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Direito Constitucional
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Direito ConstitucionalTJ - PA
Professor: AKIHITO ALLAN HIRATA
Apostila Completa
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Apresentao
Ol, tudo bem? Meu nome Allan, e estaremos juntos nessa jornada at a sua
aprovao para o concurso do TJ - PA.
Deixe-me fazer uma breve apresentao para voc me conhecer um pouco.
Dou aula de Direito Constitucional para concursos pblicos h mais de 15 anos. J
trabalhei preparando alunos para concursos em Londrina, Maring, Joinville, Porto
Alegre, Campos dos Goytacazes, So Paulo e atualmente Curitiba.
Voc pode estar um pouco apreensivo e imaginando a dificuldade em ser aprovado
num concurso como este.
natural e compreensivo esta sua sensao. Mas fique tranquilo, pois com
dedicao, juntos iremos alcanar o seu objetivo.
Durante o curso, voc poder rever as aulas quantas vezes quiser, alm de ter esta
apostila que ser um material de apoio importante em sua preparao. Alm disso,
entre em contato comigo na minha pgina do face e, responderei as suas dvidas.
Ou seja, estarei junto de voc durante toda a sua preparao. E, juntos,
alcanaremos o seu objetivo: a aprovao.
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FORMAS DE ESTADO
considera os modos pelos quais se estrutura a sociedade estatal, permitindo identificar
as comunidades polticas em cujo mbito de validade o exerccio do poder ocorre, de modo
centralizado ou descentralizado.
Relaciona-se a maneira como se exerce o poder de um Estado, isto , se existe ou no
repartio poltica do exerccio do poder.
Pode ser:
a) Estado UNITRIO: quando existir um nico centro dotado de capacidade
legislativa,administrativa e poltica, do qual emanam todos os comandos normativos e
no qual se concentram todas as competncias constitucionais, ocorre a FORMA
UNITRIA de ESTADO.
b) Estado FEDERAL: quando as capacidades polticas, legislativas e
administrativas so atribudasconstitucionalmente a entes regionais, que passam a
gozar de autonomias prprias, surge a FORMA FEDERATIVA.Neste caso, as
autonomias regionais no so fruto de delegao voluntria de um centro nico de poder,
mas se originam na prpria Constituio, o que impede a retirada de competncias por ato
voluntrio de poder central.
FEDERALISMO: refere-se a uma forma de Estado (federao ou Estado Federal)caracterizada pela unio de coletividades pblicas dotadas de autonomia poltico-
constitucional, autonomia federativa; a federaoconsiste na unio de coletividades
regionais autnomas(estados federados, estados-membros ou estado).
UNIO: a entidade federalformada pela reunio das partes componentes, constituindo
pessoa jurdica de Direito Pblico interno, autnoma em relao aos Estados e a que cabe
exercer as prerrogativas da soberania do Estado brasileiro.
A autonomia federativaassenta-se em dois elementos:
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a) na existncia de rgos governamentais prprios;
b) na posse de competncias exclusivas.
O ESTADO FEDERAL apresenta-se como um Estado que, embora parecendo nico
nas relaes internacionais, constitudo por Estados-membros dotados de autonomia,
notadamente quanto ao exerccio de capacidade normativa sobre matrias reservadas
sua competncia.
CESPE.2009. O Brasil caracteriza-se por seu um Estado unitrio, o qual possui governo
nico, conduzido por uma nica entidade poltica, que exerce, de forma centralizada, o
poder poltico.( )
Resposta: ERRADO.
FORMAS DE GOVERNO
define o modo de organizao poltica e de regncia do corpo estatal, ou seja, o
modo pelo qual se exerce o poder.
Como se d a instituio e o exerccio do poder, e como se d a relao entre
governantes e governados.
Pode ser:
a) REPUBLICA:quando o poder for exercido pelo povo, atravs de mandatrios eleitos
temporariamente, surge a forma republicada,
b) MONARQUIA:quando o poder exercido por quem o detm naturalmente, sem
representar o povo atravs de mandato, surge a forma monrquica de governo.
CESPE.2008. A federao uma forma de governo na qual h uma ntida separao de
competncias entre as esferas estaduais, dotadas de autonomia, e o poder pblico central,
denominado Unio.
Resposta: Errada.
SISTEMAS DE GOVERNO
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refere-se ao modo pelo qual se relacionam os Poderes Executivo e
Legislativo.Pode ser:
a)PARLAMENTARISMO:a funo de Chefe de Estado exercida pelo Presidenteou
pelo Monarca e a de Chefe de Governo pelo Primeiro Ministro, que chefia o
Gabinete.Parte da atividade do Executivo deslocada para o Legislativo.
b)PRESIDENCIALISMO:o PresidenteCONCENTRA as funesde Chefe de Estado e
de Chefe de Governo.
REGIMES POLTICOS
refere-se acessibilidade do povo e dos governantes ao processo de formao da
vontade estatal. A participao do povo no processo decisrio e a capacidade dos
governados de influenciar a gesto dos negcios estatais comportam gradao varivel em
funo do regime adotado. Dentro deste critrio, temos:
a) REGIME DEMOCRTICO -a Democracia pode ser:
direta: aquele em que o povo exerce, por si, os poderes governamentais,
fazendo leis, administrando e julgando.
indireta: povo, fonte primria de poder, no podendo dirigir os negcios do Estado
diretamente em face da extenso territorial, da densidade demogrfica e da complexidade
dos problemas sociais, outorga as funes de governo aos seus representantes, que
so eleitos periodicamente
semi-direta: a democracia representativa, com alguns institutos de participaodireta do povo nas funes do governo.
b) REGIME NO DEMOCRTICO: subdividido em totalitrio, ditatoriale autoritrio.
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CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
PREMBULO
Ns, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assemblia Nacional Constituinte
para instituir um Estado Democrtico, destinado a assegurar o exerccio dos direitos
sociais e individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento, a
igualdade e a justia como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e
internacional, com a soluo pacfica das controvrsias, promulgamos, sob a proteo de
Deus, a seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
No elemento obrigatrio de uma Constituio.
Atua o Prembulo como uma carta de intenes que o legislador constituinte
prope. Uma exposio de motivos, uma proclamao de princpios.
Sobre o Prembulo da Constituio devemos perceber que consoante a maioria dos
autores dispe, este no pode ser utilizado como elemento de Controle de
Constitucionalidade. Contudo, na lio de Alexandre de Moraes, o Prembulo pode
servir como mtodo de interpretao e integrao do texto maior.
O Prembulo da Constituio no constitui norma central da Constituio, no tendo fora
normativa, assim, a invocao da proteo de Deus no se trata de norma de reproduo
obrigatria nas Constituies estaduais(Adi 2076)
Embora no tenha fora normativa, o prembulo possui valores que servem de orientao
para a correta interpretao e aplicao das normas constitucionais(ADI 2048)
TTULO I
Dos Princpios Fundamentais
Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada pela unio indissolvel dos Estados e
Municpios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrtico de Direito e tem
como fundamentos:
REPBLICA
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A repblica uma forma de governo que surgiu para se contrapor a uma outra forma
de governo qual seja a monarquia.
Tem a repblica como principais caractersticas a possibilidade de alternncia de
poder e a condio de elegibilidade do chefe do poder governamental.
Na monarquia, o rei ou imperador em virtude dos laos de sangue detinha o poder
at o momento de sua morte. J na repblica a populao tem a condio de
escolher os seus mandatrios.
Da mesma forma, o chefe de governo eleito usufrua o poder de uma forma
temporria, visto que corolrio da repblica o mandato temporrio, findo o qual,
deve ser mudado o chefe do poder.
FEDERAO
Temos basicamente duas Formas de Estado: O Estado Federal e o Estado Unitrio.
Por Estado Unitrio temos uma centralizao dos poderes do governo.
O Estado Federado externamente representado por um nico ente. Contudo,
internamente descentralizado poltica e administrativamente.
Apesar das peculiaridades de cada Estado Federal, apresentamos algumas
caractersticas comuns:
a) Descentralizao poltica.
b) Inexistncia de direito de secesso;
c) Auto-organizao dos Estados-Membros.
COMPONENTES DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ESTADOS
DISTRITO FEDERAL
MUNICIPIOS
ESTADO DEMOCRTICO DE DIREITODemocracia ou governo exercido pelo povo.
Classificao da Democracia:
a) Democracia DiretaExercida diretamente pelo povo. Atravs de assemblias em
que diretamente o povo decide, sem intermedirios.
b) Democracia Indireta ou RepresentativaQuando exercida pelos representantes
eleitos.
c) Democracia Semi-direta a adotada no nosso pas. Um misto entre a indireta
feita pelos representantes e a direta onde existem alguns mecanismos pelos quais apopulao escolhe o seu futuro.
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I - a soberania;
o poder que o Estado detm de no se submeter nenhum outro estado. Na
definio de Marcelo Caetano o poder supremo e independente.
II - a cidadania
a condio da pessoa exercer os direitos polticos.
III - a dignidade da pessoa humana;
A Constituio de 1988 traz um robusto conjunto normativo que visa proteo e
efetivao dos direitos fundamentais do ser humano. A existncia de trabalhadores a
laborar sob escolta, alguns acorrentados, em situao de total violao da liberdade e da
autodeterminao de cada um, configura crime contra a organizao do trabalho. RE
398.041, 19.08.2008.
A mera instaurao de inqurito, quando evidente a atipicidade da conduta, constitui meio
hbil a impor violao aos direitos fundamentais, em especial ao princpio da dignidade
humana.(HC.82.969, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2.Turma, DJ de 17.10.2003).
Denncia. Estado de Direito. Direitos fundamentais. Princpio da dignidade da pessoa
humana. Requisitos do art.41 do CPP no preenchidos. A tcnica da denncia (art.41 do
CPP) tem merecido reflexo no plano da dogmtica constitucional, associada
especialmente ao direito de defesa. Denncias genricas, que no descrevem os fatos na
sua devida conformao, no se coadnam com os postulados bsicos do Estado de
Direito. Violao ao princpio da dignidade da pessoa humana. No difcil perceber os
danos que a mera existncia de uma ao penal impe ao indivduo. Necessidade de rigor
e prudncia daqueles que tm o poder de iniciativa nas aes penais e daqueles que
podem decidir sobre o seu curso.(HC 84.409, Rel. Gilmar Mendes, 14.12.2004).
CESPE
Segundo o STF, o direito felicidade um consectrio do princpio da dignidade da
pessoa humana.
Resposta: Certa.
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IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
(...) O princpio da livre iniciativa no pode ser invocado para afastar regras de
regulamentao do mercado e de defesa do consumidor. RE 349.686, 14.06.2005.
V - o pluralismo poltico.
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__________________________________________________________________Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio.
Mecanismos de Exerccio Direto da soberania popular:
a) Iniciativa popular;
b) Plebiscito;
c) Referendo;
d) Recall (*) no existe no brasil.
ESAF 2009
Todo o poder emana do povo, eu o exerce apenas por meio de representantes
eleitos, nos termos da CF.
Resposta: Errada.
Art. 2 So Poderes da Unio, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo, o
Executivo e o Judicirio.
O Poder que emana do povo uno as funes que so tripartite. Os poderes tem
funes tpicas e atpicas
TEORIAS A SOBRE A ORGANIZAO DOS PODERES(Extrado Direito Constitucional
ao alcance de todos, Bulos, Uadi Lammgo, 2,Ed., Ed. Saraiva)
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ARISTTELES
Autor da obra A poltica.
Produziu o antecedente mais remoto da separao de poderes;
Entendia que o soberano deveria, sozinho, desempenhar trs funes estatais
distintas: editar normas, aplic-las e decidir conflitos;
Embora conferisse ao soberano o desempenho dessas trs funes, considerava
injusto e perigoso atribuir a um s homem o exerccio do poder ;
Defendia a ideia de que era impossvel o ser humano prever tudo que nem a lei
pode especificar, mesmo reconhecendo que as trs funes do Estado eram
titularizadas por um nico rgo: o soberano.
JONH LOCKE
Autor Segundo tratado sobre o Governo. Foi a primeira a sistematizao doutrinria
da separao de Poderes;
Apontou a existncia de quatro funes governamentais: Legislativa (Parlamento),
Executiva (Rei), Federativa (cabia ao rei declarar a guerra ou celebrar a paz), efazer o bem pblico sem se subordinar a regras (exercida pelo rei).
MONTESQUIEU
Autor da obra O esprito das leis
Concebeu a teoria da separao de Poderes como um sistema em que se
conjugam um Legislativo, um Executivo e um Judicirio, harmnicos e
independentes entre si.
As funes do poder poltico, segundo Montesquieu, seriam intrinsecamente
diversas e inconfundveis, mesmo se confiadas a um s rgo. Acreditava, contudo,
que o normal seria existir um rgo prprio para exercer cada funo. Da
recomendar que os Estados deveriam, em sua estrutura, se organizar por meio de
trs Poderes diferentes e autnomos: o Legislativo, o Executivo e o Judicirio.
O detalhe da teoria de Montesquieu no reside no reconhecimento de trs funes
distintas para o poder poltico do Estado, e sim na previso de trs rgos distintos,
autnomos e independentes uns dos outros. Desse modo, o poder sairia das mo
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do soberano, do rei, pois, para ser desempenhado por trs organismos distintos da
realeza.
inconstitucional norma que subordina convnios, acordos, contratos e atos de
Secretrios de Estado aprovao da Assembleia Legislativa por ofensa ao princpio da
independncia e harmonia dos poderes(ADI 676)
inconstitucional diploma legislativo que determine prazo para que o Executivo exera sua
funo normativa(ADI 3394)
CESPE
A separao dos Poderes no Brasil adota o sistema norte-americano checks e
balances, seguindo o qual a separao das funes estatais rgida, no se
admitindo interferncias ou controles recprocos.
Resposta: Errada.
Smula 649. inconstitucional a criao, por Constituio estadual, de rgo de controle
administrativo do Poder Judicirio do qual participem representantes de outros poderes ouentidades.
Art. 3 Constituem objetivos fundamentais da Repblica Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidria;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raa, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminao.
Os objetivos so metas, aes que a Repblica Federativa do Brasil est buscando
alcanar.
ESAF.2009. As opes desta questo contm fundamentos e objetivos fundamentais
da RFB, nos termos da CF. Assinale a opo que contempla apenas fundamentos.
a) Liberdade, justia, pluralismo poltico.
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b) Cidadania, justia, dignidade da pessoa humana.
c) Soberania, solidariedade, valor social do trabalho.
d) Cidadania, soberania, valor social da livre
iniciativa.
e) Garantia do desenvolvimento nacional,
solidariedade, dignidade da pessoa humana.
Resposta: D
Art. 4 A Repblica Federativa do Brasil rege-se nas suas relaes internacionais pelos
seguintes princpios:
I - independncia nacional;
* cuidado para no confundir com a soberania, que fundamento.
II - prevalncia dos direitos humanos;
* cuidado para no confundir com a dignidade da pessoa humana (fundamento)
III - autodeterminao dos povos;
Devemos aceitar as diferenas que existem entre os povos.
IV - no-interveno;
V - igualdade entre os Estados;
ESAF 2009
A Repblica Federativa do Brasil no adota nas suas relaes internacionais o
princpio da igualdade entre os Estados.
Resposta: Errada.
VI - defesa da paz;
VII - soluo pacfica dos conflitos;
Perceba que o princpio de relao internacional a soluo pacfica e no qualquer
soluo.
VIII - repdio ao terrorismo e ao racismo;
* cuidado. Questo da esaf TRF sobre o tema
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(...) O repdio ao terrorismo: um compromisso tico-jurdico assumido pelo Brasil, quer em
face de sua prpria Constituio, quer perante a comunidade internacional. Os atos
delituosos de natureza terrorista, considerados os parmetros consagrados pela vigente
Constituio da Repblica, no se subsumem noo de criminalidade poltica, pois a Lei
Fundamental proclamou o repdio ao terrorismo como um dos princpios essenciais que
devem reger o Estado brasileiro em suas relaes internacionais (CF, art. 4, VIII), alm de
haver qualificado o terrorismo, para efeito de represso interna, como crime equiparvel
aos delitos hediondos, o que o expe, sob tal perspectiva, a tratamento jurdico
impregnado de mximo rigor, tornando-o inafianvel e insuscetvel da clemncia
soberana do Estado e reduzindo-o, ainda, dimenso ordinria dos crimes meramente
comuns (CF, art. 5, XLIII). A Constituio da Repblica, presentes tais vetores
interpretativos (CF, art. 4, VIII, e art. 5, XLIII), no autoriza que se outorgue, s prticas
delituosas de carter terrorista, o mesmo tratamento benigno dispensado ao autor de
crimes polticos ou de opinio, impedindo, desse modo, que se venha a estabelecer, em
torno do terrorista, um inadmissvel crculo de proteo que o faa imune ao poder
extradicional do Estado brasileiro, notadamente se tiver em considerao a relevantssima
circunstncia de que a Assembleia Nacional Constituinte formulou um claro e inequvoco
juzo de desvalor em relao a quaisquer atos delituosos revestidos de ndole terrorista, a
estes no reconhecendo a dignidade de que muitas vezes se acha impregnada a prtica
da criminalidade poltica. Ext 855, 01/07/05.
IX - cooperao entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concesso de asilo poltico.
________________________________________________________________________
____________________
Pargrafo nico. A Repblica Federativa do Brasil buscar a integrao econmica,
poltica, social e cultural dos povos da Amrica Latina, visando formao de uma
comunidade latino-americana de naes.
CESPE.2008.O Repdio ao terrorismo e ao racismo constitui um princpio referente s
relaes internacionais do Brasil.
Resposta: Certa.
CESPE
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Segundo a CF, a Repblica Federativa do Brasil deve buscar a integrao
econmica, poltica, social e cultural dos povos da Amrica Latina, com vistas a
formao de uma comunidade latino-americana de naes.
Resposta: Certa.
Soberania
Cidadania
Fundamentos Dignidade Pessoa
Humana
Valores Sociais Trabalho
e
Livre Iniciativa
Pluralismo Poltico
Construir sociedade
livre, justa e
solidria
OBJETIVOS Garantir o
desenvolvimentoNacional
Erradicar a pobreza
e a marginalizao
e reduzir as
desigualdades
sociais e regionais
Promover o bem de
todos, sempreconceitos de
origem, raa, sexo,
cor, idade e
quaisquer outras
formas de
discriminao.
FUNDAMENTOS PRINCPIOS
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(Base que j
existe)
RELAES
INTERNACIONAIS
A SOBERANIA
(Poder supremo e
independente)
INDEPENDNCIA
NACIONAL (Entre os
Estados Internacionais)
A DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA
PREVALNCIA DOS
DIREITOS HUMANOS
A CIDADANIA
(Condio de
Pessoa Fsica)
AUTODETERMINAO
DOS POVOS (Aceitar as
diferenas)
OS VALORES
SOCIAIS DO
TRABALHO E DA
LIVRE INICIATIVA
(Regra: Livre
IniciativaExceo:
Tabelamento de
Preos
Jurisprudncia)
NO INTERVENO
(No interferir nos
assuntos internos de
outros Estados)
O PLURALISMOPOLTICO
(Liberdade de
convico filosfica
e poltica.
Referendo, Iniciativa
popular projeto de
lei, Plebiscito)
IGUALDADES ENTREESTADOS
DEFESA DA PAZSOLUO PACFICA
DOS CONFLITOS
REPDIO AO
TERRORISMO E AO
RACISMO
COOPERAO ENTRE
OS POVOS PARA O
PROGRESSO
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CONCESSO DE
ASLO POLTICO
Pargrafo nico: A RFB buscar a integrao econmica, poltica, social e cultural dos
Povos da Amrica Latina, visando formao de uma comunidade latino-americana de
naes.
PODERES DA UNIO (independentes e harmnicos)
Legislativo (fazendo as leis), Executivo (executando as leis) e Jurdico (julgando as leis)
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS (Metao que estamos buscando):
Construir uma sociedade livre justa e solidria;
Garantir o desenvolvimento nacional;
Erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
Promover o bem para todos, sem preconceitos de origem, raa, sexo, cor, idade e
qualquer outra forma de discriminao.
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DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
ESPCIES DE DIREITOS FUNDAMENTAIS
DIREITOS INDIVIDUAIS e COLETIVOS
DIREITOS SOCIAIS
DIREITOS NACIONALIDADE
DIREITOS POLTICOS
PARTIDOS POLTICOS
ESAF
A CF estabeleceu cinco espcies de direitos e garantias fundamentais: direitos e
garantias individuais e coletivos; direitos sociais; direitos de nacionalidade; direitos
poltico; e direitos relativos existncia e funcionamento dos partidos polticos
Resposta: verdadeira.
CARACTERSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
HISTORICIDADEOs direitos fundamentais decorrem da evoluo histrica.
UNIVERSALIDADEOs direitos fundamentais no distinguem os serem humanos,
ou seja, todos tem acesso aos direitos fundamentais.
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INALIENABILIDADETais direitos so inegociveis.
IMPRESCRITIBILIDADENo perdem a capacidade de serem usados, em razo
da falta de uso.
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LIMITABILIDADENo so absolutos.(relativizao dos direitos fundamentais).
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...Na contemporaneidade, no se reconhece a presena de direitos absolutos, mesmo de
estatura de direitos fundamentais previstos no art. 5., CF, e em textos de tratados e
Convenes Internacionais em matria de direitos humanos. Os critrios e mtodos da
razoabilidade e da proporcionalidade se afiguram fundamentais neste contexto, de modo a
no permitir que haja prevalncia de determinado direito ou interesse sobre outro de igual
ou maior estatura jurdico-valorativa. (HC. 93259 / MS Helen Gracie)
ESAF 2009
A CF de 1988 previu expressamente a garantia de proteo ao ncleo essencial dos
direitos fundamentais.
Resposta: errada.
IRRENUNCIABILIDADEO titular no pode abrir mo de seu direito.
DISTINO ENTRE DIREITOS E GARANTIAS.
Direitos so disposies declaratrias, imprimem existncia legal aos direitos
reconhecidos. Instituem os direitos.
Garantias so disposies assecuratrias, que em defesa dos direitos limitam o poder.
O direito a vida, assegura a proibio da pena de morte.
O direito de locomoo, garantido pelo hbeas corpus.
Direito de crena + garantia da liberdade de culto.Direito de expresso + garantia da proibio censura.
Direito ampla defesa + garantia do contraditrio.
Uadi Lammgo Bulos. Curso Dir. Constitucional
GERAES OU DIMENSES DE DIREITO
1aGerao
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Liberdade - Direitos civis e polticos - Direitos individuais - Direitos negativos (no agir)
2aGerao
- Igualdade - Direitos sociais, econmicos e culturais - Direitos de uma coletividade -
Estado social.
As primeiras Constituies a inserir os direitos sociais no rol dos direitos fundamentais
foram a mexicana de 1917 e a alem de 1919, Constituio de Weimar.
Marcelo Alkmin. Curso de Dir. Constitucional.
3aGerao
- Fraternidade - Direito ao desenvolvimento, ao meio-ambiente sadio, direito paz -Direitos de toda a Humanidade.
4aGerao
- Democracia (direta) - Direito informao, democracia direta e ao pluralismo.
Para Bobbio, 4 Gerao refere-se a engenharia gentica.
FCC
Os direitos sociais (ou de 2. gerao), assegurados pela CF, podem ser corretamente
qualificados de direitos fundamentais.
...
de natureza positiva, porquanto exigem prestaes positivas do Estado.
Enquanto os direitos de primeira gerao (direitos civis e polticos)que compreendem asliberdades clssicas, negativas ou formais realam o princpio da liberdade e os direitos
de segunda geraes (direitos econmicos, sociais e culturais)que se identificam com as
liberdades positivas, reais ou concretasacentuam o princpio da igualdade. (MS 22.164,
DJ de 17.11.1995.
Teoria dos quatro status de Jellinek.
Quanto ao papel desempenhado pelos direitos fundamentais, destaca-se a teoria dosquatro status de Jellinek, elaborada no final do sculo XIX:
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Status passivo ou subjectioniso indivduo subordinado ao Estado, sendo aquele
detentor de deveres.
Status negativoo indivduo goza de certa liberdade perante o Poder Pblico.
Status positivo ou status civitatis o indivduo passa a ter direito de exigir do
Estado prestaes positivas a seu favor.
Status ativoo indivduo influencia a formao da vontade Estatal, pelo exerccio
da democracia, dos direitos polticos.
TTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida,
liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes:
Estrangeiro no residente, tbm tem assegurado os direitos acima descritos.
FUNIVERSA.2008. Os direitos previstos no art.5., da CF tambm tm sido deferidos peloSTF mesmo aos estrangeiros no residentes.
Resposta: Certa.
ESAF.2009. O direito fundamental vida, por ser mais importante que os outros direitos
fundamentais, tem carter absoluto, no se admitindo qualquer restrio.
Resposta: Errada.
CESPE
O Estrangeiro sem domiclio no Brasil no tem legitimidade para impetrar habeas
corpus, j que os direitos e as garantias fundamentais so dirigidos aos brasileiros e
aos estrangeiros aqui residentes.
Resposta: Errada.
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O sdito estrangeiro, mesmo o no domiciliado no Brasil, tem plena legitimidade para
impetrar o remdio constitucional do habeas corpus, em ordem a tornar efetivo, nas
hipteses de persecuo penal, o direito subjetivo, de que tambm titular, observncia
e ao integral respeito, por parte do Estado, das prerrogativas que compem e do
significado clusula do devido processo legal. A condio jurdica de no-nacional do
Brasil e a circunstncia de o ru estrangeiro no possuir domiclio em nosso pas no
legitimam a adoo, contra tal acusado, de qualquer tratamento arbitrrio ou
discriminatrio. Precedentes.Impe-se, ao Judicirio, o dever de assegurar, mesmo ao
ru estrangeiro sem domiclio no Brasil, os direitos bsicos que resultam do postulado do
devido processo legal, notadamente as prerrogativas inerentes garantia da ampla
defesa, garantia do contraditrio, igualdade entre as partes perante o juiz natural e
garantia de imparcialidade do magistrado processante. (HC 94.016, Rel. Celso de Mello,
DJ 27.02.2009).
No confundir a isonomia na lei com a isonomia perante a Lei.
MANDADO DE INJUNO - PRETENDIDA MAJORAO DE VENCIMENTOS
DEVIDOS A SERVIDOR PBLICO (INCRA/MIRAD) - ALTERAO DE LEI JAEXISTENTE - PRINCPIO DA ISONOMIA - POSTULADO INSUSCETIVEL DE
REGULAMENTAO NORMATIVA INOCORRENCIA DE SITUAO DE LACUNA
TECNICA - A QUESTO DA EXCLUSAO DE BENEFICIO COM OFENSA AO PRINCPIO
DA ISONOMIA - MANDADO DE INJUNO NO CONHECIDO. O princpio da
isonomia, que se reveste de auto-aplicabilidade, no e - enquanto postulado
fundamental de nossa ordem poltico-jurdica - suscetivel de regulamentao ou de
complementao normativa. Esse princpio - cuja observancia vincula,
incondicionalmente, todas as manifestaes do Poder Pblico - deve ser
Isonomia na lei
Isonomia perante a
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considerado, em sua precipua funo de obstar discriminaes e de extinguir
privilegios (RDA 55/114), sob duplo aspecto: (a) o da igualdade na lei e (b) o da
igualdade perante a lei. A igualdade na lei - que opera numa fase de generalidade
puramente abstrata - constitui exigncia destinada ao legislador que, no processo de
sua formao , nela no podera incluir fatores de discriminao, responsaveis pela
ruptura da ordem isonomica. A igualdade perante a lei, contudo, pressupondo lei ja
elaborada, traduz imposio destinada aos demais poderes estatais, que, na
aplicao da norma legal, no poderao subordina-la a critrios que ensejem
tratamento seletivo ou discriminatorio. A eventual inobservancia desse postulado
pelo legislador impora ao ato estatal por ele elaborado e produzido a eiva de
inconstitucionalidade. Refoge ao mbito de finalidade do mandado de injuno
corrigir eventual inconstitucionalidade que infirme a validade de ato em vigor.
Impe-se refletir, no entanto, em tema de omisso parcial, sobre as possiveis
solue s juridicas que a questo da excluso de beneficio, com ofensa ao princpio
da isonomia, tem sugerido no plano do direito comparado: (a) extenso dos
benefcios ou vantagens as categorias ou grupos inconstitucionalmente deles
excluidos; (b) supresso dos benefcios ou vantagens que foram indevidamente
concedidos a terceiros; (c) reconhecimento da existncia de uma situao ainda
constitucional (situao constitucional imperfeita), ensejando-se ao Poder Pblico a
edio, em tempo razovel, de lei restabelecedora do dever de integral obediencia ao
princpio da igualdade, sob pena de progressiva inconstitucionalizao do ato
estatal existente, porem insuficiente e incompleto. (MI 58)
Princpio da igualdade e diferenciaes permitidas em razo do Princpio da
Razoabilidade( A isonomia no absoluta).
JURISPRUDNCIA
"Os direitos e garantias individuais no tm carter absoluto. No h, no sistema
constitucional brasileiro, direitos ou garantias que se revistam de carter absoluto, mesmo
porque razes de relevante interesse pblico ou exigncias derivadas do princpio de
convivncia das liberdades legitimam, ainda que excepcionalmente, a adoo, por parte
dos rgos estatais, de medidas restritivas das prerrogativas individuais ou coletivas,
desde que respeitados os termos estabelecidos pela prpria Constituio. (...) nenhum
direito ou garantia pode ser exercido em detrimento da ordem pblica ou com desrespeito
aos direitos e garantias de terceiros." (MS 23.452, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 12/05/00)
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(...) o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que no h violao
ao princpio da isonomia quando a discriminao tem como base a natureza das
atribuies e funes exercidas em razo do sexo. (...). (AI 403.106, Rel. Min. Gilmar
Mendes, DJ 14/10/05)
CONCURSO PBLICO - FATOR ALTURA. Caso a caso, h de perquirir-se a sintonia
da exigncia, no que implica fator de tratamento diferenciado com a funo a ser
exercida. No mbito da polcia, ao contrrio do que ocorre com o agente em si, no
se tem como constitucional a exigncia de altura mnima, considerados homens e
mulheres, de um metro e sessenta para a habilitao ao cargo de escrivo, cuja
natureza estritamente escriturria, muito embora de nvel elevado.RE 150455 / MS -
MATO GROSSO DO SUL RECURSO EXTRAORDINRIORelator(a): Min. MARCO AURLIO Julgamento: 15/12/1998 rgo Julgador:
Segunda Turma
Smula 339, do STF: No cabe ao Poder Judicirio, que no tem funo legislativa,
aumentar vencimentos de servidores pblicos sob fundamento da isonomia.
Smula 683. O limite de idade para a inscrio em concurso pblico s se legitima emface do art. 7. XXX, da CF, quando possa ser justificado pela natureza das atribuies do
cargo a ser preenchido.
I - homens e mulheres so iguais em direitos e obrigaes, nos termos desta Constituio;
A jurisprudncia deste STF entendimento no sentido de que no afronta o princpio da
isonomia a adoo de critrios distintos para a promoo de integrantes do corpo feminino
e masculino da Aeronutica. (RE 498.900 AgR, Rel. Min. Carmen Lcia, 1.t, DJ
07.12.2007.
CESPE.2008. Homens e mulheres so iguais em direitos e obrigaes, nos termos da CF,
no podendo a lei criar qualquer forma de distino.
Resposta: Errada.
II - ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei;
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no confundir o princpio da legalidade com o princpio da reserva legal.
Conforme ensina o professor Alexandre de Moraes: O princpio da legalidade de
abrangncia mais ampla do que o princpio da reserva legal. Por ele fica certo que
qualquer comando jurdico impondo comportamento forados h de provir de uma das
espcies normativas devidamente elaboradas conforme as regras de processo legislativo
constitucional. Por outro lado, encontramos o princpio da reserva legal. Este opera de
maneira mais restrita e diversa...Este , portanto, de menor abrangncia, mas de maior
densidade ou contedo, visto exigir o tratamento de matria exclusivamente pelo
legislativo, sem participao do Executivo.
Princpio da LegalidadeSignifica a submisso e o respeito lei, ou a atuao dentro daesfera estabelecida pelo legislador.
Princpio da Reserva Legal Consiste em estatuir que a regulamentao de
determinadas matrias h de fazer-se necessariamente por lei formal.
SM. STF 686- "S por lei se pode sujeitar a exame psicotcnico a habilitao de
candidato a cargo pblico."
Quadro extrado Direito Constitucional Descomplicado. Vicente Paulo.
Legalidade Reserva Legal
Exige lei formal, ato
com fora de lei, ou
atos expedidos nos
limites destes
Exige lei formal, ou
atos com fora de lei
Maior abrangncia Menor abrangncia
Menor densidade ou Maior densidade ou
Fazer
Deixar
Fazer
LeiNingum
Ser Obri ado
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contedo contedo
(...) Ningum obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que emanada
de autoridade judicial. Mais: dever de cidadania opor-se ordem ilegal; caso contrrio,
nega-se o Estado de Direito( HC 73.454/RJ)
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III - ningum ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
Priso preventiva. (...) Autos instrudos com documentos comprobatrios do debilitado
estado de sade do paciente, que provavelmente definhar na priso sem a assistncia
mdica de que necessita, o estabelecimento prisional reconhecendo no ter condies de
prest-la. O artigo 117 da Lei de Execuo Penal determina, nas hipteses mencionadas
em seus incisos, o recolhimento do apenado, que se encontre no regime aberto, em
residncia particular. Em que pese a situao do paciente no se enquadrar nas hipteses
legais, a excepcionalidade do caso enseja o afastamento da Smula 691-STF e impe seja
a priso domiciliar deferida, pena de violao do princpio da dignidade da pessoa humana
(art.1, II, CF). (HC 98.675, Rel. Min. Eros Grau, 09.06.2009).
SMULA VINCULANTE N 11
S LCITO O USO DE ALGEMAS EM CASOS DE RESISTNCIA E DE FUNDADO
RECEIO DE FUGA OU DE PERIGO INTEGRIDADE FSICA PRPRIA OU ALHEIA,
POR PARTE DO PRESO OU DE TERCEIROS, JUSTIFICADA A EXCEPCIONALIDADE
POR ESCRITO, SOB PENA DE RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR, CIVIL E PENAL DO
AGENTE OU DA AUTORIDADE E DE NULIDADE DA PRISO OU DO ATO
PROCESSUAL A QUE SE REFERE, SEM PREJUZO DA RESPONSABILIDADE CIVIL
DO ESTADO.
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=11.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculanteshttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=11.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculanteshttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=11.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculantes -
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IV - livre a manifestao do pensamento, sendo vedado o anonimato;
Jurisprudncia
"Liberdade de expresso. Garantia constitucional que no se tem como absoluta. Limites
morais e jurdicos. O direito livre expresso no pode abrigar, em sua abrangncia,
manifestaes de contedo imoral que implicam ilicitude penal. As liberdades pblicas no
so incondicionais, por isso devem ser exercidas de maneira harmnica, observados os
limites definidos na prpria Constituio Federal (CF, artigo 5, 2, primeira parte). ...O
preceito fundamental de liberdade de expresso no consagra o direito incitao ao
racismo, dado que um direito individual no pode constituir-se em salvaguarda de
condutas ilcitas, como sucede com os delitos contra a honra. Prevalncia dos princpios
da dignidade da pessoa humana e da igualdade jurdica" (HC 82.424 STF, Rel. Min.
Maurcio Corra, DJ 19/03/04)
CESPE. Nessa hiptese, o referido rgo violou a liberdade de expresso e a
manifestao do pensamento, asseguradas constitucionalmente, pois, em ambos os
casos, garantido o anonimato.
Resposta: Errada.
(CESPE/MEC/2009) livre a manifestao de pensamento, assim como permitido o
anonimato nos meios de comunicao,
o que abrange matrias jornalsticas e notcias televisivas.
E
V - assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, alm da indenizao por
dano material, moral ou imagem;
Plenamente cabvel dano moral pleiteado por pessoa jurdica.
Jurisprudncia
O dano moral indenizvel o que atinge a esfera legtima de afeio da vtima, que agride
seus valores, que humilha, que causa dor. A perda de uma frasqueira contendo objetospessoais, geralmente objetos de maquiagem da mulher, no
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obstante desagradvel, no produz dano moral indenizvel. (RE 387.014-AgR, STF, Rel.
Min. Carlos Velloso, DJ 25/06/04)
Smula 37, do STJ: So cumulveis as indenizaes por dano material e dano moraloriundos do mesmo fato.
Smula 227, do STJ: A pessoa jurdica pode sofrer dano moral.
* Smula 403, do STJ. Independe de prova do prejuzo a indenizao pela publicao no
autorizada da imagem de pessoa com fins econmicos ou comerciais.
(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O direito de resposta proporcional ao agravo constitui
instrumento democrtico de ampla abrangncia, j que aplicvel em relao a todas as
ofensas, independentemente de elas configurarem ou no infraes penais.
Resposta: Certa.
VI - inviolvel a liberdade de conscincia e de crena, sendo assegurado o livre exerccio
dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteo aos locais de culto e a suas
liturgias;
A invocao da liberdade religiosa, de seu turno, no pode servir de pretexto para a prtica
de atos de que se caracterizam como ilcitos penais. Nessa linha, o STF, decidiu que o
curandeirismo no se inclui no mbito da liberdade religiosa.(Mendes, Gilmar e outros,
Curso de Direito Constitucional)
A liberdade de convico religiosa abrange inclusive o direito de no acreditar ouprofessar nenhuma f, devendo o Estado respeito ao atesmo.
Importante lembrar que o Brasil um pais leigo ou laico, no havendo, pois,
qualquer religio oficial no nosso pas.
Um rgo de imprensa vedou a publicao de uma matria paga porque seu autor no
queria se identificar.
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CESPE. Nessa hiptese, o referido rgo violou a liberdade de expresso e a
manifestao do pensamento, asseguradas constitucionalmente, pois, em ambos os
casos, garantido o anonimato.
Resposta: ERRADA.
VII - assegurada, nos termos da lei, a prestao de assistncia religiosa nas entidades
civis e militares de internao coletiva;
VIII - ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico
filosfica ou poltica, salvo se as invocar para eximir-se de obrigao legal a todos imposta
e recusar-se a cumprir prestao alternativa, fixada em lei;
Anotao:
Escusa de conscincia.
IX - livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de comunicao,
independentemente de censura ou licena;
Liberdades fundamentais e Marcha da Maconha - 1
Por entender que o exerccio dos direitos fundamentais de reunio e de livre manifestao
do pensamento devem ser garantidos a todas as pessoas, o Plenrio julgou procedente
pedido formulado em ao de descumprimento de preceito fundamental para dar, ao art.287 do CP, com efeito vinculante, interpretao conforme a Constituio, de forma a
excluir qualquer exegese que possa ensejar a criminalizao da defesa da legalizao das
drogas, ou de qualquer substncia entorpecente especfica, inclusive atravs de
manifestaes e eventos pblicos. Preliminarmente, rejeitou-se pleito suscitado pela
Presidncia da Repblica e pela Advocacia-Geral da Unio no sentido do no-
conhecimento da ao, visto que, conforme sustentado, a via eleita no seria adequada
para se deliberar sobre a interpretao conforme. Alegava-se, no ponto, que a linha tnue
entre o tipo penal e a liberdade de expresso s seria verificvel no caso concreto. Aduziu-se que se trataria de argio autnoma, cujos pressupostos de admissibilidade estariam
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presentes. Salientou-se a observncia, na espcie, do princpio da subsidiariedade. Ocorre
que a regra penal em comento teria carter pr-constitucional e, portanto, no poderia
constituir objeto de controle abstrato mediante aes diretas, de acordo com a
jurisprudncia da Corte. Assim, no haveria outro modo eficaz de se sanar a lesividade
argida, seno pelo meio adotado. Enfatizou-se a multiplicidade de interpretaes s quais
a norma penal em questo estaria submetida, consubstanciadas em decises a permitir e
a no pemitir a denominada Marcha da Maconha por todo o pas. Ressaltou-se existirem
graves conseqncias resultantes da censura liberdade de expresso e de reunio,
realizada por agentes estatais em cumprimento de ordens emanadas do Judicirio. Frisou-
se que, diante do quadro de incertezas hermenuticas em torno da aludida norma, a
revelar efetiva e relevante controvrsia constitucional, os cidados estariam preocupados
em externar, de modo livre e responsvel, as convices que desejariam transmitir
coletividade por meio da pacfica utilizao dos espaos pblicos.
ADPF 187/DF, rel. Min. Celso de Mello, 15.6.2011. (ADPF-187)
ADPF e Lei de Imprensa - 8
O Tribunal, por maioria, julgou procedente pedido formulado em argio de
descumprimento de preceito fundamental proposta pelo Partido Democrtico Trabalhista -
PDT para o efeito de declarar como no-recepcionado pela Constituio Federal todo oconjunto de dispositivos da Lei 5.250/67 - Lei de Imprensa v. Informativos 496, 518 e
541. Prevaleceu o voto do Min. Carlos Britto, relator, que entendeu, em sntese, que a
Constituio Federal se posicionou diante de bens jurdicos de personalidade para, de
imediato, fixar a precedncia das liberdades de pensamento e de expresso lato sensu as
quais no poderiam sofrer antecipado controle nem mesmo por fora do Direito-lei,
inclusive de emendas constitucionais, sendo reforadamente protegidas se exercitadas
como atividade profissional ou habitualmente jornalstica e como atuao de qualquer dos
rgos de comunicao social ou de imprensa. Afirmou que isso estaria conciliado, de
forma contempornea, com a proibio do anonimato, o sigilo da fonte e o livre exerccio
de qualquer trabalho, ofcio, ou profisso; a posteriori, com o direito de resposta e a
reparao pecuniria por eventuais danos honra e imagem de terceiros, sem prejuzo,
ainda, do uso de ao penal tambm ocasionalmente cabvel, nunca, entretanto, em
situao de maior rigor do que a aplicvel em relao aos indivduos em geral.
ADPF 130/DF, rel. Min. Carlos Britto, 30.4.2009. (ADPF-130)
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=187&classe=ADPF&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=Mhttp://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=187&classe=ADPF&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=Mhttp://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=130&classe=ADPF&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=Mhttp://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=130&classe=ADPF&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=Mhttp://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=130&classe=ADPF&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=Mhttp://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=187&classe=ADPF&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M -
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X - so inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenizao pelo dano material ou moral decorrente de sua
violao;
ESAF.2007. Conquanto as interceptaes de conversas telefnicas esteja, em princpio,
vedadas, no h restrio constitucional interceptao ambiental, por agentes pblicos,
de conversas entre particulares.
Resposta: Errada.
No pode ser confundida a intimidade com a vida privada. A vida privada pode ser
considerada como uma exteriorizao da intimidade, que seriam os desejos e
necessidades mais particulares do indivduo, o qual ele est submetido.
Honra subjetiva, que significa a considerao que a pessoa tem por si mesma;
Honra objetiva, que abrange a considerao e o respeito que a pessoa goza no meio
social.(Alkmim, Marcelo, Curso de Dir. Constitucional)
Consoante j apresentado no inciso V, reiteramos as explanaes acerca da indenizao
por dano moral e material.
Jurisprudncia
EMENTA: COMISSO PARLAMENTAR DE INQURITO. Depoimento. Indiciado.
Sesso pblica. Transmisso e gravao. Admissibilidade. Inexistncia aparente de
dano honra e imagem. Liminar concedida. Referendo negado. Votos vencidos.
No aparentam caracterizar abuso de exposio da imagem pessoal na mdia, atransmisso e a gravao de sesso em que se toma depoimento de indiciado, em
Comisso Parlamentar de Inqurito.
"Constitucional. Dano moral: fotografia: publicao no consentida: indenizao:
cumulao com o dano material: possibilidade. Constituio Federal, art. 5,X. I. Para a
reparao do dano moral no se exige a ocorrncia de ofensa reputao do indivduo. O
que acontece que, de regra, a publicao da fotografia de algum, com intuito comercial
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ou no, causa desconforto, aborrecimento ou constrangimento, no importando o tamanho
desse desconforto, desse aborrecimento ou desse constrangimento. Desde que ele exista,
h o dano
moral, que deve ser reparado, manda a Constituio, art. 5, X." (RE 215.984, Rel. Min.
Carlos Velloso, DJ 28/06/02) STF.
XI - a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinao judicial;
Jurisprudncia
(...) o conceito normativo de casa revela-se abrangente e, por estender-se a qualquercompartimento privado no aberto ao pblico, onde algum exerce profisso ou atividade,
compreende,), os escritrios profissionais, inclusive os de observada essa especfica
limitao espacial (rea interna no acessvel ao pblico contabilidade, embora sem
conexo com a casa de moradia propriamente dita (Nelson Hungria). (...) nenhum agente
pblico, ainda que vinculado administrao tributria do Estado, poder, contra a vontade
de quem de direito, ingressar sem mandado judicial, em espao privado no aberto ao
pblico, onde algum exerce sua atividade profissional,(...) (HC 82.788, Rel. Min. Celso de
Mello, DJ 02/06/06)
Este inciso e o prximo so conseqncia da garantia da intimidade apresentada
no inciso anterior.
Cuidado que s possvel, via de regra, adentrar na casa do indivduo com o
consentimento do morador, e no proprietrio. Quem autoriza a entrada no o dono do
imvel, mas sim, o morador.
Existem hipteses que mesmo sem a autorizao do morador, so elas: flagrante
delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinao judicial.
O flagrante delito ocorre quando est sendo cometido ou acabou de ser cometido.
interessante notar a impossibilidade de delegados ou outros policiais tem de entrar
na casa sem a autorizao judicial. a chamada clusula de reserva jurisdicional. Ou seja,
somente o juiz quem pode determinar a entrada na casa.
No caso ainda da ordem judicial est diferente dos casos anteriores, somente pode ser
concedida durante o dia.
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E qual o horrio que podemos considerar como dia? Os autores no chegam a um
consenso. Para Jos Afonso da Silva, temos dia no horrio compreendido entre 06:00 at
18:00. Alexandre de Moraes acrescenta a este horrio a questo de que tenha luz solar,
perodo entre a aurora e o crepsculo.
CESPE. Considere que Mrcio, oficial de justia, de posse de mandado judicial, tenha que
fazer a citao de Antnio em uma ao penal. Nessa situao hipottica, havendo
autorizao judicial para que Mrcio faa a citao em qualquer horrio, no se configurar
violao ao domiclio se Mrcio ingressar na residncia de Antnio no sbado noite e
efetuar a citao, mesmo sem a concordncia dos moradores.
Resposta: ERRADA.
(CESPE/MMA/2009) Se um indivduo, ao se desentender com sua mulher, desferir contra
ela inmeros golpes, agredindo-a fisicamente, causando leses graves, as autoridades
policiais, considerando tratar-se de flagrante delito, podero penetrar na casa desse
indivduo, ainda que noite e sem determinao
judicial, e prend-lo.
Resposta: Certa.
XII - inviolvel o sigilo da correspondncia e das comunicaes telegrficas, de dados e
das comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem judicial, nas hipteses e
na forma que a lei estabelecer para fins de investigao criminal ou instruo processual
penal;
InterceptaoTelefnica
Lei
Ordem
Inv. Crim.Instruo Proc. Penal
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Deve ser lembrado que nenhum direito absoluto, todos podem sofrer restries,
inclusive a correspondncia, neste sentido o disposto no art..136, da Constituio
Federal.
Num primeiro momento, somente as comunicaes telefnicas que podem ser
violadas. E mesmo assim, devem estar preenchidos trs requisitos, quais sejam: ordem
judicial, forma da lei e ainda para uma investigao criminal ou instruo processual penal.
A lei 9296/96 regulamenta a interceptao telefnica. Tal lei no admite a hiptese
de interceptao se existir outro meio de obter as informaes. Tambm no ser admitida
a interceptao se o crime for apenado com deteno.
Jurisprudncia
A administrao penitenciria, com fundamento em razes de segurana pblica, dedisciplina prisional ou de preservao da ordem jurdica, pode, sempre excepcionalmente,
e desde que respeitada a norma inscrita no art. 41, pargrafo nico, da Lei n 7.210/84,
proceder interceptao da correspondncia remetida pelos sentenciados, eis que a
clusula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistolar no pode constituir instrumento de
salvaguarda de prticas ilcitas. (HC 70.814, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 24/06/94)
" ilcita a prova produzida mediante escuta telefnica autorizada por magistrado, antes do
advento da Lei n 9.296, de 24.07.96, que regulamentou o art. 5, XII, da Constituio
Federal." (HC 74.116, Rel. Min. Maurcio Corra, DJ 14/03/97)
EMENTA Mandado de Segurana. Tribunal de Contas da Unio. Banco Central do
Brasil. Operaes financeiras. Sigilo. 1. A Lei Complementar n 105, de 10/1/01, no
conferiu ao Tribunal de Contas da Unio poderes para determinar a quebra do sigilo
bancrio de dados constantes do Banco Central do Brasil. O legislador conferiuesses poderes ao Poder Judicirio (art. 3), ao Poder Legislativo Federal (art. 4),
bem como s Comisses Parlamentares de Inqurito, aps prvia aprovao do
pedido pelo Plenrio da Cmara dos Deputados, do Senado Federal ou do plenrio
de suas respectivas comisses parlamentares de inqurito ( 1 e 2 do art. 4). 2.
Embora as atividades do TCU, por sua natureza, verificao de contas e at mesmo
o julgamento das contas das pessoas enumeradas no artigo 71, II, da Constituio
Federal, justifiquem a eventual quebra de sigilo, no houve essa determinao na lei
especfica que tratou do tema, no cabendo a interpretao extensiva, mormente
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porque h princpio constitucional que protege a intimidade e a vida privada, art. 5,
X, da Constituio Federal, no qual est inserida a garantia ao sigilo bancrio. 3.
Ordem concedida para afastar as determinaes do acrdo n 72/96 - TCU - 2
Cmara (fl. 31), bem como as penalidades impostas ao impetrante no Acrdo n
54/97 - TCU - Plenrio.(MS 22801)
E M E N T A: HABEAS CORPUS - ESTRUTURA FORMAL DA SENTENA E DO
ACRDO - OBSERVANCIA - ALEGAO DE INTERCEPTAO CRIMINOSA DE
CARTA MISSIVA REMETIDA POR SENTENCIADO - UTILIZAO DE COPIAS
XEROGRAFICAS NO AUTENTICADAS - PRETENDIDA ANALISE DA PROVA -
PEDIDO INDEFERIDO. - A estrutura formal da sentena deriva da fiel observancia
das regras inscritas no art. 381 do Cdigo de Processo Penal. O ato sentencial quecontem a exposio sucinta da acusao e da defesa e que indica os motivos em
que se funda a deciso satisfaz, plenamente, as exigencias impostas pela lei. - A
eficacia probante das copias xerograficas resulta, em princpio, de sua formal
autenticao por agente pblico competente (CPP, art. 232, paragrafo nico). Pecas
reprograficas no autenticadas, desde que possivel a aferio de sua legitimidade
por outro meio idoneo, podem ser validamente utilizadas em juzo penal. - A
administrao penitenciaria, com fundamento em razoes de segurana pblica, de
disciplina prisional ou de preservao da ordem jurdica, pode, sempreexcepcionalmente, e desde que respeitada a norma inscrita no art. 41, paragrafo
nico, da Lei n. 7.210/84, proceder a interceptao da correspondencia remetida
pelos sentenciados, eis que a clusula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistolar
no pode constituir instrumento de salvaguarda de praticas ilicitas. - O reexame da
prova produzida no processo penal condenatrio no tem lugar na ao
sumarissima de habeas corpus.
CESPE.2008. O sigilo bancrio espcie de direito de privacidade protegido pela CF,
absoluto em qualquer caso.
Resposta: Errada.
XIII - livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso, atendidas as qualificaes
profissionais que a lei estabelecer;
Norma de eficcia contida.
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XIV - assegurado a todos o acesso informao e resguardado o sigilo da fonte, quando
necessrio ao exerccio profissional;
XV - livre a locomoo no territrio nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa,
nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao pblico,
independentemente de autorizao, desde que no frustrem outra reunio anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prvio aviso autoridade
competente;
ANOTAES:
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________________________________________________________________________
____________________
FUNIVERSA.2007. Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, necessitando
apenas autorizao.
Resposta: ERRADA.
XVII - plena a liberdade de associao para fins lcitos, vedada a de carter paramilitar;
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________________
XVIII - a criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativas independem de
autorizao, sendo vedada a interferncia estatal em seu funcionamento;
(CESPE/TRT-17/2009) A CF veda a interferncia do Estado no funcionamento das
associaes e cooperativas.
Resposta: Certa.
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XIX - as associaes s podero ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por deciso judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em julgado;
Cabe enfatizar, neste ponto, que as normas inscritas no art.5., incisos XVII e XXI da atual
da CF protegem as associaes, inclusive as sociedades, da atuao arbitrrias do
legislador e do administrador, eis que somente o Poder Judicirio, por meio de processo
regular, poder decretar a suspenso ou dissoluo compulsrias das associaes.
Mesmo a atuao judicial encontra uma limitao constitucional: apenas as associaes
que persigam fins ilcitos podero ser compulsoriamente dissolvidas ou suspensas. Atos
emanados do Executivo ou do Legislativo, que provoquem a compulsria suspenso ou
dissoluo de associaes, mesmo as que possuam fins ilcitos, sero inconstitucionais.
(ADI3.045, DJ 01.06.2007.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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XX - ningum poder ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
________________________________________________________________________
___________________________________________
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, tm legitimidade pararepresentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_________________________________________
XXII - garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atender a sua funo social;
Anotao:
Qual propriedade dever atender a funo social?
Jurisprudncia
O direito de edificar relativo, dado que condicionado funo social da propriedade.
(RE 178.836, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 20/08/99)
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CESPE.2008. O direito de edificar relativo, uma vez que est condicionado funo
social da propriedade.
Resposta: Certa.
XXIV - a lei estabelecer o procedimento para desapropriao por necessidade ou
utilidade pblica, ou por interesse social, mediante justa e prvia indenizao em dinheiro,
ressalvados os casos previstos nesta Constituio;
________________________________________________________________________
_________________________________________
XXV - no caso de iminente perigo pblico, a autoridade competente poder usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietrio indenizao ulterior, se houver dano;
________________________________________________________________________
_______________________________________
ESAF.2007. A requisio, diferentemente da desapropriao, no supe prvio
pagamento de indenizaoa indenizao, ainda, no caso da requisio, subordina-se
ocorrncia de dano. Alm disso, em hiptese de requisio, a imisso na posse do bem
independe de interveno judicial.
Resposta: CERTA.
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
famlia, no ser objeto de penhora para pagamento de dbitos decorrentes de sua
atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao, publicao ou reproduo de
suas obras, transmissvel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
CESPE. Aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao, publicao ou reproduo
de suas obras, no sendo tal direito passvel de transmisso aos seus herdeiros.
Resposta: Errado
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XXVIII - so assegurados, nos termos da lei:
a) a proteo s participaes individuais em obras coletivas e reproduo da imagem e
voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalizao do aproveitamento econmico das obras que criarem ou de que
participarem aos criadores, aos intrpretes e s respectivas representaes sindicais e
associativas;
________________________________________________________________________
__________________________________________
XXIX - a lei assegurar aos autores de inventos industriais privilgio temporrio para sua
utilizao, bem como proteo s criaes industriais, propriedade das marcas, aos
nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas;
________________________________________________________________________
__________________________________________
XXX - garantido o direito de herana;
CESPE.2008. O inciso XXX, que prev o direito de herana, uma norma de eficcia
limitada.
Resposta: Errada
XXXI - a sucesso de bens de estrangeiros situados no Pas ser regulada pela lei
brasileira em benefcio do cnjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que no lhes seja mais
favorvel a lei pessoal do "de cujus";
XXXII - o Estado promover, na forma da lei, a defesa do consumidor;
XXXIII - todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sob penade responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da
sociedade e do Estado;
XXXIV - so a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou
abuso de poder;
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b) a obteno de certides em reparties pblicas, para defesa de direitos e
esclarecimento de situaes de interesse pessoal;
Smula Vinculante 21. inconstitucional a exigncia de depsito ou arrolamento prvios
de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso adminstrativo.
Smula 667 Viola a garantia constitucional de acesso jurisdio a taxa judiciria
calculada sem limite sobre o valor da causa.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
___________________________
XXXV - a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito;
Anotao:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
______________________________________________
Princpio da universalidade de jurisdio ou tambm chamado principio da
inafastabilidade do controle jurisdicional.
XXXVI - a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada;
Ato jurdico perfeito aquele que j se consumou, tornando-se, ao tempo em que se
efetuou, apto para produzir efeitos, decorrendo de um negcio jurdico ou de um ato feito
de acordo com a lei.
Coisa julgada a deciso judicial de que j no caiba recurso.
Direito adquirido aquele que j se incorporou ao patrimnio e personalidade do seu
titular, decorrendo diretamente da lei
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Ao de investigao de paternidade e coisa julgada -
Em concluso, o Plenrio, por maioria, proveu recurso extraordinrio em que discutida a
possibilidade, ou no, de superao da coisa julgada em ao de investigao de
paternidade cuja sentena tenha decretado a extino do processo, sem julgamento do
mrito, por insuficincia probatria v. Informativo 622. Decretou-se a extino do
processo original sem julgamento do mrito e permitiu-se o trmite da atual ao de
investigao de paternidade. Prevaleceu o voto proferido pelo Min. Dias Toffoli. Para ele,
dever-se-ia ressaltar a evoluo dos meios de prova para aferio da paternidade
culminada com o advento do exame de DNA e a prevalncia da busca da verdade real
sobre a coisa julgada, visto estar em jogo o direito personalidade. Ressaltou que este
direito teria sido obstaculizado, no caso, pelo fato de o Estado haver faltado com seu dever
de assistncia jurdica, uma vez que no custeara o exame poca da ao anterior. Os
demais Ministros que deram provimento ao recurso ressaltaram que a espcie envolveria o
cotejo entre a coisa julgada e o princpio da dignidade da pessoa humana,
consubstanciado no direito informao gentica. O Min.Luiz Fux destacou a existncia de
corrente doutrinria que flexibilizaria o prazo para ajuizamento de ao rescisria nas
hipteses de ao de investigao de paternidade julgada improcedente por ausncia de
provas, o que corroboraria a superao da coisa julgada. Vencidos os Ministros Marco
Aurlio e Cezar Peluso, Presidente, que desproviam o recurso. O Min. Marco Aurlio
apontou que o ru, na ao em comento, no poderia ser obrigado a fazer o exame deDNA. Isso, entretanto, no implicaria presuno absoluta de paternidade, mas apenas
relativa, a ser confrontada com as provas trazidas ao processo. Asseverou que o
ordenamento traria excees imutabilidade da coisa julgada, a exemplo da ao
rescisria, limitada ao prazo de 2 anos aps o trnsito em julgado da ao de origem.
Como, na situao em tela, haveria lapso de mais de 10 anos, a aludida exceo no seria
aplicvel. Destacou, ainda, a probabilidade de o interesse do autor ser patrimonial, e no
relativo sua identidade gentica. O Presidente, por sua vez, afirmou que o princpio da
coisa julgada seria o postulado da certeza, a prpria tica do direito. A respeito, assinalouque o direito no estaria na verdade, mas na segurana. Reputou que a relativizao
desse princpio em face da dignidade da pessoa humana poderia justificar, de igual modo,
a prevalncia do direito fundamental liberdade, por exemplo, de maneira que nenhuma
sentena penal condenatria seria definitiva. Salientou que, hoje em dia, o Estado seria
obrigado a custear o exame de DNA do autor carente, de forma que a deciso da Corte
teria pouca aplicabilidade prtica. Por fim, frisou que a questo envolveria tambm a
dignidade humana do ru, no apenas do autor, visto que uma nova ao de investigao
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de paternidade teria profunda repercusso na vida familiar daquele.
RE 363889/DF, rel. Min. Dias Toffoli, 2.6.2011. (RE-363889)
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINRIO. AUSNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. OFENSA REFLEXA. DIREITO ADQUIRIDO. REGIME
JURDICO. INEXISTNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EMRECURSO EXTRAORDINRIO. 1. O Tribunal a quo no se manifestou explicitamente
sobre os temas constitucionais tidos por violados. Incidncia das Smulas ns. 282 e
356 do Supremo Tribunal Federal. 2. As alegaes de desrespeito aos postulados da
legalidade, do devido processo legal, da motivao dos atos decisrios, do
contraditrio, dos limites da coisa julgada e da prestao jurisdicional, se
dependentes de reexame prvio de normas inferiores, podem configurar, quando
muito, situaes de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituio. 3. O
Supremo Tribunal Federal fixou jurisprudncia no sentido de que no h direitoadquirido a regime jurdico-funcional pertinente composio dos vencimentos ou
permanncia do regime legal de reajuste de vantagem, desde que eventual
modificao introduzida por ato legislativo superveniente preserve o montante
global da remunerao, no acarretando decesso de carter pecunirio.
Precedentes. 4. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinrio.
Smula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega
provimento.
SMULA VINCULANTE N 1
OFENDE A GARANTIA CONSTITUCIONAL DO ATO JURDICO PERFEITO A DECISO
QUE, SEM PONDERAR AS CIRCUNSTNCIAS DO CASO CONCRETO,
DESCONSIDERA A VALIDEZ E A EFICCIA DE ACORDO CONSTANTE DE TERMO DE
ADESO INSTITUDO PELA LEI COMPLEMENTAR N 110/2001.
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=363889&classe=RE&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=Mhttp://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=363889&classe=RE&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=Mhttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=1.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculanteshttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=1.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculanteshttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=1.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculanteshttp://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=363889&classe=RE&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M -
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SMULA N 473
A ADMINISTRAO PODE ANULAR SEUS PRPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE
VCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NO SE ORIGINAM DIREITOS;
OU REVOG-LOS, POR MOTIVO DE CONVENINCIA OU OPORTUNIDADE,
RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS,
A APRECIAO JUDICIAL.
Sm. 654. A garantia da irretroatividade da lei, prevista no art. XXXVI, da CF, no
invocvel pela entidade estatal que a tenha editado.
Anotao:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
______
No h que se falar em direito adquirido em face do poder constituinte originrio.
No h direito adquirido em face de mudana de Regime Jurdico.
No h direito adquirido se estiver em desacordo com a Constituio (art. 17, da
ADCT)
No h direito adquirido em face de mudana de moeda.
XXXVII - no haver juzo ou tribunal de exceo;
O Contedo jurdico do princpio pode ser resumido na inarredvel necessidade de
predeterminao do juzo competente, quer para o processo, quer par o julgamento,
proibindo-se qualquer forma de designao de tribunais para casos determinados.(Arajo,Luis Alberto, e outro, Curso de Dir. Constitucional).
de exceo um juzo criado aps o fato ocorrido. De forma casustica.
Dispositivo relacionado com o princpio do Juzo Natural.
O indivduo tem o direito de ser julgado por um juiz ou tribunal pr-constitudo e
com todas as garantias constitucionais para o seu pleno exerccio.
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=473.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulashttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=473.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulashttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=473.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas -
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XXXVIII - reconhecida a instituio do jri, com a organizao que lhe der a lei,
assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votaes;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Smula 721. A competncia constitucional do Tribunal do Jri prevalece sobre o foro por
prerrogativa de funo estabelecido exclusivamente pela Constituio estadual.
FUNIVERSA.2009. A CF reconhece expressamente a instituio do jri popular, com a
organizao que lhe der a lei, no assegurando a plenitude de defesa.
Resposta: ERRADA.
XXXIX - no h crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prvia cominao legal;
Anotao:
principio da legalidade penal ou da tipicidade penal.
XL - a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru;
CESPE. Constituio, por exigncia do princpio da segurana jurdica, no permite a
retroatividade da lei penal, em hiptese alguma.
Resposta: Errada.
XLI - a lei punir qualquer discriminao atentatria dos direitos e liberdades fundamentais;
XLII - a prtica do racismo constitui crime inafianvel e imprescritvel, sujeito pena de
recluso, nos termos da lei;
VUNESP.2008. A prtica de racismo constitui crime inafianvel, imprescritvel e
insuscetvel de graa ou anistia.
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Resposta: ERRADA.
(CESPE/OAB-SP exame n 135/2008) Segundo a Constituio de 1988 a prtica doracismo constitui crime inafianvel e imprescritvel, sujeitando o infrator pena de
deteno.
Resposta: Errada.
XLIII - a lei considerar crimes inafianveis e insuscetveis de graa ou anistia a prtica
da tortura , o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos
como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,
podendo evit-los, se omitirem;
Indulto uma espcie de indulgncia coletiva, clemncia ou perdo, independente de
pedido, aplicando-se aos rus condenados. de competncia exclusiva do presidente da
Repblica (artigo 84, XII, da CF). Ao indulto individual d-se o nome de Graa.
Graa medida de clemncia ou indulgncia especfica. Ocorre por iniciativa do
condenado. Exclui a pena.
Anistia um ato de clemncia soberana, geral. atribuio do Congresso Nacional porlei (artigo 48, VIII, da CF). Exclui o crime e a pena.
CESPE. No Brasil, o terrorismo e o racismo so imprescritveis, inafianveis e
insuscetveis de graa ou anistia.
Resposta: ERRADA.
XLIV - constitui crime inafianvel e imprescritvel a ao de grupos armados, civis oumilitares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrtico;
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Direito Constitucional
p/ TJ - PA
XLV - nenhuma pena passar da pessoa do condenado, podendo a obrigao de reparar o
dano e a decretao do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
sucessores e contra eles executadas, at o limite do valor do patrimnio transferido;
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XLVI - a lei regular a individualizao da pena e adotar, entre outras, as seguintes: