cada um de nós e aqueles que estão ao nosso redor nas escolas que representamos.

Para mim, a primeira lição do primeiro dia foi: gente é gente. E isso é muito legal!

A gente atravessa o oceano e encontra gente apaixona-da por escola igual a gente.

A gente atravessa o oceano e sabe sobre professor que cria, inventa e se reinventa por uma educação melhor.

A gente atravessa o oceano e descobre professor que fica aflito se vai dar conta do conteúdo por causa do proje-to (incrível) que foi chamado a desenvolver.

A gente atravessa o oceano e vê crianças correndo para o pátio, saindo de sala apressadas para o recreio, dividindo os espaços das portas umas com as outras e com você, que tenta entrar no lugar de onde elas estão saindo. Você é a visita. Mas, e daí? Elas são crianças.

A gente atravessa o oceano e descobre que gente é gen-te. E entende o quanto o preconceito pode atrapalhar nos-so jeito de ser gente.

E nesse olhar, nos identificamos e, melhor ainda, per-cebemos o quanto há de acertos na nossa própria prática. Não fomos buscar novidades para revolucionar nossas es-colas. Fomos olhar para fora para conseguir enxergar me-lhor o que há dentro. Melhorar, sim, pois as partilhas e tro-cas promovem criatividade e despertam outros pontos de

ESCOLA RAIZPOR : PROFa. MÁRCIA LOBOSCO

vista. Mas reconhecer o que se tem também é revigorante.De todas as escolas que visitamos, escolhi escrever

sobre a Escola Raiz. Funcionando em duas unidades, em Belém, atende Educação Infantil e Ensino Fundamental. Salas pequenas, mas claras e arejadas; ambiente externo agradável, com um espaço que proporciona aos estudan-tes contato direto com a natureza - proposta que se relacio-na ao nome da escola.

Foi possível conhecer os diferentes ambientes, ver os alunos e professores em interação, observar os cartazes nas paredes (coloridos e contextualizados).

Duas questões especialmente me chamaram a aten-ção: os materiais pedagógicos e educativos em sala de aula, ao alcance das mãos das crianças; e a explanação da dire-tora sobre a mediação em situações de conflito. Segundo ela, a orientação principal diante de um conflito é que os estudantes possam ouvir sobre os sentimentos uns dos ou-tros; o pedido de desculpas não precisa ser imediato, a fim de que seja, quando ocorrer, verdadeiramente sincero após uma reflexão sobre o que pode ter sido causado no outro com aquela situação. Além disso, os próprios estudantes sugerem soluções para o conflito; o educador, de modo ge-ral, tenta não tomar partido, ou seja, não age como juiz, mas como moderador.

Essa prática não é uma inovação da Escola Raiz; antes, está presente em muitos teóricos da educação, seja na área da Pedagogia ou da Psicologia. No entanto, dispor-se a in-cluir essa práxis na sua proposta pedagógica é admirável e inspirador, especialmente se pensarmos nas urgências do mundo pós-moderno com relação a posturas e comporta-mentos mais tolerantes, respeitosos e sensíveis.

Ouvir sobre essa vivência da/na Escola Raiz, me trouxe muitas reflexões e uma vontade enorme de traçar novos caminhos - do novo que é uma outra forma de ver o antigo e não mera novidade.

VI A GEM ED UC A CIONAL A PORTUGAL

Escola Raiz

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SINEPE RJ

A Restart é uma escola criativa que tem por meta orientar jovens rebeldes a darem vida à criatividade e se-guirem uma carreira artística. É um lugar que recebe alu-nos de todos os níveis de formação e estimula o exercício da crítica, da criatividade, do aprender sem sofrimento e do lançar-se ao risco.

Com sede no Porto e em Lisboa, oferece ferramentas para transformar em realidade os sonhos de quem preten-de se profissionalizar como técnico de som, iluminador, cineasta, compositor, fotógrafo, músico, designer, entre outras.

Por não ser uma escola que adiciona níveis à formação, dedica-se integralmente ao aperfeiçoamento prático de seus alunos, assegurando-lhes alto nível de competência e possibilidade de inserção no mercado de trabalho.

Com o objetivo de incentivar a leitura, a produção textual e a reflexão sobre temas da atualidade, o SINEPE RJ pro-moverá um concurso de redação voltado para os alunos do 3º ao 5°ano do Ensino Fundamental, regularmente matricu-lados em escolas associadas e escolas públicas localizadas em um dos municípios de sua base territorial.

As inscrições terão início no dia 05 de abril e vão até o dia 13 de julho com a entrega das redações.O tema será: “Como foi seu dia sem eletrônicos por 24 horas”. Para realizar a redação, encare o desafio de ficar 24

horas sem o uso de eletrônicos.As redações deverão ser manuscritas pelo próprio aluno, a lápis e sem rasuras. Para maiores informações, entre no site do SINEPE RJ e confira o regulamento.

CONCURSO DE REDAÇÃO 2018

ESCOLA RESTARTVI A GE M EDUC A C IONAL A PORTUGAL

C O N CURSO DE REDAÇÃO

Escola Restart

POR : PROF. ANTÔNIO CARLOS CAMPOS

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SINEPE RJ

EDUCANDÁRIO CECÍLIA PINHEIRO

SINEPE RJ PROMOVERÁVIAGEM AO CHILE

A N I VER SÁ R IO

PRÓ XIMA VIAGEM EDUCACIONAL

No final de 2017, o Educandário Cecília Pinheiro completou 25 anos! A instituição atende a 800 alunos, do Mater-nal ao Ensino Médio, e se mantém compromissada com uma educação de excelência, no município de Itaboraí. Ao lon-go desses anos, a escola foi ganhando espaço e sendo reconhecida como uma das melhores da região. A diretora, Joana Lage (professora, empresária e pedagoga) recebeu o reconhecimento da população e foi eleita vereadora do município de Itaboraí-RJ, sendo a única mulher eleita para tal cargo nas eleições de 2016 nesse município.

Após a nossa incrível Viagem Educacional a Portugal, esse ano, o SINEPE RJ convida a todos para, ainda neste ano, co-nhecerem seis instituições no Chile, com a presença de uma guia educacional local. Nesta viagem, exploraremos várias escolas diferenciadas, trocaremos informações muito ricas com seus diretores e, com certeza, traremos uma experiência educacional maravilhosa para dentro de nossos espaços. Participe você também!