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Noções de Direito Administrativo – INSS: Técnico do Seguro Social

Professor: André Barbieri

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Apresentação

Salve, Salve! Seja muito bem-vindo! Seja muito bem-vinda!

Meu nome é André Barbieri, sou professor de Direito Administrativo há mais de seteanos, sempre na preparação daqueles que ontem eram concurseiros e, hoje, apósmuita dedicação e perseverança são agentes públicos. Dessa forma, a busca pelamelhor preparação para você é uma meta diária! Minha formação acadêmica sempre

foi voltada para o Direito Público (três especializações e um mestrado), bem comotoda à atividade docente voltada para esse apaixonante ramo do Direito.

É com grande satisfação e felicidade que começamos os estudos para esse grandeconcurso do INSS, tendo em vista a remuneração, o alto número de vagas, uma bancaexaminadora que, tanto pode ser o CESPE/UNB quanto a FCC – tendo em vista osúltimos concursos – mas, de qualquer forma, podem ser perfeitamente mapeadas eestudadas para uma otimização dos seus estudos pois, ao final, o que mais desejo é a

sua vitória! Lembre-se, há apenas uma forma de não conquistar sua aprovação noconcurso público...desistindo e, com toda sinceridade, nem cogito isso para você!Quantos foram os objetivos já conquistados na sua vida?! Diversos! Então, esse serámais um!

Para conquistarmos sua aprovação quero que saiba que as nossas aulas de Direito Administrativo abordarão o edital de forma precisa, sempre tendo em vista o foco dabanca organizadora (CESPE/UNB ou FCC são as mais prováveis) que, nesse caso,

como você bem sabe, existem perguntas e “pegadinhas” peculiares, razão pela qualos estudos serão acompanhados (sempre) da resolução dos exercícios. Somado aoconteúdo doutrinário e aos exercícios teremos inúmeros macetinhos, esquemas eresumos para otimizar seu estudo, reunindo sempre as informações essenciaisdaquele ponto.

A partir do estudo das últimas provas, bem como da reunião de toda a estatísticaprometo, de todo o meu coração: você terá o melhor curso preparatório para o INSS!!!

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Ah, por falar nisso, lembra da nossa primeira aula e o que combinamos?! Não podeficar com dúvida, seja ela qual for. Por isso, esteja à vontade para solucionar seusquestionamentos e, se preferir, poderemos utilizar do facebook, acesse minha página(www.facebook.com/professorandrebarbieri), clique em curtir e, do que precisar, estáem casa!

Um grande abraço, ótimos estudos, sucesso em sua vida e fica com Deus!!!

Prof. Barbieri

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Assunto: Agentes PúblicosTema: Agentes Públicos (Teoria Geral)

1. Conceito

Vamos lá! Primeiro de tudo, quem é considerado agente público?

Será agente público toda e qualquer pessoa que atue em nome do Estado. Em outraspalavras, a compreensão é ampla e, dessa forma, quer seja com aprovação préviaem concurso público (ou não), de forma remunerada (ou não) e com vínculo duradouro(ou não), aquele que prestar um serviço ou exercer uma função, em nome do Estado,será considerado agente público.

Um bom artigo para realizar a leitura é o artigo 2º da Lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa):

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele queexerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigoanterior.

Você deve perguntar: Barbieri, mas, como compreender esse tema tendo em vista umconceito tão amplo?! Pois é, por isso precisamos estudar a classificação e todos os

seus desdobramentos.

2. Classificação

Dentro dos agentes públicos (gênero) temos três espécies (agentes políticos, agentesadministrativos e particulares em colaboração com o Estado).

Os Agentes Políticos são aqueles que exercem função política, ou seja, estão no

topo da estrutura do Estado, possuem competência constitucional ou legal e,

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geralmente, eleitos. Assim, serão considerados agentes políticos os eleitos, ossecretários de Estado, os Ministros de Estado, os membros do Ministério Público emembros do Poder Judiciário

Cuidado: A súmula vinculante n.º 13 (que fala do nepotismo) não se aplica aosagentes políticos, pois a nomeação, nesses casos, é um ato político. Lembra doexemplo que falei em sala? Se eu for o Governador do Estado a Clara, minha filha,pode sim ser nomeada para ser a Secretária de Estado.

Os Agentes Administrativos estão ligados com o Estado por um vínculo e, justamente este vínculo é quem determina suas características. Assim, temos oceletista, o estatutário e o temporário.

Celetista: O vínculo é contratual e os direitos e obrigações estão estabelecidosno contrato de emprego que firmou com o Estado. Muito cuidado porque jamaisadquirem estabilidade . A súmula 390 do TST não é aplicada. O celetista é detentorde EMPREGO PÚBLICO.

Estatutário: O vínculo é legal, uma vez que todos os direitos e obrigaçõesestão estabelecidos na lei contrato, mas na Lei. AO contrário do celetista, o estatutáriopode adquirir estabilidade. Mas, a parte ruim é que o estatutário não terá direitoadquirido, pois, mudou a lei mudou o vínculo com o Estado . Podem adquirirestabilidade, mas cuidado que a estabilidade é somente para os detentores de cargosefetivos, não em cargos em comissão. Uma vez estável poderá perder a estabilidadepor: PAD, avaliações periódicas de desempenho, sentença judicial transitada em julgada e o corte de despesa pública (artigo 169, §4º, CF). O estatutário é detentor de

CARGO PÚBLICO.

Cuidado: Lembrar que a licença prêmio não existe mais na esfera federal.

Cuidado: o prazo de validade do concurso público é de ATÉ 2 anos, prorrogável umaúnica vez, por igual período.

Temporários: contratados com base no artigo 37, IX, CF, sempre tendo em

vista uma serviço temporário, com interesse público e prestado em hipóteses

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excepcionais, ou seja, em momentos de anomalia. O temporário é detentor deFUNÇÃO PÚBLICA.

Olha o que diz o artigo 37, inciso IX, da CF:

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado paraatender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

Cuidado: Não pode contratar temporário no lugar da nomeação daquele aprovadomediante concurso público para exercer o mesmo cargo/função.

Os Particulares em Colaboração com o Estado não possuem vínculo administrativocom o Estado (uma vez que são particulares), mas são considerados agentes públicospois atuam em nome do Estado. Podem ser designados/honoríficos, voluntários,credenciados e delegados.

3. Vitaliciedade e estabilidade

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidoresnomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma delei complementar, assegurada ampla defesa.

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidosem lei complementar.(...)§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo,durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, osEstados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em

comissão e funções de confiança;

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II - exoneração dos servidores não estáveis.§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não foremsuficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementarreferida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que atonormativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, oórgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus aindenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores seráconsiderado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função comatribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas naefetivação do disposto no § 4º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de1998)

A vitaliciedade é somente para os membros da Magistratura, Ministério Público eTribunal de Contas, tendo um prazo de estágio probatório de 2 anos. A vitaliciedade

somente será perdida por sentença judicial transitada em julgado.

Por sua vez, muito cuidado com a estabilidade, pois o prazo de estágio probatóriopassa a ser de 3 anos. Para adquirir a estabilidade precisa somar: aprovação préviaem concurso público (requisito óbvio) + 3 anos de exercício (estágio probatório) +avaliação especial de desempenho.

Barbieri, quais são as hipóteses pelas quais se perde a estabilidade?

A estabilidade pode ser perdida por sentença judicial transitada em julgado, PAD,avaliação periódica de desempenho e o corte de despesas públicas (artigo 169, §4º,CF).

Cuidado: Existem duas avaliações de desempenho, quais sejam: a avaliação especialde desempenho que concede a estabilidade e a avaliação periódica de desempenhoque, se reprovado, perderá a estabilidade.

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4. Direito de greve e sindicalização do servidor

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aosprincípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,também, ao seguinte:(...)VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em leiespecífica;

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadascom base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidenteda República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderesconstitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.(...)§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-

lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:(...)IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

Tema fácil e muito importante.

Vale lembrar que o servidor público civil tem direito de greve e de sindicalização.

Cuidado: O militar não tem direito de greve e nem de sindicalização.

Porém, quanto o direito de greve do servidor público civil, tal direito é garantidoconstitucionalmente, porém, até hoje não há norma que regulamente o exercício dessedireito. Sendo assim, o STF mandou aplicar a lei geral de greve do particular para oservidor público civil,NAQUILO QUE FOR CABÍVEL!

Lembra da nossa aula?! O servidor público civil ligado na prestação de um serviço

público essencial não poderá paralisar a prestação desse serviço de forma completa.

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Ex: um hospital público não pode paralisar integralmente suas atividades, pois, ascirurgias e atendimentos emergenciais deverão continuar .

Assunto: Agentes PúblicosTema: Agentes Públicos (Lei 8.112/90)

Assim inicia o texto da Lei 8.112/90:

Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis daUnião, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundaçõespúblicas federais. Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida emcargo público. Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstasna estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, sãocriados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres

públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos emlei.

1. Quais são os requisitos para ser servidor público federal?

Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos políticos;III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;V - a idade mínima de dezoito anos;VI - aptidão física e mental.§ 1o As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitosestabelecidos em lei.§ 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se

inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam

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compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serãoreservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federaispoderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros,de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei .

Ser brasileiro (nato ou naturalizado) + 18 anos de idade + quitação militar e eleitoral +gozo dos direitos políticos + nível de escolaridade para o cargo + aptidão física emental para o exercício do cargo

Cuidado: o estrangeiro pode ingressar na Administração a partir das UniversidadesPúblicas e Instituições de Pesquisas (Cientistas, Técnicos, Professores...), desde querespeite os requisitos da lei.

Olha o que determina o artigo 37, Inciso I, da CF:

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros quepreencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na

forma da lei.

2. Portadores de Deficiência (Necessidades Especiais)

O máximo de reserva de vagas para quem tem necessidade especial (portador dedeficiência) será de até 20 % das vagas. A lei 8.112/90 não fala do mínimo, por isso oSTJ estabeleceu que o mínimo será de5% das vagas para o cargo.

3. Provimentos

a) Originário: é o primeiro provimento na carreira, não no serviço público. O únicoexistente hoje no Brasil é a nomeação.

Cuidado: A investidura no cargo se dá com a posse.

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Cuidado: Uma vez nomeado tem o prazo máximo de 30 dias para tomar posse,inclusive com procuração com poderes específicos. Tomou posse, então tem até 15dias para entrar em exercício.

Barbieri, o que acontece se: o servidor foi nomeado e não tomou posse? E se oservidor tomou posse, mas não entrou em exercício? No primeiro caso anomeação fica sem efeito, no segundo caso o servidor será exonerado! Não caia napegadinha que o servidor será “demitido”; lembre que a demissão (na AdministraçãoPública) tem conteúdo de sanção/punição.

b) Derivado: agora falamos da promoção, readaptação, reversão, reintegração,recondução e aproveitamento.

Cuidado: A transferência e ascensão (acesso) foram declarados inconstitucionais.

Promoção: alternadamente por antiguidade e merecimento. É o chamadoprovimento vertical. Precisa ter cargo vago.

Readaptação: é o provimento horizontal e ocorre quando o servidor sofrerlimitação na capacidade física ou mental. A readaptação não depende de cargo vago,pois fica como excedente.

Reversão: é a volta do servidor aposentado. Quando não mais existir o motivopara a aposentadoria ocorrerá a reversão. O máximo da reversão é a idade de 70anos.

Reintegração (tem que ser estável): é o retorno do cargo público do servidorem razão da anulação do ato de demissão. A reintegração, automaticamente, acarretao direito do recebimento da verba indenizatória.

Recondução (tem que ser estável): tanto pode acontecer quando estiver nocontexto da reintegração como, também, não for apto no estágio probatório de outrocargo. Na recondução não existe indenização.

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Aproveitamento (tem que ser estável): é o retorno daquele que estava emdisponibilidade.

Cuidado: A disponibilidade é remunerada proporcionalmente ao tempo de serviço doservidor.

4. Vacância

A promoção e a readaptação são hipóteses de vacância e, também, de provimento, asdemais são: falecimento, aposentadoria, promoção, readaptação, demissão,exoneração e posse em outro cargo inacumulável.

5. Acumulação lícita/remunerada na Administração Pública

Vamos lembrar? A regra é que não pode acumular!

Mas, excepcionalmente, desde que tenha disponibilidade de horário e respeite o tetoremuneratório do STF é possível acumular nas seguintes hipóteses SOMENTE:

1º. 2 cargos de professor;2º. 2 cargos da área da saúde, com profissão regulamentada;3º. 1 cargo de professor com outro cargo de técnico/pesquisador;4º 1 juiz + 1 professor5º 1 promotor + 1 professor6º 1 efetivo + 1 vereador

6. Exercício de mandato eletivo

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, noexercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado deseu cargo, emprego ou função;II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego oufunção, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

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III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo daremuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada anorma do inciso anterior;IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandatoeletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, excetopara promoção por merecimento;V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valoresserão determinados como se no exercício estivesse.

Uma vez servidor e detentor de mandato eletivo a situação será assim:

Se o mandato for federal, estadual ou distrital o servidor deverá se afastar do cargoe da respectiva remuneração e exercer o mandato.

Se o mandato for municipal pode ser para prefeito ou para vereador. Se prefeitodeverá se afastar do cargo e optar pela remuneração. Se vereador existirá um novodesdobramento:

7. Remoção e redistribuição de cargos

A Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou vago, desde que sejadentro do mesmo Poder. A redistribuição ocorre sempre no interesse da AdministraçãoPública.

Cuidado: Não existe distribuição a pedido, pois o que se analisa é o cargo.

Na Remoção ocorre o deslocamento do servidor dentro do mesmo quadro de carreira,podendo mudar de sede ou não. A remoção pode ser de ofício (no interesse da Administração) ou a pedido (a critério da Administração, mas a pedido do servidor).

Cuidado: Como regra a remoção é sempre discricionária

Lembra das nossas aulas?! Se existe regra é porque existe exceção! No caso da

remoção existem 3 exceções, em outras palavras, o servidor vai pedir para ser

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removido e à Administração Pública deverá removê-lo. São essas as exceçõesmencionadas:

1ª. Deslocamento do cônjuge do servidor que foi deslocado de ofício nointeresse da Administração (desde que tenha coabitação e os dois sejam servidores).

2ª. Por motivo de saúde do próprio servidor, do cônjuge ou de dependenteeconômico dele.

3ª. Concurso de remoção (concurso interno realizado quando existem maisinteressados na vaga do que vagas disponíveis).

Vamos resolver questões... Olha como esse tema foi cobrado na prova de 2012(CESPE/UNB)

01. Cargos públicos, segundo a Constituição Federal,(A) são preenchidos apenas por candidatos aprovados em concurso público de provase títulos.(B) podem ser acumulados, inclusive de forma remunerada, na hipótese de serem dois

cargos de professor com outro, técnico ou científico, desde que haja compatibilidadede horários.(C) impedem que o servidor público civil exerça o direito à livre associação sindical.(D) em nenhuma hipótese são acessíveis a estrangeiros.(E) proporcionam estabilidade ao servidor nomeado em caráter efetivo, após três anosde efetivo exercício e mediante avaliação especial de desempenho por comissãoinstituída para essa finalidade.

COMENTÁRIOS...

01. Letra B. Literalidade da Constituição Federal.... Artigo 37, inciso XVI, CF.

Agora, vamos resolver questões do CESPE/UNB e da FCC sobre os assuntosestudados... Lembre-se: todas as questões são das provas desse ano (2014), ouseja, temos aqui uma tendência de cobrança na sua prova do INSS!!!

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01. Acerca dos agentes públicos e do processo administrativo disciplinar, julgue o itemseguinte.

A promoção, a readaptação e a posse em outro cargo inacumulável incluem-se entreos fatos que geram a situação de vacância do cargo público.

( ) Certo ( ) Errado

02. No que concerne ao regime jurídico do servidor público federal, julgue os próximositens.

A nomeação para cargo de provimento efetivo será realizada mediante préviahabilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos ou, em algumassituações excepcionais, por livre escolha da autoridade competente.

( ) Certo ( ) Errado

03. Em relação ao regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue os itenssubsequentes.

A posse do servidor público nomeado, que pode ocorrer mediante procuraçãoespecífica, deve acontecer no prazo de trinta dias contados da publicação do ato deprovimento, sendo, ainda, conferidos ao servidor mais trinta dias para entrar emexercício no cargo.

( ) Certo ( ) Errado

04. Claudio, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, foi colocado emdisponibilidade em face da extinção do órgão no qual estava lotado. Posteriormente, oÓrgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinou o imediato provimento, porCláudio, de vaga aberta junto a outro órgão da Administração pública federal. Deacordo com as disposições da Lei n o8.112/90, referida situação caracteriza

a) aproveitamento, cabível desde que se trate de cargo com vencimentos e atribuiçõescompatíveis com o anteriormente ocupado pelo servidor.

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b) recondução, obrigatória apenas se o servidor estiver em disponibilidade há menosde 5 (cinco) anos.

c) reintegração, somente obrigatória em se tratando de órgão sucessor do extinto nasrespectivas atribuições.

d) reversão, facultativa para o servidor, que poderá optar por permanecer emdisponibilidade, recebendo 50% (cinquenta por cento) de seus vencimentos.

e) redistribuição, obrigatória para o servidor, independentemente dos vencimentos donovo cargo.

COMENTÁRIOS...

01. Certo . Texto de lei da 8.112/90. Lembra que essa questão é sempre cobrada,tanto pela CESPE quanto pela FCC.

02. Errado. Nomeação em cargo de provimento efetivo é sempre mediante aprovação

em concurso público.

03. Errado. Para entrar em exercício o prazo é de 15 dias.

04. Letra A. É o conceito de aproveitamento... Aquele que estava em disponibilidade efoi chamado para retornar à prestação do serviço pela Administração Pública.

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Assunto: Agentes PúblicosTema: Agentes Públicos (Lei 8.112/90 e o Regime Disciplinar)

1. Introdução

Vamos lá! Na Lei 8.112/90 é de fundamental importância compreender todos osdesdobramentos do Regime Disciplinar, ou seja, compreender o artigo 116 eseguintes, bem como todos os seus reflexos. Não esqueça: os temas mais cobradosda Lei 8.112/90 são: a parte inicial (vai até remoção e redistribuição) e a parte doregime disciplinar (começa no artigo 116). Por já estudarmos a parte inicial, cumpreiniciarmos o estudo do regime disciplinar. Para uma melhor compreensão faremos aleitura da “Teoria Geral do Regime Disciplinar” para, posteriormente, compreender asespécies sancionatórias.

2. Teoria Geral do Regime Disciplinar

a) Verdade Sabida: primeiramente, lembre-se: a verdade sabida éINCONSTITUCIONAL!!! Como assim, Barbieri?

O Instituto da verdade sabida nada mais é do que, perante um flagrante da prática deuma irregularidade pelo agente público, este seria automaticamente punido. Ou seja, já que o agente foi flagrado praticando o ato irregular/ilícito, não haveria razão para elese defender no processo.É facilmente perceptível que esse instituto ofende todas as garantias constitucionais e,por isso, não é mais aplicado, tendo inclusive sendo declarado inconstitucional peloSTF. A conclusão imediata é: se o servidor for punido com a pena mais branda, qual seja,

advertência, ainda assim deverá ter a garantia do devido processo legal.

Cuidado: para toda e qualquer possível sanção a ser aplicada ao agente é,obrigatória, a garantia prévia do devido processo legal, mesmo que seja para aplicaruma pena branda ou que tenha sido o agente flagrado praticando o ato irregular/ilícito.Qualquer pena aplicada sem o devido processo legal será uma sanção nula.

b) Devido processo legal: é a grande garantia/princípio processual, estando no artigo

5º, inciso LIV, da CF, bem como no artigo 2º da Lei 9.784/99.

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O devido processo legal determina que ninguém poderá perder seus bens ou serprivado de sua liberdade sem antes ter a garantia da defesa e, claro, com todos osmeios legítimos para tal. Assim, junto com o devido processo legal temos osdesdobramentos no princípio do contraditório (também chamado de audiênciabilateral, pois, uma parte acusa e a outra tem o direito de defesa) e no princípio daampla defesa (dentro do processo deve a parte se defender com todos os meios deprova permitidos: prova testemunhal, perícias, documentos, depoimento pessoal,dentre outros). A ampla defesa sofre um desdobramento, qual seja: autodefesa (é o direito daqueleque está sendo processado apresentar defesa antes da decisão final) e defesa técnica(aquela realizada pelo advogado). É muito importante lembrar que o devido processolegal é aplicado tanto no processo judicial quanto no processo administrativo, porém,muito cuidado, pois a defesa técnica (aquela realizada pelo advogado), não é maisobrigatória no processo administrativo.

Cuidado: a Súmula Vinculante n.º 05 garante que a ausência de defesa técnica noprocesso administrativo disciplinar não ofende o texto constitucional. Em outraspalavras: na esfera administrativa o advogado é PRESCINDÍVEL (se quiser contratar

pode, mas, se não tiver advogado para realizar a defesa administrativa isso nãoacarreta a nulidade do processo administrativo disciplinar.).

c) Sindicância x PAD: muito cuidado que a sindicância não se confunde com oprocesso administrativo disciplinar. Vamos lá...Uma vez instaurada a sindicância ela pode ter três resultados possíveis: 1º. Arquivamento, pois não existiu qualquer irregularidade, uma vez que era apenas umafofoca; 2º. Aplicar a sanção de advertência ou suspensão. 3º. Para penas graves

(demissão, cassação de aposentadoria...) a sindicância deverá ser convertida emPAD.

Cuidado: a suspensão do servidor público vai de 1 até 90 dias, se a sindicânciaaplicar a suspensão será de, no máximo, 30 dias. Em outras palavras, a sindicânciapode, perfeitamente aplicar sanções, desde que seja advertência ou suspensão de até30 dias.

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Barbieri, uma suspensão de 31 dias deve ser feita por...? PAD!!! Por sindicânciasomente advertência ou suspensão de até 30 dias!

Porém, existe outra diferença entre a sindicância e o PAD? Sim, quanto ao prazo. Asindicância deve durar até 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30 dias. Já, oPAD deve durar até 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias, além de mais20 dias para à autoridade julgar. Enquanto a sindicância pode alcançar até 60 dias, oPAD pode alcançar até 140 dias. Lembra, por favor, que o extrapolar desses prazosnão causa nulidade.

d) Revelia: muito cuidado...muito cuidado mesmo! A revelia deve sempre seranalisada em duas partes: o instituto em si e os efeitos. Vamos por etapas... O institutoda revelia determina que o servidor que responde ao processo e, regularmente citado,não apresenta defesa, não mais será notificado ou informado de qualquer outro atoprocessual... Ou seja, o processo administrativo caminhará sem a sua presença. Já,quanto aos efeitos, aquele que não apresentar defesa terá contra si presunção de quetudo aquilo pelo qual foi acusado será verdade. Vamos ao exemplo: imagine que umservidor foi acusado da prática de corrupção. Instaurando o PAD ele foi regularmente

notificado, porém, não apresentou defesa e/ou compareceu para dar suas explicações.O que acontecerá? Será aplicado o instituto da revelia, assim, o processoadministrativo caminhará sem que novas notificações sejam feitas ao investigado.Porém, a grande pegadinha é quanto aos efeitos da revelia. Lembra: no PAD existesim o instituto da revelia, porém JAMAIS SERÃO APLICADOS OS EFEITOS DAREVELIA! Como assim? Aquele servidor que não apresentou defesa será declaradorevel, contudo, à Administração Pública não presumirá que, de fato, ele é um corrupto.Então, na prática, como faz? Será nomeado um outro servidor para defender os

interesses daquele que está sendo processado e, ao final, poderá ser condenado ounão. Barbieri, e na hora da prova, como faço para lembrar? Muito fácil!!! Na esferaadministrativa existe o instituto da revelia, mas NÃO EXISTE OS EFEITOS DAREVELIA! Pronto!

e) Prescrição: por mais culpado que alguém seja, o Estado tem um prazo paraprocessar e, se for o caso, punir esse indivíduo. Assim, de forma bem simples, o prazoprescricional é o intervalo de tempo que à Administração Pública tem para processar e

julgar o servidor que praticou um ato irregular/ilícito. Porém, a pergunta na prova será

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outra: quando é que começa a contar o prazo prescricional? Começa no momento emque o ato foi praticado? Começa no momento em que à Administração Pública tomouconhecimento? E agora, José?! Olha que fácil... Na esfera administrativa o prazoprescricional sempre será contado do momento em que à Administração Públicatomou conhecimento! Vamos ao exemplo: imagina que o Zezinho, servidor público,praticou improbidade administrativa no ano de 2012. Porém, à Administração Públicatomou conhecimento somente em março de 2014. Pergunta: quando começou acontar o prazo prescricional para o Zezinho ser processado e demitido? Em março de2014, pois foi a data em que à Administração Pública tomou conhecimento do atoilícito.

Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão,

cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo emcomissão;

II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.§ 1o O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se

tornou conhecido.§ 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações

disciplinares capituladas também como crime.§ 3o A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar

interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.§ 4o Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir

do dia em que cessar a interrupção.

f) Reformatio in pejus : já ouviu falar num cara chamado Murphy? Isso mesmo, oresponsável pela famosa Lei de Murphy: “se alguma coisa pode dar errado, dará.”. Então, a reformatio in pejus é a lei de Murphy aplicada no processo administrativo,pois aquilo que já estava ruim...ficará pior! Tenha cuidado com o comparativo entre oprocesso judicial e o processo administrativo. A reformatio in pejus existe no processoadministrativo, mas NÃO EXISTE NO PROCESSO JUDICIAL. Assim, imagine que oservidor foi punido, no PAD, com uma pena de 35 dias de suspensão. Inconformadoele recorreu e, adivinha?! A pena passou de 35 dias para 55 dias de suspensão! Essa

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é a reforma para piorar, ou seja, a reformatio in pejus . Sobre o outro desdobramentoda reformatio in pejus verifique o item abaixo.

g) Recurso administrativo x Revisão do processo administrativo: agora sim!Pensa uma questão que, quando cobrada, derruba quase todo mundo! Fica esperto...Lembra da reformatio in pejus ? Então, ela existe somente no recurso administrativo. Assim, lembre-se: NÃO EXISTE REFORMATIO IN PEJUS NA REVISÃO DOPROCESSO ADMINISTRATIVO. Porém, quais são as reais características edistinções entre o recurso e a revisão. Vamos lá... O recurso administrativo é utilizadocontra uma decisão, uma vez que o processo administrativo está em curso, enquantoque a revisão do processo administrativo, como o próprio nome diz, revisa o processoem si, pois ele já encerrou. Para recorrer basta uma contrariedade, para revisarprecisa do fato novo, ou seja, aquela circunstância que, não apreciada no processo,pode influenciar em nova decisão. Para recorrer tem prazo, para revisão não temprazo e, mesmo depois do falecimento do servidor apenado, poderá, por exemplo, aviúva ingressar com a revisão, desde que exista um fato novo. A decisão do recursoadministrativo pode ter três possíveis desfechos: 1ª. Manutenção da decisão recorrida;2ª. A decisão recorrida foi modificada a favor do servidor; 3ª. A decisão recorrida foi

modificada contrariamente aos interesses do servidor, ou seja, o que estava ruim ficoupior (é a reformatio in pejus !). Já, a decisão da revisão do processo administrativopode ter dois possíveis desfechos: 1ª. Manutenção da decisão revisada; 2ª. A decisãorevisada foi modificada a favor do servidor. Ou seja, na revisão do processoadministrativo NÃO EXISTE A REFORMATIO IN PEJUS.

h) Proibição de prova ilícita: tanto no processo administrativo quanto no processo judicial as provas ilícitas NÃO PODEM SER UTILIZADAS!!! Se o tema for cobrado na

sua prova pode ter certeza que a banca examinadora vai tentar lhe induzir ao erro comalgum tipo de exceção! Lembre-se: PROVAS ILÍCITAS SÃO PROIBIDAS!!!

i) Duração razoável do processo: o mesmo raciocínio do item acima vale para esse,porém, invertido. Agora, a duração razoável do processo é aplicada tanto ao processoadministrativo quanto ao processo judicial! Barbieri, tá bom, mas, na prática, qual é otempo da duração razoável do processo? Adivinha? Não tem! Então, para a prova,você precisa lembrar que a duração razoável é aplicada...

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j) Comissão do PAD: a comissão do processo administrativo disciplinar deve serformada por 3 servidores estáveis (se for PAD sumário bastam dois servidoresestáveis). A estabilidade dos membros da comissão é uma garantia de quem estiversendo processado, pois, dessa forma, não serão influenciados ou direcionados paradecidir de uma certa forma. Lembre-se: se na comissão do PAD existir algum servidorque não tenha estabilidade a decisão será nula! Então, cuidado se a comissão do PADtiver um servidor em cargo em comissão ou um servidor em estágio probatório, ok?!

k) Esferas sancionatórias: quando o agente público praticar um ato irregular/ilícitopoderá responder em três esferas sancionatórias. Dessa forma, poderá receber umasanção civil, uma sanção penal e uma sanção administrativa. Eis que você pode meperguntar: Barbieri, essas três esferas devem, necessariamente, serem aplicadas emconjunto? Não. Deve ser visualizado o caso concreto, uma vez que pode ser aplicadauma sanção, duas ou, até mesmo, as três sanções de forma cumulativa. Daí, você mefaz a segunda pergunta: Barbieri, mas se mais de uma sanção for aplicada para omesmo ato irregular/ilícito existirábis in idem (quando alguém é punido duas vezespelo mesmo fato)? Não! Sendo assim, se o servidor for punido nas três esferas, sendolegítimas as punições, não há que se falar em bis in idem . Então, é importante lembrar

que a regra é que as esferas sancionatórias são autônomas (cada uma caminha por sisó) e independentes (o resultado de uma não interfere no resultado da outra). Porém,quando existe regra é porque também existirá a exceção... Nesse caso, a exceção ficapor conta da esfera penal que, a depender do caso, pode vincular a esferaadministrativa. Quando isso acontecerá? Quando ocorrer uma absolvição na esferapenal por inexistência de materialidade (absolvido porque não existiu o crime) ounegativa de autoria (absolvido porque não foi o autor do crime, mesmo que o crimetenha ocorrido) esse resultado vinculará a esfera administrativa e somente a esfera

administrativa (a esfera civil não sofre qualquer vinculação!). Muito importante lembrarque não é toda e qualquer absolvição na esfera penal que vincula a esferaadministrativa, mas, tão somente as absolvições ditas acima! Sendo assim, se oservidor for absolvido por ausência de provas (in dubio pro reo ) ou por prescrição, issoem nada vincula a esfera administrativa!

Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente peloexercício irregular de suas atribuições.

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Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo,doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

§ 1o A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somenteserá liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens queassegurem a execução do débito pela via judicial.

§ 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidorperante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

§ 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contraeles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravençõesimputadas ao servidor, nessa qualidade.

Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo oucomissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se,sendo independentes entre si.

Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada nocaso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ouadministrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houversuspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuraçãode informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha

conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo, emprego oufunção pública

2. Dos Deveres e das Proibições

Muito cuidado com os artigos 116 (deveres) E 117 (proibições) da Lei 8.112/90.Lembre-se que que o artigo 116 fafla dos deveres genéricos e, sendo assim, cuidado

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com o inciso IV, porque o servidor deve obedecer as ordens do superior hierárquico,salvo quando elas forem manifestamente ilegais.

Art. 116. São deveres do servidor:I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;II - ser leal às instituições a que servir;III - observar as normas legais e regulamentares;IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;V - atender com presteza:a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas

as protegidas por sigilo;b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou

esclarecimento de situações de interesse pessoal;c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao

conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita deenvolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente paraapuração;

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;X - ser assíduo e pontual ao serviço;XI - tratar com urbanidade as pessoas;XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII seráencaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela

contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.

Já, no artigo 117 temos as infrações e, assim, a ofensa a qualquer desses incisosacarretará em sanção. A Lei 8.112/90 expressamente definiu quais são as sançõesaplicadas a cada conduta, são elas:

Art. 117. Ao servidor é proibido:I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do

chefe imediato;

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II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquerdocumento ou objeto da repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo

ou execução de serviço;V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da

repartição;VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em

lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seusubordinado;

VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associaçãoprofissional ou sindical, ou a partido político;

VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança,cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, emdetrimento da dignidade da função pública;

X - participar de gerência ou administração de sociedade privada,personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de

acionista, cotista ou comanditário;XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas,

salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentesaté o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquerespécie, em razão de suas atribuições;

XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XV - proceder de forma desidiosa;XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou

atividades particulares;XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa,

exceto em situações de emergência e transitórias;XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o

exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

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Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigonão se aplica nos seguintes casos:

I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ouentidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação nocapital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços aseus membros; e

II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art.91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

Cuidado: Para uma melhor visualização das sanções que resultarão da inobservânciadas proibições acima, segue uma tabelinha:

Do inciso I ao VIII resulta em advertência.Do inciso IX ao XVI resulta na demissão (+ artigo 132)Do inciso XVII ao XVIII resulta em suspensão.Inciso XIX resulta advertência

3. Espécies sancionatórias

Art. 127. São penalidades disciplinares:I - advertência;II - suspensão;III - demissão;IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;V - destituição de cargo em comissão;VI - destituição de função comissionada.

Art. 128. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e agravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviçopúblico, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentesfuncionais.

Demissão: a competência para demitir o servidor é do chefe do poder ao qual oservidor está vinculado. Tenha muito cuidado porque essa competência é delegável,

ou seja, é perfeitamente possível que o Presidente da República delegue ao Ministro

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(da respectiva pasta) a competência para demitir o servidor. Ex: O Presidente delegaao Ministro da Justiça a competência para assinar o ato demissional do agente daPolícia Federal. A prescrição é de 5 anos.

Cuidado: tanto o abandono de cargo quanto à inassiduidade habitual acarretam ademissão, porém, no abandono é preciso ter + de 30 faltas consecutivas(injustificadas) e na inassiduidade é preciso ter 60 faltas interpoladas (durante 12meses).

Cassação de aposentadoria/disponibilidade: ocorrerá a cassação da aposentadoriasempre que o servidor aposentado tiver praticado, na ativa, falta punível comdemissão. O mesmo vale para o servidor que está em disponibilidade (o cargo foiextinto e o servidor está em disponibilidade, por exemplo). Além disso, seguem asmesmas regras válidas para a pena de demissão.

Destituição de Cargo em Comissão e de Função de Confiança: não confudadestituição (que tem caráter de pena) com a exoneração (que não possui caráter depena). A exoneração é sempre livre, mas a destituição é penalidade e, assim, depende

de processo.

Será destituído o servidor que praticar qualquer conduta apenada com demissão oususpensão.

Cuidado: não existe suspensa do servidor que ocupa cargo em comissão.

A prescrição é de 5 anos e será competente para aplicar a pena à autoridade que

nomeou.

Suspensão : o prazo máximo de suspensão é de 90 dias.

Cuidado: pode à Administração Pública substituir a penalidade da suspensão por 50%da remuneração do servidor.

Cuidado: a reincidencia na advertencia gera a suspensão, porém, a reincidência na

suspensão não gera demissão automática.

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Cuidado: o servidor que não se submeter a inspeção médica será suspensão por 15dias.

A prescrição na suspensão ocorre em 2 anos e a competência para aplicar apensalidade vai depender do tempo de sanção: para suspensão de até 30 dias basta ochefe da repartição aplicar a sanção; para supensão de 31 dias até 90 dias será decompetência da autoridade imediatamente inferior daquela que aplica demissão.Exemplo: na esfera do Poder Executivo Federal quem aplica a demissão é oPresidente da República, logo, quem suspenderia o servidor por mais de 30 dias seriao Ministro.

Cuidado: a suspensão por até 30 dias do servidor pode ser por sindicância, contudo,se a suspensão for de 31 dias até 90 dias, somente por PAD.

Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidascom advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infraçãosujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

§ 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que,

injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinadapela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vezcumprida a determinação.

§ 2o Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade desuspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta porcento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado apermanecer em serviço.

Advertência: é cabível para as irrgularidas brandas. O prazo prescricional é de 180dias e a competencia para aplicar a penalidade é do próprio chefe da repartição.

Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação deproibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância dedever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

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Vamos treinar com as questões do CESPE/UNB e FCC

01. Determinado servidor público federal, que responde a processo administrativodisciplinar, requereu sua aposentadoria voluntária, e a administração pública indeferiu-lhe o pedido. Nessa situação, o indeferimento do pleito está de acordo com alegislação de regência, pois o servidor que responde a processo disciplinar somentepoderá ser aposentado voluntariamente após a conclusão do processo e ocumprimento da penalidade eventualmente aplicada.

( ) Certo ( ) Errado

02. Acerca dos agentes públicos e do processo administrativo disciplinar, julgue o itemseguinte.

A instauração de processo administrativo disciplinar é obrigatória para a aplicação daspenas de suspensão por mais de trinta dias, demissão, cassação de aposentadoria oudisponibilidade e destituição de cargo em comissão

( ) Certo ( ) Errado

03. Em relação ao controle e à responsabilidade civil da administração, julgue os itenssubsequentes.

Uma infração administrativa de impontualidade de um servidor causa a suaresponsabilidade administrativa e também acarreta sua responsabilidade penal.

( ) Certo ( ) Errado

04. Com referência aos agentes administrativos, julgue os itens subsequentes.Um dos fundamentos aptos a ensejar a revisão do processo disciplinar é a alegação ea demonstração da injustiça na aplicação da pena.

( ) Certo ( ) Errado

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05. Mediante portaria ministerial, um ministro de Estado determinou a demissão de umfuncionário do cargo de servidor público, com restrição do seu retorno ao serviçopúblico federal, devido ao fato de este ter praticado ato de improbidade administrativae ter-se valido do cargo para lograr proveito pessoal.

Com base nessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.

Não gera nulidade do ato administrativo o fato de o servidor processado, apesar deintimado, não se fazer acompanhar por advogado no momento do seu interrogatório.

( ) Certo ( ) Errado

COMENTÁRIOS...

01. Certo. Artigo 172, da Lei 8.112/90

02. Certo. Artigo 146, da Lei 8.112/90

03. Errado. Chegar atrasado não é crime.

04. Errado. Artigos 174 e 176, da Lei 8.112/90

05. Certo. Súmula Vinculante n.º 05, STF.

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Assunto: Princípios do Direito AdministrativoTema: Princípios Constitucionais e Infraconstitucionais

1. Introdução

SALVE, SALVE FUTURO APROVADO NO INSS!!! Vamos lá!Compreender os Princípios do Direito Administrativo é tema de fundamentalimportância por, no mínimo, duas razões: primeiro, porque podem surgir perguntasespecíficas sobre o tema, segundo, porque a partir da compreensão desse assuntopoderemos resolver questões das mais diversas na prova, pois todo o sistema doDireito Administrativo já foi entendido.

2. Princípios Constitucionais

Assim determina o artigo 37, “caput”, da CF:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos

princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,também, ao seguinte:

a) Legalidade: a legalidade pública é sempre restritiva, ou seja, o administrador sópode fazer o que a lei permitir, aquilo que a lei determinar. Assim, o administrador estásubordinado à lei, somente podendo atuar nos termos da lei e conforme a lei. Sendoassim, administrar é aplicar a lei de ofício. Lembre-se: se a lei nada afirmar oadministrador não pode atuar.

Pergunta: Barbieri, legalidade se confunde com reserva de lei? Não! Quando aConstituição Federal determina que um assunto x seja abordado por lei complementarisso é a reserva de lei. Ex: no artigo 37, inciso XIX, da CF, a lei complementar é aresponsável por definir o campo de atuação da fundação pública.

b) Impessoalidade: esse princípio se desdobra em três reflexos, quais sejam: 1º.Garantia da Sociedade; 2º. Artigo 37, §1º, CF e, 3º. Garantia do Agente Público. No

primeiro caso o administrador não pode discriminar, nem privilegiar ninguém, ou seja,

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todos devem ser tratados com isonomia/igualdade. No segundo caso é proibido aoagente público se autopromover com a coisa pública. No terceiro caso, agora umagarantia do agente público, pois, quando ele atuar exercendo a função e causar umdano ao particular deverá o Estado responder.

Resumo: A impessoalidade acaba por impor três reflexos, quais sejam: não privilegiarou prejudicar ninguém, não se autopromover com a utilização da coisa pública e, naresponsabilidade civil, o dano praticado pelo agente público, no exercício da função,acarreta a responsabilidade do Estado, não do agente, no primeiro momento.

Pergunta: Barbieri, a Súmula Vinculante 13 se aplica a todos os agentes públicos?Não! Não se aplica aos agentes políticos e nem ao grau de parentesco de primo.

c) Moralidade: é a probidade, a honestidade, a boa-fé, ou seja, não desejamos ocorrupto. Muito cuidado que não se confunde com a moralidade social.

Pergunta: uma saia curta ou um decote ofende a moralidade pública? Não. Amoralidade comum/social não se confunde com a moralidade pública.

d) Publicidade: é sempre a regra na Administração Pública, ou seja, o Estado tem odever de revestir seus atos com a publicidade. Em outras palavras, como regra,afastamos os atos secretos. Porém, como exceção, temos: a segurança do Estado, asegurança da Sociedade e a intimidade/privacidade dos indivíduos. A publicidade nãose confunde com a publicação, pois esta é espécie da qual aquela é o gênero. Assim,a publicidade exterioriza alguns efeitos clássicos: i) contagem do prazo; ii) controle dalegalidade e iii) exigibilidade da conduta.

Pergunta: Publicidade é sinônimo de publicação? Não! O primeiro é gênero e osegundo é espécie.

e) Eficiência: passou a ser expressamente contido na Constituição Federal com aEmenda Constitucional n.º 19/98. Assim, eficiência será sempre o alcance do máximode resultado com o menor custo possível. Importante lembrar que a eficiência nãorequer, para sua aplicação, a existência de lei, pois possui aplicação imediata,

irradiando-se como regra para o Estado e para todos os agentes públicos.

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Pergunta: A avaliação especial de desempenho para adquirir ou perder a garantia daestabilidade.

Lembrete: O atual modelo de administração pública brasileira é o modelo gerencial.

3. Princípios infraconstitucionais

Sobre os princípios infraconstitucionais é de fundamental importância compreender oartigo 2º, da Lei 9.784/99.

Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios dalegalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros,os critérios de:I - atuação conforme a lei e o Direito;II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de

poderes ou competências, salvo autorização em lei;III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoçãopessoal de agentes ou autoridades;IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigiloprevistas na Constituição;VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restriçõese sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento

do interesse público;VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem adecisão;VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dosadministrados;IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau decerteza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

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X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, àprodução de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possamresultar sanções e nas situações de litígio;XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstasem lei;XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuaçãodos interessados;XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta oatendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de novainterpretação.

a) Supremacia do interesse público sobre o privado: O Estado pode restringirdireitos individuais em benefício da coletividade. Assim, o Estado possui prerrogativasque não são estendidas ao particular. Ex: desapropriação, requisição, tombamento,dentre outas.

Pergunta: Todo interesse público será sempre supremo em face do interesse doparticular? Não! Somente o Interesse público primário prepondera ao interesse do

particular. Lembre-se que o interesse público não prepondera contra o particular.

b) Indisponibilidade do interesse público: o limite da supremacia do interessepúblico é encontrado na indisponibilidade do interesse público, assim, enquantoaquele concede prerrogativas, este impõe limitações à atuação estatal. Assim, oadministrador não pode abrir mão do interesse público para buscar o interesse doparticular.

Cuidado: A supremacia do interesse público e a indisponibilidade são consideradosos dois grandes princípios do Direito Administrativo, razão pela qual sãocomplementares.

Lembrete: Se o Estado for condenado ao pagamento de R$ 100,00 (cem reais) deindenização ao particular, DEVERÁ ingressar com à ação regressiva contra o agentepúblico causador do dano.

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c) Devido processo legal: O devido processo legal determina que ninguém poderáperder os seus bens ou sua liberdade sem a garantia do devido processo legal. Assim,mesmo que esteja na Constituição Federal (artigo 5º, inciso LIV), a cobrança acabapor recair nos aspectos infraconstitucionais. O devido processo legal se desdobra em:contraditório e ampla defesa. O contraditório é à audiência bilateral, onde uma parteacusa e a outra rebate, uma afirma e a outra se defende. Já, para a ampla defesa todoe qualquer meio de defesa (legítimo) pode ser utilizado no processo, tais quais: provasdocumentais, provas periciais, testemunhas...A ampla defesa, por sua vez, semanifesta como o direito de defesa prévia/autodefesa, ou seja, o particular tem direitode se manifestar anteriormente à uma decisão que o imponha uma lesão. A defesatécnica também faz parte da ampla defesa, porém, no processo administrativo, aausência do advogado não viola tal princípio, pois, com a súmula vinculante n.º 05 afigura do advogado passou a ser prescindível.e) Proporcionalidade: meios e fins

d) Razoabilidade: é a noção de equilíbrio, ou seja, toda e qualquer decisãoextremada deverá ser afastada. Cuidado, na prova pode ser cobrada uma distinçãoentre razoabilidade e proporcionalidade.

Lembrete: a razoabilidade é sempre a noção do equilíbrio.

e) Proporcionalidade: é a relação entre meios e fins, ou seja, o meio escolhido deveser adequado ao fim pretendido.

f) isonomia: devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, naexata medida da desigualdade. Assim, a depender do caso concreto, os editais de

concursos públicos podem discriminar sim, desde que a discriminação sejaproporcional, ou seja, compatível com a prestação do serviço. Ex: forças de segurançalimitam o acesso quanto ao critério da idade. Claro, como regra, se o exercício daatividade for comum, não poderá o edital do concurso restringir o acesso de homensou mulheres.

g) Impulso Oficial/Oficialidade: à Administração Pública pode atuar de ofício, assimcomo também pode atuar por provocação do interessado. Porém, quando

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comparamos com o Poder Judiciário, este somente pode atuar por provocação dointeressado, pois a jurisdição é inerte.

h) Gratuidade: os atos da Administração Pública devem ser gratuitos, nos termos daSúmula Vinculante n.º 21, pois não podemos admitir a cobrança de custas, porexemplo, para à admissibilidade do recurso administrativo.

i) Segurança Jurídica: novas interpretações por parte da Administração Pública nãopodem retroagir, ou seja, não podem ir ao passado.

Lembrete: a ofensa a qualquer princípio da Administração Pública gera apossibilidade de responder por ato de improbidade administrativa - Lei de Improbidade Administrativa – artigo 11.

Vamos treinar com as questões já cobradas nas provas do INSS

01. Em relação à organização administrativa do estado brasileiro e aos princípios

administrativos, julgue os itens a seguirDado o princípio da legalidade, os agentes públicos devem, além de observar ospreceitos contidos nas leis em sentido estrito, atuar em conformidade com outrosinstrumentos normativos existentes no ordenamento jurídico nacional.

( ) Certo ( ) Errado

02. Acerca do regime jurídico-administrativo e dos princípios jurídicos que amparam aadministração pública, julgue os itens seguintes.O atendimento ao princípio da eficiência administrativa autoriza a atuação de servidorpúblico em desconformidade com a regra legal, desde que haja a comprovação doatingimento da eficácia na prestação do serviço público correspondente.

( ) Certo ( ) Errado

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03. No que se refere aos poderes e princípios da administração pública, assinale:a) O estágio probatório configura exemplo de instituto relacionado ao princípio daeficiência, norteador da atuação administrativa.

b) O princípio da moralidade administrativa não exige do agente público a obediência apadrões éticos específicos no exercício de suas atribuições, basta que atenda à moralcomum vigente na sociedade.

c) O STF entende, com base no princípio da ampla defesa, que, em processoadministrativo disciplinar, é obrigatório que a defesa técnica seja promovida poradvogado.

d) Em razão do princípio da publicidade, que rege a administração pública, todos têmdireito de obter dos órgãos públicos, desde que mediante o pagamento de taxa,certidões para a defesa e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

04. Com referência aos princípios do direito administrativo e aos poderes daadministração, julgue os próximos itens.O princípio da moralidade administrativa torna jurídica a exigência de atuação éticados agentes públicos e possibilita a invalidação dos atos administrativos.

( ) Certo ( ) Errado

COMENTÁRIOS...

01. Certo. A legalidade é sempre restritiva e se desdobra no dever de cumprir as leis eregulamentos.

02. Errado. Ser eficiente é um dever, mas não autoriza a cometer condutas ilícitas. Assim, a eficiência não pode ser um pretexto para o Estado descumprir a lei.

03.a) Correto. É um dos reflexos da eficiência.

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b) Errado. É exatamente o contrário, a moralidade pública exige um comportamentohonesto, probo do agente público.c) Errado. A defesa técnica não mais é obrigatória no processo administrativodisciplinar. Ver súmula vinculante 05, STF.d) Errado . O artigo 5º, inciso XXXIV, afasta o pagamento de taxa.

04. Correto. O agir com probidade é um dever do Estado e do Agente Público.