sgc inss 2014 tecnico redacao oficial 01 a 06 slides

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REDAÇÃO OFICIAL Prof.ª Lúcia Markiv de Oliveira

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Sgc Inss 2014 Tecnico Redacao Oficial 01 a 06 Slides

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  • REDAO OFICIAL

    Prof. Lcia Markiv de Oliveira

  • CONTEDO PROGRAMTICO

    Conforme Edital n 1 de 16/12/2011 - INSS -

    Tcnico do Seguro Nacional FCC-Fundao Carlos Chagas Lngua Portuguesa:

    item 12 Redao de correspondncias oficiais.

  • A redao oficial deve caracterizar-se pela:

    1. Impessoalidade

    2. Clareza

    3. Conciso

    4. Formalidade

    5. Uniformidade

    6. Norma Culta

    AS COMUNICAES OFICIAIS

    1.ASPECTOS GERAIS DA REDAO OFICIAL

  • Artigo 37: A administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos

    Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito

    Federal e dos Municpios obedecer aos

    princpios de Legalidade,

    Impessoalidade,

    Moralidade,

    Publicidade e

    Eficincia (...).

  • Alm de atender disposio constitucional,

    a forma dos atos normativos obedece a certa

    tradio.

    Exemplo: Braslia, 8 de janeiro de 1991; 170

    da Independncia e 103 da Repblica.

    (Decreto Imperial de 10 de dezembro de

    1822)

  • 1 Pessoa

    Discurso

    2 Pessoa

    Discurso

    3 Pessoa

    Discurso

    EMISSOR RECEPTOR MENSAGEM

    Quem fala Com quem se fala Do que se fala

    De quem se fala

    O Servio

    Pblico

    Prprio Servio Pblico

    Conjunto de cidados

    Pblico

    Assunto relativo

    s atribuies

    do rgo que

    comunica.

    As comunicaes oficiais so

    necessariamente uniformes:

  • 1.1 IMPESSOALIDADE:

    No h lugar na redao oficial para impresses pessoais.

    a) da ausncia de impresses individuais de

    quem comunica;

    b) da impessoalidade de quem recebe a

    comunicao;

    c) do carter impessoal do prprio assunto

    tratado.

  • 1.2 NORMA CULTA

    Necessidade de serem compreendidas por todo e qualquer cidado brasileiro.

    a) se observam as regras da gramtica formal;

    b) se emprega um vocabulrio comum ao

    conjunto dos usurios do idioma.

    A obrigatoriedade do uso do padro culto

    decorre do fato de que ele est acima das

    diferenas lexicais, morfolgicas ou sintticas

    regionais, dos modismos vocabulares, das

    idiossincrasias lingusticas, permitindo, por

    essa razo, que se atinja a pretendida

    compreenso por todos os cidados.

  • Nada tem contra a simplicidade de expresso, desde que no seja confundida com pobreza

    de expresso.

    No implica o uso de linguagem rebuscada, contorcionismos sintticos e figuras de

    linguagem prprios da lngua literria.

    No existe Padro Oficial de Linguagem, o que h o uso do padro culto nos atos e

    comunicaes oficiais.

    Linguagem tcnica apenas em situaes que a exijam, evitando o uso indiscriminado.

    Devem ser explicitados.

  • 1.3 FORMALIDADE E PADRONIZAO

    Devem ser sempre formais, isto , obedecem

    a certas regras de forma.

    Vincula-se, tambm, necessria uniformidade das comunicaes.

    a) polidez, civilidade no prprio enfoque dado

    ao assunto do qual cuida a comunicao;

    b) Cuidado com a apresentao dos textos:

    clareza datilogrfica, uso de papis

    uniformes para o texto definitivo e a correta

    diagramao do texto so indispensveis

    para a padronizao.

  • 1.4 CONCISO

    o texto que consegue transmitir um mximo de informaes com um mnimo de palavras.

    Atende ao princpio de economia lingustica. No confundir com economia de pensamento!

    a) Conhecimento do assunto;

    b) Tempo para revisar o texto.

    c) Perceber a hierarquia de ideias (ideias

    fundamentais e secundrias). Dispensar o

    que nada acrescenta ao texto

  • 1.4 CLAREZA

    Qualidade bsica de todo texto oficial.

    o texto que possibilita imediata compreenso pelo leitor.

    Depende das demais caractersticas.

  • a) a impessoalidade, que evita a duplicidade

    de interpretaes que poderia decorrer de

    um tratamento personalista dado ao texto;

    b) o uso do padro culto de linguagem, em

    princpio, de entendimento geral e por

    definio avesso a vocbulos de

    circulao restrita, como a gria e o

    jargo;

    c) a formalidade e a padronizao, que

    possibilitam a imprescindvel

    uniformidade dos textos;

    d) a conciso, que faz desaparecer do texto

    os excessos lingusticos que nada lhe

    acrescentam.

  • Releitura de todo texto redigido.

    Cuidar com o domnio que adquirimos sobre certos assuntos em decorrncia de

    nossa experincia profissional.

    Explicite, desenvolva, esclarea, precise os termos tcnicos, o significado das

    siglas e abreviaes e os conceitos

    especficos que no possam ser

    dispensados.

  • Como no se deve escrever (Pg. 15)

  • Emprego dos pronomes de tratamento;

    Vocativos;

    Fechos;

    Assinatura;

    Identificao do signatrio.

    2. AS COMUNICAES OFICIAIS

    Aspectos Comuns:

  • Modelo de Ofcio (p.13)

  • Os pronomes de tratamento (ou de segunda

    pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades

    quanto concordncia verbal, nominal e

    pronominal. Embora se refiram segunda pessoa

    gramatical ( pessoa com quem se fala, ou a quem

    se dirige a comunicao), levam a concordncia

    para a terceira pessoa. que o verbo concorda

    com o substantivo que integra a locuo como seu

    ncleo sinttico.

    Os pronomes possessivos referidos a pronomes de

    tratamento so sempre os da terceira pessoa.

    2.1 PRONOMES DE TRATAMENTO

  • Concordncia com os Pronomes de Tratamento

    Vossa Senhoria nomear o substituto.

    Meu, Nosso Teu, Vosso Seu, Sua

    Seus, Suas

    1 Pessoa

    Discurso

    2 Pessoa

    Discurso

    3 Pessoa

    Discurso

    Quem fala Com quem se fala Do que se fala

    De quem se fala

    1 Pessoa

    Gramatical

    2 Pessoa

    Gramatical

    3 Pessoa

    Gramatical

    Eu, Ns Tu, Vs Ele, Eles

    Eu nomearei,

    Ns nomearemos

    Tu nomears

    Vs nomeareis

    Ele nomear

    Eles nomearo

    Informo a Vossa Excelncia que a Sua Excelncia, o

    Ministro Joaquim Barbosa, no comparecer reunio.

    Vossa Excelncia nomear o seu substituto?

    Vossa Senhoria

  • Concordncia Nominal

    J quanto aos adjetivos referidos a esses

    pronomes, o gnero gramatical deve coincidir

    com o sexo da pessoa a que se refere, e no

    com o substantivo que compe a locuo.

    Assim:

    se nosso interlocutor for homem: Vossa Excelncia est atarefado. Vossa Senhoria deve estar satisfeito.

    se for mulher: Vossa Excelncia est atarefada. Vossa Senhoria deve estar satisfeita.

  • Emprego dos Pronomes de Tratamento

    (Tradio)

    Vossa Excelncia

    Vossa Magnificncia (Reitor)

    Vossa Reverncia... (religiosos)

    Vossa Senhoria

  • 1. Vossa Excelncia: a) do Poder Executivo:

    Presidente da Repblica; Vice-Presidente da Repblica; Ministros de Estado*; Governadores e Vice-Governadores de Estado e

    do Distrito Federal;

    Oficiais-Generais das Foras Armadas; Embaixadores; Secretrios-Executivos de Ministrios e demais

    ocupantes de cargos de natureza especial;

    Secretrios de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais.

  • 1. Vossa Excelncia: a) do Poder Executivo:

    * Nos termos do Art. 48 da Lei n. 12.462/2011, de 04 de agosto de 2011, que alterou o pargrafo nico do

    Art. 25 da Lei n. 10.683/2003. So Ministros de

    Estado, alm dos titulares dos Ministrios:

    Titulares das Secretarias da Presidncia da Repblica;

    Advogado-Geral da Unio; Chefe da Casa Civil da Presidncia da Repblica; Chefe do Gabinete de Segurana Institucional da

    Presidncia da Repblica;

    Chefe da Controladoria-Geral da Unio; Presidente do Banco Central do Brasil.

  • 1. Vossa Excelncia:

    b) do Poder Legislativo:

    Deputados Federais e Senadores;

    Ministros do Tribunal de Contas da Unio;

    Deputados Estaduais e Distritais;

    Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;

    Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais.

  • 1. Vossa Excelncia:

    b) do Poder Judicirio:

    Ministros dos Tribunais Superiores;

    Membros de Tribunais;

    Juzes;

    Auditores da Justia Militar.

  • VOCATIVO

    Chefes de Poder: Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica,

    Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

    Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,

    demais autoridades: Senhor, seguido do cargo:

    Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro,

    Senhor Governador,

  • ENVELOPE

    A Sua Excelncia o Senhor

    Fulano de Tal

    Ministro de Estado da Justia

    70064-900 Braslia. DF

    A Sua Excelncia o Senhor

    Senador Fulano de Tal

    Senado Federal

    70165-900 Braslia. DF

    A Sua Excelncia o Senhor

    Fulano de Tal

    Juiz de Direito da 10a Vara Cvel

    Rua ABC, no 123

    01010-000 So Paulo. SP

  • EST ABOLIDO:

    Tratamento Dignssimo (DD) Superlativo Ilustrssimo (Ilmo.)

    Ttulo acadmico de DOUTOR:

    Evite us-lo indiscriminadamente.

    Como regra geral, empregue-o apenas em comunicaes dirigidas a pessoas que tenham tal

    grau por terem concludo curso universitrio de

    doutorado.

    costume designar por doutor os bacharis, especialmente os bacharis em Direito e em

    Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor

    confere a desejada formalidade s comunicaes.

  • 2. Vossa Senhoria:

    empregado para as demais autoridades e para particulares.

    O vocativo adequado :

    Senhor Fulano de Tal,

    (...)

    No envelope, deve constar do endereamento:

    Ao Senhor

    Fulano de Tal

    Rua ABC, no 123

    12345-000 Curitiba. PR

  • 3. Vossa Magnificncia:

    empregado em comunicaes dirigidas a reitores de universidade:

    O vocativo adequado :

    Magnifcico Reitor,

    (...)

  • 4. Religiosos (hierarquia eclesistica):

    Vossa Santidade: Papa. Vocativo: Santssimo Padre,

    Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima: Cardeais. Vocativo:

    Eminentssimo Senhor Cardeal, ou

    Eminentssimo e Reverendssimo Senhor Cardeal,

    Vossa Excelncia Reverendssima: Arcebispos e Bispos;

    Vossa Reverendssima ou Vossa Senhoria Reverendssima: Monsenhores, Cnegos e

    superiores religiosos.

    Vossa Reverncia: sacerdotes, clrigos e demais religiosos.

  • 2.2 FECHO

    Arrematar o texto e saudar o destinatrio.

    para autoridades superiores, inclusive o Presidente da Repblica:

    Respeitosamente,

    para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

    Atenciosamente,

    Ficam excludas dessa frmula as comunicaes dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito

    e tradio prprios, devidamente disciplinados no

    Manual de Redao do Ministrio das Relaes

    Exteriores.

  • 2.3 IDENTIFICAO DO SIGNATRIO

    Quem assina (expede a correspondncia).

    Excludas as comunicaes assinadas pelo

    Presidente da Repblica, todas as demais

    comunicaes oficiais devem trazer o nome e o

    cargo da autoridade que as expede, abaixo do

    local de sua assinatura.

    (espao para assinatura) NOME

    Chefe da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica

    (espao para assinatura)

    NOME

    Ministro de Estado da Justia

  • Para evitar equvocos, recomenda-se no deixar a assinatura em pgina isolada do expediente.

    Transfira para essa pgina ao menos a ltima frase

    anterior ao fecho.

  • 3. PADRO OFCIO

    H trs tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma

    Ofcio; Aviso; Memorando.

    Com o fito de uniformiz-los, pode-se adotar uma

    diagramao nica, que siga o que chamamos de

    padro ofcio.

  • 3.1 Partes do Padro Ofcio:

    a) tipo e nmero do expediente, seguido da sigla do

    rgo que o expede:

    Mem. 123/2002-MF

    Aviso 123/2002-SG

    Of. 123/2002-MME

    b) local e data em que foi assinado, por extenso,

    com alinhamento direita:

    Braslia, 15 de maro de 1991.

  • c) assunto: resumo do teor do documento

    Assunto: Produtividade do rgo em 2002.

    Assunto: Necessidade de aquisio de novos

    computadores.

    d) destinatrio: o nome e o cargo da pessoa a quem

    dirigida a comunicao.

    Ofcio: nome, cargo e endereo; Aviso: nome e cargo; Memorando: somente o cargo.

  • e) texto: se no for de mero encaminhamento:

    introduo, que se confunde com o pargrafo de abertura, na qual apresentado o assunto que

    motiva a comunicao. Evite o uso das formas:

    Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que, Venho por meio desta, empregue a forma direta;

    desenvolvimento, no qual o assunto detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o

    assunto, elas devem ser tratadas em pargrafos

    distintos, o que confere maior clareza exposio;

    concluso, em que reafirmada ou simplesmente reapresentada a posio recomendada sobre o

    assunto.

  • pargrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam

    organizados em itens ou ttulos e subttulos

    se no for de mero encaminhamento:

    introduo: deve iniciar com referncia ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se

    a remessa do documento no tiver sido

    solicitada, deve iniciar com a informao do

    motivo da comunicao, que encaminhar,

    indicando as eguir os dados completos do

    documento encaminhado (tipo, data, origem ou

    signatrio, e assunto de que trata), e a razo

    pela qual est sendo encaminhado, segundo a

    seguinte frmula:

  • Em resposta ao Aviso n 12, de 1 de fevereiro de 1991, encaminho, anexa, cpia do Ofcio n 34, de

    3 de abril de 1990, do Departamento Geral de

    Administrao, que trata da requisio do

    servidor Fulano de Tal.

    ou

    Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cpia do telegrama no 12, de 1o de

    fevereiro de 1991, do Presidente da Confederao

    Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de

    modernizao de tcnicas agrcolas na regio

    Nordeste.

  • desenvolvimento: (FACULTATIVO)

    deve iniciar com referncia ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do

    documento no tiver sido solicitada, deve

    iniciar com a informao do motivo da

    comunicao, que encaminhar, indicando a

    seguir os dados completos do documento

    encaminhado (tipo, data, origem ou signatrio,

    e assunto de que trata), e a razo pela qual

    est sendo encaminhado, segundo a seguinte

    frmula:

  • f) fecho: Respeitosamente ou Atenciosamente,

    conforme o caso.

    g) assinatura: do autor da comunicao.

    h) Identificao do signatrio: excludas as

    comunicaes assinadas pelo Presidente da

    Repblica, todas as demais comunicaes

    oficiais devem trazer o nome e o cargo da

    autoridade que as expede.

  • 3.2 Forma de diagramao:

    Os documentos do Padro Ofcio devem obedecer seguinte forma de apresentao

    apresentada abaixo:

    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New

    Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas

    citaes, e 10 nas notas de rodap;

    b) para smbolos no existentes na fonte Times

    New Roman poder-se- utilizar as fontes

    Symbole Wingdings;

    c) obrigatrio constar a partir da segunda

    pgina o nmero da pgina;

  • d) os ofcios, memorandos e anexos destes

    podero ser impressos em ambas as faces do

    papel. Neste caso, as margens esquerda e

    direita tero as distncias invertidas nas

    pginas pares (margem espelho);

    e) o incio de cada pargrafo do texto deve ter 2,5

    cm de distncia da margem esquerda;

    f) o campo destinado margem lateral esquerda

    ter, no mnimo, 3,0 cm de largura;

    g) o campo destinado margem lateral direita ter

    1,5 cm;

  • h) deve ser utilizado espaamento simples entre

    as linhas e de 6 pontos aps cada pargrafo,

    ou, se o editor de texto utilizado no comportar

    tal recurso, de uma linha em branco;

    i) no deve haver abuso no uso de negrito, itlico,

    sublinhado, letras maisculas, sombreado,

    sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma

    de formatao que afete a elegncia e a

    sobriedade do documento;

    j) a impresso dos textos deve ser feita na cor

    preta em papel branco. A impresso colorida

    deve ser usada apenas para grficos e

    ilustraes;

  • l) todos os tipos de documentos do Padro

    Ofcio devem ser impressos em papel de

    tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm;

    m) deve ser utilizado, preferencialmente, o

    formato de arquivo RichText (extenso .rtf) nos

    documentos de texto;

    n) dentro do possvel, todos os documentos

    elaborados devem ter o arquivo de texto

    preservado para consulta posterior ou

    aproveitamento de trechos para casos

    anlogos;

  • o) para facilitar a localizao, os nomes dos

    arquivos devem ser formados da seguinte

    maneira:

    tipo do documento + nmero do documento +

    palavras-chaves do contedo

    Exemplo: Of. 123 - relatrio produtividade ano 2002

  • 3.3 AVISO E OFCIO:

    so modalidades de comunicao oficial

    praticamente idnticas. A nica diferena

    entre eles que o aviso expedido

    exclusivamente por Ministros de Estado, para

    autoridades de mesma hierarquia, ao passo

    que o ofcio expedido para e pelas demais

    autoridades.

    Ambos tm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos rgos da

    Administrao Pblica entre si e, no caso do

    ofcio, tambm com particulares

  • Forma e Estrutura do Aviso e Ofcio:

    Quanto a sua forma, aviso e ofcio seguem o modelo do padro ofcio, com acrscimo do

    vocativo, que invoca o destinatrio seguido de

    vrgula.

    Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica,

    Senhora Ministra,

    Senhor Chefe de Gabinete,

    Devem constar do cabealho ou do rodap do ofcio as seguintes informaes do remetente:

    nome do rgo ou setor; endereo postal; telefone e endereo de correio eletrnico.

  • 3.4 MEMORANDO:

    O memorando a modalidade de

    comunicao entre unidades administrativas

    de um mesmo rgo, que podem estar

    hierarquicamente em mesmo nvel ou em

    nveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma

    forma de comunicao eminentemente

    interna.

    Pode ter carter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposio de projetos,

    ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por

    determinado setor do servio pblico.

  • Sua caracterstica principal a agilidade. A tramitao do memorando em qualquer rgo

    deve pautar-se pela rapidez e pela

    simplicidade de procedimentos burocrticos.

    Para evitar desnecessrio aumento do nmero

    de comunicaes, os despachos ao

    memorando devem ser dados no prprio

    documento e, no caso de falta de espao, em

    folha de continuao. Esse procedimento

    permite formar uma espcie de processo

    simplificado, assegurando maior

    transparncia tomada de decises, e

    permitindo que se historie o andamento da

    matria tratada no memorando.

  • Forma e Estrutura do Memorando:

    Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padro ofcio, com a diferena de

    que o seu destinatrio deve ser mencionado

    pelo cargo que ocupa.

    Exemplos:

    Ao Sr. Chefe do Departamento de Administrao

    Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurdicos

  • Modelo de Memorando (p. 17)

  • 4. EXPOSIO DE MOTIVOS:

    Exposio de motivos o expediente dirigido ao

    Presidente da Repblica ou ao Vice-Presidente

    para:

    a) inform-lo de determinado assunto;

    b) propor alguma medida; ou

    c) submeter a sua considerao projeto de ato

    normativo.

    Em regra, a exposio de motivos dirigida ao Presidente da Repblica por um Ministro de Estado.

    Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministrio, a exposio de motivos dever

    ser assinada por todos os Ministros envolvidos,

    sendo, por essa razo, chamada de interministerial.

  • Forma e Estrutura da Exposio de

    Motivos:

    Formalmente, tem a apresentao do padro ofcio.

    De acordo com sua finalidade, apresenta duas formas bsicas de estrutura:

    carter exclusivamente informativo; (desenvolvimento facultativo)

    proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.

    devem obrigatoriamente apontar:

  • a) na introduo: o problema que est a reclamar a

    adoo da medida ou do ato normativo proposto;

    b) no desenvolvimento: o porqu de ser aquela

    medida ou aquele ato normativo o ideal para se

    solucionar o problema, e eventuais alternativas

    existentes para equacion-lo;

    c) na concluso, novamente, qual medida deve ser

    tomada, ou qual ato normativo deve ser editado

    para solucionar o problema.

    Deve, ainda, trazer apenso o formulrio de anexo exposio de motivos, devidamente

    preenchido, de acordo com o seguinte modelo

    previsto no Anexo II do Decreto no 4.176, de 28

    de maro de 2002.

  • A falta ou insuficincia das informaes prestadas

    pode acarretar, a critrio da Subchefia para

    Assuntos Jurdicos da Casa Civil, a devoluo do

    projeto de ato normativo para que se complete o

    exame ou se reformule a proposta.

  • O preenchimento obrigatrio do anexo para as

    exposies de motivos que proponham a adoo de

    alguma medida ou a edio de ato normativo tem

    como finalidade:

    a) permitir a adequada reflexo sobre o problema que

    se busca resolver;

    b) ensejar mais profunda avaliao das diversas

    causas do problema e dos efeitos que pode ter a

    adoo da medida ou a edio do ato, em

    consonncia com as questes que devem ser

    analisadas na elaborao de proposies normativas

    no mbito do Poder Executivo (v. 10.4.3.).

    c) conferir perfeita transparncia aos atos propostos.

  • Nos casos em que o ato proposto for questo de pessoal (nomeao, promoo, ascenso,

    transferncia, readaptao, reverso,

    aproveitamento, reintegrao, reconduo,

    remoo, exonerao, demisso, dispensa,

    disponibilidade, aposentadoria), no necessrio

    o encaminhamento do formulrio de anexo

    exposio de motivos.

    a sntese do parecer do rgo de assessoramento jurdico no dispensa o encaminhamento do

    parecer completo;

    o tamanho dos campos do anexo exposio de motivos pode ser alterado de acordo com a maior

    ou menor extenso dos comentrios a serem ali

    includos.

  • Ao elaborar uma exposio de motivos, tenha

    presente que a ateno aos requisitos bsicos da

    redao oficial (clareza, conciso,

    impessoalidade, formalidade, padronizao e uso

    do padro culto de linguagem) deve ser

    redobrada. A exposio de motivos a principal

    modalidade de comunicao dirigida ao

    Presidente da Repblica pelos Ministros. Alm

    disso, pode, em certos casos, ser encaminhada

    cpia ao Congresso Nacional ou ao Poder

    Judicirio ou, ainda, ser publicada no Dirio

    Oficial da Unio, no todo ou em parte.

  • 5. MENSAGEM:

    o instrumento de comunicao oficial entre os

    Chefes dos Poderes Pblicos, notadamente as

    mensagens enviadas pelo Chefe do Poder

    Executivo ao Poder Legislativo para:

    informar sobre fato da Administrao Pblica; expor o plano de governo por ocasio da abertura

    de sesso legislativa;

    submeter ao Congresso Nacional matrias que dependem de deliberao de suas Casas;

    apresentar veto; Fazer e agradecer comunicaes de tudo quanto

    seja de interesse dos poderes pblicos e da Nao.

    Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Ministrios Presidncia da Repblica, a cujas

    assessorias caber a redao final.

  • Mensagens mais usuais:

    a) encaminhamento de projeto de lei ordinria,

    complementar ou financeira.

    b) encaminhamento de projeto de lei ordinria,

    complementar ou financeira.

    c) indicao de autoridades.

    d) pedido de autorizao para o Presidente ou o

    Vice-Presidente da Repblica se ausentarem

    do Pas por mais de 15 dias.

    e) encaminhamento de atos de concesso e

    renovao de concesso de emissoras de

    rdio e TV.

  • f) encaminhamento das contas referentes ao

    exerccio anterior.

    g) mensagem de abertura da sesso legislativa.

    h) comunicao de sano (com restituio de

    autgrafos).

    i) comunicao de veto.

    j) outras mensagens.

  • Mensagens menos usuais:

    a) convocao extraordinria do Congresso

    Nacional (Constituio, art. 57, 6);

    b) pedido de autorizao para exonerar o

    Procurador-Geral da Repblica (art. 52, XI, e 128,

    2);

    c) pedido de autorizao para declarar guerra e

    decretar mobilizao nacional (Constituio, art.

    84, XIX);

    d) pedido de autorizao ou referendo para

    celebrar a paz (Constituio, art. 84, XX);

    e) justificativa para decretao do estado de defesa

    ou de sua prorrogao (Constituio, art. 136,

    4);

  • f) pedido de autorizao para decretar o estado de

    stio (Constituio, art. 137);

    g) relato das medidas praticadas na vigncia do

    estado de stio ou de defesa (Constituio, art.

    141, pargrafo nico);

    h) proposta de modificao de projetos de leis

    financeiras (Constituio, art. 166, 5o);

    i) pedido de autorizao para utilizar recursos que

    ficarem sem despesas correspondentes, em

    decorrncia de veto, emenda ou rejeio do

    projeto de lei oramentria anual (Constituio,

    art. 166, 8o);

    j) pedido de autorizao para alienar ou conceder

    terras pblicas com rea superior a 2.500 ha

    (Constituio, art. 188, 1o); etc.

  • Forma e Estrutura da Mensagem:

  • 6. TELEGRAMA:

    Por tratar-se de forma de comunicao dispendiosa aos cofres pblicos e

    tecnologicamente superada, deve restringir-se o

    uso do telegrama apenas quelas situaes que

    no seja possvel o uso de correio eletrnico ou

    fax e que a urgncia justifique sua utilizao e,

    tambm em razo de seu custo elevado, esta

    forma de comunicao deve pautar-se pela

    conciso

    Forma e Estrutura do Telegrama:

    No h padro rgido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulrios disponveis nas

    agncias dos Correios e em seu stio na Internet.

  • 7. FAX (fac-smile):

    Forma de comunicao que est sendo menos usada devido ao desenvolvimento da Internet.

    utilizado para a transmisso de mensagens

    urgentes e para o envio antecipado de

    documentos, de cujo conhecimento h

    premncia, quando no h condies de envio

    do documento por meio eletrnico.

    Se necessrio o arquivamento, deve-se faz-lo com cpia xerox do fax e no com o prprio fax.

    conveniente o envio, juntamente com o documento principal, de folha de rosto. Um

    pequeno formulrio com os dados de

    identificao da mensagem a ser enviada.

  • Exemplo de Formulrio de Fax:

  • 8. CORREIO ELETRNICO (e-mail):

    Por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicao para

    transmisso de documentos.

    Um dos atrativos de comunicao sua flexibilidade. No h forma rgida para sua

    estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de

    linguagem incompatvel com uma comunicao

    oficial.

    O campo assunto deve ser preenchido de modo a facilitar a organizao documental tanto do

    destinatrio quanto do remetente.

  • Os arquivos anexados mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o formato RichText.

    A mensagem que encaminha algum arquivo deve

    trazer informaes mnimas sobre seu contedo.

    Sempre que disponvel, deve-se utilizar recurso de confirmao de leitura. Caso no seja

    disponvel, deve constar da mensagem pedido

    de confirmao de recebimento.

    Para que a mensagem de correio eletrnico tenha valor documental (aceita como documento

    original), necessrio existir certificao digital

    que ateste a identidade do remetente, na forma

    estabelecida em lei.

  • OUTRAS CORRESPONDNCIAS

    OFICIAIS Pg. 10

    Ata; Atestado; Certido; Circular; Contrato; Convnio; Declarao;

    Despacho; Edital; Informao; Parecer; Requerimento; Relatrio; Portaria.

  • QUESTES DE CONCURSOS Pg. 25