sindiprat05 contribuição nt - falhas conceituais do modelo

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MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 02 /2013 IMPORTANTE: As contribuições que não se tratem apenas de alteração no texto, mas sim de Texto onde constem as contribuições e respectivas justificativas, deverão ser feitas por meio desta ficha. No item EXTRATO, deverá constar uma síntese da Nota Técnica, com no máximo 100 palavras. Esta ficha deverá ser preenchida e enviada para o e-mail [email protected] . Todas as contribuições serão avaliadas e respondidas de forma consolidada em relatório específico. NOME/IDENTIFICAÇÃO: Sindicato dos Práticos do Estado da Bahia SINDIPRAT05 CPF/CNPJ: 15.080.734/0001-03 EXTRATO: Falhas conceituais do modelo apresentado por falta de abrangência, defensabilidade, simplicidade, competitividade, implementabilidade e sustentabilidade conforme acatado pelo CNAP na Consulta Pública número 01, contribuição 01. COMISSÃO NACIONAL PARA ASSUNTOS DE PRATICAGEM - CNAP CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS- MODELO NOTA TÉCNICA Uma das poucas contribuições do CONAPRA acatada por essa Comissão na Consulta Pública n°1 foi a Contribuição 01. Faz-se necessário, portanto que a dada metodologia contemple os conceitos que ali foram elencados: Abrangência, Defensabilidade, Simplicidade, Competitividade, Implementabilidade e Sustentabilidade. Nenhum destes itens está sendo cumprido. Vejamos alguns exemplos: 1. Abrangência: A fórmula de Remuneração não se aplicará à ZP1, pois simulações quanto àquela ZP demostram preços por hora indefensáveis. Não há abrangência; 2. Defensabilidade: Não há defensabilidade! A equação de cálculo de RRR, alvo de tantas dúvidas e questionamentos é de suma importância para a metodologia e não foi objeto da Consulta Pública n°01 da CNAP, nem tampouco foi apresentada nas contribuições a esta, sendo colocada como uma novidade desta metodologia cuja gênese deu-se de forma completamente hermética dentro do âmbito da CNAP e sem possibilidade de reprodução por outras partes interessadas; 3. Simplicidade: Ninguém além do CNAP consegue calcular os valores, pois as contas encontram-se apenas parcialmente apresentadas, cheias de vícios algébricos; 4. Competitividade: Não há nenhuma expectativa de ganho de competitividade para o Brasil com a aplicação de tal metodologia. Ainda que os preços de praticagem fossem reduzidos a ZERO, nenhuma redução do valor do frete marítimo será repassado à população, apenas aumentará, portanto o lucro dos armadores estrangeiros; 5. Implementabilidade: Impossível de ser completamente implementado. Primeiro porque não estão disponíveis os dados referentes ao conjunto amostral das regiões de referência, segundo porque o índice chamado Q será aplicado posteriormente e ninguém sabe o que é este índice; e 6. Sustentabilidade: Da forma que foi apresentado o resultado do modelo na tabela 3 da página 9, para a ZP 12, por exemplo, os preços apresentados implicarão em substanciais reduções no faturamento das empresas, o que acarretará certamente em sua falência, mostrando não haver nenhuma sustentação neste modelo. Sugerimos a realização de pesquisa aprofundada, com visitas e pesquisas quanto às diversas particularidades das ZP, para fim de apresentação de um modelo que possa ser realmente abrangente defensável, simples, competitivo, implementável e sustentável.

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Contribuições da ZP 12 a Consulta Pública nr 2 de 2013 - CNAP. Contribuições do SINDICATO DOS PRÁTICOS DO ESTADO DA BAHIA.

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MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 02 /2013

IMPORTANTE: As contribuições que não se tratem apenas de alteração no texto, mas sim de Texto onde

constem as contribuições e respectivas justificativas, deverão ser feitas por meio desta ficha. No item

EXTRATO, deverá constar uma síntese da Nota Técnica, com no máximo 100 palavras. Esta ficha deverá ser

preenchida e enviada para o e-mail [email protected]. Todas as contribuições serão avaliadas e

respondidas de forma consolidada em relatório específico.

NOME/IDENTIFICAÇÃO: Sindicato dos Práticos do Estado da Bahia – SINDIPRAT05

CPF/CNPJ: 15.080.734/0001-03

EXTRATO: Falhas conceituais do modelo apresentado por falta de abrangência, defensabilidade,

simplicidade, competitividade, implementabilidade e sustentabilidade conforme acatado pelo CNAP na

Consulta Pública número 01, contribuição 01.

COMISSÃO NACIONAL PARA ASSUNTOS DE PRATICAGEM - CNAP

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS- MODELO NOTA TÉCNICA

Uma das poucas contribuições do CONAPRA acatada por essa Comissão na Consulta Pública n°1 foi a

Contribuição 01. Faz-se necessário, portanto que a dada metodologia contemple os conceitos que ali foram

elencados: Abrangência, Defensabilidade, Simplicidade, Competitividade, Implementabilidade e

Sustentabilidade. Nenhum destes itens está sendo cumprido. Vejamos alguns exemplos:

1. Abrangência: A fórmula de Remuneração não se aplicará à ZP1, pois simulações quanto àquela ZP

demostram preços por hora indefensáveis. Não há abrangência;

2. Defensabilidade: Não há defensabilidade! A equação de cálculo de RRR, alvo de tantas dúvidas e

questionamentos é de suma importância para a metodologia e não foi objeto da Consulta Pública n°01

da CNAP, nem tampouco foi apresentada nas contribuições a esta, sendo colocada como uma novidade

desta metodologia cuja gênese deu-se de forma completamente hermética dentro do âmbito da CNAP e

sem possibilidade de reprodução por outras partes interessadas;

3. Simplicidade: Ninguém além do CNAP consegue calcular os valores, pois as contas encontram-se

apenas parcialmente apresentadas, cheias de vícios algébricos;

4. Competitividade: Não há nenhuma expectativa de ganho de competitividade para o Brasil com a

aplicação de tal metodologia. Ainda que os preços de praticagem fossem reduzidos a ZERO, nenhuma

redução do valor do frete marítimo será repassado à população, apenas aumentará, portanto o lucro dos

armadores estrangeiros;

5. Implementabilidade: Impossível de ser completamente implementado. Primeiro porque não estão

disponíveis os dados referentes ao conjunto amostral das regiões de referência, segundo porque o índice

chamado Q será aplicado posteriormente e ninguém sabe o que é este índice; e

6. Sustentabilidade: Da forma que foi apresentado o resultado do modelo na tabela 3 da página 9, para a

ZP 12, por exemplo, os preços apresentados implicarão em substanciais reduções no faturamento das

empresas, o que acarretará certamente em sua falência, mostrando não haver nenhuma sustentação

neste modelo.

Sugerimos a realização de pesquisa aprofundada, com visitas e pesquisas quanto às diversas particularidades

das ZP, para fim de apresentação de um modelo que possa ser realmente abrangente defensável, simples,

competitivo, implementável e sustentável.