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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Luiz Henrique da SilveiraGovernador

Leonel Arcângelo PavanVice-Governador

SECRETARIA DE ESTADO DODESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL

Onofre Santo AgostiniSecretário

Lauro de AndradeDiretor Geral

Paulo von DokonalDiretor de Apoio ao Cooperativismo

Equipe Técnica

Paulo von DokonalElaboração

Rafael SchmittApoio

Alexandre B. WisintainerProjeto gráfico

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NOÇÕES BÁSICASSOBRE COOPERATIVISMOFlorianópolis, agosto de 2009

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Noções Básicas sobre Cooperativismo

Page 5: Cartilha nocoes basicas_sobre_cooperativismo_sds

ÍNDICE

Prefácio 5

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15

17

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Histórico e Ramos

Diferenças entre Cooperativa, Associação eEmpresa Mercantil

Os Princípios do Cooperativismo

Cooperativa – Definição

Estrutura

Questionamentos Frequentes

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29

32

Legislação Cooperativista – Histórico

Sistema Brasileiro de Cooperativismo

Blibliografia

Page 6: Cartilha nocoes basicas_sobre_cooperativismo_sds

Noções Básicas sobre Cooperativismo

Page 7: Cartilha nocoes basicas_sobre_cooperativismo_sds

O Cooperativismo está firmemente enraizado em todo mundo. As cooperativas, como entidades de negócios, geram anualmente bilhões de dólares, milhões de empregos diretos, alavancam mercados, distribuem renda, tudo de forma mais equilibrada. São o meio-termo entre empresas puramente capitalistas e socialistas.

Possuem particularidade única, pois seus cooperados são ao mesmo tempo proprietários, clientes e fornecedores. Tem na união de pessoas, arma das mais poderosas para fazer frente a crises e recessão. Quando bem geridas dificilmente encerram suas atividades, pois não há força maior que a união.

Em Santa Catarina prosperam cooperativas sólidas, cujos números, em 2008, refletem esta condição com clareza. São mais de 250 cooperativas, 860.000 cooperados, 30.000 colaboradores contratados. Faturaram 11,5 bilhões de reais. Respondem por 12% do PIB estadual. Recolhem milhões em tributos à União, Estado e Municípios. Atuam em praticamente todos os setores da sociedade organizada. São parceiras do governo em projetos, ações, reflexo direto do alto grau de credibilidade que possuem.

Dentro desta ótica, o governo criou, no âmbito da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável a Diretoria de Apoio ao Cooperativismo, que tem por principal atribuição inserir o sistema cooperativista dentro das políticas públicas existentes e voltadas para todas as atividades desenvolvidas pelas cooperativas catarinenses.

Como agentes econômicos, de desenvolvimento e responsabilidade social, as cooperativas são merecedoras de toda atenção do poder público. Indisfarçavelmente atuam como verdadeiras âncoras, não permitindo ações nefastas, desagregadoras e contrárias ao desenvolvimento do Estado.

A presente publicação tem por objetivo contribuir para a disseminação e a prática deste saudável sistema. Ter o cooperativismo como parceiro é pensar no amanhã, em desenvolvimento e em sustentabilidade.

Onofre Santo AgostiniSecretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável

PREFÁCIO

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Page 8: Cartilha nocoes basicas_sobre_cooperativismo_sds

38Noções Básicas sobre Cooperativismo

Page 9: Cartilha nocoes basicas_sobre_cooperativismo_sds

As cooperativas, tal qual as conhecemos, iniciaram através de um grupo de artesãos que, após anos de lutas contra fortes recessões, tiveram a brilhante iniciativa de juntar suas parcas economias e produtos, para constituírem a primeira sociedade cooperativa conhecida, com funcionamento baseado em regras e princípios, muitos dos quais em vigência ainda nos dias atuais, mesmo após decorridos mais de 165 anos de sua fundação (1844, na cidade de Rochdale – Inglaterra). Esta cooperativa na realidade era uma cooperativa de consumo, tendo em vista que os artesãos juntaram produtos existentes no estoque de cada um.

No Brasil, registram-se iniciativas em Santa Catarina, na localidade de Palmital (pertencente então ao município de São

Francisco do Sul) e atualmente ao município de Garuva, uma colônia de produção e consumo. Nos sertões do Paraná foi fundada a Colônia Tereza Cristina, que muito contribuiu para o fortalecimento do ideal cooperativista no país.

Com a chegada dos imigrantes italianos e alemães, iniciativas desta natureza foram freqüentes. Muitas das comunidades que se formaram, especialmente no Sul, tentaram resolver seus problemas de consumo, de crédito e de produção através da criação de organizações comunitárias nos moldes das que conheceram em suas pátrias de origem.

Outras iniciativas são mencionadas em Rio dos Cedros–Santa Catarina, Ouro Preto – Minas Gerais, Limeira – São Paulo e Vila Imperial (hoje Nova Petrópolis) – Rio Grande do Sul. Em 1908, imigrantes italianos radicados no Sul de Santa Catarina fundaram a Cooperativa Agrícola de Rio Maior – COOPERPRIMA, no município de Urussanga.

Nas décadas de 50 e 60, o cooperativismo expandiu-se no Brasil, estendendo-se a diversos segmentos da sociedade. Hoje atuam nos mais diversos setores. Em Santa Catarina são doze os ramos de atuação, à exceção do ramo turismo e lazer. São eles:

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..................................................................................

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HISTÓRICO

Toad Lane Museum, Rochdale - InglaterraPrédio construído em 1790, sede da primeiracooperativa - Cooperativa dos ProbosPioneiros de Rochdale.

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AGROPECUÁRIO: constituído por cooperativas de qualquer cultura ou criação, inclusive de produção aquícola e marinha, podendo denominar-se Cooperativa de Produtores, Cooperativa Agropecuária, etc.

CONSUMO: constituído por cooperativas de abastecimento e fornecimento de produtos em geral, podendo denominar-se Cooperativa de Consumo, Cooperativa de Usuários do Sistema UNIMED.

CRÉDITO: constituído por cooperativas de crédito rural e urbano, cuja denominação poderá ser: Cooperativa de Crédito Rural, de Economia e Crédito Mútuo. Atualmente, as cooperativas de crédito podem ser de livre admissão, ou seja, terem em seu quadro social pessoas das mais diversas naturezas, formação profissional, etc.

EDUCACIONAL: constituído por cooperativas de alunos de escolas, cooperativas de pais de alunos, cuja denominação poderá ser: Cooperativa de Alunos da Escola, Cooperativa Educacional, Cooperativa de Pais, etc.

ESPECIAL: constituído por cooperativas não plenamente autogestionadas, formadas por pessoas de menor idade ou relativamente incapazes, como, por exemplo, apenados, indígenas, necessitando de tutor para seu funcionamento, podendo denominar-se Cooperativa de Alunos da Escola, Cooperativa de Portadores de Necessidades Especiais, etc.

HABITACIONAL: constituído por cooperativas de construção, manutenção e administração de conjuntos habitacionais, podendo denominar-se Cooperativa Habitacional.

MINERAL: constituído por cooperativas de mineradores, cuja denominação poderá ser: Cooperativa dos Mineradores de Carvão Mineral, dos Garimpeiros, etc.

PRODUÇÃO: constituído por cooperativas nas quais os meios de produção, explorados pelos cooperados, pertencem à cooperativa, e os cooperados formam o seu quadro diretivo, técnico e operacional, podendo denominar-se Cooperativa de Produção de Calçados, de Costureiras, etc.

SAÚDE: constituído por cooperativas de médicos, dentistas, psicólogos e atividades afins, podendo denominar-se Cooperativa de Médicos, de Odontólogos, etc.

8 Noções Básicas sobre Cooperativismo

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INFRA-ESTRUTURA: constituído por cooperativas que tem por finalidade prestar coletivamente serviços de que o quadro social necessita, tais como irrigação, energia elétrica, podendo denominar-se Cooperativa de Energia Rural, Cooperativa de Irrigação, etc.

TRANSPORTE: constituído por cooperativas que atuam no transporte de cargas e passageiros, cuja denominação poderá ser: Cooperativa dos Transportadores, Cooperativa de Passageiros, etc.

TRABALHO: constituído por cooperativas de profissionais que prestam serviços a terceiros, podendo denominar-se Cooperativa de Engenheiros Agrônomos, Cooperativa de Serviços em Energia.

TURISMO E LAZER: constituído por cooperativas prestadoras de serviços turísticos, artísticos, hotelaria, entretenimento e esportes atendendo direta e prioritariamente seu quadro social.

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DIFERENÇAS ENTRE COOPERATIVA, ASSOCIAÇÃO EEMPRESA MERCANTIL

Noções Básicas sobre Cooperativismo10

União de pessoas que se organizam para exercer atividades econômicas ou adquirir bens.Caracterizada como sociedade simples, é regida pela Lei nº 5.764/71.

Objetivo principal é a prestação de serviços aos cooperados. O lucro não é finalidade, mas pode ser conseqüência da realização de uma atividade econômica.

Número ilimitado de cooperados, a não ser por impossibilidade técnica de prestação de serviços. No entanto, deve ser constituída no mínimo, por 20 pessoas físicas.

União de pessoas que se organizam para fins que não sejam econômicos.

Não tem fins lucrativos e econômicos.

Número ilimitado de associados.

Sociedade empresária. É, geralmente, uma sociedade de capital.

Objetiva a maximização dos lucros para os acionistas.

Número ilimitado ou não de acionistas.

COOPERATIVA ASSOCIAÇÃO EMPRESA MERCANTIL

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Controle democrático pelos membros: cada cooperado tem direito a um voto, independente do seu capital social subscrito e integralizado, desde que esteja em pleno gozo dos seus direitos sociais.

Assembléia Geral: o quorum é baseado no número de cooperados.

A cooperativa é estruturada por um capital social e mantida por taxa de administração. Não é permitida a transferência das quotas partes deste capital a terceiros, estranhos à sociedade.

Retorno dos excedentes (sobras), proporcional ao volume das operações do cooperado na cooperativa.

Cada associado tem direito a um voto desde que esteja em pleno gozo dos seus direitos sociais.

Assembléia Geral: o quorum é baseado no número de associados.

Não tem ações ou quotas de capital, mas deve haver fontes de recursos para sua manutenção.

Não gera excedente.

Voto proporcional ao capital investido e/ou ao número de ações.Quanto maior o número de ações, maior será a participação na votação.

Quando há Assembléias, o quorum é proporcional ao capital dos acionistas.

É permitida a transferência das ações e quotas a terceiros.

Lucro proporcional ao capital investido pelo acionista.

COOPERATIVA ASSOCIAÇÃO EMPRESA MERCANTIL

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Noções Básicas sobre Cooperativismo

Prestam serviços aos cooperados, para que eles trabalhem e produ-zam para a sociedade ou adquiram bens.

A cooperativa deve assegurar o direito de igualdade de todos os cooperados, sejam eles fundadores ou não, membros dos órgãos eletivos ou não. Legalmente, todos são donos da cooperativa.

Representa e defende o interesse dos associados.

Os associados devem ter direitos iguais. No entanto, o estatuto social poderá instituir categorias com vantagens especiais.

Presta serviços à sociedade. Comércio de qualquer natureza.

Tem mais direitos, quem tiver maior capital. Geralmente, estas questões estão definidas no ato constitutivo.

COOPERATIVA ASSOCIAÇÃO EMPRESA MERCANTIL

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Os pioneiros fundadores da cooperativa em Rochdale estabeleceram à época princípios que nada mais eram do que linhas orientadoras através das quais a cooperativa levava seus valores à prática.

Ao longo do tempo, os princípios foram reformulados, portanto sem alterações profundas, o que significa dizer que os valores básicos considerados de excelência para aquela época ainda são observados atualmente. A última reforma dos princípios ocorreu no Congresso do Centenário da Aliança Cooperativa Internacional – ACI, realizado na cidade de Manchester – Inglaterra, em 1995. São eles:

ADESÃO VOLUNTÁRIA E LIVRE: As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas que se disponham a utilizar seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminação política, social, racial, religiosa e sexo.

GESTÃO DEMOCRÁTICA PELOS MEMBROS: As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus integrantes, participando ativamente na formulação de suas políticas e tomada de decisões. Os eleitos, como representantes dos demais membros, são responsáveis por seus atos e perante estes. A singularidade do voto é característica única em cooperativas singulares: um membro um voto. Em cooperativas de segundo e terceiro grau, a organização também ocorre de forma democrática.

PARTICIPAÇÃO ECONÔMICA DE SEUS MEMBROS: Há controle democrático, sendo que seus membros contribuem de maneira igual para a formação do capital, sendo que parte desse capital normalmente é da cooperativa. A remuneração sempre é módica sobre a parte integralizada. Quanto aos excedentes – sobras, os membros podem dar diferentes destinos, tendo sempre como objetivo o desenvolvimento da cooperativa, apoio a outras atividades aprovadas pelos cooperados e ainda em benefício dos próprios cooperados, na proporção direta das suas transações com a cooperativa.

AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA: As cooperativas são organizações autônomas e independentes, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Acordos com outras

OS PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

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entidades e organizações, inclusive de cunho político, recorrerem a instituições de crédito, sempre devem fazê-lo observando e mantendo condições que lhe dão segurança quanto a manutenção do controle democrático pelo seus membros, e de forma autônoma.

EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO: As cooperativas promovem a formação e a educação de seus membros, dos eleitos e de seus trabalhadores de forma que estes possam efetivamente contribuir para o desenvolvimento de suas cooperativas de forma continuada. Para o público externo, informam sobre a natureza e as vantagens da cooperação.

INTERCOOPERAÇÃO: As cooperativas servem seus membros, de forma mais eficaz, e dão força trabalhando em conjunto, através de estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.

INTERESSE PELA COMUNIDADE: As cooperativas trabalham de forma sustentada e para o desenvolvimento de suas comunidades, através de políticas aprovadas pelos seus membros.

14 Noções Básicas sobre Cooperativismo

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COOPERATIVA – Definição

“Cooperativa é uma associação de pessoas com interesses comuns, organizada economicamente e de forma democrática, com a participação livre de todas as pessoas que têm as mesmas necessidades e interesses, com igualdade de direitos e deveres, para a execução de quaisquer atividades, operações ou serviços.”

Baseiam-se em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Os membros das cooperativas acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preocupação pelo seu semelhante.

De acordo com seu conceito, as cooperativas são associações de pessoas com interesses comuns, o que significa trabalhar em função de objetivo claro, com foco voltado à solução de dificuldades e problemas comuns ao grupo de pessoas interessadas na sua constituição.

Profissionais liberais oferecendo serviços de qualidade em medicina, agronomia, engenharia, software, dentre outros;

Autônomos oferecendo serviços de instalações elétricas, hidráulicas, mecânica, funilaria, pintura;

Agricultores reunidos para resolverem questões de armazenagem, assistência técnica, comercialização, industrialização de seus produtos;

Proprietários de veículos de transporte oferecendo serviços eficientes do setor;

Costureiras ditando moda, ou mesmo prestando serviços em facção para outras empresas;

Pessoas construindo condomínios ou casas para sua morada;

Residentes em comunidades rurais construindo redes de energia elétrica;

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A participação das pessoas na cooperativa dá-se por livre e espontânea vontade, sem a interferência de terceiros e de pessoas estranhas à sociedade, de cooptação e arregimentação. Portanto, são empresas onde o direito de ingressar é absolutamente individual.

São administradas pelos seus cooperados, eleitos em assembléia geral. Não existe qualquer tipo de ingerência, sendo vedada a interferência estatal. O voto é singular (cada cooperado um voto), sendo obrigado a presença do cooperado para que seu voto seja válido. Não é permitida a representação por procuração.

Os associados são os donos da cooperativa. Ao confiarem a sua administração em pessoas, estas devem retribuir de forma absolutamente transparente, informando ao quadro social sobre suas atividades e ações, das dificuldades e problemas.

Como empresa democrática, prevalece sempre a vontade da maioria, expressa pelos votos. A Lei 5764/71 – Lei Cooperativista reserva especial atenção a este item, dispondo que as deliberações da Assembléia Geral valem para todos, mesmo ausentes ou discordantes. Este é um dos principais pressupostos, pois implica na obrigatoriedade dos cooperados se fazerem presentes nas assembléias gerais para fazer valer seus direitos.

16 Noções Básicas sobre Cooperativismo

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ESTRUTURA

As cooperativas como empresas organizadas possuem estrutura básica de funcionamento, podendo ser simples ou complexas, dependendo do seu porte. A lei Cooperativista prevê estrutura mínima, qual seja:

ASSEMBLÉIA GERAL

Realiza-se nos três primeiros meses após o encerramento de seu exercício social, e delibera sobre a:

Prestação de contas;Relatórios;Planos de atividade;Destinação das sobras;Fixação de honorários e cédulas de presença;Eleição dos componentes dos conselhos de administração e fiscal, além de outros assuntos de interesse dos cooperados.

Quando houver necessidade de se realizar outra assembléia no mesmo exercício, esta será EXTRAORDINÁRIA, podendo discutir quaisquer assuntos de interesse dos cooperados, sendo de sua exclusiva competência:

Reforma do Estatuto Social; Fusão, Incorporação ou Desmembramento; Mudança de Objetivo;Dissolução Voluntária da Cooperativa;Nomeação do(s) Liquidante(s);Contas do(s) Liquidante(s).

È o órgão máximo da cooperativa, que tomará toda e qualquer decisão de interesse da sociedade. Esta condição está prevista na legislação específica e no estatuto social, deixando claro que o cooperado tem responsabilidade individual e coletiva, quando reunido com os demais quando da discussão e deliberações de matérias de interesse. È obrigatória a realização de no mínimo uma assembléia geral por ano, denominada ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA.

É o órgão máximo da cooperativa, que tomará toda e qualquer decisão de interesse da sociedade. Esta condição está prevista na legislação específica e no estatuto social, deixando claro que o cooperado tem responsabilidade individual e coletiva, quando reunido com os demais quando da discussão e deliberações de matérias de interesse. É obrigatória a realização de no mínimo uma assembléia geral por ano, denominada ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA.

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Page 20: Cartilha nocoes basicas_sobre_cooperativismo_sds

CONSELHOS

OUTROS CONSELHOS E/OU COMISSÕES

A Lei Cooperativista determina que cada cooperativa deve ter no mínimo, dois Conselhos, formados exclusivamente por cooperados em pleno gozo de seus direitos, eleitos em Assembléia Geral. Como órgão superior na administração da cooperativa, o CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO tem como competência decidir sobre assuntos de interesse da cooperativa, de seus cooperados e das determinações emanadas das Assembléias Gerais. Seu mandato não poderá ser superior a 4 anos, sendo que somente 2/3 de sua composição, no máximo, poderá ser reeleita.

Para fiscalizar a atuação do Conselho de Administração, das atividades e das operações da cooperativa em geral, examinar livros e documentos, o CONSELHO FISCAL é constituído por três membros efetivos e três membros suplentes, eleitos pela Assembléia Geral sempre para o mandato de um ano, sendo permitida a reeleição de no máximo 1/3 de seus membros. Atua com independência em relação ao Conselho de Administração, porém em sintonia com este, como órgão de assessoria.

A Lei Cooperativista determina que cada cooperativa deve ter no mínimo, dois Conselhos, formados exclusivamente por cooperados em pleno gozo de seus direitos, eleitos em Assembléia Geral. Como órgão superior na administração da cooperativa, o CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO tem como competência decidir sobre assuntos de interesse da cooperativa, de seus cooperados e das determinações emanadas das Assembléias Gerais. Seu mandato não poderá ser superior a 4 anos, sendo que somente 2/3 de sua composição, no máximo, poderá ser reeleita.

Para fiscalizar a atuação do Conselho de Administração, das atividades e das operações da cooperativa em geral, examinar livros e documentos, o CONSELHO FISCAL é constituído por três membros efetivos e três membros suplentes, eleitos pela Assembléia Geral sempre para o mandato de um ano, sendo permitida a reeleição de no máximo 1/3 de seus membros. Atua com independência em relação ao Conselho de Administração, porém em sintonia com este, como órgão de assessoria.

As cooperativas podem constituir outros conselhos, comissões ou comitês específicos, sempre com a finalidade de auxiliar a administração. Deve ser criado através de assembléia geral, devendo também constar do estatuto, estabelecendo normas e regras para seu funcionamento. Citam-se como exemplos o Comitê Educativo, cuja composição é formada por líderes escolhidos pelas comunidades, cuja função é a de apoiar a cooperativa em programas de educação cooperativista para os associados e seus familiares, escolas e comunidade, as Comissões Técnicas, de Serviços, também formada por líderes comunitários, com a finalidade de apresentar sugestões, discutir problemas, levar ao conselho propostas de solução e reivindicações.

18 Noções Básicas sobre Cooperativismo

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A QUESTÃO TRIBUTÁRIA

IMPOSTO DE RENDA

São duas as situações, a saber:

1. Resultados sobre operações de atos cooperativos – Não são tributados;

2. Resultados auferidos de atos não cooperativos legalmente permitidos – São tributados à alíquota de 15% sobre o LUCRO REAL.

Para as cooperativas do Ramo Trabalho, relativas a serviços pessoais, estão sujeitas à retenção de 1,5% pela pessoa jurídica – FONTE PAGADORA. Se o pagamento for feito por pessoa física, não estão sujeitas à retenção.

Quando da remuneração paga ou creditada ao cooperado, a cooperativa retém o valor constante da tabela progressiva do IRRF e o recolhe nos prazos estipulados.

PIS

1. 0,65% em relação às receitas decorrentes de operações com cooperados e não cooperados, à exceção das cooperativas dos Ramos Agropecuário, Infraestrutura e Crédito, quando se tratar de ato cooperativo;

2. 1% sobre a folha de salários;

As cooperativas, via de regra, possuem tratamento tributário específico. Já se foram os tempos em que elas realmente gozavam de privilégios, com carga tributária baixa, comparativamente com outros tipos de empresas.

Atualmente, as cooperativas praticamente se equiparam às demais empresas quando o assunto é tributo.

Nas cooperativas, o Artigo 146, III, “C”, da Constituição Federal reza: “Cabe à Lei Complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas”.

As cooperativas, via de regra, possuem tratamento tributário específico. Já se foram os tempos em que elas realmente gozavam de privilégios, com carga tributária baixa, comparativamente com outros tipos de empresas.

Atualmente, as cooperativas praticamente se equiparam às demais empresas quando o assunto é tributo.

Nas cooperativas, o Artigo 146, III, “C”, da Constituição Federal reza: “Cabe à Lei Complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas”.

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COFINS

3% sobre o resultado total apurado decorrente de atos cooperativos e não cooperativos, à exceção das cooperativas dos Ramos Agropecuário, Infraestrutura e Crédito;

IPI – ICMS e ISS

Tratamento idêntico às demais pessoas jurídicas;

INSS

1. Tomadores de serviços de cooperativas do Ramo Trabalho – 15% sobre as Notas Fiscais ou Faturas de Serviços prestados pelos cooperados;

2. Contribuição de cooperados para a Seguridade Social – Cooperativas do Ramo Trabalho, a responsabilidade é da cooperativa;

3. O cooperado é considerado contribuinte individual;

4. Retido até 11% por serviços pagos ou creditados no mês.

20 Noções Básicas sobre Cooperativismo

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Os princípios do cooperativismo fornecem clara visão da importância da integração e da educação. No entanto, o Cooperativismo busca a realização de seus associados em todos os níveis, inclusive junto aos poderes públicos, somando esforços para a conquista de resultados sócio-econômicos para seus cooperados.

Não há como dissociar as cooperativas desta visão política, principalmente quanto ao seu corpo diretivo. Quanto maior esta visão, tanto melhor serão os resultados. Importante destacar que as cooperativas, como outras empresas quaisquer, não devem ser geridas por ideologias políticas (partidária), jamais prescindindo do apoio das lideranças, independentemente dos partidos políticos em que atuam.

Jamais devemos esquecer que as cooperativas como empresas organizadas permanecem ao longo do dos anos, ao tempo que seus gestores, cooperados, lideranças e comunidade são dinâmicas, renováveis de período em período.

A atuação das cooperativas não se restringe meramente às suas unidades de serviço, mas sim a toda região onde atuam. São agentes de desenvolvimento, de evolução social e crescimento econômico. São verdadeiras soluções para problemas comuns a um grupo de pessoas. Portanto, cabe também às comunidades inteirar-se das atividades da cooperativa para estabelecerem relações vivas, ainda que como não associadas, tendo em vista que onde quer que estejam, existe interdependência entre ela e esta mesma comunidade.

POR QUE CONSTITUIR COOPERATIVAS?Desde os primórdios da civilização, pessoas têm o hábito de se reunirem para obterem proveito, na busca da melhoria de todos, crescimento de cada um, alcance de melhores soluções e resultados, o aumento e a melhor distribuição de renda, o desenvolvimento da criatividade.

As cooperativas proporcionam o desenvolvimento do ser humano, das famílias e das comunidades

QUESTIONAMENTOS FREQUENTES

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onde atuam. Cooperativas são empresas de cunho econômico e social que proporcionam benefícios a todos os associados, quer seja no meio rural, consumo, habitacional, prestação de serviços, dentre outros.

QUAL A RELAÇÃO DA COOPERATIVA COM A COMUNIDADE?As cooperativas têm papel dos mais importantes para o desenvolvimento das comunidades onde atuam, gerando renda, postos de trabalho, impostos, desenvolvimento social, educação, dentre outros.

COMO CONSTITUIR COOPERATIVAS?Cooperativas jamais devem se formar a partir de interesses individuais. Cada participante deve ter plena convicção do que pretendem. Devem obter informações sobre seu funcionamento, leis e regulamentos próprios, das características, dos direitos e deveres, e o mais importante, saberem quais os rumos a serem tomados pela cooperativa, tendo por base os anseios do grupo.

Não devem perder a noção de que as cooperativas são instrumentos para o desenvolvimento econômico e social de seus cooperados, cabendo cada um zelar pelo seu patrimônio, pelo seu funcionamento e pela responsabilidade nas tomadas de decisões.

Passos importantes:

Cooperativa se constitui no mínimo com 20 pessoas físicas, número estabelecido pela Lei 5764/71(Lei Cooperativista);

As pessoas do grupo devem ter objetivos e metas em comum, constituindo-se no verdadeiro norte da cooperativa;

Inteirar-se sobre leis e demais dispositivos legais voltados ao cooperativismo;

Conhecer as experiências de outras cooperativas, dialogando com seus diretores e colaboradores sobre os problemas enfrentados, soluções encontradas, benefícios alcançados, erros e acertos;

Inteirar-se sobre a área de ação da cooperativa, sua produção agropecuária, potencial, situação demográfica, vias de escoamento, serviços existentes, casas de comércio, infra-estrutura;

22 Noções Básicas sobre Cooperativismo

Page 25: Cartilha nocoes basicas_sobre_cooperativismo_sds

Existência de outras cooperativas similares na área de ação desta. Se houver, considerar a possibilidade de seus interessados nela ingressarem, ao invés de constituir outra (concorrência desnecessária);

Constituir grupo de trabalho, com finalidade de elaborar minuta de estatuto social, projeto de viabilidade econômico e social, programar etapas de referentes à constituição, origem dos recursos, infra-estrutura necessária para funcionamento, recursos humanos disponíveis, definir quais serão os Conselheiros de Administração (presidente, vice, secretário, conselheiros) e os Conselheiros Fiscais;

Todos os interessados devem participar de reuniões, cursos e eventos voltados ao cooperativismo;

Consultar órgãos e entidades tais como OCESC, SEBRAE, SESCOOP, entidades governamentais afins, Agentes Financeiros e outros;

Manter contato permanente com entidades públicas dos municípios (prefeituras, câmara de vereadores, secretarias municipais, dentre outras);

Convocar Assembléia Geral de Constituição da Cooperativa, promovendo ampla divulgação;Preparar ata de constituição, estatuto social, lista de presença, livro ou ficha de matrícula, qualificação de cada cooperado, cópia dos documentos dos dirigentes e conselheiros fiscais eleitos;

Arquivar Ata da Assembléia Geral de Constituição e Estatuto Social na Junta Comercial;

Providenciar livros (de matrícula, atas de reuniões do conselho de administração, atas da diretoria, atas do conselho fiscal, atas das assembléias, presença de cooperados em assembléias, registro de chapas, fiscais, contábeis e outros);

Providenciar documentos necessários ao seu funcionamento (NIRE – JUCESC, CNPJ – Receita Federal, IE – Fazenda Estadual, Alvará de Licença - Prefeituras e outros);

Providenciar registros necessários (CREA, DIPOA, SIF, CRM e outros);

Outros que se fizerem necessários.

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COMO CONDUZIR UMA COOPERATIVA?As assembléias gerais são reuniões dos cooperados, de onde emanam as principais decisões sobre a sociedade, quanto a sua condução e ação. Todos os demais órgãos, tais como Conselhos de Administração, Fiscal e outros estão a ela subordinados, atuando sob delegação. Estes conselhos devem administrar e fiscalizar as cooperativas, responsabilizando-se pela formação do capital, conservação do patrimônio, direção dos negócios, administração dos serviços prestados. Representam a cooperativa junto à sociedade, preservando e ampliando seus mais diversos interesses.

QUAL A FUNÇÃO DO COOPERADO?O Cooperado é ao mesmo tempo, dono, usuário e prestador de serviços. É o responsável pela execução de todos os atos e também pelos objetivos estabelecidos. Deve definir com clareza como devem ser prestados os serviços a ele destinados. Deve organizar-se em conselhos, comitês, núcleos ou comissões. Tem papel fundamental como colaborador permanente dos administradores, zelando para que todas as decisões sejam tomadas corretamente, e que sejam representativas da vontade da maioria.

Deveres dos cooperados

Operar com a cooperativa em todos os setores e serviços;

Participar ativamente das assembléias, sugerindo, propondo, defendendo seus pontos de vista, discutindo as matérias apresentadas e votando nas eleições;

Acatar a decisão da maioria, mesmo que discordante;

Cumprir seus compromissos com a cooperativa (financeiros, sociais, materiais);

Entregar toda sua produção à cooperativa;

Denunciar falhas;

Manter-se informado a respeito da cooperativa;

Zelar pelo patrimônio físico e moral da cooperativa;

Acompanhar os eventos de educação cooperativa.

24 Noções Básicas sobre Cooperativismo

Page 27: Cartilha nocoes basicas_sobre_cooperativismo_sds

Direitos dos cooperados

Votar e ser votado para cargos nos conselhos de administração, fiscal e outros;

Participar de todas as operações da cooperativa;

Receber retorno proporcional às suas operações no final do exercício;

Examinar livros e documentos;

Solicitar esclarecimentos ao conselho de administração ou a qualquer de seus membros;

Convocar a assembléia geral, caso o conselho de administração ou o conselho fiscal não queiram fazê-lo;

Opinar e defender suas idéias, propondo medidas de interesse da cooperativa;

Demitir-se da cooperativa quando lhe convier, recebendo seu capital e demais créditos até a data em que se deu o desligamento, nos prazos previstos em Lei e no Estatuto Social.

Responsabilidades dos cooperados

Além das responsabilidades individuais, os cooperados têm responsabilidade coletiva. São as decisões que o Conselho de Administração ou Diretores não podem tomar sem a aprovação da Assembléia Geral. São elas:

Aprovar os planos de trabalho da cooperativa;

Aprovar a prestação de contas do Conselho de Administração e o parecer do Conselho Fiscal;

Discutir sobre a distribuição de sobras ou rateio das perdas;

Aumento de capital da cooperativa;

Discutir a reforma do Estatuto Social;

Apreciar e votar sobre a dissolução voluntária da Cooperativa e nomear os liquidantes;

Aprovar as contas do(s) Liquidante(s);

Aprovar a aquisição e venda de bens móveis e imóveis;

Deliberar sobre a fusão, incorporação ou desmembramento da cooperativa.

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VANTAGENS DAS COOPERATIVAS

Legislação Própria;

Centralização das Atividades:- Compra e Venda em Comum;- Administração/Contabilidade;- Registro de Marcas e Produtos;- Escala de Produção;- Rateio das Despesas;- Racionalização das Atividades;- Padronização dos Produtos;- Maior Competitividade.

DESAFIOS

Manutenção de Programa de Educação Cooperativista;

Preocupação constante com a formação de dirigentes e líderes;

Trabalho de organização do quadro social;

Programa de qualificação profissional.

26 Noções Básicas sobre Cooperativismo

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6 de janeiro de 1903: Governo edita o Decreto nº 979 facultando a criação de sindicatos para a defesa de profissionais da agricultura e da indústria. No artigo 10 do mencionado decreto, era possibilitada a constituição de caixa de crédito e de cooperativa de produção e de consumo;

1907: Através do Decreto nº 1.637, foi dado início ao tratamento legislativo das sociedades coope-rativas, sem as efetivas precisões ideológicas e doutrinárias;

1932: Promulgação do Decreto nº 22.239, dando maior consistência às cooperativas;

1966: Decreto-Lei nº 59, define a Política Nacional de Cooperativismo e modifica as legislações ante-riores;

1967: Decreto nº 60.597, regulamenta o Decreto-Lei nº 59, e cria o Conselho Nacional de Coopera-tivismo;

16 de dezembro de 1971: Promulgação da Lei Cooperativista nº 5.764, que define a política Nacional de Cooperativismo, institui o regime Jurídico das Sociedades Cooperativas e dá outras providências.

Esta Lei oficializa o acompanhamento estatal sob a interveniência de órgãos criados e intitulados para a coordenação e tutelação do Sistema Cooperativo. Com a promulgação da nova Constituição Nacional, aprovada em 1988, esta tutelação deixou de existir.

A partir de então, as sociedades cooperativas, juntamente com os órgãos de representação, passam a constituir o Sistema Cooperativo Brasileiro, assumindo sua própria identidade por meio do processo de autogestão. Nos anos seguintes, o Conselho Nacional de Cooperativismo – CNC emitiu 35 Resoluções. Algumas foram revogadas.

Em Santa Catarina, o sistema é autogestionado desde 1992, sendo o primeiro Estado a implantá-lo no Brasil.

LEGISLAÇÃO COOPERATIVISTA – HISTÓRICO

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Tramitam no Congresso Nacional, desde 1989, projetos de lei cooperativista que visam a modernização do cooperativismo em seu aspecto legal, consolidando sua autogestão.

Noções Básicas sobre Cooperativismo28

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A Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB é o órgão máximo do cooperativismo no País. A OCB tem como principais atribuições a promoção, fomento e defesa do sistema cooperativista nacional, em todas as instâncias políticas e institucionais.

É de sua responsabilidade a preservação dos valores e princípios do cooperativismo, bem como do seu aprimoramento, o incentivo e a orientação das sociedades cooperativas.

Em cada Estado da federação há uma Organização das cooperativas. O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina – OCESC é uma instituição jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com finalidade de representar e defender os interesses das cooperativas catarinenses.

Tem como atribuição fomentar o desenvolvimento de cooperativas por meio de cursos, seminários, palestras, difundindo, preservando os valores, princípios e os preceitos legais, além de atuar como entidade de assessoria ao governo estadual principalmente no tocante às políticas sociais que envolvam as cooperativas.

Constituído em 1998, através de Medida Provisória, O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – SESCOOP é responsável pelo ensino, formação profissional, promoção social dos colaboradores, dirigentes e cooperados das cooperativas brasileiras. Além destas, o SESCOOP/SC tem ainda a finalidade de executar ações de monitoramento, supervisão, auditoria e controle das cooperativas sediadas em Santa Catarina.

SISTEMA BRASILEIRO DE COOPERATIVISMO

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BIBLIOGRAFIA

ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA.O Cooperativismo ao Alcance de Todos. 11 ed. OCESC, 2009.

ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA.O Cooperativismo Catarinense. 5 ed. OCESC, 2003.

ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS. Cooperativismo como Alternativa de Desenvolvimento. Brasília: OCB, 2007.

Sites úteis

www.sds.sc.gov.br

www.ocesc.org.br

www.ica.coop

www.aciamericas.coop

www.brasilcooperativo.coop.br

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Anotações

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Rua Frei Caneca, 400 – AgronômicaCEP: 88025 – 060 - Florianópolis/SC

Fones: (48) 3029 9042e.mail:[email protected]

www.sds.sc.gov.br

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NOÇÕES BÁSICASSOBRE COOPERATIVISMO