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AJVTSQ II ASSIGNATURA SEM SELLO" Làüno128000 i 6-mezes 78000 3HBZKS 4g000 ;',:* ^ QXJIJXTAJ-FEIJRA. ig D)B^RÇOpB1868. N.'437 TiÃEÍO DE MINAS ASSIGNATURA COM SELLO 1 AHNO 15S000 6 mezes 8S000 3 MEZES 5§000 PROPRIEDADE DE J. F. DE PAULA CASTRO. A-s ássignaturas sâo pagas adiantado, atoreiii-se em qualquer dia..© flnalizao-s© om março, jxmlxo, setembro, © dezembro.. SÉstttfamm vm te |$tarç n. Z. Aceitao-se'e imprimem-se quaésquer artigos esoriptos em termos decentes, e o preço tanto destes, como dos a anúncios será o que se convencionar. Nao se fari restituição dos artigos que sejao remettidos á typographia. Numero3 avulsos vendem-se a 160 rs. DIÁRIO DE MINAS. Ouro Preto, 12 de Março de 1868. Os acontecimentos, que se vao dando na provincia de Minas gèrao nos espíritos- cal- mos a convicção forte de que 03 partidos exa- gerodcs definhao, e tendem para ruina com- pleta. Nao declamamos; encaremos os factos. O partido histórico sem razão de ser, porque nao tem princípios, e nem bandeira, tendo se baptizado com um nome pomposo, á princi- pio enganou, e seduzio a muita gente, pois que parecia designar o partido liberal com as suas tradições gloriosas, seos serviços, seos soffrimentos. Nao se esquece facilmente os companhei- rbs das' lutas passadas,—aquelles que com- nosco sentirão as mesmas dores, e beberao na mesma taça do infortúnio. Eis porque alguns dos nossos chefes, de- pois. da queria do ministerio-^Furtádo, que muito lhes agradava, nao por ser liberal bis- ' torico, uma vez qüe os srs. Carneiro de Cam- pos-, Pinto Lima, o José Liberato tinhão sido saquaremas, mas sim, por que èrh tudo se- guião a vontade de certas pessoas, forao acbm- panhados por muitos liberaes distinctos. A opinião publica, porém, principalmente em Minas, provincia eminentemente política, nao podia deixar-se transviar por muito tempo. Os* liberaes dissidentes vao se ligando . ao verdadeiro partido liberal. - Hoje.fere-se uma batalha política em toda a provincia; pelo resultado veremos as forças dos partidos—-histórico, liberal, e saquarèma: havemos'de saber se estamos em erro. " Ém face de um grande partido dividido se ossaquaremos nao conseguirem deitar, ao menos, um nome na lista tríplice, clara será a sua impotência, e inanição. Nem po- derào gritar que- foi-empregada a força pu- blica, pofquedos fartos protestáo contra, e"es- ta nSo existia. Poderão" argumentar com as posições officiaes: á isto respondemos—que depois dos 14 annos,- estando ainachina-dò guerra saquarèma em sua pujança, e esse par tido- unido, conseguimos por mais' de uma vez fazer- entrar o nome do sr, Ottoni na lista triplico.. Para isto se dar foi bastante hao se reproduzirem jfts dragonadas de 1849—ou às imposições do tempo do sr. Luiz Antônio Barboza. A reunião dos históricos e saquaremas em alguns pontos prova a sua fraqueza; o que os levou:nõ Serro, e S. João d'El-Rei a to^ dos os excessos para vencerem. Supponhamos que entra na lista tríplice um histórico. Se elle íôr o mais votado, será pára nós approvaçao dos seos actos por quetn pode, ey_entao: serei histórico, porque venero s maioria meo partido. fôr o 3." ou 2.* da lista, ficaremos entendendo que houve con- descendência- para quem müilou debaixo das mesmas bandeiras, teve as mesmas esperanças, e-partilhou dos mesmos'revezes.; Se entrar algum histórico'¦> na, lista'Cdm yo- tos saquaremásj*nab será isto para. nos um triunfo- político,- é7 sóy sim" o resultado de . uma trànzacçãò, ou trica desmoralisadOra do partido mais fraco. Aguardemos o futuro, que está bem perto. Vejamos agora o" estado do partido sa- quaréma... Logo -què : houve a 8cisSo.no.' partido libe- ral procurarão os saquaremas reviver,-toca- rso alarma, crearaò com" mais,' .'ou menos dificuldade grêmios conservadores;1 Appare- ceb'nrí corte o Mercantil, e nesta'cidade o papelucho. Constitucional. Como os partidos sem idéias definidas, sem programma, sem de- voçao, e crença nao adquirem adeptos os grêmios, nada tem produzido. O que tem feito a sua imprensa? O Mercantil descendo da altura de um grau- de orgao de publicidade, fugindo á discus- sao dos graves problemas sociaes, nao in- dicando 03 erros dos seos adversários, e o remédio para os males da época, consequen- cia da inépcia dos 14 annos, antes exagerah- do hiperbolicamente as desgraças publicas, desservío ao seo partido, e tem prejudicado em muito a eausa nacional perante o es- trangeiro. Demólidor por meio das intrigas subterra- neas, calumniador desageitado, hoje elogia, amanhã accusa; vai cahindo mesmo no des- conceito dos seos, e assim- arrasta vi/ia in- gloria. Nem o Jornal do Commercio, conhe- cido pela sua imparcialidade e dedicação aos interesses brasileiros, foi poupado. Em tudo encontra compra, venda, e corrupção! _ Nao era esperar outra còúsa de seu re- dactor chefe. Homem sem talento para a tribuna, sem tino político, sem grandes conhe- cimehtos jurídicos, deve a sua elevação á um .concurso de circunstancias especiaes. Apenas se destinguio como poeta na sua Nenia à! Francisco Bernardinó. Quer por força ser ministro, porém, pára isso seria melhor que um mutismo sensato occultasse a sua misteriosa sciencia. Desde que a cegueira do amor próprio fel-o escriptor publico, desacreditou-se. O que tem feito o Constitucional* Com ares de 1." jornal oppoâcionista na provincia,. abrigando-se & uin nome respei- tavel, começou pequenino no formato, e lo- go mostrou-se homeopathico nas idéas, mes- quinho no sentimento, e vesgo no olhar. A paixão ésua bússola; a calumnia, a menti- ra, a injuria as suas armas de gr.srrai Fructo difficií de intelligencias apoucadas a luz de 8 em'8 dias, e por uma coincidência no- tavel na hora em que as trevas principiao a invadir aterra. Qual a questão politicá, social venti- lada- em: suas páginas? ainda nao vimos. Foi sempre sua missão -descompor os ministros, presidentes, chefes de policia, e todos que pertencem ao partido liberal. Para se conhecer a decadência do partido saquarèma'em "Minas é bastante considerar- se que o seo orgao é o Constilucionall Em vista disto podemos dormir tranquillos. Notemos' um facto. Um dos seos collaboradores, nao contente com as suas invenções, seos enredos, e mentiras exhibidas nos sàbbaaos, ainda, de vêz em qun- do, escreve para o Jornal Ao Commercio. Alli tudo inverte, tudo adultera. Deixe- mos o homem seguir seo fado. Lembre-se o publico de uma cousa. O con- sèlheiro"Saldanha, para estes srs., teve todos os1 defeitos,1 todos os vícios: foi pára S. Paulo e a imprensa da opposiçao lá, ainda nao o descompoz: Será por que o dito conselheiro repentinamente tornou-se bom homem, e hon- rado administrador? Nao. É' porque a imprensa em Saò Pau Se fosse possível collocar-se na administra- çao d'esta provincia um homem* que se a- proximasse de Jezus Christo em virtudes, taes homens lhe assacariao todos os defeitos. um saquarèma, ainda que fosse" Satanaz seria para elles um anjo. Nao tenhao os liberaes outros inimigos, que com estes vao bem. Pelo correio hon-.em aqui chegado tivemos a grata e faustosa noticia da tomada d'As- sutnpção pela esquadrilha encouráçada ao mando* do bravo barão da Passagem. De momento a momento aniquila-se o po- der de Lopes, sendo fácil antever-se a proxi- ma noticia de sua rendição na famosa Hu- maitá, onde acha-se encerrado com toda a força que ainda lhe resta. A Divina Providencia amerciou-se do im- perio de Santa Cruz; as preces dos brasileiros tiverao propicio acolhimento. Honra e gloria ao exercito e armada bra- sileira." Honra ao governo que tao sabiamente e com tamanha sollicitude tem sabido propor- cionar todos os recursos para levar-se ao fim tao glorioso feito. . Do Jornal do Commercio de 9 transcreve- mos as seguintes noticias: « A brilhante e gloriosa passagem da Humaitá pelos nossos encouraçados está produzindo os seos frueto»: o estandarte auri-verde íluctua á vista da capital injini- ga vencida e" rendida. Tal foi a grata noticia qne hontem á noite nos trou- xerSo, primeiro o G.!renle."e logo depois o transporte Apa, sahindo este ullimo Jo Montevidéo a 3 do coiren- te. ' Poucos detalhes temos por ora deste importante snc- cesso, mas dos diversos telegrammas transmittidos de Boenos-Ayres para Montevidéo colhemos o seguinte: Os três encouraçalos enja subida de Tayi. rio acima, havíamos noticiado, encontrarão desertas o abando- nadas as povoações por onde passarão, como Villa Franca, Villecto e Villa Oliva. Os únicos indícios qne apparecerüo de ter hjvido alli habitantes, forao os apa- relhos das estações telegraficas, que forao destruídas. N'uma daquellas povoações onde os nossos desembar- cárao acharão uma peça ae artilharia, quo foi arrojada panhal-o, e que o famoso entrincheiràmento nSo tar- daria a render-se. Com effeito a sabida dos encouraçados veio revelar que todo o resto do poder de Lopez estava concentrado em Humaitá, achando-se deserto o resto do paiz. Nestas circumstancias, por mais desesperado que esteja o inimi- go, impossível lhe será a resistência, e nm telegramma aceresceota mesmo que elle pedia paz, mas qae os ai- liados oiigiao rendição completa. Sâo datadas de Comentes (17) as ultimas noticias, annunciao-nos ellas, como se vê, o termo próximo, im- minente, infatlivet desta longa e penosa campanha, em qne o Brasil vingou a sua honra vilmente ultrajada, e mostrou ás nações do Prata, á America e ao mundo qne, laboriosos e pacíficos por Índole, os seus filhos também sabem ser heróes na guerra, quando em des- affronta dos sons brios os obrigSo a trocar pelo gladio marcial os inrtrcmentos da lavoura o da industria. Em Montevidéo foi eleito presidente da Republica Oriental o general D. Lourenço Battle, que havia sido ministro do general Flores. Organisou elle o seu minis- terio, confiando a pasta do interior ao dr. D. Emeterio Itegunaga, a de estrangeiro ao dr. 'D. José E. Ellauri, e a da guerra e marinha ao general D. José Gregorio Suarez. A pasta da fazenda nao tinha sido provida ain- da, servindo interinamente o respectivo official-maior. O Apa entrou ás 8 horas da noite, mas os srs. mi- nistro da marinha o da agricultura, tendo acudió"? ao arsenal'de marinha, apenas souberao da sua approxima- çao, mandarão buscar as malas a bordo por um official superior, e chamarão um empregado do correio para abri-las. E' graças a esta providencia que podemos dar hoje noticias mais completas, apezar do facto capital ter sido annunciado pelo Gerente, entrado duas horas antes. Apezar desta noticia ter chegado de noite, espa- lbou-se rapidamente por toda a cidade, parte da qual se illnminou, e em poucos momentos cobrirâo-se as ruas de povo, que com musica e brados de alegria victoriava o feliz acontecimento. » PARTE OFFICIAL. GOVERNO PROVINCIAL. Secretaria da lE^eslden- cia. EXTRACTOPQ EXPEDIENTE DO MEZ DE FEVEREIRO DE 1868. loj mesmo ém; luta, conserva no ataque toda a decência, procura acreditar o seo partido. O correspondente saquarèma dp Jornal do Commercio em Minas, e o seo Constitucio- nal, entendem que â força de calumniar, e mentir hao de derribar ministérios, e presiden- tes. a água. Avistarão também os encouraçados um vapor para-1 guayo, sobre o quaf fizerão fogo; este, porém, lar- gando" uma chata que levava á reboque, a que foi mettida á pique, conseguk) safar-se. Chegados diante da Assumpçao nao virão os nos- sos senão três bandeiras, a norte-americana, a itali- ana e a franceza. Principiando elles então a bom- bordear o arsenal, a alfândega eo palácio de Lopes, onde cahirâo cinco bombas, veio a bordo o ministro ae estrangeiros Borges com bondeira branca, pedindo que se poupasse a cidade, pois o único homem que alli havia era .elle'. Sobre este ultimo ponto temos telegrammt que se pode dizer official, pois ô dirigido pelo cônsul orien- tal em Buenos-Ayres ao ministro de estrangeiros em Montevidéo, e diz assim: « Borges levantou bandeira parlamentaria, subio a bordo, e declarou que a Assumpçao estava abando- nada até pelas crianças.* Accrescenta outro telegramma qne á vista disto at- guma tropa quê ia a boido dos encouraçados desembar cara para oecupar & cidade. Nao podia, porém, com tao pouca gente ser completa nem segura a occupaçao, e por isso apenas regressara com estas noticias o monitor Rio-Grande, tendo ficado no porto da Assompçao os dous encouraçados Rahia e Rarroso; ia partir de Tayi a expedição preparada para oecupar a capital para- guaya. Sabe-se agora que no redueto do Estabelecimento se tomou grande cópia de armamento e arreios de cavallos. As águas do Paraguay cresciao sempre, e inundando o Chaco, tinbao-nos obrigada a retirar dalli temporária- mente as nossas forças. Dizia-se qne sobre Tuyuty deixavao-se ver uns 5.000 Paraguayosrmasqõe õ génèrãV Argollo estava" alerta e vigilante.- Por outrr- lado, porém, observa-se movimento, no Checo defronte do Humaitá, suppondo se que Lopez tentava por alli escapar-se com os que pudessem acom- du 17. Ao juiz de paz da freguezia de Queluz: t Para a divida intelligencia transmitto a vmc. co-; pia do officio qne nesta data dirijo ao 1.» juiz de paz des- sa paroebia, dando as rozões por que nao passo ap- provar o adiamento que Tez a mesa parochial , da eleição primaria para o dia S3 deste mez. > Idêntico ao presidente da câmara municipal. —Ao delegado de policia de Queluz: «Transmitto a vmc. para a divida intelligencia a imeluza copia do officio que nesta data dirijo ao 1* juiz de paz dessa freguezia desaprovando o acto pelo qnal a mrsa parochial adiou para o dia !3 a elei- çâo primaria que devia ter lugar a 9 deste mez. Ao i* juiz de paz da freguezia do Queluz. < Em officio de 9 deste mez participa-me vmc. qne a assembléa parochial dessa freguezia adiara para o dia S3 a eleição primaria 'a que ahi se devia pro- ceder naquelle dia, dando como motivo deste proce- dimento a compressão e ameaças por parte das au- toridades. Em resposta tenho a declarar-lhe que tendo-se ve- rificado a eleição sob a presidência de um dos gubsti- tutos que a lei lhe dá. desappareceo por esse tao- tos a impossibilidade é coacçao com que argumentou a mesa parochial para proteger a irregularidade do seo acto.¦ ¦ Compete, por tanto, a câmara dos srs. senadores re- sòlver sobre a sua validade, nSo lhe sendo mais per- mittido proceder á nova eleição que neste caso nao pas- sara de uma reunião tumultuaria e sem forma alguma —Ão 4o juiz de paz da cidade de S. João d'El-Rei e outros cidadãos: t Em resposta ao officio qne vmes. me dirigirão em 13 do corrente, participando que nesse dia ter- minarão os trabalhos da eleição de eleitores espe- ciaes, deciaro-lhes para o devido conhecimento que, em conseqüência das occurrencias havidas no dia 9, e participações immediatas que tive. mandei proceder a nova eleição, por julgar todo e qualquer procedi- mento ultenor nullo em face da,lei. » Ao sr. Leonel Gonçalves Comide e mais mem- bros da mesa-parochial da cidade de Passos: ( Consultao vmes. em officio de 9 do corrente, •• estando empedido o 1." juiz de paz, pode o s.c que se acha pronunciado em crime de responsabilidade, como vereador, presidir a mesa parochial. Respondo afirmativamente, em face do disposto no art. S.» da lei n. 387 de 19 de agosto de 1846, « avisos n. 119 de 9 de novembro do mesmo anno, e n; 484 de 6 de novembro de 1S60. O aviso desde agosto do anno jasstdo, W°ZgZ£ citao. nao é applicavel a questão "^f^Lifiesçao nâo se refere à presidência de junta de *»»»>¦ .' ; éHé£

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Page 1: setembro, © dezembro.. SÉstttfamemoria.bn.br/pdf/376523/per376523_1868_00437.pdf · ajvtsq ii assignatura sem sello" làüno128000 i 6-mezes 78000 3hbzks 4g000 tiÃeÍo qxjijxtaj-feijra

AJVTSQ II

ASSIGNATURASEM SELLO"

Làüno 128000 i6-mezes 780003HBZKS 4g000

;',:* ^QXJIJXTAJ-FEIJRA. ig D)B^RÇOpB1868. N.'437

TiÃEÍO DE MINAS ASSIGNATURACOM SELLO

• 1 AHNO 15S0006 mezes 8S0003 MEZES 5§000

PROPRIEDADE DE J. F. DE PAULA CASTRO.A-s ássignaturas sâo pagas adiantado, atoreiii-se em qualquer dia..© flnalizao-s© om março, jxmlxo,

setembro, © dezembro..

SÉstttfamm vm te |$tarç n. Z.Aceitao-se'e imprimem-se quaésquer artigos esoriptos em termos decentes, e o preço tanto destes, como dos a anúncios será o que se convencionar. Nao se fari restituição dos artigos

que sejao remettidos á typographia. Numero3 avulsos vendem-se a 160 rs.

DIÁRIO DE MINAS.Ouro Preto, 12 de Março de 1868.

Os acontecimentos, que se vao dando naprovincia de Minas gèrao nos espíritos- cal-mos a convicção forte de que 03 partidos exa-

gerodcs definhao, e tendem para ruina com-pleta. Nao declamamos; encaremos os factos.

O partido histórico sem razão de ser, porquenao tem princípios, e nem bandeira, tendo sebaptizado com um nome pomposo, á princi-pio enganou, e seduzio a muita gente, poisque parecia designar o partido liberal comas suas tradições gloriosas, seos serviços, seossoffrimentos.

Nao se esquece facilmente os companhei-rbs das' lutas passadas,—aquelles que com-nosco sentirão as mesmas dores, e beberaona mesma taça do infortúnio.

Eis porque alguns dos nossos chefes, de-

pois. da queria do ministerio-^Furtádo, quemuito lhes agradava, nao por ser liberal bis-

' torico, uma vez qüe os srs. Carneiro de Cam-pos-, Pinto Lima, o José Liberato tinhão sidosaquaremas, mas sim, por que èrh tudo se-

guião a vontade de certas pessoas, forao acbm-

panhados por muitos liberaes distinctos.A opinião publica, porém, principalmente

em Minas, provincia eminentemente política,nao podia deixar-se transviar por muito tempo.

Os* liberaes dissidentes vao se ligando . aoverdadeiro partido liberal. -

Hoje.fere-se uma batalha política em todaa provincia; pelo resultado veremos as forçasdos partidos—-histórico, liberal, e saquarèma:havemos'de saber se estamos em erro." Ém face de um grande partido dividido

se ossaquaremos nao conseguirem deitar,ao menos, um nome na lista tríplice, claraserá a sua impotência, e inanição. Nem po-derào gritar que- foi-empregada a força pu-blica, pofquedos fartos protestáo contra, e"es-ta nSo existia. Poderão" argumentar com as

posições officiaes: á isto respondemos—quedepois dos 14 annos,- estando ainachina-dòguerra saquarèma em sua pujança, e esse partido- unido, conseguimos por mais' de umavez fazer- entrar o nome do sr, Ottoni na listatriplico.. Para isto se dar foi bastante hao sereproduzirem jfts dragonadas de 1849—ou àsimposições do tempo do sr. Luiz AntônioBarboza.

A reunião dos históricos e saquaremas emalguns pontos prova a sua fraqueza; o queos levou:nõ Serro, e S. João d'El-Rei a to^dos os excessos para vencerem.

Supponhamos que entra na lista trípliceum histórico. Se elle íôr o mais votado, será

pára nós approvaçao dos seos actos por quetnpode, ey_entao: serei histórico, porque veneros maioria dò meo partido. Sé fôr o 3." ou 2.*da lista, ficaremos entendendo que houve con-descendência- para quem müilou debaixo dasmesmas bandeiras, teve as mesmas esperanças,e-partilhou dos mesmos'revezes.;

Se entrar algum histórico'¦> na, lista'Cdm yo-tos saquaremásj*nab será isto para. nos umtriunfo- político,- é7 sóy sim" o resultado de

. uma trànzacçãò, ou trica desmoralisadOra do

partido mais fraco. Aguardemos o futuro,que está bem perto.

Vejamos agora o" estado do partido sa-

quaréma...Logo -què : houve a 8cisSo.no.' partido libe-

ral procurarão os saquaremas reviver,-toca-rso alarma, crearaò com" mais,' .'ou menosdificuldade grêmios conservadores;1 Appare-ceb'nrí corte o Mercantil, e nesta'cidade o

papelucho. Constitucional. Como os partidossem idéias definidas, sem programma, sem de-voçao, e crença nao adquirem adeptos osgrêmios, nada tem produzido.

O que tem feito a sua imprensa?O Mercantil descendo da altura de um grau-

de orgao de publicidade, fugindo á discus-sao dos graves problemas sociaes, nao in-dicando 03 erros dos seos adversários, e oremédio para os males da época, consequen-cia da inépcia dos 14 annos, antes exagerah-do hiperbolicamente as desgraças publicas,desservío ao seo partido, e tem prejudicadoem muito a eausa nacional perante o es-trangeiro.

Demólidor por meio das intrigas subterra-neas, calumniador desageitado, hoje elogia,amanhã accusa; vai cahindo mesmo no des-conceito dos seos, e assim- arrasta vi/ia in-

gloria. Nem o Jornal do Commercio, conhe-cido pela sua imparcialidade e dedicação aosinteresses brasileiros, foi poupado. Em tudoencontra compra, venda, e corrupção! _

Nao era dè esperar outra còúsa de seu re-dactor chefe. Homem sem talento para atribuna, sem tino político, sem grandes conhe-cimehtos jurídicos, deve a sua elevação á um.concurso de circunstancias especiaes. Apenasse destinguio como poeta na sua Nenia à!Francisco Bernardinó.

Quer por força ser ministro, porém, páraisso seria melhor que um mutismo sensatooccultasse a sua misteriosa sciencia. Desde

que a cegueira do amor próprio fel-o escriptor

publico, desacreditou-se.O que tem feito o Constitucional*Com ares de 1." jornal oppoâcionista na

provincia,. abrigando-se & uin nome respei-tavel, começou pequenino no formato, e lo-

go mostrou-se homeopathico nas idéas, mes-

quinho no sentimento, e vesgo no olhar. A

paixão ésua bússola; a calumnia, a menti-

ra, a injuria as suas armas de gr.srrai Fructo

difficií de intelligencias apoucadas vê a luzde 8 em'8 dias, e por uma coincidência no-tavel na hora em que as trevas principiaoa invadir aterra.

Qual a questão politicá, oú social venti-lada- em: suas páginas? ainda nao vimos. Foisempre sua missão -descompor os ministros,

presidentes, chefes de policia, e todos quepertencem ao partido liberal.

Para se conhecer a decadência do partidosaquarèma'em

"Minas é bastante considerar-

se que o seo orgao é o ConstilucionallEm vista disto podemos dormir tranquillos.

Notemos' um facto.Um dos seos collaboradores, nao contente

com as suas invenções, seos enredos, e mentirasexhibidas nos sàbbaaos, ainda, de vêz em qun-do, escreve para o Jornal Ao Commercio.

Alli tudo inverte, tudo adultera. Deixe-

mos o homem seguir seo fado.Lembre-se o publico de uma cousa. O con-

sèlheiro"Saldanha, para estes srs., teve todos

os1 defeitos,1 todos os vícios: foi pára S. Paulo

e a imprensa da opposiçao lá, ainda nao odescompoz: Será por que o dito conselheirorepentinamente tornou-se bom homem, e hon-

rado administrador?Nao. É' porque a imprensa em Saò Pau

Se fosse possível collocar-se na administra-çao d'esta provincia um homem* que se a-

proximasse de Jezus Christo em virtudes, taeshomens lhe assacariao todos os defeitos. Só umsaquarèma, ainda que fosse" Satanaz seria paraelles um anjo.

Nao tenhao os liberaes outros inimigos,

que com estes vao bem.

Pelo correio hon-.em aqui chegado tivemosa grata e faustosa noticia da tomada d'As-sutnpção pela esquadrilha encouráçada aomando* do bravo barão da Passagem.

De momento a momento aniquila-se o po-der de Lopes, sendo fácil antever-se a proxi-ma noticia de sua rendição na famosa Hu-maitá, onde acha-se encerrado com toda aforça que ainda lhe resta.

A Divina Providencia amerciou-se do im-

perio de Santa Cruz; as preces dos brasileirostiverao propicio acolhimento.

Honra e gloria ao exercito e armada bra-sileira."

Honra ao governo que tao sabiamente ecom tamanha sollicitude tem sabido propor-cionar todos os recursos para levar-se ao fimtao glorioso feito. .

Do Jornal do Commercio de 9 transcreve-mos as seguintes noticias:

« A brilhante e gloriosa passagem da Humaitá pelosnossos encouraçados .á está produzindo os seos frueto»:

o estandarte auri-verde íluctua á vista da capital injini-

ga vencida e" rendida.Tal foi a grata noticia qne hontem á noite nos trou-

xerSo, primeiro o G.!renle."e logo depois o transporteApa, sahindo este ullimo Jo Montevidéo a 3 do coiren-te.

' Poucos detalhes temos por ora deste importante snc-

cesso, mas dos diversos telegrammas transmittidos de

Boenos-Ayres para Montevidéo colhemos o seguinte:

Os três encouraçalos enja subida de Tayi. rio acima,

já havíamos noticiado, encontrarão desertas o abando-

nadas as povoações por onde passarão, como Villa

Franca, Villecto e Villa Oliva. Os únicos indícios qneapparecerüo de ter hjvido alli habitantes, forao os apa-

relhos das estações telegraficas, que forao destruídas.

N'uma daquellas povoações onde os nossos desembar-

cárao acharão uma peça ae artilharia, quo foi arrojada

panhal-o, e que o famoso entrincheiràmento nSo tar-daria a render-se.

Com effeito a sabida dos encouraçados veio revelar

que todo o resto do poder de Lopez estava concentradoem Humaitá, achando-se deserto o resto do paiz. Nestascircumstancias, por mais desesperado que esteja o inimi-

go, impossível lhe será a resistência, e nm telegrammaaceresceota mesmo que elle pedia paz, mas qae os ai-liados oiigiao rendição completa.

Sâo datadas de Comentes (17) as ultimas noticias,annunciao-nos ellas, como se vê, o termo próximo, im-minente, infatlivet desta longa e penosa campanha, em

qne o Brasil vingou a sua honra vilmente ultrajada, e

mostrou ás nações do Prata, á America e ao mundo

qne, laboriosos e pacíficos por Índole, os seus filhostambém sabem ser heróes na guerra, quando em des-affronta dos sons brios os obrigSo a trocar pelo gladiomarcial os inrtrcmentos da lavoura o da industria.

Em Montevidéo foi eleito presidente da RepublicaOriental o general D. Lourenço Battle, que havia sidoministro do general Flores. Organisou elle o seu minis-terio, confiando a pasta do interior ao dr. D. EmeterioItegunaga, a de estrangeiro ao dr. 'D. José E. Ellauri,e a da guerra e marinha ao general D. José GregorioSuarez. A pasta da fazenda nao tinha sido provida ain-da, servindo interinamente o respectivo official-maior.

O Apa entrou ás 8 horas da noite, mas os srs. mi-

nistro da marinha o da agricultura, tendo acudió"? ao

arsenal'de marinha, apenas souberao da sua approxima-

çao, mandarão buscar as malas a bordo por um officialsuperior, e chamarão um empregado do correio paraabri-las.

E' graças a esta providencia que podemos dar hojenoticias mais completas, apezar do facto capital já tersido annunciado pelo Gerente, entrado duas horas antes.

Apezar desta noticia ter chegado já de noite, espa-lbou-se rapidamente por toda a cidade, parte da qualse illnminou, e em poucos momentos cobrirâo-se as ruasde povo, que com musica e brados de alegria victoriavao feliz acontecimento. »

PARTE OFFICIAL.GOVERNO PROVINCIAL.Secretaria da lE^eslden-

cia.EXTRACTOPQ EXPEDIENTE DO MEZ DE

FEVEREIRO DE 1868.

loj mesmo ém; luta, conserva no ataque toda

a decência, procura acreditar o seo partido.O correspondente saquarèma dp Jornal do

Commercio em Minas, e o seo Constitucio-nal, entendem que â força de calumniar, e

mentir hao de derribar ministérios, e presiden-tes.

a água.Avistarão também os encouraçados um vapor para-1

guayo, sobre o quaf fizerão fogo; este, porém, lar-

gando" uma chata que levava á reboque, a que foi

mettida á pique, conseguk) safar-se.Chegados diante da Assumpçao nao virão os nos-

sos senão três bandeiras, a norte-americana, a itali-

ana e a franceza. Principiando elles então a bom-

bordear o arsenal, a alfândega eo palácio de Lopes,

onde cahirâo cinco bombas, veio a bordo o ministro

ae estrangeiros Borges com bondeira branca, pedindo

que se poupasse a cidade, pois o único homem que

alli havia era .elle'.Sobre este ultimo ponto temos telegrammt que se

pode dizer official, pois ô dirigido pelo cônsul orien-

tal em Buenos-Ayres ao ministro de estrangeiros em

Montevidéo, e diz assim:« Borges levantou bandeira parlamentaria, subio a

bordo, e declarou que a Assumpçao estava abando-

nada até pelas crianças.*

Accrescenta outro telegramma qne á vista disto at-

guma tropa quê ia a boido dos encouraçados desembar

cara para oecupar & cidade. Nao podia, porém, com tao

pouca gente ser completa nem segura a occupaçao, e

por isso apenas regressara com estas noticias o monitor

Rio-Grande, tendo ficado no porto da Assompçao os

dous encouraçados Rahia e Rarroso; ia partir de Tayi a

expedição já preparada para oecupar a capital para-

guaya.Sabe-se agora que no redueto do Estabelecimento se

tomou grande cópia de armamento e arreios de cavallos.

As águas do Paraguay cresciao sempre, e inundando

o Chaco, tinbao-nos obrigada a retirar dalli temporária-

mente as nossas forças.Dizia-se qne sobre Tuyuty deixavao-se ver uns 5.000

Paraguayosrmasqõe õ génèrãV Argollo estava" alerta e

vigilante. -Por outrr- lado, porém, observa-se movimento, no

Checo defronte do Humaitá, suppondo se que Lopez

tentava por alli escapar-se com os que pudessem acom-

du 17.Ao juiz de paz da freguezia de Queluz:

t Para a divida intelligencia transmitto a vmc. co-;pia do officio qne nesta data dirijo ao 1.» juiz de paz des-sa paroebia, dando as rozões por que nao passo ap-provar o adiamento que Tez a mesa parochial , daeleição primaria para o dia S3 deste mez. >

Idêntico ao presidente da câmara municipal.—Ao delegado de policia de Queluz:«Transmitto a vmc. para a divida intelligencia a

imeluza copia do officio que nesta data dirijo ao 1*juiz de paz dessa freguezia desaprovando o acto peloqnal a mrsa parochial adiou para o dia !3 a elei-çâo primaria que devia ter lugar a 9 deste mez.

Ao i* juiz de paz da freguezia do Queluz.< Em officio de 9 deste mez participa-me vmc. qne

a assembléa parochial dessa freguezia adiara para odia S3 a eleição primaria

'a que ahi se devia pro-

ceder naquelle dia, dando como motivo deste proce-dimento a compressão e ameaças por parte das au-toridades.

Em resposta tenho a declarar-lhe que tendo-se ve-rificado a eleição sob a presidência de um dos gubsti-tutos que a lei lhe dá. desappareceo só por esse tao-tos a impossibilidade é coacçao com que argumentoua mesa parochial para proteger a irregularidade doseo acto. ¦ ¦

Compete, por tanto, a câmara dos srs. senadores re-sòlver sobre a sua validade, nSo lhe sendo mais per-mittido proceder á nova eleição que neste caso nao pas-sara de uma reunião tumultuaria e sem forma alguma

—Ão 4o juiz de paz da cidade de S. João d'El-Reie outros cidadãos:

t Em resposta ao officio qne vmes. me dirigirãoem 13 do corrente, participando que nesse dia ter-minarão os trabalhos da eleição de eleitores espe-ciaes, deciaro-lhes para o devido conhecimento que,em conseqüência das occurrencias havidas no dia 9,e participações immediatas que tive. mandei procedera nova eleição, por julgar todo e qualquer procedi-mento ultenor nullo em face da,lei. »

Ao sr. Leonel Gonçalves Comide e mais mem-bros da mesa-parochial da cidade de Passos:

( Consultao vmes. em officio de 9 do corrente, ••estando empedido o 1." juiz de paz, pode o s.c quese acha pronunciado em crime de responsabilidade,como vereador, presidir a mesa parochial.

Respondo afirmativamente, em face do disposto noart. S.» da lei n. 387 de 19 de agosto de 1846, «avisos n. 119 de 9 de novembro do mesmo anno,e n; 484 de 6 de novembro de 1S60.

O aviso desde agosto do anno jasstdo, W°ZgZ£citao. nao é applicavel a questão "^f^Lifiesçaonâo se refere à presidência de junta de *»»»>¦

.' ;éHé£

Page 2: setembro, © dezembro.. SÉstttfamemoria.bn.br/pdf/376523/per376523_1868_00437.pdf · ajvtsq ii assignatura sem sello" làüno128000 i 6-mezes 78000 3hbzks 4g000 tiÃeÍo qxjijxtaj-feijra

X>JLAȒULO X>B MINAS.

ou mesa parochial. o sim ás demais fiincções que pelasleis sao commettidas aos juiz de paz. »

—Ao iuiz munici ai de Passos: .« Tenho presente o officio quo vmc. dingio-mo om

9 do corrente o qual passo a rí-sponder.Sobre o facto criminoso de terem sido arrancadas d -

versas folhas do livro da qualificação de «g»om 1860. cumpro quo vmc. continue nas diIwnoiaa d'

descobrir o culpado, afim de que-nao üque impune um

CrKâzerao0c-.,amada dos votantes na eleição adiada

para o dia 27 do corrente, nesta data^remetta,m» i""lo paz. a quom na ausência ou impedimento do cube

8 presidência Ja mesa parochial e.nb«• «•Jg^PJgnunciodo en> crime de responsabilidade, a relação dosvotantes qualificados em 1866 na P.»™9h»£""'J*devendo vmc. depois do tomar conhecimento do oCucm

que acompanho, fazondo entrega aquelle -Juízo. »1 .. .' .- d0 faZonda, communicando para a

secundo consta do aviso do—A1 thpsourarladovida intelligcnciii que, -...- ,,,,,-ihiministério do império d. 11 do corrente. Já to, extrahida a loteria concedida o favor da matriz du cidade

I opoldina. sendo requisitada 30 miuis.eriu da azenda

a expedição de ordens, o fim de ser posto nessa tliesou-

íana á disposição da presidência o produeto liquido damesma loteria. ,. ¦< •__

Idêntico m. m. á repartição das obras publicas.-Ao j", municipal do Juiz de Fora, remettendo co-

nio do aviso expedido pelo ministério dos negócios da

fustiçaem 11 do corrente mez, que declara competirexclusivamente ao escrivão de orpliaos desse termoLuiz Augusto Loureiro, escrever nos feitos do juízo de

"""Ao ministério da justiça, remettendo a petição do-

cumentada que a S. M. o Imporador dirige Manoel Sa-

hino do Leão. pedindo perdão do resto de tempo que11

"falia para cumprir a pena de 2 anoos o 8 mezes do

prisãoI com trabalho quo lho foi imposta pelojuiz de

direito da comarca do Hio das Velhas.-Ao ministério da fazenda, remettendo a rep.eson-

toçao da câmara municipal da cidade Diamantina«»;ca'da interpretarão dada ao § 2.» do art. 23 da lei ji.

1507 dó 2UP do setembro do 1867, a fim do ser resolvi-da osta questão como for de direito. , ,-

-Ao commandante superior da guarda nacional dos

municípios do Puuzo Alegre o Jaguary.« \nprovo os providencias, que v. s. deo para que

os guardas nacionaes designados quo se .quarto arem

ou forem capturados sejao enviados d essa villa para a

capital de Sao Paulo, o d'alli para o Hio de Jano.ro.A' thesouraria de fazenda: ,, j„

« Informe v. s. com urgência se as çolMnH^

Pouzo Alegro o Jaguary achao-se autunsadas a pagaros venci mantos dos gordas designados, quo so aquar-

?eJrom ou forem capturados, o das praças empregadasna captur i o remessa dos mesmos.

Se ainda nao existe tal autorisaçao cumpro que v.dô, visto como tom de seguir de Ja-

Silo Paulo o d'esta para o Rio

coramendou a prestação, de força, quando exigida pelodelegado de Marianno. .

Portaria—O presidente da província tendo em vista¦i renresenlaçao da thosouraria provincial datada dehontem, sol. n. 44, resolve abrir »m «edito suppleoien-tar de um conto de réis á verba do § 3." titulo 2.» daleih. 1375 do 14 de novembro de 1866.

A' thesouraria provincial deo-se conhecimento da por-''^Portaria,

reformando Francisco José do AlmeidaMachado no posto, que oecupava, de capitão da 1.companhia do 59.° batalhão do serviço activo da guardanacional dos municípios do Marianna e Ponte Nova.

üeo-se conhecimento d'esta portaria ao respectivocoronel commandante superior.

—A' thesouraria de fazenda: .« Para que o ministério da fazenda possa satisfazer a

requisição do da guerra de 8 de janeiro ultimo, acercadas qua"ntias pertencentes á sociedade « Asylo de In-validos da Pátria » cumpre que v. s. informe com ur-

ami»os do Ouro Proto a disconfiança de que mais cedo,ou mais tarde terá logar a divisão da província, por-quo como jo dicemos nos numeíos antecedentes, os mi-neiros do sudeste da provincia n3q se .sugeitaraõ air mendigar justiça a 100 e tantas legoas, tendo os seusrecursos na velha' capital a tres quartos de menos des-

distancia.

s quanto antesgnary para a capital de

do S. Joãon3o lhe cabem

dú citado regula

de Janeiro o contingente, quo o.r«sPccti^."ra^n'Ía"'rsuperior om offlcio de 27 do janeiro ultimo, diz estar

—\' directoria geral da instrucçao publica.«"Respondo o sou orhcio do 15 do corrente que nao

estando ho regulamento n.° 50 previsto o calque so

dtu do teron-se os alumnos do externatod'El-Hoi envolvido no motim do dia 9as penas previstas no art. 02 § 1." 'monto, o quà só ao foro criminal compete tomar de seu

nrocodimenla a devida conta. »niA 18. ,-A directoria geral das obras publicas, autorisando

a encarregar o administrador dos concertos da ponto do

!t jurú doaccresci.no do obras que so julgao indispensoveis ú segurança da mesma no valor de 3468831.Tor^MaT-O presidente da provincia tendo em vista

o ofilcio quo om data do 9 do corrente lhe fo. dirigido

oelo 1 ° juiz de paz da parochia da Piranga. no qual com-

munlca que oontravlndo a decisão da presidência exa-

exorbitou das attribuições quo lhe s5o conferidas pe as

c .nsti tuindo-se juiz da validade ou nullida.de dascolhendo entro ellas a quo mais lhe

decizao da mesa paro-,leisqunliricaçõusconveio: ottendenJo o quo _ „„,,íi,inh,.í.chiai a tal respeito, o com quo procura ^padnnharse não" podo aproveitar-lhe, já porque nao devia suh-

melter Lotação matéria rfertridh peto governo jnorauo no art. 40 e seus §§ da le. n. 387 ao ís ue

Agosto de 1840. em que vem compendeadas as attn-

bS còes das mezas paíochiaes, nenhuma disposição sB

encontra quo as aulorise a determinar a qualificaçãopela qual devo sor feita a chamada dos votantes e

uo não poJe ser outra senão a determinada no art.

Ti i as .iustrucções citadas; at.endendo finalmente a

que em tudo procedeu ?. ™esmo.juiz-de,paz com;ma-nif-sta ma fó , visto ceiru o motivo polo qual jui-«OU nultaa qualificação de 1867 foi ter feito partada iun a o cidadão" Joio Januário Carneiro que sup-

Sue' ser menor o nau estar qualiücado, segundo com-

rnunica eSo uir.cio de 20 de Janeiro uüimo. quan-So da lista, autentica dus cidadãos ^»l'^»d0» "

Yoaõrochia da Pira.iga em 136G so ve que o retendo João

JinüaVioCa ne.ro so acha legalmente qual.Qcado. vis-

li tera qualificação em que fo. incluído o seo nome

òassado em julgado, e nao haver sido annulada pelogoverno fértil *%®^i^*®fâfè&í

¦encia sobre tudo o que constar relativamente a impor-tancias oferecidas e subscriptas em favor d aquellasociedade, o o destino que tiverao, env.ando-me uma

nota das que foi-ao arrecadadas, com declaração das da-

tas o por quem forao entregues. »ConRESPONOENClA UO SECRETARIO.

—Ao provoJur da saúde publica communicando queo governo imperial por portarias de 4 e 5 do coi-renieconcodeo licença para continuarem a ter Lol.ca aberta:a Thomaz Josó Martins na freguezia de S. Seb?.ta«odo Paraizo, termo do Jacuhy. o a Antônio Felic.anoBemviudo do Britto no districto do S. José do Paraope-ba, monicipío do Pomba.

dia 19.—Ao 1.° juiz do paz da Piranga:« Transm.tto a vmc para sua intelUgenco, copia

da portaria datada do hontem polo qual resolvi mullal-ona quantia de 300S000 pelas rasõe.s constantes da dita

P°L?\o suhdelegado do policia da freguezia da Piranga.

« haja vmc. de fazer entrega do offlcio junto que nos-tadata dirijo oo l.° juiz de paz dessa freguezia, Anto-nio lldifonso da Silva, do quem cobrara ncibo, quo re-melterá á secretaria desta presidência. »

—Ao juiz do paz mais votaJo da freguezia do Lar-"«

Para qne osta presidência possa resolver sobro aconsulta constante de seu officio de 11 deste mez, con-vem quo vmc. foca extrahir e me lometta uma copiaauthentica da acla da inslallação da junta de qualifica-cao dessa parochia . ., r-' Ao delegado de policia do Juiz do l-ora :

« Pelo officio que vmc. dirigio-me em 14 do corren-te fiquei inteirado dos acontecimentos desagradáveisque se dorao nas fregnezias de S. Pedro d'Alcantara e

Cliapeo d'Uvas por oceasião da ultima eleição, e em res-

posta declaro-lhe que approvo as providencias que vmc.deu para a punição dos culpados. »

—A thosouraria provincial se declara que fica appro-vado o contracto celebrado por essa repartição em 27do janeiro ultimo com os cidadãos Antônio Cezar.oBrandão do Lima, João José Cardoso, Antoufo José de

Souza, Pedro Coelho de Magalhães Gomes e AntônioPereiro Soares para fornecimento de vestuano aos pre-sos pobres da caJôa desta capital.

—Au cummandante superior da guarda nacional dosmunicipios do Santa Barbara e Caethé:

« Altendendo ao que representou ao dr. chefe de po-licia o delegado do termo de Santa Barbara e a infor-moção verbal do tenente coronel do batalhão n. 63. orde-no a v. s. que considero como dispensado do serviço or-dinorio o guarda da 1.* companhia do dito batalhão JoãoAntônio da Silva, em quanto estiver no exercício das

funeções de official de justiça no districto do Rio de baoFrancisco. •

y thesouraria de fasenda mandando pagar ao ma-ior encarregado do trem bellico a quantia de 21S460 rsdospendida com o expediente da secretaria do alisiadorde indivíduos para o serviço do exercito.

Correspondência do secretario.—Ao commandante superior da guarda nacional dos

municípios do Lavras o Trez Puntas devolvendo os co-nbècímentos dus direitos, que o alferes Rubno Josédo Toledo pagou para obter patente de tenente, se diz

que a sua patente será passada depois que houver pagumais 28400 rs. de emolumentos, visto como no confie-cimento n. 494 só so acha incluída a quantia de68000 rs. , ,.—Por essa oceasião se lhe envia a patente do alferesAntônio Cândido Rodrigues Neves.

—A câmara de Marianna: . . „¦ií Transmitto a vmes. para a devida intelligencia

e oxecuçao copia da portaria datada de hontem, pelaqual resolvi multar o 1.» juiz de paz da Piranga. An o-nio Ildefonso do Silva na quantia de 3U03000 rs. pelasrasões constantes da dita portaria.

E' verdade que a sabia e prudente deliberação doexm sr Costa Machado, recusando a sancçâo a tâoinfausto projecto, fez abortar a sua execução ; masstó nao Wstará a que os seus corifèus continuem no

mesmo empeoho; porque elles nao MiWW«to nao conseguirem o seu fim. e para is»o envida-

ráõ todos cs esforços que estiverem a seu alcanceK-estas circunstancias a divisão da província sorai uma

necessidade, e da sua realisaçao obterá a cidade doOuro Preto,-e seu munioipio grande utilidade. Le-vantem quantos castellos quizerem contra ella os seus

adversários: a cidado do Ouro Preto nao- perderá a

sua autonomia; ella será sempre a capital da provin-cia fracionadas com tudo, ella e a nova província con-se»uirao immenso resultado desta divisão, porque a-cliaráõ no seu território recursos suffioientes para o1 a prosperidade: e assim ficaráõ desmentidos os oxa--orados vàticínió* dos falsos prophetas Portanto, o

Ouro Preto terá estradas, comercio, o industria; e o seumunicípio será produetor dos gêneros agneulas maisimportantes da provincia do Minas, se os poderes com-

peteutes auxiliarem, como devem, o desenvolvimentoda sua especial agricultura.

Entretanto convém que os amigos do Ouro Pretonüo se illudâo com a esperança de poderem obstarsem-pro o transferencia da capital. O tempo o as c.rcuns-tancias mudao-se, o assim pode ella verificar-se quan-do menos se esperar. .

O que convém agora he' prevenir-se osto golpe,lançando mao dos meios que podem torna-lo menossensível è tomando-se ja asv medidas concernente, a

pro peridade e brilho da cid-ide dp Ouro Preto Iniadas primeiras e mais importantes e a construcçào de

estrada de rodagem , que ligue a cidade do Ouroá corte , por intermédio da estrada do. juiz deuma

PretoFOportanto,

é esse o principal objecto que'deve terem vista a assembéa provincial na sua próxima reu-união, decretando a aberiura dessa estrada até o RioNovo, aonde chega a estrada do Juiz de l-ora. Esta estrada pode ficar na metado do preço, que se

gastaria com uma idêntica até Queluz, e diminuir 6le-uas na distancia respectiva até o Juiz de bora por

A sua largura pode ser de 5metrosIo no máximo

Entretanto, parabalho do campo

Queluz e Barbacena.ordinariamente, e o seu declive de 7 por cen-

com. as curvas de raio-de 24 metros,i poupar ao engenheiro algum tra-

naiiio uu MU.HU, farei aigumas observações, que po-dem desviai-lo de ser illudido na direcçao da sua linha.Nesta exposição sorei algum tanto minucioso, pois assimo julgo necessário para o seu esclarecimento. Vou ex-nor Da ponle do Falcão seguira o curso do ribeirãoaté a sua embocadura no rio da Itatiaia, e pela suamargem esquerda até a ponte dos Tabuões, a umíciiometra a chegar na ponto a estrada deve ter

^alargura de 6 metros, e o laiud deverá ser bem fraca, porque sendo a montanha muito instável nesse logar,convém ahi maior largura para evitar a total obs-trucçao da estrada no tempo das agoas. Alem distudeve" ser também guarnecida da parte de baixo comum muro do um metro de altura, para evitar a que-da dos animaes" no rio. E' somente este kilometro o lo-»ar mais difficultoso da estrada, dahi para diante vaibem. Transposto a ponte, seguirá a estrada actual ateS Rita deixando-a nos logares aonde o declive ex-ceder a 7 por cento, e procurando nas curvas adoçaros declives fortes. .-: -. ¦_,

Chegando á povoaçao de Santa Rita , abandonará aestrada do Cattas Altas, (que se alcançará nas verter,-tes do AgapiloJ e tomará a direcçao da fezenda deS I-nacio. Prefiro esta direcçao á da serra e m3t-ta' do Gama- 1." por ser a estrada da malta do Gomacortada de muitos córregos profundos, que accidentâomuito a estrada e causSo grandes atoleiros nas suasmargens; 2» porque por S. • Ignacio ó ma:s curta a

Cattas Altas ; e pode a estrada seguircontínuos ascendendo poulali-

distancia para

IffMIMW»"Ministério do Imperlo.-Por decreto

do 7 do corrente foi o exm. sr. D. Antônio FerreiraViçozo. Bispo de Marianna, agraciado com o titulo decomia da Conceição.

nao havercuja docisüo

siiivf autorisaJo polo art. IÍG§ .,,,¦•tora? multar o referido juiz de paz Antônio Ildefonso

da Silva na quantia de tresentos mil re». o orde-

na quo se remetia copia do presente acto a câmara

municipal do Marianna para o fim de que trata o art.12L.VoaSdao,eDomin:os Ferreira de Meneses, elei-tur nola parochia da Piedade da Paraopeba.

«Declaro a vmc. para a divida intell.genc.a e em

resposta ao seo oIT.cio do 1-2 desto mez que o cidadão

ELEIÇÃO SEXATORIAIi.l.o DISTRICTO.

coLtEGio do Ouro Preto.(Comparecerão 72 eleilores.)

Conselheiro Francisco de Paula da Sileira Lobo. . 52Conselheiro Domiciano Li'itu Ribeiro 47D, João Antônio dos Santos. 38Dr. Luiz Carlos da Fonseca. ...... 22

82

, . 1, . 1

Josó Antônio de Souza Machado, nao estando quali-ficado

"o ante dessa parochia nao podo ahi funcionar

ramo membro da juntS do qualificação, sob pena donuUidaTe do°s respectivos trabalhos, por faltar-lhe uma.lis nuulidados ex gidas polo art. 9 da lei n. i»7,enLníêm muitas veses declarado o governo imperial.CTAo ™z

de paz presidente da mesa parochial do

C^PNaodrocVebi' até hoje offlcio algum da mesa paro-

ch aireUtando as oceurrencias que ahi se der».por oc-

casiao da eleição de eleitores especiaes a ue, m r ere

pre^^&rè^^Vu^ra^?.°*2l n„™«n,K. mandar esto presidência procedera ordem, no caso do mandar esto D0

CVodefdo conhecemem desse seu offlcio ».« do

que dirigio-me o delegado de policia em 14 dest mez,

sé terminou-se a eleição ou se fo. raun ou adiada

nenhuma providencia posso dar, devendo vmc enviar-

me com toda a urgência copia ou 2.« via do referido of-

ficio da mesa parochial, afim de resolver a respeito,como for de lei. »

—Ao delegado de policia do termo de Marianna: V-« Tenho presente o offlcio que vmc. dirigio-me com

dota do hoje expondo os recoios quo tem do ser alte-radaa tranquillidado publica dessa-cidade por partodos jogadores de entrudo, que já começarão a commet-ter distúrbios, o pedindo um auxilio de SO graças

-pa-

ra manter a paz e o sucego. Em resposta tenho a di-

zor-lhe que por falta absoluta de (orça nao posso sa-

tisfazor sua requisição, a qual devera ser feita no caso

do necessidade, ao commandante interino uo batalhãon 59 da guarda nacional desse município, a quem nes-

tadata recòmmondo que lhe preste todo o auxilio de

qUAoPcomm\andante"interino do batalhao-n. 59 so re-

Dr. J. Mi Nogueira PenidoConselheiro J. Aniao F. Leão. . . .M. P. Ferreira LageConselheiro C. B. OttoniCsnselheiro Pedro d'Alcantara C. Leite.

Em separado.Dr. Luiz Carlos da FonsecaDr. J. M. Nogueira Penido. ..."Conselheiro J. Antüo F. Leão. , . .

COLLEG10 DE MaIIIAINA.

Silveira LoboDomicianoBispo daC. Oltoni .' .Penido. . . .Luiz Carlos .Antao. . . .Cerquèira Leite.Apuração dos collegios do Ouro Preto e Marianna

Silveira Lobo. . . 153Domiciano 139Bispo da Diamantina. 130Luiz Carlos. ... 29 Em seporado.Penido 20 > »Antao. • .... 15 » »C. OttouiC. LeiteM C. Ferreira Lago

.•'-¦; . •• • .101...'.'.'. - 92

Diamantina 91'.'.'..'.'.'.'. 8

7.... 7"""'."..... 4

-. 11. 11

D . . 1112

52

MM NIGADOMudança da Oapltal.

[Conclusão.)A tenacidade com que os apóstolos da mudança da

capital insistem no seu propósito, deve despertar nos

por espigues secos - —.-- . -naraente a serra até o seu cume com declives fra-cos- 3o porque evila uma bõa légua de mata, quenunca so hado derrubar por ser estéril; 4° porque osagricultores da freguezia da ltaverava aproveitao maisvduas legoas desta estrada, e comquanto o cume da ser-ra seja mais alto nesta direcçao do que a bocaina doGama, dá mais fácil sohida, e descida para a fezendade S. Ignacio; e assim transpõem-se a serra maisfacilmente. ,,,

Desta fazenda seguira a direcçao de Lattas Altaspolas cabeceiras do ribeirüo Agapito, e descera pelo seuvalia até a sua foz no rio Piranga. -

. Transposto este, subirá pelo valle do ribeirão Lamimaté a fazenda do tenente coronel José Policarpo da Cu- ,nha, e dahi à fazenda do major João Joso Teixeira, ja |nas águas vettentes do rio Xopotó.

Descerá pelas margens do ribeirão Cachoeira até asua foz naquelle rio, na povoaçao de S. Caetano edahi subi-á pelo vaHe do Chopotó até a serra que divi-de as suas águas das do Pomba, (chamada Serra dasM.ercez) seguirá o curso d'estas águas ató a povoaçaodas Mercez. .

Das Mercez tomará a direcçao do Taboleiro. e destapovoaçao ao Hio Novo, aonde se entroncai-a na estradado Juiz de Fora. ,

Distancia da estrada.—Do Ouro Preto as Mercez sao20 léguas 3 ao Taboleiro. e 3 ao Rio-Novo, 2fi com 8ao Juiz de Fora 31 léguas, para 40 pela estrada deQueluz o Barbacena, para o mesmo destino, viiminue-se6 léguas, alem de melhores pastos,, e milho maisbarato. ,

A despeza d'osta bslrada, sem macadamo, pode regu-lar por'300 contas, é concluir-se em 4 annos.

Por esta estrada se podorá ir do Ouro Preto a curleem 3 dias, em diligencias, o virem os gêneros de impor-tacao em carros, om.7 dius do Entre Rios ao Ouro Pretocoma despeza de 18020 rs por arroba, com 425. daestrada do ferro 18445 rs.: concluída esta estrada deve-se cuidar em dous ramaes a partir do Ouro Pralo.

Um para Sabará, pela. bocaina dos Ilenriques, evalle do Rio dos Velhas; e outro para a Ponle-Nova pe-los valles do ribeirão do Carmo, e Gusíaxo, cuja distan-cia de cada um regulará por 15 a 16 léguas e a despesade 170 contos, pouco mais oalnonos; o que prefaz a

quantia de 540 contos.Para amortisar esta quantia e macadamisar as estra-

das nos lugares inconsistentes, podem-se estabelecer 4barreiras; a saber, uma na ponte dos Tabuões, quando aestrada chegar á Cattas Alias. A 2" na Serra das Mercez,quando ella estiver concluída; a 3." no Buóao entre aPassagem e cidade de Marianna, ao ramal da Ponte-No-va; a 4." entre o Ouro Preto e Ilenriques, onde melhorconvier, no ramal de Sabará, quando qualquer destesramaes estiver com a metade da estrada respectivafeita. ' .

O produeto destas barreirai pôde regular dè 32 a 51contos, que vem a produzir de 5 a 8 por o/? do capi-tal empregado, observando-se o- preço das tabellas se-guintes.

Por cada cavalleiro, ou aoimal de carga %i0 rs.; ani-mal solto 120 rs.; gado vaceum 120; lanigero, suino, oucabrum 60 rs. por cabeça; carros de eixo fixo lfjdOO,de eixo movei 28400 rs.

Nem se digo queestas barreiras entorpecem o com £merció, ao contrario o animao. porque o seu produetomelhora as estradas, que sao a alma do commercio, pelafacilidade e.barateza do transporte.

Vantagens desta estrada, e seus ramaes para a cidadedo Ouro Preto, seu município, e os do norte,'e lesta daprovincia.

Esta estrada é de sumina utilidade para o commerciodo Ouro Preto, e sua comarca, e-as do Piracicava,Serro, e Sabará; nao só pela brevidade do transporte,

como pela barateza do carreto, que fica reduzido a me-tade do preço actual, pois de Entre-Rios podem vir em7 dias ao Ouro Preto os gêneros de importação, e em3 mais á Sabará, ou Ponte-Neva, o que vem a transfor-mar a cidade do JJuro Preto em o empório do commer-cio do norte, e leste da provincia. Promove a abundan-cia*, e barateza dos gêneros alimentícios, pela facilidadedos carretos. * . . , ,

Liga as relações entre os municípios do norte, e leste,e os do Sul da provincia. - .

Acalma a dissidência que pode originar o projecto damudança da capital; promovo e anima a agricultura domunicípio do Ouro Preto, reputado estéril ató agora,quando pelo contrario ó o mais apto para a cultura dos

gêneros mais estimaveis da provincia, como o chá, tn-go, centeio, cevada, a uva, maçans, marmellos etc.,que podem enriquecer o município, se forem cultivadoscom esmero. O cbà é gênero da exportação; o trigo éde grande consumo no paiz. que o compra bem caro doestrangeiro; a cevada serve para o fabrico da cerveja;da uva se pôde fazer o vinho verde, quando .nao dê ou-tro mais generoso; mas para coDseguir-se estes resul-tados é indispensável que a assembléa provincial auto-rise ao presidente da provincia com os fundos, ne-cessarios. o que este se esforce em promover, animar,e auxiliar a agricultura no município do Ouro Preto,dos gêneros mencionados, quo deve servir de modellopara os outros municipios, como os da Ayuruoca, Bar-bacena. e Serro, cujos terrenos se prestao benignamen-te á cultura destes generosos, pois sem a iniciativa do

govorno o'nosso povo n3o sahe da maldita rotina, e naodá um passo na senda do progresso.

Conclusau.—Pelo quo fica acima exposto conhecerãoos nobres deputados a utilidade da supra dita estrada,que tem de dar vida á cidado do Ouro Preto, ao seo ara-nicipio, o aos do leste, o norto da província; entretanto,alem dos fundos necessários para a sua oonstruççao,scriao mais convenientes outros para auxiliar a culturados gêneros mencionados no município do Ouro Preto,para, quando a estrada estiver prompta, estarem tam-bem promptos os geoeros para expedil-os para onde •

melhor cunvier . . .Convém, portanto, que o governo provincial mande vir

iá da Europa semeotes do Iupulo, o que as mande se-mear no jardim botânico, afim de familiansar-se a suacultura polo município, aonde também se da a cevada

para o fabrico da cerveja.A plantação da parreira seria também de grande uti-

lidade para'febricar-se o vinho, que fosse^nossivel, cu-

jas mudas podem vir da fazenda do sr. Eduardo Car-neiro de Mendonça na estação da Posse, aonde tem o

dito sr. uma grande plantação de vinhas. .Toda a costa da serra do 1 acotunvy é mais própria pa-

ra a cultura da parreira, Saramenha, Boa-Vista. Manso,Ilenriques, Caxoeira o Ouro Buinco dariao grande pro-dueto deste gênero, o seos moradores obter.ao granderesultado da suo cultura.

Finalmente, indicarei mais a creaçao do uma fabricade tecidos em ponto grande no Ouro Preto, para daremprego ás mulheres, c meninos que nao tiverem oc-cupaçfo. Um estabelecimento desta ordem conseguiria3 grandes resultados, que sao: moralisar a classe pro-lotaria.subministrar os meios do subsistência a ma s de

mil indivíduos, e dar grande lucro ao governo on aos

accionistas do capital empregado em »«»??vez que está quasi a mao a matéria prima, poi^ as ca

beceiras do Cosca o Turvo exportao aonualmente ma s

de 50 mil arrobas de algodão em rama, o g««S-WS«

cidade 18 a 20 léguas. Alem disto esta fabrica mteres-sa muito aos negociantes do Ouro Preto porque^ hvendendo ella pequenas fraçções, pode ™9dSdfe»gseos tecidos po? atacado, á preços commodos por nao

pagarem carretos, o mem outros direitos de '.mportaçao.Por esta forma a cidade de Ouro Preto seria o empo-

rio do commercio, e industria mineira, verificada a es-

trada mecionada. e seos ramaes para o norte e leste.Tudo isto se pôde verificar em 4 annos, se os poderes

competentes tomarem em consideração o que.acima fi-ca exposto. Trate-se portanto dos mo.os de tornar flo-recente a cidade do Ouro Preto, que nunca deixará do

ser capital de uma rica provincia, e deixe-se aosi após-tolos da mudança da capital a libordade de colloca-laaonde lhes parecer, como capital da nova província, eveiemos o resultado de seos sonhos dourados. Jâ disse,e repito, quo quem isto escreve mora a 36 'éguas ais-tanto do Ouro Preto, mas assim mesmo nesta distanciaadvogará a causa da v.-lha capital, c nao deseja quealgum dia se diga: Ecce lor.us ubi Troja fuit,

O Percruludor do futuro.

| flllftiW®$m

Srs. Inuvos.—Sendo hoje o dia de elegerdes anova mesa administrativa de nossa estimadissima or-dem, julgo de meu dever demostrarmos por algarismosa receita e despesa da ordem, durante o tempo daactual administração, e que foi o nosso. Santo Pa-triarcha servido, que arrecadasse e despendesse.

Teve logar á primeira posso em 17 de setembrode 1865, e a segunda de reeleição em 9 de dezembrode 1866, tendo-se ató esta data arrecadado 11:543^850

Despendido. . . 11.901S715

Contra a ordem-:. 588865Por -sem duvido, milagre do nosso Santo, estão a?

obras da respectiva igreja no estado de andamento em

que vedes, devido lambem á pericio, zolo 8 humil-dade de nossos charissimos irmãos, irmãs e devotos.quasi om geral residentes n'osta capital: com honras»n-.ensao dos cliorissiihos irmãos Francisco do PaulaSouza , quo alem do quantias quo deu em dínhet-ro. fez eíltrega á mesa de uma morada de casas,

que so vendou por 600S reis: commendador Fran-cisco de Paula .Santos, que pagou ferias na jmpor-taocia do tresentos o tantos mil réis. bem como de outrosmuitos, que assim procederão, como também dabfla vontade dos dignos mestres das obras e seus of-ficiaes, quo o comprehenderao."

Existem depositados junto á igreja diversos pauspara serom empregados na coberta da capella-mor,é que importarão em reis 88*8800, o que forao pagosao sr. Cândido José Dias, contratante de todo o ma-deiraménto necessário, por 2:9628500 róis. nao coo-tinuando à vir o resto da madeira, por nao podera mesa fazer em prompto o pagamento de reis2.0798700, .para a importância total.

Tem-se procurado todos os meios de fazer reviveras prezidias da ordem', que ficarão jnteiramente mor-torias, talvez por falta de andador, ou cobrador^ e ,pjr cujo fim resolveo a mesa . nomear cobrador forada capital aó cháríssimo irmSo Cândido José de Bar-ros, percebendo a porsentagem do.que arrecadar, comoconsta do livro' de termos, bem como nomear pre-sidentes aos charissimos irmãos—da presidia de &.Bartholomeu JoséBonorio da Costa Laona—da Parao-peba Bôaventura Venancio d'Araújo—de Sant Anna aoAlfié o alfeaes Pedro Viégas de.Menezes—da Caxoeirado Campo, Florindo da Silva Brandão—o da nova,creada na cidade da Formiga o revd.» Lucas Anto-nio Monteiro de Barros, que foi também como vice-commissario; sendo quo na primeira viagem que ^fezo cobrador Barros. chegando á esta capital, entregoua quanlia'liquida de reis 1268000. .u«„ c ¦

Cumprindo e mesa actual .um dever-de-gratidão,nao pôde deixar de louvar o revd.» sr. .commissario.Leonardo Felix Ferreira, pelo.zêlo-e promptidao nocumprimento de seus deveres. e praza aos.«*« !"£•'»»-¦pirado pelo nosso Santo Patriaroha, continue por cauitos

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¦'.-¦.¦•¦.--• .-'..;.

¦THA.TIX.O J>E MINAS.

annos no cargo que dignamente .occupa: bem comoeternos agradecimentos ao charissimo irmão tenen-te José da Costa Braga, pelo muito que se prestouà mesa, na qualidade de cobrador dentro da capital,com clareza em suas tontas e outros serviços d.guos de6lNao

podendo por motivos justos aceitar o cargo desvndico. para o qual foi reeleito o charissimo irmãoTelesphoro Antônio de Moraes, que tantos e relevantesserviços prestou á ordem e ao Santo Cruseiro polo es-paço de seis annos, a.mesa tratou do elleger. a umoutro, b que tendo lugar foi escolhido o charissimo ir-mao Victorino Moreira Coelho, que também nao acei-tou. visto que tinha de prestar fiança, en esse casocontando á mesa com idêntica recusa dos demaisirmãos em pauta, resolveu por termo, que os irmãosprocurador geral, cobrador na capital e bem como osde mais mesarios. arrecadassem e despendessem o ne-cessario para a continuação das obras da igreja e do

, Cullo Divino, apresentando conta documentada nosprimeiros dias de cada mez ao secretario, para oscompetentes lançamentos, até que se resolva á questão.

Acbándo-se provisoriamente nas j .nellas do futurocoro da igreja os nossos sinos, nâo pode ser esque-cido o prestimo dos charissimos irmãos llenriqieLonguinho Baptista do Valle. e Francisco de Paula Ma-cbado, para que milhor sejao os ditos sinos ouvidosem ambas as freguezias d'esta capital. _

-Tendo-se encarregado ao irmão Francisco da RochaBraga das bolças que recebem as esmollas de sextasfeiras, tem elle bem desempenhado, apresentandoum total de reis 673.600 no tempo decorrido de S8 dedezembro de' 1866 ao ultimo de fevereiro do correnteanno. ...

Finalmente, a mesa agradece a todos os seus cüar.s-simos irmãos, iiroas e devotos a coadjuvaçao que pres-tao, e espera que unidos, continuem a prestarem-seá nova mesa, porque assim desappareceráõ as diffi-culdades e em breve teremos concluído o templo para oCulto Divino, bem como pede perdão das faltas que por¦ ventura comettesse, porque em sua consciência foraoellas involuntárias.

Coosistorlo da capella no Ouro Preto, 7 de marçode 1868.—O corredor, Antônio de Souza Alces.—Osecretario, José Thomaz dos Santos.

rector. com approvação do presidente da pro-vincia.

Todos os documentos que os pretendentes ti-verem dé apresentar, deveráõ vir sellados.

Secretaria da directoria geral da instrucçaopublica no Ouro Pri-to 6 de fevereiro de 18(38.

O secretario, Ovidio João Paulo-de Andrade.

MOFINA, MOFINA.Aos poderes crestado.

Qual-a raz3o por.quen'este infeliz termo do Mu-riahé nunca houve uma correiçao?

Ja estará dérrogádo o decreto n. 834 de S de ou-tubro de 1851? Mas nao consta.

Senhor dr. Cánedo, áitéoda bem, que a demasiada to-lerancia produz a licença. Ai! da vários cartórios d'estomalfadado município... Ail mil vezes ail do escrivãodas lettros gordas do Patrocínio d'este termo, JoséRodrigues dos Reis, se s. s. puser pm execução o quepreceitua aquelle decreto!... Então!...

O intolerante.

®l;^_SkÍSecretaria da Presiden-

cia. .S. exe. o sr; presidente da província manda fazer

publico que se achão em concurso dous lugares desegundos ofiiciaes d'esla . secretaria.

As pessoas, que quizerem concorrer se habilitarãodentro do prazo de 30 dias :com os seguintes docu-mentos:

Certidão de maioridade legal.Folha corrida.Attestudos que abonem, seu comportamento. . _As provas de capacidade terão de sêr exhibidas"

em exame feitono Palácio do Governo em dia piraisso designado, e versarão sobre as seguintes matérias:

Culligrapliia.Operações praticas de arilhmetica.Grammalica porlugueza.Língua franceza.E para que chegue ao conhecimento de todos se

expede o presente edital, que será publicado pela im-prensa. ,

Secretaria da presidência de Minas Geraes, 7 deMerco de 1868. _•¦"'_,_

- O* Secretario.—Graciliano Aristides do PradoPimentel.

Pela directoria geral\ da instrucçao publicase annuncia . que Oca marcado o praso de_. no-venta dias, a contar de hoje, para a inscripçâoe processo de habilitação das senhoras que de-sejarem ser providas na cadeira de instrucçaoprimaria elementar do sexo feminino da cidadedo Muriahé, e designado também o dia 3 dejunho d'este anno para o concurso da mesmacadeira, ò qual deverá ter lugar, assim como areferida inscripçâo e processo, perante o inspec-tor do 2_.° circulo litterario, dr. Custodio Joséda Costa Cruz, residente na cidade do Ubá.conforme o disposto no § 2 • do art. 3." da lein. 1:400, de 9 de dezembro do anno p. pas-sado

Para conhecimento das interessadas, que de-veráõ fazer sellar previamente todos os docu-mentos do mencionado processo, transcrevem-se do regulamento n. 56 os arts. seguintes.

Art. 37 Para ser nomeado professor publi-co de instrucçao primaria ou secundaria é indis-pensavel provar.

§ 1." Maioridade legal.§ 2." Moralidade.§ 3." Capacidade profissional.

. Art. 38. As provas destas condições, serãoexBibidas aule o director geral, da seguinte for-ma: (*)

§ 1.° A de maioridade legal por certidãode id«de, ou sendo impossível obte-la, porjustificação de idade produzida ante a autorida-do competente, e por esta julgada por sentença.

§ 2." A. de moralidade por folha corrida,e de data nunca excedente de sessenta dias, emais por attestações do vigário da freguezia _on-de resida a impetrante, e dos respectivos juizde paz esub-delegado.

Art. 42. As professoras devem exibir de-mais, se forem casadas, certidão de seu casa-mento. se viuvas, a de óbito de seu marido;se-.'viverem separadas deste, a de sentença quejulgou a spparação, para ser avaliado o motivoque a originou. As solteiras só poderàõ exer-cer o magistério publico sendo maiores de 25annos, salvo se viverem em companhia de seuspais, e destes exibirem as competentes provasde moralMade, e neste caso servirá a maiori-dade legal.

Directoria geral da instrucçao publica no Ou-ro Preto 20 de fevereiro de 1_<;.8.— O secretario,Ovidio João Paulo de Andrade.

matante se dará alem de todos os esclarècimen-tos que exigir, um modelo da superstructura dareferida ponte, feito em escala de 1:25, o quetorna fácil a inteira observância do plano.

E para que chegue ao conhecimento de todosse expede o presente edital.

Secretaria da directoria geral das obras publi-cas da província do Minas, 24 de janeiro de1868.—O si-cretario, Antonio Luiz Maria Soa-res de Albergaria.

Tliesouraria _Pi.o-v_ii.cial.

Nao se tendo efectuado a construcçao daponta sobre o ribeirão das Águas Claras nacidade do Bom Fim, confractada em o 1-* deabril do anno passado com o cidadão ManoelBernardes da Cunha Cassao, acha-se essa obrade novo em hasta publica, afim de ser arre-matada por quem offerecer condições maisvantajosas O orçamento foi elevado á 4.-400Sreis, e a praça terá lug-ar nesta repartição,onde sao" convidadas á comparecer as pessoasque quizerem licitar, ás 11 horas do dia 16de março próximo futuro.

O que se annuncia para ..conhecimento detodos.

Secretaria da thesouraria provincial de Mi-nas, 13 de fevereiro de 1868.

J. Affonso de Figueiredo.

HOTEL DO COMMERCIOESTABELECIDO EM A RUA DE S.

FRANCISCO DE ASSIS(&©5a__a_©araaas© ®©m a

saa3_a__.3na2.ir_i»Este estabelecimento acha-se á disposição de

todos os srs. viajantes que quizerem honrar comsuas presenças na certesa de que serão bem tra-tados e encontrarão boa commodidade para ss.ss. e seos animaes, tudo por preço rasoavel; ebem aceita algumas pessoas pensionistas que qui-serem, tudo por preços commodos.

Ouro Preto, 30 de janeiro de 1S68.—Pruden-cianno da Cunha Paz.

Achãò-sèna secretaria da presidência, e podemser procuradas as patentes dos seguintes officiaes daguarda nacional: .

Coronéis.—Anlonio Cândido da Silva Guimarães,Cíandido de Souza Vianna, Luiz Antônio Barkoza daSilva Nogueira. ' , . • _ i.

Tenentes coronéis.—Francisco de Assiz da tonsecaVianna, José Bento Soares...;.... _

Secretaria presidência da província de Minas Ge-raee, 29 de levereiro de 1868.—Graciliano Artsti-des do Prado Pimentel.

Pela directoria geral da instrucçao publica se

annuncia, em observância de ordem do ; exm.'

governo da província, datada de hontem, quecontendo a cidade de Tamanduá dous mil e tan-

tos habitantes livres, como consta do respectivo

arrolamento, foi creada uma aula d& latim e

francez na mesma cidade, conforme o disposto

no art. 22 do regulamento n.° 56, e marcado o

prazo de noventa dias, a contar de hoje, para se

inscreverem e habilitarem perante esta repartição

os candidatos á referida cadeira, os quaes deve-

ráõ ter muito em vista o que se acha estatuído

nos artigos 37, 38, e 43 do citado regulamento.

Secretaria da directoria geral da instrucçao

pub.ica no Ouro Preto, 27 de dezembro de 1867.

O oflicial maior, servindo de secretario.—Se-bastião Augusto Pinto de Souza.

ANNUNCIOS.

Veneravel ordem 3.* dos ___ir__-mos do Glorioso _P»atrlarolia S.Francisco de Paula.Para- sciencia de todos os cbarissimos irmãos, ir-

mus e devotos, e de ordem do charissimo irmão sr.corredor, declaro quo no dia 56 de abril do cor-rente anno terá logar a festa de nosso Santo Pa-triarcha, pregando ao eavngelbo o exm. e revm. sr.conego e vigário Joaquim José de SanfAnna, a átarde por occasiao da posse dos novos mesarios, oreverendo sr. capellao, tenente reformado do exercito,. eliciano Ferreira de Carvalho; sendo que, tintoestes srs., como os de mais reverendos srs. sacerdotes para todos os demais actos da missa cantada,bem como a respectiva musica dirigida pelo charissimoirmão sr. Francisco Vicente Costa, nada recebem daordem, por terem em vista as suas circunstancias,porem será o remunerador, o nosso glorioso Santo.

Convida-se por tanto á todos os fieis,. couT espe-cialidade aos irmãos e irmãs a comparecerem nessedia de tanto jubillo para à nossa ordem; bem como afazerem as entradas de jóias relativamente a cargos,os que ainda o nao fizerao, e para cujo fim se acharána oapella, nao só o abaixo assignado. como os de-mais mesarios.

Outro sim pede-se com humildade as pessoas quepor ventura tenhao em seu poder imagens, orna-mentos, vestuário .&. &. a fazerem entrega na res-pectiva capella, até o dia 10 de abril próximo futurocum nofa ao secretario, que trata de fazer novo in-ventario, para assim nao forçar a mesa a tomaroutro expediente. Finalmente espera-se qoe os nossoscharissimos irmãos e irmãs nâo se esqueçao ! da illu-minarão da véspera da festa.

Coósistorio da capella no Ouro Preto, 7 de marçode 1868.—José Thomaz dos Santos, secretario da ordem.

Anta,l" de março de 1863.Antônio Francisco de Paiva fazpublico, que obteve na

relação sentença contra D. Francisca de Claudina Carra-lbo viuva de Ernesto Saraiva de Carvalho, condem-nando-a a pagar-lhe a quantia de dous contos tresentose tantos mil reis, de que resta-lhe ainda um conto qua-trocentos e tantos mil reis, e como consta-lhe que ellapretende dispor dos bens, vem prevenir para que nin-guem com ella faça transação emquaoto nao estiver oanuuciante pago. .•itifoi.io Francisco de Paira.

200 .#000 de gratifi-cação.

A,O vigário Domicianno Antônio Machado, resi-dente em Dores da Boa Esperança, fugio um escra-vo que se achava em uma fazenda denominada—Ca-jurú—existente no muuicipiu do Piurnhy.

Este escravo chnma-se Adão e tem os seguintes sig-naes: pardo bem fechado, ou vulgarmente, cabra,boa altura, bem barbado rosto comprido, cara cheia,tem us dentes isolados na frente e no queixo superior,cabellos grossos, olhos meio rajados, e tem no peitode um pè um signal de carro que passou sobre elle.

Quem o achar e prender, e levar a seo dito senhorem Dores da Boa Esperança, receberá 200S000 rs.de gratificação.

ESCRAVO FUGIDO.

FuGIO da fazenda denominada—Engenho Novo—dafreguezia do Forquim, município de Marianna, oescravo Felippe africano, bem prelo, estatura regu-

br, pouca barba; pês grandes, idade 50 annos maisou menos, poucos cabellos brancos, bons dentes esoffre de uma ernia.

Acha-se fugido dede o principio de janeiro deste

anno. Quem o prender em alguma das cadèas desta

província ou o trouxer à referida fazenda, será gratifi-cado com 5OS00O rs.

Santa Casa de Mlsericor-cila d'esta cidade.

.jBL, MEZA ADMINISTRATIVA da Santa Caza deMisericórdia d'_sta cidade con*id3 a todas as pessoas,que quizerein fornecer á mesma Santa Caza dri paonecessário para os doentes a comparecerem no seuestabelecimento no dia 15 do corrente mez, ao meiodia, á Bm de o contratarem, .sob condição de ser opão feito de pura ebôa farinha e com o pezo de qua-tro onças.

Ouro" Preto 10 de março de 1838.—O secretario,F. A. Ferreira.

J__)STAI.DO por alguns dias nesta cidade o re-Iogoeiro João José Alberto Olivier, dezeja con-certar alguns relógios, e quein de seus serviços

precizar dirija-se á rua do Rosário, onde por em-qoanto tem sua residência.

Ouro Preto, 2 de março de 1SG8.

MOEDAS DE OURO.

OjLreetoria Geral da Ins-•trixooâo Jpizfolioa.

Pela directoria geral da instrucçao publicase annuncia que se acha em concurso a cadei-ra de instrucçao primaria elementar da fregueziade S. Braz do Suassuhy. As pessoas, pois, quea pretenderem devem provar perante esta direc-toria dentro do prazo de noventa dias a contarda data da publicação deste, que possuem osreqnesitos exigidos nos seguintes artigos do re-

gulamenlon. 56, sendo os meios de prova os

que nelles- se achâo especificados:Art. 37. fará ser nomeado professor publi-

co de instrucçao primaria ou secundaria é in-dispensável; provar:

§ 1.» Maioridade legal.

§ 2.° Moralidade.'3.° Capacidade profissional.

Art 38 As provas destas condições serãoextiibidas ante o director geral da seguinte fôrma.

§ U° A de maioridade legal por cerlidaode idade, sendo impossível obtel-a, por ju tift-cação de,Hade produzida ante a autoridade com-

pèténte e por esta julgada por sentença. ¦*.

§ 2.*: A de moralidade por folh* corrida ede data nunca excedente de 60 dias, e^maispor attestações do vigário da freguezia onde re-sida o impetrante e dos respectivos juiz de paze subdelegado de policia..

§ 3." A de capacid. de profissional por.ex-ame oral e por escripto perante o director gerale dous examinádores nomeados pelo .mesmo di-

Câmara i_xux_ioipal do Ou-

ro Preto.i

A câmara municipal"desta copital manda fa-zer publico que no dia 16 de Março próximo fo-turo se hão de arremattar os concertos da estra-da da Caza de Pedra, desde a Ponte da Barraaté o alto, orçados pelo engenheiro chefe na

quantia de rs.. 800!. 00.As pessoas que pretenderem a dita arremata-

ção, poderáõ examinar na secretaria o pl<no,esboço, orçamento, e comparecer ás 11 horas damanhã do referido dia no paço municipal, ondeterá lugar a arrematação.

E para constar se expede o presente, que serápublicado pela imprensa. "

„ „Paço da Câmara Municipal do Ouro Preto 21

de Fevereiro de 1868• 0 presidente.—Raimundo Nonato da Silva

Athaide.—0 secretario.— Antônio Tassdra dePddúa.

Directoria geral dè obrasüixblloas.

Pela directoria geral de obras publicas desta

província se faz publico, em observância da or-

Sem da exm. presidência de 22 do corrente,

que perante a câmara municipal da Villa ueiiado Turvo se ha de arrematar a construcçao da

ponte sobre o Rio Prelo no porto do Zachanasorçada em 18:9_0_5000 rs

O praso para a dita arrematação esta lixadodo 1." ao ultimo de março futuro.

Os pretendentes acharão não só n'aquella ca-mara, como nesta repartição, a planta, orça-mento e detalhes, para os examinar, e ao arre-

ESCRAYOFUQIDO.

Compra-se com prêmio moedas de ouro de 108 820SOOO rs. na rua de S. José desia cidado ns 39

e 41.

—1_.CRA-SE fugido um escravo pertencente aoabaixo assignado, com os signaes seguintes: Crioulode nome Affonso, gostando de uzar do nome—Jorge—de idnde de 18 a 20 annos mais ou menos, estaturaordinária, olhar incerto, com principio dos officios decarpinteiro e ferreiro, é naturalmente muilo habihdo-zo. Fugiu do estabelecimento do Morro Velho comdous outros, em cuja companhia deve andar, e levaalguma roupa com marca da companhia do MoiroVelhü. Será gratificado quem capturar o dito escravo,e levai-o âo estabelecimento do Morro Velho, ou con-duzil-o à qualquer cadeia, avisando ao dbaixo assig-nado, para o fazer conduzir. .

Ouro Preto, 8 de março de 1868.—Francisco dePeuta Sautos.

CIDADE DO UBÁ-ESCRIPTORIO DE ADVOCA-

CIA.BACHAREL CUSTODIO JOSÉ' DA COS^

TA CRUZ, encarrega-se de todos negócios re-

lativos a sua profissão, menos no fòrocrimi-nal.

F0C01S ECONÔMICOS

(*) Este art.citada.

foi modificado pela lei acima

Eu abaixo assignado doutor em medicina pela facul-

dade do Rio de Janeiro, reconhecendo a nimia vanU-

gem, que pode prestar a medicina a prol da humani-dade soffredora o seraultanéamente conscio da extre-

ma lalta de professores na arte de curar em nosso mu-

nicipio, cheio de satisfação pelo. prestimo de que me

acuo^ nabibili |ado, tenho a honra de fazer sciente á to-

dos os meus comparochianos que aos domingos, e dias

santos achar-me-hei das 8 as. 10 horas da manha na rua

direita, em casa de minha residência, e aos dias de ser-

viço em minha fasenda, ou em outro qualquer Ingar,

.prompto a prodigalisar gratuitamente aos pobres indi-

gentes que me procurarem os soecorros da arte que

proftesso.Cidade de Queluz. í do março de 1868.—Br. Fran-

cisco José Pereira Zebrai.

JlÈACARUS FRANCISCO DE FREITAS primei-ro inventor de fugões pelo systema Americanonesta província) participa a seos amigos, e em

particular a seos numerosos freguezes, que aca-ba de receber um tão lindo quão variado sur-timento de objectos próprios para armar-se fugõ-es por. aquelle systema, tendo também um com-pleto serviço de cosinha para os ditos fogões,sendo o vasilhame todo esmaltado.

Encarrega-se como agente dos-srs. Madeira& companhia no Rio de Janeiro de mandar virfogões americanos de qualquer systema, de mo-do que vindo por intermédio dó annunciantechegão mais em conta e de melhor qualidade doque mandando-se vir directámente.

O aununcianle espera merecer do publico omesmo conceito que em sua empreza tem mero-cido, visto qiie já 4 bem conhecido o seo traba-lho. .'¦."'_ '

Ouro Preto. >.& de fevereiro d<? 58«*.

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X>IA.3R,IO í>E 1M3JTAS».

UNGUENTO HOLLOWAY.feridasuicerãçáo das pernas ou do peito, chagas

antigas, etc.

Não ha ferida, chaga ou uVera que não cada ásnropriedo les curativas dcsle excellente unguento. Ain-ila nos ptíioros casos a parle aflei-lada lonvi um aspe-cio «audavcl de-de o momento em que se começa ou-,0 do dito romodio; a cavid ide principia então a en-chor-so de cirno sã, o progresso da inflamação edelido, e o emprego do Unguento Holl -way nao lar-da em re.-ullar uma cura completa permanente.

ITnnarroidcs. fisfulas e in/fammação inlerna.

Estas enfermidades desagradáveis e dobjlilad-rospodem ser infall v-lmeme cur.ulas, se as pessoas alTeètndus dellas accudirem ao emprego do unguonlo.Hollowãv, usando-o como mandam as instrucçoes qneacompanham a cada bole. Alim de destruir as par-liculas morbosas corivirà untar com o dito remédio,não só a pane apelada . como lambem a pelle emem redor O doenle não deixará do nbler allivm daapplic.cão, na parte affectada (na oceasião- de deitarsé), de uma caíaplasma cumpnsla de pooe água,devendo observar-so a mais stricta limpeza, be aspovoas que lerem eslo periodo quizerem commum-car o quo nelle so diz a seus amigos, lhes presta-

• rão um serviço inestimável, pois com esles remédiosa cura ó infalível.

Rheumalismo, golta ncvralgia.Nenhum romedio reduz os inflammnções e me-

liga a dores tão promp.a e completamente como oun-enlo ofrlgcranto o as pilulas purificadoras de Hol-Idway, o so açodo simullcncamenie a esles dous me-dicamentos, elles expulsam do s.uigue ioda o impu-rez.i oviti.m as iuflamac'ie$ das glândulas e remo-vem aconlracc.lo dos terulões^e dos museulos, pordesfavoráveis quo sejam as circ.inslan.-ias, persove-rando no uso destes remédios nâo doixara nuncado curar-so.

Dores de garganta, ¦¦iplria, anginas, moles-lias e mal da g rgi.nta.

Ao apparcoimento do qualquer- destas enfermida-des o ungiicnlu devo untar-se vigorosamente, e pelomenos t-os vezes no dia, pescoço na parte supe-rior do peito da mesm:i maneia que se e-frega o

seu genro Raimundo José Franco; uma claresade Carlos José Ferreira, da quanlia de rs. MW;uma dita de Venancio José Rodrigues, da quantia de quinhentos e tantos mü.réis; uma dita deJosé ízidoro Pires,- de 130*0 jO, uma dita deAlbino Josó da Rocha, da quantia de 70*0 lO,a|ém d? muitas outras de .que presentemente nãise recorda.

Previne pQr tanto ao publico para que ne-nhuma transação faça com semelhantesclaresas,visto que são roubadas, prp.ttestando desde já de

proced r judicialmente contra quem offerece-lasem transação, ou que com ellas se apresentequalquer que seja a forma por que as possua.

Fasenda de S. Bernardo, 7 do janeii-p d.1868.— Joaquim Antônio de Souza Rabello.

*A9 EECISA-SE de nma fasenda feita combons pastos e tapumes ou ataques para criaçãode e-ado e eg-oas. livres de precipícios e de er-va dando-se preferencia a que tiver terras deplanta e que nao diste mais de 16 a 18 legoasdo arraial do Abre Campo, e quanto mais pro-ximo a elle melhor. Quem a tiver e quizr yen-der ou berg-anhar por terras novas, saudáveise boas para todas as plantações, nas maltas doAbre Campo, entenda-se nesta cidade com o

abaixo assignado que presentemente se achaaqui'fazendo as obras da cadeia, este negocioserá decidido até fius da fevereiro próximo.

Ouro Preto, 23 de Janeiro de 18u8.Manoel Alces Dutra

cisco Antônio da Silva Paulista, protestou pagar

unicamente 30'J$000 rs., e os prêmios estipula

dos sobre esta quantia, qüò estiverem vencidos

até a data do protesto, cuja quantia de 30OSO00

rs. acha-se-depositada por despacho do juiz mu-

nicipal desta cidade, em mão, e poder do abaixo

assignado, para entregar ao referi io Paulista;

ou a outro coní ordem deste, e resgatai- o çre-dito. ,

Como Simplicianno não saiba *onr!c-v«teja o

dito Paulista, e para que pessoa alguma em boa

fé não receba o referido credito era transado

ou do qualquer maneira por maior quantia do

que a dos 30Jj?000 rs. e respectivos prêmiovencidos, faz-se a presente declaração.

Ponte Nova, 5 de Janeiro de 1808.Francisco de Paula Homem.

F¦t ÜGIO ém dias de junho de 1864 da fazendad'Apparicida", abaixo 3 legoas de S.José de"alem

Paraiba um escravo de nome ManoelCesario, pertencente ao exm.° barão d'Appari- .cida, com os seguintes signaes: crioulo donorte, idade 30 annos, pouco mais ou me-nos, fula, alto, grosso, pouca barba no rostotodo, porém conserva alguma no queixo mfe-Mor, qüe é fino, e agudo, maçans do rosto bemsalientes deütealimados,muitófallante, embri-aa-a-se, nariz pequeno e atilado, tem andar decapoeira, e.tem signaes de açoutes no assento,dá-se ao serviço de arrieiro e tocador de tropa.Pode ter mudado o nome. Intitula-se livre, eha noticia, que se offereceu voluntário, e estácom praça em algum corpo do exercito, ouprovincia. Quem o prender, trouxer ao abaixoassignado n'esta cidade, entregar a seu se-nhor na sua fazenda d'Apparicida, prendel-oe recolher á alguma cadêa desta província;(communicando lojro po annunciante), será ge-íierosaniente gratificado pelo annunciante.

Ouro Preto; 5 de novembro de 1867.—fran-cisco Guilherme de Carvalho.

mmW ENDE-SE a mina t/este d'El-Rei, maqui-

nas, e todos os bens de raiz respectivo;, nos

quaes existem casas de morada e outras casas,engenhos de socar pedra, maquinas de bombase outras maquinas, tudo de recente conslrucção;os bens de raiz tem uma extensão mais ou

. menos de duas legoas de comprimento e duasrior do peito da mesnvi maneia que se e-ircga o { s dg ,e„ua d(J iargura.sal na carne, afim de que obalsamo penetro ale as Tudo pode ser visto, dirigindo-se ao encarreglândulas. Dote modo u^PParuceranJ^u3;;:

gado da mina, que alli reside. As pessoas poissa i n fl i inação ea ulccraçao: e seo doente alteniler | i , _,pj QIDOIHQ ás

NOOURO BRANCO.0 abaixo assignado estabellecido no atra-

ial do Ouro Branco com hospedaria, convi-

da a todos os senhores viajantes para o hon-

arem com suas prezenças, na certeza de

que, acharão bons conimodos, excelentes co-

tnidas, capim para seus animaes, e bom pas-;to feixado, tudo por preços razoáveis.

Antônio Mendes dos Reis.

CtfflEÍTOSDEPÜRATIVOS

DoD'SERViIIX. de Pará.Paarmaceutíeo de !• cla»»«i èx-

interno dos hospitotes, preowaaocom ã medalha de bronze.

-le modo desappareceran muno aepre,- y. pessoas poiso , ulccracâo,- c se o '^aUendeiv

gg^S^ oslas> /vem faze-1.i-'ru^i._fl"?.r<;,:mi!,±m "

^! SóS^Wianeiro^é 1868 ao abaixe

Aslhatna.liiibOes.Caimbras.Caldos.Cancros,Moléstias do peito.

» do ligado> il;is articulação.

Erysipela.Erupções cutâneas.líscorliulo.Kscropbulos.Fislulns.Friald-.iiíe das exlremi

dides.Fnoiras.Goila.Hemorrlioides.Tendas antigas,Hydropesia

todonUamanto livre deli,. o preço mais alio que lhes convém, para0 unguèuio o as pilulas Holloway devem usar-se

nas oniorinid.ides, seguinte*..Inflamações glândula-

res.Dilas internas.

» externasLepra.Moléstia òas pernas.

» do peilon do* olhos

Mordedura de mos-quilos.

« da insoclos

UNGUENTO DE HOLLOWAY.

Desde muito tempo o pnbiieolauandonou o usõ das preparações"intituladas depuralívas conhecidas

A sciencia da medicina não produzia, atéhoje, remédio algum que possa ser comparadoa este maravilhoso unguento, que se assemelha

a piedade ? perAençasV em um sé lote || ^|^Í^^|^W

são será devidamente participada á quem m«ffifgJM^ WW .der.

Mitla L'este d'El-Rey Morro de S. Vicente,Guilherme Treloar.

Pústulas.Queimaduras.Rheumalismo.Sarnas.aupurações pullridas.Tremor" de norvos.Tinha,Tumores.Ulcerações dos ererotros.

0 DR. JOSÉ JOAQUIM PESSÀNH4POVOA

Advoga no crime, civil e ecclesiastico. In-cumbe-se de obter e resgatar

'privilégios, de

appellações e defesas no jury da corte ou em

qualquer termo das províncias.Com escriptorio na corte. >Rua 7 de Setembro n.° 24.

nhagas e ulceras. .Este bem conhecido unguento é infallivel na

cura da escroíula, cancros, tumores, pernas cha-

guentas, rigidez das articulações, rheumalismo,gota, nevralgia, tico-doloroso, e paralysia.

Ambas instrucçoes na linguá portuguezavão juntas a cada pote e caixa.

Achão-se á venda, em caixas e potes, e rialoja do proprietário

-o Professor Holloway, n.•244, Strand. Londres.

Eslo unguento preparado sob a inspecçao do professnr H..ll\v..y, vendo-so ais, a 2 s. o 9 d., e a4 s nada bolo, no estabelecimento cnitral do ditoprofessor om Londres, Slrand 244, onns casas dosprincipaes droguislas e boticários de todos os patzeslio mundo, pelos preços relativos, estabelecidos porcada pai/..

Os bulos de unguento pequenos, conloem uma on-ca, ns médios troa, eos grandes sois. ."

Catl-i bute de unguonlo vai acompanhado de ins

jprocurações geraès e

peoia.es.

es-

Appêllo aos Srs. Irmãosd.a Orcleiix dò Oarmo

cio Ouro Preto.

Estan.d.0 por concluir-se os jasigos da Or-

dem do Carmo desta cidade, o que é de ur-

gente necessidade por serem insufficientesi os

Vjesta typõgraphia acha-se um completo-L^ sortimento de procurações tanto geraèscomo especiaes pelos preços seguintes: geraèsa 38000 ao cento e especiaes a 28000.

3uu v »aw*uw mw »•.. — -.-» —--- . ¦de Salsaparrilha compostos, etcCuia accao, â maior parle das vezesé nolla, e n'algums ca.sos pefigoM.Os COKTEIIOSBEPOIULIIVOSTBMO ASPECTO

B O GOSTO AORADÁTKíS B COKTS1CJSO» UM

PEQUEKO VOlMin! SOBSTâUCIÂSMOITÒ ÀCH-

VAS QO» Ò SS0 K0DO DS PSEPABAÇAO MM»

CIALTIBAVEIS.

O snccesBO qo< earte» con-rcltosobtlverao em B?r»ii-Ca sob o patrocínio das principaescelebridades médicas, os poe acimade ludo quanto tem existido albéhoje.

Cura rápida sem o socorrode nenhum"outro remedhrni'terno, üas escróphnlaa.berpes, affecções syphi-liticas , hypertrophiasdos tessidos celulares,

Ihydropisias e em geralltodas as moléstias prcíazrdas

pela alteração do sangtíé; tal,é o resultado que queriàmosrconseguir a que temos sem-

pre obtido.Orna explicação aceompanha e»4a

vidro.DesconSar-se, das tàlelllcaçoeí et iml

Uçoes.Para as encomendas dirigira*' aos

Snres. boissoh st 0'% 18, BlPtvueEugcnt, Paris.

Catl-i bule de unguonlo vai acompaniiau.) uo íiib- 6v"«- ~- r---trucçõos impressas em bespa.iliul, que explicam a ma- qUQ existem para o enterramento dos irmãos,noirá de us.r d eslo remédio om cada uma das enfer- , ;— .i™„„„ „mm n ™ínn™ni.mída.lo, para quo so addlica.

Por molivos do plnl .nlropia se darão grátis, osconselios convenientes ás pc-isoas, nuo se dirigiremnoi- meio de carta ao prelessor Holloway; expondoa cau=a do suas enfermida les particulares.

PÍLULAS E ÜNGUEN

Ai._iLUGA-SE os baixos de uma excellente

casa, com muito bons commodos, e próprio paranogocio quem pretender dirija-se a esta typo-

graphia onde s'indicará com quem deve tratar.

escriptorio de advo-cacia na Cidade de

ftíarianna.é_^ Bacharel Diogo Luis.de Almeida Perei-

ra de Vasconcellos tem aberto o seu escrirAorip

de advocacia em Marianna á rua da Olaria, onr

de pode ser procurado para. todos oa misteres

de sua profissão tanto neste foro, como nos

circumvisinhos.

O¦v. r TENENTE CORONEL Joaquim Antônio deSouza Rabello, residente no districto da villa-dòPatrocínio, faz publico que no dia 5 db correntefoi por ordem do juiz de direito da. comarca,bacharel Joaquim Tavares.da Costa Miranda ar-rombada e saqueada uma casa que. possue, nadita villa, sendo entre os objectos roubados di-versos créditos, sendo uma carta de ordem de-Francisco de Paula Lisboa, da quantia dé um",conto e tanto, cora reybo no mesmo firmado.ppr

¦m.

dando-se por isso algumas vezes o inconyeniente de ser preciso anticipar a época em' quedevem-renovar-se enterramentos.em.um mesmo

i jasigo; deliberou a meza administrativa recor-rer á todos os seus irmãos, pedindo-lhes ins-

tantemente, hajao de concorrer com quaesquer

quantias que lhes seja possível, quer por con-

ta dos seus débitos, quer por anticipaçao de;

annuaes. ¦ i

A; meza reconhecendo que nao podia adiar

mais-a conclusão de tao importante e urgente

obra, da qual depende até o resguardo da par-te já feita, para que nao fiquem expostos aos

insultos do tempo e dos animaes os restos denossos, irmãos fallecidos, nao hesitou em con-tractar e dar começo ás obras referidas, con-fiada,em que;os dignos irmãos da>. Venerav.el

Ordem. 3.' de—Nossa Senhora, do Caemo—

nao duvidarão prestar-se, ainda com a)gumsacrifício, para um fim tao justo- e- de tantacaridade.

A meza pede-lhes ainda desculpa por ser-vir-se da imprensa para lhes dirigir este ap-

pêllo, visto a difliculdade de conhecer-se a re-

sidencia. actual de todos os irmãos.

Ouro-preto ,8 de Dezembro de 1867.—rPelo

prior, Joaquim José de SanfAnna.—-Vice-pri-or, João Rodrigues Feu de Carvallw.—O se-

cretario, Cândido Theodoro d'Oliveira.—O the-soureiro, Francisco de A ssis F, rreira.—O pro-curador,. Eduardo Pereira Rarbosa.

TO DE HOLLOWAY.PÍLULAS de hollo-

WAY.Este remédio é universalmente conhecido co-

mo o mais efficaz que se conhece no mundo. Hãoha senão uma ca isa universal de todas as doen-ças", isto é, impureza do sangue, que é a fonteda vida. Esta impureza depressa se rectifica como uso das pilulas de Holloway, as quaes obrandocomo depuradores do estômago e intestinos, pormeio das suas propriedades balsàmicas, purificãolosangue, dão tom e energia aos nervos e museu-osj e enrijão todo o systema.

Ellas eleedem qualquer outro remédio em-re-guiar a digestão. Operão da maneira a mais sa-dia e effeetiva sobre o figado, rins, regulão asse-creções, fortificão o systema nervoso, e enrijãotodo o corpo humano; Mesmo aquellas pessoasda.mais delicada constituição podem, sem receio,exprimentar os.seus efleitbs salutares e corroborrantes, regulando as doses conforme as inslruc-ções que' se encontrão nos livrinhos impressosem que cada caixa está" enrolada.

» RECISA-SE de um menino-de 12 á 14 an-

nos que saiba ler e escrever soffrivelmente,

para servir de caixeiro era uma casa-dé ne"-

gocio de fazendas. Quem pois estivef nestaã

condições diriju-seaesta typõgraphia,,que- se

lhe dirá com quem deva tratar.Ouro Preto, 5 de fevereiro de 1868.

Officbia typograpblca d©J.

~&. d.©OPaxila Oasitrõ.

Simplicianno Alves da Silva, tendo pas«adbum credido da quantia' dè 53ü$Dí)0 rs. a Fran-

ISTesíta. ty-pograplila. ixxxpirlrnxv©-s© com pr*orrj.píi<ião ©ixLlld©^<3[u:aT<l^©y~o"lftira © porpreços razoáveis.

tleuno Moiüeur dela Pharmaete. .:.Aeleclricidaíc é boje empregado por todos os.médicos afaraados, para o tratamento de mtutar.moléstias, mesmo para as que resislem.os outras"".VdSilade

prodmido pcla.fricçaolemuraa.suiierioridadc incoiileslavel, ea vantagem de naodarabaloj, e de poder ser graduada pelo_doenie.

A causa a mais freqüente das molest as íi.esugiaíaõ do sangue ou dos outros líquidos vi-•iaes° Resüdilecendo se a circulação no- orga-

nis»nn,curaçao-5e as moléstias. isiiL":Quando se sente nlguma dfir em .quelqti.er

•pirte docorpolov.o,«insüncüvamente, seW"«K*.o lugarendoloridocom a ma6, eisloallifiailsuii.expUca o resultado incontestável que deve pro-.dniL- um apparelbo electrieo. Por isso lerao».prareremamninciaraa Publico qneoSUTBuissoni»dê BitiUiei». residente, boulevart du, Prjncer•iugene, 18, em Parii, dotou a medicaadeam•api»rèluo»eotTo-Mafcoèli<»,Kib B-fonmvo:»-suma escava, com o qual os doenl» «e. PW^»»1i curar sem nehuma outra .medicação. Os médicos.que a tem'eiperimenUdo,. altósuiraojjít *

IE80»Ti ÍXBCTBo-MAQ«nsTio*>è eflicai-para¦ .curar; osBhenm»ti«nio»,«g««»Jy»>f» *W»tl-

.»c.quex«do.membro», edaçOol^bjna we»r

«Estamos certos que breve cada ftndlia ootóulra.e»toe«co»«:q^pre5«ara.grai^serTicos; _^,- .~.Axe^dodemutta»pessoas,oaulOTdecidtJ|-JB

..e^obtecerüm-depotíto de«« W***°£"

.Rio di Janeiro, em casa do Sn.ttaaaWan.,nu nan ia OurUor. *'****

J«NDEM;-SE'oii alügão-sa dòíis lindos, abem cons-truidos bilhares e todas suas pertengas; quem os'

pretwder, dirija-se: a esta tipographiav onde se .lhe:dirá com qutm deva tractar.

Ouro Preto 16de-janêirodè-18e8j'

Impresso na Ty^ográplil» dfe J.jpi a.©'-iPatiiá- Oastro má cias '

¦':-'-^mãki,-y' V^y-.-''^./-./