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SÃO PAULO, 13 DE AGOSTO DE 2015.

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SÃO PAULO, 13 DE AGOSTO DE 2015.

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Telespectadores mandam fotos aproveitando o Parque Ibirapuera

Assista, aqui.

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Exemplo! Aposentado já plantou mais de 16 mil árvores em SP

Para Hélio da Silva, a atividade é uma "herança" para seus filhos, netos e também para

a cidade.

Caminhando pela parte mais fechada da vegetação até o local onde as mudas são

recém-plantadas, o administrador aposentado Hélio da Silva, 62, sabe dizer a idade de

quase todas as árvores do parque linear Tiquatira, na Penha, zona leste de São Paulo.

É ele quem vem plantando exemplares na região há 10 anos.

A ideia era colocar 5 mil unidades. Hoje, no entanto, na contagem do próprio Hélio,

são 16.591 árvores, de 170 espécies diferentes, a maioria nativa da Mata Atlântica.

“Algumas pessoas acham que sou funcionário da prefeitura”, afirma ele, que teve de

conseguir autorização da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente antes de plantar e

não ganha nada pelo trabalho. Por um tempo, diz que gastou R$ 2 mil por mês com

mudas e adubo.

Problemas – Além de plantar, é preciso cuidar da herança que ele diz deixar para os

três filhos, os netos e a cidade. Assim, agora no outono, que não é época de plantio,

ele poda as mudas. “São Paulo me deu tudo. Estou só retribuindo.”

Ele conta que, quando começou, achavam que era louco. Sua mulher, Leda Vitoriano,

era uma dessas pessoas. “Eu dizia: ‘você faz tudo e quem vai levar a fama são os

vereadores’”, conta ela, que acha que o casal comprou brigas desnecessárias.

A principal foi com comerciantes da região, já que a vegetação começou a tapar a visão

das lojas da Avenida Carvalho Pinto. As primeiras 500 mudas foram destruídas. “De

cada 10 que eu plantava, arrancavam oito.”

Após quatro anos e 5 mil árvores, a prefeitura transformou, em 2007, o Tiquatira no

primeiro parque linear (ao longo de rios) da cidade e lá instalou banheiros e

equipamentos de lazer.

Há 12 anos no ponto, o vendedor de coco Antônio Ferreira, 52, testemunhou o

processo. “As pessoas começaram a caminhar mais aqui, o movimento dobrou.”

Mas Hélio também ouve piadinhas. “Me perguntam para quem estou plantando. Digo:

‘para o seu neto, porque logo, logo você já era!’.”

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Destaques: Tribunal de Justiça mantém decisão que suspende a lei que

proíbe a venda e consumo do foie gras

Ouça, aqui.

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Reduzir a produção de Lixo

Hoje qualquer consumidor da maior capital da América Latina tem como saber

exatamente quanto custa uma sacola plástica no supermercado. Até recentemente, o

custo de uma sacola menor, mais frágil e barata estava embutido no preço das

mercadorias compradas, da mesma forma que os gastos com a água, a energia, a mão

de obra e todos os demais custos relacionados à operação.

Agora, um novo modelo, maior, mais resistente, mais ecológico e bem mais caro, é

cobrado de forma transparente e justa. Todo o consumidor tem o poder de escolha:

optar pela comodidade e pagar por ela ou não.

Como era de se esperar, a nova legislação levantou críticas ao mexer com um hábito

arraigado por décadas. Leves e impermeáveis, as sacolas foram distribuídas sem custo

aparente, criando-se um cenário propício ao consumo desmedido: atualmente cada

paulistano consome, em média, 708 unidades ao ano, segundo a Prefeitura.

Nos países da União Europeia, o consumo 3,6 vezes menor, de 198 sacolas, foi

considerado alarmante, levando o Parlamento a fixar uma meta de redução para as 28

nações do bloco, de 40 sacolas anuais por cidadão até 2025.

As críticas às medidas de redução do uso de sacolas plásticas trazem à mente a

Tragédia dos Comuns. Descrita há quase 50 anos pelo ecologista Garrett Hardin, a

teoria explica como um grupo de pessoas tende a agir em proveito próprio quando

acredita que seu benefício individual é grande e o prejuízo do outro é diminuto.

Isso leva muita gente a jogar a bituca de cigarro no chão -achando que não faz

diferença- sem pensar nas milhões de bitucas pelas ruas; ou o morador de condomínio

decidir não economizar água, já que o seu gasto superior será dividido entre os

demais.

Quando o esforço individual não é notado para o grupo como um todo, defende o

economista e cientista social Mancur Olson, o benefício coletivo depende da "coerção

ou indução externa que leve os membros do grande grupo a agirem em prol de seus

interesses comuns".

É difícil aceitar essa ideia nos tempos atuais, em que a liberdade individual de decisão

de consumo é tão enaltecida. Mas foi assim que o brasileiro se acostumou com o uso

do cinto de segurança, parou de fumar em lugares públicos e passou a temer ser pego

dirigindo embriagado.

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O momento atual nos obriga a repensar hábitos, falsas comodidades e consumo de

produtos que demandam excesso de água e energia para a sua fabricação. Afinal, no

caso do plástico, o futuro da própria reciclagem está em xeque.

Matéria recente do jornal Wall Street Journal mostra que a reciclagem do plástico

deixou de ser um negócio lucrativo depois da queda superior a 50% no preço do barril

de petróleo. A reportagem aponta que duas recicladoras quebraram desde dezembro

na Europa e que a britânica ECO Plastics, "a maior processadora mundial de plásticos",

entrou em recuperação judicial.

Nos Estados Unidos, os novos contratos entre prefeituras e recicladoras já não

garantem mais um preço mínimo de pagamento pelo plástico para reciclagem. Claro

que lá o custo municipal para manter os aterros deverá levar as prefeituras e

persistirem na reciclagem, mesmo tendo prejuízo.

Mas não é o que acontece no Brasil, onde a proibição dos lixões, que deve completar

um ano em agosto, ainda não saiu do papel em muitas regiões do país.

O cenário atual aponta que, no tripé dos erres da reciclagem, ou seja, reduzir, reciclar

e reaproveitar, o R de reduzir é cada vez mais relevante. Reciclar é ótimo, mas não

produzir lixo é muito melhor. Afinal, as cidades mais limpas, não são as que mais

limpam, mas as que menos sujam.

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Plásticos e bicicletas na construção do processo civilizatório

As responsabilidades passam pelo uso correto dos materiais, bem como na ocupação

civilizada do espaço público. Tudo isso para que, um dia, possamos ter viver em cidades

mais humanas.

Aparentemente menores diante das crises, econômica e política atuais, as acirradas

discussões em torno da cobrança de sacolas plásticas e a instalação de ciclovias,

ocupam um espaço importante no debate sobre o nosso futuro.

Isso passa, basicamente, pelo acirramento da barbárie ou pela busca de uma cidadania

mais efetiva que busque harmonizar o convívio e a qualidade de vida nos centros

urbanos brasileiros.

Não é de hoje que o tema cobrança ou não de sacolas plásticas tem ocupado um lugar

de destaque nos noticiários e nas conversas de botequim e elevador. Em São Paulo, a

lei agora em vigor, determina que o comércio é obrigado a ceder aos clientes apenas

sacolas reutilizáveis nas cores verde e cinza, produzidas com matéria-prima renovável.

A exigência fez com que muitos supermercados passassem a cobrar entre R$0,08 e

R$0,10 pelas novas sacolas.

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Após a implantação das novas regras, o Opinion, uma plataforma para pesquisas,

realizou um levantamento com 500 pessoas da cidade de São Paulo. Uma grande

maioria, 88% discordam, principalmente no que se refere a cobrança pelas novas

sacolas, mais resistentes, diga-se de passagem.

Diante da indignada revolta, os discordantes buscaram se calar na tentativa de evitar

reações mais agressivas. Mesmo assim, a pesquisa também constatou que para 39% as

novas sacolinhas podem incentivar a prática de reciclagem de lixo e 53% pretendem

utiliza-las para fazer a correta separação.

Foi comum e ainda é ouvir que o pagamento pelo uso das sacolinhas plásticas

representa apenas mais um roubo a que os cidadãos brasileiros são submetidos. Nesse

caso um sórdido conluio a unir o setor privado, supermercados à frente e o setor

público, nesse caso a Prefeitura de São Paulo para tungar os ingênuos e sérios

consumidores. Afinal, dizem, as sacolas já estão embutidas nos preços dos produtos e,

além do mais, todos as utilizam e reutilizam da melhor maneira possível, sem

desperdício.

Tanto isso não é verdade que basta caminhar poucos metros pelas ruas da metrópole

paulistana para se deparar com sacolinhas descartadas na via pública, muitas,

inclusive, limpas e adequadas para prosseguir no seu uso, mas cujo novo e real destino

será o de poluir, sujar e entupir as vias públicas, praças e rios da cidade.

O ideal seria bastar uma campanha educativa sobre os malefícios desse descarte

irregular, o desperdício de um material nobre resultante do petróleo que é um recurso

não renovável (isso no caso da sacolinha tradicional). Há mais ou menos cinco anos

uma campanha do Ministério do Meio Ambiente denominada “Saco é um saco”,

recebeu até uma boa divulgação, cujos resultados foram insuficientes para mudar a

realidade.

Apesar de este escriba ter sido sempre criticado por adotar tal posição, acredito sim,

que as sacolinhas devam ser cobradas, pois de outra maneira, a maioria iria continuar

entendendo que essas embalagens não possuem absolutamente nenhum valor.

Também concordo que os supermercados e o comércio em geral deveriam se esforçar

para beneficiar quem recusa o produto e desse modo tentar provar que as razões para

a cobrança não tem o objetivo de visar lucro.

Ciclovias e a ocupação do espaço público

Assim como o plástico entrou em nossas vidas sem qualquer reflexão mais

aprofundada sobre seus pontos favoráveis e contrários, o automóvel desde o início do

século passado foi visto como uma maravilha da modernidade. Ao longo dos anos

representou um grande sonho de consumo e a sua popularização obrigou os gestores

públicos a adaptar as cidades para o deus carro ocupar espaços cada vez maiores.

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Hoje a realidade nas cidades brasileiras é de caos: carros demais para ruas de menos;

congestionamentos infernais; poluição atmosférica em níveis alarmantes e enormes

gastos do poder público com obras viárias para dar vazão a uma realidade sem futuro.

E por falar em realidade, ela se impõe ao deixar bastante claro que é impossível

continuar baseando a gestão do transporte em carros particulares. Transporte público

eficiente, calçadas efetivamente transitáveis e ciclovias são caminhos para transformar

esse panorama. Até aqui essa gestão foi simplesmente “da cidade para os carros” e

agora começa a se entender que temos que migrar para uma visão mais civilizada

como, “a cidade para as pessoas”. .

A recente inauguração da ciclovia na icônica e simbólica Avenida Paulista, centro

financeiro do país, foi cercada de polêmicas, ainda mais que agora se estuda fechar a

via aos domingos para lazer dos paulistanos. As ciclovias da capital paulista têm

recebido inúmeras críticas, pois dizem estar sendo feitas sem planejamento.

Não vou entrar no mérito de que algumas parecem mesmo ter sido feitas às pressas e,

claro, caso não estejam de acordo devem ser revistas. O que chamo a atenção é para a

revolta de alguns quanto à pura existência desses novos espaços, tão comuns nas

elogiadas cidades europeias. Muitas dessas críticas soam como pura indignação, pois

subtraem (e isso nem sempre é verdade) espaços antes ocupados por veículos ou que

agora precisam ser também compartilhados por bicicletas. “Se já não bastassem os

corredores de ônibus, agora mais essa de ciclovias”, pensamentos corriqueiros nem

sempre externados de maneira clara.

A questão de fundo vai muito além de sacolas e bicicletas, mas da construção de uma

cidadania mais efetiva. No entendimento de como devemos conviver em sociedades

cada dia mais complexas e adensadas. As responsabilidades passam pelo uso correto

dos materiais e seus respectivos descartes, bem como na ocupação civilizada do

espaço público. Tudo isso para que, um dia, possamos ter orgulho de viver em cidades

brasileiras mais humanas. .

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Alunas criam sistema que retira sal da água com uso de energia solar no

CE

Com fórmula, que usa a fibra de bananeira misturada ao cimento, custo da cisterna

caiu de R$ 10 mil para R$ 1 mil. Desafio surgiu em feira de ciências.

O sol que sempre castigou o Nordeste do Brasil agora virou um aliado contra a seca.

Duas alunas de uma escola pública do Ceará inventaram um sistema que retira o sal da

água e para isso, usa energia solar.

O desafio surgiu na feira de ciências da escola. Vanessa e Fátima se lembraram de um

distrito, próximo a Bela Cruz, onde moram, no interior do Ceará.

"A água é bastante difícil para a gente aqui e a gente tinha que ir mais distante para

trazer água para nós", diz o auxiliar de topografia Josimar Ferreira do Rosário.

As cisternas que existem por lá são poucas e foram doadas pelo Governo Federal. "Nós

criamos uma cisterna feita a partir do reaproveitamento da fibra de bananeira”, diz a

estudante Vanessa Oliveira.

Com a fórmula, que usa a fibra de bananeira misturada ao cimento, o custo da cisterna

caiu de R$ 10 mil para R$ 1 mil. E olhando, ela não tem nenhuma diferença das

cisternas comuns de placas, mas isso não resolveu tudo. A água de poço é salgada. E

isso sempre atrapalhou a vida da dona Maria do Livramento Oliveira. “E aí, a gente

tinha que fazer: tomar banho, lavar louça, com água salgada", conta a aposentada.

Este problema da dona Maria do Livramento as estudantes resolveram no quintal dela.

Construíram um mecanismo para retirar o sal da água de um jeito simples e natural,

sem usar máquinas nem reações químicas.

A água do poço é colocada em um tipo de estufa forrada com um plástico preto e

coberta com outro plástico transparente. O sol cuida do resto.

"Quando os raios solares baterem na manta de plástico negra essa água vai evaporar.

E através da parede da manta transparente vai escorrer, e através das calhas vai

diretamente para a caixa de recepção. Então esta água já está dessanilizada e própria

para o consumo humano. E o sal vai ficar contido no fundo do tanque", explica a

estudante Fátima Natanna de Miranda.

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A invenção foi premiada no Brasil e teve destaque em uma feira de ciências nos

Estados Unidos. "Vou estar realizada quando a gente garantir ao maior número de

pessoas o sistema. São ideias simples como a nossa que podem mudar muita coisa,

muitos problemas no nosso país", diz Fátima Natanna.

Pelo menos, a dona Maria do Livramento pode brindar e beber a água do poço. Nunca

imaginou que justamente o sol, ia garantir água limpa para o sertão.

Assista, aqui.

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Juventude define plano para meio ambiente

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) convida os brasileiros, preferencialmente os

jovens de 15 a 29 anos, a participar da consulta pública do Plano Nacional de

Juventude e Meio Ambiente (PNJMA). A participação é feita por meio das etapas da 3ª

Conferência Nacional da Juventude (ConfJuv).

A 3ª ConfJuv tem como tema “As várias formas de mudar o Brasil”. O objetivo é ouvir

da juventude sobre “como você muda o Brasil? A sua cidade? O seu bairro?”. Dentro

desse contexto, o MMA convida os jovens a debater o Eixo Temático 10 da Conferência

“Sustentabilidade e Meio Ambiente”, por meio de Conferências Livres de Juventude e

Meio Ambiente com o objetivo de aprimorar o Plano Nacional de Juventude e Meio

Ambiente.

Contribuição - A etapa nacional ocorre em dezembro, em Brasília, quando se reunirão

os dois mil delegados eleitos nos Estados. Essa fase permite que a população dê a sua

contribuição por meio dos encontros locais e, principalmente, por meio das

conferências livres de juventude e meio ambiente.

Conferências livres são encontros de mobilização, organizados por qualquer pessoa,

até 31 de outubro, em torno dos temas da conferência e elaboração de propostas para

a plataforma digital. A consulta ao PNJMA após esse período poderá receber

contribuições até 30 de novembro de 2015, pelo e-mail

[email protected].

O Plano Nacional da Juventude e Meio Ambiente está com o texto na integra

disponível no manual orientador para realização das conferências livres de juventude e

meio ambiente. “O MMA espera que os jovens apresentem sua contribuição

afirmando o que é prioridade ou sugerindo ações inovadoras ao PNJMA e para

colaborar a solucionar problemas socioambientais nos seus locais e territórios”, explica

a coordenadora de Juventude do MMA, Marccella Berte.

Aplicativo - A plataforma digital é um aplicativo para celulares e tablets. Ao fazer o

download do aplicativo nos aparelhos eletrônicos, qualquer pessoa pode apresentar

propostas e discutir sobre o que está sendo debatido no ambiente digital, até 31 de

outubro. Basta acessar o aplicativo “#3ConfJuv”, disponível para uso online em

juventude.gov.br/conferencia ou para instalação nas lojas online de smartphones ou

tablets Android ou iOS. As resoluções das conferências livres também serão

cadastradas no aplicativo.

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Os autores das 600 propostas que mais pontuarem no aplicativo serão convidados

para a última etapa, em Brasília. O documento que visa subsidiar a construção do

Plano Nacional de Juventude será discutido na Conferência a partir das propostas que

receberem mais apoio dos usuários.

Histórico - O PNJMA é uma resposta do Governo Federal às propostas eleitas como

prioridades nas conferências ao longo dos últimos anos. A 1ª Conferência Nacional de

Juventude elegeu a bandeira “Sustentabilidade e Meio Ambiente” como 4ª prioridade

da juventude brasileira em 2008.

Propostas de criação de uma ação de políticas públicas específicas de juventude e

meio ambiente também foram eleitas como prioridades em outras quatro

conferências (2ª Conferências Nacional de Juventude, 2ª, 3ª e 4ª Conferências

Nacional de Meio Ambiente).

O PNJMA é resultado de um histórico de demandas da juventude e de elaboração da

política pública de juventude e meio ambiente. Esse processo contou com a

participação de um conjunto de atores ao longo dos últimos anos, especialmente os

conselheiros nacionais de Juventude por meio do GT de Meio Ambiente do CONJUVE e

por meio de consulta pública realizada pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI)

instituído pelos Ministros da Educação, Meio Ambiente e da Secretaria Geral da

Presidência da República.

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Brasil cumprirá meta de redução de CO2 para 2020, mas com viés de alta

O Brasil reduziu suas emissões de dióxido de carbono e se manteve relativamente

estável nos últimos anos de modo a atingir a meta oficial definida para 2020, avaliou

um estudo divulgado na terça-feira (11). No entanto, a tendência projetada a partir de

dados de 2010 alerta para um aumento nas emissões de gases, segundo o estudo

Análises das emissões de gás de efeito estufa no Brasil (1970-2013), realizado pelo

Observatório do Clima, entidade que reúne trinta organizações do setor.

“A partir de 2004-2005, houve uma queda significativa das emissões, sobretudo pela

queda do desmatamento. Agora estamos em um momento de estabilidade, embora

certamente curioso porque projetamos uma tendência de aumento”, afirmou Tasso

Rezende de Azevedo, coordenador técnico do Sistema de Estimativas de Gases de

Efeito Estufa do Observatório do Clima, ao apresentar o estudo em São Paulo.

“Será que já deixamos para trás nossos níveis mais baixos de emissão?”, se perguntou

Rezende de Azevedo.

O Brasil reduziu suas emissões de 1,83 bilhão de toneladas para 1,558 bilhão de

toneladas de gás carbônico equivalente entre 1990 e 2013, segundo o estudo, uma

redução impulsionada principalmente pela forte queda do desmatamento na

Amazônia.

Mas a queda do desmatamento se estancou atualmente e inclusive aumentou de

novo, o que poderia elevar a emissão de gases nocivos, alertou Rezende.

Para sustentar esta projeção o Observatório afirma que todos os setores que emitem

gases de efeito estufa além do desmatamento (resíduos, processos industriais,

agropecuário e energia) mostram curvas ascendentes desde 1990 e seguiram esta

trajetória constante até 2020.

“Não podemos nos conformar. Uma coisa é chegar à meta baixando e outra subindo”,

sustenta Rezende, que defende uma redução de emissões não só vinculada à queda do

desmatamento, mas também por modificações nas outras atividades.

A meta de emissões estabelecida no Brasil para 2020 é de 2,067 bilhões de toneladas.

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Los Angeles cobre reservatório com bolas de plástico para poupar água

Técnica consiste em diminuir a evaporação.

Ao todo, são 96 milhões de bolas flutuantes cobrindo a superfície.

Los Angeles jogou esta semana as 20 mil bolas de plástico que faltavam para terminar

um projeto de cobrir um imenso reservatório de água, o Los Angeles Reservoir, com

96 milhões desses objetos. O objetivo é economizar 1,1 bilhão de litros de água por

ano reduzindo a evaporação, além de prevenir a formação de algas. O custo do projeto

é de US$ 34,5 milhões, segundo o "Los Angeles Times". Essa tecnologia já havia sido

usada anteriormente em outros reservatórios americanos.