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Sindipetróleo News - Ed 57

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A SindiNews tem tiragem de 1.500 exemplares e é um dos principais veículos de informações do setor de revenda de combustíveis de Mato Grosso.

O Sindicato representa regionalmente cerca de 1.000 postos. Sua sede está localizada na rua Manoel Leopoldino, nº 414, Araés. Cuiabá-MT. CEP: 78.005-550. Telefone: (65) 3621-6623.

Presidente: Aldo Locatelli1º Vice-presidente: Paulo Eduardo Emboava2º Vice-presidente: João Marcelo G. F. Borges1º Secretário: Bruno Borges 2º Secretário: Eduardo Piccini 1º Tesoureiro: Ranmed Leite Moussa2º Tesoureiro: Joaquim Carvalho Moraes

Suplentes da Diretoria: Jaeder Batista Carvalho, Rodrigo dos Santos Osmar, Ramsés Victor Castoldi e José Luis Demeneghi

Conselheiros fiscais: Fábio Delfino de O. Marques, Gilberto Gomes Junior, Paulo César Borghette de Melo, Felipe David Cerutti, Rodrigo Trevisan e Benedito Pedro Gonçalves.

Diretor-executivo: Nelson Soares Júnior

Índice

4 EntrevistaLeocádio Antunes Filho, diretor da Ipiranga

6 JurídicoComo calcular o salário-base

7 Ação SindicalAtividades Institucionais

8 CapaObras da Copa e os postos de combustíveis

Jornalista responsável: Simone Alves – DRT/MT 1493Assessoria de imprensa: [email protected] Ortográfico: Leony Lemos - (65) 9215-4568

Impressão: Gráfica Defanti

Programação Visual: (65) 3028-4452Diretor de Arte: Ângelo D. Camargo

Fale com o SindicatoGerente administrativo: Jonil [email protected] ao associado: [email protected] Técnica Comercial: Rafael [email protected]

www.sindipetroleo.com.br

Curta o Sindipetróleo facebook.com/sindipetroleomt

10 BiodieselQualidade em análise

12 História da GenteO pioneiro na Cidade Industrial

14 SindmatTransporte de biodiesel e de etanol

E mais: postos de cara nova, conveniência, meio ambiente e painel.

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A marca Texaco dos postos de combustíveis localizados no Centro-Oeste, Nordeste e Norte do País saiu de cena para estampar a marca da Ipiranga. Desde 2008, para trabalhar nestas regiões, a companhia precisou adquirir a rede Texaco. A restrição surgiu quando os grupos controladores da Ipiranga (Petrobras e Ultra) se dividiram e a licença de uso da marca foi concedida à Petrobras. Até então, a marca Ipiranga era ostentada apenas nos postos das regiões Sul e Sudeste. Em entrevista à Revista SindiNews, o diretor-presidente da Ipiranga, Leocadio de Almeida Antunes Filho, transmite a expectativa da companhia neste momento de transição. Confira!

Comente este momento do retorno da marca Ipiranga! Este é um momento histórico para a Ipiranga. O retorno da marca para as regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste é a consolidação da força da sua rede nestas regiões que apresentam altas taxas de crescimento de consumo, conferindo à empresa a maior abrangência de sua história, com mais de 6 mil postos no país. A marca Ipiranga volta a ter presença nacional, tendo maior eficiência com a unificação da comunicação de seus programas de Marketing e produtos, bem como ganhos de escala na gestão da estrutura de montagem e construção dos postos com a concentração de uma única marca. A expectativa para este momento é grande. Desde o dia 19 de março os 1.200 postos das regiões citadas foram convertidos para a bandeira Ipiranga. Os adesivos e lonas com a marca Texaco foram retirados e os postos voltaram a ostentar a marca Ipiranga. Mais de 20 empresas e 300 pessoas trabalharam na reforma dos estabelecimentos.

Qual o futuro de campanhas como a do Km de Vantagem? A Ipiranga vai continuar apostando e investindo neste programa, que é hoje a principal plataforma de relacionamento com os clientes, assim como em outras ações que tragam cada vez mais benefícios, vantagens e comodidade para a clientela. Este é o diferencial da Ipiranga e continuaremos nesta estratégia de atuação. O programa de fidelidade Km de Vantagens, pioneiro no segmento, é sucesso entre os clientes e já conta com mais de oito milhões de participantes. Por meio deste programa, cada compra efetuada na rede de postos Ipiranga, lojas am/pm, Jet Oil, Jet Oil Motos e Ipirangashop.com é convertida em km que podem ser trocados por benefícios especiais.

Outras campanhas que valorizam o posto e o consumidor virão? Como será feita esta adaptação? A Ipiranga está sempre inovando e trazendo programas, produtos e serviços pioneiros para seus clientes e se manterá nesta linha. Para marcar o retorno da marca entre os consumidores das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste haverá campanhas de mídia nos principais veículos das regiões, como TVs, rádios e jornais impressos, promoções exclusivas para os consumidores locais, inclusive nas redes sociais, ações específicas no programa de fidelidade Km de Vantagens e edição especial da revista Km de Vantagens. O filme, com apelo emocional, vai reforçar os diferenciais da marca e confirmar o orgulho

Nossos desafios e nossas apostas Os desafios não cessam. Alguns são bem conhecidos pelo setor e outros ainda são vistos como novidades. Entre os velhos conhecidos, tem o mercado do etanol. O biocombustível em 2011 perdeu a preferência do consumidor e os números da produção da cana-de-açúcar estimados indicam um cenário parecido nos próximos anos. O Gás Natural em Mato Grosso não deslanchou. O grande desafio deste mercado é conquistar a confiança do consumidor. Até quando o combustível estará garantido para que valha a pena ele adquirir o kit gás é o que se pergunta. Velha conhecida e responsável por muitos dos pesadelos dos empresários e do consumidor é a alta carga tributária. O nosso ICMS continua sendo um dos maiores do País. No que se refere ao recolhimento de resíduos sólidos, a revenda brasileira leva nota baixa. Nosso desafio é fazer com que a política reversa funcione sem que todo o custo recaia sobre os revendedores. O diesel S-50 chegou mais caro para aos postos de combustíveis, mas este imbróglio é compartilhado com todos os elos da cadeia. O produto chegou mais caro nos postos e a comercialização de caminhões que só abastecem com este produto ainda é discreta.

Sindicato em ação O Sindicato se mantém firme na busca pela ampliação do atendimento aos revendedores associados. No entendimento da nossa diretoria, parcerias são ferramentas para gerar e ampliar negócios e reduzir custos. Alguns serviços podem ser contratados com até 50% de desconto. As alianças, agregam ainda mais valor aos serviços oferecidos pelo sindicato e fortalecem as empresas perante os fornecedores e clientes. Toda e qualquer novidade tem sido divulgada através dos nossos meios de comunicação, sendo eles: Site, Revista e Email Marketing. São estas ferramentas que consolidam os benefícios. Nesta edição da revista SindiNews já é possível perceber aumento considerável de anunciantes em busca de chegar a você, revendedor. Estes anúncios servem de elo entre nossa entidade, empresas afins e, claro, os parceiros. Por isto, peço sua atenção a todas as informações divulgadas pela nossa entidade. Também não poderia deixar de citar a parceria que fechamos com o Sindmat (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso). A partir desta edição, transportadores de cargas também receberão a nossa Revista. Esta parceria é importante, porque o que impacta o transporte de combustíveis quase sempre afeta o comércio varejista.

Ótima leitura!

Aldo Locatelli

PALAVRAD O P R E S I D E N T E

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ALEoCádio AntunES FiLHoDiretor-superintendente da Ipiranga

o retorno da marca ipiranga

Qual a meta de expansão da marca? É possível divulgar? Por questões estratégicas de mercado e por fazer parte de um grupo de capital aberto, o Ultra, não podemos divulgar este dado.

Quais os investimentos previstos? O plano de investimentos da empresa destinará este ano R$ 775 milhões para ampliação da rede por meio da abertura de novos postos e franquias, modernização dos já existentes, expansão de postos ecoeficientes e infraestrutura operacional (logística, bases, etc.). Já para as regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste, os investimentos previstos em 2012 somam R$ 327 milhões, para ampliação da rede por meio da abertura de novos postos e franquias, modernização dos já existentes, expansão de postos ecoeficientes e infraestrutura operacional (logística, bases, etc).

da Ipiranga em voltar para estas regiões. Com vocação declarada para o varejo, a Ipiranga se diferencia por meio da diversificação de produtos e serviços. Complementando a estratégia de diferenciação da oferta, a marca possui também o e-commerce Ipirangashop.com, com mais de 50 mil itens à venda. A Ipiranga também lançou, em 2011, uma ofensiva digital com novo portal que concentra os ambientes de e-commerce e relacionamento da empresa. O 1º Posto na Web tem bandeira Ipiranga, onde o cliente compra créditos de combustível e abastece nas unidades da rede. Por meio deste novo sistema, o consumidor tem a opção de comprar créditos de combustível pela internet e abastecer nos postos credenciados em todo o Brasil. Além da aquisição antecipada do crédito, esta opção permite o gerenciamento dos gastos com combustível por meio de um extrato disponível no site. O cliente que fizer a compra online também ganha Km, pontos do programa de fidelidade. Com o Posto Ipiranga na Web a empresa levou para a internet sua estratégia multiofertas, já consolidada na rede física. Outras iniciativas complementam a atuação digital da marca, como o Shopvinhos.com, adega virtual do Km de Vantagens; o Lances de Vantagens, site de leilão do programa de fidelidade da Ipiranga; e a parceria do Km de Vantagens com o Peixe Urbano.

Quantos postos devem ostentar a marca da companhia? Em Mato Grosso, são mais de 40 postos.

Em números, qual a participação da marca no mercado de distribuição? A participação de mercado da Ipiranga hoje no Brasil é 21,4%. Em Mato Grosso é 10,7%, considerando gasolina, etanol e diesel, conforme dados da ANP.

Companhia prevê investimentos de R$ 327 milhões no Centro-oeste

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O adicional de periculosidade consiste em uma parcela de contraprestação devida a todo empregado que exerce atividade ou operação perigosa, isto é, aquelas que, por sua natureza ou método de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.

Todo trabalho exercido em condições de periculosidade assegura ao trabalhador um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário-base. Considerando que, no caso do empregado de posto de combustível o pagamento deste adicional é pago com habitualidade, este integra o salário do mesmo para todos os efeitos legais. Conforme artigo 193, parágrafo 1º da CLT. Desta forma o salário básico somado ao adicional de periculosidade é a base de cálculo para o 13º salário, férias com 1/3, FGTS (com 40%, se for o caso), aviso prévio e horas extras, além de contribuição previdenciária. Sendo assim, caso este trabalhador venha a exercer horas extraordinárias, estas devem ser calculadas tendo por base o salário básico somado ao adicional de periculosidade. Tomemos como exemplo um frentista de posto de combustível:• Salário base R$ 650,00• Periculosidade 30% R$ 195,00 • Total R$ 845,00 ‘No caso em tela, o salário sobre o qual será calculada a hora extra é o de R$ 845,00 (oitocentos e quarenta e cinco reais). As súmulas do Tribunal Superior do Trabalho que atestam a natureza salarial do adicional de periculosidade são: 60 e 265; 76 e 291 e 80 e 248. Esse é o entendimento que prevalece na doutrina e jurisprudência pátrias.

Samira Martins é advogada no escritório Gahyva e Martins, que presta assessoria jurídica ao Sindipetróleo

JUR

ÍDIC

O Qual a base de cálculo do salário?

de olho no prazo deimplantação do PontoEletrônico

Devido a dificuldades operacionais para implantação do novo Relógio de Ponto Eletrônico (REP), o Ministério do Trabalho publicou, por meio da portaria nº 2.686, no “Diário Oficial da União”, que circulou em 28 de dezembro, novas datas para implantação do novo ponto eletrônico, aquele que emite um cupom informando os horários de entrada e saída dos funcionários da empresa. As adequações serão realizadas de acordo com os setores e tamanho das empresas:- Em 2 de abril de 2012 a regra começa a valer para as empresas que exploram atividades na indústria, comércio em geral e setor de serviços, incluindo setores financeiro, de transportes, de construção, de comunicações, de energia, de saúde e de educação;- Em 1º de junho de 2012, vale para as empresas que exploram atividade agroeconômica nos termos da Lei n.º 5.889, de 8 de julho de 1973;- A partir de 3 de setembro de 2012, para as microempresas e empresas de pequeno porte, definidas na forma da Lei Complementar nº 126/2006. O sistema deve ser instalado em todas as empresas com mais de 10 empregados que já usam equipamento eletrônico para o registro da jornada de trabalho. As empresas que mantêm controle mecânico (cartão) ou manual (escrito) do ponto não precisam mudar o sistema.

Qualquer dúvida, converse com aAssessoria Jurídica do Sindipetróleo!

Por Samira Martins

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AÇÃ

O S

IND

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LAtividades institucionais

Reunião na Região de Cáceres O Sindipetróleo, através do seu presidente, Aldo Locatelli, se reuniu com os proprietários de postos de Cáceres em 8 de março. Locatelli frisou a importância de se nomear um representante do Sindicato na região. “Este representante é que vai nos ajudar a trazer mais serviços para os associados de Cáceres e região. É preciso que todos se envolvam com as lutas do Sindicato”, disse Locatelli. Nelson Soares convidou os empresários presentes a conhecerem as parcerias em disponíveis.

Convenção Coletiva A Convenção Coletiva de Trabalho foi assinada em 21 de março, pelo Sindipetróleo e Fenepospetro. Até o fechamento desta edição, o documento ainda não havia sido homologado pela Delegacia Regional do Trabalho. Em breve, o divulgaremos via email e site do Sindicato.

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Copa 2014 Obras podem influenciar na estrutura dos postos Para alguns, as obras do megaevento podem significar perdas. Para muitos, é a possibilidade de ampliar oportunidades

Com a realização das licitações dos projetos de Mobilidade Urbana para a Copa de 2014, os revendedores de combustíveis questionam se as obras afetarão a infraestrutura e, consequentemente, a economia dos postos. Para dirimir estas dúvidas, o assessor especial de Mobilidade Urbana da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), arquiteto Rafael Detoni, se reuniu com revendedores da Baixada Cuiabana no início de março. Em sua apresentação, Detoni explanou aos proprietários de postos e representantes de distribuidoras quais serão as adequações nas vias públicas. Explicou que, na maioria dos estabelecimentos, ocorrerão apenas afastamentos e redução de terrenos devido à necessidade de alargamento de vias públicas. Disse também que poucas empresas de revenda de combustíveis serão desapropriadas. Segundo o arquiteto, as obras de Mobilidade Urbana foram planejadas para ligar o Aeroporto Marechal Rondon à Arena Pantanal, centros de treinamento, Fan Park e rede hoteleira de Cuiabá e Várzea Grande, chamados de “pontos notáveis”. Destacou que os alargamentos, trincheiras e até pontes serão arquitetados com o intuito de manter o fluxo de veículos. “Este projeto vai além da Copa de 2014. Estamos pensando num legado”, avaliou. Outro esclarecimento importante é quanto à paralisação do trânsito durante as obras. Detoni expôs que as obras eventualmente paralisarão o trânsito de veículos. “Pretendemos apenas reduzir o fluxo de veículos sem fechar totalmente as vias, além de indicar vias alternativas”, declarou. Durante a apresentação, os empresários fizeram perguntas sobre as possíveis intervenções. “Esta apresentação da Secopa foi muito importante para o nosso setor, para sabermos como os postos serão impactados por estas obras. Agradeço a prontidão da Secretaria em atender a revenda”, destacou o presidente do Sindipetróleo, Aldo Locatelli.

Exemplos de intervenções

O revendedor Luiz Galvan, administrador da Rede de Postos Morada, que tem estabelecimentos na Miguel Sutil, CPA e Coxipó, disse estar contente com a presença da Secopa no Sindicato. “Ótima apresentação. Entendo que as obras agradarão a todos e que precisamos ter paciência e já contabilizar perdas devido à redução do consumo durante o período de atuação das empreiteiras. Mas as perdas são momentâneas. Temos que pensar nos benefícios pós-Copa“, manifestou Galvan. Alguns revendedores não se mostram tão tranquilos quanto Galvan, mas estão dispostos a dialogar com a Secopa. “Pelo projeto, nós vamos perder um grande ponto comercial. O Posto Operário, da Bandeira Simarelli/Shell, localizado no encontro da FEB com a 31 de Março, em Várzea Grande, é um espaço importante para a divulgação da nossa marca, por isso analisaremos o projeto para após conversar com a Secopa”, explicou o gerente comercial do Grupo Simarelli, Paulo Passos. A informação de que apenas parte da pista de atendimento ou da faixa de estacionamento será utilizada para alargamento de vias agradou à maioria dos revendedores. Esta situação acontecerá, por exemplo, no Posto Metropolitano, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. Outras dúvidas quanto às possíveis mudanças nos postos podem ser esclarecidas na Secopa. O setor de engenharia da Secretaria disse que todos os projetos prontos estão à disposição da população. O evento foi organizado pelo Sindicato dos Revendedores de Combustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo) e realizado na sede da entidade, em Cuiabá. A Secopa aproveitou a ocasião para pedir apoio da revenda na divulgação das rotas alternativas para passagem de veículos. “Estamos à disposição para auxiliar”, afirmou Locatelli.

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Arquiteto Rafael Detoni, representante da Secopa, apresentou o projeto de Mobilidade Urbana aos revendedores associados ào Sindipetróleo

Sind

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Page 9: Sindipetróleo

Expectativa é de que as obras comecem para que as oportunidades também surjam

oportunidades à vista

A Copa do Mundo gera grande expectativa

e é vista como a porta de entrada para muitas

pessoas no mercado de trabalho. Em Poconé,

o revendedor Salvador Costa Marques, do Posto

Poconé, já aproveitou uma das oportunidades que

já surgiram por conta da Copa. Seus funcionários

já passaram por treinamento gratuito na área do

atendimento ao cliente. O curso foi ministrado

pelo Senac.

Além de gerar empregos, a Copa estimula

investimentos na infraestrutura, nas finanças e

imagem da empresa.

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ELBiodieselQualidade em análise

A adição de biodiesel ao óleo diesel deverá ser um tema permanente na pauta de discussões do setor de combustíveis ao longo de 2012, principalmente diante da possibilidade de se ampliar o percentual do biocombustível no óleo derivado de petróleo. Hoje, o óleo diesel revendido no país contém 5% de biodiesel. A expectativa dos produtores é de que esta mistura alcance 10%. Contudo, entre a revenda e os distribuidores, há o temor de que esta mudança agrave a formação de borra nos motores e peças dos veículos. “A revenda não é contra a alteração, mas vê a necessidade de melhorar as especificações do biodiesel. Almejamos que este processo ocorra com maior segurança para o consumidor final”, pontua o diretor-executivo do Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso), Nelson Soares Júnior. O início das discussões neste ano foi marcado por uma audiência pública, promovida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 16 de fevereiro. Nesta reunião, diversas entidades empresariais expuseram sugestões que visam garantir a qualidade do biocombustível e, consequentemente, reduzir a possibilidade de danos aos motores dos veículos e os custos dos postos com a limpeza de tanques e trocas de filtros. Na audiência, entidades patronais apresentaram levantamentos sobre os padrões de produtos oferecidos pelas usinas de óleos vegetais. Todas as sugestões registradas na audiência pública serão analisadas para ANP, que divulgará a conclusão da nova resolução em prazo oportuno. O relatório desta audiência é que vai provocar alteração da Resolução nº 7/2008/ANP, que estabelece especificações para o biodiesel. (Assessoria Sindipetróleo com informações da ANP.

Pesquisa Doutora em Microbiologia de Combustíveis da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fátima Menezes Bento demonstrou em pesquisa a suscetibilidade das misturas B2 e B5 ao crescimento microbiano. Os trabalhos com o biodiesel iniciaram em 2005, através de parceria com a Ipiranga Distribuidora. Em entrevista à Revista SindiNews, ela explica como foram o trabalho e as conclusões. E a professora tem muita experiência na área. Atualmente, ela participa do Programa Nacional Brasileiro de Biodiesel através da Rede Brasileira de Estudos sobre Armazenamento, Estabilidade e Problemas Associados (ARMAZBIODI), que conta com mais de 13 Instituições (pesquisa e Universidades). A rede investiga formas e problemas de estabilidade de armazenamento de biodiesel e de misturas, bem como as variáveis associadas com a perda da qualidade deste produtor ao longo do tempo de estocagem, visando também ao desenvolvimento de processos, aditivos e de medidas que minimizem os problemas enfrentados tanto pelos segmentos que armazenam e distribuem como, especialmente, o consumidor final.

O que já avaliou e quais foram os resultados obtidos na pesquisa? Em meu grupo de pesquisa (alunos de Iniciação Cientifica, Mestrado e Doutorado) avaliamos as condições necessárias para haver o crescimento microbiano, ora conhecido como deterioração biológica. Em experimentos em escala laboratorial e piloto podemos conhecer quais são as principais espécies microbianas deteriogênicas, monitoramos a produção de biomassa, produção de compostos oriundos

Doutora em Microbiologia de Combustíveis, Fátima Menezes Bento, estuda o biodiesel e suas peculiaridades

Fungos e filamentos isolados da mistura B5 Bactérias e leveduras isolados da mistura B5

Fotos: Arquivo Fátima Menezes

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Page 11: Sindipetróleo

do metabolismo destes microrganismos e a degradação aos combustíveis durante condições simuladas de armazenamento. O biodiesel brasileiro (cerca de 80% é produzido a partir de óleo de soja) é muito suscetível também à degradação química. É neste aspecto que a presença de água, seja no tanque ou no processo de transporte, é crucial, pois pode promover tanto a degradação química (reações de hidrólise) como a biológica, por favorecer o crescimento de microrganismos na interface óleo-água. A formação de borras ou resíduos de origem química e ou biológica durante o armazenamento de combustíveis tem sido percebida como um problema crônico especialmente em óleo diesel no mundo inteiro. Como consequência direta percebe-se um impacto dramático para o consumidor final (e para quem armazena) dos entupimentos de filtros, saturação prematura de elementos dos filtros-prensa, desgaste de injetores e problemas de corrosão nos tanques e em sistemas de injeção. Estas consequências importantes que geralmente aparecem quando o processo de contaminação microbiana está instalado são provocadas principalmente pela falta de rotinas rígidas de manutenção durante o armazenamento do combustível (seja nos tanques dos veículos, postos de abastecimento e/ou em distribuidoras e refinarias).

Quais medidas necessárias para manutenção da qualidade do biodiesel? Com relação às medidas preventivas, temos

medidas simples, como a adoção de rotinas rígidas (pode ser diária) de drenagem dos tanques, para remover a água que se forma nos lastros. A drenagem da água que se forma no lastro (por condensação das paredes, entrada indesejada por problemas de projeto dos tanques) cria a condição ideal para microrganismos (fungos e bactérias- Figs. 1 e 2) se desenvolverem e produzirem uma biomassa na interface óleo-água, que pode ser visível. O uso de compostos químicos com ação preservante no combustível também é indicado. Testamos um grupo grande de produtos, e os selecionados estão sendo testados em escala-piloto (tanques de 20L), com avaliações sobre toxicidade e potencial de migração e de desativação na água dos lastros nos tanques. O fato é que a mistura diesel e biodiesel criou novas condições nos tanques do veículo ao posto de abastecimento, devido a algumas peculiaridades do biocombustível. E neste sentido, vários trabalhos de pesquisa e divulgação através de seminários e congressos têm tido o propósito de oportunizar a vários segmentos da sociedade discutir os problemas, soluções e estratégias através da conscientização da importância de medidas preventivas, como a adoção de Boas Práticas. Uma constatação importante foi que depois de todo este trabalho de divulgação está sendo considerada dentro do cenário brasileiro, efetivamente, a participação microbiana como um dos contaminantes potenciais da cadeia que pode ser minimizada com o incentivo às boas práticas de manutenção durante a estocagem.

Page 12: Sindipetróleo

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História da gentePosto Várzea-grandense, o pioneiro na Cidade Industrial

O Posto Várzea-grandense foi fundado no início de 1956. A empresa, na década de 50, devido às condições intransitáveis das rodovias no Estado, era também a que se aventurava a enfrentar as dificuldades, transportando combustíveis para diversos municípios de Mato Grosso. Passou por várias gerações, e hoje é administrada pelos netos dos criadores.

Fundação A empresa foi fundada pelo casal Dirce Leite de Campos e Gonçalo Domingos de Campos, o Gonçalo Branco. Antes, o terreno abrigava uma leiteria e ficava em frente à casa onde funcionava a prefeitura de Várzea Grande, hoje, residência da família dos falecidos dona Nenê e Duzinho Barros. Onde estão as bombas tinha uma enorme figueira, considerada uma das maiores da região. “A propriedade era do Zé Augusto, sogro do Lamartine Pompéo de Campos”, disse Alcino Leite de Barros, outra personalidade que estará brevemente na memória do VG Notícias.

Início Com sete anos de idade, Gonçalo Domingos de Campos Filho, o Chalo, apesar da pouca idade na época, recorda: “Eu mais olhava do que trabalhava, e a solitária bomba era manual”, comentou, confirmando ainda que “a bomba só vendia de 20 em 20 litros, e que eram utilizados aqueles tambores do passado para fazer a metragem. Chalo lembra também que os postos mais próximos de Várzea Grande eram o “Posto XV de Novembro” - localizado

no bairro Porto, “Posto e Hotel Alvorada” e ainda o “Posto Hugney”, da família ilustre de Alta Araguaia.

Importando Chalo comentou que a gasolina chegava pelo Rio Cuiabá por meio de uma Lancha-chata que fazia o transporte de Corumbá até Cuiabá. “Ancorava no Clube Náutico e nós, com os dois caminhões Mercedes Bens Pescocinho Carroceria, um cor verde e outro azul, propriedades do Chico de João Faustino e dona Nharinha, me lembro bem, transportavámos os tambores de duzentos litros até o Posto. Após abastecer a única bomba, que era manual, chegavam os clientes, na época com poucos veículos, e isso facilitava para o abastecimento” lembrou.

Exportando Os municípios vizinhos não tinham postos de combustíveis, então o Varzeagrandense abastecia até as cidades vizinhas. A prefeitura de Várzea Grande, conforme Chalo, tinha um só caminhão, um GMC, e o prefeito era Gonçalo Botelho de Campos.

João Federal Presença constante na vida do Posto desde a fundação, João Federal assumiu o comando geral, adquirindo a empresa junto ao Ari Leite. “A reforma geral do posto aconteceu comigo, sendo que o início da era do álcool foi na minha administração”, disse Federal, outra personalidade de marca na história da cidade. Recordou-se ainda do início do

História do Posto Várzea-grandense iniciou em 1956 Ari Campos, Chalo e Zelão; ao fundo, uma bombamanual, primeiro modelo utilizado pela empresa12

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posto, da Figueira, Leiteria, e não se esqueceu da Máquina de Arroz, propriedade do pai, paralela ao posto. “Depois que assumi, derrubei o prédio da Máquina de Arroz, na Rua Fenellon Müller, e ampliei a área de atendimento aos clientes”, confirmou João Federal, que em 1986 o negociou com o irmão Gonçalo Domingos de Campos Filho, o Chalo.

Modernizado Na administração de Chalo, o Posto Várzea-grandense foi modernizado acentuadamente, onde foram implantados diversos modelos e formas no atendimento de primeira à clientela, alguns desde 1956, ano da fundação. “Hoje, além da Informatização, contamos com quatro bombas ´dupladas , com oito bicos”, disse, confirmando ainda que “todos os produtos que passam pelas nossas bombas são analisados por um laboratório, empresa responsável pela qualidade de combustíveis”.

Geração Em agosto de 2010, Chalo arrendou o Posto Várzea–grandense para os filhos Igor Campos e Alessandro Campos, que cuidam com muito zelo da parte administrativa e financeira da empresa. “Continuo, mesmo que de fora, supervisionando o trabalho deles, o que me agrada muito. E sem interferir, quero deixar bem claro, dou opiniões, e como pai cumpro meu dever de orientá-los no melhor”, concluiu Gonçalo Domingos de Campos Filho, o Chalo.

Fotos e texto: Pulula da Silva

Reportagem reproduzida do site VG Notícias.

Chalo e a nova geração da administração do posto,os filhos Luciano, Igor e Alexandro Campos

Vista atual do empreendimento

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O ano iniciou polêmico para o setor de transporte de cargas. Entidades do setor produtivo veementemente se colocaram contra a cobrança da carga tributária sobre o frete de operações internas pelo governo do Estado. Depois de muita negociação, a Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz), acolhendo orientação do governador, revisou seus atos. Um deles que trata do deferimento do ICMS incidente na prestação de serviço de transporte intermunicipal (frete) de produtos primários e insumos agropecuários. O decreto 998, de 13 de fevereiro de 2012, também se refere ao adiantamento sobre os combustíveis. No entendimento do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso (Sindmat), que teve importante participação e valiosa contribuição nas negociações junto ao Estado, mesmo com a publicação do Decreto, nem todas as operações foram contempladas. Quanto ao setor de combustíveis, o Sindmat tem uma preocupação específica. O Decreto 998/2012, em seu Artigo 19, Inciso 6º, enseja o diferimento do frete, mas, em conversas com técnicos da Sefaz, ficou claro que este mesmo diferimento não cabe ao transporte de etanol anidro e biodiesel (B100). A pasta da Fazenda entende que não há cobrança de ICMS sobre estes produtos na origem, já que os produtos saem do Estado

e são levados para grandes bases de combustíveis, para depois retornarem misturados a outros produtos, ou seja, somente passariam pela PMPF quando destinados ao varejo ou a grandes consumidores . O Artigo 19 diz que “fica diferido o ICMS devido na prestação de serviço de transporte intermunicipal, efetuada dentro do território do Estado, nas seguintes hipóteses”: “(...) VI – operação com combustíveis realizada sob o regime de substituição tributária cujo imposto foi retido com base no PMPF vigente para o estado de Mato Grosso”. Inicialmente, a visão da Sefaz parece estar correta, mesmo assim temos que nos preocupar e alertar em adequar as transportadoras ao regime de conta gráfica para posteriormente, conforme o que for cobrado, buscarmos o ressarcimento junto às companhias distribuidoras. Devemos procurar um meio de não ter problemas nesta questão evitando, por exemplo, a parada desnecessária dos caminhões de combustíveis nos postos fiscais. Entendemos que o ICMS é, sim, cobrado e está incluso na média da tabela do Preço Médio Ponderado a Consumidor Final, cujos valores são divulgados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária. Entretanto, o deslocamento entre a indústria e a base, ou seja, uma parte do frete não estaria na regra da PMPF. Esta é uma preocupação específica que queremos comungar com os revendedores, na qual muitos também são transportadores. Nos últimos três meses não poupamos energia para evitar que o Estado onerasse o transporte em Mato Grosso. Devemos também não medir esforços para evitar cobranças realizadas em cima de cálculos equivocados. A entidade faz um convite especial para que empresas de transportes de combustíveis que tenham esta atividade como principal ou secundária procurem o Sindmat para trazer suas expectativas quanto a uma política nacional de valorização do setor que está sendo discutida na Associação Nacional de Transporte e Logística, bem como para que a entidade possa informar quais benefícios poderão ser repassados desde que o transportador esteja devidamente cadastrado.

Gilvando Alves de Lima é diretor-executivo do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso

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FretePrecisamos nos precaver quanto aotransporte de biodiesel e etanolPor Gilvando Alves de Lima

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A Revenda de Combustíveis de Mato Grosso aposta em novos visuais. É por isso que a Revista SindiNews lança nesta edição a coluna “De Cara Nova”, um espaço que prestigiará os postos que fizerem atualização das manifestações visuais. Se você realizou alguma transformação na imagem do seu empreendimento, mande uma foto para esta coluna. Afinal, a Revenda merece se destacar! P

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Posto Metropolitano, em Cuiabá, aproveitou a parceria com a Oficina Comunicação Visual e repaginou sua empresa; painéis luminosos e

armário com vidro blindex são diferenciais em sua loja de conveniência e na troca de óleo

Posto dos Trabalhadores, na Estrada do Moinho, em Cuiabá, reformou a loja de conveniência, deixando-a mais clean e muito mais bonita

Posto Caramujo, localizado em Cáceres,também aproveitou a parceria do Sindipetróleo para reformar o totendo seu empreendimento

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CIA Qual o sentido da sua loja?

Para que uma comunicação seja bem direcionada, devemos estar atentos aos fatores que sustentam a comunicação: emissor, mensagem e receptor. Estas três bases podem sofrer interferência direta ou indireta dos cinco sentidos na propagação da mensagem, facilitando assim o entendimento entre ambas as partes. Por exemplo, pela visão - quantos de nós pelo olhar de nossos pais entendemos a mensagem de desagrado ou aceitação, ou na paquera por uma namorada, seu consentimento pelo olhar? Ou ainda pelo olfato e paladar, através de um simples aroma imaginamos em nosso inconsciente o sabor agradável do alimento e, por conseguinte, somos levados a experimentá-lo; pelo tato podemos contemplar a sutileza, textura e perfeição de um determinado produto e seu elevado design, e finalmente pela audição distinguimos uma sonoridade agradável ou não? Em grande parte das empresas, esta relação com o público-alvo está sob o comando da área de Marketing, a qual deverá trabalhar de forma sutil e cognitiva os cinco sentidos, tendo como objetivo atingir o hemisfério direito do cérebro (lado da emoção), em contraste às mensagens que atingem o hemisfério esquerdo (o lado da razão) do possível cliente, efetivando assim o “Marketing Sensorial”. Um dos setores que nos últimos anos vêm investindo, grandiosamente, nesta área é o varejista, que na sua maior parte ainda tem seu cliente na forma presencial, daí a importância de “comunicar, e bem, a ação”. Em outras palavras, seria comunicar ao seu cliente que o espaço (loja de conveniência, supermercado e shopping, entre outros) foi criado especialmente para ele!

O cliente tem que perceber a diferença de “atmosfera”. Com isto, a compra ou a venda será uma consequência. De forma harmônica e englobando todos os sentidos, sua loja tem que estar convenientemente preparada para recebê-lo, quer seja: na disposição das mercadorias ou equipamentos, alinhados com o design; nos produtos em consonância com o mercado e público-alvo; com alimentos que exalem um aroma altamente saboroso no ambiente; sonorização agradável; temperatura mediana, entre outros. Atualmente, com o aumento do poder de compra, mercado competitivo e clientes cada vez mais seletivos, a efetividade das Técnicas de Visual Merchandising são cada vez mais constantes: já repararam que os chocolates e balas ficam dispostos na altura de uma criança, facilitando sua escolha? A disposição de produtos próximos aos check outs, com objetivo de influenciar as chamadas compras por impulsos? Produtos separados por categorias, facilitando sua a escolha? E as cores do ambiente que influenciam e provocam reações no comportamento de compra? Mas de nada adianta ter uma excelente infraestrutura no seu negócio se o capital humano não tiver um diferencial competitivo, ou seja, dominar as técnicas de atendimento e vendas. Podemos concluir que devemos estar atentos, em todos os “sentidos”, e, quem sabe, desenvolvendo o sexto sentido, ou seja, a porção do subconsciente como imaginação criadora, pressentindo necessidades e desejos dos clientes em relação aos produtos ou serviços oferecidos. Eis uma forma de proporcionar momentos inesquecíveis.Pois bem, em que “sentido” estão sendo trabalhada a comunicação e a atmosfera da sua loja? Seus colaboradores e clientes estão exalando satisfação ou reclamação?

Vanderlei Siqueira de Mendonça

Graduado em Propaganda e Marketing, pós-graduado em Gestão do Varejo e atua na Gerência do Senac Varejo, em Cuiabá

Por Vanderlei Siqueira de Mendonça

De forma harmônica e englobando todos os sentidos, sua lojatem de estar convenientemente preparada para receber o cliente

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Na edição anterior, destaquei alguns dos equipamentos de postos que precisam receber manutenção com frequência e como a manutenção preventiva é uma aliada do posto. Nesta edição, faço questão de destacar um checklist de procedimentos ambientais para você conferir se está atualizado. Destaco os principais pontos a serem observados.

- A Licença Ambiental é válida? - Realiza análise periódica dos resíduos líquidos da caixa separadora?- A pista de abastecimento tem piso impermeável, sem rachaduras ou outros danos?- Existem marcas que indiquem lavagem de veículos fora do local autorizado?- Troca de óleo possui caneletas de drenagem para caixa separadora?- Pista de abastecimento tem piso impermeável, sem rachaduras ou outros danos?- Pista possui canaletas de drenagem para caixa separadora?- Troca de óleo tem piso impermeável?- Toda a água da lavagem é direcionada para caixa separadora?- A caixa separadora é eficiente (permanência mínima da água – 40 minutos)?

- Tem contrato com empresa para retirada do resíduo da caixa separadora? - O destino do resíduo contaminado está documentalmente correto?- O Posto tem local para deposição temporária de resíduos contaminados, com cobertura e bacia de contenção? - Todo o resíduo (estopas, filtros, panos, lodo...) é colocado neste local?- Embalagens (óleo) contaminadas são armazenadas adequadamente?- Embalagens estão sendo recolhidas por empresas especializadas?- Essas empresas que recolhem os resíduos têm licenciamento ambiental?- Tem certificado da destinação das embalagens?- Tem certificado da destinação dos resíduos, estopas e filtros?- Tem certificado de alienação do óleo “queimado” a um refinador? - O óleo “queimado” é guardado em local adequado e aprovado pela Sema?- A Manifestação visual está de forma adequada?- Ibama – Pagamentos atualizados ou renegociados?

Fonte: Cartilha do Revendedor editada pela ANP.

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Verifique já a sua lista, evite multas e defenda o meio ambiente.

Por Bethsabá Marques

Bethsabá Marques, Engenheira SanitaristaEmail: [email protected]

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LParcerias

Acesse o site do Sindipetróleo, no ícone PARCERIAS e saiba quais os benefícios disponíveis aos Revendedores – www.sindipetróleo.com.br. - C.A.V. Comunicação Visual (área: adesivos); - Policard (Cartão Alimentação); - Oficina Comunicação (Manifestação visual); - Gran Odara (Hotel 5 estrelas); - Supermaq (equipamentos como ECF e REP); - Manutec (Instalação e Manutenção de tanques); - Ticket Com (publicidade em cupom fiscal); - MS Comunicação (Publicidade via SMS);- Ecosupply (Serviços ambientais);- Solupetro (Filtros e outros equipamentos e sistemas para postos);- Manins (Manutenção e Instalação de Tanques);- Interativa Pantanal (Expedições turísticas).

Parcerias que atendem todo o Mato Grosso. Vale lembrar que outras parcerias estão sendo firmadas. Ligue no Sindicato e saiba mais.

Nova diretora da ANP A ANP conta com nova diretora-geral. Magda Chambriard assumiu o cargo neste mês de março e anunciou que uma de suas metas é ampliar a fiscalização direta dos postos de combustíveis. Assim como Graça Foster, presidente da Petrobras, ela tem perfil técnico.

1º Encontro de Revendedoresdo Centro-Oeste

O Sindicato dos Revendedores do Mato Grosso do Sul, em parceria com o Sindipetróleo e os sindicatos de Goiás e do Distrito Federal, realiza nos dias 21 e 22 de junho o 1º Encontro dos Revendedores do Centro-Oeste. O momento é de organização do evento. Em breve, os organizadores, apoiados pela Fecombustíveis, irão divulgar mais detalhes sobre o encontro.

Mais de 150 adesões à campanha “Consumo Inteligente de Papel” A escrituração fiscal e os meios de pagamento eletrônicos, o celular e a internet têm promovido uma grande oportunidade de mudarmos nossos procedimentos rotineiros de forma a contribuir para um mundo mais sustentável. Pensando nisso, mais de 150 revendedores já autorizaram o envio da mensalidade sindical via email. Além de evitar o uso de papel, você estará colaborando com as finanças do seu sindicato. Participe desta ação com a gente e a promova também em sua empresa. Solicite seu boleto através do email: [email protected] ou ligue: 65 3621-6623.

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A marca Shell é licenciada para Raízen, uma joint venture entre Shell e Cosan. *Resultado obtido em testes realizados em motores a diesel de caminhões e ônibus em comparação ao diesel comum, podendo variar com o tipo de veículo.em motores a diesel de caminhões e ônibus em comparação ao diesel comum, podendo variar com o tipo de veículo.A marca Shell é licenciada para Raízen, uma joint venture entre Shell e Cosan. *Resultado obtido em testes realizados joint venture entre Shell e Cosan. *Resultado obtido em testes realizados joint ventureem motores a diesel de caminhões e ônibus em comparação ao diesel comum, podendo variar com o tipo de veículo.